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Fevereiro-março / 2014 JORNAL DE CHIADOR 8 JORNAL DE CHIADOR Com nícias de Parada Braga , Penha Longa e sede Comunitário de Verdade / fevereiro-março de 2014 / Ano VI - Nº 42 / Distribuição Gratuita BOIAS-FRIAS Conheça um pouco sobre a rotina desses profissionais. PÁG.4 SEM SINAL Penha Longa continua sem cobertura de telefonia móvel. PÁG.2 + CARNAVAL Unidos de Penha Longa exalta o distrito. Moradores da Parada Braga desfilam em Três Rios . PÁG.8 FOLIA EM CHIADOR Bloco da D. Lourdes e Rogéria agita o carnaval da cidade. PÁG.8 Acesse, comente e curta nossa página no Facebook: facebook.com/ jornaldechiador HISTÓRIAS DO CHAFARIZ José Luiz e Rozelânge relembram o passado. Envie também seu relato! PÁG.7 Foto: Arquivo pessoal - José Luiz de Resende Costa Foto: Fabiana Banhato É o Carnaval... Fabiana Banhato E m Chiador, o Carnaval pa- recia meio sem rit- mo, pouco clima de Quaresma, até que D. Lourdes e Rogéria re- solveram dar um basta no marasmo em que se encontrava o carnaval chiadorense. Foi assim que tudo começou. Duas aven- tureiras de bem com a vida, com total im- proviso e uma enorme força de vontade, co- locaram na rua um singelo bloco com alguns com- ponentes. É claro que para as crianças que ali estavam era o melhor carnaval do mundo, pois era o único. Para os mais jovens não fazia mui- to sentido, comparado aos grandes carnavais da redondeza. Mas para nós, saudo- sistas dos an- tigos e gran- des carnavais de Chiador, foi sim um momento de muitas lem- branças e um enorme sen- timento de vazio... Por que acabara? Por que nossos filhos não podem vi- ver o que nos fez muitas ve- zes dançar, gargalhar e sentir felicidade? As pessoas que ali estavam demonstravam estar felizes e gostando da “bagunça”. Elas improvi- saram fantasias, dançaram, cantaram, fotografaram e sentiram que não importa o quanto foi simples o Carna- val de D. Lourdes e Rogéria, o que realmente importava é que ali estava muito bem representada a alegria, o car- naval... Fotos: Fabiana Banhato E m Penha Longa, o bloco “Unidos de Penha Longa” saiu nos dias 02, 03 e 04 de mar- ço. O enredo trazia um trecho que dizia assim: “viaja comigo pro céu.. Sou Penha Longa... Levanto a taça com muito orgulho para delírio da galera”. (Renata Guadelupe) Fotos: Renata Guadelupe Foto: Daiton S. Santos VÓ MARIA No mês da mulher o JC resolveu trazer a história desta guerreira. PÁG.5 M oradores da Parada Braga participaram do carnaval de Três Rios. Em destaque, Jhony e Caique no des- file da Escola Em Cima da Hora do dia 02 de março. (Daiton Santos) Foto: Arquivo pessoal - Daiton Santos

JC - Fevereiro/Março de 2014

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Edição 42 do Jornal de Chiador

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  • Fevereiro-maro / 2014 JORNAL DE CHIADOR

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    JORN

    AL D

    E

    CHIADORCom notcias de Parada Braga, Penha Longa e sedeComunitrio de Verdade / fevereiro-maro de 2014 / Ano VI - N 42 / Distribuio Gratuita

    BOIAS-FRIASConhea um pouco sobre a rotina desses profissionais. PG.4

    SEM SINALPenha Longa continua sem cobertura de telefonia mvel. PG.2

    + CARNAVALUnidos de Penha Longa exalta o distrito. Moradores da Parada Braga desfilam em Trs Rios. PG.8

    FOLIA EM CHIADORBloco da D. Lourdes e Rogria agita o carnaval da cidade. PG.8

    Acesse, comente e curta nossa

    pgina no Facebook:

    facebook.com/jornaldechiador

    HISTRIAS DO CHAFARIZJos Luiz e Rozelnge relembram o passado. Envie tambm seu relato! PG.7

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    o Carnaval...Fabiana Banhato

    Em Chiador, o Carnaval pa-recia meio sem rit-mo, pouco clima de Quaresma, at que D. Lourdes e Rogria re-solveram dar um basta no marasmo em que se encontrava o carnaval chiadorense.

