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EVENTOS ESPORTIVOS Conceito de Evento Evento é uma reunião na qual, pessoas convidadas participam de uma palestra, de uma prática esportiva, de um show, de uma discussão técnica, de uma festa etc. Tem como características: O fato de ser um acontecimento extraordinário, ou seja, não ser cotidiano e, por isso, possuir uma duração determinada; O fato de gerar uma grande mobilização de pessoas, de grupos de pessoas e de comunidades. O Que são Eventos em Educação Física Eventos em Educação Física são acontecimentos realizados e que possuem como tema ou atividade principal algo ligado à Educação Física. Tipos de Eventos Esportivos Os eventos esportivos, antes preferencialmente institucionais, passaram a ter finalidades predominantemente econômicas (comerciais /promocionais) com a intensificação das disputas pelo mercado, em face da concorrência e da crescente dependência das empresas com relação à opinião pública. - Olimpíada: evento suis generis; é ao mesmo tempo gênero e espécie (tipo) de evento, dado o seu caráter singular. É uma competição que reúne várias modalidades esportivas e consome alguns dias na realização das diversas categorias. Tem periodicidade própria (na origem é das mais antigas). - Campeonato: forma de competição em que os concorrentes se enfrentam pelo menos uma vez e tem uma duração relativamente longa. Recomendável quando disponibilidade de tempo e de recursos. - Torneio: competição de caráter eliminatório, que é realizada em um curto espaço de tempo. Neste tipo de competição, dificilmente ocorre o confronto entre todos os participantes. Recomendável quando se tem pouco tempo e um grande número de participantes. - Jogos: são competições nas quais são disputadas várias modalidades desportivas simultaneamente. Geralmente possuem curta duração, lembrando os torneios, podendo, ou não, apurar um vencedor geral, além dos vencedores por modalidades. São os Jogos Olímpicos, os Jogos Panamericanos, os Jogos Escolares, os Jogos Abertos do Estado, entre outros. - Taça ou Copa: uma variável dos torneios ou campeonatos; com exceção dos eventos mais tradicionais (como a Copa do Mundo de Futebol), normalmente é utilizada para prestar algum tipo de homenagem ou promover algum patrocinador, associando sua marca ou produto ao nome do evento. - Festival: atividade esportiva participativa e informal. Visa a integração e a promoção da modalidade, além de motivar os participantes e familiares. - Gincana: atividade esportiva recreativa que conta com diversas estações criativas e/ou objetivos a serem atingidos. Voltada para o lazer. - Desafios: atividade normalmente individual, que tem os processos de escala como referência. - Exibição: atividade de performance individual ou coletiva, em que são valorizadas as destrezas do(s) participante(s), sem finalidade competitiva. Outros exemplos de eventos esportivos: Olimpíadas escolares; Gincana recreativa; Desafios esportivos – por exemplo, competição de lances livres no basquete; Torneio de futsal na escola; Festival de ginástica; Palestra sobre a importância da educação física para a qualidade de vida das pessoas; Torneio de voleibol; Unidade: 02 Prof.º Leonardo Delgado 3° Ano Ensino Médio Eventos Esportivos Leonardo de A. Delgado CREF. 001764-G/MA 32

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 EVENTOS ESPORTIVOS Conceito de Evento   Evento é uma  reunião na qual, pessoas convidadas  participam  de  uma  palestra,  de  uma prática  esportiva,  de  um  show,  de  uma  discussão técnica, de uma festa etc.    Tem como características:  ‐ O  fato  de  ser  um  acontecimento  extraordinário, 

ou seja, não ser cotidiano e, por isso, possuir uma duração determinada;  

‐ O  fato  de  gerar  uma  grande  mobilização  de pessoas, de grupos de pessoas e de comunidades. 

 O Que são Eventos em Educação Física   Eventos  em  Educação  Física  são acontecimentos realizados e que possuem como tema ou atividade principal algo ligado à Educação Física. 

 Tipos de Eventos Esportivos   Os  eventos  esportivos,  antes preferencialmente  institucionais,  passaram  a  ter finalidades  predominantemente  econômicas (comerciais /promocionais)  ‐ com a  intensificação das disputas pelo mercado, em face da concorrência e da crescente  dependência  das  empresas  com  relação  à opinião pública. - Olimpíada:  evento  suis  generis;  é  ao  mesmo 

tempo gênero e espécie (tipo) de evento, dado o seu caráter singular. É uma competição que reúne várias modalidades  esportivas  e  consome  alguns dias  na  realização  das  diversas  categorias.  Tem periodicidade  própria  (na  origem  é  das  mais antigas). 

- Campeonato:  forma  de  competição  em  que  os concorrentes se enfrentam pelo menos uma vez e tem  uma  duração  relativamente  longa. Recomendável  quando  há  disponibilidade  de tempo e de recursos.  

- Torneio: competição de caráter eliminatório, que é realizada  em  um  curto  espaço  de  tempo. Neste tipo  de  competição,  dificilmente  ocorre  o 

confronto  entre  todos  os  participantes. Recomendável quando se tem pouco tempo e um grande número de participantes. 

- Jogos:  são  competições  nas  quais  são  disputadas várias modalidades desportivas simultaneamente. Geralmente  possuem  curta  duração,  lembrando os  torneios,  podendo,  ou  não,  apurar  um vencedor  geral,  além  dos  vencedores  por modalidades.  São  os  Jogos  Olímpicos,  os  Jogos Panamericanos,  os  Jogos  Escolares,  os  Jogos Abertos do Estado, entre outros. 

 - Taça  ou  Copa:  uma  variável  dos  torneios  ou 

campeonatos;  com  exceção  dos  eventos  mais tradicionais (como a Copa do Mundo de Futebol), normalmente é utilizada para prestar algum  tipo de homenagem ou promover algum patrocinador, associando  sua  marca  ou  produto  ao  nome  do evento. 

- Festival:  atividade  esportiva  participativa  e informal.  Visa  a  integração  e  a  promoção  da modalidade,  além  de motivar  os  participantes  e familiares.  

- Gincana: atividade esportiva  recreativa que  conta com  diversas  estações  criativas  e/ou  objetivos  a serem atingidos. Voltada para o lazer.  

- Desafios:  atividade  normalmente  individual,  que tem os processos de escala como referência.  

- Exibição:  atividade  de  performance  individual  ou coletiva,  em  que  são  valorizadas  as  destrezas do(s) participante(s), sem finalidade competitiva. 

Outros exemplos de eventos esportivos: ‐ Olimpíadas escolares; ‐ Gincana recreativa; ‐ Desafios esportivos – por exemplo, competição de 

lances livres no basquete;  ‐ Torneio de futsal na escola; ‐ Festival de ginástica; ‐ Palestra  sobre  a  importância  da  educação  física 

para a qualidade de vida das pessoas; ‐ Torneio de voleibol; 

Unidade: 02 

Prof.º Leonardo Delgado 

3° Ano – Ensino Médio – Eventos Esportivos 

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‐ Reunião com professor de educação física de uma escola  que  realizará  relato  de  experiência  sobre como  é  ser  um  profissional  que  trabalha  no ensino; 

‐ Competição de natação. 

 A Estrutura de Organização dos Esportes Dentro da Escola    O esporte escolar contribuindo de forma ampla  na  formação  do educando tem a sua natureza e  finalidade estabelecido de acordo  com a  lei Pelé A Lei 9615/98 classifica o esporte da seguinte forma: ‐  Desporto  educacional:  é  desporto  praticado  nos sistemas  de  ensino  e  em  formas  assistemáticas  de educação,  evitando‐se  a  seletividade,  a hipercompetitividade  de  seus  praticantes,  com  a finalidade de alcançar o desenvolvimento  integral do indivíduo    e    a    sua    formação   para   o  exercício da cidadania e a prática do lazer. O desporto educacional não deve ser praticado com o objetivo do rendimento (a vitória a qualquer custo), mas sim com o objetivo de preparar  a  criança  e  o  jovem  para  a  vida  esportiva como forma de sociabilidade.  ‐  Desporto  de  participação:  é  o  desporto  que  é praticado  de  modo  voluntário,  compreendendo  as modalidades desportivas  praticadas  com  a  finalidade de  contribuir  para  a  integração  dos  praticantes  na plenitude  da  vida  social,  na  promoção  da  saúde  e educação  e  na  preservação  do meio  ambiente.  Não como  competição,  mas  como  desenvolvimento  do cidadão  já  formado  pelo  desporto  educacional,  quando    já    estará    apto  a,    através    do    esporte,  colaborar    até   mesmo    na    preservação    do   meio ambiente.  ‐  Desporto  de  rendimento:  é  o  desporto  praticado segundo  normas  gerais  desta  Lei  e  regras  de  prática desportiva,  nacionais  e  internacionais,  com  a finalidade de  “obter  resultados” e  integrar pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações. O  desporto  de  rendimento  pode  ser  organizado  e praticado: 

 Planejamento de Eventos Esportivos   O  planejamento  para  a  realização  de jogos, torneios, campeonatos ou eventos recreativos é fundamental.   O  planejamento  é  um  processo  ligado diretamente  à  direção  de  uma  organização. Evidentemente, não é o único  fator que determina a natureza  de  um  cargo  de  direção.  Mas, provavelmente,  é  o  primeiro  e  um  dos  mais importantes.   Há  quatro  tarefas  básicas  que caracterizam  a  função  diretiva,  que  são    comuns    a  qualquer    posto    de    direção,    não    importando    se  estamos  falando  de  uma  empresa  multinacional  ou clube escolar esportivo. ‐ Saber onde estou e aonde quero chegar: Planejar. 

