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Edição 1085 Ano XX 23 de dezembro de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite! CHURRASQUEIRA DA QUINTA CCCCB nomeado para maior prémio europeu de arquitetura Página 3 Assaltadas Bombas de Combustível da Galp Página 6 José Farinha Nunes preside Concelhia do PSD Página 17 Benfica e Castelo Branco perde 3 pontos em casa com o Nogueirense Página 21 Sertã Foto: IPCB Simulacro testa Túnel da Gardunha Página 6 Rali Castelo Branco o melhor de 2014 Página 24 PUB Foto: autor desconhecido Castelo Branco Castelo Branco Páginas 11 a 14 2014: Um ano em cheio para o concelho da Sertã

Edição nº 1085

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1085

Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1085 • Ano XX • 23 de dezembro de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos noPUB

BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

CCCCB nomeado para maior

prémio europeu de arquitetura

Página 3

Assaltadas Bombas de Combustível da Galp

Página 6

José Farinha Nunes preside Concelhia do PSD

Página 17

Benfica e Castelo Branco perde 3 pontos em casa

com o NogueirensePágina 21

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Simulacro testa Túnel

da GardunhaPágina 6

Rali Castelo Branco o melhor de 2014

Página 24

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Castelo Branco

Castelo Branco

Páginas 11 a 14

2014: Um ano em cheio para o concelho da Sertã

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· 2· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085Destaque

Mensagens de Natal

Natal é época de paz, esperança e fraternidade. É tempo de confraternizar com a família, os amigos e com-partilhar o mais genuíno espí-rito de solidariedade.

Nesta quadra natalícia, gostaria de partilhar também consigo estes valores, desejan-do-lhe a si e a toda a família muita saúde, sucesso e felici-dade.

Desejo vivamente que inicie o novo ano imbuído de espírito positivo e com ener-gia renovada para concretizar os seus projetos e ambições.

Continuarei com toda

a dedicação, e especial cari-nho por todos os cidadãos do concelho de Idanha-a-Nova, a cumprir a missão de pro-porcionar bem-estar na nossa comunidade.

Votos de um Santo Na-tal e um Feliz e Próspero Ano Novo! ■

Armindo Jacinto Presidente da Câmara Municipal

de Idanha-a-Nova

Enquanto presidente da Câmara Municipal de Penamacor, desejo a todos os residentes no meu muni-cípio e àqueles que não vi-vendo aqui estão connosco de alma e coração, lá onde quer que se encontrem, um feliz Natal e um Ano Novo à medida dos seus anseios. Os mesmos votos vão tam-bém para todos os habitan-tes desta nossa região. ■

António Luís Beites Soares Presidente da Câmara Municipal

de PenamacorA quadra natalícia

é tempo de reflexão e de convívio familiar, mo-mento em que a frater-nidade e a solidariedade estão mais presentes. De-sejo a todos um feliz Na-tal passado em harmonia e confraternização junto dos que mais amam. Dei-xo ainda palavras de estí-mulo, confiança e espe-rança no novo ano que se aproxima. Que 2015 seja

um ano pleno de saúde, alegria e concretizações. ■

José Farinha Nunes Presidente da Câmara Municipal

da Sertã

Esta época é um tem-po muito bonito para to-dos, é o tempo da família; mas há muita gente que não tem família.

Em primeiro lugar dirijo-me à família cristã, para que viva com auten-ticidade o Natal, e não se perca na sociedade de consumo, mas que se sai-ba centralizar de facto à vivência do Natal naquilo que é importante; o Se-nhor Jesus.

Depois que haja so-lidariedade para com todos, para com aqueles que vivem menos bem,

que vivem com dificulda-des, com sofrimento. O Natal é isto, a expressão da nossa solidariedade, o nosso sentido de perten-ça a uma comunidade de irmãos, esta fraternidade universal, que nos une em Cristo e estarmos atentos a todos, mesmo àqueles que por ventura não acre-ditam.

Um Feliz Natal para todos e sobretudo que as famílias Cristãs vivam com autenticidade o Na-tal que transbordará para fora e todos terão Natal por isso mesmo. ■

D. Antonino DiasBispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco

Haja felicidade, paz, muita tranquilidade. Que as pessoas da nossa co-munidade possam ter aquilo tudo que desejam, estamos numa época difí-cil e penso que as autar-quias têm aqui um papel importnte no sentido de trazerem alegria e um pouco de entretenimento às pessoas.

Que o ano de 2014 passe depressa e que o 2015 faça esquecer rapi-damente tudo aquilo de

mau que nós passámos. Muitas felicidades para todos e que o ano de 2015 nos traga tudo aquilo que nós merecemos. Tudo de bom! ■

Jorge Neves Presidente da Junta de Freguesia

de Castelo Branco

O ano que agora termi-na foi um ano de profunda exigência e bastante fértil em concretizações. Assim, desejo que a luz deste Natal renove a força para vencer os desafios de 2015.

A todos, faço votos de um Santo Natal, pleno de paz e fraternidade, e de um ano novo feliz, com saúde e muitas realizações pes-soais.■

Fernando Marques JorgePresidente da Câmara Municipal

de Oleiros

Aproxima-se a épo-ca Natalícia e toda a ale-gria própria desta quadra. Aproveito assim para dese-jar que esta proporcione a habitual dimensão festiva e, igualmente, um espaço de paz e reflexão.

Em meu nome e em nome da Câmara Muni-cipal de Vila de Rei faço assim votos de que esta quadra natalícia propor-cione, a todos os leitores do Jornal Povo da Beira, grandes momentos de paz, alegria e fraternidade, dei-

xando igualmente uma mensagem de confiança e esperança para o ano de 2015 que se aproxima.

A todos desejo um Santo e Feliz Natal! ■

Ricardo Aires Presidente da Câmara Municipal

de Vila de Rei

Desejo a todos os Munícipes um Feliz e Santo Natal e um Prós-pero Ano de 2015.

Como Presidente do Executivo renovo o compromisso da Câma-ra Municipal de Castelo Branco tudo fazer para que tenhamos um ano 2015 mais feliz.

Que a esperança, a ilusão e os bons desejos de Natal permaneçam para lá destes dias de

celebração

BOAS FESTAS!!!.■

Luís CorreiaPresidente da Câmara Municipal

de Castelo Branco

Page 3: Edição nº 1085

Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Corrupção

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CCCCB é um dos 19 projetos portugueses nomeados para maior prémio europeu de arquitetura

O Centro de Cultura Contemporânea de Caste-lo Branco, projeto de Josep Lluís Mateo, é um dos 19 nomeados para o Prémio de Arquitetura Contempo-rânea da União Europeia Mies van der Rohe 2015, anunciou Comissão Euro-peia, que divulgou a lista dos 420 candidatos selecio-nados de 38 países.

O prémio, no valor de 60 mil euros, foi instituído

em 1987 pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe, com sede em Barcelona.

A distinção procura “destacar excelentes e re-centes exemplos de criati-vidade arquitetural e su-blinhar que a arquitetura moderna está socialmente e culturalmente enraizada nas cidades europeias e é importante para a vida diária das pessoas”.

O galardão é bienal e distingue projetos de arqui-tetura construídos nos dois anos que precedem a sua atribuição. Também entre-ga um prémio de 20 mil eu-ros a arquitetos no início de carreira.

O projeto de Álvaro Siza Vieira para o antigo Banco Borges e Irmão, em Vila do Conde, foi o projeto distinguido na primeira edi-ção do prémio, em 1988. ■

Com o início do ano vamos ter o novo Orçamento de Es-

tado ainda, estranhamen-te, não promulgado pelo Presidente da República. Nele se desenham uma série de medidas que inci-dem sobre o aumento do corte de despesas, numa tentativa de manter certa austeridade, sem direta-mente a mencionar. O emagrecimento do Estado implica alargar as conces-sões na Saúde, na Educa-ção e na Segurança Social aos privados. E até talvez fosse uma boa medida, pois em casa mais peque-na mais fácil é a gestão. Só que, mais uma vez, a concessão a privados vai implicar que estes não cor-ram riscos, pois quando as coisas correrem mal o Es-tado paga.

Por outro lado, depa-ramo-nos com uma onda de greves nos transportes públicos. Cada empresa apresenta as suas razões, que até podem ser perti-nentes (TAP), mas que vão provocar um prejuízo anormal nas magras finan-ças empresariais. Por força da autoridade sindical/

partidária, e/ou de razões meramente corporativas, mais uma vez vão os eco-nomicamente mais débeis serem penalizados com estas greves. Os ricos não andam de transportes pú-blicos.

O PSD precisa de encontrar um programa eleitoral que lhe permita manter os votos do cen-tro, apesar do PP não ver com bons olhos muito do que é protagonizado pelo seu parceiro de Governo. Tanto que pode colocar--se como muleta de uma nova governação à esquer-da. Costa assusta pelo seu peso mediático, e pela for-ma como atingiu o poder no PS. Não se abre, por enquanto, fazendo o seu discurso com uma grande dose de falta de originali-dade. Ou sendo mesmo um discurso demagogo, que em situações normais nos poderiam fazer rir. Mas o problema dos por-tugueses é que, em quanto

o pau vai e vem, folgam as costas. Até poderemos es-tar muito pior daqui a qua-tro anos, mas até lá vamos respirando, ou não fosse a memória curta. Passos fez uma grande recuperação das contas públicas, mas sempre à custa da baixa de ordenados e pensões, de contribuições extraor-dinárias, da privatização de empresas públicas, mas quando as coisas parecem entrar nos carris lá surgem as broncas do costume (vistos gold, BES, etc.) cujos acertos de contas vão ser feitos pelos mes-mos de sempre.

Por isso mesmo a pa-lavra “corrupção” é can-didata a palavra do ano. Segundo os organizadores deste concurso “os vários casos de corrupção que têm marcado a atualida-de durante o presente ano -- em particular, estes últi-mos meses -- parecem estar a influenciar a tendência de voto dos portugueses" ■

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· 4· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085Castelo Branco

A Festa de Natal rea-lizada pela Associação de Apoio à Criança do Dis-trito de Castelo Branco (AACCB), deste ano teve como base uma peça de teatro referente ao natal dos hospitais, com excelen-tes apresentadores Tininha da Feira (Mª Tavares) e José Luís da Trouxa (Nel-son Cardoso).

Por fim um coro mu-sical sob a orientação da Professora Catarina Ven-tura. Cada cliente ocupava um lugar único e especial em todas as peças natalí-cias. Todos os intervenien-tes mostraram os seus dotes vocais, musicais e corporais. Um trabalho de-senvolvido com técnicos,

colaboradores e clientes onde se pode mostrar aos familiares e amigos todo o trabalho desenvolvido na AACCB.

Houve ainda a distri-buição de prendas e um lanche convívio. O evento

realizou-se no IPDJ no dia 13 de dezembro.

O convívio de natal juntou muitos amigos, fa-mília de clientes, entida-des, colaboradores, onde todos puderam assistir a um momento natalício. ■

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José Neves lidera Federação de Bombeiros de Castelo BrancoPOR PATRÍCIA CALADO

O novo Presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Castelo Bran-co tomou posse na passada segunda-feira, dia 15. José Neves sucede assim a José Mariano, num triénio até 2017. Em jeito de balanço, o Comandante Mariano diz assim partir “de consciên-cia tranquila”, salientando tudo o que foi desenvolvido pela direção, como a criação do logótipo da federação e a Gala do Bombeiro. Porém, não deixou de manifestar a certeza de que “muito ain-da ficou por fazer”.

José Neves, que vai as-sim presidir a Federação de Bombeiros de Castelo Bran-co, composta por 12 cor-porações espalhadas pelo distrito, já tem delineado os objetivos e as grandes am-bições desta nova direção. Apostar no recrutamento numa “forte campanha

distrital”, na formação de bombeiros e reforçar as uni-dades locais de formação, em Proença-a-Nova e em Castelo Branco, são obje-tivos que José Neves quer levar avante.

“Queremos manter a cooperação com o Coman-do Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco. Estamos sempre disponíveis para

aumentar a formação dos nossos bombeiros. Acredi-tamos que a formação é a essência do nosso trabalho. Com bombeiros bem for-mados, os resultados apa-recem”, adiantou.

Relativamente ao re-crutamento, o Presidente da Federação acredita que a “forte campanha distrital com certeza terá maior im-pacto”. Atualmente, cada

corporação está responsável pelo recrutamento de acor-do com as suas possibilida-des.

Rui Esteves, Coman-dante Operacional Distrital do Comando Distrital de Operações de Socorro, não quis deixar passar a ocasião sem aplaudir o trabalho fei-to pelo Comandante Maria-no no cargo de Presidente da Federação Distrital de

Bombeiros de Castelo Bran-co.

“Conseguiu a união dos 12 corpos de bombei-ros do distrito, fez com que todos caminhassem para o mesmo sentido. Os bom-beiros do distrito ilustram hoje uma boa imagem, com respostas assertivas, é fácil trabalhar com eles”, disse.

O novo presidente da Federação de Bombeiros de Castelo Branco, José Neves, disse hoje que as priorida-des da direção passam pela formação de bombeiros, re-crutamento de novos volun-tários e uma sede.

Luís Correia promete sede para a Federação Distrital de Bombeiros

Possuir uma sede para a Federação Distrital de Bom-beiros de Castelo Branco é uma ambição que já vinha da direção do Comandante Mariano tendo sido herda-

da agora por José Neves. Durante o discurso, o mais recente líder da Federação manifestou a necessidade de uma sede “para arquivar todo o património”.

“Já tivemos uma sede no Castelo, mas há cerca de cinco anos que não a uti-lizamos porque entretanto deteriorou-se”, avançou.

Esta velha ambição vai finalmente ser uma rea-lidade graças à autarquia albicastrense que, segundo anunciou Luís Correia, “a Câmara Municipal está a ultimar o processo de fa-cultar uma sede para a Fe-deração”.

“Apesar de estarmos em época natalícia, a nova sede não está relacionada com esta época, é sim uma questão de justiça. A Câ-mara Municipal está em condições de anunciar que a nova sede será uma reali-dade a curto prazo”, finali-zou o autarca.■

Festa de Natal da Associação de Apoio à Criança

A Sociedade Filar-mónica de Tinalhas, vai realizar no dia 28 às 15:30

horas, o seu concerto de Natal na Igreja Matriz.

Este concerto será exe-

cutado apenas pela Socie-dade Filarmónica de Tina-lhas e terá entrada livre. ■

“Vamos cantar ao menino”Tinalhas

Deseja aos seus clientes um Santo Natal

e umas Boas Entradas

Quinta Dr. Beirão Loja 4 | 272 182 687 (aberto todos os dias)*Especial agradecimento a “Os Valhacos”

Novos órgãos sociais da Federação de Bombeiros de Castelo Branco

O Restaurante e Residencial Europa deseja a todos

um Feliz Natal e um próspero Ano Novo

Zona Industrial Apart. 1092 6000-997 Castelo BrancoTelf.: 272 347 358 Fax.: 272 329 766 Telm.: 912 340 255 / 912 340 254

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Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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2.155 milhões de euros

CENTRO 2020 aprovado na Comissão Europeia

O Programa Opera-cional Regional do Centro (CENTRO 2020) foi apro-vado no passado dia 12, pela Comissão Europeia, para aplicar até 2020, disponi-bilizando 2.155 milhões de euros, revelou à BBtv Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).

