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 1 INSTALAÇÃO HIDRÁULICA Pisos e paredes Pág. 2-5 BOMBA D´ÁGUA Instalação, problemas e soluções, como escolher, esquema de funcionamento, como fazer instalação hidráulica de uma  bomba, instalaç ão elétrica da bo mba; Pág. 6-31 CAIXA D´ÁGUA Limpeza, instalação, assentamento, furação, tubulação, como impermeabilizar, como consertar trincas Pág. 32-45 DESCARGAS SANITÁRIAS  Instalação de redes de esgoto, sistema de descarga, consumo, montagem e instalação de acentos sanitários, anéis de vedação; Pág. 46-55 ECONOMIA – Medidas eficientes para economizar água e dinheiro,  projeto hidráulico, s imulador de con sumo de água; Pág. 56-61 CANOS Instalação dos canos, tamanhos, que modelos usar, medidas, altura das tubulações, esquema de distri buição do encanamento; Pág. 62-72 HIDRÔMETRO – Como realizar a ligação da água , instalação d o relógio de água, como colar canos de PVC para água fria e água quente; Pág. 73-80 ESGOTO – Fossas sépticas, características técnicas da fossa, instalação da fossa, construção do sumidouro, esquema de instalação do sumidouro e da fossa, válvula de retenção; Pág. 81-93 CAIXA DE GORDURA – Manutenção da caixa de gordura, limpeza, cálculo de necessidades, modelos de caixas; Pág. 94-100 TERMOS HIDRÁULICOS MAIS USADOS E SEUS SIGNIFICADOS Pág. 107-111 SOLUÇÕES PRÁTICAS  – Canos entupidos, goteira, vazamentos, teste; Pág. 112-125

Instalações Hidráulicas

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    Instalaes Hidrulicas

    ndice

    INSTALAO HIDRULICA Pisos e paredes Pg. 2-5

    BOMBA DGUA Instalao, problemas e solues, como escolher, esquema de funcionamento, como fazer instalao hidrulica de uma bomba, instalao eltrica da bomba;

    Pg. 6-31

    CAIXA DGUA Limpeza, instalao, assentamento, furao, tubulao, como impermeabilizar, como consertar trincas

    Pg. 32-45

    DESCARGAS SANITRIAS Instalao de redes de esgoto, sistema de descarga, consumo, montagem e instalao de acentos sanitrios, anis de vedao;

    Pg. 46-55

    ECONOMIA Medidas eficientes para economizar gua e dinheiro, projeto hidrulico, simulador de consumo de gua;

    Pg. 56-61

    CANOS Instalao dos canos, tamanhos, que modelos usar, medidas, altura das tubulaes, esquema de distribuio do encanamento;

    Pg. 62-72

    HIDRMETRO Como realizar a ligao da gua, instalao do relgio de gua, como colar canos de PVC para gua fria e gua quente;

    Pg. 73-80

    ESGOTO Fossas spticas, caractersticas tcnicas da fossa, instalao da fossa, construo do sumidouro, esquema de instalao do sumidouro e da fossa, vlvula de reteno;

    Pg. 81-93

    CAIXA DE GORDURA Manuteno da caixa de gordura, limpeza, clculo de necessidades, modelos de caixas;

    Pg. 94-100

    TERMOS HIDRULICOS MAIS USADOS E SEUS SIGNIFICADOS

    Pg. 107-111

    SOLUES PRTICAS Canos entupidos, goteira, vazamentos, teste;

    Pg. 112-125

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    Instalao hidrulica * A instalao

    * No piso

    * Nas paredes

    Instalaes Hidrulicas

    A instalao

    sempre bom contar com a ajuda de um encanador (bombeiro), mas... Primeiro monte o cavalete para a ligao do medidor de gua da empresa que distribui a agua.. As lojas de material de construo tm cavaletes prontos (kits). Em seguida, coloque a caixa dgua no ponto mais alto da casa. Depois faa a ligao do cavalete at a caixa dgua. No se esquea de colocar uma bia com registro, uma sada para limpeza e um ladro na caixa dgua (veja pag. caixa de gua).

    Feito isso, desa com a tubulao para cozinha, tanque, banheiro, etc. Lembre-se de colocar um registro na sada dessas tubulaes. Para o vaso sanitrio, existem vrios sistemas de descarga. Pergunte ao encanador (bombeiro) como deve ser feita a instalao.

  • 3

    No piso

    Lembre-se que um projeto (desenho) das canalizaes muito importante e trs bastante economia na hora de passar prtica.

    Antes de fazer o piso, coloque os tubos de esgoto do banheiro e da cozinha com as esperas para os ralos. Calce os tubos com concreto magro.

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    Depois, nivele o cho e soque bem. Coloque uma camada de, no mnimo, 8 cm de concreto magro sobre o cho, para formar o contrapiso. (veja as pags.Pisos Nivel). Neste caso, os ralos e tubos de esgoto tambm j devem ter sido colocados.

    Obs.:

    No se esquea dos caimentos para escoar a gua dos pisos do banheiro e da

    cozinha.

    A sada da caixa de inspeo para a fossa sptica tambm feita com tubo de 100 mm.

    Importante:

    Para evitar mau cheiro, faa um respiro, aps o ralo sifonado, subindo um tubo de 40 mm at o telhado.

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    Nas paredes

    No nvel acima do piso toda a canalizao deve ser embutida nas paredes. Salvo algumas excesses.

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    Bomba dagua I * Como escolher

    * Bomba adequada

    * Trabalho de uma bomba

    * Seleo de uma bomba

    A escolha da bomba dgua !

    Como escolher

    A escolha do melhor sistema de bombeamento de um poo artesiano depende da anlise de vrios fatores, onde se incluem: o dimetro e a profundidade do poo, a profundidade do nvel de gua e seu rebaixamento, a capacidade e durao do bombeamento, a qualidade da gua, os custos iniciais e de manuteno, e a potncia requerida.

    Sempre consulte um tcnico para escolher a bomba de acordo com sua necessidade. Como veremos adiante, a escolha no to simples como possa parecer. Tem que ser considerado: altura, distncia, bitola do cano, freqncia de uso, qualidade da gua, capacidade da rede eltrica, etc.

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    Bomba adequada

    A preservao da qualidade da gua e a vida til de um poo esto diretamente relacionadas, a escolha da bomba adequada.

    Dentre os principais tipos de equipamentos, destacam-se:

    BOMBA SUBMERSA (bomba sapo):

    o tipo ideal e de maior rendimento para poos de qualquer profundidade. O conjunto moto-bomba instalado dentro do poo, submerso em alguns metros abaixo do nvel dinmico, funciona silenciosamente e requer pouqussima manuteno quando bem especificado e corretamente instalado.

    BOMBA INJETORA:

    uma bomba centrfuga horizontal convencional com um dispositivo (ejetor ou injetor) instalado nas tubulaes de suco e de retorno, submerso no poo.

    Apresenta baixo rendimento e conseqente maior custo operacional devido ao fato de utilizar motores eltricos de maior potncia do que uma bomba submersa de igual vazo e presso.

    BOMBA CENTRFUGA: Tem grande limitao devido ao fato de que sua utilizao somente possvel em poos onde o nvel dinmico (inferior) no ultrapasse a profundidade de aproximadamente 8 metros, no mximo.

  • 8

    COMPRESSOR DE AR (AIR-LIFT): Tem um funcionamento prtico e simples. Trabalha na superfcie, com motor eltrico ou diesel, tendo em sua instalao dois tubos at o fundo do poo, sendo um tubo para recalque da gua e o outro de menor dimetro para injeo de ar.

    o ideal para poos onde exista grande volume de areia misturada a gua ou com tendncia a acumular sedimentos e tambm para locais com indisponibilidade de energia eltrica, devido possibilidade do uso de motores diesel.

    De negativo registramos o alto nvel de rudo e o baixo rendimento, requerendo motores de maior potncia que as bombas do tipo submersas. fonte: Hidrovector.com.br

    Trabalho de uma bomba

    Uma bomba destina-se a elevar um volume de fluido a uma determinada altura, em um certo intervalo de tempo, consumindo energia para desenvolver este trabalho e para seu prprio movimento, implicando, pois, em um rendimento caracterstico.

    Estas, ento, so as chamadas grandezas caractersticas das bombas, isto :

    Vazo Q,

    Altura manomtrica H,

    Rendimento h

    Potncia P.

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    Definida a marca e de posse da vazo e da altura manomtrica do recalque consultamos os catlogos de produtos de linha ou linhas escolhidas.

    Seleo de uma bomba

    So condies fundamentais para seleo das bombas, as hidrulicas do escoamento, ou seja, o ponto de funcionamento do sistema, a natureza do projeto, as caractersticas da gua a ser recalcada, os equipamentos existentes no mercado e a similaridade com os j instalados e em operao para flexibilizar a reposio de peas defeituosas ou desgastadas. Alm disso, tambm deve ser elaborado um estudo intensivo da dimenso da obra e etapas de construo, e um programa de que facilite a operao e manuteno dos servios.

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    Instrues gerais para instalao e uso de bombas centrifugas!

    Definio

    Bombas Centrfugas so bombas hidrulicas que tm como princpio de funcionamento a fora centrfuga atravs de palhetas e impulsores que giram no interior de uma carcaa estanque, jogando lquido do centro para a periferia do conjunto girante.

    A Bomba centrfuga o equipamento mais utilizado para bombear lquidos no saneamento bsico, na irrigao de lavouras, nos edifcios residenciais, na indstria em geral, transferindo lquidos de um local para outro.

    Ela funciona da seguinte maneira: Uma fonte externa bomba, como um motor eltrico, motor a diesel, etc., gira um ou mais rotores dentro do corpo da bomba, movimentando o lquido e criando a fora centrfuga que se trasnforma em energia de presso.

    A entrada do lquido na bomba chamada de suco, onde a presso pode ser inferior atmosfrica (vcuo) ou superior.

    Descrio da bomba

    Constam de uma cmara fechada, carcaa, dentro da qual gira uma pea, o rotor, que um conjunto de palhetas que impulsionam o lquido atravs da voluta. O rotor fixado no eixo da bomba, este contnuo ao transmissor de energia mecnica do motor. A carcaa a parte da bomba onde, no seu interior, a energia de velocidade transformada em energia de presso, o que possibilita o lquido alcanar o ponto final do recalque. no seu interior que est instalado o conjunto girante (eixo-rotor) que torna possvel o impulsionamento do lquido.

  • 11

    fonte: www.dec.ufcg.edu.br

    Tipo de carcaa

    compacta;

    bipartida (composta de duas sees separadas, na maioria das situaes, horizontalmente a

    meia altura e aparafusadas entre si);

    Um corte esquemtico de uma bomba centrfuga tpica de mdia presso para pequenas vazes e para funcionamento afogado ou com altura positiva, eixo horizontal e carcaa compacta, fluxo radial com rotor fechado em monoestgio de alta rotao, suco nica, entrada axial e sada de topo.

    Corte esquemtico de uma bomba centrfuga tpica

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    Mtodo bsico para seleo de uma bomba centrifuga !

