FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos. Cap11

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FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos. Cap11

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    1 dencia quase absoliitn clos sc~iilioic*.: r l t . c-~c.i . : ivt~ r;dl)i.(> todos os i oiitros elementos da socic~tl:i

  • A v.iloii,:ic;.iii ::ric.i:il ( ~ ~ i i i i i . y : i i . ; ~ ;L I':i/.c~i.-sc: (.i11 \ . t i l i ; i I!(: oiiiios I ~ I I ~ I I ~ ( - I 111 15: 1'11 I t0iilo CI;L liiirol):~, 1i1;is IL I I I ;~ JSurolxi l)iirgiics:i, tloiiclc iios foi-nrii clicganclo novos estilos de vida, coiltriios iios riirais c incsmo nos patriarcais: o ch, o gov4rno de gabinete, a cerveja inglsa, a botina Clark, o biscoito de lata. Tambm roupa d e homem menos colorida e mais cinzenta; o maior gsto pelo teatro, que foi substituindo a igreja; pela carruagem de quatro rodas que foi substituindo o cavalo ou o palanquim; pela bengala e pelo chapu-de-sol que foram substituindo a espada de capito ou d e sargento-mor dos antigos senhores rurais. E todos sses novos valores foram tornando-se as insgnias dc mando de uma nova aristocracia: a dos sobrados. D e uma nova nobrczn: a dos doutres e bacharis talvez mais que a dos negociantes ou indus- triais. D e uma nova casta: a d e senhores de escravos c mesmo de terras, excessivamente sofisticados para tolerarem a vida rural na sua pureza rude.

    Eram tendncias encarnadas principalmente pelo bacharel, fi- lho legtimo ou no do senhor de engenho ou do fazendeiro, que voltava com novas idias da Europa-de Coimbra, de Montpellier, de Paris, da Inglaterra, da Alemanha-onde fora estudar por in- fluncia ou lembrana d e algum tio-padre mais liberal ou de algum parente maom mais cosmopo~ita.

    s vzes eram rapazes da burguesia mais nova das cidades qiie se bacharelavam na Europa. Filhos ou netos de "mascates". V:iloiizutlos pela cducao europdia, voltavam socialmente iguais aos fillicis tl:is mais vcllias c poderosas famlias (le sciihores de tciir:is. I ) o iiii~siiio iiiotlo (11w igu:iis a C.sl(.s, miiit:ls vczcs seus siil)c~rior.c~s l ~ t ~ l ; i i i i c ~ l l i o i ;issiiiiil:i~~o tlr v:ilorc,s

  • t I I , I I I . I ~ . ( . os I ) ~ I I I I C ' I S O S arremedos de doutres ou mestres em ; i 1 1 1 . . I': iios s4culos SVII e XVIII, graas aos esforos dos padres, :tos sc,iis ciirsos de latim, Salvador j reunira bacharis formados iios pitios da Companhia, como Gregrio de Matos e seu irmo Euzbio, como Rocha Pita e Botelho de Oliveira. Alguns aper- feioaram-se na Europa, certo; mas na prpria Bahia, e com os padres velhos, que quase todos fizeram os estudos de Hu- manidades.

    Entretanto, do sculo seguinte que data verdadeiramente a ascenso do homem formado na vida poltica e social da colonia. Gonzaga, Cludio, os dois Alvarenga, Baslio da Gama'marcam sse prestgio mais acentuado do bacharcl na socicdnclc colonial; a interven;o mais franca do letrado ou do cl6rigo na

    foltica. Marcam, ao mesmo tempo, o triunfo poltico de outro c emento na vida brasileira-o homem fino da cidade. E mais: a ascenso do brasileiro nato e at do mulato aos cargos pblicos e A aris- tocracia da toca.

    Nesses bachlris de Minas se faz, com efeito, antecipar a deca- dncia do patriarcado rural, fenmeno que se tomaria to evi- dente no sculo XIX. Eles so da aristocracia dos sobrados: mas uma nova aristocracia de sobrado diversa da semi-rural ou da comercial. Aristocracia de toga e de beca.

    Ainda que sentindo-se diferenciados da Europa ou da Metr- pole, onde estudaram, e querendo um Brasil independente e re- ~x~I)lic;ino, n formao europia Ihes tirara o gbsto pela natureza 1)riit;i c qii(.ntc: tlo trpico substituindo-o por um naturalismo mdriio ;i1)(~11:1ditcr!irio, h sorn1)i.a dc mnngriciras de stio e entre m:ic;icos ;iiii:iii.;;itlos ~?c.los iicbgros (1:i (.n.;;i (% pap;ignios que em vc'z (I(* 1):il;ivr:i.; tiipi.;. rc~pc~~i:i~ii Fi:isvs 1:ilin:is c ;i14 francesas aprcndid:is ji corn C.;sc-s novos sc~iilior~~s. I)(. Mor:iis (10 Dicionrio, pelo menos, tradiao cluc gost;iv:i clv tlivcrtir-sc- ciisinando latim e francs a papagaios.

    Embora mulatos, alguns dfisscs bachar.is, quando cscrevem verso para celebrar a paisagem dos trpicos, sentindo dentro do peito, inflamando-o, "pastores louros", do doce lirismo rural da Europa:

    "O pastor buro que meu peito inflam Dar novos alentos a meu vel'so"

    diz Alvarenga Peixoto no seu "Canto Genetla~o".~ Cludio Manuel da Costa, de volta ao Brasil, depois de cinco

    anos de Europa, no contm nem disfara o desencanto diante da paisagem tristonha. No eram estas na verdade "as aventu- rosas praias da Arcdia" onde "o som das guas inspirava a har-

    8 t t I 8 - I h , l t l l , . 1 1 ' 3 t ~ i l l l ~ t l ;llllJs (I , ! \~ollllll~~s:l ~0rlll:l~;~ll~ 1 ~ ~ 1 " . U , X l i ~ i i i l ~ . ~ : ~ ~ . 1 1 , - :gii;is Lo ~iziiis, s liic rcstavn

    ~ I I I O I . i I* I . ~ , . I ~ I I I . ~ I . I I : ; , :i iii:lrgcm de rios dc iguas bar- I I 1 , !:, I I I C . I . I I I I)c~~l:cb~[id;~ como a paisagem, pela "arnbi-

    I I I I 1 1 . 1 1 I i i i t ~ i . : i i . ; L I imx" "cntregar-se ao cio, sepultar-se I , l i 1 . 1 .

    - 8 . , I 1 l 1 1 1 11.

  • I W I I I I I ~ I I ~ U S ;IIIO:~, osl~,;ic*Ii:iiCis rloiilGiiis Iorinnclns na Europa tcr- ii:ii.;iiii-sc:-nlrins pclo incnos, porquc noutros o desencanto durou a vida inteira, havendo at os que se deixaram reabsorver pelo mcio agreste, como o Doutor Jos de Me10 Franco, sertanejo de Paracatu-um elemento de diferenciao criadora, dentro da inte- !rao brasileira que se processava, quase por inrcia, em volta das casas-grandes patriarcais. Por um lado, inimigos da aristo- cracia matuta, a cujos gostos e maneiras dificilmente se readap- tavam, por outro lado, encontraram nela, sses bacharis novos, seus aliados naturais para os planos revolucionrios de indepen- dncia poltica da colnia e at para as aventuras de ao ro- mntica.

