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Junior Xavier

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Questões Gabaritadas

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Língua Portuguesa • Matemática • Informática • Atualidades • Legislação

Língua Portuguesa Aulas

assistidas Resumos Exercícios Observações

Leitura e entendimento de textos.

Encontros vocálicos: hiato, ditongo, tritongo.

Encontros consonantais.

Dígrafos.

Divisão silábica.

Tonicidade.

Ortografia.

Acentuação gráfica.

Reforma ortográfica 2009.

Uso do acento indicador de crase.

Sinais de pontuação: uso dos sinais de pontuação.

Significação das palavras: sinônimos e antônimos, homônimos, parônimos e homógrafos,

Formação de palavras.

Classificação, flexão e emprego das palavras.

Termos da oração: essenciais, integrantes e acessórios.

Regência nominal e verbal.

Concordância nominal e verbal.

Colocação dos pronomes pessoais oblíquos átonos.

Forma e grafia de algumas palavras e expressões: por que/ por quê/ porque/ porquê; onde/aonde; mas/mais; a/há; demais/de mais; mal/mau.

Coesão e coerência textual.

CONTEÚDO VERTICALIZADO

Matemática Aulas

assistidas Resumos Exercícios Observações

Conjuntos Numéricos:

Números Naturais, Inteiros e

suas propriedades.

Aplicações.

Números Racionais. Noções Elementares de Números Reais.

Aplicações.

Números e Grandezas Proporcionais: Razões e Proporções, Divisão Proporcional,

Regras de Três Simples e Composta.

Progressões Aritméticas e Geométricas.

Aplicações.

Análise Combinatória e Probabilidade: Contagem, Arranjos, Permutações e Combinações.

Eventos, Eventos Mutuamente Exclusivos, Probabilidade, Probabilidade Condicional e Eventos Independentes.

Aplicações.

Matrizes e Sistemas Lineares: Operações com Matrizes, Matriz Inversa. Aplicações.

Determinantes: Cálculos de Determinantes, Resolução de Sistemas Lineares.

Funções: Noção de Função. Gráficos. Funções Crescentes e Decrescentes. Funções Injetoras, Sobrejetoras e Bijetoras. Função Composta e Função Inversa. Funções Lineares, Afins e Quadráticas. Funções Exponenciais e Logarítmicas.

Equações e Inequações.

Trigonometria: Arcos e

Matemática

Ângulos.

Funções Trigonométricas.

Aplicações das Leis do Seno e do Cosseno.

Resolução de Triângulos. Polinômios: Conceito, Adição, Multiplicação e Divisão de Polinômios e Propriedades.

Equações Algébricas: Raízes, Relação entre Coeficientes e Raízes. Aplicações.

Geometria Analítica: Coordenadas Cartesianas, Distância entre Dois Pontos, Equações da Reta, Área de um Triângulo. Aplicações.

Posições Relativas. Geometria Plana: Retas. Feixe de Paralelas.

Teorema de Tales. Congruência e Semelhança de Triângulos.

Relações Métricas no Triângulo.

Áreas de Figuras Planas. Aplicações.

Informática Aulas

Assistidas Resumos Exercícios Observações

Noções de hardware:

componentes de um

computador;

mídias para armazenamento de dados;

dispositivos de entrada e saída;

periféricos.

Noções do Sistema Operacional Windows 7 Interprise: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de transferência, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos, interação com o conjunto de aplicativos.

Editores de texto, planilhas e apresentações (MS-Office 2007): 1.Editor de texto: estrutura básica dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas; marcadores simbólicos e numéricos; tabelas; impressão; controle de quebras e numeração de páginas; menus; barras de ferramentas; comandos; proteção de documentos. 2.Editor de planilhas: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas e gráficos; elaboração de tabelas e gráficos; uso de fórmulas, funções; impressão; controle de quebras e

numeração de páginas, obtenção de dados externos, classificação de dados; menus; barras de ferramentas; comandos.

3. Editor de apresentação: estrutura básica das apresentações, conceitos de slides, anotações, régua, guias, cabeçalhos e rodapés, noções de edição e formatação de apresentações, inserção de objetos, botões de ação, animação e transição entre slides.

Conceito de Internet e Intranet: conceitos básicos;

navegadores; conceitos de URL; ferramentas de busca; transferências de arquivos (download e upload); impressão de páginas.

Correio eletrônico: uso de correio eletrônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos.

Noções de segurança:

Conceitos de vírus, spyware,

spam; certificados de

segurança; acesso a sites

seguros; vermes; cuidados e

prevenções.

‘’ É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a

derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.

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Atualidade brasileira Aulas

assistidas Resumos Exercícios Observações

Tópicos relevantes e atuais

dos acontecimentos da

realidade brasileira nas

áreas social, econômica,

saúde, educação,

segurança, política, meio

ambiente, habitação,

ciência e tecnologia.

Lei n. 12.527, de 18 de

novembro de 2011 - Lei de

Acesso à Informação.

