JORNAL EXPRESSO 5ª Edição

Venda de carro usado pede arrego à Sefaz

Alerta máximocontra calazar em 14 bairros

Eunício Oliveira na mira da Polícia Federal no DF PÁG. 5

CompaCto e CompletoexpressoJo

rN

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TEMPRESSA?

LIGUE:(85)3257.4196

ANUNCIE NO

violentas já são 370 este anoRonda agoniza e mortes

Creches à mingua e 4.560 crianças prejudicadas

Gestão Luizianne

pág. 12

Naruna Samara: a quentura de uma piauiense bela e determinada PÁG. 26

PÁG. 22

Fortaleza, 26 de março a 1o de abril de 2010

Ano I - Edição 5

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Opinião Por Wilton Bezerra Júnior | Editor-EXECUtiVo

Polít

ica insatisfação repercussão

EXPRESSO tira CâmaraMunicipal da placidez

“Fora Pessoas” nas prefeiturasde Canindé e Maracanaú

Na Câmara Municipal, o vereador Plácido Filho (foto) fez pronunciamento para confirmar o que havia sido publicado neste jornal: a escassez de investimentos da Prefeitura na área social e na infraestrutura, inclusive saneamento. As matérias divulgadas neste semanário EXPRESSO repercutiram não apenas no Legislativo, mas em outros segmentos, exatamente por evidenciarem a falta de maior zelo da atual gestão fortalezense em relação à limpeza pública, transporte coletivo, saneamento, conservação de ruas e avenidas. O vereador, advertido pelas nossas matérias, promete voltar a falar da execução orçamentária de 2009 pela Prefeitura, realçando que prefere fazer uma análise profunda dos balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e de variações patrimoniais do Município referentes àquele período.

O prefeito Roberto Pessoa (PR), gabando-se de ter muita popularidade em Maracanaú, enfrentou, nesses últimos dias, o movimento “Fora, Roberto”, que, como o próprio nome indica, não morre de simpatias pela gestão dele na cidade. Já em Canindé, a insatisfação com o prefei-to Cláudio Pessoa (Pessoa, também. Que coincidência!) parece não ser menor, ao ponto de já ter surgido o movimento “Fora, Cláudio”, campa-nha que conta até com jornal próprio, editado pelo radialista e agora jornalista Edvar Ximenes. Se a moda pega, esse tipo de movimento não tardará a aparecer em outras localidades, nas quais, infelizmente, os Chefes do Executivo mostram-se acomodados, “garantidos” pelo restante de 2010 e mais dois anos de mandato. Esquecendo-se de que mandato pode ser cassado, principalmente onde não se convive bem com o vice (ou a vice), como é o caso, por sinal, de Canindé...

Independentemente dos rumos que a sucessão nacional venha a tomar, a tendência fortíssima do PT cearense,

conforme já mostramos aqui com fartura de detalhes, na sucessão estadual, é não trocar o certo pelo duvidoso. Traduzindo, como diria o Buiú, personagem do programa “A Praça é Nossa”, SBT: é mais realista permanecer aliado do governador Cid Gomes do que aventurar-se em candidatura própria.

Nesta mais do que pragmática linha de raciocínio, a ala cidista do PT tem a cristalina opinião de que o partido deve continuar no esquema político de Cid Gomes. Por isso mesmo, considera que é prudente ir logo preparando uma lista com nomes petistas para vice na chapa dele. Até porque já ficou evidenciado: ele não aceita essa conversa de um nome só.

Ao contrário do que concluíram determinados petistas (que não conseguem ter a correta interpretação de um simples artigo de jornal), não se pretendeu aqui desqualificar o assessor da prefeita Luizianne Lins, Waldemir Catanho. Não se pode, a bem da verdade e da justiça, negar-lhe méritos e uma

qualidade importante para um assessor, a lealdade, por ele mantida, inegavelmente, a Luizianne.

O que se colocou aqui, em Português claro, ao alcance de qualquer cidadão alfabetizado, é que, entrando nessa lista, não é ele o nome preferido pelo governador. Para vice, outros trunfos, ausentes em Catanho, precisam ser considerados, tais como experiência em cargos de primeiro ou de segundo escalão federal ou estadual, visibilidade em segmentos importantes (universidades, partidos, etc).

Isto é o que foi posto neste jornal, em comentário, assinado (portanto com autoria conhecida, de responsabilidade de um dos mais conceituados jornalistas políticos do Ceará, Ossian Lima). Não se defendeu a inclusão ou exclusão

de Catanho na lista petista de que, conforme se sabe de fontes seguras nos bastidores, Cid pinçará o nome.

Por sinal, essa relação, nos entendimentos internos no PT, já começa a se esboçar. Com dois detalhes já praticamente definidos: a presença de Catanho nela e a ausência do atual vice-governador Francisco Pinheiro. Este, indubitavelmente, tem se mostrado correto como vice-governador, o que justificaria a vontade de Cid em incluí-lo como vice na chapa para este ano.

Mas, por essas contingências partidárias, a própria Luizianne já não mais teria o mesmo entusiasmo com o nome de Pinheiro. A mesma postura estaria apoiada por outros segmentos petistas. Entendem que, hoje, Pinheiro é mais cidista do que petista e teria tudo para ser um bom

deputado estadual.Pelo andar da carruagem

do partido da estrela, os nomes mais cotados para comporem a lista da qual sairá o vice na chapa de Cid são os seguintes: Joaquim Cartaxo, Camilo Santana, Waldemir Catanho e Roberto Smith. Claro que não necessariamente nesta ordem, como diria o humorista Tom Cavalcante, pois quem manda , lógico, são as circunstâncias

políticas.

Xyco theophilo

CaldeirãoSObRE OS ViCES DE CiD E AS EXCluSõES

[email protected]

Vovó Dilma demonstrou vigor para chegar perto do vovô Serra. Subiu 17 pontos até na pesquisa do seu algoz Carlos Augusto

IBOPE Montenegro. Ele havia afirmado que ela não chegaria nem nos 20%. E ironizou: “nem passaria dos 15”. A vovó chamou os netinhos do PT e tocaram fogo no caldeirão. O vovô está ainda na frente: só 35 X 30. Ciro tem 11%, e Marina Silva, 6%. Antes, Ciro tinha 13% e Marina, 6%. Vovô Serra caiu de 38 para 35 e Vovó Dilma subiu de 17 para 30. O que deixa perplexidade é o numero de entrevistados: 2.002. Por coincidência, ano que deixou perplexo o tucanato com a eleição do operário. Este aproveitou o azeite da Vovó e subiu: 75% dos entrevistados avaliam como positivo - ótimo ou bom - o governo Lula.. Azeite senhora Vó....

Campanha:dinheiro é 100%No passado, quando o PSdB era governo, para cada milhão doado aos tucanos, o Pt recebia r$ 200 mil. Agora, vai ser o contrário, os cofres das empresas já começam a tilintar. o PSdB com Geraldo Alckmin X Lula, arrecadou, no oficial, r$ 62 milhões, uma grana preta, porém insuficiente para cobrir as despesas declaradas da campanha. Ficou um declarado passivo de r$ 20 milhões. A reeleição de Lula amealhou cerca de r$ 100 milhões. despesas acima de r$ 105 milhões. Vermelho por Vermelho restou pagar r$ 10 milhões.“Não tenho rabo preso”“Sou o candidato do futuro. Não tenho compromisso com as privatizações do governo de Fernando Henrique Cardoso, nem sou obrigado a defender o que

está errado no governo Lula”. Com essa frase, na sua trincheira predileta, o cafezinho do Congresso, Ciro Gomes dispara um tom acima e diferencia sua candidatura. indiretamente, carimba dilma rousseff como a candidata do presidente Lula e José Serra como o postulante do passado. Nessas horas Pt, PMdB PCdoB, e PSdB tremem até a xícara.

2 Fortaleza, 26 de março a 1o de abril de 2010expressoJor

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DiVulgAçãO

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1 -Joaquim Cartaxo, 2 - Camilo Santana, 3 - Valdemir

Catanho 4 -Roberto Smith

(Domínio Público)

“Regra de ouro da política: quem tem o ouro faz as regras.”

“Vida pública é um com os outros. E não, um sobre os outros”

deselegância com o Pt e desafio à física

“Voracidade” do PCdob empurranome de Hélio leitão ao SenadoNão por causa do nome do conceituado advogado e ex-presidente da OAB-CE, e mais por conta do açodamento, o PT não ficou nada satisfeito com a voracidade recentemente demonstrada pelo PCdoB. Apesar de ninguém no partido da estrela vermelha, oficial-mente, falar sobre o assunto, sabe o velho partido da foice e do martelo que, na chapa do governador Cid Gomes à ree-leição, haverá (se houver) duas vagas para senador. Uma para o PMDB (confirmada, para Eunício Oliveira) e outra para o PT, logicamente para José Pi-mentel, se houver entendimen-to entre Cid e petistas nesse sentido.

Também não desconhecem os herdeiros de João Amazo-nas que, no projeto de Cid para outubro, a vice está reservada

LEitão, ex-OAB: “terceiro senador” falta acertar apenas com resto da banda aliada

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Quanto à sucessão estadual, o posicionamento do PCdoB pró-reeleição do governador Cid Gomes não provocou es-tranheza nem decepção ao PT. Em primeiro lugar, por que o PT não está entusiasmado com a ideia de ter candidato próprio ao Governo do Estado, onde está bem contemplado, em matéria de cargos.

Em segundo lugar, os petis-tas entendem que os amigos do PCdoB também ganharam o seu quinhão no amplo espa-ço administrativo estadual, inclusive ficando com uma das principais secretarias, a da Saúde.

Nesse ponto, PT e PCdoB, ao mesmo tempo em que não se entendem quanto à segunda vaga para o Senado na chapa de Cid ( já que uma está reser-vada para o PMDB, isto é, para Eunício Oliveira), convergem para a mesma lógica. É a con-clusão de que é melhor apoiar a reeleição de Cid Gomes, que, ocorrendo, significará a ga-rantia de mais quatro anos de secretarias e outros cargos na máquina estadual para os dois, PT e PCdoB.

Por Ossian Lima ( )

Falta só combinar com a matemática político-eleitoralUm dos veteranos líderes do PT cearense, pedindo que não revelasse nome, avaliava, no início desta semana, que o PCdoB “está trocando as bo-las, fugindo da matemática político-eleitoral”.

Não quis acrescentar, mas é fácil traduzir o que ele quis afirmar: sendo menor que o PT, eleitoralmente compro-vado, no Ceará, o PCdoB se acha no direito a uma vaga para a disputa senatorial e sugere que o PT se contente com a vice, mais uma vez.

Um outro ex-dirigente petista no Ceará prefere lembrar que, em praticamente todas as suas tentativas de se eleger para a Prefeitura de Fortaleza, Inácio Arruda (PCdoB) sempre contou com o apoio de parte ou do to-tal do PT.

Acrescenta, ainda remexen-do no arquivo mental, que, para conquistar o mandatão de oito anos para o Senado (não justi-ficado plenamente até agora, na prática), Inácio Arruda con-tou com uma indispensável

ajuda em 2006, principalmen-te do PT, na salada de partidos fundamental para garantir a sua chegada ao Senado.

Ainda no PT, uma outra fon-te, com trânsito fácil junto ao PCdoB e outros partidos da base lulista no Ceará, também se mostra surpreso ao ver Inácio Arruda e seus correligionários querendo reduzir o espaço pe-tista na chapa encabeçada por Cid Gomes. “Não acredito que a turma do PCdoB esteja pondo o nome de Hélio Leitão para o

Senado de forma definitiva, já que se trata de um partido que historicamente prega diálogo e democracia”, diz.

