24
Edição 1078 Ano XX 4 de novembro de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB Desporto Benfica CB conquista mais 3 pontos Página 19 Página 2 Maria da Conceição tem as ruas da sua aldeia só para si Página 11 Há 34 anos a formar alunos Página 6 Viktor Ferrando falou ao Povo da Beira sobre a exposição que apresenta no CCCCB Página 15 8.ª Mostra do Medronho e da Castanha foi um sucesso IPCB PUB BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite! CHURRASQUEIRA DA QUINTA 21º Aniversário do Povo da Beira Oleiros

Edição nº 1078

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

Citation preview

Page 1: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1078 • Ano XX • 4 de novembro de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

PUB

Desporto

Benfica CB conquista mais 3 pontosPágina 19

Página 2

Maria da Conceição tem as ruas da sua aldeia só para si

Página 11

Há 34 anos a formar alunos

Página 6

Viktor Ferrando falou ao Povo da Beira sobre

a exposição que apresenta no CCCCB

Página 15

8.ª Mostra do Medronho e da Castanha foi um sucesso

IPCB

PUB

BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

21º Aniversário do Povo da Beira

Oleiros

Page 2: Edição nº 1078

· 2· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078Destaque

POR PATRÍCIA CALADO

Nos confins do con-celho de Oleiros, perto da fronteira do concelho da Sertã, há uma aldeia que apenas tem dois habitan-tes. Folga é o nome desta localidade demasiada pa-cata, situada a cerca de 13 km da vila de Oleiros.

Maria da Conceição, 77 anos, e João Simão, 87 anos, são os únicos sobre-viventes desta aldeia que outrora fora já a residência de mais de 20 habitantes. Agora apenas o barulho dos cães e da natureza se fazem soar na Folga, uma aldeia que ilustra verdadei-ramente o conceito de “de-sertificação”, sendo este um fenómeno que cada vez mais é conhecido e falado no Interior do país.

Solidão e medo são os sentimentos que mais se fazem sentir na Maria da Conceição que, apesar de passar os seus dias ocupa-da com a horta, a tratar dos animais, da casa e do mari-do, quando anoitece, sente verdadeiramente na pele o medo e o pânico.

“Quando o sol se põe, vou para dentro de casa. Mas sempre cheia de medo, por vezes até choro. Estamos aqui sozinhos, sem ninguém para pedir ajuda caso aconteça algu-ma coisa”, desabafou Ma-

ria da Conceição ao POVO DA BEIRA.

Há 60 anos que Ma-ria da Conceição vive na Folga e com o tempo foi assistindo à emigração e ao êxodo rural que levaram a aldeia quase ao abandono.

“Vim para cá quando casei, na altura ainda nem tinha 18 anos. Estou cá há 60 anos, mas agora esta-mos aqui sozinhos. Mo-ravam cá muitos, mais de 20, mas pronto, uns mor-reram, outros foram para França, Suíça, decidiram emigrar para outros países

à procura de uma

melhor qualidade de vida. Alguns também se muda-ram para Lisboa, pronto abalaram todos, restamos nós”.

A família do casal é exemplo disso mesmo, uns emigraram, encontram-se a viver na Suíça e outros espalhados pelo país. No entanto, no verão e nas épocas festivas, Folga vai tendo mais pessoas, já que familiares do casal costu-mam visitá-los, sendo que, certas vezes acabam por lá passar uma temporada. Maria da Conceição cuida do marido, João Simão,

que sofre de Alzhei-mer, que sem-

pre viveu na Folga, não q u e r e n d o portanto sair de lá.

“O meu marido não quer sair daqui, nem sai de casa, não quer d e i x a r as suas c o i s a s . Pronto e

eu cá fico, estou aqui na mi-nha casinha, na minha hortinha, nos meus coelhos

e nas minhas galinhas”, referiu.

Vivendo numa aldeia completamente isolada e

desertificada, com o passar dos anos, a desconfiança foi-se apoderando de Ma-ria da Conceição e, atual-mente, quando alguém desconhecido vai até à Fol-ga, a residente desconfia e, inclusivamente, chega por vezes a ligar para a Guar-da Nacional Republicana (GNR) de Oleiros para se sentir mais segura.

