Director José rocha Dinis | Director eDitorial executivo sérgio Terra | Nº 3900 | sexta-feira, 11 De Novembro De 2011

www.jtm.com.moao serviço De macau DesDe 1982

Tribuna de Macau Jornal

澳門論壇日報 10 PaTacas

Angela Leong e Ho Ion Sang propõemregime de carta de condução por pontosDevido ao número elevado de acidentes em macau, os deputados Ho ion sang e angela leong sugeriram o estabelecimento de um regime de carta de condução por pontos. com este tipo de carta, os condutores teriam um limite máximo de pontos que poderiam perder devido a infracções de trânsito. segundo a proposta, quando se ultrapassa o limite, o condutor vê a licença de condução ser suspensa. os diferentes tipos de infração também levam à perda diferenciada de pontos. Ho ion sang chamou a atenção para o facto do número de condutores que este ano passaram o sinal vermelho ter duplicado em relação a 2010, apelando a uma maior fiscalização. segundo angela leong, esta é uma boa forma de penalizar os infractores. segundo dados divulgados pelos serviços de estatística, ocorreram 10.393 acidentes entre Janeiro e setembro, o que significa um acréscimo de mais de seis por cento em relação ao ano passado. No mesmo período registaram-se 4.056 vítimas, um número já muito próximo do totalizado em 2010. este ano já se contabilizaram oito mortos e 196 feridos graves, que necessitaram de receber tratamento hospitalar.

Remunerações reais em Portugaldeverão sofrer maior corte desde 1984as remunerações reais dos portugueses vão cair cinco por cento em 2012, a maior redução na zona euro no próximo ano e a maior em Portugal desde 1984, prevê a comissão europeia. segundo as estimativas ontem divulgadas, as remunerações reais (isto é, corrigidas da inflação) “per capita” também vão cair 3,3% este ano e 1,1% em 2013. Na década anterior, só em 2006 é que as remunerações reais “per capita” em Portugal caíram (1,2%). É preciso recuar até 1984 para encontrar uma redução maior - nesse ano, pouco depois de outro pedido de auxílio ao fundo monetário internacional, registou-se uma quebra de 9,2%. em 2012, até mesmo as remunerações nominais vão baixar 2,3%: será a primeira vez na história que tal sucederá em Portugal. No próximo ano, e ainda segundo a comissão, Portugal será o único país da união europeia onde as remunerações nominais diminuem. a comissão europeia prevê que o Pib português caia três por cento em 2012, o valor mais negativo da zona euro, e que a taxa de desemprego atinja os 13,6%. Para 2013, a comissão espera que Portugal registe um crescimento de 1,1%.

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Estudo de opinião indica que

Governo carece de capacidade

de liderança política

Novos modelos tarifários

prevêem cortes até 20 por cento

no preço da electricidade

População reclamamais oportunidades

• Cinco temas e cinco analistas

• As expectativas dos cidadãos para as LAG

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jornal tribuna de macau sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 Pág 03Pág 02 sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 jornal tribuna de macau

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jornal tribuna de macau

Educação E JovEns | Teresa vongdirectora do Centro de Investigação em Educação na Universidade de Macau

“A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude está a traçar um plano a dez anos para a educação. Penso que uma política para a juventude devia avançar simultaneamente. Também é preciso pensar nos jovens quando terminam a escola ou a universidade, quando chegam ao mercado de trabalho. A maior parte vai trabalhar para o sector privado, na indústria do Jogo, ou para o público. Eu digo sempre se tiverem oportunidade para trabalhar no privado nos primeiros anos é melhor e só depois mudarem para o público. No sector privado, há mais competição, mais desafios, enquanto que no público os empregos são mais estáveis. Do ponto de vista das vontades e das opções, Macau continua a ser uma sociedade muito conservadora. na altura da recessão económica, o Governo encorajou os mais jovens a criarem os seus próprios negócios. Penso que é uma medida que devia ser permanente. Entretanto, o Governo anunciou um fundo para a educação contínua, mas não se sabe muito bem quais são as orientações ou as expectativas. A maior parte dos países com programas semelhantes, têm objectivos concretos nomeadamente qualificar a mão-de-obra ou elevar a qualificação de um sector. Portanto, sugiro que o Governo defina objectivos para a sociedade. Dar dinheiro é muitas vezes o modo usado pelo Governo para impulsionar ou melhorar um determinado campo, mas não considero que esse seja o modo mais efectivo. Por outro lado, os jovens têm de desenvolver hábitos de estudo. A nova proposta de lei sobre o pessoal docente das escolas privadas está a ser concluída, espero que essa revisão dê mais tempo aos professores. A maior parte limita-se a leccionar os currículos e não tem tempo para aprender, para evoluir. Um melhor ambiente para professores vai levar a um melhor ambiente para os próprios estudantes. Com a redução do tempo de trabalho, os docentes terão mais tempo para desenvolver materiais e técnicas de transmissão de conhecimentos”.

Inflação | Patrick Hoespecialista em finanças públicas e crescimento económico,docente na Universidade de Macau

“A inflação está a aumentar cada vez mais, por causa dos produtos importados da China, até porque lá vive-se o mesmo fenómeno. É um problema difícil de resolver a curto prazo. A solução óbvia é diversificar os canais de abastecimento. Começar a importar de outros países asiáticos poderia ser uma solução, mas os outras economias vivem fenómenos semelhantes, veja-se por exemplo a Tailândia. Além disso, é um problema que também está dependente da economia mundial. Penso que o Governo vai continuar com o plano de comparticipação pecuniária. Tendo em conta a inflação, julgo que o montante dos cheques deveria aumentar entre 10 a 20 por cento. Porém, não considero que esta deva ser uma política a longo prazo, mas sim para resolver problemas económicos específicos, como o actual”.

local

RAQUEL CARVALHO

ESPEcIALIStAS comENtAm LINHAS DE AcÇÃo GoVERNAtIVA PARA 2012

Uma mão cheia de expectativas e soluçõesAgarrámos em cinco temas cruciais e conversámos com cinco especialistas. O apoio pecuniário parece estar para ficar enquanto a inflação não abandonar o território. Sobre a reforma política pouco ou nada deve ser desvendado nas próximas Linhas de Acção Governativa, tal como não é provável que surjam grandes soluções para o problema da habitação. Leia as previsões e também as sugestões para algumas das áreas que maior atenção têm suscitado

REfoRma PolíTIca | Bruce Kwongprofessor na Universidade de Macau, especialista em políticae administração pública

“Chui Sai On devia reservar algumas linhas para o tema, mas não creio que o vá fazer. Isso estimularia a democracia em Macau e a iniciativa dos próprios cidadãos. Penso que Chui Sai On prefere manter o ambiente estável e harmonioso, como é tantas vezes referido. não creio que o Governo de macau tenha um rumo definido a este nível. Na minha opinião, deve ser seguido o exemplo de Hong Kong. As primeiras alterações devem acontecer na eleição do Chefe do Executivo e depois para a Assembleia Legislativa. Um oficial chinês já disse que se Hong Kong está a evoluir neste sentido, é natural que Macau também o faça. Até 2013, não acredito que sejam anunciadas grandes mudanças. No segundo mandato, acredito que surjam novidades em Macau sobre a reforma democrática”.

HaBITação | José morgadoeconomista

“Segundo sei, quanto aos preços das residências não tem havido uma subida muito grande como aconteceu no passado. Penso que as medidas adoptadas pelo Governo causaram algum efeito. As próximas LAG talvez tragam mais informação sobre esta componente social. Quando falamos sobre o assunto, temos ainda que lembrar-nos que Macau tem falta de espaço. mais importante que um maior número de habitações públicas era ter um ‘master plan’. E digo isto em relação a todas as esferas. o Governo está a funcionar muito em reacção aos problemas, ao invés de avaliar o que já foi realizado e pensar nos desvios. É uma questão de definição estratégica. Não se pode pensar só no que fazer para o ano, mas a longo prazo”.

assIsTêncIa socIal | Paul PunSecretário-geral da Caritas

“Não existem lares suficientes. no próximo ano, macau precisará de pelo menos 300 novas camas. Para aqueles que conseguem estar em casa também é necessário mais apoio. Faltam centros de dia e de noite onde os filhos possam deixar os pais, sempre que tenham de ir trabalhar. Por outro lado, os idosos com mais de 65 anos deviam fazer um ‘check-up’ geral de cinco em cinco anos. Não digo que seja obrigatório, mas as pessoas devem ser encorajadas a fazê-lo. Depois, há a velha questão de faltarem profissionais como assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas. Mais estruturas são também necessárias para os deficientes mentais. Para os deficientes físicos, falta sobretudo apoio domiciliário”.

local “As vantagens do crescimento económico não estão a ser devidamente distribuídas pela população” – Breda Vai

“Penso que os tempos de hoje são mais complicados para os jovens. É mais difícil amealhar dinheiro e a maioria dos negócios em Macau gira em torno de monopólios” – Kenny Lok

RAQUEL CARVALHO*

jUVENtUDE SEm mARGEm PARA EVoLUIR

Território com dinheiro mas sem oportunidadesPode haver patacas a transbordar dos bolsos, mas a juventude de Macau sente-se de pés e mãos atadas. Faltam opções e oportunidades de evolução profissional. A poucos dias da apresentação das Linhas de Acção Governativa para 2012, o JTM ouviu as ideias de alguns cidadãos. A escalada de preços assusta e as dimensões do sonho de comprar casa crescem. Macau proporciona melhores condições de vida, salientam, mas nem todos usufruem da fartura económica na mesma proporção

Rico Lou nasceu e cresceu em Macau. Lembra-se de quando o território era mais pequeno e

quase ninguém podia comprar uma mala Gucci. Voou até Taiwan e entre-tanto regressou. Macau ganhou néones e ambições. Hoje, com 28 anos, traba-lha num banco. É bem sucedido? Sim. Chega? Não. Falta margem para evo-luir, falta espaço para arriscar. Mais oportunidades para os jovens, um tra-vão à escalada de preços no território e Continente, bem como habitações mais acessíveis foram algumas das recla-mações ouvidas pelo JTM nas ruas de Macau, quatro dias antes de Chui Sai On apresentar as linhas que vão coser a acção governativa do próximo ano.

As fichas rolam sobre pano verde. Todos os dias muitos perdem, mas a economia de Macau continua a ganhar. As receitas crescem, os cofres da Ad-ministração engordam. Mas a saúde económica é sinónimo de população feliz? Muitos dizem que não. “Devia haver um desenvolvimento contínuo e estruturado, menos centrado na indús-tria do Jogo”, explica Rico Lou, dando o “bom exemplo” da Formosa.

O protagonismo dos casinos rou-ba opções à população de Macau, ar-gumenta o jovem. “As pessoas sabem que se optarem por não trabalhar num casino vão ganhar menos noutros sí-tios, embora também saibam que a margem para a evolução profissional é limitada”. É verdade que a qualidade de vida em geral “melhorou significa-tivamente”, confirma. “Antes poucas famílias podiam, por exemplo, pagar uma viagem. Hoje já não é tão difícil. E os salários em geral subiram”.

No entanto, “faltam oportunidades para os mais jovens acederem a ramos de actividade diferentes e criarem o seu próprio negócio”. O dinheiro inicial é difícil de juntar e a contratação de re-cursos humanos uma verdadeira dor de cabeça, antevê Rico Lou, que ambiciona abrir uma loja de “bolos e bolachas”.

Kenny Lok, 29 anos, já deu o pri-meiro passo e prepara-se para inaugu-rar um café. A viver na pele os emba-raços, fala num território onde é difícil competir com aqueles que já dominam o mercado. “Penso que os tempos de hoje são mais complicados para os jovens. É mais difícil amealhar dinheiro e a maio-ria dos negócios em Macau giram em torno de monopólios”. A fuga às gran-des empresas é quase impossível e rara-mente bem sucedida, nota. “Estudem o que estudarem, os jovens de Macau têm carreiras profissionais limitadas”.

Consciente das dimensões de Ma-cau, Breda Vai, 50 anos, diz que irá apoiar os filhos se eles encontrarem um emprego no exterior. “Os jovens que não querem trabalhar nos casinos não têm muitas opções. Vou deixar os meus filhos escolherem o seu caminho, mas se eles quiserem trabalhar lá fora, acho que fazem bem, porque aqui não há muita

coisa”. Os estudos superiores de todos eles vão ser numa universidade estran-geira. “A qualidade da educação de Ma-cau não é má, mas penso que não dá o sentido internacional necessário para enfrentar os dias de hoje”, justifica. QuEm cREscE QuER casa. As rendas e os preços elevados dos imó-veis são outro sinal “menos” na equa-ção. Dos mais novos aos mais velhos, adquirir casa é a labuta de uma vida. “Devia haver uma maior transparência no processo de venda e entre as empre-sas de construção civil”, retoma Rico Lou, cuja ideia de adquirir um aparta-mento assume contornos distantes.

É por causa do preço das casas que Anne Li, oriunda de Cantão, optou por viver do outro lado da fronteira. Traba-lha em Macau na área da informática

há cerca de três anos e nunca ponderou alugar um apartamento no território. “Os salários são mais elevados aqui do que na província de Cantão, mas é mui-to caro comprar ou alugar uma casa”.

A renda de um apartamento em Zhuhai custa-lhe cerca de mil renmin-bis por mês, em troca gasta no máximo 1h20, pela manhã e ao final da tarde, respectivamente, entre o local onde vive e o emprego. Quando lhe perguntamos se vale a pena o incómodo, Anne Li diz apressadamente que sim. “É claro que vale. Compensa bastante. Até porque a qualidade de vida num local e no outro já são bastante semelhantes”.

Shin Fumiyo, japonesa de origem e dona de um negócio em Macau, faz o mesmo trajecto diariamente. Confessa que é mais a vontade do marido que a

faz cruzar todos os dias a fronteira, mas também ela nota que “os preços dos pro-dutos estão a aumentar gradualmente”.

A viver desde sempre no territó-rio, Breda Vai não tem memória de ir ao mercado e usar tantas patacas para comprar os mesmos produtos de sem-pre. “Os preços dos alimentos foram subindo. Agora está tudo bastante caro”. No entanto, também ela identifi-ca a “habitação” como o principal pro-blema da RAEM. “Ninguém consegue comprar casa”, desabafa.

Na última década, as infra-estru-turas de Macau melhoraram. “Com o capital estrangeiro a entrar no territó-rio, Macau tornou-se numa cidade com melhores condições”. Porém, há neces-sidades básicas ainda não satisfeitas. Breda Vai refere-se sobretudo à saúde: “O Governo parece estar a investir mui-to em infra-estruturas, mas faltam pro-fissionais. Tenho a impressão que antes da transferência de soberania existiam mais médicos. Quem tiver que esperar por uma consulta com um especialista no hospital público pode morrer”.

Os frutos do desenvolvimento de-viam estar repartidos por mais ramos para que a árvore não quebre. “As van-tagens do crescimento económico não estão a ser devidamente distribuídas pela população”, resume. Os ricos fica-ram mais ricos, os pobres mais pobres e a classe média perdeu-se nas contas da evolução. “Não há um equilíbrio”, corrobora Kenny Lok. “A capacidade de compra das pessoas aumentou, so-bretudo entre aqueles que trabalham em casinos. Mas no geral penso que a subida dos rendimentos não está a acompanhar a inflação”.cRIsE dE valoREs. Quase todos os que o JTM ouviu falaram dos males da carteira, mas alguns apontaram também uma crise moral. “Temos uma sociedade cada vez mais materialista e com menos valores. A maior parte das pessoas só pensa em dinheiro”, observa, por outro lado, Kenny Lok. “Os jovens precisam que o Governo crie alternativas, mas os deficientes e os idosos são grupos que necessitam igualmente de uma atenção particular”. Muita gente não se lembra que os anos passam, nota Shin Fumiyo. “Há pessoas sem consciência que um dia também irão envelhecer. É preciso construir mais lares e outras instalações de apoio”, realça.

