32
Man aus 345 Especial MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 [email protected] 3090-1000 anos A cidade do otimismo e dos desafios A história de Manaus é o enlace perfeito do sentimento verdadeiro de seu povo, que desde sua instalação, no meio da floresta, fundamentou sua existência no otimismo e nos desafios. Estes ingredientes, passados mais de 300 anos, persistem em nosso DNA. São doações em favor desta terra, que cresceu se superando, nos mais diversos campos do debate do homem. O conflito necessário para manter em pé, ao mesmo tempo, a floresta e o concreto; a luta desigual con- tra forças ansiosas por desmontar nosso modelo econômico, são o nosso cotidiano. A beleza dessa cidade está neste espírito re- novado, que olha as incertezas do futuro, como quem vê o temporal apontando no horizonte, se enche de otimismo, sonhos e navega sem pensar no tamanho da canoa, pois sabe que o importante é chegar. RICARDO OLIVEIRA

Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Especial Manaus 345 anos - Caderno especial de aniversário de manaus do jornal Amazonas EM TEMPO

Citation preview

Page 1: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

Manaus 345Espe

cial

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 [email protected] 3090-1000

anos

A cidade dootimismo

e dos desafi os

A história de Manaus é o enlace perfeito do sentimento verdadeiro de seu povo, que desde sua instalação, no meio da fl oresta, fundamentou sua existência no otimismo e

nos desafi os. Estes ingredientes, passados mais de 300 anos, persistem em nosso DNA. São doações em favor desta terra, que cresceu se superando, nos mais diversos campos do debate do homem. O confl ito necessário para manter em pé, ao mesmo tempo, a fl oresta e o concreto; a luta desigual con-tra forças ansiosas por desmontar nosso modelo econômico, são o nosso cotidiano.

A beleza dessa cidade está neste espírito re-novado, que olha as incertezas do futuro, como quem vê o temporal apontando no horizonte, se enche de otimismo, sonhos e navega sem pensar no tamanho da canoa, pois sabe que o importante é chegar.

RICA

RDO

OLI

VEIR

A

MANAUS 01.indd 1 23/10/2014 18:49:42

Page 2: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 20142 Manaus 345anos

A excelência dos serviços laboratoriais de Manaus Em menos de 30 anos, o

ramo de análises clíni-cas e laboratoriais de-senvolvido em Manaus

alcançou investimentos de mais de R$1,5 milhão, aplicados na aquisição de equipamentos e de tecnologia de ponta.

Aliados aos avanços nos pro-cessos de qualificação técnico-científicos, obtidos pelos pro-fissionais da área, o mercado local já apresenta empresas e instituições que conquistaram padrão de excelência nas ava-liações de controle de quali-dade aplicadas pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC). Resultados positivos que só vem a beneficiar a população da cidade. Com o alto grau de confiabilidade dos laudos clíni-cos e laboratoriais, os pacientes têm mais segurança na busca imediata para tratamentos de doenças como câncer e outras doenças auto - imune.

Os exames e as análises rea-lizadas pelo Centro de Pesquisa e Diagnósticos Especializado (CPDE) são apontados como exemplos desse avanço no pro-cesso de análise laboratorial em Manaus. No mercado há 26 anos, o CPDE vem recebendo, continu-amente, avaliações positivas nas análises de padrão de qualidade da SBAC. “O CPDE surgiu em 1990 com uma expectativa de realizar exames para ajudar no diagnóstico médico, adotando

tecnologia que ainda não existia em Manaus. Nós fizemos uma análise do mercado e concluímos havia a necessidade de implantar tecnologia voltada para os seg-mentos de genética e hormônios e, assim fizemos, alcançando óti-mos resultados ao longo de 26 anos”, disse a gerente geral do CPDE, Dra. Lucy Tavares.

O CPDE vem mantendo resul-tados de excelência nas avalia-ções de controle de qualidade da SBAC há 20 anos. “Todos os meses a SBAC envia testes para assegurar a qualidade dos serviços prestados e avaliar o padrão da empresa. Nós não primamos apenas pela quanti-dade, mas sim, pela qualidade dos laudos”, destacou Dra. Lucy Tavares. Para obter os melhores resultados na avaliação, Dra. Lucy aponta como fator primor-dial o investimos na qualificação do quadro funcional. “Hoje, 90% dos nossos bioquímicos são funcionários que começaram conosco. Temos pessoas que começaram como office-boy, e hoje se tornaram bioquímicos formados”, salientou.

Atualmente com 70 funcioná-rios no total, a empresa dispõe de 10 bioquímicos e 40 técnicos. “Na área técnica é importan-te salientar que, a maioria dos funcionários já está em fase de finalização de curso dentro das áreas de bioquímica, farmácia e generalistas”, disse.

O uso da tecnologia especia-lizou o trabalho e diminuiu os riscos de erros nos exames

Dra. Lucy e Dr. João Gustavo em uma das unidades de

alta tecnologia em exames

MANAUS 02 E 03.indd 2 23/10/2014 18:53:17

Page 3: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 3Manaus 345anos

A excelência dos serviços laboratoriais de Manaus

Dra. Lucy e Dr. João Gustavo em uma das unidades de

alta tecnologia em exames

O farmacêutico bioquími-co Dr. João Gustavo Costa Avelino, filho de um dos fun-dadores da empresa (Dr. Joao Avelino Neto), destaca que é necessário se manter atento aos avanços na tecnologia laboratorial. “A tecnologia laboratorial está sempre avançando. Antigamente, a análise era feita manualmen-te. O técnico utilizava muito a pipeta e a vidraria. Hoje,

os aparelhos fazem quase tudo, justamente, para ti-rar aquele erro humano que, antes dificultava muito o re-sultado nas análises manu-ais e, poderia até diminuir a fidedignidade dos laudos”, lembra Dr. João.

O bioquímico aponta os esforços em acompanhar a tecnologia como o caminho para obter resultados posi-tivos no mercado. “Estamos

sempre em busca de no-vas tecnologias. Tanto que, nesse ano, participamos de um congresso mundial, em Chicago (EUA), para tra-zermos novas tecnologias em análises laboratoriais. Procuramos sempre estar acompanhando porque a tecnologia, na nossa área, anda a passos galopantes e quem não acompanha, fica para trás”, conclui.

Alta tecnologia aplicada

Dra. Lucy afirma que não há como mensurar, em sua totalidade, o grau de investimentos neces-sários aplicados na área. “Podemos estimar que, em 1990, os investimen-tos totais estavam na ordem de R$150 mil.

Mas, nos dias de hoje, só para estruturar o la-boratório de toxicologia precisamos de, pelo me-nos, R$ 1,5 milhão. E, se formos pegar o valor de cada máquina que temos aqui, esse valor seria muito mais. Para se ter uma ideia, nós somos o terceiro labora-tório no Brasil a adquirir essa máquina para aná-lise do PSA, utilizada no Hospital Albert Einstein”, disse Dra. Lucy

Investimentos na qualidade Para os diretores da em-

presa, o retorno financeiro do CPDE não se compa-ra ao retorno pessoal. “ Muito mais do que retor-no financeiro, nós temos o retorno pessoal muito satisfatórios, pelo fato de entendermos que são pessoas que precisam de nosso trabalho, do nosso empenho, do nosso com-prometimento”, Lucy.

Já João destaca que o trabalho realizado pode ser encarado como o pon-ta pé inicial para que os pacientes conquistem a melhoria das condições de saúde. “Ficamos feli-zes ao vermos que o re-sultado do nosso trabalho faz parte do processo de melhora dos pacientes. Um dia desses entreguei um laudo a uma paciente que fez o teste de gravidez

e que tentava engravi-dar há anos. E, quando ela abriu o laudo e viu que deu positivo, ela se emocionou e agradeceu muito a todos nós. Isso vale a pena”, disse.

Projetos SociaisA empresa tem uma

participação ativa no voluntariado social. “Par-ticipamos de trabalhos sociais, através de par-cerias com várias empre-sas, órgãos e entidades, como Centro de Recupe-ração para dependentes químicos - Gileade.

Participamos há 10 anos da Ação Global, com a realização de exames gratuitos”, palestras de conscientização sobre as transmissões de DST nas empresas conveniadas - lembra Lucy.

Retorno e projetos sociais

FOTO

S: A

LBER

TO C

ÉSAR

ARA

ÚJO

MANAUS 02 E 03.indd 3 23/10/2014 19:11:29

Page 4: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

4 Manaus 345anos MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 5

CAPITAL ROSSI

A Manaus dos proximos anosManaus, a cidade

que completa 345 anos, neste 24 de outubro, tem mui-

ta história pra contar. E tem muito mais ainda a realizar. A cidade, com vocação indus-trial, precisa avançar para um novo conceito, que fortaleça o turismo, a biodiversidade, os serviços, a cultura e a arte.

E se lança ao desafio de pensar a longo prazo, com a implementação de políticas públicas e ações que resultem em uma cidade ordenada, su-perando as construções sem planejamento, sem atenção às normas do Plano Diretor e dando soluções aos proble-mas de mobilidade; susten-tável, vencendo os desafios do saneamento básico e da gestão ambiental; inclusiva, resgatando os seus cidadãos; e global, colocando-se no pa-pel de cidade que, por estar no coração da Amazônia deve ser um lugar de prosperidade e, para isso, deve ser articu-lada e fazer negócios com o mundo todo.

A Prefeitura de Manaus vem A licitação do projeto de requalificação da Manaus Moderna deve ser lançado nos próximos meses

atuando em todos esses ei-xos, pensando na cidade para os próximos 40 anos. Exem-plos disso são o Plano Diretor, o Plano de Resíduos Sólidos, o Plano de Saneamento, todos debatidos e aprovados ou em fase de aprovação, que dão o norte nessa empreitada.

Obras e ações foram de-senvolvidas nos últimos dois anos para sanar pro-blemas, como os existentes no sistema viário e trânsito, com recuperação, constru-ção e adequação de eixos viários e espaços urbanos, para o trânsito e para o transporte público.

TURISMO Prefeitura esta orga-nizando uma extensa agenda cultural em comemoração aos 345 anos, uns dos destaques é a tra-dicional festa “Boi Manaus” que aconte-ce no sábado (25)

“A eternização da Zona Franca de Manaus e a bio-diversidade pedem investi-mentos pesados em hidrovias, na abertura da BR-319, em infraestrutura aeroportuária e no capital intelectual. E o turismo, sem dúvida, é a nossa terceira vocação. Manaus é a terceira capital com tendên-cia de cidade mundial, depois de Rio de Janeiro e São Paulo e precisamos apostar muito alto nessa tendência”, afirma o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.

O teste para essa vocação foi a Copa do Mundo de Fute-bol, com três jogos realizados em Manaus e 120 mil turis-tas estrangeiros e brasilei-ros circulando por aqui, dos quais mais de 80% deram avaliação positiva à cidade. “Passamos no teste e fomos o elemento surpresa da Copa”, afirma o prefeito.

O fluxo de turistas para a

cidade, segundo o prefeito, não vai parar. Uma linha direta com a Europa já está consoli-dada, com o voo internacional da TAP ligando Manaus a Lisboa e com a promessa de implantação de um novo voo da Ibéria Linhas Aéreas, ligando Manaus a Madri (Es-panha) e a Lima (Peru), e rotas de voos fretados dos Estados Unidos para Manaus.

“O que colhemos foi apenas o começo de uma das nossas três vocações econômicas”, diz Arthur, confirmando que a estratégia para garantir o avanço do turismo é investir mais em infraestrutura e em qualificação de pessoas, por-que além de um povo acolhe-dor é necessário que a cidade se torne mais atrativa.

Manaus fez e está fazendo o seu dever de casa e, nos úl-timos dois anos, viu o resgate da autoestima de sua gente, com a valorização da educa-

ção, a ampliação do atendi-mento na saúde, construção de creches, recuperação de malha viária, intervenções e implantação de novas infra-estruturas urbanas, habitação e saneamento.

A Prefeitura de Manaus se apresentou como a melhor parceira para a sociedade avançar em direção ao fu-turo. Exemplo disso são os mototaxistas, que agora trabalham de forma legal e organizada; os camelôs, que deixam as ruas para se tornar empreendedores; as mães, que encontram local seguro para seus filhos nas novas creches; os universitários, que têm seu acesso ao ensino su-perior garantido com o Bolsa Universidade; os milhares de servidores públicos, que estão se aprimorando com cente-nas de cursos, treinamentos, cursos superiores e de pós-graduação oferecidos.

Vocações natural para o turismo

A inaugura-ção da galeria Espirito Santo reuniu milha-

res de pessoas no centro da

cidade

Todos os came-lôs passam por um processo de requalificação antes de rece-ber os novos boxes

A primeira etapa da galeria dos remedios será entregue neste sábado, 25, como par-te dos projetos de reorgani-zação do centro

MANAUS 04 E 05.indd 4-5 23/10/2014 19:42:00

Page 5: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

4 Manaus 345anos MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 5

CAPITAL ROSSI

A Manaus dos proximos anosManaus, a cidade

que completa 345 anos, neste 24 de outubro, tem mui-

ta história pra contar. E tem muito mais ainda a realizar. A cidade, com vocação indus-trial, precisa avançar para um novo conceito, que fortaleça o turismo, a biodiversidade, os serviços, a cultura e a arte.

