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in formação jornal da paróquia de Gueifães - Maia edição101 abril2008 anoXIII

Jornal Vitae nº101 - Abril 2008

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Jornal da Paróquia de Gueifães - Maia

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Na hora em que escrevo este texto, verifico que o evangelho do domingo seguinte é o dos discípu-los de Emaús, que não têm nome, talvez para cada um de nós neles encontrar o seu representante. Regressavam à sua aldeia, à sua casa, interiormente destroçados, francamente desiludidos com Jesus e com tudo o que Ele os fez sonhar. Inclusive, discutiam um com o outro sobre o que tinha acontecido com Jesus. Isto fez-me lembrar também duas (entre outras) cenas tristes que ocorreram nestes dias: - admitindo que esta é a verdade, uma relaciona-se com o caso da menina Mariluz, que quando chegava a casa, certamente a correr e a cantarolar, à boa maneira cigana, encontrou um vizinho que, porventura, ao vê-la tropeçar nos degraus da escada, a acolhe na sua própria casa para a maltratar e para lhe roubar a vida.

Esta e outras situações levam-nos a perguntar: - como é possível tanta frieza, tanto desrespeito, tanta indignidade? Naturalmente, isto só é possível num psicopata, num monstro, que entretanto vive numa sociedade laxista, sem princípios, sem valores, em que, muito cedo, muitos dos seus membros começam a claudicar, a agredir, a desrespeitar de uma forma cada vez mais agressiva e tolerada por quem de direito. Muitas vezes, parece que vale tudo. Repare-se na forma tão “delicada” como as nossas autoridades trataram a jovem do Carolina Michaelis…

Outra cena é a de 15 mil adolescentes portugueses, que entregues a si próprios, na sua grande maioria, durante uma semana parece que nada mais sabiam fazer senão beber, dar saltos e berros para depois caírem na berma da estrada ou na maca de um hospital. Segundo o que vi num jornal, quando chegaram a Lloret, os estudantes foram a “uma loja comprar baton do cieiro e o homem disse que não tinha isso mas sim todo o álcool que precisássemos”.

Foram para divertir-se e os pais “não puseram limites nem condições”. Foram “prontos para tudo o que inclui bebedeiras, ‘curtes’, sexo, convívio e tudo o que vier por ascendência”. Chegou-se ao cúmulo de a estrutura local garantir a existência de enfermeiros para distribuírem às angustiadas a pílula do dia seguinte.

É uma sociedade triste, desiludida, doente, porque fechada em si mesma, sem horizontes, sem objectivos, sem esperança, buscando isto e aquilo como forma de se alienar, de esquecer esta vida e de preencher o seu vazio.

Bem gostaria de oferecer-lhes uma peregrinação pelo caminho de Emaús. Este caminho tem o segredo de lhes proporcionar a descoberta de um outro caminheiro, que embora tido como um fra-cassado, faz luz sobre o destino dos que, talvez envergando roupas e calçado de marca, se encon-tram esfarrapados, tristes e com o coração vazio.

Este caminheiro é Jesus, que depois de maltratado e rejeitado por uma sociedade cega e sem escrú-pulos, que lhe dá a morte, ressuscitou como afirmação do poder da luz, da vida e do amor. O encon-tro com Ele transforma as pessoas de hoje como as de ontem, reanima-as, enche-as de alegria, de paz interior, liberta-as do medo, da cobardia, abre-lhes horizontes novos, impulsiona-as a fazer da vida uma luta, para assim terem saúde.

Se é verdade que as nossas igrejas possam chamar-se “Belém” (casa do pão) posso também dizer que o caminho que conduz a elas, certamente, com rampas, é o “Caminho de Emaús”.

Tem sorte quem o percorre, porque por aqui costuma passar Aquele que aquece os corações dos que sentirão o à-vontade para Lhe dizer: - “Fica connosco”, porque em nós se faz noite. É também este o remédio recomendado pela Senhora da Saúde.

As minhas boas vindas a todos os que, de longe ou de perto, vierem honrá-La na nossa paróquia de Gueifães

pe. Orlando Santos

www.grupovitae.pt.tc www.grupovitae.pt.tc

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Nunca soube o seu nome. Mas lembro-me bem do seu sorriso. Era uma senhora já com muita idade, notava-se bem pelas rugas que se multiplicavam no seu rosto. Estávamos naquele lar de passagem. O nosso objectivo era, nuns escassos minutos, trazer alguma alegria aos idosos que lá estavam. No meio de uns cantares alentejanos e de umas canções mais divertidas, dei a volta à sala, onde vi muitos rostos. Ela chamou-me a atenção, porque tinha um sorriso muito bonito. Era um sorriso totalmente desdentado. Quando falava, era

