Intervenção Nutricional em cirurgia bariátrica

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Indicações, pré e pós operatório em cirurgia bariátrica (redução de estômago)

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  • Interveno Nutricional em Cirurgia Baritrica

    Rachel Horta Freire

    [email protected]

    Curso Grannutrille Cirurgia Baritrica: como atuar efetivamente em equipe

  • Abordagem diettica no perodo de preparo para a cirurgia

    Acompanhamento nutricional: periodicidade e objetivos

    Avaliao Nutricional: monitoramento atravs da antropometria e

    bioimpedncia

    Evoluo diettica no ps-operatrio de diferentes procedimentos

    cirrgicos

    Tratando as queixas e intercorrncias nutricionais no ps-operatrio:

    intolerncias alimentares, Sndrome de Dumping, vmitos e alteraes

    do funcionamento intestinal

    O problema da reaquisio de peso

    Apresentao de casos clnicos reais

    Interveno Nutricional em Cirurgia Baritrica

  • Equipe

    Multidisciplinar

    Cirurgia

    Nutrio Endocrinologia

    Psicologia

    Psiquiatria

    Consenso Brasileiro Multissocietrio em Cirurgia da Obesidade, 2006

  • Acompanhamento nutricional

    Pr-operatrio

    Objetivos e rotina

    Ps-operatrio

    Objetivos e rotina

    Reunies em grupo

  • Preparo pr-operatrio

  • Conjunto de condutas e cuidados a fim de se

    otimizar a segurana e os resultados da cirurgia

    baritrica.

    Consenso Brasileiro Multissocietrio em Cirurgia da Obesidade, 2006

    Preparo pr-operatrio

  • Preparo pr-operatrio

    Objetivos:

    Incentivar o emagrecimento ( 10% at a cirurgia)

    Detectar as principais complicaes relacionadas nutrio

    Iniciar o processo de mudanas comportamentais

    (reeducao alimentar e exerccio fsico)

    Esclarecer e informar sobre a operao (benefcios, riscos

    e consequncias)

  • Obesidade grave: contraindicao cirrgica

    Pacientes obesos: maior incidncia de complicaes e morte

    Obesidade grave: fator independente para recorrncia de

    hrnia incisional

    Moderada reduo do peso (10%):

    Melhora do risco cardiovascular, risco tromboemblico e

    controle glicmico

    tempo gasto na operao e de internao aps a operao

    Benefcios da perda de peso

  • Preparo pr-operatrio

    Periodicidade

    Informaes sobre a cirurgia

    Anamnese

    Exames bioqumicos

    Avaliao diettica

    Avaliao antropomtrica

    Avaliar a prtica de exerccio fsico

    Orientaes nutricionais e plano individualizado

    ROTINA DE CONSULTAS

  • Plano alimentar individualizado

    VCT: dficit de 500 a 1000 kcal

    Protena: 1g/kg de massa magra

    Lipdeo: 25%

    Carboidratos: 50 a 60%

    Colesterol: 200 a 300mg

    Fibras: 20 a 30g

  • Exerccio Fsico

    Respeitar os limites impostos pela obesidade

    EF assentado

    EF na gua

  • Reeducao alimentar

    Mastigao adequada

    Fracionamento das refeies

    Qualidade da alimentao: adequar consumo de macro e

    micronutrientes

    Introduo de adoante, alimentos light, preparaes de

    baixo valor calrico, etc

    Terapia comportamental

  • Informaes sobre a cirurgia

    Procedimento cirrgico

    Benefcios: emagrecimento, melhora das

    comorbidades e qualidade de vida

    Riscos e consequncias da operao

    Distrbios gastrointestinais, intolerncias alimentares,

    capacidade gstrica, deficincias nutricionais, uso de

    suplementos, risco de reaquisio de peso, etc

  • Informaes sobre a cirurgia

    No tratamento esttico

    Perda de peso real: 56,7 66,5%

    KALY et al. Surg Obes Relat Dis 2008;4(6): 6-10

    284 pacientes

    DGYR ou BGA

    89 8%

    77 9%

    67 10%

    49 14%

  • Operao no soluo definitiva

    O sucesso da cirurgia depende do paciente

    (mudanas de hbitos)