Para que as próximas gerações en-carem Macau a partir de outro prisma, o Executivo deve “melhorar a educa-ção, incutindo a ideia de que é possí-vel evoluir com esforço e trabalho”, acredita Kenny Lok. Paralelamente, o conceito de formação contínua precisa de ser considerado “seriamente” pelo Executivo, completa Breda Vai. “Os cursos de formação contínua abriram caminho para os centros fazerem negó-cio aos invés de ajudarem à evolução da sociedade de Macau. Parece que fal-ta um plano bem estruturado e defini-do”. Que a iniciativa é boa, Breda não nega, mas tem de ter pés e cabeça.

*com Viviana Chan

“As primeiras alterações devem acontecer na eleição do Chefe do Executivo e depois para a Assembleia Legislativa” - Bruce Kwong, professor da Universidade de Macau

“Faltam centros de dia e de noite onde os filhos possam deixar os país, sempre que tenham de ir trabalhar” – Paul Pun, secretário-geral da Caritas

jornal tribuna de macau sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 Pág 05Pág 04 sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 jornal tribuna de macau

localEXIGIDO SALÁRIO MÍNIMO. o deputado lam Heong sang exigiu, através de uma interpelação escrita, o estabelecimento de um salário mínimo, com o objectivo que o rendimento dos trabalhadores de limpeza e dos seguranças sejam igualados.

COUTINHO QUESTIONA DECISÃO SOBRE CONTRATOS EM “PAPEL DE SEDA”. o deputado Pereira coutinho questionou o Governo para apurar qual a base legal para a concessão dos terrenos localizados no beco do campo, em coloane, numa decisão tomada esta semana. esta é uma questão relacionada com os contratos em “papel de seda”.

PoPULAÇÃo PASSoU BARREIRA DoS 560 mIL

Mais 2.000 habitantes em três meses A população de Macau foi estimada em 560.100 pessoas no final de Setembro, o que representa um aumento de 2.000 face a Junho. O número de nascimentos e óbitos subiu 8,9 e 15,7%, respectivamente

Entre Julho e Setembro, o número de habitantes da RAEM cresceu a uma média mensal de cerca de 666,6 pessoas, elevando o total para 560.100. Este

novo aumento voltou a ser impulsionado pelos traba-lhadores não residentes, cujo total atingiu 89.896, mais 4.623 do que no final do segundo trimestre do corrente ano, de acordo com dados divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No final de Setembro 851 indivíduos estavam autorizados a residir em Macau, evidenciando uma subida de 230 relativa-mente ao trimestre anterior.

No terceiro trimestre, verificou-se que 1.719 ci-

dadãos chineses eram titulares de “Salvo conduto singular da China Continental para Macau/Hong Kong”, traduzindo uma subida de 185 indivíduos, em termos trimestrais. Os mesmos dados indicam ainda que 382 imigrantes ilegais foram repatriados no período em análise.

As estatísticas demográficas revelam ainda que, durante o terceiro trimestre do corrente ano, foram re-gistados 1.473 nados-vivos, o que corresponde a um acréscimo de 8,9% comparativamente aos três meses anteriores. Deste grupo, 762 eram do sexo masculino, o que corresponde a uma taxa de masculinidade à nas-cença de 107,2.

Em contrapartida, registaram-se 471 óbitos, mais 15,7% em termos trimestrais. Tumores e do-enças do aparelho circulatório foram as principais causas de morte.

Relativamente às doenças de declaração obrigató-ria, ocorridas no terceiro trimestre, foram comunicados

1.011 casos, com destaque para as infecções por entero-vírus, “influenza” e a T.B pulmonar, com 369, 236 e 86 casos, respectivamente.

Já o número de casamentos cresceu 8,7% para 847, em relação ao segundo trimestre deste ano.

INDIcA EStUDo DA UNIVERSIDADE DE SÃo joSÉ

Falta liderança política ao GovernoOs residentes na RAEM esperam mais de Chui Sai On dizem os responsáveis pela elaboração de uma sondagem que conclui que os índices de bem-estar estão acima da média, mas abaixo de valores de 2009. A habitação aparece novamente no topo das prioridades

A população de Macau “não está sa-tisfeita com a actuação do actual Executivo” e acha que “há falta de

liderança política”. A habitação, a infla-ção e os transportes públicos surgem no topo das preocupações e contribuem, em grande medida, para esta percepção. Por outro lado, os índices de bem-estar estão acima da média mas abaixo de valores registados em 2009.

Estas são algumas das conclusões de uma sondagem desenvolvida pela Universidade de São José, para o quarto trimestre de 2011, cujos resultados foram apresentados ontem. Em resposta aos jor-nalistas, o responsável pela execução des-ta sondagem, Richard Whitfield, foi claro na análise destes números: “As pessoas esperam mais do Chefe do Executivo, Chui Sai On, querem mais respostas”.

Este relatório sobre a qualidade de vida, que foi feito para a revista Macau Business, tem como base três indicado-

res: o índice de bem-estar pessoal (que mede os níveis de satisfação com a pró-pria vida), o índice de bem-estar nacional (ligado à satisfação com a vida no terri-tório) e as prioridades para o desenvol-vimento. Os resultados são comparados com a última sondagem, feita no quarto trimestre de 2009.saTIsfação acIma da mÉdIa. Em 2011, 63,8% dos residentes conside-ram-se satisfeitos com a vida que têm. É um número “normal para a cultura asi-ática”, segundo Richard Whitfield, mas ainda assim mais baixo do que os últi-

mos resultados obtidos em 2009: 66,7%.Neste campo, os indicadores que

ficaram com pior classificação dizem res-peito ao que foi alcançado na vida (57,6 pontos), à confiança no futuro e à ligação à comunidade. Relações pessoais (com 70,4 pontos), segurança e saúde ficam, pelo contrário, no topo.

Também o índice que mede a sa-tisfação da população quanto à vida na RAEM desceu em relação aos últimos resultados: 59,1% dizem-se satisfeitos. E é neste campo que o Governo mais fica a perder em relação a outros indicadores. A actuação do Executivo chega apenas aos 53,5 pontos, o que significa uma des-cida de 7,1% em relação aos valores do terceiro trimestre de 2009. O estado do ambiente e as condições sociais também ficam na metade de baixo da tabela, em que a segurança territorial surge como o indicador mais destacado (66,5 pontos).HaBITação no ToPo das PREo-cuPaçÕEs. A habitação, em consonân-cia com outros estudo de opinião já pu-blicados, surge novamente no topo das prioridades para o desenvolvimento. Para 27,2% deve ser nesta área a maior aposta. Para 19,2% é a inflação e para outros 18,8% são os transportes públicos que necessitam de maior atenção. Em termos globais, a actual administração

da RAEM foi classificada com 53,3 pon-tos, no que diz respeito ao melhoramen-to da qualidade de vida da população.

Casas a preços mais acessíveis, polí-ticas para controlar o mercado imobiliário e reduzir os terrenos destinados aos casi-nos são as principais recomendações da população para a área da habitação. Para reduzir a inflação, por outro lado, pedem-se mais benefícios sociais, como subsídios para as famílias com menores rendimen-tos e salários mais altos, bem como a inde-xação da pataca ao renminbi.

“Os dados acabam por mostrar que as pessoas estão menos satisfeitas com o actual Governo do que com o anterior”, explicou Richard Whitfield. “No geral, as pessoas estão satisfeitas com a vida. Mas com o desenvolvimento de Macau, vão sendo criadas mais expectativas . Isto é normal, a vida melhora e isso começa a ser o normal, mas as pessoas querem sempre mais”.

Para Paulo Azevedo, da Macau Bussiness, nenhum destes resultados é surpreendente. “Só podemos especular porque é que são mais baixos do que anteriormente. E acho que neste ponto, as pessoas em Macau esperam mais e acham que merecem melhor”.

O objectivo desta sondagem, que envolveu cerca de 1.000 entrevistas te-lefónicas realizadas em Setembro, é, por um lado, “dar voz à massa silenciosa” e, por outro, “fornecer uma ferramenta aos nossos líderes de modo a que conheçam as necessidades, as frustrações e as an-siedades da população”, nas palavras de Richard Whitfield.

H.A.

pUblicidadE

NÍVEL DE SATISFAÇÃO (EM PONTOS) 4º TRIMESTRE DE 2011 3º TRIMESTRE 2009

Segurança territorial 66.5 67.1

Situação económica 63.7 65.2

Negócios 58.9 63.8

Condições sociais 57.9 63.2

Ambiente 53.9 62.2

Governo 53.5 60.6

PRINCIPAIS PRIORIDADESPARA A POPULAÇÃO

Habitação 27,2%Inflação 19,2%Transportes Públicos 18,8%

Paulo Azevedo e Richard Whitfield apresentaram os resultados do estudo

Pág 06 sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 jornal tribuna de macau jornal tribuna de macau sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 Pág 07

localAPELO AO REFORÇO DA VIDEOVIGILâNCIA. Ng Pek san, responsável do conselho consultivo de serviços comunitário de Zona central, apelou ao Governo para que reforce a videovigilância nas zonas públicas. segundo Ng, a medida poderia ajudar a travar a criminalidade.

MOTOS DESAPARECIDAS. as autoridades deram conta de três motociclos desaparecidos nos últimos três dias, avaliados em 9 mil, 15 mil e 20 mil patacas. as investigações continuam a decorrer.

Rusga levou 22 à esquadrauma visita surpresa das autoridades, realizada na manhã de ontem num terreno de construção na estrada da beira da avenida da Nossa senhora da esperança, acabou por levar 22 pessoas para a esquadra para investigação. a operação contou com a participação de 62 agentes que inspeccionaram 26 trabalhadores com bir de macau e 42 estrangeiros. Para a esquadra seguiram duas pessoas por estadia ilegal, 14 por não terem contrato de trabalho, quatro patrões e dois indivíduos que estão a ser investigados por razões não divulgadas. Na quarta-feira foi também realizada uma operação similar em sete bares de “karaoke” na zona do NaPe, tendo sido descoberto que um deles não tinha licença. foram investigadas 91 pessoas durante a operação.

localBANCO PROCESSA COMPANHIA PROPRIETÁRIA DA “MACAO DRAGON”. o director da companhia proprietária da “macao Dragon” foi processado pela filial em macau do banco da china, devido a dois empréstimos. segundo noticiou o jornal south china morning Post, o banco exige 160 milhões de dólares de Hong Kong.

SJM QUER QUARTOS DE DUAS E TRÊS ESTRELAS NOS SEUS HOTÉIS. a sociedade de Jogos de macau anunciou que pretende criar quartos com preços mais acessíveis, de duas e três estrelas, dentro das suas unidades hoteleiras. a estratégia tem como alvo os jogadores da china continental, que se pretende que passem mais tempo em macau.

GoVERNo PREtENDE DIVERSIFIcAR ImPoRtAÇÃo DE PRoDUtoS

prometidos “canais” contra a inflaçãoO Executivo anunciou ontem que pretende alargar os canais de importação de produtos, para que os consumidores possam ter “mais opções” e para que a inflação diminua. Contactos com o Interior da China e sudoeste asiático abriram novas perspectivas para os comerciantes de Macau

O Governo apresentou ontem os trabalhos que tem vindo a de-senvolver para travar a infla-

ção. Segundo uma análise do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), as relações comerciais com Guangdong podem provocar uma re-

dução dos preços dos produtos frescos. “Nos legumes há uma certa alteração. De acordo com estatísticas daquela re-gião, vai existir um fornecimento sufi-ciente e o preço vai reduzir-se de forma ligeira. Guangdong terá um impacto positivo em Macau”, apontou Alexis Tam, porta-voz do Governo.

O objectivo é diversificar as fontes de importação por forma a alargar as “opções” para os consumidores e redu-zir os preços. Nesse sentido, o Interior da China tem sido palco de diversas acções de cooperação comercial. Ray-mond Tam, presidente do IACM, acres-centou que muitas empresas de Macau já encontraram novos contactos. “Em Setembro tivemos um grupo numa visita em Nansha, na área dos alimen-tos frescos, para conseguir resultados através de negociações. Comerciantes de Macau têm vindo a importar dessas zonas”, garantiu.

“Importámos óleo, cereais e legu-mes através dos protocolos assinados em Nansha, e vamos negociar com mais empresários”, salientou o presi-dente do IACM. Taiwan, Malásia, Tai-lândia ou Vietname foram outros paí-ses visitados pelo IACM.

O facto da inflação estar a desace-lerar na China também deverá ter in-fluência positiva em Macau. “Sabemos que o nível dos preços está elevado, e isso não só devido às taxas de infla-ção, mas também às taxas de câmbio. Se a inflação da China for aliviada, irá baixar a nossa inflação. Penso que bre-vemente vamos ter um impacto positi-vo”, frisou Alexis Tam. GaRanTIR fIscalIZação. Sou Tim Peng, director dos Serviços de Eco-nomia (DSE), falou da dependência da economia da RAEM. “Temos de manter uma estreita relação com os países im-portadores. Macau praticamente vive de produtos importados e sofremos in-fluências. Queremos desenvolver mais canais de importação para diversificar a escolha dos nossos mercados”, disse, destacando “alguns sinais de colabo-ração para importar alimentos como o óleo ou cereais”.

Olhar para os preços praticados nos supermercados e garantir a análise a todos os estabelecimentos são outros pontos de combate à inflação. Sou Tim Peng garantiu que o Governo “vai es-tar atento à fiscalização dos preços”.

No final de Setembro, a taxa de inflação anual em Macau foi estimada em 5,11%.

A.S.S.

REGImE DE GARANtIA DE DEPÓSItoS GERA DÚVIDAS NA ESPEcIALIDADE

deputados querem “rating” para bancosDurante a análise do regime que visa salvaguardar as contas dos residentes das crises financeiras, os deputados consideraram importante que seja definido o “rating” dos bancos de Macau. Isto porque entendem que as instituições bancárias devem contribuir, de acordo com a sua avaliação, para o Fundo de Garantia de Depósitos que o Governo vai criar

O regime de Garantia de Depósitos parecia um diploma “simples”, mas durante a primeira discussão

na especialidade a proposta de lei gerou muitas dúvidas aos deputados, referiu Cheang Chi Keong. Apesar do regime ter sido aprovado na generalidade, no mês passado, os juristas da Assembleia Legis-lativa (AL) encontraram várias arestas por limar e apontaram várias cláusulas que precisam de ser clarificadas.

Segundo o presidente da 3ª Co-missão Permanente, a lei define que os bancos contribuam com uma taxa para o Fundo de Garantia de Depó-sitos, que será criado posteriormente pelo Governo, porém não define o “ra-ting” das instituições bancárias. Nes-se sentido, os deputados sugeriram a criação de um regime que permita tor-nar pública a avaliação dos bancos em Macau. Isto porque entendem que o contributo das instituições financeiras

deverá estar de acordo com o seu “ra-ting”. “Os bancos irão contribuir com a mesma percentagem, independente-mente da sua avaliação. Mas nós con-sideramos que se o ‘rating’ do banco for menor isso deve ser reflectido na taxa de contribuição”, explicou Che-ang Chi Keong, acrescentando que esta será uma das questões a expor ao Executivo na próxima reunião.

“Se o Governo considerar que um regime de ‘rating’ é prematuro, veremos o que se poderá fazer. Mas é uma ques-tão que teremos em conta”, salientou, notando que a taxa de participação dos bancos será de 0,03 e 0,05%.

Os deputados mostraram-se ainda preocupados com o facto do diploma

propor que várias matérias sejam pos-teriormente enquadradas por um re-gulamento administrativo, tais como a constituição do Fundo de Garantia de Depósitos. Neste Fundo, o Governo injectará inicialmente 150 milhões de patacas, mas em caso de insuficiência poderá ser pedido um empréstimo à Autoridade Monetária. Considerando que são matérias delicadas, Cheang Chi Keong avançou que os deputa-dos vão questionar o Governo sobre a possibilidade de regular esta questão através do diploma. “O sucesso da pro-tecção do fundo depende do seu fun-cionamento, mas não está previsto que este seja regulado pela lei, mas sim por regulamento administrativo. Vamos

perguntar se podemos regular melhor este princípio”, sublinhou.