difícil perceber o que dizia… Fui falar com ela. Ou antes, fui partilhar sorrisos e carinhos, porque não chegamos a falar quase nada. Quando abria a boca, apenas dizia: «És tão bonita, és tão bonita…». «A senhora é que é linda!», respondia, consciente de que era totalmente verdade aquilo que estava a dizer. Ela repetia, «Tão bonita, tão bonita… dá cá um beijinho!». Dei-lhe um, quando passei outra vez dei-lhe outro, depois outro e mais outro. A senhora espalhava carinho à sua volta! Pegava-lhe na mão, ela apertava-a com força, dava-me mais um daqueles sorrisos e repetia «És tão bonita…». Fiquei maravilhada. O seu sorriso encheu-me as medidas! Quando saí dali vinha muito mais cheia do que entrei. Sim, até posso ter dado muito de mim ao ir lá, e tudo mais… até pode ser verdade. Mas ela deu-se toda! Não tinha mais nada além daquele sorriso sincero. E isso bastou para se dar a conhecer. Não sei o nome, não sei a idade, não sei onde nasceu, se tem filhos ou se tem netos. Não hou-ve tempo para isso. Mas vim tão cheia dela… o seu sorriso tem-me acompanhado ao longo des-tes dias. De vez em quando vem-me aquela imagem à cabeça… e também não consigo parar de sorrir. Às vezes ponho-me a pensar como é que é possível. Como? Como é que alguém que está durante tanto tempo metida num lar com mais umas dezenas de pessoas ao seu lado e com quem nem sequer conversa, porque simplesmente não tem capacidade para isso, consegue viver tão plenamente e transmitir tanto amor? Como é possível tamanha alegria? Não, não pode ser apenas porque uma dúzia de jovens decidiu aparecer lá com narizes de palhaço e roupas coloridas. Não pode ser do momento. Aquilo era tão dela, era tão profunda-mente dela que não podia ser superficial! Simplesmente era uma senhora feliz. Ou se não era feliz, era isso que transparecia dos olhos dela. Se fomos nós o motivo daquela felicidade? Talvez. Mas quero pensar que neste momento, lá no lar da Boavista, no Alentejo, ela continua com aquele sorriso, a encher o coração daqueles que trabalham por lá ou dos que estão à sua volta, exactamente na mesma situação que ela. Sabem? Gostava de um dia ser assim. Gostava que, quan-do já não tiver mais nada para dar, fosse capaz de me dar a mim própria como aquela senhora se dava. E gostava de ver nos outros aquela beleza que ela dizia ver em mim. Sim, essa beleza que não é superficial… a beleza do cora-ção.

Maria Inês Rocha

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Vocação é uma palavra que ultimamente anda muito nas nossas bocas…”Não há vocações”,

a prova de que tal não é verdade é o testemunho deste jovem casal que nos mostra que,

desde cedo, descobriram a sua vocação, decidindo, mais tarde, vivê-la em comunhão.

O Dia Mundial da Oração pelas Vocações está aí à porta e podemos aproveitá-lo para pensar

na vocação que cada um de nós, cristãos, tem para com a Igreja e de que forma a pode pôr

em prática. Este dia não se refere só a consagrados, mas sim a pessoas que, devido a Jesus,

vivem de um modo diferente, entregando-se à Sua causa.

Que todos cresçamos um bocadinho com este exemplo…

Desde pequenos, os nossos pais mostraram-nos a importância que Jesus tem na vida de uma pessoa e ajudaram-nos a crescer como pessoas crentes, assim como os párocos das nossas comunidades, os nossos catequistas e algumas pessoas que se tornaram pontos de referência nas nossas vidas. A partir de determinada altura tivemos necessidade de exprimir esta condição através do serviço aos «pobres», num contacto directo com aqueles que sofrem, com os que estão sós, na esperança de arrancar “um sorriso”, de proporcionar um pouco mais de conforto, de dar a mão àquele irmão que estende a sua mão para pedir ajuda. Foi assim que começá-mos… mas à medida que crescemos, a nossa amizade por Jesus vai aumentando, sentimos que o apelo que Jesus nos faz não é só na comunidade, alarga-se ao nosso local de trabalho, e aí as coisas complicam-se. Como ser diferentes num mundo em que já não se acredita em “Deus”? Mas, Ele dá-nos a resposta. Se formos coerentes, somos respeitados, admirados e até ajudamos as pessoas a encontrarem o seu caminho.

Mas os nossos caminhos encontraram-se e agora somos um casal, e o ser esposa e esposo, como São Paulo diz na sua carta aos Efésios, é um grande mistério. Como casal de crentes, pro-curamos viver em comunhão connosco e com Deus, tornar o outro feliz, manter-nos juntos para criar raízes profundas numa casa que pretende também ser a casa de Deus.

Há cerca de 4 meses, Deus abençoou-nos com uma filha, e esta casa encheu-se de felicidade. Como pai e mãe vamos procurar ajudá-la a encontrar Deus na sua vida, através do nosso teste-munho. Gostaríamos que ela seguisse Jesus e que encontrasse em Deus um Pai, que ama incon-dicionalmente e que nos torna muito felizes.

Rosário e Dinis

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Francisco Miranda

Páscoa no Mundo Os festejos da Páscoa em todo o mundo pos-suem algumas diferenças nas suas origens e significados: Na China O "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visita-dos os túmulos dos ancestrais e feitas oferen-das, em forma de refeições e doces, para dei-xá-los satisfeitos com os seus descendentes. Na Europa As origens da Páscoa remontam a bem longe, aos antigos rituais pagãos do início da Prima-vera (que no Hemisfério Norte se inicia em Março). Nestes lugares, as tradições de Pás-coa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que rolar mais lon-ge sem quebrar. Nos países da Europa Oriental, como Ucrâ-nia, Estónia, Lituânia e Rússia A tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais serão presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses "ninhos". Nos Estados Unidos A brincadeira mais tradicional ainda é a "caça ao ovo". Ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem desco-bertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades a "caça ao ovo" é um evento da comunidade e é usada uma praça pública para esconder os ovinhos. No Brasil e América Latina O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madru-gada de Páscoa. A "caça ao ovo" ou "caça ao cestinho" também é utilizada.