  • Interveno diettica no pr e ps-operatrio melhora

    os resultados da perda de peso

  • Acompanhamento ps-operatrio

  • Padro-ouro

    80% do total de procedimentos

    Derivao Gstrica em Y de Roux

  • CIRURGIA BARITRICA

    Alterao dos hbitos

    alimentares

    Deficincias nutricionais

    Reaquisio de peso

    Perda do excesso de peso

    Melhora das comorbidades

    Melhora da qualidade de vida

  • Rotina de consultas

    1 ms

    2 meses

    4 meses

    6 meses

    9 meses

    1 ano

    1 ano e 6 meses

    Anual (caso no haja intercorrncias)

  • Objetivos

    Promover PEP mnima de 50% no primeiro

    ano e garantir a manuteno dessa perda

    Prevenir deficincias nutricionais

    Reduzir ou abolir as comorbidades

    Aumentar a atividade fsica diria

    Melhorar a qualidade da alimentao e a

    qualidade de vida

  • Acompanhamento ps-operatrio

    Avaliao das comorbidades

    Exames bioqumicos

    Avaliao de queixas

    Avaliao antropomtrica

    Avaliao diettica

    Suplementao

    Avaliar e incentivar a prtica de atividade fsica

    Orientaes Nutricionais

    ROTINA DE CONSULTAS

  • Avaliao diettica

    Recordatrio 24h

    Registro alimentar

    QFCA

    Anamnese alimentar

    Investigar consumo hdrico

    Investigar intolerncias alimentares

    Investigar consumo de bebida alcolica

  • Avaliao antropomtrica

    Aferio do peso

    IMC

    Classificao IMC (kg/m2)

    Eutrofia 18,5 - 24,9

    Sobrepeso 25,0 - 29,9

    Obesidade Grau I 30,0 - 34,9

    Obesidade Grau II 35,0 - 39,9

    Obesidade Grau III 40,0

    WHO Obesity: Preventing and managing the global epidemic, 2000

  • %MG, MG (kg) MM (kg), H2O e TMB

    Relao perda MG:MM ideal 3:1

    Composio corporal por bioimpedncia eltrica

  • Circunferncias

    Circunferncia do brao, cintura, abdome, quadril...

    Podem ser utilizados para acompanhamento

    da evoluo do paciente

    No so muito representativas

    Difcil aferio

  • Circunferncias

  • Circunferncias

  • Perda do excesso de peso (PEP)

    Sendo: PPr = Peso corporal pr-operatrio PAtual = Peso corporal avaliado EP = Excesso de Peso (Peso pr Peso para IMC de 24,9)

    Observao: para pacientes idosos (>60 anos) utilizar para o clculo do excesso de peso o IMC de 27kg/m2

  • Perda do excesso de peso (PEP)

    Primeiro ano: perda acentuada

    1 ms: 18 a 30%

    3 ms: 37 a 41%

    1 ano: 54 a 60%

    Segundo ano: perda de peso menor

    Aps 2 anos: estabilizao e manuteno

    - Risco de reaquisio de peso

    Sucesso: PEP > 50% mantido em longo prazo

  • 70

    80

    90

    100

    110

    120

    130

    140

    150

    0 3 meses 9 meses 1 ano 2 anos 5 anos 10 anos

    M

    dia

    do

    pe

    so a

    p

    s a

    op

    era

    o

    Variao mdia do peso aps a DGYR

    FREIRE et al., 2009

  • Evoluo da dieta no ps-operatrio

    Introduzir a dieta gradativamente.

    Alimentar-se bem devagar e mastigar muito bem os alimentos.

    Beber gua e outros lquidos em pequenos goles.

    Alimentar-se 3/3h, respeitar horrios das refeies.

    Hidratao adequada.

    Servir as refeies em pratos e vasilhas menores.

    Utilizar adoante e alimentos light. No usar acar.

    Evitar alimentos industrializados.

    No fazer uso de bebida alcolica e bebidas gasosas.

    Respeitar a tolerncia individual.