E se lança ao desafio de pensar a longo prazo, com a implementação de políticas públicas e ações que resultem em uma cidade ordenada, su-perando as construções sem planejamento, sem atenção às normas do Plano Diretor e dando soluções aos proble-mas de mobilidade; susten-tável, vencendo os desafios do saneamento básico e da gestão ambiental; inclusiva, resgatando os seus cidadãos; e global, colocando-se no pa-pel de cidade que, por estar no coração da Amazônia deve ser um lugar de prosperidade e, para isso, deve ser articu-lada e fazer negócios com o mundo todo.

A Prefeitura de Manaus vem A licitação do projeto de requalificação da Manaus Moderna deve ser lançado nos próximos meses

atuando em todos esses ei-xos, pensando na cidade para os próximos 40 anos. Exem-plos disso são o Plano Diretor, o Plano de Resíduos Sólidos, o Plano de Saneamento, todos debatidos e aprovados ou em fase de aprovação, que dão o norte nessa empreitada.

Obras e ações foram de-senvolvidas nos últimos dois anos para sanar pro-blemas, como os existentes no sistema viário e trânsito, com recuperação, constru-ção e adequação de eixos viários e espaços urbanos, para o trânsito e para o transporte público.

TURISMO Prefeitura esta orga-nizando uma extensa agenda cultural em comemoração aos 345 anos, uns dos destaques é a tra-dicional festa “Boi Manaus” que aconte-ce no sábado (25)

“A eternização da Zona Franca de Manaus e a bio-diversidade pedem investi-mentos pesados em hidrovias, na abertura da BR-319, em infraestrutura aeroportuária e no capital intelectual. E o turismo, sem dúvida, é a nossa terceira vocação. Manaus é a terceira capital com tendên-cia de cidade mundial, depois de Rio de Janeiro e São Paulo e precisamos apostar muito alto nessa tendência”, afirma o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.

O teste para essa vocação foi a Copa do Mundo de Fute-bol, com três jogos realizados em Manaus e 120 mil turis-tas estrangeiros e brasilei-ros circulando por aqui, dos quais mais de 80% deram avaliação positiva à cidade. “Passamos no teste e fomos o elemento surpresa da Copa”, afirma o prefeito.

O fluxo de turistas para a

cidade, segundo o prefeito, não vai parar. Uma linha direta com a Europa já está consoli-dada, com o voo internacional da TAP ligando Manaus a Lisboa e com a promessa de implantação de um novo voo da Ibéria Linhas Aéreas, ligando Manaus a Madri (Es-panha) e a Lima (Peru), e rotas de voos fretados dos Estados Unidos para Manaus.

“O que colhemos foi apenas o começo de uma das nossas três vocações econômicas”, diz Arthur, confirmando que a estratégia para garantir o avanço do turismo é investir mais em infraestrutura e em qualificação de pessoas, por-que além de um povo acolhe-dor é necessário que a cidade se torne mais atrativa.

Manaus fez e está fazendo o seu dever de casa e, nos úl-timos dois anos, viu o resgate da autoestima de sua gente, com a valorização da educa-

ção, a ampliação do atendi-mento na saúde, construção de creches, recuperação de malha viária, intervenções e implantação de novas infra-estruturas urbanas, habitação e saneamento.

A Prefeitura de Manaus se apresentou como a melhor parceira para a sociedade avançar em direção ao fu-turo. Exemplo disso são os mototaxistas, que agora trabalham de forma legal e organizada; os camelôs, que deixam as ruas para se tornar empreendedores; as mães, que encontram local seguro para seus filhos nas novas creches; os universitários, que têm seu acesso ao ensino su-perior garantido com o Bolsa Universidade; os milhares de servidores públicos, que estão se aprimorando com cente-nas de cursos, treinamentos, cursos superiores e de pós-graduação oferecidos.

Vocações natural para o turismo

A inaugura-ção da galeria Espirito Santo reuniu milha-

res de pessoas no centro da

cidade

Todos os came-lôs passam por um processo de requalificação antes de rece-ber os novos boxes

A primeira etapa da galeria dos remedios será entregue neste sábado, 25, como par-te dos projetos de reorgani-zação do centro

MANAUS 04 E 05.indd 4-5 23/10/2014 19:42:00

Page 6: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 20146 Manaus 345anos

Na via de mão úni-ca de que leva ao futuro, sem volta, uma das principais

metas da Prefeitura de Ma-naus é a requalificação do Centro Histórico, por meio do Projeto Viva Centro, que ao seu final, vai retirar mais de 2 mil camelôs das ruas e colocá-los em local seguro e organizado, para o exercí-cio de uma nova atividade, como microempreendedores comerciais.

Foi um longo processo, que teve início com a realização de um senso, inúmeras reu-niões com os então camelôs, definição de espaços provi-sórios, retirada e realoca-ção nos espaços provisórios e, finalmente, a instalação definitiva em uma das três galerias populares.

Uma delas, a Espírito San-to, inaugurada em agosto deste ano, já está em ple-no funcionamento. A outra, a dos Remédios, terá sua primeira etapa entregue à população amanhã, 25, e imediatamente após isso co-

meçam as obras da segunda etapa. A terceira, o shopping popular T4, na zona Leste, já está em andamento.

Nesse meio tempo, os ago-ra novos empreendedores, receberam a ajuda neces-sária seja com bolsa auxílio

mensal, seja com os cursos e treinamentos voltados às suas atividades e, até mes-mo, com orientações sobre como entrar na economia for-mal e ter acesso às linhas de financiamento disponíveis.

Todas essas medidas pre-pararam o Centro para rece-ber as obras necessárias de

FINANCIAMENTOTodos os espaços historicos do centro da cidade de Manaus, escolhidos para rece-ber ações de requali-ficação, aguardam a liberação de recursos na Caixa Economica Federal

A revitaliza-ção da Ave-

nida Eduardo ribeiro é um

dos projetos da prefeitura para

Manaus

Mais vida ao centro de Manaus

MANAUS 06 E 07.indd 6 23/10/2014 19:09:31

Page 7: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 7Manaus 345anos

requalificação dos espaços. A Prefeitura já tem prontos e aprovados, só aguardando a liberação de recursos por parte da Caixa Econômica Federal, os projetos urba-nísticos e arquitetônicos do PAC Cidades Históricas, que inclui 10 espaços do patrimônio da cidade, com destaque para a reforma da Praça da Matriz e do Cabaré Chinelo.

Na manhã desta sexta-feira, 25, o prefeito Arthur Virgílio Neto anuncia outro projeto, a Nova Eduardo Ribeiro, que vai recuperar parte de sua memória, com resgate do que era a Manaus dos tempos áureos.

Ainda na área do Centro, o projeto de requalifica-ção da Manaus Moderna também já está em anda-mento, com abertura de li-citação nos próximos dias. O projeto vai se integrar à obra do Mercado Adolpho Lisboa, entregue no ano passado, e futuramente às obras do Projeto Cidades Históricas (PAC).

FINANCIAMENTOTodos os espaços historicos do centro da cidade de Manaus, escolhidos para rece-ber ações de requali-ficação, aguardam a liberação de recursos na Caixa Economica Federal

Prédios Histo-ricos, como o cabaré chi-nelo, recebe-rão obras de requalificação

Mais vida ao centro de Manaus

MANAUS 06 E 07.indd 7 23/10/2014 19:10:55

Page 8: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 20148 Manaus 345anos

MANAUS 08 PUBLICIDADE.indd 8 23/10/2014 19:14:23

Page 9: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 9Manaus 345anos

Manaus paratodos os gostos

Se há uma coisa que o amazo-nense não pode reclamar é da va-

riedade culinária à dispo-sição em Manaus. Todos os dias, novos restauran-tes e bares surgem no mercado local, apresen-tando propostas inova-doras e apelos criativos, oferecendo ao consumi-dor o que há de melhor da gastronomia mundial.

Segundo a Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restauran-tes (ABRASEL) Seccio-nal Amazonas, Janete Fernandes, o setor de serviços, incluindo o segmento de bares e restaurantes foi o que mais cresceu no Brasil,

neste ano. “Tivemos um crescimento do setor na ordem de 20%, neste ano. O setor está aberto, não temos nenhuma área saturada em Manaus”, disse Janete.

A presidente afi rmar que,hoje, os empresá-rios estão buscando a excelência nos produtos e serviços que oferecem aos clientes. “Os bares e restaurantes estão mais sofi sticados, climatiza-dos, receberam investi-mentos e infraestrutura e na profi ssionalização de quem trabalha. Hoje, as casas estão mais con-fortáveis e requintadas. No segmento de bares, o empresário está ofere-cendo produtos diferen-

ciados que agradam ao cliente”, disse Janete.

Mas, ao contrário da expansão do mercado, o que se esperava em crescimento de vendas, com o apelo da Copa do Mundo, não aconteceu. “Não tivemos crescimen-to do faturamento com a Copa do Mundo. Va-mos fechar o ano com um crescimento mínimo nas vendas, em relação ao ano passado. A copa do mundo não vendeu o que esperávamos e não correspondeu aos altos os investimentos em infraestrutura e quali-ficação profissional que os empresários reali-zaram para esse fim”, disse a presidente.

A Cidade de Manaus ofere-

ce espaços com varios tipos de

drinques que não deixam a desejar a

nenhuma outra capital

O restaurante Belle Époque homenageia a cidade de Ma-naus com uma decoração que lembra o perio-do de ouro da cidade

MANAUS 09.indd 9 23/10/2014 19:32:12

Page 10: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201410 Manaus 345anos

Peixe do Jour com purê de banana pacovan unindo requinte e regiona-lidade

Criatividade regional presente no menuMas, apesar da

decepção com as vendas du-rante a copa

do mundo, o mercado em Manaus continua come-morando ganhos com aqui-sições de novas franquias e a busca pelo diferencial na culinária.

Há um ano, o empresário Ítalo Jacó abriu as portas do restaurante Belle Epo-que, localizado no Shopping Ponta Negra, na zona Oeste de Manaus. Uma aposta na proposta atual dos res-taurantes de Manaus, que estão buscando modelos diferenciados, para atrair o público. “Hoje o público amazonense sabe o que quer e está buscando o melhor. Manaus, de alguns anos para cá, teve esse crescimento na área gas-tronômica, muito em fun-ção dos voos que estamos tendo para Miami. Ficou mais barato ir para Miami, São Paulo, Rio de Janeiro e os amazonenses estão co-nhecendo mais coisas boas no segmento”, disse Ítalo.

Entre os segmentos que tiveram crescimento ao longo dos anos, Íta-lo destaca os restauran-tes de gastronomia ja-ponesa. “Começou com uma coisa muito pe-quena e cresceu. É um segmento diferenciado, especializado e buscou oferecer produtos mais refinados. Alia-se a isso a glamourização dos chefes, que não é tão recente, mas, é uma coisa que vem acon-tecendo e que teve reflexos positivos para a nossa cul-tura”, disse Ítalo.

O projeto Belle Epoque surgiu a partir do con-ceito de um coquetel-bar. “Criamos um conceito mui-to próximo da nossa reali-dade e da nossa história. Tentamos harmonizar um pouco dessa parte fran-cesa, com a questão de bistrô aliando a questão regional. Tanto na infra-estrutura quanto na con-cepção dos nossos pratos, que foi muito cuidadosa e buscou colocar a nossa identidade”, relatou.

MANAUS 10 E 11.indd 10 23/10/2014 19:19:32

Page 11: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 11Manaus 345anos

Criatividade regional presente no menuMas, apesar da

decepção com as vendas du-rante a copa

do mundo, o mercado em Manaus continua come-morando ganhos com aqui-sições de novas franquias e a busca pelo diferencial na culinária.

Há um ano, o empresário Ítalo Jacó abriu as portas do restaurante Belle Epo-que, localizado no Shopping Ponta Negra, na zona Oeste de Manaus. Uma aposta na proposta atual dos res-taurantes de Manaus, que estão buscando modelos diferenciados, para atrair o público. “Hoje o público amazonense sabe o que quer e está buscando o melhor. Manaus, de alguns anos para cá, teve esse crescimento na área gas-tronômica, muito em fun-ção dos voos que estamos tendo para Miami. Ficou mais barato ir para Miami, São Paulo, Rio de Janeiro e os amazonenses estão co-nhecendo mais coisas boas no segmento”, disse Ítalo.

Outro segmento que mantém um crescimento constante em Manaus é o ramo das pizzarias. O em-presário Rogério Cunha, proprietário da pizzaria Lopianno comemora um crescimento nas vendas de cerca de 20%, nesse perí-odo pós-copa. “Durante a Copa do Mundo tivemos um aumento de deman-da de cerca de 10% em relação ao ano anterior. E, depois, nos meses de julho, agosto e setembro tivemos um crescimento em torno de 15% a 20%, muito em função dos inves-timentos que realizamos aqui, com a ampliação, reformar e climatização do restaurante. Foi uma ampliação que mudou a cara do restaurante e pú-blico aprovou. Fizemos um investimento de quase R$ 450 mil”, disse Rogério.

