68
Ano XIII - nº 797 - 13 de dezembro de 2014 30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃO www.jornalipanema.com.br Fotomontagem: Diego Gama Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde aponta que o número de notificações de casos de aids entre os jovens paulistas de 15 a 24 anos aumentou 21,5% nos últimos sete anos. A infectologista Rosana Maria Paiva dos Anjos, em entrevista ao Jornal Ipanema, diz que o fato é alarmante, ainda mais quando parcela dessa população declara que não usa preservativo e mostra ignorância em relação à aids. Págs. 15 e 16 Não tem hora para se proteger I Programe-se Fundec recebe a exposição“Recortes” da artista Célia Marcassa Caderno Negócios & Oportunidades

Jornal ipanema 797

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Um jornal a serviço da população de Sorocaba e região

Citation preview

Page 1: Jornal ipanema 797

Ano XIII - nº 797 - 13 de dezembro de 2014

30 MIL EXEMPLARES - SOROCABA E REGIÃOwww.jornalipanema.com.br

Foto

mon

tage

m: D

iego

Gam

a

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde aponta que o número de notifi cações de casos de aids

entre os jovens paulistas de 15 a 24 anos aumentou 21,5% nos últimos sete anos. A infectologista Rosana Maria

Paiva dos Anjos, em entrevista ao Jornal Ipanema, diz que o fato é alarmante, ainda mais quando parcela dessa

população declara que não usa preservativo e mostra ignorância em relação à aids.

Págs. 15 e 16

Não tem hora para se proteger

I Programe-se

Fundec recebe a

exposição “Recortes” da

artista Célia Marcassa

Caderno Negócios & Oportunidades

Page 2: Jornal ipanema 797

2 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

Page 3: Jornal ipanema 797

JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 3ARQUIVO ABERTO

Francisco Pagliato

Neto é empresário e educador

ARTIGO

Vivemos em uma sociedade que,

de maneira geral, valoriza o que está

diante de seus olhos, sem de fato

perceber a beleza e verdade do que

está oculto, o que está por trás, es-

condido.

Esquecemos, por vezes, da aná-

lise detida, das minúcias, do avesso.

Bem, se diz que o que dá sustento ao

tecido é sua trama, o que está atrás, e

quando olhamos a beleza do mesmo

não imaginamos o que está por trás,

portanto com as pessoas também não

é diferente. Inúmeras vezes, pela apa-

rência, já me decepcionei com pessoas

aparentemente belas, mas vazias por

dentro e também o contrário.

Vale uma refl exão apurada neste

sentido: nos enganamos muito com

sorrisos, olhares sedutores, é uma

enormidade de artimanhas que nos

induzem ao engano e erro. Proponho

que olhemos além das aparências,

não andemos em águas rasas. Creio

que nosso olhar não fi que apenas no

hoje, no que somos agora, mas num

anglo com projeção mais distante.

Analisar uma pessoa só pelo que

ela é hoje pode ser um erro muito

grande. Proponho um olhar com a

força do amanhã. Cuidado com as

análises curtas e superfi ciais sobre

seres com imenso talento por vezes

escondidos a olho nú, ou mesmo gen-

te discreta, mas com uma capacidade

imensa inclusive para construção de

vínculos e para amar o próximo.

Fica o alerta em especial se você

faz o gênero do: “Eu sei! Eu sei!”. Essa ex-

pressão pode demonstrar totalmente o

oposto do conhecer, do refl etir.

Quem realmente sabe normal-

mente não alardeia seu saber, mas

vive de verdade e na verdade do con-

teúdo, que não se detém apenas no

verniz. Vamos sair do anteprojeto e de

fato vamos todos concluir uma obra

de verdade para nossas vidas, ple-

na de valor no que vale de fato em

seu conteúdo que, geralmente, está

oculto aos olhos, mas que dá o real

sustento às nossas vidas.

Pense no contrário, no avesso, no

alicerce .

Boa semana.

Paz e bem.

Oculto aos olhos

EDITORIAL

Concluído e divulgado ofi cial-

mente nesta semana, o rela-

tório fi nal da Comissão Na-

cional da Verdade (CNV) está

no Congresso Nacional. Criada pela

Lei 12.528/2011 e instalada em maio

de 2012 para examinar e esclarecer

violações de direitos humanos cometi-

das entre 1946 e 1988, principalmente

no período da ditadura militar (1964-

1985), a CNV terá seus trabalhos encer-

rados nesta semana, na terça-feira (16).

O relatório tem 4,4 mil páginas,

sugere a criação de um órgão público

para dar seguimento e continuidade

às ações da CNV e propõe a desmilita-

rização das polícias estaduais, além da

garantia de que presos em fl agrante se-

jam submetidos à autoridade judiciária

em até 24 horas após a prisão – o que

já é previsto em lei atualmente, mas

não é cumprido na maioria dos casos.

O relatório pede ainda que sejam extintos

dos procedimentos policiais os chamados

autos de resistência, utilizados para regis-

trar as mortes de suspeitos por policiais

supostamente em situação de conflito.

Mas, entre as principais discus-

sões, do ponto de vista do grupo que

atuou no levantamento do dossiê, está

a questão do reconhecimento dos cri-

mes praticados. No ato de entrega do

documento ao Senado, o coordenador

da Comissão, Pedro Dallari, fez um ape-

lo para que o Senado se comprometa a

cobrar das Forças Armadas o reconhe-

cimento pelas violações aos direitos

humanos cometidas na ditadura. Em

sua argumentação, Dallari reforça que

é importante questionar o porquê de

as Forças Armadas não reconhecerem

que houve esse quadro.

Embora reconheça o compromisso

democrático das Forças Armadas con-

temporâneas, ele alfi neta a instituição,

lembrando que, depois de expostos

todos os fatos que constam no relató-

rio, o silêncio gera uma “eloquência

enorme” e que o Brasil só terá certeza

que nunca mais atos como os prati-

cados na época da ditadura voltarão

a acontecer quando houver reconhe-

cimento dos crimes cometidos. Se

esta é a parte da História do Brasil

que precisa ser superada, o silêncio

do Senado e da Câmara pode acabar

reforçando a ideia de que o assunto

se esgota no relatório da Comissão.

Comissão da Verdade

Mesa Diretora reeleita

O atual presidente da Câmara, Cláudio do

Sorocaba I (PR) foi reeleito para o cargo,

nesta semana, e vai comandar a Mesa Dire-

tora do Legislativo em 2015. Ele foi votado

por todos os vereadores, inclusive por José

Crespo (DEM), que havia se candidatado,

mas desistiu de concorrer poucos minutos

antes da votação. Os demais componentes

da Mesa atual também foram reeleitos e,

no ano que vem, ela também será forma-

da por Carlos Leite (PT), 1º vice-presidente;

Muri de Brigadeiro (PRP), 2º vice-presiden-

te; José Francisco Martinez (PSDB), 3º

vice-presidente; Rodrigo Manga (PP), 1º

secretário; Pastor Apolo (PSB), 2º secretá-

rio; e Jessé Loures (PV), 3º secretário.

Vice da discórdia (I) A grande surpresa da votação ficou por con-

ta da disputa para o cargo de 1º vice-presidente

da Mesa Diretora. Articulados para votar a favor

de Carlos Leite (PT), os vereadores foram

surpreendidos com a candidatura de An-

tonio Carlos Silvano (SDD). “Estou aqui há

28 anos e, se ele, que entrou na última le-

gislatura tem direito, eu tenho muito mais

do que ele”, disse o parlamentar. O anúncio

gerou desconforto entre alguns vereadores

que tinha se comprometido com o voto em

Leite, entre eles, Anselmo Neto (PP) e Fran-

cisco França (PT), que sugeriram a retirada

da candidatura de Silvano. O parlamentar

do SDD não aceitou a sugestão e insistiu

em concorrer.

Vice da discórdia (II)Durante a votação, o vereador Marinho

Marte (PPS) declarou que iria manter o

compromisso fi rmado antes da sessão e

que escolheria Leite para o cargo. “Eu dis-

se que ia votar na chapa inteira”, frisou.

