EXPOSIÇÃO DIALOGADA SOBRE ABORDAGEM SINDRÕMICA 2014.pptx

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Exposio dialogada sobre Abordagem Sindrmica/DST

Exposio dialogada sobre Abordagem Sindrmica/DST (Fluxogramas)Dra. Mirtes Guimares SouzaServio de Ginecologia CAAV2014

Relao com mortalidade materno-infantilImpacto na sade fsica e emocionalAcomete ambos os sexos CncerEsterilidadeTornam o organismo vulnervel a outras DST/AIDSProblema de sade pblica mundial

DST no Brasil

Abordagem Sindrmica em DST- OMS - Genebra, 1984- 1993 Brasil (CN DST/Aids)- Fluxogramas/ Modelos atuais (Sndromes): - Corrimento Vaginal e Cervicite- Corrimento Uretral- lcera Genital- Desconforto ou Dor plvica na mulher5 Corrimento uretral

Clamdia, Tricomonase, Micoplasma, Ureaplasma

Gonorria6Corrimento vaginal e cervicite

Tricomonase Vaginose bacteriana Candidase Gonorria ClamdiaDesconforto ou dor plvica na mulher

Gonorria Clamdia Anaerbios lceras genitais

Sfilis, Cancro mole, Herpes genital, Linfogranuloma venreo, Donovanose.

910A Abordagem Sindrmica Conceito de sndromeConjunto de sinais e sintomas que se apresentam para definir uma entidade mrbida que pode, entretanto, ser produzida por causas muito diversas. (Vieira Romeiro, em Semiologia Mdica) Abordagem Sindrmica Principais caractersticas:Fluxograma/Sndrome (classificar agentes etiolgicos, sinais e sintomas).Conclui-se o diagnstico sindrmico.Tratamento para os agentes etiolgicos mais frequentes na sndrome.Aconselhamento, educao sobre reduo de risco, adeso ao tratamento, disponibilizao de preservativos, marcao de consulta de retorno.Oferta de sorologia para Sfilis, Hepatites B e C, HIV e HTLV; vacina contra VHB.Convocao de parceiros.Notificao de casos.

Por que a abordagem sindrmica em DST?Interromper a cadeia de transmisso. Prevenir novas ocorrncias.Dificultar a transmisso sexual do HIV.Evitar:sequelas e complicaes graves.impacto psicolgico e social nos portadores.risco de complicaes associadas a gestao.Instituio de tratamento rpido eficaz.So agravos vulnerveis a aes de preveno primria.

Critrios de seleo dos medicamentos para as DSTalta eficcia (pelo menos 95%)baixo custotoxicidade e tolerncia aceitveisdose nicaadministrao oralsem contra-indicaes para mulheres grvidas ou lactantes estar includos na lista nacional de medicamentos essenciais; (ao escolh-los, devem ter-se em conta as competncias e a experincia dos profissionais de sade).

Quais as outras formas de abordagem?Diagnstico Etiolgico

-Teraputica especfica baseada em resultados de exames laboratoriais visando a identificao de um agente etiolgico.

Diagnstico Clnico -Teraputica eficaz contra determinada patologia, baseada na experincia clnica do profissional.

- Utilizao de antimicrobianos para tratamento de mais de uma doena em pacientes com apenas uma patologia ou at sem uma infeco passvel de tratamento:- Custo do tratamento- Presso seletiva para desenvolvimento de cepas resistentes

Limitaes da abordagem sindrmica- Pacientes com infeco subclnica ou assintomticos- Pacientes que no costumam procurar os servios de sade, apesar de sintomticos

Desvantagens da abordagem sindrmicaAbordagem do portador de DSTAcolhimento-Aconselhamento e percepo do riscoAnamnese cuidadosaConsultas mdica e de enfermagemExame fsico genital masculino (inspeo e palpao)Exame fsico genital feminino, principalmente na gestante (esttico, dinmico e especular, toque vaginal e retal)Pesquisa de outras DSTComunicao aos parceiros sexuais (abordagem e prescrio do parceiro)

16Atendimento a mulher grvidaAnamnese: exposies ambientais e ocupacionais, carto de vacinao, sintomas, queixas e dvidas.Exame fsico geral: aferir e registrar peso, IMC, PA, avaliar edemas.Exame ginecolgico: inspeo, especular e toque bimanual, mensurar altura uterina, auscultar BCF; calcular e confirmar IG.

Atendimento a mulher grvida Solicitar exames de rotina:Hemograma, classificao sangunea e glicemia (repetir com 28/30 semanas)Sorologias para Sfilis e HIV (repetir com 28/30 semanas), Hepatite B e C, HTLV, Toxoplasmose, Rubola e Citomegalovrus. Sumrio de urina e uroculturaParasitolgico de fezes Colpocitologia onctica: coleta com esptula e escova (CDC 2010, Ministrio da Sade 2011).USG : inicio da gestao/9 14 semanas: avaliar TN 20/24 semanas: morfolgica Terceiro trimestre

NOVOS EXAMES DE PR-NATAL

Teste rpido de gravidez;Teste rpido de sfilisTeste rpido de HIVCultura de bactrias para identificao (urina)Acrscimo de mais um exame de hematcrito, hemoglobina,Ampliao do ultrassom obsttrico para 100% das gestantesProteinria (teste rpido)Teste indireto de antiglobulina humana (TIA) para gestantes que apresentarem RH negativoExames adicionais para gestantes de alto-risco:Contagem de plaquetasDosagem de protenas (urina 24 horas)Dosagens de uria, creatinina e cido ricoEletrocardiogramaUltrassom obsttrico com DopplerCardiotocografia ante-parto

* Programa Rede Cegonha

Avaliao da Agncia Americana (FDA) sobre frmacos usados na gravidez

Categoria A Estudos controlados em mulheres no demonstram risco para o feto;

Categoria B - No h evidncia de risco em humanos;

Categoria C Prescrio com risco; frmacos recentemente lanados no mercado e/ou ainda no estudados;

Categoria D H evidncia positiva de risco;

Categoria X Contraindicada em gestantes e mulheres que pretendem engravidar. Yankowitz e Nieby (2001).

Classificao de risco de medicamentos usados em DST na gravidez/lactaoChlamydia trachomatis: Azitromicina (B), Doxiciclina(D) e outras Tetraciclinas, Eritromicina/Estearato(B), Amoxicilina(B);Gonococo: Ceftriaxona(B), Cefixima(B), Quinolonas(C), Tianfenicol(C) Gentamicina(C);Trichomonas vaginalis: Metronidazol(B), Tinidazol(C), Secnidazol(C);Micoplasma, Ureaplasma: Azitromicina(B), Doxiciclina(D);Gardnerella/Mobiluncus: Metronidazol(B), Tinidazol(C), Secnidazol(C), Clindamicina(B);Fungos: anti-fngicos(C)Treponema pallidum: Penicilina benzatina(B), Eritromicina/Estearato(B), Doxiciclina(D), Ceftriaxona(B);Haemophilus ducreyi: Azitromicina (B), Ciprofloxacino(C), Eritromicina/Estearato(B), Ceftriaxona(B)Donovania granulomatis: Tetraciclinas(D), Sulfametoxazol+Trimetroprim(C), Eritromicina/Estearato(B), Azitromicina (B)Herpes simples: Aciclovir(C), Valaciclovir(C), Famciclovir(C).

Dst em uma populaoPOPULAO SEXUALMENTE ATIVAEM RISCOINFECTADASPERCEBEM SINTOMASPROCURAM ATENDIMENTOATENDIDASDIAGNSTICO CORRETOTRATAMENTO ADEQUADOPARCEIROS TRATADOSModelo operacional: papel dos servios de sade no manejo de casos de DSTPopulao com DSTPercebem os sintomasProcuram atendimentoCorreto diagnsticoTratamento corretoTratamento completo - Promoo da busca por atendimento- Melhoria na qualidade da assistncia- Atitudes dos profissionaisCuraModelo operacional: papel dos servios de sade no manejo de casos de DSTPopulao com DSTPercebem os sintomasProcuram atendimentoCorreto diagnsticoTratamento corretoCuraTratamento completo Abordagem sindrmica Medicamentos essenciais Dose nica Aconselhamento (adeso) Populao com DSTPercebem os sintomasProcuram atendimentoCorreto diagnsticoTratamento corretoCuraTratamento completo Convocao de parceiros Busca ativa de casos Screening Tratamento de massaasymptomatic STDModelo operacional: papel dos servios de sade no manejo de casos de DST

Como evitar as DST ?Previna-se

Obrigada!