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AS FRONTEIRAS DA MISSÃO URBANA JOUGE SCHÜ'fZ DIAs* No povoado rural, o homem norteava a sua vida a partir de três referenciais bem definidos - a igreja, o trabalho e a família -, tendo seus passos vigiados pelo pároco, pelo patrão, pelo côn- juge ou pelos pais. Esse modelo tende a implodir quando o homem migra do pequeno povoado e chega ao grande centro urbano. Sua nova leitura da vida passa a ser a partir da consciência de que na cidade se é livre. A MAGIA DA CIDADE EA UTOPIA DA LIBERDADE Libânio (2001, p. 54) aponta este momento dizendo: "Nas cidades maiores a consciência societária ou da comunidade desloca-se para a valorização do indivíduo ou de grupos espontâneos. [... ] o indivíduo assume o centro das decisões". A cidade oferece ao cidadão um espaço amplo entre sua base residencial e seu trabalho. Entre seu trabalho e seu lugar sagrado ou de culto. Entre seu lugar de culto e sua residência. Ele circula incógnito, agora por um novo espaço denominado "espaço público", que ele com- partilha com outros transeuntes, visitantes de lojas e shoppings, bordéis, restaurantes e uma imensidade de portas abertas convidando-o para o encontro com o novo. O urbano passa a ser um mundo, um mundo próprio que, segundo Libânio (1001, p. 36), reforça a lógica do indivíduo, da sensação e expe- riência de liberdade. Neste contexto, a expressão da fé comunitária perpassará pelo crivo da individualidade, e a igreja urbana se ressentirá, em sua vivência, do ônus dessa nova mentalidade do mundo urbano. * Bacharel em Teologia e Pastor da Igreja Batista, mestre e doutorando pelo Programa de Pós- Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo. E-mail: [email protected].

Jorge Schutz - As Fronteiras Da Missao Urbana - SCHUTZ

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Fala dos desafios da missão da igreja

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  • AS FRONTEIRAS DAMISSO URBANA

    JOUGE SCH'fZ DIAs*

    No povoadorural,o homemnorteavaa suavidaa partirdetrsreferenciaisbemdefinidos- a igreja,o trabalhoe a famlia-,tendo seuspassosvigiadospeloproco,pelopatro,pelocn-jugeoupelospais.Essemodelotendea implodirquandoo homemmigradopequenopovoadoe chegaaograndecentrourbano.Suanovaleituradavidapassaa sera partirdaconscinciadequenacidadese livre.

    A MAGIA DA CIDADE E A UTOPIA DA LIBERDADELibnio(2001,p. 54)apontaestemomentodizendo:"Nascidades

    maioresa conscinciasocietriaou dacomunidadedesloca-separaavalorizaodo indivduoou degruposespontneos.[...] o indivduoassumeo centrodasdecises".

    A cidadeofereceao cidadoum espaoamploentre suabaseresidenciale seutrabalho.Entreseutrabalhoe seulugarsagradooudeculto.Entreseulugardecultoe suaresidncia.Ele circulaincgnito,agorapor umnovoespaodenominado"espaopblico",queelecom-partilhacomoutrostranseuntes,visitantesdelojase shoppings,bordis,restaurantese umaimensidadedeportasabertasconvidando-oparaoencontrocomo novo.

    O urbanopassaa serummundo,ummundoprprioque,segundoLibnio(1001,p. 36),reforaa lgicado indivduo,dasensaoe expe-rinciade liberdade.

    Nestecontexto,a expressodafcomunitriaperpassarpelocrivoda individualidade,e a igrejaurbanaseressentir,emsuavivncia,donusdessanovamentalidadedomundourbano.

    * BacharelemTeologiae Pastorda IgrejaBatista,mestree doutorandopeloProgramade Ps-GraduaoemCinciasda Religioda UniversidadeMetodistade So Paulo.

    E-mail: [email protected].

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  • 111\ IIINIIIIIIO I'/\I~/\IJM/\ P/\UIOI~/\1IIlW!\I\J/\:1\(,1\01)0 1'( lV( ) III 11111'1 11/\ I 111/\111 AS FRONTEIRAS DA MISSAO Ullll/\N/\ 11

    .Iu('l!1imo C;Jsqucs (2001, p. 29-30) aprcscntrt SllilH l'ol'sidn:tcslICl'rcn tI:1tcologia da acolhida e coloca como eixo dc SU:1apreciaco o('sv:lzinmento dos templos nas celebraes semanais, declarando:

    vemosrevernossasatitudesemrelao acolhidadaspessoasna Igreja.[...]Por queumapartetograndeda humanidadeestlonge de Cristo e, aindamais,dascomunidadescrists?[...] muitoprovvelquenemdezporcentodosatlicosestoindo missanosfinaisdesemana.

