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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA 30 e 31 de Agosto 2006 RESUMOS APRESENTADOS NO EVENTO

I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA e Resumos/RESUMOS arquivo final.pdf · i simpÓsio de pÓs-graduaÇÃo em engenharia urbana 8. adensamento da rede geodÉsica

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO

EM ENGENHARIA URBANA 30 e 31 de Agosto

2006

RESUMOS APRESENTADOS NO EVENTO

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

RESUMOS DOS TRABALHOS APRESENTADOS

1. A CABEÇA PENSA, O CORAÇÃO SENTE, OS OLHOS VÊEM TUDO DIFERENTE. O PLANO DIRETOR E A CONSTRUÇÃO DO CAMPUS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA/SP.

PETISCO, ANDRÉA CELESTE DE ARAÚJO.

2. A DIMENSÃO POLÍTICA NO CONTEXTO SOCIOAMBIENTAL DE PEQUENOS MUNICÍPIOS - CASO: MUNICÍPIO DE URUPÊS - SP.

CRIVELARO, S. H. R.; FRANCISCO, J. (ORIENTADOR)

3. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O SUCESSO DE UMA GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO.

MARQUES NETO, J.C. (PPGSEA/EESC/USP), SCHALCH, V. (EESC/USP), MATHEUS, C.E. (CRHEA/EESC/USP)

4. A LEITURA COMUNITÁRIA E OS EIXOS DO PLANO DIRETOR DE CATANDUVA

LEONELLI, G. C. V. (INSTITUTO PÓLIS), ROMEIRO, P., (INSTITUTO PÓLIS), MOREIRA, T. (INSTITUTO PÓLIS), MOLINARI, N. M. (PREFEITURA MUNICIPAL DE CATANDUVA)

5. A PRODUÇÃO DE PERIFERIAS NAS CIDADES MÉDIAS PAULISTAS: LOTEAMENTOS IRREGULARES E A PROBLEMÁTICA SÓCIO-AMBIENTAL URBANA O CASO DE JUNDIAÍ-SP

REGINA TORTORELLA REANI (PPGEU-UFSCAR), JOSÉ FRANCISCO (PPGEU-UFSCAR)

6. A REDE DE MICROOPERAÇÕES NA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E SUAS IMPLICAÇÕES GERENCIAIS

RICARDO GABBAY DE SOUZA (ALUNO DO PPGEU - UFSCAR)

7. A REGULAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONTRADIÇÕES ENTRE A RESOLUÇÃO CONAMA 369/06 E O PL 3057/00

CARVALHO, P. F. (IGCE/UNESP RIO CLARO), BARBOSA, C. (IGCE / UNESP RIO CLARO)

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

8. ADENSAMENTO DA REDE GEODÉSICA DE SÃO CARLOS COM A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA GPS

PEREIRA, L. A. (PPGEU/UFSCAR), E RÖHM, S.A. (PPGEU/UFSCAR)

9. ANÁLISE DA INFRA-ESTRUTURA DE TERMINAIS DE ÔNIBUS EM MARINGÁ

HANSEN, A. (PEU-UEM), MERCADO, R. G. (PEU-UEM), SIMÕES, F. A. (PEU-UEM, ORIENTADORA) E YSHIBA, J. K. (PEU-UEM, ORIENTADOR)

10. ANÁLISE DOS ELEMENTOS IDENTIFICADORES DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DO BAIRRO ASTOLPHO LUIS DO PRADO, NA CIDADE DE SÃO CARLOS/SP.

GALLO, L.F.¹; FOSCHINI, R.C. (PPGEU/UFSCAR)²

11. ANÁLISE ESPACIAL DE DADOS CENCITÁRIOS NO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA-SP COMO SUBSÍDIO PARA O PLANO DIRETOR: A CONDIÇÃO IMOBILIÁRIA

VOLPI, E.M. (UNIFEV), LACERDA, P.B. (UNIFEV)

12. ANÁLISE SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA MODELAGEM TRIDIMENSIONAL E POSTERIOR TRATAMENTO FOTO-REALÍSTICO NA COMPREENSÃO DO PROJETO URBANO

MIYAMOTO, R. T. (PEU/UEM)

13. APLICAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL NA MICRO-BACIA DO CÓRREGO SANTA MARIA DO LEME, SÃO CARLOS, SP.

JUNQUEIRA, C. Á. R. (PPGEU/UFSCAR); SILVA, RICARDO S. (PPGEU/UFSCAR);

14. APLICAÇÃO DE MÉTODOS COMBINADOS DE AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA NA ELABORAÇÃO DA PLANTA DE VALORES GENÉRICOS

DALAQUA, R. R. (PPGCC/UNESP), AMORIM, A. (DC / UNESP PRES. PRUDENTE)

15. APLICAÇÃO DO CONCEITO DE ENTROPIA NO MONITORAMENTO AMBIENTAL DE SISTEMAS URBANOS

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

SOARES, P. F.(PEU/DEC/UEM), MARIAN, D. C.(PEQ/DEQ/UEM), BENTO, F. G.(DEC/UEM), SOARES, D. A. F.(PGA/DAG/UEM,DEC/UEM)

16. ARBORIZAÇÃO URBANA. ESTUDO DE CASO EM SÃO CARLOS/SP

FOSCHINI, R.C. (PPGEU/UFSCAR)

17. AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS URBANAS E AS VIAGENS A PÉ RELACIONADAS AOS PÓLOS GERADORES DE VIAGENS

AMANCIO, M. A. (FEC – DGT / UNICAMP), GUIMARÃES, C. A. B. (FEC – DGT / UNICAMP)

18. AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DA SUPERFÍCIE DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS COM APLICAÇÃO A UM SISTEMA DE GERÊNCIA DE PAVIMENTOS PARA MARINGÁ - PR

HANSEN, A. (PEU-UEM), YSHIBA, J. K. (PEU-UEM, ORIENTADOR)

19. AVALIAÇÃO DA PLANTA DE VALORES GENÉRICOS DA CIDADE DE LINS

MIYAZAKI, D. K. (PPGEU/UFSCAR)

20. CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE MATERIAIS INCONSOLIDADOS COMO MATERIAL DE EMPRÉSTIMO NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO (SP)

MOREIRA, M. A. A. (PPGEU/UFSCAR); LORANDI, R. (PPGEU/UFSCAR); MENDES, R. M. (PPGEU/UFSCAR)

21. COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES EM LIXEIRAS COLETIVAS: OPINIÃO DOS USUÁRIOS E CARACTERÍSTICAS IDEAIS.

SOUZA, E. M.

22. CONTROLE DO PROCESSO DA TRANSFERÊNCIA DE OXIGÊNIO EM CORPOS HÍDRICOS

CORRÊA, L. C.1 , CORRÊA, N. A.2

23. CÓRREGO DO TIJUCO PRETO, SÃO CARLOS/SP: UMA REALIDADE URBANA

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

FELICIO, B. DA C. (PPGEU/UFSCAR)

24. DA DIVISÃO DE TRABALHO À SEGREGAÇÃO DO ESPAÇO URBANO NAS VILAS OPERADORAS: ANÁLISE DA VILA DE ESTREITO-SP

LIPORONE, F. (PPGEU/UFSCAR) E SILVA, R. S. (PPGEU/UFSCAR)

25. DELIMITAÇÃO DO MACROZONEAMENTO DA CIDADE DE ÁLVARES MACHADO / SP PARA UM PLANO URBANÍSTICO DIRETOR

DEMARQUI, E. N. (ESPECIALIZAÇÃO EM PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANA / UNESP PRESIDENTE PRUDENTE), PUGLIESI, E. A. (DECART / UNESP PRESIDENTE PRUDENTE)

26. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO X PRESERVAÇÃO ECOLÓGICA: A PROCURA DO EQUILIBRIO

SIMÕES, D.S. (PPGEU/UFSCAR)

27. DRENAGEM URBANA

NOCCETTI, T. F. (PPGEU / UFSCAR)

28. RECURSOS HIDRICOS.

RODRIGUES, C. L. (PPGEU/UFSCAR), BARBASSA, A. P. (PPGEU/UFSCAR).

29. ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E ESPAÇO DE CONSUMO: “O JARDIM GOIÁS”

YCARIM MELGAÇO BARBOSA (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS) EDY LAMAR WLDEMAR DA SILVA ACHCAR (UNIV. CATÓLICA DE GOIÁS) FRANCISCO RODRIGUES VALE JÚNIOR (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS)

30. ESTIMATIVA DA INFILTRAÇÃO E DO AFLUXO DEVIDOS À PRECIPITAÇÃO NA REDE DE ESGOTO SANITÁRIO EM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE – UMA ABORDAGEM INICIAL.

FESTI1, A.V. (FIEL), BARBASSA2, A.P. (UFSCAR)

31. ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS NUMA BACIA URBANA DE JOÃO PESSOA-PB

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

SILVA, L. P. (PPGEU/UFPB), SILVA, R. M. (DGEOC/CCEN/UFPB), SANTOS, C. A. G. (DEC/CT/UFPB)

32. ESTUDO DA QUALIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO EM MARINGÁ: AVALIAÇÃO DA LINHA 023-CONJUNTO REQUIÃO

MERCADO, R. G. (PEU-UEM), HANSEN, A. (PEU-UEM), CARVALHO, B. M. (PEU-UEM), MARCHESINI, B. A. (PEU-UEM), SOARES, V. M. V. M. P. P. (PEU-UEM), SIMÕES, F. A. (PEU-UEM, ORIENTADORA)

33. ESTUDO DO RISCO POTENCIAL À EROSÃO ACELERADA NO MUNICÍPIO DE PORTO FERREIRA (SP), NA ESCALA 1:50.000

LORANDI, R.; MENDES, R.M.; MOREIRA, M.A.A.; SILVA, R.F.

34. IMPACTO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO: CONTEXTO ATUAL E TENDÊNCIAS

SOUZA, G. H. B. (FCT / UNESP PRESIDENTE PRUDENTE), AMORIM, A. (FCT / UNESP PRESIDENTE PRUDENTE)

35. INDICADORES URBANOS DE ÁREAS VERDES E DE USO DO SOLO DA ZONA LESTE DA CIDADE DE SÃO PAULO - UM ESTUDO DE CASO

BURGO, P.C.F. (CETEC / UNICSUL), CARDOSO JUNIOR, M. M. (CETEC / UNICSUL)

36. MAPEAMENTO ECODINÂMICO E PLANEJAMENTO URBANO

CEREDA JUNIOR, A. (PPGEU/UFSCAR), E RÖHM, S.A. (PPGEU/UFSCAR)

37. MONITORAMENTO PARTICIPATIVO DA SUSTENTABILIDADE: EXPERIÊNCIA EM JABOTICABAL-SP

ADEODATO, M. T. P. C. (FAU/USP), ARANTES, S. (PPGEU/UFSCAR), E SHIMBO, F. (PPGEU/UFSCAR)

38. “NOVA CIDADE” NA CIDADE – OS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO.

BARROSO, L. F. L. (UFSCAR-PPGEU)

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

39. O CONTROLE JUDICIAL DO CONTEÚDO DOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL

CORRÊA, L.C. (PPG-SEA/CRHEA/SHS/USP)

40. OS PROCESSOS DE ELABORAÇÃO DE PLANOS DIRETORES PARA CIDADES MÉDIAS PAULISTAS, APÓS A PROMULGAÇÃO DO ESTATUTO DA CIDADE: ANÁLISE DOS CASOS OCORRIDOS EM ARARAQUARA, PIRACICABA, RIO CLARO E SÃO CARLOS.

