12
Belo Horizonte/Brasília 5 a 12 de fevereiro de 2012 1501 R$ 1,00 www.jornaledicaodobrasil.com.br Crise mundial pode afetar a exportação de minério de ferro PMDB corre para não perder espaço O otimismo que marcou o segmento de exporta- ção de minério de ferro no ano passado não deve se repetir em 2012, podendo inclusive haver uma retração no preço, em função da crise americana e europeia. Ao fazer esta avaliação, o eco- nomista Alexandre de Brito Santos, da Fiemg, aposta que a tonelada do produto, nego- ciada ao preço de US$ 167,59 em 2011, possivelmente cairá, frente à verdadeira fragilidade da economia internacional. Economia – Página 5 Divulgação O PREÇO da tonelada do produto em 2011 não se repetirá neste ano O PMDB está com dificuldades para lançar candidatos fortes que possam disputar o pleito nos grandes municípios mineiros. A luta da atu- al direção, comandada pelo deputado Antônio Andrade, será no senti- do de evitar que o par- tido fique relegado às pequenas comunidades, ou seja, os grotões de Minas Gerais. Política – Página 3 ANTÔNIO Andrade preside o PMDB mineiro Hormônio masculino pode provocar agressividade E specialistas ingleses realizaram estudos compro- vando que o hormônio masculino testosterona pode provocar comportamento agressivo, inclu- sive induzindo a atitudes egocêntricas. Para chegar ao resultado, os testes foram realizados em mulheres. Vida – Página 8 Variação do preço do material escolar chega a 345% na Capital O período de fazer pesquisas já terminou, mas vale o alerta: a variação de preços dos materiais escolares em Belo Horizonte chega a 345% nesse início de ano letivo. A informação é do co- ordenador do Procon da Assembleia, advogado Marcelo Barbosa. Ele condena as escolas que indicam marcas ou fornecedores preferidos. Economia – Página 4 O ADVOGADO Marcelo Barbosa condena os especuladores Petroleiros exigem crescimento da Refinaria Gabriel Passos Opinião – Página 2 Nova Lima se destaca pela balança comercial mais positiva em Minas Nova Lima se destaca entre as melhores cidades de Minas, em relação à lista das balanças comerciais positivas. No Brasil, fica atrás apenas de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e Paraupebas, no Pará. Isto significa que o município está preparado para continuar crescendo economicamente, com possibilidade de receber cada vez mais empresas de diferentes ramos. Política – Página 3 Usina de Biodiesel gera mais de quatro mil empregos em MOC Em Montes Claros, no Norte de Minas, há uma promessa de investimento de R$ 28 milhões para ampliação da Usina de Biodiesel na cidade, gerando uma produção atual de 152 milhões de litros, além de novos quatro mil empregos diretos e indiretos. A garantia veio do próprio presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto. Economia – página 5 Almg Divulgação

jornal Edição do Brasil

Embed Size (px)

DESCRIPTION

de 5 a 12 de fevereiro de 2011

Citation preview

Page 1: jornal Edição do Brasil

B e l o H o r i z o n t e / B r a s í l i a 5 a 1 2 d e f e v e r e i r o d e 2 0 1 2 N º 1 5 0 1 R $ 1 , 0 0

w w w . j o r n a l e d i c a o d o b r a s i l . c o m . b r

Crise mundial pode afetar a exportação de minério de ferro

PMDB corre para não perder espaço

O otimismo que marcou o segmento de exporta-ção de minério de ferro

no ano passado não deve se repetir em 2012, podendo inclusive haver uma retração no preço, em função da crise americana e europeia. Ao fazer esta avaliação, o eco-nomista Alexandre de Brito Santos, da Fiemg, aposta que a tonelada do produto, nego-ciada ao preço de US$ 167,59 em 2011, possivelmente cairá, frente à verdadeira fragilidade da economia internacional.

Economia – Página 5

Div

ulga

ção

O PREÇO da tonelada do produto em 2011 não se repetirá neste ano

O PMDB está com dificuldades para lançar candidatos fortes que possam disputar o pleito nos grandes municípios mineiros. A luta da atu-al direção, comandada pelo deputado Antônio Andrade, será no senti-do de evitar que o par-tido fique relegado às pequenas comunidades, ou seja, os grotões de Minas Gerais.

Política – Página 3

ANTÔNIO Andrade preside o PMDB

mineiro

Hormônio masculino podeprovocar agressividade

E specialistas ingleses realizaram estudos compro-vando que o hormônio masculino testosterona pode provocar comportamento agressivo, inclu-

sive induzindo a atitudes egocêntricas. Para chegar ao resultado, os testes foram realizados em mulheres. Vida – Página 8

Variação do preço domaterial escolar chega

a 345% na Capital

O período de fazer pesquisas já terminou, mas vale o alerta: a variação de preços dos materiais escolares em Belo Horizonte chega a 345% nesse início de ano letivo. A informação é do co-

ordenador do Procon da Assembleia, advogado Marcelo Barbosa. Ele condena as escolas que indicam marcas ou fornecedores preferidos. Economia – Página 4

O ADVOGADO Marcelo Barbosa

condena os especuladores

Petroleiros exigem crescimento da Refinaria Gabriel Passos

Opinião – Página 2

Nova Lima se destaca pela balança comercial mais

positiva em MinasNova Lima se destaca entre as melhores cidades de Minas, em

relação à lista das balanças comerciais positivas. No Brasil, fica atrás apenas de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e Paraupebas, no Pará. Isto significa que o município está preparado para continuar crescendo economicamente, com possibilidade de receber cada vez mais empresas de diferentes ramos. Política – Página 3

Usina de Biodiesel gera mais de quatro mil empregos em MOC

Em Montes Claros, no Norte de Minas, há uma promessa de investimento de R$ 28 milhões para ampliação da Usina de Biodiesel na cidade, gerando uma produção atual de 152 milhões de litros, além de novos quatro mil empregos diretos e indiretos. A garantia veio do próprio presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto. Economia – página 5

Alm

g

Div

ulga

ção

Page 2: jornal Edição do Brasil

5 a 12 de fevereiro de 201222 EDIÇÃO DO BRASIL

ARTHUR LUIZ FERREIRADiretor-Editor(licenciado)

EUJÁCIO ANTÔNIO SILVADiretor-Responsável

Julho Editorial LtdaCooperativa de Comunicação Social

E D I Ç Ã O D O B R A S I L

ESCRITÓRIO CENTRAL - BELO HORIZONTEAV. FRANCISCO SÁ, 360 - PRADO

CEP 30.411-145TELEFONE: (0 xx 31) 3291-9080

Endereços Eletrônicos: [email protected]

[email protected]: www.jornaledicaodobrasil.com.br

EDITORIALO P I N I Ã O

José Chapina Alcazar*

Editado sob a responsabilidade de Julho Editorial Ltda. (C.003)

U m desperdício de energia, dinhei-ro e oportunidades. Perigo de desindustrialização e ameaça à

empregabilidade. Em síntese, são esses os efeitos que a Lei 12.546, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 14 de dezembro passado, irá gerar, caso não seja reparada de imediato. Será a quebra do ciclo virtuoso da economia brasileira, experimentado na última década.

Como ponto de partida, é impor-tante destacar que o novo dispositivo legal impõe que empresas substituam a contribuição de 20% sobre a folha de pagamentos, destinada à Previdência Social, por um recolhimento entre 1,5% e 2,5% sobre seu faturamento bruto. Seria, segundo o governo, uma medida de desoneração, com vistas a benefi ciar as indústrias de couros (calçados e bo-las) e confecções, além de empresas de tecnologia de informação e call center.

Mas estudos desenvolvidos pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (Sescon-SP) mostram que a lei somente benefi ciará aquelas cujo valor destinado aos salários e encargos sociais ultrapas-sasse 10% da sua receita bruta, ou seja, um pequeno número de organizações que têm como característica contratar elevada massa de mão de obra própria, o que não é o caso das empresas dota-das de um parque tecnológico moderno e especializado.

Não à toa, a indústria de móveis se articulou para evitar que se visse contemplada pela regra ainda durante a discussão da Medida Provisória 540, a qual deu origem à nova lei. A maioria das empresas atingidas sofrerá aumento de custos, algo, no mínimo, contrapro-ducente e contrário aos interesses na-cionais. E fi cará ainda mais prejudicada por um cenário competitivo desigual, já que as poucas organizações benefi cia-das usufruirão de custos menores de produção.

A forma como foi concebida e anun-ciada, a Lei 12.506/2011 reedita a velha mania de se adotar medidas pontuais, desvinculadas de um planejamento estratégico de longo prazo. Trata-se de uma decisão que trará prejuízos ao país, elevará o custo Brasil, ameaçará a em-pregabilidade e convidará as indústrias a se transferirem para ambientes mais propícios, como a Ásia. Impacta ainda sobre a renda e a inadimplência, desen-coraja os investimentos, gera perda de credibilidade e projeta uma perspectiva de baixo crescimento.

A pretensa desoneração veio, na verdade, para atender à necessidade de um ou outro agrupamento econômico, sem que tenha havido preocupação por parte do governo em calcular perdas, não somente à saúde das empresas, bem como à economia nacional. É a lógica do remendo em ação, emoldu-rada por um discurso inconsistente de justiça tributária e incentivo fi scal. Com isso, a indústria calçadista brasileira, por exemplo, acaba por receber por meio da lei o estímulo que faltava para cerrar de vez suas portas no Brasil e migrar para países de encargos mais baixos, como a China e a Índia.

Importante lembrar a decisão re-centemente adotada por um grande fabricante nacional da área, de transferir todo seu parque produtivo para fora do País. Em vez de produtor e empregador, o Brasil reafi rma sua herança enquanto comprador de produtos de maior valor agregado. O impacto disto sobre o em-prego e a renda ainda é inestimável, mas é possível prever o resultado, pois com a saída de muitas empresas e indústrias do País, diminui o número de postos de trabalho, comprometendo o poder aqui-sitivo das famílias.

Se já vínhamos experimentando um freio sobre a expansão do emprego, que chegou a bater recordes históricos em 2010, medidas como a Lei 12.546, a qual vigorará até 2014, apenas apressam o fenômeno da desindustrialização. Uma propaganda em favor da desoneração, mas com medidas pouco efi cazes, na qual o governo acaba provocando in-certezas no mercado e perdendo sua credibilidade.

Por essas razões, torna-se impe-rativo, neste momento, que o governo utilize-se de portaria ou outra ferramenta legal para tornar ao menos optativa esta substituição da contribuição dos 20% sobre a folha pela retenção de um percentual mínimo sobre o faturamento. E que empreenda, de vez, um projeto nacional de reforma tributária, articula-da a um desenho de desenvolvimento macro e microeconômico a ser atingido nas duas próximas décadas.

Contra o emprego e a indústria nacional

Mau exemplo de PiraporaOs políticos mineiros e brasi-

leiros elegem a imprensa como inimiga. Em verdade, os jornalistas só veiculam denúncias quando elas existem, especialmente contra ad-ministradores, quando estes usam erradamente o dinheiro público sem a menor parcimônia.

A malversação acontece em maior e menor escala, sempre ao sabor do volume manipulado por eles nas entidades de Brasília, nos estados e municípios. É uma simbiose do público com o privado, espertamente usada pelos adminis-tradores quando querem agir de má fé, com prejuízos para a população.

Existem as punições exempla-res, como é o caso da fraudadora Georgina de Freitas, acusada de usar indevidamente o dinheiro do INSS. O mesmo aconteceu em re-lação ao famoso juiz federal Nicolau dos Santos Neto, vulgo Lalau, que, após surrupiar a verba para a cons-trução da sede do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, terminou indo parar atrás das grades, onde se encontra até hoje, mesmo doen-te e quase senil.

Os milhares de processos hoje ocupando os computadores e as prateleiras da Justiça estão longe de levar todos os denunciados à condenação, devido às brechas da lei e à esperteza de muitos advo-gados. Políticos praticantes destas modalidades de crimes difi cilmente têm recebidos penas rigorosas.

É o caso, por exemplo, do atual prefeito de Pirapora, War-millon Fonseca Braga. Apesar de responder a diversos processos judiciais, circula pelos meandros governamentais, de BH e Brasília, como se nada tivesse acontecido. Considerado um homem poderoso fi nanceiramente, o prefeito acaba de receber mais uma condenação em Primeira Instância.

A juíza de seu município, Mônica Silveira Vieira, o condenou por es-tar usando a Fundação Hospitalar Doutor Moisés Magalhães Freire para atender clientes particulares, inclusive pacientes com planos de saúde. A Fundação, fundada em 2008 por Warmillon, continua recebendo dinheiro do Governo Fe-deral para pagamento dos serviços prestados pelo SUS.

O denunciado alega falta de sensibilidade da juíza e dos promo-tores denunciantes. Mas, em ver-dade, trata-se de mais um episódio no qual o chefe do Executivo tinha pleno conhecimento que estava fazendo algo errado, contra o inte-resse do povo, e que esta realidade, mas dia menos dia, seria levada a público, como de fato aconteceu.

Portanto, que se esclareça uma vez por todas: os jornalistas não são inimigos do prefeito. Ele, considera-do afortunado e um político podero-so, continua agindo erradamente, mesmo sendo eleito pelo povo.