    Foi assim que tudo comeou. Duas aven-tureiras de bem com a vida, com total im-proviso e uma enorme fora de vontade, co-

    locaram na rua um singelo bloco com alguns com-ponentes.

    claro que para as crianas que ali estavam era o melhor carnaval do mundo, pois era o nico. Para os mais jovens no fazia mui-to sentido,

    comparado aos grandes carnavais da redondeza. Mas para ns, saudo-sistas dos an-tigos e gran-des carnavais de Chiador, foi sim um momento de muitas lem-branas e um enorme sen-timento de vazio...

    Por que acabara? Por que nossos filhos no podem vi-ver o que nos fez muitas ve-zes danar, gargalhar e sentir felicidade? As pessoas que ali estavam demonstravam estar felizes e gostando da baguna. Elas improvi-saram fantasias, danaram, cantaram, fotografaram e sentiram que no importa o quanto foi simples o Carna-val de D. Lourdes e Rogria, o que realmente importava que ali estava muito bem representada a alegria, o car-naval...

    Fotos: Fabiana Banhato

    Em Penha Longa, o bloco Unidos de Penha Longa saiu nos dias 02, 03 e 04 de mar-o.O enredo trazia um trecho que dizia assim: viaja comigo pro cu.. Sou Penha Longa... Levanto a taa com muito orgulho para delrio da galera. (Renata Guadelupe)

    Fotos: Renata Guadelupe

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    V MARIANo ms da mulher

    o JC resolveu trazer a histria desta guerreira.

    PG.5

    Moradores da Parada Braga participaram do carnaval de Trs Rios. Em destaque, Jhony e Caique no des-file da Escola Em Cima da Hora do dia 02 de maro. (Daiton Santos)

    Foto: Arquivo pessoal - Daiton Santos

  • Fevereiro-maro / 2014 JORNAL DE CHIADOR Fevereiro-maro/ 2014 JORNAL DE CHIADOR

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    EXPEDIENTE:JORNAL DE CHIADOR um veculo comunitrio e sem fins lucrativos editado pela Associao Comunitria Amigos do Jornal de Chiador. CNPJ 10.966.847/0001-89Jornalista responsvel: Rodrigo Galdino - MTb 15.219/MG | Projeto grfico e diagramao: Daisy Cabral | Reviso: Bruno Fuser, Daisy Cabral, Rodrigo Galdino

    Colaboradores: Arlety de Oliveira e Silva, Beatriz Maurcio Aires de Moraes, Bernardo F. de Almeida, Carla Izidora, Carlos Henrique I. Ferreira, Carolaine S. Santos, Charles Oliveira, Daiton Santos, Fabiana Banhato, Ione Guadelupe, Irani Amaral Guadelupe, Jhony Ferreira, Jos Luiz de Resende Costa, Kaio Silva Pacheco, Kaylayni da Silva, Luiz Carlos Jnior, Renata Guadelupe, Rony Silva, Rozelnge Alvim Sampaio, Taymara da S. Santos , Vilma do Cartrio e Vvian Gonalves.

    APOIO: Projeto Chiador: Jornalismo Comunitrio, Histria e Ao Cultural - UFJF - FAPEMIGProjeto de Extenso Novas Tecnologias e Ao Comunitria - Coordenao: Prof. Dr. Bruno FuserGrupo de Pesquisas Processos Comunicacionais, Educao e Cultura/ UFJFTIRAGEM: 1.000 exemplares | PERIODICIDADE: mensal E-MAIL: [email protected]

    Os artigos assinados so de responsabilidade de seus autores e no representam necessariamente a opinio da equipe editorial do JC

    Alair Fernandes Pereira - 28/02Amelia Costa - 05/02Amlia de Souza - 22/02Ana Maria da S. Viana - 27/02Beatriz Mauricio A. de Morais - 14/02Breno Fernandes Almeida - 05/02Bruna Henrique do Nascimento - 20/02Charles Leandro da S. Ferreira - 25/02Daiana F. Pacheco - 11/02Hildenir Freitas Gonalves (Deni) - 12/02Ingrid Aguiar Faria Bento - 22/02Isadora da Costa - 24/02Kariny da Silva Barbosa - 17/02Roberto da Silva (Rubens da Viola) - 20/02Natali Flores Cardoso - 22/02Paula Gomes de Castro (enfermeira) - 23/02Rogria Aparecida Ferreira - 10/03Rose de Mattos Francisco - 12/02Teresa Barbosa de Souza - 05/02Tida do Carmo - 24/02

    Feliz Aniversrio!

