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O IMPACTO DOS NOVOS DESENVOLVIMENTOS TECNOLGICOS EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NA PROTEO DO DOENTE Joana Santos, PhD. Diretora do Departamento de Imagem Médica e Radioterapia

Joana Santos, PhD. Diretora do Departamento de Imagem Médica e Radioterapia

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O IMPACTO DOS NOVOS DESENVOLVIMENTOS TECNOLOGICOS

EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NA PROTECAO DO DOENTE

Joana Santos, PhD.Diretora do Departamento de

Imagem Médica e Radioterapia

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ESQUEMA DE APRESENTACAO

Exposição do doente para fins diagnósticos;

Revisão tecnológica da TC;

Impacto dos parâmetros de exposição;

Tecnologia com vista à otimização;

Conclusões

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EXPOSICAO À RADIACAO IONIZANTE

NCRP Report No. 160

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PORTUGAL

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FREQUÊNCIA DE REALIZACAO

Teles, 2012

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EXPOSICAO POR MODALIDADE

52%

8%5%

22%

13%

Tomografia Computorizada Radiologia de IntervençãoMedicina Nuclear RadiografiaFluoroscopia

Adaptado de DDM2,2012

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EVOLUCAO DA TECNOLOGIA EM TC

[email protected]

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2, 4, 16, 64, 128, 320

GERACÕES DA TC

Aquisição volumétrica

TC Convencional 1986

TC Single Slice 1995 TC Multi Slice 1998TC Dual Energy

Dual/Single source

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EVOLUCAO DOS COMPONENTES

Tempo de rotação

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IMPACTO DOS PARÂMETROS DE EXPOSICAO

[email protected]

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PARÂMETROS DE EXPOSICAO

Adaptado Zacharias et al, 2013

+ Dose

Tensão Melhor penetração do feixe>

Corrente Menos ruído Mais contraste>

Comprimento da range

Estudo “mais completo”>

Tempo de rotação

Melhor resolução temporal<

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OTIMIZAR OS PARÂMETROS

Reduzir a corrente;

Aumentar o pitch;

Só usar espessura de corte reduzida quando necessário;

Limitar o comprimento da range à regiao anatómica e informação clínica;

http://rpop.iaea.org (2013)

20 a 30% Redução de dose

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POSICIONAMENTO EM TC

Aumenta mAs Reduz mAs

Aumenta a dose Aumenta o ruído

Baseado em Strauss (2010) - Image Gently: Ten Steps You Can Take to Optimize Image Quality and Lower CT Dose for Pediatric Patients - AJR

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MEDIDAS DE OTIMIZACAO

ProtocolosEquipamento

Tamanho

Informação Clínica

Proteções

Fora do plano

Plano de aquisição

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FICHEIRO DE DOSE

CTDIvol - mGy

DLP - mGy.cm

SSDE

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COMPARAR VALORES DE DOSE

Região anatómicaDimensões doenteInformação clínica

Selecionar doentes

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QUALIDADE DE IMAGEM

Objectiva Subjectiva

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TECNOLOGIA COM VISTA À OIMIZACAO

[email protected]

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MODELACAO DA CORRENTE

Tamanho do doente

Variação no eixo-Z

Variação angular (x-y)

x, y, z : modulação de

mA em 3D

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MODELACAO DA CORRENTE POR FABRICANTE

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INTENSIDADE DA MODULACAO

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MODULACAO TENSAO E CORRENTE

kV Assist (2014)Care kV (2012) Sure kV (2015?)

Por tipo de exame e tamanho do doente

Baseado na qualidade de imagem

Seleção automática da modulação da kV e mAs

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FORMACAO DE IMAGEM EM TC

2ª Geração

LimitaçõesFBP

Dose vs Ruído inerente à reconstrução de imagem

Resolução de baixo contraste vs resolução espacial

Presença de Artefatos

1ª Geração

Retroprojeção Filtrada (FBP)

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FORMACAO DE IMAGEM

4ª Geração Método Matemático

3ª Geração Modelo estatístico

2ª Geração

1ª Geração

Retroprojeção Filtrada (FBP)

Reconstrução iterativa

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RECONSTRUCAO ITERATIVA

DoseRuído

ArtefactosVelocidade

Qualidade de imagem

Evolução rápida de software e hardware

Fabricantes com diferentes abordagens

Assume à partida um conjunto de informação;

Compara com as projeções adquiridas;

Adequa a imagem com base nas diferenças;

Fletcher, 2011

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R. ITERATIVA POR FABRICANTE

Geração RI 1ª Geração 2ª Geração

Philips iDose iMR - iterative model reconstruction

GE ASIR Veo - model based iterative reconstruction (IR)

Siemens IRIS SAFIRE / ADMIRE - Advanced Model IR

Toshiba QSD/Boost 3D AIDR 3D - Adaptive IR

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DECISAO

Mesma a doseMesma qualidade de imagem

Melhor qualidade de imagemMenor dose

Sem RI 140kV, 3mm

CTDIvol 22mGy

Com RI 120kV, 3.75mm

CTDIvol 8mGy

Sem RI 120kV, 3.75mm

CTDIvol 8mGy

Adaptado de D. Pekarovick ECR 2015

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COMBINACAO IR COM CAE

CTDIvol 20 mGyDLP 832 mGy.cm

CTDIvol 5 mGyDLP 214 mGy.cm

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EXPECTATIVAS TECNOLOGICAS

Aumento da resolução temporal:Tempos de rotação mínimosRedução do tempo de aquisiçãoAlgoritmos de correção do movimento

Expansão das técnicas iterativasDetectores “photon counting”(NÃO?) Uniformização de estratégias de otimização

R. Booij, 2015

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CONCLUSAO

Acompanhar a evolução tecnológica;Formação contínua de todos os profissionais envolvidos;Otimização é um trabalho de equipa;

Desafio:

Dose vs Qualidade de imagem

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www.estescoimbra.pt

Joana Santos, PhD.

[email protected]

OBRIGADO PELA ATENCAO !!!