Porém, a GNR de

Oleiros tem por hábito vi-sitar o casal da Folga, ques-tionando-os se há algum problema, fazendo-os sen-

tir mais seguros e descansa-dos. Para além da GNR, os Bombeiros Voluntários de Oleiros também se deslo-cam com bastante frequên-cia à Folga, assim como às restantes aldeias do conce-lho, para medir a tensão e pesarem o casal residente.

“De vez em quando os guardas vêm cá ver da gente. Não vêm todas as semanas, mas ainda cá

vêm muitas vezes”, disse. Sem transporte pró-

prio, o casal apenas cos-tuma ir até à vila de Olei-ros às terças-feiras, dia de mercado municipal, no autocarro que percorre as aldeias. À semelhança des-te casal, muitas outras pes-soas residentes em aldeias desertificadas e isoladas do concelho deslocam-se até Oleiros às terças-feiras, aproveitando o mercado e para tratar de assuntos, como pagamento de con-tas ou questões burocrá-ticas e, essencialmente, aproveitam para dar “dois dedos de conversa”. Dado que, comunicação, diálogo, convivência são coisas que Maria da Conceição e João Simão não encontram na Folga.

Assim, entre a horta e a casa, o casal vai sobrevi-vendo naquela aldeia onde sempre moraram, que ou-trora já esteve repleta de

vizinhos, já teve crianças, jovens recém-casados. Po-rém, agora, para Maria da Conceição e João Simão restam apenas as memórias daquele tempo onde Folga era uma aldeia viva, pois ao abrirem os olhos para a realidade deparam-se que apenas têm um ao outro, são, assim, o que restam da aldeia da Folga.■

Maria da Conceição vive com o seu marido na aldeia Folga

Oleiros

Folga, a aldeia que só tem 2 habitantes

Page 3: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Orçamento Aprovado

PUB

PUB

Dr.ª Mª José Pimenta - Consultas Clínica Geral

Dr.ª Andréa Martins - Consultas Médicina Dentária

Av. Nuno Álvares, 8F R/C Dto Castelo Branco272 082 684 - 963 331 170

PUB

PUB

Urgências do Hospital Amato Lusitano com obras de ampliação

Estão a decorrer obras de ampliação do serviço de urgência do Hospital Amato Lusitano, em co-municado o Conselho de Administração da ULSCB acrescenta que a interven-ção visa aumentar para o triplo a área destinada ao tratamento dos doentes, melhorar a sala de reanima-ção, disponibilizar um gabi-nete de atendimento para a

área médica e dotar a pedia-tria de gabinetes de atendi-mento separados, visando uma maior privacidade no atendimento.

Com estas alterações, que o Conselho de Admi-nistração considera, "pre-mentes e essenciais", espe-ra-se "melhorar as nossas condições de atendimento no Serviço de Urgência" afirma o Conselho em co-

municado.Apesar de todo o plano

de obra ter sido "criterio-samente planeado" para evitar incómodos, é natural que surjam alguns condi-cionalismos no atendimen-to dos utentes nas próximas semanas pelo que, "ape-lamos à compreensão de todos nesta fase de transi-ção" acrescenta o Conselho de administração.■

ULS Castelo BrancoEcógrafo topo de gama instalado no Serviço de obstetrícia e ginecologia

O Conselho de Ad-ministração da ULSCB, decidiu renovar a sala de ecografia obstétrica/gine-cológica da instituição.

Tratou-se de um inves-timento avultado mas crite-rioso que permitiu dotar a instituição do melhor equi-pamento para o seguimento das grávidas albicastrenses.

Entre os vários equipa-mentos adquiridos destaca--se um ecógrafo Toshiba topo de gama, bem como

a aquisição de material in-formático, com o objetivo de permitir uma adequada e rápida análise dos parâ-metros das ecografias obs-tétricas.