Silvano não gostou do posicionamento do

colega. “Hoje, eu estou aprendendo que,

durante muito tempo, eu caminhei junto

com uma pessoa que não merecia o meu

respeito e o meu voto, pois eu já briguei

por essa pessoa. Eu vejo, agora, que o se-

nhor, além de não ser um homem, também

é um vereador sem-vergonha”, afi rmou.

Marte irritou-se com a fala de Silvano e amea-

çou expor a atitude à Comissão de Ética e

Decoro Parlamentar da Câmara.

Processo disciplinar O presidente da Comissão de Ética e De-

coro Parlamentar da Câmara, José Crespo

(DEM), após a discussão entre os parlamen-

tares, declarou que só pode abrir um pro-

cesso disciplinar em relação à postura de

Antonio Carlos Silvano (SDD) se receber um

documento com a solicitação, que pode ser

emitido e assinado por qualquer cidadão.

“Isso só será feito diante das formalidades

regimentais”, explicou Crespo.

Inquérito policialA Polícia Civil de Sorocaba confi rmou, nesta

semana, que vai abrir um inquérito para in-

vestigar o provedor da Santa Casa de Miseri-

córdia, José Antônio Fasiaben, por supostas

irregularidades na gestão do hospital antes

da requisição feita pela prefeitura. A abertu-

ra do inquérito se deu a partir da entrega do

relatório da auditoria realizada pelo Execu-

tivo, que apontou desvio e má gestão dos

recursos e contratos do hospital. O provedor

também foi acusado de oferecer emprésti-

mos a funcionários e trocar cheques de ter-

ceiros. A polícia disse que, agora, vai come-

çar a ouvir pessoas ligadas à investigação.

Emendas para a regiãoA deputada estadual Maria Lúcia Amary

(PSDB), reeleita para ocupar uma vaga na

Assembleia Legislativa por mais quatro

anos, informou, nesta semana, que conse-

guiu a liberação de R$ 4,5 milhões em re-

cursos para Sorocaba e outras 22 cidades da

região no ano de 2014. A verba foi conquis-

tada por meio de emendas parlamentares

destinadas, em sua maioria, para infraestru-

tura, saúde e aquisição de equipamentos

de municípios e entidades sociais. “Nós

sabemos da importância que as emendas

possuem, por isso luto para que sejam li-

beradas o mais rápido possível às cidades

que têm um orçamento mais reduzido”,

explicou a deputada.

Verba para o carnaval Em votação apertada, a Câmara aprovou,

nesta semana, a liberação de uma verba de R$

300 mil à Liga Sorocabana de Blocos e Escolas

de Samba (Lisobes), para realização dos desfi -

les do carnaval de 2015 na cidade. O repasse,

no entanto, gerou controvérsia entre os verea-

dores, Marinho Marte (PPS) posicionou-se con-

tra a medida e defendeu que a Lisobes usas-

sem recursos próprios para bancar o evento.

Ele defendeu que a verba deveria ser usada em

outros setores da administração, como saúde

e educação. “Essa verba não pode ser aplicada

em construção de escolas, por exemplo, que

não paga nem as portas”, alegou José Francis-

co Martinez (PSDB), defendendo a liberação

do recurso.

Longe do barbeiroO vereador Anselmo Neto (PP) chegou com

um novo penteado, nas sessões extraordi-

nárias realizadas na terça-feira (9). O cabelo

raspado do parlamentar gerou comentários

dos colegas de plenário. Marinho Marte (PPS)

quis saber o nome do barbeiro do vereador do

PP. “Depois me diga o nome do seu barbeiro,

para que eu nunca vá nele”, brincou Marte.

Eri

ck R

od

rig

ue

s

Page 4: Jornal ipanema 797

4 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014ARQUIVO ABERTO / ARTIGOS

Olh vivoESPAÇO DO RUI

Rui Batista de

Albuquerque

Martins é jornalista

e publicitário

Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda

DiretoriaFrancisco Pagliato Neto

Juliana Camargo Pagliato

EditorBenedito Urbano Martins MTB 36504

Gerente Geral - Jornal IpanemaWilson RossiAv. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199

Lageado - CEP 18.110-008 - Votorantim - SPFone (15) 2102-0300 - Fax (15) 2102-0302

PARA ANUNCIAR:[email protected] / 2102-0306

___________________________________________diretoria@jornalipanema.com.br ________ [email protected] ________ [email protected] _______ 2102-0330fi [email protected] ______ [email protected] _______ [email protected] ______ [email protected] - 2102-0340/ 2102-0342___________________________________________

Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal, sendo da inteira responsabilidade dos seus autores.

CNPJ - 01.142.640/0001-07

PORTAL DO JORNAL IPANEMA: www.jornalipanema.com.br

Gerente de ProduçãoRoberval Fernandes de Almeida

DiagramaçãoJefferson Cascali de Lima

Tiragem - 30.000 exemplaresDistribuição - Sorocaba e Região

Vanderlei Testa é

jornalista e publicitário

leia este e outros artigos diários

de Vanderlei Testa no Portal

www.jornalipanema.com.br

VANDERLEI TESTA

Fatos policiais que marcaram a semana

O amigo José Abrão Filho traz den-

tro de si uma luz que o guia no caminho

do bem. Sua trajetória de vida tem sua

origem na cidade de São Paulo onde

nasceu e Itapetininga que o conduziu

a Sorocaba no ano 2000. Ligado profi s-

sionalmente no negócio de comunica-

ção herdou de seus pais José e Telma

a inspiração na mídia rádio e televisão.

Detentor da emissora Antena 1 em So-

rocaba “Zé Abrão” é um jovem na sua

idade madura de princípios e valores

humanos. Casado com a Tatiana Camar-

go Pereira, médica formada na PUC São

Paulo são pais de três fi lhos, a Valentina

e os gêmeos Manuela e o José Abrão

Neto. Um casal de fé que irradia amor

à família no testemunho que praticam

na comunidade. Integrantes do Movi-

mento das Equipes de Nossa Senho-

ra fazem parte desse grupo de casais

que buscam na mística do movimento

criado há mais de 70 anos na França a

espiritualidade conjugal. Neste tempo

de Natal onde há maior sintonia de li-

gação com o menino Jesus, José Abrão

e Tatiana vislumbraram um momento

de encanto com os fi lhos. Na capela do

santíssimo onde fi ca exposta a eucaris-

tia consagrada pelo sacerdote, viram

um bilhete em cima do sacrário. Era a

manifestação dos fi lhos que escreviam

a Jesus seu agradecimento aos pais pela

família. O amor das crianças unido à for-

ça do sacramento do matrimônio que

os gerou nesse lar dos Abrão sintetiza o

signifi cado do Natal. A paz! Paz que vem

do menino que nasceu numa estrebaria

na humildade dos pais Maria e José. Paz

que reina nos corações de quem bus-

ca na simplicidade viver o Natal, não

de presentes materiais, mas do maior

presente que é a fé. Paz que as famí-

lias que a descobrem, manifestam aos

fi lhos como um tesouro que o tempo

não consome e enferruja. Paz que hoje

podemos sentir nesse lar de Tatiana e

José Abrão que diariamente recitam o

Magnifi cat: “O Poderoso fez em nós ma-

ravilhas, Santo é o seu nome...”.

Tatiana e José

Abrão: Natal de

paz em famíliaArthur Eric Rowton Gill (1882-1940), conhe-

cido por Eric Gill, foi um importante tipógrafo

britânico do século XX. Ele criou fontes de tipos

utilizadas mundialmente. Foi escultor, ilustrador,

gravurista, fi lósofo e sentenciou: “O artista não é

um tipo diferente de pessoa, mas toda pessoa é

um tipo diferente de artista”.

É interessante pensarmos sobre isso. Quan-

do falamos artista, logo surge à mente pianistas,

cantores, bailarinos, pintores... Mas, abrindo o le-

que de possibilidades, percebemos que Charles

Chaplin foi um grande artista, como foram ou são

muitos dos atores de novelas, teatro e cinema;

inclusive, entre muitos, os palhaços como Arrelia,

Pimentinha, Carequinha, Pirulito, Bozo, Fuzarca e

Torresmo. Existem artistas também na culinária.

Há artistas em todas as atividades humanas. Em

uma das defi nições da palavra artista, o dicionário

Aurélio acentua: “Pessoa que revela engenho ou

talento no desempenho de suas tarefas”. Assim,

Eric Gill foi artista, eu sou artista e você também é. Isso se

revelarmos comprometimento em nossas atividades.