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01) Texto para as questões

A “LÍNGUA” DO PENSAMENTO

Publicado em Língua Portuguesa, ano 7, n.º 75, janeiro de 2012. Adaptado de:

http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.asp. Acesso em: 28 mar 2017.

Por mais distintas que as línguas sejam, praticamente tudo que pode ser dito em uma língua pode ser dito nas demais. Certas

palavras não encontram equivalentes exatos em outros idiomas, as estruturas sintáticas são muito diferentes, mas o sentido

geral das frases tende a permanecer o mesmo. Tanto que, salvo em traduções de poesia, em que a expressão é tão

importante quanto o conteúdo, o que se traduz num texto é o seu sentido geral e não o significado termo a termo, a chamada

tradução literal, que muitas vezes conduz a enunciados sem sentido.

Essa possibilidade quase irrestrita de tradução é possível porque o “sentido geral” a que estou me referindo é algo que

transcende a língua. Trata-se de uma representação mental que fazemos da realidade e que prescinde de palavras.

Mas tampouco se dá por imagens ou outros símbolos dotados de um significante material. Tanto que cegos de nascença,

surdos-mudos e indivíduos privados da linguagem por alguma patologia são perfeitamente capazes de pensar e compreender

a realidade.

Também comprovam a existência dessa representação mental puramente abstrata, situações como quando não recordamos

uma palavra, mas mesmo assim sabemos o que queremos dizer, ou quando alguém diz algo e, tempos depois, lembramos o

que foi dito mesmo tendo esquecido as palavras exatas. A ideia de que pensamos independentemente da língua que falamos e

mesmo de outros sistemas simbólicos (sons, gestos, desenhos, esquemas) é bem antiga e tem inquietado muitos pensadores

e cientistas ao longo do tempo.

[...] Fazendo uma analogia, fatos do mundo real são interações entre objetos formados de átomos ou de partículas ainda

menores. Se o pensamento é a representação mental da realidade exterior, então a mente seria povoada por “objetos”

(conceitos) compostos de partículas mínimas hierarquicamente organizadas, os quais interagem por meio de relações lógicas e

abstratas. Isso explicaria por que substância, qualidade e ação são categorias universais e por que classes como substantivo,

adjetivo e verbo existem em todas as línguas – ainda que, no plano da superfície discursiva, possam estar mascaradas em

algumas delas.

Paralelamente, os estudos de Noam Chomsky sobre a aquisição da linguagem e a competência linguística demonstraram que,

por mais pobres que sejam os estímulos vindos do meio, toda criança aprende a falar muito cedo e é capaz de formular

corretamente frases que jamais ouviu antes.

[...] Chomsky postula que a aptidão linguística é inata e se dá por meio de módulos cerebrais. É como se o cérebro fosse

o hardware no qual já viesse de fábrica um sistema operacional capaz de processar qualquer software linguístico (isto é,

qualquer língua). A esse sistema pré-instalado Chomsky chamou de Gramática Universal (GU). Assim, se o cérebro é como

um computador, a GU é a plataforma (como o Windows, por exemplo) na qual roda o “software” linguístico instalado (no nosso

caso, algo como o programa “português.exe”). A fala é então o produto do processamento desse programa, como o papel que

sai da impressora.

Mas, se não pensamos só com palavras, a GU, sendo uma plataforma de processamento linguístico, provavelmente ainda não

é o sistema de base do pensamento: deve haver um sistema ainda mais básico, que permite “rodar” não só línguas mas todos

os demais códigos simbólicos já inventados ou por inventar.

[...] Eu mesmo venho realizando pesquisas sobre o assunto, algumas já publicadas. É importante dizer que todas as teorias,

apesar das diferenças, são tributárias de um mesmo princípio, já intuído pelos gregos na Antiguidade. Como diria Mário

Quintana, não há nada que possamos pensar que algum grego já não tenha pensado.

Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia

e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da

Cultura (Palas Athena).

De acordo com as ideias presentes no texto, somente se pode inferir corretamente que:

Língua Portuguesa

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a) A tradução de um texto, de um idioma para outro, só é possível se houver palavras que expressem exatamente

o mesmo nas duas línguas.

b) A ideia de que se pensa independentemente da língua que se fala inquieta pensadores e cientistas.

c) Há comprovações científicas de que se pensa no mesmo idioma em que se fala.

d) Se não houver uma língua, ou seja, um código falado, a comunicação não se estabelece.

02) Analise as proposições abaixo.

Em seguida, assinale a alternativa que contenha a análise correta sobre as mesmas.

I. Em: “todas as teorias, apesar das diferenças, são tributárias de um mesmo princípio, já intuído pelos gregos na

Antiguidade”, a simples substituição da expressão “de um mesmo princípio” por “de uma mesma raiz" não alteraria

a correção do período.