E acrescenta: “Não se pode negar que se trata de um ci-dadão sério, bom profissional e que tem todas as qualida-des para ser um bom suplen-te de senador. Agora, falta só o PCdoB ter a humildade de combinar isso com o gover-nador, o Eunício, o Pimentel, a Luizianne, com quem deve ser ouvido nessas negociações”.

“Mandatão” de oito anos para inácio ainda não justificado

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para o PT, faltando apenas um consenso quanto ao nome.

Mesmo diante da realidade factual, o PCdoB utiliza o nome de Hélio Leitão para apresentá-lo à opinião pública e aos petis-

tas e outros aliados como mais uma opção para o Senado. Evi-dentemente, desafia a Física, já que, tendo conhecimento da en-genharia montada pelos aliados, quer que três corpos (Eunício,

Pimentel e Hélio) ocupem dois lugares.

Por uma questão de conveni-ência conjuntural, nenhum diri-gente local do PT se pronunciou sobre a pretensão do PCdoB, pelo menos, oficialmente, pois, nos bastidores, algumas figuras petistas não escondem suas ila-ções quanto ao assunto.

Por ossian Lima - ([email protected])

Mais quatro anos agarradosao Poder

reeleição de Cid

iNáCio: todo mundo fez força na sua eleição

No jogo sem fichas

SOCiAliSMO DE SAlãO - Ao reinaugurar o Palácio do Bispo, quem sabe Luizianne não respira ares mais nobres e inspiradores do que os da anterior sede na Vila União

Alma quer reza@Ex-presidente regional do PSDB, o mui simpático Carlos Matos (foto), visto no Congresso das Famílias, realizado pelo Shalom. Estava lá como tucano ou como ove-lha? Queria reza?

Arrocho Sefaz@Engatilhado arrocho na fiscalização pela Sefaz de bares e restaurantes de For-taleza. Por que, hein? Estaria havendo alguma sonegação no setor?

Não espalhem@Só o PT não sabe que o senador Tasso Jereissati

recebeu sinal verde da cúpula nacional tucana para apoiar a reeleição do governador Cid Gomes. Sem contrapartida?

Por que?@Ministro Carlos Lupi (foto), do Trabalho, vai rece-ber título de Cidadão Cearen-se, na Assembleia. Mas, por que mesmo?

Ética atrasada@Elogiada a decisão do Go-vernador de criar o Código de Ética e Conduta da Ad-ministração Pública Estadu-al. Mas, já deveria ter vindo. Antes do ano eleitoral.

Dicas de viagem@Após o passeio de depu-tados e vereadores ao esta-leiro de Ipojuca (PE), fica a pergunta: o que é bom pra lá é bom também para o Titan-zinho?

Apoio Apreçado?@Ex-integrante do Conselho da OAB-CE, Deodato Rama-lho (foto) estranha o grande empenho da instituição pró-estaleiro no Titanzinho. Para ele, apressado.

Venturosa experiência@Empresário Julinho Ventu-ra, que topa o sacrifício de ser primeiro suplente do candida-

to a senador Eunício Oliveira, já foi secretário Estadual de Administração.

bicos moles e duro$@Nas reuniões do deputa-do Eunício Oliveira (foto) com prefeitos no interior, vários deles são do PSDB. Precisa dizer mais alguma coisa?

Alusão à “loura”?@Ao dizer que deseja ver o Centro “bem arrumadinho”, teria o governador Cid Go-mes feito referência à admi-nistração municipal, não tão zelosa com aquela área?

Ordem e progresso@Nos meios políticos, ques-tionam quem é o maior defen-sor do estaleiro no Titanzinho: se o Governador Cid Gomes ou o presidente da OAB-CE Valdetário Monteiro (foto).

Frase i@Para o povo do interior, ano de eleição é como ano de bom inver-no – Jornalista J. Ciro Saraiva

Frase ii@Uma caneta sem o poder vale uns 60 gramas; no poder, são 60 toneladas – Virgílio Távora (1919-1988), minis-tro de Estado, governador do Ceará e senador

@twitter Político Fale conosco: [email protected]


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“Fortaleza bela e desigual (ou ‘A desculpa que não colou’)”Publicado em 19/03/2010 - 12:15 por Roberto Maciel/Blogs do Diáriono verdesmares. com.br

“Você lembra da campanha eleitoral de 2008? Naque-la época, os marqueteiros da prefeita Luizianne Lins (PT) construíram uma des-culpa para o fato de ela não ter, até então, realizado obra nenhuma – nem um beco sem saída havia sido aberto: “Primeiro, cuida-mos das pessoas. Agora, vamos cuidar da cidade”.

A maioria dos eleitores acreditou e Luizianne ga-

EXPrESSo na internet alheia

nhou de novo. E continua sem obras, talvez ainda com o papo de estar cui-dando das pessoas.

Mas, segundo a Unes-co, essa conversa não cola. Leia abaixo trechos de ma-téria publicada no G1 neste Dia de São José:

“Goiânia, Fortaleza, Belo

Horizonte e Brasília são as cidades mais desiguais do Brasil, segundo rela-tório da Organização das Nações Unidas (ONU), que será divulgado nesta sexta-feira (18), no Rio de Janeiro. Em comparação às cidades no mundo, só perdem para três cidades

sulafricanas, que lideram a lista de desigualdade: Bu-ffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni.

Esse é um dos dados que serão apresentados no Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio, onde vai acontecer, na próxima semana, o V Forum Urbano Mundial da

ONU. Este ano, o tema em debate é o crescimento das cidades e as políticas públi-cas que precisam ser imple-mentadas para o cidadão ter seus direitos garanti-dos, como o acesso à mora-dia. Segundo a ONU, mais da metade da humanidade hoje vive em cidades”.

de olho na cidade

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deu na Folha de São Paulo e Folha online

Polícia Federal liga Eunício Oliveiraa esquema de mensalão do DFO escândalo do mensalão do DEM chegou ao Congresso e ao maior partido do país, o PMDB, informa reportagem de Filipe Coutinho e Fernanda Odilla, publicada terça-feira pela Folha.

Relatório da Polícia Federal pela primeira vez incluiu um deputa-do federal no inquérito da Ope-ração Caixa de Pandora: Eunício Oliveira, ex-ministro do governo Lula e hoje o peemedebista mais importante do Ceará.

A polícia suspeita que uma empresa de Eunício se benefi-ciou do esquema que desviou

Eunício Oliveira disse não haver razão para investigá-lo. “Desafio a polícia ou qualquer um a dizer que pedi dinheiro ou que paguei [propina].”

Dono de 50% da Manchester, suspeita de ter sido beneficiada no mensalão do DF, ele disse que desde 1998 está afastado do comando da empresa e tem certeza de que não houve irregularidade na execução do contrato.

Nelson Neves, da Manchester, negou ter sido favore-cido pelo governo. Afirmou que o primeiro pagamento saiu em dezembro, “com atraso”.

Da Folha Online (23/03/2010 - 08h48)

dinheiro público e distribuiu propinas no Distrito Federal - e que levou à prisão do governador agora cassado José Roberto Ar-ruda (sem partido).

A Folha informa que o docu-mento cita quatro vezes o nome de Eunício e oito vezes os de empresas das quais ele é sócio. Sugere ainda que sejam apro-fundadas as investigações so-bre os contratos das empresas com o DF.

Como deputado, Eunício tem foro especial. Para que ele seja alvo da polícia, é preciso que o inquérito da Caixa de Pandora receba a chancela do Supremo Tribunal Federal (STF).

Deputado desafia PF sobrebenefício à sua empresa

Outro lado

[email protected]

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orisCompaCto e Completo

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Atendimento ao leitor - ContatosEndereço: Avenida 13 de Maio, nº 255, bairro de Fátima, Fortaleza- Ceará - Cep : 60.040-530

Presidente de Honra: Alfredo de Abreu Pereira Marques - Presidente: Marcos Conceição Lelis([email protected]) - Editor Chefe: Wilton Bezerra Júnior ([email protected]) - Editor Adjunto: Marcel Bezerra ([email protected]) Diretora de Recursos Humanos: Geórgia Diógenes Marques de Abreu - Diretora Financeira: Flávia Diógenes Marques de Abreu - Diretor de Marketing: Marcelo Diógenes Marques de Abreu. Diretor Operacional: Jorge Chicaco ([email protected]) - Secretário de Redação: Guillermo Antonioli ([email protected]) - Designer gráfico: Flávio Marques ([email protected] - Criação: Breno Ximenes - Colunistas: Ivonildo Lavôr, Xyco Theophilo, João Saraiva, Wilton Bezerra. Fotógrafo: Louis Mello - Reportagem: Viana Júnior

tiragem: 50 mil exemplaresgráfica: Jornal do Commercio

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lúcio Alcântara bate nofígado do governo Cid

(85) 3257-3010Fax (85) 3257-4196


Eu leio. Você lê?

Inclusos em um universo onde a comunicação constitui processo domi-nante, ousamos refletir sobre o futuro de quem lê e do que se lê. Desmistificar o pensamento recorrente de que se deva selecionar a leitura pelo suposto nível do leitor. Afinal, não será este um argumento engessado, imposto, que subestima alheias capacidades?

Talvez seja, de fato, uma grande ousadia querer questionar coeficientes de interesse dos leitores quanto às suas escolhas. No entanto, acredita-se ser necessário ousar como forma de arti-cular e, ao mesmo tempo, de agenciar espaços para a criatividade. Onde o pacto com o diálogo gere canal de par-ticipação em contextos tão antagônicos e, por isso mesmo, tão instigantes.

Sem purismos, mas com o intento de comunicar e interagir. A partir de pleitos dos inúmeros setores, tenta-se uma saída para a comunicabilidade. De forma a não prejulgar, com diag-nósticos previsíveis, mas pactuar com

investigação de alternativas, comparti-lhamentos e olhares múltiplos sobre o cotidiano. Em uma cidade que, mesmo ávida por crescimento qualitativo, está submetida ao rolo compressor de uma comunicação massiva e voltada ao consumo.

Os enfoques informativos oferecidos pelo Jornal Expresso referendam o pulsar de uma Fortaleza que dialoga com os cáusticos, os críticos, os artis-tas, os invisíveis, os contempladores. Assim como os insatisfeitos e tantos outros representantes legítimos de grupos sociais em busca de soluções para melhores formas de coexistência.

Sem métodos prontos. Acreditamos que alguns conceitos aqui apresenta-dos possam até parecer vagos, mas o que buscamos aqui, nesse jornal, são meios de trazer a informação com-petente, inclusiva e plural, sem medo desse encontro.

Boa leitura.

Manter o compromisso de ser o mesmo é ter a coragem de assumir constantes mudanças. Esta afirmativa apresenta a quinta Edição do Jornal EXPRESSO e se explicita no entendimento do conceito de dinâmica como forma de assegurar continuidades. Reflete a nossa inquietude na experimentação de novos conteúdos, projetos e leituras. Para atingir a pluralidade de vozes, alimentar o compromisso com diversos segmentos e garantir a abrangência da leitura.