DAINEZI, P. M. (PPGEU/UFSCAR)

41. PADRÕES DE MOBILIDADE EM DOIS CENTROS URBANOS BRASILEIROS

RAIA JR., A .A. (PPGEU/UFSCAR) E CORRÊA, F. (PPGEU/UFSCAR)

42. PLANO DE MANEJO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO LAUREANO NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO - SP

FREITAS, G. V. (GEOGRAFIA/CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ - RIBEIRÃO PRETO)

43. PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO: A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BAURU

RIGITANO, M.H.C.(PPGEU - UFSCAR); MACERI, T.K..(PPGEU – UFSCAR)

44. PLANO DIRETOR: UMA VISÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA NA GESTÃO MUNICIPAL

FREITAS, M. K. (DEPLAN/UNESP RIO CLARO), LOMBARDO, M. A. (DEPLAN / UNESP RIO CLARO)

45. POLUIÇÃO VISUAL EM ÁREAS URBANAS: O SOTERRAMENTO DA PAISAGEM

SILVA, F. J. DA (FAFRAM)¹; FOSCHINI, R. C. (PPGEU/UFSCAR)²

46. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE SUSTENTABILIDADE PARA GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

CORRÊA, MICHELE DE ALMEIDA; TEIXEIRA, BERNARDO ARANTES DO NASCIMENTO

47. PRODUÇÃO ILEGAL DO ESPAÇO URBANO. ESTUDO DE CASO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP

ALESSANDRA C. DOS SANTOS E RICARDO SILOTO DA SILVA (UFSCAR)

48. PROPOSTA DE BARREIRAS ACÚSTICAS CONSTRUÍDAS COM TIJOLOS CERÂMICOS RESSOADORES

LISOT. A. (PEU-DEC/UEM), VALQUES, I. J. B. (DAU/UEM), E SOARES, P.F. (DEC/UEM)

49. PROPOSTA DE ÍNDICES DE DESEMPENHO AMBIENTAL-PERCEPTIVOS

VALQUES, I. J. B. (DAU/UEM), LISOT. A. (PEU-DEC/UEM), E SOARES, P.F. (DEC/UEM)

50. PROPOSTA DE UM MÉTODO PARA DEFINIÇÃO DE ROTAS CICLÁVEIS: ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE SÃO CARLOS, SP

1PROVIDELO, J. K. (PPGEU/UFSCAR), SANCHES, S. DA P. (PPGEU/UFSCAR)

51. RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS DA ÁREA URBANA E DE EXPANSÃO DA CIDADE DE SÃO CARLOS, SP – ESTUDO MULTITEMPORAL

MOLINA JR, V. E. (PPGEU/UFSCAR), RÖHM, S.A (PPGEU/UFSCAR), E DUPAS, F.A. (DEPARTAMENTO DE MECÂNICA/EFEI)

52. REESTRUTURAÇÕES PRODUTIVAS E A INSERÇÃO DAS CIDADES MÉDIAS NO ESPAÇO ECONÔMICO MUNDIAL

FRASCÁ, P. A. (PPGEU / UFSCAR), SILVA, R. S. (PPGEU / UFSCAR)

53. REQUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO E DE EQUIPAMENTOS PARA ÁREAS RESIDENCIAIS NA REGIÃO DE SÃO MIGUEL – SP.

SILVA, F.P,. (CETEC / UNICSUL), MOREIRA, G.L. (CETEC / UNICSUL), BURGO, P.C.F. (CETEC / UNICSUL)

54. SAZONALIDADE E POPULAÇÕES FLUTUANTES: QUESTÕES RELACIONADAS À INCIDÊNCIA E ÀS ESTATÍSTICAS CRIMINAIS.

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

SORIANO, E. (PPG/IGCE/UNESP RIO CLARO)

55. TRANSFORMAÇÕES DE CENTROS URBANOS - ESTUDO DE CASO: RIO CLARO (SP)

SEGALLA, R. (PPGEU/UFSCAR)

56. TRANSPORTE DE CADEIRANTES POR ÔNIBUS EM MARINGÁ

MERCADO, R. G. (PEU-UEM), SIMÕES, F. A. (PEU-UEM, ORIENTADORA)

57. USO DA IMAGEM TERMAL E AEROFOTOGRAFIA PARA DETECÇÃO DE COMPORTAMENTOS TÉRMICOS DISTINTOS, DECORRENTES DAS CARACTERÍSTICAS DO LOCAL. EXEMPLO: CAMPUS LUIZ DE QUEIROZ-USP, PIRACICABA-SP.

¹AZEVEDO, J. A. (IGCE/UNESP-RIO CLARO

58. USO DOS CONCEITOS DE DESCONSTRUÇÃO MÍNIMA E DE RENATURALIZAÇÃO NA PRODUÇÃO SOCIAL DO ESPAÇO URBANO.

WATANUKI FILHO, A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCAR), FRANCISCO, J. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCAR)

59. UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS ECONÔMICOS PARA O CONTROLE AMBIENTAL EM ÁREAS URBANAS

CARLA FERNANDA SANDER (UEM), PROF. DR. GENEROSO DE ANGELIS NETO (UEM), PROF. DR. BRUNO LUIZ DOMINGOS DE ANGELIS (UEM), CARLA FERNANDA MAREK (UEM), ERICK CHRISTIAN TOMIELLO (UEM).

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

1. A CABEÇA PENSA, O CORAÇÃO SENTE, OS OLHOS VÊEM TUDO DIFERENTE. O PLANO DIRETOR E A

CONSTRUÇÃO DO CAMPUS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA/SP.

PETISCO, Andréa Celeste de Araújo. (Depto. Planejamento/UNESP Presidente Prudente; Fundação Educacional de

Votuporanga; Faculdades Integradas D. Pedro II).

[email protected] e [email protected]

Em 2005, o Centro Universitário de Votuporanga elaborou o Plano Diretor para implantação de seu novo campus universitário, o qual, futuramente, pretende agrupar todas as atividades desenvolvidas hoje em dois campi. Considerando a perspectiva de um Centro Universitário que pretende ser Universidade e a necessidade de um plano para obtenção de financiamento, o Plano abordou quatro áreas: arquitetura; urbanismo e paisagismo; desenvolvimento educacional e perfil demográfico. Sobre este perfil da Instituição poderia ser construída tal transição e consolidação da nova posição almejada pela Instituição. Para tanto – e também para atender à exigência da Prefeitura Municipal de Votuporanga sobre a necessidade de desenvolvimento de Estudo de Impacto Ambiental de Vizinhança para a implantação do novo campus – o estudo de urbanismo e paisagismo voltou-se para a elaboração do diagnóstico e das diretrizes. Com o início das obras, no entanto, o que os olhos viram foi um cenário bastante distinto do planejado. O artigo pretende relatar o processo de elaboração da metodologia utilizada, sua aplicação, análise e obtenção de resultados. Apresentar o desenho do sistema viário, a previsão para ocupação da área e o planejamento ambiental. Planejamento, realidade, palavras e imagens. E deixar o coração sentir a diferença entre uma coisa e outra. Palavras-chave: Plano diretor, estudo de impacto de vizinhança, campus universitário.

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

2. A DIMENSÃO POLÍTICA NO CONTEXTO SOCIOAMBIENTAL DE PEQUENOS MUNICÍPIOS -

CASO: MUNICÍPIO DE URUPÊS - SP.

CRIVELARO, S. H. R.; FRANCISCO, J. (orientador)

[email protected]

Com a conclamação da democracia participativa, descentralização, desenvolvimento local e sustentabilidade, a dinâmica política é um dos fatores determinantes para a contemplação de suas variadas vertentes e componentes. No Brasil, país marcado por desigualdades gritantes nos mais variados contextos, verifica-se uma carência de estudos sobre a dimensão política e seus reflexos no contexto socioambiental, sobretudo de pequenos municípios. Assim, o objetivo deste trabalho é caracterizar a dimensão política e sua relação com a configuração socioambiental em pequenos municípios. Parte-se da hipótese que a dimensão política em pequenos municípios está representada pela administração municipal e por entidades de caráter público nas quais pessoas de influência do cenário político estão inseridas. Dessa forma, analisa-se a estrutura, funcionamento e abrangência das entidades de caráter público. A estratégia de pesquisa está baseada no estudo de caso exploratório único. Como objeto empírico foi selecionado o município de Urupês situado na região noroeste do Estado de São Paulo. Localiza-se próximo a cidades médias importantes como São José do Rio Preto e Catanduva, que por sua vez, estão rodeadas por pequenos municípios com características semelhantes e estreita gama de relações intermunicipais. Compreender a dimensão política a partir do contexto local pode ser condição essencial para o planejamento e desenvolvimento socioambiental. Palavras-chave: dimensão política, dimensão socioambiental, pequenos municípios.

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

3. A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O SUCESSO DE UMA GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS

RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO.

MARQUES NETO, J.C. (PPGSEA/EESC/USP), SCHALCH, V. (EESC/USP), MATHEUS, C.E. (CRHEA/EESC/USP)

[email protected]

No atual mundo globalizado, muito se fala em desenvolvimento sustentável como única saída ao caos sócio-ambiental em que se encontra a humanidade. No entanto, vivemos hoje um verdadeiro paradoxo da modernidade. Se por um lado, a sociedade contemporânea reconhece de alguma forma a degradação permanente do meio ambiente, essa mesma sociedade não abre mão do consumo desenfreado de bens e serviços. Uma das conseqüências é a geração de resíduos sólidos de toda espécie, em especial os resíduos de construção e demolição. No Brasil, é fato que a construção civil contribui de forma decisiva para o crescimento do país, no entanto, produz com seus resíduos, crescentes impactos ambientais no meio ambiente urbano. Nesse quadro, se faz necessário colocar em prática um modelo de gestão para os RCD, que apresente um plano de educação ambiental dirigido a todos os atores envolvidos, sem o qual, quaisquer ações não terão êxito. Portanto, a educação ambiental é de fundamental importância para o sucesso de qualquer gestão dita sustentável. Palavras-chave: Educação Ambiental, RCD, Gestão Sustentável.

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

4. A LEITURA COMUNITÁRIA E OS EIXOS DO PLANO DIRETOR DE CATANDUVA

LEONELLI, G. C. V. (Instituto Pólis), ROMEIRO, P., (Instituto Pólis), MOREIRA, T. (Instituto Pólis), MOLINARI, N. M. (Prefeitura

Municipal de Catanduva)

[email protected].

Integrando à Campanha Nacional de Elaboração dos Planos Diretores do Ministério das Cidades, a prefeitura do município de Catanduva está finalizando o processo de elaboração de seu Plano Diretor em agosto de 2006, sob as diretrizes da Política Urbana Nacional, denominada Estatuto da Cidade, lei federal 10.257/ 2001. A participação da sociedade foi um dos pilares fundamentais para a elaboração do Plano Diretor de Catanduva e foi prevista em todas as etapas do processo. Para construção dos eixos do plano diretor, a opção metodológica adotada foi o cruzamento das leituras técnica e jurídica com a comunitária. As leituras da Realidade de Catanduva (técnica, jurídica e participativa) tiveram como objetivo a construção de um quadro de compreensão da dinâmica territorial da cidade, das demandas dos diversos setores sociais e entendimento do marco jurídico existente e sua aplicação na cidade. Da sistematização de tais leituras resultaram os eixos do plano diretor sobre os quais as propostas do Plano Diretor foram construídas. A leitura comunitária foi de fundamental importância em toda estruturação do plano e como complementação dos dados técnicos existentes. Seu papel foi o de problematizar e qualificar as informações oficiais e sobretudo incorporar a participação da sociedade nos destinos da sua cidade. Palavras Chaves: leitura comunitária, plano diretor, participação.

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

5. A PRODUÇÃO DE PERIFERIAS NAS CIDADES MÉDIAS PAULISTAS: LOTEAMENTOS

IRREGULARES E A PROBLEMÁTICA SÓCIO-AMBIENTAL URBANA O CASO DE JUNDIAÍ-SP

Regina Tortorella Reani (PPGEU-UFSCAR), José Francisco (PPGEU-UFSCAR)

[email protected]

O objetivo desta pesquisa é analisar o processo de periferização urbana, e conseqüente aumento no número de loteamentos irregulares de baixa renda, apresentado pelas cidades médias paulistas, decorrente da urbanização e expansão urbana acelerada. Busca-se, também, levantar quais os principais impactos sócio-ambientais que este processo traz ao meio físico e social da cidade. Para a viabilidade da pesquisa foi escolhido, como objeto empírico, o Município de Jundiaí-SP, com uma população de 341.397 habitantes, elevada taxa de urbanização de 93,75% (SEADE, 2004), e um alto número de loteamentos irregulares. O Município é envolvido pela Serra do Japi, área de preservação ambiental, importante reserva da Mata Atlântica do Estado de São Paulo. Este trabalho se torna importante, uma vez que o processo de periferização deixou de ser um fenômeno restrito apenas às grandes cidades e regiões metropolitanas. O aparecimento de loteamentos irregulares e clandestinos, principalmente de baixa renda, tem aumentado cada vez mais e se espalhado por quase todas as cidades do Estado de São Paulo, contribuindo neste processo e trazendo problemas sociais, econômicos e ambientais, tornando-se, então, um importante desafio para o poder público. Palavras-chave: Loteamentos irregulares, cidades médias e impactos sócio-ambientais.

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

6. A REDE DE MICROOPERAÇÕES NA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E SUAS

IMPLICAÇÕES GERENCIAIS

Ricardo Gabbay de Souza (Aluno do PPGEU - UFSCAR)

[email protected] As relações da G.R.S.U. com o ambiente externo no Brasil (inadequação ambiental, inadimplência, inexistência de coleta seletiva etc.) são muito fortes e se estendem ao longo de todo o seu ambiente operacional. Uma boa forma de visualizá-las é através do Modelo de Transformação de Slack et al (2002). Este modelo é aplicável também ao conjunto de microoperações que caracterizam a operação global, consistindo os inputs e outputs nas conexões das operações internas entre si e as macrooperações externas. Desta forma, com vistas à eficácia global, os problemas podem ser rastreados ao longo de toda a rede de atividades interna. Quando aplicamos o Modelo na G.R.S.U. (pela realidade brasileira), notamos que as conexões entre as microoperações formam uma cadeia de inconsistências, sendo entremeadas pela ação dos catadores (ao mesmo tempo clientes internos e externos), com grande importância operacional para a G.R.S.U.; o raio de abrangência do sistema contempla atividades no âmbito econômico, social e ambiental, em grande parte vinculadas a ações de ordem política. As circunstâncias em que se dão estes eventos e a forma com que são apreendidas pela administração do sistema são preponderantes para sua implementação, operação e manutenção. Palavras-chave: Resíduos Sólidos Urbanos; Estratégia; Operação).