‐ Saber como e com quem vou fazer aquilo que tenho de fazer: Organizar‐se. ‐  Influir sobre as pessoas que  trabalham comigo para que  cada  uma  faça  o  que  tem  de  fazer.  Dirigir, propriamente dito. 

 MODELO DE PROJETO ESPORTIVO 1. Titulo do Projeto  2. Descrição da atividade proposta  3. Entidades envolvidas  4. Justificativa  5. Objetivos: Geral e Específico  6. Metas  7. Metodologia  8. Recursos: Humanos, Físicos, Materiais e Financeiros  9. Cronograma  10. Avaliação Dados pessoais do(s) coordenador(es) e assinatura.   Etapas para Organização de Eventos Esportivos 1º) Formação da Comissão Organizadora 2º)  Elaboração de um Chek‐List para  as  Providências Necessárias 3º) Montagem do Regulamento Geral 4º) Organização dos Cerimoniais de Abertura  5º) Definição do Quadro de Arbitragem  6º) Sistemas de Disputas nas Competições Esportivas 7º) Preparação dos Locais de Competição 8º) Realização do Congresso Técnico 9º) Realização do Evento 10º) Encerramento do Evento 11º) Avaliação do Evento  

Formação da Comissão Organizadora   Como primeira ação a ser tomada, se faz necessário  a  montagem  da  comissão  organizadora com  a  definição  das  funções  necessárias  ao  evento para a devida divisão dos afazeres. 

   A  seguir  apresentamos  uma  sugestão (modelo)  de  coordenações  e  suas  respectivas atribuições. Lembramos que a quantidade de pessoal e funções designadas é estabelecida de acordo com o tamanho  do  evento,  portanto,  considerando  a realidade  de  eventos  de  pequeno  e  médio  porte algumas funções podem não serem necessárias sendo consequentemente  extraídas  deste  quadro  ou dependendo ainda, pode‐se atribuir outras diferentes 

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encargos  de  acordo  com  os  seus  objetivos  e  suas características. ‐ Coordenação Geral   ‐ Coordenação técnica   ‐ Assessoria Administrativa   ‐ Assessoria de infra‐Estrutura   ‐ Coordenação de Modalidades   ‐ Coordenação Financeira   ‐ Coordenação de Alimentação   ‐ Coordenação de Divulgação   ‐ Coordenação Médica   ‐ Coordenação de Segurança   ‐ Coordenação de Hospedagem   ‐ Assessoria de Marketing; ‐ Assessoria jurídica     Atribuições da Coordenação geral    Coordenar  e  supervisionar  diretamente os trabalhos executados pelas Coordenações.    Decidir  acerca  de  questões  próprias  da administração, organização e regulamento do evento, juntamente com a Coordenação técnica;  Atribuições da Coordenação Técnica   Assessorar diretamente os  trabalhos da Direção  Geral  Elaborar    toda    programação    da  competição,    e    encaminhar    à  Assessoria Administrativa para emissão dos respectivos boletins.   Homologar  os  resultados  e  a classificação  das  equipes  nas  diversas  modalidades; verificar  junto  a  Assessoria  de  infra‐Estrutura  e Assessorias  de Modalidades  às  condições  dos  locais das  competições  antes  e  durante  o  período  de realização das mesmas.  Atribuições da Assessoria Administrativa    Divulgar  todos  os  atos  administrativos exigidos  no  evento,  Boletins  Oficiais,  Notas  Oficiais, Autorizações e outros;   Organizar e elaborar o relatório final do evento; repassar aos Assessores de Modalidades todo o  material  administrativo  necessário  (súmulas, canetas, réguas, etc.);   Digitar e conferir todos os resultados da competição  nas  diversas  modalidades,  sendo posteriormente  homologados  pela  Coordenação técnica e emitidos em Boletim Oficial.   Emitir  as  súmulas  das  diversas modalidades;   Digitar a programação dos jogos   Assessorar diretamente os  trabalhos da Coordenação técnica  Atribuições da Assessoria de Infra‐Estrutura    Vistoriar  e  informar  as  condições  dos locais de competição e também emitir relatórios com parecer acerca das condições dos referidos locais, que deverá ser entregue a Coordenação técnica.  

  Entregar  todo  material  esportivo necessário  a  competição  aos  Assessores  de Modalidades.  Atribuições das Coordenações de Modalidades   Coordenar  as  escalas  das  equipes  de arbitragem.  Acompanhar  as  equipes  de  arbitragem nos  locais de  competição, verificando o desempenho das mesmas. Decidir quanto às consequências técnicas das interrupções de partidas ou provas, determinadas pela equipe de arbitragem.  Atribuições da Coordenação Financeira    Receber  valores  financeiros,  nas situações  previstas  no  regulamento  Geral.  Efetuar pagamento  das  diárias  das  equipes  de  arbitragem, entre outros. Assessorar  diretamente  a  Coordenação  Geral  nas  questões financeiras.  Atribuições da Coordenação de Alimentação    Orientar  às  cozinheiras,  quanto  aos procedimentos  relativos  no  preparo  dos  alimentos; Primar  pela  qualidade  da  alimentação  servida  aos participantes  dos  jogos;  Efetuar  a  aquisição  dos gêneros  alimentícios,  materiais  de  limpeza  e  outros necessários  prestando  contas  à  Coordenação Financeira.  Atribuições da Coordenação de Divulgação    Executar  o  trabalho  de  divulgação  do evento junto à imprensa.  Atribuições da Coordenação de Segurança   Providenciar policiamento e/ou Agencias de segurança para  locais de competição onde se fizer necessário,  atendendo  as  informações  da Coordenação Geral e técnica.   Atribuições da Coordenação Médica   Providenciar  atendimento  médico‐hospitalar aos participantes.  Atribuições da Assessoria de Marketing    Elaborar  o  projeto  de  Marketing  à procura  de  patrocínios  para  o  evento.  Planejar, supervisionar,  orientar  e  fiscalizar  a  publicidade  nos locais  dos  jogos.  Atribuições  da  Assessoria  Jurídica Assessorar  a  Comissão  Organizadora  nas  questões jurídicas relativas ao evento.  

Elaboração de um Chek‐List para as Providências Necessárias   Após  a  definição  da  Comissão Organizadora  do  evento  se  faz  necessário  a formulação de uma  lista de providências necessária à sua montagem e execução. Mesmo sendo um evento de  pequeno  ou  médio  porte  de  acordo  com  suas características, é  importante estabelecer esta  relação de  serviços  a  serem  executados  para  diminuir  a 

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possibilidade de erros, definindo  assim  já no  inicio o direcionamento  dos  afazeres  de  cada  integrante  da desta comissão.  

Montagem do Regulamento Geral   Dentro  das  providências  necessárias, estabelecidas  no  check‐list,  esta  a  montagem  do regulamento geral do evento. Esta é uma ação que é geralmente  uma  das  atribuições  da  coordenação técnica  juntamente  com a  coordenação geral, para o posterior  devido  encaminhamento  e  divulgação  aos convidados a participar do evento. 

