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A Mariana é Campeã Nacional!!! Edição Nº 9 junho 2012 Jornal Escolar http://www.verdehorizonte.net 500 Exemplares Leia o artigo na página 17 Pincelada Cultural ‐ Veja as páginas centrais E ainda... Defesa do ambiente pág. 4 e 18 Conto Tonto pág. 5 Quem serei eu? pág. 7 Marketing na UBI pág. 8 Jogos open source pág. 13 Atividades matemáticas pág. 13 Visitas de estudo pág. 14 SuperTmatik pág. 15 Desporto pág. 17 Culinária pág. 18 Conselhos de beleza pág. 19 Empreendedorismo pág. 19 E... muito mais :)

Horizontes 09

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Jornal escolar Horizontes, do Agrupamento de Escolas Verde Horizonte, Mação. Junhoo de 2012

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A Mariana é Campeã Nacional!!!

Edição Nº 9

junho 2012

Jornal Escolarhttp://www.verdehorizonte.net 500 Exemplares

Leia o artigo na página 17

Pincelada Cultural ‐ Veja as páginas centrais

E ainda...Defesa do ambiente

pág. 4 e 18Conto Tonto

pág. 5Quem serei eu?

pág. 7Marketing na UBI

pág. 8Jogos open source

pág. 13Atividades matemáticas

pág. 13Visitas de estudo

pág. 14SuperTmatik

pág. 15Desporto

pág. 17Culinária

pág. 18Conselhos de beleza

pág. 19Empreendedorismo

pág. 19E... muito mais :)

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Foi possível!!!

Envoltos num mundo de incertezas, com um futuropróximo sem contornos definidos, chegámos ao fimde mais um ano letivo.Muitos dos nossos alunos vão já para o merecidodescanso; souberam aproveitar o investimento que aescola fez e responderam de forma positiva obtendoo sucesso esperado. Outros, infelizmente, nãoforam conquistados para o caminho do sucesso eficaram retidos, perdendo oportunidadessignificativas em fases tão precoces da vida. Outrosainda, vão ser sujeitos a avaliação externa (examesnacionais) prestando provas em algunsconhecimentos; que sejam capazes de obter sucessodado que tudo fizemos para que o seu desempenhoseja positivo e temos expetativas em resultadoscorrespondentes ao investimento feito.Com o país num turbilhão de incertezas, deinseguranças, de falta de meios, a educação é aface, é o rosto dessa instabilidade, porque os alunossão portadores dos problemas, dos conflitos decasa, da família, da comunidade… e a escola, comuma atenção redobrada a todos os sinais e umagrande dose de paciência tem atenuado, suavizado,disfarçado esta crise sem paralelo que abateu sobrePortugal em particular.No nosso Agrupamento esta realidade problemáticafoi e é bem visível e tem exigido uma dedicação,uma atenção, uma disponibilidade total por partede professores e auxiliares.Para lá de uma ação educativa que queremos cadavez de maior qualidade, mesmo em fase de “vacasmagras” foi possível levar a efeito um conjunto deiniciativas, e atividades que só um espírito demissão, subtraindo tempo, muito tempo, à sua vidapessoal, profissionais dedicados, competentes edisponíveis concretizaram projetos dignos deregisto:‐ Foram proporcionadas experiências deempreendedorismo a alunos de todos os graus deensino; nesta fase complexa que vivemos aformação para a inovação, para a criatividadeassume uma importância fundamental;‐ Os projetos “Aluno 100%” e “MatemáticaElementar” envolveram centenas de alunos e foram

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A equipa do jornal deseja a todos oscolaboradores e leitores umas merecidasférias.

reconhecidos como de muita qualidade por váriasestruturas e instituições nacionais;‐ Concursos de leitura e escrita, oficina da língua,exposições, tertúlias poéticas, proporcionaramexperiências extremamente enriquecedoras noâmbito cultural;‐ Clubes e projetos diversificados nas mais diversasáreas (Desporto Escolar, Clube Europeu, Clube dasArtes de Palco, …) enriqueceram a ação educativaque proporcionámos;‐ Pincelada cultural, Saraus, convívios, reuniões daAssembleia e Câmara Municipais, estabeleceram eaprofundaram uma abertura necessária da escola àcomunidade envolvente;Apesar de muita coisa boa ter acontecido, comodiretor do Agrupamento chego a este final de anopreocupado, muito preocupado, com as alteraçõesque se preveem para o próximo. A alteração daestrutura curricular, o aumento do número dealunos por turma, a diminuição de desdobramentosde turmas, vão obrigar a mobilidades deprofessores; muitos dos “heróis” que todos os diasdurante muitos anos deram tudo de si, contribuindode forma decisiva para a formação de váriasgerações de maçaenses e agora o Agrupamento, oseu diretor, tem a tarefa mais ingrata de todas ‐transmite‐lhe que não conta com ele, que não pode,não é capaz de encontrar as tais seis horasobrigatórias no grupo de recrutamento para que osprofessores dos quadros se mantenham.Tentaremos por todos os meios que sejam poucos,muito poucos, os professores envolvidos nesteprocesso injusto e completamente inesperado.A baixa natalidade continuada que o Concelho deMação tem registado também obrigará a algunsajustes na rede escolar do 1º Ciclo. As freguesias deOrtiga, Penhascoso e Envendos não terão condições(por falta de alunos) para manter as suas escolas.Para o ano letivo 2012 – 2013 no nosso Agrupamentoteremos a seguinte oferta educativa:Aos nossos parceiros estratégicos, especialmente àCâmara Municipal, um agradecimento pela enormee sistemática colaboração;À Associação de Pais, nas pessoas dos elementos daDireção também o nosso reconhecimento pelaproximidade solidária que manifestaram ao longo doAno Letivo.Um bom e merecido descanso para todos; queconsigamos retemperar forças para um ano que seprevê de exigência extrema.

José António Almeida

Nome do JI Número de turmas

JI Carvoeiro 1 turma

JI Cardigos 1 turma

JI Mação 5 turmas

Nome da Escola Número de turmas

EB1 Carvoeiro 1 turma

EB1 Cardigos 1 turma

EB1 Mação 7 turmas

2º Ciclo Número de turmas

5º ano 3 turmas

6º ano 3 turmas

3º ciclo Número de turmas

7º ano 3 turmas

8º ano 3 turmas

9º ano 3 turmas

Curso de Educação e Formação de jovens

CEF ‐ Tipo 2 ‐ Cozinha (iniciação) 1 turma

CEF ‐ Tipo 3 ‐ Estética do corpo e rosto(iniciação)

1 turma

CEF ‐ Tipo 2 ‐ Mecânica (continuação) 1 turma

Ensino Secundário

10ºano

Ciências eTecnologias

10ºano

C. Científico‐Humanístico

Profissional 1 turma

1 turma

11ºano

11ºano

1 turma

1 turma

11ºano

12ºano

1 turma

1 turma

1 turma

1 turma

Profissional

Profissional

Profissional

Profissional

Ciências eTecnologias

C. Científico‐Humanístico

Ciências eTecnologias

C. Científico‐Humanístico

Técnico Auxiliarde Saúde

Técnico deRestauração

Técnico deMarketing

Téc. de Gestãode Equip. Inform.

Hig. e Seg. noTrab. e Ambiente

12ºano

12ºano

Ficha técnicaHorizontes nº 9 ‐ junho 2012Coordenação

‐ Anabela Ferreira‐ Luísa Morgado‐ Maria José Mendes‐ Maria da Luz Faria

Reportér fotográfico

‐ José GonçalvesRedação

‐ Toda a comunidade escolarProjeto gráfico

‐ Ilídio Vicente

Edição e composiçao gráfica com recurso

exclusivo a tecnologias open source

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Eça ‐ o retrato intemporalde um povoParafraseando o poeta Afonso Lopes Vieira (1878 –1946), Portugal é o “…lugar onde a terra se acaba eo mar começa.” É um país que sempre estevecasado com o oceano, um país de grandesnavegadores, de canções heroicas e nostálgicas e derendilhados em pedra. Um país pacífico, onde oshumanos e a natureza aprenderam a viver emharmonia…Mas, hoje em dia, neste país à beira‐mar plantado,a palavra de ordem mais proferida, desenhada,caricaturada, escrita, soletrada… tem cincoletrinhas apenas: “CRISE”!Recordando Eça de Queirós (1845 ‐ 1900), cujascitações são de umaatualidade gritante, apesarde mais de um séculopassado, eis o que jápreconizava o maiorromancista da nossaliteratura sobre o retratopolítico português, fazendo‐nos parar no tempo como seeste teimasse em nãoavançar e permanecesseinflexível à mudança!Evidencia‐se o facto doescritor ser considerado pormuitos o Émile Zolaportuguês devido à suadenúncia de hipocrisiaburguesa e eclesiástica.Por vezes, sensual e irónico,outras, realista eintransigente, Queirós é omais europeu dos portuguesesdo século XIX.“Hoje que tanto se fala em crise, quem não vê, portoda a Europa, uma crise financeira que estáminando as nacionalidades? É disso que há de vir adissolução. Quando os meios faltarem e um dia seperderem as fortunas nacionais, o regimeestabelecido cairá para deixar o campo livre aonovo mundo económico.”“No terreno do dinheiro vence sempre quem temmais dinheiro.”“Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessadocrises igualmente más: ‐ mas nelas nunca nosfaltaram nem homens de valor e de carácter, nemdinheiro ou crédito. Hoje créditos não temos,dinheiro também não – pelo menos o Estado nãotem: ‐ e homens não os há, ou os raros que há sãopostos na sombra pela Política. De sorte que estacrise me parece a pior – e sem cura.”

(in "Correspondência", 1891)“Em Portugal a emigração não é, como em toda aparte, a transbordação de uma população quesobra; mas a fuga de uma população que sofre.”“Em Portugal não há ciência de governar nem háciência de organizar oposição. Falta igualmente aaptidão, e o engenho, e o bom senso, e amoralidade, nestes dois factos que constituem omovimento político das nações. A ciência degovernar é neste país uma habilidade, uma rotinade acaso, diversamente influenciada pela paixão,pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pelafrivolidade e pelo interesse.”

(in "Distrito de Évora", 1867)“Nós estamos num estado comparável apenas àGrécia: a mesma pobreza, a mesma indignidadepolítica, a mesma trapalhada económica, a mesmobaixeza de carácter, a mesma decadência deespírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas quandose fala num país caótico e que pela sua decadênciaprogressiva, poderá vir a ser riscado do mapa daEuropa, citam‐se em paralelo, a Grécia e Portugal.”

(in "As Farpas", 1872)Prof. Ana Gameiro

Nos dias 10 e 22 de maio, realizaram‐se doisjantares no Restaurante Pedagógico do Agrupamentoque tiveram convidados muito especiais: para alémdos elementos da Direção e Diretores de Curso, osRepresentantes das Entidades Parceiras aquando doperíodo da Formação em Contexto de Trabalho

(estágio) dos alunos do curso de educação eformação de hotelaria e restauração e dos distintoscursos profissionais existentes no Agrupamento.Estes jantares permitiram a concretização deimportantes objetivos: proporcionar excelentesmomentos de convívio, estreitar relações entreentidades parceiras, assinar protocolos decooperação e, obviamente, degustar um excelentemenu, requintadamente preparado e servido peloschefes Carlos Pereira e Sérgio Fernandes e alunos docurso de hotelaria e restauração.Antes de proceder à assinatura dos protocolos, oDiretor do Agrupamento agradeceu a todos ospresentes a disponibilidade, abertura e simpatiadenotados na aceitação destes formandos,lembrando a necessidade da transmissão deensinamentos mas também de valores no sentido deenriquecer os formandos enquanto profissionais eseres humanos íntegros.Um agradecimento muito especial aosrepresentantes das seguintes Instituições:

PISA 2012Proj et o Int ernacional no Agrupament o deEscolas Verde Hor izont eA escola de Mação foi selecionada para participar noEstudo PISA (Programme for International StudentAssessment) 2012. Este é um programa internacionalque pretende fazer a avaliação do desempenhoescolar dos estudantes de 15 anos, nas áreas deLeitura, Matemática e Ciências, com o objetivo demelhorar as políticas e resultados educacionais.O estudo PISA foi lançado pela OCDE (Organizaçãopara o Desenvolvimento e Cooperação Económico),em 1997. Os resultados obtidos nesse estudopermitem monitorizar, de uma forma regular, ossistemas educativos em termos do desempenho dosalunos, no contexto de um enquadramentoconceptual aceite internacionalmente.O estudo está organizado em ciclos de 3 anos:‐ o primeiro ocorreu em 2000 (primeiro ciclo doPISA) e teve como principal domínio de avaliação aliteracia em contexto de leitura;‐ o PISA 2003 (segundo ciclo do PISA) deu um maiorenfoque à literacia matemática e teve comodomínios secundários as literacias de leitura ecientífica bem como a resolução de problemas;‐ no estudo Pisa que decorreu em 2006 (terceirociclo), houve preponderância da literacia científica;‐ em 2009 (quarto ciclo), os testes PISA foram

Câmara Municipal de Mação, Restaurantes: “OCASTIÇO”, “O BALADO”, “ KOISAS DOS DEUSES”, “ASTRÊS NAUS”, “AVENIDA”, “O CANTINHO”,“GODINHO”, “LENA”,” HERDADE DE CADOUÇOS”,“QUINTA DO LAGO – SANTOS E MARÇAL, SA”, “BESTWESTERN – HOTEL RAINHA D. AMÉLIA”, Junta defreguesia de Mação, Farmácia Saldanha, Museu,Biblioteca Municipal, Jornal «Voz da Minha Terra»,Salão Cabeleireiro Olga, Aromação, Codeslar, Juntade freguesia de Mouriscas, Bombeiros de Mação,Gráfica Brízida, Centro de Saúde de Mação,Residencial Mansinho, Santa Casa da Misericórdia deMação, Aflomação, Labronso & Filhos,Mat.Construção, Ldª, HortiCasa, Comércio eImportação de Artigos para Agricultura, Ldª, CentroDia S. José das Matas, Supermercado “OPoupadinho”, João Serras, Comércio de Pneus eCombustíveis; Ldª, Santa Casa da Misericórdia deGavião, Ecomarché, Distrimação, Supermercados,Ldª, Chamaconta, Beneficts & Profits e Abranlógica.

Rufina Costa

Convívio no Restaurante Pedagógico Verde Horizonte ‐Assinatura de Protocolos

aplicados a 6298 alunos (212 escolas) e teve comoprincipal domínio de avaliação a literacia emcontexto de leitura.O PISA 2012 é o quinto estudo PISA que é realizadodesde 2000 e envolve mais de 60 paísesparticipantes. O Estudo Principal realiza‐se em 2012e o Teste Piloto em 2011.Os resultados deste estudo poderão ser utilizadospelos governos dos vários países envolvidos comoinstrumentos de trabalho na definição e/ourefinamento de políticas educativas tendentes amelhorar a preparação dos jovens para a sua vidafutura.Quarenta alunos da escola, sob a coordenação daprofessora Sandra Gil, foram selecionados pararesponderem a um teste, em suporte de papel, comduração de duas horas sobre Matemática, Ciências eLeitura. No período da tarde vinte destes alunosparticiparam numa Avaliação baseada emComputador, com uma duração de quarentaminutos, sobre Resolução de Problemas.Os nossos alunos estão de parabéns: trinta e novecompareceram à chamada, apenas um faltou pormotivos devidamente justificados. A todos seráentregue um diploma de participação. Pais e alunossentirão, certamente, um profundo orgulho pela suaparticipação neste Projeto, que dignifica oAgrupamento.