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I SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA URBANA

7. A REGULAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: CONTRADIÇÕES ENTRE A RESOLUÇÃO CONAMA 369/06 E O PL 3057/00

CARVALHO, P. F. (IGCE/UNESP Rio Claro), BARBOSA, C. (IGCE / UNESP Rio Claro)

[email protected]

O Código Florestal de 1965 (Lei 4.771/65) instituiu como área de preservação permanente –APP vegetação que se estende ao longo dos cursos d’água. A retirada desta vegetação representa aumento da erosão, assoreamento de rios, lagos e reservatórios, aumento da freqüência das cotas atingidas pelas inundações sazonais e perda da biodiversidade local e regional. Na área urbana em que o meio natural é drasticamente modificado através da expansão horizontal do tecido urbano, as APPs não desempenham apenas função ambiental, mas também social, agregando qualidade de vida à população. Aprovada recentemente, a Resolução CONAMA 369/06 regulamenta a supressão de vegetação nestas áreas, causando preocupações quanto ao destino das APPs, especialmente urbanas. Porém, ainda mais preocupante é o PL 3057 de 2000, atualmente em discussão, que tem por objetivo revisar a Lei 6766/79 (Lei de Parcelamento de Solo Urbano). Em seu 5º Substitutivo, tal documento demonstra avançar ainda mais na possibilidade de supressão das APPs urbanas, alternado inclusive o Código Florestal. Desta forma, o presente trabalho tem por objetivo apontar aspectos negativos destes documentos quanto ao futuro das APPs urbanas, bem como comparar os dois documentos demonstrando contradições entre eles e a busca de cidades ambientalmente sustentáveis. Palavras-Chave: Matas Ciliares, Legislação Ambiental, Sustentabilidade Urbana.

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8. ADENSAMENTO DA REDE GEODÉSICA DE SÃO CARLOS COM A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA GPS

PEREIRA, L. A. (PPGEU/UFSCar), e RÖHM, S.A. (PPGEU/UFSCar)

[email protected]

As principais características do adensamento de uma rede geodésica cadastral municipal visam atender às necessidades urbanas cadastrais e de infra-estrutura, assim como diversos outros processos de intervenção urbana. A formação de uma base cartográfica precisa e georreferenciada gera subsídios para o cumprimento das diretrizes do Estatuto da Cidade (Lei Federal n.º 10.257/01), que é um dos principais instrumentos auxiliares ao planejamento e gestão urbanas. A proposta deste trabalho consiste na execução do adensamento da rede geodésica do município de São Carlos-SP apoiada pelo sistema de rastreamento de satélites artificiais, segundo a tecnologia NAVSTAR/GPS (Navigation Satellite Timing and Ranging/Global Positioning System). Este adensamento da rede geodésica deverá seguir metodologias de execução conforme os critérios definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 14.166 de agosto de 1998). Deverão ser mensurados os benefícios desse adensamento e também a caracterização da implantação da rede geodésica de acordo com as necessidades do município de São Carlos. Palavras-chave: rede geodésica, geoprocessamento, gps, base cartográfica.

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9. ANÁLISE DA INFRA-ESTRUTURA DE TERMINAIS DE ÔNIBUS EM MARINGÁ

HANSEN, A. (PEU-UEM), MERCADO, R. G. (PEU-UEM), SIMÕES, F. A. (PEU-UEM, ORIENTADORA) E YSHIBA, J. K. (PEU-UEM,

ORIENTADOR) [email protected]

O transporte coletivo urbano no modo ônibus é objeto de estudo deste trabalho, que abordará questões de infra-estrutura urbana relacionadas aos pontos de parada e ao terminal de linhas urbanas na cidade de Maringá. Serão avaliados critérios que interferem na utilização destes equipamentos de apoio à rede de transportes urbanos como defeitos superficiais no pavimento e obstruções na via e na calçada, existência e condições dos abrigos para espera, identificação e informações das linhas e do itinerário nos locais de parada. Estes aspectos são relevantes dado que o ponto de ônibus faz a intermediação entre o modo ônibus e outro modo complementar à viagem devendo proporcionar a continuidade dos padrões de conforto e segurança para embarque e desembarque. Este estudo teve como abordagem preliminar a avaliação do Terminal Central e dos pontos de uma linha radial no sentido norte-sul, denominada Cidade Alta, para avaliações das condições de paradas em bairros. Os resultados apontam deficiência na infra-estrutura dos terminais, observando-se o agravamento das condições a medida que se distanciam do centro da cidade. Palavras-Chave: Transporte coletivo, terminais urbanos, acessibilidade ao transporte coletivo.

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10. ANÁLISE DOS ELEMENTOS IDENTIFICADORES DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DO BAIRRO ASTOLPHO LUIS DO PRADO, NA CIDADE DE SÃO

CARLOS/SP.

GALLO, L.F.¹; FOSCHINI, R.C. (PPGEU/UFSCar)²

[email protected]; [email protected] O processo de degradação ambiental num determinado espaço físico pode ser acelerado pelos efeitos da urbanização sobre o meio ambiente. Vários problemas podem surgir em decorrência da utilização inadequada dos recursos naturais, da contaminação, etc. Assim, esse trabalho procurou analisar os elementos identificadores da sustentabilidade ambiental do bairro Astolpho Luis do Prado, na cidade de São Carlos/SP, buscando promover uma classificação quanto ao tipo e níveis de degradação ambiental existente. Para tanto foram identificados os impactos ambientais existentes no bairro a partir de levantamento de dados de campo, considerando-se a localização, o histórico da ocupação, e os aspectos físicos (vegetação, solo, relevo, etc) da área. Com análise ambiental obtida foi sugerido um plano de ação para a área estudada a fim de minimizar os impactos negativos encontrados. Palavra-chave: sustentabilidade ambiental – degradação ambiental – impacto ambiental

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11. ANÁLISE ESPACIAL DE DADOS CENCITÁRIOS NO MUNICÍPIO DE VOTUPORANGA-SP COMO

SUBSÍDIO PARA O PLANO DIRETOR: A CONDIÇÃO IMOBILIÁRIA

VOLPI, E.M. (UNIFEV), LACERDA, P.B. (UNIFEV)

[email protected]

Uma das principais ferramentas para a compreensão do espaço urbano são as informações dos dados censitários do IBGE. Este trabalho teve como objetivo espacializar as informações da condição imobiliária de Votuporanga, coletadas no Censo 2000, em todos os 72 Setores Censitários do Município. Para tanto, com o auxílio de um software SIG, os dados referentes à condição imobiliária e a divisão dos setores censitários do município foram retirados da base de dados digital do Censo 2000, e cruzados com as informações municipais fornecidas pela Prefeitura de Votuporanga. Como resultado, foram gerados vários mapas temáticos que podem servir de subsídios para a elaboração do Plano Diretor do Município. A importância desse trabalho consiste em se conhecer a realidade local de cada setor censitário, distinguir onde a administração municipal deverá combater problemas de ordem imobiliária, e fornecer subsídios para a solução de tais problemas, otimizando a aplicação de recursos e ações públicas para o problema de habitação urbana existente no município. A relevância acadêmica dentro do campo da Engenharia Urbana, é mostrar as possibilidades de integração dos conteúdos trabalhados neste programa de pós-graduação com a graduação em geografia, possibilitando o debate de construção da cidade e do planejamento urbano do município. Palavras Chave: Geoprocessamento, Planejamento Urbano, Análise do Espaço Urbano.

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12. ANÁLISE SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA MODELAGEM TRIDIMENSIONAL E POSTERIOR

TRATAMENTO FOTO-REALÍSTICO NA COMPREENSÃO DO PROJETO URBANO

MIYAMOTO, R. T. (PEU/UEM)

[email protected]

Estudos indicam que a apresentação de um projeto urbano através de desenhos tridimensionais contribui no seu entendimento por parte do cliente e/ou usuários, ou seja, que a modelagem 3D e posterior tratamento foto-realístico deixaram de se um processo de desenvolvimento do projeto e passaram a ser um fator preponderante na apresentação do mesmo, tornando-se indispensável em sua apresentação, pois amplia sua compreensão. Partindo deste pressuposto e procurando contribuir com informações mais precisas e seguras para essas discussões, o presente trabalho visa o desenvolvimento de uma metodologia, através de um procedimento experimental, planejado, organizado e validado, que possa apresentar resultados para aferir se realmente a apresentação de um projeto urbano com desenhos tridimensionais contribui no seu entendimento, ou se não influi, resumindo-se a apenas mais um processo de desenvolvimento do projeto. Palavras-chave: Modelagem 3D, tratamento foto-realístico, compreensão, projeto urbano

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13. APLICAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL NA MICRO-BACIA DO

CÓRREGO SANTA MARIA DO LEME, SÃO CARLOS, SP.

JUNQUEIRA, C. Á. R. (PPGEU/UFSCar); Silva, Ricardo S. (PPGEU/UFSCar);

[email protected]

No Plano Diretor de São Carlos foram analisadas as potencialidades e restrições para ocupação urbana e indicou para expansão urbana as áreas ao norte, noroeste e parte da região oeste. Esta indicação coincide com o que vem ocorrendo decorrente da própria dinâmica imobiliária local, estimulada pela existência, nesta região, de importantes pólos de atração. A bacia do córrego Santa Maria do Leme, localizada no centro desta área de expansão, é uma das maiores da região do entorno deste meio urbano e, apesar de se localizar majoritariamente em meio rural, já tem apresentado fortes sinais de degradação da água, solo e flora. O objetivo deste trabalho é o de estabelecer proposições e diretrizes para uma urbanização de baixo impacto sócio-ambiental daquele fundo de vale. Para tal, foram realizados a identificação, classificação e sistematização das variáveis para posterior aplicação de método de análise e avaliação. O método aplicado foi o Amorim & Cordeiro, desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana da UFSCar, que avalia o tipo de ocupação do fundo de vale, as condições do solo e da água, além dos impactos antrópicos negativos e positivos, através de parâmetros de sustentabilidade e um diagnóstico fotográfico da micro-bacia. Palavras-chave: Fundos de vale, planejamento urbano sustentável, águas urbanas.

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14. APLICAÇÃO DE MÉTODOS COMBINADOS DE AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA NA ELABORAÇÃO DA

PLANTA DE VALORES GENÉRICOS

DALAQUA, R. R. (PPGCC/UNESP), AMORIM, A. (DC / UNESP Pres. Prudente)

[email protected]

A Planta de Valores Genéricos faz parte do sistema cadastral de uma Prefeitura e é uma importante ferramenta para o planejamento urbano. Para a sua concepção são necessárias várias etapas, dentre as quais se destacam a de coleta de informações para a avaliação imobiliária e a etapa da própria avaliação. De acordo com a norma número 14653-2 da ABNT, recomenda-se que aplique o método comparativo de dados de mercado, mas nem sempre é possível devido a ausência de amostras significativas de dados de mercado. Assim, este trabalho visa mostrar quais são as fontes dessas amostras e a problemática encontrada para se obtê-las, além de uma nova metodologia para se obter dados, quando se tem a falta deles. Esta metodologia se trata da junção de outros métodos de avaliação ao método comparativo de dados de mercado em busca de gerar dados para este último. Palavras Chaves: Avaliação de imóveis, Análise multivariada, Planta de Valores Genéricos.

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15. APLICAÇÃO DO CONCEITO DE ENTROPIA NO MONITORAMENTO AMBIENTAL DE SISTEMAS

URBANOS

SOARES, P. F.(PEU/DEC/UEM), MARIAN, D. C.(PEQ/DEQ/UEM), BENTO, F. G.(DEC/UEM), SOARES, D. A.

F.(PGA/DAG/UEM,DEC/UEM)

[email protected]

O conhecimento ambiental dos sistemas urbanos depende de instrumentos efetivos de gerenciamento. Estes instrumentos permitem a avaliação das variáveis que interferem no sistema. Dentre as ferramentas que permitem verificar a manutenção da qualidade ambiental urbana, destaca-se o monitoramento. A eficácia da avaliação ambiental depende em especial de um projeto e operação adequados do sistema de informações. Para a aquisição da informação útil, que represente o fenômeno ambiental observado, existem ainda grandes lacunas a serem preenchidas na decisão sobre onde, quando e o que monitorar. Este trabalho apresenta a aplicação de um software para a avaliação de desempenho de redes de monitoramento de sistemas urbanos. O software utilizado aplica o conceito de entropia para a avaliação de desempenho e, é apresentado e avaliado através da aplicação do mesmo no monitoramento do ruído ambiental gerado pelo tráfego em uma via urbana de tráfego misto na cidade de Maringá, Estado do Paraná. Conforme os resultados obtidos da aplicação do referido software, conclui-se que o mesmo é útil no dimensionamento e redimensionamento de redes de monitoramento ambiental de sistemas urbanos. Palavras-chave: monitoramento de sistemas urbanos, conceito de entropia, análise de desempenho.

