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Histórias de estudantes ISEP, que fizeram Erasmus pela Europa e alargaram horizontes. Inspira-te!
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PRAGA, REPÚBLICA CHECA
INSPIRA-TE!
melhorei alguns aspetos ,nomeadamente em ser
mais autónomo, mais responsável e
mais tolerante. O que mais me surpreendeu
em relação à cidade e ao país foi os seus monu-
mentos/edifícios históricos bem conservados, te-
rem uma boa rede de transportes desde metro, elé-
trico e autocarros por toda a cidade de Praga, por
terem muitos turistas de vários países. Surpreen-
deu-me as aulas serem em inglês para os estudan-
tes em mobilidade e também o facto da cidade de
Praga possuir um grande número de restaurantes
de fast-food. Os aspetos que considerei como nega-
tivos foi o ter achado que as pessoas, no geral, sa-
biam pouco ou nenhum inglês em vários serviços
públicos e também algumas manifestarem pouca
simpatia ao atender-nos. De resto gostei bastante
da cultura do país.
Primeiro de tudo, antes de partir, procurei uma
universidade que tivesse protocolo com o ISEP
na área de Química, que fosse uma das melhores
do país de destino, bem como o alojamento e
custo de vida fosse o mais idêntico ao de Portu-
gal.
A minha escolha recaiu na ICT - Institute of
Chemical Technology, Prague na República Che-
ca. Depois oficializei a minha candidatura junto
do gabinete de relações externas do ISEP.
Tive de me “desenrascar” com uma nova cultu-
ra, tive de controlar as despesas pessoais, ter de
melhorar o inglês. Primeira vez que viajei de avi-
ão, que conheci outro país, outra cultura, e fiz
amizades com estudantes de outros países. Penso
que eu não mudei muito em relação ao que era
antes, mas
Foi uma experiência
muito enriquecedora.
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TURIM, ITÁLIATURIM, ITÁLIATURIM, ITÁLIATURIM, ITÁLIA
INSPIRA-TE
O DESEJO DE SER ERASMUS
O meu desejo de participar no programa ERASMUS começou
quando fui visitar um amigo meu português, que emigrou e vive
agora em Barcelona. Ele falou-me da experiência que era viver
fora do próprio país e as vantagens que isso oferecia e convenceu
-me a abandonar o ninho aconchegante da pátria natal. Assim que
decidi o semestre e o país no qual queria estudar, foi só “meter os
pés ao caminho” e começar a tratar da burocracia necessária para
a candidatura.
Foi muito fácil arranjar casa para ficar pois a instituição que me
acolheu ajudou-me bastante nesse aspeto. Vivi quase meio ano
com um Belga e um Finlandês e daqui resultaram duas fortes ami-
zades. Considero que uma das melhores experiências foi o facto
de ter conhecido e partilhado a minha vida com muitas pessoas de
culturas diferentes da minha, o que nos ajuda a ter uma visão mais
alargada daquilo que é o mundo fora daquilo que conhecemos.
ADAPTAÇÃO
Foram 5 meses em que visitei e vi dezenas de sítios e lugares
inacreditáveis, onde experimentei o que é viver numa socieda-
de que, apesar de diferente da minha, não se mostrou assim
tão distante e me fez perceber a identidade europeia comum
aos países do Velho Continente, fazendo com que possíveis
laços futuros sejam mais facilmente travados com pessoas e
entidades internacionais.
As festas foram uma constante e foi nesses ambientes de
diversão que vi que as barreiras culturais, sociais ou linguís-
ticas facilmente caíam por terra quando a vontade de inte-
ragir era grande. Foi a partir de momentos como esses que
nasceram muitas e boas amizades.
Voltei de lá com uma noção diferente
do que é Portugal face aos restantes países. Faz parte
do modo de ser lusitano achar pouco de nós.
O certo é que concluí que ,apesar de tudo, tanto cultu-
ral como socialmente, não estamos tão distanciados
dos nossos parceiros europeus como nos fazem crer.
Voltei com um orgulho e uma esperança renovados
no país assim como uma noção diferente
do que significa ser português e europeu e com uma
ideia maior e melhor daquilo que existe à nossa volta e
para lá do meu horizonte.
INSPIRA-TE
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GHENT, BÉLGICA
INSPIRA-TE
A MINHA HISTÓRIA ERASMUS
UMA HISTÓRIA SOBRE MIM E SOBRE O QUE DEIXEI LÁ
Felizmente, correu tudo bem e tive aproveitamento positivo a todas as cadeiras que fiz.