Warmillon Fonseca, assim como outros detentores de mandatos atu-almente denunciados nas barras dos tribunais, não perdem por es-perar, pois a qualquer momento a justiça há de ser feita. Tudo é uma questão de tempo, querendo Deus.

Minas perde espaço no mercado petroleiro

José Alves Neto

O diretor do Sindicato dos Petrolei-ros de Minas Gerais (Sindipetro/MG), Leopoldino Ferreira de Paula

Martins, em entrevista ao Edição do Brasil, fala sobre as perspectivas do setor petroleiro para 2012. Ele vê como promissor o mercado, porém revela que Minas Gerais vem perdendo espaço para o eixo Rio/SP, devido ao fato de o Estado não ter recebido atenção administrativa necessária por parte da Petrobras.

Ele afi rma que a ampliação da Refi -naria Gabriel Passos é imprescindível,

e crê na boa vontade da nova presidente da estatal, Graça Foster, em relação às reivindicações mineiras. O diretor também faz uma dura revelação: mesmo com a expansão do setor petroleiro, os trabalha-dores da Petrobras encontram-se vulne-ráveis. No ano passado, 17 funcionários perderam suas vidas durante o trabalho. “Temos muitas mortes na Petrobras. Isso é uma reivindicação de vários sindicatos. Vamos trabalhar para que esse número diminua. Nesse último ano, tivemos mais do que uma morte por mês”, revela.

Como o senhor vê a indústria petrolífera no cenário econômico mineiro?

Avaliamos como promissora, mas preci-samos buscar junto ao Governo Federal e à direção da Petrobras a ampliação da Refi -naria Gabriel Passos. Nos últimos tempos, ela perdeu muito espaço para São Paulo e Rio de Janeiro.

Quais fatores levaram a isso?

Esse fato depende muito de construção política, cabe às autoridades políticas e ao governador do Estado trabalhar por essa ampliação na capacidade de refino da Gabriel Passos, porque atualmente, com o polo petroquímico do Rio de Janeiro, nós estamos perdendo o abastecimento da re-gião de Juiz de Fora. Com a ampliação da Refi naria do Planalto, perdemos a região de Uberaba e Uberlândia. Estamos perdendo muito espaço nesses últimos anos, inclusi-ve para Brasília e Goiás, que antes eram abastecidos por Minas. E com o complexo petroquímico do Rio, a tendência é de con-tinuarmos perdendo mercado.

Essa perda de mercado é de ca-ráter irreversível?

Não trabalho com essa hipótese. Como disse, depende dos atores políticos na pressão, principalmente em cima do poder federal, visando que ele dê mais atenção a Minas Gerais, como segundo maior estado do país.

Essa nova diretoria da Petrobras pode ter mais boa vontade com essa questão?

Eu acredito que por ela ter nascido em Minas, apesar de criada no Rio, haja uma atenção maior com nosso Estado. Temos todas as condições para produzir.

A nova presiden-te, Graça Foster, é de origem téc-nica, com experi-ência anterior na direção de energéticas. Em sua avalia-ção, esse perfil lhe dará maior sensibilidade administrativa frente a esses as-pectos?

Acredito que sim. Ela conhece muito bem o setor, tem to-das as condições téc-nicas para avaliar essa questão.

O desenvolvimento no setor também benefi cia os traba-lhadores?

A expansão do setor de certa forma benefi cia o trabalhador, pois há maior oferta de emprego. Mas poderíamos ter melhores condições de trabalho, principalmente para os funcionários terceirizados. Temos muitas mortes na Petrobras. Isso é uma reivindicação de vários sindicatos. Vamos trabalhar para que esse número diminua. Nes-se último ano, tivemos 17 mortes, ou seja, mais do que uma por mês.

Isso nas grandes plataformas?

Em geral. É principalmente nas plata-formas, mas também temos registros nos campos de exploração e produção. Nesse ano que terminou, tivemos três mortes em refi naria, tivemos em terminais. É em geral.

Essas mortes têm acontecido por desleixo por parte da empresa?

Eu acho que é uma falta de compromisso da empresa para com os trabalhadores. É aquela questão: o lucro a qualquer preço, os trabalhadores são secundários.

LEOPOLDINO Ferreira: “Minas Gerais vem perdendo espaço

para o eixo Rio/SP”

JEdi

tori

al

*José Chapina Alcazar é empresário contábil e pre-sidente do Sescon-SP - Sindicato das Empresas de

Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo e da Aescon-SP –

Associação das Empresas de Serviços Contábeis

Page 3: jornal Edição do Brasil

5 a 12 de fevereiro de 2012 33EDIÇÃO DO BRASIL P O L Í T I C A

V I G Í L I A S

Marisol da BahiaT A R Ô

TRABALHOS ESPIRITUAISPARA O AMOR E NEGÓCIOS

AMARRAÇÃO FORTE PARA O AMOR

3498-7908 / 8777-8875

Rua Apucarana, 445 - Casa 03Bairro Ouro Preto (Pampulha) BH / MG

(Ao lado do Clube do América atrás do EPA)Ônibus: 3503 A-B / 54 e 53 A-B / 3302 / 51

Fiscal ou ridículo?A queda de duas janelas na Cidade Administrativa

serviu de munição para a imprensa colocar em xeque a qualidade da construção dos prédios ali erguidos, ao mesmo tempo em que levou o deputado do PT, Rogério Correia, a aparecer por lá, fazendo vistoria como se fosse engenheiro. Para piorar, ele ainda avisou que dará entrada com ação de interdição dos prédios por intermédio do Ministério Público.

Em Tempo: Antes de chegar ao local, Correia fez questão de avisar a imprensa. A dúvida é se ele efetivamente queria saber o que aconteceu ou se pretendia se valer da situação para tornar pública a notícia. Algo bem popularesco, diga-se de passagem.

Sucessão em JuatubaNa cidade de Jauatuba, a cerca de 40 quilômetros

de Belo Horizonte, a situação política começa a es-quentar. Por exemplo, as primeiras sondagens entre os eleitores apontam para uma possibilidade de vitória do ex-prefeito Pedro Mageste, caso ele efetivamente seja candidato. Já Pedro Andrade, que vem a ser sobrinho do senador Clésio Andrade, se a eleição fosse hoje, deveria terminar em último lugar. Claro, tudo pode mudar até o dia do pleito.

Sucessão em ContagemComeça a circular em Contagem um ti-ti-ti infernal.

Não se sabe da onde surgiu a notícia, mas corre solto, especialmente nos bairros mais humildes, o seguinte: se Durval Ângelo for eleito prefeito, a insegurança do município aumentará, pois ele, com este negócio de defender direitos humanos, termina facilitando a vida de muitos bandidos.

Cena Final: Óbvio que tudo não passa de “arma-ção” de seus adversários, mas que pode fazer um estrago em seu projeto político, isso pode.

Sucessão em IpatingaEm Brasília, os petistas já contam como certa a re-

conquista da Prefeitura de Ipatinga. Neste caso, seria por intermédio de Cecília Ferramenta. O grupo do deputado federal Alexandre Silveira está derrotado em relação à sucessão estadual.

Ipatinga IIConsta nos bastidores de Belo Horizonte: o depu-

tado Alexandre Silveira não vai e não aceita disputar a prefeitura. Ele continua apostando na possibilidade de se tornar secretário de Defesa Social. É isso aí...

Emendas parlamentaresA Assembleia Legislativa reiniciou ofi cialmente

seus trabalhos na semana passada. De imediato, o presidente da Casa, Dinis Pinheiro, ouviu reclama-ções de seus colegas. Eles falam da falta de paga-mento de verbas das emendas parlamentares, valores indicados por eles para obras nos municípios. Este dinheiro deveria ter sido liberado pelo Governo do Estado no mês de janeiro, mais isso não aconteceu de forma plena.

Tucano irritadoO ex-deputado Ademir Lucas tem se queixado

da falta de apoio do Palácio Tiradentes em relação ao seu projeto político. Ele estaria esperando uma oportunidade para discutir o tema abertamente com o governador Anastasia. Ufa...

Político sem agendaNo primeiro ano de parlamento, o nobre Gustavo

Perrella não demonstrou qualquer brilhantismo nos bastidores da Assembleia Legislativa. Talvez mude de atitude a partir de agora, pois, caso contrário, fi cará como o seu pai, Zezé Perrella, que tanto na Casa Legislativa quanto no Senado é um político insosso, sem agenda positiva.

Sucessão em Montes ClarosO PT está cada vez mais próximo do prefeito de

Montes Claros, Tadeu Leite, quanto o assunto é su-cessão municipal. Aliás, o pleito na Capital do Norte de Minas ainda promete esquentar, podem apostar.

N o jogo que começa a ser jogado em relação às eleições municipais, os

grandes partidos vão precisar de muita engenhosidade para não perder espaço. O PSDB está entranhado com as mais de dez siglas da base aliada do governo

do Estado. Isto não impede que sua direção brigue até o fi m com a fi nalidade de manter o mesmo número de prefeitos (180) ou talvez até tentar conquistar mais espaço, elegendo mais verea-dores e chefes do Executivo. Se este é o objetivo dos tucanos,

outros grandes partidos seguem a mesmíssima trilha.

O PMDB, atualmente co-mandado pelo deputado Antônio Andrade, registra a presença em mais de 800 municípios, com mais de 600 cidades formaliza-das. Já em relação a prefeitos, o

número não passa de 120.Em terceiro lugar fi ca o Par-

tido dos Trabalhadores. É uma verdadeira salada mista de siglas e uma profusão de acordos, demonstrando o quanto o pleito municipal mexe com a vida da po-pulação de todos os municípios.

Investimento em obras estruturantes, atração de novas e grandes empresas e qualifi cação pro-fi ssional somadas ao desempenho da mineração. Esses são alguns dos ingredientes da receita de sucesso que fez com que Nova Lima liderasse a lista das balanças comerciais mais positivas de Minas Gerais e fi casse entre as três primeiras do Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), na última semana.

Atrás apenas das cidades de Paraupebas (PA) e Angra dos Reis (RJ), Nova Lima saltou da 12ª para a 3ª na lista e triplicou o valor das exportações de 2010 para 2011. O diferencial do município está justamente na diversifi cação das empresas que abriga e no grande potencial para a prestação de serviços – segunda principal atividade econômica de Nova Lima. Esse patamar somente foi possível com o empreendedorismo do Governo Municipal

em trazer mais investimentos para a cidade e criar programas sociais, de saúde, educação e valoriza-ção de recursos humanos para garantir o retorno à população dos impostos pagos, colocando, em nosso país e cidade, cada vez mais, as pessoas em 1º lugar.

Empresas elegem Nova Lima como o melhor polo de desenvolvimento. Prêmios não faltam para comprovar o crescimento econômico de Nova Lima. Instituições sérias como a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Fundação João Pinheiro e o IBGE já conferiram à cidade o status de melhor local para se investir, primeira em responsabilidade social e maior renda per capita de Minas Gerais, respectivamente.

As empresas também elegeram Nova Lima como a escolha certa para abrigar seus investimen-tos. O município que passa, desde 2005, por um período de expansão de investimentos oferece mão

de obra local de qualidade, facilidade de acessos e vias, além da infraestrutura.

Exemplo desse crescimento é a instalação do primeiro escritório na América do Sul de uma das principais companhias em tecnologia da infor-mação do mundo, a Infosys. A empresa indiana é referência no setor de terceirização de tecnologia da informação.

Com o recorde de mais de 10 mil postos de trabalhos intermediados em sete anos, Nova Lima abriga a sede do Grupo Fiat, a Microcity e centros de referência em saúde, como o Instituto Biocor, o Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães e o Hospital Villa da Serra. A Administração Municipal qualifi ca a população oferecendo cursos gratuitos de Inglês e Espanhol, por meio do Cempre e cursos técnicos em parceria com a Utramig. Já foram qualifi cados mais de 4.500 nova-limenses, e diversas áreas.

PMDB luta para não serum partido de grotão

Alm

g

Problemas no PMDBNa campanha de governador

de 1982, Tancredo Neves, dispu-tando pelo antigo MDB, dizia que seu adversário da época, Eliseu Resende, era do PDS, uma sigla conhecida apenas nas pequenas cidades, consequentemente um “partido dos grotões”. A frase na época gerou uma enorme confusão.

Se no passado ser fi liado aos partidos dos “grotões” já signifi -cava pejorativamente estar num partido de pequena importância, esta situação se encaixa perfeita-mente no pleito de 2012, no caso do PMDB de hoje.

Se as eleições fossem reali-zadas agora, antes do Carnaval, os peemedebistas possivelmente fi cariam de fora dos grandes mu-

nicípios, como Uberlândia, Juiz de Fora, Uberaba, Contagem, Betim, Ipatinga, Belo Horizonte, Governador Valadares, Varginha, Poços de Caldas, Araxá, Patos de Minas, Cataguases, Muriaé, entre tantos outros.

Apenas em Montes Claros, com mais de 250 mil eleitores, há uma expectativa da cúpula de vencer o pleito, caso o atual chefe do Executivo, Luiz Tadeu Leite, continue numa crescente melhoria de sua imagem, para tentar combater seus opositores. A situação do ex-poderoso partido em Minas é de tal ordem comple-xa que o PT já não pretende mais ser aliado. Os petistas avaliam o seguinte: se não é possível fazer uma aliança PT/PMDB com

chances de vencer nos maio-res colégios eleitorais, então é preciso muito cuidado para não bater de frente nos palanques dos pequenos logradouros, onde sabi-damente a disputa se dá em um tom realmente mais agressivo.