    Recomendaes gerais

  • Te m p o d e PO D i e t a C a r a c t e r s t i c a

    1 e 2 semanas

    Lquida restrita

    A dieta deve conter apenas lquidos claros. No deve ter carne ou fibras de legumes e frutas, que devem ser coados Quantidade: 30 a 50mL por vez (mx. 150mL/refeio)

    3 semana

    Lquida completa

    Exemplos: vitaminas de frutas com leite desnatado, caldo de feijo, feijo batido, iogurte light, coalhada de leite desnatado, mingau, sopa liquidificada

    4 semana

    Pastosa

    Alimentos em consistncia de pur Exemplos: fruta raspada ou amassada, arroz papa, feijo batido, pur de legumes Manter pequenas quantidades

    5 semana Orientao individualizada

    Evoluo da dieta no ps-operatrio

  • Exemplo de Cardpio (1 e 2 semana)

    7h Ch sem acar

    10h Gelatina diet

    12h Caldo de legumes e de carne coado

    15h Suco de fruta coado sem acar

    18h Caldo de legumes e de carne coado

    21h gua de coco

  • Exemplo de Cardpio (3 semana)

    7h Leite desnatado

    10h Suco de fruta sem acar

    12h Sopa liquidificada

    15h Mingau sem acar

    18h Sopa Liquidificada

    21h Ch sem acar

  • Exemplo de Cardpio (4 semana)

    7h Fruta raspada ou amassada

    10h Iogurte light

    12h Caldo de feijo, pur de legumes e carne moda

    15h Vitamina de fruta

    18h Po macio com requeijo light

    21h gua de coco

  • Dieta normal: a partir da 5 semana

    Introduzir apenas se o paciente no apresentar

    queixas como vmitos ou nuseas frequentes

    Elaborada individualmente

    Horrios,

    Preferncias e intolerncias alimentares

    Comorbidades presente

  • Dieta normal: a partir da 5 semana

    VCT: 1.000 a 1.200kcal/dia

    Protena: 60 a 70g (25%)

    Carboidratos: 50%

    Lipdeo: 25%

    Am J Med Sci 2006; 331(4):207-213

  • Orientaes Nutricionais

    Orientaes nutricionais gerais

    Mastigao adequada

    Respeitar os limites individuais

    Usar adoante e alimentos light/diet

    Preferncia aos alimentos proteicos

    Evitar alimentos calricos

    No consumir bagaos e sementes de frutas

  • Pirmide alimentar

  • CONSUMO PREFERENCIAL - Protenas - Dar preferncia s carnes magras e peixes: 2 pores por dia - Preferir os leites e derivados desnatados: 2 a 3 pores por dia - Leguminosas: 1 poro por dia - Ovos: at 2 unidades por semana

    CONSUMO PREFERENCIAL Frutas e verduras - Recomendado: 2 a 3 pores por dia - Todos os tipos de legumes

    CONTROLAR A INGESTO - Carboidratos - Recomendado: 2 pores por dia - Preferir os alimentos integrais

    EVITAR O CONSUMO leos, gorduras e acares - Gorduras saturadas e gorduras trans - Alimentos ricos em colesterol - Alimentos ricos em acar - Bebidas alcolicas e gaseificadas

  • Queixas e intercorrncias comuns no ps-operatrio

  • Presena de distrbios gastrointestinais

    48

    26 25

    11

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    Vmito/Nusea Dumping Constipao Diarreia

    Pre

    sen

    a d

    os

    dis

    trb

    ios

    gast

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    test

    inai

    s (%

    )

    100 pacientes submetidos DGYR no HC/UFMG

    Tempo ps-operatrio: 30 dias a 10 anos

    FREIRE et al., 2009

  • Nuseas e vmitos

    Ingesto muito rpida e mastigao inadequada

    Ingesto de quantidade superior capacidade gstrica

    Ingesto de alimentos que podem causar intolerncia

    Complicaes cirrgicas (estenose ou obstruo)

    Vmitos persistentes: possibilidade de desidratao,

    K+ e Mg2+ e tiamina (B1)

  • Nuseas e vmitos

    Orientaes nutricionais:

