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SIMBOLISMO

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EDUARDO GUIMARAENS

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A DIVINA QUIMERA

Eu-lírico observa a amada adormecida

Caráter platônico

Ambiente: penumbra / outonal / névoa

Musicalidade

Título: alusão à obra “A Divina Comédia” – Dante Alighieri

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(UFRGS) Assinale a alternativa incorreta em relação à obra A Divina Quimera, do simbolista gaúcho Eduardo Guimaraens.

a) O poema longo trabalha uma temática simultaneamente amorosa e espiritualista.

b) A mulher é apresentada, dentro do padrão simbolista, como um ente divinizado e inatingível, ideal de perfeição e pureza, despido,

portanto, de carnalidade e erotismo.c) O conflito central do texto é a exploração do mundo conturbado do

sujeito poético imerso na solidão e na perseguição do ideal de perfeição.

d) A plena realização amorosa, ao final do poema, elimina o conflito.e) Os cenários noturnos e a paisagem outonal compactuam com o

estado de alma do sujeito poético.

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PRÉ-MODERNISMO

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Termo > designa a produção literária de autores que produziram entre

1900 – 1922 / autores que não se enquadravam nas escolas literárias

tradicionais

Termo surgido nos anos 40

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AUGUSTO DOS ANJOS

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Alfredo Bosi: “Essa popularidade deve-se ao caráter original, paradoxal

até mesmo chocante, da sua linguagem, tecida de vocábulos

esdrúxulos e animada de uma virulência pessimista sem igual em

nossas letras. Trata-se de um poeta poderoso, que ser mensurado por

um critério estético extremamente aberto que possa reconhecer, além

do mau gosto do vocabulário rebuscado e científico, a dimensão

cósmica e a angústia moral da sua poesia. (...) Augusto dos Anjos

canta a miséria da carne em putrefação. Para o poeta do Eu, as

forças da matéria, que pulsam em todos os seres e em particular no

homem, conduzem ao Mal e ao Nada, através de uma destruição

implacável; ele é o espectador em agonia desse processo

degenerescente cujo símbolo é o verme.”

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“Eu” (1912) > única obra publicada

Visão pessimista acerca da existência

Sentimento de angústia do eu-lírico

Morte > fim = verme / decomposição da carne > única certeza

Melancolia

Linguagem científica > Química / Biologia

Soneto clássico > forma presente

Niilismo > Houaiss > ponto de vista que considera que as crenças e os valores tradicionais são infundados e que não há qualquer sentido

ou utilidade na existência / negação

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Vês! Ninguém assistiu ao formidávelEnterro da tua última quimera.

Semente a Ingratidão – essa pantera – Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!O homem que, nesta terra miserável,

Mora entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!O beijo, amigo, é a véspera do escarro,

A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena tua chaga,Apedreja essa mão vil que te afaga,Escarra nessa boca que te beija!

VERSOS ÍNTIMOS

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Eu, filho do carbono e do amoníaco,Monstro de escuridão e rutilância,

Sofro desde a epigênese da infânciaA influência má dos signos do zodíaco.

Profundissimamente hipocondríacoEste ambiente me causa repugnância...

Sobe-me a boa uma ânsia análoga à ânsiaQue se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme – este operário das ruínas – Que o sangue podre das carnificinas

Come, e à vida em geral declara guerra

Anda a espreitar os meus olhos para roê-los,E há de deixar-me apenas os cabelos,

Na frialdade inorgânica da terra!

PSICOLOGIA DE UM VENCIDO

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(UFRGS) Considere as afirmações abaixo, relativas a Augusto dos Anjos.

I - Augusto dos Anjos é autor de um único livro de poesias, que, embora nem sempre bem compreendido, obteve inúmeras edições desde o seu

lançamento.

II - Por privilegiar temas como o mal-estar e a dor moral que acometem os seres humanos, Augusto dos Anjos pode ser considerado um poeta

romântico, tendo contribuído para consolidar na poesia brasileira a tendência da fuga à realidade.

III - A poesia de Augusto dos Anjos aborda questões individuais e coletivas e caracteriza-se pela atenção que dá à perspectiva filosófica-

científica de sua época.