Jornal só se faz com língua solta e juízo preso, sob controle ( autor desconhecido )

Marcos lélis - Diretor Presidente

OpiniãoSob o império da violência

Uma das regiões do corpo humano mais vulneráveis numa luta de boxe é o fígado. Isso explica a constante preocupação de qualquer pugilista em protegê-lo dos ata-ques. No debate sobre violência no Ceará, o ex-governador Lúcio Alcântara enxergou a (in)segurança – maior plataforma de campanha do governador Cid Gomes – como o fígado da gestão estadual. Senão vejamos algumas das suas últimas declarações sobre o assunto:

· “Queixa-se o governador do estado que as críticas generalizadas contra sua ineficiente política de segurança tenham uma inspiração política. Ao con-trário. Esquece ter sido ele, quando candidato, que transformou assunto tão delicado em leviandade eleitoral comunicada mediante vistosa propaganda enganosa. As vítimas da fraude hoje reclamam, com razão”

· “Cid Gomes precisa ter humildade e aceitar as críticas”

· “Ele (Cid) ganhou a eleição prometendo polícia no quarteirão e atendi-mento entre a ocorrência e a chamada em cinco minutos e não vemos isso”

· “Negócio próspero em Fortaleza é a blindagem de carros. Oficinas especializadas só recebem carros para serem blindados daqui a pelo menos 30 dias. É o governo do estado construindo um novo Ceará!”

· “Eu não uso carro blindado nem quando era governador por uma razão: se o povo corre risco, eu, que tenho mais segurança que o povo, tenho que correr o mesmo risco.”

· “O modelo cidista de segurança está fracassado”.

· “Para tratar de segurança, exige-se humildade e nunca arrogância, nem marketing, nem publicidade ou agressão a quem faz uma crítica respeitosa. isso não resolve o problema”

· “A violência saiu das primeiras páginas dos jornais. Nas ruas, continua a mesma.”

Fortaleza, 12 a 18 março de 2010

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Na iX Bienal do Livro

Roberto Monteiro admiteincapacidade da políciaDurante o lançamento oficial da IX Edição da Bienal do Livro, no início de março, o secretário de Segurança Pública do Estado, Roberto Monteiro (foto), declarou que o aumento do consumo de drogas no Ceará, principalmente o crack, e a impunidade estão contribuindo para um aumento também do número de homicídios praticados no Estado. Roberto Monteiro admitiu que a polícia precisa de melhor capacitação para solucionar esse tipo de crime. Ou seja, confessou que o trabalho realizado por ele, durante todo esse período à frente da secretaria, não surtiu nenhum efeito. Resultado: agora, estão usando o Twitter para protestar contra a violência no Ceará. Há uma campanha no microblog com a frase “Fora Secretário”. O perfil convida para um ato de repúdio à violência e à inoperância do secretário. Está marcado para acontecer nesta sexta-feira, 26 de março, às 16 horas, na Praça da Imprensa.


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Pol

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insegurança Pública

Promessa de campanha do governador Cid Gomes, o Ronda do Quarteirão completa dois anos e quatro meses com uma avaliação bem abaixo das expectativas. O programa está presente em Fortaleza e em mais 23 cidades do Interior. Mesmo com ampliação de equipes e aparente ostensividade do patrulhamento, a população desacredita na eficácia e no compromisso do policiamento

Ronda dá sinais de fracasso eescalada de homicídios só aumenta

Em janeiro de 2006, an-tes da chegada do Ronda, a média de assassinatos, por ano, no Ceará era de 19 para cada 100 mil habitan-tes. Em 2010, subiu para 30. No ano passado, 934 pessoas foram vítimas de homicídio apenas em For-taleza, segundo dados da

A maioria dos 2.627 policiais do Ronda é composta por jo-vens. Têm entre 18 e 24 anos e pouco ou quase nenhum preparo para lidar com os cri-minosos que estão cada vez mais ousados. São 261 viatu-ras imponentes espalhadas por todo Estado, sendo 106 na capital. Mas isso não tem intimidado os bandidos.

Desde o início de sua im-plantação, o Ronda do Quar-teirão apreendeu 2.205 armas de fogo e 8.525 pessoas foram presas. A maioria através das denúncias de moradores. Ne-nhum grande feito de investi-gação policial.

Relatos de incompetência, petulância e truculência dos policiais do Ronda chamam

atenção. Somente em 2009, 212 policiais do programa foram afastados, principal-mente por condutas irregu-lares, como abuso de poder e por agressões do tipo “para mostrar serviço”. Entenda: muitos policiais saíram das ruas, mas continuam nos quadros da polícia, no con-forto dos quartéis.

Secretaria de Segurança Pública. Só neste começo de ano, já aconteceram 370 homicídios, dados não ofi-ciais. A continuar nesse rit-mo, o número ultrapassará, e muito, a casa dos mil.

Além das mortes, o nú-mero de lesões corporais (quando há agressões a bala ou a faca), também é alarmante e serve para comprovar o fracasso da “polícia da boa vizinhan-ça”. Os índices que dimi-nuíram, assim que o Ron-da foi lançado em 2007, voltaram a subir freneti-camente.

A ação pronta e ligeira realizada em cinco minu-tos, segundo previa o pro-jeto, aos poucos foi per-dendo fôlego. Em outubro de 2007, antes do policia-mento comunitário, foram 160 casos de lesão corpo-ral para cada 100 mil ha-bitantes, chegou a menos de 120 no mês de lança-mento do Ronda e, em 2010, ultrapassou a mar-ca de 200 agressões para cada 100 mil.

inexperiência e arrogância alvos de denúncias

CEARA.gOV.bR

NoVoS PoLiCiAiS: 212 afastados só em 2009

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CAMilA liMA

Sem trégua

Ronda dá sinais de fracasso eescalada de homicídios só aumenta

9Fortaleza, 26 de março a 1o de abril de 2010 expressoJor

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Mortes violentas são 4,5 pordia, em média, no Ceará

ronda engrossa fileiras, mas cai no descrédito

Cego em tiroteio

Dados estatísticos reais sobreexplosão da violência nãochegam à opinião pública

O Ronda do Quarteirão, promes-sa de solução para o Estado, não tem surtido efeito. Algo motiva-do também por um inacessível e precário monitoramento re-alizado a partir de um sistema de estatística da Secretaria de Segurança Pública (SSPDS).

Como o caro leitor pode per-ceber, os dados apresentados nesta matéria não foram for-necidos pela Secretaria, mas por uma emissora de televisão. O motivo: a SSPDS não dispõe de um sistema organizado que contabiliza os crimes cometidos no Estado.

Assim, os policiais não sabem nem onde nem como devem agir. Eles não têm como traçar planos de ações. Vai mais pela experiência mesmo. Se tivesse um setor de estatística acessí-vel e claro, a polícia poderia ser mais competente

Desde 1º de janeiro deste ano até terça-feira, 23 de março, 370 pessoas tiveram morte violenta no Ceará, segundo registro feito pela equipe de jornalistas do programa “Cidade 190”, da TV Cidade. Só no último final de semana, contando com o feriado de São José, foram nada menos do que 32 mortos. O balanço refere-se aos casos de assassinatos, acidentes de trânsito, afogamentos e outros tipos de óbitos decorrentes da violência.

A violência não dá trégua. No Canindezinho, entre a avenida Osório de Paiva e rua Franciscano, homens invadiram uma residência e renderam um casal. Michel Andrade Davi, de 36 anos, e a esposa dele, Maria Do-rotéia Barroso, de 37 anos, foram torturados pelos cri-minosos.

Depois de espancados, os dois foram baleados. Michel foi atingido com três tiros, mas conseguiu fugir e foi so-corrido para o Frotinha da Parangaba. A esposa dele foi encontrada morta pela polí-cia, com dois tiros, amorda-çada, amarrada nos pulsos e com muitos hematomas pelo corpo.

A polícia está à caça dos bandidos. Encontrar é outra história, especialmente por causa da ineficiência da se-gurança pública no combate ao crime.

dELEGACiAS melhoram estrutura, mas falta policial civil

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30 mil habitantes

Um dos bairros mais populosos de Fortaleza, o Conjunto José Walter, completa 40 anos em 2010. Com cara de cidade do interior hoje, abriga mais de 30 mil pessoas. As ruas estreitas e numeradas e o clima agradável aconchegam essa gente digna, honesta e trabalhadora.

José Walter, 40 anos: conjunto que virou bairro e depois cidade

O conjunto habitacional começou a ser construído ainda no final da década de 60 quando a Prefeitura comprou terras da família Mon-tenegro. O projeto era audacioso: construir uma cidade planejada

com 4.200 casas, no menor tem-po possível. O nome veio em ho-menagem ao prefeito José Walter que esteve à frente da Prefeitura de Fortaleza de 1967 a 1971.

A maioria das ruas continua sendo identificada por números e as avenidas por letras. No início,

um bairro pouco urbanizado, de acesso difícil, distante do Centro. Um desafio para quem foi morar no José Walter.

Tudo era muito precário. Aos poucos, as casas nas ruas e aveni-das mais movimentadas viraram comércio. O bairro ganhou ainda

uma delegacia plantonista, que está sendo reformada, e uma uni-dade hospitalar, o Gonzaguinha.

Na segunda etapa, fica a pa-róquia da Santíssima Trindade, que foi reformada recentemente com a ajuda dos fiéis. No início, as missas e batizados eram rea-lizados nas praças e dentro das escolas.

As casas foram distribuídas nas quatro etapas do bairro da seguinte forma: as pessoas se inscreviam na antiga Companhia de Habitação do Ceará (Cohab) para se submeter a um sorteio. De acordo com a sorte, recebiam a moradia, que tinha quatro tipos de tamanhos. Variavam de 10m x 4,5m a 20m x 10m.

Fama ingrata gera bom humor

Acompanhado da tradição de aconchego e simpatia, o bairro carre-ga fama nada agradável para popu-lação masculina. Lá, viveria, segundo as más línguas, o maior número de “cornos” por metro quadrado da ci-dade. Isso já se estendeu país afora. O senhor Geraldo Rodrigues, que vive no bairro desde 1977, garante que é só fol-clore. “O povo diz porque o bairro era muito afastado de tudo. Tinha mata-gal de todos os lados. Então, os mari-dos saíam para trabalhar no Centro ou em outras regiões da cidade e as mu-lheres ficavam em casa sozinhas. E aí, os “ricardões” aproveitavam para agir. Mas, isso é só brincadeira mesmo.” Afinal, o pior corno, ops, o pior cego é aquele que não quer ver.

JoSé NUNES: tradição e muita pipoca em frente à Igreja da Santíssima Trindade

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José Walter, 40 anos: conjunto que virou bairro e depois cidade

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de olho na cidade

lerdeza em obras prejudicaAvenida Jovita FeitosaAs obras de restauração e drenagem na avenida Jovita Feitosa começaram em julho de 2008 . A previsão de término, como sempre descumprida, era de 12 meses. Ou seja, em julho de 2009 a população já estaria feliz da vida. Março de 2010 se despede e os transtornos continuam. No início do mês, as obras chegaram ao trecho próximo da avenida Humberto Monte, tirando o sossego e paciência dos moradores. Não bastasse a morosidade dos trabalhos, uma pane deixou o trecho em completa escuridão, há pelo menos duas semanas. Hildegardo

Barros, proprietário de depósito de construção civil, revela que a obra é necessária, o ruim é como foi feita. “É preciso mais respeito com o contribuinte. Por que rasgar cinco quarteirões se eles mal trabalham em um? Há duas semanas, eles estão no mesmo quarteirão. Não era necessário parar todo esse trecho da avenida.” A Prefeitura promete resolver todos os problemas rapidamente. No final desta semana, mais tardar no início da próxima, a iluminação pública voltará ao normal. Já as obras na via devem ser concluídas no fim de abril.

Cida

des

Creches conveniadas

“O senhor num tem um dinheiro aí pra emprestar pra gente não?”. O pedido em tom de brincadeira ao repórter do EXPRESSO quebra o gelo logo na chegada ao Centro de Educação Infantil Nova Esperança, no Guajeru, zona Sul de Fortaleza. Em plena manhã de terça-feira, todos os 16 funcionários da creche, entre professoras e auxiliares, estão sentados no pátio. Nenhuma criança presente no local, que completou 17 anos no último dia 8 de março e parou de funcionar quatro dias depois.