Símbolos da Páscoa Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passa-gem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "Morte para a Vida", das "Trevas para a Luz". Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Qua-resma e culminando na Vigília Pascal. Entre os seus símbolos encontram-se os Ovos de Páscoa, o Círio Pascal, o Cordeiro Pascal, o Coelhinho da Páscoa, o Pão e o Vinho e a Cruz da Ressurreição. Ovo de Páscoa - A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento. Círio Pascal - É a grande vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a Luz dos povos". Alfa e Ómega nela gravadas querem dizer: "Deus é o Princípio e o Fim de tudo". Cordeiro Pascal - Simboliza Cristo, que é o Cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho. Coelhinho da Páscoa - Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, a sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente. Pão e o Vinho - Na Ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e san-gue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a Vida Eterna. Cruz da Ressurreição - Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição.

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Luís Moreira

| DIDASAN em intensa actividade Os Dinamizadores para a Dádiva de Sangue da Paróquia de Guei-fães continuam muito activos no seio da comunidade gueifanen-se. Na sequência de um apelo vindo da vizinha freguesia de Ver-moim, o Gonçalo, criança com seis anos de idade e que há três procura um dador compatível de medula óssea, o didasan orga-nizou uma campanha de inscrições de potenciais dadores que se desenrolou no passado dia 9 de Fevereiro. Ao todo, de cerca de 130 pessoas, 106 passaram a ficar inscritas no registo do Centro Nacional de Histocompatibilidade e que deste modo, podem um dia vir a ser chamadas a salvar alguém. Pela primeira vez nos seus cinco anos de existência, o didasan levou a feito uma colheita de sangue em dois dias seguidos, nes-te caso nos passados dias 22 e 23 de Fevereiro. Mais uma vez, os números voltaram a satisfazer todos os envolvidos nesta ope-ração, o didasan e o Instituto Português do Sangue. No dia de sexta feira, compareceram 125 potenciais dadores, tendo sido efectuadas 82 colheitas. Já no sábado de manhã, surgiram na Cripta de Gueifães 115 pessoas, com 83 colheitas realizadas. Ainda a salientar a inscrição de 66 novos dadores no arquivo local do didasan.

Este ano, esta equipa paroquial estará novamente presente com um stand de exposição na Crip-ta de Gueifães nas Festas em Honra da Nossa Senhora da Saúde com o objectivo da divulgação das actividades desenvolvidas, angariação de fundos e inscrição de novos elementos no registo nacional de Histocompatibilidade. No local, nos dias 5 e 7 de Abril das 15 às 18H30, estará uma equipa do Centro de Histocompatibilidade do Norte (CEDACE). Mais uma vez, qualquer pessoa com uma pequeníssima dádiva de sangue passará a ficar inscrito naquele instituto, des-de que seja saúdavel e tenha entre os 18 e os 45 anos. No intuito de proporcionar um dia de convívio entre os amigos e familiares dos membros do didasan, no dia 26 de Abril realizar-se-á uma excursão a Celorico da Beira e à aldeia histórica de Linhares.

Miguel Ângelo (coordenação DIDASAN)

2 de Fevereiro | Jantar e espectáculo de angariação de fundos para os escuteiros de Moreira No dia 2 de Fevereiro o “ VITAE DANÇA” foi convidado a animar o jantar de Carnaval organizado pelos escuteiros de Moreira da Maia com angariação de fundos. Este evento tinha como tema principal as décadas de 70 a 90 e foi pedido aos convidados para irem mascarados. De resto, os próprios escuteiros deram o exemplo e vestiram-se a rigor. A festa começou com o jantar de Entrudo, seguiu-se então o divertimento com um grupo de danças de salão seguido do “VITAE DANÇA” que fez com que os presentes na sala tivessem vontade de dançar. Foram então retira-das as mesas, aumentando a “pista de dança” e todos começaram a dançar ao ritmo das nossas músicas. Agradecemos desde já aos escuteiros de Moreira da Maia pelo convite e pela diversão que nos proporcionaram nessa noite com a esperança de que tenham gostado da nossa actuação e se tenham divertido tanto quanto o grupo se divertiu. Queremos agradecer também a todos os que tornaram isso possível, da coordenação, aos bailarinos passando pelo staff.