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SIMÕES LOPES NETO

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RIO GRANDE DO SUL:

Ambiente

Costumes

Cultura

Linguagem (oralidade / castelhanismos / termos regionais)

Regional (RS) > Universal (Humano)

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- Cancioneiro Guasca:reunião de poemas / cancioneiro popular

- Casos do Romualdo:contos / narrador exagerado – mentiroso

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LENDAS DO SUL

A Salamanca do Jarau:

lenda da Teiniaguá > princesa moura transformada em lagartixa com

cabeça de pedra preciosa

MBoitatá:

cobra como corpo luminoso > brilho dos olhos dos animais comidos

durante uma grande cheia

O negrinho do pastoreio:

negrinho que encontra objetos perdidos em troca de uma vela

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CONTOS GAUCHESCOS (1912)

Blau Nunes: narrador de todas as histórias (em algumas participa efetivamente da

ação)

88 anos > experiência de vida e RS

Revela certo saudosismo do RS arcaico

Nascimento: 1817 > vive as profundas transformações do século XIX

Dirige-se a um interlocutor a quem ele é apresentado na apresentação da obra

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O JOGO DO OSSO

Regras do jogo

Osoro ganha tudo de Chico Ruivo, que aposta sua companheira, Lalica, contra o cavalo de Osoro > perde > Chico Ruivo entrega a companheira

que põe-se a dançar com Osoro

Osoro e Lalica trocam um beijo

Chico Ruivo “teve um estremeção e deu um urro entupido, arrancou do facão e atirou o braço pra diante, numa cegueira de raiva, que só

enxerga bem o que quer matar… (…) Do mesmo talho, varou os dois corações, espetou-os no mesmo ferro, matou-os da mesma morte.”

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O NEGRO BONIFÁCIO

“Se o negro era maleva?! Cruz!” – presença de um interlocutor

Bonifácio chega a uma carreira acompanhadoEle propõe uma aposta a Tudinha - a “chinoca mais candongueira da região” - ela aposta em um de seus namorados, Nadico; Bonifácio,

contra

Nadico ganha > Bonifácio, ao pagar, é menosprezado

Bonifácio insiste - Nadico se antecipa e atira-lhe o embrulho na cara

Bonifácio atinge Nadico e outros tantos, mas é atingido por uma chocolateira de água fervendo e por uma boleadeira - cai

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“Vi então o que é uma mulher rabiosa… (…) (Tudinha) saltou em cima

do Negro Bonifácio, tirou-lha da mão sem força o facão e vazou os

olhos do negro, retalhou-lhe a cara, de ponta e de corte… e por fim (…)

ajoelhou-se ao lado corpo e pegando o facão com quem finca uma

estaca, tateou no negro sobre a bexiga, pra baixo um pouco – vancê

compreende?… – e uma, duas, dez, vinte, cinqüenta vezes cravou o

ferro afiado (…) como quem quer reduzir a miangos uma prenda que foi

querida e que na hora é odiada!… Mais tarde é que vim a saber que o

negro Bonifácio fora o primeiro a… a amanonsiar a Tudinha.”

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(UFRGS) Assinale a alternativa correta sobre Simões Lopes Neto.

a) Trata-se de autor pelotense que realizou obra de cunho regional sem

ter atingido o patamar de construção de uma linguagem literária.

b) Costuma ser incluído no período do Pré-Modernismo porque seus

textos misturam narrativa e poesia.

c) Publicou uma série de narrativas curtas em Contos Gauchescos,

obra em que o gaúcho é comparado a outros tipos regionais

brasileiros.

d) Os seus relatos são focalizados por um narrador distanciado e

deixam transparecer a própria linguagem da natureza local.

e) As lendas e os contos que escreveu reelaboram ficcionalmente a

história e a linguagem oral da região.

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MONTEIRO LOBATO

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Obra:

Infantil:- Imaginário brasileiro

- Cultura

- Ambiente

- Moral

- “Sítio do pica-pau amarelo”

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Adulta:

- Interior de São Paulo

- Decadência das cidades cafeicultoras

- Linguagem tradicional

- Jeca Tatu > símbolo do caboclo paulista / “urupês” (fungo / parasita)

- Obras (contos) Urupês

Cidades mortas Negrinha

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Autor da crítica à exposição de Anita Malfatti em 1917 (antecedente do Modernismo brasileiro) -

artigo Paranóia ou Mistificação

A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza, e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de

escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos de

decadência: são frutos de fins de estação, bichados ao nascedouro (...) Nasceu com a paranóia e com a mistificação. De há muito já que a

estudam os psiquiatras em seus tratados, documentando-se nos inúmeros desenhos que ornam as paredes internas dos manicômios. A única

diferença reside em que nos manicômios esta arte é sincera, produto ilógico de cérebros transtornados pelas mais estranhas psicoses; e fora

deles, nas exposições públicas, zabumbadas pela imprensa e absorvidas por americanos malucos, não há sinceridade nenhuma, nem nenhuma

lógica, sendo mistificação pura.