Sei que não é isto que querem ler, mas é importante para não perderem um período da vossa vida, no qual podem combinar o aproveitamento escolar com as diversões que o espírito ERASMUS nos proporciona.
A fase de adaptação e de preparação são sem som-bra para dúvidas as mais chatas, mas ao mesmo tempo as que nos fazem crescer mais. Porquê? Fácil resposta: simplesmente somos obrigados a aprender a desenrascar-nos e visto que não temos mais o con-forto da família por perto, temos necessariamente que fazer as compras, lavar a nossa roupa, cozinhar e lavar os nossos pratos. Se isto é mau? Nem pensar! Faz-nos crescer!
Diverti-me bastante... bastante mesmo. A Bélgica é um país bonito, mas mais importante que o país são as pessoas... e não me refiro necessariamente aos belgas, visto que só conheci verdadeiramente 3 ou 4.
Com esta oportunidade única, passei a conhecer pelo menos uma pessoa da cada país da Europa. Além do mais, o vosso nível de inglês ou da língua que forem utilizar não será o mesmo, visto que irão colocá-la em prática todos os dias.
INSPIRA-TE
Sei que a experiência é única ...
caso tenham a sorte de concretizar a vossa mo-
bilidade, jamais serão os mesmos. Basicamente,
fui para a Bélgica ... mas o eu que regressou é
totalmente diferente.
Mais amigos, melhor inglês, excelentes memórias, excelentes presentes e tenho a minha guitarra auto-grafada por todos aqueles que achei serem os meus amigos mais chegados, não podia ter melhor recor-dação que esta. Conheci gente maravilhosa, locais fantásticos e acima de tudo, a combinação destes fez com que ficasse com momentos inesquecíveis, inex-plicáveis e indescritíveis para sempre dentro de mim.
Diverti-me bastante... bastante mesmo. A Bélgica é um país bonito, mas mais importante que o país são as pessoas... e não me refiro necessariamente aos belgas, visto que só conheci verdadeiramente 3 ou 4.
Com esta oportunidade única, passei a conhecer pe-lo menos uma pessoa da cada país da Europa. Além do mais, o vosso nível de inglês ou a língua que fo-rem utilizar não será a mesma, visto que irão coloca-la em prática todos os dias.
A minha equipa de futsal - 2º lugar no torneio :)
Não concordo quando dizem que a fase de adaptação, arranjar casa, tratar papéis ... é a mais difícil. A mais dura e cruel é quando chega o dia em que tens que dizer adeus à tua cidade e amigos que te acolheram na melhor fa-
se da tua vida. É duro e difícil de aceitar. Fui intensamente feliz nestes curtos 4 meses.
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ROMA, ITÁLIA
INSPIRA-TE
“E tu tens coragem?”“E tu tens coragem?”“E tu tens coragem?”“E tu tens coragem?” “E tu tens coragem?”. Era uma das primeiras perguntas que geralmente me faziam quando dizia que que-
ria fazer ERASMUS. Ir estudar para fora sempre foi uma curiosidade e um interesse e, por isso, não perdi
a oportunidade.
O primeiro passo é perguntares-te pa-
ra onde queres ir e procurar pessoas
que consigam esclarecer as tuas dúvi-
das ou indicarem-te boas opções. Es-
colhi Roma e tive pessoas excelentes a
ajudarem-me neste processo.
PARTIR
O dia que parti foi o mais marcante,
porque foi um dia de muitas emoções:
os pais preocupados por ires sozinho
(a), as despedidas e a nostalgia. Mas
na verdade não estás a deixar nada
para trás mas a lutar por novas opor-
tunidades. Confesso que esta aventura
chama a atenção de muitos entrevista-
dores.
Mal pisei o território italiano tive a
minha primeira peripécia quando en-
trei num táxi no aeroporto. Apercebi-
me que a condução apressada dos ita-
lianos não era uma informação exage-
rada, tanto que tive o meu primeiro
acidente. Porém, tão depressa o taxis-
ta bateu como continuou o seu cami-
nho. Recordo-me de ver os outros
passageiros com quem partilhei o táxi
com muito receio daquele passeio.
Cheguei sã e salva ao apartamento.