Sara Coelho

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17 a 25 de Março | Grupo MEL em missão no Alentejo Um jeito diferente de viver a Páscoa Estou feliz. Mas mesmo feliz, assim sem conseguir parar de sorrir um bocadinho! Este ano, tive uma Páscoa diferente. Eu e mais 17 elementos do grupo MEL (Missionários Eucarísticos Leigos), que decidiram abdicar de uma Páscoa igual a todas as outras e afastar-se das suas famílias por cinco ou sete dias, para ir para Albernoa ajudar quem precisa. Albernoa é uma pequena aldeia perto de Beja, onde existe um lar de idosos ao qual estão ligadas as Missionárias do Santíssimo Sacramento e Maria Imaculada, muito presentes também aqui na paróquia de Gueifães. Fomos com a intenção de servir. De ser pão partido e repartido para os outros. E sabem quando não vêem um bebé durante uma, duas semanas, e quando o voltam a ver já não parece o mesmo, de tão crescido que está? Foi precisamente isso que aconteceu connosco nestes cinco diazitos. Crescemos, crescemos, crescemos…tanto, que daqui a pouco chegamos ao céu. Este ano aconteceu Páscoa naquela aldeia. E o mais engraçado é que ela não aconteceu conscientemente. As celebrações do tríduo pascal foram muito pobrezinhas, à moda de uma aldeia em que quase toda a população é comunista e não religiosa. Os momentos de aperfeiçoamento em grupo foram bons mas o cansaço reflectiu-se, e um pouco de silêncio para gozar aquilo que íamos vivendo bastava-nos. Mas falo por mim… foi o ano em que melhor vivi a Páscoa. Porque ela aconteceu à frente dos meus olhos! Aconteceu nos sorrisos de entrega total que vi constantemente à minha volta. Aconteceu na atrapalhação a dar a comida aos idosos e no aperfeiçoamento de técnicas que se ia notando de dia para dia. Aconteceu enquanto fazíamos palhaçadas, enquanto cantávamos “modas” Alentejanas que não conhecíamos e que íamos tentando apanhar de ouvido, aconteceu enquanto dançávamos com esta e com aquela pessoa num ritmo despreocupado, aconteceu enquanto conversávamos com as pessoas e descobríamos nelas autênticos tesouros. Sinto-me completa. Porque sei que dei muito pouco, sei que dei apenas umas “migalhas de mim”. E em troca recebi tudo. Recebi uma entrega de quem já não tem mais nada a que se agarrar, recebi uma energia tão positiva que sou capaz de lhe chamar Amor… Vi muita coisa. Ouvi muita coisa. Senti muita coisa. Muita coisa mexeu comigo ali. Pessoas acamadas que já não sabem, já não sentem e já não vivem; pessoas que são autênticas fontes de energia e que estão presas num lar que não lhes pode dar aquilo de que precisam; pessoas que comem e bebem para se manterem vivas mas que não têm um pingo de amor para se sentirem vivas; pessoas que apenas querem a morte, porque são apenas um “empecilho” para os que as rodeiam. Tive o privilégio de conversar com algumas delas, ou pelo menos de as deixar desabafar o que lhes ia no coração. Porque sabia que para elas apenas importava o meu silêncio e a minha presença, não as minhas teorias. E a par destas coisas mais complicadas vi pessoas que irradiam alegria por todos os lados. Pessoas que cantam e tornam a cantar, fazem versos e tornam a fazer, conversam e tornam a conversar, sorriem e voltam a sorrir. E o grupo? Oh, o grupo… conheci pessoas fantásticas! Até mesmo pessoas que já “conheço” há anos. Conheci-as por dentro, fui mais longe e mais dentro do que é costume! E ganhei tanto… mas tanto, tanto. E a gratidão? A força que teve a despedida? Os abraços que recebi? As lágrimas? Os “voltem depressa” e os “fiquem para sempre” que ouvi? E o nó na garganta que ficou quando percebi que aquelas pessoas que achava não ter conseguido cativar se desfizeram em lágrimas e agradecimentos quando nos despedimos? Olhem, sabem que mais? Já disse muitas coisas, mas ainda nada que desse para descrever isto devidamente. Gastei as palavras. Não tenho mais! Foi das experiências mais maravilhosas que tive em toda a minha vida. Tudo isto misturado com um ar de campo fresco, uma aldeia em que um “bom dia” a um desconhecido é encarado de forma perfeitamente normal e não como algo do outro mundo. Tudo isto misturado com o roxo e o amarelo daqueles campos, com a mancha verde que nos rodeava. Não pedia mais. Expectativas TOTALMENTE superadas. Quero voltar! Pode ser amanhã?

Maria Inês Rocha, mel

Luís Moreira

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Luís Moreira

5 de Abril | Participação do Vitae Dança no “I Torneio Free Dance Style” No decorrer das Grandiosas Festas em Honra de Nossa Senhora da Saúde, o Vitae Dança participa no “I Torneio Free Dance Style”. Este evento, promovido pela Promofitness e integrado na “17ª Convenção Internacional Promofitness SportZone 2008”, terá a participação de cerca de 15 grupos concorrentes entre os quais o nosso conhecido grupo de dança. Para este torneio, o Grupo Vitae escolheu os seus 10 dançarinos mais representati-vos e preparou uma pequena coreografia de acordo com o regulamento do concur-so. E assim alcançamos o objectivo prin-cipal, participar! Tudo o resto que daí possa advir, bem-vindo seja! Temos a certeza que será uma experiência enri-quecedora e gratificante para todos os jovens que, semana após semana, trei-nam com empenho, alegria e união. Este é um espectáculo/torneio com um forte teor de profissionalismo, beleza, música, luz, e claro dança, ao qual não deverá faltar! Fica o nosso convite para assistir a este evento e apoiar o Vitae Dança… PRECISAMOS E CONTAMOS COM O SEU APOIO!