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(UFRGS) Considere as afirmações abaixo, sobre dois autores do início deste século.

I - Em Contos Gauchescos, Simões Lopes Neto cria um personagem-narrador que se expressa em um linguajar típico da zona da campanha sul-rio-grandense para narrar episódios que envolvem desde duelos até

namoros, episódios dos quais, no entanto, nunca participa.

II - Em Urupês e Cidades Mortas, Monteiro Lobato revela o mundo do interior de São Paulo, com suas cidades que conheceram a opulência das grandes fazendas de café do século XIX e que, na prosa do autor,

surgem imersas em decadência e marasmo.

III - Em Lendas do Sul, Simões Lopes Neto retoma do folclore sul-rio-grandense, como O Negrinho do Pastoreio, relato sobre um jovem escravo maltratado por seu senhor, e como A Salamanca do Jarau,

relato sobre uma fascinante figura feminina.

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(UFRGS) Considere as afirmações abaixo, sobre dois autores do início deste século.

I - Em Urupês e Cidades Mortas, Monteiro Lobato retrata a decadência social e econômica da região cafeicultora do interior paulista.

II - Simões Lopes Neto, em Contos Gauchescos, analisa as relações sociais nas estâncias do interior do Rio Grande do Sul no momento em

que ocorre o processo de industrialização da região.

III - Tanto Monteiro Lobato quanto Simões Lopes Neto inovaram a literatura brasileira ao registrarem a linguagem coloquial e regional na

ficção.

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LIMA BARRETO

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Linguagem coloquial

Costumes sociais do subúrbio carioca

Crítica aos poderosos / acadêmicos / burocratas

Personagens caricaturizados

Ironia

Denúncia dos problemas sociais (desigualdade social / preconceito racial & social / corrupção pública)

Romance / conto / crítica

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TRISTE FIM DE POLICARPO QUARESMAPolicarpo Quaresma:

Funcionário público nacionalista

Tenta substituir o Português pelo Tupi como língua nacional = internado

Tenta mostrar a superioridade brasileira através da agricultura = falência

Explode a Revolta da Armada - Marinha x Floriano Peixoto

Policarpo entra para o exército para defender o país - tem que pagar

Com o fim da revolta,Policarpo Quaresma vai para um presídio - vê presos serem executados - escreve uma carta ao presidente

denunciando o fato = condenado à morte

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O personagem percebe o erro de suas escolhas:

“Iria morrer, quem sabe naquele noite mesmo? E que tinha ele feito de

sua vida? Nada. Levara ela atrás da miragem de estudar a Pátria, por

amá-la e querê-la muito, no intuito de contribuir para a sua felicidade e

prosperidade. Gastara a sua mocidade nisso, a sua virilidade também;

e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o

premiava, como ela o condecorava? Matando-o.”

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RECORDAÇÕES DO ESCRIVÃO ISAÍAS CAMINHA Trajetória de Isaías Caminha – mulato / interior > ida para a capital

Ascensão na imprensa > chefe = receoso

Final > Isaías > serviço público

CLARA DOS ANJOS Clara > humilde / ingênua / mulata

Cassi Jones > malandro / sedutor > engravida a menina

Ao tentar recuperação, a família é humilhada pela família do rapaz

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O HOMEM QUE SABIA JAVANÊS (conto)

Castelo: um homem de origem humilde que ascende socialmente após

se auto-intitular professor de javanês > ganha prestígio social e

intelectual, tornando-se cônsul de Havana por ser o professor de

javanês.

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(UFRGS) Considere as afirmações abaixo, a respeito de Lima Barreto.

I - Sua obra ficcional situa-se no Rio de Janeiro, de cuja paisagem urbana e principalmente suburbana tirou vários tipos populares e de

classe média, dentre eles alguns que lhe inspiravam indisfarçável simpatia.