“Em Uberlândia, vamos dis-putar como cabeça de chapa. Se o PMDB quiser, podemos discutir uma aliança. Tanto em Belo Hori-zonte como em Brasília, os seus dirigentes sabem de uma realidade: no nosso caso, esta é a vez do PT ser cabeça de chapa disputando para vencer o pleito. Em outras localidades, podemos discutir uma situação diferente, porém, lá no Triângulo, este deve ser o jogo a ser jogado”, confessa o deputado federal do PT, Weliton Prado.

WELITON Prado alerta:“Só podemos oferecer ao

PMDB de Uberlândia a rabeira”

Montalvânia preparafesta dos seus 50 anos

Montalvânia, cidade no Norte de Minas, completa 50 anos no dia 22 de abril. Por conta disto, realizou, no dia 04 de fevereiro, lançamento do selo comemorativo dos Correios. O evento aconteceu na Praça Cristo Rei, a principal da cidade, com apre-sentação do grupo de seresta de Montes Claros.

Montalvânia foi planejada e fun-dada por Antônio Lopo Montalvão, em 1917. A cidade é cheia de pecu-liaridades: suas ruas levam nomes de grandes pensadores que fi zeram a história da humanidade, como Con-fúcio, Platão, Buda, Maomé, Einstein, Galileu Galilei e muitos outros. Uma característica ímpar. Suas ruas princi-pais convergem para a praça central, denominada Cristo Rei: Montalvão dizia que, apesar de possuir ideias divergentes, todos estes grandes gênios buscavam o Cristo, o maior de todos eles.

Possui uma grande concentra-ção de grutas, lapas e abrigos com intrigantes inscrições e pinturas milenares. Um grande espetáculo de formas geométricas, seres bizarros e uma infi nidade de cores e texturas. A cidade associava essas imagens a um amálgama de deuses, um

compêndio de todos os símbolos e conhecimentos do planeta. Algumas têm mais de seis mil gravuras.

Montalvânia tem como prefeito o padre José Aparecido Correa Lisboa (PTB), que desde 2008 vem realizan-do uma administração voltada para a valorização do ser-humano e a infraestrutura do município, além, é claro, da atenção à educação, saúde, assistência social, aos transportes, esporte, cultura, lazer e turismo.

Entre muitas das obras, ações e conquistas da administração “Montal-vânia Cada Vez Melhor”, estão a qua-lifi cação e inserção dos moradores no mercado de trabalho, com a oferta de vários cursos profi ssionalizantes; re-cuperação e manutenção de todas as estradas vicinais; pavimentação as-fáltica de ruas do centro e dos bairros Novo Horizonte, Dalila e Guarabira; calçamento de ruas; construção de quadras poliesportivas; renovação de toda a frota; aquisição de máquinas para a infraestrutura; construção de três Unidades Básicas de Saúde; aquisição de novas ambulâncias e veículos para a saúde; premio de Gestão em Saúde como o Melhor Se-cretário de Saúde da Região – Afonso Filogônio; reformas, ampliação e

construção de escolas; pontuação do IDEB acima da meta; participação em todos os projetos sociais do Governo Federal; instalação de sistema de abastecimento de água em diversas comunidades rurais; investimentos em esporte, cultura, lazer e turismo e muitas outras obras, ações e serviços (Veja mais no site www.montalvania.mg.gov.br).

O município vive a melhor fase de sua história, pois está em fase terminal a pavimentação asfáltica da BR-135, trecho entre Manga à divisa com a Bahia, a pavimentação da MG-

030 ente o município e a cidade de Juvenília e a instalação da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE.

Muitas empresas se instalaram na cidade e a oferta de emprego aumentou consideravelmente. Com isso ganhou toda a cidade: comércio, proprietários de casas para alugar, moradores que se empregaram e mudaram de vida e muito mais.

Tudo isso faz de Montalvânia uma cidade que cresce a cada dia e atrai mais visitantes e novos mo-radores, tornando um melhor lugar para se viver

O PREFEITO Padre Zé com o ministro dos Transportes

Nova Lima lidera saldo comercial em Minas Gerais

311 anosNo dia 5 de fevereiro, Nova Lima comemora

311 anos de existência e 121 de emancipação político-administrativa. Para comemorar em grande estilo, a prefeitura preparou uma grande programa-ção que inclui shows, apresentação do programa Noite Livre da Itatiaia e da Record e minimaratona.

No dia 4, as atividades começaram no Espa-ço Cultural com o Balanço Geral nos Bairros, da Record. No local, foram disponibilizados diversos serviços gratuitos da prefeitura e os cidadãos tive-ram acesso a informações sobre como participar de programas e projetos do Governo Municipal. O programa contou ainda com apresentações da Escola Municipal de Música, da Escola Municipal de Dança, Antônio Carlos e Renato, Tikerê, Hugo e Tiago e Top Dance.

À noite, foi a vez de Robson Lauriano e a Turma do Bolota, da Rádio Itatiaia fazerem um programa ao vivo, diretamente da Praça Bernardino de Lima. Para fi nalizar, o público delirou com o show com o cantor e compositor Fagner.

No dia 5, é a vez dos atletas se reunirem na Minimaratona de Aniversário. A disputa promete ser animada e os atletas vão percorrer 10 km, passando pelas principais ruas da cidade. A con-centração será às 8h, a largada está marcada para 9h e a chegada está prevista para 10h, na Praça Bernardino de Lima.

JEdi

tori

al

CENTRO de Nova Lima

Page 4: jornal Edição do Brasil

5 a 12 de fevereiro de 201244 EDIÇÃO DO BRASILE C O N O M I A

V I G Í L I A S DOBRADAS

FOTO - JORNALISMO - CONGRESSOS - EVENTOS SOCIAIS

Rua Tamóios, 62 - Sala 100 - CentroBelo Horizonte / Minas Gerais

Fotógrafo Profi ssional

ELOY LANNA

TELEFONES:3450-0980 / 9603-4396

Maria Miranda

Os pais devem ter todo cuidado e atenção com a lista de material escolar dos fi lhos. Muitas vezes, há exigências abusivas por parte das esco-las. Antes de comprar, é im-portante pesquisar os preços em diversas papelarias e lojas de departamentos.

De acordo com o Procon da Assembleia, a variação de preço dos materiais pode chegar a 345%, conforme pesquisa realizada entre os dias 13 e 16 de janeiro de 2012. O material que apre-sentou maior alta foi a pasta polionda com elástico (345%). Seu valor vai de R$ 2,00 a R$ 8,90. O giz de cera fi no 12 co-res Acrilex (232,5%) também apresenta grande variação, com preços que vão de R$ 1,20 a R$ 3,99.

A pesquisa também ve-rificou outros produtos que tiveram seus preços alte-rados entre 2011 e 2012.

Pesquisar é essencial na horade comprar o material escolar

JEdi

tori

al pais devem tomar na hora de comprar os itens solicitados. É importante conferir a lista para verifi car se existem exi-gências contrárias à Lei Esta-dual 16.669/2007, que proíbe requisições de materiais que não tenham relação com o processo de aprendizagem, como, por exemplo, material de higiene pessoal e limpeza.

Segundo Marcelo, caso as escolas públicas ou particu-lares insistam em colocar na lista materiais abusivos, como 700 folhas de ofício por aluno, os pais devem reclamar junto à instituição de ensino e tam-bém procurar o Procon.

Outra questão que merece ser observada diz respeito aos livros. Os pais devem fi car atentos, pois novas edi-ções estão sendo pedidas, o que prejudica na hora da compra ou troca de livros usa-dos. É bom prestar atenção, só justifi ca uma nova edição caso haja novos temas, ilus-trações ou abordagens.

DE ACORDO com o Procon da Assembleia, a variaçãode preço dos materiais escolares pode chegar a 345%

Sempre oNorte de Minas

Entre eles estão as canetas esferográfi cas ponta fi na Bic (57,59%) e a borracha bran-ca nº 20 Mercur (47,25%). A pesquisa completa pode ser encontrada no site do Procon Assembleia, www.almg.gov.br/procon.

O Procon esclarece que as escolas não podem indicar marca ou fornecedor de mate-rial, e que a lista deve seguir o cronograma semestral das escolas. O coordenador do órgão, Marcelo Barbosa, fala sobre alguns cuidados que os

* J A M I L C U R I

O Norte de Minas é alvejado toda vez que o desenvol-

vimento bate em sua porta. Foi só terem início os processos de explo-ração de suas riquezas minerais que as notícias e indagações obscuras vieram à tona, através dos noticiários negati-vistas que gostam de aparecer sempre com os comentários maledi-centes, providos de fértil imaginação, criando itens adversos aos propósitos do progresso. O texto é sempre farto em “e se” e “não” e aí o estigma da dúvida encarde o julga-mento dos leitores como uma virose desconfor-tável.

Isso acontece prin-cipalmente durante o despertar da era do mi-nério de ferro, afl orado na região de Rio Pardo, Sali-nas, Grão Mogol e outros municípios. Os investi-mentos chegam a R$ 1 bilhão em prospecção, aquisição, sondagem e projeto executivo de via-bilidade técnica, econô-

mica e fi nanceira, o que garante a irreversibilida-de da sua implantação, cujo investimento fi nal é de aproximadamente R$ 7 bilhões.

Portanto, o nosso mi-nério é economicamente viável e está em estágio muito mais avançado que as chances do gás e petróleo, ainda em fase de prospecção. A área que contém o minério é extensa, com cerca de duzentos mil hectares, e seria um local econo-micamente inviável para outros investimentos. Além dos comentários sem propósitos e leigos sobre o assunto, agora o Ministério Público Es-tadual articula um cerco a estas mineradoras que iniciam suas atividades no Norte de Minas.

Para o resto do Esta-do e do País, gigantes es-cavadeiras das grandes empresas avançam nas céleres escavações e minerodutos implantados dentro do projeto logísti-co do transporte. Porém, o foco das maledicências é o Norte de Minas, que não pode crescer com

ousadia. O projeto do minério é a esperança de construção de um novo polo econômico, abrindo novas oportunidades de emprego e investimento em empresas satélites de apoio à grande âncora mineraria, tanto na área de indústria como comér-cio e serviços.

Sempre percebo res-mungos de cidadãos, de grupos da socieda-de política e/ou privada, reuniões sem o devido preparo para o setor, nas quais não há propósitos para soluções e sim para dúvidas. O mineroduto virou sinônimo de ladrão de água e a viabilidade do transporte do miné-rio à Costa da Bahia é uma “tragédia” para os incautos. O principal argumento é o gasto de nossa água, água que já não temos. Pergunto: se a mineração não implan-tar, o problema da água na região está resolvido?

Há anos lutamos de-sesperadamente pela conclusão das barragens de Berizal, Vacaria, Je-quitaí, Congonhas e cum-primento de outras pro-

messas. Tenho certeza de que as mineradoras serão os nossos maiores parceiros para equacio-nar esses problemas em relação à água, afinal elas são as mais ávidas por solucionar o proble-ma hídrico na região. Irapé tem água represa-da com capacidade de 54% de outorga, ou seja, este volume passa pelo vertedouro e vai ao mar. A mineração nas áreas de Grão Mogol aprovei-tará 14% desta outorga e ainda sobrarão 40%. É preferível e sensato que, juntos, fiquemos na posição de defesa contra os despropósitos dos nossos difi cultadores externos.

*Jamil Habib Curi é empresário do ramo da construção pesada; pre-sidente da Câmara de Comércio Líbano-brasi-leira; foi presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros e di-retor do INDI – Instituto de Desenvolvimento In-tegrado de Minas Gerais.

Sucessão em SabaráNos corredores da Assembleia, circula uma in-

formação indicando a possibilidade do secretário de Estado de Assuntos Sociais, Wander Borges, se tornar coordenador de campanha de seu irmão, William Borges, em Sabará. Tudo isso para que não haja qualquer surpresa em relação ao resultado das urnas, nem que para isto o secretário tenha que tirar uma licença do cargo. É aguardar para conferir.

Sucessão em Ouro PretoSegundo consta junto à cúpula do PMDB, em Ouro

Preto, o atual prefeito Ângelo Osvaldo, fi liado à sigla, não teria chances de eleger um sucessor, inclusive por absoluta falta de interesse do próprio prefeito. Coisas da política mineira.

Sucessão em MarianaEm Mariana, a primeira Capital mineira, a sucessão

municipal continua indefi nida. O certo é que se o ex--prefeito Celso Cota disputar o pleito, pode conseguir se eleger, dizem os matemáticos da política local.

Sucessão em UberlândiaComo um dos parlamentares mais prestigiados

do Governo Dilma, Gilmar Machado pretende ser candidato a prefeito de Uberlândia, a Capital do Triân-gulo Mineiro. Ele vai apresentar um discurso proativo, prometendo realizações e tudo mais. Vale dizer: é um candidato forte, para desespero dos tucanos de Minas.