    (PARA ALTURA DE SUCO INFERIOR A 8 mca)

    1. CRITRIOS: Para calcular-se com segurana a bomba centrfuga adequada a um determinado sistema de abastecimento de gua, so necessrios alguns dados tcnicos fundamentais do local da instalao e das necessidades do projeto:

    C. Distncia em metros entre a captao, ou reservatrio inferior, e o ponto de uso final, ou reservatrio superior, isto , caminho a ser seguido pela tubulao, ou, se j estiver instalada, o seu comprimento em metros lineares, e os tipos e quantidades de conexes e acessrios existentes;

    D. Dimetro (Pol. ou mm) e material (PVC ou metal), das tubulaes de suco e recalque, caso j forem existentes;

    E. Tipo de fonte de captao e vazo disponvel na mesma, em m/h;

    F. Vazo requerida, em m/h;

    IMPORTANTE:

    As bombas centrfugas ou auto-aspirantes com corpo de metal, que forem

    usadas para trabalho com gua quente superior a 70C, devero possuir

    vedao com Selo Mecnico em VITON e Rotor em BRONZE.

    G. Capacidade mxima de energia disponvel para o motor, em cv, e tipo de ligao (monofsico ou trifsico ) quando tratar-se de motores eltricos;

    H. Altitude do local em relao ao mar;

    I. Temperatura mxima e tipo de gua (rio, poo, chuva).

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    Motores eltricos

    Os motores eltricos comerciais so do tipo de corrente contnua ou de corrente alternada.

    Os de contnua so pouco empregados (cerca de 5% das situaes) tendo em vista que a energia eltrica normalmente fornecida em corrente alternada, necessitando estes, portanto, de dispositivo de converso de corrente de alternada para contnua encarecendo o equipamento, alm do prprio custo do motor ser mais alto que o de corrente alternada. Estes motivos tornam seu uso restrito a instalaes especiais como para acionar equipamentos que utilizam trao eltrica, guindastes, compressores, etc.

    Os motores eltricos de corrente alternada usualmente utilizados para o acionamento de bombas hidrulicas pertencem a uma das seguintes categorias:

    a) motor sncrono polifsico; b) motor assncrono (ou de induo) nas especificaes

    Freqncia

    No Brasil as redes de energia eltrica so projetadas para operarem com frequncia de 60 Hz.

    Tecnicamente os motores devem funcionar satisfatoriamente em um intervalo de 5% da freqncia nominal.

    Caso haja variao simultnea da tenso a somatria das duas variaes (frequncia + voltagem) no deve ultrapassar 10%. Acrscimos alm destes valores podem provocar problemas irreparveis ao equipamento, tais como aumento excessivo da potncia requerida, na corrente e velocidade de rotao e reduo nos conjugados e correntes de partida.

    Rendimento

    Rendimento de uma bomba a relao entre a potncia fornecida pela bomba ao lquido (potncia til) e a cedida a bomba pelo eixo girante do motor (potncia motriz).

    Uma bomba recebe energia mecnica atravs de um eixo e consume parcela desta energia no funcionamento de suas engrenagens, alm do que parte da energia cedida pelo rotor ao lquido perde-se no interior da prpria bomba em conseqncia das perdas

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    hidrulicas diversas, da recirculao e dos vazamentos, de modo que s parte da energia recebida do motor convertida em energia hidrulica til.

    Bomba d'gua - instalao (I) *Instalao

    * Esquema mais comum

    * Instrues para instalao hidraulica da bomba

    * Casa de bombas

    Instrues gerais para instalao e uso de bombas centrifugas!

    Instalao

    Deve ser feita em lugares fechados, ou de qualquer modo, protegida das intempries.

    Instalar a bomba o mais prximo possvel da fonte do lquido a ser bombeado.

    Prever espao suficiente para a desmontagem, inspeo e levantamento.

    A bomba dever ser fixada em uma base atravs de parafusos adequados. A base deve ser rgida o suficiente para absorver todas as vibraes da bomba.

    A temperatura ambiente no deve exceder 40 C.

    Esquema mais comum

  • 15

    Instrues para instalao hidraulica da bomba

  • 16

    A. Instale a sua bomba o mais prximo possvel da fonte de gua, a qual deve estar isenta de slidos em suspenso como: areia, galhos, folhas, etc.;

    B. No exponha a sua bomba a ao do tempo. Proteja-a das intempries (sol, chuva, poeira, etc.);

    C. Mantenha espao suficiente para ventilao e fcil acesso para manuteno;

    D. Nunca reduza a bitola de suco da bomba. Utilize sempre tubulao com bitola igual ou maior a indicada no catlogo. Os dimetros das tubulaes devem ser compatveis com a vazo desejada;

    E. Utilize o mnimo possvel de conexes na instalao. Prefira curvas a joelhos;

    F. Recomenda-se o uso de unies na canalizao de suco e recalque. Elas devem ser instaladas prximas bomba para facilitar a montagem e desmontagem;

    G. Vede bem todas as conexes com vedante apropriado;

    H. Instale a tubulao de suco com um pequeno declive, do sentido da bomba para o local de captao;

    IMPORTANTE:

    As bombas centrfugas ou autoaspirantes com corpo de metal, que forem

    usadas para trabalho com gua quente superior a 70C, devero possuir

    vedao com Selo Mecnico em VITON e Rotor em BRONZE.

    I. Procure utilizar vlvula de p (fundo de poo) com bitola maior que a da tubulao de suco da bomba. Instale a vlvula no mnimo a 30 cm acima do fundo do local da captao;

    J. Nunca deixe que a bomba suporte sozinha o peso da tubulao. Faa um suporte de madeira, tijolo ou ferro;

    K. Instale vlvulas de reteno na tubulao de recalque, logo aps o registro a cada 20 mca.

    Casa de bombas

    As bombas devero est alojadas em uma edificao denominada de casa de bombas.

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    Este edifcio dever ter dimenses tais que tenham espaos suficientes para permitirem com certa comodidade montagens e desmontagens dos equipamentos e circulao de pessoal de operao e manuteno, de acordo com as normas tcnicas em vigor e com as recomendaes dos fabricantes. Por exemplo, um espao mnimo de 1,50m entre cada conjunto.

    Tambm deve ter espao e estrutura para instalao de equipamentos de manuteno e servio tais como vigas (para instalao de pontes rolantes, roldanas, etc), prticos (para passagens livres) e aberturas em pisos e paredes.

    Estudos sobre a disposio dos equipamentos, drenagem dos pisos so essenciais. Na elaborao de projeto arquitetnico importante o estudo da iluminao, ventilao e acstica. fonte: www.dec.ufcg.edu.br

    Ateno

    Servios eletricos, so muito perigosos e s devem ser realizados por

    profissionais.

    Lembre-se, gua e eletricidade no combinam !

    Instrues gerais para instalao e uso de bombas centrifugas !

  • 18

    Tubulao

    O dimetro da tubulao de suco dever ser igual ou maior que o dimetro da conexo da bomba.A tubulao deve ser to curta e reta quanto possvel, com o mnimo de curvas.

    Recomendamos o mximo cuidado com a vedao da tubulao de suco, afim de evitar entrada de ar prejudicial performance da bomba. A tubulao deve ser fixada em suportes independentes evitando causar esforos sobre a carcaa da bomba. A tubulao deve ser posicionada com a inclinao ascendente na direo da bomba. Isto elimina a possibilidade de formao de bolsas de ar . No caso de suco negativa, recomendamos a instalao de uma vlvula de p na tubulao de suco. Para instalaes de bombeamento de gua suja, recomendamos a instalao de um crivo na tubulao de suco.

    Canalizaes

    As tubulaes (canalizaes construdas com tubos) so classificadas segundo o material de fabricao dos tubos, do tipo de junta e da presso de servio. Os tubos, as peas pr-moldadas que vo constituir as canalizaes, podem ser de:

    Polietileno de Alta Densidade (PAD); Cloreto de Polivinil (PVC); Ferro Fundido Dctil (FF); Ao Soldado ou Rebitado; Concreto Simples ou Armado; Fibra de Vidro; Fibro-Cimento (em desuso)

    A escolha do material dos tubos depende primariamente das presses de servio (a presso interna quando em funcionamento hidrulico) que as tubulaes vo ser submetidas. Alm dos diversos materiais, os fabricantes oferecem, para um mesmo material, diversas opes para presses de servio e de ruptura, em geral mediante condies normalizadas oficialmente.

    Outros aspectos tambm podem ser bastante relevantes na especificao do tubo, tais como:

    facilidade de montagem (transporte, armazenagem, peso, corte, nmero de juntas e rapidez na sua execuo etc);

    resistncia aos esfor~os externos (reaterros, cargas, pancadas acidentais etc);

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    funcionamento hidrulico, manuteno e durabilidade; custos de aquisio e montagem.

    Tubos de PVC

    Sendo materiais bem mais econmicos e muitas vezes mais adequados que os tubos metlicos, os tubos de PVC so fabricados a partir de matrias-primas como carvo, cal e cloreto de sdio. Prova da adequao desse material, tem-se noticia da fabricao, no exterior uma tubulao com vrios quilmetros de extenso, desprovinda de junta, o que foi obtido com o deslocamento da mquina medida que o conduto ia se formando.

    Pelas normas brasileiras, os tubos de plstico rgidos (PVC) podem ser fabricados para as classes 8, 10, 12, 15, 20, cujas presses de ensaio so os mesmos nmero de kg/ cm. As presses de trabalho, que devem ser a metade daquelas presses quando transformadas em colunas de gua, transformam-se nos seguintes valores:

    Classe 8 10 12 15 20

    Presso de servio (kgf/cm) 40 50 60 75 100

    Os valores das presses mximas de servio decrescem com o aumento da temperatura na base de 20% para cada mais 10o.C.

    Possuem tima resistncia corroso, pois sendo compostos por matrias essencialmente no corrosivos, a tubulaes de plstico, so sem dvida alguma, as que menos ficam sujeitas ao ataque da gua e de terreno agressivos. Todavia, esta afirmao s vlida para temperaturas at 60C no mximo.

    As suas paredes lisas beneficiam a sua capacidade de escoamento, sendo, sob as mesmas condies de trabalho e para mesmo dimetro, capaz de fornecer uma vazo 1,4 vezes maior que o ferro fundido.

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    flickr_Marcelo Alves

    Todas as tubulaes devero ser dispostas de maneira que possam permitir reparos e manuteno das peas especiais e coneces com um mnimo de perturbaes no sistema, principalmente sem provocar tracionamentos nas demais peas.

    As aparentes devero ser em ferro fundido flangeado (juntas rgidas) e com juntas de dilatao e de fcil desmontagem (juntas gibault, por exemplo) visto que estas tubulaes esto sujeitas as intempries, vibraes e choques acidentais no dia a dia operacional.

    Em tubulaes com dimetros inferiores a 100mm podero ser empregados galvanizados rosqueveis, por questes econmicas e, normalmente serem instalaes mais simples.

    O projeto das tubulaes deve evitar ao mximo alargamento ou redues bruscas na continuidade das sees. fonte: www.dec.ufcg.edu.br

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    bomba d'gua - instalao (III) * Instrues para instalao eltrica da bomba de gua

    * Instrues para acionamento da bomba

    * Manuteno

    * Bombas mancalizadas

    Instrues gerais e uso de bombas centrifugas !