    Fevereiro/2014

    Dezembro/2013

    Ana Caroline Leopoldo - 18/12Apoliana Ferreira Rodrigues - 21/12Renata da Silva -13/12

    Maro/2014

    Altair de Oliveira e Silva (Taico) - 25/03Carol Carias Francisco - 06/03Damiana dos Santos Andres - 09/03Eunice Gonalves Costinhas - 20/03Landerson Henrique Ramos Gonalves - 07/03Luana Mattos Furtado - 14/03Luiz Fernando da Silva Viana - 15/03Maria Aparecida S. Fernandes - 06/03Matheus Pereira Matos - 25/03Milton Gonalves Araujo (Miltinho) - 12/03Nilton Pereira (Sargento Nilton) - 12/03Sebastio Lucio Francisco - 07/03Tatiana Aparecida Cardoso - 07/03

    Desabafo

    Beatriz Maurcio Aires de Moraes esclarece que lei-tora assdua do Jornal de Chiador. Assim, no que tange matria: Penha Longa agora tem telefonia celular, ressalta que a mesma no corresponde realidade (ver pg. 3 Jornal de Chiador Comunitrio de Verdade / Janeiro de 2014/ Ano VI n 41).

    Ocorre que em relao tele-fonia celular tudo continua igual, ou seja, em Penha Longa no h cobertura celular (sinal). Logo, a matria a respeito desse assunto no passa de promessa de futuro, expressa na ao verbal funciona-ro.

    Em que pese a boa inteno da redatora, necessrio vasculhar a fonte da informao. O texto ad-veio de um panfleto: Comunica-do Celu-lar comea a dar sinal nos distri-tos. Logo abaixo, o texto con-tinua: O Governo de Minas Gerais traz a telefonia mvel para o distrito de Penha Longa do municpio de Chiador, atravs do programa Mi-nas Gerais II.

    E mais adiante tem-se: Este o resultado positivo do trabalho e parceria do Deputado Bonifcio Mouro com o Prefeito Moiss. mais uma conquista para nossa gente. O sonho se torna realidade.

    preciso acordarAcorda minha gente sofrida de

    Penha Longa! Mais uma vez, o texto no passa de promessa, pois o panfleto real, mas o seu conte-do foge realidade nua e cruel o cidado penhalonguense se deba-te para se comunicar com outrem. Torna-se necessrio at se socorrer de outra cidade, por exemplo, Trs Rios, para o seu intento.

    Outrossim, para compensar tal infortnio, quem tem melhor poder aquisitivo recorre telefonia fixa, mas at a linha fixa no atende ne-cessidade tal linha deixa a desejar pois, sem nenhum motivo, ou sem nenhuma explicao, ela fica muda e seu uso chega a corresponder a apenas 10 dias de cada ms.

    Diga-se de passagem, deputado e prefeito: em Penha Longa vive-se a

    telefonia como se e s t ivs -s e m o s vivendo a Idade da Pedra. d e v e r a s

    um atraso em perodo de tecnologia moderna. Ento, o povo espera o cumprimento imediato de seus de-veres, para com aqueles que o ele-geram.

    A cmara lenta com que se cum-pre a promessa torna tardio o direito do cidado penhalonguense, e d ensejo ao descrdito de promessas feitas por ocasio de campanhas polticas.

    Ilustrao: internet

    Ilustrao: internet

    Queremos saborear nossas vi-das.

    Pensando assim que a sra. Nil-za Ribeiro vem trabalhando jun-to com as pessoas da boa idade penhalonguense, organizando e promovendo shows e sorteios de prmios para adquirir mesas, ca-deiras e at mesmo uma caixa de som, etc.

    Fez uma negociao com o sr. Antnio V. Barbosa, que bondo-samente cedeu gratuitamente o salo de sua propriedade para as reunies. Ao sr. Antnio, o nosso muito obrigado.

    E neste local que estaremos nos reunindo para bater um papo, dan-ar e principalmente pretendemos criar atividades gratuitas, onde os profissionais de cada atividade possam transmitir seus conheci-mentos, como costura, croch, tri-c, bordado em geral; cada um em sua rea dar sua colaborao nas tardes dos nossos encontros.