Clésio no PMDBA fi liação ofi cial do senador Clésio Andrade no

PMDB acontecerá antes do Carnaval, em grande even-to, que será realizado na sede do partido, no Bairro Santo Agostinho, em BH, com a presença de vários fi gurões, incluindo o vice-presidente da República, Michel Temer.

Palácio abandonadoApós parceria com o Governo de Minas, o velho Pa-

lácio dos Despachos, na Praça da Liberdade, deveria se transformar em Casa de Cultura da Fiat Automóveis, porém, por enquanto, o prédio está abandonado.

Andrea governadoraJá não é apenas uma simples notinha plantada nas

colunas sociais e informativas. A jornalista e presidente do Servas, Andrea Neves, pode ser candidata do PSDB ao Governo de Minas, de acordo com decla-rações do poderoso secretário Danilo de Castro, em entrevista à TV Assembleia.

Danilo IINo mesmo instante, Danilo de Castro acrescentou:

“Se ela não quiser ou não for candidata por circuns-tâncias da época, um dos nomes com chances de se tornar candidato é o atual vice-governador Alberto Pinto Coelho”.

Danilo IIINo primeiro dia do ano, quando a Assembleia

Legislativa fez uma reunião solene de abertura dos trabalhos, o secretário Danilo de Castro leu a men-sagem ofi cial do governo, como é de praxe. Trata-se de um documento importante, pois nele constam as diretrizes do Executivo para 2012, uma espécie de prestação de contas antecipada.

Cena Final: No instante que falava ao vivo na TV Assembleia, quatros jovens repórteres de jornais di-ários de Belo Horizonte, na antessala do plenário, ao invés de prestarem atenção, estavam simplesmente divagando sobre assuntos banais, rindo, contando pilhéria, como se estivessem passeando. Aí surgiu aquele velho comentário de outros profi ssionais que presenciaram a cena: “Já não se fazem mais jornalistas políticos como antigamente”.

Cidade dos buracosConsiderado um prefeito extremamente desorga-

nizado, Mário Maroca, de Sete Lagoas, tem deixado uma péssima impressão aos visitantes, pois a cidade está cheia de buracos, má sinalização de ruas, etc. Vamos lá, prefeito...

Briga de gigantesQuando o plano de saúde Amil decidiu caminhar

de São Paulo para Belo Horizonte, sabia que teria de enfrentar o grupo Unimed, considerado o monopoli-zador do mercado em nossa Capital. O que eles não sabiam é que os mineiros estavam com tanta bala na agulha. Mas com certeza, nesta guerra, o consumidor será benefi ciado, claro.

Page 5: jornal Edição do Brasil

5 a 12 de fevereiro de 2012 55EDIÇÃO DO BRASIL E C O N O M I A

O anúncio do presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, de que a

empresa investirá R$ 28 milhões na ampliação da Usina de Biodie-sel Darcy Ribeiro, em Montes Cla-ros, coroa o trabalho da prefeitura,

através da Secretaria Municipal de Agropecuária e Abastecimento e da Emater-MG. Eles organizaram o arranjo produtivo local e conven-ceram mini e pequenos produtores da agricultura familiar a aderir ao programa de fornecimento da

matéria-prima que vira biocombus-tível, num trabalho que extrapolou as fronteiras do município.

Técnicos da secretaria e da Emater mostraram em sucessi-vas reuniões com os produtores ligados ao Pronaf a importância

do novo nicho de mercado para ampliação da renda familiar, até vencerem as últimas resistências. Sem esse arranjo, a Petrobras teria que importar a matéria-prima da usina, o que poderia inviabilizar o empreendimento.

Os lojistas belo-horizontinos iniciaram 2012 com um otimismo de 95%. É o que mostra a pes-quisa Sondagem do Comércio Lojista de Belo Horizonte de janeiro de 2012, realizada pelo Departamento de Economia da Fecomércio Minas.

O motivo está ligado às ven-das de fi m de ano, que excedeu as expectativas. Os lojistas apos-tavam que, em dezembro, as vendas seriam 74% melhores do que as de novembro. Os números da pesquisa, no entanto, mostram que o crescimento registrado foi de 80%. Para outros 15%, as ven-das foram iguais às de novembro.

Para fevereiro, 68% dos en-trevistados também apostam em vendas melhores ou iguais àquelas realizadas no último mês, consolidando a confiança dos empresários no futuro comporta-mento das vendas e da demanda.

Diversos fatores, como o aumento da renda, taxas de desemprego em baixa e crédito acessível, foram responsáveis

pelos ótimos resultados nas ven-das no varejo no Natal e, prova-velmente, continuarão no início de 2012, devido às tradicionais liquidações e saldões caracterís-ticos do período.

Em dezembro, dentre os segmentos que alavancaram as vendas no comércio varejista, as maiores participações couberam às atividades de vestuário (22,1%), calçados (8,7%), eletroeletrônicos (6,2%) e produtos alimentícios (4,5%). Esses são segmentos muito sensíveis às datas come-morativas, visto que apresentam sempre novidades, no caso dos eletroeletrônicos, de vestuário e calçados, as coleções da estação.

Já o comparativo de dezem-bro de 2011 contra dezembro de 2010 revela um quadro favorável, afinal o somatório de vendas melhores ou empate totalizou 79%. Do total de empresários do comércio, 21% contabilizaram resultados piores. A mediana de aumento das vendas foi de 15% e da redução 10%.

A CeasaMinas tem adotado uma série de ações no sentido de preparar o entreposto de Contagem para o início da vi-gência das regras do Banco de Caixas, no dia 12 de fevereiro. Logo na primeira semana de 2012, o comitê criado para a implantação do projeto na es-tatal reuniu-se com produtores de tomate e banana. Durante o encontro, foram tiradas as dúvidas desses trabalhadores.

O Banco de Caixas foi inau-gurado em setembro de 2011. Desde então, teve início um pro-cesso educativo, com o objetivo de informar e conscientizar os produtores. No entanto, a partir de 12 de fevereiro, as regras tornam-se obrigatórias para tomate e banana.

No MLP, em frente ao Plan-tão, foi montado um estande do Banco de Caixas, com infor-mações aos usuários. No setor G, funcionam os estandes das empresas homologadas para fornecer as caixas, onde os usu-ários podem pegar informações e, até mesmo, fechar negócios. Além disso, duas bikedoors – bicicletas que possuem caixas de som e banner acoplados na parte traseira – rodam o entorno do MLP e dos pavilhões do setor permanente de hortigranjeiros, anunciando o início da obrigato-riedade para tomate e banana.

Essas ações visam cons-cientizar os usuários do entre-posto de Contagem sobre a importância do início da vigên-cia das regras. A partir do dia 12 de fevereiro, caixas plásticas cheias com tomate e banana só poderão entrar na portaria da CeasaMinas dentro dos padrões exigidos e mediante

apresentação do certifi cado de higienização emitido pelo Banco de Caixas. Já as caixas vazias terão acesso ao entreposto de Contagem somente pela nova portaria da Avenida Sarandi. A fi scalização, entretanto, não ocorrerá apenas nas portarias. Orientadores de mercado farão rondas por todo o entreposto, especialmente nas áreas de descarga.

Vale lembrar que, além das caixas plásticas retornáveis, padronizadas e higienizadas, também há a possibilidade de uso de embalagens de madeira ou de papelão, desde que elas sejam de primeiro uso. Os de-mais produtos serão incluídos no programa por meio de atos normativos da diretoria da Ce-asaMinas, em consenso com a Secretaria de Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e as entidades que representam os usuários.

O presidente da Ceasa-Minas, João Alberto Paixão Lages, ressalta que o sucesso da iniciativa depende de uma mudança de cultura. Por isso, foi necessário ser fl exível para conseguir a adesão dos pro-dutores. “A estrutura do Banco de Caixas está pronta desde o início de 2011, mas decidimos aplicar as regras de obrigatorie-dade somente em 2012 para ter tempo de conversar com todos os atores envolvidos”, conta.

Essa foi a fórmula utilizada para a implantação do Banco de Caixas em três unidades da CeasaMinas no interior, onde os objetivos da implantação foram alcançados e todos os produtores do MLP já trabalham com as embalagens plásticas.

Rua São Paulo, 1071 - Sala 1715

Centro Empresarial São Paulo - Centro

Belo Horizonte - MG - CEP 30.170-907

[email protected] / [email protected]

Telefones:(31) 3221-3447(31) 3282-3447(31) 9983-3312

Adalberto Lustosade Matos Advogado

Exportações de minério podem diminuir em 2012

Exportação em Minas Gerais

Questionado sobre os efei-tos da crise em Minas, Brito faz uma análise. “A mineração é o carro-chefe das exportações no Estado, por isso, com a crise, teremos implicações. As expor-tações poderão ser afetadas, por exemplo, em Nova Lima, Itabira e outras cidades que importam o minério. Isso porque as vendas de aço do Japão podem ser lesa-das por causa da Europa. Pode haver uma melhora no setor, mas tudo depende da recuperação americana e desaceleração leve do crescimento chinês, algo que pode acontecer. Contudo, se a crise realmente aumentar

na Europa, a China vai comprar menos e vender menos. Aí mora o perigo”, salienta o economista.

Sobre a possibilidade de crescimento das exportações de minério de ferro, mesmo em período de crise internacional, Alexandre é direto e afi rma que não existe um índice de avanço para 2012. “Nós da Fiemg, ainda não temos uma projeção sobre o que vai acontecer de fato neste cenário de exportação de minério de ferro. Porém, provavelmente, poderemos ter algum dado mais fi xo a partir do mês de março. Até lá algumas mudanças podem ocorrer no setor”, conclui.

Div

ulga

çãoFelipe José de Jesus

O ano de 2011 foi imbatível para as exportações de minério de ferro no Brasil.

O preço da tonelada do miné-rio, que em 2010 era de US$ 146,71, fi cou na casa dos US$ 167,59 em 2011, crescimento de 14%, de acordo com dados do Mi-n is té r io do D e s e n v o l -vimento, In-dústria e Co-mércio Exte-rior (MDIC). O aumento p r o m o v e u um boom em cidades mi-neiras, como Nova Lima e Itabira, que estão entre as que mais ex-portam. Contudo, especialistas financeiros advertem que o principal produto da pauta de exportações do país deve cair em 2012. Motivo: a crise fi nanceira nos Estados Unidos e Europa.

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) informa que as exportações de minério de ferro, que totalizaram 330,7 milhões de toneladas em 2011, contra 310,8 milhões de tonela-

das em 2010, não passarão dos 320 milhões em 2012. Isso por que o preço médio da tonelada fi cará em US$ 145, com possi-bilidade de cair para US$ 130 em 2013.

O economista Alexandre de Brito Santos, consultor de negó-cios internacionais da Federação

das Indústrias de Minas Ge-rais (Fiemg), afirma que, apesar da va-lorização do minério em 2011 , a lgo vai mudar em 2012.

“Sem dú-vida, o au-mento no pre-ço de 2010 para 2011 foi um fator que

impulsionou as exportações. Porém, no fi m do ano passado, verifi camos certa retração nos preços, devido à crise econômica na Europa. Certamente, com o ajuste nos preços do minério de ferro e a queda de volume espe-rada, após recordes em 2011, o número de embarques este ano vai cair. A redução ocasionada pela crise na Zona do Euro e o impacto no mercado de capitais levará a uma inclinação no fatu-ramento em 2012. É fato”, diz.

EM 2012, o preço médio da tonelada fi cará em US$ 145

“O aumentono preço de 2010

para 2011 foium fator que

impulsionou asexportações”

Ampliação da Usina de Biodiesel em Montes Claros

Fábi

o M

arça

l/PM

C

Mais 4,5 mil empregos

Segundo o presidente Miguel Rossetto, a Petrobras concluirá a ampliação das instalações até julho deste ano, o que permitirá o aumento da produção anual da unidade dos atuais 108,6 milhões de litros para 152 milhões de litros. O protocolo de intenções, assinado em dezembro de 2011 entre o Governo de Minas e a Petrobras Biocombustível, prevê ainda a geração de 4,5 mil empregos diretos e indiretos.

Minas Gerais é o segundo Estado em consumo de biodiesel no Brasil. Em 2011, sua demanda foi de 360 milhões de litros, contra uma produção interna de 108 milhões de litros, o que obriga o Estado a importar o restante. Segundo o presidente da Petrobras Biocom-bustível, o compromisso da empresa é expandir a produção da usina de Montes Claros até que se atinja a auto--sufi ciência do combustível em Minas.

O crescimento da produção au-mentará também o número de agri-cultores familiares no programa. Eles deverão passar de 3,2 mil para 4,5 mil, preservando a renda e ajudando no crescimento dos produtores.

A PETROBRAS

concluirá a

instalação até

julho deste ano

Contagem regressivapara o Banco de Caixas

Ceasa:

O BANCOde Caixas

terá regrasobrigatórias

Empresários estão otimistascom o comércio da Capital

Page 6: jornal Edição do Brasil

5 a 12 de fevereiro de 201266 EDIÇÃO DO BRASILEDUCAÇÃO E CULTURA

Tatiana Rocha

uem está organizando uma festa sabe da importância da ilu-minação na pista de

dança. Assim como a música, ela é fundamental para manter a animação dos convidados. De acordo com o DJ Raffa Henri-ques, da empresa Backstage, o profi ssional que cuida deste item recebe o nome de Light Jóquei, mais conhecido com Lj.

