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Profº Jaime Mariz Eletrotécnica Básica
Eletrotécnica Básica
1. Resoluções de Circuitos em corrente contínua
Definições:
a) Bipolo � é qualquer dispositivo elétrico com dois terminais;
Ex.: Resistor, indutor, capacitor, gerador, etc.
Símbolo do bipolo:
b) Circuito Elétrico � é um conjunto de bipolos elétricos
interligados;
c) Gerador de Tensão Contínua � é um dispositivo elétrico que
impõe uma tensão entre seus terminais, qualquer que seja o
valor da corrente.
Símbolo do Gerador de tensão contínua:
d) Gerador de Corrente Contínua � é um dispositivo que impõe
uma corrente, qualquer que seja o valor da tensão aplicada aos
terminais.
Símbolo do Gerador de corrente contínua:
e) Associação de Dipolos em Série � é um conjunto de bipolos
ligados de tal maneira que a corrente que passa por um bipolo,
obrigatoriamente, passa pelos outros.
1
V
- +
B1 B2 B3 B4
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f) Associação de bipolos em paralelo � é um conjunto de bipolos
ligados de tal maneira que a tensão aplicada a um é,
obrigatoriamente, aplicada aos outros.
g) Ligação de Bipolos em Estrela � é um conjunto de três bipolos
ligados de acordo com a figura abaixo
h) Ligação de Bipolos em Triângulo (delta) � é um conjunto de
três bipolos ligados conforme com a figura abaixo
2
B1 B2 B3 B4
B1
B2 B3
B1
B3
B2
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Leis dos circuitos: o processo de resolução de circuitos em
corrente contínua baseia nas seguintes leis da Física:
a) Lei de Ohm:R
VI = ou V = RI
b) 1ª Lei de Kirchhoff (lei das correntes): o somatório das
correntes que convergem para um mesmo nó é igual a zero;
(princípio: a energia não pode ser criada ou destruída)
å = 0I
I3 + I5 � I1 � I2 � I4 = 0
I3 + I5 = I1 + I2 + I4
c) 2ª Lei de Kirchhoff (lei das tensões): a soma algébrica das
tensões ao longo de um caminho fechado é igual à soma
algébrica das quedas de voltagem existentes nessa malha
(princípio: a toda ação corresponde uma reação igual e
contrária). å å= RIE ou 0RIE =- åå
-E1+E2+E3=I1R1�I2R2+I3r3-I4R4
-E1+E2+E3-I1R1+I2R2-I3r3+I4R4=0
Análise de Malhas para resolução de circuitos3
I5 I1
I2
I4
I3
+ -
- +
+ -
+-
+ -
+-
- +
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Este processo é válido para circuitos planares (que podem ser
representados num plano, sem cruzamentos de linha), contendo
apenas bipolos lineares e sem geradores de corrente.
Exemplo 01:
1ª Malha (ABEF): 100 � 40 =5I1 + 5I1 + 10(I1 � I2)
2ª Malha (BCDE): 40 = 10I2 + 10(I2 � I1)
60 = 20I1 - 10I2 60 = 20I1 - 10I2
40 = -10I1 + 20I2 (x2) 80 = -20I1 + 40I2
140 = 30I2
I2 =140/30 = 4,67A
60 = 20I1 � 10 x 4,67 � I1 = (60 + 46,7)/20
I1= 5,33A
Exemplo 02:
4
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Nó A: I4 = I1 + I3
Nó B: I2 = I3 + I6
Nó C: I1 = I5 + I6
Malha ADCEF: E1 = I1R1 + I4R4 + I5R5
Malha BCD: E2 - E6 = I2R2 + I6R6 - I5R5
Malha ABCD: -E6 = -I3R3 + I6R6 � I4R4 - I5R5
Aplicando as Leis de Kirchhoff podemos transformar circuitos
ligados em �Y� em circuitos ligados em �D�
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�D� em �Y�
321
31
RRR
RRRa
++=
321
21
RRR
RRRb
++=
321
32
RRR
RRRc
++=
�Y� em �D�
Rc
RcRaRbRcRaRbR1
++=
Ra
RcRaRbRcRaRbR2
++=
Rb
RcRaRbRcRaRbR3
++=
Exemplo 03:
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2. Resoluções de Circuitos em corrente alternadaA quase totalidade dos sistemas elétricos trabalha com correntes e
tensões alternadas. Isto se deve ao fato de:
a) Ser mais fácil o transporte da energia para lugares distantes;
b) Ser econômica a transformação de níveis de tensão e de
corrente, de acordo com a necessidade;
c) Ser econômica a transformação de energia elétrica em
energia mecânica e vice-versa;
Força Eletromotriz de um alternador elementar
fm = Fluxo Máximo encadeado com a espira
w = Velocidade angular da espira (rad/seg)
a = wt = ângulo formado pelo plano da espira com o planoperpendicular às linhas de fluxo
f = fm.coswt
dt
de
f-= para uma espira
tsen.ndt
)tcos.(dn
dt
dne m
mwfw=
wf-=
f-=
mas: mm nE fw= então: tsen.Ee m w=
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Função periódica
y = f(t) é periódica se assumir o mesmo valor f(t) para
instantes espaçados de T, 2T, 3T,...
então y = f(t) = f(t+T) = f(t+2T) = ... = f(t+nT)
T = período
Freqüência
nº de períodos (ou ciclos) por segundos (Hertz ou Hz)
T
1f = ex.: para f = 60Hz Þ T = 1/60 = 0,01667 seg
Então ft2sen.Eef2T
2m p=Þp=
p=w
Freqüências usuais:50Hz (Europa, Paraguai)60Hz (Brasil, USA)25Hz (alguns sistemas de tração elétrica)250 a 2700Hz (Telefonia comercial)25 a 40 kHz (Sondagem submarina) ultra-som30 kHz (telegrafia sem fio)150 kHz (Radiodifusão � Ondas Longas)500 a 1500 kHz (Radiodifusão � Ondas Médias - 200 a 600m)30 MHz (Radiodifusão � Ondas Curtas até 10m)
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Fase e diferença de Fase
F(t) = A.sen(wt+q) \ (wt+q) = ângulo de Fase
Se duas grandezas senoidais)tsen(.Ee
)tsen(.Ee
22m2
11m1
q-w=
q+w= têm a
mesma freqüência, a diferença de fase ou defasagem entre elas
em um dado instante será: 2121 )t()t( q-q=q+w-q+w
ex.: )30tsen(.75e
)30tsen(.100e
2
1
°-w=
°+w=
30 � (-30) = 60° � a senóide e1 passa pelos seus valores
zero e máximo com avanço de 60°
sobre a senóide e2
Quando duas ou mais grandezas
alternadas têm a mesma fase
elas se acham em concordância
de fase ou simplesmente em
fase
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Quando a Diferença de fase
entre duas grandezas alternadas
for de 90° elas estão em
quadratura
Quando a diferença de fase for
de 180°, estão em oposição
Valor Médio
A expressão que dá o valor médio de uma função é:
ò=T
0
médio dt)t(fT
1Y
para a senóide esse valor é nulo para um ciclo, e por isso é
definido para um semi período. Assim o valor médio de
i=Im.sena pode ser achado integrando a senóide de 0 a p.
[ ] mmm
0
m
0
médiom I637,0I.2
)11(I
cosI
d.sen.I1
I =p
=+p
=a-p
=aap
= pp
ò
Analogamente: mm
médio V637,0V.2
V =p
=
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Valor eficaz
Energia transformada em calor por uma c.c. I em uma resistência
R em t segundos: I2Rt
Energia transformada em calor pela corrente alternada i na
mesma resistência é, a cada instante i2R
Assim: ò ò=\=T
0
T
0
222
t
1.dt.iIdt.RiRtI sendo T=2p (período)
òòpp
a÷øö
çèæ a-
p=aa
p=
2
0
22
m2
0
22m
2dcos
2
1
2
1
2
Id.sen.I
2
1I
mmm
2m
2
0
2m2 I707,0
2
I
2
II
2
I
2
2sen
4
II
2
===Þ=úûù
êëé a
-ap
=p
analogamente: mm
V707,02
VV ==
OBS.: os voltímetros e amperímetros de corrente alternada
indicam os valores eficazes de corrente e tensão
Representação vetorial das Grandezas Senoidais
a = wt radianos
0x=0A.senwt=Im.senwt
Vantagens:
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1. O vetor mostra as duas características que definem a senóide:
o ângulo de fase e o valor máximo;
2. A diferença de fase entre as duas grandezas alternadas pode
ser representada vetorialmente. A figura
ao lado nos mostra o vetor OB em
avanço de q graus sobre o vetor AO. Se
OB e AO representam os valores
máximos das voltagens e1 e e2, elas
serão expressas por:
e1 = OB.senwt e2 = OA.sen(wt-q)
3. A soma ou a diferença de duas ou mais grandezas senoidais
se reduz a uma composição de vetores.