O total é de 2.155 mi-lhões de euros, dos quais 1.751 milhões de euros do Fundo Europeu de De-senvolvimento Regional (FEDER) e 404 milhões de euros do Fundo Social Europeu (FSE). Este valor representa um acréscimo de 27% face ao atual período de programação (2007-2013) e corresponde a um valor de 925 euros por habitante da Região Centro.

Ana Abrunhosa adianta que o Programa CENTRO 2020 foi um dos primeiros Programas Regionais a ser

aprovado, em Bruxelas, e que o novo pacote de ajudas se destina em prioridade “à inovação, à competitivida-de das empresas, ao comba-te ao abandono escolar e à criação de emprego, tendo um cariz menos público e mais vocacionado para o setor empresarial e associa-tivo”.

A presidente da CCDRC acrescenta que vai ser “um quadro mais exi-gente que tem de ser feito

em trabalho de rede com todos os atores da região”.

O novo pacote de ajudas também traz uma matriz de maior ajuda aos territórios mais necessitados, nomea-damente o Interior da Re-gião Centro.

Com a aplicação dos fundos comunitários inscri-tos no Centro 2020, a Região Centro ambiciona tornar-se Innovation Follower (segun-do o Regional Innovation Scoreboard, que fornece

uma abordagem compara-tiva do desempenho das re-giões europeias em termos de inovação), representar 20% do PIB Nacional e con-vergir para os níveis de pro-dutividade nacional, dimi-nuir em 10% as assimetrias territoriais, ter 40% da popu-lação jovem com formação superior e ter uma taxa de desemprego inferior a 70% da média nacional.

A Região Centro terá, assim, como prioridades, até 2020, sustentar e reforçar a criação de valor e a trans-ferência de conhecimento, promover um tecido econó-mico responsável, industria-lizado e exportador, captar e reter talento qualificado e inovador, reforçar a coesão territorial, estruturar uma rede policêntrica de cidades de média dimensão, dar vida e sustentabilidade a infraes-truturas existentes e consoli-dar a capacitação institucio-nal.■

Presépio ao Vivo e Cortejo dos Reis Magos

O Agrupamento 160 do Corpo Nacional de Es-cutas de Castelo Branco vai de novo cumprir a tradição e oferecer aos albicastren-ses, o seu Presépio ao Vivo e Cortejo dos Reis Magos.

Mais uma vez o Centro Cívico de Castelo Branco vai conhecer uma anima-ção diferente nos dias 22, 23 e 24 de Dezembro, entre as 11h00 e as 18h00, com a presença dos escuteiros do Agrupamento 160.

No próximo dia 10 de Janeiro de 2015, a partir das 11h00, poderá ser visi-tado, novamente, o Presé-pio ao Vivo que culminará com o Cortejo dos Reis

Magos, entre as 15h00 e as 17h00. O Cortejo dos Reis Magos irá percorrer a Av. Nuno Álvares, Praça do Município, Alameda e Centro Cívico /Docas.

Na atividade partici-pam todos os elementos do Agrupamento, para além dos próprios pais dos es-cuteiros que se associam a esta verdadeira festa de confraternização e solida-riedade, bem como o Gru-po de Percussão (tambores) da Escola C+S de Ribeiro de Perdizes e outras Asso-ciações dos diversos bairros da nossa cidade, a convite da CMCB e do Agrupa-mento. ■

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· 6· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085Castelo Branco

Simulacro no Túnel da Gardunha testa respostas a incêndio

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POR PATRÍCIA CALADO

Pelas 11 horas, no pas-sado dia 16 de dezembro, um condutor que circu-lava no Túnel da Gardu-nha, parou no seu interior para falar ao telemóvel. O veículo ligeiro que seguia atrás chocou contra o con-dutor que se encontrava parado, provocando assim o incêndio do primeiro veículo, um acidente que resultou em três feridos graves.

Até podia ter aconte-cido, mas este foi apenas o cenário utilizado no Simulacro Túnel Seguro--Livex 2014, realizado na passada terça-feira, dia 16. A Scutvias e o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Cas-telo Branco testaram assim o Plano Especial de Emer-gência da Proteção Civil para túneis, implicando o corte do trânsito no senti-do norte/sul, no período da manhã, entre as 10 e as 13 horas. No local estive-ram 35 entidades, 200 in-tervenientes e 60 veículos.

Rui Esteves, Coman-dante Operacional Distri-tal do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco, realçou a relevância do exercício, pois “esta é uma situação que pode acontecer”.

“Temos de estar pre-parados para responder a esta ou a qualquer outra circunstância, numa arti-culação total desde o mu-nicípio do Fundão, GNR,

Scutvias, INEM, corpos de bombeiros e PSP, para que todos em conjunto possamos responder de uma forma articulada e coordenada. Criar condi-ções para que o túnel seja bem utilizado e que seja seguro”, contou Rui Es-teves.

Durante o simulacro foi feita a extinção do in-cêndio, a extração das três vítimas para uma zona se-gura de maneira a que as equipas médicas avalias-sem a gravidade e prestas-sem os primeiros socorros, sendo feita, de seguida uma triagem. No simula-cro, os bombeiros realiza-ram também a extração de fumo, sendo que, este não era nocivo.

Rui Esteves sublinhou a importância do investi-mento da Scutvias, de mais de 500 mil euros, para a melhoria da segurança do

Túnel da Gardunha com nova sinalização, reforço do sistema de ventilação, correções da iluminação e num sistema de comu-nicação, que permite ao centro de controlo comu-nicar para o seu interior. Com este investimento, é também possível comuni-car dentro do mais extenso túnel do país através das três redes móveis. Os leds verdes, que se encontram no interior do túnel, são cruciais na evacuação, pois orientam até à saída.

“Permitiu claramente que muitos investimentos feitos são hoje a chave do sucesso que temos no interior do túnel. Exem-plo disso são os leds que permitem-nos fazer a evacuação para os locais seguros. Sem este inves-timento, não saberíamos para onde caminhar”, ar-gumentou.

Uma opinião parti-lhada pelo diretor-geral da Scutvias, Pinho Martins, que salientou os melho-ramentos feitos. “Foi um investimento bem empre-gue, se houver mais a fa-zer, nós estaremos cá”.

Deste simulacro vai também sair um relató-rio que tem como intuito avaliar a possibilidade dos camiões que transportam matérias perigosas pode-rem passar no Túnel da Gardunha, já que estes es-tão impedidos de usufruir do túnel.

João Carvalho, Presi-dente do Instituto da Mo-bilidade e dos Transportes (IMT), acredita que em janeiro o relatório esteja fi-nalizado, sendo que o pas-so seguinte será propor ao Governo a possibilidade dos veículos de matérias perigosas passarem no Tú-nel da Gardunha.■

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Assaltadas Bombas de Combustível da Galp

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Posto de Abasteci-mento da Galp situado na Rua da Mina em Castelo Branco foi assaltado por duas vezes no espaço de 48 horas. Tudo aconteceu na madrugada de sexta-feira e domingo, tendo o assaltante (s) partido o vidro da porta

de entrada da loja, furtando todo o tabaco existente.

Manuel Malta, proprie-tário do espaço, considera os prejuízos elevados, calcula-dos em cerca de 5000 euros. A título de curiosidade refi-ra-se que o tabaco foi apenas o alvo do furto. No entanto, os prejuízos materiais são bastante onerosos.■

Obra de Santa Zita recebe bens da ProcifiscPOR PATRÍCIA CALADO

Brinquedos, roupas e alimentos foram entregues no passado sábado, dia 20, à Obra de Santa Zita. A empresa Procifisc – En-genharia e Consultadoria esteve a angariar estes bens até à passada sexta-feira, dia 19, em diversos pontos, tais como no NERCAB, Pastelarias Montalvão, nos Serviços Municipalizados e em Alcains.

“Foi uma ação bem sucedida, tivemos uma envolvência enorme por parte das pessoas. O que é ótimo… É sinal que a so-ciedade está viva, atenta às causas. Decidimos fazer aqui uma demonstração daquilo que é a solidarie-

dade social e a responsa-bilidade social, que todos nós como cidadãos deve-mos ter”, disse Filipe Lou-renço, da empresa Procifisc.

Nesta campanha de solidariedade, a Procifisc contou com o apoio de duas instituições que cola-boraram na recolha destes presentinhos de Natal para as crianças da Obra de San-ta Zita.

“Iniciámos esta cam-panha de uma forma institucional, associá-mos a dois motoclubes: a Dogs’Land, de Alcains e o Moto Club Tuku-Tuku, de Castelo Branco. Portanto, hoje estamos orgulhosos por aquilo que foi alcan-çado e trabalhámos por isso”, concluiu.■

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Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 7·Economia

“A Padaria do Salgueiro é o que é por causa das pessoas que nela trabalham. Não seria possível estar aqui neste momento, 25 anos depois, se os nossos colaboradores não se sentissem bem e se não se sentissem parte integrante deste projeto”, como explica o

sócio-gerente José Manuel Preta.

A Padaria do Salguei-ro, dos sócios José Manuel Preta, Vítor Barroso e Te-resa Preta, comemora este ano as Bodas de Prata e é hoje uma das empresas de maior renome da região al-bicastrense.

Como o nome indi-ca, situa-se na freguesia de Salgueiro do Campo, é conhecida um pouco por todo o país. Começa tam-bém a dar os primeiros passos na exportação para a Europa, para onde envia pontualmente os seus pro-dutos.

Tendo-se iniciado com a produção do convencio-nal Pão do Salgueiro® - marca registada e produto de referência da empresa - e com os bolos tradicionais da Beira Baixa no tama-nho original, hoje incorpo-ra uma gama de produtos para todos os mercados, inclusive os mais exigentes.

O início não foi fá-cil, com poucas pessoas, mas o trabalho e a dedicação c o n s -tantes p e r -m i t i -ram o crescimento. Emprega ac-tualmente 14 pessoas, a maioria residente na fre-guesia, factor esse que tem sido um dos pontos-chave do sucesso da empresa desde a sua fundação. “A Padaria do Salgueiro é o que é por causa das pes-soas que nela trabalham. Não seria possível estar aqui neste momento, 25 anos depois, se os nos-sos colaboradores não se sentissem bem e se não se sentissem parte integran-te deste projeto”, como explica o sócio-gerente José Manuel Preta.

Mas o factor humano não se resume aos cola-

boradores, estende-se aos clientes, grande parte fiéis à empresa desde o início, fornecedores e demais

pessoas. Exemplos disso são as po-

líticas de res-ponsabilidade

social, a t r a -v é s d o

apoio a várias associa-ções e institui-

ções locais, IPSS e eventos da região.

Outro dos pontos-cha-ve é a preferência dada a fornecedores da região. “É uma das nossas priorida-des termos parcerias com empresas da região, prin-cipalmente pela qualidade do produto e ao mesmo tempo porque queremos contribuir para a dina-mização da economia lo-cal”, refere Teresa, do De-partamento Comercial.

“Os nossos valores são a qualidade, a tra-dição, a honestidade, a dedicação e a inovação”, adianta José Manuel Preta,

o que explica o facto de es-tar há mais de uma década a fornecer a grande distri-buição (Continente, Pingo Doce, Intermarchet e mais recentemente o Jumbo). A Padaria do Salgueiro tem desde sempre respondido aos elevados parâmetros de qualidade destes gru-pos, tendo auditorias de qualidade várias vezes por ano. Para responder aos requisitos legais de quali-dade e rotulagem cada vez mais exigentes, integrou recentemente um enge-nheiro alimentar a tempo inteiro.

Ao nível da inovação, a Padaria do Salgueiro apostou este ano na mo-dernização da empresa, no âmbito do projeto PRODER, apoiado pela ADRACES, aumentando assim a sua capacidade de produção instalada. Por outro lado, todas as car-rinhas de distribuição da Padaria foram dotadas de PDAs por forma a cumprir a nova legislação de trans-porte de mercadorias.

E por falar em inova-ção, a sua constante aposta deu frutos, quando nasce-ram os famosos biscoitos Salgueirinhos® e as minia-turas, dirigidos a um mer-cado mais exigente. “Os nossos produtos já tinham a qualidade necessária mas foi preciso redimen-sionar o produto e melho-rar a embalagem, porque

acima de tudo é um mer-cado em que as pessoas consomem primeiro com o olhar e só depois com o paladar”, indica Teresa Preta. Esta inovação no produto permitiu “dar o

salto”, confessa. A Pa-daria do Salgueir o vende para lojas gourmet e mer-cearias finas um pouco por todo o país e tem actual-mente dois parceiros de distribuição em Lisboa.

A constante presença e apresentação dos pro-dutos nos vários certames nacionais e internacionais granjearam novos mer-cados, abrindo-se novas portas. No ano passado, e na sequência da participa-ção numa Feira em Itália,

integrada no projeto con-junto de internacionaliza-ção promovido pela INO-VCLUSTER, fecharam um contrato de milhares de Salgueirinhos® com uma empresa alemã.

Neste momento os Salgueirinhos® podem ser apreciados em 6 varie-dades: Canela e erva--doce, Coco, Hor-telã-pimenta, Mel, Tomilho

e Limão e Borrachão da Beira Baixa. Já as mi-niaturas são 11, onde se destacam as Bolachas de Chocomenta (Chocolate e Hortelã-Pimenta), de To-milho-Limão, Alfarroba, Broinhas de Neve, entre outros.

Além dos Salgueiri-nhos® e das miniaturas, há também a descobrir os Bolos Tradicionais da Beira Baixa em 5 tipos: Broa de Mel, Esquecido, Broa de Leite, Biscoito e Borrachão. Há também filhós, bolos de festa e, claro, o pão… do Salgueiro, de Centeio, Broa e Bica de Azeite.

Um dos segredos da Padaria do Salgueiro foi manter a sua essência origi-nal. “Mantivemos o aspec-to e sabores que já existiam no tempo dos nossos avós. Gostamos de olhar para o futuro mas com a qualida-de do passado. Cada vez estamos mais certos de que é neste sentido que quere-mos caminhar”, revelam.

“A nossa missão é proporcionarmos aos nossos clientes produtos regionais de elevada qua-lidade seleccionando cri-teriosamente as matérias--primas locais e mantendo a dedicação na procura dos melhores sabores tra-dicionais”, indica ainda o gerente, que no futuro es-pera que a Padaria do Sal-gueiro “continue a crescer e que esteja presente onde haja um português ou albi-castrense”.