 Protocolo   O  vocábulo  vem  do  grego PROTÓKOLLON,  sendo  PROTO  primeiro  e  KOLLON cola, assim, tem como significado a tira de papel que se fixava a um documento para classificá‐lo.    É  a  padronização  de  Leis,  regras, procedimentos, comportamentos, costumes e ritos de uma  sociedade  que  visam  organizar  determinados acontecimentos.  São  utilizados  diversos  tipos  de protocolos, por exemplo, federal, estadual, municipal, social  e  esportivo,  entre  outros.  No  meio  esportivo pode‐se  afirmar  que  o  protocolo  esportivo  nasceu junto  com  a primeira  edição dos  jogos olímpicos  em 776 a.C. na cidade de Olímpia na Grécia.   O  protocolo  olímpico  tem  algumas diferenças  do  modelo  sugerido,  pois,  além  das peculiaridades  do  país  sede,  deve‐se  levar  em consideração  que  é  uma  abertura  para mais  de  200 países.  Tradicionalmente,  a  abertura  olímpica  é  o maior espetáculo dos jogos olímpicos e é televisionada para o mundo todo.   

Cerimonial    Vem  do  latim  CAERIMONIALES.  É  o conjunto  de  formalidades  e  normas,  ou  seja,  a aplicação das regras dos mais variados protocolos em determinadas ocasiões. Os detalhes das cerimônias de abertura,  de  premiação  e  de  encerramento  são exemplos práticos dos protocolos esportivos.    Em  um  planejamento  para  um determinado cerimonial, é básico verificar o  local em que será realizado o ato e qual o dispositivo adotado 

para as autoridades: mesa diretiva, palanque, primeira fileira  de  cadeiras,  etc.  E  ainda,  ter  a  relação  das autoridades convidadas e confirmadas, além de ter em mãos,  uma  relação  completa  das  principais autoridades da região.   Especial  atenção  deve  ser  dada  à organização do local, à mesa diretiva, ao palanque, às bandeiras,  à  mesa  de  identificação  das  autoridades para  preenchimento  das  nominatas,  ao  local  dos convidados, ao local da imprensa, à decoração, etc. 

 Mesa diretiva   É  a  famosa  mesa  das  autoridades. Também  conhecida  como  mesa  diretora. Normalmente,  são  designadas  para  compor  a  mesa diretiva,  as  autoridades  e  as  personalidades  que comparecem no evento e que pelo cargo que ocupam ou  pelo  envolvimento  com  o  evento,  mereçam  tal honraria. O número de lugares deve ser definido antes do evento e a composição da mesa dar‐se‐á de acordo com  a  precedência  das  autoridades  presentes. Pequenos  ajustes  são  normais,  entretanto,  muitas adaptações denunciam a falta de planejamento. 

 Precedência    É  a  ordem  das  autoridades,  ou  seja, aquela que possui maior precedência  terá a primazia nos  cerimoniais  em  que  tomar  parte,  por  exemplo, ocupará  lugar  de  honra,  será  a  primeira  a  ser apresentada,  terá  o  direito  de  discursar  por  último, entre outras prerrogativas da função que ocupa. Pode‐se  dizer  que  a  precedência  é  o  reconhecimento  da primazia hierárquica dos participantes. Veja o exemplo da fórmula 1, o piloto com melhor tempo nos treinos oficiais  terá  direito  a  pole  position,  ou  seja,  terá  a precedência  sobre  os  demais  carros  e  concorrentes com um lugar especial na largada.   A  ordem  de  precedência  que normalmente  se  segue  é:  hierarquia,  idade,  sexo  (a mulher tem precedência sobre o homem), antiguidade na  função  ou  posto,  data  de  criação  (antiguidade histórica),  titulação acadêmica  (especialista, mestre e doutor),  ordem  alfabética  e,  naturalmente,  o imprescindível bom senso.   As  solenidades  federais  são  presididas pelo  Presidente  da  República,  em  sua  ausência,  a presidência cabe ao Vice‐Presidente.   As  solenidades estaduais  são presididas pelos Governadores,  exceto  quando  o  Presidente  ou Vice‐Presidente  estão  presentes  e,  no  município,  o Prefeito  sempre  presidirá  as  solenidades  as  quais comparecer.   Em  geral,  o  anfitrião  é  o  ponto  de partida  para  organizar  a  precedência  e,  em  casos especiais, a ordem de precedência deve  ser ajustada pelo  Chefe  do  Cerimonial  para  evitar  dissabores  e constrangimentos.   Existe  precedência  até  na  utilização  de automóveis, o  lugar de honra é no banco de  trás e à 

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direita  do  motorista.  Quem  entra  primeiro  é  o convidado e o anfitrião dá a volta e entra pela outra porta. 

Curiosidade  Nas  eleições  municipais  de  2008,  o município  de  Limoeiro,  em  Minas  Gerais,  teve  dois candidatos  a  prefeitos  empatados  com  1.919  votos, assim,  a  vitória  coube  ao  candidato  que  nasceu primeiro, ou seja, a precedência foi decidida na idade. 

 Primazia da direita   É a  tradição protocolar de ceder o  lado direito  para  a  maior  autoridade  sempre  que  duas autoridades ocuparem um espaço similar. Sempre que possível, a maior autoridade ocupa o centro da mesa, do palco, etc. Em  caso de duas autoridades em uma mesma mesa,  a de menor precedência  cederá  o  seu lado  direito  à  maior  autoridade  como  forma  de cortesia protocolar. Considera‐se a direita e esquerda de  um  dispositivo  usando‐se  como  referência  um observador  colocado no  respectivo  lugar  e de  frente para o público. Veja ainda os capítulos sobre bandeiras e pódio. A primazia da direita é considerada histórica, ou  seja,  a  igreja  católica  sempre  a  utilizou.  Segundo alguns  autores,  há  claras  passagens  na  bíblia  que indicam  a  utilização  deste  princípio  e,  curiosamente, os manuais militares  que  versam  sobre  a  disciplina, continência  e  sinais  de  respeito  também regulamentam que o subordinado deverá ceder a sua direita às patentes superiores. 

 Ordem dos discursos   A ordem em que as autoridades falam é rigorosamente  inversa a ordem geral de precedência. Exemplificando:  quando  vamos  compor  a  mesa diretiva  (mesa das autoridades)  convidamos primeiro o  governador,  depois  o  prefeito  e  por  último  o vereador. Na  hora  dos  discursos  a  ordem  é  inversa, fala primeiro o vereador, em seguida o prefeito e, por último, o governador.  

Organização dos Cerimoniais de Abertura    A abertura de um evento esportivo é um momento  fundamental  para  todos  os  envolvidos direta  ou  indiretamente.  Quando  bem  planejada, ensaiada e realizada com sucesso se traduz em grande alegria, euforia e satisfação.   Das  cerimônias que envolvem o evento esportivo  a  abertura  é  a mais  importante,  além  dos vários significados, tradições e simbolismos evocados, nesta  fase,  ainda  existe  a  ansiedade  dos organizadores,  parceiros  e  público  por  ser  este  o momento  que  irá  caracterizar  o  início  oficial  das competições.  A  utilização  criativa  dos  símbolos, imagens,  histórias,  folclore  interação  com  o  público, quando  bem  arquitetada,  fazem  da  cerimônia abertura um momento mágico e inesquecível. 

   Os  organizadores  devem  instituir  uma comissão  de  cerimoniais  para  a  realização  e organização da  cerimônia de abertura, encerramento e  premiação.  Esta  comissão  ficará  encarregada  de todo  planejamento,  pesquisa,  avaliação  e  realização das  cerimônias.  Além  dos  aspectos  operacionais  e logísticos,  a  comissão  deverá  discutir  e  analisar  o número de participantes nas cerimônias, criar normas, regulamentos  e  demais  documentos  afins.  Também cabe à comissão colaborar na confecção dos convites às  autoridades.  Se  for  o  caso,  colaborar  ainda  na preparação  e  controle  do  quadro  de  medalhas  e prestar apoio às equipes de premiação nas cerimônias específicas.  