)cos(.I.I.2III 12m2m12m2
1m2
m0 f-f++=
2m21m1
2m21m10
.cosI .cosI
sen.Isen.Itan
f+ff+f
=f
Parâmetros dos circuitos de C.A
12
O
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Resistência Unidade: W(ohm)
Carga Resistiva ou carga ôhmica
Indutância Unidade: H (Henry)
Carga IndutivaCapacitância Unidade: F (Farad)
Carga Capacitiva
Lei de Ohm para os circuitos de C.A
Consideremos uma bobina com resistência elétrica ® e indutância
(L):
sR
�r=
Passando-se uma corrente elétrica nessa bobina aparecerá um
fluxo magnético f dados por: f = Li
Se �i� é variável, �f� também será! Þ aparecerá uma f.e.m. de
auto indução dada por:
( )dt
diL
dt
Lid
dt
de ==
f=
na figura anterior, temos então:
dt
di
dt
diLRiv \+= Þ derivada da corrente elétrica em relação ao
tempo.
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Uma bobina que tem uma resistência �R� e uma indutância �L� é
representada conforme abaixo:
Se o circuito tem elevada resistência elétrica e indutância
desprezível, o representamos apenas pela resistência, e dizemos
que o circuito é puramente ôhmico ou puramente resistivo.
Se ocorrer o inverso, isto é, se a resistência por desprezível em
relação ao efeito da indutância, e dizemos que ele é puramente
indutivo.
Ex.: enrolamento de máquinas elétricas, transformadores, etc.
Se forem considerados tanto a resistência quanto a indutância do
circuito, então ele será denominado circuito indutivo ou circuito RL.
Circuito puramente Ôhmico
L = 0
R ¹ 0R
viRiv
dt
diLRiv =\=\+=
14
0
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Supondo v = Vmax.senwt Þ R
tsen.Vi
max w=
tsen.ItsenR
Vi max
maxw=w=
Quando a tensão for máxima, a corrente também será:
tsen.ItsenR
Vitsen.Vv max
maxmax w=w=\w=
Dizemos então que as duas senóides estão em fase entre si ou
que a corrente e a voltagem então em fase num circuito puramente
ôhmico.
R
VI
R
V707,0I.707,0
R
VI
efef
maxmax
maxmax =Þ===
Conclusão: os circuitos puramente ôhmicos, quando alimentados
por corrente alternada, apresentam o mesmo
comportamento do que quando alimentados por corrente
contínua. A freqüência das correntes alternadas não
influencia os fenômenos que se processam no circuito.
Circuito puramente Indutivo
L ¹ 0
R » 0dt
diLv
dt
diLRiv =\+=
Nos circuitos puramente indutivos toda tensão aplicada aos
seus terminais é equilibrada pela f.e.m. de auto-indução.
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0
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Dado:
( ) ( )dt
tsendI.L
dt
tsen.IdLvtsen.Ii max
maxmax
w=
w=Þw=
cosq = sen(q+90°)
cos30° = sen(p/6 +90°)
0,866 = 0,866
tcos.I.Lv max ww=)90tsen(.I.Lv max °+ww=
Isto é, essa voltagem é também alternada senoidal com valor
máximo igual a wLImax, defasada 90° em adiantamento em relação
à corrente alternada do circuito.
Vmax = wLIMax Þ 0,707 Vmax = 0,707 wLIMax
Vef = wLIef Þ Vef = XLIef
XL = wL = 2pfL Þ Reatância indutiva (análoga à resistência)
Unidade da reatância: W (Ohms)
Observamos que a reatância Indutiva é função da freqüência e da
indutância: fÞX LÞX
Conclusão: Sempre que uma corrente alternada atravessa um
circuito puramente indutivo (de reatância XL = 2pfL),
tem-se uma queda de tensão dada por Vef = XL.Ief,
defasada de 90° em adiantamento em relação à16
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corrente. Em outras palavras: aplicando-se uma
voltagem alternada senoidal aos terminais se um
reatância XL de um circuito puramente indutivo, verifica-
se a passagem de uma corrente elétrica de valor Ief =
Vef/XL ,defasada de 90° em atraso em relação à tensão.
Exemplos:
1°) Um circuito puramente indutivo onde temos L=0,5H é
alimentado por uma tensão cujo valor eficaz é 110v e cuja
freqüência é 60Hz. Calcule o valor eficaz da corrente alternada
que circula nesse circuito.
XL=2pfL = 2x3,14x60x0,5 = 188,4W
Ief = Vef/XL = 110/188,4 = 0,584A
Ief = 584mA
2°) No problema anterior, traçar o diagrama vetorial e
representação senoidal da tensão e corrente eficaz.
Ex.: v = 50.sen(30t + 90°)
i = 10.sen30t
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3°) Num circuito puramente ôhmico, aplicou-se uma voltagem dada
por v=120.sen(314t). Se a resistência total do circuito mede
10W, calcule qual deverá ser a leitura de um amperímetro se
corretamente inserido no circuito.
Vef = 0,707.Vmax = 0,707x120 = 84,84V
Ief = Vef/R = 84,84/10 = 8,484 A
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Revisão de Números Complexos
1j1j 2 -=Þ-=
Z1 = 6 Z4 = -3 + j2
Z2 = 2 � j3 Z5 = -4 � j4
Z3 = j4 Z6 = 3 + j3
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Outras formas dos números complexosq=\=q cosZx
Z
xcos
q=\=q senZyZ
ysen
Z = x + jy = |Z|cosq + j|Z|senq = |Z|(cosq +jsenq)
Tgq = y/x
x
yarctg=q 22
yxZ +=
argumento de Z Módulo ou valor absoluto de Z
A fórmula de Euler, e±jq = (cosq ± jsenq), possibilita outra
forma para representação dos números complexos, chamada
forma exponencial:
Z = x ± jy = |Z|(cosq ± jsenq) = |Z|e±jq
A forma polar ou de Steinmetz para um número complexo Z é
bastante usada em análise de circuitos e escreve-se
|Z|бq onde �q� aparece em graus
Esses quatro meios de se representar um número complexo estão
resumidos a seguir. O emprego de um ou de outro depende da
operação a ser efetuada.
Forma retangular Z = x ± jy 3 + j4Forma Polar Z = |Z|бq 5Ð53,13Forma exponencial Z = |Z|e±jq 5ej53,13
Forma trigonométrica Z = |Z|(cosq ±jsenq) 5(cos53,13+jsen53,13)
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Conjugado de um número complexo
O conjugado Z* de um número complexo Z = x + jy é o número
complexo Z* = x � jy
Ex.: Z1 = 3 - j2 Z1* = 3 + j2
Z2 = -5 + j4 Z2* = -5 � j4
Z3 = -6 + j10 Z3* = -6 � j10
Na forma polar, o conjugado se Z = |Z|Ðq é Z* = |Z|Ð-q
Na forma Z = |Z|[cos(q) + jsen(q)] o conjugado de Z é
Z* = |Z|[cos(-q) + jsen(-q)]
Mas cos(q)=cos(-q) e sen(-q) = -sen(q), então
Z* = |Z|[cos(q) - jsen(q)]
ex.: Z = 7Ð30° � Z* = 7Ð-30°
Z = x + jy
Z* = x - jy
Z = |Z|ejq
Z* = |Z|e-jq
Z = |Z|Ðq
Z* = |Z|Ð-q
Z = |Z|(cosq + jsenq)
Z* = |Z|(cosq - jsenq)Z1=3 + j4 � Z1*=3 � j4
Z2=5Ð143,1° � Z2*=5Ð-143,1°O conjugado Z* de um número complexo Z é sempre a imagem de
�Z� em relação ao eixo real, como mostra a figura.
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Soma e diferença de números complexos
Para somar ou subtrair dois números complexos, soma-se ou
subtrai-se separadamente as partes reais e imaginárias dos
números na forma retangular.
Z1=5-j2 Z1+Z2=(5-3)+j(-2�8)=2�j10
Z2=-3�j8 Z1�Z2=[5�(-3)]+j[(-2)�(-8)]=8+j6
Multiplicação de números complexos
O produto de dois números complexos, estando ambos na
forma potencial ou na forma polar:
Z1=|Z1|ejq1=|Z1|Ðq1 Z1.Z2 = (|Z1|.|Z2|).e
j(q1+q2)
Z2=|Z2|ejq2=|Z2|Ðq2 Z1.Z2 = (|Z1|.|Z2|)Ðq1+q2
O produto pode ser obtido na forma retangular, tratando-se os
números complexos como se fossem binômios:
Z1.Z2 = (x1+jy1)(x2+jy2) = x1x2 + jx1y2 + jy1x2 + j2 y1y2
= (x1x2 + y1y2) + j(x1y2 + y1x2)
ex. 01: Z1 = 5ejp/3 Z1Z2 = (5.2)e
j(p/3-p/6) = 10ejp/6
Z2 = 2e-jp/6
ex. 02: Z1 = 2Ð30° Z1Z2 = (5.2)Ð[30+(-45)]
Z2 = 5Ð-45° Z1Z2 = 10Ð-15°
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Divisão de números complexos
)21(j
2
1
2j2
1j1
2
1e
Z
Z
eZ
eZ
Z
Z q-qq
q
== Þ forma exponencial
)(Z
Z
Z
Z
Z
Z21
2
1
22
11
2
1q-qÐ=
qÐqÐ
= Þ forma polar
A divisão na forma retangular se faz multiplicando-se
numerador e denominador pelo conjugado do denominador.