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16. ARBORIZAÇÃO URBANA. ESTUDO DE CASO EM SÃO CARLOS/SP

FOSCHINI, R.C. (PPGEU/UFSCar)

[email protected] A arborização urbana constitui uma relevante atividade da gestão urbana, e deve fazer parte dos projetos, planos e programas urbanísticos das cidades, pelo fato da vegetação trazer melhoria nas condições de vida dos centros urbanos. É caracterizada principalmente pela plantação de árvores em praças e calçadas de vias públicas. Do ponto de vista ambiental, a arborização tem a finalidade de propiciar um equilíbrio entre as áreas construídas e o ambiente natural alterado, além de contribuir, em muitos casos, em redutos de espécies da fauna e flora local, tornando-se importantíssima em termos preservacionistas. A arborização também tem outras funções, como a paisagística, estética, de valorização econômica e de qualidade de vida, etc. Assim, pela sua importância sócio-ambiental ter valores inestimáveis aos cidadãos, o presente trabalho procurou realizar uma análise da arborização urbana em quatro empreendimentos urbanísticos (loteamento Jardim Munique; condomínio fechado Swiss Park; loteamento fechado Parque Fher; loteamento social D. Constantino Amstalden), na cidade de São Carlos/SP, e comparar seus atributos a partir de levantamento de dados de campos e análise de projetos, considerando-se a localização, o histórico da ocupação, e os aspectos físicos dos empreendimentos. Palavra-chave: arborização urbana – empreendimentos urbanos – análise ambiental

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17. AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS URBANAS E AS VIAGENS A PÉ RELACIONADAS AOS PÓLOS

GERADORES DE VIAGENS

AMANCIO, M. A. (FEC – DGT / UNICAMP), GUIMARÃES, C. A. B. (FEC – DGT / UNICAMP)

[email protected]

Atualmente nas cidades de médio a grande porte observa-se uma situação crescente de degradação do meio físico urbano, perda de acessibilidade e conseqüente decadência de muitas áreas centrais. Este fato decorre principalmente do aumento populacional e da expansão urbana nas áreas periféricas das cidades, favorecendo o espalhamento das atividades urbanas, tornando a população cada vez mais dependente do uso dos modos de transporte motorizados, essencialmente o modo motorizado individual, devido as suas facilidades de locomoção e conforto. Esta situação se agrava com a presença dos pólos geradores de viagens (PGV), como shopping centers, hotéis, supermercados entre outros. Estes empreendimentos atraem ou produzem grande quantidade de viagens causando reflexos negativos inicialmente nos sistemas viário e de transportes e em seu entorno e até mesmo, prejudicando a acessibilidade de toda uma região, além de agravar as condições de segurança de veículos e pedestres. Este trabalho tem por objetivo descrever segundo a literatura algumas das características físicas urbanas que podem incentivar as viagens a pé como uma opção de transporte. Uma análise conjunta destas variáveis pode mostrar áreas urbanas mais adequadas e atraentes aos pedestres e para implantação de um pólo gerador de viagem, possibilitando uma melhoria nas condições viárias em seu entorno. Palavras-chave: pólos geradores de viagens, pedestres, características físicas urbanas.

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18. AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DA SUPERFÍCIE DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS COM APLICAÇÃO A UM

SISTEMA DE GERÊNCIA DE PAVIMENTOS PARA MARINGÁ - PR

HANSEN, A. (PEU-UEM), YSHIBA, J. K. (PEU-UEM, ORIENTADOR)

[email protected] Este estudo tem foco na avaliação da superfície de pavimentos asfálticos para aplicação em um sistema de gerência de pavimentos, com abordagem de definições, objetivos, características, tipos de defeitos inerentes aos pavimentos asfálticos bem como metodologia de aplicação e amostragem para a malha viária urbana da cidade de Maringá. Cada tipo de defeito na superfície do pavimento reduz a qualidade deste, agravando seus efeitos conforme a severidade e extensão em que o defeito se apresenta; este avaliação da superfície do pavimento denomina-se índice de condição do pavimento, que neste trabalho será especificado segundo o método PCR – Pavement Condition Rate apresentado pela DOT - Department of Transportation, State of Ohio. Os índices apresentados serão calibrados segundo uma avaliação prática de uma via local de um setor residencial de Maringá, com características uniformes de tráfego e geometria em toda extensão avaliada. Uma equipe percorrerá o trecho a pé levantando os defeitos, grau de severidade e freqüência e através das tabelas do método PCR, obtêm-se uma nota do pavimento que deve ser coerente com a nota dada ao percorrer o trecho de automóvel segundo padrões de conforto e segurança, indicando se os coeficientes estão devidamente ponderados. Palavras-Chave: Pavimentos asfálticos, defeitos de pavimentos asfálticos, índice de condição do pavimento.

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19. AVALIAÇÃO DA PLANTA DE VALORES GENÉRICOS DA CIDADE DE LINS

MIYAZAKI, D. K. (PPGEU/UFSCar)

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A grande maioria das cidades brasileiras utiliza-se de uma Planta de Valores Genéricos para avaliar os terrenos, sendo assim é de suma importância que os valores unitários contidos nesta planta, estejam em conformidade com os praticados no mercado imobiliário, pois é com base em seus dados que será atualizada a base de cálculo dos tributos, conseguindo assim, uma cobrança adequada dos mesmos e redistribuindo a carga tributaria de uma forma mais justa. Este trabalho tem por objetivo pesquisar e avaliar a planta de valores genéricos da cidade de Lins e os procedimentos técnicos que foram utilizados para sua elaboração. Aborda-se também o potencial do uso de outras fontes de dados e metodologias para homogeneização de valores, além da tradicionalmente utilizada, que compreende as ofertas em classificados de jornais e de imobiliárias. São apresentados alguns aspectos que conduziram ao estado atual do cadastro imobiliário e do sistema de avaliação utilizados na cidade de Lins e os prejuízos decorrentes do seu atraso. Palavras-chave: planta de valores genéricos, iptu, justiça tributária

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20. CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE MATERIAIS INCONSOLIDADOS COMO MATERIAL

DE EMPRÉSTIMO NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO (SP)

MOREIRA, M. A. A. (PPGEU/UFSCar); LORANDI, R. (PPGEU/UFSCar); MENDES, R. M. (PPGEU/UFSCar)

[email protected] A disposição final de resíduos sólidos, orgânicos e inorgânicos, apresenta-se como um dos mais sérios problemas que afetam as sociedades modernas. Em geral, os resíduos são depositados sem qualquer preocupação com as características do meio físico, causando sérios danos ao meio ambiente e à saúde da população. Entre as soluções, que têm sido propostas para tal problemática, estão os aterros sanitários. Buscando-se alavancar ferramentas que promovam um ideal planejamento e gerenciamento da disposição final dos resíduos sólidos, o presente trabalho teve por objetivo avaliar as características geotécnicas dos materiais inconsolidados do município de Descalvado (Brasil). Para as etapas de hierarquização, processamento, análise e armazenamento das informações, utilizou-se o Sistema de Informações Geográficas SIG – IDRISI32. Palavras-chave: resíduos sólidos urbanos, Sistemas de Informação Geográfica, materiais inconsolidados.

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21. COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES EM LIXEIRAS COLETIVAS:

OPINIÃO DOS USUÁRIOS E CARACTERÍSTICAS IDEAIS.

SOUZA, E. M.

[email protected]

Neste trabalho são apresentados aspectos da coleta de resíduos sólidos domiciliares em locais de entrega coletiva. Pesquisa realizada em Bebedouro-SP dá a conhecer a opinião dos usuários sobre coleta em lixeiras coletivas, informando que 75% dos respondentes acham-se envolvidos e conhecem os serviços de coleta dos RSD e a maioria aprova o modo como se dispõe e se coleta o lixo, mas 60% não admitiram ter uma lixeira coletiva na calçada de sua casa. São também apresentadas as características ideais deste tipo de lixeira. Palavras-Chave: 1. Resíduos sólidos 2. Coleta de Resíduos Sólidos 3. Lixeiras coletivas

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22. CONTROLE DO PROCESSO DA TRANSFERÊNCIA DE OXIGÊNIO EM CORPOS

HÍDRICOS

CORRÊA, L. C.1 , CORRÊA, N. A.2 1Advogado, especialista em Direito Educacional, ECA e Código de Defesa do Consumidor, Mestrando em Ciência da Engenharia Ambiental, CRHEA/SHS/SC/USP – bolsista: CNPq; 2 Prof. Dr. SHS/EESC/USP – Orientador do PPG-SEA-USP

[email protected] A reoxigenação de água residuária é tratada na literatura técnica de maneira análoga à reoxigenação na água limpa. Com o presente estudo pretende-se tornar explícitos um modelo linear empírico para o processo de transferência de oxigênio das bolhas de ar para o meio líquido, simulação para testes de controle e implementação de uma estratégia de controle em escala laboratorial em tempo real. Os ensaios de controle serão executados na unidade experimental (canal aberto) existente no Laboratório de Hidráulica Ambiental o qual foi adaptado para aeração e ter sensores, atuadores, microcomputador, interface AD/DA. Serão testados algoritmos de controle do tipo convencional PID (“Proportional Integral Derivative” control) e avançados como os preditivos DMC (“Dynamic Matrix Control”) e QDMC (“Quadratic Dynamic Matrix Control”). A pesquisa é feita a partir de trabalho experimental, seguido de controle matemático conceitual. No entanto, no lugar dos microrganismos como sumidouro de oxigênio dissolvido foi utilizado o borbulhamento sub-superficial. Um processo físico, portanto, substituiu o processo bioquímico no papel de retirar o oxigênio dissolvido no seio líquido. A principal contribuição desse trabalho consistirá no emprego de uma estratégia de controle adequada ao processo de aeração experimental. Palavras-chaves: reoxigenação, borbulhamento, oxigênio dissolvido.

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23. CÓRREGO DO TIJUCO PRETO, SÃO CARLOS/SP: uma realidade urbana

FELICIO, B. da C. (PPGEU/UFSCar)

[email protected]

A intensificação das ações antrópicas sobre o meio ambiente tem gerado profundas mudanças na paisagem urbana. Nas cidades, o desrespeito aos fundos de vales está relacionado a diversos fatores que refletem a desarmonia entre as práticas de gestão urbana e ambiental, figurando entre os principais agentes causadores de danos ao meio ambiente. O Córrego do Tijuco Preto foi escolhido como objeto de estudo por ser um exemplo dessa realidade urbana, constituindo um emblemático exemplo de apropriação indevida do território. A escolha de tal córrego para estudo deve-se também ao fato do mesmo ser alvo de destamponamento e renaturalização, como pode ser visto nas fotos. A análise dos resultados possibilitou a obtenção de um diagnóstico da situação das diversas paisagens e configurações encontradas em fundos de vale urbanos.

Palavras – chave: fundos de vale, ocupação antrópica e degradação ambiental.

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24. DA DIVISÃO DE TRABALHO À SEGREGAÇÃO DO ESPAÇO URBANO NAS VILAS OPERADORAS:

ANÁLISE DA VILA DE ESTREITO-SP

LIPORONE, F. (PPGEU/UFSCar) e SILVA, R. S. (PPGEU/UFSCar)

[email protected]

O objetivo desta pesquisa é desvendar a relação empresa / formação urbana, que caracteriza a especificidade das vilas construídas por empresas ligadas ao setor energético, para abrigar seus funcionários. O objeto empírico principal do referido estudo é a Vila de Estreito, localizada no município de Pedregulho-SP, pertencente a empresa estatal Furnas Centrais Elétricas S/A. A hipótese que direcionou a pesquisa é a de que, apesar de não estarem sujeitas às leis de mercado imobiliário, as vilas operadoras foram projetadas de forma a reproduzirem as dinâmicas sócio-espaciais existentes nas cidades. O estudo traz a identificação da empresa, uma sistematização comparativa dos projetos urbanísticos das primeiras vilas de Furnas, a descrição e análise dos espaços urbanos resultantes, relacionando-os com teorias do urbanismo e com o uso e ocupação do meio urbano. A metodologia contemplou, além da revisão da literatura sobre o tema, fontes primárias e observações diretas, o uso de fontes iconográficas e cartográficas. Palavras-Chave: vila operadora, segregação sócio-espacial, urbanismo.