    A forma de pensar do homem (genrico) que vive a mentalidadedo urbano, de certa forma tomou a Igreja de surpresa. A dinmica re-Jigiosa praticada at ento no povoado, com a convocao dos fiis paran missa pelo alto-falante da torre da igreja, agora no existe mais. O

    ronco dos motores, o vozerio humano, os avies a jato cruzando o cu

    silenciaram a voz de convocao e de controle das conscincias peloproco local.

    O tempo, at ento dedicado ao sagrado nos finais de semana, e o

    pr8zer em participar nas festas (quermesses) no ptio da igreja, agora sosubstitudos por espaosseculares, lojas, restaurantes finos, e o prazer ali-mentado pelo religioso agora tem outras fontes "menos dignas".

    Neste contexto de reflexo acerca do papel e da presena da Igrejano espao urbano, olhando o sistemtico esvaziamento dos templos frente~sperguntas do homem urbano, Gasques (2001,p. 10) cita um elencole fatores expostos no texto EvangeliiNuntiandi,do Conclio Vaticano II,

    tios quais destacamos os seguintes:

    Divisesentreoscristos,escndalosentreasformasdefazera pastoral,igrejaquevive pedindoesmolasparasemanter,a indiferenareligiosa,a perdadosentidodatranscendncia,umamissamalpreparadacomprecriaparticipaodos fiise umaliturgiadistantedo povo, umacelebraosemacolhida,uma

    igrejafria, ondecadaum fica na sua,os extraviosdo campotico, asgravesinjustiase formasdemarginalizaosocial.

    Na percepo de Gasques, comentando o tpico da celebrao sem:1colhida, ele delimita a acolhida em cinco etapas:receber bem, acom-panhar a vida das pessoas,ouvir as pessoas, aconselhar o fiel e ser agen-te de perdo.

    A relao de fronteira entre a Igreja e a cidade marcada por umamplexidade tal que se pode admitir que esta ainda uma zona de

    pesquisa a ser desvendada.

    Viv Grigg (1994,p. 31), fazendo referncia a Thomas Wang, vale-se da abordagem deste para se aproximar desta zona de complexidade nmbito da misso, afirmando:

    Falaremurbanizao falaremcidadesseculares,grandese poderosas:elasseestendemcomogigantes,bigasdeferro,inimigasdasigrejas.Hoje emdia,uma

    cidadesozinhapodeterentre20a25milhesdehabitantes.Assim,comoumgigan-te,elaberrasportasdaigreja:"aquiestoueu,o quevocestfazendopormim?

    Nas possveis tentativas de responder o que a Igreja poderia oferecerao questionamento da cidade, esto alocadas aquelas que se voltam parao atendimento aos pobres. Viv Grigg (1994, p. 33) enxerga a questoda pobreza a partir dos movimentos migratrios do campo, rumo aos cen-tros urbanos. Sua percepo, portanto, se desenha a partir das estatsti-cas que apontam uma horda migratria na ordem de um bilho de pes-soas, em trinta anos, deslocando-se das regies rurais para os centrosurbanos ao redor do mundo.

    Segundo o autor, estes sero (ou so) os pobres que iro disputarespao para construir sua casa, fixar a famlia, buscar zonas de produopara trabalhar, conseguir sustento, e que tero contato com uma sriede oportunidades as quais no usufruiro, em razo de sua incapacidadeeconmica e financeira. Para sobreviver ocuparo as terras do Estado, ouinvadiro prdios do patrimnio cultural, fbricas desativadas, lugares detrnsito, espaos pblicos, transformando-os em espaos privados, ondealocaro suas esposas, sua prole e seus animais de estimao.