II. As duas vírgulas presentes no trecho a seguir isolam duas orações coordenadas e uma subordinada: “Certas

palavras não encontram equivalentes exatos em outros idiomas, as estruturas sintáticas são muito diferentes, mas

o sentido geral das frases tende a permanecer o mesmo”.

III. A palavra “tampouco”, destacada no texto, tal como foi empregada, expressa sentido de “também não”.

IV. Em: “não há nada que possamos pensar que algum grego já não tenha pensado”, o verbo haver é impessoal.

a) Estão corretas apenas as proposições I e II.

b) Apenas a proposição I está incorreta.

c) Estão corretas apenas as proposições III e IV.

d) Estão corretas apenas as proposições I e III.

03) Todas as alternativas contêm ideias presentes no texto, com EXCEÇÃO de uma. Assinale-a.

a) A abstração tem pouca influência nas representações mentais que se faz ao processar pensamentos.

b) O fato de as crianças aprenderem a falar muito cedo comprova a teoria proposta pelo texto.

c) O pensamento é uma representação mental, que se liga a algo exterior, ou seja, que se inclui na realidade de

quem pensa.

d) Apesar de se realizarem pesquisas recentemente, a ideia da representação mental independente da fala é

antiga.

04) Observe as ocorrências de porque/por que, destacadas no texto. Agora assinale a alternativa que contenha

as palavras que completem corretamente os espaços nas proposições a seguir:

I. O caminho _______ venho é mais longo.

II. Não há nenhum ________ que não tenha resposta.

III. As razões _________ falou não ficaram claras.

IV. Ninguém falou, não se sabe ___________.

a) I. por que; II. por quê; III. porque; IV. porquê.

b) I. por que; II. porquê; III. por que; IV. por quê.

c) I. porque; II. por que; III. porque; IV. por que.

d) I. porque; II. porquê; III. por que; IV. porque.

05) Assinale a alternativa em que haja ERRO quanto ao emprego das regras de acentuação gráfica.

a) Os fatos sobrevém às exigências da assembleia.

b) A boia inflável, em náutica, é importantíssima.

c) Os indivíduos não têm necessidade de destacar a feiura das coisas.

d) O androide é um autômato que tem figura de homem e imita seus movimentos.

06) No texto, a palavra “pré-instalado” aparece separada corretamente por hífen, pois sempre se emprega o hífen

em palavras compostas com o prefixo “pré”.

Assinale a alternativa INCORRETA de acordo com as regras vigentes sobre a aplicação ou não do hífen:

a) Sabiá-da-serra, dia a dia, mão de obra.

b) Pan-americano, recém-chegado, ex-presidente.

c) Portacopos,superresistente, subraça.

d) Infravermelho, sub-base, antissemita.

07) Texto para as qustões

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A CULTURA DA EVOLUÇÃO LIVRE

Publicado em Revista Língua Portuguesa, ano 9, n.º 102, abril de 2014. Disponível

em: http://www.aldobizzocchi.com.br/divulgacao.aspAcesso em: 28 mar 2017.

Por muitos séculos, um desvio da norma gramatical foi considerado um erro e ponto final. A sociedade dividiase, portanto,

entre os que sabiam falar a própria língua e os que não sabiam.

Com o advento da linguística evolutiva, da sociolinguística e sobretudo dos estudos de William Labov sobre variação, o

chamado erro gramatical passou a ser visto como um fato natural da linguagem. Remonta, por sinal, aos linguistas histórico-

comparativos do século 19 o lema de que o erro de hoje poderá ser a norma gramatical de amanhã.

No entanto, essa visão mais benevolente do desvio levou em alguns casos a uma confusão entre erro e evolução: o desvio

pode vir a tornar-se norma, mas não necessariamente se tornará. Como numa reação contra séculos de doutrinação

gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos, alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro

e a relativizar a importância da língua padrão.

Acontece que a dinâmica da evolução linguística é mais complexa do que parece à primeira vista. A língua se apoia numa

tensão dialética entre a conservação e a mudança: a todo momento, por força do próprio uso, algo muda na língua, mas a

maior parte de seus elementos se conserva. Se nada mudasse, a língua seria estática, a fala ficaria “engessada”, e o sistema

rapidamente rumaria para a obsolescência; se tudo mudasse o tempo todo, ninguém mais se entenderia.

As forças da conservação e da mudança travam uma queda de braço permanente: toda inovação, seja ela lexical, sintática ou

semântica, gera uma nova forma que tem de competir com as já existentes. Essa luta pode se arrastar por décadas ou

séculos. Ao final, a forma inovadora pode derrotar as até então estabelecidas, assim como pode acabar derrotada por elas,

isto é, abandonada, como é o caso de muitas gírias efêmeras.

[...] a fala popular, assim como as línguas ágrafas e os dialetos, evolui de modo livre; já as chamadas línguas de cultura

(dotadas de escrita formal) estão sujeitas à engenharia genética operada por escritores, jornalistas, intelectuais, gramáticos e

professores.