A proposta sugere ainda que em caso de “situação especial” o valor esti-pulado para o reembolso - 500 mil pa-tacas - possa ser alterado por despacho do Chefe do Executivo. Os deputados mostraram-se reticentes e temem que esta cláusula entre até em conflito com as competências da AL. “O que se entende por situação especial? Se o montante está definido pela lei a sua alteração através de despacho é correcta? Não será melhor que tal fique logo explícito no diploma?”, questionou Cheang Chi Keong.

A estas questões juntam-se outras que também foram levantadas devido à probabilidade do regime não estar em harmonia com a legislação vigente. Os deputados pretendem esclarecer como será feito o reembolso quando estão em causa por exemplo o dinheiro de outros fundos, como o de Providência, ou ainda a articulação deste diploma com as Contas de Poupança Central e do Regime de Falência.

Cheang Chi Keong frisou que a AL está “a trabalhar nestas questões”, pelo que na próxima reunião, com a presença do Governo, serão discutidas estas maté-rias para “tornar o diploma mais claro” e “eliminar zonas cinzentas”.

O reembolso de 500 mil patacas por conta é uma medida já vigente por exem-plo em Hong Kong e Singapura e surgiu depois de ter terminado, no ano passa-do, o prazo que decretava a garantia dos depósitos em 100%, mecanismo que teve origem em 2008 para salvaguardar as poupanças das pessoas face à ameaça da crise mundial.

SUSPEIto GARANtE QUE NÃo SABIA QUE tINHA DRoGA NA cARtEIRA

“ice” para combater a sonolênciaUm homem foi detido por posse de droga, mas terá dito à polícia que desconhecia o conteúdo do pó branco que foi descoberto na sua posse durante uma operação de rotina das autoridades

Um indivíduo de 39 anos, residente do Continen-te chinês, foi detido pelas autoridades durante uma operação de rotina realizada por uma pa-

trulha da polícia na madrugada de ontem, na Avenida

da Amizade. A sua conduta suspeita acabou por alertar os agentes que lhe pediram a identificação. Apresentou um salvo conduto que, no entanto, já tinha expirado. Foi revistado de seguida, tendo sido encontrado na sua carteira um saco com um pó branco que a polícia desco-briu mais tarde tratar-se de “ice”.

Confrontado com situação, o homem afirmou des-conhecer que se tratava de droga, e que tinha o saco guardado na carteira já há cerca de um mês. Segundo disse, a substância foi-lhe oferecida por um desconheci-do no mês passado como uma solução ideal para com-bater o seu constante estado de sonolência.TRamado PEla GanÂncIa. Um ex-empregado de uma companhia de telecomunicações foi detido por alegadamente ter furtado cerca de 68 mil patacas. O roubo foi detectado pelo gerente quando fazia o balan-ço das contas, mas apenas algum tempo depois, quan-do o empregado já não trabalhava na loja. Comunicou o caso às autoridades que conseguiram deter o suspeito, de 22 anos, residente da RAEM. Terá confessado o cri-me, justificado pela ganância. O caso já foi entregue ao Ministério Público.

Outro caso revelado pelas autoridades envolve um furto num voo com destino a Macau. O suspeito terá ti-rado a mala do compartimento do “vizinho” da frente e encontrou no seu interior 86 mil dólares de Hong Kong, mas “apenas” retirou 36 mil.

A vítima, no entanto, deu por falta do dinheiro quando mexeu na mala, tendo o incidente sido teste-munhado por um passageiro. Quando o voo chegou a Macau já a polícia estava à espera do homem, que aca-bou por ser detido.

fátimA ALmEidA

Suspeito afirmou ter problemas em manter-se acordado

pEdRO AndRé SAntOS

Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais

NOTIFICAÇÃO EDITAL N.º 275/2011

(Solicitação de Comparência do Trabalhador)

Nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 6.° do Regulamento da Inspecção do Trabalho, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 60/89/M, de 18 de Setembro, conjugado com o artigo 58.° e n.º 2 do artigo 72.° do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 57/99/M, de 11 de Outubro, notifica-se o residente Sr. ChAN KIM FAI, ex-trabalhador da empresa “VoNg SI ChIu PAI CoNg CheNg”, para no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do primeiro dia útil seguinte à da publicação do presente édito, comparecer no Departamento de Inspecção do Trabalho, sita na Avenida do Dr. Francisco Vieira Machado n.ºs 221-279, Edifício “Advance Plaza”, 1.º andar, Macau, a fim de prestar declaração no processo n.º 356/2005, proveniente do acidente de trabalho em que o notificado foi vítima.

Mais se comunica que nos termos da alínea a) nº 2 do artigo 103º do aludido Código, o procedimento é extinto quando por causa imputável à notificanda este esteja parado por mais de seis meses.

Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais - Departamento da Inspecção do Trabalho, aos 7 de Novembro de 2011.

O Chefe do Departamento, Subsº.,João Paulo Sou

Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais

NOTIFICAÇÃO EDITAL N.º 276/2011

(Solicitação de Comparência do Trabalhador)

Nos termos das alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 6.° do Regulamento da Inspecção do Trabalho, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 60/89/M, de 18 de Setembro, conjugadas com o artigo 58.° e n.º 2 do artigo 72.° do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 57/99/M, de 11 de Outubro, notificam-se os trabalhadores abaixo indicados:1. o não-residente, Sr. ShAo hAIhuA, ex-trabalhador autorizado a prestar trabalho para a sociedade

“CoMPANhIA De CoNSTRuÇÃo e eNgeNhARIA oMAS, LIMITADA” (Processo n.º 4901/2009);2. o não-residente, Sr. oMAR RAPSINg JARoPoY, trabalhador autorizado a prestar trabalho para a sociedade

“MeLCo CRoWN hoSPITALIDADe e SeRVIÇoS, LIMITADA” (Processo n.º 5325/2010);3. A residente, Srª. LAo SIo KuAN, ex-trabalhadora da sociedade “MeLCo CRoWN hoSPITALIDADe e

SeRVIÇoS, LIMITADA” (Processo n.º 5509/2010);4. o não-residente, Sr. CheN ChuNhuA, ex-trabalhador autorizado a prestar trabalho para a sociedade “FÁBRICA

De ARTIgoS De VeSTuÁRIo MACAu SheN DA, LDA.” (Processo n.º 6176/2010);5. o não-residente, Sr. WoNg Ah ShINg, ex-trabalhador autorizado a prestar trabalho para a sociedade “WhL

eNgeNhARIA LIMITADA” (Processo n.º 6635/2010);6. A não-residente, Srª. JINg YAN, ex-trabalhadora autorizada a prestar trabalho para a sociedade “Sh-SoCIeDADe

De hoTeLARIA LIMITADA” (Processo n.º 7006/2010);7. A residente, Srª. ChoNg KAM ChAN, trabalhadora da sociedade “CoMPANhIA De SeRVIÇoS NK, LIMITADA”

(Processo n.º 7303/2010);8. o residente, Sr. PANg KAM LAM, ex-trabalhador da sociedade “hIPShINg eNgeNhARIA LIMITADA”

(Processo n.º 8427/2010); 9. o não-residente, Sr. JIN KAI, ex-trabalhador autorizado a prestar trabalho para a sociedade “gALAXY CASINo

S.A.” (Processo n.º 8611/2010);10. o residente, Sr. ChIo WeNg SeNg, trabalhador da sociedade “SoCIeDADe De JogoS De MACAu S.A.”

(Processo n.º 1581/2011);11. A residente, Srª. ChAN LIN hou, ex-trabalhadora da sociedade “CoMPANhIA De CoRRIDAS De CAVALoS

De MACAu, S.A.R.L.” (Processo n.º 2409/2011);12. o residente, Sr. LeI WAI SeNg, ex-trabalhador da sociedade “SIMAC-eLeVADoReS e eSCADAS RoLANTeS,

LIMITADA” (Processo n.º 2725/2011);13. o residente, Sr. LeI WAI SeNg, ex-trabalhador da sociedade “gALAXY CASINo S.A.” (Processo n.º 4680/2011);14. A não-residente, Srª. NguYeN ThI SeN, ex-trabalhadora autorizada a prestar trabalho para a sociedade

“CoMPANhIA De ReSTAuRANTe SeMARANg-INDoNeSIAN LDA.” (Processo n.º 6443/2011).Para no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do primeiro dia útil seguinte à da publicação do presente édito,

comparecerem no Departamento de Inspecção do Trabalho, sita na Avenida do Dr. Francisco Vieira Machado, n.ºs 221-279, Edifício Advance Plaza”, 1.º andar, Macau, a fim de prestarem as respectivas declarações relativamente aos acidentes de trabalho em que os notificados foram vítimas.

Mais se comunica que nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 103º do aludido Código do Procedimento Administrativo, o procedimento é extinto quando por casua imputável aos notificados estes estejam parados por mais de seis meses.

Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais – Departamento de Inspecção do Trabalho, aos 9 de Novembro de 2011.

O Chefe do Departamento, Subsº.,João Paulo Sou

Governo já está “online”entrou ontem em funcionamento a nova página oficial do chefe do executivo, que pretende fomentar a aproximação entre chui sai on e os cidadãos. estes poderão deixar sugestões “online” sobre as acções governativas. alexis tam, porta-voz do Governo, disse que esta é uma “boa plataforma de informação, e pode-se aproveitar a interacção com o chefe do executivo”. além da agenda de contactos, vídeos e fotografias, a nova página (www.gce.gov.mo) disponibiliza notícias sobre a actividade de chui sai on e as intervenções públicas desde que tomou posse. Disponível em português e chinês, a nova página inclui também informação sobre o organograma do Governo, conselho executivo ou dos serviços na dependência do líder do Governo.

jornal tribuna de macau sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 Pág 09Pág 08 sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 jornal tribuna de macau

localCANCRO DO PULMÃO É A SEGUNDA CAUSA DE MORTE EM MACAU. o cancro do pulmão é a “segunda causa de morte”, responsável por “14 por cento das mortes”, frisou maria teresa oliveira, médica do centro Hospitalar conde de são Januário, citada pela rádio macau. amanhã, vai decorrer um seminário no centro de actividades Pak Wai, às 14h, sobre o Dia mundial da Doença Pulmonar obstrutiva crónica.

MAQUETAS DOS NOVOS ATERROS CIRCULAM PELA CIDADE. a Direcção dos serviços de solos, obras Públicas e transporte já pôs a circular um dispositivo, uma caixa tapada com maquetas sobre os novos aterros, pela Praça de amizade, largo do s. Domingos, feira do carmo da taipa, Jardim da areia Preta e Praça do tap seac para informar a população dos projectos em curso.

REVISÃo Do SIStEmA DE tARIFAS DA ELEctRIcIDADE VAI ENtRAR Em coNSULtA PÚBLIcA

luz mais barata para lares e empresasO actual sistema de tarifas da electricidade vai passar por um processo de revisão. A consulta pública do documento “Sistema Tarifário de Electricidade e Fixação dos Preços de Electricidade” começará na próxima segunda-feira e prolonga-se até 20 de Janeiro de 2012. Em discussão vão estar dois programas de tarifas que prometem reduções entre cinco a 30 por cento. O novo modelo tarifário deverá entrar em vigor no próximo ano

Depois de uma análise aos preços cobrados pelo consumo da elec-tricidade em Macau, e que foi

feita por uma empresa de consultado-ria internacional, o Governo da RAEM vai proceder à revisão de um sistema com 25 anos de existência. A população vai ser ouvida num processo de consul-ta pública sobre o “Sistema Tarifário de Electricidade e Fixação dos Preços da Electricidade”, que decorrerá até 20 de Janeiro do próximo ano.

Em análise vão estar dois progra-mas de tarifas diferentes. O primeiro aponta uma redução de gastos em cin-co por cento, para cerca de 99 por cento dos utentes que fazem parte do “Grupo A” do actual sistema. Já o outro progra-ma introduz tarifas progressivas, com três níveis distintos, com a promessa de reduções entre dez a 30 por cento, em 70 por cento dos lares. Com a existência actual dos grupos A, B e C de utentes, o

novo modelo propõe a criação do “Gru-po D”, para “utentes de alta tensão”.

Mas não se trata apenas de rever os valores contabilizados na factura mensal da electricidade. O Governo quer apoiar “os grupos vulneráveis”, tendo em conta as Linhas de Acção Governativa (LAG) e ainda chamar a atenção da população para a raciona-lização do consumo. “Esperamos atin-gir os objectivos das LAG para o ano, dando atenção aos grupos vulneráveis. E com estes dois programas consegui-mos atingir essa meta”, explicou Ar-naldo Santos. O coordenador do Gabi-nete para o Desenvolvimento do Sector Energético adiantou ainda que vão ser implementadas medidas para sensibi-lizar a população para a poupança ao nível do consumo de energia. “Através do Fundo de Poupança Energética e de

um trabalho a longo prazo vamos atin-gir a meta de redução das emissões. A China já estabeleceu os parâmetros e o Governo da RAEM tem de cumprir”, sublinhou. consumIR “nas HoRas moR-Tas”. O actual sistema de tarifas em Macau comporta três grupos diferen-tes, sendo que ao “Grupo A” pertencem os residentes e as pequenas e médias empresas. Na primeira proposta para o novo modelo, o Executivo preconiza uma redução dos custos na conta da electricidade na ordem dos cinco por cento para as cerca de 220 mil pessoas que fazem parte daquele grupo e que representam 99 por cento dos utentes do território. Já o segundo programa propõe a aplicação de tarifas progressi-vas, com três níveis diferenciados. Em termos gerais, o plano prevê menores

consumos de electricidade a preços energéticos mais baratos.

As duas propostas incentivam as pessoas a consumirem electricidade nos períodos menos movimentados, uma vez que agrava as tarifas cobradas nas horas de ponta, salientou o Gabi-nete para o Desenvolvimento do Sector Energético, esclarecendo que estando a subida de preços para aqueles utentes atingirá cerca de cinco por cento e afec-tará menos de 500 pessoas.

No ano passado, o consumo de energia em Macau situou-se nos 3,6 mil milhões de KW por hora, sendo que 54 por cento do total coube a unidades in-dustriais e comerciais, 26 por cento às pequenas e médias empresas e 20 por cento a residências.

A.S.S.

coNtRAto DE DIStRIBUIÇÃo DEVERÁ SER ASSINADo Em BREVE

Gás natural chega às casas até 2013O gás natural deverá estar disponível em Macau para consumo doméstico até 2013, segundo previsão do Governo que espera assinar o contrato de distribuição até ao início de 2012 e ter infra-estruturas um ano depois

Esperamos assinar o con-trato [de distribuição] no mais curto espaço de tem-

po possível”, afirmou ontem o coordenador do Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético, Arnaldo Santos, à margem de uma conferência so-bre os tarifários da electricidade. Em declarações à Agência Lusa, mais tarde, o responsável deta-lhou que “o mais rápido possí-vel” significa entre o final deste ano e o início do próximo.

Após a assinatura do con-trato com a empresa “Nam Kwong Natural Gas Company” - à qual foi adjudicada a con-cessão do serviço público de

distribuição de gás natural em Macau - segue-se a construção das infra-estruturas necessárias num processo que deve demo-rar um ano, na estimativa de Arnaldo Santos.

A disponibilização do gás natural para consumo domés-tico em Macau chegou a estar prevista para o final de 2009 ou início de 2010, mas “questões técnicas” e “negociações” com a empresa atrasaram o processo.

A construção das neces-

sárias infra-estruturas é da responsabilidade da conces-sionária que, segundo Arnaldo Santos, deve ainda “estabelecer pacotes de incentivos” para que se possam adaptar, por exem-plo, os fogões ou esquentadores ao gás natural.

Neste âmbito, o coorde-nador do Gabinete para o De-senvolvimento do Sector Ener-gético indicou ainda que “o Governo anunciará medidas em altura oportuna” e que as tarifas

do gás natural também vão ser alvo de “consulta pública”.

A “Sinosky Energy”, em-presa responsável pela introdu-ção do gás natural, detém uma concessão de 15 anos para o for-necimento de gás natural e é re-sultado de uma “joint-venture” entre a “China Petroleum and Chemical Corporation” (Sino-pec) e a “China Energy”.

A “Sinosky” fornece a Ma-cau 180 milhões de metros cú-bicos de gás natural por ano, volume que deverá sofrer um aumento gradual, de modo a atingir os 520 milhões de me-tros cúbicos em 2015, à luz dos planos iniciais.

