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www.petciviluem.com Avenida Colombo, 5790. Bloco C67 (DEC) – Sala 102A. [email protected] (44) 3011-4322 MICROAPARTAMENTOS: TENDÊNCIA? MICROAPARTAMENTOS: TENDÊNCIA? MICROAPARTAMENTOS: TENDÊNCIA? MICROAPARTAMENTOS: TENDÊNCIA? Uma pesquisa, encomendada pela BBC Brasil, feita pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), revela que, no ano passado, 2.818 unidades residenciais de menos de 35m² foram lançadas na cidade de São Paulo. Isso representa um aumento de mais de 16 vezes em relação a 2008, ano em que esses lançamentos totalizaram 169 unidades. Para Paulo Pompéia, diretor da Embraesp, a alta no número de lançamentos de apartamentos pequenos no mercado imobiliário pode ser explicada por mudanças sociais e econômicas. Por exemplo, Pompéia cita a redução do tamanho das famílias brasileiras e o aumento do número de solteiros, além do envelhecimento da população, que faz crescer a quantidade de idosos morando sozinhos. Outro fator essencial que justifica a tendência de áreas residenciais cada vez menores é o econômico: os preços dos terrenos estão cada vez mais caros nas cidades, principalmente para quem quer morar em grandes centros. Mas, será que os microapartamentos são o futuro das residências urbanas? Qual o limite para a redução dos espaços das moradias? Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, acredita que o futuro das residências nas grandes metrópoles é o microapartamento. Bloomberg deixa claro seu posicionamento, aprovando a execução de um projeto piloto de cubículos habitáveis, abrindo assim, exceção a uma lei que desde 1987 proíbe moradias com menos de 37m² na cidade. O projeto propõe a construção no bairro Kips Bay, Manhattan, de apartamentos para aluguel com área entre 26 e 28 metros quadrados, com cozinha e banheiro.

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MICROAPARTAMENTOS: TENDÊNCIA?MICROAPARTAMENTOS: TENDÊNCIA?MICROAPARTAMENTOS: TENDÊNCIA?MICROAPARTAMENTOS: TENDÊNCIA?

Uma pesquisa, encomendada pela

BBC Brasil, feita pela Embraesp

(Empresa Brasileira de Estudos de

Patrimônio), revela que, no ano

passado, 2.818 unidades

residenciais de menos de 35m²

foram lançadas na cidade de São

Paulo. Isso representa um aumento

de mais de 16 vezes em relação a

2008, ano em que esses

lançamentos totalizaram 169

unidades.

Para Paulo Pompéia, diretor da Embraesp, a alta no número de lançamentos de apartamentos

pequenos no mercado imobiliário pode ser explicada por mudanças sociais e econômicas. Por

exemplo, Pompéia cita a redução do tamanho das famílias brasileiras e o aumento do número de

solteiros, além do envelhecimento da população, que faz crescer a quantidade de idosos

morando sozinhos. Outro fator essencial que justifica a tendência de áreas residenciais cada vez

menores é o econômico: os preços dos terrenos estão cada vez mais caros nas cidades,

principalmente para quem quer morar em grandes centros.

Mas, será que os microapartamentos são o futuro das residências urbanas? Qual o limite para a redução dos espaços das moradias? Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, acredita que o futuro das residências nas grandes

metrópoles é o microapartamento. Bloomberg deixa claro seu posicionamento, aprovando a

execução de um projeto piloto de cubículos habitáveis, abrindo assim, exceção a uma lei que

desde 1987 proíbe moradias com menos de 37m² na cidade. O projeto propõe a construção no

bairro Kips Bay, Manhattan, de apartamentos para aluguel com área entre 26 e 28 metros

quadrados, com cozinha e banheiro.