“É ele que programa toda a luz de uma pista de dança ou palco de banda. E faz com que o som e a luz se completem, tor-nando o evento um espetáculo. Esse profissional dificilmente chega até os clientes. Embora seja de vital importância, atua como coadjuvante nos eventos, respeitando e criando em cima das ideias do Dj ou produtor”, explica.

Entre os equipamentos de iluminação mais modernos, estão aqueles de LED e lasers de várias cores. Fazem parte da estrutura: box truss, ribalta, glo-bos espelhados, moving heads e painéis. “Os lasers geralmente são programados por computa-dores, podendo fazer, inclusive, desenhos personalizados”.

Segundo Raffa, para cada festa usa-se um tipo de ilumina-ção. “Para casamentos, estão na moda os globos espelhados

(retrô), de diversos tamanhos e alturas diferentes. Eles hoje são mais que um efeito de luz, são decorativos também. Já em festas de música eletrônica, os mais usados são os lasers. Isso depende de cada evento”, ressalta ele.

Para que a iluminação seja um sucesso, ela precisa, em primeiro lugar, estar em sin-cronismo total com o som do Dj. Cores e velocidade também são fundamentais. “Vale citar a perfeita harmonia com a ilu-minação cênica da decoração. Esse equilíbrio precisa existir em qualquer festa”.

Raffa alerta que uma ilumi-nação mal projetada pode deixar a pista completamente sem vida e desanimada, difi cultando muito o trabalho do Dj. Os dois profi s-sionais devem estar em perfeita harmonia. A iluminação é o complemento da música. Juntas, elas se tornam um espetáculo. “Um exemplo: tente imaginar o show do U2 sem as grandes estruturas de luz e efeitos por trás... seria simplesmente um show e não um espetáculo”.

O certo é que a iluminação deixou de ser apenas um aces-sório. Ela se destaca no evento. Se produzida por profi ssionais gabaritados, valoriza o ambiente e atrai a atenção dos convidados de forma positiva. Informações: (31) 3234-2708.

Enxadristas mineiros participamdo 11th International Chess Prague

Div

ulga

çãoFelipe José de Jesus

Levar o xadrez além das fron-teiras brasileiras e mostrar que M i n a s G e r a i s tem bons atletas para representar

o país. Com esses objetivos, a Secretaria de Estado de Espor-tes e Juventude (Seej), em par-ceria com a Federação Mineira de Xadrez (FMX), realizou uma seletiva com mais de 30 enxa-dristas. O evento foi realizado no dia 3 de setembro de 2011.

A premiação: levar os atletas para o 11th International Chess Festival Prague, na República Checa, em Praga. Os classi-ficados foram Gérson Peres, Lucas Crespo, Erlon Braghini, João Paulo Cassemiro, Arthur Chiari e Frederico Gazel. Além dos atletas, Luciane Sepúlveda, chefe de delegação e presiden-te da FMX, e o técnico Júlio Lapertosa. Eles participaram do campeonato em Praga, de 12 a 22 de janeiro.

Os recursos para a viagem foram liberados pela Lei Estadu-al de Incentivo ao Esporte. Em entrevista, Luciane Sepúlveda diz que o campeonato foi uma oportunidade de crescimento para os atletas. “Além de con-seguirem ótimas colocações nas categorias Blitz, Rápido e Clássico, eles adquiriram experiência em um torneio de alto nível técnico. Participa-ções como essa aumentam a disposição para o estudo, o que implica, necessariamente, em crescimento no esporte”.

Para Frederico Gazel, pro-fessor e assessor da Federação

Mineira de Xadrez (FMX), que conquistou o 1º lugar na catego-ria Xadrez Blitz, a viagem serviu como um impulso para o cresci-mento profi ssional dos mineiros. “Foi uma ocasião única para Minas Gerais. Uma seletiva com mais de 30 jogadores. Os seis melho-res at le tas p a r t i c i p a -ram, sendo três de BH e três de São S e b a s t i ã o do Paraíso. Um dos ob-jetivos desta v iagem fo i elevar o ní-vel do xadrez mineiro, fortalecer os jogadores daqui, prepará-los mais. Foi um campeonato pesado, pois a Europa é um continente que tem renome no xadrez. Mesmo

assim, todos jogaram bem. Eu venci um mestre internacional e fi quei no 1º lugar na categoria Blitz”, diz.

Gérson Peres, do site Clube do Xadrez, que conquistou a 6ª colocação na categoria Xadrez Rápido do campeonato, diz

que a cola-boração da d e l e g a ç ã o foi unânime para os bons resul tados. “A chefe da delegação e técnico co-l a b o r a r a m mui to para o excelente desempenho

da equipe. Iniciativas como essa são fundamentais para o desenvolvimento do xadrez de alto nível em Minas. Difi cilmente o atleta progredirá rapidamente

e atingirá a maestria na moda-lidade se jogar só no Estado. É necessário que ele viaje e também vá ao exterior medir forças com outras escolas do xadrez mundial. Os enxadristas que compuseram a equipe na República Tcheca agregaram novos saberes ao seu jogo, fortalecendo o nível técnico”, afi rma.

COMPETIDORES Perguntado sobre como foi

duelar com os estrangeiros, Frederico Gazel afi rma que jo-gar com eles foi uma forma de conhecer melhor as táticas dos atletas. Além disto, diz que sua meta de ser Mestre no Xadrez será conquistada ainda este ano. “Aprendemos a valorizar jogadores com menor expres-são, aqueles que duvidávamos ter bom desempenho. Contu-do, podemos chegar ao pé de jogadores muito bons. Eu não consegui alcançar os pontos para Mestre com esta compe-tição, existe uma expectativa de todos, é uma aposta da Federação, pois estou próximo dos 2300 pontos. Contudo, com mais dedicação, até o fi m de 2012, Minas terá um novo Mestre”.

Veja como foi o resultado dos mineiros que participaram do 11th International Chess Festival, nas três categorias: No Blitz: 1º lugar, Frederico Gazel; em 2º, João Paulo Cassemiro; em 7º, Erlon Braghini; e em 8º, Lucas Crespo. No Rápido, em 4º lugar, Lucas Crespo; em 5º, João Paulo Cassemiro; e em 6º, Gérson Peres. No Clássico, na 26ª posição, Lucas Crespo, en-tre 139 participantes do Grupo A.

“Foi umaocasião

única paraMinas”

FREDERICO GAZEL (direita) em uma de suas partidas em Praga

Iluminação: um showa parte em sua festa

Div

ulga

ção

Page 7: jornal Edição do Brasil

5 a 12 de fevereiro de 2012 77EDIÇÃO DO BRASIL

Editada porMili Santos

[email protected] [email protected]

C O T I D I A N O

Fotos: Eloy Lana

RAPIDINHAS

EM MARÇO, o Grupo GJP Hotéis e Re-sorts lança a campanha “O Sabor da Terra do Sol Nascente” no Serrano Resort. Quem gosta dos sabores culinários do Japão e quer aproveitar uma temporada em Gramado não pode perder essa, e ainda poder concorrer a uma viagem internacional. www.serranore-sort.com.br

A BANDA revelação carioca, Trio Ternura, se apresenta no Salão de Festas do Minas II, neste domingo, 5 de fevereiro, a partir das 19h. O evento, exclusivo para maiores de 18 anos, terá open bar. Sócios do Minas têm desconto nos ingressos.

PARA QUEM não pôde descansar no mês de janeiro, ainda dá tempo de ter um fi nal de semana de tranquilidade e descanso. O Estalagem Fazenda Lazer, localizado em Carandaí-MG, está com promoções ótimas para os casais nos fi nais de semana. Quem quiser conferir é só acessar www.estalage-mfazendalazer.com.br.

UM DOS maiores eventos turísticos do Brasil acontece na nesta semana em São Paulo. O 18º Workshop da CVC, que acon-tece nos dias 8 e 9 de fevereiro, marca os 40 anos da operadora.

ACONTECE de 6 a 19 de fevereiro a 4ª edição do Restaurant Week BH. Nesta edição, são 58 restaurantes participantes, com cardápios fantásticos e a preços ótimos. Quem quiser conferir os participantes acesse. www.restaurantweek.com.br

ARQUITETANDONOMES de destaque da arquitetura mineira

se reuniram no dia 31 de janeiro no Memmo Restaurante, para discutirem os novos rumos do Gemarq - Grupo de Empresas Mineiras de Arquitetura e Urbanismo. Criado em 2004, promove a colaboração e a troca de experi-ências e conhecimento entre os profi ssionais e empresas.

EMMERSON Ferreira foi reeleito presiden-te e conduzirá a entidade ao lado dos diretores Marcelo Palhares, Júlio Guerra Torres, Henri-que Felício Pereira e Gustavo Rocha.

EM 2011, na primeira gestão de Emmer-son, o Grupo obteve um crescimento de 31% no número de escritórios associados e dobrou o de parceiros. O Gemarq promete eventos inéditos para os associados em 2012.

GUIA PERNAMBUCO

A SETUR-PE lançou na última quarta-feira, 1º de fevereiro, o guia gastronômico Rota Litoral Pernambuco. Ao longo de quase 200 páginas, são elencados cem estabelecimentos, que vão desde simples quiosques ou bares na areia da praia a restaurantes de grandes resorts e de parques aquáticos. O guia tem por objetivo divulgar as atrações turísticas e os estabelecimentos comerciais que fazem parte dessa região, servindo como mais uma opção de consulta ao turista que quer desbravar o local.

BEAUTY ART

ATÉ O DIA 12 de fevereiro de 2012, as pessoas podem participar da votação popular da terceira edição do Concurso Conexão Beauty Art, promovido pela Avon, para escolher os novos destaques da maquiagem brasi-leira. Para votar, os interessados devem acessar o site www.portaldamaquiagem.com.br, onde poderão conferir os trabalhos apresentados pelos fi nalistas e escolher um ganhador para cada uma das seis categorias: Artes Cênicas, Audiovisual, Editorial, Passarela, Publicidade e Social. Todos os profi ssionais que seguem na con-corrida disputa apresentaram para esta última fase do concurso um trabalho autoral e exclusivo inspirado no tema proposto pela organização “Willian Shakespeare”, composto por 10 fotos, no máximo.

ALÉM de se destacarem no mercado brasileiro da Beauty Art, os ganhadores terão a oportunidade de estar em contato com as principais referências nacionais e internacionais (em cada categoria). Serão premiados com uma viagem internacional; um blog exclusivo no Portal da Maquiagem, para compartilhar toda a expe-riência da premiação e a participação em eventos da Avon no Brasil.

MASTER E ABREUA MASTER Operadora realizou na última

quinta-feira, dia 2 de fevereiro, um workshop para mais de 200 agentes de viagens mineiros. O principal objetivo do workshop foi o lançamento da temporada Abreu 2012-2013 - Cadernos Circuitos Europeus, Grandes Viagens e Europa Premium. A Abreu, operadora portuguesa, que é a mais antiga agência de viagens do mundo e uma das maiores, esteve presente com sua diretoria no evento, que aconteceu no Museu Inimá de Paula, e abriu com chave de ouro a programação do turismo belo--horizontino.

BH & TAP

PARECE que a parceria da Capital mineira

com a companhia aérea portuguesa TAP deu mais

que certo. Cada vez mais mineiros têm viajado

pela linha e não poupam elogios ao conforto,

delicadeza e cuidados desprendidos pela TAP.

O GERENTE comercial da TAP em Minas

Gerais, Carlos Dias, anunciou para o público du-

rante evento da Master Turismo que mais de 130

mil belo-horizontinos embarcaram em aviões da

companhia em 2011. Devido ao grande sucesso,

a TAP vai inaugurar, a partir de 29 de maio, voos

diários BH/Portugal.

MILA PODEROSA

ESTÁ AGENDADO para este dia 09, quinta-

-feira, um encontro de empresários para um brinde

à nova sede da Mila Pampulha, ou seja, mais uma

concessionária Volkswagen em Belo Horizonte.

AMBIENTE GOSTOSO

FOI INAUGURADO, na última terça-feira, dia

31 de janeiro, o Cocana Gourmet, nova casa do

Grupo Cocana Beer. Localizado na região da

Pampulha, na Avenida Portugal, a casa oferece

um ambiente fresco e aconchegante, que lembra

um chalé de madeira.QUEM SENTAR por ali para um happy hour

pode apreciar uma musiqueta ao vivo e uma carta

com cervejas especiais. Vale e pena conhecer!

O EMPRESÁRIO Márcio Moll, proprietário do Hotel Horizonte Belo, localizado em Brumadinho, com o famoso

fotógrafo e presidente da Arfoc/MG, Valdez Maranhão

ALONSO Reinaldo de Melo e sua esposa Rita, na confraternização de Natal da empresa ThyssenKrupp.