Os clientes da Padaria do Salgueiro, por ser uma fábrica, são as mercea-rias e os supermercados. Contudo, a empresa criou uma página de Facebook, através da qual interage com o cliente final, lança desafios e divulga produ-tos e eventos em primeira mão. Para mais informa-ções, consulte a página

da empresa em www.padariadosalguei-

ro.com. ■

Padaria do Salgueiro

Page 8: Edição nº 1085

· 8· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085

POR PATRÍCIA CALADO

Nos passados dias 10 e 17 de dezembro, a Cruz Vermelha procedeu à entrega de Cabazes de Natal a famílias carencia-das. Bolo-Rei, bacalhau, couves, azeite, batatas e outros bens essenciais en-chiam estes cabazes.

“Este ano, os caba-zes são bem riquinhos e tivemos algumas insti-tuições que nos ajuda-ram. Constituídos por tudo o que uma ceia de Natal tradicional do nosso país deve ter. Para além disso, também tem bens essenciais como massa e arroz. Este ano temos uma novidade no nosso cabaz, oferecemos também abacaxi. Esta entrega de Cabazes de Natal é feita desde que sou Presidente da Cruz Vermelha, há, portanto, sete anos”, disse Idalina Costa.

Para além desta aju-da na época natalícia, a Cruz Vermelha ajuda dia-riamente cerca de 150 fa-mílias, com a entrega de pão diariamente e apoio

na área da enfermagem. De acordo com Idalina Costa, na altura em que chegou à presidência da Cruz Vermelha, “não ha-via tanta gente a solici-tar ajuda”.

“Nas antigas instala-ções não se tinha criado o hábito de ir àquele lo-cal. As pessoas não nos procuravam, mas com o

tempo as pessoas come-çaram a vir buscar rou-pa e viram que também havia alimentos. Em Castelo Branco há muita fome, há muitas famí-lias em dificuldades. Há muitas pessoas idosas, que provavelmente vi-vem sozinhas sem qual-quer tipo de apoio. Há muita pobreza no conce-

lho”, contou.Idalina Costa, que

também é Vice-presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, pretende sair da Cruz Vermelha, sendo que, em outubro de 2013 anunciou tal deci-são, porém um ano e dois meses depois, continua à espera que nomeiam al-guém para a substituir. ■

Castelo Branco

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Cruz Vermelha entrega Cabazes de Natal

Jantar de Natal da Freguesia Cebolais de Cima e RetaxoA Associação Cultural

e Social Rancho Folclóri-co de Retaxo “necessita de mais apoios, no que respeita ao espaço de que dispõe(sede) e financei-ro”, esta foi uma das afir-mações do presidente da direção, José Luís Pires, que no uso da palavra, e perante os representantes da autarquia albicastrense, vereador Arnaldo Brás, e da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Ce-bolais de Cima e Retaxo, Miguel Vaz e Domingos Belo, referiu ainda, “que 33

anos de trabalho em prol da freguesia, nos campos, entre muitos outros, da cultura e da intervenção social, merece mais apoios e melhores condições”. Na resposta ao discurso do dirigente retaxense, que teve lugar no decorrer do almoço de Natal para os residentes e naturais da Freguesia, e que encheu o salão da autarquia em Re-taxo, Miguel Vaz “prome-teu apoio...e talvez a pren-da na sapatinho de que o José Luís falou, e que a ACSRFR merece, pelo

trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo des-tes anos, numa excelente equipa liderada pelo José Luís”. Já Arnaldo Brás, vi-ce-presidente da autarquia, congratulou-se com a rea-lização da iniciativa, “que tem a marca a que esta as-sociação já nos habituou, uma associação que é um parceiro importante da Câmara, que a mesma tem apoiado, e que esse apoio continuará”.

Após o almoço, não faltou animação musical, com o retaxense António

Nogueira, que cantou e tocou, com a guitarra por-tuguesa, alguns fados, que mereceram rasgados aplau-sos, e do Grupo de Concer-tinas da ARCA- Associa-ção Recreativa e Cultural de Alcains, que igualmente encantaram e conseguiram por muitos dos presentes a dançar.

Uma excelente iniciati-va, que como já referimos teve a aderência maciça da população, consubstancia-da em mais de 150 pessoas, e que vai ter a sua segunda edição em 2015. ■

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Curso de Enfermagem fez 25 anos

Comemorou-se o 25º Aniversário de Curso En-fermagem, tendo-se reali-zado um jantar no Hotel Colina do Castelo com a presença dos Enfermeiros Domingos Alves,Fernando Batista,Maria Josè; Ma-

rilia Granada, Teresa Costa. Adelaide, Cristi-na Gamboa, Alda Bento, Ana Testa,Ana Alves, Ana Paula,Elsa Dias, Helena Belo,Isabel Serra, Luzia Marques,Elisabete Duarte, Joaquina Ribeiro. ■

Centro Social Ribeiro das Perdizes assinala Natal

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Os órgãos sociais e fun-cionários do Centro Social Ribeiro das Perdizes pro-moveram, na passada sexta--feira no restaurante English Savoy o seu jantar de Natal.

David Jacinto, presiden-te da instituição, manifestou a sua satisfação por mais uma vez reunir no convívio natalício todos aqueles que trabalham em prol dos 32 utentes em que diariamente servem refeições no âmbito do apoio domiciliário. "To-dos os nossos funcionários

são merecedores da nossa amizade pelo seu excelente trabalho junto dos idosos", reiterou o dirigente.

Jorge Neves, presiden-te da Junta de Freguesia de Castelo Branco realçou o trabalho desenvolvido pela instituição ao longo dos anos junto daqueles que ne-cessitam de todo o apoio e carinho.

A concluir as interven-ções, Maria José Batista felicitou todos os presentes elogiando o relevante servi-ço que prestam à comunida-de..■ Cruz Vermelha fez a segunda entrega de Cabazes de Natal no passado dia 17

Page 9: Edição nº 1085

Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 9·Castelo Branco

POR PATRÍCIA CALADO

Treze mulheres partici-param no projeto Mulher+, um projeto que tem como missão apoiar mulheres empreendedoras que se encontram em situação de desemprego a criarem o seu próprio negócio, através de estratégias de apoio espe-cializado para a sua con-cretização.

“O projeto tem várias fases, sendo que a primei-ra fase foi uma componen-te de formação, estiveram reunidas 13 empreendedo-ras que tiveram formação em áreas muito transver-sais, mas todas ligadas à área de gestão, dando assim bases para poderem gerir os seus negócios”, disse Sónia Azevedo, da organização, ao POVO DA BEIRA.

Após esta etapa, exis-tiu uma fase de consultoria, em que individualmente, as empreendedoras tiveram o

apoio de um consultor para o seu plano de negócio, analisado pela Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) e pela CH Acade-my – Gestão de Capital, Lda.

“Averiguada a viabili-dade do mesmo e aprova-do, é dada essa indicação à empreendedora. Após a constituição da empresa, continuam a ter apoio da consultoria no arranque do projeto, e têm a atribui-ção de um prémio no valor de cinco mil euros. A par

disto é constituída, sendo esta fase no próximo ano, rede a nível nacional, de empreendedorismo, onde são partilhadas experiên-cias, colocadas dúvidas e informações na área em-presarial”.

Das treze mulheres empreendedoras, sete já têm empresas constituídas. Isaura Nunes, uma das mulheres que já tem o seu negócio constituído, abriu uma padaria designada por “Pão Dourado”.

“A sede é em Almace-

da. Foi uma remodelação e aproveitamento de uma empresa familiar. Vou dis-tribuir em Castelo Bran-co, nas aldeias em redor e estou a pensar também em distribuir em Oleiros e no Estreito”, disse a em-preendedora ao POVO DA BEIRA.

Já Joana Pereira pen-sou num projeto relaciona-do com a Gestão de Even-tos na aldeia da Figueira, concelho de Proença-a--Nova.

“Apaixonei-me pela aldeia e acho que tem um potencial enorme para ser trabalhado. O enfâ-se é tudo aquilo que tem a aldeia, os recursos, os produtos endógenos. Não é nada de novo, mas acre-dito que o facto de desen-volver atividades na aldeia permite com que a Figuei-ra tenha outra dinâmica e que contrarie a desertifica-ção”, contou ao POVO DA BEIRA. ■

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Canção de Natal no Hospital

No passado dia 15 de Dezembro, cerca de 60 alunos do 1º, 2º e 3º ano da Escola Básica de São Tiago, Agrupamento Afonso de Paiva, inter-pretaram uma música de Natal no átrio do Hospital Amato Lusitano de Caste-lo Branco.

O acontecimento mu-sical foi destinado aos utentes, ás suas famílias e à comunidade Hospitalar.

No final da actuação, foi a vez da instituição re-tribuir o gesto, oferecendo bombons aos pequenos cantores e desejando votos de umas Boas Festas. ■

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Projeto Mulher+ apoia mulheres empreendedoras

Page 10: Edição nº 1085

· 10· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085Castelo Branco

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Um Feliz Natal e um 2015 Glorioso

Bombeiros ensinam técnicas simples para o nosso dia-a-diaPOR PATRÍCIA CALADO

Como atuar em caso de incêndio urbano? O que fazer perante uma vítima inconsciente e como ligar para pedir ajuda? O que fa-zer quando uma frigideira pega fogo? Perguntas que foram respondidas e expli-cadas no passado sábado, dia 20, no Centro Cívico da Cidade pelos Bombei-ros Voluntários de Castelo Branco.

Esta ação foi organi-zada pela Juvebombeiro do concelho albicastrense e teve como missão “apro-ximar pessoas e dar a co-nhecer a nossa atividade enquanto bombeiros, pois a nossa missão é a prote-ção de pessoas e bens, logo, normalmente a população quando lida com bombei-ros lida em momentos de

stress e angústia”. Neste caso, a comuni-

dade pôde lidar com os sol-dados de paz num cenário à parte do “stress e angús-tia”.

“A população pôde assim visitar as nossas via-

turas e aprender a executar algumas técnicas simples que podemos utilizar no nosso dia-a-dia enquanto cidadãos comuns”, expli-cou a organização.

Pegar fogo a uma fri-gideira pode acontecer a

qualquer um e, por isso, os bombeiros acharam crucial fazer uma demonstração de como proceder caso tal aconteça. Explicaram que “a maioria das pessoas lan-ça água quando vê a frigi-deira a arder”, porém esse não é o método para extin-guir o fogo numa frigideira. Explicaram então o que se deve fazer: pegar num pano húmido e colocar em cima da frigideira, sendo esta téc-nica designada por “abafa-mento”.

A par destas demons-trações, a Juvebombeiro também promoveu esta ati-vidade de forma a conseguir recrutar pessoas, entre os 18 e os 45 anos, para a corpora-ção da Associação Humani-tária dos Bombeiros Volun-tários de Castelo Branco. ■

“EnCANTO de Natal” fascina auditório da Agrária

POR PATRÍCIA CALADO

“Noite Feliz”, “Avé Maria”, “Jingle Bells”, “All I Want for Christ-mas”, entre outros, foram temas que se fizeram soar no auditório da Escola Su-perior Agrária no passado domingo, dia 21.

“Quisemos oferecer um espetáculo de Natal à nossa cidade, à nossa freguesia. Esta é a melhor maneira de deixarmos a nossa mensagem de Boas Festas”, disse Jorge Ne-ves, Presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco.

Ao longo de uma hora e meia, o auditório encantou-se com os temas natalícios, tendo este sido um “espetáculo de Natal produzido exclusivamen-te para Castelo Branco”.

“Quisemos trazer os clássicos de Natal, mas cantados de uma forma

mais clássica. Convidá-mos dois guitarristas de fado para tocarem com instrumentos caracterís-ticos deste género [gui-tarra e viola] temas, sem ser fado, para as pessoas notarem a sonoridade dos mesmos. De forma a perceberem a beleza des-tes instrumentos e que podem ser tocados para outros géneros”, explicou Alberto Rocha, produtor do espetáculo.

Este foi um espetáculo que, segundo o produtor, era “não só para quem gosta de música clássica, mas também para quem gosta de música em ge-ral”. Houve assim uma “grande variedade de mú-sicas” natalícias bem co-nhecidas pelo público can-tadas por Sérgio Martins e Inês Soares, sem qualquer instrumento de percussão, utilizando assim apenas instrumentos de cordas. ■

Page 11: Edição nº 1085

Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 11·Destaque

Saúde: sensibilização para cuidados e hábitos de vida saudáveis A Saúde é natural-

mente uma das áreas de atenção da Câmara Mu-nicipal da Sertã e, nesse sentido, realiza eventos de sensibilização para cui-dados e hábitos de vida saudáveis para diferentes públicos. No presente ano letivo o Município da Ser-tã associou-se à iniciativa “Heróis da Fruta – Lan-che Escolar saudável” da Associação Portugue-sa Contra a Obesidade Infantil, tendo inscrito o Agrupamento de Escolas da Sertã, abrangendo a educação pré-escolar e o1.º ciclo do ensino bá-sico. A iniciativa abrange diversas atividades cujo objetivo é promover uma alimentação equilibrada junto dos mais novos, in-centivando a ingestão de fruta pelas crianças como primeira opção para lan-che. A adesão a esta inicia-tiva vem complementar o programa Regime de Fru-ta Escolar desenvolvido pela Câmara Municipal da Sertã nos estabelecimen-tos do primeiro ciclo do ensino básico: duas vezes por semana é oferecida a cada aluno uma peça de fruta ou legume (tomate ou cenoura) ao lanche.

No contexto de hábi-tos alimentares saudáveis, realizou-se, há semelhan-ça de anos anteriores, a comemoração do Dia Mundial da Alimentação

junto dos mais novos. 530 alunos do 1.º ciclo do en-sino básico do concelho realizaram diversas ativi-dades lúdico-pedagógicas que fomentam hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis, visto que é na infância que se ad-quirem hábitos que per-durarão para o resto da vida. Foram ainda abor-dadas diversas temáticas nomeadamente “Higiene Pessoal”, “Dormir Bem” e “Exercício Físico Regu-lar”

No âmbito da sensi-bilização para a Diabetes, realizou-se, na Casa do Escuteiro, o evento “Sertã em movimento pela Dia-betes”, em que participa-ram cerca de 70 pessoas de todas as idades, com especial incidência para população idosa. As ativi-dades iniciaram-se com os rastreios, a que se seguiu o workshop “Pequeno-al-moço com a Diabetes”: os participantes foram desafiados a compor um pequeno-almoço saudá-vel de acordo com um le-que variado de alimentos à disposição. Seguiu-se a aula de ginástica ao som de ritmos animados que, por momentos, colocou fim ao sedentarismo. O lançamento dos balões azuis, cor da diabetes, teve lugar na Alameda da Carvalha, a que se seguiu o almoço que encerrou a

atividade.10540 rastreios é o

balanço de três anos do projeto Sertã Saúde Mais que se baseia numa par-ceria entre o Município da Sertã, Bombeiros Voluntá-rios da Sertã e Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjardim, cujo obje-tivo é mobilizar os muní-cipes para rastreios onde são medidos diversos pa-râmetros: peso, a tensão arterial, a pulsação, a gli-cémia e o SPO2 (saturação de oxigénio no sangue). Os parâmetros analisados são registados num cartão de utente próprio, criado especificamente para o efeito, com o logotipo do projeto. Para efetuarem esses rastreios, o Municí-pio da Sertã procedeu à entrega de dois monitores de parâmetros vitais, um por corporação. Refira-se que os rastreios realizados não envolvem qualquer custo nem pressupõem contactos telefónicos para aquisição de qualquer ser-viço ou produto. Iniciado em novembro de 2011, tem decorrido ininterrup-tamente, perfazendo 10 540 rastreios realizados (resultados até outubro de 2014). Os resultados obtidos nestes três anos demonstram que a po-pulação tem aderido ao projeto, confirmando a sua importância. Alguns munícipes integraram na

sua rotina mensal a reali-zação dos rastreios antes/depois da missa, maiorita-riamente devido ao facto de já terem antecedentes clínicos (diabetes, hiper-tensão,…), e assim recor-rem a este projeto como uma forma mais prática de autocontrolo. Acaba por ser um dos objetivos do projeto embora não se esgotando nele; pretende--se que o registo mensal daqueles parâmetros permita identificar pre-maturamente situações de risco nos demais mu-nícipes que se considerem saudáveis.