Rufina Costa

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Reflexão acerca da preservaçãodos recursos hídricosA água é o ouro do século XXI. É indispensável tantopara a vida humana, como para as plantas ouanimais.O homem, cada vez mais, recorre à natureza, retiradela o máximo, e muitas vezes tira mais do que elapode dar.Hoje em dia, ainda nos podemos dar ao luxo de terágua em casa. Recorremos a ela para todas astarefas diárias, sendo um recurso renovável, ela jávai dando sinais da sua escassez, assistimos cadavez mais a contínuas secas. Em alguns países do

“Juntos na prevenção dos riscosprofissionais através da liderança eparticipação dos trabalhadores”Este é o lema da campanha 2012 ‐2013 que aAgência Europeia para a Segurança e Saúde noTrabalho (http://osha.europa.eu) organizaanualmente desde o ano 2000 sob o tema “Locais detrabalho seguros e saudáveis”.Com mais de 30 países participantes e cerca de 4milhões de materiais informativos distribuídos emtodas as línguas oficiais da Comunidade, aCampanha Europeia é já uma dasmaiores campanhas desensibilização anuais da Europa.A informação e a tomada deconsciência da importânciacrescente que a higiene esegurança no trabalho assumemna atualidade tem vindo, porquese cumpre a lei, a ser umarealidade junto dosempregadores e trabalhadoresportugueses. Contudo, se namaioria dos restantes membrosda União Europeia estapreocupação, acompanhada deuma efetiva operacionalização, está consolidada, onosso país ainda tem um longo percurso a fazer.Esta constatação vai ao encontro da inserção noscurricula escolares, nomeadamente, nas áreasprofissionalizantes, das disciplinas relacionadas coma saúde, a higiene e a segurança no trabalho oumesmo a aposta em cursos direcionados para estaárea profissional como, de resto, sucede na nossaEscola.O lema da atual campanha destaca o papel dostrabalhadores. De facto, os trabalhadores e os seusrepresentantes possuem um conhecimentocircunstanciado da execução do seu trabalho e daforma como a sua segurança pode ser reforçada. Poressa razão, as empresas cujos trabalhadorescontribuem ativamente para a segurança e a saúdeapresentam frequentemente níveis de riscoprofissional e taxas de acidentes de trabalho maisbaixos.A participação nesta campanha pode concretizar‐se

O QUE É UM AVC?A sigla AVC significa Acidente Vascular Cerebral e évulgarmente apelidada de trombose. Esta doença,na Europa e em Portugal, é uma das que apresentamaior taxa de mortalidade e morbilidade. Trata‐sede uma doença súbita, sem manifestações, cujassequelas trazem, num número significativo devezes, graves limitações ao nível motor,nomeadamente mobilidade de membros superiorese/ou inferiores, e da comunicação (dificuldades nafala). Muitos dos doentes afetados por estaenfermidade ficam dependentes de terceiros parapoderem realizar as suas atividades diárias:alimentar‐se, tratar da higiene pessoal e vestir‐se,por exemplo.De uma forma genérica considera‐se que o AVC temorigem na rutura ou entupimento de uma artériaque fornece sangue ao cérebro. Quando istoacontece a zona do cérebro irrigada por essa artériadeixa de funcionar corretamente, pois as suascélulas deixam de receber oxigénio e nutrientes queentram nas reações metabólicas. Consoante a zonae extensão do cérebro afetada assim vão serdiferentes as consequências do AVC: se for afetada aárea motora, o doente poderá ter dificuldades emrealizar movimentos; se for afetada a área da fala

poderá ter dificuldades de linguagem.Os acidentes vasculares cerebrais podem ter duasorigens: hemorrágica ou isquémica. O AVChemorrágico ocorre quando há saída de sangue deum vaso sanguíneo para o exterior, espalhando‐sepor uma área do cérebro. O AVC isquémico ocorrequando se forma, no vaso sanguíneo, um trombo ouum êmbolo que impede a circulação sanguínea.Os principais fatores de risco de ocorrer um AVCsão: idade (é maior em pessoas idosas), tabagismo,alcoolismo, alimentação (se excessivamente rica emgorduras, por exemplo), sedentarismo, obesidade,problemas cardíacos, hipertensão arterial,colesterol elevado.Alguns destes fatores de risco podem ser diminuídosse modificarmos alguns hábitos de vida: ter umaalimentação equilibrada, praticar exercício físico,controlar o peso corporal, não fumar, diminuir oconsumo de bebidas alcoólicas, em suma, ter umestilo de vida saudável. Assim, a melhor maneira dediminuir o risco de ter um acidente vascularcerebral é PREVENIR.Algumas das sequelas do AVC podem ser diminuídasse o doente for tratado conveniente eatempadamente. Para isso há que estar atento eagir depressa, se suspeitar desta doença ligue onúmero nacional de emergência médica, 112, ostécnicos saberão o que fazer.

Professora Helena Antunes

de diversas formas das quais de destacam:‐ Divulgação e publicitação de informações e

materiais de campanha elaborados para o efeito ouainda disponibilizados pela Agência Europeia e seuponto focal (Autoridade para as Condições doTrabalho, no caso português), tais como folhetos,relatórios, guias, fichas técnicas, listas deverificação, apresentações em PowerPoint,cartoons,…‐ Organização de atividades próprias (iniciativaslocais e regionais levadas a cabo por sindicatos,empresas, ONG e administrações públicas) incluindoformação, conferências e oficinas com vista à

sensibilização para a segurança e a saúde, concursosde posters, filmes ou fotografias, mecanismos parasugestões, campanhas publicitárias e conferênciasde imprensa;‐ Participação no concurso de atribuição do Prémiode Boas Práticas Locais de Trabalho Seguros eSaudáveis, que reconhece organizações dediferentes dimensões que tenham desenvolvidoformas inovadoras de promover a segurança e asaúde;‐ Participação na Semana Europeia para a Segurançae a Saúde no Trabalho, que se realiza todos os anosem outubro durante a qual são organizadas centenasde eventos de sensibilização em toda a UE e emtodo o mundo. Esta ocasião funciona como umaplataforma para uma série de eventos em toda aEuropa, incluindo conferências e exposições,sessões de formação e atividades em que pequenase grandes organizações trabalham em conjunto.

Prof. Agostinho Janeira

continente Africano, existem pessoas que percorremquilómetros diariamente só para procurar água epara nós, com um simples gesto, basta abrir atorneira… mas por enquanto ainda temos esse luxo,mas e amanhã? Será que os nossos descendentes vãoter esse luxo?E os outros recursos da natureza… ? Será que nospróximos anos o homem consumista não os teráesgotado? Todos nós, com pequenos gestos diários,somos os responsáveis pelo desaparecimento deimensos recursos. Não se esqueçam que a nossasociedade ainda não tomou consciência dosproblemas que podem surgir da escassez de água edo seu desperdício exagerado e evitável no usodiário doméstico. Um gasto equilibrado e autilização de sistemas eficientes evitariam o agravardo problema. Nesse sentido, há que seguir uma novapolítica do uso da água que permitirá uma gestãosustentável deste tão valioso recurso.A consciencialização da população é fundamentalpara garantir a conservação dos recursos hídricos. Énecessário usar a água sem desperdícios e evitarpoluí‐la, para que a água tratada e saudável nuncafalte nas nossas torneiras.Todos nós dependemos da água. Agora a águatambém dependerá de nós, das nossas atitudes ecomportamentos. Também depende de ti.Pensem no futuro da humanidade, preservem anatureza para que a natureza se conserve como oplaneta.

Márcia Mota, 9ºB

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Conto Tonto(Iniciado pela t urma5ºA)Era uma vez uma menina que vivia num bosque comuma velhinha a quem chamava de avó Sílvia.Há muitos anos, quando a menina era bebé, foraencontrada pela velhinha numa cesta, embrulhadanuma manta, junto à cabana, no meio de umbosque. Na cesta havia um bilhete que dizia: “Eusou a Maria”.A menina, dentro da cesta, chorava com fome ecom frio. Depois de dois dias de sofrimento, Sílviaencontrou‐a miseravelmente dentro da cestaperdida. Comovendo‐se com a situação, pegou nelae levou‐a para casa.Chegando lá, deu‐lhe um banho quente e vestiu‐lheuns trapinhos de bonecas.Como não tinha filhos, pegou na criança e dirigiu‐seà cidade para lhe comprar leite e fraldas. Assim,deu‐lhe uma refeição saudável que Maria bebeu atéà última gota.Sílvia, depois de dar o leite à bebé começou apensar na sua situação:‐“Sou uma velha, já não tenho idade … o que serádesta pequena? Não tenho muito dinheiro, quase jánão tenho comida para mim, quanto mais paraalimentar esta criança que requer tanto cuidado…!”Pensando isto, olhou para a caminha e viu a meninatão linda a dormir descansada. Cheia de ternura, aslágrimas começaram a cair‐lhe pela cara abaixo epensou:‐ “Com amor e carinho vou criar‐te!”Como já era tarde, resolveu ir deitar‐se. De manhã,quando acordou, olhou para a Maria e concluiu quetinha tomado a decisão certa.Deu‐lhe de comer e foi às compras com ela, poisprecisavam de quase tudo para sobreviverem.Sílvia pegou na bebé e levou‐a até à cidade, onde sedirigiram à loja para crianças.‐ Boa tarde, posso ajudar? – perguntou D. Luísa, afuncionária da loja.‐ Olá! – respondeu Sílvia. – Sim, pode, preciso deumas roupinhas para esta bebé, mas não pode sernada muito caro, porque as minhas posses não sãomuitas.‐ Claro, D. Sílvia, veja: tenho aqui estes fatinhos emsaldo. Pode levar vários sem gastar muito dinheiro.E assim foi. Sílvia comprou as roupinhas que a bebéprecisava e lá voltou para a sua casinha, no bosque.

Ao chegarem a casa, Sílvia foi dar o almoço àpequena Maria. De seguida, foi adormecê‐la,cantando‐lhe, com todo o carinho, uma canção deembalar.Quando Maria já estava a dormir profundamente,Sílvia aproveitou para arrumar as roupinhas que lhetinha comprado.De repente, ouviu um choro. Era a pequena Mariaque tinha acordado. Quando Sílvia lhe pegou ao coloela parou de chorar e Sílvia perguntou‐lhe:‐ Queres ir passear ao bosque?Maria sorriu‐lhe como se estivesse a dizer que sim. Elá foram as duas passear toda a tarde.Este passeio repetiu‐se ao longo dos anos.(Cont inuação dada pelo 6ºB)Chegando ao bosque, todos os animais seaproximavam de Maria, atraídos pela sua beleza edoçura. Pareciam querer desejar‐lhe uma boa tarde.

Com a sua mão, pequenina e suave, acariciava odorso de um veado.A velhinha olhou docemente para a pequena,lembrando‐se da sua infância. Era pobre e quasenão tinha roupa, mas aprendera a ser uma meninahumilde e bondosa. Também sabia que era precisopreservar a Natureza e respeitar os animais. Era issoque ela queria ensinar à pequena Maria, mas o seutempo já era pouco e, com duas lágrimas grossasem cada olho, a velhinha disse à criança:‐ Minha querida Maria, qualquer dia irei separar‐mede ti quando for para o Reino dos Céus, mas aindaquero ensinar‐te algumas coisas sobre a Natureza. Epensou para os seus botões: “O que vai ser destamenina quando eu partir?"Os anos foram passando e a pequena Maria estavamais linda do que nunca e, quando fez 16 anos, avelhinha partiu.(Cont inuação dada pelo 7ºB)Maria ficou muito triste devido à morte da "avó"Sílvia, pois esta tinha‐a criado com muito sacrifício,amor e carinho.A jovem demorou longos dias a recuperaremocionalmente e a recompor‐se deste tristeacontecimento. Não nos esqueçamos de que a “avó”Sílvia tinha sido para ela mais do que uma mãe,mais do que uma amiga, mais do que umaconfidente…Passados três meses, já um pouco mais animada,Maria foi ao sótão para reviver a sua infância,esperando encontrar uma recordação especialdaquela que foi para ela a sua fonte de vida e desabedoria e a quem chamava de “avó”.Remexendo num baú, que se encontrava no meio dopó e das teias de aranha, imaginem qual não foi oseu espanto ao encontrar um papel dobrado emquatro?! O que seria? Uma pintura? Um retrato? Umacarta de amor? Uma reza? Uma receita exclusiva?Desdobrando‐o cuidadosamente, apercebeu‐se deque se tratava de algo muito diferente do que supôstratar‐se! Aquele pedaço de papel indecifrável,secreto, velho e vincado, parecia conter umainformação muito valiosa… Possivelmentetratar‐se‐ia de um segredo bem guardado, poiscontinha símbolos praticamente apagados pelotempo e impossíveis de serem lidos. Seria um mapade tesouro com um código invisível? Como iria Mariadescodificá‐lo?Durante dias e dias, Maria não conseguiu deixar depensar na mensagem que poderia conter oantiquíssimo papel que haviaencontrado no perro e antigo baú. Oque teria de fazer para conseguirlê‐la? De uma coisa estava certa:tinha de encontrar uma fórmula paradecifrar aquele código…Certa noite, noite de lua cheia,enquanto Maria penteavadelicadamente, à janela do seuquarto, os seus longos e sedososcabelos à luz da vela, eis que um forte sopro debrisa fresca entrou pelo quarto, arrebatando omisterioso papel, que se encontrava em cima dopenteador, junto à janela, fazendo‐o rodopiar emvoltas mágicas até aterrar no alpendre da casa.Espreitando pela janela reparou que o papelcintilava e que continha um símbolo que se refletiano brilho da lua. Empolgada, Maria correu emdireção ao papel e, ao apanhá‐lo, reparou que nomesmo estava desenhada uma letra egípcia.Observando‐o com toda a minucia, viu que setratava de uma sequência de símbolos que, juntos,formavam uma frase. Que quereria esta dizer? Qualo assunto que escondia?Pensando estar próxima da tão desejadadescoberta, Maria foi, no dia seguinte, passear pelafloresta, rumando em direção a uma grande efrondosa árvore, a quem chamava de “árvoremágica”!Ao chegar, deparou‐se com o mocho Sabichão, seufiel amigo. Sentando‐se no chão, esticou as pernas,

recostou as costas no poderoso tronco da árvoremilenária e começou, calma e pausadamente, porexplicar ao mocho o porquê da sua presença ali.Sabichão acalmou‐a, dizendo que a poderia ajudar.Como iria fazê‐lo? Saberia ele de algo secreto ousomente não quereria desiludir a sua preciosaamiga?(cont inuação dada pela t urma 8ºA)Era já um velho hábito, quando Maria se sentia só, ànoite, dirigir‐se à velha árvore, onde se encontravao mocho com quem desenvolvia diálogos silenciososque se passavam no seu mundo interior, pois, naverdade, aquele apenas era uma ave que aguardavaa presa que seria o seu jantar. No entanto,

verbalizar as preocupações que a consumiam,ajudava‐a a ultrapassar a dor que por vezes sentia ea solidão.As respostas a todas as suas dúvidas encontravam‐seno seu próprio interior, contudo, nesse dia, asrespostas não estavam nem em si nem no seu amigomocho.Novamente olhou para o papel e decidiu que, no diaseguinte, iria à biblioteca da escola pesquisar nasvolumosas enciclopédias que se encontravam naestante 3. Sentiu a tentação de partilhar com a suaamiga Rute as suas preocupações, no entantodecidiu não o fazer até decifrar aquela misteriosamensagem que a perseguia desde que fora ao sótão.Já na cama sentiu‐se inquieta e ansiosa e, quandofinalmente conseguiu adormecer, viu‐se no interiorde uma pirâmide. Desenhos e símbolosenvolveram‐na. Lembrou‐se, então, que já os tinhavisto num manual de História. Aquilo era o alfabetoegípcio! Acordou e cedo se dirigiu à escola.Na biblioteca, pegou num livro da estante 3 sobre o

antigo Egito e consultou o índice, procurando apágina sobre o alfabeto. Com um dicionário online,que pesquisou no computador da biblioteca,decifrou a mensagem:“O puro coração de ouro que me decifrou abrirá ajanela da minha morada. Na velha árvore que teabrigou, abrigado eu estou.”Maria, entusiasmada, cisma no que estará na“árvore mágica”. Será uma nova mensagem? Ou algomais?(Conclusão dada pelas t urmas 9ºB e 9ºC)Maria passou o dia pensativa, irrequieta e desejosade chegar a casa para poder finalmente dirigir‐se àárvore que supunha ter a chave deste mistério.Observou a árvore minuciosamente e, pela primeiravez, apercebeu‐se de que esta tinha uma espécie deinscrição no tronco secular. Era um símbolo emforma de oito. Pensou que o número 8 é