    Alvarenga Peixoto, o mesmo que se sentia "pastor louro" diante dstes "sertes feios e escuros*, seria tambm o cantor desta

    "brbara terra mas abenoada"

    e at6 dos seus escravos, trabalhadores de campo, homens j de vrias cores, os sangues misturados-pretos, pardos, morenos-to diferentes dos tais pastores louros da Europa:

    "1. . . . 1 homens de vrios acidentes pardos, pretos, tintos e tostados [. . . .] os fortes braos feitos ao f r a b a l l ~ ~ ~ . ~

    17 Tos6 Baslio da Gama caaricharia em exaltar no seu estilo J I

    c10 1cti:itlo-c.mhorn querendo hs vezcs fazer-se de instintivo piiro-:is !iivoic*s, os l)iclios, as plnnt;is, as frutas mais picante- ni(s~it(* l~r:tsiI(hir;ix. l?l(l (: S;iiit;l 1iit:i lItir5o.

    I>c~ii-sc. ( - i i i V A I ios Ii:i(~li:ii4is c cl'rigos (.ssa mcia reconciliao :om o riic,io ii;iii\lo. ; i i i i i l : l ( i i i( . "l'caio

  • 1 1 1 , , , , ,I. i , , I 8 I I II I 1 1 . IIIIII II I . ~ . ~ ) ; I ~ ~ I I IIIII~ c*oiii O I ( s 11, 1 , ,II , ! III ,II-; 1-111,ios 111, "ci[qfies c1c I . ' * . r 111. I~IIII.I~I:IIIIO. st? d:ircin "ao ne-

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    1 1 I II~I, I Ii;';i.ii.o (Ias coriclics de raa, ... . . . 11.1 1 I ic.11I:i Ir~~l>:inidos". Isto scm

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    l ~ ~ . l ~ l ~ , ,,,, a 1 . 1 1 1 'I :I ( : 1111~~~ i l i ~ * . " I ' . , I , I I~~ I I I 4 . I, 1111, )I t - . ,, II.II,II:III,~*. II~II~I:II~IIS I I ;~ 1

  • I)Iic-oii-sc- :i scsiitc~iiy;i (I(, inortc contra Clc, clcvido lis sii:is ativi- cladc~s dc revolucionlrio em Pcrnambuco, comentou de Caracas a scntcna do juiz branco, Mayer, na qual le, Saldanha, era chamado de mulato: "[. . . . ] sse tal mulato Saldanha era o mes- mo que adquirira prmios quando le Mayer tinha aprovao por empenho e quando o tal mulato recusava o lugar de auditor de guerra em Pernambuco le o alcanava por baj~lao".~

    Se no tempo de Koster, proprietrios rurais dos lugares mais afastados ou segregados, encomendavam aos correspondentes, cai- xeiros que fossem brancos e soubesscrn ler e contarI0-evitando, ainda, bacharis brilhantes mas mulatos, como Saldanha-com o Imprio a exigncia aumentou por um lado-o sociolgico-e di- minuiu por outro-o biolgico. J no serviam simples caixeiros brancos-alis teis economia patriarcal e pureza de raa das famlias de engenho. Os desejados agora-mesmo com risco da economia patriarcal, de que alguns genros se tornariam puros parasitas, e da pureza d e raa das famlias matutas, que outros genros maculariam-eram bacharis e doutres, nem sempre fa- zendo-se questo fechada do sangue rigorosamente limpo. Sa- liente-se, entretanto que a ascenso social do bacharel, quando mulato evidente, s raramente ocorreu de modo menos dramtico.

    Em mais de um caso de bacharel casado em famlia rica ou podcrosa-sobretudo famlia poderosa, de engenho ou de fazenda-

  • :iios c , - coiii iiIgiiiis clc-slizcs-i10 trajo, o mais fid:ilgo dos rcci- ftsiii;c.s clc sobrado, o mais elegante dos pernambucanos dc cnsa- -grande.

    T Svlvio Romero escrevera aue d e ~ o i s dos ~rimeiros trinta J J I

    anos do Imprio, durante os uah o Brasil-j pa's de mestios- fora -ovcrnado por um resto !e dite de brancos-"resto de gente v l i d a diz le, identificando como qualquer lapougiano a supe- rioridade moral e o senso d e administrao e de govrno com a raa branca-as condies se foram modificando com "as centenas d e bacharis e doutres de raa cmzada",12 atirados no Pas pelas academias: a do Recife, a de So Paulo, a da Rahia, a do Rio de Janeiro. Mais tarde, pela Escola Militar, pela Politcnica.

    O sagaz sergipano parece ter compreendido, tanto quanto o Professor Gilberto Amado, o fenmeno que nestas piginas pro- curamos associar ao declnio do patriarcado rural no Brasil: a transferncia de poder, ou de soma considervel de poder, da aristocracia rural, quase sempre branca, no s para o burgus intelectual-o bacharel ou doutor As vzes mulato-como para o militar-o bacharel da Escola Militar e da Politcnica. em vrios casos, negride. Mas aqui j se toca noutro aspecto do problema que foge um pouco aos limites dste estudo: a farda do Exrcito, os gales d e oficial, a cultura tcnica do soldado, a carreira mi- litar-sobretudo a hbrida de militar-bacharel-foi outro meio de acesso social do mulato brasileiro. E possvel que se possa ampliar a sugesto: a atividade poltica, no sentido revolucionrio, das mi1ci:is oii do Escrcito l3rasilciro-Exrcito ou milcias sem- prc iiin 1:iiiIo iiicliiic,tos c trt.pidantcs dcsclc os dias de Silva Pe- droso, iii:is, 1,riiit-i~~:ilinrri1(., #

    pretextos de ordem tcnica os mais sutis, conscrvoii fcchados de modo quase absoluto, ao mulato e mesmo ao cal>oclo mais escuro, os postos de direo, sua aristocracia de oficiais formiindo talvez a nossa mais perfeita seleo de quase-arianos, tcm sido, como se sabe, o oposto do Exrcito. Dominada ainda mais do que a Igreja-entre ns tambm trabalhada, embora no tanto como no Mxico, pela insatisfao do padre pobre e do padre mestio contra o padre rico ou o padre fidalgo-pelo esprito de confor- midade social, ou pela mstica de respeito autoridade, sua nica revoluo foi, na verdade, uma contra-revoluo. O heri do mo- vimento, um dos brasileiros mais brancos e mais fidalgos do seu tempo: Saldanha da Gama. Enquanto do lado oposto, um oficial do Exrcito, tipo do caboclo sonso e desconfiado, clebre por

    . I I . s 9 G I , i I l ~ a ' , , . I I : I > , Im11:is i~~iliI;ir(~s, foi qtic:ln cnc:lrnou :I

    .. I. I 8 1 ~ ~ I * . i ~ ~ ~ . ~ : ~ I ) ~ ~ l ~ ~ c ~ i i l ; i iior 11iicliar.i~ e doutres unidos b 1 1 B I I 1 , I I I ~ I ii-iiilo sjtlo poucos, nesse grupo revolu- 1 1 1 1 ~ ~ i K I l l . 1 i . 10 {O tlv sangue como de vocacno: os ca-

    i l . iii:ljorcs-cloutdres, os coronis-doutores. OS

    I I I I 4 1 , . 1 I ~ i i i ~ w ( - ( ~ ~ ( l c r a atrao do mestio ela farda cheia . I , , l i , l l l . l l l l l , . 1 1 1 - II~-ivial do Exdrcito. Farda agra a vel a sua vai- e I I , 1 , 1 , I ~ : I I ; I ~ : I I . - S ~ ~ iio branco pelas insgnias de autoridade e 4 1 , l l l . l ~ 11 1 8 1 I - * ; I ( , iiii:smo tempo, instrumento de poder e elemento I I , I , o 1 4 . ~ I I : I ~ ; sii:is iiiiios inquietas. So insgnias que desde os pri- t I l 8 I ~ , ~ , . . I I I I I ~ ; tlo s4ciilo XIX passam pelos anncios de jornal com I I I I 11 1.. I 11 I I - i i 11 il:iycs sedutoras para os olhos dos indivduos so- 1 I ~ I I I D ~ - I I . : I I I I ~ - ~ I I ( ~ iiic%iiinos ou mulheres aue se tornam s vzes os

    1

    I n l * . I I U , I I , ; I I : I I':IsI. tlc: ascenso para os postos de autoridade ou i i 1 t 1 . 1 I 1 1 11 b 1 .1 I I I < I ~ I . \ J ; I ( ~ O S por brancos ou quase-brancos como privi- I , !:I, 1 t I , , I . : I , , I : I siil)(brior identificada com raa pura.