    Mastigar bem devagar os alimentos

    Ateno quantidade suportada pela bolsa gstrica

    Reintroduzir os alimentos de vagar, experimentando

    um de cada vez

    Observar orientaes para desidratao

  • Intolerncia alimentar

    importante considerar a individualidade

    Sintomas: dor epigstrica, nuseas e vmitos

    Mais comuns no inicio do ps-operatrio

  • Principais alimentos causas de intolerncia alimentar aps a DGYR

    3

    28

    6 11

    5 6

    27

    1

    41

    56

    23

    17

    3

    28

    65

    24 24

    7 12 10 8

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    90% dos pacientes relatou intolerncia a pelo menos um alimento FREIRE et al., 2009

  • Intolerncia alimentar

    Orientaes Nutricionais

    Observar a tolerncia individual

    Introduzir os alimentos gradativamente

    Experimentar novos tipos de preparaes

    Substituir por outros alimentos do mesmo grupo

  • Sndrome de Dumping

    Resposta fisiolgica do organismo chegada de lquido hiperosmolar ao intestino

    Pode ser considerado eficiente para o tratamento

    Sintomas: dor abdominal, tremores, sudorese, taquicardia, tonteira e mal-estar Em alguns casos hipoglicemia

  • Fisiopatologia do dumping precoce e tardio

    (IMERICH, 2004)

  • Sndrome de Dumping

    Orientaes Nutricionais

    Considerar a individualidade

    Evitar a ingesto de alimentos concentrados: acar e

    doces em geral e alimentos gordurosos

    Fracionamento das refeies e mastigao adequada

    Evitar a ingesto de lquidos junto com as refeies

    consumo de fibras

  • Desidratao

    Atribuda principalmente reduo da ingesto hdrica

    Sintomas: debilidade, cansao, cefaleia e viso turva

    Orientaes nutricionais:

    consumo hdrico pequenos goles

    Ideal: 1,5 a 2 litros por dia

    Priorizar a ingesto de gua de coco, bebidas isotnicas

    e soro caseiro para reposio dos eletrlitos.

  • Alteraes no funcionamento intestinal

    Diarreia: Muito comum nos primeiros meses

    Considerar desidratao

    Considerar intolerncia lactose

    Constipao: Cuidado com suplementao de fibras

    Pode ser agravada pelo uso de suplementos (carbonato de clcio e sulfato ferroso)

  • O problema da reaquisio de peso

  • Taxas da perda e da reaquisio de peso aps DGYR

    Estudo Observaes

    Odom et al., 2010

    Obes Surg 20:349-56 Reaquisio de peso: 79% dos pacientes

    Faria et al., 2010

    Obes Surg 20:135-9 Reaquisio: 19% (1.200 pacientes avaliados)

    Barhouch et al., 2010

    Obes Surg 20:1479-83

    Dois anos PO: PEP > 70%

    Cinco anos PO: 50% dos pacientes mantiveram a

    perda

    Magro et al., 2008

    Obes Surg 18:648-51

    Dois anos PO: 46% dos pacientes (reaquisio)

    Quatro anos PO: 63,6%

    Pajecki et al., 2007

    Obes Surg 17:601-7

    Dois anos: PEP foi de 80,2%

    Sete anos PO: PEP = 71,8%

    Sjstrm et al., 2004

    N Engl J Med 351:2683-93

    Maiores taxas de perda de peso foram

    observadas com um ano de ps-operatrio.

    Surgeman et al., 2003

    Ann Surg 237:751-6

    Entre um e dois anos aps a operao a PEP foi

    de 66%, entre cinco e sete anos de 59% e de 10

    a 12 anos de 52%.

  • Reaquisio de peso

    0

    31,1

    69,7

    84,8

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    At 1 ano 1 a 2 anos 2 a 5 anos Aps 5 anos

    Fre

    qu

    n

    cia

    da

    Re

    aqu

    isi

    o d

    e p

    eso

    (%

    )

    Tempo do ps-operatrio

    4,9 4,5kg

    8,8 8,1kg

    13,5 7,3kg

    FREIRE et al., 2009

  • Possveis mecanismos envolvidos na reaquisio de peso

    consumo energtico

    Qualidade da alimentao inadequada

    Sedentarismo

    TMB

    sintomas do dumping e

    intolerncias alimentares

    Ausncia do acompanhamento

    multidisciplinar

    Dilatao da bolsa gstrica e da anastomose gastrojejunal

    Presena de desordens

    alimentares

    Adaptao cirurgia

  • Requisio de peso p

    Sim No

    Acompanhamento nutricional Sim 35,8% (19) 64,1% (34)