Cont inua na página 7

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Entrevista ao senhor diretor doagrupamento de Escolas VerdeHorizonteA propósito das diferentes tipologias textuais quedevemos ficar a conhecer, resolvemos pedir aoprofessor José António, atual diretor do nossoagrupamento de escolas, uma entrevista paraficarmos a saber um pouco mais acerca da vida deuma escola; no fundo, como é orientar tantaspessoas, desde professores, funcionários eencarregados de educação. Na elaboração dealgumas perguntas tivemos a ajuda da professora dePortuguês e dos nossos Encarregados de Educação.Nós: ‐ Boa tarde, senhor diretor. Como está?Diretor: ‐ Eu estou bem, e vocês?Nós: ‐ Também estamos bem, obrigados. Antes deiniciarmos a nossa conversa, queremos agradecer asua disponibilidade por ter vindo até à nossa sala deaula para conversarmos um pouco sobre as suasideias e projetos e para satisfazer um pouco a nossacuriosidade sobre o que se passa no “interior” deuma escola. Podemos então começar?Diretor: ‐ Claro que sim!Nós: ‐ Que curso tirou?Diretor: ‐ Conclui o curso de Filosofia e tambémtenho formação na área da Psicologia.Nós: ‐ O que o levou a tornar‐se o orientador desteagrupamento ”cheiinho” de escolas?Diretor: ‐ A vontade de contribuir com a minhaexperiência e conhecimento para a melhoria daformação que proporcionamos aos nossos alunos.Nós: ‐ Há quantos anos é diretor?Diretor: ‐ Sou diretor há três anos. Iniciei, portantoesta função no ano de …Nós: ‐ … 2009!Diretor: ‐ Muito bem!Nós: ‐ É costume vê‐lo a falar com os alunos,professores, funcionários … Qual é concretamente afunção de um diretor? Gosta de orientar esteagrupamento de escolas?Diretor: ‐ Sim, gosto muito. A principal função deum diretor é a de fazer com que cada um de nóscumpra a sua missão. Neste sentido, tento, todos osdias, que os alunos sejam melhores como pessoas ecomo estudantes; que os professores e funcionáriostenham todas as condições de trabalho para quepossam contribuir com o seu conhecimento eexemplo para o crescimento sadio e feliz das nossascrianças e jovens. Faço este trabalho de gestão, deliderança com muita proximidade; é por isso quesou visto, muitas vezes, a falar individualmente comprofessores, alunos e funcionários.Nós: ‐ Ao candidatar‐se a este cargo, qual foi o seugrande objetivo? Conseguiu alcançá‐lo?Diretor: ‐ Quando me candidatei ao cargo dediretor, apresentei um projeto que consiste emmelhorar a Educação dos jovens deste concelho,para fazer de vocês os melhores homens e mulheresde amanhã; para vos ajudar a serem melhores. Aospoucos, estamos a conseguir.Nós: ‐ Como se sente enquanto colega dos seuscolegas? Tem, também, algum objetivo que gostariade ver realizado?Diretor: ‐ Sinto‐me bem! Tento, todos os dias, ir umbocadinho à sala de professores e conviver comeles; estar com eles. Todos os anos faço umareunião geral, no início de cada ano letivo paraconversarmos acerca do que esteve menos bem epara definirmos as tarefas de cada um durante oano letivo.Nós: ‐ Gerir este agrupamento de escolas é difícil?Porquê?Diretor: ‐ Sim. É muito difícil! Às vezes é mais difícildo que vocês pensam, mas também se torna umdesafio, porque somos, ao todo, mais de milpessoas, desde professores, alunos e funcionários. Épreciso atender aos direitos e deveres próprios dasfunções de cada uma destas pessoas.Nós: ‐ É muito difícil lidar com estes jovens?

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Diretor: ‐ Sim, é muito difícil, porque hoje em dia,muitos alunos apresentam‐se na escola semqualquer vontade de trabalhar, sem respeito, semeducação, mas muito exigentes. Muitos problemasacontecem em casa e é a “escola” que tem de lidarcom eles. Mas é na possibilidade de ajudar aresolver os problemas que os meus dias se tornamum desafio contínuo.Nós: ‐ Como é que consegue ser organizado earrumado para saber onde se encontram os papéisde que precisa?Diretor: ‐ Não sou um grande exemplo dearrumação. (Pausa). Mesmo que quisesse serarrumado não conseguia, uma vez que recebo muitainformação ao mesmo tempo. Agora, a maior parteda informação vem por correio eletrónico. Osassuntos que temos de tratar e os problemas quetemos de resolver são tão variados que não me dãotempo de ser arrumado, mas obrigam‐me a serorganizado.Nós: ‐ Qual foi o momento mais importante/marcante como diretor?Diretor: ‐ O momento que mais me marcou foi a

Avaliação Externa que nos deixou muito orgulhosospelo trabalho que realizamos. Foi o reconhecimentoexterno da qualidade do trabalho que estamos arealizar (professores, alunos, pais, funcionários eComunidade em geral).Nós: ‐ Como consegue lidar com os alunos maisproblemáticos?Diretor: ‐ Com muita paciência e com muitodiálogo. Devo dizer que só perco a paciência depoisde ter chamado “mais de dez vezes” a atenção dealguém. Penso que esses alunos mais problemáticosgostam da forma como eu lido com eles: exigênciae paciência.Nós: ‐ Sabemos que, por vezes, surgem situaçõesdesagradáveis/ “pequenos conflitos” em que épreciso agir. Como lida com essas situações/comesses momentos?Diretor: ‐ Faço por resolvê‐los dialogando com aspessoas. Por vezes tenho de recorrer aos Diretoresde Turma ou a outras pessoas (professores ou não),para saber o que se passou. A minha principal armaé o diálogo.Nós: ‐ Depois da criação da sala deacompanhamento disciplinar (S.A.D), houve algumadiferença no comportamento dos alunos dentro efora das salas de aula?Diretor: ‐ Sim, notam‐se algumas melhorias. Pensoter contribuído para a aquisição de mais algumrespeito pelas regras estabelecidas por esteagrupamento, até porque as queixas têm vindo adecrescer. Os alunos que vão para a S.A.D. tambémtêm a possibilidade de aprender alguma coisa dadoque têm um professor disponível para os ajudar a

resolver as tarefas de que estão incumbidos.Nós: ‐ O projeto Aluno 100% foi uma ideia sua. Estásatisfeito com a percentagem destes alunos? Esteprojeto foi acarinhado por alguma escola/por órgãossuperiores?Diretor: ‐ Estou muito satisfeito com o número dealunos, mas quero que aumente a sua percentagem,uma vez que está ao alcance de cada alunoconsegui‐lo: basta não ter negativas, portar‐se beme não faltar às aulas. Este projeto é único e temrecebido alguns elogios dos Órgãos Superiores deEducação. Para mim, é o projeto mais importanteda Escola e aquele que mais pode contribuir para amelhoria do Sucesso Educativo no nossoAgrupamento.Nós: ‐ Andar na escola, por vezes, é um pouco“aborrecido”. Que conselhos nos dá paraconseguirmos trabalhar com um pouco mais degosto?Diretor: ‐ O primeiro conselho é manter uma boarelação com os professores, com todos osprofessores. Se estiverem atentos ao que osprofessores dizem e respeitarem todas as suas

solicitações, vão ver que as coisas correm bem etêm sucesso. Posso dizer‐vos que a escola é tão maisaborrecida quanto maior for o nosso insucesso. Osegredo está em tudo fazer para ter sucesso e aquia escola, como por magia, transforma‐se num localagradável e a sala de aula um espaço onde apeteceestar.Nós: ‐ Perguntámos‐lhe o que era ser diretor de umaescola, mas ser professor não é uma missão lá muitofácil. Quer falar‐nos um pouco sobre isso?Diretor: ‐ É muito complicado ser professor, porqueé uma das profissões mais exigentes e desgastantes.Como vocês, os professores têm família e problemasque fingem não ter quando entram para as salas deaulas de modo a poderem controlar o ritmo do vossotrabalho; da vossa aprendizagem, porque vocês nãogostam de professores que não sejam exigentes.Não é verdade?Nós: ‐ Sim, tem toda a razão. Quais são os seusprojetos futuros?Diretor: ‐ Tenho alguns que gostaria de realizar, mashá um que vamos concretizar brevemente que é acriação de um circuito interno de televisãochamado: “Horizontes”, onde poderão mostrar osvossos trabalhos. Eu gosto de implementar projetosnovos e o próximo será esse canal de televisão quemelhorará a nossa comunicação (oral e escrita) deuma forma mais divertida.Nós: ‐ Considera o Ensino Articulado uma mais‐valiapara a escola/para os alunos?Diretor: ‐ Sim, sem dúvida. Se assim não fosse, nãoteríamos assinado e mantido o protocolo com oConservatório. É pois, um modo de frequentarem,

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Quem serei eu?Quem serei eu? Serei as pegadas que deixo nocaminho que piso? Serei as impressões digitais quedeixo em tudo o que toco? Serei aquilo que deixo namemória das pessoas ou apenas um nome numalápide de alguém que foi mais que pó um dia?Sou o bebé adorado da mamã e do papá querapidamente cresceu e se tornou na criança queainda há uns dias brincava à apanhada com osamigos. Sou a menina animada do ontem que voavano baloiço sob o olhar atento do avô. Sou osPokémons, a Heidi e o Marco pois, afinal, não somosnós aquilo que vivemos?!, então sou isso, sou ainfância feliz que vivo em recordações. Sou amenina que preferia a bola às bonecas e quepercebeu graças a estas a sua primeira vocação,cabeleireira.Sou a criança curiosa que descobriu que era o avôquem comia as bolachas do Pai Natal e quepuxando‐lhe as barbas pensando ser quemaparentava, descobriu que afinal era o avô.Sou o adeus enevoado pelas lágrimas, o primeiropunhado de terra sobre o caixão de um entequerido. Sou o meu primeiro amor, o coração a

A DescriçãoDa janela do meu quarto observo a paisagem daminha localidade. O que cobre toda esta área são ascasas com o seu telhado vermelho e as chaminésbem lá no alto. Uma longa paisagem verde seaproxima, árvores, arvoredos, pequenas hortas,longas vinhas.A paisagem principal é a torre da igreja, tão altacom os seus sinos a tocar como se estivessem achamar por mim. Capta todos os olhares. O céugrande e escuro, mas com aparência de zangado,larga uma chuvada enorme. A serra lá em cima fazlembrar o perfil de alguém que observaatentamente o céu e tudo o que a cobre sãoenormes pinheiros.As casas, umas mais novas que outras, acolhem e

considerado um número cabalístico, um númeromágico, que em muitas culturas é um símbolo daeternidade e da perfeição.Enquanto tocava no número inscrito na árvoremágica, recordava‐se da mensagem secreta. Agorajá a entendia “ o puro coração de ouro que medecifrou” só podia referir‐se a si própria, “a janelada minha morada” seria a árvore, só lhe restavadescobrir quem ou o que é que estaria abrigado nafaia secular na qual ela agora tocava. Esta árvoreentre o olmeiro gigante e o castanheiro de braçosestendidos ao céu.Pressionou o número, qual tecla de computador, e,de imediato, este resplandeceu, emanando umbrilho semelhante ao emitido pela mensagemquando em contacto com o reflexo da lua.Subitamente, diante dela, apareceu um ser surgidode um reflexo forte, que momentaneamente lheofuscou a visão, um ser cintilante, com rosto debebé e olhos amendoados, extremamente elegantee esguio.Este esclareceu, numa linguagem musical, contudoestranhamente percetível para Maria, a suaproveniência, que não era desta galáxia, nem deoutra propriamente dita, mas de um lapso tempo‐espacial que se situava algures entre Centauro e otempo das Milhas. Na civilização do nosso planetaTerra, Centauro designa uma criatura mística,metade cavalo, metade homem e provém dacivilização grega. Quanto a Milhas, Maria apenassabia tratar‐se de uma medida de distância. Tudo

gratuitamente, um ensino artístico.Nós: ‐ Se tivesse outra oportunidade de trabalho,qual seria?Diretor: ‐ Estive sempre ligado à Educação mesmodurante o tempo em que não estive na escola e nãome vejo, num futuro próximo, a fazer outra coisa.Se fosse desempenhar outra função, faria semprealgo que se relacionasse com as relações públicas; éa relacionar‐me com as pessoas que eu me sintobem.Nós: ‐ O que sente no final de cada ano letivo?Diretor: ‐ Sinto algum alívio por poder fazer umapausa no meu trabalho, mas sinto que cumpri o meudever, porque fiz tudo o que estava ao meu alcancepara que tudo corresse bem.Nós: ‐ O que sente no início de cada ano letivo?Diretor: ‐ Sinto uma esperança renovada no trabalhofuturo com vista ao objetivo máximo – que vocêssejam felizes na Escola e se preparem para umfuturo feliz.Nós: ‐ Que recordação tem do seu tempo de escola?Qual foi o professor que mais o marcou? Por querazão?Diretor: ‐ Foi a minha professora da Escola Primáriaque faleceu há poucos anos. Eu mantive semprecontacto com ela. Recordo‐me de que quando elaestava doente, a seu pedido, íamos para junto dasua cama para ela nos continuar a ensinar. Eugostava muito das suas aulas de História e Geografiade Portugal; a sua forma de trabalhar influenciou‐me para toda a vida.Nós: ‐ Outros tempos…Diretor: ‐ Sim, de facto, hoje seria impensávelfazê‐lo.Nós: ‐ Era bom aluno ou também era preciso insistirconsigo para “fazer os trabalhos”?Diretor: ‐ Sempre fui um aluno de aprendizagemfácil, mas nem sempre tirava boas notas. Os meuspais, pelo menos, até ao 8º ano, chamavam‐me àatenção para que fizesse os trabalhos. Gostavamuito de brincar e, às vezes, o tempo não chegavapara tudo. À medida que fui crescendo fui‐metornando, progressivamente, melhor aluno.Nós: ‐ Qual foi o livro que mais gostou de ler? Comoé que teve conhecimento dele?Diretor: ‐ Gostei muito de ler “ A Morgadinha dosCanaviais” e “ Constantino Guardador de Vacas e deSonhos”. Tomei conhecimento deles através daminha professora de Português que, por imposiçãodo programa, nos obrigou a lê‐los. Foram osprimeiros livros, a sério, que li.Nós: ‐ Ainda se recorda da sua história?Diretor: ‐ Sim, recordo‐me particularmente do“Constantino”, porque eu era como ele: tambémgostava de brincar ao ar livre, de apanhar ninhos ede dar uns mergulhos na ribeira e, como ele,também era sonhador.Nós: ‐ Se um génio lhe concedesse três desejos, oque pediria?Diretor: ‐ Pedir‐lhe‐ia um desejo a nívelprofissional, um desejo ao nível pessoal e um outrode ordem social. Assim, ao nível profissional pediriaque o nosso agrupamento fosse o melhor do país, anível pessoal pediria saúde, porque na minha famíliaexistem, presentemente, alguns problemas desaúde. Finalmente, a um nível mais geral, pediriaque a crise por que estamos a passar passedepressa, porque ela está a pôr as pessoas tristes esem vontade de darem o seu melhor.Nós: ‐ Numa palavra, por favor, descreva a nossaescola.Diretor: ‐ “Qualidade”. A nossa escola é dequalidade nas relações humanas e no desempenhoprofissional da maior parte das pessoas.Nós: ‐ Muito obrigado por ter aceitado conversarconnosco dentro da nossa sala de aula. Foi muitointeressante.Diretor: ‐ De nada. Muito obrigado eu, por se teremlembrado de mim para esta conversa.