22
22
12212121
22
22
22
11
2
1
yx
)xyxy(j)yyxx(
jyx
jyx
jyx
jyx
Z
Z
+-++
=÷ø
öçè
æ++
=-
-
Exemplos:
1) Z1=4ejp/3, Z2=2e
jp/6 Þ 6j
6j
3j
2
1e2
e2
e4
Z
Zp
p
p
==
2) Z1=8Ð-30°, Z2=2Ð-60° Þ °Ð=-Ð-Ð
= 304602
308
Z
Z
2
1
3) Z1=4-j5, Z2=1+j2 Þ 5
13j6
2j1
2j1
2j1
5j4
Z
Z
2
1 --=÷
ø
öçè
æ--
+-
=
Transformação: forma polar Þ forma retangular
50Ð53,1° = 50(cos53,1° + jsen53,1°)= 50x0,6 + j50x0,7997= 30 + j40
100Ð-120° = 100.cos(-120) + 100.jsen(-120)= -100.cos(60) + 100.jsen(-120)= -100.0,5 + 100.(-0,866) = -50-j86,6
23
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Circuito puramente Capacitivo
Se v = Vmax.senwt
q = Cv
dt
)tsen.V(dC
dt
)Cv(d
dt
dqi
max w===
i = w.C.Vmax.sen(wt + 90°)
i = Imax.sen(wt + 90°)
Se Imax = w.C.Vmax
0,707.Imax = 0,707.w.C.Vmax
Ief = w.C.Vef ou efef IC
1V
w= \
C
C
XfC2
1
XC
1
=p
=w
Reatância Capacitiva
A corrente num circuito puramente capacitivo está 90° adiantada
em relação à tensão
OBS.: num circuito indutivo: f Þ XL Þ corrente¯f Þ XC¯ Þ corrente
Se f=0 Þ XC = ¥ \ capacitor não deixa passar corrente DC
Circuito RL ou indutivo
24
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Praticamente consiste de um circuito puramente ôhmico de
resistência �R� em série com um circuito puramente indutivo de
indutância �L�
A corrente �i� ao atravessar a
resistência �R�, provoca uma
queda de tensão dada por VR=Ri
em fase com a corrente �i�.
A corrente �i� ao atravessar a indutância �L�, determina uma
queda de tensão indutiva Vx = XLi, defasada de 90° em
adiantamento sobre a corrente �i�.
A queda de tensão total atuante entre os terminais do circuito é
dada pela soma vetorial de VR e VX:
)XR(i)iX()Ri(VVVVVV2L
222L
22X
2RXR +=+=+=\+= ZiVXRiV
2L
2 =Þ+= \
Z = impedância do circuito
Z é um número complexo da forma: Z= R+jXL = R+jwL
Considerando-se �Z� numa representação gráfica, teremos:
25
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R
Xarctg
R
Xtg LL =q\=q
Na forma polar podemos escrever:
qÐ= ZZ 2L
2XRZ +=
R
Xarctg)L(RZ L22 Ðw+=
Circuito RC ou Capacitivo
Se �i� é igual a 1 ampere, teremos:
÷øö
çèæw
-=-=C
1jRjXRZ C
C
1X
R
Xarctg C
c
w=Þ÷
øö
çèæ -=q
Z
Xarcsen C-
=q
Z
Rarccos=q
Na forma polar: qÐ=-
Ð÷øö
çèæw
+= ZR
Xarctg
C
1RZ C
22
Outra forma da lei de Ohm:
26
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E = (R+jX)I
22XRZ +=
R
Xarctg=q
qÐ= ZZR
XarctgXRZ
22 Ð+=
Exemplos:
1) Um circuito RL série de R=20W e L=20mH tem uma impedância
de módulo igual a 40 W. Determinar o ângulo de defasagem da
corrente e tensão, bem como a freqüência do circuito.
Z = R+jXL = |Z|Ðq Þ 40.cosq + j40.senq
Z = 20+jXL = 40Ðq q = arccos 20/40 = arccos 1/2
q = 60°
XL = 40.sen60° = 40x0,866 Þ XL = 34,6W
XL = 2pfL Þ f = XL/2pL Þ 34,6/(6,28 x 0,02)
f = 34,6/0,1256 Þ f = 275,5Hz
2) Um circuito série de R = 8W e L = 0,02H tem uma tensão
aplicada de v = 283.sen(300t+90°). Achar a corrente �i�.27
E = ZI
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XL = wL = 300x0,02 = 6W Þ Z = 8 +j6
Vef = 0,707 x 283 101006822 ==+
Vef = 200 q = arctg 6/8 = 36,9°
V = 200Ð90° Z = 10Ð36,9°
°Ð=°Ð°Ð
== 1,53209,3610
90200
Z
VI
)1,53t300sen(.220i °+=
3) Dados v = 150.sen(5000t+45°) e i = 3sen(5000t-15°),
construir os diagramas de fasores e da impedância e
determinar as constantes do circuito (R e L)
v = 0,707x150Ð45° = 106,05Ð45°I = 0,707x3Ð-15° = 2,12Ð-15°
3,43j25)866,0j5,0(50Z
)60senj60(cos5060501512,2
4505,106
I
VZ
+=+=
°+=°Ð=°-аÐ
==
XL = 2pfL = wL = 43,3 \L = 43,3/5000 Þ L = 8,66mH
R = 25W
Circuito RL série
28
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Conclusão: O circuito RL em série se comporta exatamente como
um circuito RL que tenha resistência ôhmica igual a
R = R1 + R2 e reatância indutiva XL = XL1 + XL2.
Assim sendo
Z= Z1 + Z2 =(R1 + jXL1) + (R2 + jXL2) = (R1 + R2) + j(XL1 + XL2)
Ou na forma fasorial:
21
21221
221
RR
LLarctg)LL()RR(ZZ
+w+w
Ðw+w++=qÐ=
Circuito RL série
29
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Conclusão: o circuito RC série se comporta exatamente como um
circuito RC que tenha resistência ôhmica igual a R =R1 + R2
e reatância capacitiva 21
2C1CCC
1
C
1XXX
w+
w=+=
Assim teremos: Z = Z1 + Z2 = (R1 + jXC1) + (R2 + jXC2)
÷÷ø
öççè
æ
w+
w++=+++=
21212C1C21
C
1
C
1j)RR()XX(j)RR(
ou na forma fasorial:
21
21
2
21
221
RR
C
1
C
1
arctgC
1
C
1)RR(ZZ
+
÷÷ø
öççè
æ
w+
w-
Ð÷÷ø
öççè
æ
w+
w++=qÐ=
Podemos então generalizar:
30
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V = V1 + V2 + V3 = Z1I + Z2I + Z3I
V = I(Z1 + Z2 + Z3) = IZT
ZT = Z1 + Z2 + Z3
Generalizando:
Circuito Paralelo
T321321321T
Z
1
Z
1
Z
1
Z
1V
Z
V
Z
V
Z
VIIII =÷÷
ø
öççè
æ++=++=++=
321T Z
1
Z
1
Z
1
Z
1++=
generalizando
...Z
1
Z
1
Z
1
Z
1
321T
+++=
O inverso da impedância de um circuito é chamada de
Admitância, cujo símbolo é Y.
Então no circuito acima teremos:
IT = I1 + I2 + I3 = Y1V + Y2V + Y3V = V(Y1 + Y2 + Y3)
IT = YTV \
Num circuito paralelo podemos dizer que a corrente do circuito
é igual ao produto da tensão total aplicada aos seus terminais pela
admitância total equivalente.31
ZT = Z1 + Z2 + Z3 + ...
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Portanto a Admitância equivalente de qualquer número de
admitâncias em paralelo é igual a soma das admitâncias
individuais.