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Porém, nem todos compartilham a mesma visão de Bloomberg. Nos EUA, por exemplo, diversos

urbanistas se opuseram à iniciativa do prefeito, entre eles Richard Forida. Segundo o urbanista,

a solução das moradias está na expansão horizontal das cidades e não no adensamento

populacional em regiões centrais. Para viabilizar tal “alargamento” urbano, seriam necessários

sistemas eficientes de transporte público que conectassem áreas mais afastadas às centrais, além

de ofertas de emprego que viabilizassem o distanciamento do centro.

No Brasil, Paulo Fabrianni,

vice-presidente da ADEMI

(Associação de Dirigentes

de Empresas do Mercado

Imobiliário) do Rio de

Janeiro acredita que as

restrições de áreas mínimas

para as moradias servem

para controlar o

adensamento populacional

em determinadas áreas. Um

adensamento descontrolado

inviabiliza o próprio

funcionamento do espaço

público ao redor dessas moradias, como, por exemplo, o trânsito. Para Fabrianni, é possível que

o limite de área mínima seja flexibilizado para algumas regiões, onde haja espaço para construir

e que a densidade populacional ainda não seja grande.

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RECORDES DA ENGENHARIARECORDES DA ENGENHARIARECORDES DA ENGENHARIARECORDES DA ENGENHARIA

Cada vez mais, a humanidade tenta superar seus feitos. Através de novas tecnologias, pode-se

atingir limites nunca cogitados antes. Confira agora alguns curiosos recordes da área da

Engenharia:

EDIFÍCIO MAIS ALTO DO MUNDO

O recorde de Edifício Mais

Alto do Mundo pertence ao

edifício Burj Khalifa. Durante

todo o período de sua

construção, o prédio era

chamado Burj Dubai (Torre de

Dubai, em árabe), mas foi

renomeado Burj Khalifa em

homenagem ao presidente dos

Emirados Árabes, Khalifa

Nahyan.

Burj Khalifa conta com 828

metros de altura e 163 andares,

e pode ser visto de uma

distância de até 95 quilômetros.

A estrutura é feita de concreto e

aço, com o exterior coberto por

mais de 28 mil painéis de vidro.

Toda a execução levou quase

seis anos para ser concluída, contando com a mão-de-obra de cerca de 12 mil operários de

diferentes nacionalidades. O edifício conta com apartamentos residenciais, andares de

escritórios, um luxuoso hotel, um deque de observação, além de ser cercado por um belo parque

com lagos e fontes.

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PONTE MAIS LARGA DO MUNDO

O título de Ponte Mais Larga do Mundo pertence à Ponte da Baía de Sydney, na

Austrália. O projeto da ponte foi feito por volta de 1920, mas só veio a ser executado em 1923. A

inauguração da ponte aconteceu apenas em 1932. Em termos técnicos, a ponte possui 503

metros de comprimento, 139 metros de altura, e incríveis 49 metros de largura, valor que atribui

a ela o seu recorde mundial. Além disso, possui também uma massa de 39 mil toneladas.

Na hora de tráfico intenso, cerca de 400 veículos trafegam sobre ela; assim sendo, a carga que a

estrutura suporta é maior que 400 toneladas. Além das oito pistas destinadas para veículos,

existem mais quatro pistas: duas para pedestres, e mais duas para trens.

Além destas cargas, a ponte tem esforços consideráveis causados por vento e por deformações

térmicas. Estima-se, portanto, que cada apoio fixo da ponte recebe uma carga por volta de

10000 toneladas.

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MAIOR CENTRO

COMERCIAL DO MUNDO

A cidade de Dubai

também conta com outra

construção reconhecida

internacionalmente pela

sua extensão: Dubai

Mall, o Maior Centro

Comercial do

Mundo, iniciou suas

atividades em novembro

de 2008 no centro de

Dubai, um local

privilegiado dos Emirados Árabes.

Com um incrível investimento de 20 bilhões de dólares na construção do shopping, Dubai Mall

possui mais de 1.200 lojas, hotel, 22 salas de cinema, uma praça de alimentação com 160

operações fast-food e 120 restaurantes, além de uma pista de patinação e um dos maiores

aquários do mundo com mais de 33.000 animais marinhos em exposição.