Como é que se cuida dos‘menino’, prefeita, sem dinheiro?

Na entrada da creche, uma cartolina e um aviso que nada celebram o aniversá-rio da instituição: “Atenção: Estamos sem energia elétri-ca. Sem gás. Motivo: Pre-feitura não fez o pagamen-to. Previsão de retorno 29 de março”.

A Nova Esperança é uma das 57 creches da capital conveniadas à Prefeitura. Atende a 80 crianças com idade até três anos, das 7 às 16 horas. Desde o início do período letivo, no dia 4 de janeiro, até 23 de mar-ço, nenhuma havia recebido um centavo do município.

Várias estão na mesma situ-ação: sem água, sem energia e sem gás de cozinha. Jun-tas, as creches conveniadas cuidam de 4.560 crianças em toda Fortaleza, de um total de 10.326. As outras 5.766 estu-dam nas 78 creches perten-centes ao município.

FOtOS/MARCEl bEzERRA

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burocracia municipalemperra repasses

“Cortaram até meu bolsa Família porque disseram que eu trabalho com carteira assinada na creche. Mas como posso viver, se passo três meses sem receber? Quem chega, eu peço dinheiro emprestado”, reclama a professora ocileide Freitas (foto) , que diz estar com as contas de água, luz e fatura de cartão de crédito pendentes.

Nem mel, nem cabaça

Segundo José Gomes Arnaldo (foto), diretor executivo do Centro de Articulação e Apoio às Creches (Caac), a burocracia da Prefeitura emper-ra o repasse dos recursos. “Estamos vivenciando um desastre”, reclama. Por meio do convênio, o município arca com as despesas de pessoal (R$ 13 mil/mês) e custeia o pagamento de água, energia, gás de cozinha, material didático, de limpeza e pequenos reparos (R$ 1.630/mês) na creche do Guajeru.

Sem o repasse, todos os funcionários estão com salários atrasados. “O dinheiro existe, mas não chega. Eles já não sabem que todo ano tem isso, por que não agilizam logo?”, questiona Arnaldo.

“Em 17 anos de creche, a situação nunca esteve tão ruim como agora, depois que a Prefeitura tomou de conta. Quando era do Estado, quase não tinha problemas. Os que tinham, passavam longe dos de hoje”, Fátima Alves, professora.

Pais voltam da porta

“por enquanto, a única coisa que chega na creche é a merenda escolar. escola não é depósito. Não sobrevive sem material. Fica inviável o funcionamento”,José Gomes Arnaldo, diretor executivo do Caac

“Tem mãe que chega toda ar-rumada pra ir trabalhar e tem que voltar pra casa”, afirmam as professoras. Marcileide Alexandre da Silva (foto) foi à creche com a pequena Ma-ria Clara, de dois anos, mas não pôde deixar a filha. “Acho isso um absurdo, porque a propaganda da Prefeitura na televisão diz que na creche tem tudo, mas aqui chega a estar fechada porque não tem dinheiro”, critica. Marcileide teve de deixar de trabalhar fora para poder ficar com os filhos em casa. “Hoje lavei roupa, mas porque foi na casa

da vizinha e pude levá-la. Não vou mais pra longe porque as pessoas não aceitam que eu leve a minha filha”, explica.

Contatada pela redação do EXPRESSO, a Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza (SME) informou, por meio da asses-soria de imprensa, que os convênios com as creches seguem todos os trâmites burocráticos. Todos têm de ser publicados no Diário Oficial do Município (DOM) para só depois a Prefei-tura liberar o dinheiro, depositado em contas das creches no Banco do Brasil.

Prefeitura promete regularizar repasses

Em 2010, segundo a SME, o repasse das conveniadas

previsto é de R$ 9.671.439,09

De acordo com a SME, 21 creches receberão os meses de janeiro e fevereiro até 25 de março.

Mais 15 serão pagas até dia 26 e 13 unidades

até 29 de março.

Por outro lado, quatro creches ainda

estão sem conta bancária e outras quatro aguardam

publicação do convênio no DOM.

Endividados, professores sofrem

A falta de dinheiro causa problemas em cadeia. Cátia Cilene, professora da creche Nova Esperança, é separada e tem um filho de sete anos. “Estou me virando na casa dos meus pais. O meu cartão de crédito está bloqueado e a mensalidade do colégio e do plano de saúde do meu filho atrasados, além da luz e da água”. Cada funcionário da creche ganha um salário mínimo. Os professores, R$ 50 a mais.

‘Escapando’ na casa dos pais

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assessores da prefeita dizem que o expresso só existirá daqui a dois anos.

mas como, se pedem respostaa este mesmo jornal?

demétrio Andrade na redação

gestão luizianne esclarece sobre seisanos de ineficiência, atrasos e desculpas

Em visita técnica à redação do EXPRESSO, o assessor da pre-feita, Demétrio Andrade, solici-tou espaço editorial para retru-car informações e análises sobre a gestão municipal, aqui divul-gadas na última semana. No que foi prontamente atendido pela redação, onde deixou claro que sua missão se resumiria às respostas de teor oficial sobre o que o EXPRESSO publicou edi-torialmente.

“Até porque, ‘comercialmente’, salientou Demétrio, “a Prefei-tura tem critérios quando trata de não anunciar em veículos impressos com menos de dois anos”. Silêncio e perplexidade dois segundos adiante - afinal a Redação, em nenhum momento se referiu a tal questão-, expres-samos ao emissário da prefeita da impropriedade espacial e éti-

Pode até ser um contrasenso aos desavisados saber que a empresa Jornal EXPRESSO é considerada um ente fictício pela Coordenadoria de Jornalismo e Publicidade da Prefeitura de Fortaleza. Mas, como democrática e legalmente nos prezamos, abrimos espaço editorial para esclarecimentos administrativos enviados por agentes deste mesmo ente público, que já adiantou nos considerar uma espécie de assombração do mercado gráfico editorial pelos próximos dois anos.

ca de sua advertência.Os jornalistas do EXPRESSO

tem a lógica noção sobre a legí-tima presença de Demétrio na redação, bem como sempre ma-nifestaram disposição de acato ao seu informal pedido de res-posta. Só estranharam o fato de serem advertidos, gratuitamen-te, da fundamental proprieda-de na aplicação de “critérios comerciais” em meras questões de esclarecimentos sobre “utili-dades públicas”.

Marxismos esotéricos e obtu-sidades oficiais à parte, o EX-

PRESSO faz este preâmbulo à titulo de reafirmar seu compro-misso em abrigar a pluralidade das visões de mundo, bem como garantir séria e honesta capa-cidade de interlocução com os atores sociais.

Ainda que representantes do Gabinete da prefeita Luizianne Lins insistam em menosprezar a inteligência alheia, às vezes, mas digladiar gratuitamente e sempre contra aqueles que, pelo menos, sugiram não compactu-ar com os termos daquele proje-to político-ideológico de poder.

Alguns projetos, como o Transfor, tiveram início imediato, e outros como a reforma do Paço Municipal - foram integralmente custeados pelo município, o que demandou tempo e reajuste no orçamento.

Não existem projetos parados. Todas as obras consideradas prioritárias pela prefeita Luizianne Lins estão em andamento ou em fase de captação de recursos.

Entre as obras concluídas estão a recuperação do Passeio Público.

Este ano, o Paço Municipal também foi devolvido à população. Primeiro bem tombado na gestão Fortaleza Bela, a reforma foi iniciada em 2008 e a constru-ção recebeu reparos estruturais.

O Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (CUCA), localizado no Bairro Barra do Ceará, também foi entregue pela prefeita Luizianne Lins. Os jovens da Secretaria Executiva Regional I, onde funciona o Cuca Che Guevara, já tiveram a oportunidade de experimentar esse novo modelo de política pública para juventude.

A revitalização da Praia de Iracema tem dezenas de intervenções. O espigão localizado próximo a Avenida Rui Barbosa foi recuperado e recebeu piso novo. O calçadão foi totalmente recuperado entre a Rui Barbosa e a Ponte dos Ingleses. A obra está em fase de finalização, assim como a recuperação do Estoril.

O Jardim Japonês está sendo construído em uma área de 1.900 m² e contará com nascentes de água, lago de carpas, cascatas, pontes e mais de 36 mil es-pécies de plantas orientais. A obra está 95% executada, recebendo os últimos acabamentos.

Ainda este ano, Fortaleza receberá o estádio Presidente Vargas totalmente reformado. As obras tiveram início em janeiro com a recuperação e o reforço da estrutura existente e em seguida haverá a fase de reconstrução da infraestrutu-ra esportiva, modernizando o espaço de acordo com as normas de acessibilida-de universal, as normas de segurança de evacuação e os padrões da FIFA.

O Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) teve os projetos concluídos em 2003. Somente na gestão da prefeita Luizianne Lins, em novem-bro de 2006, obteve aprovação junto ao Senado Federal para assinatura de contrato com órgão financiador internacional, no caso o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), 2006. Houve depois o lançamento do edital das obras da primeira etapa, sendo que estas iniciaram em maio de 2008. Antes da execução das obras, o Transfor foi reformulado pela atual gestão. Atualmente, o Transfor está executando 13 obras, simultaneamente. Operação Tapa-buracos (Seinf)

Ao longo de mais de dez meses de trabalhos, mais de 2.500 obras e serviços fo-ram executados pelas SERs e pela Usina de Asfalto na Operação Tapa-Buracos, entre aplicação de massa asfáltica, recuperação de pavimentação e reparos no sistema de drenagem. A Operação Tapa-Buracos foi lançada em maio de 2009.

O Programa Municipal de Drenagem Urbana (Drenurb) já captou mais de 88 milhões de reais pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e deve iniciar obras ainda em 2010. O Drenurb irá reestruturar comple-tamente o sistema de escoamento de águas pluviais na cidade, resolvendo o problema de buracos e alagamento em suas origens.

O programa Vila do Mar está construindo 1.434 unidades habitacionais para reassentar famílias que habitam áreas de risco ao longo da orla marítima dos bairros Pirambu, Cristo Redentor e Barra do Ceará. No ano passado, já foram reassentadas 400 famílias. Em 2009 também foi iniciada a recuperação da orla com a construção e reforma de espigões - estruturas de pedra que controlam a erosão de praias.

A Prefeitura e seus “Projetos Especiais”

Versão oficial

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A natureza é quem manda

Calor intenso fez Cagece ter maior consumo em 38 anosO volume líquido de água consumido em Fortaleza no mês passado foi de 10.998.750 metros cúbicos. O maior registrado pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) em seus 38 anos de atuação. O calor intenso é grande responsável pelo aumento no consumo. Em dezembro de 2009, o volume líquido foi de 10.552.682. Em janeiro deste ano, o volume foi de 10.699.511. Para acompanhar a demanda, a Cagece

aumentou em 3,5% a oferta de água para a Capital. A distribuição vem crescendo mês a mês. Em janeiro, a média de consumo foi de 24.784m³/dia. Em fevereiro essa média passou para 24.913 m³/dia, aumentando em 0,52% o consumo em relação a janeiro. Já a média dos nove primeiros dias de março, o aumento foi dia 1,3% em relação a fevereiro, com a média de consumo diário de 25.221m2/dia.

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listo é Cidadania. Aprende, Prefeitura!