[...] Em resumo, o desvio da norma, incluindo o chamado erro gramatical, não é bom nem mau – nem uma evidência da

inferioridade intelectual do povo nem um instrumento de luta contra as classes dominantes –, é apenas um fato natural a ser

estudado cientificamente.

Aldo Bizzocchi é doutor em Linguística pela USP, pós-doutor pela UERJ, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Etimologia

e História da Língua Portuguesa da USP e autor de Léxico e Ideologia na Europa Ocidental (Annablume) e Anatomia da

Cultura (Palas Athena).

No texto, a palavra “histórico-comparativos” aparece separada, corretamente, por hífen, pois sempre se emprega o hífen nas

palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e que sejam de natureza nominal, adjetiva, numeral

ou verbal, constituindo unidade semântica, com acento próprio.

Assinale a alternativa em que todas as palavras apareçam grafadas corretamente de acordo com as regras vigentes sobre a

aplicação ou não do hífen:

a) Minissaia, porta-retratos, hiper-resistente, ultrarresistente.

b) Subregião, portacopos, ultra-som, microondas.

c) Beija-flor, Ponte Rio-São Paulo, autoorganizado, auto-pista.

d) Antissinais, autoescola, superrápido, sub-aquático.

08) Assinale a alternativa correta. As palavras destacadas no texto, “a” e “elas”, referem-se, respectivamente a:

a) Forças – formas.

b) Formas – inovações.

c) Forças – forças.

d) Formas – formas.

09) Assinale a alternativa em que todas as palavras do período estão acentuadas (ou não) corretamente pelas

normas vigentes.

a) A cefaléia é um dos indícios do quadro sintomático.

b) As claraboias ou tuneis de luz são de material acrílico.

c) Um asteróide está se dirigindo à Terra, afirmam astrônomos suécos.

d) O para-raios é uma haste metálica construída para suportar o calor gerado pela descarga elétrica.

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10) “Como numa reação contra séculos de doutrinação gramatical e estigmatização da fala dos menos instruídos,

alguns teóricos passaram equivocadamente a supervalorizar o erro e a relativizar a importância da língua

padrão”

Quanto à estrutura e processo de formação de algumas das palavras desse período, analise as alternativas a

seguir e assinale a única correta.

a) Em “passaram”, a desinência “–ram" é númeropessoal.

b) “Valor” é o radical da palavra “supervalorizar”.

c) Em: “relativizar”, a segunda vogal “a” é uma desinência modo-temporal.

d) Em “equivocadamente”, tem-se a presença de prefixo e de sufixo.

11) Texto para a questão

Moradores fixam placas em ruas no RS para avisar sobre furtos e assaltos

01 Moradores de duas das principais cidades do Rio Grande do Sul fixaram placas

02 para denunciar o perigo em regiões onde acontecem crimes. A iniciativa, registrada

03 em Porto Alegre e em Caxias do Sul, na Serra, tem como objetivo alertar quem passa

04 por locais onde já ocorreram furtos e assaltos.

05 Uma placa amarela fixada na parede de um prédio na Travessa Cauduro no

06 Bairro Bom Fim, Região Central de Porto Alegre, alerta que os carros estacionados na

07 região costumam ser arrombados. A professora Mariú Jardim concorda com o aviso.

08 "Quase todos os dias, sempre há assalto. E o pior,____mão armada", diz a moradora.

09 O DJ Jonathan Trevisan conta que um colega teve o carro roubado em frente ao

10 prédio onde mora. "O cara estava com a arma no peito dele. O outro percebeu que eu

11 estava na janela, apontou a arma para mim e me mandou entrar e ficar quieto", conta.

12 No Centro da capital, a Rua Chaves Barcellos também virou alvo dos bandidos,

13 de acordo com o relato de quem vive ou trabalha na região. "Não____para deixar

14 dinheiro na bolsa, celular também, _______ eles sempre estão pegando", conta a

15 atendente Natália Cristiane dos Santos.

16 Escrito à mão em um pedaço de papelão fixado em um poste, um pedido

17 deixado por um comerciante mostra que a situação chegou ao limite: "Prezados

18 ladrões, peço a gentileza de respeitar esta rua".

19 A Brigada Militar diz que planeja aperfeiçoar o uso de um aplicativo de celular

20 para receber informações da comunidade, segundo o comandante interino do 9o

21 Batalhão, major Macarthur Vilanova. "A comunidade que está no terreno, que está

22 vivenciando o dia a dia da sua área, do seu bairro, nos informa coisas que a polícia às

23 vezes não enxerga, pontos em que os delinquentes estão se concentrando, locais mais

24 vulneráveis e horários", explica.

25 Em Caxias do Sul, na Serra gaúcha, uma placa próxima ____ uma das

26 principais universidades da cidade diz que lá há um alto índice de arrombamento de

27 veículos. O empresário Mateus Pasquali conta ter idealizado ____ iniciativa após

28 encontrar pelo chão material que, segundo ele acredita, foi furtado dos carros

29 estacionados.