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25. DELIMITAÇÃO DO MACROZONEAMENTO DA CIDADE DE ÁLVARES MACHADO / SP PARA UM

PLANO URBANÍSTICO DIRETOR

DEMARQUI, E. N. (Especialização em Planejamento e Gestão Urbana / UNESP Presidente Prudente), PUGLIESI, E. A. (DeCart / UNESP

Presidente Prudente) [email protected], [email protected]

[email protected]

O presente trabalho estuda as possibilidades de delimitação do Macrozoneamento da porção pós-linha férrea da cidade do Município de Álvares Machado / SP. Os resultados obtidos fornecem subsídios para a elaboração de um Plano Urbanístico Diretor, sendo este executado por uma equipe multidisciplinar de professores e alunos da FCT/UNESP. Para a realização do Macrozoneamento, foram analisados os fatores sócio-econômico e ambiental. Quanto ao aspecto sócio-econômico, uma parte da região pós-linha é ocupada por população de baixa renda e algumas áreas não possuem infra-estrutura adequada. No ambiental, ocorre a presença de áreas de restrição, tais como erosões, rios, vegetação arbórea, etc., além da topografia irregular. O estudo permitiu a determinação do Macrozoneamento (Zona de Expansão Urbana e Zona Urbana) e do Zoneamento Funcional (Área de Preservação Ambiental, Área de Preservação Permanente, Área Verde, Área Especial de Interesse Social e Área Prioritária para Ocupação). No geoprocessamento foram utilizadas uma Carta Topográfica do IBGE; dados altimétricos SABESP e uma imagem do sensor orbital Quickbird. Os dados sócio-econômicos foram adquiridos em campo, um mapa de declividade foi gerado e analisado juntamente com o Zoneamento Funcional. Os resultados alcançados permitiram a identificação de uma Zona de Expansão Urbana. Palavras-chave: Macrozoneamento, Geoprocessamento, Plano urbanístico Diretor.

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26. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO X PRESERVAÇÃO ECOLÓGICA: A PROCURA DO

EQUILIBRIO

SIMÕES, D.S. (PPGEU/UFSCar)

[email protected] O crescimento desordenado da economia e da população nas cidades tem provocado degradação nos sistemas ambientais, devido à elevada exploração e consumo excessivo de recursos naturais. Essa degradação ocorre tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento, tanto no meio urbano como no rural, através, sobretudo, da pressão que a produção e a população exercem sobre os bens e serviços gerados pelo uso dos recursos naturais. Este trabalho tem como objetivo analisar a relação entre o desenvolvimento econômico e a preservação ecológica, arriscando encontrar o equilíbrio necessário para que ambos vivam em harmonia. Muitas são as perguntas sobre o limite do desenvolvimento e sua preservação ecológica, mas é importante salientar que, sem recursos naturais, não há desenvolvimento. Os grandes causadores da degradação ambiental são: a construção civil, pela destruição da vegetação nativa e pelo grande volume de entulhos gerados por ela, o uso incorreto de agrotóxico na agricultura e também do solo nas áreas urbanas. A preocupação dos países, com relação à preservação dos recursos naturais e ambientais, tem gerado várias pesquisas e novas tecnologias para minimizar a degradação deles. Essas pesquisas são de grande importância para se encontrar o equilíbrio e viver mais harmoniosamente com a natureza. Palavras-chave: desenvolvimento sustentável, meio ambiente, gestão urbana.

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27. DRENAGEM URBANA

NOCCETTI, T. F. (PPGEU / UFSCar)

[email protected]

Neste artigo foi discutida uma forma de tratar a drenagem urbana em cidades de médio porte atentando principalmente para aspectos técnicos, institucionais, financeiros e humanos do sistema. Foram descritas e criticadas as formas tradicionais de utilização das técnicas da drenagem urbana no Brasil. Com base nisso propõe-se o inicio de uma discussão acerca de um consórcio intermunicipal que pode ser adotado para promover as mudanças de conduta dos responsáveis pelas águas pluviais no meio urbano. O consórcio tem objetivo principal de apoio regional e financia um Conselho técnico intermunicipal. Após a discussão realizada considerou-se que as cidades médias têm boas possibilidades de melhoria em suas condições de drenagem ao unir-se com municípios vizinhos para compartilhamento dos conhecimentos e custos. Palavras- chave: drenagem urbana, cidades médias,consórcio intermunicipal.

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28. RECURSOS HIDRICOS.

RODRIGUES, C. L. (PPGEU/UFSCar), BARBASSA, A. P. (PPGEU/UFSCar).

[email protected]

O desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental e discussão da problemática dos recursos naturais e qualidade de vida se deparam, já há alguns anos, com o processo de envolvimento do cidadão nas políticas públicas. Como o caso do gerenciamento dos recursos hídricos, que busca principalmente a integração de diversos setores e a participação da comunidade. Sendo o Estado de São Paulo pioneiro na reflexão e construção das bases da Educação Ambiental (EA) no Brasil, foi realizado em 2003 um diagnóstico dessas ações. Junto a outros dados, aponta o manejo e conservação de recursos hídricos como um dos temas prioritários. Apesar da importância do diagnóstico realizado, torna-se necessário identificar quais as práticas efetivas resultantes destes programas. A E. A., e seu caráter emancipatório, seria uma das ferramentas na mobilização e envolvimento dos diversos atores sociais na tomada de decisão sobre a gestão dos recursos hídricos. Parte-se então da hipótese dessa influência nas políticas de planejamento descentralizado, integrado e participativo das bacias hidrográficas. A continuidade do trabalho visa verificar até que ponto isso poderá ocorrer, tendo como área de estudo e análise a B. H. do Córrego do Monjolinho e os programas de Educação Ambiental desenvolvidos na cidade de São Carlos – SP. Palavras-chave: educação ambiental, recursos hídricos, participação.

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29. ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA E ESPAÇO DE CONSUMO: “O JARDIM GOIÁS”

Ycarim Melgaço Barbosa (Universidade Católica de Goiás)

Edy Lamar Wldemar da Silva Achcar (Univ. Católica de Goiás)

Francisco Rodrigues Vale Júnior (Universidade Católica de Goiás)

[email protected] O presente artigo discute a urbanização em Goiânia, com a implementação do setor “Jardim Goiás”, fruto de um planejamento de cunho empresarial com a implantação de uma arrojada infra-estrutura, localizada na região sul da cidade, voltada para uma economia de consumo; com hotéis de rede internacional, shopping e hipermercados. O estudo analisa o processo histórico engendrado nas relações entre o poder público e o poder privado na produção do espaço urbano, suas peculiaridades advindas das formas tradicionais de domínio econômico constituído pela posse da terra e a busca do excedente. Dessa forma, são abordados conceitos sob o viés da “urbanização corporativa”, da especulação imobiliária; valor de troca e valor de uso. Palavras-chave: Urbanização corporativa, consumo, Jardim Goiás-Goiânia.

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30. ESTIMATIVA DA INFILTRAÇÃO E DO AFLUXO DEVIDOS À PRECIPITAÇÃO NA REDE DE ESGOTO

SANITÁRIO EM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE – UMA ABORDAGEM INICIAL.

Festi1, A.V. (FIEL), Barbassa2, A.P. (UFSCar)

[email protected], [email protected] de Pós-Graduação Engenharia Urbana, Engenheiro Agrimensor e de Segurança do Trabalho, 2Departamento de Engenharia Civil - Universidade Federal de São Carlos. O objetivo precípuo desta pesquisa foi identificar e estimar a infiltração e o afluxo devidos da precipitação (IADP) na rede de esgoto sanitário em município de pequeno porte e efetuar uma análise da sua influência no sistema de esgotamento sanitário. Este trabalho foi realizado através da medição em campo de vazão e volume de esgoto sanitário a montante da EEE – Estação Elevatória de Esgoto, simultaneamente com a coleta e medição da chuva precipitada na correspondente área urbanizada da bacia hidrográfica da cidade de Borborema/SP. As metodologias empregadas foram divididas nas seguintes fases: escolha e caracterização do local da pesquisa; coleta de dados de vazão e volume dos efluentes de esgotos sanitários e coleta de dados de precipitação de chuva no local do estudo; seleção e caracterização dos dados coletados; aplicação das metodologias e modelagens existentes possíveis de aplicar em função dos dados disponíveis, para a obtenção da taxa de infiltração das águas subterrâneas e da sobrecarga na rede de esgoto sanitário. Quantificou-se o IADP volumétrica e percentualmente. Calculou-se também a taxa unitária constante (TUC), sob diferentes formatos. Os resultados desta pesquisa permitiram a obtenção de equações matemáticas para avaliação da IADP e da TUC do sistema de esgoto da cidade de Borborema que possivelmente poderão ser aplicadas em áreas urbanizadas de outras cidades do mesmo porte. Estimou-se que a IADP pode gerar volumes 2,5 vezes maiores que o volume de esgotos em tempo seco, bem como taxas de infiltração na rede coletora próximas àquelas adotadas para cálculo da rede. O trabalho possibilitou avaliar quão complexos são a infiltração e o afluxo de águas de chuva na rede de esgoto sanitário. Os métodos empregados, tanto de coleta quanto de modelagem, foram muito simples e podem ser aplicados em outras cidades com certa facilidade. Palavras-chave: Sobrecarga, infiltração e afluxo devidos à precipitação; taxa de infiltração; sistema de esgoto; esgoto sanitário; drenagem urbana; medição de esgoto.

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31. ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS NUMA BACIA URBANA DE JOÃO PESSOA-PB

SILVA, L. P. (PPGEU/UFPB), SILVA, R. M. (DGEOC/CCEN/UFPB),

SANTOS, C. A. G. (DEC/CT/UFPB)

[email protected]

O presente trabalho apresenta o uso do modelo hidrossedimentológico distribuído de base física, chamado Kineros (Kinematic runoff and erosion model) na estimativa da produção de sedimentos em 1994 para a bacia do rio Cuiá, localizada no município de João Pessoa, Paraíba. A aplicação do modelo abrangeu diversas etapas, tais como: (a) seleção dos dados de precipitação do ano de 1994; (b) discretização da bacia em planos e canais irregulares; (c) cálculo da geometria dos elementos planos e canais (30 elementos, sendo 21 planos e 9 canais); e (d) estimativa dos parâmetros físicos da bacia. Os valores dos parâmetros usados nestas simulações podem ser considerados como uma primeira estimativa para os parâmetros dessa bacia. Os resultados obtidos mostraram que a produção de sedimentos estimada em 1994 para a bacia do rio Cuiá foi aproximadamente de 16,89 ton/ha, que corresponde a um grau de erosão moderado, conforme classificação do grau de erosão hídrica proposta pela FAO, UNEP e UNESCO (1980). Os resultados também mostram que o modelo Kineros pode ser considerado uma ferramenta promissora na simulação da vazão e produção de sedimentos em bacias do litoral nordestino e, possivelmente, de grande valia no acoplamento com modelos de previsões hidroclimatológicas e com o Sistema de Informações Geográficas. Palavras-Chave: modelagem, produção de sedimentos, bacia urbana.

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32. ESTUDO DA QUALIDADE DO TRANSPORTE COLETIVO EM MARINGÁ: AVALIAÇÃO DA LINHA

023-CONJUNTO REQUIÃO

MERCADO, R. G. (PEU-UEM), HANSEN, A. (PEU-UEM), CARVALHO, B. M. (PEU-UEM), MARCHESINI, B. A. (PEU-UEM), SOARES, V. M. V. M. P. P. (PEU-UEM), SIMÕES, F. A. (PEU-UEM,

ORIENTADORA)

[email protected]

A qualidade do transporte por ônibus é de importância fundamental em cidades médias, por representar o principal meio de deslocamento coletivo para parcela da população. Vários itens podem ser considerados para esta avaliação, tais como, acessibilidade, freqüência, tempo de viagem, lotação, confiabilidade, segurança, característica dos ônibus, característica dos locais de parada, sistema de informação, transbordo, comportamento dos operadores e estado da rede viária. O estudo desenvolvido contemplou os parâmetros mencionados, além do posicionamento de pólos geradores no trajeto, para avaliação da qualidade do transporte na Linha 023 - Conjunto Requião. Esta linha foi selecionada para primeira avaliação por ser uma linha radial que liga o centro da cidade a um bairro residencial periférico, percorrendo corredor de tráfego no sentido lesteoeste. A metodologia de estudo contemplou o atendimento dos itens segundo padrões de qualidade pré-estabelecidos. Após a caracterização da linha, os resultados preliminares indicaram boa qualidade com relação a alguns parâmetros e horários e condições não satisfatórias para outros. Palavras-Chave: Qualidade do transporte, transporte coletivo, transporte por ônibus.

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33. ESTUDO DO RISCO POTENCIAL À EROSÃO ACELERADA NO MUNICÍPIO DE PORTO FERREIRA

(SP), NA ESCALA 1:50.000

LORANDI1, R.; MENDES, R.M.; MOREIRA, M.A.A.; SILVA, R.F.

[email protected] O artigo apresenta uma carta de risco potencial à erosão acelerada, na escala 1:50.000, elaborada a partir de metodologia consagrada no meio científico que utiliza informações referentes aos condicionantes do meio físico relacionados aos processos erosivos, tais como: textura, litologia, profundidade do substrato rochoso, potencial de escoamento superficial, erodibilidade, declividade, densidade de drenagem e feições favoráveis ao armazenamento superficial. Na elaboração da carta de risco levou-se em consideração as análises de hierarquização e de atribuição de pesos relativos a essas informações do meio físico. Para as etapas de atribuição de pesos, processamento, análise e armazenamento das informações, utilizou-se o Sistema de Informações Geográficas SIG – IDRISI32. Palavras-chave: Erosão acelerada, SIG, planejamento regional.

