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Ética utilitarista

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Análise da ética utilitarista de Mill

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Stuart Mill (1806-1873)Nasce em Londres em 1806. O seu pensamento filosófico torna-o um

importante reformista social do século XX. Defensor da liberdade e da

racionalidade, é deputado no Parlamento Inglês e chega a estar preso

pela defesa da igualdade das mulheres. Algumas das suas principais

obras são Sistema de Lógica (1843), Princípios de Economia Política

(1848), Sobre a Liberdade (1859), Utilitarismo (1861), entre outros.

Influenciado por Jeremy Bentham que concebe a teoria utilitarista na

obra Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação (1789).

Segundo Bentham, cada homem atua em função do que considera útil

e a felicidade é um cálculo que pode ser medido com parâmetros

objetivos. O centro do seu pensamento é o “princípio da utilidade” ou

“da maior felicidade”, que considera que o bem supremo que se deve

perseguir é a felicidade máxima do maior número de seres humanos.

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• O critério de validade da ação moral define-se, assim, em função da sua utilidade.

• A finalidade da ética utilitarista é a maior felicidade global, isto é, a maior felicidade para o maior número de pessoas possível.

• O critério de validade da ação moral define-se, assim, em função da sua utilidade.

• A finalidade da ética utilitarista é a maior felicidade global, isto é, a maior felicidade para o maior número de pessoas possível.

Page 4: Ética utilitarista

• É a busca do prazer em si;

• É a ausência de dor;

• Influência de Epicuro (341-270 a.C.) quanto à doutrina hedonista.

• É o fundamento da Moral;

• Ação moral é correta quando promove felicidade/prazer;

• Ação moral é incorreta quando promove o seu contrário: infelicidade/dor.

• Deseja-se o que promove o prazer;

• Não se deseja o que não previne a dor;

• Quais os tipos de prazeres?

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O princípio de utilidade exige que cada sujeito se esforce por maximizar o prazer, procurando promover a maior felicidade global.

Como definir prazer?

Os prazeres não valem todos o mesmo: assim há prazeres inferiores (os ligados ao corpo) e prazeres superiores (os ligados ao espírito) – um prazer superior é sempre preferível a um prazer inferior, ainda que este possa ser menos intenso e menos duradouro do que aquele. Deste modo, e diferentemente de Bentham, que colocava a tónica na mera quantidade de prazer (critérios aritméticos), Mill dá relevância fundamentalmente à qualidade dos prazeres.

O princípio de utilidade exige que cada sujeito se esforce por maximizar o prazer, procurando promover a maior felicidade global.

Como definir prazer?

Os prazeres não valem todos o mesmo: assim há prazeres inferiores (os ligados ao corpo) e prazeres superiores (os ligados ao espírito) – um prazer superior é sempre preferível a um prazer inferior, ainda que este possa ser menos intenso e menos duradouro do que aquele. Deste modo, e diferentemente de Bentham, que colocava a tónica na mera quantidade de prazer (critérios aritméticos), Mill dá relevância fundamentalmente à qualidade dos prazeres.

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Felicidade Geral e Felicidade Individual

Mas poderá o critério do bem-estar ser um critério válido para o ser humano em geral e para cada ser humano, em particular?

O critério de felicidade consiste no facto de uma ação ser boa ou má consoante satisfaça ou não os interesses do agente e também das pessoas a quem a ação diz respeito; assim, age-se moralmente de forma a promover a felicidade de todos, incluindo a do próprio agente. O sacrifício individual que não maximize a felicidade global não possui por si mesmo qualquer valor.

Felicidade Geral e Felicidade Individual

Mas poderá o critério do bem-estar ser um critério válido para o ser humano em geral e para cada ser humano, em particular?

O critério de felicidade consiste no facto de uma ação ser boa ou má consoante satisfaça ou não os interesses do agente e também das pessoas a quem a ação diz respeito; assim, age-se moralmente de forma a promover a felicidade de todos, incluindo a do próprio agente. O sacrifício individual que não maximize a felicidade global não possui por si mesmo qualquer valor.

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• O facto da felicidade de cada pessoa ser contabilizada de igual modo não impede o reconhecimento da individualidade das pessoas? (J. Rawls)

• O facto da felicidade de cada pessoa ser contabilizada de igual modo não impede o reconhecimento da individualidade das pessoas? (J. Rawls)

• Qual a ação, de entre muitas possíveis, que dá origem, de forma mais provável, à maior felicidade global?

• Qual a ação, de entre muitas possíveis, que dá origem, de forma mais provável, à maior felicidade global?

• O bem-estar e a felicidade da maioria serão justos? • O bem-estar e a felicidade da maioria serão justos?