Turma do 6ºC

lhe parecia estranhíssimo e contudo tão real,familiar, próximo e fascinante.Não obstante a sua perplexidade, ela agoracomeçava a perceber a sua origem, a sua história ea sua missão. Tinha sido enviada e colocada nesteplaneta para suavizar a solidão da “avó” Sílvia, paralhe dar alegria e para lhe proporcionar confortoafetivo nos últimos anos da sua vida.A partir de agora, a existência de Maria teria novamissão e novo destino. Caber‐lhe‐ia descobrir novosmundos, satisfazer a sua curiosidade e a sua ânsiade aprender. Regressando às suas origens comaquele ser misterioso que a acompanhara aquandoda viagem para o planeta azul e a aguardara desdeentão, naquela faia, que era uma espécie de casuloe que, todo este tempo, o camuflara e protegera,portal para regressar à sua dimensão, esperandoque o tempo de partir chegasse. Este,estendendo‐lhe a mão esguia, pediu‐lhe que oseguisse. Sorrindo, aproximaram‐se de mãos dadasda faia que reluzia e, como num relâmpago, os trêsformaram uma áurea brilhante e multicolor quenum ápice desapareceu.Fim

Est a at ividade colet iva int erciclos que supra seapresent a f oi organizada pelo agrupament o deLíngua Por t uguesa e dest inada aos alunos da escolasede.Agradecemos o ent usiasmo e empenho dos alunosna mesma.

Cont inuação do "Cont o Tont o", da página 5

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aconchegam quem lá vive, algumas escondidas atrásdas árvores, parecem ter vergonha, enquanto outrasse vislumbram, altas e grandes.As hortas vão dando o seu alimento. O que vejo emespecial são couves e árvores de fruto como alaranjeira, por trás, poços, tanques, alguns jáesquecidos, trazem memórias do passado. Há muitoespaço verde, como os jardins que se avizinham,varandas e varanditas e placas de indicação delocais, tudo está perto, tudo está longe, tudo se vê,tudo se esconde.A chuva não para e uma pessoa passa e as floresbonitas destacam‐se. Vê‐se tralha velha e barracasque um dia protegeram alguma coisa. A única coisaque agora se vê é o reflexo do meu rosto na janelado meu quarto.

Beatriz Tavares Pereira – 8ºA

acelerar com o primeiro beijo e a quebrar com oúltimo. Sou o sorriso tímido de algumas horas e agargalhada estridente de outras.Não sou… Não sou a pessoa que baixa a cabeçaperante um desafio e muito menos aquela querotula missões como impossíveis; sou sim a raparigaque se levantou perante a multidão e defendeu comgarra a sua opinião, aprendendo no momento queuma vez que soubesse argumentar não precisariamais de ter razão.Sou aquela que sabe quem quer na vida mas não oque quer da vida, que tem definidos os seus ideaismas não consegue escolher o que vestir pela manhã.Sou o ser humano que deixou de olhar somente oseu umbigo e passou a olhar para e por aqueles queprecisam. Empurrar uma cadeira de rodas, darcomer à boca de alguém que não tem destreza paratal, mimar uma criança abandonada, sou mulher.Sou os jantares com a família e as jantaradas comos amigos. Sou a lealdade das nossas amizades e abatota das nossas “jogatanas”.Para mim o ser resume‐se a momentinhos e não aMomentos, por isso fui aquilo que era e continuo aser, pois sou aquilo que o “fui” fez com que seja.

Inês Sofia Alves Lourenço, Nº9 12ºA

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Semana de Conferências deMarketing na UBINo passado dia 9 de maio, os alunos da turma do 10ºB do Curso Profissional de Marketing foram,acompanhados pelas professoras Maria IsabelCarvalho e Ana Margarida Azevedo, visitar aFaculdade de Ciências Sociais e Humanas daUniversidade da Beira Interior (UBI) com o propósitode assistir às conferências aí realizadas nessemesmo dia.A visita à UBI foi prevista no âmbito da participaçãodos alunos do referido Curso na Semana deConferências de Marketing, o “Marketing Attack”,organizada pelo Núcleo de Alunos de Marketingdaquela Universidade, a convite de um dos membrosda organização, Duarte Lourinho, que havia estadopresente na sala de aula da turma, em fevereiro,dando o seu testemunho enquanto finalista daLicenciatura em Marketing, acontecimento que esteJornal noticiou no número anterior.Dado que o início das Conferências estava previstopara as 14 horas e como os alunos são curiosos, foisolicitada ao Núcleo de Alunos de Marketing umavisita guiada às instalações da Faculdade, quedecorreu da parte da manhã. A nossa guia deu umabreve explicação sobre a história do edifício ondefunciona a Faculdade, mostrou as salas de aula, asala de Informática, os Anfiteatros, nomeadamenteaquele onde iriam decorrer as Conferências, daparte da tarde, os gabinetes dos Professores, os

diferentes Serviços e os pontos de encontro dosestudantes. Depois, os alunos tiveram aindaoportunidade de visitar a Biblioteca, com as suassalas para trabalhos em grupo e os terminais decomputador para pesquisas online. Alguns alunos daFaculdade oriundos de Mação juntaram‐se ao grupodos nossos alunos e com eles partilharam algumasdas suas experiências enquanto estudantesuniversitários e, em particular, da Licenciatura emMarketing.Depois de “matar” a curiosidade, a barriga começoua “dar horas” foram fazer um “almonic” (almoço epicnic) acompanhados por dois alunos da UBIoriundos de Mação.Depois de almoço e visto que pouco faltava para as14 horas voltaram para a Faculdade onde fizera ainscrição nas Conferências.O Professor Doutor Paulo Duarte deu início ao“concerto”. A primeira “atuação” foi de RicardoTomé, da RTP, cuja intervenção foi subordinada aotema “Redes Sociais”. Antes de se dar início àsegunda Conferência, com o tema “Marketing deGuerrilha”, com Flávio Gart, da Bazooca, fez‐se umcoffee break, tendo‐se retomado os trabalhos logode seguida. A terceira Conferência, sobre a“História da Publicidade do Licor Beirão”, foiapresentada pelo filho do fundador da empresa,José Redondo. O Professor Doutor Paulo Duarteencerrou o “concerto” com um forte aplauso e umavénia, por volta das 18 horas.No regresso para Mação, os alunos vinham com o“bichinho do Marketing Attack” e ficou a vontade devoltar à UBI, mas, mais do que isso, o desejo deorganizar a nossa própria Conferência de Marketinge chamar a atenção dos estudantes da Escola deMação para a importância da relação entre Escola,Universidade e empresas, e para as temáticas dainovação e criatividade.Penso que querem saber o que sentimos. Então, cávai! Sentimo‐nos uns caloiros em dia de praxes!

Marisa Lourenço (10ºB)

Receita para fazer um bom alunoPrimeiro um pouco de atenção,Com um pouco de responsabilidade,Não esquecendo assiduidade,Com um pouco de pontualidade.

Tudo isto juntamos no cérebro,Mas é preciso ter paciência,Porque pouco depois é suposto,Nos seus olhos ver inteligência.

É assim que se faz um bom aluno,Um bom aluno assim se faz,Pois acredita que o consegues fazer,Acredita que és capaz.

Pois nada mais tenho a dizer,Apenas estuda para o fortalecer,Se queres alguém ser,Alguém na vida vencer.

Inês Pereirinha nº11 7ºC

“Não sei o que hei de fazer…”Frase recorrente utilizada, felizmente, apenas poralguns, raros, encarregados de educaçãorelativamente ao seu educando. O felizmenterefere‐se ao facto da situação ocorrer num númeroreduzido de casos de encarregados de educação quese encontram ou se assumem como estando nestasituação e não, claro, à situação em si que é, defacto, de todo lamentável. Lamentável porquesignifica que o percurso escolar, social, afetivo,familiar do seu educando, não está a correr comodesejariam, mas, sobretudo lamentável quandosignifica incapacidade, desilusão, frustração ebaixar de braços, desistência.Aparentemente, o que ficou exposto, à primeiravista, parece ser uma crítica. Só o é na medida emque há críticas construtivas e se o presente artigoservir para ajudar nem que seja somente num caso,numa situação aqui enquadrada, terá valido a penaescrevê‐lo.Sabendo que o sucesso educativo produz, oufacilita, regra geral, e, em muitos casos, determinao sucesso social, profissional, económico e pessoal(tem mais probabilidades de ser integrado,produtivo e feliz quem tem aceso à educação e aotrabalho – facto que se torna uma evidência).Sabendo que os encarregados de educaçãocontribuem para o sucesso escolar e não só comofatores ditos externos à escola, como também, porserem tão determinantes, afetam e muitas vezesdeterminam os internos, condicionando aprodutividade e os resultados dos alunos de umaforma inegável. E, sabendo ainda que, nas suasvidas profissionais, os encarregados de educação, nasua esmagadora maioria, não têm muito tempo paraos seus educandos, parece‐me útil rentabilizar esse,sempre pouco, tempo que se possui de contacto, deinteração com os filhos/educandos.Assim, e não pretendendo dar receitas, masapontando apenas algumas pistas, que podem seradaptáveis às várias situações e passíveis de

Hoje e amanhã!!!Durante todos estes anos que passei na escola, nemsempre dei a importância devida ao que aqui mediziam. Só há dois ou três anos, comecei aconsciencializar‐me de que o que faço hoje édecisivo para o meu futuro.Durante este tempo cometi erros e fiz coisas boas.Tudo me fez crescer…

O ciclo é onde tudo começa… Começamos a pensarde maneiras diferentes, começamos a entenderaquilo que para nós era desconhecido…No futuro, espero conseguir aplicar tudo o queaprendi e tornar‐me numa pessoa ainda maisrealizada. Conseguir realizar os meus sonhos é umadas minhas grandes ambições. Essas ambiçõespassam por tirar um curso superior numa área deque goste e conseguir entrar no mundo do trabalhodessa mesma área. Apesar de tirar essa licenciatura,ficaria ainda mais feliz se conseguisse fazê‐la porcompleto ( ou apenas uma parte) no estrangeiro.Digo isto porque penso que tudo está cada vez maisglobalizado e é necessário, para além de bastanteútil conhecer mundos novos para estarmos maispreparados para todas as adversidades do Futuro…

Mariana Silva Nº14, 9ºA

críticas, aqui deixamos quatro tópicos de reflexãoque auxiliarão, julgamos, a orientação de algunsencarregados de educação se aplicados, e isto écondição “sine qua non” (imprescindível), desde osprimeiros anos de vida:‐ acarinhar em todos os momentos dedisponibilidade e sempre que a situação o permita –este tópico é o mais importante, porque sem ele osrestantes não se conseguirão provavelmente aplicar.Temos muitas crianças mal amadas;‐ dialogar frequentemente com os educandos sobretudo e sobre nada – escola, amigos, preferências,passatempos, interesses, simpatias, hábitos…‐ a fimde se realizar um acompanhamento o mais estreitoe íntimo possível;‐ ensinar regras básicas de educação relativas àutilização da linguagem e das atitudes a adotar nasociedade em geral (respeito pelo próximo, gostopelo trabalho, preservação de espaços, respeitopelo ambiente, dignificação de si próprio e dooutro…e tantas outras regras básicas que tambémnos foram incutidas), pois será mais fácil respeitarregras específicas na adolescência, se elas tiveremsido interiorizadas globalmente na infância, e serflexível no seu cumprimento sempre que nãointerfira com a liberdade dos outros – lembre‐se damáxima: “A minha liberdade termina onde começa aliberdade dos outros”;‐por último, ser equilibrado, isto é, para asanteriores premissas é necessário, como para tudona vida, o bom senso. Não se pode acarinhar epremiar quando houve incorreção, não se podepunir e usar de autoridade quando houve algomerecedor de estímulo positivo e de prémio.Também não se deve dizer e, de seguida, desdizer,seja coerente.É uma tarefa difícil, sim, mas está longe de ser umamissão impossível. Mais ainda, quanto mais nela seempenhar, mais e melhores resultados obterá e maisfácil, consequentemente, essa tarefa, que étambém missão e paixão, se tornará.

Professora: Anabela Ferreira.

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régua com a qual se batia nas mãos das crianças.Dar a mão à palmatória era o mesmo quereconhecer um erro.A palmatória também era chamada “a menina dossete olhos”, porque se tratava de uma grossa tábuaredonda com sete buraquinhos.

“Meter uma lança em África”Significado – Conseguir realizar alguma coisa muitodifícil.Origem – Os exploradores europeus, especialmenteos portugueses, encontraram grandes dificuldadespara avançar no interior do continente africano.A resistência dos povos africanos provocava váriasmortes e, como os exploradores conheciam mal oterreno, muitas vezes eram obrigados a recuar.Assim, os que se dispunham a participar nestasexpedições eram considerados corajosos, poisestavam dispostos a “meter uma lança em África.”

Professora Lígia Silva

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“A vida do meu avô é o início daminha história”A vida do meu avô é o início da minha históriaporque sem ele eu não existiria. O meu avôdeixou‐me muitas recordações, coisas que ele usavano seu dia‐a‐dia e muitas delas ainda se continuama usar. No futuro, provavelmente, deixarão de seutilizar, digo eu, pois a vida dá muitas voltas e o queantigamente era utilizado, pode ser necessárioreutilizar.Antigamente havia carroças, hoje há carros,

antigamente havia fome, hoje há muita fome!! Avida do meu avô era rija, dura, cansativa emaçarenta, tinha que se levantar antes do solnascer para ir trabalhar e chegava a casa depois do

Conversa de ReisCaro Amigo D. Jorge I de Inglaterra,Eu, D. João V, Rei de Portugal, desesperado por umherdeiro, prometi aos franciscanos que se a rainha,D. Maria Ana Josefa, concebesse um filho meu, quemandaria construir um Convento, para treze fradesfranciscanos em Mafra em honra do meu herdeiro.Apelei ao céu e ao mar, expus as minhas mágoas,apelando à solução.No ano em que a princesa Maria Bárbara nasça, aprimogénita da minha descendência da coroa,efetuar‐se‐á o lançamento da primeira pedra emsinal do cumprimento da minha promessa.Vai ser uma obra grandiosa de acordo comas capacidades do reino de Portugal,vivemos momentos áureos, resultadodo período faustoso que o reinoatravessa. Tenho uns terrenos degrande monta, com uma áreaaproximada de 40  000  m2. Vouconvidar arquitetos de renome paraque a obra seja grandiosa na forma. Paraque as boas novas sejam ouvidas em toda aregião, vou encomendar um grandiosocarrilhão. Já estou a imaginar som de 100 sinos atocar.Para a construção do conjunto arquitetónico nãovou poupar em despesas, quero o mistério e orequinte duma obra de valor, símbolo da fé e davida em cada memória, em cada pedra.No andar de cima, vão ficar as salas maissumptuosas do palácio, que se estenderão a todo ocomprimento da fachada. Num dos extremos vãoficar os meus aposentos e no outro bem longe… vão