30 "Já recolhi jaleco de funcionário e de estagiário do hospital geral. Muitas vezes,

31 alguma capa de câmera fotográfica, porque acho que a câmera acabaram furtando. E

32 como isso se repete há alguns meses, desde dezembro eu venho acompanhando, eu e

33 um funcionário que trabalha comigo tomamos a atitude de produzir essa placa e

34 colocarmos aí para tentar evitar que o pessoal estacione nesse ponto", conta.

35 A Brigada Militar pede que as vítimas registrem as ocorrências. "Não temos

36 nenhum registro do ano passado e até agora, em janeiro de 2017, também não temos

37 registro, então é importante que as pessoas registrem os furtos e roubos de veículos

38 porque ________ disso que a Brigada Militar faz seu planejamento", diz o

39 subcomandante do 12° Batalhão da cidade gaúcha, major Emerson Ubirajara.

Disponível em <http://g1.globo.eom/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2017/02/moradores-fixam-placas-em-ruas-no-rs-

para-avisar-sobre-furtose-assaltos.html> (adaptado). Acesso em 11 fev. 2017.

Considerando o emprego do sinal indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta e

respectivamente, as lacunas das linhas 08, 25 e 27.

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a)à - à - a

b)à - a - a

c)a - à - à

d)à - à - à

e)a - a - a

12) Observe as afirmações abaixo e os valores correspondentes a cada uma delas entre parênteses.

(18) A expressão “segundo” (linha 28) estabelece ideia de conformidade.

(23) É possível substituir a palavra “porque” (linha 31) por “pois”, mantendo a correção gramatical.

(34) É possível substituir a expressão “de acordo com” (linha 13) por “conforme”, sem alterar o sentido original do

texto.

Considerando apenas as afirmações corretas, a soma final será de:

a) 18.

b) 23.

c) 41.

d) 57.

e) 75.

13) Sobre as palavras sublinhadas em “Uma placa amarela fixada na parede de um prédio na Travessa

Cauduro no Bairro Bom Fim, Região Central de Porto Alegre, alerta que os carros estacionados na região

costumam ser arrombados.” (linhas 05 a 07), é correto afirmar que:

a) somente as três primeiras possuem dígrafo.

b) a segunda possui dígrafo; a terceira, hiato; e a quarta, encontro consonantal.

c) a quarta palavra possui dígrafo e encontro consonantal.

d) na segunda e na quinta, há um encontro consonantal.

e) na primeira, há um dígrafo; na terceira, um ditongo; e, na quinta, uma vogal e uma semivogal.

14) Assinale a alternativa que apresenta um vocábulo rizotônico.

a) Permites.

b) Escreverá.

c) Fingimento.

d) Correria.

e) Partirá.

15) Sobre os sinais de pontuação do texto, considere as afirmativas abaixo.

I - A segunda vírgula, na linha 07, poderia ser retirada, sem prejuízo às normas de pontuação vigentes.

II - Na linha 17, a vírgula depois do vocábulo “Hoje” poderia ser retirada, sem prejuízo às normas de pontuação

vigentes, por se tratar de um adjunto adverbial de pequena extensão.

III - As vírgulas antes e depois da expressão “nos últimos dias”, linha 30, poderiam ser substituídas por travessão

duplo, sem prejuízo às normas de pontuação vigentes.

Das afirmações acima, qual(is) está(ão) correta(s)?

a) Apenas I e II.

b) Apenas a I.

c) Apenas I e III.

d) Apenas II e III.

e) Apenas a III.

16) De acordo com o texto, analise as afirmações abaixo e assinale (V) para Verdadeiro e (F) para Falso.

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( )No dia 06 de fevereiro, devido à insegurança, a maior parte do comércio permaneceu fechada.

( )A funcionária do consultório médico, localizado na zona nobre de Vitória, é a mesma que recebeu mensagens

afirmando que a academia onde ela faz ginástica não abriria dia 06.

( ) Paulo Sérgio, apesar da violência, não pretende deixar de trabalhar.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

a) V-V-V.

b) V - F - V .

c) V - V - F .

d) F - V - V .

e) V - F - F .

17) Observe o fragmento abaixo:

“A dona de casa Marileia Souza, moradora de Serra (I), na Grande Vitória, a maior cidade do Estado, com (II)

cerca de 500 mil habitantes, afirmou ter recebido ligações de amigos sugerindo que (III) não (IV) saísse de casa

pela falta de policiamento.” (linhas 07 a 09).

Analise os termos sublinhados e numerados do fragmento acima e assinale a alternativa correta.

a) O termo I é o sujeito da oração em que se encontra.

b) Os termos II e III são preposição e conjunção, respectivamente.

c) O termo III é um pronome relativo.

d) O termo IV é pronome de negação.

e) Os termos II e IV pertencem à mesma classe gramatical.