    ( ) i , , , I ~ I I I . 1 1 1 - \':~l:i(liires, em Minas, organizara ainda na era co- I , V I I I 1 1 I ~ ~ i ~ i i i i ~ ~ i i i o ' : (11: homens de cor com oficiais mulatos e pretos.13 I 1 1 1 1 1 i n . . , l 1 1 1 . s . 1 i!:io Ixira a melhor aristocracia da terra. Alis, nos I * 1 1 1 1 1 0 1 , . 4 . 1 1 1 1 I I I ~ : I i#;, clicgnra a haver sargento-mor e at capito-mor 1 1 1 1 1 1 . 1 1 ~ I: I I I I I I ; I I O css

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    bl.141 * . I I I I I I I ~ . I I I ' I ~ ; , : I I ~ O I . I , 1 1 1 1 1 ~ I I I ; * ~ I I ! : I :~:::;o(*i:ii. :i I 1vis11~x:i I ] ( * ( ; O I I - ( , , . I I I I - . 1 ) I . I : ; (I ( , I I I I : , ( , I I ~ , I I ( * ~ : ~ ( I * 5 1 1 ~ 1 O I . ~ ~ I ~ I I I : Si1110 (I(: (bscr;iv:i (> C:I- Iii::~. I 1 ' o i i1111 sr.11 col(.g:i c lc Coiiii1)r;i c, mais do que isso, pcsso:~ ( I ( * sii;i iii:iior ii1iimid:ide-Rodngues Cordeiro-que escrevendo em J.S72, deu seu depoimento: a conscincia de filho de mulher de cor arnigada com portugus era o que em Gonalves Dias "nas noites de insnia lhe cobria o corao d e nuvens", rebentando em poemas como O Tempo.18

    Nio importa que noutros poemas, cm torno de assuntos mais puramente africanos como Escmua, Gonnlvcs Dias sc conservasse a distnci:~ do negro, scm f;izcr clc sii:i fala aportiigiicsada de bacharel de Coirnbr:~, n voz c1;ir;i (i Tr:iiic.:i tl:i r a p (It~gradada pcln escravidio cln qual n:isccni tzo tr?igic;iinriitMesmo porque sua conscincia no era, nem podia ser, entre ns (Pas onde o negro Yuase nunca foi "quem escapa de branco", como no ditado antigo- 'quem escapa de branco, negro &'-depois substitudo pelo mais brasileiro-"quem escapa de negro, branco ")lD a conscincia de negro ou a conscincia de africano que, noutros pases, absorve a conscincia do mulato, mesmo claro. O ressentimento nle foi, carateristicamente, o do mulato ou "mo- reno", sensvel ao lado socialmente inferior de sua origem, embora gozasse, pela sua qualidade de bacharel, vantagens de branco.

    O romantisn~o literrio no Brasil-vozes de homens gemendo e se lamuriando at parecerem s vzes vozes de mulher-nem sem- pre foi o mesmo que outros romantismos: aqiiela "rcvolta do Indi- vdiio" contra o Todo-sociccladc, .poca, csp.cic-tlc que fala o crtico fr:iiic$s. Ein :ilgiins c:isos, ~xir-Dcus nos erdoe-at extra-Catlico, da obra do Alei-

    I I I I I , 1150 passou $e todo desapercebido, embora sob outro . I . . I 1 i . t . 1 0 , :,os crticos mais recentes do escultor mulato. Entre a , 1 1 1 i I I::. o Sr. hlanuel Bandeira e Mrio de Andrade. O aspecto I 4 , \ I 111 ic.ionhrio, salientou-o o Professor Afonso Arinos d e Me10 I" I . , I I (~O, cin artigo sbre a viagem que fizemos juntos a Minas ( :i.i.;ii.;. c3m 1934.-1 O mesmo aspecto procuramos fixar, ao nosso I ~ . ~ I I I , imediatamente depois daquela viagem, em trabalho apre- ~ . l . ~ ~ ~ ; ~ t l o , de colaborao com o pintor Ccero Dias, ao Congresso .\ i I I I - i lr:~sileiro do Recife, tambkm em 1934, sbre reminiscncias

    : I I I ic.:iiias na arte popular do Brasil. Includa a arte das promessas 1 ' 1111s CX-votos, a arte dos santeiros cujos santonofres e Nossas i;l~iilior:is de caj, s vzes no tm que ver ianss e orixs. O 1 . : I ,i I, cm ponto grande, grandioso mesmo, do Aleijadinho, em 1.11i:is figuras crists h evidente deformao em sentido extra-

    I ~ I I ~ O I ~ C I ~ , extra-greco-romano, embora no se possa dizer que em - ; I < I I I iclo cnrateristicamente africano. Marginalmente africano, ape- I I:I S. Carateristicamente brasileiro, isto , mestio; ou cultural- I I I ( - I I ~ - ( : pliiral.

    Ihsc sentido e essa expresso artstica extra-europia dos san- ii.ilos c dos pintores clc "promessas", sentido e expresso que, 1)or mvio do miilato, for;iiri t:iml>i.m g:inh;indo a msic:i brasileira (.. 1"" intt~rrn6rlio tl;lt. do iit3gi.o, a vi~liii;ri:i, liojc t5o pouco ~ - i i i . c ~ ~ i r ' - i : i rios soiis qiiiliil(~s iii:iis ~~;ii~:iI1~i~i~1ic~:iiiic~iil~~ ii:ic-ion:iis; Csse g . ~ . ~ ~ l i ~ i o (' c ~ : i c~sl)rc~s:;:i~ ( . I I ~ . ~ : I I . : I I I I :i s I ' ~ ~ ; I , ! : I , , - I , I I I , I I I I I ; I I I ; I , I : I ~ I I I : I , I I ; I I I ( ~ ~ * ; : I . ( 1 1 - piilti~r:~, de , . , . I i i l 1 1 1 1 . 1 , 1 1 1 . I I ~ I I . . . ~ . ~ , 111. . i i ~ ~ i i i l i ~ t t i i : i .