BELLA ROMA, BELLA PIZZA, BELLA PASTA
A minha orientadora e as colegas de
Itália com quem trabalhei receberam-
me muito bem e disponibilizaram-se
para me ajudar em qualquer coisa que
precisasse. Apresentaram-me outras
pessoas e a partir daí tive o prazer de
conhecer os meus novos amigos e as-
sistir em direto à sua cultura e estilo
de vida. Os próprios italianos mostra-
vam interesse em ajudar-me quando
se apercebiam que eu era uma aluna
Erasmus.
Não há um dia em que não me lem-
bre dessas pessoas e tento sempre
manter contacto.
INSPIRA-TE
TIVE O PRAZER DE ME ADAPTAR E
DE ME INTEGRAR.
Posso dizer que vivi como uma italiana. Mostraram-
me as diversas variedades de “paninos”, pizzas, mas-
sas e lasanhas. Hoje, posso dizer que não consigo co-
mer uma pizza de um supermercado ou de qualquer
pizzaria a não ser que seja ao estilo italiano. No últi-
mo mês ERASMUS foi o exagero porque os meus
almoços e jantares eram pizzas, paninos e gelados!
Nem sequer enjoei! Tenho ainda que realçar o bom
que é um gelado italiano.
O OUTRO LADO
Devo admitir que tive algumas dificuldades
ao longo desses cinco meses, tanto no traba-
lho como no apartamento.
Por vezes deparas-te com diferenças cultu-
rais e diferentes hábitos pessoais, mas tudo
depende da forma como as encaramos por-
que são estes momentos que nos fazem cres-
cer.
Sabia que tinha que alimentar este espírito
aventureiro, uma curiosidade enorme de
saber como é lá fora e mesmo de saber co-
mo me desenrascaria se estivesse sozinha a
tomar conta de mim mesma.
REGRESSO
Regressei nostálgica, por deixar amigos,
com as curiosidades satisfeitas, independen-
te e autónoma, com uma outra perspetiva e
tolerância para com os outros. Estou mais
atenta a alunos ERASMUS que venham
para Portugal e esforço-me por fazer por
estes novos colegas o que um dia me fize-
ram, pois é assim que se fazem pequenas
diferenças. Essas pessoas vão dar-te valor e
nunca se vão esquecer de ti.
Arrisca porque há oportunidades na vida que são
únicas e devemos aproveitá-las.
Não esperes por ninguém ou ficas pelo caminho.
Vive a tua vida e quem gostar vai acompanhar-te.
Vais conhecer pessoas diferentes e fazer amigos para
uma vida.
E tu tens coragem? E tu tens coragem? E tu tens coragem? E tu tens coragem?
INSPIRA-TE!
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KAUNAS, LITUÂNIA
INSPIRA-TE!
LONGE E LONGE E LONGE E LONGE E DIFERENTEDIFERENTEDIFERENTEDIFERENTE
Na altura em que decidi candidatar-me a Erasmus, sair da minha zona de conforto
era de facto algo importante para mim. Por isso, e ao contrário de alguns dos meus
colegas que optaram por Espanha, ou países próximos e semelhantes, eu fiz questão
de ir para "longe e diferente" para de uma certa forma me autodescobrir e testar. In-
formei-me nos locais certos, concorri, fui selecionado e tive a sorte de estudar e viver
durante um ano letivo em Kaunas na Lituânia.
A Lituânia é um país muito interessante e realmente diferente do que
nós estamos habituados. As diferenças são muitas e vão desde o clima,
que tem as quatro estações muito bem definidas, à alimentação ,
passando pela maneira de ser das pessoas que, numa fase inicial,
são mais reservadas.
Enquanto lá vivi tive a oportunidade de, durante os tempos livres,
descobrir cidades próximas como Vilnius (capital da Lituânia) e
Riga (capital da Letónia) e algumas cidades mais distantes
quando, com um amigo, fiz uma viagem que passou por Riga,
Milão em Itália e acabou em Bucareste na Roménia.
Os conhecimentos que adquiri vão muito além dos
conhecimentos técnicos adquiridos nas salas de aulas. Falo
por exemplo gestão conflitos, capacidade adaptação a
tudo – incluindo ao clima porque lá é frio “a sério”
durante o inverno chegando aos -25ºC; e ultrapassar as
barreiras linguísticas existentes da melhor forma possível,
muitas vezes usando linguagem gestual (avançada!).