O fornecimento de gás na-tural a Macau está, no entanto, suspenso há cerca de seis meses por causa dos trabalhos de di-namitação para as obras da Ilha da Montanha que afectaram a zona por onde passa o gasodu-to subterrâneo. Os trabalhos de dinamitação na estrada este da nova zona da Ilha da Montanha visam alargar os arruamentos e executar o planeamento de

construção urbano.De acordo o coordenador

do Gabinete para o Desenvol-vimento do Sector Energético, a retoma do fornecimento de gás natural deve acontecer até ao final do ano. Em Maio, o Ga-binete indicou que a suspen-são do fornecimento, iniciada a 1 de Junho, iria prolongar-se por 190 dias. Na perspectiva do Governo, a conclusão dos trabalhos de dinamitação de elevações na Ilha da Monta-nha será benéfica para a in-tensificação da capacidade de importação de gás natural para Macau. “O aceleramento da construção da interligação de 220 kV para Macau, garan-tirá que a sua construção esteja concluída até ao final do ano, como previsto, e que entre em funcionamento, o mais cedo possível, de forma a elevar a capacidade de importação de electricidade para Macau e a garantir a segurança do forne-cimento”, salientou na altura o Gabinete.

JTM/Lusa

local58º Grande Prémio de Macau

- Concurso de Fotografia do Super Carro

organizado pela Comissão do grande Prémio de Macau com a co-organização de:

Associação Fotográfica de MacauAssociação de Salão de Fotografia de Macau

Foto NiceFoto Princesa

(a ordem é aleatória)

Regulamento

1. Objectivos: Promoção as actividades do grande Prémio de Macau dirigidas ao público durante 58º Grande Prémio de Macau, a fim de criar estabilidade e alegria da comunidade. Todas as obras seleccionadas e premiadas, para além de serem exibidas publicamente, poderão ser ainda utilizadas na promoção do grande Prémio.

2. Local: Praça Tap Seac

3. Data e hora: 15:00 a 17:00, 12 de Novembro de 2011 12:00 a 15:00, 13 de Novembro de 2011

4. Formato: Fotografias a cores de 5R a 8R que terão de ser entregues conjuntamente com um CDR de alta resolução ou em filme.

5. Requisitos dos candidatos: Todos os residentes de Macau, com interesse em fotografia.

6. Número de obras: No máximo, 10 fotografias cada candidato.

7. Identificação da obra: os candidatos devem inscrever no verso da obra, todos os dados inerentes à mesma. (Ver verso do boletim de inscrição)

8. Local de entrega: As fotografias devem ser entregues, pessoalmente, nos locais seguintes. Não são aceites envio por correios:➢ Comissão do grande Prémio de Macau

- N.º 207, Av da Amizade, edif. do grande Prémio de Macau➢ Associação Fotográfica de Macau

- Rua Almirante Costa Cabral, N.º 36, edif. Veng Cheong, “C” ➢ Associação de Salão de Fotografia de Macau

- Avenida da Praia grande 702, 2.º andar➢ Foto Nice

- Avenida da Praia grande n.º 616, edf. Milionário, Macau➢ Foto Princesa

- Avenida Infante D.henrique, N.ºs 55-59

9. Data para entrega dos trabalhos: 21 de Novembro a 11 de Dezembro de 2011.

10. Data de selecção dos trabalhos: a anunciar.

11. Júri: Comissão do grande Prémio de Macau e representantes das entidades co-organizadoras.

12. Prémios: 1.º classificado : Prémio Monetário de MOP6.000,00 e taça2.º classificado : Prémio Monetário de MOP4.000,00 e taça3.º classificado : Prémio Monetário de MOP2.000,00 e taça4 menções honrosas: Placa e Prémio monetário no valor de MOP1.000,00Prémios de consolações: Prémio monetário no valor de MOP600,00

13. Publicação dos resultados do concurso: a anunciar

14. Data da Exposição e atribuição dos prémios: a anunciar

15. Outras disposições regulamentares:a - Tendo como objectivo atrair o máximo de concorrentes, está regulamentado que a

um único participante não podem ser atribuídos os 1º, 2º e 3º prémios, sendo apenas permitida a atribuição de um máximo de duas menções. Em relação a outras classificações não existe nenhuma limitação.

b - Os participantes obrigam-se a aceitar o presente Regulamento e as decisões do Júri.c - Se as obras não corresponderem ao exigido pelo Regulamento, a entidade

organizadora tem o direito de desqualificar o participante.d - A organização terá o direito de usar as obras seleccionadas para fins de publicação,

introdução na página electrónica e promoção, não sendo necessária a autorização do participante, nem havendo pela utilização referida, direito a qualquer pagamento de compensação pecuniária.

e - em caso de omissão do presente Regulamento, compete à entidade organizadora a sua interpretação e decisão.

f - Todos os problemas relacionados com direitos de autor, de imagem e ao bom nome são da inteira responsabilidade do autor da obra.

g- Os trabalhos concorridos vão ficar em arquivo da Comissão do Grande Prémio de Macau. e a Comissão do grande Prémio de Macau tem o direito de pôr em exposição ou outros fins esses trabalhos em qualquer local ou tempo, mas é necessário a publicação dos nomes dos classificados.

h - os trabalhos não classifcados, não são devolvidos.

* Todo o pessoal da Comissão do grande Prémio de Macau e dos serviços envolventes está interdito de participar no concurso.

** os dados dentro do formulário são apenas para o concurso. o prazo de arquivo desses dados é de 2 anos

ADELSoN QUER DIALoGAR SoBRE LotES SEtE E oIto

“Não quero lutarcom o Governo”Sheldon Adelson afirmou que a Sands China quer cooperar e dialogar com o Governo da RAEM para resolver a disputa em torno das parcelas sete e oito do COTAI. Em entrevista à “Macau Business”, o magnata contesta o “travão” ao número de mesas de jogo

O presidente da Las Vegas Sands e Sands China assegura que não quer “lutar” com o Executivo

da RAEM, preferindo a via do diálogo para resolver o litígio motivado pelo “chumbo” governamental ao pedido de concessão dos lotes sete e oito do COTAI. O caso já chegou à Justiça, mas Sheldon Adelson assume que gostaria de ter oportunidade de discutir com os responsáveis do Governo uma forma de resolver a questão.

Em entrevista à “Macau Business”, incluída na edição de Novembro da revista, o magnata ressalva, no entan-to, que a empresa não concorda com a posição assumida pelo Governo sobre os dois lotes, pelo que não vê motivos para desistir da acção judicial.

Questionado sobre se a operadora admite processar o Governo, caso ve-nha a “perder” as parcelas em definiti-vo, Adelson assegurou que esse não é o seu objectivo. “Não quero processar o Governo. Prefiro sentar-me e negociar amigavelmente uma solução, frisou.

Entre avisos e mensagens de paz, Adelson também se manifestou-se surpreendido com a decisão do Go-

verno de estabelecer um limite de três por cento para o aumento médio do número de mesas de jogo entre 2013 e 2023. “Não é o limite de mesas que realmente faz a diferença”, frisou, ao defender que o Governo deveria limi-tar o número de operações geridas por terceiros, ao abrigo de acordos firma-dos com as seis concessionárias e sub-concessionárias.

Adelson voltou ainda a refutar as acusações de Steve Jacobs, ex-CEO da Sands China, e prometeu dar uma res-posta contundente. “Quando ganhar-mos o caso, iremos atrás dele de uma forma que ele [Jacobs] não vai esque-cer, porque nada do que diz é verdade e nem o pode provar”, sublinhou.

Um homem, funcionário nos Serviços de Alfândega de Macau foi conde-nado a dois anos e meio de prisão, no Tribunal Judicial de Base, por ter emprestado dinheiro a polícias cobrando depois juros mais altos do que

aqueles que a lei permite, segundo noticiou o jornal “Ou Mun”.A namorada, trabalhadora num casino, foi ilibada. Noutro caso semelhan-

te, um homem e uma mulher, vendedora, também foram detidos, mas acabaram igualmente ilibados. Os casos ocorreram entre 2003 e 2006, e as quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, foram detidos em 2007 na sequência de denúncias ao Comissariado contra a Corrupção.

No primeiro caso, e de acordo com a acusação, o funcionário da Alfândega e a namorada emprestavam dinheiro a membros das Forças de Segurança. A taxa inicial era de 10 por cento, sendo que todos os meses tinham de pagar um outro juro elevado, mensalmente, até a dívida estar saldada.

Para completar o processo, pediam as cópias dos documentos de polícia e bilhetes de identidade dos clientes, para assinar um contrato de pagamento da dívida num escritório de um advogado. O objectivo era acusar as pessoas quando estas não conseguissem ou recusassem o pagamento das dívidas.

O funcionário da Alfândega, de apelido Lam, estava acusado de 15 crimes: 12 foram arquivados, por as vítimas terem retirado as queixas, e um crime não chegou a ser julgado por falta de provas. Mas o juiz não teve dúvidas e condenou Lam a dois anos e meio de prisão.

V.C.

FUNcIoNÁRIo DA ALFÂNDEGA coNDENADo A DoIS ANoS E mEIo DE cADEIA

Enganava políciascom esquema de créditoDois casos de burla diferentes, envolvendo quatro pessoas, chegaram ao fim com a condenação de um funcionário da Alfândega. Emprestava dinheiro a polícias e cobrava taxas de juro mais altas do que a lei permite

Pág 10 Pág 11sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 jornal tribuna de macau

Ana Cardoso gosta de preto. Gosta tanto ao ponto de o tornar na génese da marca que vai lançar no mercado amanhã, intitulada

“Anna Noir”. “O preto é uma coisa essencial. To-das as pessoas têm uma peça no armário e o preto nunca sai de moda”, explicou ao JTM a estilista, que pretende fazer criações que oferecem a quem as veste “uma fusão entre o Oriente e Ocidente”. Essa ligação também será notada no desfile de amanhã, intitulado “Macau Fusion-Fashion Performance by Anna Noir”, cuja “passerelle” será instalada na Casa Garden.

Com um espectáculo de abertura que vai in-cluir actuações de Paulo Valentim, a tocar guitarra portuguesa, e o pianista Wong Kin Wai, os elemen-tos de Macau e de Portugal irão fazer-se notar tam-bém nos tecidos. “Vou ter elementos portugueses, com os brocados e os tecidos com um corte ociden-tal, em contraste com a seda chinesa e os cortes orientais. Vão também estar presentes acessórios chineses”, garantiu a estilista, que promete apre-sentar um desfile de moda diferente. “Não vou ter modelos profissionais. Vou ter modelos portu-guesas, chinesas e macaenses, e pessoas de várias

belezas. Vou ter inclusivamente uma pessoa que nunca andou de saltos altos. Quero mostrar que as minhas peças não são apenas para modelos, mas para qualquer pessoa”, frisou a “designer”.

No total, serão mostradas 15 peças no espaço cedido pela Fundação Oriente. Já o espectáculo conta com a organização da “Vereda das Artes – Design & Event Production”.

Das peças de roupa da marca “Anna Noir” po-demos esperar um estilo “clássico”. Mas há espaço para outros estilos. “Também tenho peças que se podem usar no dia-a-dia. Depende muito do que a pessoa usa e com que acessórios”, disse a estilista.dE lIsBoa PaRa macau. A Universidade Téc-nica de Lisboa foi o lugar onde Ana Cardoso aper-feiçoou a sua paixão pelo mundo da moda, tendo feito a licenciatura em Design de Moda e o mestra-do na mesma área. Na capital portuguesa, a estilista teve a oportunidade de trabalhar com pessoas im-portantes da indústria. “Ainda fiz alguns desfiles e dei uma ajuda em algumas colecções da Moda Lis-boa”, tendo colaborado também com Nuno Balta-zar. Até que resolveu “voltar às origens”. “Resolvi fazer um desfile cá, para estabilizar a minha marca. Trabalhei com a Clara Brito, para apalpar terreno e conhecer o mercado de Macau”, referiu.

Por enquanto, Ana Cardoso vai desenvolver as suas criações no seu atelier. “Em Portugal fun-cionava muito com o trabalho de cliente, por enco-mendas. Espero vir a ter um espaço meu, estou a lutar por isso”, salientou.

Amanhã, a estilista vai apresentar uma colec-ção feminina, mas a roupa para homem não está fora dos seus planos. “Em Portugal já trabalhei numa linha masculina e tive um bom feedback. Talvez num futuro próximo”, afirmou.

A.S.S.

ANA cARDoSo LANÇA NoVo PRojEcto NA ÁREA DA moDA

“Fusão” de culturas em tons pretosO desfile que a designer de Macau Ana Cardoso vai organizar amanhã, intitulado “Macau Fusion-Fashion Performance by Anna Noir” servirá de pretexto para a apresentação de uma nova marca de roupa que vai figurar no panorama da moda na RAEM. Ao JTM, a estilista salientou que as 15 peças incluídas no desfile vão mostrar uma “fusão entre o Oriente e o Ocidente”, tendo a cor preta como base

local

“Em Portugal funcionava muito com o trabalho de cliente, por encomendas. Espero vir a ter um espaço meu, estou a lutar por isso” – Ana Cardoso

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MACAU MOSTRADO AO BRASIL. continuando o programa de itinerância de exposições por instituições brasileiras, o instituto internacional de macau abriu recentemente, no Gabinete Português de leitura do recife, a exposição “o oriente de influência cultural Portuguesa”, constituída por 170 ampliações de postais antigos da colecção de João loureiro. também a exposição “macau é um espectáculo”, organizada em colaboração com a associação de fotógrafos de macau e constituída por 51 fotografias das artes nas ruas de macau, passou a estar presente no átrio da câmara de são bernardo do campo, em são Paulo.

USJ ATRIBUIU 56 BOLSAS. 56 estudantes de famílias mais carenciadas, da universidade de são José, receberam ontem, oficialmente, 56 bolsas de estudo de cerca de 21 mil patacas para poderem continuar os estudos. algumas bolsas foram patrocinadas por 16 instituições locais e individualidades.

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jornal tribuna de macau sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 Pág 13Pág 12 sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 jornal tribuna de macau

localVOX pOpULi

AMEI LO(Residente, comerciante)

-o que espera das novas linhas de Acção Governativa?

-O Governo deveria ajudar mais os novos imigrantes que já são residentes não permanentes, porque alguns vivem mes-mo muito mal em Macau e não conseguem adaptar-se bem à sociedade. Caso seja possí-vel, o Governo deveria lançar mais medidas que beneficiassem essas pessoas. É urgente que possam ter acesso à habitação.

-Concorda com a continuação do pla-no de comparticipação pecuniária?

-Claro! O apoio pecuniário é bom para os residentes permanentes e também para os não permanentes, especialmente para os que chegaram há pouco tempo a Macau e não têm muito dinheiro.

-se pudesse, o que mudava na vida do dia-a-dia?

-Por um lado, a qualidade da vida dos residentes melhorou significativamente, porque a economia cresceu por causa dos casinos, pois o sector do jogo estimula mui-to o consumo interno e o aumento do nú-mero de turistas. Mas, por outro lado, notei que os condutores quase nunca dão passa-gem aos peões, mesmo nas passadeiras. Há muita falta de respeito por parte dos con-dutores. A consciência cívica tem piorado nos últimos tempos em Macau. Além disso, os transportes públicos também podem ser melhorados.

-Gostava de ver os seus filhos a traba-lhar em casinos?

-Não. Disse-lhes sempre que podem trabalhar nos restaurantes, ou qualquer sí-tio fora dos casinos. O jogo criou mais pos-tos de trabalho e elevou a qualidade da vida dos residentes, mas não é uma boa opção para os jovens.

-as pequenas lojas sentem hoje mais dificuldades do que antes da liberalização do jogo?

-Está cada vez mais difícil e o Governo também deveria ter isso em consideração. Nos últimos dois trimestres, o negócio pio-rou muito, se calhar devido à inflação ou também por causa da concorrência das lo-jas de marca dos centros comerciais, como as do Venetian.

V.C.

