Jornal São Judas Edição 196

Quem ainda não se perguntou o que está acontecendo com o clima planetário, ao constatar as altíssimas temperaturas alcançadas recentemente no sul e sudeste brasileiros, que ultrapassaram todos os registros anteriores? Para complicar um pouco as previsões, a costa leste dos EUA passou por um de seus invernos mais rigorosos. Afinal, já estamos sentindo as consequências do aquecimento global? Leia em UniDiversidade, págs. 8 e 9.

Entrelinhas_ Eles estão chegando, cheios de sonhos e vontade de aprender. Nossas boas-vindas aos calouros de todos os cursos! Conheça um pouco das expectativas dos novos alunos.Pág. 4

Múltiplos_saberes_ A 3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental trouxe o filme Trashed – Para onde vai o nosso lixo?, em exibição gratuita, no dia 14/03 (Mooca). No dia 28/03 (Butantã), será às 19h, seguida por debates. Programe-se. Pág. 14

Caldeirão ClimátiCo

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JORNAL DA UN IVERS IDADE SÃO JUDAS2

Boas novas

o jornal são judas é uma publicação mensal do Departamento de Comunicação e Marketing da Universidade São Judas Tadeu, gratuita e dirigida a toda a comunidade. unidade Mooca: Rua Taquari, 546. CEP 03166-000 - São Paulo - SP. unidade butantã: Av. Vital Brasil, 1000. CEP 05503-001 - São Paulo - SP - Fone: (11) 2799-1677. supervisão: Maria Luiza Mesquita. Conselho Editorial: Anderson Fazoli, Angelo Zanini, Antonio José da Silva, Beatriz Dionísio, Caio Pereira Santucci, Carla Witter, Durval Luiz da Silva, Fernando Duch, Giovana Ganeo e Júlio César Lucchi. Produzido pela Folie Comunicação Ltda. Av. Água Fria, 1892 - CEP 02332-001 - São Paulo - SP - Fone: (011) 2203-3892/ 2953-6347. Editora e jornalista responsável: Mirian Meliani Nunes - Mtb 23761. redação: Ana Paula Ramos e Frideriki Karathanos. revisão: Prof. Everaldo José de Campos Pinheiro. Direção de arte/Diagramação: PaulaLyn Carvalho. Estagiário de arte: Caio Antunes. Produção Fotográfica: Ana Paula Ramos. Fotografia: Sergio Carvalho. Foto/Capa: Si-Gal/iStockPhoto. Tiragem: 10.000 exemplares. Reprodução permitida sob autorização prévia, desde que citada a fonte. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores, não refletindo obrigatoriamente a posição do jornal.

O ano letivo começou, e a chegada dos calouros movimenta toda a Universidade. São muitas caras novas, cheias de dúvidas e com enorme vontade de aprender. Eles têm pressa de integrar-se, querem conhecer todos os recursos, todos os laboratórios, todos os colegas e professores.Esse desejo genuíno alimenta de energia o processo que, para eles, está apenas no início, mas serve de inspiração também para os veteranos na vida universitária, sejam eles alunos ou professores.É por isso que, a cada nova turma que se forma, as expectativas crescem em intensidade e potencialidade. Ali está a possibilidade de formar mais um grupo de profissionais capazes, conscientes e prontos a atuar com competência e responsabilidade.Para receber bem nossos novos colegas, nesta edição abrimos a página 4 para dar as boas-vindas, ouvindo o que eles têm a nos dizer. Na seção uniDiversidade, fomos atrás de respostas para as oscilações climáticas dos últimos meses, que transformaram o verão brasileiro em um grande caldeirão de sol com temperaturas altíssimas, enquanto o inverno na costa americana alcançava números negativos impressionantes.

Começamos, ainda, uma série que vai apresentar as atividades práticas desenvolvidas em cada um dos cursos de graduação e a seção Vida de Estagiário. Aguardamos suas dúvidas, críticas e sugestões! Escreva para [email protected], faça parte da rede Interconectados São Judas no Facebook, Twitter, Youtube, WordPress e outras redes sociais. Sua participação é fundamental!

boa leitura!

Participe e conecte-se com outros alunos, professores, ex-alunos e vestibulandos. Acesse interconectadossaojudas.com.br e conte a sua história. Ou siga no Twitter, Facebook, Youtube e Flickr.

Acesse o Portal da Universidade: www.usjt.br

Informe-se sobre um dos temas mais atuais e importantes, a sustentabilidade: www.usjt.br/universo_sustentavel/

expediente

O tempo passa rápido Fiz o Magistério no Colégio São Judas Tadeu, turma de 1990. Ainda me lembro dos ensinamentos e da voz de alguns mestres, como a do Prof. Ribeiro, caminhando pelos corredores e desejando uma boa aula a todos. O Bacharelado em Educação Artística eu concluí em 1994, e a Licenciatura em 1998, quando fui aluna da Profª Dinéia. Foram tempos difíceis, pois levava o meu filho mais velho para amamentar durante as aulas. Hoje ele está com 16 anos, e já se ocupa na escolha da profissão. O mais novo, com 11, tenta dar conselhos a ele, numa lógica bastante estranha, mas poética. Lecionei na rede pública e privada, e desde 1991 atuo em uma escola estadual, buscando a construção de uma escola pública que realmente sirva à comunidade. Não se trata de tarefa fácil, mas todos os dias eu acordo disposta. Concluí especialização em Gestão Educacional na Unicamp, em 2006, e o Mestrado em Educação na Uninove, em 2003, direcionando meus projetos e pesquisas para as áreas da gestão e políticas educacionais. Atualmente sou diretora de escola, que fica no Tatuapé, e docente em um curso de graduação em Pedagogia. Gostaria de manifestar a minha gratidão ao Colégio e à Universidade São Judas, que tornaram este percurso possível.Hélida Lança, ex-aluna do Colégio e da universidade são judas.jsj – Hélida, agradecemos por dividir conosco as suas conquistas e desejamos a você muitas mais!

Envie um e.mail para [email protected]

Veja um resumo dos posts e das histórias online mais interessantes.o que rolou

editorial

Já baixou o app da são Judas no seu smartphone ou tablet?

Revista São Judas Eletrônica - A Universidade São Judas está lançando a sua revista digital, que pode ser lida em sistema Android ou IOS, em smartphones ou tablets. Vídeos, galerias de fotos, textos e infográficos animados fazem parte das opções multimídia da publicação digital. Acesse a Apple Store ou o Google Play e procure por Revista São Judas. É muito fácil!

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Nascida em Manhuaçu, Minas Gerais, a aluna de Engenharia da Computação Lauane alves salazar deixou a cidade natal para desbravar a capital paulista e buscar novos rumos para sua vida. Desde pequena, sempre viu o pai, que nunca teve carro, utilizar a bicicleta para tudo o que fazia. Mais do que um meio de transporte, encontrou ali inspiração para ser feliz.Há três anos em São Paulo, cansada do trânsito caótico e da poluição, colocou em prática o gosto de andar de bike. “Nós perdemos muito tempo dentro de carro, ônibus e metrô. Com o tempo que ganho, consigo viver e fazer muitas coisas produtivas”, diz. Assim que decidiu tornar o prazer de andar de bicicleta um hábito diário, Lauane percebeu que a qualidade de vida melhorou e o dia a dia tornou-se mais feliz. Ganhou não apenas mobilidade, mas um novo olhar, capaz de perceber os detalhes da cidade e dos habitantes. “As pessoas ficam tão cansadas e estressadas com o trânsito que não conseguem ver o que acontece ao seu redor.”