Mas, os investimentos não se restringiram a infraestrutura do restau-rante. “ A Lopianno vem, há dois anos, manten-do uma parceria com a Devisa, Sebrae e Senac. Existe a implantação do PAS (Programa Alimentos Seguros), um tipo de certi-ficação do nosso setor. Nós realizamos uma adequa-ção de todas as estruturas para atender aos critérios de segurança alimentar. Um exemplo foi criação de uma área exclusiva para lavagem de louças. A nos-sa cozinha está totalmente

adequada aos padrões do PAS. E, isso causou uma revolução porque toda nossa equipe de pizzaiolos, cozinheiros e funcionários se envolveu”, disse.

O lançamento de novos sabores, incluindo alimen-tos regionais, com a utili-zação de peixes, plantas e frutas também servi-ram como atrativo junto ao consumidor. “Nós rea-lizamos o lançamento de um novo sabor de pizza durante o Brasil Sabor., baseado no Tambaqui. E, para nós é sempre muito importante apostar nos produtos da nossa região”, disse Rogério.

Para Rogério a venda de massas vale a pena, apesar de considerar que a rentabilidade do setor de alimentação ainda é baixa, se for comparada com os ganhos obtidos há 20 anos. “Hoje com a concorrência do mercado, com as margens da infla-ção em matéria prima, o empresário não consegue repassar isso pro preço ao consumidor. Temos uma rentabilidade bem menor que há 20 e 10 anos atrás. Tínhamos uma rentabili-dade de 25% de margem de lucro. Hoje, o empresá-rio que consegue chegar a 7% já pode considerar uma operação redonda. Mas, Manaus ainda é a capital brasileira que mais absorve novos negócios no país”, disse Rogério.

Muitas opções de Pizzas

Pizza de Tacacá une os sabores regionais do tucupí e do jambú com a tradicional

massa italiana

Entre os segmentos que tiveram crescimento ao longo dos anos, Íta-lo destaca os restauran-tes de gastronomia ja-ponesa. “Começou com uma coisa muito pe-quena e cresceu. É um segmento diferenciado, especializado e buscou oferecer produtos mais refinados. Alia-se a isso a glamourização dos chefes, que não é tão recente, mas, é uma coisa que vem acon-tecendo e que teve reflexos positivos para a nossa cul-tura”, disse Ítalo.

O projeto Belle Epoque surgiu a partir do con-ceito de um coquetel-bar. “Criamos um conceito mui-to próximo da nossa reali-dade e da nossa história. Tentamos harmonizar um pouco dessa parte fran-cesa, com a questão de bistrô aliando a questão regional. Tanto na infra-estrutura quanto na con-cepção dos nossos pratos, que foi muito cuidadosa e buscou colocar a nossa identidade”, relatou.

MANAUS 10 E 11.indd 11 23/10/2014 19:20:42

Page 12: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

12 Manaus 345anos MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 13

Manaus já tem Internet de qualidade para empresas Garantia de forneci-

mento de internet com segurança a qualidade de sinal.

A empresa Eyes NWhere de-senvolve sistemas e tecnolo-gias de suporte à vigilância e monitoramento remotos, prestação de serviços e so-luções “turn-key”, utilizando rede própria de Fibras Ópti-cas para oferecer qualidade no sinal de internet prestado à população.

Com qualidade de sinal com 99% de resultados, a empresa fornece o sistema de sinal de internet inteligen-te, disponível no mercado para atender os usuários lo-cais e garantir a continuida-de do serviço. “Conhecendo a base de telecomunicações do Brasil, nos sistemas de Tv por assinatura e inter-net, detectamos que para que tivéssemos, em Manaus, segurança de comunicação, precisaríamos da última tec-nologia, que é tecnologia de fibra óptica. Tendo uma rede 100% fibra óptica podemos garantir a disponibilidade, a continuidade do sinal e a isenção das ações das intem-peres do tempo”, explicou o diretor comercial da empre-sa, Wellington Longo.

Wellington explica que a empresa tem capacidade de fornecer para os seus clien-tes comunicação de dados ponto a ponto, em função da rede de fibra óptica, com alta qualidade de serviços. “Com

Wellington Longo, coman-da a operação

comercial da empresa e

garante a qua-lidade da inter-

net oferecida as empresas os links de dados e conexão

distribuímos a internet com garantida de segurança dos dados, dentro da realidade da internet brasileira. Nossa empresa, então, utiliza o me-lhor sinal de dados forneci-do. Nossa ideia é concentrar os provedores para fornecer para a cidade o melhor que a internet pode está disponi-bilizando, naquele momento. Nós somos provedores da nossa casa até todos os nos-sos clientes, porém recebe-mos o sinal das operadoras. Selecionamos os melhores sinais e geramos aquele me-lhor sinal disponível, naquele momento”, disse.

O diretor explica que o custo-benefício com a con-tratação dos serviços da empresa é mais vantajoso para o cliente. “Nosso foco, hoje, é o mercado empresa-rial. Porém, nossa rede de fibra óptica tem aproxima-damente 2165 quilômetros de extensão cobrindo pra-ticamente toda a cidade de Manaus. Uma rede em anel que me permite que seu eu tiver uma abertura de um lado, automaticamente, o sinal vai pelo outro lado. Com mais de 2 mil km, regis-trados no CREA, prestamos

serviços para muitas ins-tituições públicas, estamos presentes em todas as zonas da cidade, fornecemos para escolas, delegacias. Então, você pode ter certeza de que atendemos em 100% nossos clientes”, disse

Wellington diz se o clien-te contrata dois megas de internet, ele receberá em casa, 2 megas de internet. “Há uma confusão grande no mercado que é, exatamente, dizer que uma banda exclu-siva de conexão é a mes-ma coisa que uma banda garantida. Na nossa empre-sa se você contrata 2 M de internet você vai, realmen-te, receber esses mesmos 2 M de internet 24h por dia. Garantimos que trans-mitimos ao cliente o que está em contrato”, disse o diretor.

O diretor diz que o dife-rencial da empresa é, jus-tamente, essa garantia de banda. “Isso fez com que nós ampliássemos o nosso line-up e criássemos um pro-duto especifico para o tipo de internet que a empresa precisa. São situações de utilizações de internet que precisam ter o sinal garan-tido”, disse Wellington.

hoje a ENW conta com a maior estru-tura de fi-bra ótica de Manaus com a capacidade de atender diver-sos segmentos de Tecnologia da Informação

O produto crido pela empresa visa atender, em toda a necessida-de, as demandas dos clientes que contratam a empresa. “ O smart Internet Corporativa atende a necessidade do cliente, então, está dentro do que ele pode dispor de internet em determinado momen-to. Vamos dizer que você tem um escritório e precisa de internet para cumprir algumas funções em determi-nados horários. Então, você não precisa usar a internet a todo ins-tante, durante todo o dia, 100% do tempo. Então, criamos esse produto em consiste em você comprar 5 Megas e nós garan-timos que até 30% e, no tempo você pode variar essa banda de internet, garantindo que esse mínimo é p suficiente para você dar vazão as suas tran-sações do dia, que não são críticas. E o valor dessa smart IC é muito inferior que a banda garantida. Estamos preparados para en-tregar para o cliente o que ele realmente precisa”, disse.

Smart Internet Corporativa

O diretor explica que a em-presa obedece o conceito de integradora de tecnologia.

“ Preço é uma questão de sensibilidade. O preço que me atende 100% pode ser mais barato do que aque-le que custa a metade do valor, mas não me atende naquilo que eu quero. Nos-sa empresa agrega valor e é uma integradora de tecnologia, responsável por grandes projetos de vídeo-monitoramento no Brasil. E, o mercado costuma en-xergar empresas de alta tecnologia como empresas caras. O nosso valor, além de ser inferior ao resultado que ele teria se ele fizes-se todos os investimentos,

tem a mesma qualidade de serviço, seja qual for a quantidade de internet, nosso serviço vai atender da mesma forma todos os nossos clientes”, disse.

Monitoramento 24h Wellington diz, atualmen-

te, a empresa funciona 24 horas com monitoramento da rede e presta supor-te para todos os clientes. “Além disso o nosso cliente tem acesso a um sostware que, em tempo real, fica sabendo o que ele está usando daquela banda que ele contratou. Ele fica sa-bendo o quanto ele usou de internet, acompanha todo o consumo, administra links.

Quer dizer, tudo isso está disponível em tecnologia para atender os nossos clientes”, disse.

EmpresaA rede da EyesnWhere

cobre toda a região me-tropolitana de Manaus e conta hoje com aproxima-damente 1500 Km de ex-tensão. Utilização técnicas avançadas de construção como: Estrutura em anéis, equipamentos redundantes, gerenciamento de rede, po-demos oferecer um serviço de alta qualidade e confia-bilidade aos nossos clientes. A EyesnWhere é licenciada na ANATEL para serviços de comunicação multimídia.

Agregar valor aos negócios

em uma central montada com o que há de mais atual em equi-pamentos de monitoramneto, uma equipe de profissionais tra-balha para 24h para manter a rede em pleno funcionamento

MANAUS 12 E 13.indd 12-13 23/10/2014 19:23:51

Page 13: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

12 Manaus 345anos MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 13

Manaus já tem Internet de qualidade para empresas Garantia de forneci-

mento de internet com segurança a qualidade de sinal.

A empresa Eyes NWhere de-senvolve sistemas e tecnolo-gias de suporte à vigilância e monitoramento remotos, prestação de serviços e so-luções “turn-key”, utilizando rede própria de Fibras Ópti-cas para oferecer qualidade no sinal de internet prestado à população.

Com qualidade de sinal com 99% de resultados, a empresa fornece o sistema de sinal de internet inteligen-te, disponível no mercado para atender os usuários lo-cais e garantir a continuida-de do serviço. “Conhecendo a base de telecomunicações do Brasil, nos sistemas de Tv por assinatura e inter-net, detectamos que para que tivéssemos, em Manaus, segurança de comunicação, precisaríamos da última tec-nologia, que é tecnologia de fibra óptica. Tendo uma rede 100% fibra óptica podemos garantir a disponibilidade, a continuidade do sinal e a isenção das ações das intem-peres do tempo”, explicou o diretor comercial da empre-sa, Wellington Longo.

Wellington explica que a empresa tem capacidade de fornecer para os seus clien-tes comunicação de dados ponto a ponto, em função da rede de fibra óptica, com alta qualidade de serviços. “Com

Wellington Longo, coman-da a operação

comercial da empresa e

garante a qua-lidade da inter-

net oferecida as empresas os links de dados e conexão

distribuímos a internet com garantida de segurança dos dados, dentro da realidade da internet brasileira. Nossa empresa, então, utiliza o me-lhor sinal de dados forneci-do. Nossa ideia é concentrar os provedores para fornecer para a cidade o melhor que a internet pode está disponi-bilizando, naquele momento. Nós somos provedores da nossa casa até todos os nos-sos clientes, porém recebe-mos o sinal das operadoras. Selecionamos os melhores sinais e geramos aquele me-lhor sinal disponível, naquele momento”, disse.

O diretor explica que o custo-benefício com a con-tratação dos serviços da empresa é mais vantajoso para o cliente. “Nosso foco, hoje, é o mercado empresa-rial. Porém, nossa rede de fibra óptica tem aproxima-damente 2165 quilômetros de extensão cobrindo pra-ticamente toda a cidade de Manaus. Uma rede em anel que me permite que seu eu tiver uma abertura de um lado, automaticamente, o sinal vai pelo outro lado. Com mais de 2 mil km, regis-trados no CREA, prestamos

serviços para muitas ins-tituições públicas, estamos presentes em todas as zonas da cidade, fornecemos para escolas, delegacias. Então, você pode ter certeza de que atendemos em 100% nossos clientes”, disse

Wellington diz se o clien-te contrata dois megas de internet, ele receberá em casa, 2 megas de internet. “Há uma confusão grande no mercado que é, exatamente, dizer que uma banda exclu-siva de conexão é a mes-ma coisa que uma banda garantida. Na nossa empre-sa se você contrata 2 M de internet você vai, realmen-te, receber esses mesmos 2 M de internet 24h por dia. Garantimos que trans-mitimos ao cliente o que está em contrato”, disse o diretor.

O diretor diz que o dife-rencial da empresa é, jus-tamente, essa garantia de banda. “Isso fez com que nós ampliássemos o nosso line-up e criássemos um pro-duto especifico para o tipo de internet que a empresa precisa. São situações de utilizações de internet que precisam ter o sinal garan-tido”, disse Wellington.

hoje a ENW conta com a maior estru-tura de fi-bra ótica de Manaus com a capacidade de atender diver-sos segmentos de Tecnologia da Informação

O produto crido pela empresa visa atender, em toda a necessida-de, as demandas dos clientes que contratam a empresa. “ O smart Internet Corporativa atende a necessidade do cliente, então, está dentro do que ele pode dispor de internet em determinado momen-to. Vamos dizer que você tem um escritório e precisa de internet para cumprir algumas funções em determi-nados horários. Então, você não precisa usar a internet a todo ins-tante, durante todo o dia, 100% do tempo. Então, criamos esse produto em consiste em você comprar 5 Megas e nós garan-timos que até 30% e, no tempo você pode variar essa banda de internet, garantindo que esse mínimo é p suficiente para você dar vazão as suas tran-sações do dia, que não são críticas. E o valor dessa smart IC é muito inferior que a banda garantida. Estamos preparados para en-tregar para o cliente o que ele realmente precisa”, disse.