“Governo deveria ajudar maisos residentes

não permanentes”

oRGANIZAÇÃo Do GPm tENtA ALIVIAR tRÂNSIto

preparativos em aceleraçãoA menos de uma semana do Grande Prémio ir para a estrada, a organização prossegue os retoques finais na pista e divulgou o plano para aliviar a pressão do trânsito quando algumas das principais vias de Macau estiverem encerradas ao trânsito. A Avenida Horta e Costa vai abrir temporariamente já no domingo e para os que moram na zona do Circuito da Guia será fornecido transporte durante os quatro dias do evento

Enquanto os pilotos acelerarem em Macau, du-rante o Grande Prémio (GPM), o trânsito voltará a estar congestionado, com algumas vias fecha-

das à circulação. Segundo o sub-director dos Serviços para os Assuntos de Tráfego, como as principais vias estarão encerradas durante os quatro dias de corridas, prevê-se que o trânsito se vá concentrar da zona norte para o centro e sul. Assim, é possível que surjam “si-tuações de algum congestionamento”, sobretudo nas Avenida Coronel Mesquita, Avenida Ouvidor Arria-ga, Rua Francisco Xavier Pereira e na Avenida Sidó-nio Pais, alertou Chiang Ngoc Vai numa conferência conjunta com a Comissão do GPM e a PSP, recordando que a população poderá ter que gastar mais tempo nos transportes.

Para aliviar a pressão do tráfego, a partir de do-mingo a Avenida Horta e Costa, cuja obra principal de reordenamento de drenagem ficará entretanto con-cluída, vai ser aberta ao trânsito provisoriamente. A Comissão do GPM frisa que a faixa da Horta e Costa que fica junto ao Mercado Municipal Almirante Reais será apenas aberta à circulação de táxis e autocarros. Os condutores de outros veículos deverão circular pela outra faixa junto à Escola Pui Cheng.

Por sua vez, o chefe do Departamento de Trânsito do Corpo da PSP, Mui San Meng avisou que entre os próximos dias 17 e 20, altura que decorre o evento, as autoridades, a partir das 04:00, “vão proceder à remo-ção dos veículos que se encontrarem estacionados na área da pista”, apelando à população para que naquela zona e para que “tenha mais compreensão”. Para coor-denar esta operação, o Departamento de Trânsito vai destacar mais de 60 agentes.

A Comissão do GPM salientou ainda que, nesta edição, os portões de barreiras metálicas foram insta-ladas em cerca de 100 zonas de acesso e saída de vias públicas. Em zonas cruciais como o acesso e a saída do Terminal Marítimo, o acesso à Avenida da Amizade

Dr. Sun Yat-sen, à Rua de Malaca, a entrada da Alame-da Dr. Carlos D´Assumpção e a saída do túnel de Fer-reira do Amaral, essas barreiras em vez de oito metros passaram a ter dez.

De acordo com a coordenadora-adjunta da Comis-são do GPM, Davina Chu, para garantir uma maior fluidez de trânsito em direcção à Avenida da Amizade, a plataforma destinada aos jornalistas, na curva do Ho-tel Lisboa será móvel, permitindo assim libertar aquele espaço em horas que a plataforma não é usada.

Já para facilitar a deslocação dos que moram perto da zona do Circuito da Guia, a Comissão do GPM vai disponibilizar pela primeira vez transporte ao final da manhã. Este ano, também foram reforçadas as rampas a fim facilitar a entrada e saída para quem usa cadeira de rodas, para que todos possam assistir de perto às corridas.

Para evitar abusos nos pre-ços dos hotéis e pensões por ocasião do Grande Prémio de

Macau, a Direcção dos Serviços de Turismo (DST) vai divulgar a tabela de preços das estadias. A lista, que foi disponibilizada àquele organis-mo em Outubro aquando a renova-ção da licença dos estabelecimentos hoteleiros, será disponibilizada no endereço electrónico da DST a par-tir de terça-feira.

De acordo com a legislação os estabelecimentos hoteleiros licen-ciados em Macau são obrigados a informar a DST sobre as mudanças nas tabelas. Por isso se forem cobra-

DSt VAI DIVULGAR LIStA DE PREÇoS

Hotéis “transparentes” durante GpMA Direcção dos Serviços de Turismo divulga a partir de terça-feira na internet a lista dos hotéis e pensões. O organismo quer evitar que as unidades hoteleiras pratiquem preços mais elevados do que o previsto durante o período do Grande Prémio

dos preços mais altos do que os pre-vistos, após a queixa, o organismo avisa que irá averiguar as alegadas infracções.

A DST salienta que os preços estabelecidos na lista só poderão ser reclamados caso as reservas sejam efectuadas directamente com os es-tabelecimentos hoteleiros de Macau. Já se a reserva for realizada por ou-tros meios, “nomeadamente através de agências de viagem no exterior” ou da Internet, a tabela disponível no site da DST “serve apenas de re-ferência”, alertou o organismo.

O Conselho dos Consumido-res e as agências de viagem tam-

bém já estão ao corrente desta me-dida, salientou ainda a DST. Em caso de queixa os lesados deverão ligar para a linha aberta do Turis-mo -28333000 - e fornecer dados como o nome do estabelecimen-to onde ficarão alojadas, data de check-in e check-out bem como a categoria e o número e o compro-vativo de pagamento.

Esta medida já foi aplicada no feriado de 1 de Maio e 1 de Outu-bro, colhendo uma boa aceitação. A DST volta a divulgar os preços para “permitir uma maior transparên-cia” e uma “escolha informada” aos hóspedes, frisa ainda.

localEX-PRESIDENTE FILIPINO VEIO APELAR AO VOTO. Numa recente passagem por macau, o ex-presidente filipino, fidel ramos, apelou aos compatriotas emigrantes que exerçam o direito de voto nas próximas eleições daquele país, em 2013.

COMBOIO RÁPIDO ATRASADO. a concretização da ligação por comboio rápido entre cantão e macau está atrasada, segundo o jornal “ou mun”. o comboio rápido do Delta do rio das Pérolas deveria ficar concluído antes do 13º aniversário da raem.

LUSItANUS REABRIU oNtEm NA “cASA AmARELA”

“Montra dos produtos de qualidade portugueses”O “Lusitanus” pretende mostrar a qualidade dos produtos portugueses. Com sete funcionários a tempo inteiro, o espaço gerido pela Casa de Portugal está desde ontem a funcionar, bem próximo das Ruínas de São Paulo

Depois de uma abertura oficial que aconteceu no fim de Setembro, o “Lusitanus” esteve encerra-do para “alguns rearranjos” e voltou ontem a

abrir. Localizado na chamada “Casa Amarela”, junto às ruínas de São Paulo, o espaço gerido pela Casa de Portugal oferece manjares característicos de Portugal - como os queijos, as compotas, os doces ou os enchidos –, bem como vinhos, café e artesanato de áreas como a cerâmica e a bijuteria. Nas palavras da presidente da Casa de Portugal, Maria Amélia António, pretende ser “uma montra de Portugal e dos produtos de qualidade portugueses”.

Pelo menos numa fase inicial, o “Lusitanus” vai funcionar com uma equipa de sete funcionários a tem-po inteiro e estará aberto todos os dias, entre as 10 e as 19 horas. Aos sábados, o horário será alargado para incluir o jantar. O mesmo poderá acontecer nos outros dias, mas mediante reserva para dez ou mais pessoas. No “Lusitanus” não haverá, por norma, uma ementa, mas sim petiscos diários com sabor nacional. Ao jantar de sábado será servido um prato típico português.

À hora de almoço, os clientes tomarão refeições li-geiras ao som da guitarra clássica de Paulo Valentim. O músico e artista explica que “as pessoas que quise-rem fazer um almoço com petiscos portugueses vão encontrar uma guitarra portuguesa a ser tocada na sala onde estão a almoçar”. Aos sábados à noite, para já, “vai haver ambiente de guitarra portuguesa na varanda e, oportunamente, fado”, complementa Paulo Valentim. A realização regular de espectáculos de fado está prevista, mas não foi anunciada uma data para que tal aconteça. De acordo com o músico, tal “tem a ver com a disponi-bilidade de se conseguir constituir em Macau um grupo de fados, o que vai levar algum tempo, mas também com a disponibilidade de músicos e fadistas portugue-ses poderem vir aqui”.

Na sala principal, o “Lusitanus” dispõe de dois televisores de grandes dimensões, onde serão exibidos espectáculos musicais de bandas portuguesas e docu-mentários sobre o país. No futuro, serão organizadas no espaço luso “as famosas sessões de karaoke de fados”, graceja Paulo Valentim. Maria Amélia António disse que, aquando da abertura oficial do “Lusitanus”, em Setembro, “havia muitas coisas que não tinha sido pos-sível fazer e algumas delas implicavam mesmo obras, portanto, teve que se fechar para se poder fazer”. Nes-ta altura, a presidente da Casa de Portugal refere que o

espaço “já está funcional, embora, em termos de pro-dutos, continue a haver coisas que queremos ter aqui e ainda não temos”.

O andar da “Casa Amarela” onde funciona o “Lu-sitanus” foi cedido pelo Governo, mas Amélia António salienta que a gestão do espaço e a compra de equipa-mentos (como o mobiliário e as louças) significam “um esforço suplementar da Casa de Portugal, por isso é uma grande aventura, porque é um encargo que tere-mos que recuperar a tão breve prazo quanto possível”. “Estamos a trabalhar com fundos, chamemos-lhe assim, emprestados. De facto, o orçamento da Casa tem o seu destino próprio e, quando acaba o ano, ou é utilizado naquilo para que foi concebido, ou tem que ser devolvi-do à Fundação [Macau]”, afirma a responsável.

Quanto aos produtos que poderão ser adquiri-dos ou consumidos no espaço, Maria Amélia António destaca a opção feita pela qualidade, dado que “já há produtos portugueses em Macau, mas normalmente são produtos correntes e o que não há com facilidade é a visibilidade de produtos de maior qualidade, que possam ombrear com produtos de outros países”. Para proporcionar oportunidades de negócio, todos os pro-dutos surgem com uma etiqueta que identifica quem é o importador. A Casa de Portugal está ainda a preparar alguns produtos promocionais destinados aos turistas que visitem o “Lusitanus”, tais como um mapa que in-clui restaurantes de origem portuguesa e uma lista com o património histórico a visitar na cidade. Também a pensar nos visitantes, o novo espaço está dotado com rede de Internet gratuita.

pAULO bARbOSA

Proc. Ordinário de Execução nº CV2-01-0008-CEO 2° Juízo Cível

Exequente: Banco Tai Fung, S.A.R.L., com sede em Macau, na Alameda Dr. Carlos d’Assumpção, n°.4l8.Executados: Son Sam, Construção Civil e Fomento Predial, Limitada, com sede em Macau, na Av. da Praia grande, n° 405, edf. hoi Wong, 23° andar C; Ung Lin aliás Ng Yin, viúvo, natural da China, de nacionalidade chinesa; Choi Tai Sam, casado com Cheang Keng Wa, no regime da comunhão de adquiridos, natural da China, de nacionalidade chinesa ambos residentes em Macau, na Av. da Praia grande nº 415, edf. dos Serviços Jurídicos da China, 23° andar C.

Nos autos supra identificados, foi designado o dia 22 de Novembro de 2011, pelas 09:30 horas, neste Tribunal, para a abertura de proposta dos bens penhorados abaixo indicados. os interessados na compra devem entregar a sua proposta em carta fechada na Secção Central deste Tribunal, até ao dia 21 de Novembro de 2011, inclusive, pelas 17:45 horas, devendo os proponentes indicar nos envelopes das propostas, a seguinte expressão “proposta em carta fechada” e o número do respectivo processo:

Bens PenhoradosAs quotas que o executado ChoI TAl SAM possue nas sociedades abaixo referidas:1. CoMPANhIA De CoNSTRuÇÃo e FoMeNTo IMoBILIÁRIo

hoI TIN LIMITADA, com sede social em Macau, na Avenida da Praia grande, nº. 405, edifício hoi Wong, 23° andar C, matriculada na Conservatória dos Registos Comercial e de Bens Móveis sob o nº. 12059(So), a quota com o valor nominal de MoP$16.500,00; Valor de base: MoP$8.250,00;

2. ARTIgoS ÓPTICoS NgAI CheoNg, LIMITADA, com sede social em Macau, na Avenida da Concórdia, n°. 71, Bloco II, R/C-A, matriculada na Conservatória dos Registos Comercial e de Bens Móveis sob o nº. 7876(So), a quota com o valor nominal de MoP$20.000,00;Valor de base: MoP$10.000,00;

3. CoMPANhIA De INVeSTIMeNTo IMoBILIÁRIo hou NgAI, LIMITADA, com sede social em Macau, na Avenida da Amizade, s/n, edifício Nam Fong, 3° andar e-F, matriculada na Conservatória dos Registos Comercial e de Bens Móveis sob o nº. 6422(So), a quota com o valor nominal de MoP$60.000,00;Valor de base: MoP$30.000,00;

4. ChINA MINg huA (MACAu) CoMPANhIA, LIMITADA, com sede social em Macau, na Rua de Pequim, nº. 174, edifício Centro Comercial Kuong Fat, 12° andar D-e, matriculada na Conservatória dos Registos Comercial e de Bens Móveis sob o nº. 14120(So), a quota com o valor nominal de MoP$18.000,00;Valor de base: MoP$9.000,00;

5. 海峽兩岸經濟文化管理有限公司, com sede social em Macau, na Rua de Pequim, n°. 174, edifício Centro Comercial Kuong Fat, 12° andar e, matriculada na Conservatória dos Registos Comercial e de Bens Móveis sob o nº. 27984(So), a quota com o valor nominal de MoP$35.000,00;Valor de base: MoP$17.500,00;

6. CoMPANhIA ToNg LuNg De DeSeNVoLVIMeNTo INTeRNACIoNAL (MACAu), LIMITADA, com sede social em Macau, na Rua de Pequim, nº. 174, edifício Centro Comercial Kuong Fat, 12° andar D-e, matriculada na Conservatória dos Registos Comercial e de Bens Móveis sob o nº. 15570(So), a quota com o valor nominal de MoP$50.000,00;Valor de base: MoP$25.000,00;

7. CoMPANhIA De INVeSTIMeNTo INTeRNACIoNAL WA hINg LuNg (MACAu), LIMITADA, com sede social em Macau, na Avenida da Praia grande, nº. 405, edifício dos Serviços Jurídico da China, 23° andar C, matriculada na Conservatória dos Registos Comercial e de Bens Móveis sob o nº. 16242(So), a quota com o valor nominal de MoP$10.000,00;Valor de base: MoP$5.000,00;

8. CoMPANhIA De INVeSTIMeNTo INTeRNACIoNAL SAN WANg ChoI (MACAu), LIMITADA, com sede social em Macau, na Rua de Pequim, n°. 174, edifício Centro Comercial Kuong Fat, 12° andar D, matriculada na Conservatória dos Registos Comercial e de Bens Móveis sob o n°. l9804(So), a quota com o valor nominal de MoP$70.000,00;Valor de base: MoP$35.000,00.

Macau, 26 de outubro de 2011.

O Juiz,Jerónimo Santos

A Escrivã Judicial Principal,Loi Wai Leng

2ª Vez “JTM” - 11 de Novembro de 2011

TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUízO CíVEL

ANÚNCIO

jornal tribuna de macau sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 Pág 15Pág 14 sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 jornal tribuna de macau

dEspoRTo acTUalCHINA OPõE-SE A SANÇõES CONTRA IRÃO. a china opõe-se a sanções contra o irão, considerando que aquelas não têm a capacidade de resolver o problema do programa nuclear de teerão, afirmou ontem o porta-voz do ministério dos Negócios estrangeiros chinês.