Novos camiNhosLauane pedala 17 quilômetros diariamente. Todos os dias, de manhã, leva menos de dez minutos para completar o percurso entre sua casa e a São Judas. Da Universidade para o trabalho, chega em 28 minutos, subindo viadutos e ladeiras até o centro da cidade. No final do dia, consegue voltar para casa em 17 minutos. Para ela, andar de bike passou a ser um estilo de vida. É uma opção que contribui para enriquecer todos os aspectos do cotidiano, inclusive os estudos. “Sou mais criativa, sinto que desenvolvo melhor minhas atividades, tenho certeza de que essa mudança trouxe inspiração para tudo o que faço. Inclusive, acredito que contribuirá para a realização do meu sonho, que é atuar na área de programação, no desenvolvimento de sistemas.”Mas nem tudo é tão simples, pois pedalar em uma metrópole como São Paulo não é fácil. A cidade oferece diversas possibilidades, mas os ciclistas estão sempre expostos a riscos de acidentes e assaltos. Para prevenir-se, Lauane procura ter o máximo de cuidados em seus trajetos. “Ando com cautela e não participo da competição por espaço com carros e ônibus. Precisamos ser prudentes e, para evitar prejuízos e assaltos, não carrego objetos de valor.”Existe, em São Paulo, um movimento significativo de promoção de passeios com ciclistas. Sempre que pode, Lauane participa de passeios noturnos, realizados durante a semana, além de encontros com amigos no final de cada mês, sob o lema “Mais amor e menos motor!”. É uma forma de interagir e incentivar a preservação do meio ambiente. A jovem estudante acredita que as escolhas refletem na forma de pensar, agir e no olhar que adotamos durante a vida. “Repense nas atitudes do seu cotidiano, faça a sua parte. Com amor e vivendo da melhor maneira possível, seremos mais felizes e bem sucedidos em tudo o que fizermos”, conclui.

q u a l é a s u a ?

AdeptA dA bike no trAnsporte diário, A cAlourA lAuAne

Alves sAlAzAr fAz dA compAnheirA de duAs rodAs umA

motivAção pArA se relAcionAr com o mundo de mAneirA

mAis simples e sAudável.

são Paulo na magrela

Site www.endomondo.com – aplicativo gratuito para rastreamento de ciclismo e corridas, via GPS, é uma forma divertida de compartilhar dados com os amigos, rastreando e analisando os treinamentos de bike.

Grupos no Facebook É membro do grupo de amigos “Pedal Paulista & Sunny Bikes”.

A aluna Lauane Alves Salazar, do 1º ano do curso de Engenharia da Computação, sonha em trabalhar com desenvolvimento de sistemas. Mais do que um estilo de vida, o ciclismo tornou-se a inspiração para seguir uma trajetória mais simples e criativa.

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gente nova Chegando

A voltA às AulAs é o momento de

reencontrAr os Amigos, desejAr

boAs-vindAs àqueles que chegAm

e fAzer plAnos pArA construir o

melhor em mAis um Ano letivo.

A energia do início das aulas é sempre muito boa. A expectativa de rever os amigos, compartilhar as experiências das férias e os planos para o ano letivo confunde-se com a curiosidade e ansiedade dos novos alunos nessa etapa que inicia.Para recepcionar calouros e veteranos, serão realizadas, nas unidades Mooca e Butantã, diversas ações. São aulas inaugurais, palestras e atividades com informações sobre os cursos e o mercado de trabalho, apresentando os professores e toda a infraestrutura da São Judas.

De pertoPara quem acaba de chegar ao ambiente universitário, o início das aulas traz muita ansiedade. São diversas sensações que se confundem: a dúvida se a escolha foi acertada, a descoberta de um novo mundo, os amigos que compartilharão os momentos mais felizes e difíceis durante essa jornada. Sem contar o encontro com os professores, mestres que buscam conduzir esses jovens a uma vida profissional de sucesso.Para conferir de perto um pouco desses sentimentos, o Jornal São Judas conversou com alguns calouros, para saber o que esperam da vida universitária.

“O que falar da São Judas? Sempre tive excelente impressão dessa instituição. Meu pai estudou aqui e contava ótimas histórias. Chegar à Universidade São Judas, hoje, é muito bacana. O começo sempre é assustador, fiquei um pouco perdida, tudo é diferente e temos que nos adaptar da melhor forma possível. Mas, com as amizades que já fiz, tudo ficou mais fácil e divertido.” Aline Saab, 19 anos, Engenharia da Produção.

“Sempre gostei de tecnologia e quero usar os meus conhecimentos para facilitar a vida das pessoas. Afinal, cada vez mais usamos a tecnologia em tudo o que fazemos. A opção pela São Judas foi muito fácil. Só achei boas indicações e até agora posso confirmar que entrei numa excelente universidade.”Gustavo da Silva Souza, 20 anos, Engenharia da Computação.

“Desde pequena queria fazer Arquitetura, e a São Judas é muito bem aceita no mercado de trabalho. Acho que não poderia fazer escolha melhor. Adorei a infraestrutura da Universidade, principalmente no que diz respeito aos laboratórios. Tudo maravilhoso!” Natália Lopes, 17 anos, Arquitetura e Urbanismo.

“Antes de optar por um curso, pesquisei muito. Quero ser juíza e, para realizar esse sonho, precisava ingressar num curso que tivesse ótima classificação na OAB. Por esse motivo optei pela São Judas. Chegando aqui, percebi que é bem diferente do Ensino Médio. A adaptação não é fácil e precisamos de muita dedicação para acompanhar as aulas e tudo o que é oferecido para nós, alunos.”Larissa Cavaleiro, 17 anos, Direito.

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Muitas ações pela frente O Projeto Universo Sustentável está, agora, sob a coordenação do Prof. Luiz alexandre Garcia aleixo, docente da Faculdade de Tecnologia e Ciências Exatas, mestre em Educação Matemática pela PUC/SP e doutor em Engenharia Naval e Oceânica pela POLI/USP. Com grande atuação em assuntos voltados para questões da sustentabilidade, como soluções para degradação ambiental causada pelo petróleo, o professor assume o novo desafio, mantendo a mesma linha de atuação. O objetivo é dar continuidade aos projetos desenvolvidos pelo Universo Sustentável, incrementando com novas ações e parcerias. “Pretendemos continuar a incentivar a abordagem do tema da sustentabilidade na produção e elaboração de trabalhos nos mais variados cursos da Universidade”, comenta o professor. Visite: http://www.usjt.br/universo_sustentavel/.

Vitoriosas em concurso públicoEstudar para um concurso público é uma tarefa que exige dedicação e persistência. As alunas recém-formadas no curso de Letras – Português/Inglês, Camila noeme salles silva, Edilene Carrilho, Elziane de Cássia neves de almeida, Loise alves silva, Poliana Ferreira dos santos e silmara Pereira da rocha provaram que possuem essas qualidades e são capazes de ajustar o foco para conseguir o que desejam em sua trajetória profissional. Todas foram aprovadas no último concurso para professores da rede de ensino do Estado de São Paulo. Segundo Louise Alves, aprovada para lecionar Português e Inglês, o curso da São Judas sempre exigiu comprometimento dos alunos, o que contribuiu para um excelente resultado no concurso. “Após ter enfrentado a realização de todas as práticas de ensino e estágios obrigatórios, conseguir ser aprovada num concurso estadual é realmente gratificante. É a certeza de que todo o esforço valeu a pena.” De modo geral, elas afirmaram que o conhecimento adquirido durante o curso e a vivência com os professores foram essenciais para passar por essa etapa. Agora, as ex-alunas encaram o desafio de lecionar na rede estadual de ensino, sempre com a expectativa de aprender mais.