Smart Internet Corporativa

O diretor explica que a em-presa obedece o conceito de integradora de tecnologia.

“ Preço é uma questão de sensibilidade. O preço que me atende 100% pode ser mais barato do que aque-le que custa a metade do valor, mas não me atende naquilo que eu quero. Nos-sa empresa agrega valor e é uma integradora de tecnologia, responsável por grandes projetos de vídeo-monitoramento no Brasil. E, o mercado costuma en-xergar empresas de alta tecnologia como empresas caras. O nosso valor, além de ser inferior ao resultado que ele teria se ele fizes-se todos os investimentos,

tem a mesma qualidade de serviço, seja qual for a quantidade de internet, nosso serviço vai atender da mesma forma todos os nossos clientes”, disse.

Monitoramento 24h Wellington diz, atualmen-

te, a empresa funciona 24 horas com monitoramento da rede e presta supor-te para todos os clientes. “Além disso o nosso cliente tem acesso a um sostware que, em tempo real, fica sabendo o que ele está usando daquela banda que ele contratou. Ele fica sa-bendo o quanto ele usou de internet, acompanha todo o consumo, administra links.

Quer dizer, tudo isso está disponível em tecnologia para atender os nossos clientes”, disse.

EmpresaA rede da EyesnWhere

cobre toda a região me-tropolitana de Manaus e conta hoje com aproxima-damente 1500 Km de ex-tensão. Utilização técnicas avançadas de construção como: Estrutura em anéis, equipamentos redundantes, gerenciamento de rede, po-demos oferecer um serviço de alta qualidade e confia-bilidade aos nossos clientes. A EyesnWhere é licenciada na ANATEL para serviços de comunicação multimídia.

Agregar valor aos negócios

em uma central montada com o que há de mais atual em equi-pamentos de monitoramneto, uma equipe de profissionais tra-balha para 24h para manter a rede em pleno funcionamento

MANAUS 12 E 13.indd 12-13 23/10/2014 19:23:51

Page 14: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201414 Manaus 345anos

Equipe de profissio-nais do Jornal Amazo-nas Em Tempo traba-lhando no fechamento da edição do dia

MANAUS 14 E 15.indd 14 23/10/2014 19:37:12

Page 15: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 15Manaus 345anos

Comunicação com gestão, equilíbrio e estratégiaCom as profundas

transformações tec-nológicas das últimas décadas, em todo o

planeta, o mercado da comu-nicação, sem dúvida, é o que mais vem sendo impactado. Isto por que, as pessoas não consomem mais informação como antes e a pluralidade de canais e interações mol-dou uma nova forma de se relacionar. Segmentos impor-tantes da economia, como o de serviços e o industrial, precisaram se atualizar, re-estruturar e reinventar mui-tos modelos de negócio que fizeram sucesso por déca-das, numa tentativa de se manterem no mercado.

Os grandes grupos de comu-nicação, hoje, têm no presente e no futuro este desafio, que consiste primeiramente, conse-guir realinhar suas estruturas em direção ao novo.

O Grupo Raman Neves de Co-municação conseguiu enxergar neste horizonte a oportunidade de dar uma reviravolta na com-panhia, que amargava décadas de resultados negativos. Hoje, os veículos de comunicação que compõem a rede comemoram,

junto com Manaus, um novo ca-minho de eficiência operacional e resultado para os clientes.

Visão de futuroO Superintendente do Gru-

po, Sandro Breval, explicou que o realinhamento da operação passou, principalmente, pela implantação de um modelo de gestão e de uma visão ajusta-da de geração de novos negó-cios. “É isto que propicia você manter a operação existente e conseguir olhar para frente, com olhar moderno, levando os veículos a um grau de interati-vidade maior, proximidade com a comunidade e a ter também um olhar regional nunca antes experimentado” explicou.

Para o superintendente, todas as iniciativas implementadas com o objetivo de reposicio-nar o grupo se sustentaram em um tripé: integração, ge-ração de caixa e rentabilidade. “Hoje temos quase um milhão de usuários no nosso portal de notícias, somos segundo lugar absoluto do IBOPE, com picos de primeiro lugar em alguns horários e o nosso jornal Agora, tem uma circulação, auditada pelo IVC, de quase cinquenta mil

exemplares por dia”. Mesmo colhendo resulta-

dos claros que solidificam um novo rumo nas operações do grupo, existem ainda gran-des desafios que o mercado precisa enfrentar para dimi-nuir o impacto dos aumen-tos naturais dos custos de produção. É o caso de tinta, papel e mão de obra direta. “É preciso trabalhar pesado para maximizar a rentabilidade”, destacou Sandro.

Outro aspecto importante do segmento que o superin-tendente vem trabalhando para fortalecer o desempe-nho do grupo é a gestão dos resultados. “É importante para o cliente que compra a mídia e precisa avaliar, de forma clara, os resultados do investimento feito.Hoje nós estamos entregando núme-ros, indicadores, IVC e IBOPE, referências no seguimento e que utilizam tecnologias de ponta em suas pesquisas. A adoção desta estratégia se faz necessária no momento que o mercado vive, justamente, para dar credibilidade e se-gurança para o investimento do cliente”, relatou.

O executivo explicou ain-da que outras ferramentas de otimização de produti-vidade e resultados, estão sendo implantadas nas em-presas do grupo. É o caso do Balaced Scorecar, uma metodologia de medição e gestão de desempenho de-senvolvida pelos professores da Harvard Business School. Com ela, é possível enxergar as diferentes perspectivas que cercam o negócio, tais como, o cliente, as finan-ças, o conhecimento e os processos internos.

“É através desta ferramen-ta que vamos saber quais processos internos precisam ser mudados para poder oferecer algo melhor para o cliente, fazendo isso, eu melhoro as finanças, Mas para que isso aconteça as pessoas precisam ter co-nhecimento e tecnologia” explicou, ressaltando que o importante deste trabalho é

ter decisões pautadas por indicadores claros, além de possibilitar uma visão mais apurada da realidade que cada empresa está viven-do, inclusive na relação com os clientes.

Desafios do GrupoAo olhar para o futuro do

mercado de comunicação é necessário compreender o que está por vir.Sandro entende que os grupos pre-cisam estabelecer um mo-delo claro de gestão. “Esta é uma condição básica para a sobrevivência de qualquer modelo de negócio neste seguimento, considerando todas as mudanças trazidas pelas inovações tecnológi-cas e suas interações”.

Apesar de entender que a empresa está crescendo no mercado, Breval vê como um desafio o trabalho de melho-ria no resultado do Cliente anunciante. Em outras pala-

vras, significa fazer com que esse cliente perceba os resul-tados práticos com os inves-timentos feitos em canais do grupo. “Isto é fundamental e é um grande desafio, mas acreditamos que conseguin-do isto, o cliente sairá ainda mais satisfeito”.

Outros aspectos do negó-cio, considerados desafios a serem vencidos, têm relação com as questões de políticas públicas e infraestrutura da Cidade de Manaus. “Vejo com muita preocupação os gar-galos de infraestrutura, pois eles aumentam o custo da operação de várias formas, portanto, é um fator crítico, que precisa ser visto com uma certa urgência” Salien-tou. Para ele, com este ajus-tamento neste “gargalo” vai ser possível avançar no uso e desenvolvimento de novos produtos tecnológicos, é o caso do mercado de smar-tphones, por exemplo.

Um modelo de Gestão Integrada

MANAUS 14 E 15.indd 15 23/10/2014 20:44:04

Page 16: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201416 Manaus 345anos

MANAUS 16 PUBLICIDADE.indd 16 23/10/2014 19:13:45

Page 17: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 17Manaus 345anos

A necessidadede Manausem atender bem

Com a Copa do Mundo, o amazonense inves-tiu pesado na prepa-ração e qualificação

de profissionais para melhor atender aos visitantes que vieram para a cidade assis-tir aos jogos do mundial de futebol. Hotéis, restaurantes, comércios, profissionais libe-rais e motoristas de táxis re-ceberam, ao longo de quatro anos, uma série qualificações para melhorar o atendimento prestado aos visitantes e tirar a imagem obscura de que a capital amazonense não sabe “receber e atender” aqueles chegam para usufruir do po-tencial turístico da cidade.

Uma das principais reclama-ções dos turistas que visita-vam Manaus e outras cidades do interior do Amazonas, como Parintins e Itacoatiara – re-ceptoras do turismo interna-cional devido aos Festivais de Parintins e Fecani -- era a baixa qualidade no atendi-mento prestado em restau-rantes, hotéis e comércios de variados setores.

O baixo investimento na qualificação da mão-de-obra deixava um gargalo entre vo-cação turística regional e a

excelência nos serviços pres-tados aos visitantes. “Uma vez fui a Parintins e pedi um refrigerante. Quando a bebida chegou, estava quen-te. Pedi ao garçom que me trouxesse gelo e ele disse ‘refrigerante já está gelado’.E,pegou na garrafa de bebi-das que eu iria consumir para

dar a certeza de a temperatu-ra do refrigerante estava ok. Nem me aborreci em tentar reclamar do atendimento. Achei engraçada a situação e não me importei, porque já sabia que era assim em Parin-tins”, relatou o fotojornalista Sérgio Fonseca Jr.

Só o Governo do Amazonas investiu mais de R$223,1 mi

na área de turismo, gerando mais de 15 mil empregos, com qualificação profissional.

E, parece que deu certo. Os visitantes voltaram para suas casas satisfeitos com o atendimento e os serviços prestados durante da Copa do Mundo.

Escola de AtendimentoPara muitas pessoas, o se-

tor de serviços ainda precisa melhorar e, com isso, se ade-quar se adequar à vocação turística local.

Mesmo com o fim da Copa do Mundo, algumas empre-sas continuam a investir em iniciativas focadas para para melhorar os processos de qua-lificação dos profissionais que lidam com o público no Estado. “A Escola de Atendimento é uma iniciativa inédita no Bra-sil e é resultado de um proces-so que a gente criou chamado de ‘As cinco leis do encanta-mento’. Essa proposta surgiu porque acreditamos que o di-nheiro, o lado financeiro deve ser uma consequência de algo em que você acredita”, disse o especialista em atendimento, o Carlos Oshiro, Criador da Escola de Atendimento.

SERVIÇOS Apesar das críticas ao setor de serviços, a participação deManaus como cida-de-sede da Copa do Mundo recebeu críticas positivas e menções de reconhecimento inter-nacionais.

Lançamento da Escola de Atendimento

na rede Otica Avenida

Stand da Escola de Atendimento na HSM ExpoManagement 2014 que vai acontecer em SP dias 3, 4 e 5 de novembro

MANAUS 17.indd 17 23/10/2014 00:48:37

Page 18: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201418 Manaus 345anos

Nota 10 emserviçosA ideia de Oshiro é trans-

formar o perfil do aten-dimento em Manaus. “Eu acredito que, um

dia, as pessoas lá fora irão comentar que além da floresta e do aspecto turístico, Manaus também possui excelência no quesito é hospitalidade. Eu sonho que elas vão dizer que em Manaus o atendimento é excelente nos restaurantes, nas lojas, nos taxis, nos es-tabelecimentos públicos. Elas vão dizer que no trânsito, as pessoas dão a vez para você passar; que todos te cumpri-mentam, na rua, mesmo sem te conhecer. Então, a gente ima-gina que, um dia, Manaus será reconhecida como uma cidade que, realmente, tem um povo hospitaleiro e que pratica isso no dia-a-dia”, disse Oshiro.

Mas, para chegar a esse patamar excelência no atendi-mento, Oshiro diz que é neces-sário implementar mudanças. Afinal, o turismo se configura como a principal alternativa

à Zona Franca de Manaus. “Sempre tive essa preocupa-ção sobre o destino da Zona Franca e acho que é um desafio, não só para os políticos, mas também para empresários e

de todos que vivem aqui. E, se a Zona Franca deixar de existir? Eu ainda pergunto porque o nosso modelo da Zona Franca tem que exis-tir para toda a eternidade? É preciso que encontremos alternativas”, questiona.

Oshiro lembra que muitas

cidades industriais como De-troit e Manchester amargaram períodos de depressão, com o fim da industrialização local.“ Quando a industrialização aca-bou, muitas cidades ficaram desertas. Muitas perderam metade da população e só depois a cidade começou a se reerguer. Algumas levaram 20 anos para se recuperar”, destacou Oshiro.

Turismo x ServiçosO especialista em atendi-

mento aponta o Turismo como o modelo mais viável para ga-rantir o desenvolvimento do estado, caso a Zona Franca de Manaus deixe de existir. “Se o turismo é um dos nossos motes e talvez a nossa válvula de escape para o futuro, o se-tor de serviços e atendimento deve ser qualificado, deve bus-car a excelência. Vemos isso na imagem que, por exemplo, temos da Disney, reconhecida porque possui um excelente atendimento”, disse.

QUALIFICAÇÃOO Sebrae, o Senac e o SESC também ofe-recem capacitação especializada para atender os segmen-tos de serviços e atendimento, princi-palmente, na área de hotelaria.