A praça e o entorno do Lago Jacarey, na Cidade dos Funcionários, atraem todos os dias, especialmente nos fins de semana, coopistas e famílias que desfrutam de um dos poucos espaços públicos agradáveis e seguros da região, apesar da falta de apoio do poder público.

lago Jacarey resgata o prazer de ir à praça

Encravado em uma área de mais de 100 mil metros qua-drados na Cidade dos Fun-cionários, o Lago Jacarey se tornou, de quatro anos para cá, uma área convergente para cidadãos em busca de um prazer simplório cada vez mais raro em Fortaleza: levar os filhos para passear em praça pública. Num lu-gar organizado, agradável e tranquilo.

A praça e o entorno do Lago Jacarey atraem todos os dias coopistas e famílias da Cidade dos Funcionários e dos bairros vizinhos. De quinta-feira a domingo, o movimento aumenta com as

diversas opções de lazer que incluem pequenos comércios de artesanato, bijuterias, brinquedos, roupas e calçados, assim como a venda de espeti-nhos, pastéis e acarajé.

Enquanto as crianças se divertem de bicicleta,

com os bichos de estima-ção, nos parquinhos ou no pula-pula movidas a pipoca, picolé e algodão doce, os pais as acompa-nham, às vezes, tomando umas cervejinhas ou no bate-papo com amigos e familiares. Incrível.

CooPiStAS e famílias desfrutam de um espaço agradável


Dá até para esquecer a violência que tem marcado

o cotidiano da cidade.

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FOtOS/MARCEl bEzERRA

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Depoimentos

ivanildo da Silva vende brinquedos e algodão doce no Lago Jacarey há dez anos. “Aqui é a melhor praça de Fortaleza. Não tem problema nem bagunça. Sou mais estar aqui do que na minha casa”, diz. Ele vem todos os dias, de quarta a domingo, da Messejana, onde reside.

Há três anos como permissionária, lúcia Martins conta com orgulho como revitalizou o restaurante Point do Lago, localizado na praça. “Quando recebi, o ponto estava acabado, e hoje é bem freqüentado”, lembra ela, que diz ter uma clientela fiel. Ela destaca ainda o pré-carnaval e o São João, festas que atraem milhares de pessoas ao lago nos meses de janeiro e junho.

brinquedo e algodão doce

Ponto revitalizadocom responsabilidade

José gomes Neto e a esposa, Renata Facundo, moram no Alagadiço Novo e trazem o pequeno Miguel, de cinco meses, para passear no Lago Jacarey. “Falta mais lugares como esse na cidade”, aponta. Para quem nunca frequentou, o Lago causa boa impressão logo na chegada. “Moro no Alagadiço Novo. Minha esposa sempre freqüenta o lago, mas eu gostei logo de cara”, coloca o jornalista e publicitário Helcio Brasileiro. Segundo ele, o Lago Jacarey é um lugar onde “as pessoas de fato convivem, não é um ‘bairro-fantasma’ como a Aldeota. Além do que, temos uma sensação de segurança muito grande”.

Do Alagadiçopara um paraíso

A baiana Jacidalva batista é outra que não tem do que reclamar. A “clientela boa” do seu acarajé se soma à satisfação com o trabalho da Associação de Moradores e Amigos do Lago Jacarey (Unilago), com o qual se sente mais segura para trabalhar.

baiana do acarajé se dá bem

Prefeitura negligenciaespelho d’água

Nem tudo são flores no Lago Jacarey. Se não fosse o trabalho da Unilago, talvez o lugar não tivesse a pujança atual. A asso-ciação, que existe desde 1989, foi criada num tempo em que o lugar se encontrava abandonado e depredado. Hoje, com o apoio dos moradores, é a Unilago quem cuida da área.

Segundo o presidente Erialdo Rebou-ças, a entidade tem um convênio assina-do com a Prefeitura, e promove, por conta própria, a limpeza e a conservação geral do espaço.

Só que o apoio do poder público pode-ria ser bem maior. Apesar dos reiterados ofícios direcionados à Regional VI da Prefeitura em vão, Erialdo afirma que o lago Jacarey hoje está bastante assoreado.

A profundidade não chega a 50 centí-

metros. “O lago diminuiu em 40% o seu tamanho”, denuncia ele, ao mostrar os bancos de areia cobertos de mato e plan-tas que invadem o espelho d’água.

Acrescente-se a isso dois banheiros do quiosque na esquina da Viena Weyne com Botelho Magalhães, que despejam urina e fezes diretamente no lago. “Já fiz vários ofícios pedindo providências à Prefeitura, que, aliás, não ajuda em nada a Unilago. Pagamos a pessoa que faz a limpeza e até o material. Nem um saco plástico ela ar-ranja”, reclama.

Segundo o presidente, hoje um dos maiores problemas da associação é a fal-ta de uma sede própria. “Tinha até uma construtora que ia bancar, mas a Prefeitu-ra não permitiu. O que ela deixou foi para a Coelce fazer um depósito de material reciclado que atraía muito rato e barata”, assevera Erialdo, ao revelar a intenção de se construir um espaço de convivência e de transformar o Lago Jacarey em bairro.

Cada um dos 120 associados contribui mensalmente com a quantia de R$ 10 para o trabalho da Unilago. Por sua vez, os cerca de 30 permissionários autoriza-dos pelo município e avalizados pela as-sociação também dão sua parcela mensal de apoio, no valor de R$ 30,00 cada, para ajudar na limpeza.

AMC, sob pressão, fez rotatóriaEntre as benfeitorias da Unilago, a mais recente conseguida foi a pequena ro-tatória na confluência das ruas Viena Weyne, Pedro Lazar e Dr. José Furtado, junto à AMC para pôr fim aos constantes acidentes. Teve também a ilumina-ção das ruas Viena Weyne e Joaquim Figueiredo.

A avenida Desembargador Gonzaga, na Cidade dos Funcionários, se transformou, nos últimos anos, em um verdadeiro corredor gastronômico de Fortaleza. São diversas casas especializadas em churrasco, massas, sanduíches, peixes e até sushi.

Mas, entre todas elas, uma se destaca há oito anos. Um ver-dadeiro recanto onde o clien-te encontra comida regional e caseira, feita na hora, aliada a um atendimento de qualida-de em ambiente cuidado para proporcionar bem estar.

Comandada pelo casal Pau-lo César Abreu e Carmem Barroso, o Feijão & Cia uniu a experiência no setor hoteleiro dela com os conhecimentos sobre marketing e atendi-mento dele, que trabalhou por dez anos em uma empre-sa de alimentação coletiva. O que começou há oito anos como um self-service em loja de apenas uma porta, hoje é uma casa consolidada de quem busca sabor em uma

ambiência agradável. Os car-ros-chefe da casa são vários, sempre comandados pelo feijão verde com queijo, nata e cheiro verde (R$ 9,30) e pelo arrumadinho (R$ 9,90),

o atoladinho de carne de sol com macaxeira (R$ 8,90) e a carne de sol à moda (com baião, macaxeira, banana à milanesa e salada verde, R$ 23,90 serve até três pessoas).

opção

Às quintas, o melhor caranguejoda Desembargador gonzagaNem só de leguminosas vive o Feijão & Cia. Por sugestão dos clientes, a casa traz hoje como ponto forte os churrascos, em especial picanhas, maminhas, carne suína, linguiça apimentada e codorna. Sem esquecer de outro prato delicioso, no caso o carneiro cozido. Às quintas-feiras, o caranguejo é um dos principais atrativos. O sucesso está especialmente no molho, feito com ervas, carne de caranguejo, legumes e verduras. “O melhor de Fortaleza”, orgulha-se Paulo, que afirma vender entre 400 e 500 unidades, quase todas reservadas antecipadamente. À noite, tem também pizzas com massa fabricada no próprio restaurante. Ou-tras curiosidades são a decoração e a internet wi-fi disponibilizada de forma gratuita aos clientes. No almoço, de terça a sexta, pratos exe-cutivos de maminha grelhada, de carne de sol e de peito de frango à parmegiana, a partir de R$ 8,30.C

om

ida

Paulinho e Carmem

Feijão em boa companhia na Cidade dos Funcionários


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Comida feita na hora.Atendimento é obsessãoPaulo conta que, no início, “a ideia era uma casa especiali-zada em feijão, que fugisse às outras opções que incluem o nome ‘baião’ existentes nas proximidades”. Toda a comida é feita na hora.

Um dos diferenciais do Feijão & Cia é o atendimento. São sete garçons em permanente atenção a qualquer sinal do cliente. “De-pois que abri o restaurante, eu mesmo ministrei cursos, a partir da adaptação da experiência que tinha em cozinha industrial”. A preocupação com esse aspecto, por sinal, chega a ser quase uma obsessão.

A clientela, é 95% fami-liar. Aos domingos, é fácil ver diversas mesas juntas rodeadas por mães, pais, avós, filhos e amigos. “Esse é o

perfil do nosso cliente. Não que-ro estender as mesas para além do espaço atual, para não ter de deixar comida pronta”, explica.

Os garçons, portam uma novi-dade. É o único estabelecimento onde os atendentes têm um cra-chá digital, um LED onde pas-sam mensagens com o nome do garçom, o placar de jogos de fu-tebol do dia, notícias e parabéns aos clientes aniversariantes.

Endereço: Avenida Desembargador Gonzaga, 613, Cidade dos Funcionários, esquina com José Alves Cavalcantetele-entrega: (85) 3279-4130 - Funcionamento: Terça a domingo, de 10h à 1h - Cartões: Mastercard, Visa, Amex, Diners, Visa Vale, Ticket, Oi Paggo - Capacidade: 300 lu-gares - E-mail: [email protected]

Feijão & Cia.PAULo e os pratos refionais, carros-chefe do restaurante

Carde de sol à moda

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19Fortaleza, 26 de março a 1o de abril de 2010 expressoJor

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Receitaexpresso

Por Ana Elisa Marques Diógenes*

*Chef pela Escola de Gastronomia da Universidade de Caxias (UCS )/ Italian Culinary Institute for Foreigners - (ICIF), Flores da Cunha, Rio Grande do Sul e especialista em Gerenciamento na área de Alimentos e Bebidas

A arte de cozinhar pode ser aprendida e desenvolvida por qualquer um, bastando, para isto, gostar e ter alguns cuida-dos importantes para transformar produtos em sabor. Recei-tas simples podem se transformar em pratos que alimentam o corpo e o espírito, transformando o ato de comer em mo-mento de encontro e prazer.

“tilápia Recheada em Cama de batata”

iNgREDiENtES:*800 gramas de tilápia inteira

*20ml de molho inglês*01 tablete de legumes

*50ml de vinho branco (opcional)*01 colher de sopa de molho de tomate*02 tomates

*02 cebolas*01 limão*01 dente de alho*30 gr de batata inglesa

*1/2 maço de coentro e cebolinha*Sal e pimenta a gosto

1. tempere o peixe inteiro com sal, pimenta, alho e o limão. Reserve.2. Junte com um copo de água todos os temperos: molho inglês, tablete de legumes (dissolvido), mo-lho tomate e vinho branco. Veja o sal.3. Corte a cebola e o tomate em rodelas e pique o co-entro/cebolinha.4. Corte a batata em rodelas finas e coloque na assa-deira fazendo uma cama. Regue com azeite.5. Deite o peixe sobre a batata e coloque a cebola, o tomate e o coentro/cebolinha dentro e sobre o peixe. Regue o peixe com todos os temperos e mais um pou-co de azeite.6. Cubra a assadeira com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido a 200º C por aproximadamente 20 minutos. Depois, retire o papel alumínio e deixe o peixe dourar.tempo de preparo - 1:20h

Grau de dificuldade - fácil sugestão de complemento:

Baião de dois

MODO DE PREPARO:

Míd

ia

Com atrações tipicamente regionais, o “Ceará Caboclo”, da TV Ceará, mostra com descontração a riqueza cultural nordestina. Ousado e pioneiro, é segundo lugar no Ibope e absoluto no coração dos cearenses. Só perde, no horário, para o Esporte Espetacular da TV Verdes Mares / Rede Globo.