II - Ao avaliar a realidade brasileira a partir do Rio de Janeiro, revela-se um romancista inserido em uma tradição que inclui Manuel Antônio de

Almeida, Aluísio Azevedo e Machado de Assis.

III - Demonstra preocupação crítica e certa capacidade satírica ao expor, em romances e contos, valores e instituições nacionais no

âmbito do funcionalismo público, da política, da vida militar, da imprensa e mesma da vida rural.

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EUCLIDES DA CUNHA

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O Estado de São Paulo > cobertura da Guerra de Canudos (Antônio Conselheiro / sertão baiano / movimento considerado uma ameaça à

República) > reportagens = experiência para a criação da obra Os Sertões (1902)

Antes de partir, ele escrevera um artigo condenando o movimento, A Nossa Vendéia – condenava o acontecimento

Apresentação dos 2 Brasis: litoral (desenvolvimento) x interior (subdesenvolvimento)

Linguagem “barroca” > complexidade

Gênero: Literatura / História / Sociologia / Ciência (Teorias deterministas)

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PRIMEIRA PARTE – A TERRA

Caracterização do meio

Seca > mundo insalubre

Utilização de termos técnicos

“O planalto central do Brasil desce, nos litorais do Sul, em escarpas inteiriças, altas e abruptas. Assoberba os mares; e desata-se em

chapadões nivelados pelos visos das cordilheiras marítimas, distendidas do Rio Grande a Minhas. Mas ao derivar para as terras

setentrionais diminuiu gradualmente de altitude, ao mesmo tempo que descamba para a costa oriental em andares, ou repetido socalcos, que o despem da primitiva grandeza afastando-o consideravelmente para o

interior.”

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SEGUNDA PARTE – O HOMEM

Caracterização do sertanejo > mistura de raças

Hércules-Quasímodo = força (essência) + feiúra (aparência)

Sociedade sertaneja > cultura / hábitos / propensão ao messianismo (episódio de Pedra Bonita)

Caracterização de Antônio Conselheiro

“O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral. A sua aparência, entretanto, ao

primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas. É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo,

reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos.”

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TERCEIRA PARTE – A LUTA

Quarta expedição militar enviada para o combate

Massacre – forças desproporcionais

Formação da tropa > soldados de todo o Brasil

Falta de compreensão do centro do país – “A República estava em perigo; era preciso salvar a República. Era este o grito dominante sobre

o abalo geral...” > crime da nação

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“Uma megera assustadora, bruxa rebarbativa e magra – a velha mais

hedionda talvez destes sertões – a única que alevantava a cabeça

Tinha nos braços finos uma menina, neta, bisneta, tataraneta talvez. E

essa criança horrorizava. A sua face esquerda fora arrancada, havia

tempos por um estilhaço de granada; de sorte que os ossos dos

maxilares se destacavam alvíssimos, entre os bordos vermelhos da

ferida já cicatrizada... A face direita sorria. E era apavorante aquele riso

incompleto e doloríssimo aformoseando uma face e extinguindo-se

repentinamente na outra, no vácuo de um gilvaz.”

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“Livro posto entre _________, Os Sertões assinalam um fim e um começo: o fim do imperialismo literário, o começo __________ aplicada aos aspectos

mais importantes da sociedade brasileira (no caso, as contradições contidas na diferença de cultura entre _________ )”

(UFRGS) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto acima.

(A) A literatura e a sociologia naturalista – da associação onírica e simbolista – as regiões litorâneas e o interior

(B) A literatura e o panfleto pró-monárquico – da análise científica – a região nordeste e o sul industrializado

(C) A literatura e a sociologia naturalista – da análise científica – as regiões litorâneas e o interior

(D) A literatura e o panfleto pró-monárquico – da associação onírica e simbolista – a região nordeste e o sul industrializado

(E) A literatura e a sociologia naturalista – da associação onírica e simbolista – a região nordeste e o sul industrializado

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GRAÇA ARANHA

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Único intelectual a apoiar a Semana de Arte Moderna de 1922

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Principal obra

CANAÃ (1902) Romance de tese – discussão do valor da miscigenação

Milkau acredita que a mistura de raças > acha que a canaã pode ser o Brasil

Lentz não concorda com a mistura de raças > ser menor