Projeto na Fapesp Recentemente, a Fundação de amparo à Pesquisa do Estado de são Paulo (Fapesp) aprovou projeto de pesquisa desenvolvido pelo Prof. Dr. Bruno Rodrigues, da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde. O tema “Efeitos do treinamento físico associado à estimulação colinérgica por brometo de piridostigmina previamente e após o infarto do miocárdio: papel na função cardíaca, autonômica e no perfil inflamatório” será desenvolvido nos próximos dois anos, nos cursos de mestrado e doutorado em Educação Física e no Regime de Iniciação Científica. Ao enviar seu projeto para a Fapesp e conquistar a bolsa, o professor Bruno abriu importante oportunidade para os alunos ingressarem na carreira acadêmica, além de demonstrar que é possível obter financiamento da Fapesp com a apresentação de pesquisas consistentes.

Prontos para começarO ano letivo começa agitado na São Judas. É o momento de recepcionar e mostrar tudo o que é oferecido na Universidade para aqueles que chegam, além de confraternizar com alunos veteranos. Durante essa fase, são realizadas aulas inaugurais, palestras e diversas atividades com informações sobre os cursos de graduação e mercado de trabalho. Também é o momento de conhecer os professores e toda a infraestrutura das unidades Mooca e Butantã. Confira, abaixo, o que acontece durante o mês de março.

� A apresentação do curso de Direito aconteceu na Unidade Butantã, no dia 6, das 9h às 12h e das 19h às 22h.

� No dia 7, foi realizada a aula inaugural de Farmácia, no Aud. da Reitoria, da Unidade Mooca, das 8h às 12h e das 19h às 22h.

� A apresentação dos cursos de arquitetura e urbanismo, Comunicação social e Design aconteceu no dia 10 de março, no Aud. do Térreo, Unidade Mooca, das 9h às 12h e das 19h às 22h.

� O professor Marcio Tubaldini ministrou a aula inaugural de Fisioterapia, no dia 11, no Aud. da Reitoria, das 19h às 22h, e também aconteceu a aula de apresentação de aDM, Comex e Fiolosofia, às 19h, no Aud. do Térreo, ambas na Unidade Mooca.

� No dia 12, aconteceu a apresentação dos cursos de Letras, Pedagogia e Design, no Aud. do Térreo, na Mooca, das 19h às 22h.

� No dia 13, na Unidade Mooca, aconteceu a recepção aos calouros de nutrição, no Aud. da Reitoria, das 8h às 12h e das 19h às 22h, e também, a aula inaugural de Ciências Contábeis e Ciências Econômicas, no Aud. do Térreo, às 19h.

� O curso de Ciências biológicas recebeu os novos alunos, no dia 14, no Aud. da Reitoria, na Mooca, das 8h às 12h e das 19h às 22h.

� No dia 19, foi realizada Aula Magna de Design, no Aud. da Reitoria, Unidade Mooca, das 19h às 22h.

� No dia 21, haverá a aula inaugural de Filosofia, “As Imagens Realistas e Antirrealistas da Ciência”, no Aud. da Reitoria, às 19h, Mooca.

� No dia 25, a Faculdade de LaCCE apresenta os seus cursos para os alunos da Unidade Butantã, das 9h às 13h e das 19h às 22h.



Bandas vencedorasEm sua terceira edição, o são judas Music Festival se consolidou como ação de incentivo à cultura musical e revelação de novos talentos. A final de 2013 aconteceu no dia 30 de novembro, no Clube Juventus, e contou com a vibração de mais de 3,5 mil pessoas e com um show especial da banda Titãs. Entre os vencedores das cinco categorias, destaque para os grupos Cometa Verde e DonaLaíde, representados por alunos da Universidade. Além de mostrarem suas composições no festival, as bandas participaram da gravação de um CD promocional.

O evento é parte integrante do Programa São Judas Comunidade, e conta com o apoio da agência J.Cocco e da Rádio Metropolitana FM, em sua organização. A cada ano, cresce o número de participantes e de público votante. A primeira edição, realizada em 2011, contou em sua fase inicial com 98 bandas inscritas, número que saltou para 206 na segunda edição. Em 2013, foram 216 inscrições. No período de 1º a 31 de outubro de 2013, data de encerramento da votação, o site www.saojudasmusic.com.br recebeu 102 mil visitas, e contabilizou 37.724 votos.

Do total de bandas inscritas, 35 foram selecionadas pelo público para participar da segunda fase, com apresentação ao vivo para o corpo de jurados, no Teatro da Universidade. Na ocasião, foram selecionadas 10 bandas para a fase final, com a atribuição de notas de 5 a 10 para os quesitos Arranjo; Presença de Palco e Personalidade. As bandas vencedoras foram: Cometa Verde, na categoria São Judas/Outros Ritmos; Fredgard & Os Maruís, na categoria Livre/Outros Ritmos; Nuwanda, na categoria Ensino Médio/Ritmo Rock; DonaLaíde, na categoria São Judas/Ritmo Rock, e Carapuça, na categoria Livre/Ritmo Rock. Aluno do 2º ano de Filosofia e baterista da banda DonaLaíde, Felipe ansanelo considerou importante a participação no São Judas Music Festival, sobretudo porque um grande número de ouvintes puderam apreciar e avaliar a performance da banda. “Os aplausos que recebemos serviram de incentivo para que a gente continue a divulgar o CD”, disse. O ex-aluno de Rádio e TV Victor Florencio silva, vocalista da banda Cometa Verde, também elogiou a iniciativa cultural da Universidade. Ainda que alguns dos integrantes já tenham concluído o curso, Victor declarou que “o grupo continuará a se apresentar no mesmo bar onde tudo começou, bem ao lado da São Judas”. É chegar e conferir.

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Integração Universidade-EmpresaVocê já conhece o Departamento de Integração Universidade-Empresa (DIUE)? Ele foi criado pela São Judas para facilitar o acesso dos alunos a oportunidades de vagas efetivas e temporárias, estágios e processos seletivos para trainees. Por meio do Portal do Aluno, em www.usjt.br, você pode acessar o link portal de estágios/empregosusjt. O DIUE oferece, ainda, orientação na elaboração de currículos, marketing pessoal, postura em entrevistas de empregos e informações sobre concursos públicos, com classificados dos principais jornais à disposição para consulta no local. Além disso, promove palestras e encontros com profissionais de Recursos Humanos. O atendimento é realizado na sala 114, Bloco C, no 1º andar, telefones 2799-1698/ 1728/1971, de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h30 (Mooca), mensagens para [email protected].

Apresentação do grupo

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Apresentação do grupo

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+ informaçõesAcesse www.saojudaspos.com.br ou entre em contato pelo telefone 2799-1972.


Você, que perdeu o período de inscrições no início do ano, conta agora com novos períodos de ingresso. Serão quatro entradas por ano, nos meses de fevereiro, abril, agosto e setembro. “Quem não conseguiu iniciar o curso em fevereiro não precisa esperar o segundo semestre para inscrever-se. Poderá fazê-lo agora e iniciar as aulas em 26 de abril. Para qualquer período de ingresso, o aluno cursará 432 h/a e terá o mesmo conteúdo, totalizando aproximadamente 18 meses”, explica o coordenador da Pós-graduação Lato Sensu, professor Paulo de Assunção. Diversas turmas terão início garantido em 26 de abril e outras dependerão da quantidade mínima de alunos matriculados para formação de turma (confira na lista ao lado). O processo seletivo é totalmente online e gratuito. Ex-alunos de graduação da São Judas possuem desconto, de acordo com o ano em que se formaram. Alunos que já cursaram especialização na São Judas também têm desconto.