Sequência básica de uma cerimônia de abertura 1º. Concentração das delegações em ordem alfabética 2º. Concentração das autoridades em área VIP 3º. Entrada da banda, fanfarra ou orquestra 4º. Entrada das delegações em ordem alfabética 5º. Entrada da delegação anfitriã (Sede) 6º. Entrada dos árbitros 7º. Composição  e/ou  apresentação  da  mesa  ou 

palanque 8º. Entrada das bandeiras 9º. Hasteamento das bandeiras 10º. Hino Nacional. 11º. Entrada e hasteamento da bandeira do evento 12º. Entrada do fogo simbólico 13º. Acendimento da pira* 14º. Declaração de abertura 15º. Juramento do atleta 16º. Juramento do árbitro 17º. Saudações aos participantes 18º. Saídas das delegações 19º. Eventos artísticos e apoteóticos 

                                                            * O acendimento da pira pode ser o último momento da  cerimônia de  abertura,  entretanto,  esta  alteração só tem efeito quando este acendimento é realizado de maneira  espetacular,  quase  mágica.  As  aberturas olímpicas  e  Pan‐americanas,  em  geral,  são  bons exemplos  desta  afirmação.  Deve‐se  investir  neste momento, o  fogo  simbólico  tem grande aceitação no imaginário do público em geral.  

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20º. Encerramento  do  cerimonial  e  início  das competições. 

 

Significado dos aros olímpicos   Eles  representam  a  união  dos  cinco continentes  e  pelo menos  uma  de  suas  cinco  cores está  presente  na  bandeira  de  cada  um  dos  Comitês Olímpicos Nacionais  vinculados  ao  COI.  É  a  principal representação gráfica dos  Jogos Olímpicos e a marca do próprio Comitê Olímpico  Internacional. O  símbolo do Comitê Olímpico Brasileiro une os aros olímpicos a uma representação da bandeira do Brasil. 

   Os aros  interligados simbolizam ainda o encontro  dos  atletas  de  todo  o  mundo  durante  a celebração dos Jogos Olímpicos. Interligados sobre um fundo branco, nas cores azul (Europa), amarela (Ásia), preta  (África), verde  (Oceania) e vermelha  (América). Os  aros  olímpicos  foram  idealizados  em  1914  pelo Barão Pierre de Coubertin.  

Lema Olímpico   Assim como é comum encontrarmos slogans em nossa sociedade, os grandes eventos não  fogem  à  regra  e  acompanham  a  tendência. Na Copa de 2006  criou‐se o  slogan Tempo para fazer amigos, em Pequim 2008 o  slogan era Um mundo um sonho. Em 2010, na Copa da África do Sul,  foi  utilizado  o  slogan  Chegou  a  hora  de celebrar a humanidade da África.   O  movimento  olímpico  possui  um tradicional  lema:  Citius,  Altius,  Fortius  que significa,  em  latim, mais  rápido, mais  alto, mais forte.  Essa  citação,  criada  pelo  Padre  Didon, amigo do Barão Pierre de Coubertin, serve como lema  do  ideal olímpico  e  resume  a postura que um  atleta  precisa  ter  para  alcançar  seus objetivos.  Sua  essência  está  na  superação  dos limites, ou seja, mais importante do que terminar em primeiro lugar é explorar o próprio potencial, dar o melhor de si e considerar isso uma vitória.  

Tocha Olímpica   Que  a  Tocha Olímpica  siga o  seu  curso através dos tempos para o bem da humanidade cada vez mais  ardente,  corajosa  e  pura  (Barão  Pierre  de Coubertin). 

   O  fogo  é  um  símbolo  fundamental  na história  da  humanidade  para  o  olimpismo.  É  o  elo entre  os  Jogos  da  Antigüidade  e  os  Jogos  da  Era Moderna.  A  chama  é  acesa  em  Olímpia,  na  Grécia, onde se inicia o revezamento da Tocha, que passa por várias  cidades  do mundo  até  chegar  à  cidade‐sede. Nos jogos de Pequim o trajeto foi de 137.000 km.   O  fogo  sagrado,  tido  como  elemento purificador, anuncia o começo dos  Jogos e convoca o mundo a celebrá‐los em paz. A Tocha é  transportada por atletas e cidadãos comuns até o local da cerimônia de  abertura,  quando  a  chama  acende  a  Pira,  no Estádio Olímpico, onde será apagada na cerimônia de encerramento. A cada edição, a cidade‐sede cria a sua própria Tocha, que ganha novos desenhos e formas e, o seu acendimento na cerimônia de abertura, costuma ser a grande sensação de todo o cerimonial.   O  acendimento  do  fogo  simbólico costuma ser extremamente comovente nas aberturas esportivas,  assim,  dar  uma  atenção  a  este  quesito  é decisivo para podermos encantar os participantes de nosso evento e, principalmente, para não decepcioná‐los  já que, em geral, se espera sempre algo criativo e emocionante.   Uma  das maiores  emoções  ocorreu  na abertura dos Jogos de 1964, em Tóquio no Japão. Em momento  de  grande  expectativa  Yoshinori  Sakai adentra o estádio olímpico com a tocha em punho. O estádio  olímpico  de  Tóquio  treme  com  a  explosão comovida do público. O jovem Sakai havia nascido em Hiroshima no dia em que a  cidade  foi destruída pela bomba  atômica.  Este  é  um  exemplo  explícito  do simbolismo que existe no acendimento do fogo. 

Curiosidade:  A  primeira  vez  que  se  utilizou  o  fogo simbólico,  na  era  moderna,  foi  em  1928,  nas Olimpíadas de Amsterdã. O ritual foi repetido em Los Angeles,  em  1932.  Nas  duas  ocasiões  a  chama  foi; acesa  no  próprio  Estádio  Olímpico.  O  primeiro revezamento, que deu origem aos grandes périplos da chama, ocorreu em 1936 na cidade de Berlin. No dia 20 de  julho de 1936, a chama foi acesa em Olímpia e entregue  ao  corredor  grego  Kostantin  Kondylis,  o mesmo teve a honra de correr o primeiro quilômetro de um revezamento de 3.075 km. 

 

Significado do Juramento Olímpico   Compromisso solene feito em público, o juramento  olímpico  acontece  desde  os  Jogos  de Antuérpia  em  1920.  Os  primeiros  juramentos  de 

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atletas e árbitros  foram escritos pelo Barão Pierre de Coubertin.  Os  gregos  antigos  já  tinham  o  hábito  de fazer  orações  no  templo  de  Zeus  para  que  as competições  fossem  justas  e  positivas. O  texto  atual do  juramento  do  atleta  foi modificado  e  atualizado pelo COI nos Jogos de Sidney 2000. Assim, a partir de Sidney,  passou  a  ter  uma  referência  ao  desejo  de competir  sem  recorrer  às  drogas.  O  objetivo  da mudança foi ressaltar a  importância de competir sem doping.  O  atual  juramento,  realizado  durante  a cerimônia de abertura, é o seguinte:   "Em  nome  de  todos  os  competidores, prometo  participar  destes  Jogos  Olímpicos, respeitando e cumprindo com as normas que o regem, me  comprometendo  com  um  esporte  sem  doping  e sem  drogas,  no  verdadeiro  espírito  esportivo,  pela glória do esporte em honra às nossas equipes". Juramento da Special Olympics: Quero vencer. Mas se não puder vencer, quero ser valente na tentativa. 

 Hino Olímpico   E  executado  em  todas  as  cerimônias olímpicas  oficiais.  Na  maioria  das  vezes  ao  lado  da bandeira  olímpica.  Em  muitas  cerimônias  ele  é interpretado ao vivo e em Grego. Foi criado na Grécia em 1896 pelo compositor Spirou Samara, com letra do músico Cositis Palamas. O Hino Olímpico  foi adotado definitivamente pelo COI em 1958.  

Definição do Quadro de arbitragem   A  Comissão  Organizadora  designada pela  entidade  promotora  deve  ter  jurisdição  sobre todas  as  matérias  não  consignadas  nas  regras  com referência ao Árbitro,  Juízes ou outros oficiais e deve ter poderes para  adiar  competições  e  fixar  normas  de  acordo  com  as  regras adotadas a fim de conduzir qualquer competição.  Objetivos dos Juízes: 1. Promover e melhorar o evento esportivo; 2.    Desenvolver  o  interesse  e  a  participação  da competição; 3. Encorajar aptidão  física e melhorar a qualidade da competição; 4. Promover atitudes positivas; 5.  Ampliar  oportunidades  de  treinar  e  ganhar experiência; 6. Exercer honestidade e integridade; 7. Encorajar franqueza; 8.  Reconhecer o uso do bom julgamento; 9. Demonstrar certeza; 10. Admitir erros.  O Árbitro   Ao  arbitrar,  usa  a  personalidade  da função  e  se  transforma  num  personagem  da  maior importância na competição.     Deve estar barbeado, limpo, higienizado, tênis  limpo,  com  o  melhor  aspecto  visual  possível.  