O evento foi realizado no badalado Sítio Bodocó, em Betim

MÁRCIO Fagundes, Sandoval Coelho e Eujácio Silva

ALEX Martins, Emilienne Santos e Paulo Campos

FERNANDO Franco Matos, Marco Antônio e Vicente Carneiro Costa

BRUNO Zech Coelho e esposa

Pess

oal

Pess

oal

Page 8: jornal Edição do Brasil

5 a 12 de fevereiro de 201288 EDIÇÃO DO BRASILV I D A

No dia 18 de janei-ro de 2012, nasceu em Belo Horizonte

uma menina pesando 2,405 quilogramas, em um parto cesariano sem intercorrên-cias. Trata-se de um caso de perdas gestacionais de repetição, nos quais havia grande suspeita de anoma-lia cromossômica fetal. O sucesso foi obtido após a transferência de um único embrião onde todos os cro-mossomas foram analisados e se encontravam normais.

Segundo o ginecologista, especialista em reprodução humana, Sandro Sabino, da Vilara/Clínica de Repro-dução Assistida do Hospital Vila da Serra, o nome da técnica é CGH Array (hi-bridização genômica com-parada). “Nesta técnica,

os embriões obtidos pelo tratamento de Fertilização in vitro (FIV) são biopsiados. Neste procedimento, obtém--se uma célula de cada embrião, que será analisa-da. A grande inovação desta técnica é que pela primeira vez os 23 pares de cromos-somos podem ser avaliados. Anteriormente, apenas al-guns cromossomos podiam ser analisados ao mesmo tempo, o que limitava o diagnóstico de problemas genéticos embrionários, que comprometiam o sucesso do tratamento e da gestação”.

Ele explica que as prin-cipais indicações para esta técnica são: casais que apresentam abortamentos repetidos, falhas seguidas de tratamentos para infer-tilidade e várias doenças

hereditárias. Tendo em vista que a principal causa dos abortamentos e das falhas de tratamentos para en-gravidar é a anomalia cro-mossômica dos embriões, esta técnica promete uma elevação considerável dos resultados dos tratamentos de infertilidade bem como reduções drásticas das ta-xas de abortamento.

Sandro Sabino destaca que os nascimentos dos primeiros bebês foram rela-tados ao fi nal de 2009. No Brasil, esta tecnologia foi introduzida em outubro de 2010 e, em Minas Gerais, os primeiros casos foram realizados em janeiro de 2011, culminando com o nascimento do primeiro bebê mineiro em janeiro de 2012.

Hormônios masculinos podem provocar atitudes egocêntricas

JEdi

tori

al

O hormônio mas-culino testoste-rona, que está ligado a alguns comportamentos agressivos, pode induzir atitudes

egocêntricas, concluiu uma pes-quisa britânica. Pesquisadores do Wellcome Trust Centre for Neuroimaging da University Col-lege, em Londres, descobriram – paradoxalmente fazendo testes em mulheres – que este hormônio pode “tornar a pessoa menos cooperativa e mais egocêntrica”.

A testosterona é secretada pelas mulheres, mas em uma dose muito menor do que pelos homens. Foi para evitar a in-terferência da secreção natural que este estudo foi realizado em mulheres e não em homens. O grau de cooperação foi testado em dois grupos de mulheres que receberam doses alternadas de testosterona e placebo. Ao res-ponderem um questionário-teste, as mulheres tinham que cooperar umas com as outras para encon-trar uma resposta comum, em caso de desacordo.

Com isso, os pesquisadores descobriram que quando as doses de testosterona foram administradas a cooperação foi signifi cativamente reduzida. “Altas doses de testosterona foram acompanhadas por um comportamento egoísta”, segun-do um comunicado divulgado por ocasião da publicação do estudo na revista britânica Proceedings of the Royal Society B.

Quando uma decisão precisa ser tomada em grupo, é neces-

sário distinguir a cooperação e o interesse próprio: cooperação demais pode até não dar certo, mas ao ser muito egocêntrico, é provável que irá ignorar a opi-nião de uma outra pessoa mais esclarecida, explicou o Dr. Nick Wright, que conduziu o estudo. “Nosso comportamento parece ser moldado pelos hormônios”, ressaltou Dr Wright.

Já sabíamos que um hormô-

nio, a ocitocina, podia tornar a pessoa mais cooperativa. Com esta experiência, “provamos que a testosterona também afeta nossas decisões e nos torna mais egocêntricos”. Na maior parte do tempo, isso não impede que encontremos a melhor solução, mas, “às vezes, a testosterona pode fazer com que ignoremos o ponto de vista dos outros”, res-saltou Wright.

PARA os homens, a testosterona tem um papel fundamental em quase tudo

Família deve aprender a leros sinais do envelhecimento

“Nenhum idoso poderá ser objeto de negligência, discri-minação, violência, crueldade

ou opressão”. Pelo menos é o que diz o “Estatuto do Idoso”, que entrou em vigor no Brasil em 1° de janeiro de 2004, mas que até hoje é desconhecido pela maioria da população.

Além de estar à margem da so-ciedade, devido ao preconceito e à discriminação, uma grande parcela vive a mercê também da família, cuja maioria está despreparada para esta convivência.

De acordo com o coordenador do curso de pós-graduação em Enfermagem Geriátrica, professor Emerson Roberto de Oliveira, promovido pelo Ciape – Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em Envelhecimento, “chega um momento em que o ido-so não é mais capaz de se cuidar, necessitando, assim, de atenção e cuidados especiais. Para este momento, a família deve estar atenta para identifi car os sinais, principalmente quando este idoso vive sozinho”.

“Hoje, a população de idosos que mora só, longe da família, é muito mais comum do que a gente imagina. Quando os fi lhos casam, um dos cônjuges morre, ou sim-plesmente é solteiro ou solteira,

pode acontecer do idoso morar sozinho. E se não tiver alguém para perceber alguns sinais de envelhecimento, esta situação pode se tornar crítica para ele”.

Como orientação, o professor Emerson Oliveira destaca que o importante é saber como o idoso era e como está hoje. Para isto, alguns sinais são válidos, como o comprometimento com a aparência e higiene pessoal, distúrbios na alimentação e confusão mental, entre outros. “A família deve buscar assistência especializada sob pena de incorrer contra o Estatuto do Idoso e estar, assim, sujeita a pe-nalidades por falta de respaldo às necessidades básica deste familiar, ou por abandono e/ou maltratos”.

Em Belo Horizonte há vários centros de atenção ao idoso, ONGs e programas públicos – como o da prefeitura e do Hospital das Clínicas, que oferecem toda assistência ao idoso e orientação à família.

No caso do Ciape, a institui-ção tem como proposta formar profi ssionais qualifi cados a esta assistência. Nesse sentido, re-aliza a partir de fevereiro mais um curso de pós-graduação em Enfermagem Geriátrica, voltado exclusivamente para profi ssionais da área. O curso visa capacitar o

profi ssional graduado em Enfer-magem a intervir neste processo, capacitando-o também como um educador de quem cuida.

De acordo com o Instituto Bra-sileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), em uma década, o número de idosos no Brasil cresceu 17%. Hoje, são 14,5 milhões de pesso-as, ou 8,6% da população total do país. Segundo o órgão, em 2020, a população com mais de 60 anos no País deva chegar a 30 milhões de pessoas (13% do total), e a esperança de vida, a 70,3 anos.

Este quadro impõe a adoção de medidas sociais sérias, princi-palmente na assistência à saúde do idoso. Entre elas, a capacitação de profi ssionais da saúde, como o curso de pós-graduação em Enfermagem Geriátrica do CIAPE, cujas inscrições já estão abertas e podem ser feitas pessoalmente ou via correios. O curso tem duração de 15 meses, com aulas marcadas para começar no dia 10 de feve-reiro. Informações pelo site www.ciape.org.br, ou (31) 3443-2200.

Bebê nasce após utilização de técnica diagnóstica inovadora

Div

ulga

ção

Div

ulga

ção

PGD com a técnica CGH Array

O Diagnóstico Genético Pré-Implantacional (também conhecido no Brasil como PGD ou DPI) foi um grande passo das técnicas de Reprodução Assistida no que se refere a todas estas situações. A ideia deste tratamento é retirar uma ou mais células, seja dos pré-embriões (zigotos), dos embriões ou blastocistos para, então, realizar algum tipo de estudo genético com o obje-tivo de se identifi car alguma doença gênica específi ca ou aberrações cromossômicas não compatíveis com a vida. Após esta identifi cação, ape-nas os embriões normais são transferidos para o útero da paciente.

Desde o início da déca-da anterior esta prática vem crescendo nos centros de Reprodução Assistida em todo o mundo. Atualmente, a técni-ca empregada em casos de doenças genéticas tal como a Fibrose Cística é o chamado PCR (sigla em inglês de reação

em cadeia polimerase) no qual este fragmento de DNA obtido do núcleo da célula biopsiada é amplifi cado para depois ser identifi cado. A realização deste procedimento pode impedir que o casal venha a ter um fi lho com determinada doença, a acurácia desta técnica chega a 98%.

Para as alterações estrutu-rais ou numéricas dos cromos-somos (trissomias, triploidias, etc) a técnica utilizada é o cha-mado FISH (hibridação in situ fl uorecência), nesta técnica a célula biopsiada é fi xada em uma lâmina para sua posterior leitura.

O FISH tem sido utilizado principalmente em casos de fa-lha de implantação embrionária de ciclos de Fertilização in vitro, abortamento de repetição ou em situações em que a seleção do sexo do embrião é necessária (o que ocorre em algumas do-enças ligadas ao sexo). Porém esta técnica apresenta uma grande limitação, inicialmente

apenas cinco pares cromossô-micos eram lidos em cada célu-la, os estudos foram avançando, e hoje, é possível a leitura de até 12 pares numa única célula biopsiada, mas ainda poucos centros conseguem tal façanha. Por mais que esta evolução te-nha sido impressionante, ainda fi cariam 11 pares sem serem lidos e diagnosticados, desta forma fica fácil entender as possíveis conseqüências destas limitações.

Como as aberrações cro-mossômicas foram identifi ca-das como uma das principais causas das falhas de tratamen-to de Fertilização in vitro e de abortamento é fácil de imagi-nar as conclusões imediatas.

A técnica de CGH Array é um exame de citogenética molecular que permite realizar estes diagnósticos em todos os 23 pares de cromossomos, permitindo pela primeira vez um diagnóstico mais preciso dos problemas numéricos e estruturais destes.

O GINECOLOGISTA,especialista em

reprodução humana,Sandro Sabino

Page 9: jornal Edição do Brasil

5 a 12 de fevereiro de 2012 99EDIÇÃO DO BRASIL G E R A L

Intralot apresenta inovações noencontro Gaming ICE 2012

O Grupo Intralot Internacional vai levar para um dos mais importantes encontros da área de tecnologia

para jogos do mundo, o Gaming ICE To-tally, que acontece este mês, em Londres, um amplo portfólio de produtos inovadores destinados às áreas de varejo, internet, tecnologia móvel e TV interativa, sob uma única plataforma.

que dá acesso a um extenso catálogo de jogos através de controle remoto e permite apostas por meio de ITV, jogos Peer-to-peer (ou par-a-par, mecanismo de compartilhamento de informações que realiza o trabalho tanto de servidor quanto de cliente) e Play Grupo, modalidade em que várias pessoas podem jogar simulta-neamente.

“São opções de entretenimento que aliam a mobilidade e a comodidade, va-lores imprescindíveis ao mercado atual de jogos”, comenta Sergio Alvarenga, presidente da Intralot Brasil.

Uma das inovações da multinacional grega é a Loteria TV, destinada principal-mente aos ambientes de varejo. Disponi-biliza através de jogos media-rich, ou seja, jogos baseados em mídia digital dinâmica e interativa, a junção entre entretenimento e as loterias. Também disponível on-line com as soluções de streaming (transmis-são instantânea de pacotes de dados) de TV, esta plataforma possui imenso potencial para crescimento do número de apostadores, gerando aumento exponen-cial de receitas para os negócios lotéricos.

A Intralot vai lançar no evento o termi-nal lotérico da próxima geração, o Genion, um dispositivo compacto que veio para atender os varejistas e os jogadores ofe-recendo soluções multi-funcionais.

Na seção Sistemas de Vídeo Loteria, a Intralot exibirá seu sistema iGEM, última geração no que se refere a produtos de gerenciamento de jogos. O iGEM é proje-tado para servir jogos em grande escala e operações de video loteria com controle em tempo real e recursos avançados de monitoramento. O iGEM é o primeiro sistema disponível comercialmente que oferece suporte nativo do último Protocolo G2S da Associação Standards Gaming.

Além de todas as inovações tecnológi-cas e a presença dos principais players de um dos mercados mais rentáveis do mun-

do, o Gaming ICE Totally reunirá represen-tantes de diversos países interessados em modernizar o setor de jogos. Dos brasi-leiros presentes no evento destacam-se o vice-presidente de Fundos e Loterias, Fábio Cleto, e o superintendente nacio-nal da Caixa Econômica Federal, Gilson Braga. O Governo Federal também estará representado pela secretária-adjunta da Secretaria de Acompanhamento Econô-mico (SEAE), Pricilla Maria Santana, e o assistente-especialista, Waldir Eustáquio Marques Júnior, enviados pelo ministro da Fazenda Interino, Nelson Henrique Barbosa Filho.