Cursos Butantã Mooca

Administração de Empresas AC C

Comunicação Empresarial AC AC

Contabilidade Tributária - C

Controladoria Estratégica - C

Criação na Comunicação - AC

Direito Civil e Processo Civil - AC

Direito Empresarial - AC

Direito Tributário e Processos Tributários - AC

Docência na Educação Superior - AC

Empreendedorismo e Gestão de Pequenos Negócios AC AC

Engenharia de Produção C C

Engenharia de Redes e Serviços de Telecomunicações - C

Engenharia de Software AC C

Gerência de Projetos com ênfase nas Práticas do PMI AC C

Gestão Ambiental - AC

Gestão da Qualidade AC C

Gestão da Qualidade de Alimentos - AC

Gestão de Projetos e Empreendimentos Imobiliários - AC

Gestão Financeira Moderna - C

Gestão Integrada da Logística - C

Gestão de Marketing - AC

Governança Corporativa - AC

Liderança e Gestão de Pessoas e Equipes AC C

Língua Inglesa - C

Literatura em Língua Inglesa - AC

Marketing e Propaganda AC C

MIS-IT - AC

Planejamento e Organização de Eventos - AC

Planejamento Turístico - AC

Recursos Humanos na Gestão de Negócios AC C

C Início garantido em 26 de abril

AC Depende de número mínimo de matriculados para formação de turma

Programe sua PÓs

20%

10%

nas mensalidades dos cursos de especialização para ex-alunos de graduação formados na São Judas em 2013 que se matricularem para ingresso em 2014

nas mensalidades dos cursos de especialização para ex-alunos de graduação formados na São Judas em 2011 e nos anos anteriores

de desconto

de desconto

15%nas mensalidades dos cursos de especialização para ex-alunos de graduação formados na São Judas em 2012 que se matricularem para ingresso em 2014

de desconto

8%nas mensalidades dos cursos de especialização para ex-alunos de pós-graduação formados na São Judas

de desconto

AgorA, o sistemA de fluxo contínuo permite inscrever-se

nA pós-grAduAção lAto sensu A cAdA dois meses.

é umA ótimA chAnce de dAr continuidAde Aos estudos,

AprimorAndo os conhecimentos e AmpliAndo o

network, Ao ingressAr em um dos 30 cursos disponíveis


a era dos extremoscAlor excessivo em cidAdes como são pAulo, curitibA e porto Alegre. rios trAnsbordAndo no

norte do brAsil e nA inglAterrA. nevAscA e frio extremo nos estAdos unidos e cAnAdá. fAltA

de neve nAs montAnhAs, em plenA temporAdA de jogos olímpicos de inverno, nA rússiA. os

efeitos dAs mudAnçAs climáticAs, AmplAmente divulgAdos pelos cientistAs, tornAm-se mAis

intensos e perceptíveis A cAdA Ano, exigindo prepAro no enfrentAmento de impActos futuros.

Os céticos quanto à responsabilidade humana no aquecimento global dirão que as mudanças, de maneira geral, fazem parte do ciclo natural do clima da Terra, o que de fato é verdade, segundo os professores Solange Castanheira e Pablo Garcia Carrasco, docentes no curso de Ciências Biológicas. Eles lembram que fenômenos climáticos e geológicos foram responsáveis por grandes transformações na geografia e no clima do planeta, marcando o início e o fim das eras, como a glacial, por exemplo. Entretanto, é inegável que as ações humanas aceleraram e intensificaram tais alterações.

Documentos produzidos por cientistas há pelo menos 20 anos - dois dos mais recentes foram emitidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), ligado à ONU, e pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) -, já sinalizavam para a ocorrência de mudanças climáticas consideradas drásticas a partir da segunda década do século 21, com períodos extremos de secas em algumas regiões, grandes cheias e inundações em outras, e variações bruscas de temperaturas.

acima Da méDia

A questão climática vem sendo discutida por chefes de Estado de diversos países, incluindo o Brasil. Mas as ações implementadas até o momento para tentar frear os danos causados são consideradas tímidas pelos ambientalistas. O IPCC, painel da ONU para as Mudanças Climáticas, estima que o aquecimento global eleve a temperatura média do planeta em 6,4 graus Celsius até 2100.

Essa elevação vem sendo percebida, ano a ano, pela população mundial e alcançou níveis preocupantes no último verão, tanto no hemisfério Norte (junho/julho de 2013) quanto no hemisfério Sul (janeiro/fevereiro de 2014). O derretimento acelerado das geleiras nos polos Norte e Sul, assim como a redução da camada de neve no topo das grandes cadeias montanhosas, no Himalaia, Nepal e Cordilheira dos Andes, têm colocado as autoridades em alerta. Na Inglaterra, foi registrada a ocorrência de enchentes nunca vistas, no início deste ano.O derretimento dos polos leva, ainda, a outro efeito colateral: o aumento do nível dos mares. Imagens feitas por satélites indicam que o gelo do Ártico está derretendo com tanta rapidez que a região poderá ficar sem essa cobertura até 2030. Um perigo para as cidades litorâneas, que podem perder boa parte de sua orla ou mesmo desaparecer.

A falta de chuva, ou excesso dela, provoca, ainda, enorme prejuízo para a economia, sobretudo para a lavoura, que já registrou perdas de 30% a 40% nas produções de soja, milho e café no Brasil. O mesmo ocorreu com as plantações de legumes e hortaliças. As populações rurais e urbanas também sofrem, sobretudo aquelas que vivem nas encostas dos morros e em áreas de alagamento.

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os impactos No paísPara cada ação, existe uma reação. A construção de usinas hidrelétricas, por exemplo, garante o aumento do fornecimento de energia para um grande número de pessoas, assim como a formação de grandes represas amplia a capacidade de oferta de água para a população. Por outro lado, essas obras interferem no ecossistema local, observam os professores Pablo e Solange. No caso específico da região Norte do Brasil, onde estão sendo construídas hidrelétricas de grande porte, o desmatamento e a inundação de enormes faixas de floresta levam a mudanças significativas no ciclo das chuvas, sem falar na redução da oferta de peixes, nos rios afetados pelas obras. Do mesmo modo, são registrados os efeitos adversos do desmatamento em função da expansão de empreendimentos e da verticalização das cidades, sempre associados à impermeabilização do solo. “Cidades que adotam coletivamente soluções mais sustentáveis, com áreas verdes, quintais de terra e jardins, com menos áreas asfaltadas, certamente estão mais protegidas contra as enchentes, o que não costuma acontecer em nossas metrópoles”, diz o professor Luciano Gobbo, do curso de Engenharia Civil. O aquecimento global, localmente, provoca reações diversas e que podem confundir quando analisadas isoladamente. Enquanto houve períodos de seca prolongada em algumas regiões, como a registrada neste verão desde o estado do Ceará até o Paraná - e que levou ao desabastecimento de água 117 munícipios brasileiros -, a região Amazônica registrou as maiores cheias de sua história. No Estado de Rondônia, as chuvas não deram trégua de dezembro de 2013 a fevereiro de 2014.