    Parabns, Nilza, e receba o nos-so muito obrigado. Abaixo, veja as fotos do nosso primeiro encon-tro para estudo dos projetos que pretendemos oferecer.

    O sabor da vidaArlety de Oliveira e Silva

    Foto: Arquivo Pessoal - Arlety de O. e Silva

    Moradores de Penha Longa se renem para discutir projetos para a terceira idade

    O chafariz e suas histrias

    O leitor Jos Luiz de Re-sende Costa, pela nos-sa pgina no Facebook, fez o convite:

    Que tal estimular as pesso-as a contarem histrias sobre o (os Chafarizes)? Por que foram construdos? Quantos foram instalados? De onde vem a gua? Por que foram desativados? Quando? E por que no restauram o nico que sobrou? Qual a relao (afei-o) com o mesmo? Algum gosta dele? Eu vinha a p de Chiador Estao (para estudar, descalo) e lavava os ps, e ia para a Escola. Era o meu rega-lo, e por a vai. Sentimentos de infncia.

    E o Jornal de Chiador j

    recebeu a primeira histria, enviada pela colaboradora Rozelnge Alvim Sampaio. Acompanhe:

    Meu pai, Rozendo da Costa Alvim, conhecido como Zen-dinho, me contou o seguinte: quando os moradores dos ar-redores de Chiador vinham para cortar cabelo com o Tio Lando, recebiam do mesmo um pedao de sabo de coco e a orientao de ir at ao chafa-riz para lav-los e logo depois, retornar barbearia para reali-zar o desejado corte.

    Voc tambm tem hist-rias do chafariz? Envie para ns! facebook.com/jornalde-chiador ou [email protected]

    Na praa, a alegria e o descanso da gua fresca em meio ao sol

    Foto:Arquivo pessoal - Jos Luiz de Resende Costa

    Acesse, comente e curta nossa pgina no Facebook:facebook.com/jornaldechiador

    De acordo com portaria do Ministrio do Planejamento, publicada em 06/01/14 no Dirio Oficial da Unio, foi fixado o calendrio oficial dos feriados para os rgos e entidades da administrao pblica federal direta, autr-quica e fundacional do Poder Executivo, sem prejuzo da prestao de servios considerados essenciais.

    As demais datas do ano sero em finais de semana. A portaria no estabelece se nos dias dos jogos da Copa do Mundo, entre 12 de junho e 13 de julho, em 11 capitais e no Distrito Federal, os expedientes sero suspensos.

    So feriados nacionais, em 2014:

    1 de janeiro Confraternizao Universal (quarta-feira)18 de abril Paixo de Cristo (sexta-feira)21 de abril Tiradentes (segunda-feira)1 de maio Dia do Trabalho (quinta-feira)7 de setembro Dia da Independncia (domingo)12 de outubro Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil (domingo)2 de novembro Dia de Finados (domingo)15 de novembro Proclamao da Repblica (sbado)25 de dezembro Natal (quinta-feira)

    So considerados pontos facultativos:

    3 de maro segunda-feira de carnaval4 de maro tera-feira de carnaval5 de maro Quarta-Feira de Cinzas (at as 14h)19 de junho Corpus Christi (quinta-feira)28 de outubro Dia do Servidor Pblico (tera-feira)24 de dezembro vspera da Natal (a partir das 14h)31 de dezembro vspera de Ano-Novo (a partir das 14h)

    Alm desses, as datas comemorativas de credos e religies, de carter local ou regional, podem ser respeitadas, mediante autorizao da chefia imediata do tra-balho do servidor, para posterior compensao. Caber aos dirigentes dos rgos e entidades a preservao e o funcionamento dos servios essenciais afetos s respectivas reas de competncia.

    Fonte: Agncia Brasil

    Servios de utilidade pblicaDivulgao do calendrio oficial dos feriados em 2014

    Enviado por Arlety de Oliveira e Silva

  • Fevereiro-maro/ 2014 JORNAL DE CHIADOR Fevereiro-maro / 2014 JORNAL DE CHIADOR

    36SOS gua

    Os moradores do Lotea-mento Juvenal Ribeiro da Silva, em Penha Longa, que receberam a gua do poo novo, informam que a situao est quase em caso de calamidade pblica. Pois a gua que cai de nossas tornei-ras barrenta, malcheirosa e impossvel de ser consumida, at para banho, j que est causando dano em algumas pessoas, que esto apresen-tando coceira em seus corpos aps o banho.