Para Sérgio Alvarenga, a presença dos brasileiros é importante neste momento em que se instala uma atmosfera positiva para a discussão do ambiente de jogos no Brasil. Durante o XIII Congresso Cibelae, o secretário de Acompanhamento Econô-mico (SEAE) do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique da Silveira, ressaltou a importância da modernização das loterias estaduais e do papel de fi nanciadoras de projetos sociais. Também tem sido dis-cutida a possibilidade do setor viabilizar

recursos para a Saúde Pública.Segundo Alvarenga, “trazer novas

modalidades de jogos para o Brasil é vi-tal para gerar mais receitas ao Estado e fi nanciar importantes projetos sociais no país. Não é sensato sub-aproveitar um setor que gera tantos impostos, empregos e investimentos, como tem acontecido no Brasil.”, opina.

As Loterias Caixa registram contínuo crescimento de arrecadação. Nos últimos dez anos a arrecadação pulou de R$ 3,1 bi de 2002 para R$ 9,7 bi de 2011, registrando um crescimento de 212,9%.

Entretanto, em relação à venda per capita, em 2010, as Loterias Caixa ven-deram R$ 49,75 por habitante, ou seja, cerca de US$ 26,63 (dólar a R$ 1,80). Muito aquém do que é praticado em mercados como Espanha (US$ 302), Argentina (US$ 238), Portugal (US$ 172) e Panamá (US$ 148).

Neste comparat ivo, em alguns países estão incluídas as vendas de apostas em bingos, cassinos, e apos-tas turfísticas, ainda não legalizadas no Brasil.

NFC e “Near Field Communication”: tecnologia que transporta

informações entre cartõesinteligentes e Smartphones

Segundo Alvarenga, trazer novas modalidades

de jogos para o Brasil é vital para gerar mais receita

Os participantes poderão conhecer os novos produtos e sistemas da empresa no estande 5540, com ampla variedade de soluções interativas, como o NFC ou “Near Field Communication, tecnologia que trans-porta informações entre cartões inteligentes e Smartphones, que a cada dia ganha mais espaço na indústria dos games.

A nova família de soluções HomeS-martPlay também aparece com grande evidência. Trata-se de uma plataforma

Locação aposta em 15% de aumento na demanda para o Carnaval 2012

Por Leandro Lopes

O Carnaval sempre foi um período de ex-celentes negócios para o setor de locação de automóveis. Em Minas Gerais, de acordo com o Sindicato das Empresas Locadoras de Auto-móveis (Sindloc-MG), a demanda para 2012 deverá ser 15% maior do que a do ano passado.

“É cada vez mais comum a prática e a cul-tura do aluguel de carro no Brasil. As pessoas aqui estão descobrindo as vantagens da loca-ção na hora de viajar. Além disso, o crescimento e a presença diária da classe C nos balcões das locadoras reforçam nossas estatísticas. Basicamente, esse crescimento de 15% em re-lação a 2011 se dará por isso”, explica Leonardo Soares, presidente do Sindloc-MG.

Outro fator imediato é o preço. Em muitos municípios brasileiros, de acordo com a Asso-ciação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), a locação de um modelo popular custa o equivalente ao preço de uma corrida de táxi de aeroportos mais afastados até a região central da cidade. Em Belo Horizonte, o custo para esse trajeto fica, em média, em R$ 80,00. É

possível alugar um carro popular por esse preço e você terá, além do automóvel à disposição 24 horas por dia, a possibilidade de construir seu próprio roteiro.

“Para o segmento, feriados como Natal, Ano Novo, Carnaval e Semana Santa são conside-rados de altíssima temporada. São datas onde a procura pela locação aumenta consideravel-mente. E além de aumentar o faturamento, o setor, a cada ano, recebe mais usuários, fa-zendo crescer também a base de clientes que passam a conhecer e usar as locadoras”, diz.

A previsão, de algum modo, pega carona com os resultados positivos do setor turístico mineiro. O Carnaval em 2011 movimentou quase R$ 30 milhões nas principais cidades históricas de Minas, como Diamantina, Ouro Preto, São João Del-Rei e Tiradentes. Mais de 400 mil pes-soas, de acordo com a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais, passaram por aqui.

“Minas Gerais tem uma das maiores frotas do país, porém, nos grandes feriados, acon-selha-se que o cliente faça a reserva anteci-padamente para garantir o veículo e o modelo solicitado. É importante lembrar que o usuário tem que aprovar o cadastro nas locadoras.

Orienta-se também verificar se a empresa é filiada ao Sindloc-MG e à Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis”, sugere Soares.

Cuidados básicos >>O Sindloc-MG e a Abla prepararam uma

lista de cinco cuidados básicos para se ter ao alugar um carro.

1. Regras básicasEm grande parte das locadoras, a idade

mínima para alugar um carro é de 21 anos. Vale checar com a empresa antes de efetuar a reserva. Também é preciso ser, na maioria das vezes, habilitado há mais de dois anos.

2. RetiradaNa hora da retirada do automóvel, verifique

na presença de um funcionário da locadora se o carro está em perfeitas condições. Se não tem riscos ou amassados.

3. Diária /quilometragemA diária é de 24 horas e o cliente pode es-

colher entre usar o veículo com quilometragem livre ou não. É preciso fazer uma conta de

quanto será rodado para saber qual é o mais vantajoso.

4. TarifasAs tarifas variam conforme a categoria do

carro ou escolha por tipo de cobertura de da-nos causados ao veículo locado. E, na maioria das vezes, a locadora oferece descontos pro-gressivos: quanto maior o período de locação, menores serão as tarifas cobradas.

5. ComodidadeSaiba que muitas locadoras permitem que

você defina o local de devolução. Você pode alugar um carro em Salvador, passear pelo litoral nordestino, e devolvê-lo em Recife, por exemplo. É bom se informar com a empresa sobre taxa de retorno do veículo.

De resto, boa viagem e feliz Carnaval!

*Leandro Lopes é jornalista do Sindloc-MG, repórter do Programa

Diverso, da Rede Minas de Televisão e editor do:www.blogdaslocadoras.com.br.

Page 10: jornal Edição do Brasil
Page 11: jornal Edição do Brasil

5 a 12 de fevereiro de 2012 1111EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

MONTES CLAROS:Churrascaria ChimarrãoChurrascaria e Pizzaria PapaulaBar do Toco ChurrascariaRestaurante Sabor e SaúdeChicos Pizzaria e ChurrascariaUai Tchê CervejariaLumas ChurrascariaArmandos RestauranteRestaurante FavoritoBar e Restaurante Quintal

IPATINGARestaurante Tempero MineiroRestaurante Sabor e AromaRestaurante Bom ApetiteRestaurante D’LucasRestaurante Vovó Efi gêniaRestaurante Popular

SABARÁRestaurante e Pizzaria 314 - SabarabuçuBarrocoCekisabe

CORONEL FABRICIANORestaurante AngraRestaurante Cantina da NonaRestaurante AmigãoPizzaria do Jayme

JUIZ DE FORA:Restaurante BaccoRestaurante BrazãoRestaurante Belas ArtesRestauante Bertu’s

VESPASIANORestaurante VespagrilRestaurante TabernaRestaurante Vovó MargueritaRestaurante TropicRestaurante B&N

BETIMRestaurante e Pizzaria HudsonChurrascaria Carro de BoiCantina da Vovó Ana

Conheça os melhores restaurantes das seguintes cidades:SANTA LUZIA:Rest. e Lanchonete Colher de CháEspaguete na Chapa Bar Ltda Restaurante PauTerra

C A N A L A B E R T O

PROTEJA NOSSAS CRIANÇAS. EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE. TELEFONE: 0800-311119

“A imagem que gostaria que fi casse de mim é a imagem de um irmão”.

“Se você diverge de mim, não é meu inimigo, você me completa”.Dom Helder Câmara

Exploração sexual não é turismo. É crime. Disque 100 e denuncie.

Cartas, críticas, convites e sugestões enviar para a redação do Edição do Brasil. Av. Francisco Sá, 360, CEP: 30.411-145, BH, MG.

QUEM SABE, SABE [email protected] & Jornalista

RP: 098523 / 296

Pratique educação respeitando os defi cientes físicos e os idosos.

PA U L O C E S A R P E D R O S AS A N T A L U Z I A

M O N T E S C L A R O S

C om o propósito de melhorar a qualidade dos serviços prestados à comunidade, a

Prefeitura de Santa Luzia, através da Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas, em parceria com o Instituto Brasileiro de Admi-nistração, o IBA, iniciou uma série de capacitações para todo o corpo administrativo. Os cursos, que tiveram início no dia 24 de janeiro, irão até maio deste ano.

De acordo com o secretário de Administração, Leandro Souza, o treinamento faz parte do Programa Nacional de Apoio à Gestão Admi-nistrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros, o Pnafm. A meta da secretaria é prover os servidores de melhores ferramentas de gestão, para a modernização e o avanço na qualidade do serviço prestado à população. “A capacitação do servidor é muito importante, e a modernização da máquina admi-nistrativa é compromisso fi rmado por esta secretaria”, afirmou o secretário, em discurso no auditório municipal durante a solenidade de abertura.

Temas como “O papel do líder na Gestão de mudança”, “Gestão de Pessoas” e “O papel do líder na ob-tenção de Resultados Estratégicos” estão no conteúdo programático do IBA, que, há vários anos, de-senvolve e aperfeiçoa pessoas em parceria com órgãos governamen-tais em cursos de administração e gestão. “Santa Luzia está em rápida ascensão e desenvolvimento, bem próxima da Cidade Administrativa. Por isso o IBA quer ser parceiro no crescimento da atuação do servidor para o melhor planejamento das ações do município”, ressaltou o presidente do IBA, José Maria Du-arte de Araújo e Silva.

O palestrante convidado e presidente do Instituto Juscelino Kubistchek de Estudos Políticos, Econômicos e Sociais, Aníbal Tei-xeira de Souza, disse que o servi-dor público é o gestor que auxilia o prefeito nas tomadas de decisões. “As ferramentas estão nas mãos do servidor e ele precisa fi xar metas, tornar realidade aquilo que ele foi chamado a fazer”, concluiu.

Durante a solenidade, o pre-

feito Gilberto Dorneles ressaltou a importância do servidor na atual administração. Ele também lem-brou as metas de qualificação profi ssional para os servidores e a execução dos concursos públicos da Guarda Municipal, educação e, em breve, da área de saúde do município.

O sucesso das principais re-alizações da prefeitura está no trabalho de cada servidor, que promove e eleva a administração pública. O coordenador do Arquivo Central da prefeitura, Sandro Lopes Armond, que participa de um dos módulos de capacitação, afirma que o objetivo principal é o cidadão luziense. “Será muito enriquecedor para nós, servidores, mas melhor ainda para os munícipes que terão qualidade de atendimento nos ser-viços”, completou.

Segundo os organizadores do IBA, a capacitação irá até maio de 2012 e os servidores terão a opor-tunidade de assimilar conteúdos em pelo menos 17 áreas, como te-mas de Direito, tributos, segurança, informática e outros.

Servidores municipaisrecebem capacitação

PMSL

ANÍBAL Teixeira, Leandro Souza, Gilberto Dorneles, José Maria Duartede Araújo, Ângela Miranda, Paulo Antônio Deodoro e Valmir Antunes

Cidade bate recorde nageração de empregos

Confi rmando os dados do Ca-dastro Geral de Empregados e De-sempregados (Cadeg) do Ministério do Trabalho e Emprego, Montes Claros, nos últimos meses do ano passado, atingiu o novo recorde na geração de empregos formais dos últimos seis anos.

Segundo o Caged, Montes Claros havia terminado 2010 com um saldo de 4.896 novas vagas no mercado de trabalho. Em 2011, o saldo positivo foi de 4.759. Com a di-vulgação dos dados relativos ao mês de dezembro, pelo Governo Federal, o novo recorde foi estabelecido com 4.922 novos postos.

A expectativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turis-mo e Tecnologia de Montes Claros é que esse número seja superado, em 2012, com o início das atividades de várias empresas que estão se ins-talando no município, aproveitando a sua localização privilegiada e as facilidades disponibilizadas pela pre-feitura para atrair novas empresas. No Estado, Montes Claros ocupou o sétimo lugar em geração de em-pregos em 2011.

De acordo com o Caged, em

Minas Gerais, apenas seis municí-pios superaram a capital do Norte de Minas: Belo Horizonte, com 55.091 novos postos; Uberlândia, com 11.080; Contagem (9.097); Betim (6.313); Juiz de Fora (6.283) e Nova Lima (5.035).

Se considerarmos que, desses seis municípios, apenas Uberlândia (Triângulo Mineiro) e Juiz de Fora (Zona da Mata) não fazem parte dos

34 municípios da Região Metropolita-na de Belo Horizonte, e aproveitam das condições propiciadas pela proximidade da Capital, a posição de Montes Claros ganha mais des-taque. Ainda é interessante ressaltar que, assim como aconteceu em nível estadual, os setores de Serviços e Comércio foram os mais se destaca-ram na criação de novos postos de trabalho em Montes Claros.