18) O segundo período, do quarto parágrafo do texto, contém:

a) uma oração coordenada sindética.

b) duas orações, uma coordenada sindética e outra assindética.

c) duas orações subordinadas adverbiais.

d) uma oração absoluta.

e) uma oração subordinada adjetiva restritiva.

19) O vocábulo “tem” (linha 17), dentro do contexto em que se encontra, sintaticamente é um:

a) verbo intransitivo.

b) verbo transitivo indireto.

c) verbo de ligação.

d) verbo transitivo direto.

e) complemento nominal.

20) Texto

A IMAGEM NO ESPELHO

Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

– Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais.

Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes.

O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o contado, não

recuando nem diante de coisas desabonadoras. Mas os fatos nem sempre correspondiam ao texto e, para ser franco, direi que

muitas vezes o contradiziam.

Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava. Mas isto seria falsificação

do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida. Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no

papel o que lhe parecia próprio de acontecer. Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele.

Em paz com a consciência, ignorou a versão do real, oposta ao real prefigurado. Seu livro foi adotado nos colégios, e todos

reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente verdadeiro. Os espelhos não mentem.

(ANDRADE, C. D. de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1981, p. 23.)

“Aos 20 anos escreveu suas memórias. Daí por diante é que começou a viver. Justificava-se:

15

– Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir demais. Redigindo-as

logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes”.

A construção dos parágrafos acima configura uma estrutura predominantemente:

a) descritiva, com predomínio de fatos.

b) enumerativa, com apenas um narrador.

c) narrativa, com a presença de dois narradores.

d) comparativa, com predomínio do passado.

e) dissertativa, com explicitação de acontecimentos.

21) O pronome sublinhado estabelece a coesão textual, retomando uma ideia anteriormente expressa, em:

a)“Ele não tinha fantasiado coisa alguma”.

b) “Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer”.

c) “Se não tinha acontecido, era certamente traição da vida, não dele”.

d) “Mas isto seria falsificação do que honestamente pretendera (ou imaginara) devesse ser a sua vida”.

e) “Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente

verdadeiro”.

22) A progressão do texto se dá por meio de uma expressão de sentido concessivo em:

a) “Querendo ser honesto, pensou em retificar as memórias à proporção que a vida as contrariava”.

b) “– Se eu deixar para escrever minhas memórias quando tiver 70 anos, vou esquecer muita coisa e mentir

demais”.

c) “O que viveu depois disto não foi propriamente o que constava do livro, embora ele se esforçasse por viver o

contado, não recuando nem diante de coisas desabonadoras”.

d) “Ele não tinha fantasiado coisa alguma. Pusera no papel o que lhe parecia próprio de acontecer”.

e) “Seu livro foi adotado nos colégios, e todos reconheceram que aquele era o único livro de memórias totalmente

verdadeiro”.

23 O fragmento sublinhado em “Redigindo-as logo de saída, serão mais fiéis e terão a graça das coisas verdes” é

uma metáfora que, em linguagem denotativa, poderia ser substituída por:

a) das novidades.

b) da adolescência.

c) das ondas do mar.

d) das frutas não maduras.

e) do seu próprio espelho.

24) No trecho “Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxoimperial”, o

adjetivo sublinhado produz o sentido de:

a)habitual.

b) pomposo.

c) imprevisto.

d) inexplicável.

e) desnecessário.

25) A expressão sublinhada em “Eu considerei que este é o luxo do grande artista” se refere à seguinte ideia:

a) “O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta”.

b) “descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão”.

c) “atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos”.

d) “O pavão é um arco-íris de plumas”.

e) “Ele me cobre de glórias e me faz magnífico”

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26) O pronome relativo sublinhado na frase “O que há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta,

como em um prisma” refere-se à expressão:

a) a luz se fragmenta.

b) arco-íris de plumas.

c) aquelas cores todas.

d) minúsculas bolhas d’água.

e) este é o luxo do grande artista.

27) A preposição sublinhada apresenta o valor semântico de instrumento em:

a) “O pavão é um arco-íris de plumas”

b) “... e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão”.

c) “... em que a luz se fragmenta, como em um prisma”.

d) “Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores”.

e) “... atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos”.

28) Todos os trechos sublinhados nas opções a seguir são expressões adverbiais de lugar, EXCETO em:

a) “Uma vez, em São Paulo, morei em uma rua que era dominada por uma árvore incrível”.

b) “esquecíamos o cinza que nos envolvia e vinha do asfalto, do concreto, do cimento”.

c) “É um ciclo, ela renascerá, comentávamos no bar ou na padaria”.

d) “Para usar um lugar-comum, ficava sobre o passeio um verdadeiro tapete de flores”.

e) “uma vizinha de meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da árvore com um regador”.

29) Texto para as questões

Propagnosia

É muito chato. Você olha a cara da pessoa, sabe quem é, mas não lembra o nome de jeito nenhum.