    Para se ter uma gua de boa qualidade, a maioria dos mo-radores busca em carrinhos de mo, ou em carros, gua da mina que existe nas terras da Fazenda do Casal Verde, de propriedade da cermica.

    Eu mesma pego gua no stio da Itabira, onde mora a minha filha. Outros morado-res pegam sua gua de beber nas casas da rua Ana Salda-nha de Almeida.

    J comum se ver nas ruas pessoas carregando os seus gales com gua. muito

    incomodativo o desconforto que se vem passando com a distribuio desta gua. Mui-to mais a descortesia do ser-vio pblico e das autorida-des, que acham que no futuro o consumo desta gua no vai causar conseqncias graves.

    Onde fica a penalidade para essa firma que furou o poo? Pois est mais do que prova-do a deficincia do servio prestado por ela, j que as demais firmas que aqui pres-taram este tipo de servio so incontestveis.

    Por favor, nos livre des-ta inclemncia, mas sem a Copasa, pois isto seria uma grande descortesia com os outros poos existentes, que funcionam muito bem em nossa comunidade.

    Incompreensvel a justifi-cativa dada pelos respons-veis do poo e as autoridades locais, pois incrvel acha-rem que futuramente no vai ocorrer um incidente terrvel devido ao consumo desta gua.

    Irani Amaral Guadelupe, moradora do loteamentoA promessaCarolaine S. Santos

    Gostaria de comear fa-lando sobre coisas que polticos disseram que iriam resolver, mas infelizmente no aconteceram.

    Disseram que iriam arru-mar uma rea de sade para a populao da Parada Braga e at hoje no te-mos resultado nenhum. Eles chegaram tambm a dizer que iriam colocar um orelho que funcio-nasse, para as pessoas se comunicarem, mas at hoje eles tambm no re-solveram esse assunto.

    Tem o meu caso, por exemplo, que minha tia at chegou a publicar uma matria no Jornal de Chiador (edio n 36 - junho de 2013) sobre ele. O caso que h um tempo eu estive passando por um problema de sade e estava passando mui-

    to mal, precisava de um carro para me levar para o hospital, mas no tinha nenhum carro da sade disponvel e ainda por cima a minha vizinha teve que sair s pressas para o meio da rua na procura de

    um carro que me levasse ao hospital.

    Temos vrios outros casos que no foram solucionados, por exemplo, a construo de uma rea de lazer na Pa-

    rada Braga, pois as crianas brincam no meio da rua o dia inteiro, por falta de um lugar decente para brincar ou se divertir. Houve uma vez que chegaram a colocar fotos nes-te Jornal (edio n 34 - maro

    de 2013) de crianas jo-gando bola na rua, cor-rendo um grande risco de serem atropeladas ou at acontecer uma coisa muito pior.

    Hoje, quando acaba-mos de fazer nossas ta-refas de casa, queremos ter uma rea para passar o tempo livre, mas no podemos, porque tera-mos que ficar na beira

    da rua e nem sempre as nossas mes permitem. Vamos acor-dar e levantar a nossa voz so-bre o que precisamos e temos o direito de ter. Vamos abrir os olhos para a realidade!

    Ilustrao: Carolaine Santos

    Homenagem tia CristinaKaio Silva Pacheco

    Tia Cristina, gosta-ria de agradecer por todo o tempo o que voc dedicou a todos os seus alunos do 4 ano da Escola Municipal Santa Teresa, tempo este que durou to pouco.

    Tia Cristina, para mim voc foi uma professora de verdade, que libertou e promoveu o bem.

    Foi para mim a faixa da travessia do mundo nos estudos, onde eu sou uma rvore cuidada com amor e carinho, porque o caminho existe, claro, repleto de confiana e amor.

    Me ensinou, com suas atitudes, que, se eu abrir o meu corao, Jesus entra sem marcar hora.

    Foto: Imagem da internet

    Moradores da Parada Braga continuam reclaman-do pela falta de lazer na comunidade. Na ltima reunio de pauta no local, o mo-rador Moiss Gonal-ves procurou nossa equipe para reclamar da sujeira no pontilho e dizer que, por causa dis-so, em dias quentes a comunidade obrigada a se arranjar como pode (foto).