    I,; \ < . , , I I , I , , 1 1 1 1 , - 1 1 1 I I O I . , . , . I I I I I I ; ~ I , I I I I ~ # , I I I ; , I O I I ~ L O r ( bx i51 i i i >i jii- 1 1 1 1 , 1 1 , I I , I , v , , 1 1 , i ~ l 1 8 , . ~ ~ ~ ~ i ~ ~ ~ ~ ~ ~ L . o 1 1 I I . I ~ , c i ~ ~ ~ : ~ . l i i ~ ~ ~ - : 1 ~ \ 1 1 . : 1 ( > I I I . I ) ~ I : ~ : I : ; ( 1 1 1 ~ , I 1 1 1 1 . t I , , , 1 1 . 1 1 , 1 1 1 l i t i I . I I . I I I I I I I I I : I I : I 1 1 l i i i ~ . i i i o I)i.:isil~-ii.o: :i C , I ) I IVC~I~

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  • I I I I ~ I . I I : ; c * o i i i o ~);~\~I-II I IoII--:~~II~~:I riao sc: Tz ( * i i l r t : 111')s ii(~111ii111i on~~trico. Apcnas possumos dados-e Cstcs ii~tc:rc~ssantssimos-sobre a relao entre o comprimento do rhdio c o dismctro bicristilaco (ndice radioplvico de Lapicque) de vrios grupos de nossa populao, recolhidos pelos Professres Roquette-Pinto e Froes da Fonseca, Bastos de Avila e Ermiro Lima.

    Os cabeleireiros e barbeiros foram outros que nem sempre con- seguiram dar barba e ao penteado dos bacharis mulatos, cabeleira crspa ou mesmo um tanto zangada das sinh-donas quadraronas-As vzes noras de viscondes-as mesmas flexes e as mesmas formas que A barba loura, que ao cabelo ruivo, que ao bigode castanho ou prto, mas dcil ao ente, dos brancos e dos quase-brancos. Atravs de retratos e ifnguerrebtipos do sculo XIX, quase se pode afirmar dos cabeleireiros e barbeiros fran- ceses-que desde o como do sculo foram aparecendo com lojas elegantes no Rio de Janeiro, no Recife e na capital da Bahia-que desenvolveram, no Brasil, composies d e penteados de mulher e feitios de corte de barba de homem adaptadas 2i situao antro- polgica dos mestios de indgena e mesmo de africano que, sob o reinado de Dom Pedro 11, j tinham se tornado niimerosos na melhor sociedade. Algumas fotografias da poca o que pa- recem indicar, sendo curioso que em certos retratos de mulher o penteado de cabelo evidentemente amerndio composto mais cxp;iiiliola do que A francesa; ou mais oriental do que ('iii.ol":i:i Sao sinlih-ni6ns qiie nos surgem das fotografias e dos tl:ig~i~~rrc~~iil 'i,s cwin iirn ;ir c1iini.s oii mnlnio acrntiiado pela forma tlo ( ~ : i l , r * l o : I I ~ O 10iii ( ~ I I ( ! V(T ni~illic~rc~s poliir.si:is, o penteado 1):1r(-(.1~11(1o ( - ~ I I I ~ I ~ I I : I ~ . I I I I I I ~ : I . S ( - (JIII o ol~I(.111o 110s ollios, em outras c 3 0 i i i 1~1~r1o : i r i ~ ~ ~ ; : i I : ~ r l o (10 oI11:ir ( I I I ( . o S : I I I ~ I I P Ar;ll)c ou norte- -:iTric-:iiio, rc~iiiiitlo :io i i t l i o o11 :to I~r:iiir-o, o11 :ios dois, parece dar :i nlg~iniiis I'isioiioini:~~ 1)insili~ir;is. Alihs o Iiisi-ori:itlor paulista J. F. dc Almcida l'rado siirprccnclcii nlgiim:~ coisa c1c v:ignmente ma- laio, como a acusar sangue ndio, embora rcmoto, ri:i fotografia de sinli-dona pernambucana (Wanderley dc 1570) que publi- camos em ensaio anterior.3o

    Diante de muitos dos antigos retratos de sinhli-donas e sinh- -moas de casa-grande ou d e sobrado brasileiro S vivssima a impresso de estarmos em face no d e europGias, mas de tipos polinsios, melansios, malaios, hispano-rabes e indianos de mu- lheres ou de moas de classe ou casta alta. Impresso que nos comunica no s a forma dos olhos, o prbprio modo de olhar-to pronto a acusar mestiagens-como o trajo-e no foi pequeno O nmero d e vestidos do Oriente importados pelo Brasil durante a primeira metade do sculo XIX, como j destacamos em cap-

    I ~ I I ~ ~ I I I ~ ~ I I ~ I I I . I I I I I . I I I I I 1 1 1 1 . I t l i ~ . l ~ ~ ~ . i t . ; . i c ~ o1 i < ~ i i l : ~ l o i i ~ c ~ i i i i - i ~ r i c ~ i i l : ~ I G I , , , . l l n l 1 0 1 X I I 1 1 1 1 1 . l . i l \ ~ ~ ~ . ~ , i i l I t - ~ v i ~ - ~ ~ ~ ; t * : I : i 1 . [ r b (10 c*:~!)c!I(~ir(~iro fr : l i~e~s, I I I ) 1 1 4 1 0 1 1 1 1 I I I ~ I I 1 1 4 . I ~ ~ I ~ I I I I ~ I I ~ ~ ~ : : I I I I I l i i i i l i ~ icl)cltl(:s 11 estilos ciiropciis , I . I I I Q . I I I I I 4 % ~ ) I I ) I , I I I . : I I I I ~ O Ii:iriiio~~i~;ir o cabelo com O rosto. V:i- I, 1 1 , I , , . I . . \ I'...I.~: t l : i ,\si;i p:Ir:t coiii.cnil)orizar com a Africa.

    \ ~ I I ~ . I I ; I , I ( ) I I : I I I I ~ : ~ ~ , oii t:riit:itadn e artificializada pela arte do . I I 1 I I I : i 1 ic.t.s, tlo sapateiro ingls, da modista parisiense, do . I . I I Y I I ~ I I M ~ I I - C crcmos que povo nenhum no mundo che- I ) I I ~ . . I ~ - iiiiito de perfumes europeus como o mulato brasi-

    1 0 1 1 I , I . I I \ I./. I ) : II . ; I combatcr a chamada inhaca ou o odor de negro, . I i 1 1 . . : I ~ I I ~ Y - ~ : I I ~ O certos brancos voluptuosos-sempre teve o seu l l ~ ~ ~ ~ ~ t l ~ ~ ~ ~ 0;11.;1 o I~ranco.

    I I I 11 I I ' , I I I 11 I tbvc para mulher branca o mulato brasileiro, I I I I : I I i i r : ~ I--:i 1rildiZo guarda a lembrana de crimes raros i\ I * i - , c - : i i l*>:itlos por siiih!is brancas que em momentos de

    i l l l 1 1 , : I I I I I I I . , . I - I ~ I I I I . (~! : :~I . ; I I I I :I csci;ivos mlatos-quando aristo- q I 1 1 , . 1 1 l t 1 l ' 4 . l . 1 I - I ~ I I ~ ~ : I I ; . I I I , zol>r(~fiitlo ; i ocliiciiqiio na Europa, como 1 . I I I I I : i ~ i ~ ~ ~ i ~ ~ ~ ( l o 1111 ~ O I I I : I I I ( ~ ( ~ (I

  • ; I I ~ ~ . I I ~ I I ; ~ , I ~ I I ~ I ~ I I I I { - 1 1 (!:I I I I : I I I I . ; I ; ( 1 0 ~ * I I I . ~ I I ) clt! ~:II-II(-, riI'isn~:iin ccrtos 1.1 i11 I 1 I 11 I < ( 1 1 11- Lo(Io ~ S ~ C I C ~ ; I I iin sua provocao-:L mulata, por torlos issc:s inotivos, j sc tem atribudo, um tanto precipitada- mcntc c em nome de cincia ainda to verde e em como como a sexologia, uma como permanente "superexcitao sexual", que faria dela uma anormal; e do ponto de vista da moral europia e Catlica, uma grande e perigosa amoral. No que chegaram a acreditar entre nds dois homens serissimos, um de cincia, outro de letras: Nina Rodrigues e Jos Verssimo. O bom senso popular, a sabedoria folclbrica, tantas vzes cheia de intuies felizes, mas outras vems convicta de invcrdades profundas-cle que a terra chata e fixa, por exemplo; o bom sciiso popular c a sabedoria folclrica continuam a acreditar na mulat~i diablica, superexci- tada por natureza; e no pelas circunstncias sociais que quase sempre a rodeiam, estimulando-a As aventuras do amor fsico como a nenhuma mulher de raa pura-melhor defendida de tais excitaes pela prpria fixidez de sua situao social, decorrente da de raa, tambm mais estvel.