Z = R ± jX \+jX Þ reatância indutiva (XL)
-jX Þ reatância capacitiva (-Xc)
Analogamente:
Y = G ± jB \G Þ Condutância
B Þ Susceptância+jB Þ Susceptância capacitiva (BC)
-jB Þ Susceptância indutiva (-BL)
Unidades de Y, G e B Þ MHO ou ou W-1
Como a corrente �I� pode estar adiantada, atrasada ou em
fase com �V�, conseqüentemente, 3 casos podem ocorrer:
1° Caso
V = |V|ÐqV = |I|Ðq
Rº0ZI
VZ =Ð=
qÐqÐ
=
A impedância do circuito éuma resistência pura de�R� ohms
Gº0YY
IY =Ð=
qÐqÐ
=
A admitância do circuito éuma condutância pura de�G� mhos
2°Caso: O fasor corrente está atrasado de um ângulo q em relaçãoà tensão
32
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V = |V|Ðf
I = |I|Ð(f-q)
)(I
VZ
q-fÐfÐ
=
LjXRZ +=qÐ
A impedância de umcircuito com fasores �V�e �I� nesta situaçãoconsta de umaresistência e umareatância indutiva emsérie
fÐq-fÐ
=V
)(IY
LjBG)(Y -=q-Ð
A impedância do circuitoconsta de umacondutância e umasusceptância indutivaem paralelo
3°Caso: O fasor corrente está avançado de um ângulo q emrelação à tensão
V = |V|Ðf
I = |I|Ð(f+q)
)(I
VZ
q+fÐfÐ
=
LjXRZ +=qÐ
A impedância do circuitoconsta de umaresistência e umareatância capacitiva emsérie
fÐq+fÐ
=V
)(IY
LjBG)(Y -=q-Ð
A impedância do circuitoconsta de umacondutância e umasusceptância capacitivaem paralelo
Conversão Z - Y
Forma polar: dado Z=5Ð53,1°
33
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)53,1(2,01,535
1
Z
1Y °-Ð=
°Ð==
Forma Retangular: Y = 1/Z
22 XR
jXR
jXR
jXR.
jXR
1
jXR
1jBG
+-
=--
+=
+=+
2222 XR
Xj
XR
RjBG
+-
++
=+22 XR
RG
+=
22 XR
XB
+-
=
Z = 1/Y
22 BG
jBG
jBG
jBG.
jBG
1
jBG
1jXR
+-
=--
+=
+=+
2222 BG
Bj
BG
GjXR
+-
++
=+22 BG
GR
+=
22BG
BX
+-
=
Exemplos:1) Dado Z = 3 + j4, achar a admitância equivalente Y.
)]1,53sen(j)1,53[cos(2,0)1,53(2,01,535
1
Z
1Y -+-=°-Ð=
°Ð== Y = 0,12 �
j0,16 G = 0,12MHOS B = -0,16MHOS
outro método
( ) MHOS12,0169
3
XR
RG
22=
+=
+=
( ) MHOS16,0169
4
XR
XB
22-=
+-
=+-
= Y = 0,12 - j0,16
2) No circuito série abaixo, achar I e ZT. Mostrar que a soma das
quedas de tensão é igual à tensão aplicada
34
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ZT = Z1 + Z2 + Z3 = 4 + j3 � j6 Þ ZT = 4 � j3
52534Z22
T ==+=
°-=-
=q 9,364
3arctg ZT = 4 � j3 = 5Ð(-36,9°)
Impedância Capacitiva
°Ð=°-аÐ
== 9,3620)9,36(5
0100
Z
VI
T
V1 = IZ1 = 20Ð36,9° x 4 = 80Ð36,9°= 80(cos36,9°+jsen36,9°) = 64 + j48
V2 = IZ2 = 20Ð36,9° x 3Ð90° = 60Ð126,9°= 60(cos126,9°+jsen126,9°) = -36 + j48
V3 = IZ3 = 20Ð36,9° x 6Ð90° = 120Ð(-53,1°)= 120[cos(-53,1)+jsen(-53,1)] = 72 � j96
V = V1 + V2 + V3 = (64 + j48) + (-36 + j48) + (72 � j96)
V = 100 + j0 = 100Ð0°
3) Achar a corrente total e a impedância total do circuito paraleloabaixo, traçando o diagrama de fasores:
Z1 = 10Ð0°
35
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°Ð=Ð+= 1,5353
4arct43Z
222
)9,36(108
6arct68Z
223 °-Ð=
-Ð+=
)9,36(10
050
1,535
050
010
050
Z
V
Z
V
Z
VIIII
321321T -Ð
Ð+
ÐÐ
+ÐÐ
=++=++= = 5Ð0 + 10Ð(-
53,1) + 5Ð36,9= 5 + 10[cos53,1 + jsen(-53,1)] + 5[cos36,9 + jsen36,9]= 5 + 10[0,60 - j0,80] + 5[0,80 + j0,60]= (5 + 6 + 4)+j(-8+3) = 15-j5
= )45,18(81,1515
5arctg515 22 -Ð=÷
øö
çèæ -Ð+
Logo: °Ð=°-Ð
°Ð== 45,1816,3
)45,18(81,15
050
I
VZ
TT
ZT = 3,16(cos18,45 + jsen18,45) = 3 + j1
°Ð=°Ð°Ð
== 05010
050
Z
VI
11 )1,53(10
1,535
050
Z
VI
22 °-Ð=
°Ð°Ð
==
°Ð=°-Ð
°Ð== 9,365
)9,36(10
050
Z
VI
33
Fasores V e I Soma dos Fasores Circuito equivalente
4) As duas impedâncias Z1 e Z2 da figura abaixo estão em série
com uma fonte de tensão V = 100Ð0°. Achar a tensão nos
terminais de cada impedância e traçar o diagrama dos fasores
de tensão.
Zeq = Z1 + Z2 = 10 + 4,47(cos63,4 + jsen63,4)
Zeq = 10 + 2 + j4 = 12 + j4
36
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Zeq = 45,1865,1212
4arctg412
22 Ð=Ð+
)45,18(9,745,1865,12
0100
Z
VI
eq
°-Ð=Ð
°Ð==
V1 = IZ1 = 7,9Ð(-18,45)x10 = 79Ð(-18,45) = 79,9 - j25
V2 = IZ2 = [7,9Ð(-18,45)]x[4,47Ð63,4]
= 35,3Ð(45) = 25 + j25Verifica-se que:
V1 + V2 = 75 - j25 + 25 + j25 = 100 +j0 = 100Ð0°
5) Calcular a impedância Z2 do circuito série da figura abaixo:
º6020)15(5,2
4550
I
VZeq Ð=
°-аÐ
==
Zeq = 20(cos60° + jsen60°) = 10 + j17,3
Como Zeq = Z1 + Z2:
5 + j8 + Z2 = 10 + j17,3 Þ Z2 = 10 �5 + j17,3 � j8Z2 = 5 + j9,3
6) Determinar a corrente em cada elemento do circuito série-paralelo abaixo
37
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14,814,142j1410j5
)10j(510Zeq Ð=+=
++=
)14,8(07,714,814,14
0100
Z
VI
eqT -Ð=
аÐ
==
)14,8(07,7x10j5
)10j(5I.ZV
10j5
)10j(5Z TABABAB -Ð
+==\
+=
)54,71(16,310j)14,8(07,7x10j5
)10j(5
10j
VI AB1 °-Ð=ú
û
ùêë
é-Ð
+==
)46,18(32,65)14,8(07,7x10j5
)10j(5
5
VI AB2 °Ð=ú
û
ùêë
é-Ð
+==
7) Achar a impedância equivalente e a corrente total do circuito
paralelo abaixo
2,0j5j
1Y1 -== 2,0jj
5
1
5j
j
xj5j
xj12
-=-
==
0866,0j05,066,8j5
1Y2 -=
+=
0866,0j05,0100
66,8j5
66,85
)66,8j5(
)66,8j5)(66,8j5(
)66,8j5(22
-=-
=+-
=-+
-
38
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067,015
1Y3 ==
1,0j10j
1Y4 =
-= 1,0jj
10
1
10j
j
xj10j
xj12
==-
=-
Yeq = 0,117 � j0,1866 = 0,22Ð(-58°)
IT = V.Yeq =(150Ð45°)[0,22Ð(-58°)]=33Ð(-13°)
°Ð=°-Ð
== 5855,4)58(22,0
1
Y
1Z
eqeq
8) Determinar a Impedância do circuito paralelo abaixo
°-Ð=°Ð°Ð
== 3663,06050
245,31
V
IY Teq
Yeq = 0,63(cos(-36°)+jsen(-36°) = 0,51 � j0,37
Como Yeq = Y1 + Y2 + Y3, então:
37,0j51,0)12,0j16,0(1,0Y3j4
1
10
1YY 11eq -=-++Þ
+++= Y1 = 0,51 � j0,37
� 0,1 �0,16 +j0,12 = 0,25 � j0,25
39
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)45(35,025,0
25,0arctg25,025,0Y 22
1 -Ð=-
Ð+=
=-Ð
==4535,0
1
Y
1Z
11 Z1 = 2,86Ð45° = 2 + j2
9) Dado o circuito série-paralelo (misto) abaixo, calcular Zeq.