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u n i D I v e r s i d a d e

o sistema caNtareira agoNizaAlém de sofrerem com a elevada onda de calor, a maior registrada em 53 anos, os moradores de São Paulo e de 10 cidades no entorno da metrópole correm risco de desabastecimento de água. O Sistema Cantareira, responsável por abastecer essas regiões, vem apresentando índices pluviométricos muito baixos.O volume de água do reservatório do Sistema Cantareira expõe um problema ainda maior: o impacto das mudanças climáticas em algumas das bacias hidrográficas do país. Relatório publicado em 2010 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) alerta para o risco. De acordo com o documento, a redução do estoque de água pode levar ao racionamento de água e reduzir entre 29% a 31% a geração de energia no país, causando grande prejuízo para a indústria e a agricultura.O manejo sustentável, a recomposição das matas ciliares ao longo dos rios e a recuperação de áreas degradadas, sobretudo daquelas junto às nascentes, vem demonstrando, desde os anos de 1990, que é possível garantir uma produção agrícola e pecuária de boa qualidade, ainda que em menor escala.Como exemplo de políticas públicas adequadas, desde que o Programa Nacional de Microbacias Hidrográficas (decreto de 1987) foi implantado, vários agricultores do estado do Paraná viram as suas terras degradadas renascerem. Em conjunto com universidades e instituições públicas, como a Embrapa, agricultores locais participaram de estudos de culturas adequadas a cada uma das áreas e conseguiram a diminuição da erosão e o renascimento de muitas nascentes.O modelo também foi implantado, há cerca de seis anos, em algumas das propriedades rurais da cidade de Extrema, no Sul de Minas, e áreas adjacentes. Os produtores rurais recebem incentivo financeiro para fazer o manejo, recuperar a terra e preservar as nascentes que correm para o rio Jaguari. O projeto já ganhou prêmio internacional por considerar os produtores rurais

participantes como Prestadores de Serviços Ambientais. Em Brasília, há um projeto para a criação de uma Política Nacional para o Pagamento por Serviços Ambientais aos Proprietários Rurais que aderirem ao sistema, mas ainda não foi aprovado.

ações iNtegraDas“Não devemos nos preparar para impactos futuros, devemos tentar evitá-los”, afirma o professor Pablo Garcia Carrasco, ao enfatizar que a solução desses problemas requer abordagem em escala local, regional e global. Uma visão sistêmica capaz de rever o sistema de produção atual e questionar o consumismo exacerbado. “Enquanto políticas mal orientadas continuarem a proliferar não teremos, em pouco tempo, o que fazer com possíveis recursos financeiros acumulados”, questiona.

A redução do consumo, o controle populacional e a mudança no modo de produção, sobretudo nas áreas agrícolas, são questões fundamentais para amenizar os impactos causados pelas mudanças climáticas, segundo o professor. A educação ambiental é ponto fundamental para o despertar da consciência ecológica. “É necessário sensibilizar a sociedade. Não adianta apenas cobrar das autoridades as soluções, teremos que fazer parte delas”, conclui. Por tudo isso, há muito trabalho a ser desenvolvido por profissionais com consciência e visão de sustentabilidade. Um desafio do qual depende o futuro das próximas gerações.

Além disso, tiveram de realizar o manejo sustentável das terras e a recomposição das matas ciliares e áreas de nascentes, garantindo o renascimento de muitas delas.

Há 25 anos, NY investiu nas produções rurais do entorno, onde estão as nascentes que fornecem água para os reservatórios da metrópole.

Agricultores passaram a receber pagamento para substituir os defensivos agrícolas por formas ecológicas no controle de pragas.

A cidade de NY ganhou uma gestão de águas sofisticada, capaz de conseguir um índice de perda de apenas 1%.

proJeto DeseNvoLviDo em Nova YorK é FoNte De iNspiraçÃo


n o t a 1 0

um ProJeto Para emBu das artesresultAdo de um Ano e meio de pesquisA,

projeto criAdo pelos Alunos de turismo

pArA A cidAde de embu dAs Artes recebe notA

máximA e elogios do secretário de turismo

dA cidAde, vAldir luís bArbosA, que esteve nA

universidAde no finAl de 2013.

O Trabalho Integrado Multidisciplinar (TIM), desenvolvido pelos alunos do 4º ano de Turismo, é resultado de exercícios realizados no laboratório de Planejamento e Organização do Turismo e Projetos Turísticos. O objetivo é resgatar os conhecimentos técnicos vistos ao longo da graduação por meio de aplicação prática. “É a hora em que os alunos demonstram tudo o que aprenderam, seguindo à risca a metodologia estabelecida pelo Ministério do Turismo”, observa a professora Maria José Giaretta, coordenadora do TIM e uma das orientadoras do projeto desenvolvido pela turma de 2013, dirigido à cidade de Embu das Artes, junto com o Prof. Paulo de Assunção.

O trabalho deve cumprir várias etapas, com a pesquisa de campo e o levantamento de todos os aspectos do município: históricos, geográficos, sociais e econômicos, urbanísticos, ambientais e turísticos. Também requer um inventário, com diagnóstico e prognóstico, além do estabelecimento de diretrizes e metas.

É necessário, ainda, montar uma empresa de consultoria em Turismo. Cada aluno fica encarregado por um departamento, apresentando relatórios para o presidente e o diretor financeiro da consultoria. “Essa forma de organização, bem próxima ao que acontece no mercado, estimula os alunos a desenvolver habilidades e a atuar em equipe”, observa a professora Giaretta.

graNDe empeNhoNo final de 2013, o Secretário de Turismo da cidade de Embu das Artes, Valdir Luís Barbosa, compareceu à Universidade São Judas para receber das mãos dos alunos o projeto dirigido ao seu município.

“Nosso empenho foi muito grande e precisamos trabalhar duro para driblar as dificuldades e controlar a ansiedade”, conta Mirella Maria Torres, uma das alunas

envolvidas no projeto, responsável por apresentá-lo às autoridades oficiais de Embu das Artes. O trabalho começou a ser executado no segundo semestre de 2012, com o Pré-TIM. Nessa fase, houve a definição do escopo do projeto e dos desafios que deveriam ser enfrentados. “Fizemos várias visitas ao munícipio e uma série de entrevistas com moradores e turistas”, diz a aluna.Ela conta, ainda, que foram várias as consultas aos professores-orientadores. A visão geral e a experiência da professora Maria José Giaretta foram fundamentais. “Além de possuir um profundo conhecimento da área, ela nos deu uma visão sobre o Planejamento Turístico”, afirma Mirella.A montagem da consultoria em Turismo foi outro desafio. “O professor Paulo de Assunção nos ofereceu importante ajuda nesse quesito, mostrou como aplicar a Gestão da Qualidade e a questão da sustentabilidade.”O mergulho no projeto durante mais de um ano gerou enorme aprendizado profissional e pessoal, segundo Mirella. Ela ressalta a importância do exercício de colocar-se no lugar do outro, buscando soluções criativas e adotando as práticas do trabalho em equipe. “São lições que levaremos para a vida profissional. Sentimos grande orgulho ao cumprir todas as etapas. Hoje, com essa experiência, sabemos a capacidade que possuímos para resolver cada um dos desafios que certamente enfrentaremos no mercado”, conclui a aluna.

GostoU?veja mais no Portal www.usjt.br, Central de Mídia, no link do Jornal São Judas.

quem

?

Alunos do 4º ano de

Turismo, turma de 2013.

o qu

ê? Apresentaram ao

secretário de Turismo

da cidade de Embu

das Artes, Valdir Luís

Barbosa, e a sua

comitiva, o Plano de

Turismo criado para

o município como

Trabalho Integrado

Multidisciplinar.

por q

uê?