Os rastreios realizam--se aos domingos antes ou após a realização de euca-ristias, tendo ficado esse critério à consideração das respetivas corpora-ções, totalizando mensal-mente 22 locais. Realça-se a colaboração das juntas de freguesia, associações locais, centros sociais e comissões de festas, na cedência de espaços para que a realização dos ras-treios seja feita em locais com as condições necessá-rias. Para assinalar os três anos de projeto e após contacto da organização Mundo a Sorrir (Associa-ção de Médicos Dentistas Solidários Portugueses), no dia 23 de novembro, para além dos rastreios habituais do Sertã Saúde Mais, aquela entidade rea-

l i -zou rastreios dentários na localidade de Várzea dos Cavaleiros. Para além do rastreio, a cada pessoa foi entregue uma escova, uma

p a s -ta de dentes e um folheto explicativo dos cuidados a ter para garantir uma boa saúde oral. ■

Concelho SolidárioEm contexto de crise

económica e no âmbito da sua política de Ação So-

cial, a Câmara Municipal da Sertã decidiu estender a solidariedade aos even-

tos culturais por si promo-vidos, com o objetivo de minimizar as dificuldades

socioeconómicas de algu-mas famílias do Concelho. Assim, foi criada a campa-nha “Cultura Solidária”: para assistir aos eventos culturais (concertos, tea-tros, espetáculos de dança, etc,) os espetadores são convidados a contribuir com bens alimentares, designando-se esta con-tribuição “entrada soli-dária”.

Com o objetivo princi-pal de “ajudar quem mais precisa”, a referida cam-panha ambiciona, ao mes-

mo tempo, sensibilizar e incutir na população a cul-tura e o espírito solidários, que assumem particular importância em tempos de crise. A contribuição é de carácter facultativo e os eventos abrangidos têm a identificação da referida campanha. Iniciada em janeiro de 2014, a Cultura Solidária conseguiu até ao momento recolher 169 kg de alimentos.

A “Cultura Solidária” vem dar continuidade e reforçar o trabalho reali-

zado em anteriores cam-panhas de solidariedade promovidas pela Câmara Municipal da Sertã, no-meadamente, a “Braçada Solidária”, “Construa connosco uma Árvore de Natal Solidária” e “Pega-da Solidária”. Esta última possibilitou a entrega de 192 cabazes de Natal, em dezembro do ano passa-do, a famílias do Concelho da Sertã, identificadas por entidades com competên-cias na intervenção so-cial. ■

Sertã: 2014 em revista

Page 12: Edição nº 1085

· 12· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085Destaque

Sertã: 2014 em revistaDesporto

A Sertã tem-se afir-mado na área desporti-va pelas mais variadas razões: para além de existirem dois clubes de futebol no concelho, a prática desportiva está enraizada na po-pulação, motivada em

grande parte por apoios municipais. Além dos apoios ce-didos a associações locais que promo-vem passeios pe-destres, passeios de btt, canoagem, sli-de/escalada, entre outros desportos, o concelho também dá cartas na nata-ção. O Clube de Na-tação do CCD Sertã surgiu em 2011 e é um projeto despor-tivo de competição em parceria com a Câmara Municipal da Sertã e o pessoal técnico da Piscina Municipal da Sertã, contando com 40 na-dadores federados. Na presente época os nadadores serta-ginenses alcançaram já diversos lugares de pódio assim como tempos de admissão ao Torneio Zonal que se realizará em março de 2015, no Algarve. Para além da natação, o CCD

Sertã apresentou este ano uma nova modalidade desportiva para competi-ção: o Atletismo.

A afinidade pelo desporto está também patente nas cerca de 43 mil entradas verificadas no complexo desportivo, constituído pela Piscina Municipal Coberta e Giná-sio Municipal da Sertã, no ano lectivo 2013/2014. A elevada afluência jus-tificou a obras de bene-ficiação realizadas no Ginásio Municipal: as salas de cardiofitness/musculação e de aulas de grupo foram ampliadas, permitindo mais espaço e também mais utilizado-res naqueles espaços. Nos balneários foram também realizados trabalhos de reparação e melhoramen-tos.

Para a sala de car-diofitness/musculação foram também adquiri-dos novos equipamentos, completando ainda mais a oferta daquela infraestru-tura: Passadeiras, Remo, Multi-Hip, High Pectoral Fly, Banco Hiperexten-sões, Multi-Power, Banco Scott, Chin Dip, Bancos Supino e Multi-funções (Lat Pulldown, Bícipe/Trícipe, Remada e Cross over), entre outros aces-sórios complementares aos treinos. De referir que

a nível de aulas de gru-po, o Ginásio Municipal disponibiliza Ginástica localizada, Zumba Fit-ness, Yoga, Step, Cycling, Multi-fitness, Combat-fit e Ginástica de Manuten-ção. Na Piscina Municipal, além do regime livre de natação, sãop disponibi-lizadas aulas de natação para bebés, adaptação ao meio aquático (3 ní-veis), Aprendizagem (3 níveis), Aperfeiçoamento (2 níveis), Pólo Aquático, Hidroginástica (3 níveis), Hidroginástica Deep, Na-tação de Competição e Hi-droterapia.

O concelho sertagi-nense é palco de acon-tecimentos desportivos de relevância nacional e até internacional. São já habituais as passagens, partidas e chegadas da prova rainha do ciclismo nacional: Volta a Portugal em Bicicleta. Desta feita, a Sertã recebeu este ano a chegada da 9.ª etapa (contrarrelógio) da 76.ª edição daquela prova, que foi vencida por Gustavo Veloso, tendo percorrido os 28,9km em 35 minutos e 7 segundos.

Voltando ao desporto rei, o concelho da Sertã acolheu os treinos e o jogo de futebol que opôs a Se-leção Nacional Feminina AA e a sua congénere gre-

ga, em abril. Tratou-se do jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo FIFA Canadá 2015. Reali-zado no Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos, na Sertã, o jogo terminou com Portugal a vencer 1-0 à Grécia, numa parti-da que contou com mais de 1800 espectadores. No mês de outubro, foi a vez de receber dois jogos disputados pela Seleção Portuguesa Sub-16 e a homónima norueguesa. Na primeira partida, rea-lizada na Sertã, a Seleção Nacional Sub-16 venceu a seleção norueguesa por 4-0. O segundo jogo, rea-lizado no Estádio Munici-pal Nuno Álvares, em Cer-nache do Bonjardim, ficou empatado a duas bolas. Ambos os jogos regista-ram uma boa adesão por parte do público, maiori-tariamente jovem.

No que diz respeito aos desportos náuticos, é de destacar o Campeona-to Nacional de Wakeboard e Wakeskate APWW 2014 que decorreu no Trízio, em plena albufeira de Castelo do Bode, em se-tembro, tendo registado boa adesão por parte do público. O sucesso regis-tado colocou em destaque as potencialidades do Rio Zêzere para este tipo de eventos. ■

Apoios às empresasA importância da pre-

sença digital das empre-sas foi o ponto basilar do workshop “PME Digital” que se realizou a 7 de no-vembro, na sede da Pinhal Maior, na Sertã, promovi-do pelo IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação) com o apoio do Município da Sertã e da Pinhal Maior.

O projeto “PME Di-gital” visa ajudar as mi-cro e pequenas e médias empresas portuguesas a serem mais competitivas. Ao estimular a utilização de ferramentas digitais,

permite o acesso a no-vos mercados, melhorar a gestão e tornar mais eficiente a relação com os clientes e fornecedo-res. Foram apresentadas soluções tecnológicas na área da economia digital e das tecnologias de infor-mação: presença online (site, e-mail e endereço profissional), loja online (loja, online, e-mail e en-dereço profissional), pro-dutividade (criar, gerir e partilhar documentos), acesso à internet, com-pra e venda em platafor-mas eletrónicas, software

ERP (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial), software CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente), logística (so-luções de distribuição) e serviço de certificação de sites e lojas online. O pro-grama PME Digital per-mite o acesso àquele tipo de soluções a preços mais reduzidos.

Paulo Luís, Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara Municipal da Sertã, mostrou-se mui-to satisfeito pela escolha da Sertã para um dos lo-cais daquele workshop,

e referiu que este tipo de programas que le-vam as ideias ao terreno ajudando as empresas a tornarem-se mais com-petitivas, mais organi-zadas e mais eficientes, sensibilizando os gesto-res para as vantagens da economia digital, terão sempre o apoio do Muni-cípio. “Hoje em dia, este tipo de soluções tecno-lógicas são condição sine qua non para se ter sucesso e aumentar as vendas. O cliente deixou de ter apenas uma lógi-ca de proximidade”. ■

Page 13: Edição nº 1085

Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 13·Destaque

Sertã: 2014 em revista

InSer – Incubadora de Empresas

A Câmara Municipal da Sertã e a Escola Tec-nológica e Profissional da Sertã assinaram pro-tocolos de colaboração com empresas mentoras no âmbito do início da atividade da InSer – In-cubadora Empresarial da Sertã, no passado dia 7 de maio, na Casa da Cultura da Sertã. De ín-dole social e jovem, esta

incubadora visa o apoio, o acompanhamento e a potenciação de oportu-nidades profissionais aos jovens e desempregados da região, disponibili-zando-lhes instalações, serviços de consultadoria e secretariado. A cerimó-nia de assinatura con-tou com a presença de alguns empreendedores que são acompanhados

pela InSer. Após a assina-tura, realizou-se a visita às instalações da incuba-dora, na antiga Escola da Abegoaria. Na parte da tarde, realizou-se o coló-quio “Promoção para e Inovação e Competiti-vidade no Interior: res-postas para a criação do próprio emprego”, na Casa da Cultura da Sertã. Foram analisados

diversos temas, numa sessão que contou com a presença de José Farinha Nunes, Presidente da Câ-mara Municipal da Sertã, Cláudia André, Vereadora da Câmara Municipal da Sertã, Pedro Saraiva, Pre-sidente da Comissão de Coordenação e Desenvol-vimento Regional do Cen-tro, Ribau Esteves, Comis-são Executiva do Turismo

do Centro, Miguel Cruz, Presidente do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas, Maria Semedo, Business Angels do Centro, e Pedro San-tana Lopes, Provedor da Santa Casa da Misericór-dia de Lisboa. “A relevân-cia que hoje se atribui ao empreendedorismo é de capital importân-cia para a resolução

dos problemas relacio-nados com a criação de emprego e de riqueza na nossa sociedade, tornando-se fundamen-tal dar especial atenção ao empreendedor e ao e m p r e e n d e d o r i s m o enquanto geradores de progresso”, salientou José Farinha Nunes, Pre-sidente da Câmara Muni-cipal da Sertã. ■

Investimento e criação de emprego na região

No mês de maio, foi formalizada em protocolo a parceria entre a Câmara Municipal da Sertã, o La-boratório Nacional de En-genharia Civil e a Univer-sidade de Coimbra, que constitui o SerQ – Centro de Inovação e Competên-cias da Floresta. Foi tam-bém colocada a primeira pedra no local de implan-tação na Zona industrial da Sertã. O SerQ – Centro de Inovação e Competên-cias da Floresta pretende ser um polo dinamizador de investimento e cria-ção de emprego na re-gião, onde a investigação

científica, a inovação e a incubação de empresas dão corpo ao projeto. O edifício encontra-se em construção e foi pensado de raiz para albergar três valências distintas mas complementares: espaço de investigação científica da madeira e floresta, es-paço Fablab e uma incu-badora de empresas com quatro salas, passível de se expandir por módulos, caso se verifique a neces-sidade de albergar mais start up’s. Possuirá zona comum com várias salas vocacionadas para a par-te administrativa, salas

de reuniões com equipa-mento informático e zona de refeições, sendo o ser-viço de receção comum às três valências. José

Farinha Nunes, Presiden-te da Câmara Municipal da Sertã, congratula-se pela parceria estabele-cida tendo presente que

“a geração e a transfe-rência de conhecimen-to no seu território é o objetivo fundamental, cumprindo também

o desígnio de criação de emprego, de novos postos de trabalho e de riqueza para a região e para o País.” Prevê-se que o SerQ inicie a sua atividade no primeiro se-mestre de 2015. Refira-se que o investimento global é de 1.917.268,96€, em que 1.069.895,56€ cor-responde à construção do edifício, 30.104,44€ a revisão de preços de em-preitada e 817268,96€ é o valor atribuído para equipamentos. 85% do valor total, 1629678,62€, será alvo de financiamen-to comunitário. ■

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· 14· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085Destaque

Sertã: 2014 em revista

Gastronomia em festival

A edição deste ano do Festival de Gastronomia recebeu mais de dez mil visitantes e contou com 93 expositores. 14 produ-tores mostraram porque o Maranho é rei por estas paragens.

O certame que se es-tendeu por três dias (11 a 13 de julho), na Alameda da Carvalha (Sertã), regis-tou a presença de 93 expo-sitores, dois restaurantes e seis tasquinhas. Entre os expositores contavam-se

14 produtores de Maranho e diversas empresas liga-das à área agroalimentar (charcutaria, queijo, mel e vinhos), ao artesana-to (bordados, tapeçaria, tecelagem, estanho, ces-taria, latoaria, cutelaria, cerâmica, vidro e metais), à doçaria (Cartuchos de Amêndoa de Cernache do Bonjardim, Filhós, Cos-coréis, merendas doces e as Bonecas de Palhais) e à fileira florestal (asso-ciações florestais, produ-

tores e transformadores de madeiras). Referência também para a presença de diversas câmaras muni-cipais, do Turismo do Cen-tro de Portugal, da Pinhal Maior, da Casa da Comarca da Sertã, dos diversos es-tabelecimentos de ensino do concelho e da Inser – Incubadora da Sertã.