As fachadas com gás néon em Las Vegas ou

na Disneylândia fascinam. São lúdicas, encanta-

doras, valorizam marcas e mostram o valor da pu-

blicidade. Totens com imagens de alta resolução,

outdoors, luminosos de bom gosto em fachadas

de lojas causam, ainda, orgulho aos moradores,

porque por osmose anunciam (com o glamour

que contem) a prosperidade e o avanço de uma

comunidade.

Portanto, quando um administrador toma a

decisão de defi nir regras para a aplicação dessas

peças, deve ter a sensibilidade de discutir com

profi ssionais de publicidade, os artistas da área en-

fi m. Sou contra empresas que invadem áreas pú-

blicas instalando placas publicitárias ou outdoors.

Mas, penso que a propaganda espacial merece ser

vista com bons olhos, pois se trata de importante

veículo estimulador do desenvolvimento. Assim,

as instituições que representam os publicitários

deveriam auxiliar nas avaliações, participando do

brainstorming (palavra inglesa que signifi ca tem-

pestade cerebral ou tempestade de idéias, e que

nós sorocabanos também chamamos de “toró de

parpite”). Digo isso porque alguém pode produzir

ou ter o melhor produto do mundo, mas sem pu-

blicidade ninguém vai comprar. Ninguém anuncia

no Jornal Ipanema porque a equipe que faz o

jornal é adorável; faz publicidade aqui porque a ti-

ragem é grande e o resultado da venda acontece.

Franklin Delano Roosevelt (1882-1945),

presidente americano, disse: “Se eu tivesse que

recomeçar uma carreira, escolheria a publicidade

entre todas as outras. Por uma boa razão: a publi-

cidade engloba a totalidade dos desejos huma-

nos. É a profi ssão que estimula a imaginação e

estuda a psicologia da sociedade. Como oferece

conhecimentos úteis a milhares de pessoas, torna-

-se também um meio de transmitir educação. Há

ocasiões em que se eleva à dignidade da arte. O

desenvolvimento da moderna civilização não te-

ria sido possível se a publicidade não difundisse a

noção de um nível mais elevado”.

Diante disso, que tal ouvir também os artistas

da publicidade?

“Que tal um toró

de parpite?”

O homem acusado de envenenar, pelo

menos, dez cães no bairro Jardim Itanguá

2, em Sorocaba, compareceu, nesta se-

Polícia procura responsável por latrocínio em Sorocaba

Reprodução/Sérgio Ratto

A Polícia Civil de Sorocaba procura

um dos responsáveis por um la-

trocínio (roubo seguido de mor-

te) que ocorreu no bairro Ana

Paula Eleutério. A vítima era Wellington

Aparecido de Jesus, de 28 anos, cujo cor-

po foi encontrado em avançado estado de

decomposição. O acusado foragido é Bruno

Berloto, de 22 anos, que foi acusado por

uma testemunha anônima de ter roubado

a moto da vítima.

Além dele, a testemunha também reve-

lou a participação de um adolescente de 15

anos no latrocínio. A dupla teria alterado a

cena do crime e o corpo para que parecesse

que a vítima havia sido executada por ser

um estuprador, fato que foi negado pela

polícia. Para isso, os acusados deixaram o ca-

dáver sem roupa e em decúbito ventral.

A prisão temporária de Bertolo foi decre-

tada e a polícia está à procura do acusado. O

adolescente foi capturado e levado à Funda-

ção Casa. Ouvido, ele confi rmou a participa-

ção no crime e relatou que o corpo da vítima

foi arrastado até o local onde foi abandonado.

A moto roubada não foi localizada.

Acusado de envenenar cães não presta depoimento

mana, ao 2º Distrito Policial, para prestar

depoimento sobre o caso, mas se recusou

a falar com o delegado Wilson Negrão. Ele

estava acompanhado do advogado e infor-

mou que só se pronunciará em juízo.

Segundo o delegado responsável pelo

caso, a partir de agora, serão ouvidas novas

testemunhas. Para a conclusão do inquéri-

to, as imagens feitas por câmeras de segu-

rança no bairro também serão analisadas. A

polícia aguarda, ainda, o resultado do lau-

do do alimento apreendido, que teria sido

dado aos animais.

Page 5: Jornal ipanema 797

JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 5

Page 6: Jornal ipanema 797

6JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

6

Premiado

O La Doc recebeu dois

prêmios importantes neste

ano. O Top 100, que premiou

o restaurante como um

dos 100 melhores do Brasil.

Recebeu ainda uma estrela

na avaliação do tradicional

Guia 4 Rodas. Este é o

prêmio gastronômico mais

importante em ambiente

nacional”, orgulhou-se

Osmânio Luiz Rezende, sócio-

proprietário da casa.

Tradicional bazar

O tradicional Bazar da Pró-Ex foi

sucesso absoluto e quem passou

por lá garantiu as compras de

Natal. O evento contou com cerca

de 60 expositores e uma grande

variedade de produtos.

Herica P. Costa, Isabelle

Kaloglian e Amanda Aoad Trazzi

Rosmari Ribeiro Cristina Hadad e Marilei Filosi

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

6GABY CAMARGO

PUSTIGLIONE

Page 7: Jornal ipanema 797

JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 20147

Rafael e Renata Orefi ceJuliana Miguel, Shirley Sanches

e Ká tia Pereira

Jantar em comemoração aos 51 anos

O Ipanema Clube foi palco para um charmoso jantar

em comemoração aos 51 anos da Guarda Mirim

de Sorocaba. Convidados foram animados pela

Banda Badinni e delicioso jantar servido pelo buff et

Croissants. O evento de caráter benefi cente foi um

sucesso e recebeu convidados especiais. Edith di Giorgi Rita Lungwitz

Aurea e Lolô Ferreira

Cris Jordão

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

GABY CAMARGO PUSTIGLIONE

Page 8: Jornal ipanema 797

8JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

8

Confraternização reúne empresários e autoridades da região

Um almoço de confraternização

promovido pelo Centro das Indústrias

do Estado de São Paulo (Ciesp),

regional Sorocaba, reuniu cerca de 320

empresários associados e políticos de

Sorocaba e região no Ristorante Chácara

Santa Victória. Além da confraternização,

o momento também foi de fazer um

balanço das atividades da indústria em

2014 e reunir expectativas para 2015.

Edson Giriboni Antonio Roberto Beldi,

presidente do CiespMarcio Vidal

Erly Domingues de SyllosErinaldo Alves da Silva

Carlos Cesar

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

RENATA

MOECKEL8R

M

Fotos: Juliana Moraes

Page 9: Jornal ipanema 797

JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 20149

Eliane e Rodrigo

Figueiredo

Alexandre Moreira Jocilei Oliveira Jeff erson Campos Jaqueline Gomes

Geraldo AlmeidaIara Bernardi e Antonio

Sérgio Ismael

Mário TanigawaNelson Raul da

Cunha Fonseca

Antonio Carlos

Pannunzio

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

RENATA MOECKEL

Page 10: Jornal ipanema 797

10JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

Luciana Ferrari

Bolo e guaraná

Will Baptista comemorou seus vinte

e poucos anos em festa solidária. Isso

mesmo, ele abriu mão dos presentes e

pediu doações de brinquedos. Além da

boa ação, o aniversário reuniu amigos,

alegria contagiante e muitas gargalhadas.

Pérolasdo Alê

•Adoro o mês de dezembro!

Parece a “sexta-feira” do ano, não

é mesmo?

•O ano de 2014 foi bem difícil,

tive vários problemas. Mas nada

que ganhar na Mega Sena da

virada não resolva.

•Já sei que 2015 será

infi nitamente melhor que 2014

porque todos os feriados cairão

durante a semana.

•Pessoas que choram por amor

é porque ainda não gastaram

todas as suas lágrimas chorando

por dinheiro.

•As vezes olho para as nuvens

e penso que elas também

podem estar olhando pra gente

e pensando: “Nossa, aquele ali

parece um elefante”!