22AB43
4j35,0j2,0
4j3
1
2j
1
5
1Y
++
+-=-
++=
34,0j32,016,0j12,05,0j2,0YAB -=++-=
)7,46(467,032,0
34,0arctg34,032,0Y 22
AB °-Ð=÷ø
öçè
æ -Ð+=
56,1j47,17,4614,2)7,46(467,0
1
Y
1Z
ABAB +=°Ð=
-Ð==
Zeq = 2 +j5 + Zab = 2 + j5 + 1,47 + j1,56
Zeq = 3,47 + j6,56 = 7,42Ð62,1°
40
Potência Elétrica
De grande interesse nos equipamentos elétricos.
Ex.: Potência de um transformador, de um alternador, de um
transmissor de rádio, etc
Se a tensão na figura ao lado for
função do tempo, a corrente resultante
também o será. O produto da tensão
pela corrente, em qualquer instante, se
chama Potencia Instantânea e é dada
por: p = viA potência p pode ter valores positivos e negativos.
�p� positiva Þ transferência de energia da fonte para o circuito.
�p� negativa Þ transferência de energia do circuito para a fonte.
Consideremos o caso ideal em que o circuito passivo consta
de um elemento indutivo e apliquemos a ele uma tensão senoidal
da forma v = Vmax.senwt; a corrente resultante terá a forma
i = Imax.sen(wt-p/2). Assim a potência será:
p = vi = Vmax.Imax. senwt[sen(wt-p/2)]
Como sen(wt-p/2) = -coswt
p = Vmax.Imax.senwt[-cos(wt)]
Como senX.cosX = ½ sen2X
t2senIV2
1p maxmax w=
A potencia tem freqüência duas vezes
maior que a corrente e tensão.
Quando v e i são + Þ p é + Þ energia �
Quando v e i são - Þ p é - Þ energia �
No caso de um circuito puramente
capacitivo os resultados são análogos.
Se aplicarmos, agora, uma tensão v = Vmax.senwt a uma
estrutura que só contenha resistência, a corrente será
I = Imax.senwt e a potência será:
p = Vmax.Imax.sen2wt
como sen2x= ½ (1-cos2x)
)t2cos1(IV2
1p maxmax w-=
Então a potencia nesse tipo de circuito tem freqüência duas vezes
mais que a tensão ou corrente. Além disso, a potência aqui é
sempre positiva e varia de zero ao valor máximo Vmax.Imax
O valor médio da potência nesse caso
será: maxmaxIV2
1p =
Consideremos finalmente o caso de um circuito passivo genérico
em que aplicada v = Vmax.senwt teremos uma corrente resultante
I = Imax.sen(wt+f)
f será positivo se o circuito for capacitivo
f será negativo se o circuito for indutivo
Então
p = vi = Vmax.Imax.senwt.sen(wt+f)
como sena.senb = ½ [cos(a-b)-cos(a+b)] e cos(-a) = cosa
)]t2cos([(cosIV2
1p maxmax f+w-f=
Então a potencia em cada instante tem uma componente
cossenoidal cujo valor médio é zero, e também um termo
independente do tempo e constante igual a fcosIV2
1maxmax
O valor médio de p é: f= cosIV2
1p maxmax , como
2
II
2
VV
max
max
=
=
P = VIcosf
cosf é chamado de fator de potência. O ângulo f é o ângulo de V
e I e seu valor varia de +90° a �90°. Portanto, cosf e
conseqüentemente P são sempre positivos. Entretanto, para indicar
o sinal de f, diz-se que um circuito indutivo, que tem a corrente
atrasada em relação à tensão, tem um fator de potência atrasado.
Num circuito capacitivo a corrente está adiantada em relação à
tensão e diz-se que tem um fator de potência adiantado.
Potência Aparente (S):
O produto VI chama-se potência aparente e representa-se pelo
símbolo S. A unidade é o Volt-ampere (VA) e o seu múltiplo mais
usado é o Quilovolt-ampere (KVA) = 1000VA
Potência Reativa (Q):
O produto VIsenf chama-se potência reativa e indica-se pelo
símbolo Q. A unidade é o Volt-ampere-reativo (VAr) e o seu múltiplo
mais empregado é o Quilovolt-ampere-reativo (KVAr) = 1000Var.
Triângulo de Potências:
Circuito Indutivo
Aparente.Pot
Média.Potcos =q
Circuito Capacitivo
|S|2 = |Q|2 + |P|2 S = P ± jQ
|KVA|2 = |KVar|2 + |KW|2
Potência Média ou Real (P) Þ Potência Transformada em calor
Atrasado
Adiantado
Potência Aparente (S) Þ Potência Total do circuito
Potência Reativa (Q) Þ Potência Gasta para haver a troca de
energia entre o sistema e o
capacitor/indutor
Observemos que:
Seja v = |V|eja e i = |I|ej(a + f)
S = VI* = |V|eja.|I|e-j(a + f) = VIe-jf
S = VIcosf - jVIsenf Þ S = P - jQ
Potência Média ou Real (P) Þ
ReR
VRIcosVIP
2R2 ===q= [VI*]
Potência Reativa (Q) Þ
ImX
VXIVIsenQ
2R2 ===q= [VI*]
Potência Aparente (S) Þ S = VI = I2Z = V2/Z Þ valor absoluto de [VI*]
Fator de Potência Þ S
P
Z
Rcosfp ==q=
Exemplo 01)
Dado um circuito de impedância Z = 3 + j4 e uma tensão
V=100Ð30° determine o triângulo de potencias.
)1,23(201,535
30100
Z
VI °-Ð=
°Ð°Ð
==
Método 1:
P = I2R = (20)2x3 = 1200W
Q = I2X = (20)2x4 = 1600Var atrasada
S = I2Z = (20)2x5 = 2000VA
cosq = cos53,1° = 0,6 atrasado
Método 2:
S = VI = 100x20 = 2000VA
P = VIcosq = 2000.cos53,1° = 1200W
Q = VIsenq = 2000.sen53,1° = 1600Var
fp = cosq = cos53,1° = 0,6 atrasado
Método 3:
S = VI* = 100Ð30°x20Ð23,1° = 2000(cos53,1° + jsen53,1°)
S = 1200 + j1600
P = 1200W
Q = 1600Var
S = 2000VA
Correção de fator de potência
Instalações industriais Þ cargas indutivas � corrente atrasada em
relação à tensão aplicada
No triângulo de potencias Þ a hipotenusa �S� indica a
potencia total requerida do sistema, e o cateto �P� indica a
potencia útil fornecida.
É, portanto, desejável que �S� se aproxime o máximo e �P�,
isto é, que o ângulo f se aproxime de zero, para que o fator de
potência (cosf) se aproxime da unidade.
No caso de uma carga indutiva aumenta-se o fator de
potência colocando-se capacitores em paralelo com a carga. Como
a tensão nos terminais da carga permanece a mesma, a potência
útil P não varia. Como o fator de potência é aumentado, a corrente
e a potência aparente diminuem, obtendo-se assim uma utilização
mais eficiente da instalação industrial.
P = VI.cosf
S = VI*
Exemplos:
1) Corrigir o valor do o fator de potência do exemplo anterior(Z=3+j4 e V = 100Ð30°) para 0,9 atrasado, acrescentandocapacitores em paralelo. Achar S� após a correção, e a potênciareativa dos capacitores.
S = 2000Va
P = 1200w
Q = 1600Var
cosf = 0,6 atrasado
cosf� = 0,9f� = arccos 0,9 = 26°
cosf� = P/S�S� = 1200/0,9 = 1333VA
senf� = Q�/S�
Q� = S�.sen26° = 1333sen26°
Q� = 585Var
A potência reativa doscapacitores será:
Qcap = Q � Q� = 1600 � 585
Qcap = 1015Var adiantado
2) Dado um circuito em que, aplicada a tensãov = 150sen(wt+10°), a corrente resultante éi = 5sen(wt � 50°), determinar o triângulo das potências.
°Ð=°Ð= 10106102
150V
)50(54,3)50(2
5I °-Ð=°-Ð=
S = VI* = (106Ð10)(3,54Ð50)
S = 375Ð60°= 187,5 + j325
P = Re[VI*] = 187,5W
Q = Im[VI*] = 325Var atrasado
223255,187*VIS +==
S = 375 VA
fp = cos60° = 0,5 atrasado
3) Em um circuito série de dois elementos a potência é 940 watts e
o fator de potência é 0,707 adiantado. Sendo
v = 99sen(6000t + 30°) a tensão aplicada, determinar as
constantes do circuito.
°Ð=°Ð= 3070302
99V
P = VIcosf
940 = 70I(0,707) \ A19I707,0x70
940I =Þ=
Como o fator de potência é 0,707 adiantado, ofasor corrente está adiantado em relação à tensão,
do ângulo de f = arccos0,707 = 45°, então:I = 19Ð(45+30) Þ I = 19Ð75°
6,2j6,2)45(68,37519
3070
I
VZ -=°-Ð=
°Ð°Ð
==
Como Z = R � jXc = R �j(1/wC)
R = 2,6W
F1,646,2x6000
1C6,2
C
1XC m==Þ=
w=
Outro Método:
I = 19A P = RI2 Þ 940 = R(19)2 Þ W== 6,219
940R
2
Z = |Z|Ð45° = R � jXc = 2,6 � jXc
Como q = -45° Þ Xc = 2,6W F1,64
)6,2(6000
1
X
1C
C
m==w
=
4) Dado o circuito série abaixo, determinar o triângulo daspotências.