José Farinha Nunes realça “o dinamismo evi-denciado” pelo Festival de Gastronomia, que “fun-cionou como elemento

potenciador de uma série de atividades económicas, que de outra maneira não obteriam esta exposição pública. O Maranho foi a âncora principal deste evento e deve ser enten-dido por todos como um produto que poderá ala-vancar toda uma atividade económica”. O autarca lem-brou ainda que o sucesso do festival não se esgotou apenas no seu recinto: “No fim-de-semana do Festival de Gastronomia, as nos-

sas unidades hoteleiras estiveram esgotadas, os restaurantes cheios e o co-mércio tradicional funcio-nou a todo o gás. É difícil pedir melhor!”.

Refira-se que aque-la iguaria gastronomia representa um impacto positivo na economia e de-senvolvimento locais, no-meadamente ao nível da produção de gado caprino e hortelã, não esquecendo a recente criação de uma associação de produtores,

a AproCer - Associação de Produtores do Concelho da Sertã. Os dados do INE (2012) referem uma pro-dução anual de 150 tone-ladas de Maranho. Aquela associação tem como prin-cipais objetivos a certifica-ção e qualificação de pro-dutos agrícolas e géneros alimentares, transforma-dos ou não e produtos de artesanato do Concelho da Sertã e dinamizar várias vertentes do setor agroali-mentar. ■

Biblioteca Municipal soma e segueRecentemente inte-

grada na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, a Bi-blioteca Municipal Padre Manuel Antunes, na Sertã, é palco de imensas

atividades para todos os públicos: histórias ao sá-bado, workshops, oficinas criativas, feira do livro e encontros com escritores,

entre outras. No passado mês de julho, a Bibliote-ca Municipal Manuel An-tunes, na Sertã, voltou a cumprir a missão de

ler durante 24 horas se-guidas. Foi a terceira edi-ção da Maratona Leitura, uma iniciativa inédita no nosso país, de acordo com dados da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB). Este ano o desafio tinha sido lançado a uma escala maior: colocar Portugal a ler. Assim, além da leitura presencial, foi possível a leitura através de skype e também em diferido. Participaram 17 bibliote-cas municipais de vários pontos do país, três asso-ciações e entidades locais, assim como muitas pes-soas que se deslocaram à biblioteca.

A maratona contou com a presença dos es-critores Francisco José

Viegas e de Pedro Chagas Freitas e da ilustradora Mafalda Milhões. Num total de 150 participa-ções, foram lidas em voz alta três obras completas, mais de 150 textos soltos e excertos contos, poemas e ficção e extratos de cer-ca de 120 obras de todos os géneros literários: poe-sia, canções, lendas, co-média e anedotas, roman-ces, policiais, literatura fantástica, história, contos infantis e literatura de âmbito local. A maratona foi ainda brindada com a leitura de cerca de 30 textos inéditos, nomeada-mente o que foi lido por Francisco José Viegas, na abertura desta iniciativa, texto que fará parte da sua próxima obra, dispo-

nível ao público a partir de março de 2015.

Para José Farinha Nu-nes, Presidente da Câma-ra Municipal da Sertã, ini-ciativas como a maratona fazem todo o sentido, pela forte adesão que registam e pelo facto de o Concelho da Sertã ser berço ou es-tar relacionado de algu-ma forma com a vida de diversos vultos ligados às letras, às artes e à cultura em geral, nomeadamente Padre Manuel Antunes, Túllio Victorino, David Melo Lopes, Pedro Rosa Mendes, Manuel António Pina e Luiz Pacheco, entre outros. Além de acontecer na Sertã, a iniciativa “tem o mérito de ser inédita em Portugal”, sublinhou o autarca. ■

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Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 15·

POR CRISTINA VALENTE Noites frias, dias so-

larengos, fogueiras pelas ruas, animação, e o conví-vio entre amigos e familia-res, ingredientes do Natal e do Festival Músicas e Tradições de Natal que de-correu em Oledo no passa-do fim de semana.

A freguesia, que aco-lheu pela primeira vez a iniciativa, viveu em festa o fim de semana, com sabor já a Natal, onde não faltou o presépio e os cânticos de Natal .

A ideia foi do presi-dente da Junta de Fregue-sia, Joaquim Laranjo, que confrontado com o facto da sua freguesia não ter ainda nenhum Festival anual, decidiu sugerir a realização desta iniciativa no fim de semana que an-tecede o Natal.

"Este é o primeiro ano, espero que corra

m u i t o bem, e que para o ano a iniciativa se repita" afir-mou Joaquim Laranjo na inauguração.

Armindo Jacinto, au-tarca Idanhense, que desde

a pri-meira hora tem sido par-ceiro das freguesias nestas iniciativas, e que desde a primeira hora apoiou a Junta de Freguesia de Ole-do na concretização deste

evento."Oledo vai concen-

trar com esta iniciativa um conjunto de ativi-dades ligadas ao Natal, sempre no fim de sema-na que antecede o Natal.

Para nós é uma aposta ganha, va-mos continuar a apoiar e a investir neste Festival Músicas e Tradições de Natal" afirmou na inau-guração Armindo Jacinto.

O autarca Idanhen-se destacou também a dinâmica imprimida por Joaquim Laranjo à sua freguesia desde que tomou posse. ■

Idanha-a-Nova

Município junta-se à Iniciativa para a Economia cívicaA Câmara Municipal

de Idanha-a-Nova acaba se de tornar o mais recen-te membro do consórcio da Iniciativa para a Eco-nomia Cívica (IEC), uma plataforma recentemente lançada que junta cida-dãos, entidades públicas, privadas e da economia social para a configuração de novas respostas para os problemas, necessidades e desafios que a socieda-de portuguesa enfrenta, apostando no desenvolvi-mento do interior do país.

A adesão formal do Município realizou-se na quinta-feira, dia 11 de dezembro, e irá cons-tituir “uma mais-valia para o desenvolvimento

económico e social do concelho”, afirmou Ar-mindo Jacinto, presidente da Câmara de Idanha-a--Nova. “Esta é uma ini-ciativa que irá envolver um conjunto de insti-tuições locais e que vem

acrescentar atratividade ao concelho e enriquecer os projetos que aqui são desenvolvidos, com be-nefícios para a valoriza-ção dos nossos recursos e para a fixação e captação de economia e de jovens

empreendedores”, expli-cou.

Uma das entidades parceiras do projeto será o Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimen-to de Idanha-a-Nova, que colaborou no processo de

adesão da Câmara de Ida-nha-a-Nova ao consórcio da IEC.

A Iniciativa para a Economia Cívica é, no fundo, “uma platafor-ma para a inovação e transformação social que pretende promover uma nova economia, de base local e de interesse geral, capaz de configurar res-postas inovadoras e sus-tentáveis para a produção de bens e serviços públi-cos e de gerar riqueza e emprego”, refere Maria do Carmo Marques Pinto, chefe de consórcio.

Além do Município de Idanha-a-Nova, o con-sórcio que está a desenvol-ver este movimento para

a inovação social tem já como parceiros as Câma-ras do Fundão, Gondo-mar, Bragança, Gouveia e Vila Real e a Universida-de de Évora. A iniciativa conta ainda com o apoio institucional da Funda-ção Oriente, da Vieira de Almeida e da The Young Foundation. A Universi-dade de Lisboa é também parceira no projeto eu-ropeu para a criação do Centro para a Inovação Cívica e Social.

A equipa promotora da Iniciativa é constituída por Maria do Carmo Mar-ques Pinto, Filippo Adda-rii, Indy Johar, Nuno Vi-torino, Paola Bergamaschi Broyd e Rui Carapeto. ■

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Natal chegou mais cedo a Oledo

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· 16· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085Vila Velha de Ródão

A Santa Casa da Mi-sericórdia de Vila Velha de Ródão foi beneficiária de um importante e gene-roso contributo resultante da corrida solidária, orga-nizada pela Celtejo e que mobilizou, no dia do seu aniversário, mais de 500 atletas.

Esta contribuição, que ultrapassou os 1300 euros, resultou do com-promisso assumido pela empresa em efetuar um

donativo em numerário, por cada participante ins-crito na prova comemo-rativa do seu 43º aniver-sário.

Iniciativas desta natu-reza revelam uma diferen-te e empenhada postura da parte da mais impor-tante empresa instalada em Vila Velha de Ródão e constituem uma enorme valia pois promovem o es-treitar de relações entre as empresas e a comunida-

de, assumindo um com-promisso de responsabili-dade social para com os residentes e as suas orga-nizações de índole social, cultural ou recreativo.

A Santa Casa da Mi-sericórdia valoriza a for-ma de apoio encontrado pela Celtejo, revertendo as verbas atribuídas para a aquisição de equipamen-tos fundamentais para reforçar o bem estar dos seus utentes. ■

Celtejo apoia Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão

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Extracto Cristina Maria Conceição, Notária do Cartório Notarial do Entroncamento, sito na Rua Luís

Falcão de Sommer, n.º 63, no Entroncamento CERTIFICO NARRATIVAMEINTE, para efeitos de publicação, que por escritura de cinco de Dezembro de dois mil e catorze, lavrada de folhas setenta e quatro a folhas setenta e seis verso, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Vinte e Oito — D: ELISABETE NARCISA DA SILVA MIRANDA, casada, natural da freguesia de Costa da Caparica, concelho de Almada, residente na Rua Arquitecto Cotinelii Telmo, n.º 1 D, 3º andar direito, freguesia de S. João Baptista, concelho de Entroncamento, titular do Cartão de Cidadão número 10604613 6 ZY9, emitido pela República Portuguesa e válido até 12/05/2019, outorgou, na qualidade de procuradora de CARLOS MANUEL MARQUES MENDES, solteiro, maior, natural da freguesia e concelho de Vila Velha de Ródão, residente na Rua Luís de Camões, n.º 15, Cardal, freguesia de Moita do Norte, concelho de Vila Nova da Barquinha, NIF 120 850 850, uma escritura de justificação na qual declarou o seu representado dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos sitos na freguesia de Fratel, concelho de Vila Velha de Rodão:

Um: Prédio urbano sito em Cabeça Alta, Montinho, composto de casa de rés-do-chão que serve de

palheiro, com a área de dezassete metros quadrados, a confrontar, do norte, do nascente, e do poente, com João Morgado, e, do sul com via pública, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Velha de Rodão, inscrito na respectiva matriz, em nome de Alzira Piedade Marques, sob o artigo 989 com o valor patrimonial tributario de € 720,00 igual ao que lhe atribui;

Dois: Prédio rústico sito em Ladeirão, composto de olival com a área de dois mil metros quadrados,

a confrontar, do norte e do poente, com José Cardoso Pires e herdeiros de Albino Carmona Corga, e, do sul e do nascente, com José Cardoso Pires, herdeiros de Albino Carmona Corga e Alzira Piedade Marques, não descrito na referida Conservatória do Registo Predial, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante, sob o artigo 53, secção N, com o valor patrimonial tributário de € 15,52, igual ao que lhe atribui;

Três: Prédio rústico sito em Lagar, composto de pastagem, com a área de quinze mil seiscentos e

quarenta metros a confrontar, do norte, com herdeiros de José Pires e herdeiros de Maria Cardosa, do sul, com estrada, do nascente, com herdeiros de José Pires, herdeiros de Maria Cardosa e João Pires Cardoso Gonçalves, e, do poente, com Ana Maria Pires Rombo, não descrito na referida Con-servatória do Registo Predial, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante e de Alzira Piedade Marques, sob o artigo 82, secção O, com o valor patrimonial tributário de € 52,39, igual ao que lhe atribui;-

Quatro: Prédio urbano sito em Montinho, composto de palheiro, com a área quinze metros quadrados,

a confrontar do norte, do nascente e do poente, com Manuel Mendes, e, do sul com via pública, não descrito na referida Conservatória do Registo Predial, inscrito na respectiva matriz em nome de Pie-dade Maria — Cabeça de Casal da Herança de, sob o artigo 1326, com o valor patrimonial tributário de € 880,00, igual ao que lhe atribui;

Que todos os imóveis vieram à posse do seu representado por doação verbal de seus pais, Alzira Piedade Marques e Manuel Sam Pedro Mendes, o último já falecido, casados que foram entre si, sob o regime da comunhão geral de bens, e, residentes que foram na referida Rua Luís de Camões, n.º 15, Cardal, Vila Nova da Barquinha, doação essa que teve lugar em data que o seu representado não pode precisar, cerca do ano de mil novecentos e setenta e sete.

Que, o prédio relacionado sob o número Quatro veio, por sua vez, à posse dos pais de seu representado, por partilha verbal efectuada por óbito da avó materna deste, Piedade Maria, falecida no estado de viúva, com residência na referida freguesia de Fratel.

Que o seu representado desconhece quaisquer outros ante possuidores dos prédios atrás iden-tificados, bem como quaisquer proveniências dos artigos matriciais indicados.

Não obstante não ter título formal de aquisição dos referidos prédios, foi o seu representado que sempre os possuiu, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, pagou os respectivos impostos, defendeu a sua posse, gozou todas as utilidades por eles proporcio-nadas, procedeu a obras de conservação, amanhou-os, conservou-os, colheu os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente;

Que essa sua posse é de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, porque sem violên-cia, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida por todos os interessados;

Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que o seu representado invoca como causa de aquisição dos referidos prédios, por não poder comprovar a sua aquisição

pelos meios extrajudiciais normais. Está conforme o original na parte a que me reporto. Entroncamento, cinco de Dezembro de dois mil e catorze. A Notária, Conta registada sob o n.º 26

Preservação da anta do Cabeço D’ Ante

A Associação de Es-tudos do Alto Tejo, em co-laboração estreita com a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, está a de-senvolver, durante o mês de dezembro, trabalhos de in-tervenção arqueológica no monumento megalítico do Cabeço D´Ante, localizado na proximidade da localida-de de Vilas Ruivas.

Este monumento cons-tituía, há muitos anos, um forte motivo de preocupa-ção para a Associação pois a sua localização e o facto de uma parte da sua estru-tura estar parcialmente sob um caminho florestal, au-mentava significativamente os riscos da sua destruição.

A anta do Cabeço D’ Ante é um monumento com cerca de 5000 anos e apre-senta ainda um estado de conservação razoável pois mantêm, quase intactos, os seus esteios o que lhe confe-re uma grande beleza e um potencial de visita para fins lúdicos e didáticos. Está ain-da integrada num percurso pedestre, o PR2 Caminho das Virtudes, que faz par-te da rede de percursos de

Ródão, o que constitui um especial ponto de interesse para os frequentadores des-ta rota.

Nesta primeira fase das escavações realizadas, foram recolhidos materiais arqueológicos, bem como informação de relevo para a posterior recuperação que se pretende realizar, após a conclusão da escavação ar-queológica.

Esta intervenção, para além da componente cien-tifica e de salvaguarda do monumento megalítico, vai de encontro a um projeto mais alargado de salvaguar-da, que o município procura desenvolver e que se destina a preservar o riquíssimo e variado património existen-te no concelho, bem como valorizar, com estas inter-venções, a oferta de conteú-

dos para a crescente procu-ra turística que se assiste no concelho.