    Por essa superexcitao, verdadeira ou no, de sexo, a mulata procurada pelos que desejam colhr do amor fsico os extremos de gozo, e no apenas o comum. De modo que tambm sse aspecto psicolgico nas relaes entre os homens de raa pura e as mulheres de meio-sangue, deve ser destacado como elemento, em alguns casos, de ascenso social da mulata. Talvez tenha sido o fator de alguns casamentos de brancos j idosos, cinquentes dc fain1i;i iliistre-filhos de bares e bem situados na vida-com miil:itas, qiiaclrnriinns c octorunns bonitas vcstiiido-se com jeito dc l)raiic:~s ni:is coin ;i np;irc'i-icia nii :I riiira dc ardncia sexual ir :~ (10 co~niiin TI(: IIi(-s (1: i1 rirc~~iisi;iii~i:i (lc screm mestias. nsscs c-:isos scb I G i i i vc.riica;itlo (li i i iiosso inr.io c talvez neles, ou cm nlgiiris tlClrs, c~slivc,ssc: 1~c~iis:iiitlo 1 J i . y ~ ~ qii;iiitlo comparou o escndalo soci~il cniis:ido csiiti.c n6s l>c;lo cas:iinc.nto de senhor fino e branco com moa no dc todo branca, sii:~ piiitn de sangue negro acusando-se nas feies, no cabelo oii na cor, com o escn- dalo que provoca na Inglaterra o casamento de um gentleman com simples criada.3R Surprsa a princpio, mas cicpois acomoda- o unio desigual no s pela diferena de idade como de situao social entre os cnjuges.

    Apenas no Brasil, sendo a mestia clara e vestindo-se bem, comportando-se como gente fina, torna-se branca para todos os efeitos sociais. Sempre, entretanto, ou quase sempre, porm, acompanha-a a aura de mulher mais quente que as outras-que as brancas finas, principalmente-expondo-a a maiores audcias do donjuanismo elegante e a maiores riscos de conduta nas suas relaces com os homens.

    I , , . , I H l l ~ l ,. I ~ I I I I ' I I I I O ; i 1 1 1 (10 ;iiiirir. \ :iiit:igcXiis aiiid:, lniiis cori- c I . I I a 1 1 I , . I * I 1 1 - I I : I ~ I I I . I ~ ~ : I ~,ri,l)ic:i :itiil)iidas :i mulata, cm com-

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    I , t t a n ) I I I ; I I I ~ : I I I I ~ : I I'iil:~, eorisiclt:r~~cla m~llher mais fria. . . . I t . 1 i 1 1 I I I I I - I lrtllirka, cm estudo de antropologia compa-

    1 l i I 1 . I I I 1 1 i i l i : I ( ) ii(-gro, cin geral, superioridade no tamanho dos o b i j , . . I \ i i ; ~ i ! ; , Isss.i s~i~crioridade neni sempre se tem verificado,

    I . ). ( 1 1 1 ..I.; I c~gioiinis empreendidas entre grupos de indivduos , I . I i 1 u I . I : I c~~l~ip;ir:~:ldos com os de raa branca. Ao contrrio: 1 1 I I I I ~ . I I I I ) I . I I ' ; I ~ (I(: modo diverso sobre sse aspecto de compa- o ,. n 1 , . I ; I I : ; IS 11,. (:h ou primitivas com a branca ou civili~ada.4~ I a , I 1 I * I I , , , . , I 11~~)ois tlc: investigao realizada na Africa Francesa

    I a . , 1 1 1 l i 1 1 . 1 1 1 4 I \ ; I . I I ii:il);ilho "Contribution i'tude Anthropolo- ' , I . 1 1 I ' I 1 1 I N I i i i I ~ I I ,i\ l'i.iqiie Equatoriale Franaise", em nmero I q a 1 1 1 , I 1 0 , I . ' \ii/lri~o~)ologic (tomo XLIV), contesta as alegaes s 1 , 1 ' 1 I 1 1 1 1 ~ 1 I : I . \ ' ( i !i(iO), I>iickworth (1904) e Kopernicki (1871), I 1 1 , I I . I I I I ( 1 1 I ~ I I I - ~it;iisccontriburam para a lenda "d'une gran- , I . i , , , I I , l i 1 1 ili~~rlil~i-, I I I ~ , W L ~ S U T ~ B , d t ~ penis chez le ndgre". Pales

    1 q ) I I I I , I I I .. I 1 1 1 11 $1 I 1 1 , iic.gros de ''peni8 volztm-ineux, Iaors des pro- l . -, I l~ ' , I . . / i,i/l;~ rtr.1lr.s". iilas sem constiturem a mdia. O t ~ ico . O

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    1 1 1 I I I 10.. I I I I I I I I ~ I I S clc sua cor, tanto mais quanto-lembra o i O 1 1 1 I , : l i 11 1 1 "i1 ri (1 (1cs lancs qtci n'ont rien leur envier sous . .

    o I ~ I , I , I O , I". I ) : ~ i ' c ~ i ~ o r t no estudo comparativo de pretos e par- a l e i , . I I 1 1 1 1 I I~ ; I I I (Y>S, que realizou na Jamaica, no se ocupou infeliz- 1 1 1 , I 1 1 e % I 11 I ;issiiii to, talvez por piindonor anglo-saxnio; entre ns, 1 1 I I I I I I ~ : I 1i1.o (10 tcinpo do Imprio voltado para estudos dsse

    1 1 , 1 1 1 I . I I I * ; : O I I , tnlvca precipitadamente, concluso de ser "o ( 1 , 1 I I . . I 11 I :I I I ic-:liio [ . . . . ] geralmente volumoso, pesado, quando , I 1 1 I t l . l ~ , i ~ l t . / ; g:~~~li;ii i t lo 1m11cn cin tlimciiscs quando em orgasmo",

    t 1 1 1 . ~ i i n ! : i r : I " I . I I I I I ~ ~ ~ I ~ ~ : I ril:i(l~~r ior i~ l ; t t l c fsica , I 4 4 I I I 1 1 I I I I , : I I ~ I I * ~ . I , ~ I ~ : I 1 1 1 s 1 . 1 . 1 1 1 1 ,TC'I, 1 1 1 I ) ~ , I I , 1 l i l " * i ' 1 - 1 1 1 1 ~ . lir-lo I)iz:irro I I I I I ~ , I < ' . : . ~ . - . i . \ ~ ~ : ~ l 1 1 . 1 I I I I I I I I ~ . I . 1 1 1 I I I I . . I 1 ) 1 . 1 0 I I I I I ~ : I I O 1 - iiic>smo