1 Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, e-mail: [email protected]; [email protected];

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34. IMPACTO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM CADASTRO TÉCNICO MULTIFINALITÁRIO:

CONTEXTO ATUAL E TENDÊNCIAS

SOUZA, G. H. B. (FCT / UNESP Presidente Prudente), AMORIM, A. (FCT / UNESP Presidente Prudente)

1 [email protected]

Os avanços tecnológicos têm modificado o cotidiano de todas as áreas de atuação do conhecimento. Com o Cadastro Técnico Multifinalitário (CTM) não tem sido diferente, sendo forte a influência da inovação tecnológica nos aspectos práticos, técnicos e legais do Cadastro. Embora o CTM seja um instrumento de grande valia para a administração das cidades, este ainda não ocupa um lugar de destaque em muitos lugares do país. Além disso, novas técnicas e metodologias têm esbarrado na estrutura existente de recursos humanos não capacitados para o uso de determinadas tecnologias. Também é necessário assegurar através de recursos legais o bom uso da tecnologia em favor dos objetivos do Cadastro. Esse trabalho visa mostrar algumas iniciativas que têm sido buscadas nesse aspecto, buscando a inserção de recursos computacionais na legislação, fazendo com que a legislação acompanhe a evolução tecnológica. São descritos os principais estágios da evolução tecnológica em CTM e planejamento urbano no Brasil e em alguns lugares do mundo. Palavras-chave: Cadastro Técnico multifinalitário, Inovação Tecnológica, Planejamento Urbano.

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35. Indicadores Urbanos de Áreas Verdes e de Uso do Solo da Zona Leste da Cidade de São Paulo - Um Estudo

de Caso .

BURGO, P.C.F. (CETEC / UNICSUL), CARDOSO JUNIOR, M. M. (CETEC / UNICSUL)

1 [email protected] 2 [email protected] Um dos maiores problemas das grandes cidades é conseguir gerar uma política urbana que esteja de acordo com o conceito de desenvolvimento sustentável, onde se torne possível o equilíbrio entre o desenvolvimento urbano e o meio ambiente. Para a realização de estudos sobre a qualidade urbana de determinada região, se faz necessário o desenvolvimento de critérios, procedimentos, métodos e técnicas que possibilitem o diagnóstico e a avaliação de efeitos transformadores dessas áreas, pois são as suas relações ambientais que vão demonstrar o nível de estabilidade no ecossistema e qualquer variação dentro dele, variações positivas ou negativas. Para o estabelecimento de qualidade e representação do comportamento ambiental, os instrumentos importantes a serem utilizados são os indicadores ambientais urbanos. Esse trabalho traça uma comparação entre indicadores locais de áreas verdes e de uso do solo, coletados na Zona Leste da Cidade de São Paulo. Palavras-chave: Áreas verdes Indicadores Urbanos, Meio Ambiente Urbano, Uso do solo.

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36. MAPEAMENTO ECODINÂMICO E PLANEJAMENTO URBANO

CEREDA JUNIOR, A. (PPGEU/UFSCar), e RÖHM, S.A. (PPGEU/UFSCar)

[email protected]

Para o entendimento completo do complexo cenário em que o cenário urbano-ambiental se desenvolve, cada vez mais se faz necessário os mapeamentos temáticos. Uma das principais ferramentas para isto é a Cartografia Síntese, onde diversas cartas sobrepostas através de procedimentos lógicos e computacionais auxilia na tomada de decisão dos gestores. Entretanto, a discussão sobre o meio-ambiente, principalmente o urbano, tem como foco central em muitos casos, obras de engenharia de contenção ou mesmo modificações físico-territoriais muito bem fundamentadas cientificamente que, entretanto, não contemplam a intrínseca relação entre os componentes do meio. A paisagem natural, contudo, deve ser entendida não através de sua compartimentação, mas sim pelo resultado da compreensão da relação dialética existente entre seus elementos, com a investigação destes em conjunto. É segundo estes preceitos que Bertrand (1971), posteriormente discutidos por Sotchava (1977), Tricart (1977) e Ross (1994) propõe metodologia pautada na Teoria Geral dos Sistemas, onde através da modelagem e da quantificação dos elementos da paisagem procura entender de forma integrada as variáveis, através do mapeamento ecodinâmico, fundamental no entendimento do complexo jogo de forças naturais e antrópicas, envolvidas no urbano. Palavras-chave: mapeamento temático, geoprocessamento, fragilidade ambiental.

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37. MONITORAMENTO PARTICIPATIVO DA SUSTENTABILIDADE: EXPERIÊNCIA EM

JABOTICABAL-SP

ADEODATO, M. T. P. C. (FAU/USP), ARANTES, S. (PPGEU/UFSCAR), e SHIMBO, F. (PPGEU/UFSCAR)

[email protected]

Diante das mudanças nos quadros administrativos e enfoques das políticas públicas nos últimos anos, participação e sustentabilidade têm sido temas correntes nos meios técnicos, científicos e de gestão. Buscando conciliar métodos inovadores na abordagem teórica e prática desses temas, a Universidade Federal de São Carlos desenvolveu uma experiência de pesquisa e ação para monitoramento participativo da sustentabilidade na cidade de Jaboticabal, São Paulo, no período de 1999 a 2004. Envolvendo atores locais e poder público na discussão do tema, propô-se a construção de instrumentos que permitissem um maior controle da sociedade sobre as políticas públicas nas dimensões ambiental, econômica, social, cultural e política. A análise do Projeto aponta para resultados que reforçam a importância da aprendizagem e capacitação de pessoas como fator de mudanças, colocando os atores como sujeitos e agentes de transformação, enfocando o local como espaço de ação multidimensional da sustentabilidade, mas que o processo participativo congrega elementos complexos de relações de poder, conflitos políticos, diversidade de interesses, centralização de decisões, que por vezes impedem o avanço dos processos de gestão pública com a participação da sociedade. Mas destaca-se no Projeto a persistência do processo participativo de promoção da sustentabilidade como discussão coletiva para a intervenção pública. Palavras-chave: sustentabilidade urbana, políticas públicas, processo participativo.

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38. “NOVA CIDADE” NA CIDADE – OS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS DE SÃO JOSÉ DO

RIO PRETO.

BARROSO, L. F. L. (UFSCar-PPGEU)

[email protected] O trabalho tem como objetivo estudar a dinâmica de produção e expansão dos condomínios horizontais, partindo da constatação do crescimento no Brasil desta nova forma de morar, que constitui na busca pelo tipo mais desejável de habitar a cidade pelas camadas sociais urbanas mais ricas. Temos presenciado no Brasil, mais intensamente nas últimas décadas do século XX e no início do atual, o êxodo urbano das classes altas para fora do centro, buscando os espaços fechados e enclausurados, procurando se proteger e se isolar do indesejado (violência, miséria, insegurança, etc.), criando ilhas particulares de privilégios, como os enclaves fortificados da idade média. Neste contexto, insere-se a cidade de São José do Rio Preto, que apresenta uma dinâmica de crescimento vertiginoso dos condomínios horizontais em seu tecido urbano e em áreas de urbanização dispersa. Para estudo desta dinâmica necessita-se compreender suas origens, evolução, usos e transformações dos espaços, desconstrução da paisagem, impactos ocasionados, ações e agentes participantes deste processo. Com este trabalho, busca-se estudar o modo como estão ocorrendo mudanças no processo de urbanização e contribuir para a elaboração de novas políticas para o setor. Palavras-chave: urbanismo, condomínios, urbanização dispersa.

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39. O CONTROLE JUDICIAL DO CONTEÚDO DOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL

CORRÊA, L.C. (PPG-SEA/CRHEA/SHS/USP) Advogado, mestrando em Ciência da Engenharia Ambiental, CRHEA/SHS/SC/USP – bolsista: CNPq; Rua Rafael de Abreu Sampaio Vidal, 2729 –ap. 44 – Tijuco Preto – São Carlos/S.P.; fone: (16) 3251-1780/ 8121-1233

[email protected] A ocorrência de graves acidentes ambientais e a degradação ambiental em diversos países foram fatos determinantes para que diversas nações se unissem e iniciassem uma discussão sobre a preservação do ambiente. Era necessária a criação de dispositivos para que os projetos de empreendimentos, que possivelmente causassem impacto ambiental, pudessem ser previamente estudados e que medidas mitigadoras fossem implementadas antes da ocorrência das agressões ambientais. A instituição do licenciamento ambiental permitiu a avaliação dos projetos antes de sua implantação e a proposição de medidas para o equacionamento das questões ambientais, de modo que os impactos ambientais pudessem ser avaliados e minimizados. A obrigatoriedade do licenciamento ambiental em todo o território nacional se deu por meio da Lei Federal nº 6938 de 31/08/81. A Resolução CONAMA nº 01/86, definiu impacto ambiental, criou a necessidade do E.I.A e trouxe uma lista exemplificativa das atividades. As discussões das questões ambientais preventivas estão se tornando cada vez mais intensas. A necessidade da realização de avaliação de impacto ambiental para diversos empreendimentos, bem como do estudo de impacto ambiental e da elaboração do respectivo relatório de impacto ambiental, e a obrigação de licenciamento ambiental, são passos importantes para o estabelecimento de políticas ambientais dirigidas para desenvolvimento sustentável. Palavras-chaves: Estudo de Impacto Ambiental, Licenciamento Ambiental, Resoluções e Controle.

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40. OS PROCESSOS DE ELABORAÇÃO DE PLANOS DIRETORES PARA CIDADES MÉDIAS PAULISTAS,

APÓS A PROMULGAÇÃO DO ESTATUTO DA CIDADE: ANÁLISE DOS CASOS OCORRIDOS EM

ARARAQUARA, PIRACICABA, RIO CLARO E SÃO CARLOS.

DAINEZI, P. M. (PPGEU/UFSCar)

[email protected] Esta pesquisa objetiva analisar criticamente os processos de elaboração de Planos Diretores Urbanos participativos desenvolvidos após a promulgação do Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257, de 2001). A investigação visa identificar, classificar e ordenar a tipologia de participação e os segmentos sociais que se desenvolveram no processo de elaboração destes planos. Buscar-se-á, ainda, sistematizar e analisar a relação existente entre os instrumentos urbanísticos utilizados e os objetivos propostos nos Planos Diretores. Como recorte espacial selecionou-se os municípios de Araraquara, Piracicaba, Rio Claro e São Carlos, situados no estado de São Paulo. Suas sedes são cidades médias, possuem uma relação de proximidade espacial e têm atividades econômicas e sociais com características semelhantes, fazendo parte de uma rede urbana regional. O núcleo documental será constituído de documentos oficiais, atas das reuniões e eventos realizados durante as etapas de leitura participativa para elaboração dos Planos Diretores, imprensa escrita e entrevistas com partícipes do processo. Após a análise individual de cada um dos municípios será desenvolvida uma avaliação comparativa, quantitativa e qualitativa, entre os mesmos. Pretende-se, assim, trazer uma contribuição para a análise, avaliação e aprimoramento de um processo que visa, em sua essência, promover a função social da cidade e da propriedade urbana. Palavras-chave: Planos Diretores, participação popular, cidades médias

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41. PADRÕES DE MOBILIDADE EM DOIS CENTROS URBANOS BRASILEIROS

RAIA JR., A .A. (PPGEU/UFSCAR) E CORRÊA, F. (PPGEU/UFSCAR)

[email protected]

Devido à modificação das atividades realizadas pelo homem, a mobilidade urbana passa por mudanças, principalmente nas médias e grandes cidades, com a intensa urbanização. O automóvel se tornou um modelador das cidades alterando os hábitos das pessoas, modificando a distribuição modal e gerando graves conseqüências, dentre elas, a redução de importância dos transportes públicos. O conceito de mobilidade está relacionado aos deslocamentos diários ou viagens de pessoas no espaço urbano. Assim, este trabalho tem como objetivo realizar uma análise comparativa da mobilidade entre dois centros brasileiros, uma cidade de porte médio Bauru e a Região Metropolitana São Paulo, ambos com características muito distintas. Os dados são obtidos a partir de duas pesquisas de origem-destino (O-D) e a metodologia se baseia em análise exploratória e estatística descritiva. Apesar das diferenças de tamanho, complexidade, oferta de transportes, entre os dois centros, ainda assim os resultados mostraram certa similaridade entre a mobilidade de uma região metropolitana e uma cidade de médio porte. Palavras-chave: mobilidade, viagens origem-destino, distribuição modal.