    Instrues para instalao eltrica da bomba de gua

    A. Para a escolha correta da bitola do fio de ligao do motor de sua bomba, observe as condies do local (voltagem da rede e distncia at a entrada de servio) e leia a potncia (cv) na placa do motor. Procureno catlogo do fabricante, qual o fio indicado para ligar o motor;

    B. Observe o esquema de ligao na placa do motor e faa as ligaes compatveis com a voltagem da rede eltrica do local;

    C. Instale fusveis e chaves de partida para dar segurana e proteo ao motor eltrico, evitando danos e a perda da garantia do mesmo. Consulte um tcnico especializado sobre o assunto ou, a prpria fbrica;

    D. Sempre que for possvel instale um automtico de nvel (chave-bia) no sistema, cuja instalao deve obedecer as recomendaes do fabricante, evitando o uso de chaves que contenham mercrio em seu interior;

    E. obrigatrio o aterramento do motor eltrico da motobomba, usando-se haste metlica enterrada no solo, no mnimo 50 cm, ligada ao terminal de aterramento do motor com um fio de cobre de bitola mnima de 10 mm2.

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    Instrues para acionamento da bomba

    A. Antes de conectar a tubulao de recalque bomba, faa a escorva da mesma, preenchendo com gua todo o corpo e a tubulao de suco, eliminando-se o ar existente em seu interior. Aps completar a escorva assegure-se que o bujo do orifcio de escorva foi recolocado. A operao de escorvar, deve ser repetida cada vez que a bomba ficar parada por longos perodos ou quando existirem bolses de ar no sistema.

    ATENO: O funcionamento a seco deve ser evitado. Se isto ocorrer, desligue imediatamente a bomba e aguarde esfriar, repita ento a operao de escorva. Nunca deixe uma bomba operando sem gua no seu interior. O sentido de rotao deve ser conforme indicado pela seta no corpo da bomba.

    B. Complete a instalao hidrulica de recalque;

    C. Verifique novamente todas as instalaes eltricas e hidrulicas antes de acionar a motobomba;

    D. Nas motobombas monofsicas 6 (seis) fios, trifsicas, ou nas bombas mancalizadas, observe, logo na partida, pelo lado traseiro do motor, se este gira no sentido correto (sentido horrio, exceto modelo BCA-43). Caso contrrio, inverta o giro do mesmo atravs da troca de duas linhas de alimentao L1 L2 (motores eltricos), ou reposicione o acionamento (motores a combusto).

    A bomba deve ser desligada imediatamente, e os problemas corrigidos, se durante seu

    funcionamento ocorrerem os seguintes problemas:

    - No h descarga de lquido;

    - Descarga de lquido insuficiente;

    - Vibrao;

    - Superaquecimento do motor.

    E. As peas internas das bombas recebem uma pelcula de graxa para evitar oxidao durante o armazenamento. Por isso, recomenda-se bombear gua por uns 3 minutos para fora do reservatrio, antes da conexo final ao mesmo;

  • 23

    F. Ao efetuar o primeiro acionamento do conjunto motobomba, sugerimos que a partida do mesmo seja feita com registro fechado, abrindo-o lentamente e medido-se a corrente e a voltagem atravs de um alicate ampermetro/voltmetro at que o sistema estabilize-se. Tal procedimento permite que sejam conhecidos os pontos operacionais do equipamento (Vazo, Presso, Corrente e Voltagem) evitando-se assim, eventuais danos ao mesmo.

    Bombas de alta presso, fornecidas com 2 a 4 estgios.

    Manuteno

    A bomba centrifuga caseira no necessita nenhuma manuteno em particular, desde que sejam seguidas as seguintes orientaes:

    a) Drenar totalmente a bomba em caso de temperaturas baixas que possam causar o congelamento do produto bombeado. b) Verificar peridicamente a vlvula de p e o crivo, caso existam na tubulao. c) Se a bomba no for operada por um longo perodo, recomendvel que a mesma seja lavada com gua limpa e drenada antes de armazen-la em local seco.

    Bombas mancalizadas

    Os mancais utilizados nas bombas SCHNEIDER possuem lubrificao a graxa ou a leo, dependendo do modelo. Tratando-se de mancais a graxa, para cargas de trabalho de at 8 horas dirias, os rolamentos destes mancais devem ser lubrificados com, no mximo, 3.000 horas de uso efetivo ou 1 ano, o que ocorrer primeiro. Para uso dirio maior (12 a 18 horas), as relubrificaes sero em intervalos 20% menores.

  • 24

    Utilizar graxa, preferencialmente, a base de sabo de Ltio, com ponto de gota superior a 120 C.

    Nos mancais lubrificados a leo, para uso dirio de at 16 horas de trabalho a primeira troca dever ser realizada aps 300 horas de uso efetivo e a segunda, aps 2.000 horas de uso efetivo. A partir da, a troca dever ser feita sempre a cada 6.000 horas ou 1 ano, o que ocorrer primeiro. Para uso dirio contnuo, os intervalos para troca devem ser 30% menores.

    IMPORTANTE: Nas trocas e relubrificaes, use somente leos e graxas novos e isentos de impurezas. Havendo dvidas, no improvise, consulte a fbrica.

    problemas & solues I * Desempenho

    * Ocorrncias

    * Escorvamento

    * Cavitao

    Problemas em bombas centrifugas !

    Desempenho

    Os principais requisitos para que uma bomba centrfuga tenha um desempenho satisfatrio, sem apresentar nenhum problema, so:

    instalao correta, operao com os devidos cuidados e, manuteno adequada

  • 25

    Mesmo tomando todos os cuidados com a operao e manuteno, freqentemente se enfrentam problemas de falhas no sistema de bombeamento. Uma das condies mais comuns que obrigam a substituio de uma bomba no processo, a inabilidade para produzir a vazo ou a carga desejada.

    Existem muitas outras condies nas quais uma bomba, apesar de no sofrer nenhuma perda de fluxo, ou carga, considerada defeituosa e deve ser retirada de operao o mais cedo possvel.

    As causas mais comuns, so:

    problemas de vedao (vazamentos, perda de jato, refrigerao deficiente, etc.)

    problemas relacionados a partes da bomba ou do motor:

    perda de lubrificao

    refrigerao

    contaminao por leo

    rudo anormal, etc.

    vazamentos na carcaa da bomba

    nveis de rudo e vibrao muito altos

    problemas relacionados ao mecanismo motriz (turbina ou motor)

    Ocorrncias

    As bombas centrfugas so equipamentos mecnicos e, portanto, esto sujeitas a problemas operacionais que vo desde uma simples reduo de vazo at o no funcionamento generalizado ou colapso completo.

    Mesmo que o equipamento tenha sido bem projetado, instalado e operado, mesmo assim estar sujeito a desgastes fsicos e mecnicos com o tempo. Os problemas operacionais podem surgir das mais diversas origens como imperfeies no alinhamento motor-bomba, falta de lubrificao ou lubrificao insuficiente ou qualidade inadequada do lubrificante, etc, colocao e aperto das gaxetas, localizao

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    do equipamento, dimensiona-mento das instalaes de suco e recalque, bem como suas prprias instalaes, fundaes e apoios na casa de bombas, qualidade da energia fornecida, etc.

    Entrada de ar, sentido de rotao incorreta do rotor e entrada de slidos no interior das bombas tambm no so ocorrncias raras de acontecerem, principalmente nas fases iniciais de operao do bombeamento.

    Os principais defeitos que ocorrem em bombas centrfugas so descarga insuficiente ou nula, presso deficiente, perca da escorva aps partida, consumo excessivo de energia, rpidos desgastes dos rolamentos e gaxetas, aquecimentos, vibraes e rudos. E as principais causas so presena de ar ou vapor dgua dentro do sistema, vlvulas pequenas ou inadequadamente abertas, submergncia insuficiente, corpos estranhos no rotor, problemas mecnicos, refrigerao inadequada, lubrificao m executada, desgaste dos componentes, desvios de projeto e erros de montagem. Tambm o excesso de vazo aumentar a potncia requerida podendo, com isso, causar danos significativos ao sistema de fornecimento de energia mecnica (motor).

    Escorvamento

    Escorvar uma bomba encher de lquido sua carcaa e toda a tubulao de suco, de modo que ela entre em funcionamento sem possibilidade de bolhas de ar em seu interior.

    No caso de bombas com suco positiva este escorvamento mantido com a utilizao das vlvulas de p, principalmente em suces com dimetros inferiores a 400mm,

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    sendo o enchimento executado atravs do copo de enchimento para pequenas bombas e de by pass na vlvula de reteno no recalque.

    Cavitao

    Chama-se de cavitao o fenmeno que decorre, nos casos em estudo, da ebulio da gua no interior dos condutos, quando as condies de presso caem a valores inferiores a presso de vaporizao.

    No interior das bombas, no deslocamento das ps, ocorrem inevitavelmente rarefaes no lquido, isto , presses reduzidas devidas prpria natureza do escoamento ou ao movimento de impulso recebido pelo lquido, tornando possvel a ocorrncia do fenmeno e, isto acontecendo, formar-se-o bolhas de vapor prejudiciais ao seu funcionamento, caso a presso do lquido na linha de suco caia abaixo da presso de vapor (ou tenso de vapor) originando bolsas de ar que so arrastadas pelo fluxo.

    Estas bolhas de ar desaparecem bruscamente condensando-se, quando alcanam zonas de altas presses em seu caminho atravs da bomba. Como esta passagem gasoso-lquido brusca, o lquido alcana a superfcie do rotor em alta velocidade, produzindo ondas de alta presso em reas reduzidas. Estas presses podem ultrapassar a resistncia trao do metal e arrancar progressivamente partculas superficiais do rotor, inutilizando-o com o tempo.

    Quando ocorre a cavitao so ouvidos rudos e vibraes caractersticos e quanto maior for a bomba, maiores sero estes efeitos. Alm de provocar o desgaste progressivo at a deformao irreversvel dos rotores e das paredes internas da bomba, simultaneamente esta apresentar uma progressiva queda de rendimento, caso o problema no seja corrigido. Nas bombas a cavitao geralmente ocorre por altura inadequada da suco (problema geomtrico), por velocidades de escoamento excessivas (problema hidrulico) ou por escorvamento incorreto (problema operacional).

    Seguir as instrues recomendadas pelos fabricantes dos equipamentos quanta a sua instalao,

    operao e manuteno essencial para um bom desempenho e garantia tcnica

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    Problemas & solues II * A bomba liga mas no joga gua

    * Bomba funciona mas no h recalque:

    * Bomba deixa gradativamente de jogar gua

    * Motor no liga ou no consegue partir

    * Bomba super aquecida

    * Alto nvel de rudo

    * Mancal com corpo super aquecido

    * Motor super aquecido, com alta amperagem

    Problemas em bombas centrifugas !

    A bomba liga mas no joga gua

    - A canalizao de suco e a bomba no esto completamente cheias de gua - Profundidade de suco elevada (maior do que 8 mca ao nvel do mar) - Entrada de ar pela canalizao de suco (nvel de gua muito baixo) - Vlvula de p presa, parcial ou totalmente entupida - Motor com sentido de rotao invertido - Altura de recalque maior do que aquela para a qual a bomba foi dimensionada - Canalizao de suco e recalque de pequeno dimetro ou obstruda - Corpo da bomba furado ou entupido - Selo mecnico com vazamento

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    Bomba funciona mas no h recalque

    - Vazo e/ou presso nulas ou insuficientes - A canalizao de suco e a bomba no esto completamente cheias - Profundidade de suco elevada (maior do que 8 mca ao nvel do mar); - Entrada de ar pela canalizao de suco; - Vlvula de p presa, parcial ou totalmente entupida, ou sub-dimensionada; - Motor com sentido de rotao invertido; - Altura de recalque maior do que aquela para a qual a bomba foi dimensionada; - Canalizao de suco e recalque de pequeno dimetro ou obstruda; - Rotor da bomba furado ou entupido; - Vedaes da bomba defeituosas provocando entrada de ar; - Corpo da bomba furado ou entupido; - Selo mecnico com vazamento; - Viscosidade ou peso especfico do lquido diferente do indicado.