Bruna Desanuvio

e João Real

Lilian Almeida

Nani Vilarino

Victor Ferraz

Eliana Narcizo

Fabiano Valente e

Will Baptista

Fotos: Julio Salvo

ALE SCAPOL

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

0 A

Page 11: Jornal ipanema 797

JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 11

SOCIAL

Page 12: Jornal ipanema 797

12JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

Carol Lima

SOCIAL JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 201412

ROTEIRO

GOURMET

Estilo

Carol Lima,

consultora de

estilo pessoal,

lançou seu site, o

www.reinventese.

com.br no La Doc.

Então, aproveite

e reinvente-se.

Maçã flambada com sorvete de frutas vermelhas

Ingredientes

• 2 unidades de maçã Fuji

• 4 colheres sopa de açúcar

• 1 colher (sopa) de manteiga

• ½ colher (café) de canela em pó

• 100 ml de rum

• 2 bolas de sorvete frozen de frutas

vermelhas

Modo de preparo:

Descasque as maçãs e corte-as em

cubos não muito pequenos. Em

uma frigideira, coloque a manteiga

e deixe derreter, depois coloque o

açúcar até formar um caramelo. Aos

poucos, acrescente as maçãs até elas

caramelizarem por fora, fl ambe com

rum e sirva ainda quente em duas

taças, com um pouco de canela em

pó por cima e uma bola de sorvete

em cada uma.

Fonte: Vanessa Zanoni Carvalhães e Amanda Calegari, professoras do curso de Nutrição do Ceunsp

Gladis Negretti e

Carmen Pagliato

PAULINHO

GODOI

[email protected] / mais fotos: www.jornalipanema.com.br

12O

OI

pessoal

Page 13: Jornal ipanema 797

13 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

Page 14: Jornal ipanema 797

14JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

CORPO EM FORMA & SAÚDE

Nossa coluna vertebral é formada

por 24 vértebras mais um osso

triangular, chamado sacro, e sua

pontinha final, chamada de

cóccix. Ela é responsável pelo suporte

do corpo, de mantermo-nos eretos, tem

a função também de proteger a medula es-

o bem-estar do seu corpoQuiropraxia:

pinhal e os nervos que saem dela, além de

promover mobilidade para todo o tronco.

Entre cada vértebra existe uma substân-

cia cartilaginosa, chamada de disco interver-

tebral, que funciona como uma espécie de

amortecedor para nossa coluna.

Alguns acontecimentos em nosso dia a

dia podem gerar estresse e/ou desalinha-

mento das vértebras, como quedas, má

postura, traumas, má alimentação, tabagis-

mo, entre outros. Da mesma maneira que os

traumas físicos afetam o corpo, os traumas

emocionais também somatizam como pro-

blemas físicos. Esses desalinhamentos po-

dem gerar sobrecargas excessivas nos discos

intervertebrais e nas articulações, fazendo

com que um ou outro perca sua integridade

e consequentemente sua função. Quando o

alinhamento da coluna não é restaurado no

início, a pressão continua, resultando assim

dores nas costas ou outros sintomas. Tomar

medicamentos que “mascaram” os sintomas,

sem corrigir o problema, é como desligar o

alarme da casa sem tirar o ladrão.

A Quiropraxia mantém seu foco no

ajuste da coluna, isso é, corrige o mau

funcionamento desta, permitindo maior

mobilidade, melhor postura e maior fl uxo

de comunicação entre o sistema nervo-

so (cérebro, medula espinhal e nervos) e

o restante do corpo. Importante lembrar

que o cérebro envia mensagens por meio

da medula espinhal a todos os órgãos, cé-

lulas e tecidos do corpo. Essas informações

regulam sono, digestão, coordenação dos

movimentos etc.

A Quiropraxia trata de uma forma na-

tural, não usa cirurgia, nem medicamentos.

Defende que a saúde plena depende do

bom funcionamento de todos os sistemas

do corpo juntamente com hábitos e ambien-

tes saudáveis. Restaurando a harmonia do

corpo como um todo é natural que o cor-

po recupere sua saúde. Acredita também

na habilidade do corpo de se auto curar.

Nós estamos no controle de nossa

saúde, e mais do que isso, nós somos os

responsáveis por ela.

Raul Sartoreli Melaré é

quiropraxista

Page 15: Jornal ipanema 797

JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 201415CAPA

Quando surgiram os primeiros sinto-

mas e casos confi rmados de aids no

mundo, entre os anos 70 e 80, hou-

ve um choque na população em

relação à exposição à doença, até então, pouco

conhecida. Hoje, com os avanços da medicina,

tratamentos já estão disponíveis para trazer

mais qualidade de vida aos que são diagnos-

ticados como portadores do vírus HIV (Human

Immunodefi ciency Virus, ou Vírus da Imuno-

defi ciência Humana na tradução). Ao mesmo

tempo, dados divulgados recentemente pelo

Departamento de DST (Doenças Sexualmente

Transmissíveis), Aids e Hepatites Virais, ligado

ao Ministério da Saúde, apontam que houve

um aumento na incidência da doença em jo-

vens de 15 a 24 anos, deixando a pergunta: as

pessoas ainda desconhecem os perigos de es-

tarem expostos à doença?

De acordo com as informações que for-

mam o Boletim Epidemiológico Aids e DST de

2014, estima-se que, no Brasil, atualmente, cerca

de 734 mil pessoas convivam com o vírus HIV/

aids. Desde o início da epidemia da doença no

Brasil até junho deste ano, foram registrados mais

de 757 mil casos e a taxa de detecção é considera-

da estável na última década, com uma média de

20,5 casos para cada 100 mil habitantes.

A maior incidência de casos de aids no

Brasil, desde os anos 80 até junho de 2014, são

registrados nos homens (65%). Durante quase

30 anos, observou-se um aumento na partici-

pação das mulheres na detecção da doença. A

partir de 2009, no entanto, esse número pas-

sou a cair e os casos voltaram a incidir mais so-

bre o sexo masculino. Só nos últimos dez anos,

ainda segundo os dados apresentados pelo

governo federal, houve um aumento signifi ca-

tivo da taxa de crescimento da doença (4,3%)

entre os homens.

Dados alarmantes sobre os jovens também

foram detalhados no Boletim Epidemiológico.

O levantamento aponta que também houve

um crescimento estatisticamente signifi cativo

na taxa de detecção entre homens de 15 a 24

anos, que chega a 120% (entre 15 e 19 anos) e

75,9% (entre 20 e 24 anos).

Para a infectologista Rosana Maria Paiva

dos Anjos, coordenadora do Núcleo de Epide-

miologia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba

(CHS), os jovens mostram, nos dias de hoje,

desconhecimento sobre os perigos da aids, o

que explicaria o aumento nos casos na faixa

etária. “Eles podem até usar preservativos, mas

isso não é feito para se prevenir contra a do-

ença, e sim, para se proteger de uma gravidez

indesejada. Por conta das propagandas e dos

programas de saúde realizados pelo governo,

os jovens acreditam que a aids esteja contro-

lada”, afi rma.

De acordo com a médica, a redução do nú-

mero de jovens que usam preservativo duran-

te uma relação sexual, que é considerada uma

das formas de prevenção à doença, é preocu-

pante, já que o grupo é considerado o de maior

incidência da doença. “Hoje, os adolescentes

entre 15 e 24 anos, estão no topo da vulnera-

bilidade de contrair o vírus HIV. Acredito que

são necessárias ações e campanhas voltadas a

essa faixa etária. Os jovens foram deixando as

A importância de

No mês em que foi realizada

a campanha Fique Sabendo,

a qual realizou testes de

detecção de HIV e Sífi lis

em todo o país, o Brasil vê

crescer o número de casos

de aids em jovens do sexo

masculino, muitos dos quais

relacionados à rejeição

ao uso do preservativo.

Resistência ao estigma e

desconhecimento dos

perigos da doença estão

entre as principais causas

para que as pessoas não

procurem detectar o vírus

questões da Aids de lado e não se preocupam

mais. Eles banalizam a doença”, pontua.

Não são apenas os jovens, no entanto,

que dizem optar por não usar camisinha nas

relações sexuais. A cabelereira Cristina, nome

fi ctício escolhido para ela, que prefere não

ser identifi cada, tem 35 anos e confi rma que

não faz sexo seguro. “Não uso preservativos,

para não perder o prazer na hora da relação.

Apesar dos riscos, vou continuar minha vida

sexual assim, pois conheço meus parceiros e

sei que eles são confi áveis”, declara.