Apraz-nos ainda regis-tar a extraordinária colabo-ração prestada pelos pro-prietários do terreno onde se situa o monumento e do terreno limítrofe, que pron-tamente autorizaram a reali-zação dos trabalhos arqueo-lógicos bem como o desvio do caminho, situação que constitui a melhor forma de proteção deste exemplar do megalitismo rodense.

A realização destes tra-balhos tem ainda o apoio da Celtejo, empresa que tem mostrado uma grande sensi-bilidade para colaborar com as organizações do conce-lho em ações de destaque nos campos da cultura e da preservação do patrimó-nio. ■

Associação Portuguesa de Museologia atribui prémio a museus de Vila Velha de Ródão

O projecto Terras de Oiro, desenvolvido pelo município de Vila Velha de Ródão e que implementou uma rede descentralizada de núcleos museológicos te-máticos, em vários locais do território concelhio, recebeu da Associação Portuguesa de Museologia (APOM), o pré-mio na categoria “Prémio

Trabalho na área da Museo-logia – 2014”.

A distinção ao trabalho de preservação da memória local foi entregue no museu da Farmácia, em Lisboa, no passado dia 12 de Dezem-bro e mereceu da parte de Luís Pereira, presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, um agra-

decimento e um destaque à importância e estímulo que projetos desta natureza, com a dimensão cultural a eles as-sociados, representam para a preservação do patrimó-nio e da identidade e para o reforço da atratibilidade do concelho enquanto destino turístico. No final da sua in-tervenção, o presidente da

edilidade de Ródão convidou os presentes, que preenchiam na íntegra o auditório da As-sociação Nacional de Far-mácias, a visitar Vila Velha de Ródão, o seu património natural e cultural e a conhe-cer a terras e as gentes que alimentam o projeto cultural das Terras de Oiro.

O conjunto dos espaços

museológicos distinguidos e que incluem o Centro de In-terpretação da Arte Rupestre do Tejo (CIART), o Lagar de Varas do Enxarrique, o núcleo do Contrabando em Perais, o Centro de Interpre-tação do Linho e da Tecela-gem, em Foz do Cobrão e núcleo museológico História de uma Comunidade, em

Fratel, têm merecido uma crescente procura que, no conjunto dos diferentes espa-ços, se contabiliza, em 2014, em mais de 6000 visitantes.

Os prémios da APOM são atribuídos, anualmente, desde 1997, a museus, proje-tos, profissionais e atividades desenvolvidas no sector da museologia. ■

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Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

Autarquia entregou EPI’s aos bombeiros do concelhoNa passada terça-fei-

ra, 16 de dezembro, o Mu-nicípio da Sertã procedeu à entrega de diversos Equi-pamentos de Protecção Individual às corporações de bombeiros da Sertã e de Cernache do Bonjar-dim, numa cerimónia que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal. Os equipamentos foram adquiridos no âmbito de uma candidatura desen-volvida no âmbito da Co-munidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), sendo comparticipada a 85% pelo POVT (Progra-ma Operacional Temático Valorização do Território).

A aquisição daqueles equipamentos tem como principal objetivo auxiliar

no combate aos fogos flo-restais, contribuindo para uma maior segurança dos

elementos dos corpos de bombeiros.

Com um valor total

de 40.198€, 34.172€ dos quais financiados pelo POVT, coube ao Muni-cípio da Sertã financiar os 15% restantes, ou seja, cerca de 6 mil euros. Fo-ram adquiridos para o concelho da Sertã 161 Conjuntos de Dólmens + Calças, 79 Pares de luvas , 11 Capacetes Florestais c/ óculos de cor vermelha, 98 Cogulas (capuz de prote-ção) e 31 Pares de Botas.

Para atestar a qua-lidade e adequabilidade dos equipamentos adqui-ridos, a CIMT solicitou previamente ao Centro Tecnológico das Indús-trias Têxtil e do Vestuário

de Portugal (CITEVE) a execução de ensaios/tes-tes aos fatos de proteção individual. Os resultados dos testes vieram confir-mar que os equipamentos entregues estão de acordo com as normas exigidas no concurso, emanadas da Autoridade Nacional de Proteção Civil: trata-se de fatos ignífugos que re-tardam a propagação das chamas, protegendo os bombeiros contra riscos de exposição ao fogo. O equi-pamento entregue está de acordo com o que foi afe-rido conjuntamente com a Autoridade Nacional de Proteção Civil. ■

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José Farinha Nunes toma posse da Concelhia do PSD da SertãPOR PATRÍCIA CALADO

José Farinha Nunes to-mou posse da Concelhia do PSD da Sertã no passado sábado, dia 20. Com uma sala cheia de militantes e apoiantes, o novo presi-dente da concelhia social--democrata pretende agora fomentar o “espírito de união, aumentar o número de jovens militantes”.

“Pretendo que a Sertã atinja o patamar de reco-nhecimento”, disse José Farinha Nunes.

Manuel Frexes, Presi-dente da Distrital do PSD de Castelo Branco, referiu que “esta eleição significa muito para esta terra [Ser-tã]. A qualidade de vida da Sertã foi sempre melhora-

da com o PSD à frente”.Acrescentou ainda que

“com esta liderança, o partido social-democrata ficará mais forte, mais unido”. Durante o discur-

so, Manuel Frexes, sem poupar críticas ao Partido Socialista, relembrou as le-gislativas marcadas para o próximo ano.

“Este é um momento

crucial, no próximo ano vamos ter as legislativas e esse será o centro do nosso trabalho. País hoje e em 2015 está muito melhor do que quando nos foi entre-

gue. Até hoje governámos sobre a cartilha da Troika. Fomos nós que resgatámos o país”, concluiu.

Presente na posse dos novos órgãos da Conce-

lhia do PSD da Sertã este-ve também José de Matos Rosa, Secretário-Geral Ad-junto do PSD, que relem-brou os 40 anos do Partido Social-Democrata. ■

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· 18· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085Vila de Rei

Vila de Rei avança com Cooperativa Agrícola de Interesse Público

A Assembleia Munici-pal de Vila de Rei aprovou, a constituição de uma Coo-perativa Agrícola de Inte-resse Público e respetivos estatutos, que vai assim con-seguir dinamizar da melhor forma as infraestruturas de largar, destilaria e zona de embalamento a criar pelo Município de Vila de Rei.

Com a criação da Coo-perativa Agrícola, as novas valências vão assim poder abranger um grande núme-

ro de produtores locais que terão assim um acesso mais próximo e menos dispen-dioso a este tipo de infraes-truturas.

A Cooperativa Agrí-cola de Interesse Público de Vila de Rei representará assim uma estrutura única que, na região, fará a arti-culação e gestão da armaze-nagem, transformação e co-mercialização dos produtos agrícolas, gerando ganhos em termos de competitivi-

dade.Ricardo Aires, Presi-

dente da Autarquia de Vila de Rei, afirma que “a cons-tituição de uma Cooperati-va Agrícola vai dinamizar as novas infraestruturas e criar uma marca com ca-pacidade para escoar os produtos dos cooperantes, sendo uma mais-valia para todo o Concelho bem como um incentivo a todos os agricultores e ao empreen-dedorismo.”■

Obras de construção de acessos ao novo Centro Geriátrico em Concurso Público

A abertura do Con-curso Público para a exe-cução da empreitada de “Infraestruturas e aces-so ao arruamento dos Chões”, foi publicada em Diário da República a 11 de Dezembro.

A obra prevê a criação de infraestruturas e me-lhoramento de acesso ao local onde será erguido o Centro Geriátrico de Vila de Rei.

A obra, que terá reali-zada entre a povoação de Penedo e a ER348, tem um valor base de procedi-mento de 94.200,00€, com um prazo de execução de seis meses. Esta constru-

ção de acessos inclui os trabalhos de melhoramen-to e alargamento do acesso já existente em terra bati-da, desmatação da área de alargamento, trabalhos de escavação e aterro, abaste-cimento de água e rede de esgotos e preparação para instalação das redes elétri-cas e de telecomunicações.

Fruto de um protocolo entre a Santa Casa da Mi-sericórdia de Lisboa, San-ta Casa da Misericórdia de Vila de Rei e a Autarquia local, o Centro Geriátri-co é uma obra a cargo da Santa Casa da Misericór-dia de Lisboa, em terreno cedido pelo Município de

Vila de Rei para a imple-mentação do projeto.

O Presidente da Câ-mara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, refere que “a execução desta empreitada para a cons-trução de infraestruturas e acessos ao arruamento dos Chões é o primeiro dos passos de uma obra que terá um grande im-pacto no nosso Concelho. A construção de edifícios destinados ao Centro Ge-riátrico de Vila de Rei vai certamente ser uma im-portante alavanca na ge-ração de novos postos de trabalho no nosso Conce-lho.” ■

Auditório Municipal recebeu mais de 200 crianças em Festa de Natal

As crianças do Jardim--de-Infância e Primeiro Ciclo, bem como os jovens do 5º, 6º e 8º ano do Ensino Articula-do de Música, celebraram a sua Festa de Natal no Auditó-rio Municipal de Vila de Rei, na tarde de 16 de Dezembro.

Entre os mais de 200 alu-nos, professores e encarrega-dos de educação, o Auditório apresentou-se completamen-

te lotado, com cerca de 300 pessoas na assistência.

Os alunos, responsáveis pela dinamização da Festa, entoaram em palco diversas canções de Natal e realizaram pequenas peças teatrais.

No final da Festa, o Pai Natal entrou também em cena, oferecendo uma peque-na lembrança de chocolate aos mais novos.

Presente nas comemo-rações, o Vice-Presidente da Câmara Municipal, Paulo César, afirmou que “a Au-tarquia de Vila de Rei tem sempre o maior prazer em juntar-se ao Agrupamento de Escolas de Vila de Rei para proporcionar às nossas crianças uma Festa de Natal repleta de alegria, diversão e espírito Natalício.” ■

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Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 19·Oleiros

Com o apoio do Mu-nicípio de Oleiros, teve lugar na tarde do passa-do dia 7 de dezembro, na Igreja da Misericórdia de Álvaro, o concerto de João Gentil, integrado no X Jazz – Ciclo de Jazz das Aldeias do Xisto. O even-to revelou-se um enorme sucesso e o imóvel religio-so daquela Aldeia de Xis-to, classificado pelo seu Valor Concelhio, esteve

repleto de público, graças a uma eficiente divulga-ção e à criação de um pa-cote turístico associado ao acontecimento.

Recorde-se que mui-tos dos presentes, oriundos dos mais variados pontos do país, aderiram ao pa-cote turístico XJazz - Ex-perience, da ADXTUR, o qual vendeu escapadi-nhas de 2 pessoas cada, que incluíam concerto e

alojamento de duas noi-tes, com pequeno-almoço incluído, em unidades ho-teleiras da região.

Neste projeto, de ex-celente qualidade, João Gentil apresentou em Ál-varo um trabalho baseado no eixo transatlântico en-tre a cultura Portuguesa, Francesa e Argentina, vi-sitando o Brasil. No final, a satisfação do público era geral. ■

Circular Externa de Oleiros financiada pelo QREN em 85%

Na sequência da can-didatura efetuada pelos técnicos do Gabinete Técnico do Município de Oleiros, no âmbito do Regulamento Específi-co Equipamentos para a Coesão Local – Programa Operacional Regional do Centro 2007-2013 QREN e referente à empreitada Requalificação da Circu-lar Externa de Oleiros, esta irá ser apoiada pelo FEDER a 85%, o que se traduz numa compartici-pação de 608.554,75€. A aprovação da candidatura do Município de Oleiros pela Comissão Diretiva do Programa Operacional do Centro, em regime de aprovação condicionada em overbooking vem jun-tar-se ao também já apro-vado financiamento da Requalificação do Campo

do Ventoso, também com uma taxa de compartici-pação de 85% e a qual cor-responde a uma comparti-cipação de 266.544,62€.

Esta intervenção in-cluiu a instalação de pas-seios nos dois sentidos da via, com corrimãos de ambos os lados e uma

ecopista; a implantação de uma nova rotunda e a requalificação de outra já existente; a repavimenta-ção da via; a colocação

de novas luminárias com tecnologia LED; a criação de uma bolsa de estacio-namento e a beneficiação dos espaços envolventes.

Pretendeu-se assim me-lhorar as condições de circulação viária no troço em causa, aumentar a mo-bilidade e a segurança de piões e ciclistas, valorizar as condições de fruição do espaço público e introdu-zir ao local uma compo-nente de funcionalidade e embelezamento paisa-gístico, a pensar no bem--estar da população.

O Contrato de Fi-nanciamento já foi as-sinado pelas duas enti-dades, no passado dia 5 de dezembro. Assim, do Investimento Total de 716.265,78€, foi consi-derado o Investimento Elegível de 715.946,77€, do qual a autarquia terá uma comparticipação de 608.554,75€, correspon-dente a uma taxa de com-participação de 85%.■

Município de Oleiros entrega diplomas das Bolsas de Estudo

Foram entregues esta segunda-feira, no Salão No-bre dos Paços do Concelho, os diplomas referentes às Bolsas de Estudo atribuídas pelo Município de Oleiros aos estudantes residentes no concelho de Oleiros que frequentem algum estabele-cimento de ensino superior em território português.

Ao todo foram con-templados 21 alunos, dos quais 14 frequentam o Ins-tituto Politécnico de Caste-lo Branco (IPCB) e os res-tantes frequentam outros estabelecimentos de ensino superior do país.

As bolsas de estudo pretendem comparticipar os encargos inerentes à frequência destes jovens no ensino superior e tra-

duzem-se numa prestação pecuniária de valor fixo, a atribuir durante 8 meses do ano letivo (de novembro a junho de cada ano), sendo

o seu valor mensal base de 80 €, acrescido de uma bo-nificação gradual que vai até aos 40 €, consoante a média obtida no ensino se-cundário.

No total, estes estudan-tes poderão chegar a rece-ber uma bolsa mensal de 120 €, durante o ano letivo.