Deve  estar  consciente  do  personagem  –  Respeitar para  ser  respeitado  (o  respeito  adquire‐se)  reler sempre as regras, decidir sempre com a  lei e na  falta dela  com  o  bom  senso,  na  dúvida  decidir  sempre  a favor do réu.  

   Observar  sempre  as  regras  e  as disciplinares  do  Código  de  Justiça  Desportivo  –  não favorecer  nunca,  julgar  somente  com  a  sua consciência, não premeditar, não pré julgar. Manter o moral  elevado,  tomar  atitudes  positivas  e  ter  o cuidado  para  passar  sem  ser  notado.    Quanto  ao público,  não  tomar  nenhuma  atitude  (é  impessoal), ouvir e calar, não discutir, não brigar.  Responsabilidade do Árbitro 1.  Fazer  com  que  a  competição  transcorra normalmente  até  o  final,  ficar  atento  a  todos  os detalhes  na  área  da  competição. Mudar,  desde  que, para beneficiar a rotina  da  competição.  Suspender  o  desenrolar    da    competição    a    qualquer momento, para  salvaguardar  a  integridade  física  dos  juízes, auxiliares  e  atletas,  por  motivo  de  intempéries (vendaval, tempestade etc.) ou conflito, brigas etc. 2.  Conferir  depois  de  prontos,  os  resultados  e,  só então, autorizar sua publicação. 3. Só iniciar uma competição depois de vistoriar toda a área de competição. 4.  Providenciar  socorro  médico  à  atleta  acidentado (fazendo uso do microfone). 5.  Chamar  a  atenção  de modo  sutil  a  algum  auxiliar desatento. 6. Observar com cuidado sua conduta, sua postura no desempenho  do  seu  papel,  não  ser  arbitrário,  não cometer arbitrariedade. Enfim, não querer ser mais do que pode ser. 

 Fases de uma competição    As  etapas  em  que  ocorre  uma competição são denominadas “fases” e começam com a fase  inicial e culminam com a fase final. Essas fases possuem uma nomenclatura própria e  são originadas por uma fração matemática.   Por isso, quando se refere a uma fase da competição,  como, por exemplo, oitava de  final,  isso não ocorre em função da quantidade de participantes que estão competindo naquele momento, mas de uma 

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questão técnica relacionada diretamente com a etapa do evento esportivo. Veja o quadro abaixo. 

Fase da competição 

Número de fases 

Fração que 

define a fase 

Nome da fase 

0  1  1/20= 1 Fase final ou fase única

1  2  1/21= 1/2  Fase  semifinal  ou  fase 

meia final 

2  3  1/22= 1/4  Fase  quarta  de  final  ou 

fase um quarto de final 

3  4  1/23= 1/8  Fase  oitava  de  final  ou 

fase um oitavo de final 

4  5  1/24= 

1/16 Fase  décima  sexta  de final ou fase um décimo sexto de final 

Quadro adaptado de Nóbrega, 1991.    O nome das  fases deriva da  fração que forma esta divisão, sendo o numerador o algarismo 1 e  como divisor o  algarismo 2  elevado  ao número de divisões efetuadas na competição.  

Sistema de Disputas    Sistema  de  disputa  é  um  processo  de apuração das classificações desejadas e estabelecidas nos  regulamentos  das  competições.  O  seu  principal objetivo é definir o critério para se apurar o vencedor da competição. 

 Tipos de Sistemas de Disputa   Existem  três  tipos  de  sistemas  de disputa:  

  Sistema Básico de Disputa de Competição   O sistema básico, como o próprio nome declara,  foi  o  precursor  e  possibilitou  a  criação  do sistema misto e do sistema derivado.   É composto por duas formas de disputa: eliminatórias e rodízios. 

 Eliminatórias   A  eliminatória  é  uma  forma  básica  de disputa que prevê a eliminação de competidores após uma ou duas derrotas, permanecendo na competição apenas  os  vencedores.  Constitui‐se  de  uma  série  de jogos em que o  vencedor é definido pela eliminação dos vencidos.   Todos  os  jogos  de  uma  competição realizada  sob  a  forma de  eliminatória devem  ter um vencedor. No caso de ocorrer empate, o regulamento da  competição  deve  definir  critérios  para  o desempate.   As  eliminatórias  podem  ser  simples, duplas,  consolação  e  Bagnall‐Wild.  Na  eliminatória simples,  uma  equipe  é  eliminada  após  a  primeira derrota,  e  na  eliminatória  dupla  uma  equipe  é eliminada após a segunda derrota. 

  

Rodízio   O rodízio é a forma básica de disputa em que cada participante disputa pelo menos um jogo contra cada adversário.    Ou seja, todos jogam contra todos. É também  conhecida  internacionalmente  como poule. Por exemplo, numa competição escolar de voleibol  entre  as  7as  séries  do  Ensino Fundamental,  supondo  que  existam  quatro equipes, o rodízio simples ficaria assim definido:  

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Turno único 

1ª rodada  2ª rodada  3ª rodada

7ª série A x 7ª série D 

7ª série B x 7ª série A 

7ª série D x 7ª série B 

7ª série B x 7ª série C 

7ª série C x 7ª série D 

7ª série C x 7ª série A 

  Perceba que cada equipe  jogou com as  demais  por  uma  vez,  o  que  caracteriza  o rodízio  simples.  Se  todas  as  equipes  se enfrentarem  duas  vezes  na mesma  competição, tem‐se o que é denominado rodízio duplo.   No  rodízio  duplo  a  mesma competição teria a seguinte composição: 

Turno (ou 1º turno) 

1ª rodada  2ª rodada  3ª rodada

7ª série A x 7ª série D 

7ª série B x 7ª série A 

7ª série D x 7ª série B 

7ª série B x 7ª série C 

7ª série C x 7ª série D 

7ª série C x 7ª série A 

Returno (ou 2º turno) 

1ª rodada  2ª rodada  3ª rodada

7ª série D x 7ª série A 

7ª série A x 7ª série B 

7ª série B x 7ª série D 

7ª série C x 7ª série B 

7ª série D x 7ª série C 

7ª série A x 7ª série C 

  Note que na 1ª rodada do turno, a 7ª série A jogou em casa enfrentando a 7ª série D, e na 1ª rodada do returno foi a vez de a 7ª série D jogar em casa contra a mesma 7ª série A. Assim foi entre todas as equipes participantes.   Quando a competição é dividida em fases e os participantes separados em grupos, os encontros  podem  acontecer  apenas  entre  os participantes do mesmo grupo.   Quando as equipes forem de cidades diferentes. No  caso do  rodízio duplo, quando  se tratar  de  equipes  de  cidades  diferentes,  cada equipe  realiza  um  jogo  em  sua  cidade  e  outro jogo na cidade do adversário.   Preparação dos Locais de Competição   A  avaliação  dos  locais  de  competição deve ser  realizada por uma Comissão de Vistoria que estará analisando ou observando os aspectos técnicos exigidos  pela  competição  ou  evento,  com  relação  à infra‐estrutura,  capacidade,  custos,  acessibilidade, transporte disponível, estacionamento, sinalização do local   

Realização do Congresso Técnico 

 

  O congresso técnico é uma reunião que antecede o evento principal, sendo mais característico de um evento esportivo, e tem por meta, entre outras: ‐  Fazer a apresentação e a integração de dirigentes 

e alguns atletas das equipes participantes; ‐  Efetivar  o  credenciamento  de  equipes  e  atletas 

inscritos; ‐  Apresentar,  discutir,  esclarecer  e  aprovar  o 

regulamento  e  as  demais  normas  técnicas  do evento; 

‐  Realizar sorteio de equipes ou atletas, nas tabelas dos sistemas de disputa adotados na competição; 

‐  Discutir  e  deliberar  acerca  de  questões  novas  e relevantes sobre aspectos técnicos da disputa; 

‐  Adotar outras decisões que se fizerem necessárias para o bom andamento do evento. 

  O  congresso  técnico  deve  ser  bem planejado,  e  a  data  de  sua  realização  ser  informada oficialmente  a  todos  os  participantes,  com antecedência  compatível, para  evitar  atrasos  e  faltas de  representantes,  o  que  poderá  comprometer  a efetivação do evento.   Deve ser bem definida a quantidade de dirigentes  e  até  de  outros  participantes,  como técnicos,  atletas,  palestrantes  (se  for  relevante  a participação destes) e a indicação de quem terá direito a opinar e a votar nas decisões que serão adotadas. O sistema de votação também deve ser definido logo no início dos trabalhos e seguido até o final. Por exemplo, pode ser definido que as decisões serão tomadas por votação  no  sistema  aberto  e  não  secreto;  ou  outro que for aprovado. 