O constrangimento se deve ao fato de que a área cerebral envolvida no reconhecimento de faces é separada daquela

responsável pelo arquivamento de nomes próprios.

Somos bons reconhecedores de fisionomias, porque essa habilidade foi essencial à sobrevivência. Das cavernas aos dias nas

ruas de São Paulo, perceber se quem vem em nossa direção é amigo ou inimigo valeu muito mais do que saber seu nome.

Essa necessidade foi tão premente que, na seleção natural de nossos ancestrais, levaram vantagem aqueles com uma área do

cérebro especializada no reconhecimento de faces: o giro fusiforme.

No início dos anos 2000, o grupo de Kalanit Grill-Spector, da Universidade Stanford, observou que diversas partes do córtex

visual (região responsável pelo controle da visão) das crianças se modificavam com a idade. Entre elas estava o giro fusiforme.

O desenvolvimento recente dos aparelhos de obtenção de imagens por ressonância magnética quantitativa (qMRI) tornou

possível estimar o volume que as células ocupam em determinado tecido.

Por meio dessa tecnologia, o grupo de Stanford avaliou os volumes do giro fusiforme e de uma área situada a 2 cm de

distância: o sulco colateral, envolvido na identificação de lugares e localizações.

Foram incluídos no estudo 22 crianças, de 5 a 12 anos, e 25 adultos, de 22 a 28 anos. O experimento consistiu em colocar os

participantes para observar separadamente imagens de faces e de lugares, enquanto a ressonância calculava o volume de

neurônios existentes em ambos os sulcos.

Não houve diferenças no volume de tecido existente no sulco colateral de crianças ou adultos, enquanto se detinham nas

imagens de lugares. Ao contrário, ao olhar para as faces, a ressonância mostrou que os adultos tinham sulcos fusiformes com

volume 12% maior do que as crianças, em média.

Para confirmar se o aumento de volume do sulco fusiforme nos adultos estaria associado à maior facilidade para identificar

fisionomias, os participantes foram postos diante da tela de um computador que exibia fotografias de rostos em três ângulos

diferentes. Em seguida, precisavam reconhecê-los num painel que mostrava rostos parecidos.

Aqueles com sulcos fusiformes mais volumosos eram mais eficientes no reconhecimento, de fato.

Como o número de neurônios pouco varia do nascimento à morte, a explicação para esse aumento de volume do sulco

fusiforme estaria relacionada com o aumento do número das conexões através da quais os neurônios enviam sinais uns para

os outros (sinapses). Na analogia dos autores: o número de árvores na floresta permaneceria o mesmo, mas os galhos se

tornariam mais densos e complexos.

Recém-publicados na revista Science, esses achados surpreendem, porque demonstram que essa região do cérebro continua

a se desenvolver da infância à vida adulta, enquanto a apenas 2 cm de distância, a área encarregada de identificar lugares

permanece inalterada.

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O reconhecimento imediato de rostos e expressões faciais permitiu que nossos ancestrais decidissem num relance se deviam

correr, lutar ou se aproximar, discernimento crucial à vida em comunidades sociais com maior número de indivíduos. Na

infância, temos poucas fisionomias a conhecer, as pessoas que nos cercam são nossos pais, parentes e vizinhos. À medida

que nos tornamos adultos, no entanto, o contato com gente estranha cresce exponencialmente e exige circuitos mais

complexos de neurônios.

Comparado com outros tipos de informação visual, o reconhecimento de faces requer processamento mais elaborado, uma vez

que elas, muitas vezes, diferem umas das outras em apenas alguns traços.

Decifrar os segredos das conexões no sulco fusiforme permitirá entender os casos de prosopagnosia congênita ou causada

por pequenos derrames cerebrais que lesam os neurônios do sulco fusiformes.

Essas pessoas são incapazes de reconhecer parcial ou totalmente o rosto dos amigos, dos pais ou dos próprios filhos, mas

mantém preservada a capacidade de memorizar seus nomes e demais características individuais. Cerca de 2% da população

sofrem desse transtorno em algum grau.

VARELLA, Drauzio. Propagnosia. Drauzio Varella. Disponível

em:<https://goo.gl/VsXRCj>. Acesso em: 10 fev. 2016

(Adaptação).

Em relação ao texto lido, assinale a alternativa CORRETA.

a) Os resultados da pesquisa desenvolvida pelos cientistas de Stanford permitem inferir que o número de

neurônios da área responsável pelo reconhecimento facial aumenta durante toda a vida das pessoas.

b) Ao mencionar as ruas da cidade de São Paulo, a intenção do autor é indicar que essas ruas são perigosas e,

por isso, o reconhecimento facial é tão importante.

c) Se o número dos neurônios de uma determinada área cerebral se mantém relativamente estável durante a vida

da pessoa, o volume das áreas investigadas aumenta, quando isso ocorre, devido ao aumento no número de

sinapses daquela área.

d) As áreas de reconhecimento facial e de lugares e localizações, seja de crianças, seja de adultos, embora

diferentes, demonstraram características semelhantes.