No caso dos alunos que frequentam o IPCB, es-tes estão abrangidos por um protocolo entre a autarquia e aquela instituição, pelo que o valor da bolsa atribuí-da corresponde ao valor da propina fixado pelo IPCB (este ano, 840 €). ■

Concerto X Jazz em Álvaro foi um enorme sucesso

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Page 20: Edição nº 1085

· 20· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085Desporto

Nacional de Futsal2ªDivisão-Série D 14/15

Vila Verde AR AmarenseFátima Bairro Boa Esperança Acad. CaranguejeiraCasal VelhoOlho Marinho Eléctrico Associação Soujovem CP Miranda Corvo

10101010101010101010

Jgs Pts30272119131211833

123456789

10

Distritais de Futsal

CB OleirosRetaxo Carv. Formoso PenamacorenseLadoeiroProença Alcaria CP Ferro

66666666

Jgs Pts181512126421

7ª Jornada - 3/1/2015Penamacorense - CB Oleiros

Ladoeiro - ProençaAlcaria - Retaxo

Carv. Formoso - CP Ferro

Nacional de Futsal1ªDivisão

Benfica SC Braga Sporting SL Olivais Burinhosa Modicus Leões Porto Salvo AD Fundão Boavista Cascais Belenenses Póvoa Futsal Rio Ave Unidos Pinheirense

1515151515151515151515151515

Jgs Pts433736242222222116151313135

16ª Jornada - 3/1/2015

123456789

1011121314

12345678

Boavista - SC BragaBenfica-PóvoaFutsal

Rio Ave -ModicusBurinhosa-Sporting

Leões P. Salvo - Unid. PinheirenseCascais -AD FundãoBelenenses - SL Olivais

11ª Jornada - 3/1/2015

Bairro Boa Esperança -AssSoujovem Fátima -Academia Caranguejeira

Eléctrico - CP Miranda CorvoAR Amarense -Vila Verde

Olho Marinho -Casal Velho

Fátima 5-2Casal VelhoVila Verde 6-2 Eléctrico

Ass. Soujovem 1-6 AR AmarenseCP Miranda Corvo 1-2 BB Esperança Olho Marinho 3-3Acad.Caranguejeira

CB Oleiros 4-1 LadoeiroProença 2-2 Alcaria

Retaxo 10-3 Carv. FormosoCP Ferro 2-4 Penamacor

15ª Jornada - 20/12/2014AD Fundão 3-5 SL Olivais SC Braga 5-1 Burinhosa Póvoa Futsal 3-3 Rio Ave

Modicus 4-0 Leões Porto SalvoCascais 0-9Benfica

Unidos Pinheirense 3-3 BoavistaSporting 3-0 Belenenses

10ª Jornada - 13/12/2014

6ª Jornada - 13/12/2014 CCD Sertã levou cinco juvenis ao Zonal SulPela primeira vez o

CCD Sertã participou no Zonal de Infantis. Esta prova pôs em competição os melhores nadadores do escalão de Juvenis da me-tade sul do país e ilhas que abrange rapazes com 14 e 15 anos e raparigas com 13 e 14 anos.

Participaram cinco nadadores sertaginenses e o melhor desempenho da equipa da Sertã esteve a cargo do Francisco Pe-reira, juvenil A, na prova de 100 livres, que apesar de algum nervosismo pela

estreia numa prova des-te nível, fez o tempo de 0:58,40, classificando-se

em 21.º lugar (em 29). O Francisco participou ain-da nos 200 livres e 200

estilos.Também com um óti-

mo desempenho estiveram

os Juvenis B Luís Farinha, João Ferreira, Rodrigo Alves e João Tavares nas estafetas de 4x100 livres e 4x100 estilos, tendo supe-rado o tempo de inscrição nas duas provas. Partici-param ainda nesta prova mais três nadadores da ANIC: João Duarte (juv A) do Eléctrico de Ponte de Sor, Gonçalo Passa-reiro (juv B) do Elvense e Rita Cardoso (juv A) do Albicastrense. Participa-ram nesta prova 253 nada-dores em representação de 58 clubes.■

Equipa de Oleiros vence Campeonato Nacional de Navegação

Ao fim de seis etapas, cumpridas no passado dia 13 de dezembro, em Coim-bra, a equipa Trilhos do Estreito/OFM venceu o Campeonato Nacional de Navegação 4X4, promovi-do pela Federação Portu-guesa de Todo o Terreno e pela Lazer para Todos. A equipa composta por João Martins e Tiago Dias e apoiada pela Associação Trilhos do Estreito, venceu 4 das 6 etapas do Campeo-nato, sendo que a segunda etapa teve lugar em Olei-

ros, no dia 26 de abril, pelo que a equipa campeã não pôde participar.

Ao todo, neste Cam-peonato participaram cerca de 30 navegadores, oriun-dos de vários pontos do país (de Beja a Braga), os quais aderiram a um even-to desportivo e turístico de aventura, navegação e foto-grafia, no mais puro espí-rito competitivo. A equipa do concelho de Oleiros está assim de parabéns por tão honrosa classificação. ■

Futsal

Boa Esperança perde 7-1 em casa do Valpaços

Foi um mau jogo da formação da Boa Esperan-ça, mas que até nem come-çou mal, com a equipa Al-bicastrense a contra-atacar com perigo nos primeiros minutos em resposta ao ataque mais contínuo dos homens da casa.

No entanto, à pas-sagem dos 11 minutos, o primeiro golo do Valpaços acabou por derrubar a es-tratégia da ARB Boa Es-perança. Até ao intervalo, houve mais dois golos dos da casa, um deles fruto de um erro defensivo e o ou-tro num lance de um para zero com o Guarda Redes da casa. 3-0 ao intervalo era um resultado justo pelo maior poder ofensivo dos locais.

Na segunda parte as dificuldades continuaram e

em dois lances contínuos, a Boa Esperança sofreu mais dois golos em jogadas bem elaboradas e bem finaliza-das.

A Boa Esperança con-seguiu reduzir para 5-1 por intermédio de Reixa num lance estudado de bola pa-rada. E já perto do final, a ARBBE apostou no 5 para 4 para tentar minimizar es-

tragos, mas não foi capaz de contrariar o poderio dos visitados. O 5-2 surge perto do fim num lance de insis-tência de André Gonçal-ves. Os dois últimos golos foram sofridos fruto de de-satenções no 5 para 4.

Derrota justa, por nú-meros que não merecem contestação. Arbitragem regular. ■

Jantar de Natal do Benfica e Castelo Branco

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Estádio Municipal de Castelo Branco irá ser intervencionado com obras de requalificação. O anún-cio foi feito pelo presidente da Câmara Municipal, Luís Correia durante o jantar de Natal do emblema encar-nado que, reuniu, cerca de quatro centenas de pessoas. "Estou esperançado que no final desta época, pos-samos festejar a subida da equipa de futebol sénior à

2ª Liga", acredita o autarca.Também Jorge Neves,

presidente da Junta de Fre-guesia de Castelo Branco, afinando pelo mesmo dia-pasão apelou ao empenho de todos para que os objeti-vos possam ser atingidos.

António Machado, pre-sidente do Benfica e Castelo Branco agradeceu as pala-vras de incentivo dos autar-cas, deixando a garantia de que tudo será feito para se alcançar aquilo que se pre-tende. ■

Page 21: Edição nº 1085

Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 21·Desporto

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POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Pela segunda vez con-secutiva o Benfica e Cas-telo Branco sofreu duas derrotas perdendo um total de seis pontos. Efetivamen-te na jornada anterior em Sernache de Bonjardim com o resultado 3-1 favo-rável aos locais, e agora frente ao Nogueirense a sofrer o mesmo número de golos, os encarnados terão que obviamente saber dar a volta a esta situação menos boa que estão a passar.

A equipa visitante que aos 47 minutos viria a inau-gurar o marcador por Toni, demonstrou claramente que pretendia sair de Caste-lo Branco com um resulta-do positivo, apesar de Ma-rocas ao minuto 59 apontar a igualdade. Decorrido epnas 2 minutos sobre este lance o Nogueirense veio novamente para a frente do marcador com um tento

apontado por Alex. Para completar a falta

de concretização dos albi-castrenses, também João Rui falhou uma grande pe-nalidade denunciando o re-tame que permitiu a defesa de Valença. Caminhava-se para o final do jogo quan-

do Marocas empatou no-vamente a partida com um remate bem colocado.

Quando tudo apon-tava para que o empate fosse o resultado final, os visitantes viriam a marcar o terceiro golo aos 93 mi-nutos por Rui Daniel, que

aproveitando uma falha defensiva dos locais não perdoou.

Na próxima jornada o Benfica e Castelo Branco desloca ao reduto do Spor-ting de Pombal, jogo mar-cado para domingo às 15 horas.■

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Benfica C.Branco AD Nogueirense Vit. SernacheSourense Oliv. HospitalPampilhosa Tourizense Sp. PombalNaval Mortágua

14141414141414141414

Jgs Pts

3023212020201818178

15ª Jornada - 28/12/2014

Tourizense- MortáguaSp. Pombal- Benfica C.BrancoAD

Nogueirense -NavalVit. Sernache -Oliv. Hospital

Pampilhosa -Sourense

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série F

Mafra Caldas U. Leiria Eléctrico TorreenseSertanense AlcanenenseFátima Atl. OurienseAt. Riachense

Jgs Pts

15ª Jornada - 28/12/2014

U. Leiria-AlcanenenseEléctrico - Sertanense

Mafra - TorreenseAt. Riachense - FátimaCaldas - Atl. Ouriense

123456789

10

14141414141414141414

272626242423201054

Benfica CB

Árbitro: João Carlos BentoAuxiliares: Nuno Ferreira e Samuel Diionísio (AF Santarém)

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, Fábio Santos, Tomás, Job (74, Vasco Matos), Telmo, Ragner (63, Tiago Pereira), Marocas, Fábio Marinheiro, Dani Matos e João Rui.Treinador: Ricardo AntónioMarcador: Marocas (59 e 82)Cartão amarelo: Marocas (57), André Cunha (66) e Dani Matos (89)

Nogueirense2

Estádio Municipal de Castelo Branco

Nogueirense: Valença, Gomes, Marco, Rui Daniel, Rafa, Daycson (85, Camará), Toni (83, Mário Jorge), Issouf, Alex, Melo e João Olavo.Treinador: João PiresMarcadores: Toni (47), Alex (61) e Rui Daniel (90+3)Cartão amarelo: Rafa (39)

3

Campeonato Nacional Seniores – Série E

Derrota ao cair do pano

191716141288655

Jgs Pts

8888888888

Campeonato Distrital

AD EstaçãoÁguias do MoradalAlcainsAc. FundãoARC OleirosAtalaia do Campo BelmontePedrogãoVila Velha de Ródão Proença-a-Nova

123456789

10

9ª Jornada 4/1/2015

ARC Oleiro - Ac. FundãoPedrogão - Águias do Moradal

Alcains - BelmonteAD Estação - ADC Proença-a-Nova VV de Ródão -Atalaia do Campo

8ª Jornada 14/12/2014

Ac. Fundão 4-0 Pedrogão Águias do Moradal 0-1Alcains

Belmonte 1-7 AD Estação Proença-a-Nova 1-3 VV de RódãoAtalaia do Campo 1-1ARC Oleiros

Sarzedas recebe Rali fim de ano no próximo sábadoPOR CRISTINA VALENTE

A Escuderia Castelo Branco, organiza no pró-ximo sábado, dia 27, a sua última prova deste ano, o Rali fim de ano.

Esta é uma prova que embora não conte para nenhum Campeonato Na-cional, é sempre bastante emocionante e disputada.

Este ano o Rali vai realizar-se na freguesia de Sarzedas, acrescentando uma mais valia à prova, pois trata-se de uma fre-guesia com paisagens de beleza impar o que vai dar mais um motivo ao públi-co para assistir à prova e poder apreciar a beleza da região.

Este Rali, marca tam-bém a estreia de Luís Dias como diretor de prova, e marca o encerramento das comemorações dos 50 anos da Escuderia Castelo Branco.

As verificações técni-cas e documentais serão feitas na Discoteca Repu-blica, de onde parte o rali para a estrada cerca das 10 horas.

O primeiro troço, Sal-

gueiral-Gatas, começa a ser feito cerca das 10:30, é um troço com 12,9 Km, e será feito pelos concorren-tes três vezes.

Para ter o público assistir em segurança e numa zona de bom espe-táculo, o diretor de prova aconselha dois locais, o primeiro, na estrada Sar-zedas/Sesmo, e outro na estrada Sarzedas-Azenha de Cima (Ver imagem).

O Rali terminará às 12:30 com a entrega de prémio na Junta de Fre-guesia de Sarzedas.

A Escuderia espera a

participação de 50 pilotos, vindos de vários pontos do país. O Rali não conta para nenhum campeonato Nacional, este ano está in-tegrado no Troféu do Clu-be do Peixe.

"Este é acima de tudo um Rali de convívio, ape-sar de haver competição, é também a possibilida-de que damos de a baixo custo os concorrentes fazerem uma prova a sé-rio, em troços fechados, como um Rali que con-tasse para Campeonato se tratasse" afirma Luís Dias. ■

Jantar convívio nascidos em 1950POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

No próximo dia 27 de dezembro todas as pes-soas de ambos os sexos que nasceram em 1950, podem marcar presença

no jantar/convívio que terá lugar no restaurante Kalifa em Castelo Branco.

Poderá fazer a sua re-serva através do telemóvel 968867666 (Domingos Barata). ■

14ª Jornada - 21/12/2014

Naval 1-0 Vit. Sernache Mortágua 0-1 Sp. Pombal

Benfica C.Branco 2-3 AD NogueirenseOliv. Hospital 2-0 Pampilhosa

Sourense 0-1 Tourizense

14ª Jornada - 21/12/2014

Fátima 1-1 Caldas Alcanenense 0-1 Eléctrico

Sertanense1-0 Mafra Torreense 1-0 At. Riachense

Atl. Ouriense 0-1 U. Leiria

Page 22: Edição nº 1085

· 22· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085Lazer

Diretor: João Tavares Conceição (TF1034)

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado (TP2076)

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão TeixeiraCarlos AlmeidaFrancisco Pombo Lopes

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CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL DO LAR MAJOR RATO

Nos termos do n.º 3 do Art.º 27º e do n.º 3 do art.º 26.º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Extraordinária do LAR MAJOR RATO a reunir em primeira convocação no dia 09 de janeiro de 2015, pelas 14:00 horas, na sede desta Insti-tuição em Alcains.

Caso não se encontre presente metade dos associados abrangidos pelas dis-posições estatutárias, convoco a mesma Assembleia a reunir em segunda convo-cação, pelas 15:00 horas na mesma data e local, podendo então deliberar com qualquer número de associados a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto único — Apreciar e votar em Assembleia-geral, para os efeitos previs-tos no n.º 1 do art.º 19.º dos Estatutos, o reconhecimento do inconveniente em proceder à substituição dos atuais membros dos corpos sociais, viabilizan-do assim a sua apresentação ao ato eleitoral para a eleição dos órgãos sociais para o triénio 2015/2017

Alcains, 18 de dezembro de 2014

O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL(Florentino Vicente Beirão)

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LAR MAJOR RATO CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL DO LAR MAJOR RATO

Nos termos dos nºs 1 e 2 do Art.º 27º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordi-nária do LAR MAJOR RATO a reunir em primeira convocação no dia 09 de janeiro de 2015, pelas 18:00 horas, na sede desta Instituição em Alcains.

Caso não se encontre presente metade dos associados abrangidos pelas disposições es-tatutárias, convoco a mesma Assembleia a reunir em segunda convocação, pelas 19H00 na mesma data e local, podendo então deliberar com qualquer número de associados a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto único — Eleição dos órgãos sociais para o triénio 2015/2017

Notas: De acordo com a cláusula 5ª do Regulamento Eleitoral da Associação, o pe-ríodo de apresentação de candidaturas decorre até ao próximo dia 01 de janeiro, as quais serão afixadas na sede da Instituição.