A OFERTA de empregos aumentou nos últimos seis anos

Fábi

o M

arça

l/PM

C

REFORMA PENAL I

Hoje como é: Aborto: a lei só permite o aborto em caso de estupro ou risco de morte da gestante. Terrorismo: não é

classifi cado como crime. A punição depende de crimes relacionados ao terrorismo, como homicídio, tentativa de homicídio, agressão e formação de quadrilha. Crimes Hediondos: condenados a crimes hediondos podem pedir progressão de pena a partir do cumprimento de um sexto da pena. Eutanásia: considerada um homicídio comum, com pena de 6 a 20 anos de prisão. Ortotanásia: também considerada um

homicídio comum. Organização Criminosa: envolvimento em organização criminosa hoje é classifi cado como formação de quadrilha e pode ser punido com quatro anos de prisão. Jogo de Bicho: é considerado como contravenção penal, ou seja, não é uma atividade legal, mas também não é exatamente um crime. Crimes Cibernéti-cos: não há classifi cação específi ca para crimes cometidos com o uso da internet. A punição de crimes desta natureza depende de outros crimes específi cos, como estelionato, roubo, pedofi lia e invasão de banco de dados públicos.

REFORMA PENAL II

Proposta da Comissão: Aborto: permite o aborto em casos graves e irreversíveis, anomalias físicas ou mentais do embrião.

Neste caso, poderiam ser autorizados abortos de fetos anencéfalos. Terrorismo: passa a ser classifi cado como um crime específi co, indepen-dentemente dos seus resultados concretos. Os danos resultantes do terrorismo seriam agra-vantes do crime original. Crimes Hediondos: condenados por crimes hediondos teriam que cumprir pelo menos um terço da pena antes de pleitear progressão de regime. Eutanásia: permanece como um tipo de homicídio, mas a

punição seria limitada de 3 a 6 anos de prisão. Ortotanásia: deixa de ser classifi cada como crime e, portanto, não pode ser punida como prisão. Organização Criminosa: a criação ou o envolvimento com uma organização criminosa passa a ser um tipo específi co de crime indepen-dente dos delitos cometidos pelo grupo. Jogo de Bicho: a ideia da comissão é classifi car o jogo de bicho como crime e, com isso, estabelecer duras penas de prisão para donos e funcionários graduados de bancas. Crimes Cibernéticos: serão defi nidos crimes típicos da internet. Os conceitos gerais ainda vão ser estabelecidos.

Previdência Pública. O défi cit no regi-me de Previdência própria do servidor público da União em 2011 fi cará acima dos R$ 56 bilhões previstos pelo ministro da Previdência, Garibaldi Alves. Dados atualizados indicam que ele deve bater na porta dos R$ 60 bilhões, previsão que Garibaldi havia dado para as contas de 2012.

Condenação. Em 2011, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) condenou cinco juízes por desvios de conduta – um núme-ro íntimo, considerando que a corregedoria do órgão julgou 4.337 processos disciplinares con-tra juízes e servidores no mesmo período. Além de reclamações da conduta dos magistrados, há também queixas de excesso de prazo para dar decisões em processos judiciais.

Recordes quebrados. Não é à toa que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou que facilitará a entrada no país de turistas do Brasil. Em 2011, os brasileiros quebraram todos os recordes quando o assunto é gastar no exterior. Só no ano passado, os turistas deixaram US$ 21,2 bilhões lá fora: 29% a mais que no ano anterior. Foi o maior volume desde quando o Banco Central (BC) começou a registrar os dados, há 64 anos.

O Brasil vem operando no limite da gambiarra, segundo o diretor da Agência Nacio-nal de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.

Transportes Terrestres. Segundo o di-retor Bernardo Figueiredo, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Brasil está diante da possibilidade de um apagão logístico. Mas a logística não pode ser vista só pela lógica da obra, mas sim pelo desempenho do transporte. Não se resolve o problema logístico transigindo com a boa forma de fazer. Chega-mos ao limite da gambiarra.

Condenação. Em 2011, o plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) condenou cinco juízes por desvios de conduta – um núme-ro ínfi mo, considerando que a corregedoria do órgão julgou 4.337 processos disciplinares con-tra juízes e servidores no mesmo período. Além de reclamações da conduta dos magistrados, há também queixas de excesso de prazo para dar decisões em processos judiciais.

Crimes contra a vida. Uma subco-missão especial da Câmara também pretende

mexer no Código Penal. Mas a ideia é propor alterações para aprovar punições mais graves para crimes contra a vida, acabar com a dis-tinção entre corrupto e corruptor e criar novas possibilidades de penas alternativas, que vão além de simples pagamento e doação de cesta básica. Relator desse grupo, o deputado Ales-sandro Molon (PT-RJ) afi rmou que as mudanças feitas no Código Penal ao longo das últimas décadas resultaram em distorções no sistema de punição: crimes mais graves não são punidos com penas mais pesadas. Enquanto não for aprovada a pena de morte no Brasil, a criminali-dade não diminui, principalmente por causa dos benefícios das leis, favorecendo os criminosos.

Caixa alta. A poderosa CBF, presidida pelo segundo presidente do Brasil, Ricardo Teixeira, faturou 300 milhões em 2011.

Ingratidão dos insatisfeitos. Os joga-dores do Cruzeiro divulgaram uma carta aberta reclamando da postura do presidente do Clube, Gilvan Tavares. A correspondência foi entregue para a imprensa pelo “líder” dos jogadores, o goleiro Fábio. Eles reclamaram do atraso do pagamento de salário do mês de dezembro, o que aconteceu com 2 ou 3 dias de atraso, após o 5º dia útil. O que os jogadores do Cruzeiro se esqueceram foi de encaminhar para a imprensa outra carta, para explicar aos oito milhões de cruzeirenses porque o Cruzeiro jogou tão mal em 2011 e por um milagre de Deus não caiu para a Segunda Divisão.

Feitiço virou contra o feiticeiro. A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou uma consumidora que havia entrado com ação contra o Ponto Frio a pagar multa por “má-fé” e arcar com os honorários do advogado da rede de lojas. É que a danadinha pedia indenização por ter tido o nome negativado pela empresa. Porém, foi descoberto que ela realmente era devedora.

Quero um emprego. Mesmo vitoriosa na elaboração do Orçamento da União de 2012, quando impediu reajustes para o Judiciário e outras categorias de servidores, a presidente Dilma Rousseff vai arcar este ano com uma folha de pessoal e encargos sociais acima de R$ 203 bilhões, além de contar com mais fun-cionários em cargos de confi ança. Antes mesmo de fechar o primeiro ano de seu governo, em outubro, os chamados DAS (cargos de Direção e Assessoramento Superior) já somavam 22 mil, uma barreira que nunca havia sido alcançada.

EugênioAguiar,

deputadoFred Costa e

este colunista

Div

ulga

ção

Page 12: jornal Edição do Brasil

5 a 12 de fevereiro de 20121212 EDIÇÃO DO BRASILE S P O R T E

dia 20 de janeiro marcou os 60 anos da Itatiaia, que tem na sua história uma presença viva de co-berturas esportivas, mesmo porque o seu fundador, Januário Carneiro, na época com 23 anos, era jornalista e locutor esportivo.

Desde o primeiro momento a Itatiaia – em-bora muito pequena e com potência limitada – ousou ao dar um grande espaço em sua pro-gramação para notícias dos clubes e transmis-são de jogos, que, na maioria das vezes, eram desconhecidos pelos concorrentes da época.

Grandes nomes do rádio passaram pela Ita-tiaia nestas seis décadas, ajudando a construir um patrimônio de respeito e credibilidade. A Itatiaia foi pioneira em trazer para os mineiros o som e a emoção de Copas do Mundo, Jogos Olímpicos, Pan Americanos, vôlei e basquete. Acompanhou todas as viagens de clubes e seleções de Minas ao exterior. Nos clubes, a presença é em tempo integral; os primeiros a chegar e os últimos a sair.

Até aqui transmitimos as grandes alegrias e também as decepções que são comuns neste esporte mágico que se chama futebol.

As datas redondas são motivos para presta-ção de contas, avaliações e pensar pra frente. Fica neste comentário um agradecimento por tudo que o público nos deu, colocando a Ita-tiaia na linha de frente do rádio brasileiro. Toda crítica é bem-vinda e sabemos que há sempre um espaço para melhorar.

A grande missão é cobrar lisura, imparcia-lidade, respeito ao público no conteúdo que colocamos no ar. Hoje estamos também com o nosso som na internet, nas TVs a cabo, nos aplicativos de celular, no Ipad e isto aumenta o nosso compromisso e a responsabilidade. É muito difícil fi car no fi o da navalha quando lidamos com a paixão do ouvinte, que muitas vezes atropela a razão. Mas isso é que faz a essência do futebol.

Obrigado por tudo. Nada se compara a emo-ção do futebol pelo rádio. Ouça 2012 na Itatiaia.

Nota de repúdio àFederação Mineirade Futebol (FMF)

O Sindicato dos Jornalistas Profi ssionais de Minas Gerais (SJPMG) considera as normas anunciadas pela Federação Mineira de Futebol (FMF) para a cobertura nas arenas es-portivas do Estado um abuso de poder, com cerceamento do direito ao trabalho dos profi ssionais de imprensa que não pertencem à emissora detentora dos direitos de transmissão dos Campeonatos Mineiro e Brasileiro, a Rede Globo.

A organização limita o trabalho dos demais jornalistas à Tribuna de Imprensa, impede o acesso livre ao gramado, proíbe o contato com os jogadores nos vestiários e dá plenos poderes à Assessoria de Imprensa da Federação e à emisso-ra detentora dos direitos de transmissão para escolher quem entrevistar, quando e como, o que vai provocar total prejuízo às edições esportivas de jornais e às coberturas das rádios e outras TVs. Tal despropósito vilipendia leitores, ouvintes e telespectadores dos demais veículos de comunicação.

As regras, que contêm todo o tipo de infâmia, obrigam emissoras de rádio a informar a frequência de seus microfo-nes, para não macular a cobertura ao vivo da rede televisiva. Essas normas são um desrespeito à natureza plural das transmissões e das reportagens esportivas, pois se desti-nam a benefi ciar apenas um veículo de comunicação em detrimento da qualidade do jornalismo.

O SJPMG, que sempre se posicionou quando houve tentativa de cercear o trabalho dos jornalistas, sai, mais uma vez, em defesa do direito ao trabalho e da diversidade da informação. O Sindicato vai tomar as medidas cabíveis para garantir a todos os profi ssionais da imprensa o direito de trabalhar livremente nas arenas esportivas de Minas Gerais.

A entidade vai organizar e mobilizar os profi ssionais que estão sendo prejudicados com a execração e o confi namento, além de acionar todas instâncias envolvidas na questão. Agindo assim, sai em defesa da pluralidade no jornalismo es-portivo, garantindo tratamento igual ao trabalhador jornalista, independentemente de seu veículo de atuação.

O SJPMG não compactua com esse desrespeito à informação de qualidade e levanta preocupação quanto ao que poderá vir durante a realização da Copa do Mundo em Belo Horizonte.

Não é admissível que apenas uma emissora, embora tenha investido na competição, fi que com o monopólio de um espaço público como as arenas esportivas de Minas Gerais, reconstruídas ou reformadas com verbas municipais, estadu-ais ou federais e nas quais historicamente foram respeitados os espaços dos mais afortunados e dos menos aquinhoados veículos de comunicação.

Por tudo isso, a FMF mostrou-se autoritária e ditatorial. Seu ato fere de morte o direito ao trabalho e à informação. A decisão da entidade beira à censura e, ao mesmo tempo, submete ao abuso do poder econômico jornalistas esportivos dos demais veículos de comunicação do Estado.

E, por assim entender, o SJPMG vem a público manifes-tar seu repúdio a esse rol de absurdos e declarar seu integral apoio aos profi ssionais das coberturas esportivas no Estado.

Belo Horizonte, 1º de fevereiro de 2012 Sindicato dos Jornalistas Profi ssionais de Minas Gerais

60 anos redondos com a Itatiaia| *Emanuel Carneiro |

E ntre os países do pri-meiro mundo do fute-bol, o Brasil é o único

que preserva os Campeo-natos Regionais. Por isso, muita gente é contra e acusa a competição de desneces-sária e sem importância. Isto é um assunto para uma discussão mais ampla, mas já que ele existe (o Campe-onato Regional) fica bem aproveitá-lo. Como?

Os jogos vão do fi nal de janeiro ao começo de maio, aqui envolvendo 12 clubes. O período deve ser apro-veitado para a armação dos times, avaliação dos novos jogadores que chegaram e tirar um ganho especial no entrosamento e nas condi-ções físicas.

Os nossos principais clu-bes mudaram muito a sua cara. O torcedor deve ter paciência para que o joga-dor se sinta em casa e não fazer julgamentos por uma partida só.

O público gosta do Cam-peonato Regional. Um jogo Villa X Atlético ou Cruzeiro X América carrega mais

emoção do que um Cruzeiro X Atlético Goianiense ou um Atlético X Grêmio Barueri por exemplo.

No final do Regional o clube precisa sair com a espinha dorsal pronta e uma opinião sobre a qualidade do elenco para, assim, encarar o Campeonato Brasileiro, sem aquela maluquice de contratar, contratar, contra-tar durante a nossa principal competição.

O Brasileirão é o ban-quete. O futebol mineiro foi ridicularizado com piadas na imprensa nacional e nas redes sociais pelo drama da luta contra o rebaixamento. Foi um sofrimento sem ta-manho e isto não pode se repetir.

Regionalvale sim

* Presidenteda RedeItatiaia deRádio