Pedro Graça

5 a 7 de Março | Encontros de Preparação para a Páscoa Durante os dias 5,6 e 7 de Março, decorreu na cripta de Gueifães uma preparação pascal, orien-tada pelo Pe. Victor, missionário da Fraternidade Missionária Verbum Dei. Sempre num tom alegre e descontraído, foram abordados alguns dos pontos fulcrais da vivência da vida cristã. Fizeram-se presentes em cada um dos encontros cerca de 80 pessoas. Infeliz-mente, poucos foram os jovens que participaram. Foi-nos transmitido que é preciso despertar o mundo para a novidade do Amor, há falta da Verdade e do conhecimento de Deus, e que o caminho que devemos percorrer se faz, primeiramente, através da escuta da Palavra. Depois de a saborearmos e compreendermos, é uma questão de a transpormos para o nosso quotidiano…Não é preciso fazer coisas extraordinárias ou gigantescas. Como já alguém dizia, “o amor é feito de pequenos gestos diários.” Cada um de nós tem a sua vida, o seu trabalho, a sua realidade e Deus sai ao encontro de cada um. Ama-nos incondicionalmente, sem olhar à nossa condição de pecadores. Ama-nos tanto que nos perdoa mesmo quando erramos uma e outra vez. Uma das frases citadas pelo Pe. Victor e que me chamou a atenção foi a seguinte: “Deus é mui-to teimoso. Tão teimoso que foi até à cruz para conquistar os nossos corações!” Cristo foi até à cruz para ser alento, ânimo, esperança, para nos dar força para carregarmos a cruz de cada dia. Na Páscoa somos convidados a passar da escravidão à liberdade, a nascermos de novo, que-brando as correntes que nos aprisionam: a inveja, o egoísmo, o materialismo, o vício, o orgu-lho…, tudo aquilo que nos impede de sermos verdadeiramente livres. Somos chamados a ser melhores pessoas, fazendo o esforço para nos assemelharmos cada vez mais à pessoa de Jesus. Precisamos de tomar consciência que Cristo venceu a morte e que esta deixou de ser o fim para passar a ser o parto definitivo para a Vida em plenitude!

Lucía Pérez

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Luís Moreira

29 de Março | Ministra da Saúde em Gueifães No passado dia 29 de Março, passou pela nossa Freguesia de Gueifães a Sra. Ministra da Saúde, para visitar as instalações da U.F.S. Boas intenções.

pe. Orlando Santos 25 de Abril | Retiro de Catequistas da Vigararía No dia 25 de Abril os catequistas da nossa vigararia da Maia, na Casa dos Missionários Combo-nianos, vão fazer um dia de retiro espiritual e animação missionária.

pe. Orlando Santos 26 e 27 de Abril | Retiro de Preparação para a Festa da Fé No dia 26 e 27 de Abril, os adolescentes do 6º ano da catequese de Gueifães e de Folgosa vão aproveitar o fim-de-semana para preparar a festa da fé na localidade espanhola de Figueiró – frente a Vila Nova de Cerveira.

pe. Orlando Santos 12 de Maio | Procissão de Velas No próximo dia 12 de Maio faremos a habitual procissão de velas em honra da Nossa Senhora de Fátima. O percurso partirá da Casa dos Missionários Combonianos, passando pela Rua de Sá e Melo, até à igreja. Desde já pedimos e agradecemos aos moradores das ruas, por onde passa a procissão, que as tornem condignas do acontecimento.

pe. Orlando Santos 2007 | Movimento Demográfico No ano passado, 2007 tivemos 23 Baptizados, 11 Casamentos e 77 Funerais. Dos funerais não restam dúvidas quanto à admissibilidade do seu número. Quanto aos casamentos regista-se uma enorme quebra. Nestes últimos seis anos reduziram-se para metade os casamentos católicos. Acresce dizer que, na nossa paróquia, no ano de 2006 houve cerca de 10 a 15% dos que “casaram de facto”. Quanto aos baptizados, também há quem não baptize os filhos recém-nascidos, mas sobretudo, sabe-se que entre nós é grande a percentagem dos que dão moradas falsas e vão a outras paróquias.

pe. Orlando Santos | Notícias do nosso conterrâneo pe. Ricardo Por informações recebidas, o Sr. Pe. Ricardo, que há meses trabalha na Nunciatura Apostólica nos Camarões, brevemente, vai passar para a Nunciatura na Índia.

pe. Orlando Santos

| Peregrinação à Terra Santa Está a organizar-se uma peregrinação à Terra Santa e à Jordânia, onde também existem locais de enorme interesse Bíblico. Os interessados encontrarão informações na secretaria da igreja.

pe. Orlando Santos | Actividades da Comissão Cultural Será de ter em conta a actividade promovida pela Comissão Cultural da Paróquia, nomeada-mente a Exposição de Selos na Cripta, por altura da Festa da Senhora da Saúde, em que a paró-quia vai editar um selo comemorativo.

pe. Orlando Santos

| Formação Contínua de Catequistas da Vigararía Continuam a realizar-se os encontros mensais de Formação Bíblica no Salão Paroquial de Ver-moim com o pe. Ricardo Tavares. Estes encontros têm sido de grande interesse, quer pela for-mação em si, quer pelo convívio final entre catequistas das diferentes paróquias da Vigararía. Os próximos realizar-se-ão nos dias 2 e 30 de Abril às 21h30.