INSPIRA-TE!
Acredito que a vida é feita de momen-
tos e penso que Erasmus é uma daque-
las situações em que as condições para
que momentos incríveis e inesquecíveis
aconteçam estão todas reunidas. Du-
rante esse período tive a sorte de ficar
alojado no dormitório da faculdade
para onde fui estudar, convivendo dia-
riamente com pessoas de muitos países
(Portugal, Turquia, Hungria, Republica
Checa, Eslováquia, Bulgária, França,
Polónia e Lituânia).
Erasmus foi certamente uma das
"aventuras" da minha vida. Desco-
brir as semelhanças e aprender a
respeitar as diferenças entre as
nossas culturas foi uma das coisas
que mais gosto me deu.
No que toca a vantagens na procura
de emprego, se bem me lembro, em
todas as entrevistas que tive fui ques-
tionado sobre a minhas idas para
fora de Portugal e, em todas elas, o
facto de ter tido experiências no es-
trangeiro foi sempre um ponto muito
apreciado. Neste momento estou
mais uma vez a arriscar pois estou-
me a esforçar para, com mais algu-
mas pessoas, lançar uma "Start-up"
na área das TI .
NÃO DEIXES DE:
» Procurar informação no lo-
cal certo!
» Escrever um diário, mesmo
que não seja no sentido literal
da palavra;
» Tirar 1000 fotos;
» Fazer 10000 vídeos.
INSPIRA-TE
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LUBECK, ALEMANHA
INSPIRA-TE
A
A expectativa
da partida e o momento
da chegada
constituíram uma fase especial.
As incertezas eram muitas
e não sabia
o que me esperava no sítio para onde ia,
sozinho, viver durante um ano.
Os cenários possíveis
multiplicavam-se na minha cabeça,
sendo muitos deles
pessimistas.
O primeiro passo para fazer parte do programa
Erasmus passou por consultar a lista de acordos bi-
laterais e selecionar algumas hipóteses. Inicialmen-
te, a minha ideia era ir para Berlim.
Após ter estabelecido alguns contactos com a Uni-
versidade e ter chegado à conclusão que não seria
possível ir para Berlim, acabei por escolher Lübeck.
O Gabinete de Relações Externas do ISEP revelou-
se sempre como um apoio essencial em todas as fa-
ses do processo.
Rapidamente comecei a conhecer pessoas
(provenientes, por vezes, de culturas muito dife-
rentes) que estavam numa situação semelhante à
minha e acabei por formar grandes amizades com
algumas delas.
O facto de não saber Alemão não representou um
problema nas atividades relacionadas com a Uni-
versidade, mas muitas das tarefas quotidianas tor-
naram-se complicadas. Tive igualmente que
aprender a lidar com uma mentalidade diferente
da nossa.
Por estes motivos, vi-me forçado a desenvolver as
minhas capacidades de organização e gestão de
tempo.
Hoje consigo ser mais eficaz, atingindo níveis
de produtividade que não conseguia alcançar
antes de ter passado por esses desafios.
Os Alemães têm efetivamente hábitos e costumes
diferentes dos nossos, mas muitos dos estereótipos
comuns não correspondem à realidade.
INSPIRA-TE
Fiz alguns bons amigos entre
alemães e fui muitas vezes
bem acolhido por pessoas que
não me conheciam..
No início, e principalmente
pela falta de sol, foi difícil
lidar com o clima típico do
norte da Alemanha mas ao
fim de algum tempo deixou
de me afetar da mesma for-
ma.
A gastronomia alemã tem
uma identidade mal definida
(com muitas influências exte-
riores devido ao elevado grau
de multiculturalidade que
existe no país) e é bastante
diferente da portuguesa, mas
isso também serviu como
uma oportunidade para ficar
a conhecer cozinhas diferen-
tes e um incentivo para
melhorar dotes culinários.
Fiz algumas viagens e co-
nheci sítios novos, dos
quais guardo memórias
singulares.
Por passar mais tempo
sozinho do que habitual-
mente passava (e fora dos
meus círculos sociais habi-
tuais), fiquei a conhecer-
me melhor. Durante este
ano, vivi momentos mar-
cantes que me enriquece-
ram e me tornaram mais
capaz e confiante.
Acredito que vale a pena
enfrentar dúvidas,
arriscar e ir.
Presentemente, estou em
Hamburgo a melhorar o
meu Alemão e à procura de
emprego.