Biblioteca EscolarNeste terceiro período, foram comemoradas váriasefemérides e realizadas várias atividades eexposições, das quais destacamos a seguinte:Concurso de Leitura ‐ “Quem Lê melhor?”. Com esteconcurso, pretendeu‐se atingir vários objetivos,entre os quais o desafio de estimular a prática daleitura entre os alunos do 2º e 3º Ciclo do EnsinoBásico.Foram dadas a conhecer as Novidades, divulgaçãosemanal/mensal de autoresportugueses/estrangeiros com obras na Biblioteca,destacando‐se, neste período, os seguintes: Eça deQueirós, José Rodrigues dos Santos, Sveva CasatiModignani, José Saramago, Nicholas Sparks, PaulYoung, Dan Brown, Margarida Fonseca Santos, MariaJoão Lopo de Carvalho, Joachim Msannek, MafaldaMoutinho, Geronimo Stilton, entre outros. A equipada biblioteca escolar deixa aos seus leitores algumassugestões de leitura para as férias que seaproximam: “A América e os Americanos” (1996), deJohn Steibeck, livros do Brasil; “A Casa dosEspíritos” (1982), de Isabel Allende, Edições Inapa;“Idealista no Mundo Real” (1996), de JoséRodrigues Miguéis, Estampa; “Requiem” (1992), deAntónio Tabucchi, Quetzal; “O Quarto Poder”(1999), de Jeffrey Archer, Europa América; “ASombra do Vento” (2001) de Carlos Ruiz Zafón, DomQuixote; “O Último Voo do Flamingo” (2002), de MiaCouto, Editorial Caminho; “Neve”(2008) de OrhanPamça; Presenuk, Editorial Presença; “A Viagem dosCem Passos” (2008), de Richard C. Morais, DomQuixote; “Perceber a Crise para Encontrar oCaminho” (2009), de Vítor Bento, Bnomics; “ORetorno” (2011), de Dulce Maria Cardoso, Tinta daChina; “Caligrafia dos Sonhos” (2011), de JuamMarsé, Dom Quixote; “Oriente” (1934) de AgathaChistie, Edições Asa; “O Sonho do Celta”, de MárioVargas Llosa; “A Noite das Mulheres Cantoras”, deLídia Jorge; “A Cidade de Ulisses”, de TeolindaGersão; “Um Promontório em Moledo”, de AntónioSousa Homem; “Uma viagem à Índia “, de GonçaloM. Tavares ; “Doutor Fausto e Os Buddenbrook”, deThomas Mann; "Os Dias do Avesso", de Eduardo Sá eIsabel Stilwell (Livros d'Hoje); "EndereçoDesconhecido", de Tiago Salazar (Oficina do Livro);“Sartoris", de William Faulkner (Dom Quixote); “NosBastidores da Wikileaks”, de Daniel Domscheit‐Berg(Casa das Letras); “Madeleine”, de Kate McCann(ASA); “Os Homens que odeiam as mulheres”, deStieg Larsson (BIS); “O Balão Azul”, de Rosa Lobatode Faria (ASA); “ 3096 Dias”, de Natasha Kampush(ASA); “De Nome, Esperança”, de Margarida FonsecaSantos (Oficina do Livro); "Sophia de Mello BreynerAndresen – Uma Vida de Poeta” (Caminho); “OTempo das Crianças”, de vários autores (DomQuixote), “Sophia de Mello Breyner Andresen ‐ ObraPoética” (Caminho); “Sunset Park”, de Paul Auster(ASA); “O Fim da Inocência”, de Francisco Salgueiro(Oficina do Livro); “Memórias do Futuro Narrativade uma Família”, de Daniel Sampaio (Caminho); “OsÚltimos Dias de Henrique VII”, de RobertHutchinson; ”Deixem Falar as Pedras”, DavidMachado (Dom Quixote); “Tintin ‐ As Jóias deCastafiore", de Hergé; "A Arte de «As Aventuras deTintin»”, de Chris Guise (ASA) e “Crime na Escola”,de Daniel Sampaio e Francisco Sampaio.

A equipa da biblioteca escolar, António Bento

ficar os aposentos da rainha, porque outros desejosse levantam, meu caro amigo, a carne é fraca.Além do mosteiro, vou mandar construir no palácioreal, a mais bela biblioteca conventual europeia. Dadecoração vão constar mármores preciosos,madeiras exóticas vindas das nossas colóniasAfricanas, que vão ser adornadas por talha dourada,e ainda uma série de incontáveis obras de arte,milhares de livros com encadernações em couro egravadas a ouro e muitas outras obrasencomendadas em França e em Itália. Acalentoainda um outro sonho, ter na minha biblioteca aprimeira edição de Os Lusíadas de Luís de Camões.

Será que ter vou concretizá‐lo?Todo o convento se preza com a

existência de uma magnífica basílicaadornado por pinturas italianas. Afachada do templo vai dispor‐se emdois majestosos andares, coroados porum poderoso frontão triangular. Oandar térreo será composto por umagalilé de três portais, o piso superior

será marcado por diversas janelas defrontão curvo e triangular. Estas aberturas

serão ladeadas por estátuas inseridas emnichos, ritmadas por altas colunas jónicas emmármore branco, vindo do meu amado reino e deItália.Será que vou viver tempo suficiente para podercontemplar a minha grandiosa obra? Só o tempo odirá meu amigo…Do teu fiel amigo,D. João V

Mariana Catroga 12º B

trabalho, já de noite cerrada.A minha avó tinha que se levantar cedo parapreparar o farnel para o meu avô levar para otrabalho. Ela ia buscar água à fonte, pastar orebanho, tratar da horta. Dois dias por semana, ialevar e buscar a professora da minha terra a Maçãonum burrito. Hoje, também nós cultivamos ashortas, mas temos a sorte de não ter de ir buscarágua à fonte ou ir guardar rebanhos, pois temos avida mais facilitada.O meu avô tinha pouca riqueza, mas ele gostava dasua vida, pois vivia num mundo menos poluído que onosso. Agora eu tenho conforto, mas não gosto daminha vida, porque vivo num mundo poluído e sujodos erros humanos.

Miguel Lopes Marques, nº11, 9ºB

Horizontes 9

Expressões com História“Do tempo da Maria Cachucha”Significado – algo muito antigoOrigem – A Cachucha era uma dança espanhola quese dançava ao som das castanholas, de início nummovimento calmo, até terminar num ritmo muitoacerelado.Em Portugal, a popular cantiga Maria Cachucha erauma adaptação da Cachucha espanhola, com umaletra bastante gracejadora e trocista.No século XIX era um hábito as pessoas do povodançarem ao som da Maria Cachucha.“À grande e à francesa”Significado – viver com luxo e ostentação – exibiçãode riquezas.Origem – O General Junot e outros oficiaisfranceses, quando ocuparam Lisboa, divertiam‐seem grandes festas, banquetes e passeavamricamente vestidos pelas ruas da cidade. Daí aorigem da expressão “À grande e à francesa.”“Dar a mão à palmatória”Significado – aplica‐se a alguém que reconhece assuas faltas.Origem – Nas escolas do Estado Novo, em que seaplicavam, castigos físicos, a palmatória era uma

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Agrupamento de Escolas Verde Horizonte

Encontro Final de AtividadesRítmicas Expressivas em MaçãoNo passado dia 30 de maio de 2012, realizou‐se nopavilhão desportivo da nossa escola o Encontro Finalde Atividades Rítmicas Expressivas do DesportoEscolar ‐ Lezíria e Médio Tejo.Neste encontro participaram grupos de dança vindosde Abrantes, Entroncamento, Tomar, Aveiras eMação.Foi uma tarde divertida com vários estilos de dança:tradicionais, moderna e urbanas. Todos mostraramos fantásticos trabalhos realizados ao longo desteano letivo.O Evento contou com cerca de 120 participantes,

"Voando sobre a Europa"O Clube Europeu, consciente da importância dacelebração do dia 9 de maio “ Dia da Europa”,promoveu uma atividade intitulada “ Voando sobre aEuropa “.As comemorações tiveram início com o hastear dabandeira da União Europeia, ao som do HinoEuropeu, 9º sinfonia de Beethoven , interpretadopelos alunos do 3º ciclo, cuja condução esteve acargo do professor João Duarte. Seguiu‐se um

Horizontes 10

almoço temático, no refeitório da nossa escola, oqual teve como objetivo, não só dar a conhecerpratos da gastronomia de alguns países europeus,bem como proporcionar momentos de convívioentre todos os membros da comunidade escolar.No período da tarde, seguiu‐se um convíviointergeracional, com a projeção de curtasmetragens alusivas aos países da União Europeia, oqual envolveu os membros do Clube, os alunos do12º B, alguns idosos da Santa Casa da Misericórdiade Mação, nossa parceira, bem como o Dr Miguel

Gomes Dias, em representação do Museu de ArteRupestre de Mação.A finalizar seguiu‐se um lanche convívio entre todosos intervenientes.Tivemos como objetivo apelar à consciencializaçãodos alunos para uma intervenção ativa numasociedade solidária.Esta iniciativa proporcionou uma experiênciaenriquecedora para todos.

A equipa do Clube Europeu

com a presença da Coordenadora do DesportoEscolar Ana Lima e a Coordenadora da modalidadede Atividades Rítmicas Expressivas Sandra Varela.A profª Eva Patrício agradece a todos os professores,funcionários e alunos, a preciosa ajuda naorganização deste grande evento.

Profª Eva Patrício

Prelúdio CulturalDecorreram duas atividades na tarde do dia 21 demarço no auditório da escola sede do Agrupamento.No primeiro momento a jovem escritora Rita Cruzapresentou o seu livro "Entre Mundos".Em seguida, decorreu a atividade "Mosaico Poético"que constou da recitaçao de poemas por alunos do3º ciclo e secundário.Maria da Luz Faria, Anabela Ferreira

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Horizontes 11

Pincelada CulturalPautando‐se pela multiplicidade de atividades,decorreu nos dias 22 e 23 de março a “PinceladaCultural” no nosso Agrupamento.Este ano, a tradicional semana cultural foireformulada. Iniciou‐se com um prelúdio naquarta‐feira à tarde que se prolongou pela noiteaquando da abertura oficial do evento, noCineteatro de Mação.A redução temporal implicou uma cuidada seleção econcentração de atividades dos váriosdepartamentos.Dada a origem pluridisciplinar das atividades,obteve‐se um quadro multicolor a que se deve onome de “Pincelada Cultural”.

A Equipa do JornalFoto ‐ Prof. João Pinheiro

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“A vida do meu avô é oinício da minha história”A vida do meu avô é demasiado grande para eu apoder contar, mas dá para relembrar algunsmomentos.Lembro‐me bem de quando eu ia para a casa domeu avô e ele me mostrava os materiais que eletinha guardado, eram muitos, mostrava‐me osmateriais que ele utilizava nas minas, os materiaisque ele utilizava quando andava na resina e mais.Lembro‐me de quando ele me fazia bonecosutilizando a casca do pinheiro e me dizia que eramos únicos bonecos que ele teve.

Gostava das histórias que ele me contava: das suasaventuras, dos seus trabalhos, dos maus tempos queele viveu, mas conseguia contar as suas históriastristes, em histórias divertidas. Gostava de quandoeu e ele íamos armar armadilhas para os pássaros,era uma emoção, ir com ele era a coisa maisdivertida. Gostei daqueles tempos divertidos que eupassei com ele, ainda gostava de os passar, mas jánão há hipótese. São momentos que eu nunca vouesquecer, e que vou guardar eternamente no meucoração.O tempo mudou, e tudo também mudou, aqualidade de vida é diferente, os trabalhos sãodiferentes. Antes era preciso cultivar, agora já sepode comprar tudo. E agora, daqui para a frente,tudo também vai mudar, mas nada como foi nostempos do meu avô.

Rui Alexandre Esteves Marques, 9ºB

Horizontes 12

FORTALECER LAÇOS FUNCIONAISCada vez mais exigentes e complexas, as relaçõeslaborais exigem uma atenção redobrada com vista afomentar, de forma sustentada, a solidariedade

institucional.Esta solidariedade constrói‐se, muito, em contextosde informalidade e, nesse sentido, o nossoagrupamento organizou com os assistentes técnicos

e operacionais, uma visita a Peniche.Em alegre convívio, fortaleceram‐se as relaçõespessoais que ancorarão as relações funcionaisdentro do nosso agrupamento.

Diretor José António Almeida

Debate: "Fim do Mundo"De acordo com o previsto no projeto de conselho deturma os alunos do 9º A, realizou‐se no dia 5 dejunho um debate subordinado ao tema "Fim doMundo".Depois de inquiridos vários alunos da escola, acercada possibilidade do "Fim do Mundo" fez‐se otratamento estatístico dos dados recolhidos para a

introdução do debate.Com o auditório esgotado com alunos do 3º ciclo eSecundário e a presença de alguns professores e doSr. Diretor decorreu a sessão, onde cada um dospresentes teve a oportunidade de esclarecer as suasdúvidas e expor as suas opiniões.Decorreu de forma dinâmica e bastanteparticipativa.

Maria da Luz Faria

A VidaNa vida temos o mundo a descobrir, a amizade parase conquistar, a felicidade para sorrir, a sinceridadepara passar adiante... Mas se não tivéssemos umamor sincero para dar e receber... Amor e carinhopara ser feliz... O que seria do mundo? Nada! Oamor na minha vida é tudo e eu sem os meusgrandes amores nada sou! Obrigada, amigos efamília.

Daniela Martins

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Apoio MatemáticaO “Apoio Matemática“ foi um espaço criado apensar nos alunos do Agrupamento de Escolas VerdeHorizonte que frequentam o 9º Ano e que preparameste ano o Exame Nacional de Matemática.Neste espaço os alunos poderão encontrar:‐ Documentação importante acerca dos Exames;‐ Apontamentos da matéria lecionada;‐ Testes intermédios;‐ Testes do GAVE online;‐ Exames nacionais desde 2005 e respetivasresoluções.

Fizemos teatro na aula de LínguaPortuguesa!Depois de termos escrito os nossos textos, chegou odia de os representar.

Cada grupo trouxe a respetiva roupa para dar vidaàs suas personagens.Criámos o cenário com uma mesa, uma cadeira euma ventoinha e, em seguida, cada um de nós fez omelhor que pôde para o público presente (a turma).Gostamos da experiência, aprendendo a importânciadas didascálias (roupa, luz, etc…).Voltaremos a fazer teatro, mas para toda a escola …

Alunos do 7ºC

Existe também uma secção que tem por objetivo ainteração entre professor e aluno. Dúvidas,comentários ou sugestões podem ser colocadosnesse espaço.Num futuro próximo, o objetivo deste site é alargara sua ação a todos os alunos do Agrupamento quepreparem Exames e Testes Intermédios, assimsendo, passará a incluir também, conteúdos do 6ºAno, 8º Ano e Secundário.Pode ser consultado em: http://profmat.pt.vu ou apartir do link existente na página de abertura domoodle do Agrupamento.

Paulo Santos

Horizontes 13

Programas a custo zeroVamos falar de dois jogos, bastante diferentes, umde estratégia e um de plataformas, mas ambos opensource.O FreeCiv é um jogo de estratégia baseado naevolução humana. Começamos com poucasunidades, com conhecimento limitado do mapa dejogo e com poucos conhecimentos científicos eculturais. É um típico jogo 4X (eXplore, eXpand,

eXploit, eXterminate). Temos de explorar o mapa dejogo, expandindo o nosso território através dafundação de novas cidades e explorando os recursosdisponíveis. Existem outras civilizações no mesmomapa (controladas pelo computador ou por outrosjogadores) que competem pelos mesmos recursos.Inevitavelmente vai ocorrer o contato entre ascivilizações, tendo então de se escolher que rumotomar: assinar um tratado de paz, iniciar trocascomerciais ou entrar em guerra.Não é o tipo de jogo que se jogue em cinco minutos,nem em meia hora. Um jogo completo podedemorar muitos dias ou semanas (obviamente há aopção de gravação do jogo). Para quem goste deestratégia este jogo é um clássico.O Secret Maryo Chronicles é um jogo simples, masbastante divertido. Foi inspirado no clássico SuperMário e o seu aspeto e jogabilidade é muitosemelhante aos “Mário” originais. O nosso herói temde saltar sobre os obstáculos, apanhando moedas ederrotando os adversários que se atravessam (ouesquivando‐se).