A votação decorrerá entre as 18:00 horas e as 20:00 horas do dia 09/janeiro/2015, em simultâneo com a Assembleia-geral.

Chama-se a atenção dos sócios para a necessidade de serem pagas as quotas de 2014 para poderem exercer os direitos de eleger e ser eleitos.

Qualquer associado poderá consultar ou obter cópia dos Estatutos e do Regulamento Eleitoral junto da Secretaria da Instituição.

Alcains, 19 de dezembro de 2014 O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

(Florentino Vicente Beirão)

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e faça como o , ajude os projetos apresentados a

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Povo da Beira

Page 23: Edição nº 1085

Edição 1085 • 23 de dezembro de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CRISTINA GRANADA

Política, democracia, liberdade e cidadania.… e espírito natalício!

POR CARLOS ALMEIDA

Os escândalos do País: As fragilidades da Sociedade Civil e da Elite Portuguesa

POR CARLOS VALE *

Parceiros?

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1. Os escândalos com figuras públicas sucedem-se a um rit-

mo vertiginoso. Armando Vara, Duarte Lima, Ricar-do Salgado, figuras cimei-ras da Administração Pú-bica com os Vistos Gold e José Sócrates, entre ou-tros. É uma oligarquia po-lítica e financeira.

2. Que tipo de re-flexão suscita este tipo de factos? Para além das res-ponsabilidades que pos-sam vir apurar-se a nível pessoal interessa sim uma análise mais global. En-tão, que possíveis razões para este desmoronamen-to institucional?

3. Uma Sociedade Civil frágil! Fruto de uma Ditadura de 41 anos e de uma cultura organizacio-nal demasiado centraliza-da e localizada em Lisboa não conseguimos fortale-cer a Sociedade Civil. O nosso aparelho produti-vo girou, ao longo destes anos, muito em torno do Estado. Obras públicas, proteccionismo e dirigis-mo económico. Estas cir-

cunstâncias funcionaram como um travão ao for-talecimento da sociedade portuguesa.

4. Uma Elite redu-zida! É sabido que as elites são mais inovadoras, lógi-cas e racionais, e que as massas são mais conser-vadoras, emotivas e sen-timentais. Portugal têm, aqui, um problema histó-rico já que nunca tivemos uma nobreza com força para se impor ao rei e a nossa burguesia urbana e industrial foi inócua. Uma das funções das elites é dizer as verdades inconve-nientes, inspirar otimismo e adotar uma postura de esclarecimento pedagógi-co. Não o fazem por falta de coragem e interesses mesquinhos. Portugal não conseguiu nestes 40 anos de Democracia consolidar e alargar as elites.

5. A comunicação social poderá ter um pa-pel importante na saída desta crise. Como? Em vez de escolher para o comentário políticos, “se-nadores” e comentadores

virados para o passado no seu ajuste de contas, deve renovar, escolher protago-nistas com uma visão para os próximos anos.

6. Os partidos po-líticos devem combater uma pequena elite, sobre-tudo, lisboeta que condi-ciona a nossa ação cole-tiva. Este grupo pretende manter o atual estado de coisas dificultando o aces-so ao poder de uma nova elite mais energética e eficiente. Mas também capaz de descentralizar competências e criar as condições para aumentar o acesso à riqueza por par-te de um maior número de portugueses. Com base no mérito e no empreendedo-rismo!

7. Quem lucra com lideranças políticas fracas e com uma sociedade civil frágil são os interesses ins-talados, não os cidadãos. Enquanto um Político im-portante ou um Banqueiro rico se julgarem impunes os escândalos terão maior dificuldade em desapare-cer.

O mês de Novembro foi fortemente agitado com a revelação de

uma investigação da autoria do Consórcio Internacional para o Jornalismo de Investi-gação, instituição norte-ame-ricana, que analisou milhões de documentos confidenciais que revelavam o envolvimento do governo do Luxemburgo num gigantesco esquema de evasão fiscal em benefício pró-prio e de algumas centenas de grandes-multinacionais. Este esquema tinha como princípio base fazer poupar às gigantes-cas empresas, milhares de mi-lhões de euros ou dólares em impostos subtraídos aos cofres dos países onde os impostos deveriam ser pagos pelos seus contribuintes, prejudicando a economia dos países lesados, seus trabalhadores, empresas e os contribuintes pagantes. Esta investigação envolveu mais de 80 jornalistas que cruzaram a muita informação recolhida.

Há muito que se sabe que o Luxemburgo é um paraíso fiscal. O que não era conhe-cido era a dimensão dos altos valores envolvidos e a sua or-ganização altamente sofistica-da e eficiente.

Segundo dados à nossa disposição, no Luxemburgo existem mais de 1.600 empre-sas numa só morada (malan-drice). Óbvio, que existem mi-lhentas outras formas de não pagar milhares de milhões eu-ros de impostos. Pepsi, Ikea, AIG, Deutschu Bank, Abbot, Carlile Group, Burberry, Mor-gan Chase, Federal Express e muitas outras multinacionais estão fortemente envolvidas.

O Consórcio Internacio-nal para o Jornalismo de In-vestigação, revelou que a Prin-cewaterhouse Coopers ajudou

a conseguir, pelo menos, 548 acordos fiscais no Luxem-burgo de 2002 a 2010. Estes “acordos secretos legais” re-sultam em “estruturas finan-ceiras habilmente desenhadas para criar reduções drásticas nos impostos”, prejudicando a economia de “países amigos”.

Sabe-se, que só no núme-ro 5 da Rua Guillaume Krool da cidade do Luxemburgo funcionam mais de 1600 em-presas, que, ao terem a sede neste país, conseguem fugir aos impostos que teriam que pagar nos países onde têm a sua real actividade econó-mica, que no Luxemburgo é praticamente nula, limitando--se a uma “presença mínima”, dizem os jornalistas. O Go-verno do Luxemburgo nega qualquer ilegalidade, dizendo que o sistema fiscal do país é “competitivo”.

O relatório também con-cluiu que as empresas canali-zam “centenas de milhares de milhões de dólares” através do Luxemburgo, poupando mi-lhares de milhões em impos-tos. Algumas destas empresas conseguiram mesmo taxas de 1% sobre os lucros que canali-zam para o país.

Preocupados ficamos, quando sabemos que este “es-quema” foi e é praticado por um país que é nosso parceiro na chamada União Euro-peia. A preocupação aumenta quando todos sabemos que estes processos foram impla-cavelmente aplicados quando era 1º ministro do Luxem-burgo, Jean Claude Juncker, que construía e assinava com as grandes multinacionais acordos secretos para recolher milhares de milhões de euros, que prejudicavam países par-ceiros da dita “União” Euro-peia que ficavam “proibidos”

de recolher milhares de mi-lhões da receita de impostos das suas maiores empresas. Como sabemos, Juncker é o actual presidente da Comissão Europeia.

Sabemos ainda, que fun-cionam no espaço da UE ou do continente europeu, vá-rios “Paraísos Fiscais”, tais como; Luxemburgo, Chipre, Mónaco, S. Marino, Andorra, Reino-Unido, etc.

Os “Paraísos Fiscais” funcionam com base numa forte competição fiscal selva-gem e secreta. Para o jornalis-ta Richard Brooke, o “Grande Ducado” deve o seu estatuto de primeiro paraíso fiscal a nível mundial ao seu lugar no Centro da Europa. Afirma que as investigações dizem apenas respeito a eventuais “acordos vantajosos a deter-minados grupos”, enquanto o grande problema é o facto de o Luxemburgo oferecer enor-mes benefícios fiscais a todas as grandes empresas, sob con-dição de que tenham dinheiro suficiente. Diz Brooke: “per-cebe-se porque nos mandam apertar o cinto”.

Que garantias nos dá, um Presidente da Comissão Euro-peia que, quando primeiro-mi-nistro do Luxemburgo, preju-dicou outros países membros em milhares de milhões de euros desviados dos ganhos das suas maiores empresas, à custa de um gigantesco esque-ma de evasão fiscal?

Que União é esta que permite leis que favorecem os mais fortes em prejuízo dos mais frágeis?

Dito isto, e tendo em conta que são nossos “parcei-ros” na União Europeia, bem podemos dizer: Com amigos destes nem precisamos de ini-migos!

Não há atividade po-lítica, em democra-cia, sem liberdade e

sem promoção permanente e ativa da cidadania.

Os espaços públicos de debate constituem a reserva real da democracia, porque representam os lugares em que se compartilham pontos de vista diferentes, tendentes à preservação e defesa da li-berdade e da cidadania.

Por espaços públicos en-tendo as Assembleias de Fre-guesia, Assembleias Munici-pais, os espaços com horário recorrente, regular (semanal ou mais frequentes) de aten-dimento aos Cidadãos nas Freguesias (a título de exem-plo), bem como todas as cir-cunstâncias de encontros, à

luz do dia, de Cidadãos que organizam debates, tertúlias, palestras, etc.

Não há, felizmente, nos dias de hoje necessidade de se promoverem encontros dissimulados ou às escon-didas, porque a liberdade, a democracia e os direitos em cidadania nos garantem a possibilidade de questionar, de debater e de dar a nossa opinião, livre e responsavel-mente. Em democracia sabe-mos que há direitos e deveres, sabemos que há liberdades e meios para assegurar a sua garantia, mas sabemos tam-bém que há regras atinentes à ética e à deontologia de cada situação.

A democracia obriga a que todas as circunstâncias

públicas passem pelo crivo das leis, pelo questionamen-to público, pelo respeito pelas instituições represen-tativas das populações. Qual-quer Cidadão, um a um, tem o direito a manifestar a sua opinião, dentro dos mesmos parâmetros do respeito pelas leis, liberdades e posiciona-mentos diversos, coletivos e individuais.

A democracia fornece instrumentos para a garan-tia das liberdades, os deba-tes permitem a todos que se envolvam nas políticas conducentes às decisões pú-blicas, mas a democracia não protege de possíveis ten-tativas de desorientação do pensamento das populações. Neste prisma haverá sem-

pre quem advogue a favor ou contra tudo e qualquer coisa, conforme os intuitos que lhe interessam. Haverá sempre quem procure con-vencer tudo e todos de pon-tos de vista pessoais, com maior o menor capacidade interpretativa. Haverá sem-pre quem tente sobrepor a todos, as suas interpretações, os seus objetivos individuais (mesmo sem fundamentos técnicos, científicos ou aca-démicos).

O melhor presente que a Política, enquanto atividade

abstrata, pode deixar a cada português, nesta época na-talícia, é a garantia de poder pensar sem que o seu pensa-mento seja manipulado ou conduzido de forma indevi-da por outros, é a possibili-dade de se pronunciar, sem limites nem condicionamen-tos, acerca de tudo o que lhe aprouver.

O espírito natalício impele-me à tolerância e ao desejo inabalável de parti-lhar aquilo que sei, aquilo que investigo, aquilo que vou averiguar ao local pró-

prio, com todos, como o faço no quotidiano, com cada cidadão que procura junto de mim qualquer informa-ção; enquanto conterrânea, ou enquanto representante de uma instituição, ouço e respondo a toda e qualquer questão. O espírito natalí-cio impele-me a perdoar os excessos que, por entusias-mo provavelmente, alguns colocam nas atividades que promovem, em prol das suas causas, sem cuidarem de não atentar contra o bom nome de ninguém.

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· 24· Povo da Beira • 23 de dezembro de 2014 • Edição 1085Última

POR CRISTINA VALENTE

O Ministério Público acusou de homicídio por negligência o condutor do autocarro de passageiros que, em janeiro de 2013, se despistou no IC8, no concelho da Sertã, acidente que causou a morte de 11 dos 44 passageiros.

A Procuradoria-Geral da República informou na quinta-feira que foram imputados ao condutor 11 crimes de homicídio por negligência e oito crimes de ofensa à integridade física grave por negligência.

Recorde-se que o au-tocarro de turismo de pas-sageiros, com matricula espanhola, tinha saído de manhã de Portalegre em direção a São Paio de Olei-ros, Santa Maria da Feira, numa excursão com o ob-jetivo de visitar "O maior

presépio do Mundo".O acidente aconteceu

pouco depois das oito ho-ras naquela manhã de do-mingo, 27 de janeiro, no IC8, no nó do Carvalhal, concelho da Sertã, tendo caído para uma ravina. Do acidente resultaram 11 mortos, 22 feridos graves e 10 feridos ligeiros.

As vitimas do aciden-tes, pertenciam, quatro do concelho de Monforte, três

do concelho de Marvão, duas do concelho de Ar-ronches, uma do concelho de Castelo de Vide e as ou-tras 34 do concelho de Por-talegre. Dez das 11 vítimas mortais do acidente eram residentes no concelho de Portalegre e uma no conce-lho de Monforte, na fregue-sia de Assumar. Entre as ví-timas mortais, com idades entre os 40 e 65 anos, havia três casais.■

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Condutor do autocarro de acidente que fez 11 mortos acusado de homicídio

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Rali de Castelo Brancoo melhor de 2014POR CRISTINA VALENTE

O Rali de Castelo Bran-co, foi a prova que mereceu por parte da Federação Por-tuguesa de Automobilismo e Karting, a melhor pontua-ção no Campeonato Nacio-nal de Ralis de 2014.

A prova, organizada pela Escuderia, conseguiu somar nos cinco grupos ava-liados pela Federação, 900 pontos.

Depois de 30 anos à es-pera para ver o Rali de Cas-telo Branco voltar ao Cam-peonato Nacional, António Sequeira, Presidente da Es-cuderia, diz que esta classi-ficação foi um prémio, para todos os que colaboraram na organização da prova.

"É um prémio moti-vador, vamos continuar a trabalhar para fazer sem-pre mais e melhor. Apesar de termos feito o Rali com a condicionante de o cam-peonato já estra decidido, conseguimos ter uma boa

lista de inscritos, e conse-guimos nos pontos de ava-liação considera para a atri-buição deste titulo, sermos os melhores" afirma Antó-nio Sequeira.

A Federação a organi-zação, espetáculo, logísti-ca e segurança, para 2015, António Sequeira promete ainda um trabalho melhor, "em 2015 o Rali Castelo Branco, vai ser visto de ou-tra maneira, depois deste titulo, e além disso vamos ser a terceira prova do cam-peonato nacional, ou seja com uma data muito mais

aliciante" .Em 2015 o Rali Caste-

lo Branco, terá lugar no fi-nal de abril ou principio de maio.

O campeonato do pró-ximo ano será composto por oito provas, seis no continen-te e duas nas ilhas (Açores e Madeira). As provas que o compõem são: Rali Ser-ras de Fafe, Rali Cidade de Guimarães, Rali Cidade de Castelo Branco, Sata Rallye Açores, Rali Vinho Madei-ra, Rali Vidreiro Centro Por-tugal, Rali de Mortágua e Rali Casinos do Algarve. ■