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Caboclo Dilson Pinheiro é segundo lugar no ibope aos domingos

O “Ceará Caboclo” surgiu em 1993 sob o comando do pesquisador e poeta Carnei-ro Portela. Hoje, à frente da atração está o cantor e com-positor Dilson Pinheiro, que leva com uma linguagem bem cearense as atrações da terri-nha. Repente, cordel, embola-da, folclore e outros ritmos do Nordeste, com a participação de grandes nomes de nossa música, compõem o sucesso do programa.

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também de Lavras revelação

Agenda de madame domensalão com jornalista

Claudia Jimenez: “Sofri abuso quando era menina”

A agenda da cearense “promotora de eventos” Jeany Mary Corner (foto), apreendida pela Polícia Federal, é uma das peças mais bombásticas do inquérito do Mensalão do PT, no Supremo Tribunal Federal. A coluna do jornalista Cláudio Humberto (www.claudiohumberto.com.br) obteve a temida agenda, mantida sob sigilo há anos, com telefones de “recepcionistas”, que a PF acredita serem garotas de programa, e clientes. Tem de tudo, de políticos e empresários a craques da seleção.

Em uma entrevista a “Quem”, atriz revela o drama de ter sido vítima de violência sexual por um vizinho quando tinha apenas sete anos. “Um senhor me bolinava. Ele comprava muitos chocolates e me convidava para entrar na casa dele”. Na época, não contou para a família porque, segundo Claudia, o abusador era muito respeitado pelo seu pai. A verdade veio à tona apenas após a morte do pai, “Foi um choque para todo mundo. O fato de esse cara ter feito isso comigo atrasou muito o meu lado. Graças a Deus, ele já morreu”, afirma. Claudia faz análise desde os 14 anos, mas acredita que o episódio agravou o sentimento de rejeição em relação aos homens durante boa parte da vida.

ANA OttONi/FOlHA iMAgEM

“prestatenção, doidim”: Ceará Caboclo - domingo, de 10h às 11h na tVC

Artista de verdade é atração à frente do programaAplaudido pelo público cea-rense, o apresentador Dilson Pinheiro é a própria represen-tação da cultura popular nor-destina. Cantor, compositor, cordelista e carnavalesco. O en-gajamento com a música de raiz mais autêntica está nas canções de sua autoria, mas também na organização de eventos que

exaltam os talentos da terra. Filho de atores, Dilson Pi-

nheiro logo se encantou pela vida artística. Aos 12 anos co-nheceu Patativa do Assaré, ins-piração e motivação para car-reira musical. Em 1981, tirou primeiro lugar no I Festival da Canção do Povo com a música “Saudade de Casa”.

Criador de blocos de pré-carnaval


“É da praia de IracemaUm cearense da gema

Um grande cabra da pesteQue assim vai continuandoCada vez mais aumentando

a cultura do Nordeste” (patativa do assaré, sobre Dilson pinheiro)

–

O pré-carnaval de Fortale-za também tem boas con-tribuições de Dilson Pi-nheiro. Ele criou os blocos “Quemédebenfica” e “Num Ispaia Sinão Ienchi”. Neste ano, ele está organizando o II Encontro Nordestino

de Forró Pé-de-Serra que deve percorrer várias cida-des do interior com gran-des nomes do legítimo for-ró, além daquele clima de quermesse com barracas vendendo comidas e bebi-das típicas.

glObO.COM

lOuiS MEllO

diLSoN PiNHEiro e o sanfoneiro Zé de Manu nos estúdios da TVS

Sintetizar em Fabiane Kaczan beleza e habilidade na profissão é fácil. Afinal, é comum olhar para ela e perder-se na imensidão daqueles olhos verde esme-ralda. Olhos que vêm enfeitiçando todo tipo de tor-cedor, independente do time de coração. Pois é, esta gaúcha de Três de Maio - (RS) – e de apenas 26 anos conquistou o mercado esportivo cearense com seu tino e competência como editora chefe do programa Jangadeiro Esporte Clube. “Tenho uma enorme em-patia com o Alan (Neto). Nunca discutimos. Ele me passa muita tranquilidade, imparcialidade. Isso só enriquece o programa”, afirma.

Fabiane admite que seu maior defeito seja ser exi-gente e teimosa na hora de buscar a perfeição no trabalho. Com cinco anos de profissão, Fabiane só atuou no meio televisivo. Amante do futebol e das novas mídias, a bela gaúcha nos brinda com um “furo” pessoal: virou fã do pôquer pela internet. “É muito estimulante e aguça nossa ca-pacidade em traçar estraté-gias”, disse.

Caboclo Dilson Pinheiro é segundo lugar no ibope aos domingos

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Conhecido pelo raciocínio rápido e comentários ácidos na cena esportiva cearense, o comentarista do Programa Jangadeiro Esporte Clube, Alan Neto, ressalta como ponto alto do seu programa a quase total interação com sua companheira, a gaúcha Fabiane Kaczan.

“Foi amor à primeira vista. Além de bela e talentosa, é uma mulher que gosta e entende de futebol. Isso faz com que nossa parceria seja completa”, descre-ve. Sem dúvida, em pouco mais de um ano de programa, a du-pla tem conseguido cimentar bons índices de audiência.

Outro detalhe mencionado por este cearense, que há mais de 40 anos invade os lares com seu jeito irreverente, é sua ca-pacidade em tecer comentá-rios sem precisar valer-se do teleprompter (aparato utili-zado pelos apresentadores de televisão para ler as notícias). “Nosso objetivo, meu e da Bela – como ela chama a Fabiane – é fazer um programa intei-ramente baseado na pauta de informação. Acabar com o te-leprompter”, revela.

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A bela e a Fera que amam o futebolJogadas da dupla enfeitiçam torcedor

É só pegar” Fabiane Kaczan


De primeira

grandes furos sobre os clubesSegundo Alan Neto, o programa fala a linguagem do torcedor, ou seja, direta e sem rodeios priorizando o factual, as informações de impacto e que criem polêmicas sadias. Alan deixou uma informa-ção para o torcedor do Ceará: “O Evandro Leitão está indo buscar em Minas Gerais cinco jogadores. Entre eles o atacante Marcelo Nicácio (ex-Fortaleza) e o lateral Oziel, do Tigres (RJ).”

“o expresso vem inovar o jeito de se fazer jornalismo

esportivo. por ele ser gratui-to, agora não tem mais a

desculpa pra não ler jornal.

programaconsegue

bons índices de audiência

FOtOS: lOuiS MEllO

FABiANE KACzAN E ALAN NEto batem um bolão no Esporte da Janga


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João Saraiva

bolso da gente

A onda de falsificação de todo tipo de produto alastra-se nacionalmente e assume proporções gigantescas. Remédios,

tênis, roupas, perfumes, óculos, bebidas (das mais finas às populares), CDs e DVDs são encontrados nos calçadões de nossa cidade. Uma demonstração de impunidade, de fiscalização omissa ou conivente. E como se não bastassem as falsas mercadorias, ainda existem os falsos pastores, falsos doutores, falsos fiéis, falso dinheiro e todo tipo de falsidade ideológica.

[email protected]

JuROS “iRREAiS”Poucos são os comerciantes e pessoas físicas que recorrem a financiamentos conscientes da diferença entre juros nominais e juros efetivos. Financiamento de carro a juro zero, promoções e descontos divulgados pelo comércio, raramente expressam as taxas efetivas de seus financiamentos. Aconselha-se prudência, desconfiança e um competente assessor econômico para esses momentos.COMÉRCiO ElEtRôNiCOo crescimento do comércio eletrônico no mundo é meteórico. Pesquisas já confirmam que um terço do movimento varejista do Brasil é proveniente das vendas desse segmento via internet. Carros, motos, computadores, celulares, eletrodomésticos,

Nunca ponha todos os ovos em uma única

cesta. Em outras palavras, diversifique seus investimentos.

Não invista em ações ou em papéis prefixados

os recursos que podem fazer falta no curto ou médio prazo. Consulte

sempre um especialista antes de comprar ou vender ativos, como

ações, imóveis, veículos ou ouro.

câmaras digitais, perfumes e outras tantas infinidades de mercadorias podem ser adquiridas através de um telefone celular ou de um computador, inclusive nos “mercados livres”da vida.

Seu

bol

so

Último suspiro

Se por um lado a redução do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) tem aumentado as vendas de veículos novos, o mesmo não pode se dizer das lojas que comercializam carros usados. Pelo balanço que faz o presidente do Sindicato dos Revendedores de Veículos Usados do Estado do Ceará (Sindivel), Roberto Nestor, ficou extremamente difícil competir com as concessionárias que oferecem até 60 meses de prazo por um carro zero.

Venda de carros usados pede fôlego ao governo Cid

Segundo ele, o valor do car-ro usado foi depreciado em cerca de 30% e as vendas caíram 40%. Além do fato de que o setor teve perda de 30% do estoque ativo, ou seja, está faltando semi-novo bom na praça, pois as concessionárias pararam de receber esse tipo de veículos

como moeda de troca. “Esperamos com ânsia o fi-

nal do mês (março), quando deve terminar o IPI. Até lá,

continuamos alinhando os preços com a nova realidade do mercado. Estamos nivelan-do por baixo”, explica Nestor.

“as concessionárias, quando não aviltam, estão dispensando receber

carros usados como moeda de troca”


retração

Com menos negócios, tributação massacraO desabafo maior dos donos de concessionárias é a continuidade do pagamento mensal do ICMS para os cofres do Estado dentro do atual nível de tributação. “Como vou continuar pagando o ICMS? Não posso pagar uma coisa quando tô perdendo dinheiro. A retração das vendas de carros usados chegou ao limite. Esta-mos há oito meses nos segurando”.

Nestor informa que, o Sindivel tem chegado junto da Secretária da Fazenda do Estado (Sefaz) pedindo a redução do ICMS. “A receptividade tem sido boa, principalmente da parte do sub-secretário da Sefaz, João Marcos Maia. Estamos esperando uma solução para nosso problema”, diz. Ele argumenta que o Estado recebe apenas R$ 270 mil de ICMS das lojas de carros usados.

“É um valor insignificante.” roBErto NEStor: “Estamos há oito meses nos segurando”

Segundo a assessoria de im-prensa da Sefaz, o órgão espera uma proposta oficial do Sindivel e só assim poderá se manifestar sobre o assunto. “Em conversas com os representantes, manti-

vemos a posição de que, até o final de março, será dada uma solução definitiva para eles”, respondeu ao EXPRESSO, por telefone, Fernanda Teles, asses-sora de imprensa da Sefaz.