As 5 leis do encantamento pretendem incentivar a qualificação da mão-de-obra em Manaus

MANAUS 18 E 19.indd 18 23/10/2014 01:05:28

Page 19: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 19Manaus 345anos

Oshiro explica que Ma-naus tem nas mãos um produto que pode gerar desenvolvimento e forta-lecer a economia. Mas, é preciso investir na qua-lificação dos processos de atendimento. Por isso criou a proposta das cin-co leis do encantamento, processo que vai ajudar a melhorar a qualidade dos serviços prestados em Ma-naus e vai manter a qua-lidade no atendimento ao longo do tempo. “ É uma quebra de paradigmas. No passado tínhamos um de-safio que quando entre-gávamos um treinamento, não tínhamos como men-surar depois. Quem ga-rante que a pessoa que passou pelo treinamento

vai continuar praticando esse modelo que aprendeu ?”, questiona.

Oshiro explica que para implementar as 5 leis do en-cantamento, as empresas devem fazer uma autoaná-lise e descobrir o propósito que as levam a buscar a excelência nos processos de bem servir. “ A primeira lei cria um propósito claro. A empresa deve se questio-nar sobre por que existe; deve questionar sobre o por que o colaborador deve trabalhar com você; porque o cliente deve comprar com você e não de outras em-presas e qual a contribui-ção que a sua empresa dá para o mundo”, relata.

E, é este o presente que Oshiro oferece para a ci-

dade de Manaus “ Eu acho que a frase que se encaixa muito bem dentro do nos-so propósito é ‘Encante o seu próximo’. Quanto mais você encantar as pessoas que estão ao seu redor, mais você vai gerar uma cultura de ajuda mútua.

Encantar pode ser atra-vessar uma senhora de um lado pro outro da rua; encantar pode ser servir a outras pessoas, atender bem no comércio; pode ser dedicar um tempo a uma instituição de caridade ou a um orfanato.

Então, quanto mais você puder encantar as pessoas, mais você estará colabo-rando para gerar um clima de bem-estar na cidade”, ensina Oshiro.

5 Leis de encantamento

Oshiro analisa que Ma-naus não é a única cida-de do mundo a ter difi-culdades em atender. “O atendimento é ruim em 90% das cidades do mun-do. Os EUA atendem bem em função do capitalismo, mas se você for para a Europa, como a França e Itália, não existe atendi-mento. Há uma demanda de turista muito grande e eles lá não tem muita paciência com você, não”, relatou Oshiro.

Para Oshiro essa ima-gem negativa foi causada por uma série de fatores culturais. “Se o país ti-vesse valores, se tivesse cultura, provavelmente es-taríamos noutro patamar. Você pega o povo japonês, por exemplo, que se pauta na integridade, na cultura, na honestidade. No Japão, se um político for pego com corrupção e, muitas vezes ele se suicida, por-que a cultura daquele povo respeita o patrimônio

alheio”, lembra.

DiferencialPor isso, o empresário

acredita no diferencial que Manaus pode apresentar ao focar na qualidade no atendimento. “A notícia boa é que esse proces-so que estamos criando é pode transformar Manaus. E, agente já percebe algu-mas ilhas de empresas que elevam o serviço ao cliente e que já são reconhecidas por isso”, disse.

Reclamação que já virou tradição

Carlos Oshiro na premia-ção da pesquisa “Melhor Atendimento de Manaus”

MANAUS 18 E 19.indd 19 23/10/2014 01:05:00

Page 20: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201420 Manaus 345anos MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 21Manaus 345anos

HOSPITAL PRONTOCORD

China é principal concorrentedo mercado de etiquetas no AMApesar de o mercado

de etiquetas na Zona Franca de Manaus ter crescido nos últimos

anos, os chineses também in-terferem nesse segmento, re-presentando hoje o principal concorrente das empresas do setor, seguido, nacionalmente, por São Paulo.

“Os empreendimentos ama-zonenses sofrem com as impor-tações da China. Muitas fábri-cas do Pólo Industrial de Manaus trazem as etiquetas prontas da Ásia, em kits, apesar de termos o mesmo produto na capital, e de altíssima qualidade”, decla-rou o diretor comercial da DS Etiquetas, Everardo Rocha. A empresa, genuinamente ama-zonense, com 32 funcionários, vem atuando desde 2010 com etiquetas adesivas, impresso-ras e leitores de códigos de barras, fornecendo os produtos para as indústrias do Distrito, o principal consumidor.

Apesar da interferência chine-sa, a empresa vem conseguindo resultados importantes. Hoje, a TS Etiquetas é considerada a maior revenda da marca de im-pressoras Zebra no Amazonas e a terceira nas regiões Norte e Nordeste. Atualmente, a Zebra é líder global em tecnologia de impressão de código de barras e RTLS, incluindo impressoras, RFID, sostware e suprimentos.

Quase a totalidade das empre-sas do Pólo Industrial de Manaus utiliza essa marca.

Em relação às etiquetas, o diretor industrial, Mário Pe-reira, explica que a empresa fabrica etiqueta branca, com adesivo, impressa com e sem adesivo, em diversas maté-rias-primas, como poliéster e poliamida, que são fibras sintéticas versáteis; poliés-

ter holográfico; couché, um tipo de papel especial pró-prio para a indústria gráfica; papel transtérmico, também muito usado na produção de etiquetas; e vinil eletrostáti-co, uma película transparen-te, sem adesivo, que possui aderência eletrostática, po-dendo ser utilizada em im-pressão digital e serigrafia e é extremamente prática para uso em vitrines, estandes

e material promocional.Segundo Mário, todas essas

aplicações são usadas em te-levisão, DVD, codificadores, em aparelhos de telefone celular, caixas de papelão e outro pro-dutos. Nas caixas, as etiquetas identificam o estoque, infor-mam código, tipo de produto, entrada, quantidade na caixa e outros dados. “Proporcionam informações ao consumidor e aos fabricantes”, acrescentou.

A grande vantagem é que, além da impressão, existe todo um trabalho tecnológico de con-trole e rastreabilidade do produ-to. “Tudo sai pronto na própria etiqueta, ou seja, a impressão do código de barra, sequência do número de série e outros itens. Quando consumidor compra um aparelho, vem um número de série para identificá-lo e conse-guimos imprimir esses códigos aqui, em Manaus, por exemplo”, disse o diretor. “Também traba-lhamos com Rimos de excelente qualidade para a impressão, que são fitas pretas, de poliéster, com uma camada de cera, mista ou resina; e o que diferencia as camadas é a resistência delas quando impressas na etiqueta, ou seja, uma resiste menos ou mais e por isso é preciso enten-der o objetivo do cliente para sugerir o que for mais coerente e melhor para o tipo do seu produto”, completou.

QUALIDADEUma das vantagens da concorrência entre os mercados brasileiro e chinês de etiquetas é o incentivo para conquistar o padrão de qualidade no material produzido. Quem ga-nha é o consumidor

Uma das novidades que a empresa está trazendo para o seu portfólio é a bobina tér-mica, já bastante utilizada em Manaus, principalmente pelo comércio. São soluções eficazes para o processo de automação, pois tem várias aplicações.

Os produtos têm exce-lente acabamento e são amplamente usados no registro de dados. “Alguns laboratórios de Manaus, por exemplo, trabalham com esse tipo de tecnolo-gia. Quando o paciente vai fazer um exame, as infor-

mações relacionadas aque-le procedimento saem em uma impressão feita em bobina térmica; tem ain-da os códigos para que o indivíduo possa obter os resultados dos exames pela internet”, exemplificou Má-rio Pereira.

Bobina térmica e automação

A empresa também atua no mercado de impressoras e oferece não apenas os equipamentos, mas também o treinamento de profissio-nais, manutenção das má-quinas e venda de peças.

Segundo Everardo Rocha, diretor comercial da TS Eti-quetas, se a produção in-dustrial estiver elevada, as empresas vão precisar de pessoal capacitado para atender essa demanda, de

peças de reposição e ser-viços de manutenção com mão-de-obra especializada.

“E isso tudo temos aqui; conseguimos treinar o operador da fábrica para manusear a máquina, ofe-recemos atendimento 24 horas e temos peças de reposição”, comentou.

Outra grande vantagem oferecida pela empresa é a assistência preventiva. O cliente que adquire produ-

tos na TS Etiquetas rece-be a visita, periódica, de um técnico que realiza a manutenção preventiva nos equipamentos, evitando a eventual quebra de peça e, consequentemente, a inter-rupção e prejuízos nas linhas de produção. “Trata-se de um importante valor agre-gado que o cliente precisa e deve analisar ao fazer a compra desse tipo de pro-duto”, enfatizou Rocha.

Manaus aposta na capacitação

FOTO

S: I

ON

E M

ORE

NO

Bobina térmicae e pro-cessos de automação

ajudam ajuda a melhorar a qualalidade do produto

Qualificação dos funcionários para atender as demandas do mercado.

Duelo entre Brasil e China aquece mercado

de etiquetas e promove a busca pela qualidade

MANAUS 20 E 21.indd 20-21 23/10/2014 01:04:19

Page 21: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201420 Manaus 345anos MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 21Manaus 345anos

HOSPITAL PRONTOCORD

China é principal concorrentedo mercado de etiquetas no AMApesar de o mercado

de etiquetas na Zona Franca de Manaus ter crescido nos últimos

anos, os chineses também in-terferem nesse segmento, re-presentando hoje o principal concorrente das empresas do setor, seguido, nacionalmente, por São Paulo.

“Os empreendimentos ama-zonenses sofrem com as impor-tações da China. Muitas fábri-cas do Pólo Industrial de Manaus trazem as etiquetas prontas da Ásia, em kits, apesar de termos o mesmo produto na capital, e de altíssima qualidade”, decla-rou o diretor comercial da DS Etiquetas, Everardo Rocha. A empresa, genuinamente ama-zonense, com 32 funcionários, vem atuando desde 2010 com etiquetas adesivas, impresso-ras e leitores de códigos de barras, fornecendo os produtos para as indústrias do Distrito, o principal consumidor.

Apesar da interferência chine-sa, a empresa vem conseguindo resultados importantes. Hoje, a TS Etiquetas é considerada a maior revenda da marca de im-pressoras Zebra no Amazonas e a terceira nas regiões Norte e Nordeste. Atualmente, a Zebra é líder global em tecnologia de impressão de código de barras e RTLS, incluindo impressoras, RFID, sostware e suprimentos.

Quase a totalidade das empre-sas do Pólo Industrial de Manaus utiliza essa marca.

Em relação às etiquetas, o diretor industrial, Mário Pe-reira, explica que a empresa fabrica etiqueta branca, com adesivo, impressa com e sem adesivo, em diversas maté-rias-primas, como poliéster e poliamida, que são fibras sintéticas versáteis; poliés-

ter holográfico; couché, um tipo de papel especial pró-prio para a indústria gráfica; papel transtérmico, também muito usado na produção de etiquetas; e vinil eletrostáti-co, uma película transparen-te, sem adesivo, que possui aderência eletrostática, po-dendo ser utilizada em im-pressão digital e serigrafia e é extremamente prática para uso em vitrines, estandes

e material promocional.Segundo Mário, todas essas

aplicações são usadas em te-levisão, DVD, codificadores, em aparelhos de telefone celular, caixas de papelão e outro pro-dutos. Nas caixas, as etiquetas identificam o estoque, infor-mam código, tipo de produto, entrada, quantidade na caixa e outros dados. “Proporcionam informações ao consumidor e aos fabricantes”, acrescentou.

A grande vantagem é que, além da impressão, existe todo um trabalho tecnológico de con-trole e rastreabilidade do produ-to. “Tudo sai pronto na própria etiqueta, ou seja, a impressão do código de barra, sequência do número de série e outros itens. Quando consumidor compra um aparelho, vem um número de série para identificá-lo e conse-guimos imprimir esses códigos aqui, em Manaus, por exemplo”, disse o diretor. “Também traba-lhamos com Rimos de excelente qualidade para a impressão, que são fitas pretas, de poliéster, com uma camada de cera, mista ou resina; e o que diferencia as camadas é a resistência delas quando impressas na etiqueta, ou seja, uma resiste menos ou mais e por isso é preciso enten-der o objetivo do cliente para sugerir o que for mais coerente e melhor para o tipo do seu produto”, completou.

QUALIDADEUma das vantagens da concorrência entre os mercados brasileiro e chinês de etiquetas é o incentivo para conquistar o padrão de qualidade no material produzido. Quem ga-nha é o consumidor

Uma das novidades que a empresa está trazendo para o seu portfólio é a bobina tér-mica, já bastante utilizada em Manaus, principalmente pelo comércio. São soluções eficazes para o processo de automação, pois tem várias aplicações.

Os produtos têm exce-lente acabamento e são amplamente usados no registro de dados. “Alguns laboratórios de Manaus, por exemplo, trabalham com esse tipo de tecnolo-gia. Quando o paciente vai fazer um exame, as infor-

mações relacionadas aque-le procedimento saem em uma impressão feita em bobina térmica; tem ain-da os códigos para que o indivíduo possa obter os resultados dos exames pela internet”, exemplificou Má-rio Pereira.

Bobina térmica e automação

A empresa também atua no mercado de impressoras e oferece não apenas os equipamentos, mas também o treinamento de profissio-nais, manutenção das má-quinas e venda de peças.