PASSoS coELHo ENcoNtRoU-SE com jUNcKER

lisboa descarta mais ajuda externaPassos Coelho afastou de forma veemente a hipótese de Portugal negociar os prazos da redução do défice ou um aumento do montante empréstimo externo, numa altura em que se acentua “a quebra de confiança dos mercados” na Europa

No final de um encontro com o presidente do Eurogrupo, o Primeiro-Ministro por-

tuguês afirmou que todas as metas acordadas no memorando, quer para o défice quer para a dívida, se-rão atingidas e frisou que os ajusta-mentos que vierem a ser negociados são para garantir o cumprimento desses objectivos. “Portugal está nesta altura a executar esse progra-ma, reafirma integralmente todas as metas que estão nele estabelecidas como sendo metas que irão ser atin-gidas, quer para o défice, quer para a dívida, julgo que isso é importan-te num contexto em que, em toda a Europa, existe objectivamente uma certa quebra de confiança dos mer-cados com as soluções que vêm sen-

do apontadas por todos os dirigen-tes políticos”, frisou.

O Primeiro-Ministro assinalou que “Portugal está a fazer a sua par-te do trabalho, está a cumprir aqui-lo que são os seus compromissos externos e está de braço dado com todos os restantes países da Zona Euro para criar todas as condições necessárias ao regresso da confiança naquilo que é a consolidação fiscal, a reforma estrutural e um melhor go-verno económico na Europa”. “Para Portugal, como para todos os países, o regresso da confiança nos merca-dos e a estabilização financeira são

objectivos indispensáveis para que possamos regressar a uma trajec-tória de crescimento, na economia europeia e também em Portugal”, declarou.

“Todas as soluções que fomos adoptando, nomeadamente nas ci-meiras da Zona Euro, mas também nos Conselhos Europeus, represen-tam uma abordagem compreensi-va muito importante que agora é preciso executar, passar à prática, o mais rapidamente possível”, acres-centou.

Jean-Claude Juncker também disse não acreditar que Portugal pre-cise de um montante de ajuda mais elevado. O presidente do Eurogru-po admitiu “ajustamentos técnicos”, mas recusou uma renegociação dos objectivos e do calendário: “As me-tas são para cumprir”.

A declaração surgiu no dia em que os juros da dívida italiana pas-saram a barreira simbólica dos sete por cento pressionando Roma a pedir a ajuda do fundo de resgate europeu. Juncker avisou que Roma tem de aprovar o seu programa de austeridade para recuperar a con-fiança dos mercados, mas evitou fa-lar num pedido de resgate.

O Presidente português considera que “o euro vai sobreviver” e que Itália vai ultrapassar os seus problemas. Cavaco garantiu ainda a Barack Obama que Portugal cumprirá as metas com que se comprometeu no programa de ajuda externa

O euro vai sobreviver, vamos estar de boa saúde no futuro”, afirmou o chefe de Estado português, Aníbal Cavaco Silva, que falava aos jornalistas

nos jardins da Casa Branca, em Washington, depois de um encontro de cerca de meia hora com o Presidente Barack Obama.

Em resposta a uma pergunta de um jornalista nor-te-americano, Cavaco Silva reiterou uma ideia que tem vindo a defender, considerando que os problemas que a União Europeia está a atravessar estão relacionados com “uma falha de supervisão no sistema de supervisão das instituições europeias”, nomeadamente a Comissão e o Conselho de Ministros. Pois, notou, durante muitos anos estas instituições não fizeram o seu trabalho e dei-xaram a situação continuar. “É errado culpar apenas os países com dificuldades financeiras”, enfatizou.

O Presidente da República garantiu também a Ba-rack Obama que “Portugal cumprirá as metas com que se comprometeu” no programa de assistência financei-ra. Cavaco Silva adiantou ainda que Obama “expressou o apoio da Administração americana à execução do programa de assistência financeira que Portugal neste momento tem em prática”. Além disso, frisou, Barack Obama reconheceu “a seriedade e responsabilidade dos portugueses em geral nesta matéria”.

Cavaco Silva adiantou ainda que durante o encon-tro informou o homólogo norte-americano sobre a ava-liação positiva que a “troika” fez no primeiro exame à execução do programa de assistência financeira.

O Presidente da República disse também estar seguro de que a Itália ultrapassará os seus problemas, manifestando a convicção de que aquele país dará o seu

contributo para uma União Europeia mais forte. Notan-do que “a Itália é a sétima ou oitava economia do mun-do e a terceira economia da União Europeia”, Cavaco Silva disse estar convencido que aquele país dará “o seu contributo para uma União Europeia mais forte e uma Zona Euro de estabilidade económica e financeira”.

Escusando-se a fazer mais comentários públicos sobre a vida política italiana, o Presidente da República fez, contudo, questão de deixar uma palavra de elogio ao seu homólogo italiano, que ontem explicou em co-municado a situação politica do país. “É um homem de grande sabedoria”, sustentou.

Cavaco Silva prosseguiu ontem a visita aos EUA, com uma passagem por aquele que é já um dos lugares mais emblemáticos da cidade, o memorial em honra das vítimas do 11 de Setembro. Depois da visita ao memo-rial, a agenda previa ainda um almoço com cidadãos de origem portuguesa envolvidos nas operações de resgate e reconstrução no pós 11 de Setembro e uma recepção no University Club em honra de Cavaco Silva, organizada pela câmara de comércio Portugal-EUA e pela câmara de comércio luso-americana de New Jersey.

VoLtA AomUND

Soldados do ELP abatidos pela polícia três soldados do exército de libertação Popular (elP) da china morreram numa troca de tiros com polícias do nordeste do país, depois dos militares terem roubado uma arma e 800 balas, revelou ontem o diário “south china morning Post”. De acordo com o jornal, na troca de tiros, um quarto soldado e um polícia ficaram feridos, no que é considerado um confronto raro entre as forças de segurança do país e que aconteceu na localidade de Yingkou, na província de liaoning. os soldados, com idades entre os 18 e os 23 anos, roubaram às primeiras horas de quarta-feira uma arma numa base militar da vizinha província de Jilin onde prestavam serviço.

Polícia do Rio deteve barão da drogaa polícia brasileira deteve o barão da droga da rocinha, a maior favela do rio de Janeiro lo-calizada no coração dos bairros mais ricos da cidade, revelou o jornal o Globo. antónio fran-cisco bomfim lopes, conhecido como “Nem”, foi encontrado na bagageira de um carro com outros três homens, que também foram presos. um dos três homens apresentou-se como fun-cionário do consulado da república do congo, outro como cônsul do mesmo país e o terceiro como advogado.

Tibetano no exílio tentou imolar-seum tibetano no exílio, com roupas de monge, tentou ontem imolar-se pelo fogo em Katmandu, no Nepal, enquanto gritava slogans anti-china, informou a polícia nepalesa. o homem, com 25 ou 26 anos, envolveu à volta do corpo uma bandeira do tibete, gritou slogans como “longa vida ao tibete livre” e tentou imolar-se pelo fogo, disse um responsável da polícia citado pela agência afP. o mesmo responsável explicou que “amigos do homem apagaram as chamas, tendo aquele sofrido apenas queimaduras su-perficiais”.

Ministro checo suspeito de corrupçãoo ministro checo da indústria e do comércio, martin Kocourek, anunciou ontem a sua demis-são, depois de suspeitas de corrupção associa-das a uma transacção financeira realizada em 2008. recentemente, a imprensa checa noticiou que a conta bancária da mãe do ministro tinha 628 mil euros provenientes de uma transacção de títulos de obrigação realizada, há três anos, a coberto de duas empresas classificadas como pouco transparentes. martin Kocourek invocou que tentou, à época, “proteger” o dinheiro en-quanto se divorciava da mulher.

Apanhado com bomba num “mau dia”um homem de 33 anos foi detido nos arredores de sidney por posse de uma pequena bomba artesanal que pretendia fazer explodir na área turística do porto porque tinha tido um “mau dia”, informou ontem a polícia australiana. a detenção ocorreu no âmbito de uma operação policial anti-droga. “o homem foi revistado e um engenho ex-plosivo de fabrico artesanal foi encontrado numa caixa de óculos”, explica a polícia num comuni-cado ao salientar que o engenho foi entregue a equipas de desminagem.

Sismo causou sete mortes na TurquiaPelo menos sete pessoas morreram em conse-quência do sismo de magnitude 5,7 registado no leste da turquia que fez ruir 25 edifícios, incluindo um hotel de seis andares, segundo um balanço oficial. um total de 23 pessoas foram resgata-das com vida dos escombros e sete morreram, informou o serviço de gestão de emergências e catástrofes da turquia. outras dezenas estarão ainda presas nos escombros causados pelo de-sabamento.

cAVAco SILVA DEIXoU GARANtIAS A oBAmA

“portugal cumprirá metas”

“

Comissão do Grande Prémio de Macau

Horário de encerramento das barreiras do Grande Prémio

o 58º grande Prémio de Macau realiza-se entre os dias 17 e 20 do corrente mês. este evento dedicado ao desporto motorizado atrai anualmente milhares de visitantes, sendo particularmente importante para promover e desenvolver a indústria do turismo local, bem como para elevar a imagem de Macau como cidade internacional. em grande parte, o sucesso do grande Prémio deve-se ao apoio e colaboração da população de Macau.

Para minimizar os inconvenientes ao trânsito devido ao encerramento de algumas vias, a organização aumentou este ano o número de portões ao longo do circuito, para um total de 99. Contudo, devido a certos constrangimentos, algumas vias vão manter-se encerradas durante todo o evento. A Comissão do grande Prémio solicita a melhor compreensão dos condutores e apela à atenção ao horário de encerramento das barreiras, bem como ao respeito pela sinalização provisória e às instruções da Brigada de Trânsito.

Horário e Locais de fecho dos portões de barreiras metálicas entre os dias 17 e 20 de Novembro:

1. Os portões de barreiras metálicas colocados nos acessos a todos os edifícios residenciais, hotéis ou outras entidades serão encerrados a partir das 00h00, permanecendo fechados até ao final das corridas de cada dia.

2. Os portões de barreiras metálicas colocados nos acessos a vias públicas serão encerrados a partir das 03h00,

permanecendo fechados até ao final das corridas de cada dia.

A Comissão do grande Prémio solicita a todos os condutores a melhor compreensão por eventuais transtornos causados, bem como o respeito pela sinalização provisória instalada e pelas instruções da Brigada de Trânsito. Para informações, é favor de ligar para o número de telefone: 28-728482

14 de Novembro de 2011 (Segunda-Feira)Hora

10:00

15:00

15:00

Arruamentos

Av. da Amizade

est. de Cacilhas

Av. da Amizade

est. de Cacilhas

est. D. Maria II

Rua dos Pescadores

Av. da Amizade

est. de S. Francisco

est. de Cacilhas

Av. Ramal dos Mouros

est. D. Maria II

LocalSaída das garagens do edf. Seng Vo até edf. Jubilee Court

(Approx. 110m) (Ambos os lados de Mobil)Saída das garagens do Baguio Court até à garagem do

Cheng Pak Kok (Approx.90m)entrada do Casino Macau Palace (Antigo)entrada e Saída do ed. World Trade Center

Depósito de PólvoraSaída da garagem do edf. Seaview gardenSaída da garagem do Correios de Macau

Local da obra em cursoSaída da Macau Water

Paragem de autocarro em frente do edf. Marbelaesquina junto ao Casino oceanus

(Av. da Amizade - Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues)Saída do Casino Macau Palace (Antigo)Saída da garagem do hotel grand Lapa

Novo cruzamento para acesso à Praceta de Miramar(junto à passagem de peões subterrânea)

Saída de Shellentrada de Mobil

esquina junto ao edf. Millionaire garden(est. de S. Francisco - Avenida do Dr. Rodrigo Rodrigues)

Saída da garagem do edf. Millionaire gardenSaída da garagem do edf. Chong Tou San Chong

Saída da garagem do edf. Cheng Pak KokViaduto da est. do Reservatório até ao edf. hoi Fu garden

est. de Fereira do Amaral (calçada atrás da escola hou Kong)

Saída da garagem do Museu das Comunicações

Acesso

Acesso fechado

Acesso condicionado

15 de Novembro de 2011 (Terça-Feira)

Hora

10:00

15:00

20:00

ArruamentosAv. de Lopo Sarmento

de Carvalho

est. de S. Francisco

est. dos Parses

Av. da Amizade

est. dos Parses

est. D. Maria II

LocalCruzamento em frente ao restaurante 456

(no meio da Av. de Lopo Sarmento de Carvalho)Saída da garagem de Quartel-general do Secretário para a Segurança

(incluíndo a paragem de autocarros)Saída da garagem do Autoridade Monetária de Macau

Ponte da Amizade – saída para a Av. de Amizade (120m)Rua de Nagasaki (Xin Wa)

esquina junto ao hotel Landmark Plaza(Av. da Amizade- Alameda Dr. Carlos d’Assumpção)

Saída da escola Leng Namentrada do Cemitério dos Parsesestabelecimento de automóveis

(no topo da calçada atrás da escola hou Kong)Porta principal do Museu das Comunicações

AcessoAcesso

condicionado

Acesso fechado

Acesso condicionado

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16 de Novembro de 2011 (Quarta-feira)Hora

15:00

19:00

20:00

ArruamentosAv. Ramal dos

Mouros

Av. da Amizade

est. D. Maria II

est. de Cacilhas

LocalSaída do viaduto na estrada do Reservatório

junto ao Baguio Court

entrada principal do hotel grand Lapa

Porta principal de edf. CeM

Cruzamento para acesso à Seaview garden

AcessoAcesso

condicionado

Acesso fechado

17 de Novembro de 2011 (Quinta-feira)Hora00:00

03:00

Arruamentosest. de Cacilhas

Av. de Lopo Sarmento de Carvalho

Av. Ramal dos Mouros

Localentrada da garagem do Baguio Court e Cheng Pak Kok

Porta principal de Restaurante 456

Junto à edf. Industrial Cheong Long (escapatória)

Acesso

Acesso fechado

“PLAY-oFF” PARA EURo 2012

primeira “batalha” no “lamaçal” bósnioA selecção portuguesa ficou desagradavelmente surpreendida com o estado do relvado de Zenica, onde hoje vai enfrentar a Bósnia, na primeira mão do “play-off” para o Euro 2012. Mas, os bósnios garantem que o relvado também não os irá ajudar

Encontrar um relvado pior do que aquele que se esperaria, quando se fala do estádio de

Zenica, não é bom sinal. Carlos Go-dinho, director-desportivo da Fede-ração Portuguesa de Futebol (FPF), não escondeu o desânimo: “O relva-do ainda está pior do que há uns dias. A organização do jogo nada fez para melhorar, muito pelo contrário. Por-tugal nunca jogou num relvado tão mau, mas não tem outra solução”.

A UEFA realizou também a pri-meira inspecção ao relvado, mas o delegado do organismo, o austríaco Wolfgang Thierrichter, optou por não fazer qualquer declaração.

Portugal já manifestou junto da UEFA a preocupação em relação ao estádio onde se vai realizar o encon-tro. A Federação contestou a qualida-de do relvado e as próprias condições de segurança, mas a decisão de man-ter o jogo em Zenica não foi alterada. O presidente da FPF, Gilberto Madail, admitiu quarta-feira, à partida para Sarajevo, a possibilidade de a selec-ção portuguesa jogar sob protesto.

O seleccionador da Bósnia-Her-zegovina já reagiu às críticas portu-guesas. “O relvado também não nos vai ajudar”, disse Safet Susic, assegu-rando que, tal como Portugal, “joga-mos melhor em bons relvados do que em difíceis”.

Segundo a Lusa, o relvado do Es-

tádio Bilino Polje é uma mistura de areia e lama com relva e, mesmo ao longe, é possível perceber que não tem condições para receber um im-portante encontro de futebol.

Além do “lamaçal”, a selecção das quinas terá de enfrentar um am-biente que se espera mais hostil do que o normal. Cânticos “anti-Cris-tiano Ronaldo” e fortes medidas de segurança marcaram aliás a chegada da comitiva a Sarajevo. Depois dos incidentes ocorridos em 2009, quan-do alguns adeptos chegaram bem perto dos jogadores, foi notório que as forças de segurança não quiseram arriscar a repetição daquela episódio e controlaram todos os movimentos dos 200 adeptos que decidiram mar-car presença no aeroporto da capital bósnia.

Entre eles, muitos apareceram vestidos a rigor com a camisola 7 de Cristiano Ronaldo, e cachecóis e cha-péus do Real Madrid. Mesmo assim, mal os jogadores portugueses saíram da porta de chegada, logo se ouviram cânticos, incluindo mesmo de alguns jornalistas locais, ao argentino Messi e ao FC Barcelona, rivais de Cristiano Ronaldo, aos quais o extremo do Real Madrid respondeu com um sorriso irónico.