    < 0,01 No 78,7% (37) 21,3% (10)

    Exerccio fsico pr-operatrio Sim 25% (7) 75% (13)

    < 0,05 No 61,2% (49) 38,7% (31)

    Exerccio fsico ps-operatrio Sim 45,4% (25) 54,5% (30)

    < 0,05 No 68,9% (31) 31,1% (14)

    Influncia do acompanhamento nutricional e prtica de exerccio fsico no pr e ps-operatrio sobre a reaquisio de peso

    FREIRE et al., 2009

  • 1.182,3

    948,7

    0,0

    400,0

    800,0

    1.200,0

    1.600,0

    Reaquisio de peso: sim Reaquisio de peso: no

    Inge

    sto

    cal

    ri

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    dia

    ) INGESTO CALRICA

    *

    Influncia da ingesto calrica a reaquisio de peso

    FREIRE et al., 2009

  • QUESTIONRIO DE FREQUNCIA DE CONSUMO ALIMENTAR

    11,5

    6,8 6,3

    21,2

    8,5

    13,9

    3,1*

    20,8*

    10,9

    5,9 5,3

    18,8

    6,6

    12,7

    1,5

    14,0

    Leite e derivados

    Carnes e ovos

    Leguminosas Carboidrato Vegetais Frutas Salgadinhos, doces e

    guloseimas

    leos e gorduras C

    on

    sum

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    anal

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    Q

    FCA

    (M

    ed

    ian

    a)

    Reganho de peso: sim Reganho de peso: no

    FREIRE et al., 2009

    Influncia da ingesto calrica a reaquisio de peso

  • Hipometabolismo

    PO: rpida perda de peso perda de MM

    TMB: menor em pacientes que apresentaram reaquisio

    de peso (260kcal)

    TMB: 300kcal menor que estimada por clculos

    kg de MM = 10,8kcal

  • Como lidar com a reaquisio de peso?

    Abordar o risco desde o pr-operatrio

    Trs pilares principais:

    Acompanhamento multidisciplinar

    gasto energtico

    Controle da ingesto alimentar

  • Estr

    at

    gias

    par

    a ab

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    age

    m d

    a

    reaq

    uis

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    de

    pe

    so

    Acompanhamento multidisciplinar

    Cirurgio, endocrinologista,

    psiclogo/psiquiatra, nutricionista

    Rotina de retornos Pr e ps

    Controle da ingesto alimentar

    Reeducao alimentar

    - Identificar e corrigir erros no padro alimentar

    - Adequar os horrios

    - Melhorar a qualidade da alimentao

    Aumento do gasto energtico

    Exerccio fsico

    - Respeitar os limites impostos pela obesidade e doenas associadas

    - Aumentar a intensidade, frequncia e durao do exerccio

    - Incentivar o gasto com atividades dirias

    TMB

    - %MG e MM

    - Adequar ingesto de protena (60-70g/dia)

    - Fracionar as refeies

    Fator trmico dos alimentos

    consumo de alimentos ricos em protenas e fibras

    consumo de alimentos ricos em gordura

  • Casos clnicos

  • PS-OPERATRIO 4 anos e 7 meses

    15/07/09

    Paciente SAP, 28 anos

    Peso pr-operatrio: 127kg

    IMC: 47,2kg/m2

    Peso mnimo: 68kg

    IMC: 25,2kg/m2

    PO: 2 anos

    Peso atual: 121,4kg

    IMC: 45,1kg/m2

  • PR-OPERATRIO 206kg (IMC 80,4kg/m2)

    PS-OPERATRIO (1 ano)

    Peso: 175,3kg (IMC: 58,5kg/m2)

    PEP: 22,7%

    Paciente SAPP, 26 anos

  • Paciente JCO, 53 anos

    PR-OPERATRIO 165kg (IMC 57,7kg/m2)

    PS-OPERATRIO (1 ano e 9 meses)

    Peso: 85,0kg (IMC: 31,3kg/m2)

    PEP: 81,2%