Segundo Everardo Rocha, diretor comercial da TS Eti-quetas, se a produção in-dustrial estiver elevada, as empresas vão precisar de pessoal capacitado para atender essa demanda, de

peças de reposição e ser-viços de manutenção com mão-de-obra especializada.

“E isso tudo temos aqui; conseguimos treinar o operador da fábrica para manusear a máquina, ofe-recemos atendimento 24 horas e temos peças de reposição”, comentou.

Outra grande vantagem oferecida pela empresa é a assistência preventiva. O cliente que adquire produ-

tos na TS Etiquetas rece-be a visita, periódica, de um técnico que realiza a manutenção preventiva nos equipamentos, evitando a eventual quebra de peça e, consequentemente, a inter-rupção e prejuízos nas linhas de produção. “Trata-se de um importante valor agre-gado que o cliente precisa e deve analisar ao fazer a compra desse tipo de pro-duto”, enfatizou Rocha.

Manaus aposta na capacitação

FOTO

S: I

ON

E M

ORE

NO

Bobina térmicae e pro-cessos de automação

ajudam ajuda a melhorar a qualalidade do produto

Qualificação dos funcionários para atender as demandas do mercado.

Duelo entre Brasil e China aquece mercado

de etiquetas e promove a busca pela qualidade

MANAUS 20 E 21.indd 20-21 23/10/2014 01:04:19

Page 22: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201422 Manaus 345anos

Manaus, centroda “netfloresta”O problema da internet

em Manaus e em outros municípios do Amazonas pode estar

com os dias contatos. Um novo plano de comercialização base-ado na tecnologia Plug & Play POPs, em que toda a estrutura será instalada em contêineres de 20,10 e 8 pés poderá fun-cionar como um meio para mi-nimizar o hiato existente entre a grande demanda das cidades amazônicas, no que diz respeito às necessidades da internet e a baixa qualidade do serviços prestados pelas empresas lo-cais na transmissão de dados e informações .

A iniciativa também prome-te driblar os problemas com a falta de estrutura energé-tica para atender ao serviço de internet e as distâncias dos grandes centros.

Os novos investimentos com a instalação de Micro Data Cen-ters de Internet, que funcionarão em contêineres de aço, foram anunciados durante a última Futurecom, em São Paulo, no período de 13 a 16 de outubro. A empresa MDC Indústria de Contêineres Inteligentes Ltda está preparando um plano de comercialização dos produtos da família P³ - Plug & Play POPs, micro data Centers de Internet de baixo custo e eco-nomia de energia para atender as cidades de médio e pequeno porte, além de comunidades do

interior do Amazonas. Com a nova tecnologia, a

meta é agilizar, simplificar e re-duzir os custos de implantação e manutenção dos chamados pontos de presença (POPs), em cidades pequeno e médio porte e comunidades remotas.

Os primeiros protótipos do Plug & Play POPs foram apre-sentados em dezembro de 2012 e passaram por 20 meses de testes, em condições diversas,

obedecendo as variações cli-máticas da região amazônica. “Na verdade o que fazermos aqui será o processo de pro-dução. Todas as decisões de conceito serão tomadas aqui. O coração da empresa está aqui. A empresa é genuinamente amazonense”, disse o CEO da MDC Indústria de Contêineres Inteligentes Ltda, Yoram Yaeli.

A ideia de integrar cidades de médio e pequeno porte e locais remotos surgiu da concepção

global do backbone nacional. A intenção é trazê-las para a era digital. “ É um produto criado para cidades remotas e países em desenvolvimento, com di-ficuldades de infraestrutura e energia. Nosso produto atende bem melhor as necessidades do mercado que qualquer outro produto importado ou desenvol-vido sem levar em consideração as características de infraestru-tura e energia das pequenas cidades. Portanto, os Plug & Play Pops se configuram como a solução perfeita porque podem ser implantados rapidamente e resolvem os problemas de segurança, eletricidade e clima-tização através dos Micro Data Centers remotamente controla-dos”, destacou Yoram.

PreçosOs preços de comercialização

dos Micro Data Centers sairão ao consumir, em média, por R$ 350.000,00, nas estruturas de PDC (Pico Data Center), com até 8 pés.

As estruturas com NDC (Nano Data Center), com até 10 pés, custarão, a partir de R$ 550.000,00. As de MDC (Micro Data Center), com 20 pés, serão comercializados a partir de R$ 1.050.000,00. Os Plug & Play POPs serão vendi-dos e implantados através de redes locais de integradores de sistemas e revendedores de valor agregado.

SXSXSXSXSXSRelatoriaUtem nostra-vo, nintiamquam etidiu macia vis hilici con-dium in senatum opor-sul vit L. Marteris. Es res vid consu imponlo ctant, Cat nonfica voli-ca nos re in nenterum pulos bon viverfVales

As três estruturas são unidades autônomas, cria-das para serem operadas e controladas de forma remo-ta por uma equipe de TI, com um computador de controle on-board HAD2D2, baseado em tecnologia proprietária

da empresa e é parte inte-grante de cada unidade.

O HAL2D2 comunica-se com a plataforma de controle central – iMAMS - Integrated Monitoring & Maintenance System (Sis-tema Integrado de Moni-

toramento e Manutenção). O sostware iMAMS é uma solução completa e escalo-nável para NOC - Network Operation Center (Centro de Operação de Rede), capaz de operar dezenas, centenas e até milhares de MDC’s.

Estruturas autônomas e potentes

A MDC Indústria de Con-têineres Inteligentes Ltda está localizada no Distrito Industrial. Com investimen-tos e suporte operacional da integradora de sistemas IIN Tecnologias Ltda., a empre-sa desenvolveu a linha de produtos P³ - Plug & Play POP, Micro Data Centers de conectividade instalados em contêineres de aço. “ Esse sistema foi desenvolvido para receber qualquer tipo de energia. O maior modelo, o Micro Data Center, pode ter uma autonomia de até 48 horas, mas isso vai de-pender da quantidade de que tem de consumo de ativos. E como ele é todo controlado remotamente, você poderá priorizar o que você quer que seja ativado. Até o sostwa-re foi desenvolvido aqui. O computador foi desenvolvi-do aqui. E, esse computador

tem capacidade de controlar mais de 150 dispositivos. Outra vantagem é que o sistema tem até sensor de alagação, como vai para áreas ribeirinhas, ele está preparado para isso”, disse o Gerente Geral da empresa, André Luiz Santos.

André destaca que a cria-ção do sistema vai atender, prioritariamente, a área de educação. “Quando criamos o produto imaginamos quem seria o cliente desse produto. Serão as prefeituras de áre-as remotas e os governos. São mais de 5 mil cidades que se encontram em situ-ação carentes de infraes-trutura. São prefeituras que precisam de conectividade em áreas remotas. Também há empresas mineradoras, empresas de óleo e gás e empresas de telecomunica-ções. Essas seriam empre-

sas principais que iriam, em tese, utilizar esse produto”, disse o gerente geral.

s três estruturas são unida-des autônomas, criadas para serem operadas e controla-das de forma remota por uma equipe de TI, com um computador de controle on-board HAD2D2, baseado em tecnologia proprietária da empresa e é parte integrante de cada unidade.

O HAL2D2 comunica-se com a plataforma de controle central – iMAMS - Integrated Monitoring & Maintenance System (Sis-tema Integrado de Moni-toramento e Manutenção). O sostware iMAMS é uma solução completa e escalo-nável para NOC - Network Operation Center (Centro de Operação de Rede), capaz de operar dezenas, centenas e até milhares de MDC’s.

Investimentos na Web Amazônia

FOTO

S: D

IVU

LGAÇ

ÃO

Projeto inova-dor vai prio-rizar a área de educação e atender as populações das cidades de mé-dio e pequeno porte, além de comunidades do interior.

A novidade em Plug & Play Pops promete minimi-zar problemas com a internet do Amazonas

MANAUS 22.indd 22 23/10/2014 01:05:41

Page 23: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 23Manaus 345anos

MANAUS 23 PUBLICIDADE.indd 23 23/10/2014 00:53:52

Page 24: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201424 Manaus 345anos

MANAUS 24 PUBLICIDADE.indd 24 23/10/2014 00:45:44

Page 25: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 25Manaus 345anos

O Desafio deabastecer Manaus

Para enfrentar o pro-blema, considerado crônico, do desa-bastecimento nas

feiras da capital, o Governo do Estado desenvolve uma série de políticas públicas voltadas ao setor primário na capital e no interior, já que cada município tem suas potencialidades e to-dos fazem parte de uma cadeia primária, que vem sendo incentivada nos últi-mos anos. E o abastecimento e a organização das feiras são algumas dessas ações, encabeçadas pela Agência de Desenvolvimento Susten-tável do Amazonas (ADS).

Desde 2008, a ADS realiza as feiras onde os próprios produtores comercializam hortifrutigranjeiro, laticí-nios, artesanato, peixes, carnes e outros produtos regionais diretamente ao consumidor. Com isso, os produtores tem apoio para vender produtos - logo tem ganhos maiores-, e ao mes-mo tempo, os consumidores são beneficiados com uma produção de qualidade e a preços mais baixos.

A primeira feira da Agência

foi a do Cigs (no bairro de São Jorge, zona oeste de Manaus) com o apoio do Exército, que cede o local. De lá pra cá, a feira movi-mentou R$ 17 milhões de reais, uma média de 103 mil por edição e neste ano, a previsão é de R$ 2.730.00 até o fim de 2014, com a comercialização de 615 mil produtos. Isso em uma só feira, a mais antiga.

De forma quinzenal e in-tercalada (confira abaixo o calendário das Feiras da ADS), a Agência realiza ou-tras quatro feiras na capital, além da do CIGS. São elas: Feira da Aeronáutica, fun-ciona no Cassam, no bairro São Lázaro; Feira da Cida-de Nova, funciona na Esco-la Estadual Júlio César, na Avenida Max Teixeira; Feira da PM, no Comando Geral da Polícia Militar, no Petrópolis e a mais recente (inaugura-da em Junho deste ano), a Feira da Marinha, no Dis-trito Industrial. Todas elas acontecem a cada 15 dias, a partir das 5h da manhã até meio-dia, ou enquanto tiver produtos.

Para o presidente da ADS,

Miberwal Jucá, as feiras são fundamentais para o produ-tor das comunidades rurais da Região Metropolitana de Manaus e proximidades, e também para os consumi-dores da capital. “Com toda essa estrutura e apoio, elimi-namos a figura do atraves-sador. De um lado ajudamos os produtores com a venda direta e, ao mesmo tempo, os consumidores são beneficia-dos com produtos frescos e mais baratos,” afirmou ele.

O projeto beneficia mais de 12,5 mil produtores e tem se expandido, atingindo um grande público, com a ajuda de parceiros, como explica o gerente de Feiras, Orisval-do Neves. “Nós temos apoio de instituições importantes, como o Sebrae, as Forças Armadas, a Polícia Militar. Por conta disso, temos ex-pectativas muito boas de crescimento,” afirmou ele. A estimativa de movimenta-ção financeira para 2014 de todas as cinco feiras da ADS em Manaus é de cerca de R$ 8 milhões de reais. No Acu-mulado, de 2008 até hoje, já houve movimentação de mais de R$ 36 mi.

E as projeções para o fu-turo são bastante positivas. A ADS pretende melhorar a qualidade e a padronização das feiras, além de expan-dir o número de áreas de Manaus a serem atendidas.

A feira do CIGS, a partir do próximo dia 22, vai passar para a Associação dos Sar-gentos da Amazônia (ASA), na Avenida Coronel Teixeira, Ponta Negra. “No próximo ano vamos dar uma repagi-

nada nas feiras da ADS, com equipamentos e fardamento novos, trabalhando o visual e a higiene. Vamos começar já pela Feira da ASA, que vai ser a nossa feira modelo”, assegurou Miberwal.

Feiras padronizadas em Manaus

Potencialida-des regionais são o destaque nas feiras de Manaus, que vão passar por um processo de padronização e qualificação.

Feiras ajudam a escoar produção do setor primá-

rio da capital e interior.

MANAUS 25.indd 25 23/10/2014 01:07:23

Page 26: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201426 Manaus 345anos

História de superação e deexemplo para mais jovens

“Sempre me pergun-tavam: sabe fazer isso? Eu respondia: não sei, mas eu

aprendo!”. Foi a partir desta fi-losofia de vida, que o empresário Luiz Américo Nunes de Melo Jú-nior conseguiu transformar uma pequena fábrica exportadora de carvão vegetal, construída há 30 anos, na cidade de Manaus, em um dos maiores e mais res-peitados empreendimentos da região Norte, com atuação em diversos segmentos produtivos: a Carboquímica da Amazônia.

A empresa cria soluções inte-ligentes em construções metá-licas para os ramos Industrial, da Construção Civil e Logístico, com destaque para as estrutu-ras metálicas, mezaninos, reser-vatórios metálicos, sistemas de armazenagem, telhas, obras de calderaria, pontes rolantes, pon-tes rodoviárias, tubos, conexões e outros produtos. A Carboquí-mica, instalada no Distrito In-dustrial 2, Zona Norte, também atende o segmento de Petróleo e Gás e setor público.