Sefaz promete solução até final do mês

PátioS das revendas estão cheios

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roBErto NEStor: “Estamos há oito meses nos segurando”

Wilton Bezerra

No couro

Genialidades

goles que barraram Mozart no icasaEm 1964, Guarani e Icasa decidiram o certame local no antigo estádio da Liga Desportiva Juazeirense (LDJ). O rubro-negro tinha em suas fileiras o centro-médio Damasceno, o “príncipe do futebol cearense”. Para se contrapor a isso, Doro Germano, rico industrial e dirigente icasiano, contratou para este jogo Mozart (foto), maior jogador da história do futebol cearense. Hospedou-o em sua residência no bairro da Lagoa Seca, separado da concentração. Praxedes Ferreira, treinador do Icasa à época, designou um olheiro para verificar se

na hora do almoço, Mozart verteria alguns goles. De fato, o jogador tomou alguns inofensivos tragos para “abrir o apetite”. Bastou isso para que Praxedes o barrasse no time, colocando-o nos 20 minutos do segundo tempo. Resultado: o Guarani ganhou o jogo, conquistou seu último título municipal e os dirigentes do alviverde nunca perdoaram o treinador por tamanho sacrilégio. Apesar dessa cruzada contra a bebida, Praxedes Ferreiras adorava uma “geladinha”. Com ele, fizemos farras inesquecíveis, sempre “molhando a palavra”. (Por Wilton Bezerra).Es

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Amok é um estado de loucura do elefante que o faz arrasar aldeias e cidades. Quando o Fluminense/RJ andou impondo goleadas arrasadoras

numa excursão à Europa, Nelson Rodrigues, numa gostosa crônica, escreveu que o Tricolor estava com Amok. Quem está ensandecido com este mal é o Campeonato Cearense, que destrói jogadores, bolso do torcedor, horários habituais e a paciência de todos nós. Claro está: o ideal é que num certame todos joguem entre si, sistema de ida e volta, por pontos corridos. O proble-ma crucial é o número de clubes (12) e o pouco tempo disponível (90 dias). Óbvio que existem outros fatores.

DãO O QuE VENDEMNossa classe dirigente parece ser forma-da, em parte, por fugidos de uma clínica de recuperação mental. ora, o futebol tem que ser pensado, reunindo pessoas e valores que formem uma inteligentsia, a elaborar bem as coisas, evitando erros estruturais. Como o de dar de graça o que se tem para vender, no caso, a imagem. ou a bilheteria dos jogos não vale tanto? Argumenta-se, entre outras coisas, que o Estatuto do torcedor não permite mexidas, sem mais nem menos. é isso. o que se faz de errado no presente acaba mediocrizando o futuro e tudo termina na casa do sem jeito.PRAXEDES E O bAFôMEtROMuitos jovens craques tiveram trajetó-rias ceifadas pelo vício. Alguns até insis-tiram, tiveram notoriedade, mas viram carreiras dissipadas na guerra contra as garrafas. A situação tem piorado porque pintou droga nova no pedaço. Acom-

rumo à Copa do rei

“treinador de futebol pode até ser

analfabeto. burro, não!” (Nelson Rodrigues)

lula Pereira faz sucesso no futebol árabeTreinador pernambucano radicado no Ceará levou o time do Al Hazm para a Copa do Rei, mais importante competição do futebol da Arábia Saudita

Há alguns meses, o nome do téc-nico Lula Pereira, ex-Ceará Spor-ting Club, anda sumido da im-prensa cearense. Pois, não é que o jornal EXPRESSO o encontrou? E tem mais: não foi no Brasil. Lula está na Arábia Saudita.

Desde o final do ano passado, ele dirige pela segunda vez o Al-Hazm, clube da Primeira Divisão da Liga Árabe. Durante a sua primeira passagem por lá, entre 2006 e 2007, o treinador atingiu a meta de livrar o time da cidade de Al-Qassin – que estava em úl-timo lugar – de uma queda para a segunda divisão.

Agora, Lula conseguiu um novo feito. O Al Hazm pegou passaporte para a Copa do Rei, a mais importante competição de futebol do mundo árabe. O con-trato do treinador vai até o final de abril, quando ele deverá retor-nar ao Brasil.

panhamos de perto muitos casos. o Guarani de Juazeiro, orientado pelo saudoso Praxedes Ferreira, andava mal das pernas no Cearense. Motivo: as farras excessivas. Concentrado na Academia da PM Edgar Facó, década de 70, em Fortaleza, Praxedes passou descompostura no elenco, acusando-o de noitadas desregradas. dida, zaguei-rão classudo, levantou-se, reclamou da generalização e exigiu mais respeito, no que o técnico respondeu: “Logo você, que é o principal na bebedeira?!”. dida retrucou: “Pois, prove”. No que Praxedes arrematou: “Provo. Quando você foi dormir eu cheirei sua boca”. deu-se ali, inconscientemente, o primeiro uso do bafômetro no futebol.

Lula acumula no currículo passagens por importantes clu-bes do País, como Flamengo (RJ), Bahia (BA), Portuguesa (SP), Brasiliense (DF) e Avaí (SC). Entre os principais títulos conquistados como treinador, estão os campeona-tos Brasileiro da Série B pelo União São João (SP-1996), Catarinense (Figueirense-1994), Mineiro (América-2001), Metropolitano (Brasiliense-2006) e Cearense (Ceará 1989, 1990 e 1998), além dos Paulistas Séries A1 e A2 por União São João, Rio Branco e Botafogo de Ribeirão Preto.

bagagem inclui grandesclubes brasileiros

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LULA ao lado do intérprete Mustafá conversa com dirigentes


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Faça o EXPRESSO com a gente - Entre em contato

Quem observa atentamente a expressão do olhar firme logo conclui que se trata de uma menina decidida. Que não leva desaforo para casa. Naruna Samara Marinho, nossa quinta garota EXPRESSO, bateu o pé aos dez anos de idade e pediu aos pais que a deixassem morar em Fortaleza. Viajou a passeio. Botou os pés na terra de Iracema e não quis mais voltar para o Vale do Parnaíba (PI), sua terra natal. Passou a morar com a tia Naty. Filha única, então, já deu para perceber o gênio de Naruna. Quando não quer, não há cristão que faça esta descendente de índios voltar atrás. Foi assim na hora de deixar o curso de Publicidade, no terceiro semestre, para prestar novamente vestibular e começar Administração de Empresas, na Faculdade Stella Maris.

Traços firmes e corpo moldado pelas aulas de musculação e capoeira, Naruna gosta do escritor-bruxo Paulo Coelho e da comida oriental. Nas noites quentes de Fortaleza, é fácil vê-la no restaurante Las Leñas ou Monte Fuji. Não gosta de ficar quieta. Diz que logo, logo fará aulas de dança do ventre para moldar ainda mais suas curvas deliciosas. Ah, insiste em dizer que seu coração tem dono. Mas, tem um carioca na parada. Ainda bem que mora lá embaixo. Agora, aqui entre nós, um “cabra” desses de chiado no falar não pode levar essa gata de perto de nosotros. Né, não? Quem se habilita?

Quentura piauienseNaruna Samara

FOtOS: lOuiS MEllO

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26 Fortaleza, 26 de março a 1o de abril de 2010

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oEstreia nos cinemas

“A Caixa” guarda surpresas perigosasO que você faria se lhe oferecessem uma caixa com botão que se apertado lhe deixaria milionário? E ao mesmo tempo, tirasse a vida de um desconhecido? Norma Lewis (Cameron Diaz) é uma professora e o seu marido, Arthur (James Marsden, o Ciclope da trilogia X-Men), é um engenheiro que trabalha na NASA. Eles levam a vida com o seu filho no subúrbio até que um misterioso homem aparece com uma proposta tentadora, “A Caixa”. O casal tem 24 horas para fazer a escolha. Logo, eles irão descobrir que certas escolhas estão fora de seu controle.

Humor de sulista

Apresentador do CQC faz rir com “tamo Junto!”Marco Luque (foto), ator e apresentador do programa CQC (Custe o Que Custar), da Band, chega à Fortaleza para a turnê 2010 do espetáculo “Tamo Junto!” Ele se apresenta nos dias 26 e 27 de março, no Centro de Convenções, às 20h. Sozinho em cena, Marco Luque relembra histórias pessoais e revela ao público suas reflexões inusitadas, e muito engraçadas, sobre os assuntos do cotidiano. “Tamo Junto!” é um sucesso de público e crítica. Já passou por mais de 70 cidades do Brasil.

AgENDA CultuRAlOpções de lazer no último final de semana de março incluem os clássicos de Toquinho e as músicas para tirar o pé do chão do grupo Chiclete com Banana. Um tom eclético para quem gosta de música na capital cearense. Tem ainda o humor sobre os assuntos do cotidiano com um dos apresentadores do CQC, da Band, e a estreia do surpreendente filme “A Caixa”. Confira o que vai rolar e agende-se.

Uma das festas mais esperadas dos micareteiros de plantão é o já tradicional Aniversário do Siri-güella. A festa acontece religio-samente no Marina Park Hotel e tem como atração principal a banda baiana “Chiclete com Ba-nana”. Não é para menos, afinal, Bel Marques e sua trupe puxam há 17 anos o bloco mais famoso do Fortal. Para completar a folia, Xandy e Solange aterrissam seu “Aviões do Forró” cheio de suces-sos na festa. Os portões abrem às 19h, do domingo (27/03). informações: 3261.0783.

Para quem é chicleteiro tem aniversário do Sirigüela

Shows boa música

Inspirado na última obra de Clarice Lispector o “Ensaio para um silên-cio” é um jogo entre as diversas per-sonalidades que existem dentro de cada um de nós. Em meio a inúme-ras divagações, a peça busca captar a história de uma retirante nordesti-na perdida na cidade grande. Atra-vés dos personagens, o público vai sendo seduzido com a sensibilidade de quem percebe a complexidade do ser na simplicidade da alma hu-mana. O espetáculo está em cartaz nesta sexta-feira (26/03), a partir das 20h na Sala Nadir Papi Saboia/Cena (anexo TJA, 80 lugares). In-gressos custam R$ 6 (meia) e R$ 12 (inteira).

Pluft é um fantasminha que está descobrindo o mundo dos fantasmas adultos e que nunca viu “gente” de perto, por isso alimenta um terrível medo que o impede de sair para o mundo. Mora em um velho sótão com sua mãe, a Senhora Fantasma, e seu tio Gerúndio, que só pensa em dormir e comer pastel de vento. Neste domingo (28/03) às 17h no teatro Morro do Ouro (ane-xo ao Theatro José de Alencar – Rua 24 de Maio, 600, Centro). Ingressos – Meia: R$ 3,00 e in-teira: R$ 6,00.

O cantor e o grupo MPB4, que estão juntos desde o início da Bossa Nova, voltam a Fortaleza para um show re-pleto de hits, como “Aquarela”, “Tar-de em Itapoan”, “Regra Três”, “Que maravilha”, “Escravo da alegria”, “O caderno” e “Samba de Orly”. Toqui-nho fez o mesmo show aqui no ano passado. Mas, clássico é assim: sem-pre vale a pena. O show é no Siará Hall, sábado (26/03), às 22h . Os preços dos ingressos vão de R$ 35 a R$ 90, dependendo de onde você quer ficar para ouvir as músicas.informações: 3278.8400.

Ensaio para um silêncio

toquinho e MPb 4 pintam “Aquarela” em Fortaleza

infantilFantasminha camarada assombra no tJA


teatro

Saúd

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zoonose

A leishmaniose, doença conhecida popularmente como calazar, continua causando vítimas, assusta os fortalezenses e aflige os donos de cães. Em 2009 foram registrados 171 casos de calazar humano em Fortaleza e nove pessoas morreram. Nos cachorros, a contaminação se alastra e só aumenta em várias regiõesda cidade.

14 bairros em alerta máximo por causa do calazar

Segundo o Centro de Zoonoses, foram realiza-dos exames em 126.307 cães em toda a capital. Desses, 6.541 tiveram resultado positivo e fo-ram recolhidos 4.197. Ou seja, ainda existem 2.344 animais doentes na casa de seus donos, prontos para transmi-tir o calazar através do mosquito flebótomo.

