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O termo Leishmaniose (ou Leishmaníase) engloba um grupo de Fisiologia INTRODUÇÃO AO SISTEMA ENDÓCRINO

INTRODUÇÃO AO SISTEMA ENDÓCRINO · O sistema endócrino tem a função de garantir o fluxo de informa-ções entre diferentes células, permitindo a integração funcional de todo

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O termo Leishmaniose (ou Leishmaníase) engloba um grupo de Fisiologia

INTRODUÇÃO AO SISTEMA ENDÓCRINO

• INTRODUÇÃO

O sistema endócrino tem a função de garantir o fluxo de informa-ções entre diferentes células, permitindo a integração funcional de todo o organismo.

Os hormônios (“hormons” - do grego, “por em movimento, liberar") atuam em 3 grandes níveis: metabolismo, crescimento (e desenvolvi-mento) e reprodução. Sua atuação se dá estimulando ou inibindo reações químicas; nunca iniciando-as. São produzidos por glândulas endócrinas ou tecidos com função endócrina.

• GLÂNDULAS ENDÓCRINAS CONVENCIONAIS

ñ Hipófise (GH, TSH, ACTH, LH, FSH, MSH, Prolactina) ñ Tireóide (T3, T3, calcitonina) ñ Paratireóide (PTH) ñ Pâncreas endócrino (insulina, gucagon, somatostina) ñ Gônadas (ovários = estrogênio e progesterona/ testículos =

testosterona) ñ Córtex adrenal (glicocorticóides, mineralocorticóides, andro-

gênios) ñ Medula adrenal (adrenalina)

• GLÂNDULAS ENDÓCRINAS NÃO CONVENCIONAIS

ñ Coração (ANP, angiotensina) ñ Hipotálamo (TRH, CRH, GnRH, GHRH, ADH, oxitocina, en-

dorfinas, leptina, NPY, MCH, CART) ñ Rim (vitamina D, ERO, renina) ñ Timo (timulina) ñ Tecido adiposo (leptina, PPAR, adiponectina, resistina) ñ Cérebro (CCK, ANP, BNP, neurotransmissores) ñ Trato gastrointestinal (gastrina, secretina, CCK, motilina,

GIP, GRP)

• O QUE SE ESTUDA EM FISIOLOGIA ENDÓCRINA?

De uma forma geral, pode-se resumir em pontos principais: ñ Química hormonal, abrangendo a composição dos hormônios, sendo eles

hidrossolúveis ou lipossolúveis. Existem os esteroides (englobando an-drógenos, estrogênios, mineralocorticóides, glicocorticóides, vitaminas A e D), peptídeos e proteínas (sendo esses a maior parte)

ñ Biossíntese hormonal: formação dos hormônios, reações que levam a sua produção

ñ Secreção ñ Transporte de hormônios: as proteínas transportadoras (TBG, transtirre-

tina, CBG) diminuem a eliminação do hormônio, servem de tampão para a atuação hormonal e participam do mecanismo de ação

ñ Metabolismo: abrangendo a ativação e inativação hormonal ñ Regulação hormonal: feita principalmente por feedback negativo e feed-

back positivo. O feedback negativo ilustrado na ação de hormônios tireoi-deios (T3 e T4), que inibem a secreção de TSH pela adeno-hipófise e de TRH pelo hipotálamo, que por sua vez quando em altas concentrações, tem ação estimulatória. No caso do feedback positivo, raro na natureza, um hormônio estimula um fator, o qual, por sua vez, leva à liberação de mais hormônio. Ex: a oxitocina leva ao aumento das contrações uterinas no parto, as quais levam à liberação de mais oxitocina.

ñ Mecanismos de ação ñ Efeitos ñ Cronobiologia: ritmos circadianos, ultradianos e infradianos; estuda picos

e decréscimos na liberação hormonal

• FEROMÔNIOS

Menos relevantes na fisiologia humana, os feromonios são hormô-nios produzidos em um organismo mas que atuam em outro, geralmente de mesma espécie, tendo função de reguladores sociais. Ex: hormônio ju-venil é um hormônio que inibe a metamorfose, e é usado sinteticamente para impedir que larvas sofram metamorfoses e tornem-se mosquitos.

Exemplo: há feromônios, liberados principalmente por glândulas axilares ou secreções genitais, que também fariam com que fêmeas pas-sassem a ciclar juntas.

• ENDORFINAS

Em 1974, dois grupos de pesquisadores começaram, de forma in-dependente, a estudar receptores para morfina no cérebro e substâncias com efeitos semelhantes à morfina. Esses estudos mostraram que os ani-mais produzem uma “morfina endógena”, a endorfina, que se liga ao mesmo receptor da morfina e que também tem ação na inibição da dor, função sexual e de aumento da ingestão alimentar, e, que, ainda, é libe-rada quando se faz exercício, no cuidado com a prole, no momento do parto, etc. Na década de 80, descobriu-se que, além da “morfina endó-gena”, o corpo produz “canabinoides endógenos”, a anandamida (AEA) e o 2-araquidonil-glicerol (2-AG). Essas substâncias se ligariam aos mes-mos receptores dos canabinoides derivados de plantas (tetrahidrocanabi-nol, THC) e levariam às mesmas sensações.