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42. PLANO DE MANEJO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO LAUREANO NO MUNICÍPIO DE

RIBEIRÃO PRETO - SP

FREITAS, G. V. (GEOGRAFIA/Centro Universitário Barão de Mauá - Ribeirão Preto)

[email protected]

Discutiremos nesta proposta a escolha da bacia hidrográfica como unidade de planejamento utilizando como objeto de estudo uma área localizada na região central da cidade de Ribeirão Preto, município este constantemente prejudicado pelas enchentes em áreas urbanas, causadoras de danos ambientais e socioeconômicos para a população. Para a elaboração deste trabalho foi realizada uma pesquisa das características físicas e socioeconômicas da área de estudo, utilizando como base de dados os setores censitários do IBGE dos anos de 1991 e 2000, a base cartográfica do IBGE e da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Estes dados foram analisados com o auxilio do software SPRING (Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas), onde foi construído um banco de dados geográficos que auxiliou na geração de sínteses das informações, suporte para a tomada de decisões e divulgação dos resultados. Com estas informações analisadas e processadas, foi elaborado um plano de manejo estratégico, contendo um conjunto de diretrizes e cenários para o gerenciamento e desenvolvimento de toda a bacia de forma sustentável, proporcionando uma melhorar qualidade de vida da população e diminuição dos impactos causados pelas enchentes em áreas urbanas do município de Ribeirão Preto. Palavras chave: Planejamento Urbano, Bacias Hidrográficas, Sistemas de Informações Geográficas

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43. PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO: A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE BAURU

RIGITANO, M.H.C.(PPGEU - UFSCar); MACERI, T.K..(PPGEU – UFSCar)

[email protected]

Apresenta-se, parcialmente, o estudo do processo de elaboração do Plano Diretor Participativo do Município de Bauru, onde a participação popular é necessária e deve ser estimulada, não apenas em cumprimento de um preceito constitucional. Na II Conferência da Cidade foi aprovada a constituição do Núcleo Gestor encarregado de coordenar e fiscalizar as diversas etapas do PDP; o critério para escolha dos representantes dos diversos setores e o critério de Setorização da área urbana e rural, utilizando a bacia hidrográfica como unidade de planejamento. A setorização e o grande número de reuniões garantiram a ampla participação popular, facilitando a Leitura Comunitária e sua compatibilização com a Leitura Técnica, proporcionando assim visão sistêmica a partir da realidade de cada comunidade, o que gerou projeto e propostas pactuadas com a comunidade sobre temas de importância, tais como: limite da expansão urbana, ocupação de vazios, busca do desenvolvimento sustentável, regularização fundiária, gestão participativa. As reuniões realizadas nos diversos setores seguiram as seguintes etapas: 1- Sensibilização 2- Leitura comunitária e leitura técnica 3- Apresentação das propostas e eleição dos Delegados 4- Congresso final para aprovação da minuta do projeto de lei O trabalho deve continuar com o acompanhamento das discussões na Câmara e na sua posterior implementação. Palavras-chave: plano diretor participativo, participação popular, gestão participativa.

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44. PLANO DIRETOR: UMA VISÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA NA GESTÃO MUNICIPAL

FREITAS, M. K. (DEPLAN/UNESP Rio Claro), LOMBARDO, M. A. (DEPLAN / UNESP Rio Claro)

[email protected] Um novo modelo de administração pública requer a participação da população e de entidades privadas junto ao poder público local. O presente trabalho tem como objetivo relatar o processo de elaboração do Plano Diretor da administração pública do município de Ribeirão Preto realizado por meio de várias oficinas de trabalho utilizando-se da técnica de Planejamento Estratégico Participativo iniciado no mês de julho de 2005. Foram realizadas reuniões periódicas por setores da cidade envolvendo todos os bairros com a participação da população através das audiências públicas. No presente trabalho ficou evidente que ações desejadas para a promoção do desenvolvimento devem não apenas se dar de forma descentralizada, mas devem estar focadas, essencialmente, no “local” onde se dá à vida cotidiana da população. O Planejamento torna-se mais sustentável, quando não se restringe apenas a processos de consultas de mapas e tabelas, mas como um elemento constituinte do cotidiano e, que este ainda é um desafio não só no município de Ribeirão Preto, mas praticamente em todos os municípios brasileiros. Torna-se fundamental a visão estratégica e a respectiva participação da sociedade em políticas públicas para que a vida futura da cidade seja melhor planejada. Palavras-chave: plano diretor, planejamento Estratégico, participação.

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45. POLUIÇÃO VISUAL EM ÁREAS URBANAS: O SOTERRAMENTO DA PAISAGEM

SILVA, F. J. da (FAFRAM)¹; FOSCHINI, R. C. (PPGEU/UFSCar)²

[email protected]

A poluição visual em áreas urbanas está na proliferação indiscriminada de outdoors, cartazes, painéis, faixas, e outras formas de propaganda que, além de transgredir regras de segurança e causar graves males à saúde, agredindo e afetando psicologicamente a população, também causa prejuízo estético à paisagem urbana local ao retirar a possibilidade dos referenciais arquitetônicos, obstruir a insolação e ventilação nos prédios, etc. As pichações e o grafitismo nos monumentos, nos prédios públicos e particulares e nos equipamentos urbanos também configuram poluição visual ao causar a descaracterização do conjunto arquitetônico, especialmente no centro e nos bairros históricos das cidades. Este tipo de poluição é a que menos recebe atenção por parte do governo e das pessoas em geral. O problema preocupa, mas é renegado ao segundo plano justamente por suas conseqüências não serem tão visíveis. Assim, o objetivo deste trabalho é apresentar as melhorias que podem ser feitas e algumas atitudes tomadas por alguns órgãos públicos a partir de uma análise teórica e prática de experiências que contribuem positiva ou negativamente sobre esta. Palavra-chave: poluição visual – degradação urbana – paisagem urbana.

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46. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DE SUSTENTABILIDADE PARA GESTÃO DE RECURSOS

HÍDRICOS

Corrêa, Michele de Almeida; Teixeira, Bernardo Arantes do Nascimento Pós-Graduanda em Engenharia Urbana - UFSCar

Prof. Dr. Do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana – UFSCar

[email protected]

De acordo com MILANEZ E TEIXEIRA (2001), pressupõe-se que os princípios genéricos relacionados a sustentabilidade estão presentes na literatura de forma dispersa, podendo os mesmos definir princípios específicos para gestão de recursos hídricos, portanto, este artigo tem por objetivo listar esses princípios específicos para gestão de recursos hídricos, avaliando a legislação pertinente e demais referências bibliográficas relativas à gestão de recursos hídricos no Brasil. A partir dos princípios selecionados procurou-se relaciona-los entre si e definir a importância de cada um deles no processo de gestão, uso, controle e proteção dos recursos hídricos. Palavras Chave: Sustentabilidade, Princípios da Sustentabilidade, Gestão de Recursos Hídricos.

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47. PRODUÇÃO ILEGAL DO ESPAÇO URBANO. ESTUDO DE CASO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP

Alessandra C. dos Santos e Ricardo Siloto da Silva (UFSCar)

[email protected]

A ilegalidade na produção do espaço urbano em cidades de pequeno e médio porte, até recentemente vinha ocorrendo de forma quase invisível aos olhos da população moradora da dita cidade “formal”. As dimensões que a mesma tomou, no entanto, fazem, de um lado, com que o Estado e a sociedade organizada comecem se mobilizar para intervir em tão complexa questão e, por outro, a traz para o foco da pesquisa técnico-científica. Conciliar a questão ambiental com os problemas urbanos, principalmente aqueles ligados ao parcelamento, uso e ocupação do solo por assentamentos habitacionais para população de baixa renda, tem sido o maior desafio enfrentado pelas cidades brasileiras nas últimas décadas. A presente pesquisa trata do processo de expansão dos loteamentos ilegais – tanto os irregulares quanto os clandestinos –, tomando como estudo de caso a cidade de São José do Rio Preto. Busca-se identificar as causas do surgimento desses loteamentos, analisar a questão legal e a relação com o poder público e com o mercado imobiliário, bem como, as principais conseqüências ambientais e sociais resultantes desta forma de produção do espaço urbano. Palavras-chave: ilegalidade, cidades médias, parcelamento do solo.

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48. PROPOSTA DE BARREIRAS ACÚSTICAS CONSTRUÍDAS COM TIJOLOS CERÂMICOS

RESSOADORES

LISOT. A. (PEU-DEC/UEM), VALQUES, I. J. B. (DAU/UEM), e SOARES, P.F. (DEC/UEM)

[email protected] No contexto atual dos espaços urbanos o controle do ruído gerado pelo tráfego urbano, que possui capacidade de difração, torna-se cada vez mais importante. Os muros atuam como inibidores da propagação sonora e quando a barreira acústica não tem altura suficiente, o ruído pode transpô-la sem sofrer grande interferência. No intuito de melhorar o desempenho de barreiras acústicas, propõe-se a utilização de barreiras construídas com tijolos nos quais são adaptados ressoadores Helmholtz. Estes são sistemas acústicos que consistem de um volume cuja abertura se dá por um estreitamento de seção. Este volume atua como um amortecedor seletivo e forma uma estrutura ressoante que vibra em freqüência característica proporcionado a absorção do ruído. Neste trabalho fez-se hipoteticamente a aplicação de ressoadores de cavidade ou Helmholtz. A atenuação do ruído calculada correspondeu a um acréscimo de aproximadamente 84% em relação à atenuação proporcionada por uma barreira simples. Conclui-se que é possível chegar a índices de Nível de Pressão Sonora adequados em ambientes externos através da utilização de muros com ressoadores. A partir desta premissa, está em fase de projeto e construção um tijolo cerâmico ressoador. A barreira construída com este protótipo será testada em ambiente urbano contíguo a via de elevado tráfego. Palavras-chave: Atenuação do ruído, ressoadores Helmholtz, barreiras acústicas.

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49. PROPOSTA DE ÍNDICES DE DESEMPENHO AMBIENTAL-PERCEPTIVOS

VALQUES, I. J. B. (DAU/UEM), LISOT. A. (PEU-DEC/UEM), e SOARES, P.F. (DEC/UEM)

[email protected]

A “Urbis” tem na sua qualidade de vida uma preocupação desde os primórdios do urbanismo se não dizer da humanidade. Existem inúmeros exemplos de cidades, desde a era Mesolítica até os dias atuais, onde a adaptação do espaço original visa o bem estar de seus habitantes. A qualidade dos lugares em que vivemos, por onde passamos, é mensurável. Seja por parâmetros subjetivos ou diretamente objetivos. A cidade pode ser aprazível. Esta afirmação cheia de subjetividade pode ser aliada a conceitos relativos de conforto ambiental para orientar a verificação da qualidade ambiental dos espaços urbanos. Podemos, portanto, dizer que a qualidade dos lugares em que vivemos, por onde passamos, é mensurável. Seja por parâmetros subjetivos ou diretamente objetivos podemos atribuir valores ou porcentagens de qualidade para tentar entender a empatia de certos locais. A intenção deste trabalho é sugerir índices ligados ao conforto ambiental, passíveis de verificação, aliados ao estado psicossomático das pessoas. Deste modo pode-se obter uma ferramenta para avaliação de desempenho da qualidade em diferentes lugares. Palavras-chave: qualidade dos lugares, índices de desempenho, conforto ambiental.

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50. PROPOSTA DE UM MÉTODO PARA DEFINIÇÃO DE ROTAS CICLÁVEIS: ESTUDO DE CASO NA

CIDADE DE SÃO CARLOS, SP

1PROVIDELO, J. K. (PPGEU/UFSCar), SANCHES, S. da P.

(PPGEU/UFSCar)

[email protected]

Os problemas urbanos causados pelo planejamento de transportes que prioriza o uso do automóvel indicam a inserção da bicicleta como alternativa viável de transporte urbano nas cidades brasileiras. Uma das possíveis diretrizes para nortear políticas de estímulo ao transporte cicloviário é a inserção ou melhoria na infra-estrutura para ciclistas. O objetivo deste artigo é propor um método para definição de rotas cicláveis em áreas urbanas enfocando o aspecto da demanda e do nível de serviço das vias para viagens de bicicleta em vias compartilhadas. A metodologia definida foi aplicada através de um estudo de caso em dois pólos geradores de viagens utilitárias por bicicleta na cidade de São Carlos, SP, Brasil. De maneira geral, o estudo de caso comprovou a aplicabilidade do método, que, com alguns ajustes, poderá ser adotado por planejadores para auxiliar no planejamento do transporte cicloviário das cidades. Palavras-chave: bicicletas, rotas cicláveis, pólos geradores de viagens.