    1 , . I , , 1 1 , $ t ~ t t 1 : I ~ , I I ~ , , I I I I I ~ . \ , , I I I 1 1 , . I I I I I ~ ~ , ~ ~ ~ ! I I ~ I I ~ I I I I * ~ I I I I * : I ~ ~ ~ I I I ~ O (I:Is \ \ , I , I ' I I , , I ,\',I;I,v. I , . , Y I I ~ I 1 t . 1 I I ' , , I I I O , 1 , 1 1 1 '1'111. . ' ~ l ~ ~ ~ ~ ~ / r ~ / i ~ r i ~ ! Owcn

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  • I I I - I . V I I , ; : I ~ ; I - iii:iis vigoi.os:i I'isic:irncritc que a sua. Cl mesmo papel t l c ~ s c ~ i i i l ~ ~ ~ ~ I i ; i i . ; ~ o iicro, scgundo Sneca, em carta a Luclio, na vida tlos i.omanos antigos, j muito chegados, os homens, ao culto da Vnus fusca, as mulheres, admirao volutuosa pelos ma- chos de cr. De onde o grande nmero de negros de um e outro sexo introduzidos em Roma.

    Para Berkeley Hill parece evidente que tanto o homem como a mulher, mas especialmente a mulher, a branca e fina, a fmea que le chama "tipo racialmente superior" ("a racinlly superim type) "suscetvel de tornar-se presa da mais forte atrao sexual

    or indivduo de tipo racialmente mais primitivo". Da, furioso p. , ciume ou inveja sexual do inacho d e raa adiantacla com relao ao de raa primitiva, que explicaria, junto com motivos de ordem econmica, certos dios de raa. Principalmente da parte do ma- cho branco com relao ao macl-io de cr. Para contrariar o en- canto do macho negro sbre a mulher branca, o branco civilizado teria mocurado desenvolver uma aura de ridculo e de grotesco

    "

    em volta do prto e da sua primitividade e-pode-se acrescentar- uma aura de antipatia em torno do mulato, to acusado de falso ou inconstante na afeio, de incapaz de igualar-se ao branco em verdadeiro cavalheirismo e na autntica elegncia masculina; para no falar na inteligncia, no seu sentido mais nobre e com tdas as suas qualidades mais slidas de equilbrio, d e discerni- mento e de poder de concentrao, que seriam-para os crticos do mulatismo-raramente atingidos pelos meio-sangues, ou pelos ncgros puros. Os meio-sangues apresentariam sbre stcs apenas a vantngcm dc iim brilho mais ihcil na cxprcssno verbal e talvez na plslica.

    Esta riso foi, rntrrst:iiito, ;I 01)sciv:i~~o dos 13ciicditinos, frades a r p tos quv, rio Ilrasil, niit1;ir:irn s(aniy,i.c: it I,iz I I I I I ~ ~ I ~ ~ I I I ~ ; I . N o I I I I I ~ I:11vt../ scs :iiilt*c.il>:lsw iiiiin:i tl:is pos- I ! I I I I , ~ I ~ ) I I ~ I : I I ~ I I I ~ ~ ; ,III\. S I ~ ~ : I I ~ I : I I ~ I I ~ ; 11 : ix ( ~ Y I ) I ~ I ~ ~ I ~ I I [ - ~ : I S (11, Friinz

    I I i 1 1 1 1 1 I I I I ~ ~ : I : I I I I I . ~ , I . I I I I I ~ N . I I - : 1 1 1 1 , ; I ' : ~ ; I : I I I O - ; I I i i i i I i i ~ ; .

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  • I I I I ~ ~ ~ ~ ; I I c I ~ : , ~ , I I I ~ ~ I ~ I ~ ~ ; ~ ~ ~ ~ : I I I I I - I I I I ~ S I I ~ C T : I C ~ O S por ''tios'' C "pais" fictcios; 1 % :is iii;icbs, :ls rc~:ilirlndcs.

    Iicl(:riino-nos na introduo a ste ensaio ao maternalismo como traqo caraterstico da formao social e da formao do carter ("ethos") do brasileiro. Devemos aqui acentuar: do brasileiro de mucambo ou de senzala e no apenas do de sobrado ou casa- -grande, isto , de zonas socialmente marcadas pelo poder quase absoluto do pai biolgico alongado em pai sociolgico.

    Naquelas outras zonas (mucambos e senzalas) caraterizadas mui- tas vzes pelo desconhecimento do pai biolbgico, a figura domi- nante como poder familial e, at certo ponto, poltico, foi a do "pai" ou do "tio", isto , do tio sociolbgico, sem quc essa expresso patriarcalista prcjudicassc o culto da figur:~ matcrna encarnado na me biolgica, em alguns casos alongada em substituto de pai, isto , de provedor das necessidades de alimento, vesturio, educao, etc., do filho ou dos filhos de pai desconhecido ou ausente e de "tio"-tio sociolgico-apenas platnico ou para efei- tos, quase sempre vagos ou difusos, de centro de solidariedade familial segundo modlo ou inspirao africana. O historiador Rocha Pombo, em sua Histdria do Brasil, recorda que, entre ne- gros livres de cidades brasileiras, ou negros, na sua maioria, de mucambos, vigorou sse tipo de patriarcado de inspirao ou modlo africano, em que o negro mais velho da comunidade tomava o nome de ''pai" e os apenas idosos, os nomes de "tios", sendo os indivduos da mesma idade, "irmos" ou "mal~ingos".~~ L. Couty, no seu L'Esclaune nu Brbsil, registra o carter ma- ternal clc f:imlias qiie conhcccii no Brasil, cwtre as mcsmas ca- inat1;is dc popiil:ic5o: filhos qii(! s') cnn11rci:im n mar, ignorando os pais 1)iolOgicos."' Er:iin rri:itlos l>(al;i r i i ~ c b . D r nlgiimas dessas sc sal>(: ~ I I ( : I'izor:ini (10s fillios t1oii11'1i.c-s oii I):ic~li:ir4is; e o con- seguiram vcwtlcritlo r1oc.c.s o11 Triii:is ( s ~ i i tnl)iilr~iio oii quitanda, cozinhando cm casas oii sol)r:~iil(~iii-os qiic as enchiam de regalos. Parte desses regalos : qiic ns mais profiindamente maternais souberam destinar ?i educaqao dc fillins, principalmente daqueles mais brancos que elas, mes. Esses fillios mnis brancos que as mes, Wetherell, na cidade de Salvador, notou scrcm objeto de orgulho materno das negras.

    Tais contradies entre maternalismo-que no devc ser nunca confundido com matriarcalismo prpriamente dito ( maneira do que faz, a nosso ver, distinto ensasta e pesquisador brasileiro, o Sr. Joaquim Ribeiro)-e patriarcalismo, foram frequentes na formao social do Brasil, colorida em suas intimidades por mais de uma sobrevivncia africana que aqui se comportou como uma espcie de adjetivo com relao ao substantivo, ou de contedo

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    1111 l ~ l ~ . l ~ ~ . ~ ~ . ( ) I ~ I I I . I', ~ I I ~ I ~ I . ~ . S S : I I I ~ C 110 caso Laura-Alvarcnga a con- I ' i i a ; : i ~ I t 1 1 . roiii~iiitisiiios vrios e contraditrios que se reuniram p:irn iipiosi~nar e, ao mesmo tempo, separar dois indivduos, sobre os quais o sistema patriarcal, aliado antes da Santa Madre Igreja e do Rei, Nosso Pai e Senhor supremo, que da Raa puramente branca, acabaria triunfante.