A prevenção, segundo Rosana, é uma

questão que ainda desafi a os profi ssionais da

área de saúde. Mesmo depois de mais de 30

anos de debates e exposições sobre as formas

de transmissão da doença, a médica reconhe-

ce que existe uma certa resistência de parte

da população em se prevenir contra a aids,

fato este que estaria ligado ao preconceito e

ao estigma que rondam o vírus.

“Muitas pessoas deixam

de fazer o teste com

medo de ter que enfren-

tar o diagnóstico positivo

da doença. Várias delas acabam desco-

brindo que estão com aids durante

o tratamento de outras doenças

graves, que são decorrentes do

vírus HIV, e acabam morrendo”, informa a in-

fectologista, que atua há quase trinta anos na

implantação de programas de tratamento e

prevenção à aids.

Para aqueles que já tiveram a doença de-

tectada, um dos tratamentos aplicados é feito

a partir de medicamentos antirretrovirais, co-

nhecidos popularmente como “coquetel an-

tiaids”, que surgiu na década de 80 para impe-

dir a multiplicação do vírus HIV no organismo

e que ajuda a evitar o enfraquecimento do sis-

tema imunológico. No Brasil, os remédios são

distribuídos gratuitamente, desde 1996, para

todos que necessitam do tratamento.

“Apesar da comprovada efi ciência no

tratamento proporcionado pelo coquetel

antiaids, existe um fator, que ainda é conside-

rado um desafi o para os especialistas, que é

fazer com que os pacientes sigam ininterrup-

tamente com o tratamento, mudando a sua

rotina e enfrentando os seus efeitos colate-

rais”, destaca a médica, que também cita uma

pesquisa recente que aponta o abandono do

tratamento entre a maioria das causas que le-

vam à morte dos pacientes.

“O apoio psicológico durante o tratamen-

to é uma questão que precisa ser ampliada.

Se o paciente deixa de tomar o medicamento,

o vírus ganha força”, completa Rosana.

De acordo com informações do Depar-

tamento de DST, Aids e Hepatites Virais do

Ministério da Saúde, atualmente, existem

21 medicamentos antirretrovirais. Destes, a

combinação de pelo menos três é necessária

para combater o vírus HIV, sendo que dois des-

ses remédios devem ser de classes diferentes e

podem ser combinados em apenas um compri-

mido. O órgão federal alerta que o tratamento é

complexo e que necessita de acompanhamento

médico para avaliar as adaptações do organis-

mo ao tratamento, seus efeitos colaterais e as

possíveis dificuldades em seguir corretamente

as recomendações médicas.

anos de debates e exp

de transmissão da doe

ce que existe uma ce

da população em se

fato este que estaria

ao estig

d

m

ta

da doença. Vári

brindo que e

o tratamen

ficar sabendo

Para a infectologista Rosana Maria Paiva

dos Anjos, os jovens mostram desconhecimento

sobre os perigos da aids

Diego Gama

Dados mostram crescimento

da detecção de aids em

jovens do sexo masculino

entre 15 e 24 anos

Secom / Votorantim

Cristiane Carvalho

Erick Rodrigues

Page 16: Jornal ipanema 797

16JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

CAPA

SabendoRealizada nacionalmente, a edição 2014

da campanha “Fique Sabendo” também teve

espaço na região, especialmente na sema-

na em que se comemorou o Dia Mundial

da Luta Contra a Aids (1º de dezembro). Em

Sorocaba, a mobilização foi feita por meio do

Programa Municipal de Doenças Sexualmente

Transmissíveis (DST/aids) da Secretaria Munici-

pal da Saúde. Em quatro dias de ação, que teve

o objetivo de incentivar a adesão ao exame de

detecção da doença, foram realizados 707 tes-

tes de HIV e sífi lis.

Segundo a coordenadora do Centro de

Orientação e Aconselhamento de Sorocaba

(Coas), Isis Câmara Teixeira, do total de tes-

tes realizados, 58% foram feitos por mulhe-

res e 42% por homens, sendo que a faixa

etária predominante foi a de 20 a 24 anos

de idade. Entre todos os testes, 44% esta-

vam sendo feitos pela primeira vez. A cam-

panha detectou dez casos de HIV.

“Embora tenhamos feito menos exames

que a campanha no ano anterior, esse ano fi ze-

mos 10 diagnósticos de HIV, sendo que destes,

em oito deles as pessoas não sabiam do vírus. No

ano anterior, foram apenas três. Isso é muito po-

sitivo, pois o objetivo da campanha de ampliar o

diagnóstico foi atingido, mesmo com a quantida-

de de exames menor. Além disso, muitas pessoas

fi zeram o teste pela primeira vez, que também é

positivo na nossa avaliação”, comentou.

Em Votorantim, a campanha, realizada pelo

Serviço de Atendimento Especializado (SAE) da

Secretaria da Saúde da prefeitura, registrou 914

testes de HIV e sífi lis. A ação, feita em um posto

móvel no Terminal de Ônibus João Souto, contou

com uma orientação sobre doenças sexualmen-

te transmissíveis, além de distribuição de mate-

riais informativos e preservativos.

De acordo com a assistente social do SAE,

Elisabete Liberato, a campanha correspondeu

às expectativas e o terminal foi escolhido devi-

do ao grande fl uxo de pessoas que o utilizam e,

muitas vezes, não têm tempo de fazer os testes.

A campanha detectou nove casos de sífi lis e

dois de HIV, sendo que as pessoas já foram en-

caminhadas para novos exames e atendimento

médico especializado. Entre os números regis-

trados na cidade, 58% dos atendimentos fo-

ram feitos em mulheres, com destaque para

a faixa etária entre 51 e 60 anos. O número

de homens corresponde a 42% do total dos

testes. Quem não participou da campanha

em Sorocaba, ainda pode procurar qualquer

uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS´s)

da cidade e o Coas (rua da Penha, 770 – Cen-

tro), onde o exame é oferecido o ano todo.

Segundo a Secretaria da Saúde, a campanha

“Fique Sabendo” na cidade é permanente.

Em Votorantim, quem desejar fazer o teste

gratuitamente também pode procurar todas as

UBS´s ou diretamente o SAE, que funciona de

segunda a sexta-feira, das 7 às 16 horas, na rua

José Alarcon, 50.

Fique A campanha “Fique

Sabendo” realizou

testes de HIV em

Sorocaba e Votorantim

HIV e AidsHIV é o vírus causador da aids, que

ataca o sistema imunológico que, por sua

vez, é responsável por defender o orga-

nismo de doenças. As células mais atingi-

das são os linfócitos T CD4+, cujo DNA é

alterado para que o vírus se multiplique.

Depois disso, rompe os linfócitos em bus-

ca de outros para continuar a infecção.

Ter o HIV não é a mesma coisa que

ter a aids. Há muitos soropositivos que vi-

vem anos sem apresentar sintomas e sem

desenvolver a doença. Mas, podem trans-

mitir o vírus a outros pelas relações sexuais

desprotegidas, pelo compartilhamento se-

ringas contaminadas ou de mãe para fi lho

durante a gravidez e a amamentação.

A aids ou Síndrome da Imunodefici-

ência Adquirida, como também é cha-

mada, é o estágio mais avançado da

doença. Como o vírus HIV ataca as célu-

las de defesa do corpo o organismo fica

mais vulnerável a diversas doenças, de

um simples resfriado a infecções mais

graves, como tuberculose ou câncer.

O próprio tratamento dessas doenças

fica prejudicado.

Há alguns anos, receber o diagnóstico

de aids era uma sentença de morte. Mas,

hoje em dia, é possível ser soropositivo e

viver com qualidade de vida. Basta tomar

os medicamentos indicados e seguir cor-

retamente as recomendações médicas.

Saber precocemente da doença é

fundamental para aumentar ainda mais

a sobrevida da pessoa. Por isso, o Minis-

tério da Saúde recomenda fazer o teste

sempre que passar por alguma situação

de risco e usar sempre o preservativo.

Uso da camisinhaA camisinha é o método mais efi caz

para se prevenir contra muitas doenças

sexualmente transmissíveis, como a aids,

alguns tipos de hepatites e a sífi lis, por

exemplo. Além disso, evita uma gravidez

não planejada.