    Bomba deixa gradativamente de jogar gua

    - Profundidade de suco elevada (maior do que 8 mca para altitudes ao nvel do mar) - Entrada de ar pela tubulao de suco ou pela vlvula de p (nvel de gua muito baixo) - Nos sistemas de circuito fechado quando a tubulao de retorno da gua cai em cima ou prxima da tubulao de suco ocorrendo a formao de bolhas de ar. - Selo mecnico com vazamento - Tubulao de suco com vazamentos - Lquido bombeado contendo ar

    Motor no liga ou no consegue partir

    - Ligao errada dos fios - Eixo empenado ou preso - Platinado aberto - Energia eltrica deficiente (queda de tenso ou ligao inadequada) - Rotor arrastando na carcaa (caracol) - Mancais ou rolamentos defeituosos ou sem lubrificao - Motor em curto ou queimado - Quando a motobomba estiver instalada de forma afogada ou seja, a gua que a abastece chega por gravidade, e faltar gua neste reservatrio, se o acionamento do motor for por fluxostato, ser necessrio retirar todo o ar da tubulao de suco. Caso

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    este procedimento no for realizado, o ar impedir a passagem da gua pelo sensor de fluxo e, consequentemente, no acionar o motor. Motobombas acionadas manualmente ou por contactoras tambm devero ser submetidas ao procedimento acima. Neste caso, o motor chega a ligar mas no recalca gua.

    Bomba super aquecida

    - A canalizao de suco e a bomba esto vazias ou com pouca gua (perda da escorva) - Eixos desalinhados (bombas mancalizadas) - Rotor arrastando na carcaa - Mancais ou rolamentos defeituosos - Motor ou mancal com sentido de rotao invertido - Altura de recalque maior do que aquela para a qual a bomba foi dimensionada - Canalizao de recalque entupida

    Alto nvel de rudo

    - Eixo torto - Rolamentos gastos - Desbalanceamento - Cavitao (formao de bolhas de ar na suco)

    Mancal com corpo super aquecido

    - Rolamentos com falta ou excesso de lubrificao; - Lubrificante inadequado ou com excesso de uso; - Eixo torto ou desalinhado; - Rolamentos montados com excesso de presso (interferncia); - Rotao de uso acima da especificada em projeto.

    Motor super aquecido, com alta amperagem

    - Bomba trabalhando com excesso de vazo - Bomba trabalhando fora da faixa de operao - Bitolas dos fios de instalao do motor com dimetro inferior ao indicado pela NBR 5410 - Energia eltrica deficiente (queda de tenso ou ligao inadequada) - Falta de lubrificao ou defeito dos rolamentos e mancais - Rotor preso ou raspando na carcaa

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    - Ventilao do motor bloqueada ou insuficiente - Gaxeta muito apertada - Eixos desalinhados ou empenados - Viscosidade ou peso especfico do lquido diferente do indicado.

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    limpeza da caixa d'gua A limpeza da caixa d'gua

    * Limpeza da caixa d'gua de difcil acesso !

    * Limpeza e higienizao de reservatrios de gua

    Caixa dgua... limpeza !

    A limpeza da caixa d'gua

    Toda caixa d'gua deve ser limpa duas vezes por ano, no importando se de fibro-cimento, concreto ou fibra de vidro.

    Material: esponja + vassoura + panos velhos + balde + agua sanitria

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    Dica:

    Para no desperdiar a gua, voc pode fechar o registro algumas horas

    antes de comear o servio. Assim, d para usar a gua nas tarefas normais

    at que a caixa esvazie ou fique com o nvel bem baixo.

    Primeiro feche o registro que fica na entrada da caixa d'gua. Se a sua caixa no tem esse tipo de registro, feche o registro de passagem geral do imvel.

    Depois de destampar a caixa deve-se anular a bia, amarrando-a com um pequeno cabo na posio fechada (em cima). Esvazia-se ento a caixa . Esvazie (deixe um palmo de gua na caixa d'gua) a caixa d'gua, abrindo todas as torneiras e dando descargas.

    Tampe a sada da gua para que essa gua que ficou no fundo seja utilizada na lavagem e para que a sujeira no desa pelo cano. Coloca-se um pedao de pano entupindo os canos de sada da gua. Evitando assim que a sujeira da limpeza possa entrar nestes canos e entupi-los.

    Bia fechada + caixa vazia + canos isolados

    Estamos prontos para comear a limpeza.

    Se for de fibra ou tiver paredes lisas esfregamos bem com uma esponja as paredes e fundo da caixa.

    De concreto melhor esfregar vigorosamente com uma vassoura de piaava, recolhendo a sujeira com panos velhos.

    Ateno: nunca use sabo, detergente ou produtos qumicos. Os resduos destes produtos podem contaminar a sua gua.

    Retire a gua suja e os resduos usando balde, p de lixo ou pano.

    Depois de toda sujeira recolhida, abrimos a gua (bia) e deixamos encher um pouco a caixa uns 50 cm, (feche a agua novamente) adicionando em seguida gua sanitria .

    Misture um litro de gua sanitria para cada mil litros de gua. Se a sua caixa tem s 500 litros, use meio litro e assim por diante

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    Importante: Essa gua deve ficar na caixa por 2 horas. No beba, nem use.

    A seguir molhe bem as paredes da caixa com a esponja e deixe por duas horas.

    E est realizado o trabalho, retire as buchas de pano dos canos de sada da agua e deixe a caixa esvaziar completamente, solte a bia e deixe encher parcialmente, passe a agua limpa nas paredes.

    Esvazie totalmente a caixa de novo, abrindo todas as torneiras e dando descargas.

    Tampe bem a caixa para evitar a entrada de sujeira, insetos ou pequenos animais. Se quiser, use tiras de borracha ou amarre a tampa, para evitar que saia do lugar com o vento. Evite colocar peso sobre a tampa. Ela pode se partir.

    Anote do lado de fora da caixa a data da limpeza. Se a caixa estiver bem tampada, a prxima limpeza deve ser feita depois de um ano.

    Dica:

    Aproveite essa gua para lavar a rea do quintal, a calada, ou para regar o

    jardim, por exemplo.

    Para terminar coloque a tampa.

    Abra novamente o registro de passagem e deixe a caixa encher normalmente. Antes de beber a gua, voc pode deixar escorrer por uns 10 minutos para evitar o gosto da gua sanitria.

    Pronto. Agora voc j pode garantir a qualidade da sua gua e ainda evitar problemas de sade para toda a famlia.

    Mantendo sua caixa d'gua limpa, voc evita o risco de contrair hepatite, clera, tifo, diarria e dengue.

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    Limpeza da caixa d'gua de difcil acesso !

    Proceda da seguinte maneira :

    1. Encher a caixa com gua, para cada 1000 litros adicionar 4 litros de gua sanitria.

    2. Deixar a mistura agindo de quatro a seis horas.

    3. Depois esvaziar completamente e voltar a encher normalmente.

    No se esquea de programar o "no uso da gua" durante este periodo!

    Limpeza e higienizao de reservatrios de gua

    Passo a passo limpeza de cisternas

    - Esgotamento total da caixa ou cisterna por processo de suco ou moto-bomba, sendo uma caixa

    por vez, a fim de no faltar e economizar gua no local.

    - Limpeza e retirada do lodo e destritos que se acumulam.

    - Escovagem interna das caixas distribuidoras e reservatrios, tomando-se cuidado para no afetar

    a impermeabilidade.

    - vistorias gerais das bias, registros vlvulas-ladro e o estado de impermeabilizao dos

    reservatrios.

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    - Quimica empregada: Cloro .

    - Recomenda-se a limpeza e desinfeco no mnimo a cada 6 meses.

    instalao - fibra ou polietileno I * procedimentos de instalao

    * assentamento correto

    * furao correta

    * tubulao

    Caixa dgua instalao!

    Para redimensionar o reservatrio ideal residncia, muito simples. Normalmente cada morador consome, em mdia, 150 litros de gua por dia. Assim, para uma casa de 5 pessoas, cujo gasto seria de 750 litros de gua, interessante obter uma caixa d'gua de mil litros. Depois de instal-la, fundamental tomar certos cuidados, como mant-la sempre limpa e fechada. O ideal que a limpeza seja realizada a cada seis meses.

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    instalao - fibra ou polietileno II * Informaes importantes

    * Caixas em fibra de Vidro

    * Caixas em Polietileno

    Caixa dgua instalao!

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    Caixas em fibra de Vidro

    Caixas em Polietileno

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    caixa dgua - como impermeabilizar * Como tratar (consertar) trincas na caixa dgua?

    * Como impermeabilizar caixa dgua de alvenaria ou concreto?

    * Como impermeabilizar caixa dgua de cimento amianto?

    * Como impermeabilizar caixa dgua elevada?

    * recomendado a utilizao de mantas asflticas em caixas d`gua? A manta pode alterar ou contaminar a gua? E a proteo mecnica vertical p/ este tipo de impermeabilizao?

    * Existe alguma tecnologia para reparo de mantas asflticas quando se conhece exatamente o ponto danificado?

    Como impermeabilizar caixa dgua

    Como tratar (consertar) trincas na caixa dgua?

    As trincas devem ser abertas em forma de V, com uma esptula. Sobre a superfcie limpa e seca, aplicar uma demo de NEUTROL, deixando-a secar no mnimo 12 horas.

    Aplicar uma fina camada (1mm) de CARBOLSTICO n. 2, comprimindo-a bem. Logo em seguida, colocar sobre o CARBOLSTICO n.2 uma tira de tecido VEDATEX. No mnimo 12 horas, estando a camada perfeitamente seca, aplicar a segunda camada do CARBOLSTICO n.2.

    Somente colocar gua 7 dias aps ltima camada de produto

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    Como impermeabilizar caixa dgua de alvenaria ou concreto?

    Argamassa Impermevel: - 1 parte de cimento - 3 partes de areia mdia - 2kg de VEDACIT por saco de cimento. Nunca usar cal. No usar VEDACIT no chapisco,

    Chapisco - 1 parte de cimento - 2 partes de areia e amolentar com a soluo BIANCO: gua (1:2), at ficar na consistncia desejada.

    1 dia a) Limpar a parede e dar o chapisco com BIANCO; b) Chapada de 1cm de argamassa impermevel com VEDACIT, deixando os cantos arredondados; c) Assim que a massa puxar, dar novamente o chapisco com BIANCO.

    2 dia a) Chapada de 1cm de argamassa com VEDACIT; b) Dar o chapisco com BIANCO.

    3 dia a) Chapada de 1cm de argamassa com VEDACIT; b) Desempenar com desempenadeira de madeira. Nunca queimar ou alisar com colher de pedreiro.

    Acabamento Existem duas formas, so elas: * Aplicar com broxa ou trincha, 3 demos cruzadas do VEDAJ. Obedecer intervalo de, aproximadamente 6 horas entre as demos. Os reservatrios podem receber gua de 3 a 5 dias aps a aplicao da ltima demo do produto.

    ou * Aplicar com broxa, 2 demos do NEUTROL. Obedecer intervalo de, aproximadamente 24 horas entre as demos. Reservatrio pode receber gua de 5 a 7 dias aps a aplicao da ltima demo do produto.