“se combater a dengue é complicado, acabar com o flebótomo (mosquito transmissor) é praticamente impossível”

regulamentação Alerta no iJF

Anvisa lista medicamentosfitoterápicos e seus efeitos

tropeços dentro de casasão vilões da saúde

A agência decidiu regulamentar a produção e a comercialização, bem como estabeleceu o modo de usar cada fitoterápico (remédio feito à base de plantas), para o que serve e possíveis efeitos colaterais. Esses medicamentos naturais sempre foram utilizados de acordo com a sabedoria popular. De agora em diante, existe uma orientação da Anvisa. O capim cidreira, por exemplo, é recomendado para cólicas intestinais e uterinas, mas pode aumentar o efeito de medicamentos calmantes. A arnica é indicada para contusões e hematomas, só que se usada por mais de sete dias pode provocar irritação da pele. O alho ajuda a combater o colesterol alto e atua também como expectorante, mas deve ser evitado por pessoas com gastrite, pouco açúcar no sangue ou pressão baixa. Para saber mais sobre a utilização destes produtos acesse www.anvisa.gov.br. (Com informações do G1.)

Em 2009, foram registrados pelo Instituto Dr. José Frota (IJF), 7.885 casos de quedas da própria altura. Esse índice supera o número de vítimas de acidentes de moto e queimaduras. De acordo com os dados, 32% dos casos envolvem vítimas com mais de 50 anos; destas, 68% são mulheres. Esse perfil de paciente é considerado de risco, pois geralmente chegam ao IJF com fratura de fêmur ou bacia e traumatismo crânioencefálico. As ocorrências mais comuns são tropeços ou escorregos, perda do equilíbrio e quedas devido aos desníveis dos batentes. Como evitar estes acidentes? Em casa, o piso não pode ser liso, as escadas precisam ter suportes laterais, é necessário adaptar os banheiros; os cantos dos móveis devem ser arredondados e os tapetes retirados. (Com informações do site da Prefeitura de Fortaleza.)

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Se livrar do animal que aglutina afetividade nos lares não é tarefa fácil. Aliás, muito dolorosa. Praticamente todos os do-nos se perguntam angustiados se não tem um jeito de evitar que o animal seja sacrificado. Por que a Prefeitura não faz pre-venção da doença? Por que os cachorros precisam ser mortos? Se quem transmite é o mosquito, por que não acabar com ele como fazem com o Aedes da dengue?

Famílias vivem drama na hora de entregar o animal

Para Sérgio Franco (foto), coor-denador de Controle do Calazar em Fortaleza, essas questões são válidas. Mas, infelizmente, até o momento, a única forma eficaz de combate à doença é o sacrifício dos animais. O veterinário explica que o tratamento realizado nos cães ape-nas “camufla” o calazar. O animal parece estar bom, não apresenta nenhum sintoma, o que não impede de infectar o mosquito flebótomo, levando a doença para o homem.

tratamento camufla a doença

sérgio Franco, coordenador de Controle do Calazar de Fortaleza

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Quem cria cães já tem à disposição uma vacina preventiva. Cada vacina custa R$ 80,00 e o tratamento começa com a apli-cação de três doses no espaço de 21 dias entre cada uma delas. A notícia, se por um lado traz alívio aos criadores, é posta em xeque pelos profissionais de saúde da rede pública. Para o Centro de Zoonoses, a única saída é o sacrifício do animal, porque a vacina não livra o cachorro de pegar a doença. “Cães que foram vacina-dos sadios pegaram o calazar”, explica o veterinário Sérgio Franco.

Até dentro de casa

O flebótomo é um mosquitinho parecido com a muriçoca. Ele se reproduz muito rapidamente em lugares diversos, diferentemente do Aedes que só desova em água. E é aí que está a dificuldade de “acabar com a raça dele”.

Mosquito flebótomo mudalocais de desova

Com passar do tempo, o fle-bótomo foi variando ainda mais os locais de deposição dos ovos. Antes, utilizavam

apenas os ambientes exter-nos. Agora, põem também dentro de casa.

Tentar reduzir a infesta-ção do flebótomo com inse-ticida ou fumacê não é uma tarefa das mais fáceis. “Não adianta jogar apenas no ar como se faz para combater o Aedes. É necessário ir atrás de cada móvel, de cada qua-dro, em cada canto da casa”, explica Sérgio Franco. Sem contar que, se diminuir o número de mosquitos e não forem sacrificados os ani-mais doentes, nenhum es-forço terá resultado.

2 a 3 mm

Mesmo assim, a Prefeitura irá fazer uma força tarefa para atacar o mosquito trans-missor do calazar, especialmente nas áreas próximas ao Rio Maranguapinho, onde acontecem mais casos da doença. O Centro de Zoonoses também realiza palestras explicando a doença e como as pessoas podem ajudar na redução deste mal.

Área do Maranguapinho concentra mais casos

bairros com maior risco medido por casos humanos

De acordo com o Minis-tério da Saúde, um bairro é considerado de transmissão intensa, ou seja, de risco, se a média de casos humanos nos últimos três anos (nes-ta situação, estão os anos de 2006, 2007 e 2008) ul-trapassar 4,4. Quem mora nos seguintes bairros deve ter atenção redobrada. Mas não é para sair matando os cãezinhos.

*antônio Bezerra

*autran Nunes

*Barroso*Bom Jardim

*Bonsucesso

*Genibaú

*Granja portugal

*Henrique Jorge

*Jangurussu

*João xxIII

*messejana

*mondubim

*montese

Febre e aumento do volume do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias, desânimo, prostração, apatia e palidez. Pode haver tosse, diarreia, respiração acelerada, hemorra-gias e sinais de infecções associadas. Quando não tratada, a doença evolui podendo levar à morte.

Os cães com calazar apresentam feridas pelo corpo, secreção nos olhos, queda de pêlo, unhas crescidas e perda de peso. No ser humano, se diagnosticada a tempo, a doença tem cura.

Sintomas nas pessoas Sintomas no cachorro

Como recomenda o Ministério da Saú-de, em bairros de transmissão intensa, de-ve-se fazer o exame em todos os cães. Se você mora nestes locais, leve o seu animal o mais rápido possível para fazer o exame que detecta o calazar.

Leve seu cão para examinar. Ligue para a Regional

A vacina de R$ 80 por dose, pode não proteger os cães

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onde são feitos os atendimentos.


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Aneel oferece 186 vagas em níveis médio e superior

Programa Próximo Passoabre inscrições

Capacitação para jovensno mercado de seguros

Quer ser um educador físico?

As inscrições para o concurso da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) já foram abertas e seguem até 12 de abril. São 186 oportunidades para os níveis médio e superior. Os interessados vão trabalhar em Brasília, mas a prova também será realizada em

Fortaleza. Os salários vão de R$ 4,5 mil a R$ 9,8 mil.A taxa de participação é de R$ 50 para técnico, R$ 80 para analista e de R$ 85 para especialista. Quem tiver interesse, basta acessar www.cespe.unb.br e preencher a ficha de inscrição.

Continua a todo vapor a formação na área da construção civil do Programa Próximo Passo. Atualmente, estão abertas inscrições para os cursos de pintor de obras, bombeiro hidráulico, eletricista, gesseiro, armador, pedreiro e carpinteiro. Pode participar quem recebe Bolsa Família, seja maior de 18 anos e tenha concluído, pelo menos, a

quarta série do ensino fundamental. O interessado deve procurar um dos 23 Centros de Referência da Assistência Social (Cras) com os documentos de identidade e o cartão de beneficiário do Programa Bolsa Família. Confira os endereços dos Cras para fazer sua inscrição no site: www.fortaleza.ce.gov.br/semas.

Até o dia 31 de março, estão abertas as inscrições do Programa Amigo do Seguro, que capacita jovens do ensino médio da rede pública para o mercado de seguros. Podem participar estudantes com idade entre 16 e 19 anos. Eles vão receber treinamentos nas áreas de atendimento ao cliente, língua portuguesa, introdução ao mercado de seguros e informática.

O programa tem duração total de 10 semanas, com duas ou até três aulas por semana. O curso é totalmente gratuito, com as despesas de transporte dos estudantes custeadas pelo Sincor/CE (Sindicato dos Corretores de Seguros). Ao final do curso, o Ciee (Centro de Integração Empresa Escola) ajuda a arranjar um emprego para esses jovens. Mais informações no Ciee que fica na Av. barão de Studart, 2.360 - térreo - torre Quixadá, Dionísio torres.

O Conselho Regional de Educação Física abriu inscrições para quatro cursos gratuitos, com 200 horas / aula, de qualificação nas áreas de: musculação; formação profissional para gestão desportiva; atividade física e qualidade de vida para o idoso; e método de ensino para os

conteúdos da educação física escolar. Os

cursos são reconhecidos pelo

Ministério do Trabalho e Emprego e a qualificação

acontece em parceria com o

Senac. As inscrições são feitas pelo

site www.cref5.org.br. Corra porque é só até segunda-feira 29 de março.

30 Fortaleza, 26 de março a 1o de abril de 2010

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A Engexata entrega agora no dia 24 de março o Residencial Silva Paulet, com um diferencial, uma das inovações do PBPQ-H – Certificado nível “A” do Programa Brasileiro de Produtividade e Qualidade na Construção Civil : o adquirente receberá suas chaves junto com um Manual de uso do Proprietário, com todas as informações técnicas a respeito de sua unidade habitacional , bem como do edifício , tais como : fundações usadas na obra, instalações elétricas e hidráulicas, garantias de produtos e serviços, manutenção e uso de equipamentos da unidade e das áreas comuns do edifício, projetos e plantas de arquitetura, com uma linguagem extremamente simples e didática. A Engexata Engenharia completa 25 anos de mercado na construção civil e comemora o aniversário neste mês de março, entregando mais um empreendimento em Fortaleza. Trata-se do residencial Silva Paulet, no bairro Aldeota. A entrega contará com a presença de proprietários, corretores e autoridades da cadeia produtiva da construção civil. O residencial contribui para a marca de mais de 200 obras concluídas pela Engexata. A Empresa genuinamente cearense tem sua marca registrada em 12 estados da federação. O residencial Silva Paulet é

composto por 126 apartamentos de 70,00 e 77,00m2 além de 03 c o b e r t u r a s c o m 1 5 6 , 0 0 m 2 , distribuídos em 22 andares. Voltados para as classes A e B 80% das unidades já foram comercializadss e as 20% restantes podem ser negociadas com financiamento bancário ou direto com a construtora.Quem passa a morar no residencial silva Paulet contará com uma taxa mensal de condomínio de apenas r$ 200,00. Isso se deve a uma ação anteciopada da Construtora de estudar os custos e escolher uma administradora que assegure custos menores com qual idade nos serviços, além da Engexata entregar o condomínoo com toda infra-estrutura mobiliada, tais como ; recepção, piscina, fitness-center, salão de jogos,CFTV, cerca elétrica,material de limpeza, etc, evitando assim taxas extras no início das administração do condomínio.O investimento total com relação ao V G V c h e g a a R $ 40.000.000,00(quarenta milhões de reais). A Engexata continua apostando nestes empreendimentos de apartamentos com áreas entre 70 e 100m2, que possa oferecer infra-estrutura nas áreas comuns com valores de condomínios girando em cerca de R$ 200,00.A Pespectiva agora para 2010 é a entrega em

dezembro de mais um empreendimento na Praia de Iracema ( Stúdio Iracema) e o lançamento de mais um aqui na aldeota(Res. Torres Camara II).

Fortaleza, 17 de março de 2010.

Rosemberg FeitosaGerente de Vendas

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JORNAL EXPRESSO 5ª Edição