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51. RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS DA ÁREA URBANA E DE EXPANSÃO DA CIDADE DE SÃO

CARLOS, SP – ESTUDO MULTITEMPORAL

MOLINA JR, V. E. (PPGEU/UFSCar), RÖHM, S.A (PPGEU/UFSCar), e DUPAS, F.A. (Departamento de Mecânica/EFEI)

[email protected]

Com o objetivo de realizar um estudo multitemporal da evolução dos impactos nos recursos hídricos para a cidade de São Carlos, SP, foi elaborado uma análise da interação entre os corpos d´águas e nascentes da área estudada com a evolução urbana entre os anos de 1962 e 2002. Além disso, foi observado como se deu o cumprimento do Código Florestal nestes períodos. Para atingir os objetivos da pesquisa, foram obtidos os cenários de 1962, 1972, 1998 e 2002 utilizando-se de técnicas de sensoriamento remoto e SIG. Para os cenários de 1962 e 1972 foram utilizadas fotografias aéreas na escala aproximada de 1:25.000; para o cenário de 1998 foram utilizadas fotografias aéreas na escala de 1:8.000 e, para o cenário de 2002 foi utilizada imagem orbital LANDSAT 7 ETM+. A partir dos resultados obtidos foi possível detectar que os recursos hídricos sofreram interferência da evolução urbana, como soterramento de nascente e impermeabilização do leito de corpos d´águas e de áreas no entorno destes. O trabalho mostrou um histórico dos impactos dos recursos hídricos superficiais e foram ressaltadas algumas áreas que devem ser protegidas a fim de garantir a sustentatibilidade dos corpos d´águas que ainda não foram atingidos pela ação antrópica. Palavras-chave: Sensoriamento Remoto, SIG, Recursos Hídricos.

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52. REESTRUTURAÇÕES PRODUTIVAS E A INSERÇÃO DAS CIDADES MÉDIAS NO ESPAÇO

ECONÔMICO MUNDIAL

FRASCÁ, P. A. (PPGEU / UFSCar), SILVA, R. S. (PPGEU / UFSCar)

[email protected] A importância da compreensão do comportamento geográfico das atividades industriais no território se dá à medida que este se apresenta como um importante elemento organizador da estrutura espacial do capitalismo. Desde o período pré-industrial passando pelo apogeu e crise do modelo fordista, até a dinâmica dos novos espaços econômicos, baseados na flexibilidade do capital, tecnologia e desenvolvimento endógeno, tal dinâmica estimula a produção sócio-espacial ao estabelecer relações não apenas no espaço regional, através da hierarquização do sistema urbano, mas também no espaço intraurbano através da intervenção direta no mercado de trabalho e indireta, pela materialização do capital sob a forma das estruturas espaciais urbanas a fim de atender condições gerais de produção. O objetivo deste trabalho é abordar, diante das reestruturações produtivas contemporâneas, a relação entre a dinâmica industrial e a dinâmica urbana observadas no desenvolvimento e fortalecimento das cidades médias do interior do estado de São Paulo principalmente a partir da década de 1970 com o processo de desconcentração industrial e as conseqüentes transformações do espaço intra-urbano através dos ajustes locais aos interesses globais que tem no setor secundário das cidades médias e no terciário superior das grandes metrópoles as estruturas de inserção no espaço econômico mundial. Palavras-chave: Reestruturações produtivas, cidades médias, dinâmica intra-urbana.

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53. REQUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO E DE EQUIPAMENTOS PARA ÁREAS RESIDENCIAIS NA

REGIÃO DE SÃO MIGUEL – SP.

SILVA, F.P,. (CETEC / UNICSUL), MOREIRA, G.L. (CETEC / UNICSUL), BURGO, P.C.F. (CETEC / UNICSUL)

[email protected] [email protected] [email protected]

O crescimento desordenado das grandes cidades e a sua falta de planejamento criaram condições de moradia e qualidade de vida nem sempre ideais. As pessoas hoje se adaptam aos espaços, mais do que os espaços se adaptam as pessoas. Embora existam decretos e manuais explicativos com o objetivo de melhorar as áreas residenciais no que se refere à qualidade de vida dos moradores, nem sempre estas são conhecidas ou respeitadas. Assim tornam-se necessários levantamentos sobre as diretrizes existentes e propostas que possam ser utilizadas de forma correta e adequada para os habitantes de cada região. O objetivo geral do presente estudo de identificar as exigências mínimas para os equipamentos públicos em áreas residenciais e desenvolver comparativos no entorno da Av. Pires do Rio – São Miguel Paulista – SP, aponta a necessidade de uma intervenção simples, baseada no comprometimento dos moradores com o poder público municipal. Este modo de trabalho baseado no Planejamento Urbano Participativo contribui para uma melhor condição de vida. Como produto final o trabalho apresenta uma requalificação das calçadas e equipamentos urbanos da região agregando a cidade qualidades sócio-ambientais que se refletem tanto na beleza quanto na organização do espaço público. Palavras-chave: requalificação urbana, diretrizes para equipamentos públicos.

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54. SAZONALIDADE E POPULAÇÕES FLUTUANTES: QUESTÕES RELACIONADAS À INCIDÊNCIA E ÀS ESTATÍSTICAS CRIMINAIS.

SORIANO, E. (PPG/IGCE/UNESP Rio Claro)

[email protected]

Alguns municípios, principalmente os de áreas litorâneas e de regiões metropolitanas ficam marcados negativamente pelos altos índices de criminalidade registrados. Um dos principais agentes desta realidade é a população flutuante que alguns municípios recebem de forma sazonal, por seus atrativos turísticos e culturais. Este excedente populacional facilita o desenvolvimento de crimes, arrombamentos, acidentes nas estradas, dentre outras. Neste sentido as ocorrências policiais também aumentam, o que é contabilizado nas estatísticas oficiais do município. Nesta categoria encontram-se os municípios da Baixada Santista, que recebem contingentes populacionais muito grandes nos fins de semana, principalmente no verão. Porém, ficam registrados os totais de crimes ocorridos no período, o que não refletem, de forma tão significativa, a situação real em que os municípios da região se encontram. Palavras-chave: criminalidade, sazonalidade e população flutuante.

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55. TRANSFORMAÇÕES DE CENTROS URBANOS - ESTUDO DE CASO: RIO CLARO (SP)

SEGALLA, R. (PPGEU/UFSCar)

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A abordagem do tema, centros urbanos, ressurge nas discussões sobre as cidades, pautando, principalmente, o processo de deterioração física, econômica e social, em regiões metropolitanas. O interesse pelo tema nas metrópoles, deve-se à rápida materialização desse processo, fato que a fluidez da (re)produção espacial e do seu conteúdo são extremamente acelerados em uma grande cidade, tendo implicações visíveis, na expressividade da sua forma caótica. Entretanto, resgatar esta problemática, procurando delimitar a mutabilidade espacial que esta área vem sofrendo, no âmbito de uma cidade média, conduz à proposta dessa pesquisa. Para a apreensão espacial e temporal, selecionou-se o centro da cidade de Rio Claro (SP), com o objetivo de identificar a mutabilidade que esta área vem sofrendo no decorrer de sua história, as quais são transformações significativas para a compreensão da dinâmica e do espaço urbano como um todo.

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56. TRANSPORTE DE CADEIRANTES POR ÔNIBUS EM MARINGÁ

MERCADO, R. G. (PEU-UEM), SIMÕES, F. A. (PEU-UEM, ORIENTADORA)

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O sistema de transporte coletivo é considerado como um dos principais modos de circulação dentro do espaço urbano. Sua importância constitui-se em fundamental apoio ao desenvolvimento econômico e social da cidade, pelo fato de interligar lugares de residência a locais de trabalho, estudo ou lazer. Atualmente, a inclusão de todas as pessoas, inclusive dos portadores de necessidades especiais, ao transporte coletivo urbano se faz necessária. O presente trabalho aborda a adequação do transporte voltado aos portadores de deficiência física, especificamente os cadeirantes, na cidade de Maringá, estado do Paraná. Busca-se averiguar se os veículos especiais para cadeirantes estão em conformidade com o recomendado pela Norma Brasileira NBR 14022 do ano de 1997, que trata da acessibilidade da pessoa portadora de deficiência a veículos coletivos, especificamente ônibus e trolebus, para atendimento urbano e intermunicipal. Os itens selecionados para análise preliminar foram as características dos veículos, como rampas, degraus, espaço interno e comunicação visual. Na cidade existe apenas uma empresa operadora para o transporte por ônibus. A empresa possui veículos para cadeirantes, com atendimento domiciliar, e ônibus comuns com adaptações para este transporte. Nas avaliações constatou-se que alguns parâmetros estabelecidos pela norma são atendidos, embora a maioria esteja em desacordo. Palavras-Chave: Transporte coletivo, portadores de deficiência física, veículos especiais.

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57. USO DA IMAGEM TERMAL E AEROFOTOGRAFIA PARA DETECÇÃO DE

COMPORTAMENTOS TÉRMICOS DISTINTOS, DECORRENTES DAS CARACTERÍSTICAS DO

LOCAL. EXEMPLO: CAMPUS LUIZ DE QUEIROZ-USP, PIRACICABA-SP.

¹Azevedo, J. A. (IGCE/UNESP-Rio Claro

[email protected] Nas últimas décadas um grande contingente populacional tem migrado dos grandes centros para as cidades médias em busca de melhor qualidade de vida e ambiental. Entretanto essa migração tem proporcionado um aumento considerável no número de habitantes e alterações ambientais, acarretando nas cidades médias problemas que até então só eram observados nos grandes centros, como alterações térmicas, problemas de moradia, ineficiência na gestão de resíduos, redução de áreas verdes e de lazer, entre outros. Através da técnica de sobreposição de imagens (Landsat 7 ETM+ na Banda 6 (6H) e aerofotografia) pelo software IDRISI, se analisou qualitativamente a variação de temperatura radiométrica (que corresponde a reflectância dos alvos) do Campus Luiz de Queiroz-USP, Piracicaba-SP, observando comportamentos térmicos distintos de acordo com as características dos locais. A análise dessas características é importante para destacar a eficiência das características do local, para então propor alternativas adequadas para o planejamento e gestão das cidades médias em evidente crescimento. Palavras-chaves: comportamento térmico; características do local; sobreposição de imagens.

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58. USO DOS CONCEITOS DE DESCONSTRUÇÃO MÍNIMA E DE RENATURALIZAÇÃO NA PRODUÇÃO

SOCIAL DO ESPAÇO URBANO.

WATANUKI FILHO, A. (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), Francisco, J. (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar)

[email protected]

As interações do homem com a natureza dão início a uma caminhada de constantes transformações no espaço. As cidades como produto importante desse processo de desconstrução espacial é o que se procura analisar e entender, com o intuito de estabelecer novas formas de intervenções preocupadas com a qualidade do lugar. Essa prática de desconstrução espacial ainda incompreendida é a grande “fabrica” de espaços com tecnicidade de duvidosa qualidade. Assim, substitui-se uma natureza existente por uma natureza segunda. Em respostas a essa situação, problemas emblemáticos como enchentes, proliferação de pragas urbanas, surgimento de vazios urbanos entre outros, tornam-se comuns. Esses problemas, talvez um ‘alerta’ instituído pela própria natureza, podem ser resolvidos, desde que, a ação antrópica aplicada a esses espaços seja realizada de forma mais consciente e engajada socialmente. Para tanto, a desconstrução mínima é o que se pretende alcançar, pois só assim obteremos lugares mais naturais e sustentáveis. E nos casos, onde as “obras” de engenharia já se encontram consolidadas e com impactos negativos, deve-se buscar a aplicação do instrumento de renaturalização. A sociedade precisa se valer de uma engenharia conseqüente, engajada socialmente e não apenas mitigadora de problemas, respeitando na sua utilização, os ciclos naturais de cada elemento e adequando as novas técnicas à dinâmica natural dos elementos que compõem o ambiente construído.

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59. UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS ECONÔMICOS PARA O CONTROLE AMBIENTAL EM

ÁREAS URBANAS

Carla Fernanda Sander (UEM), Prof. Dr. Generoso De Angelis Neto (UEM), Prof. Dr. Bruno Luiz Domingos De Angelis (UEM), Carla

Fernanda Marek (UEM), Erick Christian Tomiello (UEM).

[email protected] Teoricamente os instrumentos econômicos têm a capacidade de controlar a contaminação de acordo com mecanismos de mercado e, desse modo, facilitar a desregulamentação e a redução do compromisso do governo. Na prática, porém, eles poderão não eliminar a necessidade de regulamentação e outras formas de participação do governo, tendo uma função reguladora. Os instrumentos ambientais servem para compensar o déficit na execução da política ambiental. Mercados de direitos de utilização é um dos instrumentos econômicos, o qual constituem-se em obter títulos ambientais negociáveis que permitem o uso de um determinado recurso natural, onde os atores podem comprar e vender direitos de contaminação atual ou potencial. Já, o instrumento econômico taxas e tarifas, altera os preços relativos pagos por produtos e consumidores, que deverão prestar mais atenção aos custos ambientais e aos benefícios que resultam de suas escolhas. Enquanto que os auxílios financeiros constituem-se em diversos incentivos utilizados pelas políticas de proteção do meio ambiente, como as facilidades de crédito para a aquisição de equipamentos anti-poluição, os benefícios ficais (redução dos impostos diretos ou indiretos) e o financiamento de pesquisas para o desenvolvimento de novos processos não poluentes, entre outros. Palavra-Chave: Instrumentos econômicos de gestão, controle ambiental, áreas urbanas.