    Da RedaoFoto: Daisy Cabral

    Lazer na Parada Braga

    MULHER!!Ione Guadelupe

    Padaria So Geraldo

    O po nosso de cada diaObrigado pela preferncia

    Tel: (32) 3285-1252

    AGR Mat. de

    construo

    Tel: 3285-1328 / 8421-1435Rua Dona

    Santinha, 170Entrega

    a Domiclio

    Posto Companheiro

    Chiador-MG

    Tel: (32)3285-1166

    Quiosque da Praa

    Com o bom atendimento de

    Paulinho e Felipe

    Tel: (32)8419 4528

    Chiador - MG

    Pensamentos para todos meditarem sobre o seu diaKaio Silva Pacheco

    A criana a alegria como o raio de sol, estmulo como a esperana.No existe nada mais lindo e comovente do que a pure-

    za, a inocncia de uma criana. As crianas so o futuro da humanidade, por isso devem receber muito amor, devem ser felizes, para que, com seu sorriso, possam irradiar en-cantamentos e espalhar a promessa de um mundo melhor.

    Sempre que encontrar uma criana, estenda-lhe a mo e d a ela o seu ca-rinho. O sorriso que voc vai receber ser a sua re-compensa.

    Cada pessoa um tem-plo de Deus.

    Ilustrao: internet

    Mulher, tua beleza fascinacorpo de mulher

    com olhar de menina.

    Mulher traz no rosto um sorrisomesmo com o corao a chorar.

    Mulher tens a gentileza que precisas bela no pode negar.

    Mulher guerreira mulher que canta

    e encantamenina faceira.

    Mulher me menina.Mulher de fibra,me que ensina.Menina criana,tuas brincadeiras

    trago na lembrana.

    Mulher de todas as raasmulher carinhosa,

    mulher cheia de graa,mulher dengosa.

    Mulher que desperta cedomulher que no tem medo.

    Mulher que sabe o quer.Mulher que ser sempre MULHER.

    BOM APETITE!

    Carla Izidora

    Bolinho de chuva

    Ingredientes:3 copos de farinha de trigo2 colheres rasas de manteigameia lata de leite condensado1 colher rasa de P Royal2 ovos 1 pitada de sal

    Modo de fazer:Misture todos os ingredientes, faa bolinhas, frite e escorra em papel toalha.

    Foto: imagem da internet

    FALHA NOSSA

    O quinto pargrafo da matria Inteligncia e simplicidade, Totoim da Minerva (edio n 41 - janeiro de 2014 - pgina 5) foi impresso com a omisso de alguns trechos. Abaixo, a ntegra:

    Sua rotina diria se inicia relativamente tarde, pois na maioria das vezes acor-da por volta de 8:30, 9:00 hs. E j acorda almoando, diz Aparecida, pois ela sabe de suas visitas ponte e teme que ele fique com fome por l. E acorda tarde porque chega tarde da ponte

    Da Redao

    SUA PARTICIPAO MUiTO IMPORTANTE

    Levante sua voz! S voc sabe o que realmente acontece em nossa comunidade

    Envie matrias, fotos ou artigos sobre o assunto que voc achar pertinente

    E-mail para envio de matrias: [email protected]

  • Fevereiro-maro / 20134 JORNAL DE CHIADOR Fevereiro-maro / 2014 JORNAL DE CHIADOR

    4 5V Maria: mulher, me e av

    Carolaine Silva, Daiton Santos, Jhony Ferreira, Kaylayni da Silva, Rony Silva, Taymara da S. Santos e Vvian Gonalves

    Maria Luiza Gonalves da Silva tem 51 anos e h 23 deles vive na Parada Braga. Me de 10 filhos e av de 11 netos, ela considera que a vida antigamente era muito difcil. Casou-se aos 16 anos e viveu durante 31 com Salomo, um homem de gnio muito forte, mas de grande corao, que nos deixou h 4 anos. Aproveitando o ms da mulher, resolvemos ter um dedo de prosa com esta guerreira.

    Onde voc viveu sua infn-cia?- Em Penha Longa, na rua Iva-nir Coutinho, l no loteamento.

    Como as crianas costuma-vam se divertir?- Jogavam bola, brincavam de peteca, de roda.

    Qual foi o momento mais fe-liz da sua infncia?- Eu me lembro de brincar de roda, de casinha. Lembro que brincava com meus primos e meus irmos. Ns somos em 10 irmos. Eu sou a nica mu-lher do primeiro casamento (risos).

    Como era o namoro na sua poca?- A gente namorava com os pais sentados do lado, era assim

    com todo mundo. Eu gostava assim mesmo, era bom desse jeito mesmo (risos). Eu tive meu primeiro namorado com 15 anos, namorei s um rapaz antes do meu marido Salomo.