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    Como impermeabilizar caixa dgua de cimento amianto?

    Existem duas formas, so elas:

    * Aplicar com broxa ou trincha, 3 demos cruzadas do VEDAJ. Obedecer intervalo de, aproximadamente 6 horas entre as demos. Os reservatrios podem receber gua de 3 a 5 dias, aps a aplicao da ltima demo do produto.

    ou

    * Aplicar com broxa 2 demos do NEUTROL. Obedecer intervalo de, aproximadamente 24 horas entre as demos. Os reservatrios podem receber gua de 5 a 7 dias, aps a aplicao da ltima demo do produto.

    Como impermeabilizar caixa dgua elevada?

    Existem duas formas, so elas:

    * A superfcie deve estar limpa e seca. Chapiscar com cimento: areia (1:2) e amolentar a mistura com BIANCO: gua (1:2) at se obter a consistncia desejada.

    Regularizar com cimento: areia (1:3), adicionar 2 litros de VEDACIT/ saco de cimento (50kg), deixando os cantos arredondados na horizontal e vertical.

    Aps secagem da regularizao aplicar o PRIMER MANTA VEDACIT. A Manta Asfltica Polister 4mm pode ser colocada entre 4 a 6 horas aps a aplicao do primer.

    Recomenda-se cuidado na utilizao e manuseio do maarico e o uso de equipamentos protetores. Manta Asfltica deve ser aplicada apenas por profissionais habilitados.

    * A superfcie deve estar limpa e seca. Chapiscar com cimento: areia (1:2) e amolentar a mistura com BIANCO: gua (1:2) at se obter a consistncia desejada.

    Regularizar com cimento: areia (1:3), adicionar 2 litros de VEDACIT/ saco de cimento (50kg), deixando os cantos arredondados na horizontal e vertical.

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    Sobre a regularizao, aplicar 2 demos do VEDATOP e aguardar 72 horas antes de aplicar o VEDATOP FLEX. VEDATOP FLEX aplicado com trincha ou broxa, em 3 a 4 demos cruzadas, na quantidade suficiente para se atingir o consumo de 3,0kg/m. Obedecer intervalo de 5 a 7 horas entre as demos.

    As estruturas impermeabilizadas com VEDATOP FLEX, podem receber gua de 3 a 5 dias aps a aplicao, conforme a temperatura, ventilao e umidade relativa no local. fonte:Vedacit-Impermiabilizantes

    recomendado a utilizao de mantas asflticas em caixas d`gua? A manta pode alterar ou contaminar a gua? E a proteo mecnica vertical p/ este tipo de impermeabilizao?

    As mantas asfalticas so recomendadas para impermeabilizao de reservatrios para gua potvel, como existem vrios tipos de mantas recomendamos o Torodin EL 4 mm, aplicada com mo-de-obra especializada.

    As mantas asfalticas so utilizadas em larga escala para impermeabilizao de reservatrios dgua elevados desde 1989, e at a presente data no h registro de contaminao da gua devido ao contato com do asfalto.

    A proteo mecnica nestes reservatrios obrigatria somente no fundo dos mesmos, para evitar danos na manta quando ocorrer servios de limpeza e manuteno Este procedimento opcional nas paredes.

    Existe alguma tecnologia para reparo de mantas asflticas quando se conhece exatamente o ponto danificado?

    Sim. Para reparar o ponto danificado usa-se um mancho de manta asfltica aplicado da seguinte forma:

    1) Retire toda a poeira sobre o ponto a ser consertado. Para isso, use o maarico para aquecer ligeiramente o local passando uma espatula metlica ou colher de pedreiro aquecida.

    2) Corte um pedao de manta e aplique sobre o ponto danificado, fundindo ambas as parte como um mancho.

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    descargas sanitrias I * A instalao de rede de esgotos

    * Sistemas de Descarga

    * Consumo & Espao

    Os Sistemas de Descarga!

    A instalao de rede de esgotos

    Uma instalao de esgotos sanitrios formada por canalizaes (tubos) e caixas de concreto. As caixas destinam-se manuteno das instalaes e devem ter tampa de ferro fundido, para maior proteo.

    A instalao dever conter ao menos uma canalizao aberta para o exterior ( o tubo de ventilao), destinada sada dos gases da rede coletora dos esgotos e a entrada de ar na canalizao.

    As guas de chuva, piscinas e jardins no devem ser escoadas pelas instalaes de esgotos sanitrios.

    Sistemas de Descarga

    Os Sistemas de Descarga so compostos basicamente pela Bacia Sanitria e pelo Aparelho Hidrulico de Descarga, que utilizado para liberao da gua para a limpeza dos dejetos na bacia, podendo ser uma vlvula de descarga, caixa acoplada ou caixa suspensa.

    No devemos nos esquecer que o ramal de esgoto e a sua ventilao tambm fazem parte do sistema, onde todos os seus componentes devem funcionar harmoniosamente para o seu perfeito desempenho.

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    Aps o preenchimento do duto de sifonagem, o ar elimininado, criando-se assim uma suco atravs da ao sifnica. Quando o nvel de gua do poo da bacia estiver no ponto mais baixo, temos a ruptura da ao sifnica. Inicia-se neste instante restaurao do selo hdrico, impedindo o retorno dos gases do esgoto.

    Consumo & Espao

    Quem determina o consumo de gua nos sistemas de descarga a bacia sanitria, sendo ela bacia com caixa acoplada como a bacia convencional com vlvula de descarga, isso significa que ambas consomem a mesma quantidade de gua para realizar a sifonagem.

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    Bacia sem caixa acoplada chega a ser 15cm menor.

    descargas sanitrias II * Anel de Vedao

    * Instalao dos assentos sanitrios 1

    * Montagem/Instalao dos assentos sanitrios 2

    Os Sistemas de Descarga !

    Anel de Vedao

    Para garantir a qualidade da instalao hidrulica, no basta contar s com as melhores louas e metais sanitrios. Se a instalao da Bacia Sanitria no for adequada, o mau cheiro do esgoto pode passar para o banheiro.

  • 49

    O anel feito de um material malevel, que no endurece nem quebra com o tempo, vedando o mau cheiro do esgoto e dispensando o uso da bolsa plstica ou massa de vidraceiro.

    Instalao dos assentos sanitrios 1

    Os parafusos de fixao possuem um formato que permitem quatro posies de ajuste, de acordo com as distncias entre os furos na bacia e o tamanho da bacia.

    Os parafusos devem ser passados pelo furo da bacia com a rosca para baixo e o encaixe para cima, rosqueando-se as porcas de aperto com os parafusos ajustados na posio e distncia ideal para receber o assento.

    Aps o aperto das porcas o assento deve ser encaixado nos parafusos atravs do eixo da tampa fazendo-se a fixao do assento bacia e ajustando se for necessrio.

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    Montagem/Instalao dos assentos sanitrios 2

    Passo 1:

    Antes de instalar o assento, confira a distncia entre os dois furos do vaso sanitrio, conforme a figura.

    Passo 2:

    Aps identificar esta distncia, coloque os parafusos na posio adequada e aperte levemente as porcas.

    Observao: o parafuso pode ser utilizado para duas distncias diferentes, basta adequ-lo posio aberta (15cm) ou fechada (10 cm), como indicado na figura.

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    Passo 3: Depois de fixar os parafusos, proceda ao encaixe do assento pressionando-o de cima para baixo. Aperte as porcas at o final da rosca.

    descargas sanitrias especiais I * Assentos e apoios

    * Assento Sanitrio Regulvel

    Assentos e apoios especiais !

    Assentos e apoios

    BARRA DE APOIO FUNDAMENTAL PARA A SEGURANA, SEJA DO IDOSO, DO DEFICIENTE, DO DESABILITADO OU DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS.

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    Desabilitado a pessoa que por causa natural ou acidental tem sua mobilidade reduzida. Para diminuir a dependncia de terceiros e elevar sua auto estima, necessrio prov-lo

    de equipamentos e acessrios para facilitar sua mobilidade sem o auxlio de outros.

    Importante tambm se certificar da segurana oferecida, pois quedas e traumas s viro a dificultar ainda mais esta dependncia. Na parte que tanje aos banheiros, existem barras de apoio para lavatrio, bacias e box, assentos elevados para reduo de esforo.

    muito importante que os produtos sejam normatizados e resistentes. Temos uma Norma Brasileira que regulamenta o assunto; a NBR 9050 da ABNT.

    Assento Sanitrio Regulvel

    Projeto especialmente desenvolvido para auxiliar todos os que necessitam de apoio ou assistncia para levantar-se ou sentar-se

    Confeccionado em material plstico de alta resistncia

    Altura regulvel (de 10 a 17,5 cm, com variao de 2,5)

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    Apoio lateral em alumnio

    Adaptao em bacias convencionais

    Capacidade de at 130 kg

    descargas sanitrias especiais II * Localizao das barras de apoio

    Assentos e apoios especiais !

    Localizao das barras de apoio

    A localizao das barras de apoio deve atender s seguintes condies:

    a) junto bacia sanitria, na lateral e no fundo, devem ser colocadas barras horizontais para apoio e transferncia, com comprimento mnimo de 0,80 m, a 0,75 m de altura do piso acabado (medidos pelos eixos de fixao). A distncia entre o eixo da bacia e a face da barra lateral ao vaso deve ser de 0,40 m, estando esta posicionada a uma distncia mnima de 0,50 m da borda frontal da bacia. A barra da parede do fundo deve estar a uma distncia mxima de 0,11 m da sua face externa parede e estenderse no mnimo 0,30 m alm do eixo da bacia, em direo parede lateral;

    b) na impossibilidade de instalao de barras nas paredes laterais, so admitidas barras laterais articuladas ou fixas (com fixao na parede de fundo), desde que sejam observados os parmetros de segurana e dimensionamento estabelecidos conforme 7.2.4, e que estas e seus apoios no interfiram na rea de giro e transferncia. A distncia entre esta barra e o eixo da bacia deve ser de 0,40 m, sendo que sua extremidade deve estar a uma distncia mnima de 0,20 m da borda frontal da bacia;

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    c) no caso de bacias com caixa acoplada, deve-se garantir a instalao da barra na parede do fundo, de forma a se evitar que a caixa seja utilizada como apoio. A distncia mnima entre a face inferior da barra e a tampa da caixa acoplada deve ser de 0,15 m, conforme figura acima.

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    economia I * Voce pode adotar medidas muito eficientes para economizar

    * Onde jogar o leo das frituras em casa ?

    Dicas para economizar gua e dinheiro!

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    Voce pode adotar medidas muito eficientes para economizar

    Troque ducha por chuveiro!

    Em 15 minutos, um banho de ducha de alta presso consome 135 litros de gua, sendo que um chuveiro eltrico, economiza, em mdia, 30%.

    No lave o carro com mangueira!

    Use um balde e um pano para lavar o carro ao invs de uma mangueira. Se possvel, no o lave durante a estiagem (poca do ano em que chove menos). Muita gente gasta at 30 minutos ao lavar o carro. Com uma mangueira no muito aberta, gastam-se 216 litros de gua. Com meia volta de abertura, o desperdcio alcana 560 litros. Para reduzir, basta lavar o carro somente uma vez por ms com balde. Nesse caso, o consumo de apenas 40 litros.

    Mude o sistema de descarga!

    Quando acionada, a vlvula de descarga despeja entre 10 e 30 litros de gua, j a caixa acoplada consome de 4 e 24 litros.