    Esta populao urbana de pobres, que ocupa os espaosvisveis (fa-

    velas, por exemplo) e habita nas periferias ou se instala sob pontilhese viadutos, de moradores da cidade, mas que so privados da cidada-nia. Por outro lado, a Igreja urbana, ao abrir os seus ouvidos cidade,

    ouvir somente os cidados, porque deles constituda oficialmente.A missona fronteira urbana,segundoGrigg, h de se focar nos pobres,

    de acordo com a sua perspectiva de percepo e identificao do "pobre-urbano". O autor apresenta um quadro de indicadores para o ingresso da

    Igreja nesta fronteira, os quais apresentamosem forma simplificada:

    (1) Estabeleceratividadesnasigrejasentreospobres,quesejamverdadeiras

    igrejasdospobres,voltadasparao atendimentode suasnecessidades,queexpressama lideranae a formadecultuardessepovo.(2) Estabelecermovimentosdediscipuladoentrea elitecultae osnopobres,

    quepossuamumadeterminadateologiabblicadejustia,economiae sociedade.

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    Rev. RicardoSticky Notepolarizar para igreja esse aspcto de recebimento de pessoas

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  • Ilb IIINI r~AI~IOPAI~AUMA PAS'IOr~ALUIWANA: AO DO POVO 1)1 11111:1111\( 11)J\l) AS FRONTEIRAS DA MISSO URBANA 11/

    (3) Es(orar-sena mobilizaodaigrejadosricosparaqueabramsuasportasaospobresl...]

    (4) Desenvolverumateologiaholstica,voltadaaoreino,comumanfasebas-

    tantefortena cristologia[...], na encarnaodeCristo (Grigg,1994,p. 49).

    A I GHEJA EM MISSO DIANTE DO FENMENOIJB,BANO

    A Igreja, no contexto do fenmeno urbano, se v em cheque frente:)os questionamentos que dizem respeito sua relevncia em atender ao

    ser humano que ocupa espao entre pontes, vias, prdios de alto padroe favelas. As tradies protestantes que tm na Bblia seu referencia1

    riacionista encontram na narrativa da criao o ser humano feito do pda terra e colocado no jardim criado pelo prprio Deus, com oportuni-dade para viver todas as benesses. No fenmeno urbano, o homem pro-ria vertiginosamente, infla a densidade popu1aciona1 de pequenos es-

    paos, cria seu hbitat e se esfora para gerar o seu conforto. As benesses

    no vm do alto, elas so construdas pelo prprio ser humano.Na obra O esPrito e a misso da Igreja, publica da pelas Pontifcias

    bras Missionrias, analisando a relao misso e antropologia, declarams autores que a cultura inerente ao homem e mulher criados por Deus:

    Um ser que produzfazcultura. Cultura no s o que se l, mastudo quenasceda criatividadedo homem/mulher,numadeterminadasociedadeemtempoespecfico. necessriodistinguirentrenaturezae cultura.Um rio

    natureza.Uma ponte cultura,produtodo lazer.A cultura produtode todoumgrupo.Por issocaracterizao sersocial.O homem um serquetrabalha:descobriuo fogo,a fonte de energia;a mquinaquemudou a estruturae a

    eficciada produoe dasrelaesprpriasqueo trabalhoestabelece.[...] Ohomemtrabalhaem trsdimenses:csmica- mundo;antropolgica- ho-mem;e religiosa- Deus (POM, 2002,p. 35).

    Nesta perspectiva, o homem culto que trabalha dimenses diferen-

    tes, simultaneamente, cria a cultura, cria a cidade (Comblin, 1996,p. 43)c nela insere a Igreja. O urbano ao mesmo tempo esttico, porquefinca alicerces num espao, e mvel, na medida em que o homemdentro do espao se recria. Comblin assim analisa as diferentes dimenses

    da cidade. Entre elas destaque-se aquela que a v como centro de re-

    laes humanas, dentro de uma concepo em que ela no se reduz a

    monumentos e conjuntos de coisas. a cidade no sentido da p1isgregae da comunidade crist, construda sobre a trade liberdade, igualdadee fraternidade.

    Destarte a Igreja urbana precisa, para se ver no aqui-e-agora, c

    para reencontrar sua relevncia e seu sentido, compreender o significadodo termo grego paroikia e sua aplicao dinmica no exerccio da missv,

    particularmente no que se refere misso em centros urbanos. SegundoDuisek (1996),paroikia, em termos, significa peregrinao, ir em deman-da casa. Prakaios significa peregrino e parraoikeo a expresso verbaldo conceito com sentido de peregrinar, caminhar direo casa. O

    termo paroikia aplicado Igreja indica uma Igreja em movimento. Ele usado para descrever a prpria natureza da Igreja enquanto peregrina naterra. Denota um estado de peregrinao como povo de Deus em missno mundo. E, neste sentido, assim como o centro urbano em si um

    fenmeno, ser, simultaneamente, a Igreja um fenmeno inserido emoutro fenmeno.