Cerimônia de premiação   A  Cerimônia  de  Premiação  é  muitas vezes  tão  emocionante  como  a  disputa  da modalidade.  A  tradicional  entrega  das  medalhas  de ouro,  prata  e  bronze  nem  sempre  ocorreram  como hoje em dia. Nos Jogos de 1896, em Atenas (Início das Olimpíadas da Era Moderna) não havia a medalha de ouro.  

   Ao  primeiro  colocado  era  dada  uma medalha de prata e uma coroa de  louros; ao segundo colocado cabia uma medalha de bronze e uma coroa de louros. Já o terceiro colocado voltava para casa sem medalhas e sem a coroa de louros, de mãos vazias. Em 1908,  nos  Jogos  de  Londres,  pela  primeira  vez  foi realizada a cerimônia com a entrega das medalhas de ouro, prata e bronze. Este modelo é seguido até hoje.    A  cerimônia  de  premiação  é  um  dos momentos mais significativos de um evento esportivo. 

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Deve‐se utilizar este momento para enaltecer o  feito dos atletas e,  sendo oportuno, agradecer o apoio de todos  que  ajudaram  na  realização  da  prova  e  na premiação. 

 Comitê de premiação 

   Nos  eventos  esportivos  de médio  e grande  porte  é  recomendado  criar  um  comitê específico para  gerenciar  todas  as  atividades de premiação. Assim, o conceito de premiação, com sua formalidade e importância, será amplamente divulgado  e  compreendido  por  todos  com  a eficiência e eficácia que um grupo especializado pode oferecer ao evento.  Encerramento do Evento   Em  relação  às  cerimônias  de encerramento,  poderão  ser  realizadas  com  as seguintes atividades: ‐ Desfile dos representantes das delegações que serão premiadas   ‐  Premiação  aos  melhores  classificados  (de  acordo com o regulamento) ‐  Procedimento  de  apagar  a  Pira  Olímpica  e/ou simbólica passagem da tocha olímpica ao promotor da próxima edição da competição. ‐  Procedimento  de  arreamento  das  bandeiras  e/ou passagem da bandeira oficial dos  jogos  ao promotor da próxima edição. ‐ Declaração de encerramento pelo responsável geral.   

Pódio   Os  gregos  inventaram  os  Jogos Olímpicos;  os  alemães  o  revezamento  do  fogo simbólico  e  os  americanos  foram  os  inventores  da cerimônia de recebimento de medalhas no pódio com o  hasteamento  das  bandeiras  dos  três  primeiros colocados e a execução do hino nacional do vencedor.   O  pódio  é  cada  vez  mais  popular  e valorizado  pela  televisão  e  marketing  explícito  nas competições  esportivas.  Além  disso,  é  o  marco  da celebração  de  mais  um  momento  emocionante.  É ainda,  mais  uma  oportunidade  para  mostrar  a competência da organização e as parcerias do evento (back‐drop).  É  uma  chance  de  ouro  para  envolver algumas  personalidades  presentes  pedindo  para  que ajudem na entrega dos prêmios e envolvendo‐as nas comemorações de um momento ímpar na vida de um atleta: o decantado louro da vitória. 

  A  ordem  ou  precedência  em  que  os atletas  (competições  individuais)  ou  equipes  são dispostos  no  pódio  é  a  mesma  do  protocolo  das bandeiras e da mesa diretiva, também é a mesma que adotam  na  coletiva  de  imprensa.  É  um  padrão internacional,  fácil  de  ser  verificado  em  qualquer evento  de  qualidade,  de  qualquer  segmento.  O primeiro  lugar  ao  centro  e  o  terceiro  colocado cedendo o seu lado direito ao segundo lugar (do ponto de  vista  dos  atletas  laureados).  Esse  posicionamento pode  ser  facilmente  verificado  nas  entrevistas protocolares que ocorrem com os pilotos classificados nas  três primeiras posições,  logo após o  término das corridas de Fórmula 1.   Na hora da premiação o atleta campeão (ou equipe) perfila‐se atrás do pódio e os demais do lado esquerdo e direito, de acordo com a classificação. Assim  postados,  aguardam  a  chamada  nominal  do mestre  de  cerimônias  para  então  subir  no  local reservado no pódio.   A  chamada dos atletas ao pódio é  feita do  terceiro  colocado  para  o  primeiro,  pois  a  ideia  é justamente  valorizar  o  primeiro  colocado  e  causar expectativa antes de informar oficialmente o nome do vencedor  e,  desta  maneira,  destacar  também  o terceiro  e  segundo  colocados. O melhor  é  esperar  a subida de todos  laureados no pódio e só então  iniciar a entrega dos prêmios. A  ideia é valorizar ao máximo possível este momento especial.   A Fórmula 1 tem como tradição premiar primeiro o campeão da prova e em seguida o segundo e  depois  o  terceiro,  recomenda‐se  justamente  o contrário,  ou  seja,  que  se  comece  pelo  terceiro colocado. Ainda na F‐1, é  tocado primeiro o Hino do piloto vencedor e, em seguida, o Hino do país sede da equipe vencedora. Aí sim! O protocolo é correto.   É  recomendável  que  se  entregue primeiramente as medalhas e/ou troféus e em seguida as  flores e prêmios afins. No caso de premiação para equipes,  é melhor  que  sejam  entregues  primeiro  os prêmios  de  destaques  individuais  (artilheiro, melhor jogador, troféu fair play, cestinha, etc.) e logo após as medalhas  de  bronze,  prata  e  ouro  para  as  equipes campeãs. Na  liga mundial de vôlei se  faz o contrário, possivelmente, para criar um clima sobre as escolhas individuais  e  atender  a  televisão.  Vale  insistir  neste ponto, pensando em precedência e usando o exemplo olímpico  como  referência,  comece  com  a  premiação de menor prioridade e vá até o prêmio maior.   A  equipe  de  premiação  deve  organizar os  atletas  laureados,  as  autoridades,  que  farão  a entrega  dos  prêmios,  e  a  equipe  de  apoio  com  as bandejas, medalhas e outros prêmios. De prontidão, e, em sintonia com a locução da premiação, deve ficar a equipe  responsável  pelo  hasteamento  das  bandeiras dos  países  dos  respectivos  atletas  premiados. Assim, logo  após  a  entrega  das  medalhas  a  equipe  do hasteamento  entra  em  ação.  A  coordenação  da premiação  deve  providenciar  com  antecedência  os 

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hinos  ou  músicas  que  serão  tocados  durante  a premiação ou hasteamento.   Também  deve  ser  estudada  a possibilidade  de  fazer  uma  entrega  conjunta  para homens  e  mulheres.  A  corrida  de  São  Silvestre, realizada no último dia do ano em São Paulo, fornece um excelente exemplo dessa possibilidade ao premiar conjuntamente  os  cinco  melhores  de  ambas  as categorias.   Considere ainda, a possibilidade de usar a  coroa  de  louros.  Alguns  atletas,  desconhecendo  o valor histórico e  tradicional de  tal ato, não apreciam muito a coroa. Desse modo, vale lembrar que a coroa de  louros  representava  a  vitória  na  Grécia  e  Roma antigas.  Entre  os  romanos,  quando  um  comandante ganhava  uma  batalha,  enviava  para  o  Senado  um pergaminho envolto em folhas de louro, informando a vitória  ocorrida.  Na  Grécia  antiga  os  atletas  não recebiam  medalhas  e  sim  a  coroa  de  louros. Atualmente  em  Atenas,  quando  se  usa  tal  honraria como símbolo de distinção e glória, a coroa é feita de ramos  de  oliveira,  árvore  símbolo  e  protetora  da cidade.   O  pódio,  como  parte  integrante  de  um evento esportivo, ainda é pouco explorado do ponto de  vista  da  criatividade.  Recentemente  a  ginástica artística,  com  muita  criatividade,  inovou  ao  criar  a ideia  de  não  divulgar  antecipadamente  o  nome  da campeã,  ou  seja,  as  duas  melhores  da  prova  se dirigiam  para  o  pódio  e  aguardavam  a  subida mecânica  do mesmo,  a  campeã  era  apresentada  ao público pela altura que o pódio atingia e parava. Deste modo,  a  atleta  que  estava  no  pódio  mais  alto  era aclamada campeã.   Já no hipismo,  a  tradição manda que o cavaleiro vá receber o prêmio montado em seu cavalo. Ao chegar próximo ao  local da premiação, o cavaleiro desmonta  e  segue  até  o  pódio  para  receber  suas honrarias.  Enquanto  ocorre  a  cerimônia  o  cavalo permanece o tempo todo próximo ao local.   Outra  possibilidade  a  ser  analisada  é incluir  na  premiação  a  cerimônia  das  flores,  ou  seja, logo  após  a  competição  os  atletas  vencedores  se dirigem  a  um  pódio  específico  e  no  local  recebem algumas  flores  pelas  conquistas.  A  premiação  oficial ocorrerá só depois de algumas horas em local festivo e adequadamente  preparado  para  uma  premiação exclusiva  ou  várias  premiações  relativas  ao  dia  de competição.   Por  se  tratar  de  um  momento tradicional,  recomenda‐se  um  traje  elegante.  Na maioria  das  vezes  um  bonito  agasalho  desportivo resolve  o  problema.  Como  a  premiação,  em  geral,  é feita  logo  após  o  jogo  final,  recomenda‐se  um pequeno  intervalo  para  o  atleta  fazer  uma  rápida higiene,  trocar  de  roupa  e  voltar  pronto  para  a cerimônia, foto, televisão e, quiçá, para a história.  