Ricardo Ascensão

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O discípulo Mateus Prosseguindo a série de retratos dos apóstolos, hoje, deparamo-nos peran-te S. Mateus. Esboçar completamente a sua figura é quase impossível, por-que as informações que lhe dizem respeito são poucas e fragmentadas. O que podemos fazer não é tanto a sua biografia, mas apresentar o perfil, que o Evangelho nos dá dele. Antes de tudo, convém lembrar que S. Mateus está sempre presente na lista dos apóstolos, escolhidos por Jesus. O seu nome hebraico quer dizer “dom de Deus”. O primeiro Evangelho canónico é apresentado com o seu nome, tam-bém referido na lista dos doze após-tolos, com a qualificação bem precisa de “o publicano”. É identificado como sendo o homem, de nome Mateus, sentado no seu escritório de publica-no. Jesus diz-lhe: “ Segue-me”. Ele levantou-se e seguiu-O. (Mt. 9,9) S. Mc e S.Lc. narram o seu chamamento, chamando-lhe “Levi”. Há um detalhe biográfico, que ressal-ta dos Evangelhos: - na passagem que imediatamente precede a narra-tiva do seu chamamento, faz-se refe-rência a um milagre que Jesus realiza em Cafarnaum (Mt. 9,1-8) e alusão à proximidade do Lago de Tiberíades. (Mc. 2,13-14) Daqui poderá deduzir-se que Mateus exercia a função de cobrador em Cafarnaum, situada junto do mar, e onde Jesus costumava hospedar-se em casa de Pedro. Com base nestas constatações pode-remos avançar com algumas refle-xões. A primeira é a de que Jesus acolhe no grupo dos seus íntimos um homem que, segundo os critérios vigentes naquela altura em Israel, era conside-rado como um pecador público. Com efeito, Mateus não só manipulava o dinheiro tido como impuro por causa da sua proveniência estranha ao povo de Deus, mas também colaborava com a autoridade estrangeira, odiosa-mente ávida de dinheiro, e por isso, lançando impostos de uma forma arbitrária. Por estas razões, os Evangelhos, una-nimemente, falam-nos, várias vezes,

de publicanos e de pecadores, de publicanos e de prostitutas. Mais, eles viam nos publicanos um exemplo dessa avareza, mencionando entre eles, Zaqueu, como sendo chefe de publicanos e homem rico. A opinião popular identif icava-os como “ladrões, injustos e adúlteros”.(Lc 18,11) A partir destes dados há um que pri-meiramente salta aos olhos: Jesus não exclui ninguém da sua amizade, muito ao contrário, quando estava à mesa, em casa de Mateus-Levi, e em resposta aqueles que se escandaliza-vam por Ele frequentar ambientes de pessoas pouco recomendáveis, Jesus faz esta importante declaração: “Não são os sãos que precisam de médico, mas os doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores”.(Mt.2,17) Então, o anúncio do Evangelho consis-te nisto: - na oferta da graça de Deus ao pecador. Neste sentido, encontra-mos a célebre parábola do fariseu e do publicanos que sobem ao templo para rezar. Jesus apresenta o publica-no, anónimo, como exemplo de quem humildemente confia na mise-ricórdia divina. Enquanto o fariseu se vangloria da sua perfeição moral, o publicano, que nem sequer ousava levantar os olhos para o céu, batia no peito, dizendo: “Meu Deus, tem pie-dade do pecador que sou eu”. E Jesus comenta: “Eu vos declaro: - este foi justificado, o outro não. Quem se eleva será humilhado, quem se humi-lha será exaltado”. (Lc.18,13) Na figura de Mateus, os Evangelhos apresentam-nos um verdadeiro para-doxo – aquele que aparentemente está mais afastado da santidade pode tornar-se modelo de acolhimento da santidade de Deus, fazendo entrever os maravilhosos efeitos da sua exis-tência. Pedro, André, Tiago e João eram pescadores. Mateus era cobra-dor de impostos. Trata-se de traba-lhos pouco estimados, como nos lem-bra S. João Crisóstomo, “porque não havia nada mais detestável que ser publicano, nem mais comum que ser pescador”. Então, Jesus chama pessoas de um nível social pouco elevado, que fazem um trabalho ordinário. Outra reflexão se pode fazer a partir da passagem evangélica, em que