Z =3+j6�j2 = 3+j4 = 5Ð53,1°
)1,143(101,535
)90(50I °-Ð=
°Ð°-Ð
=
S = VI* = [50Ð(-90)](10Ð143,1)
S = 500Ð53,1° Þ S = 300 + j400
P = 300w
Q = 400Var atrasado
S = 500Va
Outro método
I = 10A Þ P = RI2 = 3.102 = 300w
Qj6 = 6.102 = 600Var atrasado
Q-j2 = 2.102 = 200Var adiantado
Q = Qj6 - Q-j2 = 600 � 200 = 400Var atrasado
5) A corrente eficaz total no circuito abaixo é 30A. Determine aspotências.
533,0j4,2Z
)3j9)(3j9(
)3j9)(12j20(Z
4)3j5(
4)3j5(Z
eq
eq
eq
-=
Þ+-+-
=
Þ+-
-=
P = IT2R = 302x2,4 = 2160w
Q = IT2X = 302x0,533 = 479,7Var adiantado
Va22107,4792160S22 =+=
6) Determinar o triângulo das potências de cada braço do circuito
abaixo e soma-los para obter o triângulo do circuito todo.
Ramo 01: °Ð=°Ð°Ð
== 305304
6020
Z
VI
11
S1 = VI1* = (20Ð60°)[5Ð(-30°)]
= 100Ð30° = 86,6 + j50
Logo:P1 = Re[VI1*] = 86,6w
Q1 = Im[VI1*] = 50Var atrasado
S1 = [VI1*] = 100Va
fp1 = P1/S1 = 0,866 atrasado
Ramo 02: °Ð=°Ð°Ð
== 04605
6020
Z
VI
22
S2 = VI2* = (20Ð60°)(4Ð0°)
= 80Ð60° = 40 + j69,2
Logo:P2 = Re[VI2*] = 40w
Q2 = Im[VI2*] = 69,2Var atrasado
S2 = [VI2*] = 80Va
Fp2 = P2/S2 = 0,5 atrasado
Exemplo 06 (continuação)
Total: PT = P1 + P2 = 68,6 + 40 = 126,6w
QT = Q1 + Q2 = 50 + 69,2 = 119,2Var
ST = PT + jQT = 126,6 + j119,2 = 174Ð43,4°
ST = |ST| = 174Va
)atrasado(727,0174
6,126
S
Pfp
T
TT ===
7) Um motor de indução cuja saída é 2HP tem rendimento de 85%.
Com essa carga o fator de potência é de 0,8 atrasado.
Determinar as potências de entrada.
(%)100xN
N
entrada
saída=h 2HP = 1755w
S = 1755/0,85 = 2190Va
q = arcos 0,80 = 36,9º
Q = 2190sen36,9 = 1315Var (atrasado)
P = Scosq = 2190 x 0,80 = 1752w
8) Determinar o triângulo das potências totais do circuito paralelo
abaixo, sendo de 20w a potência dissipada no resistor de 2W.
A16,32
20IRIP 1
21 ==Þ=
2
5arctg525j2Z
221
-Ð+=-=
Z1 = 5,38Ð(-68,2º)
V = I1Z1 = 3,16 x 5,38 » 17v
Tomando V = 17Ð0º
93,2j17,1º2,6816,3)º2,68(38,5
º017
Z
VI
11 +=Ð=
-ÐÐ
==
º4521j1Z2 Ð=+=
48,8j48,8)º45(12º452
º017
Z
VI
22 -=-Ð=
ÐÐ
==
IT = I1 + I2 = (1,17 + j2,93) + (8,48 � j8,48)
IT = = 9,65 � j5,55 = 11,1Ð(-29,9º)
ST = V.IT* = 17Ð0 x 11,1Ð29,9 = 189Ð29,8 = 164 +j94
PT = 164w , QT = 94Var (atrasado) , ST = 189Va
Cosf = 164/189 = 0,868 (atrasado)
8) Determinar as potências de uma associação de 3 cargasindividuais, assim especificadas: Carga 1 - 250Va, fp = 0,5atrasado; Carga 2 - 180w, fp = 0,8 adiantado; Carga 3 - 300Va,100Var atrasado.
Carga 01:
S = 250va
cosf = 0,5atrasado
P = S/cosf = 250/0,5 = 125w
f = arccos 0,5 = 60º
Q = Ssenf = 250sen60º = 216Varatrasado
Carga 02:
S = 180va
cosf = 0,8adiantado
S = P/cosf = 180/0,8 = 225w
f = arccos 0,8 = 36,9º
Q = Ssenf = 225sen36,9º = 135Varadiantado
Carga 03:S = 300va
Q = 100Varadiantado
f = arcsenQ/S = arcsen 100/300 = 19,5º
P = Scosf = 300cos19,5º = 283w
Então: PT = 125 + 180 + 283 = 588w
QT = 216 � 135 + 100 = 181Var atrasado
ST = PT + jQT = 588 +j181 = 616Ð17,1 Þ ST = 616Va
cosf = P/S = 588/616 = 0,955 atrasado
9) Um transformador de 25Kva fornece 12Kw a uma carga com
fator de potência 0,6 atrasado. Determinar a percentagem de
plena carga que o transformador alimenta. Desejando-se
alimentar cargas de fp unitário com esse mesmo transformador,
quantos Kw podem ser acrescidos, até que o transformador
esteja a plena carga.
P = 12 Kw Þ S = P/cosf = 12/0,6 = 20KVa
A percentagem de plena carga é: (20/25)x100 = 80%
cosf = 0,6 Þ f = arccos 0,6 = 53,1º
Q = Ssenf = 20sen53,1 = 16Kvar atrasado
Como as cargas adicionais tem fp=1, Q permanece
inalterado
Quando o trafo estiver a plena Þ S� = 25KVa
f� = arcsen Q/S� = arcsen 16/25 = 39,8º
PT = S�cosf� = 25cos39,8º = 19,2Kw
Então a carga adicional = PT � P = 19,2 � 12 = 7,2Kw
10) Um transformador de 500KVa está operando a plena carga
com fator de potência total de 0,6 atrasado. O fator de potência
é melhorado, acrescentando-se capacitores, para 0,9 atrasado.
Quantos KVar capacitivos são necessários? Após a correção
do fator de potência, que percentagem da plena carga o
transformador estará alimentando?
Plena carga
P = VIcosf = 500 x 0,6 = 300Kw
f= arccos0,6 = 53,1º
Q = VIsenf = 500sen53,1º = 400Kvar atrasado
Quando cosf� = 0,9 atrasado
f� = arccos0,9 = 26º
S� = 300/0,9 = 333KVa
Q� = 333sen26º = 146KVar atrasado
Então carga capacitiva = Q � Q� = 400 � 146
= 254KVar adiantado
% plena carga = (330/500)x100 = 66,7%
11) Considere o circuito abaixo, ao qual se aplica uma voltagem
de freqüência igual a 50Hz. Determinar qual deve ser a
capacitância para que o fator de potência do circuito seja 0,80,
e neste caso, dizer se a corrente estará em avanço ou em
atraso.
Se cosf = 0,80 Þ f = arccos 0,80 = 36,87º
Ramo ab: Z1 = 5W Þ Y1 = 1/5
Ramo cd: Z2 = 2 + j4 Þ
20
4j2
42
4j2
)4j2)(4j2(
)4j2(1Y
222
-=
+
-=
-+-
=
Yfg = Y1 + Y2 Þ
10
2j3
20
4j6
20
4j24
20
4j2
5
1 -=
-=
-+=
-+
Zfg = 13
20j30
23
20j30
)2j3)(2j3(
)2j3(10
Y
122
fg
+=
++
=+-
+=
Ramo ef: Zef = 2 -jXc
Impedância Total: ZT = Zef + Zfg =
ZT = 13
20j30X13j26
13
20j30jX2 C
C
++-=
++-
13
X1320j
13
56
13
)X1320(j56Z CCT
-+=
-+=
tgf = tg36,87º = 0,75 = X/R
56
X1320
13
5613
X1320
75,0 C
C
-=
-
=
20 - 13XC = 56 x 0,75 = 72
W-=--
= 70,113
2042XC
Então 24,3j3,413
)7,1(1320j
13
56ZT +=
--+=
fC2
1
C
1XC p
=w
=
F10x87,1C70,1x50x2
1
fX2
1C
3
C
-=Þp
=p
=
Ressonância em circuitos de corrente alternada
Parte imaginária Positiva, então
corrente atrasada
Um circuito está em ressonância quando a tensão aplicada
em fase com a corrente resultante, apesar do circuito ter reatância
capacitiva e indutiva. Portanto Z = R. V em fase com I Þ fator de
potência = 1
Ressonância em Série
jXRC
1LjRZ +=÷
øö
çèæ
w-w+= em ressonância Þ X=0
isto é, C
1L
w=w Þ w2LC = 1 Þ
LC
1
LC
1
LC
12 ==w\=w
como LC2
1ff2L 0 p
=Þp=w ciclos/seg
0
na ressonância: R)XX(RZ 2CL
2 =-+=
Com Þ=Z
VI a corrente vai ser máxima
Se a freqüência do circuito for menor que w0 Þ o circuito passa a
ter a reatância capacitiva maior do que a reatância indutiva saindo
então da ressonância.