    Como e quando foi seu pri-meiro trabalho? E os estudos, como eram?- Eu j trabalhei em casa de fa-mlia quando era criana, tinha uns 12 anos, no fiquei firme no trabalho no, tive que voltar para a casa. O juiz de paz ar-rumou esse trabalho porque eu tinha brigado no colgio com uma menina, da ele disse pros meus pais que ia arrumar um emprego pra mim, mas eu no fiquei no emprego no. Traba-lhava na casa de um casal de idosos em Trs Rios, a gente ia de trem, mas eu no quis ficar

    l e voltei. Eu estudei s at o primeiro ano (fundamental), no aprendi a ler, meu pai at pagou gente pra me ensinar, mas eu era cabea dura (ri-sos). O ensino no era bom naquela poca, hoje est me-lhor. Eu no gostava muito de estudar...

    Quando voc se mudou para aqui, qual era o morador mais antigo?- Totoim Raul.

    Como era a Parada Braga antigamente?- Tinha poucas casas; as ruas eram de terra, mas j tinha ilu-minao pblica. A gua no era encanada, a gente tinha que buscar gua no poo para tudo, lavar, tomar banho, fazer comi-da.

    Como era sua primeira casa na Parada Braga? Como eram as condies de vida?- Era de telha, cho grosso e tijolos. Era difcil, antigamente era ruim, os pais ganhavam pouco, no dava pra comprar roupa pros fi-lhos.

    Quantos filhos voc teve? Como era a ges-tao e o parto?- Tive 10 filhos. Muita gente ganhava meni-no em casa. Eu tive trs partos em casa, a parteira que fazia, os outros ganhei no hospi-tal, de Trs Rios e Mar de Espanha.

    Qual foi a histria

    mais marcante que voc presenciou aqui na Parada Braga, nesses 23 anos que a senhora mora aqui?- Lembro que antigamente aqui tinha trem, o trem parava aqui, numa estaozinha que tinha.

    Conte um pouco sobre o ma-caco Jorge...- (Risos) Foi um tal de senhor Z Dunga que trouxe pra c. Um dia eu estava na cozinha, a ele foi e mordeu minha ore-lha (risos) , ele era bagunceiro e bravo, era um macaco grande. Depois levaram ele para Mar de Espanha.

    Voc se casou com quantos anos? Com quantos anos voc teve o primeiro filho?- Eu me casei com 16 anos, tive o primeiro filho com 15 anos, foi antes do casamento. Eu me casei no cartrio, minha av fez um almoo s para os pa-drinhos. Nem teve msica, na poca a gente no tinha rdio

    nem televiso, eu s tive te-leviso depois que casei com Salomo.

    Como foi a vida depois de casada?- Foi boa, depois veio os espi-nhos, n (risos), as brigas. Meu esposo bebia muito, mas nunca pensei em larg-lo, vivemos mais de 30 anos juntos.

    Voc teve muitos amigos ao longo da vida?- Tive sim, alguns desde a in-fncia, minhas primas, amigas de colgio.

    Voc sempre foi evanglica?- No, meus pais eram cat-licos. Faz 13 anos que eu sou evanglica.

    Como foi para voc, ser mu-lher, me e av?- Foi bom, eu gosto de ser av, no acho trabalhoso, nunca me arrependi de ter tido meus fi-lhos, minha famlia (risos).

    A vida nunca foi fcil, mas mesmo assim o sorriso continua.

    Foto: Rodrigo Galdino

    V Maria, suas filhas Margarete e Betnia, e a vizinha Zita (ao centro)

    Foto: Arquivo pessoal - Daiton Santos

    pertencente s senhoras Ma-rina Abreu Barbosa e Maria das Dores Almeida Andrade, na rua Tenente Ademar Mar-tins, esquina com Professor Barros.

    Trabalhadores rurais

    Daiton Santos

    Esse ms eu venho falar sobre uma experincia de vida que eu tenho, sempre que possvel, nas minhas f-rias. Escreverei sobre os tra-balhadores rurais que traba-lham sem carteira assinada, conhecidos tambm como boias-frias.