Mateus responde ao apelo de Jesus: -“levantou-se e seguiu-O”. A concisão da frase põe claramente em evidên-cia a prontidão de Mateus em respon-der ao chamamento. Isto significa para ele um abandono de tudo, sobretudo, do que poderia ser fonte de enriquecimento, muitas vezes injusto e desonrante. Mateus com-preendeu que a familiaridade com Jesus não lhe permitia manter uma actividade desaprovada por Deus. Daqui se conclui, que hoje, a ligação a coisas incompatíveis com o seguir Jesus (como a posse de riquezas desonestas) é verdadeiramente inad-missível. Uma vez, Jesus chegou a dizer sem rodeios: “ Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-Me”.(Mt.19,21) Foi o que fez Mateus: - levantou-se e seguiu-O. Neste “levantar-se” é possí-vel ler o repúdio de uma situação de pecado, simultaneamente, a adesão consciente a uma vida nova, em comunhão com Jesus. Por último, lembremo-nos que, segundo a antiga tradição da Igreja, se atribui a S. Mateus a paternidade do primeiro Evangelho. Foi o que fez Papias, Bispo de Hierápolis, por volta do ano 130. Ele escreve: “ Mateus recolheu as palavras do Senhor, na língua hebraica, e cada um as inter-pretava como podia”. O historiador Eusébio de Cesareia junta esta informação: “ Mateus, que inicialmente pregou entre os judeus, quando decidiu ir também para o meio de outros povos, escreveu na sua língua materna o Evangelho que anunciava. Assim, ele procurou subs-tituir por escrito, junto daqueles de quem se separava, o que eles per-diam com a sua partida.” Não temos o evangelho escrito por Mateus em hebraico ou em aramaico, mas na versão grega do mesmo Evangelho continuamos a ouvir, de certa forma, a voz persuasiva do publicano Mateus, que transformado em apóstolo, continua a anunciar-nos a misericordiosa salvação de Deus. Escutando esta mensagem de Mateus, também nós aprenderemos a levantar-nos para, decididamente, seguirmos Jesus.

pe. Orlando Santos

o conteúdo destes textos é da responsabilidade dos seus autores

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Julgava-se o mais forte lá do bairro… Gostava de dizer que nunca dava o braço a torcer… E tinha razão, lá isso é verdade! Não dava mesmo. Não lidava nada bem com os diálogos francos e abertos, porque encontrava sempre motivos para discordar, e como era dos que se julgam fortes da maneira errada e nunca dava o braço a torcer, discordar era sempre sinónimo de discutir! Coitado… julgava ter aí a sua força… Outras vezes não discutia; amuava. Mas nunca dava o braço a torcer… Como se sentia desconfortável com isso quando acabava sozinho, achava que repetir muitas vezes o mesmo e dizê-lo alto o faria convencer-se a si próprio e convenceria os outros. Por isso, às vezes andava pelas ruas lá do bairro a dizer: “O que é que vocês pensam, que eu sou um franganito qualquer?! Eu nunca dou o braço a torcer, pá!” Às vezes dava-se conta da asneira que tinha feito… Mas como nunca dava o braço a torcer, começava a falar alto ou a defender-se procurando viti-mizar-se… Nunca dava o braço a torcer porque achava que tinha aí a sua segurança e a sua firmeza… Acontecia encontrar gente que lhe dizia que as pessoas mais seguras e firmes são sempre as mais tolerantes e humildes. Mas ele não gostava de ouvir estas coisas, porque sentia que lhe diziam isto para o agredirem e, sempre sem dar o braço a torcer, ia-se, resmungando… O mundo ideal seria aquele em que todos fossem como ele os imaginava na sua própria cabeça, e onde todas as situações obedecessem aos seus caprichos e vontades… Como não acontecia assim, certamente que a culpa era do mundo real, das suas pessoas e das suas situações, sempre ao contrário dele! Muitas vezes, nem mesmo diante do engano mais evidente dava o braço a torcer… Negava desesperadamente os seus enganos como se fossem frutos proibidos aos quais tinha deitado a mão… E nem provocado por eles dava o braço a torcer… Negava-os. Julgava-se o mais forte lá do bairro… Quando dizia “não”, era “não”! Poucos o tinham já ouvido dizer “sim”… Mas isso seria outra história… Gostava de dizer que nunca dava o braço a torcer… E tinha razão, lá isso é verdade! Não dava mesmo. P.S.: Ah! É verdade! Com isto tudo esqueci-me de dizer-te o nome dele. Chamava-se “Quim Maneta”…

Rui Santiago, cssr

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O 4º ano de catequese viveu uns momentos de oração junto do Sacrário que gostaríamos muito de

partilhar convosco.

Após terem escutado estas palavras da Sagrada Escritura:

“Tu, quando rezares entra no teu quarto e, depois de fechares a

porta, reza a teu pai, presente no segredo; e teu pai, que te vê lá

no segredo, recompensar-te-á”

as crianças, sentadas no chão, bem junto de Jesus, foram convidadas a escrever o que lhes ia no coração.

Aqui têm algumas dessas pequeninas e sentidas orações.

“Adoro-te do fundo do meu coração! Obrigado Pai, por tudo o que tens feito por mim, e também

por toda a minha família.”

“Obrigada Jesus por me fazeres entender que tudo é importante.”

“Obrigada Senhor por me ensinares a amar, a não ser vaidosa, a ter as mãos limpas e um coração

puro. Desculpa por às vezes ser difícil.”

“Muito Obrigada Jesus por me ajudares a ser melhor e a amar os outros.”

“Obrigada Jesus por me teres dado coragem e vontade para amar, ajudar e partilhar a tua palavra e

dado força para enfrentar as situações mais difíceis.”

“Obrigada Senhor, por me ajudares quando eu preciso, por me dares a mão quando ia a cair em

várias tentações. Obrigada Jesus.”

“Jesus, obrigada por me dares a vida.”

“Meu Deus, obrigada por tudo o que deste: Amor, Carinho, e o mais importante: uma mãe e um

Pai!” “Obrigado Pai, por me perdoares sempre e ajudares em tudo o que eu preciso.”