Curiosidade:  Tenha  muita  atenção  ao  entregar prêmios que possuem a  categoria escrita. Entregar o prêmio  com  a  categoria  errada  é muito  comum  nos eventos,  bem  como,  é  um  equívoco  fácil  de  ser evitado. Em Pequim, César Cielo conquistou a primeira medalha  de  ouro  da  história  da  natação  brasileira, entretanto,  os  organizadores  se  equivocaram  e entregaram  a  ele  uma  medalha  escrita  "50  m  livre feminino".  Após  o  pódio,  hino  e  fotos,  os organizadores  foram  informados  do  equívoco  e corrigiram a falha rapidamente. 

Segue quadro com a posição correta dos pódios para o momento da premiação. 

 Cerimônia De Encerramento   A  cerimônia  de  encerramento  não possui o glamour da abertura, e ainda, muitas vezes é vinculada  à  cerimônia  de  premiação  dos  eventos esportivos.  O  ideal  é  separar  a  cerimônia  de premiação da cerimônia de encerramento. Ê claro que se  deve  pensar  nas  variáveis:  objetivo,  dinheiro, retorno, interesse, perfil do evento, entre outros.   É na cerimônia de encerramento que se entregam  as últimas premiações da  competição  e  se destacam os principais atletas nas diversas categorias previstas  pelo  regulamento.  E  um  momento  ímpar para  agradecer  as  instituições  e  entidades  que apoiaram  o  evento,  bem  como,  dar  um  destaque especial  aos  voluntários  que,  tradicionalmente, participam  de  maneira  decisiva  e  motivada  na organização da maioria dos eventos.  

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Sequência básica da Cerimônia de Encerramento: ‐ Entrada dos atletas presentes ‐ Premiação dos destaques ‐ Premiação final ‐ Homenagens aos parceiros do evento ‐ Arriamento das Bandeiras ‐ Passagem  da  bandeira,  flâmula  ou  símbolo  do 

evento aos organizadores da próxima edição ‐ Saudação e agradecimento ‐ Extinção do fogo simbólico ‐ Retirada dos atletas  ‐ Apresentações artísticas e confraternização. 

 

Pós‐evento   Uma  das  características  mais interessantes dos eventos esportivos é a possibilidade de  o  patrocinador,  sua  marca  ou  seu  produto tornarem‐se  partes  integrantes  da  experiência,  da identificação e das emoções vividas pelos torcedores, durante  a  realização  de  uma  dada  competição esportiva.   Ao  associar  a  imagem  do empreendimento  às  marcas  que  investiram  na  sua realização,  forma‐se  um  elemento  decisivo  na estratégia de valorização, divulgação e  se necessário, rejuvenescimento das empresas e de seus produtos e serviços.   Para  coroar  de  êxito  tal  experiência, dando  legitimidade  e  concretude  aos  objetivos eventualmente  alcançados,  é  fundamental  que  os organizadores  consagrem  tempo  e  esforços  à  tarefa de  consolidação  final  do  evento,  promovendo atividades de encerramento das ações desenvolvidas. 

 1) Elaboração de relatórios   Existem  formulas  bastante  plurais  de confeccionar  relatórios  de  avaliação  de  eventos. Das mais  simples  às  mais  sofisticadas,  as  possibilidades irão  variar  em  função  da  dimensão  do empreendimento,  no  nível  de  competência  dos envolvidos,  dos  recursos  alocados  para  a  finalidade, dentre outro fatores. 

  a) Relatório Geral   A proposta básica do  relatório é  reunir, ao final de cada evento, uma gama de variáveis com a avaliação  dos  resultados  obtidos.  Tudo  que  tenha ocorrido  de  relevante  poderá  interessar  à  confecção do  relatório.  O  que  determinará  a  inclusão  ou  a supressão  de  informações  é  o  objetivo  dos organizadores.  Tópicos do relatório geral: ‐ Pesquisa inicial ‐ Memorial do projeto ‐ Membros do comitê organizador ‐ Patrocínios e convênios ‐ Relação de participantes 

‐ Regulamentos, códigos e normas técnicas ‐ Locais das competições e demais atividades ‐ Tabela de jogos e resultados ‐ Relação de vencedores e premiados ‐ Classificação final ‐ Estimativa de público ‐ Registro de cerimonial e apresentações artísticas ‐ Material gráfico e outros formatos de divulgação ‐ Prestação de contas ‐ Custo estimado e final ‐ Bens adquiridos ‐ Cronograma e execução ‐ Ofícios e cartas de agradecimento ‐ Clipping (eletrônico e impresso) ‐ Pesquisas de avaliação (satisfação, recall)  2) Prestação de contas   A  supervisão  financeira  terá administrado  os  fluxos  de  recursos  econômicos  do evento,  perpassando  todas  as  fases  do  trabalho  de organização,  desde  o  período  anterior,  de planejamento,  passando  pela  sua  execução,  até finalizá‐lo.  Seu  papel  é  crucial  no  fechamento  e avaliação de toda a empreitada.    Da  supervisão  financeira  e  sua administração  resultam  as  condições  materiais  de viabilidade. ‐ Itens do relatório de contas: ‐ Entradas e saídas ‐ Saldo bancário ‐ Contas a receber ‐ Contas a pagar ‐ Notas fiscais ‐ Tributos ‐ Resumo financeiro (balanço) 

 3) Cartas de Agradecimento   Outro  mecanismo  importante  de conclusão  do  evento  é  a  formalização,  através  de ofícios  solenes,  dos  agradecimentos  a  todos  aqueles que,  de  alguma  maneira  contribuíram  para  sua realização.   Da  equipe  de  colaboradores  aos participantes,  dos  prestadores  de  serviços  aos patrocinadores,  enfim,  o  retorno  conferido  aqueles que  colaboraram  para  a  efetivação  da  atividade  não pode faltar.   O  formato,  bem  como  o  conteúdo  do documento  que  irá  exteriorizar  o  agradecimento  é variável.   De uma simples carta manuscrita (com o papel  timbrado  do  evento)  a  recursos  mais elaborados, como vídeos editados (com as imagens do evento), álbuns de  fotos ou mesmo algum outro  tipo de  lembrança  (de  um  bom  presente  a  um  simples souvenir) o objetivo é registrar a importância daquele a  quem  se  está  agradecendo  para  o  sucesso  do empreendimento.  