Se a freqüência do circuito for maior que w0 Þ o circuito passa a
ser predominantemente indutivo. O circuito sai da ressonância.
C
1
fC2
1X
LfL2X
C
L
w=
p=
w=p=
Ressonância Paralela
R, L, C Þ elementos puros
jBGL
1CjGY +=÷
øö
çèæ
w-w+=
L
1CBBB LC w-w=-=\
O circuito está em ressonância quando B = 0, isto é, quando:
LC2
1ff2
LC
1
L
1C 00 p
=\p=wÞw==wÞw
=w
Na ressonância Y = G +jB portanto Y é mínimo, a corrente
(I = VY) também será
Quando w < w0 Þ BL > BC Þ predominantemente indutivo
Quando w > w0 Þ BL < BC Þ predominantemente capacitivo
Problemas
1) Num circuito RLC série, R=10W, L=5mH e C=12,5mF.
Representar graficamente o módulo e o ângulo da impedância
em função de w, com w variando de 0,8w0 e 1,2w0.
Na ressonância: Þ=w=wLC
10
segrad
10634000
10x625
1
)10x5,12)(10x5(
1==Þ
---
XL0 = w0L = 4000(5x10-3) = 20W
XC0 = W==w - 20
)10x5,12x4000(
116
0
Z0 = R + j(XL0 � XC0) = 10 +j(20-20) = 10Ð0º
w XL XC Z
0,8w= 3200 16 25,0 10-j9,0 13,4Ð-42,0º0,9w= 3600 18 22,2 10-j4,2 10,8Ð-22,8º
w= 4000 20 20,0 10 10,0Ð0,0º1,1w= 4400 22 18,2 10+j3,8 10,7Ð20,8º1,2w= 4800 24 16,7 10+j7,3 12,4Ð36,2º
2) Aplica-se uma tensão V=100Ð0º ao circuito série do problema
anterior. Achar a tensão em cada elemento para =3600� , 4000
e 4400 rad/s. Traçar o diagrama do fasor tensão em cada
freqüência.
-Para =3000rad/s, � º8,2226,9)º8,22(8,10
º0100
Z
VI Ð=
-ÐÐ
==
Então VR = 9,26Ð22,8º x 10 = 92,6Ð22,8º
VL = (9,26Ð22,8º)x(18Ð90º) = 167Ð112,8º
VC = (9,26Ð22,8º)x[22,2Ð(-90º)] = 205,6Ð(-67,2º)
-Para =4000rad/s, � º010)º010
º0100
Z
VI Ð=
ÐÐ
==
Então VR = 10Ð0º x 10 = 100Ð0º
VL = (10Ð0º)x(20Ð90º) = 200Ð90º
VC = (10Ð0º)x[20Ð(-90º)] = 200Ð(-90º)
-Para =4400rad/s, � )º8,20(34,9)º8,20(7,10
º0100
Z
VI -Ð=
ÐÐ
==
Então VR = 9,34Ð(-20,8º) x 10 = 93,4Ð(-20,8º)
VL = [9,34Ð(-20,8º)]x(22Ð90º) = 205,5Ð69,2º
VC = [9,34Ð(-20,8)]x[18,2Ð(-90º)] = 170Ð(-110,8º)
3) Num circuito RLC série com R=5�, L=20mH e numa capacitância
variável aplica-se uma tensão de freqüência de 100Hz.
Determinar C para que o circuito entre ressonância.
Em ressonância as reatâncias são iguais:
( )F27,1
)10x20()1000x2(
1
Lf2
1C
fC2
1fL2
322m=
p=
p=\
p=p -
4) Uma tensão V=10Ð0º, de freqüência 1000rad/s é aplicada a um
circuito série constituído de R=5�, C=20 F� e uma indutância
variável L. Ajusta-se L até que a tensão no resistor seja
máxima. Achar a tensão em cada elemento.
Como VR=RI, a tensão no resistor é máxima na
ressonância, quando é máxima a corrente. Na
ressonância as reatâncias são iguais. Assim:
W==w
= - 5010x20x1000
1
C
1X
6C XL = 50 , Z=R=5� Ð0º
º02º05
º010
Z
VI Ð=
ÐÐ
== então VR = RI = 5x2Ð0º = 10Ð0º
VL = XLI = (50Ð90º)(2Ð0º) = 100Ð90º, VC = 100Ð(-90º)
Circuitos Trifásicos
É de 120º a diferença de fase entre as tensões induzidas nas três
bobinas igualmente espaçadas, como mostra a figura. Na
seqüência ABC, a tensão na Bobina �A� atinge um máximo em
primeiro lugar, seguida pela bobina �B� e, depois, por �C�. Essa
seqüência fica evidente pelo diagrama de fasores, sendo positiva a
rotação anti-horária, onde os fasores passam por um determinado
ponto fixo na seqüência: A-B-C-A-B-C-A-B-C...
Dependendo da maneira de ligar as bobinas AA�, BB�, CC�,
podemos tê-las ligadas em Triângulo (�) ou em Estrela (Y)
Esse tipo de ligação chama-se de estrela. Nesse caso as correntes
nas bobinas (ou de fase) são iguais às correntes na linha (ou de
linha). Ao contrário, as tensões de linha (entre duas fases) são 3
maiores do que as tensões de fase (entre fase e neutro)
FL II =
Vab = Van + Vbn
VL = 2.VF.cos30º
FLFL V3V2
3V2V =Þ=
Essa é uma ligação em triângulo ou delta ( ). As tensões de linha�
são iguais às de fase, porém as correntes de linha são 3 vezes as
correntes de fase.
LF VV =
Ia = Iab - Ica
Ia = Iab + Iac
IL = 2.IF.cos30º
FLFL I3I2
3I2I =Þ=
A escolha de uma tensão de referência com ângulo de fase nulo,
determina os ângulos de fase de todas as demais tensões do
sistema. No exemplo a seguir VBC foi escolhida para referência. O
triângulo abaixo mostra todas as tensões.
Seqüência ABC
VAB = VLÐ120º
VBC = VLÐ0º
VCA = VLÐ240º
º903
VV LAN Ð÷
øöç
èæ=
)º30(3
VV LBN -Ð÷
øöç
èæ=
)º150(3
VV LCN -Ð÷
øöç
èæ=
Seqüência CBA
VAB = VLÐ240º
VBC = VLÐ0º
VCA = VLÐ120º
)º90(3
VV LAN -Ð÷
øöç
èæ=
º303
VV LBN Ð÷
øöç
èæ=
º1503
VV LCN Ð÷
øöç
èæ=
N
A
N
A
BC
C B
Num sistema trifásico a quatro fios de 208 volts, as tensões de
linha são de 208 volts e as tensões de linha para neutro (tensões
de fase) são de 3208 ou 120 volts. Assim:
VBC = 208Ð0º VAN = 120Ð90º
VAB = 208Ð120º VBN = 120Ð(-30º)
VCA = 208Ð240º VCN = 120Ð(-150º)
Cargas trifásicas equilibradas
Exemplo 1Um sistema ABC trifásico a três condutores, 110 volts,
alimenta uma carga em triângulo, constituída por 3
impedâncias iguais de 5Ð45º . Determinar as correntes�
de linha IA, IB e IC e traçar o diagrama de fasores
2,21j7,5º7522º455
º120110
Z
VI ABAB +=Ð=
ÐÐ
==
55,15j55,15)º45(22º455
º0110
Z
VI BCBC -=-Ð=
ÐÐ
==
7,5j2,21º19522º455
º240110
Z
VI CACA +-=Ð=
ÐÐ
==
ABC
Aplicada a lei dos nós para cada vértice da carga,
tem-se:
IA = IAB + IAC = 22Ð75º - 22Ð195º = 38,1Ð45º Þ
IA = 26,94 + j26,94
IB = IBA + IBC = -22Ð75º + 22Ð(-45º) = 38,1Ð(-75º)
IB = 9,86 + j36,80
IC = ICA + ICB = 22Ð195º - 22Ð(-95º) = 38,1Ð165º Þ
IC = -36,80 + j26,94
O diagrama de fasores mostra as correntes de
linha, equilibradas, de 38,1 amperes, com ângulos
de fase de 120º entre elas.