O facto de ter tido a oportuni-
dade de fazer um ano em mo-
bilidade Erasmus na Alema-
nha e de ter contado com a
estrutura de apoio caracte-
rística deste programa
(fundamental no processo de
adaptação a uma realidade
diferente) ajudou-me a cum-
prir com sucesso esta etapa
da minha vida e a definir no-
vos objetivos pessoais e pro-
fissionais.
O
Foi uma experiência de
valor imensurável!
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BUDAPESTE, HUNGRIA
INSPIRA-TE!
PRIMEIRO CONSELHO
Avisa toda a gente cedo, mãe e namorada com um ano de antecedência se possível, senão vais passar um mau bocado. E o mais importante, avisa que não vais para a guerra. Crucial!
Porquê fazer ERASMUS ?
Para começar sempre tive o desejo de integrar este programa. Todos os argumentos que todos os meus colegas referem sobre perspetivas de traba-lho, enriquecimento de CV e enriquecimento cultural são verdadeiros. Apesar de toda gente achar que “Tu vais é pá borga”, que não sendo men-tira, pelo menos na maior parte dos casos que conheci (meu incluído), não é toda a verdade.
Acredito que os estudantes Europeus procuram sim, como eu, subir uns degraus na “luta” que é a procura de emprego.
Devo admitir que nenhuma experiência ERASMUS vai ser igual à tua. A tua será sempre a melhor, a mais ousada, a mais enriquecedora, a mais valente. Não por ser melhor, mas por ser a tua e a teres vivido e degusta-do” como se fossem os últimos meses da tua vida.
SEGUNDO CONSELHO
Usar e abusar de Google Maps.
Marca a faculdade num mapa, vê em que distrito fica e procura casas perto desta. Se for perto do centro da cidade tanto melhor. Depois disso começa a marcar Datas, Pessoas, Locais e até mesmo valores que pen-sas gastar em post-its e afixa num sítio onde passes todos os dias. Ajudou-me bastante a fazer o planea-mento e orçamento dos meus 4 meses, assim como me ajudou a não perder a motivação naqueles dias em que um problema me fazia pensar 2 vezes.
Como tantas outras pessoas, tenho uma
família “galinha”, na qual raramente alguém se distancia por tão
prolongado tempo como os meus 4 longuíssimos
meses.
INSPIRA-TE!
ADAPTAÇÃOADAPTAÇÃOADAPTAÇÃOADAPTAÇÃO
Olhando em retrospetiva, vejo que o perí-odo inicial de adaptação não foi tão fácil como esperava. Talvez por o meu Learning Agreement privilegiar um trabalho mais solitário pois exigia pesquisa, investigação e desenvolvimento e não uma ida regular às salas de aula. Após as primeiras sema-nas, alargar os contactos foi-me relativa-mente fácil, assim como iniciar amizades com pessoas de toda a Europa - Húnga-ros, Alemães, Polacos, Franceses, Turcos até mesmo Finlandeses - e graças às festas promovidas pela faculdade onde fiz gran- des amigos, entre os quais destaco 1 ou 2
BUDAPESTEBUDAPESTEBUDAPESTEBUDAPESTE
Budapeste. A “Paris” do Leste Europeu. Cidade maravilhosa que vai de períodos fortes de neve aos 36º Celsius num espaço de um mês. Marcada pela forte presença do Danúbio dividindo o lado de Buda e Peste que tei-mam em confundir-nos nos primeiros di-as. Não sei muito bem como definir a ci-dade a não ser “ É uma cidade em que vale a pena perderes-te”. Completamente proibido passar ao lado do “Langós” em Blaga Lujza (Uma espécie de massa frita com molho de alho, com queijo ralado e enchidos).
que, apesar de trabalharmos em projetos diferentes, foram parceiros de mesa em tantos cafés e bibliote-cas de Budapeste.
Sinto que ganhei competên-cias, dinamismo e autono-mia, características fortemen-te recompensadas pelo mun-do empresarial no contexto económico atual. E acima de tudo aprendi a dar valor re-dobrado aos que amo e que
me amam!
Praticar desporto
foi também um ótimo convite de
entrada, pois tanto através do
Andebol como pelo “Subbuteo”.
Fui medalhado em competições
nacionais e internacionais, res-
petivamente, e também fiz aqui
grandes amigos.
Impossível escolher cidade melhor!