    So trabalhadores que me-recem respeito como qual-quer outro trabalhador, pois este um servio bastante r-duo, mas de importncia para a comunidade. Esses boias-frias, diferente dos trabalha-dores de carteira assinada, no fazem apenas um tipo de servio. Eles trabalham por empreitada ou a dia, seja fazendo cerca (cercando o pasto), plantando braquiria (capim), esgotando brejo, plantando e colhendo legu-mes do tipo: abbora, quiabo, jil, mandioca, etc.

    Apesar do servio ser r-duo, uma vez que se trabalha faa chuva ou faa sol, eles no deixam de ser bem-hu-morados. O servio em si

    puxado, mas a turma to boa que trabalha o dia todo rindo, um encarnando no outro, fazemos piadas e no final todos ficam rindo de si mesmos.

    So essas encarnaes, seja porque um foi atacado por marimbondo ou porque outro disse uma frase engraada, que fazem o dia rduo passar depressa e no parecer to puxado assim.

    Uma curiosidade que creio que muitos devem ter : com

    esse vero, os trabalhadores se expem demais ao sol e mesmo assim nunca ouvi um caso sequer de que algum tra-balhador rural adquiriu um cncer de pele ou outros ca-sos graves. Muito pelo con-trrio, j vi muitos ancios que trabalharam a vida in-teira na rea rural e que tm uma sade de ferro.

    Porque quem feliz mais saudvel e a felicidade vem de dentro, da f e da alegria de viver de cada um.

    Ilust

    ra

    o : C

    arol

    aine

    San

    tos

    Emancipao de ChiadorVilma do Cartrio

    Quando acontece a emancipao de um municpio, sempre aparece algum com ideias de pro-gresso, no foi diferente aqui em Chiador. Em 12/12/1953, com este acontecimento (emancipao), veio colabo-rar com o progresso de Chia-dor o dr. Amil Alves, filho de Jos Antnio Alves e Maria Augusta Alves, donos da fa-zenda da Tocaia, na qual dr. Amil viveu sua infncia e ju-ventude.

    Com muita vontade de ver Chiador crescer, dr. Amil comprou do sr. Joseano Car-

    los Pereira a Chcara San-ta Ceclia, em 15/02/1955, conforme es-critura lavra-da no Cartrio de Chiador, e fez um lote-amento com uma planta maravilhosa, fazendo assim a cidade cres-cer.

    Trouxe vrios investimen-tos, como a Fbrica de Teci-dos Santa Ceclia, que fun-cionava no prdio atualmente

    Duplicata da Fbrica de Tecidos Santa Ceclia: documento dos primeiros anos de emancipao de Chiador

    Imagem: Arquivo pessoal - Vilma do Cartrio

    Essa a minha triste realidadeNo meu tema: Tem algum a?

    Arlety de Oliveira e Silva

    Agradeo s autorida-des municipais pela recolocao das placas de denominao de nossas ruas, especialmente no distrito de Penha Longa. E pergunto por que levou todo esse tempo, se nas ruas antigas j havia as placas? A Lei Municipal n 438, indicada e criada pelo vereador e presidente da Cmara na poca, sr. Altair de O. e Silva (Taico), de 22/02/1993!

    Esta indicao deu a ns uma grande alegria, j que estas ruas teriam os nomes de amigos que j estavam na Ptria Celestial, descansando em Paz, mas felizes ao ver que vivem em nossos cora-es. Eles ainda vo estar vi-vos e sero lembrados a cada vez que se disser o nome de uma dessas ruas, cujos nomes foram dados exatamente em sua homenagem.

    s reclamaes

    Mas agora eu espero para ontem que as nossas autori-dades, principalmente da C-

    mara de Vereadores, tomem as devidas providncias para a incapacidade dos servios prestados pela Oi (telefonia fixa) em Penha Longa. E que a empresa seja notifica-da pela Agncia Nacional de Telecomunicaes (Anatel), para que os nossos telefones deixem de ser peas decora-tivas de nossas casas.

    Pois o incapacitado servio dessa operadora incidente de ocorrncia normal dois dias funcionando e os decor-rentes dias do ms, funcio-nando completamente morto. Senhoras autoridades: preci-samos de uma presso de vo-cs sobre esta operadora!

    Uma idia: por que no fazer uma troca da torre de celular por uma torre de te-lefones fixos? No foi assim com o asfalto? Ns, os ido-sos, necessitamos mais deste servio de telefonia fixa. O celular para os jovens, e os jovens so aves que saem pela manh, retornando ape-nas noite para seus dormi-trios.

    Charge: Luiz Carlos Jnior

    CHARGE