�Para uma carga equilibrada ligada em triângulo, a
tensão de linha é igual a tensão de fase e a
corrente de linha é 3 vezes a corrente de fase�
Exemplo 2: Um sistema CBA trifásico a quatro condutores, 208
volts, alimenta uma carga em estrela, constituída por
impedâncias 20Ð(-30º) . Calcular as correntes de�
linha e traçar o diagrama de fasores.
A figura mostra o circuito aplicadas as tensões de
linha para neutro da seqüência CBA. O diagrama
acima apresenta todas as correntes de linha
verificando-se que elas retornam pelo condutor
neutro. Assim:
)º60(0,6)º30(20
)º90(120
Z
VI ANA -Ð=
-Ð-Ð
==
º600,6)º30(20
º30120
Z
VI BNB Ð=
-ÐÐ
==
º1800,6)º30(20
º150120
Z
VI CNC Ð=
-ÐÐ
==
A corrente do neutro será:
IN = -(IA + IB + IC) Þ
= -[6,0Ð(-60º) + 6,0Ð60º 6,0Ð180º] Þ IN = 0
Este diagrama de fasores mostra as correntes
equilibradas de linha, estando cada uma delas
adiantada com relação à tensão de fase do ângulo
da respectiva impedância.
�Numa carga equilibrada ligada em triângulo, as
correntes de linha são iguais às correntes de
fase. A corrente no neutro é nula e a tensão de
linha é 3 vezes a tensão de fase. Isto é FL V.3V = �
Carga Desequilibrada em triângulo
A solução, quando a carga é desequilibrada e ligada em triângulo,
consiste em calcular as correntes de fase e, em seguida, por
aplicação aos nós da lei de Kirchhoff para as correntes, determinar
as três correntes de linha. As correntes de linha não serão iguais e
sua defasagem não será de 120º, como ocorre nas cargas
equilibradas.
Exemplo 03: Um sistema trifásico ABC de 240 volts, a 3
condutores, tem carga ligada em triângulo com ZAB
= 10Ð0º, ZBC = 10Ð30º e ZCA = 15Ð(-30º).
Calcular as três correntes de linha e traçar o
diagrama de fasores.
As correntes serão calculadas da seguinte maneira:
º12024º010
º120240
Z
VI
AB
ABAB Ð=
ÐÐ
==
)º30(24º3010
º0240
Z
VI
BC
BCBC -Ð=
ÐÐ
==
º27016)º30(15
º240240
Z
VI
CA
CACA Ð=
-ÐÐ
==
Aplicando-se a Lei dos Nós, teremos:
IA = IAB + IAC = 24Ð120º - 16Ð270º = 38,7Ð108,1º
IB = IBA + IBC = -24Ð120º + 24Ð(-30º) = 46,4Ð(-45º)
IC = ICA + ICB = 16Ð270º - 24Ð(-30º) = 21,2Ð190,9º
Carga desequilibrada ligada em estrela com 4 condutores
Num sistema a quatro fios, o condutor neutro transporta corrente
somente quando a carga é desequilibrada e a tensão em cada uma
das impedâncias de carga permanece fixa e de amplitude igual à
existente entre linha e neutro (tensão de fase). As correntes de
linha são desiguais e sua defasagem não é 120º
Exemplo 04: Um sistema trifásico CBA trifásico a quatro fios, 208
volts, tem carga ligada em estrela com ZA = 6Ð0º,
ZB = 6Ð30º e ZC = 5Ð45º. Calcular as correntes
de linha e no neutro e traçar o diagrama de fasores.
)º90(20º06
)º90(120
Z
VI
A
ANA -Ð=
Ð-Ð
==
º020º306
º30120
Z
VI
B
BNB Ð=
ÐÐ
==
º10524º455
º150120
Z
VI
C
CNC Ð=
ÐÐ
==
A corrente de neutro será a soma:
IN = -(IA + IB + IC) = -[20Ð(-90º) + 20Ð0º + 24Ð105º]
IN = 14,1Ð(-166,9º)
Potência em cargas Trifásicas Equilibradas
Carga �: FL
FL
I3I
VV
=
=
Potencia em cada fase: PF = VFIFcos�
Potencia Total: PT = 3VFIFcos�, mas LF
LL
F
VV
3
3I
3
II
=
==
q= cosIV3P LLT
Carga Y: FL
NFL
IV3V
0III
=
=\=
Potencia em cada fase: PF = VFIFcos�
Potencia Total: PT = 3VFIFcos�, mas LF
LL
F
II
3
3V
3
VV
=
==
q= cosIV3P LLT
então
q= cosIV3P LLT
q= senIV3Q LLT
LLT IV3S =
Exemplo 01: Qual a potência fornecida por um sistema trifásico
equilibrado se cada fio conduz 20A e a tensão entre
os fios é de 220v para um FP igual a unidade?
W76121x20x220x73,1cosIV3P LLT ==q=
Exemplo 02: cada fase de um gerador trifásico ligado em �
alimenta uma carga máxima de 100A numa tensão
de 240v com FP de 0,6 indutivo. Calcule:
a) tensão de linha;
b) corrente de linha;
c) potência trifásica aparente;
d) a potência trifásica útil;
a) VL = VF = 240v
b) IL = 1,73IF = 1,73 x 100 = 173A
c) LLT IV3S = Þ 1,73 x 240 x 173 = 71800VA = 71,8KVA
d) q= cosSP TT Þ 71,80 x 0,6 = 43,1KW
Exemplo 03: cada fase de um gerador trifásico ligado em Y libera
uma corrente de 30A para uma tensão de fase de
254v e um FP de 80% indutivo.
a) Qual a tensão no terminal do gerador?
b) Qual a potência desenvolvida em cada fase?
c) Qual a potência trifásica total?
a) VL = 3VF = 1,73 x 254 = 439,9v
b) q= cosIVP FFF Þ 254 x 30 x 0,80 = 6096W
c) FFFT P3cosIV3P =q= Þ 3 x 6096 = 18.288W
Transformador
dt
dN
f=u
dt
d
dt
d PS
PS
f=
f
f=f
dt
dNV
dt
dNV
SSS
PPP
f=
f=
a==S
P
S
P
N
N
V
V
� é a relação de transformação
Como PP = PS
VP.IP = VS.IS
=\=S
P
P
S
S
P
V
V
I
I
V
V
Exemplo 01: Um transformador com núcleo de ferro funcionando
com uma tensão no primário de 120V, possui 500
espiras no primário e 100 no secundário. Calcule a
tensão no secundário.
v24500
100x120
N
VNV
N
N
V
V
P
PSS
S
P
S
P ===Þ=
Exemplo 02: Um transformador tem razão de transformação (�) de
1:5. Se a bobina do secundário tiver 1000 espiras e a
tensão no secundário for de 30v, qual a tensão no
primário e o número de espiras do primário.
v65
30
5
VV
V
V
5
15:1 S
PS
P ===Þ===a
espiras20030
1000x6N
30
6
1000
N
N
N
V
VP
P
S
P
S
P ====Þ=
Autotransformador
Perda e eficiência de um transformador
Perdas no Cobre = IP2.RP + IS
2.RS
Perdas no Núcleo = Por histerese e por correntes Foucalt
NúcleoCobreSS
SS
P
S
PerdasPerdascosIV
cosIV
P
PEficiência
==
Exemplo 04: Um Trafo abaixador de 10:1 de 5kVA tem uma
especificação para a corrente do secundário com
uma carga máxima de 50A. A perda no cobre é de
100w. Se a resistência do Primário é 0,6�, qual a
resistência do Secundário e a perda do Cobre do
secundário.
A550x10
1
N
INI
N
N
I
I
P
SSP
P
S
S
P =÷øö
çèæ==Þ=
Perdas no Cobre = IP2.RP + IS
2.RS = 100W
52 x 0,6 + 502RS = 100
W=-
= 034,02500
15100RS
Perda de Potência Secundário = IS2.RS = 50
2x(0,034)
= 85W
Máquinas Rotativas
Alternador: gerador de corrente alternada com excitação no
estator
Gerador de CA com excitação no Rotor
A freqüência da voltagem gerada depende dos pólos do campo e
da velocidade de funcionamento do gerador
120
pnf = f = freqüência (Hz)
p = número total de pólos
n =velocidade do rotor (RPM)
Exemplo 01: Qual a freqüência de um alternador de 4 pólos
funcionando a uma velocidade de 1500RPM.
Hz50120
1500x4
120
pnf ===
Eficiência de um Gerador de CA
entrada
Saída
P
Peficiência =
Exemplo: Um motor de 2HP propulsiona um alternador que tem
uma demanda de carga de 1,1Kw. Qual a eficiência do
Alternador?
Potencia de Entrada = 2HP x 746 = 1492w
Potencia de Saída = 1,1Kw = 1100w
%1,73737,01495
1100eficiência ===