O projeto atendeu

a dois propósitos

fundamentais:

demonstrar, na prática, o

conhecimento adquirido

pelos alunos nos quatro

anos de graduação,

além de apresentar um

projeto turístico viável

para a cidade de Embu.

março_2014 11

s a r a u m u l t i m í d i a

É posível definir cultura? Cientistas e artistas de todas as matizes já tentaram fazê-lo, ora ampliando seu alcance ao infinito, ora restringindo a sua ação a grupos e práticas excludentes. Etimologicamente, a palavra cultura está ligada a uma raiz latina que define o ato de cultivar, inclusive semear a terra.

Para o professor Warde Marx, docente nos cursos de Comunicação Social, ela pode ser entendida como um conjunto de condições sociais, históricas, geográficas, econômicas, capaz de definir como um determinado grupo é e age. Resumindo, a cultura seria a responsável pela construção da identidade coletiva. Ela pode ser expressa de inúmeras maneiras. A culinária de uma região, por exemplo, é uma forma de expressão cultural, assim como a escola de samba, o teatro de bonecos e as rendeiras do Nordeste. Enfim, todo o leque de possibilidades que envolve criação e vivência por parte de uma comunidade pode ser definido como manifestação cultural e diz muito sobre o seu modo de ser e viver. Ainda que algumas formas de expressão possam soar de mau gosto ou com pouco requinte, mesmo assim demonstram um tipo de vivência cultural. “Gosto é algo que se discute, se aprende e se molda, mas nunca pode ser imposto”, observa o professor Warde.

O conceito de belo e aceitável também varia de uma cultura para outra, e o que é apreciado por um povo, pode não ser por outro. As touradas espanholas, por exemplo, costumam ser alvo constante de ambientalistas do mundo todo que desaprovam o que classificam como tortura de animais. Mas essa tradição faz parte da cultura daquele povo, expressa a história e os desafios enfrentados pelo grupo e, por isso mesmo, até hoje não foi possível colocar fim definitivo a essa manifestação cultural.

em tempos de comunicAção em

rede, quAlquer um pode tornAr-se

produtor culturAl. será mesmo?

a Cultura que nos define

posto, Logo existoUm fenômeno cultural bastante característico é o uso das redes sociais digitais para compartilhar conteúdos e produções próprias. É comum postar vídeos que, muitas vezes, propagam para o mundo todo costumes, danças ou músicas de origem local, mas com linguagem globalizada. São fenômenos como o “Gangnam Style”, do coreano Psy, que caiu na rede e se tornou hit mundial, por causa dos passos fáceis e divertidos e do ritmo capaz de “colar” nos mais diferentes cenários. Nem todos compreenderam, porém, o sentido original da música, que criticava, com bom humor, os hábitos de consumo da elite coreana residente no bairro que dá nome à música. Assim, é comum que uma manifestação cultural, que possui um significado específico em sua localidade, seja difundida nas mais diversas regiões do planeta,

transformando o modo de sua apreensão.Outro uso interessante proporcionado pelo ambiente digital é aquele relacionado aos Coletivos de Cultura. Eles propagam nas redes movimentos como o Hip Hop, que agrega música, dança e grafite. Outros, podem organizar saraus culturais ou, ainda, promover a formação de novos artistas.“Ainda que algumas dessas manifestações sejam passageiras - logo serão substituídas por outras -, elas conferem identidade aos jovens. Com algum incentivo por parte do poder público, muitos garotos que hoje postam vídeos sem qualquer preocupação técnica ou estética poderiam se tornar, verdadeiramente, produtores culturais”, observa Warde Marx.O professor deixa claro que a profissionalização exige muito estudo. “Sair tocando um violino até conseguir tirar uma música é um ato de loucura. É

GostoU?veja mais no Portal www.usjt.br, Central de Mídia, no link do Jornal São Judas.

necessário, primeiro, apurar a técnica para dominar o instrumento. E isso vale para tudo: desenho, dança ou teatro.”Por outro lado, há muita informação ao alcance de todos. “As obras são criadas para tocar a nossa sensibilidade, para nos proporcionar prazer e diversão. Sempre dá para aliar entretenimento e reflexão no mesmo pacote”, afirma.Se os meios para produzir estão cada vez mais acessíveis e democratizados, é importante buscar conhecimento para proporcionar a base necessária para a produção de vídeo, música, poesia, pintura e toda e qualquer forma de expressão capaz de dialogar com a história e a cultura da qual fazemos parte. Dessa forma, as chances de encontrar eco ao trabalho desenvolvido é muito maior. Daí por diante, é colocar o processo criativo em andamento!


v o c a ç ã o

farmaCêutiCa em Construção

jsj EM quE MOMENtO vOCê fEz A OPçãO PElO CurSO DE fArMáCiA? Gabriela sandoval – Depois de pensar sobre algumas alternativas e pesquisar a grade dos cursos, não tive dúvidas: Farmácia seria a melhor para mim. Nem poderia ser diferente. Desde pequena, costumava pegar os frascos de vidrilhos de minha avó costureira e fazer de conta que eram medicamentos, e eu, a farmacêutica.

jsj DE quE fOrMA A SãO JuDAS CONtriBuiu PArA A SuA fOrMAçãO?Gabriela – Além do curso propriamente dito, eu tinha interesse em cursar Iniciação Científica e, portanto, teria de estar em uma instituição reconhecida na área da pesquisa e valorizada pelo mercado, que possuísse valores e ética, além de oferecer boa infraestrutura. A São Judas reunia esses quesitos e ainda me acolheu muito bem, passando a ser minha segunda casa. Desde o início, percebi a dedicação dos professores e o amor à profissão. A cada aula de Fisiologia, Bioquímica e Química Farmacêutica, aumentava a minha paixão pelo curso e a certeza de que estava no caminho certo. Alguns mestres foram mais do que professores, tornaram-se amigos. Sou fruto da São Judas e tenho imenso orgulho disso, dessa Universidade que me deu muitas oportunidades.

jsj vOCê rEAlizOu EStágiO NO HOSPitAl DA Cruz Azul. quAl fOi O MAiOr DESAfiO ENfrENtADO NO DiA A DiA DE trABAlHO?Gabriela – Antes do estágio no Hospital da Cruz Azul, fiz os estágios que a faculdade oferecia dentro da própria Universidade, que serviram de base para a etapa seguinte. Na Cruz Azul, permaneci por um ano, atuando na Farmácia Clínica. Foi uma excelente experiência. Todo o conteúdo aprendido na São Judas pude aplicar no Hospital. Para tirar o máximo de proveito, comprei um caderno onde anotava todas as dúvidas que apareciam no dia a dia e levava para os professores, que sempre as esclareciam. Foi um bom método de estudos, que me ajudou a passar da Farmácia Clínica para a Farmácia Central e desta para o Centro Cirúrgico. Na clínica, realizava o controle de drogas da Unidade Coronariana (UCO) e do Centro Terapia Intensiva (CTI) e fazia o acompanhamento dos pacientes. Também participei de visitas multidisciplinares, fiz o

controle de antimicrobianos e orientei pacientes em alta quanto ao uso de medicamentos. De todas as atividades realizadas, as visitas multidisciplinares à UCO e ao CTI foram as mais desafiadoras.

jsj vOCê fOi APrOvADA EM 1º lugAr tANtO NO CurSO DE APriMOrAMENtO DO iNCOr, quANtO NA rESiDêNCiA DA uNifESP. quE fAtOrES CONtArAM PArA tAiS CONquiStAS?Gabriela - O primeiro deles, a dedicação e o carinho que minha mãe sempre teve por mim. O amor, quando sincero, nos ajuda a evoluir. O segundo foi o ensinamento e a dedicação dos professores, em especial, da Tania Govato, Cristiane, Carina, Raquel e Marisa, que participaram das minhas bancas e leram meus trabalhos de Iniciação e TCC. Também tive a orientação do Prof. Luís Antônio Baffile Leoni, coordenador do curso, que sempre acolheu todos os alunos com muito carinho, além da paciência e do brilhantismo de todos os demais docentes. As amizades que fiz nos quatro anos de curso também foram muito importantes.