    No limpe a calada com esguicho!

    Um esguicho libera quase 280 litros de gua em 15 minutos, quem quiser varrer a calada deve optar por uma vassoura.

    Banho

    Banho de ducha por 15 minutos, com o registro meio aberto, consome 135 litros de gua numa casa e 243 litros no apartamento.

    Se fechamos o registro, ao se ensaboar, e reduzimos o tempo para 5 minutos, o consumo cai para 45 litros em casa e 81 litros no apartamento.

    Lavando-se a loua com a torneira da pia meio aberta durante 15 minutos, gastam-se 117 litros de gua (casa)/243 litros (apartamento).

    Fazendo a barba

    Ao fazer a barba em 5 minutos, com a torneira meio aberta, pode-se chegar a gastar at 12 litros de gua (casa)/80 litros (apartamento). Muita gua seria economizada

  • 58

    colocando um tampo na pia e fazendo do lavatrio um tanquinho. Assim o gasto de gua para fazer a barba cai para 2 litros.

    Escovando os dentes

    Se uma pessoa escova os dentes em cinco minutos com a torneira no muito aberta, gasta 12 litros de gua (casa)/80 litros (apartamento). No entanto, se molhar a escova e fechar a torneira, enquanto escova os dentes, e ainda, enxaguar a boca com um copo de gua, consegue economizar mais de 11,5 litros de gua (casa)/79 litros (apartamento). Isso pode ser multiplicado pelo nmero de pessoas na casa e, depois, por 30 dias, para se ter uma idia da economia.

    Lavar o rosto

    Ao lavar o rosto em um minuto, com a torneira meio aberta, uma pessoa gasta 2,5 litros de gua. A dica no demorar. O mesmo vale para o barbear. Em 5 minutos gastam-se 12 litros de gua. Com economia o consumo cai para 2 a 3 litros.

    Medidas prticas para gastar somente 20 litros na cozinha

    Lavando-se a loua com a torneira da pia meio aberta durante 15 minutos, gastam-se 117 litros de gua (casa)/243 litros (apartamento). Medidas prticas para gastar somente 20 litros: 1. Limpe os restos dos pratos e panelas com uma escova e jogue no lixo. 2. Coloque gua na cuba at a metade para ensaboar. Enquanto isso, feche a torneira. 3. Coloque gua novamente para enxaguar.

    Lavadora de louas com capacidade para 44 utenslios e 40 talheres (para 6 pessoas), gasta 40 litros (casa e apartamento). Por isso, o ideal ser utilizada somente quando estiver cheia e no com poucos utenslios.

    Lavando roupa

    Lavar roupa numa lavadora com capacidade para 5 quilos, gasta 135 litros (casa e apartamento). Melhor seria ter o mesmo procedimento que com a lavadora de louas: s usar a mquina quando estiver com sua capacidade total.

    J um tanque com a torneira meio aberta por 15 minutos pode chegar a gastar 279 litros (casa e apartamento). Por isso, o melhor deixar acumular roupa, colocar a gua no tanque para ensaboar, deixando a torneira fechada.

  • 59

    Depois, colocar a gua para enxaguar. E que tal utilizar a gua usada do tanque para lavar o quintal?

    Onde jogar o leo das frituras em casa ?Mesmo que no faamos muitas frituras, quando o fazemos, jogamos o leo na pia ou por outro ralo, certo?

    Este um dos maiores erros que podemos cometer, o melhor que tem a fazer colocar os leos utilizados numa daquelas garrafas de plstico (por exemplo, as garrafas pet de refrigerantes), fech-las e coloc-las no lixo normal (ou seja, o orgnico).

    Todo lixo orgnico que colocamos nos sacos vai para um local onde so abertos e triados.

    UM LITRO DE LEO, CONTAMINA CERCA DE 1 MILHO DE LITROS DE GUA o equivalente ao consumo de uma pessoa no perodo de 14 anos.

    Alm disto voce economizar muito no tendo que mandar desentupir os canos !

    economia II * Projeto Hidraulico

    * Piscina

    * Jardim

    * a gua sumiu - o que fazer?

    * Simulador de consumo de gua

  • 60

    Dicas para economizar gua e dinheiro!

    Projeto Hidraulico

    Depois de ter uma base do desenho do imvel so feitas vrias plantas entre elas a "hidrulica"...... que deve conter todas as especificaes da canalizao. Se no for o caso, faa voce mesmo (durante a construo) um desenho mostrando cada parede do imovel e as tubulaes que passam dentro delas. Guarde bem estes desenhos pois no futuro eles vo no s ajudar nas solues, mas tambem poupar muito dinheiro.

    A planta geral de instalao hidrulica mostra o conjunto de ramificaes do encanamento e os lugares por onde passam estes canos com tamanhos e outros detalhes..

    Para simplificar vamos chamar de encanamento aos vrios dutos condutores responsveis pela distribuio de guas, eletricidade, gs, telefone, etc., dentro de nossa casa.

    Se voc pretende mudar uma parede, fazer um buraco para uma nova porta, ou simplesmente colocar uma prateleira, ou ainda consertar um vazamento interno de uma parede, voc tem de ter em mos a planta geral de instalao hidrulica e a eltrica, por vrios motivos :

  • 61

    - Saber onde realmente passam os canos e quais so.

    - Qual o registro que fechar a agua ou qual a caixa onde se desconecta tal ou tal cmodo...

    - Quais as ramificaes que ficaro a seco ( banheiros, cozinha, etc.), ou no escuro caso o conserto

    leve tempo ! e o que isso representa de incomodo para outros ...

    Assim voc evitar surpresas e prejuzos... voc deve pedi-las ao construtor do seu prdio/casa .

    Piscina

    Se voc tem uma piscina de tamanho mdio exposto ao sol e ao do vento, voc perde aproximadamente 3.785 litros de gua por ms por evaporao.. Com uma cobertura (encerado, material plstico), a perda reduzida em 90%.

    Jardim

    Use um regador para molhar as plantas ao invs de utilizar a mangueira. Ao molhar as plantas durante 10 minutos o consumo de gua pode chegar a 186 litros.

    Para economizar, a rega durante o vero deve ser feita de manhzinha ou noite, o que reduz a perda por evaporao. No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia no, pela manh. Mangueira com esguicho-revlver tambm ajuda. Assim, pode-se chegar a uma economia de 96 litros por dia!

    A gua sumiu - o que fazer?

    O principal indicativo de que existe vazamento no encanamento da sua casa o aumento repentino da conta, sem que voc tenha consumido mais gua. E, certamente, ningum gosta de pagar pelo que no usa.

    Veja as solues nas pags. Hidraulica TESTES

  • 62

    canos * Os tubos de PVC podem ser instalados expostos ao sol?

    * Os tubos de PVC podem ser pintados?

    * Qual a presso que os tubos de esgoto suportam?

    * Por que as conexes de PVC para gua fria (marrom) apresentam linhas mais escuras em seu corpo, semelhante a uma rachadura?

    * O que Dimetro Externo (DE) e Dimetro Nominal (DN) de tubos?

    * Quando se deve usar o adesivo plstico e o adesivo plstico Extra Forte para tubos e conexes de PVC ?

    * Qual o tempo de espera para a utilizao da tubulao de PVC aps a soldagem das juntas?

    * Qual produto pode ser utilizado para remover o adesivo plstico de PVC quando impregnado em tecidos?

    * O adesivo de PVC pode ser utilizado para "colar" outros materiais?

    Tubos e Conexes de PVC

    Os tubos de PVC podem ser instalados expostos ao sol?

    Sim, os tubos e conexes podem ser expostos ao sol sem qualquer risco de perder sua resistncia presso hidrosttica interna. Entretanto, a ao dos raios ultravioletas do sol provocar descolorao (perda de pigmento) das peas. Essa ao provocar um "ressecamento" da superfcie externa dos tubos e das conexes e os mesmos ficaro mais suscetveis a rompimento por impactos externos.

  • 63

    Os tubos de PVC podem ser pintados? Qual o tipo de pintura recomendada?

    Os tubos e conexes de PVC podem ser pintados, desde que se utilizem tintas base de esmalte sinttico bastando, para isso, um leve lixamento na superfcie de PVC antes da aplicao da tinta. Essa prtica recomendada sempre que os tubos e conexes estiverem expostos ao sol, a fim de evitar-se o "ressecamento" de sua superfcie externa pela ao de raios ultravioletas.

    Qual a presso que os tubos de esgoto suportam?

    Os tubos de esgoto no podem ser submetidos presso hidrosttica.

    Tubos e conexes de PVC, tipo DN

    - Requisitos, esses tubos so indicados para escoamentos livres, ou seja, sem presso, apenas pela ao da gravidade.

    Por que as conexes de PVC para gua fria (marrom) apresentam linhas mais escuras em seu corpo, semelhante a uma rachadura?

    Esta linha, que aparece na pea exatamente no lado oposto ao ponto de injeo, a linha que caracteriza o ponto de unio da massa de PVC injetado na cavidade do molde da pea durante seu processo de injeo. Em algumas conexes esta linha coincide com a linha de fechamento do molde.

    A existncia dessa linha em nada diminui a resistncia das conexes s presses hidrostticas internas, sendo uma marca decorrente do processo de injeo e, por isso, visvel em todas as conexes existentes no mercado. A visualizao dessa linha mais acentuada em conexes de cor marrom.

    O que Dimetro Externo (DE) e Dimetro Nominal (DN) de tubos?

    Dimetro Externo corresponde ao dimetro externo mdio dos tubos, medido em milmetros.

  • 64

    J o Dimetro Nominal um simples nmero que serve como medida de referncia para classificao dos tubos, sendo uma referncia comercial e que corresponde aproximadamente ao dimetro interno dos tubos, em milmetros.

    O Dimetro Nominal no deve ser utilizado para fins de clculos.

    Quando se deve usar o adesivo plstico e o adesivo plstico Extra Forte para tubos e conexes de PVC ?

    O adesivo plstico (adesivo comum) usado em soldagens de tubos e conexes de pequenos dimetros (at 50 mm).

    J o adesivo plstico Extra Forte, devido sua cura mais lenta e por ser 25% mais resistente s solicitaes que o adesivo comum, o indicado para utilizao de soldagens em grandes dimetros (acima de 60 mm).

    Qual o tempo de espera para a utilizao da tubulao de PVC aps a soldagem das juntas?

    Recomendamos que as tubulaes cujas juntas so executadas com adesivo comum esperem 12 horas para serem submetidas presso hidrosttica interna.

    J aquelas executadas com adesivo Extra Forte, a espera deve ser de 24 horas.

    Qual produto pode ser utilizado para remover o adesivo plstico de PVC quando impregnado em tecidos?

    No h nenhum composto qumico capaz de remover o adesivo sem danificar as fibras do tecido.

  • 65

    O adesivo de PVC pode ser utilizado para "colar" outros materiais?

    No, o adesivo de PVC deve ser utilizado exclusivamente para a soldagem de PVC.

    medidas gerais da tubulao I * Tubos de plastico PVC

    * Medidas mais comuns

    Medidas dos canos mais usados na construo civil...

    Tubos de plstico PVC

    Os tubos de plastico PVC so encontrados no comercio em varas de 6 metros e 3 metros de

    comprimento.

    * Chama-se de soldavel o cano que se une a outro atraves de cola .