    J se achava o sistema ferido de morte em algumas das suas razes. J comeara a desintegrar-se em reas como a fluminense. Mas continuava a ser o centro da vida brasileira-admitida, claro, a ascenso do mestio e do bacharel como uma influncia revolucionriamente poderosa no scntido daquela desintegrao.

    No negamos que contra a nscensao do mestio e iio resguardo da ortodoxia patriarcal agissem preconceitos de origem irracional. Mas evidentemente entre o sistema ~atr iarcal e a ascenso da-

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    quele elemento sob a figura no s d e bacharel e de militar como, principalmente, de mecnico e de mestre arteso, senhor de es- cravos e lavrador e mineiro, tambm senhor de escravos e de terras e no apenas empregado de senhores brancos, havia incom- patibilidade de ordem econmica que ilustre historiador mineiro, o Sr. Joo Domas Filho, em pequeno e sugestivo ensaio, "O Po- pulrio do Negro Brasileiro"," soube surpreender, ao sugerir: ". . .no sendo [o mulato e o negro forro] escravos, teriam de ser remunerados e a remunerao era ilgica pela existncia do tra- balho servil". A propsito do que transcreve interessantes do- cumentos coloniais como a carta que a 17 d e maro d e 1732 Dom Lourenco dc Almeidn cscrcvia a Antnio do Vale Melo: "Esta m casta de gciitc tcm sido rlc gr:ivissimos pr(:jiiizos em todas estas Minas, principalmc~~to ricst:i Com:ircn tlo Sciro do frio, porque as ncgrris forias, coin sii:is vc~iit1:is c t;ivclrn:is c com as mancebias com os ncgros cnptivos c:iiis:i clo qiic cstcs furtavo os dia- mantes que tiravo c 1110s dcsscni n cllas n.'io os c1:indo aos seus senhores, e alem dcsta rnzo, furtavo t5o bcm a scus senhores diamantes para forrarem negros, por cuja caiisa repetidas vezes os Mineiros .me requerero, que deitasse fora dcssa Comarca todas as negras forras, e negros, e mulatos forros, porque estes ero os que por outros caminhos se fario senhores dos diamantes que tiravo os negros captivos. . ."

    Enquanto Baslio Teixeira de S Vedra, na sua "Ii~formao da Capitania de Minas Geraes", datada de Sabar em 30 de maro de 1805, dizia: "Os casamentos, e mais ainda as mancebias dos proprietarios com mulheres pretas, e mulatas tem feito de tres partes do povo de gente liberta, sem creao nem meios de ali- mentar-se, sem costumes, e com a louca opinio de que a gente forra no deve trabalhar; tal he a mania, que induz a vista da

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    s f , ~ I I I I ~ I , I I I ~ , I ~ ~ , ~ , I ~ I < I I ! V I ~ O , > ; \ i o l'illio piiw iinpcdir o primeiro : I : ~ l ' I c I , ~ ~ ~ ~ ~ ~ l ~ ~ ~ ~ . ~ I r i o , : i i ~ i ~ c - o ~ L I C vinha favorecendo a I ~ I I I . I I I I ~ ~ ~ ~ : I ~ : ; ~ tlo iiiii1:ito-c-scr(,vi;i o gcsrafo francs: ". . . on peut ,I ) . , I oir 1 1 3 ioro. ~ ~ ~ ( I L ' I I C I ~ R O le snng des anciens esclaves coulera r1111is I I . , ~ i~rin,cs de torrt Brsilien". E ainda: "Les fils de noirs i ~ i ~ r c ~ i r e ~ i / ~ r ~ , s (1~11ien.nen.t cifoyens; ils entrent dans Z'arme de terre et (11. rirr*r / . . . . ] ct pa.vent. au mdnte titre que leurs compagnons 11'1,1~1irc~s lt? roce cc~ircnsique parler de la cause de lu patrie d de /'/~oirric~rrr clir drnpeau. Quelques-uns montent de grade en grade i .I ,.c ,r~r,ti(rnrlcnt ri drs blnncs rests leurs infrieurs; d'autres ~ ; ' I I I / I I I I I I ~ ~ I ? / nftx profc.s.~ions liberales ef deviennent avocats, mb- i / r . i . i~is . l~rnfr.s.sc,rrrs, nrtisics." E acentuando o que poderamos de- I 1 1 1 1 I I i r I : I I . I ~ ~ ~ ( l o i i i iii:lii

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  • 1:itcis o11 iiic.stiyos soli :L 1'01.111;~ (1,. Ii:lc.li;iirnr Poticas de Incio Jos rle Aloarenga Peixoto, Rio de Janeiro, 1865.

    4Carta.s Chilmas, I , Rio de Janeiro, 1863, pfig. 183. Veja-se tainl>~'.ii~ J. Xorberto de Sousa e Silva, Hist6ria da Conju~ao Afinoira, ccliV;o t l i i Instituto Nacional do Livro, Rio de Janeiro, 1948, I.

    Embora a autoria das Cartas Chilenas continue objeto de conirii\.i:r~i:i, um ensasta da responsabilidade do Sr. Afonso Arinos dc Me10 Fi.:~ii(-ii ; i l i i ma: "Toins Antnio Gonzaga foi o autor . . ." ( Critilo-Cnrt,r.r ( ' l i i l~~ii~ir. Introduo e notas por Afonso Arinos de Me10 Franco, Rio (11% ~:iii,.ii

  • rnc:s~i~o "clicio dc independhcia nativa que deve forrar os organismos dos fillios do amor livre" e caraterizado por "qualidadcs Iiercdithrias que Ilie deviam gritar no sangue de fillio dum sacerdote de Cristo", por Artur Muniz em "Dr. Jos da Natividade Saldanha", Almanaqrie de Pemambuco, Recife, 1908, pg. 15.

    7Antonio Carlos Ribeiro de Andrada parece ter pertencido ao nmero daqueles brasileiros que escandalizaram um aristocrata francs de sentimen- tos j liberais como o Conde de Suzannet pelos seus orgulhos de famlia (op. cit., pg. 411).

    SGilberto Amado, Gro de Areia, Rio de Janeiro, 1919, piigs. 244-245. Veja-se tambm A Chave de Salomo e Outros Escritos, Rio de Janeiro, 1947, pgs. 176-180.

    QGilberto Amado, GrZo de Areia, cit., pfig. 245. 10Koster (op . cit., pig. 196) recorda que senhores do interior encomen-

    davam a seus correspondentes nas cidades rapazes brancos que lhes ser- vissem de auxiliares de escrita e de genros. E possvel que alguns ann- cios de jornal dos primeiros decnios do sculo XIX visassem atrair rapazes brancos a fazendas ou engenhos do interior, onde no estivesse desenvolvi- do o domnio de grandes famlias no s brancas ou quase-brancas como endogmicas.

    11A expresso "fulgurante plebe intelectual" exata e feliz para cara- terizar os bacharhis, tantos dles de origem humilde e vrios, negrides, que, com a fundao dos cursos jurdicos foram aparecendo na sociedade brasi- leira como nova e considersel lite, compensada pela cultura intelectual e jiirdica nas deficincias de sua posio social e na inferioridade de sua condi5o htnicn.

    I%ylvio Tr6iii, no (~i ic pnrccc, por preconceito de raa ou de cor do qiic (Ir: rcgiiio: :I ri-!:i5n c~oloni:~l em rclno com a metropolitana, cujos filhos prct:iii~i~iilo I - I I I 1H:iT;: "Por mais csir:inli:i qiic ~ ~ X V I , - : I :I :~liriii:iI,-.Zo r l i i c , \,;iiiios f:ixi*r,

  • I . I I , I , I , l l . l . l , l , , I 1 . , ( a t . 4 1 . I 1 1 . O . I . I ~ ~ I I I ~ I I ~ ~ . I I : I ~ ; . I I I r . i . \ i ~ l v i ~ i :.i;l~ri. ; I a , I , I 1 1 , I i t h m I o o , I q t 8 t ( 1 ~ I I I , 11.1,' ' . , I I I 11,. I I I I ~ III-!:~.II i i i i i i l o ~>roiiiiii- < JqI l . I . I * i & I m I I ~ I I i 1 1 1 1 1 1 4 1 1 . 1 ~ I ~ I ~ ~ I I I I ~ ~ ~ ; I : ~ v I ~ ~ os c;ir:ictc~rcs (Ic. raa

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    Sbre o Aleijadinho prepara interessante ensaio de interpretao o es- critor Viana Moog.

    21Veja-se um resunlo das impresses da viagem a Minas Gerais que fizemos em companhia do Professor Afonso Arinos de Me10 Franco no seu Espelho de Tr&s Faces, So Paulo, 1937.

    2"lusio Azcvcdo, O Mulato, 12." edio, Rio de Janeiro, 1945, phg. 133. Aindn qiic Aliisio Azcvcclo ciicarnassc cm portiinic?ses ou filhos de portiiguCs(*s rrsitlriitr~s (10s sol>raclos do Mnraiiliun, a maior negrofobia no Brasil dacliicl;l .lioc:i, iiiii ol~sc-rv:itlor portiigic?~ qii~: rtCvc cnto no Brasil, Silva Pinto, rin soii livro No 13rcisil-Nolns

  • , i I T ~ ~ ~ I I D ~ I, 8 . 4 1 3 . t , . I t ~ l - , i a I , ) , : I I I I , , lit,r111il*111 (~sLii(I;~r :IS vozcs ou fnhs I ( . # I ~ I I I ! . ( . i . i l III:II.I:I. , , I I : I ~ ~ ; I S , tiinidns, cm contraste com as altas, : '~..I".I.I. . 8 . : I I I~I ; : . I I I I ( .S tios sc~iiliorcs. Pretendemos nos ocupar do assunto em I I I I Y : I t,ili:;io, :iiiil~linda, do nosso "O Escravo nos Anncios de Jornais do 'I't~iiipo (10 1mp.rio".

    :iHVcja-se nossa Sociologia. Introd~co ao Estudo dos seus Princpios. Limites e Posio da Sociologia, Rio de Janeiro, 1945, na qual frequente- mente nos servimos de fatos o u recorrncias do passado patriarcal e escra- vocrtico do Brasil.

    3fJBryce, op. cit., pg. 212. 40Veja-se Pires de Almeida, Homossexualismo, cit., especialmente

    pgs. 74-75. 4lL'Anthropologie, Paris, 1934, tomo XLIX. Pircs de Almeida, op. cit.,

    pgs. 104-105. Para Almeida os silvcolas eram "em sua gcneralidade infan- tilistasW-ao contrrio dos africanos-encontrando, por isto, dificuldade em satisfazerem suas companheiras-as silvcolas-"geralmente dotadas de va- gina muito ampla" (pg. 103).

    42The Spectator, Londres, 15 de setembro de 1931. 43% George Stauton, An Authentic Account of an Embmsy from the

    King of Great Britain to the Emperor of China, Londres, MDCCXCVII, pg. 192.

    44Alberto Ribeiro Lamego, Plancie do Solar e da Senzala, Rio de Ja- neiro, 1933.

    4Wicolau Joaquim Moreira, "Questo Etnica-Antropolbgica: o Cruza- mento das Raas Acarreta Degradao Intelectual do Produto Hbrido Re- sultnntc?", Anai.9 Rrasilienses de Medicina, Rio de Janeiro, maro de 1870, tomo XXII, n." 10, p!ig. 2G5.

    4OErnl)or:i obscrvndorcs como D'Assicr consirlcrcm o mulato brasileiro produto mais dns ci~1:icl~~s qiic (lns f:iz(tntlns conv-m n5o nos esquecermos de que nas fnzcndns c oiifi:nl~ns pntrinrcnis foi 1nrg:i n procrinyno de mulatos. Pires de Alrncidn quc csliiclori niiniic.iosamc~iilc! :i lil~crtinngcm no Brasil pa- triarcal dos ltimos dccbnios do Irnpbrio Icmljra quc nlpins scnhores rurais mantinham em suas propricdades "verclndeiros scrrallios e prostbulos de es- cravas"; que vrios senhores "entretinham a procriazo gcral dos seus do- mnios rurais designando para cada grupo de quatro escravas um crioulo que as fecundava"; que "para obter mestios", mandavam-se negras aos quartos dos cometas ou mascates noite, com "gua para os ps" ou, de madrugada, com "mingauzinho dourado a ovos" (op. cit., pg. 75).

    47Sbbre o aproveitamento de mulatinhos inteligentes por seus senhores, que mandavam educ-los pelos profcssres dos filhos, veja-se \V. H. Webster, Narrative of a Voyage to the South Atlantic Ocean, Londres, 1834, pg. 43.

    48Lisboa, 1822, pg. 11. rQLisboa, 1821, Quarto Caderno, pg. 14.

    b411 , i \ l~o,~. 1822, ]I,'I!:. 13. fill:.tos r, ~Il~rridri(ls, liio dc Janeiro, 1904, pg. 131. fizIli.ec5rio do Brasil, Rio de Janeiro, 1922, 11, pig. 542. UsL. Couty, L'Esclauage au Brdsil, Paris, 1881, pg. 74. 5a"The Negro in Bahia, Brazil: a Problem in Method", American SO-

    ciobgical Reuiew, VIII, 4, 1943. 55''The Negro Family in Bahia, Brazil", American Sociobgical Revkw,

    VII, 4, 1942. 66American Sociological Reoiew, X, 1, 1945. 67Cahiers des Annales, na0 4, Paris, 1949. 58Rio de Janeiro, 1920-21, vol. XLIII-W, pg. 112. 59Loc. cit., pg. 120. 6oLoc. cit., pg. 126. 6iAnai.s da Biblioteca hTacional, Rio de Janeiro, 1922-23, vol. XLV, pgs.

    26 e seguintes. 62Loc. cit., pg. 58. 63J. M. Rugendas, Viagm Pitoresca Atravs do Brasil (trad.), 4.a edio,

    So Paulo, 1949, pg. 99. Wbid., pg. 95. 6sHomens do Passado, Rio de Janeiro, 1875, pg. 8. 66Dirio de Minas, 19 de fevereiro de 1950. arSebastio Calvo, Dicionrio Corogrfico, Hist6rico e Estatstico de

    Pernambuco, Letras O-R, Rio de Janeiro, 1921, pg. 142. UsBahia, 1848. 6OMoreira Prates, Identidade da Espcie Humana, pg. 20. 7oLoc. cit., 22. 71Loc. cit., pg. 28. 72Nouvelles Anmles des Voyages et des Sciences Geographiques, dirigidas

    por Vivien de Saint-Martin, Paris, 1847, tomo 11, pg. 65. 73Paris, 15 de julho de 1862, tomo 40, pg. 388. 74Estado de Pemambuco, Recife, 1 de julho de 1890.