O jogo está muito bem construído e tem unsgráficos cuidados e divertidos.Por oposição ao FreeCiv, este sim é um tipo de jogoem que podemos jogar apenas 5 minutos.

Prof. Ilídio Vicente

Problema Matemático 2O Tico quer preencher a tabela com os números 5,6, 7, 8 e 9 de modo que a soma dos três números decada linha seja sempre igual a 15. Ajuda‐o.

Prof. João Gonçalves

Problema Matemático 1A Mat esqueceu‐se de preencher alguns dos números da sequência seguinte. Termina a sequência.

Prof. João Gonçalves

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A vida é…Viver o que é impossível na esperança da

possibilidade.Um caminho para a felicidade percorrendo derrotas.Um labirinto sem saída, cheio de amor, tristeza,

sofrimento e alegria.“Uma peça de teatro que não permite ensaios.”Imaginar a mentira na emergência da verdade.

A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.Uma estrada sem fim no caminho da felicidade.

A vida é um caminho até um objetivo.Um caminho sem sentido obrigatório.Saber compreender o passado e sorrir ao futuro.

Tal como a árvore nasce, cresce e morre.Tal como a montanha, tem subidas e descidas.

Poema coletivo da turma 9ºB

Visita de EstudoNo dia 20 de março, as turmas A e B do quinto anoparticiparam na visita de estudo ao Mosteiro dosJerónimos e à Caravela Vera Cruz.No Mosteiro dos Jerónimos observámos o  portalsul  (local por onde entrava o povo) e o  portalaxial  (entrada reservada ao rei). A seguir entrámosna Igreja de Santa Maria de Belém, que parecia umagruta! Tinha muitas colunas, paredes e tetos emmármore que eram bastante trabalhados e tambémvitrais muito bonitos.Também vimos os  túmulos de Vasco da Gama e deCamões.Participámos num  pedipaper  (em pares), no qualtivemos que indicar se as afirmações que constavamnuma folha eram verdadeiras ou falsas. As monitorasiam chamando a atenção para alguns aspetosapontando com um laser. No final, verificámos quaiseram as respostas corretas e os alunos com maisrespostas certas receberam um íman em forma deastrolábio.Após esta visita, fomos almoçar no jardim em frenteao Mosteiro dos Jerónimos. Depois doalmoço,  alguns alunos foram com as professorascomprar pastéis de Belém!Depois de os comermos seguimos em direção à Docade Alcântara onde estava atracada a Caravela VeraCruz.Uma das monitoras deu algumas explicações sobre acaravela, os instrumentos náuticos utilizados, aalimentação dos tripulantes e os seus passatempos.A Caravela Vera Cruz é uma réplica das caravelasusadas pelos Portugueses na época dosdescobrimentos. Oito alunos foram escolhidos parafazer uma dramatização sobre alguns episódios daHistória de Portugal relativos aos descobrimentos evestiram trajes da época.Foi muito divertido!

Daniel Patrício, N.º7 do 5.ºB

Palácio Nacional ‐ SintraEntrámos por volta das 13h50.Começámos na sala dos cisnes: é a maior sala dopalácio. O seu nome deve‐se à decoração do teto,ao gosto da Renascença Italiana. Aqui tinham lugaros acontecimentos mais relevantes, tais comoreceções a várias embaixadas, banquetes ecelebrações e, no tempo de D. Manuel, saraus demúsica e dança todos os Domingos e dias deferiados. Atualmente, nesta sala, têm lugarreceções e banquetes oficiais, como os realizadospor ocasião de visitas oficiais de chefes de Estadoestrangeiros; concertos, de que se destacaram os doprestigiado Festival de Música de Sintra, ecolóquios, assim como outros eventos no âmbito dacedência de espaços.Depois veio a Sala das Pegas. Tem este nome devidoà pintura do teto onde 136 pegas representadasseguram nos bicos a tarja com a divisão de D. João Ie nas patas a rosa que poderá ser uma alusão à casade Lancaster, à qual pertencia a rainha D. FilipaLencastre.Seguidamente, visitámos a sala Árabe que era aantiga câmara (quarto de dormir) do rei D. João I. Asua decoração inclui silhares revestidos de azulejosrelevados com maçarocas inseridas em flor‐de‐lis. Afonte colocada no centro da divisão e omudejarismo sentido em todo este espaço refletema forte impressão causada pelas visitas efetuadaspor D. Manuel e sua mulher Isabel.Continuando, fomos à sala dos Brasões. Este espaçorepresenta o expoente máximo da intervençãomanuelina no palácio e a mais importante heráldicaeuropeia. Rodeiam‐se os brasões dos oito filhos deD. Manuel I, do segundo casamento com D. Maria.No nível inferior, encontram‐se pintados os brasõesdas 72 famílias nobres mais influentes do reino. Aspinturas datam a sua maioria do século XVI tendosofrido restauros posteriores. No século XVII foramacrescentados ornatos em talha dourada e, nosinícios do século XVIII, os painéis de azulejorepresentando cenas bucólicas e de caça inspiradasem gravuras. Das janelas desta sala palaciana amais ocidental do continente europeu, avista‐se, apoente, o Oceano Atlântico.A seguir vimos o Quarto de D. Afonso VI. Situado nazona do antigo paço, mandado construir por D. Dinisno século XIV. Nesta divisão encontra‐se um dospavimentos medievais mais antigos do palácio e dopaís datando provavelmente da campanha de obras

do reinado de D. Afonso V. O conjunto é compostopor azulejos de corda‐seca, de vários padrões,decorados com laçarias geométricas de estilomudéjar de produção sevilhana, alternando combarras de alicatados, em composição possivelmentelocal.Quase no fim, visitámos a capela Palatina. Fundadapor D. Dinis no início do século XIV, a capelaPalatina tem a evocação do Espírito Santo, cujoculto foi introduzido em Portugal pela rainha SantaIsabel. Este espaço religioso cristão é mais umexemplo do encontro de culturas que ao longo dosséculos aqui se cruzaram muito marcados pelomudejarismo, caracterizado pela permanência deelementos típicos da arquitetura e artes decorativasmuçulmanas. Os frescos das paredes incluemvestígios da pintura do séculos XV, visíveis sobre oaltar do lado esquerdo da nave. As pombas,representadas sobre fundo rosa, carregando no bicoum ramo de oliveira, são símbolo do Espírito Santo.Por fim, a cozinha. Esta foi equipada com uma sériede fornalhas adossadas à parede poente e dosgrandes fornos. A dimensão da cozinha e daschaminés estará relacionada não só com umaintenção de ostentação, como também com osgrandes banquetes em que eram servidas peças decaça grossa. O revestimento parietal em azulejobranco é dos finais do século XIX contemporâneo

das armas reais de Portugal e da Sabóia.Gostámos muito da visita.

Ana Sofia Martins, Catarina Afonso, Cátia Martins,Joana Mousaco, Rafaela Duarte

Horizontes 14

Visita de Estudo ao Estádio deAlvalade e Faculdade deMotricidade HumanaNo dia 23 de abril de 2012, a turma do CursoTecnológico de Desporto do 12º ano, juntamentecom o 6º A e Curso Profissional de Segurança eHigiene no Trabalho, realizaram uma visita aoEstádio de Alvalade e Faculdade de MotricidadeHumana.

Com os objetivos de conhecer a realidadeorganizacional de um clube de alto rendimento,conhecer a vida académica de uma Instituição doEnsino Superior, de dar a conhecer uma saídaprofissional e, claro, praticar atividade física. Avisita decorreu com bastante entusiasmo por partedos alunos.Em primeiro lugar, foi realizada uma visita guiada àsinstalações desportivas do estádio José de Alvalade,onde foram dadas algumas informações sobre ahistória e vida do Sporting Clube de Portugal. Oalmoço teve lugar no Centro Comercial Alvaláxia.Na parte da tarde, foi efetuada a visita àsinstalações do Complexo Desportivo do Jamor(Piscinas, Estádio Nacional e Campos Multi‐desportivos). Por último, foi realizada a visita àFaculdade de Motricidade Humana onde os alunosdo 6º A praticaram alguma atividade física e osalunos do secundário realizaram uma visita àsinstalações onde houve uma explicação dos cursosexistentes na mesma.“ A visita de estudo foi interessante e inovadora,serviu para termos uma perspetiva de futuro nomundo da atividade física, desporto e saúde.”Turma 12º C (Tecnológico de Desporto)

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Alimentar uma ideia!Num cenário de recessão económica quediariamente nos fustiga, as análises bem comoprojeções económicas e socioculturais sãopreocupantes. No futuro bem próximo, são aindaespectáveis repercussões nos indicadores políticos edemográficos.Importa, por isso, vencer!Neste sentido, há um público variado, entreacadémicos e líderes de opinião, que advogam sobreas oportunidades emergentes precisamente nestestempos. Se, por um lado, esta posição não deixa deser uma afronta à capacidade de resistência de uns,há um fundo de verdade que interessa esmiuçar.Assim, um olhar atento deixa transparecer aemergência de ideias inovadoras capazes decontrariar e vencer este ciclo!Não seria um exercício difícil recorrer a exemplosdo surgimento de pequenos negócios, mas sobretudoenaltecer o aparecimento de uma nova geração deempreendedores capazes de pequenos e grandesfeitos!Neste contexto, também a economia social podeconstituir, no respeito de princípios e valores, umnicho de oportunidades onde o negócio, aempregabilidade, mas também o voluntariado searticulem como, de resto, são disso exemplo asmúltiplas organizações sem fins lucrativos queoperam bem perto de nós.Nesta linha de ideias, propomos um olhar sobre trêsiniciativas, no meio de tantas outras, de âmbitolocal e nacional. O propósito é tão simplesmente ode sensibilizar para a solidariedade e para o

Exposição “25 de abril”Em homenagem ao 25 de abril de 1974, dia em queos populares e os militares reclamaram os seusdireitos, e conseguiram restituir a Democracia aPortugal, a minha turma fez uma exposição dostrabalhos de pesquisa realizados nas aulas de EstudoAcompanhado. Os alunos pesquisaram informaçõesna biblioteca da escola, com recurso a livros eatravés da Internet.

Alguns alunos redigiram a biografia das personagensmais importantes durante o Estado Novo, tais comoAntónio de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano.Outros alunos escreveram a biografia de quatrocapitães de abril, de dois cantores das músicas queserviram de sinal para a revolução de abril e dealguns políticos que se destacaram na luta contra aditadura salazarista.Para além das biografias, também foram escritostextos relativos às restrições à liberdade deexpressão, de reunião e de associação ocorridasdurante o governo de Salazar, nomeadamente:Censura, PIDE, União Nacional, OrganizaçõesJuvenis e Militares (Mocidade Portuguesa e LegiãoPortuguesa).Da exposição também faziam parte alguns cartoonsrelacionados com o 25 de abril de 1974 através dosquais se satirizava a realidade portuguesa durante oEstado Novo.Para enfeitar a exposição, a professora Isabel Nunese alguns alunos fizeram cravos de papel.A professora Lígia Silva imprimiu diversas imagensde modo a ilustrar cada um dos trabalhos realizadospelos alunos do 6.ºA.E com todos a trabalhar um bocadinho, a exposiçãocomeçou a compor‐se, até que ficou pronta!

Raquel Parente Nº: 17 do 6.º A

SuperTmatik de FrancêsQuem diria que em 15 mil participantes noSuperTmatik de Francês a nossa escola ficaria tãobem classificada! Em 5500 participantes nacionais,do 7º ano, conseguimos que o campeão, JoãoLourenço, ficasse em 38º lugar e o vice‐campeão,Ângelo Martins, em 61º lugar. No 8ºano, em 5000participantes, conseguimos que a campeã, Ana RitaLopes, ficasse no 42ºlugar e a vice‐ Campeã, SílviaMartins, em 43º lugar. Já no 9º ano, em 4500participantes, ficámos com a campeã, BeatrizBranco, em 28º lugar e a vice‐ campeã, Ana Crispim,em 24º lugar.Representaram muito bem as turmas e a nossaescola! Muito obrigada! Parabéns a todos!

Anabela FerreiraAna Rita Lopes 8ºASílvia Martins 8ªA

Campeonato Escolar SuperTmatikDestinados a crianças do ensino básico (1º ‐ 9º anosde escolaridade, 6 ‐ 15 anos de idade), ascompetições baseiam‐se na utilização em sala deaula dos jogos SuperTmatik, um material didáticoque alia a estimulação mental ao divertimento,estratégia pedagógica de eleição para gerarmotivação suplementar para as diferentesaprendizagens.A entidade organizadora “Eudactica” disponibilizouno site (www.eudactica.com) as sessões deambientação, com acesso livre, entre os dias 16 e24 de abril. Estas sessões permitem conhecer oformato e o procedimento a aplicar no dia doreferido Campeonato, mas por ser uma versão que

não contém todas as possibilidades, será necessáriotreinar com as cartas das diferentes disciplinas.Os alunos apurados no Campeonato EscolaSupermatik da escola sede participaram na GrandeFinal Online, nas disciplinas de História e Geografiade Portugal (2º ciclo) e Geografia (3º ciclo) quedecorreu na escola sede, no dia 9 de maio das 12.30às 13.00 horas , na sala A1.Os alunos Bruno Alves (33º lugar), Gonçalo Maia (56ºlugar),Raquel Parente (2º lugar), Ana Vicente (26ºlugar), Maria Leonor Bento (55º lugar), João Ferreira(22º lugar), Fábio Vicente (51º lugar) e Mariana Silva(37º lugar), perante os resultados obtidos, queforam considerados bastante satisfatórios, estesestavam inseridos num total 12.000 alunos para adisciplina de História e Geografia de Portugal e de26.000 alunos na disciplina Geografia, estão todosos envolvidos de parabéns.

Professoras Maria José Cavaco e Lígia Silva

exercício de cidadania, o de despertar para ocaráter inovador, o de destacar a importância damobilização social e, finalmente, o de assumir,neste contexto socioeconómico, a necessidade de se(re) inventarem ideias inovadoras.A primeira é, sem dúvida, a maior campanha desolidariedade social que marca dois fins‐de‐semanapor ano. Trata‐se do Banco Alimentar Contra a Fome(BA) que, no último fim‐de‐semana de maio, foiresponsável pela recolha de mais de 2 600 toneladasde alimentos junto de superfícies comerciais emPortugal os quais serão destinados às pessoas comcarências alimentares junto das instituições comquem o BA estabelece acordos.Apesar de ser esta a face mais visível do BA, umolhar para a sua atividade, (disponível emhttp://www.bancoalimentar.pt) não se resume aestas campanhas. De facto, existe uma estruturaque recolhe desperdícios alimentares junto dasrespetivas unidades fabris, mercados abastecedorese outras unidades comerciais, a que se segue atriagem, o controlo de qualidade e o respeito pelasregras de higiene alimentar e a armazenagem para,em momento oportuno, proceder à sua distribuição.Uma visita à citada página da internet permite‐nosainda descobrir formas inovadoras de participar naqualidade de cidadão anónimo, como empresa ouainda voluntariando‐se!Uma segunda refere‐se ao projeto iniciado em 2010numa freguesia de Lisboa, pelo norte americanoChristopher Halder e fundador da AssociaçãoRefood4good, que lançou o projecto Re‐food, jádistinguido com o prémio Montepio VoluntariadoJovem.