“A Carbomínica possui boas instalações, trabalhamos com as melhores máquinas e temos o que há de mais importante em qualquer empresa - as pes-soas; somos, aqui, uma grande família, com 270 pessoas, que são profissionais altamente capacitados para realizar o atendimento necessário aos nossos clientes”, declarou o di-

retor-presidente da companhia, Luiz Américo.

A empresa possui uma bela história de superação que pode servir como exemplo para mui-tos empreendedores ou profis-sionais que almejam montar o seu próprio negócio. Fundada em 05 de janeiro de 1984, o objetivo inicial era exportar car-vão vegetal para outros Estados brasileiros e Europa. A atividade durou quase dois anos, pois as

dificuldades de exportação, na época, impediram a continui-dade da proposta da fábrica. Desse sonho, sobraram fornos metálicos e outros equipamen-tos. “Foi quando começamos a ser procurados por pessoas que queriam consertar ou fazer grades, portão. A partir daí, surgiram outras oportunidades e o que eu não sabia fazer, pro-curava aprender”, contou.

“Começamos no Distrito Industrial (1, na Zona Leste),

de forma bem humilde, mas chegamos lá”, acrescentou Luiz Américo. A empresa realizou diversos serviços em Manaus: as tubulações das estações de água da Cosama, em várias partes da cidade; a constru-ção de uma etapa do projeto arquitetônico do Instituto de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal do Ama-zonas (ICHL/Ufam), no Campus Universitário de Manaus, idea-lizado pelo arquiteto Severiano Mário Porto; e a cobertura do Clube do Trabalhador do Sesi, na Zona Leste. “Os desafios foram aparecendo, com opor-tunidades também no Distrito Industrial, quando começamos a produzir os componentes des-cartáveis, como, por exemplo, os garfos que seguravam a moto nas embalagens de madeira; depois surgiram as embalagens metálicas de moto para expor-tação, porque, naquela época, ingleses e franceses não aceita-vam embalagens de madeira”, lembrou o diretor.

A empresa foi fornecedora da Honda durante muitos anos e também da Springer-Carrier – 11 anos -, e da Elgin, quan-do as multinacionais passaram a produzir, em Manaus, com-ponentes de aparelhos de ar condicionado. “A parceria aca-bou por conta do efeito China. É impossível disputar com os preços dos chineses diante do custo Brasil”.

Em 2004, a empresa investiu e deu mais um grande passo em sua história com a insta-lação no Distrito In-dustrial 2, Zona Norte, de um novo e maior espaço para suas ati-vidades, passando a contar com 39.222 metros quadrados, crescendo em quatro vezes a capacidade de produção.

A Carboquímica da Amazônia atua em Manaus, interior do Amazonas e no Estado de Roraima. Algumas empresas como a Plati-num, Bemol, Fogás, RD Engenharia , F. Lopes, Db Supermercados, Etam, Andrade Gutier-rez, Camargo Corrêa, são grandes parceiros da Carboquímia, tendo trabalhado juntos há mais de dez anos.

O desafio de investir na Zona Norte

FÓRMULA Para o empresário Luiz Américo, a fórmu-la para conquistar o sucesso passa pela de-dicação e coragem de estar aberto a novos aprendizados e saber lidar com as dificulda-des com otimismo.

MANAUS 26 E 27.indd 26 23/10/2014 01:06:56

Page 27: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 27Manaus 345anos

Na visão do diretor-pre-sidente da Carboquímica da Amazônia, Luiz Américo Nunes de Melo Júnior, é pre-ciso dedicar maior atenção aos reflexos na economia brasileira do “efeito China”. “Não temos preço da mão-de-obra, da matéria-prima e impostos. Estamos per-dendo em tudo para os chi-neses e até para a Europa”, alertou o empresário.

Segundo Luiz Américo, como viaja muito e pro-cura conhecer as fábri-

cas dos países que visita, bem como seu processo fabril, constatou que, em relação ao segmento de metalurgia, o Brasil tem pouco maquinário quando comparado às nações eu-ropeias, principalmente, e esses equipamentos são caríssimos. “A estrutura metálica, na Europa, é me-tade do preço que é cobra-do no Brasil. O nosso país tem que olhar para isso, é preciso decisão para se trabalhar visando a redu-

ção de custos e impostos, a fim de aumentar a produti-vidade e competitividade”, ponderou.

Ele analisou ainda que o mercado interno garante o consumo desse tipo de produto. “Mas não temos chance quando há concor-rência externa”, comple-tou, ressaltando que o úl-timo grande ano de vendas e produção foi o de 2010. Os últimos têm tido um desempenho fraco, abaixo do esperado.

Investimento para vencer a China

Nesse aniversário de 345 anos de Manaus, o empre-sário destacou a prorroga-ção da vigência da Zona Franca de Manaus em mais 50 anos - até 2073 -, como um dos grandes presentes à cidade e ao Estado do Amazonas. Pelas regras anteriores, a ZFM tinha a sua manutenção garantida até 2023. “Ninguém faz um grande investimento com retorno em menos de dez anos. Com a prorrogação, se ganhou um novo fôlego e o interesse de outras empresas”, disse.

Ele enfatizou ainda a pre-sença de indústrias na Zona Franca de Manaus, pouco conhecidas da população, mas que estão entre as mais respeitadas, interna-

cionalmente, em seus res-pectivos segmentos, como, por exemplo, a Novamed. “Estamos falando de uma gigante do setor de re-médio genérico, que daria orgulho a qualquer cidade de sediar sua fábrica”, co-mentou.

A Novamed faz parte do Grupo NC, líder do setor farmacêutico brasileiro e o segundo maior da Amé-rica Latina, e o investi-mento para sua instalação em Manaus foi de R$ 385 milhões, com criação de 500 empregos diretos e 2 mil indiretos. A capa-cidade de produção é de 1,5 bilhão de comprimi-dos por mês, ou 18 bilhões por ano. Durante a sua inauguração, em agosto

deste ano, a diretoria da empresa destacou que a Novamed vai aumentar a capacidade de produção de medicamentos no país, de todos os gêneros, e reduzir a dependência brasileira de importações. A empresa também vai produzir em Manaus os remédios ge-néricos, que representam 30% do mercado nacional de medicamentos.

“Um outro Polo que esta chegando aqui é o segmen-to de ar condicionado, não apenas o residencial, mas também o industrial, e a ten-dência é que se fabrique aqui um volume expressivo desse produto e, provavelmente, ficará pertinho do Polo de Duas Rodas, em termos de produção”, avaliou.

Alívio com a prorrogação da ZFM

empresários apostam no talento e na experiência para construir empresas de sucesso e reali-zar o sonho da independência financeira.

DIE

GO

JAN

ATÃ

MANAUS 26 E 27.indd 27 23/10/2014 01:05:39

Page 28: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201428 Manaus 345anos MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 29Manaus 345anos

CONSULADO VENEZUELANO

A Mulher Manauara na luta pelos seus direitosPesquisa realizada pela

Secretaria Executiva de Políticas para Mu-lheres (SEPM) revela

que, hoje, as amazonenses estão mais conscientes de seus direitos e conhecem a Lei Maria da Penha, institu-ída em 2006 pelo Governo Federal, como um dispositivo legal para garantir proteção contra a violência doméstica e aumentar o rigor das punições aos homens que cometem agressões físicas ou psicoló-gicas contra as mulheres.

Um feito a se comemorar durante o aniversário de 345 anos de Manaus, já que há pelo menos 10 anos, eram quase inexistentes as denúncias de casos de violência contra a mulher. Esposas, filhas, mães eram oprimidas dentro de casa e não tinham coragem de re-latar as agressões sofridas, em sua maioria, nas mãos de seus próprios maridos. “Hoje, a mulher amazonense está de-nunciando mais, está confian-do mais na lei Maria da Penha. Não está mais deixando para lá as agressões sofridas dentro de casa. E, está mais confiante e segura em dar continuidade aos processos de punição aos agressores”, disse a Secretária Executiva da SEPM, Ana Bea-triz Moutinho Breval.

Além do fortalecimento do processo de confiabilidade das mulheres na aplicação da lei, a implementação de dispo-sitivos que ajudam a aplicar as ações punitivas contra os agressores também avançou. “Tivemos avanços como a im-plementação de mais OPM‘s, estreitamos mais as nossas parcerias com a Defensoria Pública, Ministério Público, Tribunal de Justiça e melhora-mos a aplicação do dispositivo legal obtendo mais celeridade nos processos”, disse.

Ana Beatriz destacou que ações simples, como a Ron-da Maria da Penha, instituída para identificar e acompanhar casos de violência contra a

mulher e a padronização das ações entre a Delegacia Es-pecializada de Crimes contra a Mulher e as demais Dele-gacias Integradas de Polícia (DIP’s) ajudaram a dar mais celeridade aos processos ins-taurados contra os agresso-res. “A rede de atendimento à mulher com assistentes so-ciais, psicólogos tem avança-do bastante e vem diminuindo o gargalo existente nos pro-cessos, desde a detecção da violência até a punição dos agressores”, disse.

Outra ação que pode deter-minar um fortalecimento do processo de conscientização das mulheres amazonenses foi a instalação de cursos de Promotoras Legais Populares. “Nós realizamos esse curso te-

levisionado em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e foi direcio-nado a todas as mulheres com interesse em se aprofundar mais no assunto, desde do-nas de casas, empresárias até vereadoras. Formamos 345 mulheres em 17 municípios como Eirunepé, Tefé, Coari “, destacou Ana Beatriz.

Para a secretária, no en-tanto, o aumento no número de denúncias não reflete que houve aumento de casos de violência contra a mulher. “ Demonstra que as mulheres estão denunciando mais, confiando mais, acreditando mais. Estão saindo daquela situação de agressão em que antes viviam”, disse.

A instalação da Ronda Maria da Penha ajudou

a identificar casos de abusos contra mulheres e a prender agressores.

CONFIANÇALei Maria da Penha, nº 11.340, foi decretada pelo Con-gresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006.

A Secretaria Executiva de Políticas para Mulheres (SEPM) foi instituída pela Lei 3873, de março de 2013 e está integrada à Secretaria de Governo (Segov). Desde dezembro de 2013 passou a fazer parte da estrutura da Casa Civil do Governo do Amazonas, com a absorção da SEGOV por esta Casa Civil.

Entre as principais ações já implementadas no Ama-zonas está a instalação do programa “Mulher, Viver sem Violência”, do Governo Federa, que inclui Unidades Móveis de Atendimento à

Mulher do Campo e da Flo-resta. Em um ano, as ações aplicadas em dois ônibus equipados já beneficiaram mais de mil mulheres de oito comunidades das zonas ru-rais da Capital e nos municí-pios de Iranduba, Itacoatiara e Manaquiri.

Também estão entre os feitos da SEPM o atendimen-to psicossocial a mulheres, em parceria com a Justiça Itinerante e Defensoria Itine-rante, realizadas em eventos como Expoagro, Ação Global 2014 e em ações do dia Internacional da Mulher e aniversário da Maternidade

Ana Braga. O próximo passo será a

criação da “Casa da Mulher Brasileira”, abrigo integra-do à delegacia especia-lizada de atendimento à mulher (DEAM), juizado e vara especializada no aten-dimento da Lei Maria da Penha, defensoria públi-ca, promotoria de justiça. A construção da Casa da Mulher Brasileira está pre-vista para ocorrer no ano que vem e ficará situada na avenida Torquato Ta-pajós.

Acordo de Cooperação

Como articuladora de políticas públicas, a SEPM atua também na coorde-nação da Campanha “Com-promisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A Lei é Mais Forte” e garante o cumprimento do Acordo de Cooperação Técnica, entre a Secretaria Executiva de Políticas para as Mulheres, Tribunal de Justiça, Minis-tério Público, Defensoria Pública, Assembleia Legis-lativa, Ordem dos Advoga-dos do Brasil, Secretaria de Segurança Pública e Secre-taria de Justiça e Direitos Humanos.

Direitos das mulheres garantidos na SEPM

Com as ações da SEPM, 80% das mulheres de Manaus já tomaram conhecimento sobre o teor da Lei Maria da Penha e estão mais confiantes em denunciar abusos.

MANAUS 28 E 29.indd 28-29 23/10/2014 01:04:39

Page 29: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201428 Manaus 345anos MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 29Manaus 345anos

CONSULADO VENEZUELANO

A Mulher Manauara na luta pelos seus direitosPesquisa realizada pela

Secretaria Executiva de Políticas para Mu-lheres (SEPM) revela

que, hoje, as amazonenses estão mais conscientes de seus direitos e conhecem a Lei Maria da Penha, institu-ída em 2006 pelo Governo Federal, como um dispositivo legal para garantir proteção contra a violência doméstica e aumentar o rigor das punições aos homens que cometem agressões físicas ou psicoló-gicas contra as mulheres.

Um feito a se comemorar durante o aniversário de 345 anos de Manaus, já que há pelo menos 10 anos, eram quase inexistentes as denúncias de casos de violência contra a mulher. Esposas, filhas, mães eram oprimidas dentro de casa e não tinham coragem de re-latar as agressões sofridas, em sua maioria, nas mãos de seus próprios maridos. “Hoje, a mulher amazonense está de-nunciando mais, está confian-do mais na lei Maria da Penha. Não está mais deixando para lá as agressões sofridas dentro de casa. E, está mais confiante e segura em dar continuidade aos processos de punição aos agressores”, disse a Secretária Executiva da SEPM, Ana Bea-triz Moutinho Breval.