Mas, o preservativo não deve ser uma

opção somente para quem não se infec-

tou com o HIV. Além de evitar a transmis-

são de outras doenças, que podem preju-

dicar ainda mais o sistema imunológico,

previne contra a reinfecção pelo vírus cau-

sador da aids, o que pode agravar ainda

mais a saúde da pessoa.

O preservativo masculino é distribuído

gratuitamente em toda a rede pública de

saúde. Caso não saiba onde retirar, ligue

para o Disque Saúde (136).

tras doenças, que podem preju

da mais o sistema imunológic

f l í

Secom / Votorantim

Page 17: Jornal ipanema 797

NEGÓCIOS &13 de dezembro de 2014 - edição 797

www.jornalipanema.com.brOPORTUNIDADESSorveteria aposta em produtos artesanais evariedade de sabores

Resgatar o processo artesanal de fa-

bricação de sorvete, apostar em uma

ampla variedade de sabores e agra-

dar ao público com um bom atendi-

mento. É sob esses três pilares que, há três anos,

a Helatti – Sorvetes Artesanais está no mercado

e se consolida em Sorocaba.

A sorveteria começou a partir das expe-

riências vividas pelo proprietário, Juan Carlos

Martinez, na década de 80, em Ribeirão Pre-

to. Anos depois, ele chegou a Sorocaba e, ao

lado da família, começou um negócio em que

a prioridade era valorizar o produto natural e

artesanal. “Além de procurar um produto diferen-

ciado, nossa intenção era continuar com o proces-

so, daí vem o nosso slogan: Um sorvete feito como

antigamente”, explica.

Atualmente, a Helatti oferece 48 sabores de

sorvete divididos nas linhas tradicional, especial,

gourmet, premium e zero açúcar e gordura trans.

Para escolher um ou mais sabores, os proprietários

apostaram na já tradicional “provinha”, para que o

cliente possa identificar e saborear o sorvete que

mais aguça seu paladar. “Nós também somos

consumidores e, por isso, precisamos ser hones-

tos sobre o que fazemos. Você pode não gostar

de um sabor, mas, de outro a pessoa vai gostar”,

afirma, ao lado da filha Vanessa Andréia Martinez.

A priorização dos produtos de qualidade

para a confecção dos sorvetes, bem como o

processo artesanal, que demora até uma hora

para preparar cada sabor, não são, segundo os

proprietários, sinônimos de preços altos para o

consumidor. “Hoje, o consumo é muito mais pela

qualidade do que pela quantidade. Por isso, pra-

ticamos um preço de mercado acessível ao clien-

te, para desmistificar a ideia de que um produ-

to de qualidade precisa custar mais”, relatam.

Além dos sorvetes, a Helatti também

aposta, neste fim de ano, em produtos diver-

sificados, como os bolos e panetones rechea-

dos de sorvete, que podem ser feitos sob en-

comenda ou adquiridos direto do mostruário

da sorveteria.

A Helatti – Sorvetes Artesanais funciona

de terça a domingo e aos feriados, das 10 às

22 horas. A sorveteria fica na rua Barão de Co-

tegipe, 305, na Vila Independência. Mais infor-

mações: (15) 3346-8020.

A sorveteria começou a partir das experiências vividas pelo proprietário,

Juan Carlos Martinez, na década de 80, em Ribeirão Preto

Sorveteria funciona há três anos em Sorocaba

Die

go

Gam

a

Erick Rodrigues

Page 18: Jornal ipanema 797

2 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

IPANEMAAMBIENTE

Há alguns anos ter uma adega cli-

matizada em casa era um privilégio

para poucos. Porém, nos últimos

tempos, o brasileiro passou a consu-

mir mais e também prezar pela qualidade dos

vinhos. Preocupação que também estendeu-

-se à armazenagem das garrafas.

O calor em certas épocas do ano pode

prejudicar até mesmo os vinhos de consumo

mais imediato, ou seja, aqueles que não fi ca-

rão guardados por muitos meses. Algumas

pessoas sequer dispõem de uma pequena

área fresca ao abrigo do sol para deitar as

garrafas. Nesses casos, a melhor solução, é

a adega climatizada.Nesse cenário, muitos

fabricantes identifi caram oportunidades e

entraram agressivamente nesse mercado

latente. Alguns lançamentos foram pensa-

dos exatamente para as pessoas que não

dispõem de muito espaço para acomodar

adegas maiores, mas que não abrem mão de

proteger seus melhores rótulos. Essa nova

Adegas climatizadas: a nova moda entre os brasileiros

geração de adegas compactas com capa-

cidade para 6, 16, 20 e 25 garrafas, contam

com modernos sistemas de refrigeração

eletrônica, que conseguem proteger me-

lhor os vinhos contra o calor, as oscilações

de temperatura e a trepidação. Alguns fa-

bricantes como a Tocave, a Art des Caves, a

GE e aBlack&Decker já trabalham com essa

segmentação. Os preços podem variar de

R$399 até R$ 1.500 conforme a capacida-

de ou o acabamento do produto (me-

tal ou madeira). Mas, atenção, antes de

comprar uma adega procure identificar

seu perfil de compra e de consumo para

não incorrer em gastos desnecessários.

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES

Page 19: Jornal ipanema 797

JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 3

Page 20: Jornal ipanema 797

4 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

IPANEMAAMBIENTE

Jantar comemorativo ao Dia do Engenhei-

ro e Arquiteto, aconteceu no espaço de

eventos do Monteiro Lobato. Aproveitan-

do o momento de celebração, os artistas

plásticos Angela Oliveira, Fouvi Prince, Elze Ar-

ruda, Antonio Carlos Estanagel, Márcia Vinhas

e Felipe Gasparini realizaram uma exposição

coletiva de suas obras, que contemplam varia-

dos estilos.

O grupo é liderado por Angela de Oliveira,

de Itapetininga, que adota o estilo fauvista con-

temporâneo em suas obras. Ela já participou de

várias exposições coletivas e algumas individu-

ais em várias capitais do país e em outros luga-

res do mundo.

Já Fouvi Prince, de Piracicaba, produz suas

obras a partir de fotos. “Uso muita cor, tento

captar a essência da pessoa, com a intenção

de ressaltar, personalizar e eternizar a emo-

ção e sentimentos envolvidos naquele mo-

mento”, descreveu.

Márcia Vinhas Fernandes, de Santana

de Parnaíba, é artista plástica, colorista e es-

Grupo leva arte ao jantar comemorativo ao Dia do Engenheiro e Arquiteto

critora. “Ser colorista é trabalhar as cores, a

junção delas. Independente da forma como

se pinta ou se desenha, a cor é o centro do

trabalho”, defi niu Márcia, que utiliza como

técnica o impressionismo contemporâneo e

aproveitou o evento para divulgar seu livro

“Arte de ver e sentir”.

Angela de Oliveira ao lado

de uma das suas obrasAntonio Carlos Estanagel e sua produção.

O que muitos jogam no lixo, em suas

mãos vira arte

Márcia Vinhas e Francisco Fernandes Filho

“O destino colocou em

meu caminho essas

pessoas talentosas,

algumas já bem

experientes, outras que

começaram agora. Cada

um com uma forma de

arte diferente, porém,

igualmente incríveis”Angela de Oliveira

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES

Page 21: Jornal ipanema 797

JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 5IPANEMA

AMBIENTE

Outra artista da mostra coletiva, a Elze Arru-

da, de Itapetininga, aproveitou a oportunidade

para divulgar seu livro “A vida... voa... e é boa!”,

que mescla textos leves e fi losófi cos com ilus-

trações feitas por ela. “O surrealismo me esco-

lheu. Essa forma de linguagem convive comigo

naturalmente, antes mesmo que eu soubesse

denominá-la. É uma expressividade que faz uso

do inconsciente, uma linguagem onírica, onde

tudo se mescla e realidades diversas intera-

gem, como nos sonhos”, dissertou Elze sobre o

estilo que utiliza em suas obras.

A arte urbana também esteve presente

nesse grupo de artistas, representada por Fe-

lipe Gasparini, de Piracicaba, que é muralista e

ilustrador. Design gráfi co por formação, disse

sempre ter se identifi cado de maneira intensa

com as práticas manuais. “Gosto da arte pura

e simples. Dediquei-me, nos últimos anos, ao

desenvolvimento de pinturas-murais (muralis-

mo) e grafi te.”