(http://www.ver.pt/conteudos/verArtigo.?id=1277&a=Entrevistas). A Re‐food é uma organização semfins lucrativos cujos objetivos é a recolha, junto dehotéis, restaurantes, cafés e cantinas de sobras edisponibilização das mesmas a quem precisa de umreforço na sua alimentação. Este trabalho dependede uma rede voluntária de cinquenta pessoas que,todos os dias, recolhem, transportam e deslocam‐sea pé ou de bicicleta para depois serem fornecidosesses alimentos.O desafio deste projeto passa por expandir aoperação por toda a freguesia e por assegurar asparcerias necessárias com governo, empresas eassociações sem fins lucrativos para uma expansãoglobal bem sucedida.Finalmente, fechamos com uma iniciativaempreendedora de um grupo de recém‐licenciadosem gestão: a “Bom Dia Lisboa” que serve pequenos‐almoços no Metro de Lisboa.A inovação passa pela disponibilização de umserviço rápido e barato que em apenas cinco mesesjá abriu três pontos de venda e perspetivam‐se até2013 abrir a “Bom Dia Porto” e “Bom Dia Coimbra”.Entre 1 e 1,90 € e com uma espera de 15 segundos équanto basta para um pequeno‐almoço rápido esaudável. Uma ideia bem portuguesa quer ao níveldo conceito quer ao nível dos produtos made inPortugal, os quais passam pela fruta, sumos, leite,iogurtes e pastelaria.Até ao final do corrente ano, o objetivo é o “BomDia Lisboa” entrar em outras estações de metro.Um exemplo de empreendedorismo em tempos decrise!

Prof. Agostinho Janeira

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Sonhando com o futuroDesde pequena que sonho com o futuro…Aos três anos pensei ser uma Barbie.Aos seis anos quis dar a primeira cambalhota e serginasta.Aos oito anos brincava com nenucos e fiz deles meusfilhos.Aos dez anos quis usar saltos altos e ser mulher.Aos doze anos decidi bater com a cabeça e tornar‐me alguém.Hoje tenho quinze anos, e pouco mudou, sou acriança que sempre fui, com mentalidade acrescidae responsabilidades definidas, mas entretanto…descobri que para a ginástica não era a melhor, quea Barbie é loira e eu morena , que ser mãe é maisque pegar num boneco ao colo, e que usar saltosaltos não me faz mais mulher.Quero ter um emprego, quero dar amor à minhafamília, quero ser a tal Mulher com M grande.

Catarina Guedes Afonso, 9ºA

Mãos na Massa"O segredo da existência humana consiste não só emviver, mas ainda em encontrar um motivo de viver"DostoievskiA vida tal como o ser humano são “engenhos”, quenão se compram e muito menos têm manual defuncionamento. Este facto pode ser aterrador,porque parece potencializar uma insustentáveldesorientação, no mínimo ao nível existencial.Contudo, por causa desta força vital que semanifesta através da nossa natureza imaginativa ede sonho, vamos moldando as nossas existências,basta querermos, de acordo com os objetivos a quenos propomos. Por isso é possível que o espaçoluminoso que é a vida se mostre de forma cristalina,dando‐nos novas realidades que de outro modo nãoseriam possíveis.Nesta fase do ano, o “sonho” é mudar de atividadepor uns tempos, abandonar rotinas e carregarbaterias… Até lá, há que fazer cumprir os objetivospropostos, depois fazer balanço e prometer a nósmesmos melhorar a obra começada e sempreincompleta. É porque não conseguimos fugir de nós.Não sabemos o que virá, mas sabemos quefuncionamos por ciclos que nunca se repetem do

O Dia da EspigaNo dia 17 de maio de 2012, o jardim‐de‐infância e aescola do 1.º ciclo de Ortiga fizeram umacaminhada para celebrar o Dia da Espiga, tambémchamada a Quinta – Feira da Ascensão.Percorremos algumas artérias da localidade edescemos uma rua muito íngreme que foi mesmoparar a uma estrada alcatroada à beirinha do rioTejo.Durante o percurso fomos apanhando flores eplantas para compormos o nosso ramo. Nessecaminho fomos vendo árvores com folhas verdes dacor da esperança, ouvimos os pássaros a chilrear nocéu azul da cor da água que corria ao nosso lado.Cantando lá fomos alegremente.Chegou o meio‐dia e já com fome parámos à sombrado alpendre da auxiliar Liliana. A comida foitransportada pelo Lar dos Idosos da Ortiga, e comoestávamos cheios de fome, a comida estava aindamais gostosa que o habitual.A seguir ao almoço fomos brincar com bolas, algunsdormiram a sesta e outros jogaram às escondidas.As professoras e as auxiliares com ajuda de algunsalunos compuseram os tradicionais ramalhetes dodia da espiga.Os raminhos que fizemos foram compostos pelasplantas que apanhámos e em cada um colocámos:‐ As Espigas, querem dizer fartura de pão, osmalmequeres ou pampilhos, significam riqueza; aspapoilas simbolizam amor e vida, o raminho deoliveira significa o azeite e a paz, o ramo devideira, simboliza o vinho e a alegria e o alecrim ouo rosmaninho significa a saúde e a força.No fim viemos para a escola na carrinha do lar,muito satisfeitos com o nosso dia e com o raminhoque levámos para casa para ser guardado atrás daporta até ao próximo ano.‐ “Diz‐se que em dias de trovoadas o raminhoprotege a nossa casa e nos dá sorte”.

Todos os alunos colaboraram na realização destanotícia, mas houve uma participação especial doDaniel.Queremos também agradecer às funcionárias,Liliana da escola do 1.º ciclo, que nos cedeu oespaço para o almoço e à Ângela do Jardim deInfância que se encarregou de tirar as fotografias.Não esquecemos o sempre esmerado e agradávelserviço prestado pelo Lar dos Idosos da Ortiga, paratodos os que dessa equipa fazem parte o nossomuito obrigado.Deixamos aqui um abraço muito grande àsprofessoras Helena Martins, Rosa Rato e MargaridaCastanho, por nos terem ensinado a reviver astradições.É claro que a tradição não se irá perder. No ano quevem queremos novamente apanhar o nosso raminhoda espiga à beira Tejo.Um abraço de todos os alunos do Jardim de Infânciae escola do 1.º ciclo de Ortiga.

Profª Margarida Castanho

Uma aula com uma representanteda JustiçaNa disciplina de Direito do 12º ano da turma B, noâmbito do estudo das profissões jurídicas na nossaescola, a professora Luísa Morgado, convidou Srª DrªJuíza da Comarca de Mação, Marisa Ribeiro, paraestar presente numa aula. Tendo como objetivo, daruma visão da sua profissão, assim como dosmecanismos da justiça.Coube à magistrada, consciencializar os alunos doscaminhos para aquando do exercício dos direitos edeveres como futuros cidadãos, bem comoesclarecer sobre a estrutura e o funcionamento doPoder Judiciário, do Ministério Público, da Polícia eoutros serviços públicos essenciais. A aula práticadecorreu com bastante interesse e empenho, foramefetuadas perguntas pertinentes relativas aquestões sociais atuais. As respostas dadasultrapassaram as expetativas, foi utilizado umvocabulário acessível, mas enquadrado no contextojurídico de fácil compreensão, sedimentando osensinamentos da professora ao longo do ano letivo.Porventura, depois desta experiência tãomotivadora ficaram com algumas expetativasquanto ao seu futuro, demonstrando interessenuma possível carreira profissional virada para oDireito.Em suma, considerou‐se a sua visita muitoelucidativa e interessante, agradece‐se o facto de aSrª Drª Juíza ter disponibilizado algum do seu tempopara esclarecer algumas dúvidas pontuais acerca dasua profissão.

Mariana Catroga

PortaEscrevi a palavra portae uma porta abriu‐se,num quarto distante,algures numa casa de papel.

E esta porta castanha,dura e de madeira,mostrou um quarto,quente e convidativo,onde tudo é possíveldesde a brincadeirade uma criança,à recordaçãode um idoso.

Entra por essa porta,entra nesse quarto,e deixa a imaginação voar.Entra por essa portae cria um novo mundosó teu.

Abriu‐se uma portae por ela entrei.

Raquel Cabrita, Nº 15 8ºB

mesmo modo. Podemos, devemos sempre pelomenos especular/indagar sobre o que virá. Nestesentido vem‐me à ideia uma expressão de umpensador da Roma antiga e que traduz, quanto amim, se materializada, de várias maneirasadequadas à nossa situação individual e coletivauma atitude equilibrada a tomar. Aqui vai!“Não é porque as coisas estão difíceis que nãoousamos; elas só se tornam difíceis porque nãoousamos"SénecaP.S. Sem pretender ser trivial, desejo a todos ummerecido repouso e ainda um desejo sincero:aproveitem para cuidar da esperança, já que esseafeto regula a nossa relação de forma saudável como futuro. Os esperançados têm a convicção de queos ideais de verdade e de justiça têm algum valorde explicação da realidade e alguma viabilidadeneste mundo. Que a lógica das coisas pode coincidir,pelo menos em parte, com a lógica dos valores.Quero dizer, sem ingenuidades, que o ultrapassardas dificuldades está unicamente dependente decada um de nós e da vontade coletiva.

Professora: Etelvina Lopes

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Jogos OlímpicosA cada quatro anos, atletas de centenas de paísesreúnem‐se num país sede para disputarem umconjunto de modalidades desportivas. A própriabandeira olímpica representa essa união de povos eraças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados,representando os cinco continentes e as suas cores,e a chama olímpica, também um dos símbolos dosJogos Olímpicos, servia como abertura dos jogos etambém é usada para acender a tocha olímpica queé transportada pelo atleta que dando início aoprimeiro percurso da estafeta. A paz, a amizade e obom relacionamento entre os povos são os princípiosdos jogos olímpicos, no entanto foram os gregos quecriaram os Jogos Olímpicos por volta de 2500 A.C,sendo que estes já faziam homenagens aos deuses,principalmente a Zeus com a realização decompetições. No entanto, foi em 776 A.C. queocorreram pela primeira vez , de forma organizadae com a participação de atletas de várias cidades‐estado, os Jogos Olímpicos. Estes baseavam‐se emdesportos como o atletismo, a luta, o boxe, acorrida de cavalos e o pentatlo, sendo que osvencedores eram recebidos como heróis nas suascidades e ganhavam uma coroa de louros pelas suasvitórias. Através dos jogos olímpicos, os gregosprocuravam a paz e a harmonia entre as cidadesque compunham a civilização grega, mas tambémmostra a importância que os gregos davam aosdesportos e à sustentabilidade de um corposaudável .

Ao longo da existência dos Jogos Olímpicos os nomesmais influentes de sempre foram: Jesse Owens,Norte‐americano, ganhou 4 medalhas de ouro emprovas de atletismo na olimpíada de Berlim, em1936; Teófilo Stevenson, Boxeador cubano, ganhoupor 3 olimpíadas consecutivas a medalha de ourodos pesados. Nas 2 primeiras conquistas venceutodas as lutas por nocaute; Tommie Smith e JohnCarlos, respetivamente ouro e bronze nos 200metros da olimpíada da Cidade do México‐68,fizeram no pódio a saudação com o punho cerrado eerguido com luvas pretas, com referência ao grupomilitante Panteras Negras; Wilma Rudolph, Atletaamericana, foi a primeira negra a vencer numamesma olimpíada as provas dos 100 m, 200 m,revezamento 4X100; Carl Lewis, Em Los Angeles ‐84, ele igualou o feito de Jesse Owens, vencendonos 100m, 200m, 4X100 m, salto em distância pela4ª olimpíada consecutiva e Florence Griffith‐Joyner,conhecida pelas roupas e atitudes extravagantes e asuspeita de uso de anabolizantes, a americanaganhou 3 ouros em Seul‐88, nos 100 m, 200 m (comdois recordes na mesma prova) e o revezamento4X100m. Ganhou nos mesmos jogos uma 4ª medalhade prata, nos 4X400.

Dmytro Nazarchuk, 12º BSoraia Santos, 12º B

DESPORTO ESCOLAR NATAÇÃO2011‐2012O segundo e terceiro encontros de Natação,realizados em 7 e 14 de março de 2012, decorreramrespetivamente nas Piscinas Municipais de Abrantescom a participação de 90 alunos das 5 escolasseguintes: Básica 2,3 Ciclos/Secundário de Mação;Secundária c/2º e 3º Ciclos Ensino Básico DoutorManuel Fernandes de Abrantes; Secundária Dr.Solano de Abreu de Abrantes; Centro deRecuperação e Integração de Abrantes e EscolaBásica 2,3/Secundário Luís de Camões de

Constância. Na generalidade, as classificaçõesobtidas pelo Grupo Equipa de Mação foram bastantepositivas, à semelhança do primeiro encontrorealizado em 25 de janeiro de 2012.Do ranking da Lezíria e Médio Tejo, que apresentavaresultados das 26 escolas em participaçãosalienta‐se o excelente desempenho da aluna RuteSantos, que alcançou no ranking dos três encontrosa classificação de 3º Lugar nas provas de 25 metrosCostas (escalão Infantil B), em competição com 72adversárias e a classificação de 5º Lugar nas provasde 25 metros Livres (escalão Infantil B), emcompetição com 65 adversárias.Dos vários alunos do Desporto Escolar de Natação,apenas 6 alunos, pelo escalão que representaram(Juvenil), podiam enfrentar os Regionais. Dos 6alunos, apenas 2 registaram tempos que seenquadraram nas 3 primeiras classificações doranking e consecutivamente o apuramento à faseregional, sendo eles osalunos: Edi Duarte e TeresaRosa, porém, foramconvidados a participar, porresultados próximos dos 3primeiros classificados aaluna Cláudia Branco, aaluna Marta Pedro e o alunoTiago Moleiro. Dado oempenho e organização doGrupo equipa de Mação foiainda convidado a participarna atividade, o aluno AntónioLouro. A atividade realizou‐se no dia 5 de maio de 2012,nas piscinas do Clube deNatação da Amadora. Nesteencontro, Fase Regional, osalunos puderam experienciar uma organização aindamais exigente do a que estavam habituados, poiscontou com a colaboração de uma equipa(quase)profissional de cronometristas. Apesar dosresultados obtidos, já que nesta prova as 3primeiras classificações são na totalidadealcançadas por atletas de alta competição, foi comentusiasmo e motivação que os nossos alunosrumaram à Amadora.A todos os meus alunos do Desporto Escolar (RuteSantos, Ana Vicente, Joana Leitão, Dário Eusébio,João Torres, Teresa Rosa, Cláudia Branco, MartaPedro, Edi Duarte, António Louro, Tiago Moleiro,Hélio Figueira, Sara Dias e Lúcia Dias), um obrigadaespecial por todas as vivências e aprendizagens,porque convosco muito aprendi e parabéns por todoo vosso empenho e resultados alcançados!Para o ano há mais!

A Professora: Cláudia Olhicas de Jesus

DESPORTO ESCOLAR – MEGAS FASEEAE E FASE NACIONAL 2011‐2012

A atividade MEGAS FASE EAE, realizada no EstádioMunicipal de Abrantes, no dia 15 de março de 2012,contou com a participação de 23 alunos da nossaEscola. O Agrupamento de Educação Física vemdestacar o exemplar empenho da aluna MarianaRodrigues pelos merecidos lugares de honraconseguidos – 2º Lugar no Mega Sprinter, o que lhegarantiu a participação na competição Nacional,

realizada nos dias 13 e 14 de abril de 2012, emVAGOS e 3º lugar no Mega Salto. Destacaram‐seainda nas provas da FASE EAE os seguintes alunos:Henrique Rabaça – 4º Lugar no Mega Km; ClaraMinhoto – 6º Lugar no Mega Salto e Duarte Caetano –

7º lugar no Mega Salto. A todos, os nossos parabéns!A aluna Mariana Rodrigues mais uma vez elevou anome da nossa escola através da sua participaçãonos MEGAS FASE NACIONAL. Em equipa, a alunaconsagrou‐se campeã NACIONAL na prova deEstafetas, alcançando assim a classificação de 1ºLUGAR. Muitos parabéns Mariana!