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A quem se agradece ? ‐ Autoridades ‐ Participantes ‐ Colaboradores (equipes de trabalho) ‐ Prestadores de serviço ‐ Patrocinadores, apoiadores e demais parceiros ‐ Imprensa 

 4) Avaliação da qualidade   De certa forma, um evento começa com uma  pesquisa  e  termina  com  outra.  E  embora  as propostas  de  uma  e  outra  sejam  distintas,  ambas acabam  conferindo  ao  organizador,  subsídios fundamentais a realização do evento.   Uma  pesquisa  visa  a  construção  de conhecimentos, que tem como metas principais gerar novos  conhecimentos  e/ou  corroborar  ou  refutar algum conhecimento pré‐existente. É basicamente um processo  de  aprendizagem  tanto  do  indivíduo  que  a realiza  quanto  do  empreendimento  no  qual  esta  se desenvolve.   A principal razão que atende a pesquisa de avaliação final do evento é corroborar de maneira instrumental os  acentos e erros do evento, podendo ainda  se  voltar  para  delinear  novas  perspectivas  de ação para iniciativas futuras.   O objeto da pesquisa de avaliação pode ser  qualitativo  ou  quantitativo,  dependendo  do objetivo dos organizadores do evento –isto é, do que se quer saber.   A  mensuração  da  satisfação  dos participantes pode ser um diferencial de eventos bem sucedidos em relação a outros. A organização precisa ter  essa  mensuração  externa  por  uma  ou  todas  as razões seguintes: ‐ Satisfação é frequentemente equiparada a qualidade ‐  O  compromisso  com  um  programa  de  pesquisa demonstra responsabilidade ‐  Apenas  mensurações  internas  podem  ser inadequadas ou impróprias ‐ Ouvindo  o  “cliente”  o  evento  passa  a  ser  uma  voz ativa no mercado ‐  Um  programa  de  satisfação  é  uma  poderosa ferramenta para estimular a melhoria dos produtos ou serviços   A maioria dos programas de mensuração de  satisfação,  além  de  apontar  níveis  de  satisfação, fornece conhecimento a respeito das expectativas dos pesquisados.  Tais  programas  auxiliam  a  organização do  evento  na  priorização  de  tais  expectativas  e  no acompanhamento  das  mudanças  que  essas  possam sofrer, além de permitirem que se conheça o valor das necessidades existentes. 

 Questionário 01.  Resende  (2000)  fala  de  um  processo  em  que  as equipes perdedoras  são automaticamente eliminadas do torneio a cada rodada, sucessivamente, até que se tenha um único vencedor. Esse processo se chama: 

a) Dupla eliminatória; b) Eliminatória dupla; c) Eliminatória simples; d) Rodada; e) Tabela. 02.  Em  um  campeonato  escolar  de  futebol,  uma combinação de processos que permite a cada equipe disputar vários  jogos e ao mesmo  tempo  ter duração relativamente curta é a de a) eliminatória simples. b) eliminatória múltipla. c) rodízio e eliminatórias. d) escala completa.  03. Um torneio de futebol foi disputado por um grupo de  trabalhadores de uma empresa. Os organizadores só tiveram nove semanas para realizá‐lo e cada equipe só  jogou  uma  vez  por  semana.  Para  que  todas  as equipes  jogassem nas nove semanas, em apenas uma rodada,  qual  foi  o  sistema  em  que  o  torneio  foi realizado e qual o número de equipes participantes? a) Rodízio simples, nove equipes. b) Rodízio duplo, nove equipes. c) Rodízio duplo, dez equipes. d) Rodízio simples, dez equipes.  04.  Uma  sequência  de  jogos  ou  disputas  esportivas, num  processo  geralmente  de  longa  duração  com  o objetivo de classificar um ou mais concorrentes, com confronto  direto  e  obrigatório  entre  todos  ou  a maioria deles é chamada de a) torneio. b) jogo. c) campeonato. d) competição.  05. Resende (2000), quando classifica 2 de cada grupo e dá oportunidade de classificação para próxima  fase ao 3º melhor colocado entre  todos os grupos, chama de: a ) Repescagem; b ) Consolação; c ) Bagnall ‐ Wild; d ) Lombardo;  06.  O  modelo  abaixo  descrito  por  Resende  (2000) refere‐se a uma tabela de: Participantes  

PG  J  V  E  D   GP   GC   SG  AP

Legenda: PG  (pontos ganhos);  J  (jogos); V  (vitórias); E (empates);  D  (derrotas);  GP  (gols  pró);  GC  (gols contra); SG (saldo de gols); AP (aproveitamento em %). a ) Tabela de rodízio; b ) Tabela de processo misto; c ) Tabela de rodada; d ) Tabela de participante; e ) Tabela de classificação.  

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07.  Analise  as  assertivas  e  assinale  a  alternativa correta. As proposições abaixo referem‐se à Organização de Competições Esportivas. I. A planificação de uma competição deve ser feita em quatro  fases:  Pesquisa,  Programação,  Execução  e Avaliação. II.  No  processo  de  Simples  Eliminatória  ou  de eliminatórias sucessivas, o concorrente só pode perder uma disputa ou  jogo, pois a partir da 2ª derrota, ele será automaticamente desclassificado. III.  A  dupla  eliminatória  é  o  processo  que  objetiva classificar  o  concorrente  campeão  através  da realização de dois torneios distintos: o de vencedores e o dos vencidos. IV. No processo de simples eliminatória, obedece‐se à seguinte  fórmula  para  determinar  o  número  de disputas  ou  jogos: N=  C  –  1,  sendo N  = Número  de Jogos e C =Número de equipes. V.  Na  dupla  eliminatória,  o  número  de  jogos  ou disputas é determinado pela fórmula: N = 2C – 1, sendo N = Número de Jogos e C = Número de equipes. a) Apenas III, IV e V estão corretas. b) Apenas II, III e IV estão corretas. c) Apenas I, III e IV estão corretas. d) Apenas I, II e V estão corretas. e) Apenas II, III e V estão corretas.  08. A sequência básica de uma cerimônia de abertura de jogos, segundo Poit (2010) é: a) Concentração das delegações em ordem alfabética, entrada das delegações em ordem alfabética, entrada da  delegação  anfitriã,  entrada  das  bandeiras,  hino nacional,  entrada  e  hasteamento  da  bandeira  do evento,  entrada  do  fogo  simbólico,  acendimento  da pira,  declaração  de  abertura,  juramento  do  atleta, juramento  do  árbitro,  saudações  aos  participantes, saída das delegações, evento  artístico, encerramento do cerimonial e início das competições; b) Concentração das delegações em ordem alfabética, concentração das autoridades na área VIP, entrada da banda, fanfarra ou orquestra, entrada das delegações em  ordem  alfabética,  entrada  da  delegação  anfitriã, entrada  dos  árbitros,  composição  da  mesa,  entrada das bandeiras, hino nacional, entrada e hasteamento da  bandeira  do  evento,  entrada  do  fogo  simbólico, acendimento  da  pira,  declaração  de  abertura, juramento do atleta, juramento do árbitro, saudações aos  participantes,  saída  das  delegações,  evento artístico,  encerramento  do  cerimonial  e  início  das competições; c)  Entrada  da  banda,  fanfarra  ou  orquestra,  entrada das  delegações  em  ordem  alfabética,  entrada  da delegação  anfitriã,  entrada  dos  árbitros,  composição da  mesa,  entrada  das  bandeiras,  hino  nacional, entrada  e  hasteamento  da  bandeira  do  evento, entrada  do  fogo  simbólico,  acendimento  da  pira, declaração  de  abertura,  juramento  do  atleta, juramento  do  árbitro,  saudações  aos  participantes, 

saída das delegações, evento  artístico, encerramento do cerimonial e início das competições; d) Concentração das delegações em ordem alfabética, concentração das autoridades na área VIP, entrada da banda, fanfarra ou orquestra, entrada das delegações em  ordem  alfabética,  entrada  da  delegação  anfitriã, entrada  dos  árbitros,  composição  da  mesa,  entrada das bandeiras, hino nacional, entrada e hasteamento da  bandeira  do  evento,  entrada  do  fogo  simbólico, acendimento  da  pira,  declaração  de  abertura, juramento do atleta;  09.  Num  cerimonial  de  abertura  de  um  evento esportivo,  no  momento  de  posicionar  as  bandeiras nacional,  estadual  e  municipal,  por  força  de  Lei,  a ordem segundo Poit (2010), deve ser: a  )  Bandeira  nacional  à  direita,  bandeira  estadual  à esquerda e a bandeira municipal no centro; b  ) Bandeira nacional no  centro, bandeira estadual à esquerda e a bandeira municipal à direita; c ) Bandeira nacional à esquerda, bandeira municipal à direita e a bandeira estadual no centro; d  ) Bandeira estadual  à direita, bandeira nacional  ao centro e a bandeira municipal à esquerda; e  )  Por  Lei  não  existe  uma ordem  determinada para posicionar as bandeiras.  10.  Segundo  Poit  (2010),  as  posições  corretas  dos pódios  para  o  momento  da  premiação  para  6 premiados é: a) 

 b) 

 c) 

 d) 

     

Leonardo de A. Delgado CREF. 001764-G/MA

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