jsj POr quE ESCOlHEu A rESiDêNCiA NA uNifESP? Gabriela - A ideia de fazer Residência surgiu no 3º ano do curso, quando pesquisei o assunto e procurei saber a opinião dos profissionais da área. Ainda que o curso de Aprimoramento do InCor seja fundamental, a possibilidade de realizar Residência na área de oncologia é ainda mais animadora. A última Iniciação Científica que realizei foi com base nos cuidados paliativos ao paciente com câncer de próstata. Foi uma oportunidade maravilhosa poder adentrar um pouco mais no universo de um paciente terminal e compartilhar desse momento em que se prepara para a despedida da vida, algo com um significado muito profundo.

jsj quE rECADO DEixA AOS AluNOS?Gabriela – Procurem cultivar o foco e a dedicação. Na vida, nada vem fácil. Sempre aproveitei tudo o que a Universidade oferecia: Iniciação, monitoria, biblioteca, justamente porque tinha um foco muito claro: atuar na área da Farmácia Hospitalar, mais especificamente na Oncologia. Com disciplina e organização, tudo é possível. Lembre-se de que a sua profissão faz parte de você. Então, aproveite os ensinamentos para crescer.

AprovAdA em primeiro lugAr no

curso de AprimorAmento oferecido

pelo instituto do corAção (incor),

e nA residênciA dA universidAde

federAl de são pAulo (unifesp),

gAbrielA sAndovAl está dispostA

A construir umA sólidA cArreirA.

formAdA em 2013 no curso de

fArmáciA, elA creditA suAs

conquistAs Ao Apoio que recebeu

dA fAmíliA e à bAse que Adquiriu

nA são judAs. este mês, elA iniciA

suA jornAdA de dois Anos como

profissionAl residente dA unifesp,

e prevê um período de intenso

AprendizAdo nA áreA dA oncologiA.

março_2014 13

m ú l t i p l o s s a b e r e s

Alunos de engenhAriA civil e ArquiteturA e urbAnismo pArticipAm de

curso de fériAs, ministrAdo por entidAdes dA áreA de construção civil,

em iniciAtivA inéditA.

ParCeria de suCesso na Construção Civil

Com a proposta de promover integração entre as áreas e oferecer informações técnicas atualizadas aos futuros profissionais, foi realizado, em janeiro, o curso Introdução aos sistemas construtivos: materiais, produtos e aplicações, grande sucesso entre os alunos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil.

O curso teve grande procura e foi ministrado por profissionais de entidades do ramo de construção civil, da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira Construção Metálica (ABCEM), Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Instituto do PVC e Associação Brasileira dos Distribuidores e processadores de Vidros Planos (Abravidro).

Durante os cinco dias, foi apresentado o que existe de mais inovador na área, com foco nas práticas, aplicações e desenvolvimento técnico no mercado. “A proposta foi mostrar aos alunos a realidade da oferta de material. Ninguém melhor do que o fabricante para fornecer informações técnicas específicas e potencialidades de uso”, explica a professora Paula de Vincenzo F. Belfort Mattos, coordenadora dos cursos de graduação e mestrado em Arquitetura e Urbanismo.

Foi um momento importante para a formação do aluno, principalmente por oferecer visão apurada sobre as tendências do mercado. “Isso faz que se sintam mais preparados e familiarizados no contato efetivo com o mundo profissional. Conhecer os materiais e suas propriedades faz toda a diferença para o jovem profissional, além de

saber o que a indústria agrega de qualidade e inovação no segmento”, comenta a professora Rosana Marília da Silva Silveira, coordenadora do curso de Engenharia Civil.Segundo a professora Paula, quando o jovem profissional, apesar da pouca experiência, já sabe explorar melhor o material, é possível ter resultados mais efetivos e destacar-se. “Na vida profissional, o aluno deverá ter contato com todos os fornecedores de materiais, e o curso permitiu esse primeiro contato de forma bastante enriquecedora”, enfatiza. A integração entre as duas áreas, proporcionada pela iniciativa, também foi um grande sucesso. “A Arquitetura e a Engenharia Civil precisam caminhar juntas. Essa foi uma oportunidade de mostrar para os alunos que o foco do trabalho pode ser diferente para cada um dos profissionais, mas os interesses finais são os mesmos”, afirma a professora Marília.A receptividade dos alunos foi tão grande que já há expectativa por novas edições. “A ideia é que os cursos se repitam, inclusive, em módulos estendidos. O módulo compacto, de quatro horas para cada material, foi o nosso projeto-piloto para sentir a adesão dos alunos. Com a grande aceitação, já estamos programando novidades”, explica a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Aula ministrada por

MAgDA rEiS, da

Associação Brasileira

do Alumínio.

o qu

ê? Curso “Introdução aos

sistemas construtivos:

materiais, produtos e

aplicações”.

quan

do?

De 27 a 31 de janeiro

de 2014, na Unidade

Mooca.

quem

?

Dirigido a alunos de

Engenharia Civil e

Arquitetura e Urbanismo.

com

o? Com palestras

ministradas por

representantes de

associações de

fabricantes dos principais

materiais usados na

construção civil.

por q

uê?

Para introduzir

informações técnicas

importantes para o

exercício profissional e

promover a integração

das duas áreas do

conhecimento.

FOTO

S: A

NA F

UCCI

A



Cinema amBiental na universidade

os cAminhos percorridos pelo lixo são o temA de longA ApresentAdo pelo

prestigiAdo Ator jeremy irons, exibido em mArço nAs unidAdes moocA e

butAntã, dentro do circuito universitário dA 3ª mostrA ecofAlAnte de

cinemA AmbientAl.

Para promover a reflexão sobre os perigos reais e imediatos que o acúmulo de lixo traz para a saúde do planeta e de todas as espécies vivas, a São Judas será uma das instituições de ensino superior a exibir, gratuitamente, o longa metragem Trashed – Para onde vai o nosso lixo?, de Candida Brady. No momento em que o Brasil implanta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o documentário mostra como os meios de subsistência das espécies vivas foram afetados pelos resíduos de lixo no mundo todo. O ator Jeremy Irons é o responsável por conduzir a narrativa, conversando com artistas, cientistas, políticos e pessoas comuns das mais variadas regiões do globo.

Após as exibições, são realizados debates sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Na Mooca, participaram o Prof. Dr. Luiz Alexandre Garcia Aleixo, responsável pelo portal Universo Sustentável, e a Profª Dra. Gina Rizpah Besen, como convidada, sob moderação do Prof. Dr. Edson Martins Júnior. As sessões integraram o Circuito universitário da 3ª Mostra Ecofalante de Cinema ambiental, que pretende promover reflexões entre membros da academia a respeito de temas ambientais.

Parte da Mostra reúne filmes inéditos no Brasil, incluindo longas, médias e curtas metragens, em produções de mais de 30 países. Os filmes discutem questões como energia nuclear, uso de animais como cobaias,organismos geneticamente modificados, urbanismo e a vida nas grandes cidades, extração de recursos naturais por grandes corporações, entre outros assuntos relacionados à sustentabilidade. Fazem parte das salas que recebem a mostra espaços como Reserva Cultural, Cine Livraria Cultura, Cine Olido, Centro Cultural São Paulo, Museu da Imagem e do Som (MIS), Cinusp Maria Antônia e Matilha Cultural.