30) Releia o trecho a seguir,

“Na analogia dos autores: o número de árvores na floresta permaneceria o mesmo, mas os galhos se tornariam

mais densos e complexos.”

Leia, a seguir, as acepções do dicionário Aurélio (versão 7.0, eletrônica) para a palavra destacada nesse trecho.

I. Ponto de semelhança entre coisas diferentes.

II. Semelhança, similitude, parecença.

III. Identidade de relações entre os termos de dois ou mais pares.

IV. Semelhança entre figuras que só diferem quanto à escala.

V. Semelhança de função entre dois elementos, dentro de suas respectivas totalidades.

São acepções que se enquadram no uso da palavra destacada no trecho:

a) I e II, apenas.

b) II e III, apenas.

c) III e IV, apenas.

d) IV e V, apenas.

31) Releia o trecho a seguir.

“Você olha a cara da pessoa, sabe quem é, mas não lembra o nome de jeito nenhum.

A palavra destacada confere ao trecho um valor

a) conclusivo.

b) de concessão.

c) de ressalva.

d) temporal.

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32) Releia o trecho a seguir.

“Somos bons reconhecedores de fisionomias, porque essa habilidade foi essencial à sobrevivência.”

Em relação ao uso do acento indicativo de crase nesse trecho, assinale a alternativa INCORRETA.

a) Sinaliza a contração de um artigo e uma preposição.

b) O acento é obrigatório

c) É regido pelo adjetivo “essencial”.

d) Indica que o substantivo “sobrevivência” está sendo usado em sentido genérico.

33) INSTRUÇÃO: Leia o texto I, a seguir, para responder à questão.

Como os animais realmente enxergam o mundo

[...]

Os sons do silêncio

A história de Hans, um cavalo alemão, mostra bem a capacidade de observação e associação dos animais que criamos. No

começo do século 20, ele se tornou celebridade por acertar equações matemáticas. O dono escrevia na lousa uma conta como

1/2 + 1/3 e pedia a resposta ao animal. Ele batia a pata cinco vezes no chão, esperava uns segundos e batia mais seis vezes.

Ou seja: 5/6. O dono dizia ter treinado o animal por dez anos.

Pura malandragem do treinador. Por trás do “raciocínio lógico” doequino, o que havia era uma capacidade ímpar de

observação. Ele conseguia perceber sinais sutis no rosto do dono, que o público não tinha como observar. E, assim, descobria

quando deveria bater ou não as patas no chão. Ou seja: um cavalo pode ser um ótimo parceiro de truco.

Cães e gatos também. Eles reparam, associam e memorizam tudo. Cada gesto, cada barulho. Tudo serve de pista sobre o

próximo passo do dono. Aquele tilintar de chaves sempre vem antes da despedida. O cheiro do perfume também precede a

sua saída. Eles guardam e aprendem com esses sinais. Sabem quando você está prestes a ir embora – e demostram toda a

tristeza que sentem nesses momentos…

É quase impossível escapar do radar dos cães e dos gatos. Os felinos escutam ainda melhor que os cães. E absurdamente

mais do que você. Um som que passe dos 20 mil hertz (o extremo do agudo) fica inaudível para nós. Já os gatos ouvem até 60

mil hertz. Os cachorros chegam aos 45 mil hertz. Isso porque os dois evoluíram caçando roedores, então conseguem captar os

sinais hiperagudos que os ratinhos emitem para se comunicar. Nem o som das vibrações corporais dos cupins passa batido

pelos gatos. Até o som de lâmpadas fluorescentes (sim, elas fazem barulho), eles conseguem captar. Segundo a especialista

em comportamento animal Temple Grandin, da Universidade do Colorado, se você estiver conversando no térreo, seu gato vai

ouvir e reconhecer sua voz lá do décimo andar. Insano.

Eles ouvem sons naquilo que para nós é silêncio. [...]

CASTRO, Carol. Como os animais realmente enxergam o mundo. Superinteressante. Disponível em:<http://migre.me/vUm5> .

Acesso em: 3 mar. 2017 (Fragmento adaptado).

Analise as afirmativas a seguir.

I. Um cavalo não pode ser treinado para realizar operações matemáticas.

II. Cães e gatos identificam e retém sinais de pessoas ao seu redor.

III. A capacidade de Hans estava ligada ao seu poder de percepção.

De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:

a)I e II, apenas.

b) I e III, apenas.

c) II e III, apenas.

d) I, II e III.

34) Releia os trechos a seguir.

I. “A história de Hans, um cavalo alemão, mostra bem a capacidade de observação e associação dos animais

que criamos.”

II. “Eles reparam, associam e memorizam tudo”

III. “Isso porque os dois evoluíram caçando roedores, então conseguem captar os sinais hiperagudos que os

ratinhos emitem para se comunicar.”

Estão conjugados no mesmo tempo verbal os verbos destacados em: