Evora Rote Iros

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    VORA - ROTEIRO HISTRICO

    Centro Histrico

    PRAA DE GIRALDO. Praa central da cidade histrica. Arcadas, fonte e Igreja de Santo Anto(Sc. XVI). Posto de Turismo. Comrcio, servios e restaurao. Rua Cinco de Outubro (artesanato,restaurao e alojamento).

    CATEDRAL DE SANTA MARIA. Edifcio monumental romnico-gtico (Sculos XIII-XIV). Claustroe Museu de Arte Sacra.

    LARGO CONDE VILA FLOR. Runas do templo romano (Sc. I). Museu de vora. Biblioteca Pblicade vora. Igreja e Convento do Lios (Pousada) (sc. XV-XVII). Palcio dos Duques de Cadaval(Sc. XVI). Servio de trens puxado por cavalos.

    CASTELO VELHO. Muralha tardo-romana (Cerca Velha). Ermida de S. Miguel. Palcio dos Condesde Basto (particular). Ruas Freiria de Cima e de Baixo. Museu das Carruagens. Solar dos Condes dePortalegre. Cabeceira da Catedral (Sc. XVIII).

    UNIVERSIDADE VORA/COLGIO DO ESPRITO SANTO. Igreja do Esprito Santo (Sc. XVI).Claustro dos Gerais e salas de aula (Sc. XVIII).

    LARGO DA PORTA DE MOURA. Torres da porta tardo-romana. Janela manuelina-mudjar da Casade Garcia de Resende (Sc. XVI). Fonte e chafariz (Sc. XVI). Casa Cordovil com mirante mudjar(Sc. XV-XVI). Rua da Misericrdia. Mirante mudjar da Casa Soure (Sc. XVI). Igreja do Carmo(sc. XVI - XIII). Comrcio, servios e restaurao.

    PRAA DE SERTRIO. Edifcio da Cmara Municipal de vora (Sc. XIX). Termas romanas (Sc.

    II-III). Igreja e Convento do Salvador. Arco de D. Isabel (porta tardo-romana). Artesanato,restaurao, alojamento e servios.

    IGREJA DA GRAA. Fachada renascentista (Sc. XVI). Claustro conventual (particular). Travessada Caraa.

    LARGO DE S. FRANCISCO. Igreja real de S. Francisco (Sc. XV-XVI). Claustro gtico. Capela dosOssos (Sc. XVII). Palcio de D. Manuel (Sc. XVI). Mercado Municipal (Sc. XIX-XX). Centro deArtes Tradicionais (antigo Museu do Artesanato).

    JARDIM PBLICO (Sc. XIX). Palcio de D. Manuel (pavilho sobrevivente do conjuntomonumental do palcio dos reis portugueses) (Sc. XVI). Runas Fingidas (Sc. XIX) com elementosarquitectnicos mudjares (Sc. XVI). Muralha medieval (Sc. XIV). Baluartes seiscentistas.

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    AQUEDUTO DA GUA DA PRATA (Sc. XVI). Troo monumental da poca de D. Joo III (1533-37). Rua do Cano, Porta Nova, Rua do Salvador e Rua Nova. Fontes e chafarizes da Praa deGiraldo, Largo da Porta de Moura, Largo de Avis e Rossio de S. Brs. Caixa de gua renascentistana Rua Nova.

    PERCURSOS URBANOS. JUDIARIA: Rua dos Mercadores, Rua da Moeda e Travessa do Baro.MOURARIA: Rua da Mouraria, Igreja de S. Mamede, Rua das Alcaarias. PRAA JOAQUIM ANTNIODE AGUIAR:Teatro Municipal Garcia de Resende. MURALHAS MEDIEVAIS: Porta do Raimundo, Portade Alconchel e Porta da Lagoa. Igreja e Convento dos Remdios, sala de exposies peridicas. Ao

    longo do percurso: comrcio, servios, restaurao e alojamento.

    VORA ESPAO RURAL

    RECINTO MEGALTICO DOS ALMENDRES. Maior conjunto de menires estruturados da pennsulaIbrica e monumento megaltico europeu mais antigo (V milnio a. C.). Cerca de 13 Km a Oeste devora.

    PERCURSOS AMBIENTAIS: Percurso Ambiental de Montemuro, Ecopista e Aqueduto da gua daPrata. Veja mais emhttp://www.evora.net/percursos

    VORA MEGALTICA

    VORA: CAPITAL DO MEGALITISMO IBRICO

    Os arredores de vora, e sobretudo o territrio a Oeste da cidade, constituem, em termos peninsulares, apaisagem megaltica mais diversificada e monumental.A quantidade e as dimenses dos monumentos megalticos de vora relacionam-se, antes de mais, com aposio privilegiada deste territrio, em termos de transitabilidade natural: de facto, nos arredores dacidade, encontramos o nico ponto em que as bacias hidrogrficas dos trs maiores rios do Sul - o Tejo, oSado e o Guadiana - se tocam.O papel estruturante, nas redes virias primitivas, desempenhado pelos cursos de gua e pelos festos - aslinhas divisrias das bacias hidrogrficas - foi certamente determinante na excepcionalidade domegalitismo eborense.Por outro lado, se considerarmos o megalitismo como um fenmeno enraizado nas prticas culturais dasltimas comunidades de caadores-recolectores, em face de profundas transformaes, vindas doMediterrneo oriental, juntamente com o modo de vida agro-pastoril, o carcter especfico da rea devora parece ser uma consequncia das dinmicas dessas comunidades que tiveram, nos esturios doTejo e do Sado, tal como na Bretanha, dois dos ncleos mais importantes da fachada atlntica europeia.

    Os monumentos/stios, propostos neste Roteiro, no esto isolados. S no distrito de vora, conhecem-se, actualmente, mais de uma dezena de recintos megalticos, quase uma centena de menires isolados(ou associados em pequenos grupos), perto de oitocentas antas e cerca de quatrocentos e cinquentapovoados "megalticos". Existem ainda alguns raros exemplares de monumentos aparentados, os tholoi,e, na rea da Barragem do Alqueva, foi recentemente descoberto um extraordinrio santurio de arterupestre, actualmente submerso. Conhecem-se igualmente cerca de uma centena de pedras com

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    covinhas, monumentos misteriosos certamente relacionados com o megalitismo; com efeito, as covinhassurgem, frequentemente, gravadas nos prprios monumentos megalticos.

    2000 anos antes de Stonehenge:o recinto megaltico dos Almendres

    O maior monumento megaltico da PennsulaIbrica e um dos mais antigos monumentos daHumanidade.

    Foi construdo h cerca de 7000 anos, nosalvores do Neoltico, a poca em que surgiram,na Europa ocidental, as primeiras comunidadesde pastores e agricultores, no contexto deprofundas transformaes culturais.O recinto dos Almendres cuja planta originalera, muito provavelmente, em forma deferradura, aberta a nascente, parece ter sofridoacrescentos e remodelaes: a forma actual domonumento, relativamente complexa, resulta,por um lado, dessas intervenes antigas e, poroutro, de amputaes e perturbaes muitorecentes. Actualmente, conta com cerca de umacentena de monlito, alguns deles decorados.

    A escolha dos lugares em que estesmonumentos foram erigidos, teve seguramenteem conta a estrutura fsica da paisagem,nomeadamente a rede hidrogrfica, mastambm os fenmenos astronmicos maisnotrios, relacionados com os movimentosanuais do Sol e da Lua, no horizonte.

    Nos arredores de vora, numa rea restrita, a

    Oeste da cidade, localizam-se outros doisrecintos do mesmo tipo - Portela de Mogos eVale Maria do Meio. Este conjunto constitui amaior concentrao de menires da Pennsula,demonstrando o papel especial que esta regiodesempenhou na gnese do megalitismoeuropeu.

    As pedras solitrias: o menir do Monte dosAlmendres

    Como na maioria das regies megalticaseuropeias, existe, na regio, um nmeroelevado de menires isolados, alguns deles em

    aparente articulao espacial com os recintos egenericamente contemporneos.

    O menir do Monte dos Almendres umexemplar de forma ovide alongada,caracterstica dos menires da rea de vora eexibe um bculo, gravado em baixo-relevo, naparte superior.

    O bculo o tema mais frequente nos meniresalentejanos (e igualmente muito bemrepresentado, nos menires bretes); trata-se deum tema que evoca certamente a economianeoltica, em que a pastorcia desempenhou umpapel central; reflecte igualmente osfundamentos da ideologia neoltica, em que odomnio da natureza, a domesticao deanimais e plantas, constituiu um dos temasdominantes.

    Alguns dos menires foram decorados commotivos que reforam, de um modo geral, orespectivo carcter antropomrfico: estamos,na verdade, perante as primeiras esttuasrepresentaes tridimensionais e em grande

    escala, da figura humana. O nascimento daestaturia.

    A localizao do monumento relaciona-seclaramente com a do recinto dos Almendres,uma vez que corresponde a uma direcoastronmica elementar: o menir, visto a partirdo recinto, indica a posio do nascer do Sol, nodia maior do ano, o dia do Solstcio de Vero.

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    A catedral megaltica:anta Grande do Zambujeiro

    As antas so monumentos funerrios colectivosque correspondem, de uma forma geral, a umasegunda fase do megalitismo regional; foramconstrudas, na sua maioria, nos finais doNeoltico, h menos de seis mil anos.

    Os monumentos megalticos funerrios maisantigos eram formalmente semelhantes,embora de pequenas dimenses e semcorredor, correspondendo geralmente aenterramentos individuais.

    A Anta Grande do Zambujeiro ,provavelmente, a mais alta do mundo, comgrandes esteios de granito que atingem cercade 6 m de altura. A estrutura ptrea domonumento constituda por uma cmaradefinida por sete esteios (mais uma pedra defecho, por cima da entrada da cmara) e umcorredor longo. O conjunto era coberto com

    tampas monolticas; a laje de cobertura dacmara jaz actualmente sobre a mamoa, nolado poente.

    O monumento conserva ainda uma boa parte damamoa, o montculo de terra e pedras quecobria e ocultava originalmente, pelo exterior, aestrutura ptrea. Na periferia da mamoa, foiconstrudo um anel de conteno, com esteiosfincados.

    O estado actual do monumento, relativamente

    periclitante, resultou de uma interveno antigaque, por ter retirado parte da mamoa, reduziudrasticamente a estabilidade do conjunto; foi,por isso, necessrio, construir uma coberturaprovisria e estabilizar alguns pontos maissensveis da estrutura, enquanto no possvel

    As origens pr-histricas da cidade devora:o povoado do Alto de S. Bento

    O Alto de S. Bento o grande miradouronatural sobre a cidade, a nascente, e sobre umadas paisagens melhor conservadas dosarredores de vora, a poente.

    Em todo o cimo do cabeo, tm sido recolhidas,desde o sculo XIX, evidncias de um povoadopr-histrico, cuja fase mais antiga remontaaos incios do Neoltico regional (h cerca de7000 anos) e cuja ocupao se prolongou, pelomenos, at aos incios do Calcoltico (h cercade 5000 anos).

    Trata-se de um verdadeiro povoado"megaltico", no sentido em que foi ocupadodurante todo o perodo em que, na regio,foram construdos os menires e as antas, etambm porque, originalmente, no local,existiam, muito provavelmente, grandes

    afloramentos granticos, entretanto muitoreduzidos pela explorao de pedreiras.

    Na verdade, conhecem-se hoje, no AlentejoCentral, inmeros locais de povoamento dessaspocas, em que a caracterstica mais notria ,precisamente, a presena de grandes rochedosgranticos que evocam, naturalmente, osverdadeiros monumentos megalticos.

    No caso do Alto de S. Bento podemos, compropriedade, falar nas origens mais antigas da

    cidade de vora. Na verdade, o povoadoexpandiu-se, sobretudo a partir dos finais doNeoltico, para reas limtrofes, com destaquepara o povoado de S. Caetano, a Sudoeste, eda Quinta do Chantre, a Nascente; seconsiderarmos, no seu conjunto, os vrios

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    uma recuperao mais definitiva domonumento.

    Para alm da anta propriamente dita, existem,junto ao monumento, dois enigmticos blocosgranticos, de grandes dimenses; um deles, deforma paralelepipdica, entrada do corredor,e outro, nas imediaes, com a face expostacrivada de covinhas.

    ncleos conhecidos, estamos, sem dvida,perante o maior povoado pr-histricoconhecido no concelho, e um dos maiores daregio.

    VORA MONUMENTAL

    1. PORTA DE D. ISABELA Porta de D. Isabel fazia parte da muralha tardo romana, hoje conhecida por Cerca Velha. Estaporta, constituda por um arco perfeito de cantaria a nica sobrevivente em todo o recintoamuralhado da Cerca Velha. Marca a passagem da principal rua da cidade romana na direco este-oeste - o Cardo Mximo -, da qual resta um troo de calada bem conservado, sob o arco.A muralha tardo romana, na qual esta Porta se insere, tinha cerca de 1.200m de extenso, eabrangia uma rea de cerca 10ha. Estava protegida por fortes torres de cantaria, das quais aindasubsistem algumas, como as que defendiam as portas das Rua da Selaria (actual Rua 5 de Outubro)

    e da Porta de Moura.O seu nome remonta ao sc. XVII, j que na Idade Mdia era conhecida pela Porta do Talho doMouro. De facto, o arrabalde da Mouraria nova, era ali a dois passos.

    2. TERMAS ROMANASEm 1987, na sequncia de obras nos Paos do Concelho, descobriram-se as termas romanas dacidade. O complexo at agora estudado tem cerca de 300m2, orientando-se no sentido sul/norte eobedecendo aos cnones vitruvianos. Os espaos j conhecidos constam de:Laconicum - Sala circular de 9m de dimetro, destinada a banhos quentes e de vapor. No centroencontra-se um tanque circular de 5m de dimetro, embutido no solo, com trs degraus. O fundodo tanque de opus signinum (argamassa feita de cal hidrulica, areia e tijolo mudo) e possui uma

    profundidade de 1.30 m. O laconicum est rodeado do seu sistema de aquecimento.Praefurnium - Espao visitvel ao lado direito, que contm a fornalha, serviria de sistema central deaquecimento das salas adjacentes. Daqui o Laconicum era aquecido mediante combusto demadeira.Natatio - Piscina rectangular de ar livre, rodeada de prticos, com uma largura de 14.40 m ecomprimento de 43.20 m. No lado leste da piscina eram lanadas as guas das termas, segundo secr trazidas por aqueduto prprio que teria sido o antecessor do aqueduto de gua de Prata. Estarea no visitvel.

    3. TEMPLO ROMANOO templo fazia parte integrante do frum de que se conhece a praa lajeada a mrmore e uma

    estrutura porticada envolvente, onde provavelmente estariam lojas (tabernae).Foi este templo edificado em meados do sculo I, consagrando-se provavelmente ao culto imperial.Possua uma planta rectangular do tipo hexastilo-perptero, medindo 24.60 m por 14.19 m,assentando num podium de 4 m de altura. Na sua construo foi usado granito local, bem comomrmore de Estremoz nos capitis corntios e na base. Um espelho de gua em forma de Ucircundava-o.

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    A histria do Templo confunde-se com a histria de vora. Na Idade Mdia foi utilizado como"aougue das carnes" (talho), sendo a o principal ponto a retalho de venda de carne da cidade. Em1870, decidiu-se repor a traa original disponvel. Assim, e sob a orientao do italiano G. Cinatti,foi restaurado como hoje se exibe, ainda que sem cela, arquitrave, friso e muitas das suas colunas.Nesse processo colaboraram muitos nomes ilustres do tempo, entre eles Alexandre Herculano.Em ex-lbris da cidade se tornou, ainda que nunca tivesse sido consagrado deusa Diana, comopopularmente se afirma.

    4. CATEDRAL DE VORAA catedral de vora, consagrada a Santa Maria, foi edificada entre 1283 e 1308, num perodo j deafirmao do gtico, mas onde ainda se assiste permanncia da linguagem decorativa romnica. Acatedral foi construda em terreno difcil, de forte inclinao, onde o engenho de arquitectos e osaber dos canteiros foi duramente posto prova.A Catedral tem trs naves. Na central, podemos ver a imagem medieval da Nossa Senhora do ;defronte, o Anjo da Anunciao, obra posterior do flamengo Olivier de Gand. Se a pararmospoderemos ver, em cima direita, entre os arcos do trifrio, um busto. o arquitecto da catedral,que assim posa para a posteridade; as iniciais que exibe (C. E.), definem-no: Constructor Edit.Estilos vrios e pocas diversas caracterizam a catedral, dando-lhe todavia uma unidade particular.O claustro gtico da primeira metade do sculo XIV. A est sepultado o bispo fundador - D. Pedro-; a funcionou o primeiro concilium (concelho) da cidade, de que resta memria na pedra de armasmais antiga da cidade. O arco da capela do Esporo a primeira manifestao do Renascimento em

    vora; a capela-mor barroca (substituiu a abside gtica em 1717), obra de D. Joo V, commrmores alentejanos engalanando-a; j o cadeiral do coro quinhentista, com desenhosflamengos. Saliente-se ainda o museu de Arte Sacra, com rico esplio. Aqui tambm funcionou aEscola Polifnica da S de vora, que, sobretudo em Quinhentos, teve grande projeco, sob aproteco do Cardeal-Rei D. Henrique.No portal, por entre marcas de canteiros medievais que na pedra deixaram a sua memria,salientam-se o apostolado, obra de grande sensibilidade artstica, reflectindo no mrmore a visomedieva da palavra divina, transmitida sob a forma de recado, de conselho, de aviso.

    5. PRAA DE GIRALDOA meio do percurso deste roteiro, eis que o visitante chega Praa Grande, a actual Praa do

    Giraldo, herdeira do "cho" onde se fez a primeira feira franca eborense, ainda em tempo de D.Dinis. Era a confluncia de percursos urbanos polarizados pelos mosteiros mendicantes de S.Francisco e S. Domingos.Rompida a Cerca Velha, vora crescia rumo muralha fernandina do sc. XIV. Aqui estava o centropoltico e o centro religioso: de um lado os paos do concelho, do outro a igreja de St. Anto, queiniciou o estilo "cho" alentejano, e que foi erguida sobre a primitiva igreja gtica de Antoninho.Espao tambm de quotidianos. Nas arcadas a toda a volta se fazia (e faz) o comrcio. Aqui sefizeram autos-de-f, torneios, justas e touradas. Aqui estava o pelourinho e a Casa de Ver o Peso;aqui ficavam os antigos Estus da Coroa, que ocupavam o quarteiro entre a antiga Rua da Cadeiae a Rua do Raimundo. Aqui est a fonte henriquina, construda sobre um antigo chafariz inclusonum prtico, e onde terminava a gua trazida ao longo de 18km, desde as fontes da Prata.

    6. IGREJA REAL DE S. FRANCISCOCom o triunfo da dinastia de Avis, em 1385, com a chegada das riquezas do Oriente, vora assume-se cada vez mais como centro poltico e vila cortes. Muitos foram os reis que aqui passaram,tornando-se cidade preferida de monarcas. Aqui comearam a surgir edificaes que a enobrecem.A igreja conventual e palatina de S. Francisco, edificada por D. Joo II e concluda no reinado de D.Manuel I, foi construda sobre uma primitiva igreja gtica do sculo XIII.A fachada destaca-se pela volumetria dos coroamentos, constitudos por coruchs cnicos, porgrgulas de cariz zoomrfico, por ameias chanfradas e por um prtico onde se exibem os emblemasrgios dos dois monarcas seus mecenas.Exemplar notvel do tardo-gtico alentejano, a igreja tem uma s nave (uma das maiores dePortugal), ladeada por capelas comunicantes. Na abbada ogival esto de novo patentes os

    smbolos que a ligam expanso e aos seus fundadores: a Cruz de Cristo, o pelicano de D. Joo II,a esfera armilar de D. Manuel I. direita do altar-mor, as janelas serviam para que os reisassistissem missa, vendo assim o padre de frente, numa poca em que o sacerdote oficiavasempre de costas para os fiis.

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    7. IGREJA E CONVENTO DA GRAAEm plena expanso portuguesa, as ambies imperiais gravaram-se nas pedras da Igreja da Graa.Edificada em formas clssicas to ao gosto do Renascimento, a Igreja foi feita talvez para servir detmulo ao seu mentor: D. Joo III. O arquitecto foi Miguel de Arruda. Tambm aqui trabalhouNicolau de Chanterene, o mais notvel escultor francs que entre ns, no sculo XVI, desenvolveu asua arte; so da sua autoria, alm da fachada da igreja e janelas da capela-mor, os tmulos dospatronos - D. Francisco de Portugal e esposa - hoje expostos no Museu de vora. uma das mais significativas obras do nosso Renascimento, para o que contribuiu a culturahumanista de D. Joo III. Ele mesmo mandou gravar na fachada um ttulo de pendor romano: "Paida Ptria". No prtico, em cima, temos ento as marcas do sonho do Imprio: os "quatro meninos

    da Graa", as esttuas dos gigantes (ou atlantes) que carregam as quatro partes do mundo onde osportugueses aportaram.

    8. LARGO DA PORTA DA MOURAEm pleno Renascimento, vora cobre-se de monumentos. Grandiosos uns, mais utilitrios outros,mas todos dignos de realce. Como a fonte renascentista de 1556, obra de Diogo de Torralva,mandada erigir pelo maior mecenas da cidade, o Cardeal-Rei D. Henrique. O seu chafariz era umdos principais pontos de abastecimento de gua na cidade antiga. Esta fonte foi construda comdonativos pblicos dos vizinhos do largo; um dos que participou foi o mais afamado tipgrafo dacidade, Andr de Burgos.Outros motivos de interesse tem este Largo da Porta da Moura. Defronte da fonte, a casa Cordovil,

    com o seu mirante em manuelino-mudejar, mescla do estilo prprio da expanso (o manuelino),com o estilo de inspirao mourisca (o mudjar).Entre as torres que guardam a antiga Porta de Moura, situa-se a janela manuelina chamada deGarcia de Resende, poeta e cronista eborense do Renascimento portugus, e autor do CancioneiroGeral, (compilao de toda a tradio potica portuguesa do sculo XV e XVI).

    9. UNIVERSIDADE DE VORA / COLGIO DO ESPRITO SANTOEm 1551, com o patrocnio do Cardeal-Rei D. Henrique, foi instituda a Universidade de vora, soborientao jesuta. Sete anos mais tarde, o papa Paulo IV, deu-lhe concede-lhe a necessria bula.Aqui se leccionavam os cursos de Teologia, Filosofia, Matemtica e Retrica.Cedo a universidade eborense se assumiu como um bastio do saber, apesar do controle

    inquisitorial. As suas instalaes, de raiz, eram consideradas modelares, melhores de resto que asda sua congnere coimbr. No seu conjunto monumental salientam-se o Claustro dos Gerais comdupla galeria de ordem toscana; a Sala dos Actos, em estilo barroco; os azulejos historiados comaluses a autores clssicos (Plato, Virglio, Aristteles, Arquimedes); a igreja maneirista do EspritoSanto (sc. XVI); a capela seiscentista de Nossa S. da Conceio; a antiga livraria. Numa galeriado andar cimeiro, uma esttua do historiador eborense Tlio Espanca - autodidacta aqui sagradoDoutor Honoris Causa - vela por este templo do saber.Extinta no sculo XVIII (1759), a Universidade retornou cidade em 1979.

    10. PORTA DO MOINHO DE VENTOO fim deste percurso no isento de simbolismo. Aqui, na Porta do Moinho de Vento, chegmos ao

    local onde as cercas se tocam: a velha e a nova, isto , onde muralha nova medieval se encontracom a velha muralha romana. Na verdade, a poucos metros, esquerda, temos a Porta de D.Isabel, onde comemos esta viagem pelo tempo e pela Histria de vora. Para trs deixmos asoberba vista do Palcio dos Condes de Basto, obra quinhentista edificada sobre o antigo castelo dacidade (Alcova Velha); para trs deixmos o troo de muralha romana onde assentam a actualpousada e a Igreja dos Lios.O topnimo "Porta do "Moinho de Vento", remonta ao sc. XIII, mas o local certo levantou dvidasdurante muito tempo. Este topnimo referiu-se, at ao sculo XV, a uma outra porta jdesaparecida, passando, depois, a designar a actual. Aqui nasce a cerca fernandina (a "cercanova"), que se estende por 3 km, e onde originalmente se abriam 10 portas.Neste local, reencontram-se as idades vora. O ciclo fecha-se. Ou volta a abrir-se, na cidadePatrimnio da Humanidade.

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    VORA MONUMENTAL PARA CRIANAS

    INTRODUO

    Estamos vossa espera. Vamos gostar de vos receber nesta cidade antiga que um dia, h muito tempo,se chamou Ebora Liberalitas Iulia. Hoje chama-se vora. Se quiserem acompanhar-nos neste roteiro, vover antigas ruas, antigos palcios, antigos monumentos que falam da nossa Histria. Assim, estamos aconvidar-vos para uma viagem no tempo. Uma viagem a outros pocas, em que pessoas como vocs aquitrabalharam, aqui viveram, aqui construram as casas onde moravam e os monumentos de que se

    orgulhavam. Romanos, rabes e portugueses fizeram desta cidade o que ela hoje. Assim, vamosconvid-los a acompanharem 1500 anos da Histria de vora. E estamos convencidos de que vo gostar

    Perodo Romano

    PORTA DE D. ISABEL

    Nestas coisas o melhor comear pelo princpio. Vamos passar ento por esta velha porta onde vocsagora esto. Chama-se Porta de D. Isabel, mas esse nome s foi dado h 400 anos, pois antes chamava-

    se Porta do Talho do Mouro. Esta porta mais antiga. Foi construda pelos romanos h cerca 1800 anos.Era uma das principais portas da cidade, e situa-se nas muralhas que os romanos construram paraproteger vora: a Cerca Velha. Havia, nessa muralha, quatro portas, de que hoje s resta esta. Diga-seque a muralha romana, construda no sculo III, era grande, para aquele tempo. Tinha cerca de 1200metros de extenso, e tinha ainda vrias torres para defesa. Por vezes, a muralha no resistia a ataquesmais fortes. A meio do sculo XII, tropas rabes venceram a resistncia destes muros, e invadiram acidade. Porm, vora recomps-se. Observem agora o resto de empedrado logo aps a entrada. Era umaestrada romana. Quantas pessoas tero pisado estas pedras e passado por baixo desta porta?

    TERMAS ROMANAS

    As cidades onde os romanos moravam tinham vrios servios para garantir a higiene, a limpeza e oconforto dos seus habitantes. Por isso os romanos se preocuparam tanto com o abastecimento de gua.Construam aquedutos para levar a gua e tinham termas onde os cidados podiam tomar banho,conversar, conviver. As termas que aqui esto so a prova dessa preocupao com a higiene. Em latimdesignavam-se Therma, da provindo a palavra portuguesa Termas. Em 1987 os trabalhadores quefaziam obras neste edifcio - que a Cmara Municipal (Paos do Concelho) - descobriram algunsvestgios antigos. Aps vrios estudos, os investigadores concluram que se tratava das termas romanas.Com o passar dos anos, mais estudos e escavaes foram sendo feitos, at se pr a descoberto o queest presente. Mas como eram estas termas? As termas tinham vrios espaos diferentes sempreorganizados em 3 reas diferentes: quente, tpida e fria. Os romanos tomavam os seus banhos quentesnesta sala circular a que chamavam Laconicum. O espao ao lado era o Praefurnium. Aqui estava afornalha que aquecia todos as outras salas. O terceiro espao chamava-se Natatio, constitudo por umapiscina rectangular de ar livre. Esta uma rea que no pode ser visitada. Nestas termas os romanos,alm de se banharem, conviviam, conversavam, negociavam. Era por isso um local de higiene e convvio.

    TEMPLO ROMANO

    O centro da cidade romana, o seu espao mais importante, chamava-se Forum. Era a que os romanostinham o seu principal templo, bem como os locais onde se exercia a administrao e justia. Este olugar mais alto da Ebora Liberalitas Iulia, como lhe chamavam os romanos. Vejamos ento este temploque aqui temos perante ns. Durante muitos anos foi chamado de Templo de Diana, pois dizia-se queera dedicado deusa romana da caa, Diana. Pensa-se hoje, todavia, que este templo foi construdo h

    quase dois mil anos para servir de culto ao imperador. Recorde-se que os romanos, nessa poca,adoravam vrios deuses e tambm prestavam culto aos seus imperadores. Este templo estava rodeado delojas e o cho da praa era de mrmore. Envolvendo o templo romano, havia um bonito espelho de gua.Claro que o templo que aqui vemos, mais no que as runas do que os romanos construram no sculo I,e os vestgios do pequeno lago em forma U que o rodeava esto enterrados debaixo da calada. Ao longodos tempos, este templo serviu de torre militar e at de talho. Em 1870, os eborenses decidiram limpar o

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    templo de tudo o que no lhe pertencesse de origem. Fizeram-se obras, e surgiu ento o que aqui vemos,sendo hoje o monumento mais conhecido da cidade de vora.

    A Idade Mdia

    A CATEDRAL DE VORA

    Quando o Imprio Romano desapareceu, h cerca de 1600 anos, os povos brbaros ocuparam grandeparte da Europa. Na Pennsula Ibrica foram os Visigodos que se instalaram. O seu reinado durou quase

    trezentos anos. No sculo VIII, vieram os rabes e, no sculo XII, formou-se o reino de Portugal. vorafoi conquistada por Giraldo Sem Pavor, e entregue ao nosso primeiro rei. D. Afonso Henriques. Assim setornou-se uma cidade crist. Ora o monumento principal e central de uma cidade crist, nessa poca, eraa catedral. A catedral de vora foi construda entre 1283 e 1308. Se pensarmos que naquele tempo todoo trabalho era feito sobretudo fora de braos, podemos dizer que esta catedral foi construda emrelativamente pouco tempo. No exterior Observem as esttuas dos homens que enfeitam o portal. Quemso? So os apstolos. Com livros sagrados nas mos, recebem quem entra. E na base de cada apstolopequenas esculturas contam histrias. Naquele tempo, a grande maioria das pessoas no sabia ler. Porisso a Igreja educava a populao mandando esculpir histrias nas pedras dos templos, como se fossemlies. No interior da igreja, em cima, direita, entre os pequenos arcos, podemos observar uma esttua. um busto do arquitecto da catedral, que exibe duas letras, C E. O que significam? So as iniciais daexpresso latina Constructor Edit, isto o Construtor que Fez. A catedral de vora tem vrios estilos e

    muitos espaos, sinal de muitas obras ao longo dos tempos. Podes visitar o Tesouro da S que contmpinturas e jias em prata e ouro, e o claustro, onde est sepultado o bispo fundador, D. Pedro.

    PRAA DE GIRALDO

    Ao longo da Idade Mdia, vora cresce. A muralha romana j no protege toda a cidade. Torna-senecessrio construir uma nova muralha que defenda os novos bairros (arrabaldes). A nova muralha serconstruda no tempo do rei D. Fernando, no sculo XIV. nesta poca que surge a Praa de Giraldo.Inicialmente aqui se fazia a primeira feira da cidade, ainda no tempo do rei D. Dinis (fim do sculo XIII,principio do sculo XIV). Com o passar dos anos, a Praa de Giraldo tornar-se- na praa principal dacidade, conhecida ento por Praa Grande. De um lado situavam-se os Paos do Concelho (CmaraMunicipal), do outro lado, a igreja de St. Anto. Aqui havia o pelourinho, a Casa de Ver o Peso(instituio que verificava se os pesos e medidas no eram falsificados), os Estus da Coroa (estalagemreal) e a fonte. A toda a volta, as lojas serviam os habitantes. Esta praa assistiu a muitosacontecimentos da Histria de vora. Foi aqui que se fizeram festas, torneios de cavaleiros - as justas - etouradas; e foi aqui que se fizeram os tristemente clebres autos-de-f. Ainda hoje, esta praa aprincipal Praa da cidade de vora. Como o era h vrios sculos, quando a cidade comeou a crescer.

    No fim da Idade Mdia

    IGREJA REAL DE S. FRANCISCO

    A igreja e de S. Francisco, foi construda h cerca de 500 anos no local onde antes havia uma pequenaigreja gtica. Nessa altura, o nosso pas estava lanado nos Descobrimentos. Por isso podemos ver entrada da igreja um dos smbolos da nossa expanso, a esfera armilar (emblema do rei D. Manuel I).Como igreja real, era aqui que os reis portugueses e a sua famlia assistiam missa quando estavam emvora. Para isso existem duas janelinhas direita do altar. Mas onde ficavam os reis quando vinham avora? Ora ao lado desta igreja, na zona do claustro foi construdo um palcio real: os Paos Reais.Durante muitos anos os reis portugueses aqui passaram largas temporadas, e aqui se fizeram importantescerimnias. Como, em 1490, o casamento entre o prncipe Afonso, filho de D. Joo II e uma princesaespanhola, celebrado num pavilho de madeira em frente igreja. Poucos anos depois, Vasco da Gamater recebido aqui o cargo de comandante da frota que descobriu o caminho martimo para a ndia. Foiainda nestes paos que Gil Vicente apresentou algumas das suas peas de teatro - os autos -, que estona origem do teatro em Portugal.

    O Renascimento

    IGREJA E CONVENTO DA GRAA

    Continuemos o nosso caminho pela Histria e Patrimnio de vora. Continuemos a ver os locais preferidos

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    dos nossos reis, quando aqui ficavam. Em 1540, o rei D. Joo III ordenou ao arquitecto Miguel de Arrudaque construsse esta igreja. Aqui tambm trabalhou o clebre escultor francs Nicolau de Chanterene.Assim se fez. A Igreja foi feita num estilo novo para a poca, dedicando-se a Nossa Senhora da Graa.Hoje considerada um dos mais importantes monumentos do Renascimento em Portugal. Mas reparemnas quatro esttuas que esto logo acima da porta. Chamam-se os meninos da Graa e carregam scostas as quatro partes do mundo onde os portugueses chegaram. De resto, orgulhoso pelo imprioportugus, o rei D. Joo III mandou escrever na fachada o ttulo de Pai da Ptria, imitao dos antigosromanos.

    LARGO DA PORTA DA MOURA

    Mas no pensem que em vora s h palcios e igrejas. Por toda a cidade h outros monumentos que nosforam deixados e que ajudavam as pessoas no seu dia-a-dia. Como aqui, no largo da Porta da Moura,onde podemos ver esta bonita fonte de 1556. Num tempo em que a gua pblica era escassa, fontescomo esta eram muito importantes para as populaes. Esta fonte de forma esfrica foi mandada erguerpelo cardeal e futuro rei D. Henrique, e foi construda pelo arquitecto Diogo de Torralva, com donativosdos vizinhos do largo. Agora olhemos em torno. Casas e pequenos palacetes rodeiam este largo, como acasa Cordovil com o seu belo mirante. Ao lado, temos a casa de foi de um clebre estudioso do sculoXVIII, Severim de Faria. A funcionou uma academia, onde grupos de amigos falavam de Histria eLiteratura. E entre as torres que guardam a antiga Porta da Moura, vemos uma janela num estilo artstico

    tipicamente portugus, o manuelino. Chama-se Janela de Garcia de Resende, como homenagem aoclebre poeta portugus do sculo XVI, que em vora nasceu e viveu, e que foi o autor do CancioneiroGeral, livro onde se rene poesia portuguesa dos sculos XV e XVI.

    UNIVERSIDADE DE VORA / COLGIO DO ESPRITO SANTO

    Durante muitos sculos, os jovens estudavam em escolas que pertenciam Igreja. Se quizessem depoiscontinuar estudos, podiam ir para a Universidade. Em Portugal s existiam duas: a de Coimbra e a devora. A Universidade de vora, onde agora estamos, foi construda em 1551, por ordem do cardeal D.Henrique, futuro rei de Portugal (1578-80). Mas o que que se estudava nesta universidade? Os jovensestudantes podiam aqui frequentar cursos de Filosofia, Matemtica, Teologia (estudos religiosos) e

    Retrica (artes ligadas linguagem. A Universidade de vora aqui se manteve durante cerca de 200 anos,sendo depois extinta. S em 1979 que regressou a vora, onde ainda hoje se mantm usando estas eoutras instalaes.

    PORTA DO MOINHO DE VENTO

    Estamos perto do fim do nosso percurso. Estamos na chamada porta do Moinho de Vento cujo nome temcerca de 800 anos. Sabemos que por aqui perto existia um moinho de vento, que deu o nome a umaoutra porta. Com o passar do tempo essa antiga porta desapareceu, e o nome foi dado a esta porta ondeagora ns estamos. No foi por acaso que se escolheu este local para terminar a nossa viagem pela

    Histria de vora. Lembram-se por onde comemos? Foi aqui perto, na Porta do Arco de D. Isabel, ali frente, uns metros esquerda. Ora sucede que neste local que se cruzam as duas portas das velhasmuralhas: a Porta de D. Isabel, da muralha romana (a Cerca Velha); a Porta do Moinho de Vento, damuralha construda pelo rei D. Fernando no sculo XIV . Esta nova muralha - a Cerca Nova- tinha 3 kmde extenso, e possua 10 portas. Neste ponto de encontro, a nossa viagem chega ao fim. Uma viagem aopassado de vora, ao passado de Portugal.

    vora, cidade Patrimnio da Humanidade, no se despede dos seus amigos. Apenas lhes diz: At breve.

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    VORA A VISITAR

    Aqueduto da gua de Prata.Arco Romano de D. Isabel.Capela dos Ossos.Casa de Garcia de Resende.Casa Vasco da Gama (Casas Pintadas).Castelo de Giraldo.Igreja da Cartuxa; Igreja da Graa; Igreja de Nossa Senhora do Espinheiro; Igreja de S. Manos; Igrejade So Francisco; Igreja dos Lios.Catedral de Santa Maria (S de vora).Centro Histrico (Patrimnio da Humanidade): conjunto urbano (ruas, fonte e praas).Paos de vora (restos) do Palcio D. Manuel.

    Runas romanas da Casa de Burgos.Templo Romano.Termas Romanas dos Paos do Concelho.Muralhas de vora -Cerca Medieval ou Cerca Nova.Muralhas de vora - Cerca Romana e rabe ou Cerca Velha.Palcio de D. Manuel.S de vora.Templo romano.Torre pentagonal.Torre quadrangular.Azulejos da Igreja de So Tiago.Convento de Santa Clara.Convento dos Lios, ou de So Joo Evangelista.

    No concelho:Cromeleque e menir dos Almendres.Anta do BarrocalAnta Grande do Zambujeiro de ValverdeErmida de S. Brs.Graa do Divor - Conjunto urbano. Igreja da Graa.Nossa senhora de Machede - Castelo de Valongo.

    Termas da vila romana da Tourega.

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    ALGUNS RESTAURANTES EM VORA

    Cerca NovaTravessa da Palmeira, 4voraTelefone: (+351) 266 739 300E-mail:[email protected]: Criativa, Internacional, Vegetariana

    Fialho

    Travessa das Mascarenhas, 16voraTelefone: (+351) 266 703 079Pratos: Poejada de bacalhau, ensopado de borrego, carne de porco com amijoas, pzinhos de coentrada e arroz de Lebre.

    Cozinha de Santo HumbertoRua da Moeda, 39voraTelefone: (+351) 266 704 251Pratos: Sopa de peixe alentejana. Sopa de cao. Sopa de cherne. Poejada de bacalhau. Carne de porco com ameijoas. Migas de carne de porco.Ensopado de borrego. Carne de alguidar. Arroz de pato no forno. Pzinhos de coentrada. Chispe assado no forno. Perdiz Convento da Cartuxa. Docesconventuais.

    Luar de JaneiroTravessa de Janeiro, 13voraTelefone: (+351) 266 749 114Pratos: Cabea de xara, sopa de cao, pzinhos de coentrada, arroz de lebre, perdiz em repolho e sargalheta de batata com bacalhau.

    O AquedutoRua do Cano, 13-AvoraTelefone: (+351) 266 706 373Pratos: sopa de cao, torned no barro antiga, migas com carne de porco, feijoada de lebre.

    O GrmioRua da lcarcova de Cima, 10voraTelefone: (+351) 266 742 931Pratos: cogumelos assados com gambas. Espargos salteados. Sopa de cao. Sopa de peixe com hortel da ribeira. Chispe assado no forno. Entrecostocom vinho tinto e mel. Poejada de borrego. Ensopado de borrego. Borrego assado no forno. Coelho estufado. Perdiz estufada. Ensopado de lebre com

    feijo. Empada de lebre.

    O LampioRua Mercadores, 72voraTelefone: (+351) 266 706 495

    O MoinhoRua de Santo Andr, 2-ABairro Nossa Senhora do CarmovoraTelefone: (+351) 266 771 600Pratos: Cabea de porco com feijo branco. Sopa de cao. Sopa de tomate. Gaspacho. Sopa de beldroegas. Sopa da panela. Aorda de bacalhau.Cao com ameijoas. Lombinhos de porco. Costeletas de borrego grelhadas. Borrego assado no forno. Migas com carne de porco.

    Pousada dos LiosvoraPratos: Migas com carne de porco. Migas de espargos com carne de alguidar. Borrego com poejos. Mousse de pato bravo. Perdiz estufada comcebolinhas. Lebre com feijo e couve lombarda.

    Quintal D. QuixoteEstrada da Igrejinha, Km 5 - LouredovoraTelefone: (+351) 266 746 145Pratos: Sopa de tomate. Caldo de aves. Borrego assado no forno. Ensopado de borrego. Lombo quintal. Perna de porco. Perdiz estufada. Coelhobravo. Javali casa.

    Restaurante TavernaTravessa Santa Marta, n 5voraTelefone: (+351) 266 700 747

    E-mail:[email protected]: Sopa de Cao. Migas de Espargos e de Coentros. Bacalhau Espiritual. Esparregado com carne do alguidar.

    Tasquinha do OliveiraRua Cndido dos Reis, 45-AvoraTelefone: (+351) 266 744 841Pratos: Salada de Orelha de Porco, Favas com Chourio, Pimentos assados, Cao de coentrada e Migas com Carne de Porco.

    mailto:E-mail:[email protected]://www.hoteldacartuxa.com/mailto:E-mail:[email protected]:E-mail:[email protected]://www.hoteldacartuxa.com/mailto:E-mail:[email protected]
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    CASTELOS NO ALENTEJO

    1 - Nisa2 - Belver3 - Castelo de Vide4 - Marvo5 - Portalegre6 - Alter do Cho

    7 - Alegrete8 - Avis9 - Monforte10 - Campo Maior11 - Elvas12 - Estremoz13 - Vila Viosa14 - Juromenha15 - Alandroal16 - voramonte

    17 - Arraiolos18 - Terena19 - Montemor-o-Novo20 - Monsaraz21 - Mouro22 - Viana do Alentejo23 - Portel24 - Alccer do Sal25 - Alvito26 -Moura27 -Noudar

    28 -Beja30 -Santiago do Cacm31 -Sines32 -Mrtola

    Alguns monumentos e patrimnio histrico:A -Ponte de Villa Formosa (Alter do Cho).B -Lapa dos Gaives (Arronches).C -Runas de Torre de Palma (Monforte).D -Povoado de Santa Vitria (Campo Maior).E -Vila Lusitano - Romana de Santa Vitria do

    Ameixial (Estremoz).F -Aqueduto da Amoreira (Elvas).G - Monumentos megalticos de Elvas (Elvas).H -Gruta do Escoural (Montemor-o-Novo).I -Templo romano de vora (vora).J -Runas romanas de Tria (Carvalhal).L -Runas e convento de S. Cucufate (Vila deFrades - Vidigueira).M -Ponte Romana de Villa Ruiva (Cuba).N -Runas romanas de Mirbriga (Santiago do

    Cacm).O -Vila romana de Pises (Santiago Maior -Cacm).P -Circuito arqueolgico da Cola (Castro daCola - Ourique).

    http://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/gaviaoalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/nisaalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelovide.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomarvao.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/cratoalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/portalegrealojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/pontesoralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteoavis.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/arronchesralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/avisalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/fronteiralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/monfortealojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/souselalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/campomaioralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloalandroal.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloalandroal.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloevoramonte.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloarraiolos.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloarraiolos.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloterena.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloterena.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomontemornovo.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomontemornovo.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomonsaraz.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomonsaraz.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomontemourao.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomontemourao.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloVianaalentejo.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloVianaalentejo.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloportel.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloportel.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/elvasalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloalvito.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomoura.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelonoudar.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelobeja.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelosantiagocacem.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelosines.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomertola.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/pontevilaformosa_alter.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/Lapa%20Gaivoes_arronches.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/ruinas_palma_monforte.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/povoado_campo_maior.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/villa_romana_santavitoriameixial_estremoz.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/villa_romana_santavitoriameixial_estremoz.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/aquedutoamoreira_elvas.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/gruta_escoural_montemor.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/temploromano_evora.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/ruinas_romanas_troia_grandola.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/convento_cucufate_vidigueira.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/convento_cucufate_vidigueira.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/ponteromana_villaruiva_cuba.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/ruinas_romanas_mirobriga_santiagocacem.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/ruinas_romanas_mirobriga_santiagocacem.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/villaromanapisoes_beja.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/villaromanapisoes_beja.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/castrodacola_ourique.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/castrodacola_ourique.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/castrodacola_ourique.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/castrodacola_ourique.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/villaromanapisoes_beja.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/villaromanapisoes_beja.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/ruinas_romanas_mirobriga_santiagocacem.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/ruinas_romanas_mirobriga_santiagocacem.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/ponteromana_villaruiva_cuba.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/convento_cucufate_vidigueira.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/convento_cucufate_vidigueira.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/ruinas_romanas_troia_grandola.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/temploromano_evora.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/gruta_escoural_montemor.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/aquedutoamoreira_elvas.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/villa_romana_santavitoriameixial_estremoz.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/villa_romana_santavitoriameixial_estremoz.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/povoado_campo_maior.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/ruinas_palma_monforte.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/Lapa%20Gaivoes_arronches.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/monumentos/pontevilaformosa_alter.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomertola.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelosines.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelosantiagocacem.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelobeja.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelonoudar.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomoura.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloalvito.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/elvasalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/elvasalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloportel.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloVianaalentejo.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomontemourao.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomonsaraz.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomontemornovo.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloterena.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloarraiolos.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloevoramonte.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteloalandroal.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/campomaioralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/campomaioralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/souselalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/souselalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/monfortealojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/monfortealojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/fronteiralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/fronteiralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/avisalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/avisalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/arronchesralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/arronchesralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/casteoavis.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/pontesoralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/pontesoralojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/portalegrealojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/portalegrealojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/cratoalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/cratoalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelomarvao.htmhttp://www.goalentejo.pt/castelos/castelovide.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/nisaalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/nisaalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/gaviaoalojamento1.htmhttp://www.goalentejo.pt/alojamento/portalegre/gaviaoalojamento1.htm
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    14/17

    VORA GALERIAS DE ARTE

    Eborensia Galeria

    Endereo: Rua da Misericrdia, 9 - 1.

    Telefone: 266750550 Fax: 266750559

    E-mail: [email protected]

    Espao Aberto (Associao de Estudantes da Universidade de vora)

    Endereo: Rua de Diogo Co, 21

    Telefone: 266748950 / 266748952 Fax: 266748951

    E-mail: [email protected]

    Web: www.aaue.pt

    Frum Eugnio de Almeida - Exposies

    Endereo: Rua Vasco da Gama

    Telefone: 266748350

    E-mail: [email protected] / [email protected]

    Web: www.forumea.com.pt

    Galeria - H Arte no Giraldo

    Endereo: Rua do Raimundo, n. 49

    Telefone: 266771243

    E-mail: [email protected]

    Web: http://haartenogiraldo.pt

    Galeria 21

    Endereo: Rua de Santa Maria, 21

    Telefone: 266743616

    Galeria vora Arte

    Endereo: Rua Manuel dOlival, 22Telefone: 266701898

    E-mail: [email protected]

    Web: http://www.evora.net/evoraarte

    Galeria Teoartis

    Endereo: Rua 5 de Outubro, 78 - 1.

    Telefone: 266702736 Fax: 266702736

    E-mail: [email protected]

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    ROTA DOS VINHOS REGIO DE VORA

    ROTA HISTRICA(Arraiolos - Borba - Estremoz - vora - Monsaraz - Montemor-o-Novo - Redondo - Reguengosde Monsaraz - Vila Viosa)

    Os vestgios do passado, reflexo de diferentes pocas e diferentes povos que aqui viveram, so bemevidentes e um bom motivo para percorrer o itinerrio "ROTA HISTRICA". Destaque para vora,patrimnio mundial e toda a sua riqueza histrico-monumental. A vinha encontra-se dispersa por toda

    esta regio, onde se concentra a maior parte da produo vincola do Alentejo. Os vinhos brancosfrutados, ligeiramente acdulos e com algum corpo. Os vinhos tintos evoluem rapidamente e enquantojovens so de cor granada, aroma a frutos vermelhos maduros, com pouca acidez, macios e equilibrados.

    1 - Fundao Eugnio de Almeida - Adega da CartuxaEstrada da Igrejinha - voraTelefone: (+351) 266 748 300A adega da Cartuxa foi antigo posto de Jesuta integrado nosbens nacionais em 1775 e nela funcionou j no ano de 1776

    um importante lagar de vinho.

    2 - Jorge Manuel Ferreira Martins

    3 - Sociedade Agrcola Gabriel Francisco Dias & Irms,LDA.Courela da Guita - Monte Estoril - Montemor-o-NovoTelefone: (+351) 266 892 882Desde 1970 que esta Sociedade se dedica actividadeagrcola, donde sobressai a viticultura que ocupa hoje cercade 100 hectares. Possui uma adega tecnologicamente bemequipada.

    4 - Sociedade Agrcola D. Diniz, SA

    5 - Bacalha, Vinhos de Portugal, SA 6 - Sociedade Agrcola Herdade dosCoelheiros, SA

    7 - Sociedade Agrcola de Sossega, lda. 8 - Monte da Comenda Grande

    9 - B.C.H. Comrcio de Vinhos, SA. 10 - Serrano Mira - SociedadeAgrcola Vincola, Lda.

    11 - J. Portugal Ramos - Vinhos SA 12 - Sociedade Agrcola da Capareira,Lda (Monte Seis Reis)

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    13 - Marcolino Incio Chicharro Sbo 14 - Sociedade Agrcola Quinta doCarmo, Lda.Quinta do Carmo - EstremozQuinta centenria, mandada construir porD. Joo V, no incio do sculo XIX. Atradio vitivincola da Quinta do Carmoliga-se produo de vinhos tintos,sendo de realar alguma evoluotecnolgica.Vinho recomendado "Quinta do Carmo"

    Contacto: Arnaud Warnery15 - Quinta do ZambujeiroProd. Comrcio Vinhos Unipessoal, Lda

    16 -Adega Cooperativa de BorbaRossio de Cima- BorbaEmbora seja uma das mais antigasadegas cooperativas do Alentejo, temacompanhado a evoluo tecnolgica edispe actualmente dos mais modernosequipamentos.Vinho recomendado: "Borba" ReservaVQPRDContacto: Maria Joo Rosado

    17 - SOVIBOR, Lda.Rua de S. Bartolomeu - BorbaSociedade constituda em 1968, est equipada da maismoderna tecnologia com vista produo de vinhos dequalidade.Vinho recomendado: "Adega do Passo" GarrafeiraContacto: Joo Lopes

    18 - Quintas Aliana Alentejo, Soc.Agrcola, SA.

    19 - Roquevale, Lda.Adega do Monte Branco - Estrada da Serra d'Ossa - RedondoPossui uma rea de vinha que ronda os 150 hectares.Construiu adega prpria em 1989, sendo o nico produtorengarrafador da regio vitivincola de Redondo.

    Vinho recomendado "Tinto da Talha"Contacto: Carlos Roque do Vale

    20 - Adega Cooperativa de RedondoEstrada de vora - RedondoPossui uma da mais modernas e melhorequipada adegas do Alentejo. A sua reade incidncia distribui-se pelos concelhos

    de Redondo, Alandroal e vora.Vinho recomendado: "Porta da Ravessa"Garrafeira VQPRDContacto: Vieira de Carvalho

    21 - Casa Agrcola Santana Ramalho, Lda. 22 - Adega do Calisto

    23 - CARMIM - Cooperativa Agrcola de Reguengos deMonsarazEstrada de Monsaraz - Reguengos de MonsarazFundada era 1971 por iniciativa de 60 agricultores, estacooperativa tem conseguido, desde o incio uma evoluonotvel tendo actualmente 576 associados, sendo os seus

    vinhos apreciados por um elevado nmero de consumidores.Vinho recomendado VQPRD "Garrafeira dos Scios"Contacto: Joaquim Murteira FernandesTel.: (066)52254

    24 - Jos Maria da Fonseca, VinhosSA (Casa Agrcola Jos de SousaRosado Fernandes).

    25 - Herdade do Esporo - Reguengos de MonsarazA Herdade do Esporo a maior e mais antiga "defesa" daregio Com uma rea superior a 350 hectares de vinha produzo vinho do Esporo.Vinho recomendado: Esporo" VQPRD ReservaContacto: Alice Chalita Quinta

    26 - Ribeira da Ervideira, Soc.Agrcola, Lda.

    Textos retirados da "Rota dos Vinhos do Alentejo". Pode ver mais emhttp://www.vinhosdoalentejo.pt

    http://www.vinhosdoalentejo.pt/http://www.vinhosdoalentejo.pt/http://www.vinhosdoalentejo.pt/http://www.vinhosdoalentejo.pt/
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    PARQUES TEMTICOS PERTO DE VORA

    Badoca Park

    Parque temtico cujo tema central frica. O BadocaPark dispe de mais de 200 animais: bfalos, lamas,

    javalis, avestruzes, girafas, tigres, zebras, etc. Umdos passeios mais requisitados so os safaris,

    podendo observar os animais em plena liberdade.Dispe ainda de restaurante, parque infantil, parqueZoolgico.

    Herdade da BadocaVila Nova de Santo AndrTel.: (+351) 269 708 850www.badoca.com

    Monte Selvagem -Reserva Animal

    Num montado tpico alentejano de sobreiros eazinheiras, podero ser observados vrias espciesde plantas e animais selvagens e domsticos:avestruzes, lmures, macacos, iguanas, crocodilos,cabras, porcos, cangurus, lamas.

    Monte do AzinhalLavreMontemor-o-NovoTel.: (+351) 265 894 377www.monteselvagem.pt

    Fluvirio de Mora

    Constitudo por um conjunto de aqurio e espaosenvolventes que permite observar diferentesespcies de peixes nas representaes dos seushabitats naturais, aquticos e terrestres. Com umagrande variedade de peixes, oriundas de frica e daAmrica do Sul e de Portugal.

    AudeMorawww.fluviariomora.pt

    Zoo Natura

    Monte alentejano que dispe de um parque comvrios animais como avestruzes, veados e animaisque habitualmente encontramos numa quinta: vacas,porcos, patos, burros, ovelhas e galinhas.

    Monte e Moinhos do VentoGomes Aire - AlmodvarTel.: (+351) 286 474 359www.zoonatura.com

    Parque de Diverses Aqutico de Elxadai

    Dispe de parque infantil, piscinas com escorregas,restaurante e capela para baptizados e casamentos.

    Quinta do BarbalagoVache - Elvaswww.elxadai.com

    OUTRAS OPES DE LAZER

    http://www.gescruzeiros.com/index.php - Cruzeiros no Alqueva

    Visitas a Arraiolos e ver os seus tradicionais tapetes de Arraiolos, So Pedro do Corval ( Reguengos deMonsaraz ), a povoao com a maior concentrao de artesos do barro de todo o Pas, Vilas histricasnas redondezas ( Monsaraz, Estremoz, Borba, Vila Viosa, ), Actividades aquticas no Alqueva,Montargil ou Maranho, Vrias actividades passeios de cavalo ou charret, balonismo, kart, moto4, todoo terreno, paintball, piscinas, artesanato, gastronomia, etc

    Na pgina inicial dowww.estadias.nettemos algumas informaes mais detalhadas sobre monumentos egastronomia em vora, assim como links directos para vrias opes de lazer.Tambm poderemos ajud-lo pessoalmente a programar as suas frias, basta falar connosco.

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