Na São Judas, Unidade Mooca, foi exibida uma sessão no dia 14 de março. No dia 28, haverá nova exibição na Unidade Butantã, às 19h. Para conferir a programação completa nas salas de cinema da cidade, de 20 a 27 de março, acesse ecofalante.org.br/mostra.

TRASHED – PARA ONDE VAI O NOSSO LIxO?Exibições gratuitas nas duas unidades da universidade são judas.Unidade Mooca - dia 14 de março, no Auditório do Térreo, às 19h.Unidade Butantã - dia 28 de março, no Auditório, às 19h.Entrada franca, sujeita à lotação das salas. É recomendável chegar com 30 minutos de antecedência.

março_2014 15


quAl A importânciA dAs AtividAdes práticAs nA formAção profissionAl? pArA ter destAque e ser um profissionAl

competitivo no mercAdo de trAbAlho, esse tipo de experiênciA tem grAnde vAlor durAnte A grAduAção. A pArtir

destA edição, você AcompAnhA umA série sobre As Ações desenvolvidAs nos diferentes cursos.

tudo soBre Produção

Em atividade de Controle de Qualidade e Metrologia, alunos realizam medições para controle de qualidade. Foto: unidade Butantã.

Nas aulas de Pesquisa Operacional, os alunos fazem a simulação de processos de logística no computador. Foto: unidade Mooca.

Na disciplina de Fenômenos de Transporte, são realizados experimentos relacionados ao escoamento de fluídos através de tubulações, encontradas em instalações industriais e linhas de produção. Foto: unidade Butantã.

Para saber mais sobre Máquinas e Processos de Produção, alunos desenvolvem práticas experimentais de usinagem. Foto: unidade Butantã.

Em Desenho Técnico, os futuros profissionais aprendem a utilizar o software gráfico. Foto: unidade Mooca.

Em Ciência e Engenharia dos Materiais, são verificadas as propriedades mecânicas de materiais usados na manufatura. Foto: unidade Mooca.

Durante a aula de Instrumentação, Controle e Automação, os alunos aprendem a projetar e implementar esses sistemas. Foto: unidade Butantã.

Na Eletricidade Aplicada em Instalação Elétrica, são ensaiadas instalações elétricas industriais. Foto: unidade Mooca.

Para começar, apresentamos as práticas que buscam aperfeiçoar as habilidades dos alunos de Engenharia de Produção em todos os processos, desde o desenvolvimento do projeto, atuação em indústrias, administração de projetos, sistemas de produção e na distribuição de bens de consumo. Confira.


em BusCa da Carreira de Promotor o que você vAi ser quAndo crescer é umA perguntA comum durAnte A

AdolescênciA. difícil responder com totAl certezA, mAs Aos poucos

é possível definir A áreA em que desejAmos trAbAlhAr. nA grAduAção,

surge A oportunidAde de reforçAr A vocAção e dAr os primeiros pAssos

nA práticA dA profissão: o estágio. nestA e nAs próximAs edições, você

AcompAnhA históriAs de quem levA A vidA de estAgiário.

v i d a d e e s t a g i á r i o

OS PREPARATIVOSDepois de ultrapassar várias expectativas para chegar à universidade, Henrique Macedo Biasoto, hoje cursando o 3º ano de graduação, percebeu que precisava buscar um diferencial a mais em sua formação.

Decidiu ir atrás de um estágio já no 2º ano de Direito, para praticar o que aprendia em sala de aula e confirmar a sua vocação.

OS DESAFIOS DA JORNADACom esses objetivos em mente, conseguiu uma vaga no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). Ele relembra as lições que aprendeu ao chegar a um local de trabalho desconhecido e sem experiência anterior. “O que conta de verdade são as pessoas que nos orientam e auxiliam durante o estágio”, afirma, demonstrando profunda gratidão aos profissionais que o acolheram. “Eles compartilharam conhecimentos e me ajudaram a diminuir a ansiedade e o medo de cometer erros no início do processo.”

O CRESCIMENTOPara Henrique, tudo foi uma descoberta, desde o ambiente de trabalho até as atividades desenvolvidas no Tribunal, que faz triagem de processos e peças processuais com o acompanhamento de um

Procurador. “Conhecer de perto um processo foi um dos

06/03 Aula de apresentação da Faculdade de Direito. No Aud. Butantã, das 9h às 12h e das 19h às 22h.

07/03 Aula Inaugural do curso de Farmácia. No Aud. da Reitoria, das 8h às 12h e das 19h às 22h.

10/03 Aula de apresentação de Arquitetura, Comunicação Social e Design. No Aud. do Térreo, das 9h às 12h e das 19h às 22h.

11/03 Aula Inaugural do curso de Fisioterapia com Marcio Tubaldini. No Aud. da Reitoria, das 19h às 22h.

Ação de Cadastramento NUBE/DIUE/USJT. No Saguão do Butantã, das 8h às 12h e das 18h às 22h.

12/03 Aula de Apresentação de Letras, Pedagogia e Design. No Aud. do Térreo, das 19h às 22h.

Projeto Tutor-Abrela (curso de Psicologia). No Aud. da Reitoria, das 19h às 22h.

13/03 Recepção aos Calouros de Nutrição. No Aud. da Reitoria, das 8h às 12h e das 19h às 22h.

14/03 Recepção aos Calouros de Ciências Biológicas. No Aud. da Reitoria, das 8h às 12h e das 19h às 22h.

Exibição e debate sobre o filme Trashed, da 3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental. No Aud. do Térreo, das 19h às 22h.

18/03 Reunião do Programa Ciência sem Fronteiras com Edson Saraiva de Almeida e Milkes Yone Alvarenga. No Aud. da Reitoria, das 18h às 19h.

19/03 Aula Magna de Design. No Aud. da Reitoria, das 19h às 22h. Ação de Cadastramento NUBE/DIUE/USJT. No Saguão do Térreo, 8h às 12h e das 18h às 22h.

21/03 Aula inaugural de Filosofia: “As Imagens Realistas e Antirrealistas da Ciência”. No Aud. da Reitoria, às 19h.

25/03 Aula de apresentação LACCE. No Aud. Butantã, das 9h às 13h e das 19h às 22h.

Projeto SOS Direito “A posse e seus reflexos sociais” com Prof. Roberto Bolonhini. No Aud. da Reitoria, das 14h às 17h.

28/03 Exibição e debate sobre o filme Trashed, da 3ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental. No Aud. Butantã, das 19h às 22h.

agenda | março

Unidade Mooca Unidade Butantã

maiores desafios que encontrei ao exercer as atividades na Procuradoria. Faz parte da carreira do Direito a necessidade de ler e estudar muito, e o estágio me obrigou a exercitar esses hábitos no dia a dia.”

FLUxO DE APRENDIZADOUma boa formação profissional é aquela que une a teoria da sala de aula com a prática do estágio. Mas o contrário é importante também. “No cotidiano, deparamo-nos com situações que merecem ser compartilhadas em sala de aula. A troca

de experiências entre universidade e mercado de trabalho é o ganho maior do estágio”, avalia Henrique.

PAPO RETOPara você, que está iniciando ou pretende iniciar a vida de estagiário, o aluno dá o seu veredito. “A minha área, que é o Direito, oferece diversas opções de atuação no mercado. Após um ano atuando todos os dias, decidi

seguir a carreira de promotor. Espero tornar-me um profissional bem sucedido e feliz com o trabalho que escolhi. O estágio permite fazer essa experimentação enquanto ainda estamos estudando e isso pode tornar nossa trajetória mais suave e bem sucedida.”

Documents

Jornal São Judas Edição 196