    A cidade, do ponto de vista arquitetnico e geogrfico, um ema-

    ranhado de vias que cortam seu interior em conexes com outros cen-tros. representada pelo tecido entrelaado por vrios fios ou pela teiade uma aranha, que do centro abre caminho para todas as direes da

    periferia. A cidade , segundo Libnio (2001,p. 27), smbolo mximo dacriatividade do homem. Nascidas h mais de quatro mil anos, as cidades

    vm procurando burlar a natureza, as foras dos ventos, a resistncia dosolo, as modulaes do relevo e oferecendo ao homem um espao em

    que ele manifeste seu carter essencialmente associativo, seja para obem, seja para o mal. Na cidade, o homem rural deixa o Deus rural paratrs e enxerga a nova face de Deus, o Deus urbano. Na primeira pers

    pectiva, a beleza de Deus encontrava-se na natureza. Na segunda, abeleza encontra-se no prprio ser humano.

    Orlando Costas, reconhecendo a ausncia da Igreja junto s massas

    populares e apercebido de que o discurso em torno da Boa Nova no ser-via mais de eixo Igreja em misso, aponta para o fato de que a Igrejadeveria buscar novos rumos metodolgicos para o cumprimento de suamisso no contexto urbano. Os apontamentos de Costas, datados dadcada de 1970- sombra do Conclio Vaticano II e antecipando portrs dcadas as consideraes de Brighenti (2000) -, assumem caracte-rstica de profetismo a partir de um latino-americano que enxerga simul-taneamente a Igreja e a misso, indicando caminhos para uma ao

    apropriada ao contexto de seu continente. Assim, afirma Costas (1971,p. 106):

    La misincristianaen el sigloXX exigede Iglesiafidelidada Ia proclamacin

    del evangelio,umareoganizacindesusrelacionescomDios,consigomismay

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  • 1111IIINIIllllO I'AIV\ UMA I'MIOllAI UlmANA: N"AO 1)0 I'OVlll 11 11111'11'IAUDl\rll AS FRONll:lllAS DA MISSO URBANA111)

    ron el mundo y un cambio de estrategia. La eSlr"l~'HIIIq\I\' III ('ldll1ra

    pOSl.CriSli,marequicredeIa IglesiainvolucraIapenetracindei

  • I i'tl IIINII~AI~1 I'OV
  • 1~)I IIINIIV\llIO PAllA UMA IWJIOllAI. urmANA: A1\O 1.)0 POVO III 11111'1 111\ I 1IIAI >I AS FRONlllIlAS lJA MISSO URI3i\NA 1)1:1

    I\OS, onde se multiplicam menoresncleos de centro nos dislritos e seirr:ldi:1mas foras de expansopopulacionalrumo s zonasperifricas.Estemovimentomigratrioconta com a fora da intervenodo poderp(1hJico, querorganizandobairrosdormitriose deslocandomassasparal'omplexoshabitacionais, quer pelas melhoriasexecutadasa partir do'i.'ntro. Ou seja, na medida em que polticas de segurana urbana,in(rn-estrutura, como gua, energia, linhas telefnicas e outras, vosendo implantadasno centro, ali se aglutinamservios e oportunida-d

  • , 211 ITINI~I~AI~IOPMA UMA Pi\STOIV\L UIWi\Ni\: AC I'OV() 1)1 11111'1111\( 11)1\1)\

    4) Dialogarcomoutrascomunidadesemsituaeshom61l)g:1Slocaliza-dasemoutraszonasdefronteirae promovera transformaoapartirdeseusmodelose mecanismosinstitucionais,adaptandosualinguageme liturgia.

    Nesta perspectiva,Geoval Jacinto da Silva (2003,p. 42, 45) indicaque a aopastoralda Igreja h de se desenvolverno cotidiano, noespaoondeos desafiosde um mundoglobalizadoexigemdo serhumanocontemporneorespostase aesqueexpressemseguranae esperana.Etambmafirmaque a pastoralurbanano podeseparar-sedo smbolodaesperana,da igreja em sua ao, que, motivada pelo Esprito, h demostrare viver a justia, criando os sinaisdo reino de Deus na cidade.

    REFERNCIAS

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    evangelizadora.In SILVA, Josaf Menezes; MACHADO, Genival Fernandes (orgs.). Cidade, Igrejae misso.So Paulo: Paulinas, 2003.

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