    Como uso de cola permite mais facilidade na montagem e rapidez, alm de uma boa qualidade de vedao, no existe mais necessidade dos canos com rosca, a no ser para tubulaes com grande presso. Isto serve tanto para gua fria como gua quente e esgotos.

  • 66

    Medidas mais comuns

    Cano Soldvel (gua fria)

    mm polegadas

    16mm 1/2"

    20mm 5/8"

    25mm 3/4"

    32mm 1"

    40mm 1"1/4

    50mm 1"1/2

    60mm 2" = (63mm)

    75mm 2"1/2

    85mm 3"= (90mm)

    110mm 4"

    Aquatherm (para agua quente)

    22 mm

    28mm

    35mm

    42mm

    54mm

  • 67

    Cano De Esgoto

    40mm

    50mm

    75mm

    100mm

    150mm

    200mm

    Curva 90 Curta Joelho 90 Joelho 45

    fonte: Tubos Tigre

  • 68

    medidas gerais da tubulao II * Medidas dos Canos de Entrada na construo civil

    * Medidas dos Canos de Sada na construo civil

    * Medidas gerais

    * Alturas das tubulaoes em relao ao piso

    * Esquema simples de distribuio

    Medidas dos canos mais usados na construo civil...

    Medidas dos canos de Entrada na construo civil

    Existem canos de entrada da gua e vamos dar as medidas mais usadas na construo civil relativas

    a cada aparelho:

    .......... polegadas

    Banheira ................................................................ 3/4

    Chuveiro ................................................................ 3/4

    Lavatrio ............................................................... 1/2

    Bid ....................................................................... 1/2

    Vaso sanitrio ..................................................... 1 1/2

    Caixa de descarga ................................................ 1/2

    Pia cozinha ........................................................... 3/4

  • 69

    Filtro de gua ........................................................ 1/2

    Torneira externa .................................................... 1/2

    Medidas dos canos de Sada na construo civil

    Existem vrios canos de sada , vamos dar as medidas mais usadas na construo civil relativas ao

    esgotamento de cada aparelho:

    ......milmetros.

    Banheira ......................................................... 40mm

    Chuveiro.......................................................... 40 mm

    Lavatrio ........................................................ 30 mm

    Bid ................................................................ 30mm

    Vaso sanitrio ............................................... 100mm

    Pia cozinha .................................................... 30mm

    Tanque ........................................................... 40mm

    Ralo Cozinha /rea ......................................... 40mm

    Ralo varanda .................................................. 40mm

  • 70

    Medidas gerais (aproximadas)

    * Medidas aproximadas

    Alturas das tubulaoes em relao ao piso

    Como a distribuio feita por presso, fundamental que as sadas de alimentao de cada aparelho estejam de acordo com a presso necessria ao bom funcionamento do mesmo.

  • 71

    Aqui esto as alturas das tubulaes, (mais comuns) em relao ao piso:

    Ateno:

    Todas as medidas sugeridas, podem variar de acordo com a necessidade de

    presso, altura, distancias, percurso, etc.

    Por isto importante se certificar junto a um profissional qualificado, quais

    so as especificaes nessearias para que as tubulaes funcionem bem.

    Lembre-se que elas ficaro dentro das paredes...

    Aparelho ............................................................ metro.

    Banheira ............................................................ 0,50 m

    Chuveiro ............................................................ 2,30m

    Lavatorio ............................................................ 0,60m

    Bid ................................................................... 0,15 m

    Vaso ................................................................... 0,30 m

    Caixa descarga .................................................. 2,20 m

    Pia cozinha ........................................................ 1,20m

    Filtro ................................................................... 1,80m

    Torneira (jardim )................................................ 0,75m

    Chuveiro (registro) .............................................. 1.30m

    Banheira (registro) .............................................. 0,75m

  • 72

    Esquema simples de distribuio

    As medidas aqui citadas so apenas uma sugesto. Pois existem grandes variaes de presso conforme a altura e a necessidade de cada lugar!

  • 73

    hidrmetro * Hidrmetro frontal - Relgio de gua

    * Hidrmetro subterraneo - ao nivel da calada

    Como realizar sua ligao de gua !

    Hidrmetro frontal - Relgio de gua

    Instrues de instalao para ligaes novas:

    A caixa do hidrmetro (relgio de gua) deve ser instalada na frente do terreno, de preferncia na parte mais alta (figura 1). Em casos especiais, o funcionrio indica o local depois de analisar a situao.

  • 74

    Para a construo da caixa de hidrmetro frontal siga as instrues da figura 2. A proteo frontal - tipo grade - deve estar de acordo com o desenho 3. Se optar pelo hidrmetro subterrneo, siga as figuras 4 e 5. A tubulao para a entrada da gua deve ser deixada de espera para a montagem do cavalete. A montagem do cavalete e a ligao da gua sero executadas pelos tcnicos da Cia.

    Dimenses em cm

    Caixa de alvenaria ou pr-moldada

    Vai para o depsito de gua da residncia

    Abertura na base para entrada da tubulao O 3/4 que vem da rede.

    Tubo PVC 3/4 roscvel

    Grade de Proteo com viso em toda rea da caixa

    Hidrmetro subterraneo - ao nivel da calada

  • 75

    Instrues para a remoo ou a troca de cavalete:

    Ateno:

    as medidas exigidas ,podem variar de acordo com a companhia de guas de

    cada cidade.

    Por isto antes de comprar qualquer material, dirija-se a Cia. fornecedora

    de gua de sua cidade e informe-se.

    Se a sua ligao for de PVC marrom 3/4", ferro galvanizado ou PVC branco 1/2":

    siga as figuras 4 e 5 para hidrmetro subterrneo.

    siga as figuras 2 e 3 para hidrmetro frontal.

    Se a sua ligao for de PVC branco 3/4":

    deixe como est para hidrmetro subterrneo.

    para hidrmetro frontal siga as figuras 2 e 3.

    A montagem do cavalete e a ligao da gua sero executadas pelos tcnicos da Cia.

  • 76

    canos de PVC - como colar * Passo a passo - canos para gua Fria

    Como colar canos de plastico para gua Fria...

    Passo a passo - canos para gua Fria

    1. Corte o tubo de PVC na medida desejada.

    2. Lixe a ponta do tubo e a parte interna da conexo a ser soldada.

  • 77

    3. Passe a Soluo Limpadora Polytubes em um pano e aplique no

    tubo e na conexo para a retirada dos resduos provenientes do lixamento.

    4. Aplique o adesivo Polytubes em ambas as superfcies a serem

    soldadas.

    5. Junte as partes a serem soldadas imediatamente sem provocar

    tores.

    6. Segure por aproximadamente dez segundos.

  • 78

    7. Limpe o excesso de adesivo que possa ter sado para fora da

    conexo.

    Seguindo atentamente os passos indicados acima, voc conseguir um perfeito adesivamento.

    Importante: Aguarde por 12 horas antes de submeter o tubo colado a testes de presso.

    canos de PVC - como colar * Passo a passo para gua Quente

    Como colar canos de plastico para gua Quente...

    Passo a passo para gua Quente

    EXECUO DAS JUNTAS SOLDVEIS:

    Antes de soldar, verifique se o encaixe entre a ponta do tubo e a bolsa da conexo est bem justo. necessrio que exista uma interferncia entre as peas, pois no se estabelece a soldagem se no ocorrer presso entre as superfcies que esto sendo unidas.

  • 79

    a) Com auxlio do pincel aplicador, proceda a distribuio uniforme do Adesivo Aquatherm ou Adesivo Especial Tigre na bolsa da conexo e em seguida na ponta do tubo.

    b) Encaixe de uma vez as extremidades a serem soldadas, d 1/4 de volta e mantenha a junta sobre presso manual por aproximadamente 30 segundos, at que o adesivo adquira resistncia.

    fonte: Tigre

    Obs. Como voce pode notar, no caso da tubulaco de gua quente, no se deve lixar no lugar que

    vai levar a cola,

    porm tem de estar bem limpo.

    Nota

    Este tipo de tubo usado para gua quente, tambem pode ser usado para

    gua fria.

    Importante:

    Para as bitolas de 73, 89 e 114, um procedimento adicional se faz necessrio na etapa de aplicao do adesivo:

  • 80

    aplique uma camada mais espessa de adesivo na extremidade do tubo e aps isto aplique uma camada de adesivo na bolsa da conexo. Em seguida, aplique uma nova camada de adesivo na ponta do tubo (ou conexo ponta).

    Para assegurar a reao do adesivo no tubo, importante que a aplicao do adesivo se d de forma a cobrir toda a superfcie do tubo. Geralmente 3 a 5 voltas sobre o tubo com o pincel aplicador so suficientes para atingir o nvel desejado pelo procedimento acima. Eventuais excessos de adesivo devem ser retirados com uma estopa.

    No interfira na junta soldada nos primeiros 15 min. Espere por 4 horas para fazer o teste de presso.

    ROSCVEIS:

    Nas juntas roscveis metlicas utilize a Fita Veda Rosca ou o Veda Rosca Lquido como elemento de vedao.

    Lembre-se que necessria a limpeza das superfcies metlicas para que haja aderncia do Veda Rosca Lquido.

    Nota

    * Em caso de furo acidental na tubulao, deve-se fazer uso das luvas

    soldveis, ou ainda da luva de correr.

  • 81

    Esgoto - fossa & sumidouro I * Fossas Spticas

    * Caractersticas tcnicas do tanque ou fossa sptica

    * Fossas Spticas Pr-Moldadas/Formato Cilndrico

    Esgoto - As fossas spticas !

    flickr_mLg

    Fossas Spticas

    As fossas spticas, uma benfeitoria complementar s moradias . So fundamentais no combate doenas, verminoses e endemias, pois evitam o lanamento dos dejetos humanos diretamente em rios, lagos ou mesmo na superfcie do solo.

    Esse tipo de fossa nada mais do que um tanque enterrado, que recebe os esgotos (dejetos e guas servidas), retm a parte slida e inicia o processo biolgico de purificao da parte lquida (efluente). Mas preciso que esses efluentes sejam infiltrados no solo para completar o processo biolgico de purificao e eliminar os riscos de contaminao.

    As fossa spticas no devem ficar muito perto das moradias (par evitar mau cheiro) nem muito longe (para evitar tubulaes muito longas, que so mais caras e exigem fossa mais profundas, devido ao caimento da tubulao).

  • 82

    Elas devem ser construdas do lado do banheiro, para evitar curvas nas canalizaes. Tambm devem ficar num nvel mais baixo do terreno e longe de poos ou de qualquer outra fonte de captao de gua (no mnimo, a 30m de distncia), para evitar contaminaes, no caso de um eventual vazamento.

    O tanque sptico, mais conhecido como fossa sptica, vem sendo utilizado h pouco mais de 100 anos. Foi a primeira unidade inventada para o tratamento de esgotos e at hoje a mais extensivamente empregada.

    A manuteno e limpeza das fossas spticas feita por empresas de desentupimento.

    Caractersticas tcnicas do tanque ou fossa sptica

    A digesto anaerbia representa um sistema ecolgico delicadamente balanceado, onde cada microrganismo tem uma funo essencial.

    - Funcionamento:

    os tanques ou fossas spticas consistem unidades de escoamento horizontal e contnuo que realizam a separao de slidos leves e pesados, decompondo-os em anaerbio. So unidades estanques, simples, no mecanizadas, de operao fcil e de custo baixo, que realizam funes mltiplas.