Além do fortalecimento do processo de confiabilidade das mulheres na aplicação da lei, a implementação de dispo-sitivos que ajudam a aplicar as ações punitivas contra os agressores também avançou. “Tivemos avanços como a im-plementação de mais OPM‘s, estreitamos mais as nossas parcerias com a Defensoria Pública, Ministério Público, Tribunal de Justiça e melhora-mos a aplicação do dispositivo legal obtendo mais celeridade nos processos”, disse.

Ana Beatriz destacou que ações simples, como a Ron-da Maria da Penha, instituída para identificar e acompanhar casos de violência contra a

mulher e a padronização das ações entre a Delegacia Es-pecializada de Crimes contra a Mulher e as demais Dele-gacias Integradas de Polícia (DIP’s) ajudaram a dar mais celeridade aos processos ins-taurados contra os agresso-res. “A rede de atendimento à mulher com assistentes so-ciais, psicólogos tem avança-do bastante e vem diminuindo o gargalo existente nos pro-cessos, desde a detecção da violência até a punição dos agressores”, disse.

Outra ação que pode deter-minar um fortalecimento do processo de conscientização das mulheres amazonenses foi a instalação de cursos de Promotoras Legais Populares. “Nós realizamos esse curso te-

levisionado em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e foi direcio-nado a todas as mulheres com interesse em se aprofundar mais no assunto, desde do-nas de casas, empresárias até vereadoras. Formamos 345 mulheres em 17 municípios como Eirunepé, Tefé, Coari “, destacou Ana Beatriz.

Para a secretária, no en-tanto, o aumento no número de denúncias não reflete que houve aumento de casos de violência contra a mulher. “ Demonstra que as mulheres estão denunciando mais, confiando mais, acreditando mais. Estão saindo daquela situação de agressão em que antes viviam”, disse.

A instalação da Ronda Maria da Penha ajudou

a identificar casos de abusos contra mulheres e a prender agressores.

CONFIANÇALei Maria da Penha, nº 11.340, foi decretada pelo Con-gresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006.

A Secretaria Executiva de Políticas para Mulheres (SEPM) foi instituída pela Lei 3873, de março de 2013 e está integrada à Secretaria de Governo (Segov). Desde dezembro de 2013 passou a fazer parte da estrutura da Casa Civil do Governo do Amazonas, com a absorção da SEGOV por esta Casa Civil.

Entre as principais ações já implementadas no Ama-zonas está a instalação do programa “Mulher, Viver sem Violência”, do Governo Federa, que inclui Unidades Móveis de Atendimento à

Mulher do Campo e da Flo-resta. Em um ano, as ações aplicadas em dois ônibus equipados já beneficiaram mais de mil mulheres de oito comunidades das zonas ru-rais da Capital e nos municí-pios de Iranduba, Itacoatiara e Manaquiri.

Também estão entre os feitos da SEPM o atendimen-to psicossocial a mulheres, em parceria com a Justiça Itinerante e Defensoria Itine-rante, realizadas em eventos como Expoagro, Ação Global 2014 e em ações do dia Internacional da Mulher e aniversário da Maternidade

Ana Braga. O próximo passo será a

criação da “Casa da Mulher Brasileira”, abrigo integra-do à delegacia especia-lizada de atendimento à mulher (DEAM), juizado e vara especializada no aten-dimento da Lei Maria da Penha, defensoria públi-ca, promotoria de justiça. A construção da Casa da Mulher Brasileira está pre-vista para ocorrer no ano que vem e ficará situada na avenida Torquato Ta-pajós.

Acordo de Cooperação

Como articuladora de políticas públicas, a SEPM atua também na coorde-nação da Campanha “Com-promisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A Lei é Mais Forte” e garante o cumprimento do Acordo de Cooperação Técnica, entre a Secretaria Executiva de Políticas para as Mulheres, Tribunal de Justiça, Minis-tério Público, Defensoria Pública, Assembleia Legis-lativa, Ordem dos Advoga-dos do Brasil, Secretaria de Segurança Pública e Secre-taria de Justiça e Direitos Humanos.

Direitos das mulheres garantidos na SEPM

Com as ações da SEPM, 80% das mulheres de Manaus já tomaram conhecimento sobre o teor da Lei Maria da Penha e estão mais confiantes em denunciar abusos.

MANAUS 28 E 29.indd 28-29 23/10/2014 01:04:39

Page 30: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201430 Manaus 345anos

Preocupação com ainflação e economiaA Agência de Fomento

do Estado do Amazo-nas (Afeam) manifes-tou preocupação com

os índices atuais da inflação e que podem provocar uma estagnação na economia, o que seria muito prejudicial para os amazonenses.

No ano, o indicador acumula alta de 5,23% e, em 12 meses, de 6,62%, acima do teto da meta de inflação do Banco Central, que foi de 6,5% ao ano. O presidente da Afeam, Evandro Geber Filho, explicou que o Amazonas é um grande exportador de produtos, em função do Polo Industrial de Manaus, e se a economia estagnar, seus reflexos atingi-rão diretamente a agência de fomento e os pequenos empre-endedores do Estado. “É uma grande preocupação para nós

porque, se houver a estagna-ção da economia, vai prejudicar muito a arrecadação e uma das fontes de recurso primordiais da Afeam para fazer a concessão do microcrédito é o FMPS, que são incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus”, explicou.

Entretanto, Geber Filho en-fatizou que não se pode deixar contaminar pelo pessimismo e, mesmo prevendo uma queda na arrecadação, a Afeam está se preparando para “investir pesado” no microcrédito, já a partir de 2015. A ideia é direcionar o crédito ao inte-rior, principalmente ao setor primário, envolvendo as 13 cadeias produtivas existentes no Amazonas, como borracha, castanha, fibras, fruticultura e outras, o que vai agregar valor ao interior. O projeto também

vai beneficiar as indústrias de Manaus, que poderão realizar o beneficiamento desses produ-tos. “Estamos tentando captar R$ 500 milhões, junto ao BID, para financiar toda a cadeia produtiva, inclusive fruticultura, gerando renda no interior do Es-tado. Esse trabalho vem sendo executado há três anos, tivemos várias reuniões em Brasília com o Comitê Monetário Nacional, os técnicos do BID estiveram em Manaus, já houve a aprova-ção e tudo será feito em uma ação minuciosa, com o apoio de outros órgãos do Governo para a utilização dos recursos”, informou o presidente.

Para agregar valor às cadeias produtivas, a Afeam vai buscar parceria com a iniciativa pri-vada para tornar os processos mais eficientes.

Alternativa macroeco-nômica à ZFM deve ser discutida para garantir

que o estado continue se desenvolvendo

Para o presidente da Afeam, Evandro Geber Filho, o Amazo-nas precisa consolidar uma al-ternativa macroeconômica à Zona Franca de Manaus (ZFM) para dar sustentabilidade ao Estado, pois será inevitável o país discutir a reforma tribu-tária e ainda há a invasão dos chineses. “Queremos buscar uma alternativa macroeconô-mica, mas queremos também agregar valor”, disse.

Ele lembrou do financia-mento para 500 produtores rurais associados que, ago-ra trabalham de forma mais eficiente, com qualidade de vida para suas famílias.“O nosso ideal é financiar todo o setor primário, porém, agre-gando valor, não só vender ascommodies simplesmente para outros Estados e países”, explicou, citando como exem-plo, o trabalho em parceria

com a Secretaria Estadual de Produção Rural (Sepror) e o Idam com uma indústria de laticínios instalada na Região Metropolitana de Manaus. “A Afeam financiou produtores de gado para fornecimento de leite. Hoje a indústria está quase em total capacidade. O produto pode ser encontrado em supermercados, padarias e mercadinhos de Manaus”, acrescentou.

Alternativas ao modelo da ZFM

ALB

ERTO

CÉS

AR A

RAÚ

JO

MANAUS 30.indd 30 23/10/2014 01:03:34

Page 31: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2014 31Manaus 345anos

FIEAM

Tecnologia e humanização na PatologiaNas últimas décadas,

Manaus registrou um importante salto tecnológico na área

de saúde, especialmente no setor de Anatomia Patológi-ca, onde são realizadas as análises mais especializadas para identificação de deter-minadas doenças, como o câncer, por exemplo. Antiga-mente, a maioria dos exames dos pacientes amazonenses era encaminhada para outros Estados para análise. Hoje, o percentual caiu significativa-mente e menos de 5% seguem para centros especializados devido ao tipo de verificação que é exigida para chegar a um diagnóstico.

Uma das empresas que vem se destacando nessa área é o Centro de Procedimento Diagnóstico da Amazônia (CPDA), que funciona no Cen-tro de Manaus, Zona Sul. O laboratório, em dez anos de atividades, já realizou mais de 70 mil exames, sendo que a maior parte corresponde ao exame histopatológico, um procedimento de análise em materiais de biópsias (peque-nos fragmentos de órgãos) ou peças cirúrgicas. É a partir dessa análise que o médico pode estabelecer um diag-nóstico e determinar o tipo do tratamento.

Um dos diretores do CPDA, o médico patologista Ricardo Alexandre Gonçalves Guima-rães, explicou que o laboratório procura oferecer os resultados dos exames dentro do menor prazo possível, para agilizar o início dos tratamentos, po-

rém, garantindo a segurança dessas análises. “Em alguns casos, existe uma demora na-tural devido ao tipo de exame solicitado, principalmente por-que, às vezes, é preciso rever a análise e, quando necessário, pedir informações a outros pa-tologistas, até de fora do país”, explicou, ressaltando que, em caso de urgência, até 24 horas o laboratório tem condições de analisar a amostra, dependen-do do tipo de exame.

Para a médica da Univer-sidade Federal Fluminense

(UFF), Ivanir Martins de Oli-veira, a Anatomia Patológica é fundamental para a Medicina, principalmente a Oncológica (tratamento de câncer), por-que qualquer paciente que te-nha uma neoplasia necessita de confirmação diagnóstica pelo patologista.

DiferençasOutro diretor do CPDA,

médico Manoel Nilzomar de Melo, também lembrou que muita gente confunde as ati-vidades de um laboratório de Anatomia Patológica com o

de Patologia Clínica, que são atividades diferentes. Neste último, é onde são realizadas análises de exames como fe-zes, urina, sangue e outros. Já a Anatomia Patológica é uma área que lida com o diagnós-tico das doenças baseado no exame macroscópico de peças cirúrgicas e microscópico, de células e fragmentos de teci-dos. “É responsável pela análi-se de fragmentos de tumores, por exemplo, para processar e saber que tipo de tumor, com isso o médico pode definir o tratamento adequado ao pa-ciente”, explicou.

Com a evolução tecnológica nesse ramo, em Manaus, mui-tos exames que tinham de ser encaminhados para outros Es-tados, hoje já são analisados na capital amazonense. “O que vai para fora, hoje, é quando há necessidade de se fazer a imuno-histoquímica (análise para identificar característi-cas moleculares das doenças), de marcador tumoral (subs-tância encontrada no sangue, urina ou tecidos de pessoas com certos tipos de câncer; a maioria dos marcadores tumo-rais é produzida pelo próprio tumor ou pelo organismo como resposta à presença do cân-cer), e ainda existem lesões que, morfologicamente, não se têm condições de uma iden-tificação direta para afunilar o diagnóstico”, disse Melo. A quantidade que é encaminha-da para outros Estados cor-responde a menos de 5% dos exames solicitados. “A maioria consegue fazer o diagnóstico aqui”, acrescentou.

Os diretores do CPDA se conheceram há mais de dez anos, na Universidade Fede-ral do Amazonas (Ufam) e decidiram criar um laborató-rio que visasse, sobretudo, o paciente.

“O ser humano é divino; mesmo em sua dor e até quando morre tem algo para ensinar; é preciso haver res-peito”, comentou o médico Ricardo Guimarães, que do

Rio de Janeiro e mora no Amazonas há 26 anos. O CPDA foi o sétimo laboratório de Anatomia Patológica criado em Manaus, e funciona com quatro patologistas, uma bi-óloga, técnicos e funcionários administrativos.

“O atendimento humaniza-do é o nosso objetivo sempre. Aqui, o paciente, quando preci-sa, conversa com os médicos, chora, esclarece dúvidas, e

estamos aqui para ajudar”, disse. Todo processamento das análises segue padrões rigorosos de manipulação e verificação, usando técnicas adotadas no mundo inteiro. O material analisado é ar-quivado, conforme a legisla-ção. Além disso, o CPDA está criando um auditório para a troca de experiências entre os médicos e outros profis-sionais de saúde.

Atendimento Humanizado

FORMAÇÃOA Associação Médica Brasileira(AMB) de-termina que a anato-mia patológica seja exercida através de uma pós-gradução do curso de Medicina, a Residência médica com duração de três anos.

Em 10 anos o CPDA realizou mais de 70 mil exames.

ALB

ERTO

CÉS

AR A

RAÚ

JO

MANAUS 31.indd 31 23/10/2014 01:00:42

Page 32: Especial Manaus 345 anos - 24 de Outubro de 2014

MANAUS, SEXTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 201432 Manaus 345anos

MANAUS 32 PUBLICIDADE.indd 32 23/10/2014 01:00:02