O que muitos consideram lixo, Antonio

Carlos Estanagel, de Itapetininga, considera

ferramentas de sua arte. “Desde pequeno sem-

pre fui fascinado por trabalhos feito a mão, me

encantava”, relembrou. “Comecei aos 14 anos,

mas tive que parar por questões pessoais,

como casamento, fi lhos e trabalho. Em 2011,

resolvi sair da empresa e me dedicar integral-

mente à arte e ao meio ambiente. Queria re-

aproveitar os materiais que de alguma forma

a sociedade descartava e transformá-los em

esculturas”, explicou Estanagel.

Angela diz que os organizadores do jan-

tar, em um primeiro momento, convidaram

somente a ela para expor, mas que ela achou

importante abrir esse espaço para que outros

artistas mostrassem seu trabalho. “O destino

colocou em meu caminho essas pessoas talen-

tosas, algumas já bem experientes, outras que

começaram agora. Cada um com uma forma

de arte diferente, porém, igualmente incríveis.”

Tiago Mariano

Tarcieuma e Marcos Fialho

Elze Arruda com suas obras

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES

Page 22: Jornal ipanema 797

6 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

IPANEMAAMBIENTE

Para um fi m de ano de paz no prédio, ques-

tões relativas à decoração de Natal e às fes-

tas devem ser negociadas; confi ra dicas de

etiqueta para o período Agradar a todos na

decoração de Natal das áreas comuns do condomínio

é uma tarefa quase que impossível para os síndicos.

Segundo especialistas no tema, a mistura de esti-

los e materiais e o excesso de elementos é o principal

fator da frustração dos condôminos.

Optar por uma cor dominante e pequena va-

riedade de itens costuma ter mais sucesso entre os

moradores, segundo Conceição Cipolatti, diretora

artística e dona da Cipolatti, empresa especializa-

da em decoração natalina.

“A disposição dos itens também não deve ser

aleatória. Caso o síndico não se sinta confi ante, deve

pedir ajuda a um morador com afi nidade com o

tema.”

A aposentada Shirley Morais, 77, conta que o ex-

cesso de enfeites e luzes no prédio em que mora no Brás

(zona leste da Capital) é motivo de discordância entre os

moradores. “Tem muitas luzes, Papai Noel de plástico, é

um horror”, diz Shirley. A artista plástica Rosely Pigna-

taro, 56, é responsável pela decoração das áreas co-

muns do prédio onde vive há 14 anos na Mooca (zona

leste de São Paulo). Ela conta que sempre há resistência

de algum condômino, mas que a opção pela decoração

sustentável agrada a maioria. Os gastos ficam em R$

2.000.

“Tem vizinho que reclama do gasto ou do tema.

Mas a escolha foi democrática e discutida em assem-

bleia. Toda a decoração é 90% feita com material reci-

clável”, diz. Em relação ao que pode e o que não pode

na promoção das festas nas unidades e nas áreas de

lazer, cada condomínio costuma ter suas regras, esta-

belecidas na convenção ou regimento interno.

“Caso não tenham regras específi cas para as

datas de fi nal de ano, no uso do salão de festa, por

exemplo, vale a norma geral do prédio”, diz a dire-

tora de locação da Aabic (Associação das Adminis-

tradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São

Paulo), Moira Regina Alkessuani.

E quando se tratarem de temas polêmicos - em

que o condomínio não tenha previsto verba especí-

fi ca, como no caso de uma festa natalina coletiva ou

de uma decoração mais elaborada da fachada -, eles

devem ser levados para discussão em assembleia.

(Caroline Apple/Folhapress)

Pode tudo?

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES

Page 23: Jornal ipanema 797

JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 7IPANEMA

AMBIENTE 7

Com a proximidade das festas de fi m

de ano e das férias, muitos têm in-

vestido na decoração de um novo

espaço queridinho da casa: a va-

randa gourmet. De acordo com a designer

de interiores Lorenza Bruneli, consultora da

multiespecialista em construção e reforma

Telhanorte, a composição do espaço deve

levar em consideração o conforto e a prati-

cidade na preparação dos alimentos. “Para

deixar o ambiente funcional, a dica é inves-

tir em bancadas próximas da churrasqueira,

além de nichos, gabinetes suspensos ou pra-

teleiras para guardar louças e objetos. Se não

houver espaço para mesa, a solução é mon-

tar outra bancada, com banquetas para rece-

ber amigos e familiares. O acabamento das

bancadas e do piso pode ser feito com reves-

timentos e porcelanatos rústicos, que imitam

elementos naturais como pedras e madeiras

e dão a sensação de conforto e aconchego”,

explica Lorenza.

Com relação à churrasqueira, a especia-

lista indica a utilização dos modelos pré-

-moldados, pois “além de possuir um custo

mais acessível, os modelos pré-moldados

são mais práticos, pois não demandam um

profi ssional para realizar a instalação. A chur-

rasqueira pode contar ainda com acabamen-

tos que imitam madeiras e pedras como can-

jiquinha e tijolinho aparente”.

Outro fator importante está relaciona-

do aos metais da varanda gourmet. A esse

respeito, Lorenza explica que quanto mais

Varanda gourmeté nova tendência para receber amigos e familiares nas festas de fi m de ano

multifuncional for a peça, mais prático e re-

quintado fi cará o ambiente. “Atualmente, é

possível encontrar torneiras com fi ltro de

água com design arrojado por um preço

acessível. Além disso, existem os mistura-

dores gourmet, que possuem mobilidade

e jatos de duchas móveis que facilitam a

lavagem dos alimentos e a limpeza da pia

após a utilização”, destaca a especialista.

O toque fi nal do ambiente fi ca por con-

ta da iluminação e dos acessórios decorati-

vos. “Vale a pena caprichar em um projeto

de iluminação para que a varanda possa

ser utilizada também de noite. Além disso,

a utilização de plantas é fundamental para

dar um toque especial ao ambiente”, con-

clui Lorenza. Para quem quer economizar

na hora de construir a varanda gourmet,

a Telhanorte realiza a 13ª edição de sua

maior campanha do ano, a Granfeira, com

mais de 5 mil produtos em oferta em to-

dos os setores da loja, como pisos, metais,

louças, tintas e iluminação. A Granfeira re-

força a proposta de negócio da empresa:

oferecer às famílias a melhor solução para

construir, reformar e manter seus lares.

ARQUITETURA, CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO | POR RENATA MOECKEL / JULIANA MORAES

Page 24: Jornal ipanema 797

8 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014

■ CONTOS DE NATAL

O Pátio Cianê Shopping apresenta o

espetáculo “Contos de Natal”, de Charles

Dickens, que conta a história de um

homem que detesta essa época do ano. A

apresentação é gratuita e acontece no 2º

piso – bloco B. A classifi cação é livre. O Pátio

Cianê Shopping fi ca na avenida Afonso

Vergueiro, 823.

■ ROSA DE SARON

O grupo Rosa de Saron realiza, a partir das 19

horas, o show da turnê “Cartas ao Remetente”,

no Plaza Hall, em Sorocaba. Os ingressos

custam de R$ 30 a R$ 50. O Plaza Hall fi ca na

rua Cabreúva, 530, no Jardim Iguatemi. Mais

informações pelo telefone (15) 3011-3323.

■ MARIAMADAME

A banda Mariamadame sobe ao palco do

Depois Bar & Arte, para apresentar seu

repertório que inclui John Mayer, Jorge

Ben Jor e Caetano Veloso. Os ingressos

custam R$ 12 e o show começa às 19 horas.

O Depois Bar & Arte fi ca na rua Cônego

Januário Barbosa, 123, no bairro Vergueiro.

■ AS BORBOLETAS ESTÃO CHEGANDO

A exposição do artista argentino Horacio

Gabriel Althabe chega ao último dia no

Jardim Botânico “Irmãos Villas-Bôas”. A

mostra está aberta à visitação das 9 às

17 horas e a entrada é gratuita. O Jardim

Botânico fi ca entre as ruas Pedro Wurschig

e Miguel Montoro Lozano, no Jardim Dois

Corações.