A Professora: Cláudia Olhicas de Jesus

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CanetaEscrevi a palavra Caneta.E a caneta escreveu...Na mesa ela apareceu.Era uma caneta branca,que não tinhaum bico para escrever.Nem tinta para molhar as folhasBrancas e Secas.A Caneta que não escreve,não pode fazer poesia.

André Pedro

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Reflexão sobre o ambiente (1)O ambiente limpo e agradável é coisa que toda agente gosta de ver. O chão limpo, as casas compinturas bonitas, o ar puro, que toda a gente gostade respirar são coisas que são apreciadas peloHomem. Mas será que as pessoas agem bem, paraisso acontecer? Hoje em dia poucas pessoasreciclam, todas poluem demais, cada pessoa tem oseu automóvel, as pessoas não poupam água, nemeletricidade, nem preservam o ambiente paragerações futuras.As pessoas gostam muito de ter um automóvel sópara si, mas vejam o prejuízo financeiro eambiental que causa: emitem muitos gases que seandassem de transportes públicos não emitiam,gastam dinheiro no combustível, são muitas asdesvantagens. Se, por outro lado, gastarmos maisluz e água vamos gastar mais dinheiro e vamosacabar com as reservas de água e eletricidadeexistentes no nosso planeta. Apelo a todas aspessoas que: reciclem, poupem água, eletricidade,andem mais de transportes públicos, não poluam asruas, não conduzam embriagados, andem debicicleta, entre outras. Lembrem‐se, ao ajudar oplaneta ajudam‐se a vocês, ao planeta, às vossas“carteiras”, às gerações futuras que podem ser asvossas filhas e netas, ou seja, ajudam ahumanidade. Tornem as vossas vidas melhores,ajudem o planeta.Esta é a tua vida, lembra‐te que são só os gatos quetêm sete vidas, e mesmo assim dependem de ti, tuque só tens uma. Protege‐te a ti.

Fábio Vicente, 9ºBProtéger l´environnementLa Terre est en danger. Il faut protéger notreplanète. Il y a des attitudes qu’on doit adopter pourque la Terre ne se dégrade pas, car la pollutionmenace l´équilibre de la planète:‐ Nous devons refuser les produits toxiques qui sonttrès dangereux pour tous les êtres et pour la nature;‐ Nous devons éviter la déforestation qui a desconséquences très graves sur l´environnement, etsur les hommes – l’équilibre naturel de la Terre estmenacé;‐ Nous devons éviter l´utilisation de la voiture pourfaire des petits trajets, car les gaz d´échappementssont la cause des pluies acides et de beaucoup desmaladies respiratoires et ils sont responsables del´effet de serre et du réchauffement qui peutprovoquer des cyclones, des inondations et desincendies.Tout cela fait des changements climatiques quimenacent l´équilibre de la planète. Lestempératures augment déjà et les premièresmanifestations des instabilités provoquées parl´effet de serre se font déjà sentir partout.S’il vous plaît, pensez à nous et à notre avenir!Sauvez notre planète!

Texto coletivo das turmas de Francês: 9ºB e 9ºC

Reflexão sobre o ambiente (2)Na minha opinião, o nosso planeta está muito mal“estimado”. Acho que as pessoas deviam de adotarmedidas para a prevenção da poluição na terra.Como, por exemplo, poupar água (quando vamostomar banho, antes de vir água quente, aproveitar aágua fria para regar as flores, lavar alimentos, etc;quando se lava os dentes não deixar a torneiraaberta). Não poluir (quando se vai passear osanimais, levar um saco, apanhar os seus dejetos edepositar no caixote do lixo; quando se faz umpiquenique, não deixar o lixo espalhado pelo chão).Separar o lixo nos ecopontos adequados.Agora como também se faz sentir a crise e oscombustíveis estão muito caros, deve‐se andar emtransportes públicos ou até em transportes maisecológicos, como a bicicleta, ou até se mora pertodo trabalho, porque não ir a pé?Quando não está ninguém numa divisão da casa, aluz não necessita de estar acesa, pois as moscas, senão virem, não faz mal.De certeza, que se todas as pessoas adotassem estesmétodos, ou quem sabe outros melhores, o nossoplaneta ia ser muito mais limpo.Conclusão: Se todos adotarem estas medidasteremos um mundo melhor e deixarão uma boa“herança ” para os vossos filhos e netos…

Ana Catarina Marques, 9ºB, Nº3

Melão com presunto‐ 1 melão‐ 4 fatias de presunto‐ Sumo de limão q.b.‐ Pimenta q.b.‐ Pickles e azeitonas q.b.Ao escolher prefira um melão muito doce eapimentado. Leve‐o ao frigorífico para refrescar.Corte 4 fatias grandes, retire as sementes e a cascae envolva cada uma numa fatia de presunto.Regue‐as com um pouco de sumo de limão, temperecom pimenta moída na altura e coloque‐as numatravesssa. Acompanhe com pickles e azeitonas esirva.

Desenvolvimento SustentávelO desenvolvimento sustentável pode ser entendidocomo um desenvolvimento que satisfaz asnecessidades do presente, sem comprometer acapacidade das gerações futuras satisfazerem assuas próprias necessidades.Todos nós temos o dever de proteger o planeta. Oplaneta que já foi de muitas gerações e que temosde preservar para muitas mais gerações.Com pequenas e simples ações, como poupar água,poupar energia elétrica, utilizar os transportespúblicos, não lançar lixo ou desperdícios…contribui‐se para que no futuro o planeta tenhaiguais ou melhores condições que as presentes.Todos temos de proteger este paraíso que é oPlaneta Terra e não temos o direito de extinguir osrecursos que ele nos oferece.Temos de o preservar! E você, aí distraído, já fezalguma coisa pelo Planeta, hoje?!

Rita Marques, nº17, 9ºA

Causas ambientalistasQuando nós viemos ao mundo, encontrámos oplaneta com condições para viver, ou seja, os nossosantepassados responderam às causas ambientalistascom que eram confrontados, então também nósvamos seguir o seu exemplo.Como diz o provérbio “Grão a grão enche a galinhao papo”, isto é, pouco a pouco podemos mudar omundo e nós próprios vivermos melhor a nívelambiental.Todos nós devemos tomar medidas ambientalistas,não só em nossa casa, mas também onde quer queestejamos: na rua, na praia, na escola, na floresta,em qualquer lado.Nós precisamos do mundo e do ambiente parasermos felizes e o ambiente e o mundo tambémprecisam de nós para serem felizes.Se andarmos distraídos, sem querer saber e aignorar o ambiente, um dia mais tarde isso vairefletir‐se: o mundo vai estar poluído e sem vida eaí quem andava distraído, põe‐se a pensar no quenão fez o que poderia ter feito. Mas nessa altura jápoderá ser tarde de mais. Como diz o provérbio:“Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”,não vamos comprometer a felicidade do planeta,hoje e amanhã, vamos sim ajudá‐lo a ser feliz,hoje, amanhã e sempre.Pensa nisso!Elaborado por:

Beatriz Isabel Esteves Branco, nº4, 9ºB

Salada de massa com camarão‐ Massa de búzios‐ Alface‐ Tomate‐ Camarão descascado‐ Atum‐ Pimento‐ Ketchup‐ MaioneseColoque a massa e o camarão num recipiente comágua, um fio de azeite e sal, leve ao lume até estarcozido. De seguida lave bem os restantesingredientes. Após o camarão e a massa estaremcozidos, escorra‐os. Corte o tomate o pimento e aalface.Numa saladeira junte a massa cozida, o camarão, oatum, a alface, o tomate e o pimento.Numa taça deite um pouco de ketchup e maionese,misture bem.Pode servir a sua salada já com o molho ou entãocoloque o molho em taças individuais para quemquiser.

Gelado de morango‐ 500 g de morango‐ 2 pacotes de natas‐ 100 g de açúcarNum recipiente bate‐se os morangos com o açúcaraté ficar creme, noutro as natas até engrossaremum pouco. Depois junta‐se ao creme dos morangos,mistura‐se bem. Seguidamente, transfira opreparado para um recipiente fechado e leve aocongelador até solidificar.Com uma colher própria para o efeito, retire bolasde gelado e coloque‐as em taças decoradas a gosto.

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CulináriaAna Alves

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Resolve este enigmaEstás a conduzir um carro e manténs umavelocidade constante.Do teu lado esquerdo encontra‐se um cisne enorme.Do lado direito um grande carro de bombeiros, quemantém uma velocidade idêntica à tua.À tua frente galopa um cavalo, que é bem mais altodo que o teu carro, e tu não conseguesultrapassa‐lo.Atrás de ti vem um helicóptero rente ao chão.Tanto o cavalo como o helicóptero mantêm umavelocidade idêntica à tua.O que fazes para sair desta situação em segurança?Pensa bem...

Quadratura da beleza:Máscara revitalizadora

Ingredientes:‐ 1/2 abacate‐ 1 colher(sopa) de óleo mineral‐ 1 clara de ovoModo de aplicar:Bata os todos os ingredientes e, sem seguidaespalhe pelo cabelo. Coloque uma touca térmica nocabelo, cerca de 20 minutos.Máscara para cabelos oleosos

Ingredientes:‐ 1 copo de iogurte natural.‐ 2 colheres (sopa) de aveia em flocos.Modo de aplicar:Misturar os ingredientes e aplique no cabelo limpo ehúmido. Deixar atuar durante 15 minutos e passarpor água.Máscara nutritiva

Ingredientes:‐ 1 iogurte natural‐ 2 colheres (sopa) de mel‐ 1 clara de ovo‐ 1 colher (sopa) de óleo de amêndoaModo de aplicar:Coloque todos os ingredientes num recipiente,misturando‐os com uma colher. Espalhar por todo ocabelo e deixe atuar cerca de 20 minutos.Máscara pós‐verão

Ingredientes:‐ ½ copo de iogurte natural‐ ½ papaia‐ 1 colher (sopa) de óleo mineralModo de aplicar:Misture todos ingredientes até obter uma misturahomogénea. Aplique no cabelo e deixe atuardurante 20 minutos. ATENÇÃO: quem tem cabelomisto (raízes oleosas e as pontas secas) pode aplicarum pouco de vinagre de maçã na raiz para controlara oleosidade.Máscara para cabelos secos

Ingredientes:‐ 2 Gemas‐ 3 colheres de sopa de azeite.Modo de aplicar:Misture tudo até ficar uma mistura homogénea eaplique em todo o cabelo húmido. Deixar atuardurante 30 minutos.Enxaguar bem e lave os cabelos normalmente. Oprocedimento pode ser feito a cada 15 dias, emmédia.

12º B

Projeto EmpreEscolaSessão de júri e Fórum de Empreendedorismo30/maio/2012Pelo terceiro ano consecutivo, a nossa escola estevepresente no Fórum de Empreendedorismo, daNERSANT, que se realizou no passado dia 30 demaio, no Auditório do Pavilhão daquela Associação,

em Torres Novas.Todos os alunos do Curso Profissional de Marketing(10ºB), juntamente com Cláudia Gaspar e Lívia Diasdo 10ºA, e Tiago Silva, aluno do 12º ano,desenvolveram, ao longo do ano letivo, as suasideias de negócio, no âmbito do ProjetoEmpreEscola. Longas reuniões de trabalhoseparavam o momento em que aqueles jovensaceitaram o desafio que lhes foi lançado e a Sessãode Júri, em que iriam poder apresentar,publicamente, os seus projetos.Conscientes do valor das suas ideias e orgulhososdos seus produtos finais, os alunos representaramdignamente o Agrupamento de Escolas VerdeHorizonte. Apesar da ansiedade, sempre presenteem situações semelhantes, os jovensempreendedores de Mação estão de parabéns pelasua prestação na Sessão de Júri e pela posturaadotada no Fórum de Empreendedorismo. Era comose de verdadeiros empresários se tratasse! Elas, doalto dos seus saltos altos, bem vestidas epenteadas. Eles, de fato e gravata…

“Estava ansiosa pela apresentação da nossa empresaBeauty On Wheels, Lda. Depois do árduo trabalhodesenvolvido ao longo dos últimos meses, chegarafinalmente o momento por que tanto esperávamos.Fomos chamadas ao palco para apresentar a nossaideia de negócio e eu nem queria acreditar: estavatudo a acontecer tão rapidamente! Felizmente, anossa apresentação correu bem. Não ganhamosnenhum prémio, mas adorei a experiência e ficamoscom aquele sentimento de Missão Cumprida.” (AnaFrancisca Salgueiro, membro da Beauty On Wheels,Lda.)A participação no Projeto EmpreEscola, vai ficarregistada na memória dos nossos alunos econtribuiu, com certeza, para o desenvolvimento decompetências essenciais para enfrentar um mercadode trabalho cada vez mais instável.É deles que depende o desenvolvimento futuro do

nosso concelho. Convém, por isso, que estejam bempreparados e imbuídos do necessário espíritoempreendedor. Nesse sentido, o Agrupamentocontinuará a proporcionar aos seus alunosexperiências enriquecedoras, através dadinamização de projetos de educação emempreendedorismo.

Profª Isabel Carvalho e Ana Francisca Salgueiro(10ºB)

Resposta:Saisdocarrossel!

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Experiências do 3ºcicloDurante o meu 3º ciclo vivi muitas experiências.Algumas aventuras, avarias, tontarias... algum, umpouco mais que algum, esforço, trabalho e estudo.No “capítulo” das experiências, aquelasexperiências boas, as notas de satisfaz, satisfazbastante, de plenamente, os amigos excelentes. Nasmenos boas, mas não más, algumas notasmedíocres, que eu sempre tentei não ter, mas digoque não são más, porque sempre me esforcei e seique não sou um ás.Mas não fico só por aqui, também falo nasdistrações, nas brincadeiras, nas diversões, com tale tal, que agora penso que deviam ter sido ali (nasala), mas a minha malandrice e inocência,

disseram‐me que sim!No “álbum de memórias” das aventuras edesventuras lembro‐me daquela em que o Manel...em que o papel... foi até à Isabel... e... e...aconteceu alguma coisa, que não vai ser escritaneste papel. Mas deixo um recado, para professorese educadores, não foi por mal, que eu fiz aquilo,que já vos contaram, de tal e tal.Por fim, deixo a minha mensagem aos próximosdeste ciclo, oiçam o “vai estudar”, o “desliga ocomputador” e o “larga o computador”, quepoderão ou deverão ser da tua mãe, do teu pai, oude outro teu parente, pois estes sermões, que secatu vais achar, te vão compensar, pois um bomdesempenho escolar, TU ficas a ganhar!

Rui Miguel Farinha Bento nº16 9ºC

O amor é…Um sentimento que não admite pensar.Uma força que une dois corações.Uma estrada com dois lugares.Uma promessa sem fim.

Uma medalha de vitória e derrota.Dois olhos sinceros sem compreensão comprovada.Caminhos que se cruzam em estradas diferentes.Uma leitura igual e diferente.

Um passarinho alegre e triste.Um sentimento desigual em todas as gerações.Uma prenda sem surpresas reveladas.Duas mãos que se unem temendo a separação.

Um toque tocável e intocável.Uma novela sem figurantes.Um beijo até ao infinito.Um amo‐te sincero.

Um amor comprovado sem comprovação.Duas vozes com sentidos cruzados.Uma viagem sem bilhete.Uma carta sem carimbo.

Um olhar com perspetiva futura.Uma viagem sem sentido traçado.Um talvez sem compreensão comprovada.Um certificado de promessa objetiva.

Uma foto sem flash.Uma voz sem alterações.Um coração com força.Uma força sem treinos admitidos.

Beatriz Isabel Esteves Branco, nº4, 9ºB

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