    O tanque sptico no um simples decantador e digestor, mas sim uma unidade que realiza simultaneamente vrias funes que visam ao tratamento do esgoto local, em residncias, postos isolados, campos esportivos, pequenas fbricas, edificaes na zona rural etc.

    - Localizao:

    as fossas spticas no devem ficar muito perto das moradias para evitar mau cheiro, nem muito longe para evitar tubulaes muito longas, que so mais caras e exigem fossas mais profundas.

    A distncia recomendada de 6 metros.

  • 83

    A fossa deve ser construda ao lado do banheiro para evitar curvas nas canalizaes.

    Tambm devem ficar num nvel mais baixo do terreno e longe de poos ou de qualquer outra fonte de captao de gua (no mnimo, a 30m de distncia), para evitar contaminaes, no caso de um eventual vazamento.

    - Dimenses:

    o tamanho da fossa sptica depende do nmero de pessoas da moradia. Ela dimensionada em funo de um consumo mdio de 200 litros dirios de gua por pessoa.

    Sua capacidade, entretanto, nunca deve ser inferior a mil litros. As fossas spticas podem ser pr-moldadas ou construdas no local.

    Fossas Spticas Pr-Moldadas/Formato Cilndrico

    No mercado h dois tipos, independentemente de sua capacidade:

    Inteirias: constitudas de uma nica pea

    De Anis: com encaixes para sobreposio

    Formas de instalar:

    para volumes maiores recomendvel que a altura no seja maior que o dobro do dimetro para que a fossa funcione bem. Dar ateno a esse detalhe, principalmente quando a fossa for de anis sobrepostos.

    A instalao de uma fossa sptica pr-moldada comea pela escavao do buraco onde ela vai ficar enterrada no terreno, em seguida, o fundo do buraco deve ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de 5cm de concreto magro.

    Nas fossas de anis sobrepostos, preciso fazer uma camada de concreto magro.

  • 84

    Nas fossas de anis sobrepostos, preciso fazer uma laje de 7cm de concreto armado do fundo do buraco, sobre uma camada de concreto magro.

    Finalmente, a fossa pr-moldada colocada no lugar.

    A tubulao que liga a caixa de inspeo (da rede de esgoto da moradia) a fossa sptica deve ter um caimento de 2%, no mnimo, ou seja, 2cm por metro de tubulao. Para tanto, o topo do buraco da fossa dever ficar num nvel inferior ao da sada da caixa de inspeo.

    As fossas spticas pr-moldadas podem ser adquiridas diretamente dos seus fabricantes, normalmente empresas fabricantes de pr-moldados, que tambm do cotaes sobre a montagem das fossas no local.

    esgoto - fossa & sumidouro II * Fossas Spticas Feitas no Local/Formato Retangular

    * Dimenses

    * Ligando a Fossa Rede de Esgoto

    * Caixa de Inspeo

    A rede de esgoto e sumidouro...

  • 85

    Fossas Spticas Feitas no Local/Formato Retangular

    Formas de instalar:

    Sua construo comea pela escavao no local do terreno onde a fossa dever ser instalada.

    O fundo do buraco dever ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de cinco centmetros de concreto magro.

    Em seguida, uma laje de concreto armado de 7cm de espessura dever ser providenciada.

    As paredes podem ser feitas com blocos de concreto de 15cm ou de 20cm de largura e as paredes internas da fossa devem ser revestidas com argamassas base de cimento.

    As paredes internas das cmaras (chicanas), bem como a tampa da fossa, so feitas com placas pr-moldadas de concreto.

    Para a separao das cmaras so necessrias cinco placas: duas de entrada e trs de sada.

    Essas placas tm 4cm de espessura e a armadura em forma de tela.

    A tampa subdividida em duas ou mais placas (com 5cm de espessura e armadura tambm feita em forma de tela). O nmero de subdivises depender do tamanho da fossa, j que o objetivo facilitar a execuo e at sua remoo, em caso de necessidade.

    A concretagem das placas deve ser feita sobre uma superfcie bem lisa, revestida de papel, para evitar a aderncia do concreto ao piso onde feita a concretagem, uma vez que as frmas no tm fundo.

    Durante a execuo da alvenaria, j devem ser colocados os tubos de limpeza (esgotamento), de entrada e de sada da fossa e deixadas ranhuras para encaixe das placas de separao das cmaras.

    Uma maneira fcil e econmica de construir esse tipo de fossa usar blocos de concreto e placas pr-moldadas de concreto.

  • 86

    Dimenses

    Para o bom funcionamento, as fossas spticas devem ter as seguintes dimenses internas:

    Retangulares Circulares Numero de Pessoas Comprimento X Largura X Altura Diametro X Altura

    Capacidade litros

    At 07 2,0 m X 0,9 m X 1,5 m 1,35 x 1,50 2.160 At 10 2,3 m X 0,9 m X 1,5 m 1,45 x 1,50 2.480 At 14 2,5 m X 0,9 m X 1,5 m 1,52 x 1,50 2.700 At 21 2,7 m X 1,2 m X 1,5 m 1,62 x 1,90 3.890 At 24 3,2 m X 1,2 m X 1,5 m 1,70 x 2,00 4.600

    Ligando a Fossa Rede de Esgoto

    A ligao da rede de esgoto da moradia fossa sptica deve ser feita com tubos de 10cm de

    dimetro, assentados numa valeta e bem unidos entre si.

    O fundo da valeta deve ter caimento de 2%, no sentido da caixa de inspeo.

    O objetivo que a fossa sptica fique bem nivelada e compactada.

    A rede de esgoto da moradia deve passar inicialmente por uma caixa de inspeo, que serve para fazer a manuteno peridica da tubulao, facilitando o desentupimento, em caso de necessidade.

  • 87

    fonte: abcp

    Caixa de Inspeo

    1. Essa caixa deve ter 60cm X 60cm e profundidade de 50cm.

    2. Deve ser construda a cerca de 2m de distncia da casa, numa cavidade com as dimenses de 1m X 1m e profundidade de 0,5m a 1m.

    3. O fundo desse buraco deve ser bem compactado e receber uma camada de concreto magro.

    4. As paredes da caixa podem ser feitas com blocos de concreto de 10cm de largura.

    5. O fundo e as paredes dessa caixa devem ser revestidos com uma argamassa base de cimento.

    6. A caixa de inspeo coberta com uma placa pr-moldada de concreto com 5cm de espessura

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    esgoto - fossa & sumidouro III * Distribuio dos Efluentes no Solo

    * Sumidouro

    * Construo do Sumidouro

    A rede de esgoto e sumidouro...

    Distribuio dos Efluentes no Solo

    - Valetas de Infiltrao: sistema de escoamento feito por tubos

    - Construo:

    consiste na escavao de uma ou mais valetas, nas quais so colocados tubos que permitem, ao longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes das fossas spticas.

    O comprimento total das linhas de tubos depende do tipo de solo e da quantidade de efluente a ser tratada, em terrenos mais porosos (como os arenosos), 8m de tubos por pessoa so suficientes, j em terrenos menos porosos (como os argilosos), so necessrios 12 m de tubo por pessoa. Entretanto, para um bom funcionamento de sistema, cada linha de tubos no deve ter mais que 30m de comprimento.

    Quando o terreno no permite a construo das valetas nas quantidades e nos comprimentos necessrios, pode ser feito um nmero maior de ramificaes, de comprimentos menores.

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    Um exemplo quando a ocorrncia de obstculos (uma rvore ou rocha) grande ou o espao insuficiente.

    Os tubos devem ter 10cm de dimetro e ser assentados sobre uma camada de 10cm de pedra britada ou cascalho, colocadas no fundo das valetas de infiltrao.

    Os quatro primeiros tubos que saem da fossa devem ser unidos entre si. Entre os demais tubos deve ser deixado um espao de 0,5cm , para permitir o vazamento do efluente medida que ele desce pelos tubos.

    Junto a esses espaos, os tubos devem ser cobertos (apenas na parte de cima com um pedao de lona plstica ou outro material impermevel, para evitar a entrada de terra na tubulao.

    Em seguida as valetas so fechadas com uma camada de brita, at meia altura e o restante com o prprio solo.

    Nos entroncamentos ou ramificaes de tubos recomendvel o uso de caixas de distribuio.

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    Sumidouro

    Poo sem laje de fundo que permite a penetrao do efluente da fossa sptica no solo.

    O dimetro e a profundidade dos sumidouros dependem das quantidades de efluentes e do tipo de solo.

    Mas no devem ter menos que 1m de dimetro e mais que 3m de profundidade, podem ser feitos com blocos de concreto ou com anis pr-moldados de concreto.

    Numero de Pessoas

    Altura Diametro

    At 07 2,50 2,00

    At 10 3,00 2,00

    At 14 3,50 2,00

    At 21 4,0 2,00

    At 24 4,5 2,00

    Construo do Sumidouro

    Ateno:

    Os ralos do lado de fora da casa no podem ser ligados rede de esgotos.

    Se isso acontecer, corre-se o risco de que o esgoto volte pelos ralos e pias,

    para dentro de casa, trazendo uma srie de riscos de doenas.

    A construo de um sumidouro comea pela escavao da cavidade no local escolhido, a cerca de 3m da fossa sptica e num nvel um pouco mais baixo, a fim de facilitar o escoamento dos efluentes por gravidade.

    A profundidade do buraco deve ser 80cm maior que a altura final do sumidouro.

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    recomendvel que o dimetro dos sumidouros com paredes de blocos de concreto no seja inferior a 1,5m para facilitar o assentamento. Os blocos s podem se assentados com argamassa de cimento e areia nas juntas horizontais.

    As juntas verticais no devem receber argamassa de assentamento, para facilitar o escoamento dos efluentes.

    Se as paredes forem feitas com anis pr-moldados de concreto, eles devem ser apenas colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes.

    Esses anis podem ser adquiridos diretamente de fabricantes locais de pr-moldados de concreto ou de artefatos de cimento.

    A laje ou tampa dos sumidouros pode ser feita com uma ou mais placas de concreto.

    Elas podem ser executadas no prprio local ou adquiridas dos fabricantes de pr-moldados ou artefatos de cimento da regio.

    esgoto - fossa & sumidouro IV * Mais informaes e ilustraes do sistema de fossa e sumidouro

    * Vlvula de reteno para esgoto

    * Vlvula de reteno para esgoto

    * Mau cheiro

    A rede de esgoto e sumidouro...

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    Mais informaes e ilustraes do sistema de fossa e sumidouro

    Veja as ilustraes para ter uma ideia mais precisa do trabalho de implantao de um sistema de fossa e sumidouro...

    Vlvula de reteno para esgoto

    A vlvula de reteno para esgoto tem por finalidade impedir o refluxo de esgotos pblicos, bem como o acesso de animais ( roedores) .

    Este material dotado de anis de vedao na tampa superior e na portinhola que devem estar posicionados de forma correta para um bom funcionamento. Sua instalao simples, porm requer muita ateno, devendo ser feita observando criteriosamente o sentido do fluxo indicado no corpo da pea, de modo que em caso de refluxo, a portinhola tenha sua funo de vedao perfeita.

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    As bolsas horizontais de montagem da vlvula possuem virolas para encaixe dos anis de borracha como as demais conexes da linha de esgoto predial. So instaladas com a mesma facilidade, bastando acoplar os anis s bolsas, chanfrar as pontas dos tubos que iro receber a vlvula e introduzir os tubos nas bolsas. Aps a insero do tubo at o final da bolsa recomendvel que s