■ IPA TV

No “Ipa TV” desta semana, Kiko Pagliato

entrevista o maestro da Orquestra Filarmônica

I PROGRAME-SE

SÁBADO (13)

■ RECORTES

A Fundec recebe, até o dia 17 de dezembro,

a exposição “Recortes”, em homenagem à

artista plástica Célia Marcassa, que reúne

uma retrospectiva do trabalho da artista.

A exposição é gratuita e está aberta das 8

horas ao meio dia. De segunda a sexta, o

público pode conferir os trabalhos da artista

das 8 às 18 horas. A Fundec fi ca na rua

Brigadeiro Tobias, 73, no Centro.

■ OFICINA RABISQUEDO

O Sesc Sorocaba realiza, a partir das 10h30,

a ofi cina “Rabisquedo – Colorindo Bonecos”,

na qual as crianças participarão de uma

contação de histórias e, em seguida,

escolhem bonecos em branco para colorir

■ ETTORE MARANGONI

Está em cartaz, no Aquário Cultura de

Votorantim, a exposição “Marangoni –

Registros de Votorantim e Outras Histórias”,

do artista plástico Ettore Marangoni.

A exposição tem entrada gratuita e o

horário de visitação é das 12 às 22 horas.

O Aquário Cultural fi ca ao lado da Praça de

Eventos Lecy de Campos. A exposição fi ca

em cartaz até o dia 23 de dezembro.

e levar para casa. A atividade é indicada

para crianças de 3 a 6 anos e foram

disponibilizadas 30 vagas. O Sesc fi ca na

rua Barão de Piratininga, 555, no Jardim

Faculdade.

■ FEIRA DE ARTESANATO

Tem início mais uma edição especial de

Natal da Feira Regional de Artesanato e

Geração de Renda (Feager), que oferece

diversos produtos artesanais. A feira

acontece das 9 às 21 horas, até o dia 23

de dezembro. A Feager é realizada na

praça Frei Baraúna, no Centro.

■ O FIM DO SEM FIM

Como parte da mostra “Frestas – Trienal

de Artes”, o Sesc Sorocaba exibe, às

16 horas, o documentário “O Fim do

Sem Fim”. O longa será exibido no

estacionamento G2 do Sesc Sorocaba,

que fi ca na rua Barão de Piratininga,

555, no Jardim Faculdade. A entrada é

gratuita e a classifi cação etária é livre.

■ NARRAÇÃO DE HISTÓRIAS

Lili Flor e Paulo Pixu apresentam contos

populares brasileiros, contos da tradição

oral do mundo, de ensinamento e

outras histórias no Sesc Sorocaba. A

apresentação é gratuita e começa às

16 horas. O Sesc fi ca na rua Barão de

Piratininga, 555, no Jardim Faculdade.

DOMINGO (14)

■ MISTÉRIOS DO EGITO

O Shopping Cidade Sorocaba sedia a

exposição itinerante “Mistérios do Antigo

Egito e Terra Santa”, que reúne peças

arqueológicas do período. A mostra

acontece no piso L1 do empreendimento

e os ingressos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6

(meia). O Shopping Cidade Sorocaba fi ca na

avenida Itavuvu, 3373. A exposição fi ca em

cartaz até fevereiro.

Avisos e Editais

Jovem de Sorocaba, Denis Vieira. Na coluna “Ipa

Motor”, Rubens Maximiano traz as novidades do

mundo automotivo e, no “Ipa Cultura”, Renata

Moeckel apresenta atrações culturais. O “Ipa TV”

vai ao ar às 23h35, na TVR (canal 23 da Net).

■ SALA TABLADO FLAMENCO

A Sala Tablado Flamenco apresenta, no

Teatro Municipal Teotônio Vilela, a

partir das 20 horas, o espetáculo

“Casino”, uma homenagem à orquestra

“Casino de Sevilla”. Os ingressos custam R$

35 (inteira) e R$ 25 (meia). O Teatro Municipal

fi ca na avenida Engenheiro Carlos Reinaldo

Mendes, Alto da Boa Vista, no Paço Municipal.

TERÇA-FEIRA (16)

■ DRUNK COMEDY

O Asteroid Bar recebe, a partir das 20

horas, humoristas para o stand-up comedy

“Drunk Comedy”, um show especial de fi m

de ano do grupo Comédia Instantânea. Os

ingressos custam R$ 15 e a classifi cação

etária é 18 anos. O Asteroid fi ca na rua

Aparecida, 737, na Vila Santana. Mais

informações pelo telefone (15) 3329-2767.

Page 25: Jornal ipanema 797

JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 9

Page 26: Jornal ipanema 797

10 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014CLASSIFICADOS

Empregos

Advocacia

Artigos para Festas

Aulas e Cursos

Page 27: Jornal ipanema 797

JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 11CLASSIFICADOS

Aves e Animais

Diversos

Estética e Beleza

Medicina e Saúde

Serviços Profissionais

Publicidade

Page 28: Jornal ipanema 797

12 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014FUI

Bahamas A jornalista Cristiane Carvalho e o técnico

em navegação aérea Eduardo Asakura

estiveram em Bahamas. Segundo eles,

nestas férias procuravam um lugar

para descansar, relaxar e ter diversão.

“Optamos, então, por passar alguns dias

em Nassau, nas Bahamas. Lá, descobrimos

um pedacinho do paraíso. Impossível

não se impressionar com a cor do mar,

que apresenta uma variedade de tons

de azul. Essa paisagem maravilhosa e

encantadora era vista da varanda do

quarto em que estávamos hospedados.

Sempre ensolarada, a capital é um convite

para quem adora praias”, afi rmam. Além

das praias, eles puderam, também, fazer

roteiros culturais. “Descobrimos que o

pirata Barba Negra viveu na região, então,

fomos conhecer o Museu dos Piratas.

Histórias ou lendas à parte, uma visita

às Bahamas deve incluir um tour de

compras, onde as lojas vendem produtos

coloridos que fazem parte do artesanato

típico da região. Na gastronomia,

pudemos saborear as misturas da culinária

espanhola, inglesa e bahamense. Um

passeio completo que nos proporcionou

momentos inesquecíveis”, comentam.

Page 29: Jornal ipanema 797

13 de dezembro de 2014 - edição 797www.jornalipanema.com.br

IMÓVEIS&VEÍCULOS

Page 30: Jornal ipanema 797

2 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 31: Jornal ipanema 797

3JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 32: Jornal ipanema 797

4 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Avisos e Editais

Page 33: Jornal ipanema 797

5JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 34: Jornal ipanema 797

6 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 35: Jornal ipanema 797

7JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 36: Jornal ipanema 797

8 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 37: Jornal ipanema 797

9JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 38: Jornal ipanema 797

10 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 39: Jornal ipanema 797

11JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 40: Jornal ipanema 797

12 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 41: Jornal ipanema 797

13JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

CONSTR PLANETA

Page 42: Jornal ipanema 797

14 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 43: Jornal ipanema 797

15JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 44: Jornal ipanema 797

16 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 45: Jornal ipanema 797

17JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 46: Jornal ipanema 797

18 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 47: Jornal ipanema 797

19JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 48: Jornal ipanema 797

20 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 49: Jornal ipanema 797

21JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 50: Jornal ipanema 797

22 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 51: Jornal ipanema 797

23JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 52: Jornal ipanema 797

24 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 53: Jornal ipanema 797

25JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 54: Jornal ipanema 797

26 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 55: Jornal ipanema 797

27JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 56: Jornal ipanema 797

28 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 57: Jornal ipanema 797

29JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

TORRES TRUJILO

Page 58: Jornal ipanema 797

30 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 59: Jornal ipanema 797

31JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 60: Jornal ipanema 797

32 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 61: Jornal ipanema 797

33JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 62: Jornal ipanema 797

34 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 63: Jornal ipanema 797

35JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 64: Jornal ipanema 797

36 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 65: Jornal ipanema 797

37JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Casas Vendem-se

Apartamentos Alugam-se

Apartamentos Vendem-se

Casas Alugam-se

Page 66: Jornal ipanema 797

38 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS

Page 67: Jornal ipanema 797

39JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014 IMÓVEIS

Page 68: Jornal ipanema 797

40 JORNAL IPANEMA / 13 de dezembro de 2014IMÓVEIS