“A pressão que devem fazer é no campo, e não no hotel ou no aeropor-to, por isso fiquei satisfeito com esta chegada”, afirmou o presidente da FPF.

O encontro da primeira mão do “play-off” de apuramento para o Euro2012 está agendado para as 20:00 locais (três horas da próxima madru-gada em Macau) e será arbitrado pelo inglês Howard Webb.

O segundo jogo do “play-off” está agendado para terça-feira, no Es-tádio da Luz, em Lisboa.

Portugal continua a contestar o estado do relvado do estádio de Zenica

jornal tribuna de macau sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 Pág 17

opiNião(...) “Como se está a ver com o que se tem agora passado em Itália, e vai acontecer em França e em Espanha, a espiral da dívida, alimentada pelo círculo vicioso de uma austeridade que provoca recessão, que assim aumenta o défice e a seguir desemboca em mais austeridade, pode conduzir ao colapso da Europa” (...) - Manuel Maria Carrilho

(...) “Os devedores têm de dar provas de que estão a reduzir as dívidas; e os mais ricos têm de convencer os seus eleitores que têm mais a ganhar em estar na moeda única do que em sair” (...) - André Macedo

(...) “Os residentes de Macau só pensam numa única coisa para o próximo ano: mais dinheiro para gastar nas besteiras de costume – bonecos para o carro, umas quantas fatiotas novas, uns sapatos para os pés de centopeias que aí andam.” (...)

Pu Yi in “Hoje Macau”

dit

o opiNião

Pág 16 sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 jornal tribuna de macau

TRibUNa

a estátua da sr.ª Merkel

André Macedo

Michelangelo esculpiu o colossal David a partir de um bloco de mármore que

tinha um buraco no meio. Para contornar as dificuldades, o trabalho revelou-se mais difícil, mas ao fim de dois anos a estátua fi-cou magnífica. A modelo Gisele Bündchen também nos enche as medidas sem ter a per-feição e a generosidade superior de Sophia Loren. As histórias de Shakespeare são rendi-lhados de palavras que atiram para o espaço qualquer regra gramatical. Um dos melhores golos de Maradona foi marcado com a mão. Podia lembrar outras maravilhosas imperfei-ções só para indispor os que dizem acreditar apenas em soluções perfeitas e de chave na mão. Eu acho o contrário - e sei que, embo-ra seja tranquilizador acreditar num mundo 100% eficiente, ele não funciona assim.

Estou evidentemente a pensar na embru-lhada que está a acontecer na Europa. Nos últimos meses tenho ouvido de tudo contra a Zona Euro. Eu próprio já escrevi que, embo-ra fosse compreensível, hoje sabemos que a construção da moeda única tem no seu inte-rior uma falha mortal de concepção: foi dese-nhada em cima de um bloco de 17 países com um enorme buraco no meio - as diferenças entre o centro e a periferia -, o que põe em causa a viabilidade desta arquitectura políti-ca. Será mesmo assim?

Pensando bem, talvez não. Desde que o euro é euro que se fala da federalização dos países da moeda única. Sabíamos desde o

início que o caminho, mais cedo ou mais tar-de, passaria por aqui. Não sabíamos quando - e de que forma - iríamos ser confrontados com a decisão de ceder mais soberania, mas era certo que essa altura chegaria. Ora bem, cá está ela pela mão das dívidas soberanas. O momento da verdade - a formalização de uma federação do euro - chegou mais cedo do que esperávamos e logo na pior altura, durante uma brutal crise financeira. Chegou não porque os sócios do euro tivessem cami-nhado livremente para aí (o que não me pa-rece que jamais fosse acontecer) mas porque a realidade não deixa alternativa: ou se criam obrigações europeias, partilhando o risco en-tre os 17 países, ou o euro vai pelos ares.

Num mundo ideal, a decisão seria toma-da do dia para a noite. Mas não é assim que funciona. Os devedores têm de dar provas de que estão a reduzir as dívidas; e os mais ricos têm de convencer os seus eleitores que têm mais a ganhar em estar na moeda única do que em sair. Ou seja, embora a escolha tenha um preço (juros mais caros para uns; perda de poder e autonomia para outros), apesar de tudo, política e economicamente é a me-lhor solução para todos. É neste ponto que estamos, o caminho está a ser feito, há riscos - pode, de facto, levar tanto tempo que o euro implode -, mas o processo implica avançar passo a passo. Talvez assim, se tudo correr bem, ainda se faça uma estátua à sr.ª Merkel. Seria uma pedrada no charco. JTM/DN

UM poNToé TUdo

o único malucodo país conformado

Uma coisa que me irrita nos pobres - coisa anti-

ga, já Maria Antonieta tinha dado por ela (não é bem ver-dade, mas não estou aqui para discutir a lenda) - é a falta de imaginação deles: se não têm pão, por que não co-mem brioches?

Outra coisa, nos pobres: a imprevidência.

Andam ó-tio-ó-tio por o Metro fechar mais cedo, mas lembrarem-se de trazer o au-tomóvel para a Baixa, está quieto!

Depois do trabalho os pobres podiam ir comer umas gambas ao Pinóquio, ouvir fado para Alfama e quando lhes desse na gana metiam-se no carro sem dependerem dos transportes públicos.

Mas não, preferem pro-testar contra as medidas de austeridade do Governo. E por falar neste, ele também embarca no pessimismo ge-ral: vai para seis meses que tomaram posse e não há um

ministro que anuncie a mu-dança da frota automóvel.

Com exemplos destes, todos se encolhem, até Joe Berardo, que não há meio de exigir: “Se querem a minha colecção, passem-me um che-que em branco”.

Ao que, numa bravata linda, um verdadeiro secretá-rio de Estado da Cultura apa-recia na televisão: “Toma!” e estendia o cheque.

Era um Portugal assim que eu queria, afoito.

Se é para a desgraça, va-mos de cabeça.

Mas na “manif” marcada para um dia destes, nenhum sindicato avança com o au-mento de 10%.

Nem a Guarda exige um aeroporto internacional e Mortágua uma Faculdade de Medicina.

Tudo nas encolhas! Magnificamente maluco

só mesmo Jardim, que dá fé-rias à ilha porque toma posse.

JTM/DN

Ferreira Fernandes

TRibUNa

a espiral da dívida

Manuel Maria Carrilho

A crise, ao contrário do que se diz, não traz oportunidades. Ou me-

lhor, se as traz para uns, é porque as tira a outros, limitando-lhes as possibi-lidades e a margem de manobra. As cri-ses exprimem sempre transformações profundas, que enquanto beneficiam uns prejudicam outros, num complexo jogo que exige conhecimento, astúcia e realismo - ou seja, estratégia.

Quem ainda não tivesse percebi-do isto teve na semana passada, com os últimos episódios da crise europeia e com a reunião do G20 em Cannes, diversas ocasiões para o compreender. Foi uma semana que pode ficar na his-tória a marcar uma viragem que, por um lado, consagrou o peso internacio-nal dos países emergentes, de momen-to “liderados” pela China. E, por outro lado, reforçou a imagem de letárgica incapacidade da União Europeia, a ca-minho da subalternização no mundo do século XXI. A crise é nossa, a opor-tunidade é deles.

É bom ter presente que a recen-te Cimeira Europeia, de 26 de Outu-bro, tinha capitulado perante o diktat alemão de não se recorrer ao BCE, a exemplo do que acontece por todo o

lado com os bancos centrais (USA, In-glaterra, Japão, China, etc.), fazendo dele um “credor de último recurso”. Preferiu-se então optar por um imaginário reforço do Fundo Europeu de Estabilização Fi-nanceira, “alavancado” por expedientes duvidosos e municiado por generosos excedentes dos países emergentes.

A reunião do G20 veio tirar sem ceri-mónia o tapete a estas peregrinas ilusões, com os países emergentes a oscilarem entre o desinteresse polido e a frontal rejeição da ideia. E a deixarem claro que tudo o que fizerem será feito através do FMI, mas só quando tiverem lá o peso (em votos, claro) correspondente ao seu novo poder.

Não foi pois G. Papandreou quem, com a sua proposta de referendo, veio pôr em causa os milagrosos resultados da última Cimeira Europeia. Ele apenas procurou - e de algum modo consegui-o, com a constituição de um governo de unidade nacional, até aqui sistematica-mente recusado - aumentar a sua mar-gem de manobra e relegitimar um poder para que tinha sido eleito há dois anos, com base em compromissos em tudo an-tagónicos das políticas que foi obrigado a seguir.

Dir-se-ia um gesto normal, em de-mocracia... mas que acabou por levar, durante o “festival das novas potên-cias” de Cannes, as velhas impotências a darem um lamentável espectáculo. Em primeiro lugar, com o directório Merkel/Sarkozy a impor-se a G. Pa-pandreou numa linguagem imprópria e sem qualquer mandato da União Eu-ropeia para o fazer, interferindo na vida interna da Grécia ao ponto de pretende-rem “ditar-lhe” a única pergunta sobre que poderia incidir o eventual referen-do. Depois, com o silêncio sonâmbulo dos restantes 24 Estados membros da União Europeia, todos a esquecerem a sua responsabilidade por ainda nenhu-ma (nenhuma mesmo!) das decisões da Cimeira de 21 de Julho ter sido concre-tizada, como de resto é de temer que aconteça com as decisões desta última Cimeira. E, por fim, reforçando-se a imagem de uma Europa desorientada, sem qualquer estratégia para se repo-sicionar com realismo no novo mundo do século XXI.

De fiasco em fiasco, tudo indica que começa a ser tarde demais para o fazer. E que com este comportamento, com estas ideias e com estes protagonistas a União Europeia não tem saída. Sobretudo por-que a crise também tem sido um reve-lador da nova face da Alemanha, que desenvolve de um modo cada vez mais

claro uma estratégia, não de solidarie-dade, mas de óbvia instrumentalização europeia.

Quando é que se perceberá que a austeridade não pode funcionar em todo o lado ao mesmo tempo? Que, como M. Wolf lembrava na sua última crónica no Financial Times, não é possível manter excedentes e recusar financiar défices alheios, como a Alemanha insiste em fazer? Que o que mais assusta os merca-dos não é a dívida, mas a expectativa de não se crescer o suficiente para a pagar?

Como se está a ver com o que se tem agora passado em Itália, e vai acontecer em França e em Espanha, a espiral da dí-vida, alimentada pelo círculo vicioso de uma austeridade que provoca recessão, que assim aumenta o défice e a seguir desemboca em mais austeridade, pode conduzir ao colapso da Europa.

Só a transformação do BCE, per-mitindo-lhe garantir a dívida pública dos países da Zona Euro, poderá evitar um tal destino. E, assim, permitir tam-bém dar de novo prioridade ao cres-cimento, obviamente ligado a renova-das exigências de rigor. Isto é possível, desde que para tal se conceba e defina uma verdadeira estratégia conjunta a médio/longo prazo, o que parece ser a maior dificuldade dos políticos que dirigem a Europa de hoje.

JTM/DN

In “Jornal de Macau” e “Tribuna de Macau” 11/11/1991

Há 20 anos

LEI DE TERRAS DEUMUITO PARA DISCUTIRO que estava em causa, afinal, na proposta de alteração do artigo 142 da Lei de Terras que tanto deu que falar nos debates da AL e que o Executivo acabou por retirar? Esquematicamente pretendia-se limitar por lei que os concessionários de terrenos pudessem, no período em que a concessão é apenas provisória (ou seja, enquanto a obra não está concluída), alterar o pacto social das empresas sem autorização do Governador. O objectivo é facilmente compreensível, já que se destinava a impedir que a empresa que obtém a concessão a transaccione (o que é expressamente proibido) através de subterfúgios legais, como são a venda de quotas ou a entrada de novos sócios. Compreendendo que a medida se justifica a quando do ajuste directo, já que a Administração faz a concessão a uma determinada empresa e tem o direito de exigir que seja ela e não outra a realizar o objectivo do contrato, vários deputados discordaram da justiça da proposta quando a concessão resulta de um concurso público em que ganha o que oferece o preço mais alto. Outros argumentos apontavam para o aumento da burocracia que resultava da lei, já que qualquer sociedade que quisesse alterar o seu pacto social se veria obrigado a obter prova que não era detentora de nenhuma concessão provisória. Complicações também para as empresas cuja actividade principal não é o imobiliário, mas que obtendo concessões de terrenos para construírem edifícios para a sua actividade, ficariam abrangidas por tais limitações e obrigadas a obterem autorizações do Governador.

Vou contar-vos a história das ervilhas e depressa fi-carão a perceber a conversa do Insista…Do quarteto cá de casa só eu gostava das ditas bo-

linhas verdes. E, diga-se de passagem, adoro um prato tão elementar como ervilhas e ovos escalfados.

Diz a literatura que as ervilhas são um alimento rico e completo em proteínas e vitaminas do grupo B e A, fibras e hidratos de carbono; essenciais ao bom fun-cionamento do coração, sistema nervoso e intestinos; logo, ambiciono que elas estejam na lista de alimentos: A GOSTAR… E, portanto, vou insistindo em vários manjares com a sua comparência.

Mas, em alguns pratos as benditas são facilmente recolhidas num montinho à parte, sendo crítica a sua transição para a goela. Por isso, as tais ervilhas com ovos escalfados têm uma missão muito particular e aparecem à nossa mesa de quando em quando.

Aos poucos, o compincha mais pequeno, e o mais gourmet de todos nós, começou a provar e a gostar, e já pertence ao clube da ervilha. Já outros elementos do quarteto… andamos nisto vai para «séculos»: - vá lá, só uma colher de sopa de ervilhas, ok?!…

Mas, de repente, deu-se por vencida a batalha. Entre outras sugestões para almoço alguém decidiu escolher as ervilhas… Vitoria, vitoria! E ainda remata com um: - se queres que eu coma ervilhas tem que ser assim, que é como eu gosto!

Gosta? Afinal já gosta de ervilhas!!! Posto isto, a moral da história é esta: insista. Se

acredita que certos alimentos são importantes, insista, até conseguir o resultado que quer e que é tão-somen-te mais uma pequena conquista na criação de hábitos saudáveis e que fiquem para o resto da vida deles.

Mais batalhas estão na calha para ser vencidas: a dos cogumelos, a do tofu, enfim… o que importa é que o cardápio vá ganhando vulto gradualmente, não é assim?

E aqui fica uma receita um pouquinho diferente para experimentarem:

insista...

ERvIlHas com ovos EscalfadosE faRInHEIRa

Refogue uma pequena cebola com 2 dentes de alho, louro e azeite. Junte algumas rodelas de fari-nheira (caseira ou bio), sem pele. Adicione um tomate fresco aos cubos e 2 tomates pelados picados. Deite as ervilhas e 1/2 copo de água, tempere e junte algumas ervas secas.

Quando estiver quase apurado, faça umas pequenas covas no refogado e deite em cada uma delas um ovo in-teiro.

Deixe cozer o ovo e acrescente coentros frescos pi-cados.

Sirva com arroz branco ou de manteiga.

P.s. conte-me a sua história alimentar de sucesso em: ma-minacozinha@gmail.com

* Colaboradora. Escreve neste espaço às sextas-feiras.

MaMi Na coziNHa Manuela Nunes *

Avenida da Praia Grande, Nº 665, Edifício Great Will, 2º Andar A

ICQ dental team is a group of dental specialists with internationally recognized qualifications.

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Tue and public holidays: closed

“JTM” - 11 de Novembro de 2011

Processo: 249/09.0TMFARDivórcio Sem Consentimento do Outro CônjugeAutor: Guillermo Chang BlancoRéu: Salve Monses Laygan Blanco Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) ré(u) Salve Monses Laygan Blanco, com última residência conhecida em domicílio: Rua de Tai Lin, Nº 352, Ed. “Vai Chui Garden, 16”, Ilha de Taipa, Macau China, para no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos. contestar, querendo. a presente acção, com a indicação de que a falta de contestação não importa a confissão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que em substância o pedido consiste em ser decretado o divórcio entre autor e ré, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.

Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.

Faro, 25-10-2011N/Referência: 1057488

A Juiz de Direito,Dr(a). Ana Mónica Mendonça Palvão

O Oficial de Justiça,Célia Santos

Tribunal de Família e Menores de Faro 1º JUízO

Rua Antero de Quental. 9 - 1º - 8004-045 FaroTelef: 289091110 Fax: 289812755 Mail: faro.tfm@tribunais.org.pt

ANÚNCIO

1ª Vez

Pág 18 sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 jornal tribuna de macau jornal tribuna de macau sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 Pág 19

INIcIAtIVA coNtINUA No cLUBE mILItAR AtÉ DIA 20

Arrancou festivalde gastronomia e vinhosDois conhecidos ‘chefs’ estão no Clube Militar para participar no Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal. Para além da comida, a iniciativa vai disponibilizar 60 vinhos portugueses a preços promocionais

Arrancou ontem mais uma edição do Festival de Gastronomia e Vinhos de Portugal, que decorre

até ao dia 20 no Clube Militar. Este ano, o evento traz a Macau Fausto Airoldi e Celestino Grave, dois “chefs” oriundos de Portugal.

De acordo com as notas biográficas divulgadas pelo Clube Militar, Fausto Ai-roldi nasceu em 1963 na África do Sul e ali se formou e iniciou a sua carreira profis-sional. Ainda jovem, Fausto Airoldi par-tiu para Portugal, onde foi eleito o “Chef do Ano” de Portugal em 1990. Ao longo de uma carreira de 24 anos, Fausto Airol-di foi ‘chef’ executivo de diversos restau-rantes em Portugal, tais como o “Bica do Sapato”, o “Suite”, o “Spot LX”, o “Átrio” do Casino Lisboa e o “Orient Express” do hotel “Quinta do Lago”, bem como dos restaurantes dos hotéis Regency Resort em Lisboa e no Funchal. O ‘chef’ repre-sentou Portugal em variados concursos internacionais de culinária, designada-mente em Chicago, Luxemburgo e na Alemanha. Foi ainda membro convidado de júris de concursos internacionais de culinária, como o “World Pastry Cup”, em França. Segundo o Clube Militar, “o

Chef Fausto Airoldi assume-se como um inovador e perfeccionista da moderna gastronomia portuguesa, com um di-versificado leque de ‘pratos de autor’, colocando ênfase no culto e preservação dos sabores tradicionais da gastronomia portuguesa”.

Celestino Grave é o outro ‘chef’ pre-

sente nesta edição do Festival de Gas-tronomia e Vinhos de Portugal. Nascido no Alentejo, foi nessa região que iniciou a sua carreira profissional, em 1998. Em Lisboa, Celestino Grave trabalhou como cozinheiro no Ritz-Four Seasons e no restaurante “Bica do Sapato”. Já como ‘chef’, exerceu funções nos restaurantes

do hotel Sheraton, do Porto, no hotel Westin de Torres Vedras e, desde 2008, como ‘chef’ executivo do Palace Hotel e Lisboa. Celestino Grave foi premiado em várias competições culinárias internacio-nais. O ‘chef’ é membro da Direcção da Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal. Segundo o Clube Militar, os seus cozinhados têm “forte influência dos sabores da gastronomia e doçaria tra-dicionais alentejanas”.

Durante o Festival, como já é tradi-cional, o restaurante do Clube vai dispo-nibilizar um variado ‘buffet’ com mais de 60 vinhos portugueses, com o apoio de importadores de vinhos da RAEM. Os vinhos portugueses serão vendidos ao preço de 138 patacas. “Esta é uma impor-tante iniciativa do Clube, que serve objec-tivos de formação do pessoal do restau-rante do Clube, mas que, acima de tudo, desejamos possa ser desfrutada, com prazer, pela maioria dos nossos sócios e seus convidados, residentes e visitantes curiosos da gastronomia portuguesa, ao longo das duas próximas semanas”, refe-re o Clube Militar. O Festival de Gastro-nomia e Vinhos de Portugal já se realiza desde 1999.

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13:30 Jornal das 24h

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01:45 Telejornal (Repetição)

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14:00 Stihl Timbersports Series

14:30 Len European Diving

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17:30 Rugby World Cup 2011

Samoa vs. Namibia

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20:30 Global Football 2011

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22:00 Sportscenter Asia

22:30 Emirates Australian Open

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Comunitat Valenciana

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2011/12 England vs. Iceland

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14:10 Street Fighter:

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41 hBo13:00 Harry Potter

And The Sorcerer’S Stone

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16:00 Ace High

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22:00 Robocop

23:40 Robocop 2

43 mgm13:15 I’m Gonna Git You Sucka

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the Raven Red Kiss-Off

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19:15 Joe Dancer II

21:00 Tortilla Soup

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16:00 Heartland Thunder

17:00 Moments Of Impact

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18:30 How Do They Do It?

19:00 How Stuff Works

20:00 How The Universe Works

21:00 Mythbusters

22:00 On The Case With Paula Zahn

23:00 I Faked My Own Death

00:00 Mythbusters

51 ngc14:00 Don’t Tell My Mother

15:00 The Truth Behind

16:00 Search For The Giant Octopus

17:00 Bug Attack

18:00 Dog Whisperer

19:00 More Amazing Moments

20:00 Seoul: Unlocking The Grid

21:00 Man Hunt

22:00 Predator CSI

23:00 Taboo

54 hisTory13:00 Modern Marvels

14:00 Inside The Firestorm

16:00 Kings Of Restoration

17:00 Ice Road Truckers

18:00 Modern Marvels

19:00 Life After People

20:00 Food Tech

21:00 Kings Of Restoration

22:00 I Am Alive

00:00 Ice Road Truckers

55 BiograPhy channel13:00 Intervention

14:00 Hoarders

15:00 Private Chefs Of Beverly Hills

17:00 Build A New Life In The Country

18:00 Sell This House

18:30 Can You Live Without...?

19:00 Hoarders

20:00 My Ghost Story

21:00 Celebrity Ghost Stories

22:00 Marisa Tomei

23:00 Hoarders

62 aXn12:20 CSI: Ny

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14:00 The Amazing Race

14:50 Cyril: Simply Magic

15:45 Wipeout Australia

16:35 24

17:25 CSI: Ny

18:15 The Voice

19:10 The Challenger Muaythai

20:05 Sony Lifestyle Tv Magazine

20:35 Ebuzz

21:05 The Kitchen Musical

22:00 The Defenders

22:55 The Voice

23:50 House

63 sTar WorlD12:10 Junior MasterChef Australia

13:05 Switched At Birth

14:00 90210

14:55 Happy Endings

15:25 Castle

17:15 America’s Next Top Model

18:10 Junior MasterChef Australia

19:05 How I Met Your Mother

19:30 Happy Endings

20:00 Switched At Birth

20:55 90210

21:50 Greek

22:45 MasterChef

23:40 How I Met Your Mother

00:05 Switched At Birth

82 rTPi15:00 Telejornal Madeira

15:35 Com Ciência

16:05 Documentário

17:00 Bom Dia Portugal

17:59 Velhos Amigos

18:58 Gala Motivos De Orgulho

21:00 Jornal Da Tarde

22:16 O Preço Certo

23:13 O Humor E A Cidade

23:41 Portugal No Coração

02:00 Portugal Em Directo

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Torre De macau The Three muskeTeers 3DFilme de: Paul W.S. Anderson. Com: Logan Lerman, Mila Jovovich.

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14:30h 16:30h 19:30h 21:30hcineTeaTro SALA 3 ToWer WeisTFilme de: Brett Ratner.Com: Ben Stiller, Eddie Murphy e Matthew Broderick.

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cineTeaTro SALA 1 The killer Who never killsFilme de: Fengbo Lee, Jimmy Wan. (falado em Putonghua e legendas em Chinês) Com: Jam Hsiao, Chrissie Chow, Eric Tsang.

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Celestino Grave Fausto Airoldi

11 de Novembro de 2011

Aviso

Tendo por objectivo de melhorar a qualidade dos serviços de telecomunicações, a CTM irá efectuar a actualização e manutenção da rede de Internet no dia 12 de Novembro de 2011 das 05h00 às 07h00 da manhã. Durante o referido período, alguns utilizadores nas zonas adjecentes à Av. Venceslau de Morais e Areia Preta poderão ter o seu serviço de Internet de Banda Larga eventualmente interrompido durante 25 minutos.

Para informações detalhadas queira por gentileza de contactar a Linha de Serviço da CTM: 1000.

Agradecemos a atenção dispensada e apresentamos as nossas desculpas por qualquer inconveniente que venha porventura a causar.

Companhia de Telecomunicações de Macau, S.A.R.L.

Pág 20 sexta-feira, 11 de Novembro de 2011 jornal tribuna de macau feCHo desta edição Jtm - 01:30Horas

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Passos diz que orçamento“não tem almofadas nem folgas”

O Primeiro-Ministro português disse ontem no debate do Orçamento de Estado para 2012 que a proposta não tem almofadas nem margens que permitam uma nego-ciação de medidas como o corte nos subsídios de férias e de Natal e a subida do IVA da restauração. A declara-ção surgiu no seguimento de uma interpelação do líder do PS, António José Seguro. “Nas condições actuais não construímos um orçamento para negociar politicamen-te medidas. Este orçamento não tem almofadas, folgas,

nem esse espaço de manobra. Este OE está construído de forma absolutamente clara e transparen-te. Não estamos disponíveis para pôr em causa a meta do défice”, disse Passos Coelho. “O Gover-no pode não ter escolhido a situação de partida, mas escolheu as políticas que a partir do momento actual nos podem conduzir ao sucesso económico. O nosso exercício não é de ficção. Para corres-ponder às metas a que estamos obrigados, o OE não podia ter margens para hesitações ou cálculos políticos”, sublinhou. O secretário-geral do PS tinha apelado ao Primeiro-Ministro para recuar na decisão de cortar dois subsídios aos funcionários públicos e pensionistas, alegando a existência de uma folga no Orçamento do próximo ano em rubricas como os juros, as comissões a pagar à troika, as cativações e consumos intermédios. “Neste Orçamento há um estigma e uma violência sobre os reformados e os funcionários públicos, o que é inaceitável. Não somos os únicos, ouça o Presidente da República, os trabalhadores, a Igreja [Católica] e veja o parecer do Conselho Económico e Social (CES). É importante que o Governo não fique isolado e ouça”, disse Seguro.

PaPademos é o novo Pm gregoLucas Papademos vai liderar o novo governo grego, anunciou ontem a Presidência da República grega, pondo fim a uma negociação que se arras-tava desde segunda-feira. Papademos deverá agora liderar um governo de unidade nacional, com ministros do partido so-cialista e do partido con-servador, a ND, da oposição de direita, e substituiu no cargo Georges Papandreou, o primeiro-ministro cessante, que se demitiu a meio do mandato de quatro anos. A economia é a maior marca do currículo do novo Primeiro-Ministro grego, Lucas Papademos, antigo vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) e ex-governador do Banco da Grécia. Papade-mos, 64 anos, abandonou a vice-presidência do BCE em 2010 para se tornar conselheiro do ex-primeiro-ministro George Pa-pandreou, sendo, também, professor visitante de Políticas Pú-blicas da Universidade de Harvard, nos EUA. Lucas Papade-mos formou-se no Massachussets Institute of Technology, com bacharelato em Física, mestrado em Engenharia Electrónica e doutoramento em Economia.

alemanha desmente Plano Para zona euro mais PequenaO governo alemão desmentiu que esteja a pensar numa zona euro mais pequena e a suas políticas estão focadas no estabelecimento de um bloco comum, garantiu um porta-voz de Angela Merkel, Ste-ffen Seibert. “O Governo alemão não tem definitivamente tais planos”, disse Seibert. “Pelo contrário, as nossas políticas são estabelecer a zona euro no seu conjunto e atacar a raiz dos seus problemas”, esclareceu. Segundo uma fonte da União Europeia (UE) citada pela agência Reuters, a Alemanha e a França estarão a debater a possibilidade de uma reforma radical da UE que envolve a criação de uma zona euro mais integrada e potencialmente mais pequena, com a saída de alguns países da moeda única. “A França e a Alemanha tiveram nos últimos meses consultas intensas sobre esta questão a todos os níveis”, afirmou a fonte. O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, deu a entender esta ideia durante um discurso proferido esta semana, salientando que uma Europa a duas velocidades seria o único modelo para o futuro do Velho Continente. O plano foi discutido apenas a um nível “intelectu-al”, não tendo ainda avançado as discussões operacionais ou técnicas, explicou a mesma fonte. Um porta-voz do Ministério das Finanças francês negou existir um projecto para reduzir a dimensão da UE, de acordo com a Reuters.

britney sPears sem chamano Pavilhão atlântico

Lutas com ninjas, quadros egípcios, evocações a Ma-rilyn Monroe, apocalipse, todos estes imaginários foram recriados durante o concerto de quarta à noite de Britney Spears no Pavi-lhão Atlântico, em Lisboa. Ainda assim, apesar de ser umas das mais bem sucedi-das estrelas pop da última

década, a maior sala de espectáculos de Portugal encontrava-se a “meia casa”. O propósito deste concerto era a apresenta-ção do álbum “Femme Fatale” (2011), daí que o alinhamento se tenha concentrado neste conjunto de novas canções. O es-pectáculo ficou ainda marcado pela pouca comunicação entre cantora e público.

jovem aPunhalado 300 vezes em ritual sexual satânicoUm norte-americano de 18 anos terá sido esfaqueado e apu-nhalado cerca de 300 vezes num ritual sexual satânico por duas raparigas de 20 e 22 anos. O jovem do Estado do Arizona fez uma viagem de autocarro até Wisconsin depois de conhe-cer “online” duas raparigas, que o convidaram ao seu apar-tamento. Um departamento de polícia de Milwaukee obteve um mandado que permitia confiscar uma série de objectos, incluindo facas e outros objectos cortantes, sangue e amostras de ADN, fita adesiva, objectos de imobilização e ainda “livros ou literatura relacionada com satanismo ou o oculto”. A inves-tigação começou no domingo, depois de a polícia responder a um aviso sobre um possível esfaqueamento. Os agentes terão encontrado o jovem “a sangrar do pescoço, braços e costas”. Ele explicou que foi “atado” e “apunhalado” numerosas ve-zes, ao longo de um período que descreveu como “dois dias”. A vítima foi levada ao hospital para receber tratamento mé-dico. Os profissionais de saúde indicaram que o número das suas feridas excedia as 300.

unesco susPende Programas até ao fim do anoA directora-geral da UNESCO, Irina Bokova, anunciou ontem a suspensão da execução dos programas desta agência da ONU até ao fim do ano, depois da retirada da contribuição financeira norte-americana devido à admissão da Pa-lestina. Esta medida permitirá “uma economia de 35 milhões de dólares” o que, com a utilização de 30 milhões de dólares de um fundo destinado às despesas correntes, cobre o défice de tesouraria estimado este ano em 65 milhões de dóla-res, declarou a responsável no encerramento da conferência geral da organização em Paris. Os Estados Unidos anunciaram, no final de Outubro, a suspensão total

da sua contribuição financeira para UNESCO, poucas horas após a agência da ONU para a educação, ciência e cultura ter aceite a Palestina como membro de pleno direito.

china está “muito PreocuPada” com ueA directora-executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou ontem que a China está “muito preocupada” com a crise na zona euro, mas não indi-cou se aquele país irá participar no reforço do fundo de resgate europeu. “Não comentarei aqui qualquer empréstimo particular, o que não quer dizer que não estejamos a discutir isso”, disse Christine Lagarde numa conferência de impren-sa em Pequim. “Há um forte grau de preocupação acerca do que está a acontecer na zona euro. Empresários com quem me encontrei manifestaram a mesma pre-ocupação”, disse Largarde, salientando que “o modelo económico” da China é ainda “largamente dependente da solidez das exportações”. Pelas contas divul-gadas ontem pela Administração-geral das Alfândegas da China, o crescimento do comércio China-UE abrandou para 20,2 por cento nos primeiros dez meses de 2011, somando 466.940 milhões de dólares.