“Obrigada Papá, por todos os momentos que tenho vivido até hoje , por te encontrar em tudo e em

todos.” “Meu Deus, Tu sabes como eu te adoro e quero rezar contigo, só eu e Tu…. Por vezes eu esqueço-

me, mas o meu coração diz que tenho um dever para contigo.”

“Senhor, obrigada por todos os momentos em que estamos juntos na catequese.”

4º ano da Catequese

Susana Leite

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Olá “pequenino”! Sabes, no outro dia, ouvi outro “pequenino” como tu a dizer que era tão feliz por conhecer Jesus. Ai... o meu coração até parece que começou a dançar... eu também fiquei muito feliz! Por isso, hoje, deixo-te uma pequena recordação... para tu poderes guardá-la, pintá-la e contá-la a toda a gente... Foi algo que Jesus disse aos seus amigos sobre ti... Jesus AMA-TE e precisa de ti para que sejas construtor da paz, da jus-tiça e do AMOR, na tua família, com os teus amigos, com toda a gente

na tua Vida. Jesus AMA-TE por tu seres pequenino, exactamente... Assim simples,

verdadeiro, alegre... FELIZ!!

Rita Fonseca

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Serviços da Paróquia

Atendimento do Pároco Terça, Quinta e Sexta 16h30 às 18h30

Secretaria

Seg. a Sexta 15h às 19h

Biblioteca Sábado 17h30 às 19h

Bar Sábado 9h às 12h 14h às 19h

Acolhimento das Crianças

Celebrações Sábado - 16h30, 19h15 Domingo - 19h

Ficha Técnica

Editorial pe. Orlando Santos

Coordenador Ricardo Ascensão

Design | Montagem Ricardo Ascensão Teresa Ascensão

Revisão Lígia Lopes

Equipa de Redacção Francisco Miranda Luís Moreira Maria Inês Rocha Nazaré Marques Pedro Graça Rita Fonseca Susana Leite Teresa Ascensão

Publicidade Altina Borges

Impressão Tipografia Araújo

Publicação On-line Pedro Graça

www.grupovitae.pt.tc [email protected]

Horário das Celebrações

2ª e 4ª feira - 9h 3ª, 5ª e 6ª feira - 19h Sábado - 16h30, 19h15 Domingo - 9h, 19h

Actividades da Paróquia / Agenda Cultural

Leituras Dominicais

6 | III Domingo da Páscoa Act 2,14.22-28 | Sl 15,1-2 1Pd 1,17-21 | Lc 24,13-35

13 | IV Domingo da Páscoa Act 2,14.36-41 | Sl 22,1-4.5-6

1Pd 2,20-25 | Jo 10,1-10

20 | V Domingo da Páscoa Act 6,1-7 | Sl 33,1-2.4-5.18-19

1Pd 2,4-9 | Jo 14,1-12

27 | VI Domingo da Páscoa Act 8,5-8.14-17 | Sl 65,1-7.16

1Pd 3,15-18 | Jo 14,15-21

"Quando ficou a sós com eles, Jesus explicou-lhes todas as suas Palavras e Parábolas..." (Mc 4, 34)

www.ASosComEles.blogspot.com

Domingo a Domingo a explicação das leituras.

Periodicidade mensal | Distribuição gratuita | 1500 exemplares

Abril 1 Preparação para a Festa da Sra. da Saúde

Reunião da Equipa Vicarial em Folgosa | Dia das Mentiras

2 Preparação para a Festa da Sra. da Saúde Formação Bíblica - Vermoim - 21h30 | Dia Internacional do Livro Infantil

3 Preparação para a Festa da Sra. da Saúde

4 Dia Internacional de Acção Anti-Minas 5 Festa da Sra. da Saúde | Colheita de Sangue para Medula Óssea - 15h00-18h30

6 Festa da Sra. da Saúde 7 Festa da Sra. da Saúde | Colheita de Sangue para Medula Óssea - 15h00-18h30

Dia Mundial da Saúde 8 Dia Internacional dos Ciganos

9 Formação Litúrgica - Gueifães - 21h30 10

11 12 Reunião de Catequistas | Dia do Cosmonauta 13 Reunião de Acólitos - 11h45 | Dia Mundial de Oração pelas Vocações 14

15 Reunião de MEC’s 16 17 18 19 Dia do Índio 20 21 22 Reunião de Pais para a Profissão de Fé

Dia Mundial da Terra | Dia da Comunidade Luso-Brasileira 23 24 Reunião de Leitores | Dia do Animal de Laboratório

25 Retiro de Catequistas da Vigararia da Maia - Missionários Combonianos Dia Nacional da Liberdade | Dia de Luta contra a Malária em África

26 Passeio a Celorico de Beira e visita à Aldeia Histórica de Linhares - DIDASAN Retiro de preparação para a Festa da Fé - 6º Ano - Figueiró (Espanha)

27 Retiro de preparação para a Festa da Fé - 6º Ano - Figueiró (Espanha) 28 Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho 29 Dia Mundial da Dança

30 Reunião de Pais para a 1ª Comunhão | Formação Bíblica - Vermoim - 21h30

Maio 1 Peregrinação Nacional de Acólitos - Fátima | Dia do Trabalhador 2 Reunião de Pais para a Profissão de Fé

3 Reunião de Catequistas Dia Mundial da Liberdade de Imprensa | Dia Internacional do Sol

4 Dia da Mãe | Dia Mundial das Comunicações