Foram também reali-zadas alterações no espaço físico de modo a melhorar a climatização, operacio-nalidade e privacidade das utentes.

Este investimento jun-tamente com a capacidade da equipa médica da nossa

instituição, que se encontra atualmente reforçada com especialistas de instituições de referência nacional, permite-nos cumprir o ob-jetivo de oferecer á popula-ção uma maternidade cada mais diferenciada.

Com esse objetivo, o Conselho de Administra-ção da ULSCB, irá até ao final do ano continuar a re-forçar, em meios humanos e técnicos, o referido servi-ço. ■

Já temos Orçamen-to de Estado para 2015, aprovado pela

maioria e rejeitado por toda a Oposição. Tam-bém a Unidade Técnica de Apoio ao Orçamento o chumbou, pelo que se preveem novos Orçamen-tos Retificativos. Aliás esta sido a norma nos úl-timos anos.

A discussão no Par-lamento foi morna, não fossem algumas gafes e a oposição costumeira. Não se ouviram gran-des alternativas e as pro-postas governamentais também não constituem novidade. Passos disse-se e desdisse-se, dando a en-tender alguma imprepa-ração para esta discussão, principalmente no que se refere à reposição dos vencimentos da função pública. Não sabemos se foi resposta às decla-rações do dia anterior de Costa, que prometia, quando Governo repô-los já em 2016.

No inquérito realiza-do ao mundo empresa-rial constatou-se o óbvio quanto aos impostos: preferem uma descida

do IVA a uma descida do IRC. O que tem lógica – enquanto o IVA afeta to-dos, diminuindo as trocas comerciais, o IRC apenas tem peso sobre cerca de 22% das empresas. Efe-tivamente a diminuição das taxas é fundamental, mas também se exige que o sistema fiscal aplique as normas legais com a má-xima clareza.

Assim a economia reflete-se positivamente quando as trocas comer-ciais funcionam bem. Para se vender tem de existir dinheiro para se poder comprar. E foi isso que a austeridade que nos tem governado, não nos permitiu fazer. No en-tanto não se consta que tenham existido alterna-tivas às exigências que os nossos emprestadores nos obrigaram. Passos não é megalómano como Sócrates. Não permitiu obras faraónicas que con-tinuarão a delapidar os dinheiros públicos duran-

te muitos anos. Atuou e exigiu que as contas fos-sem controladas, forçan-do a que parte dos rendi-mentos de quem trabalha ajudasse a dita reposição. Se é verdade que abusou da austeridade, também é um facto que o que rece-beu do anterior Governo não lhe deixou grande campo de manobra. E agora é Costa, que como candidato governamen-tal, começa já a fazer promessas de reposição de vencimentos, baixa de impostos e quejandos. Só se esquece do que dizia Vítor Gaspar “não há di-nheiro”. Ou então que se assuma como esquerda fundamentalista e não pa-gue a dívida.

O Governo até está a apresentar saldos orça-mentais primários posi-tivos, isto é, as receitas estão a ser maiores que as despesas. Não fosse a ele-vadíssima divida pública e já poderíamos cantar de galo.

Page 4: Edição nº 1078

· 4· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078

POR CRISTINA VALENTE

O Fórum Castelo Bran-co comemorou na sexta--feira o seu 7º aniversário, um aniversário assinalado desta vez com espirito de Halloween.

Música, dança, ginásti-ca, pinturas faciais e ativida-des para os mais pequenos não faltaram numa noite de festa a que muitos Albicas-trenses se associaram.

Vasco Varela, diretor do Fórum faz um balanço muito positivo dos sete anos de atividade, destacando que, nos últimos anos foram consolidadas várias estraté-gias "com muito bons re-sultados".

Recorde-se que o final de 2013 foi um período cru-cial da vida do centro com a renovação dos operadores, "o que foi conseguido com muito sucesso, além disso conseguimos trazer uma âncora com uma notorie-dade nacional muito forte,

a H&M, e renovámos as âncoras que já cá estavam, por isso consolidámos o projeto" afirma Vasco Va-rela.

A direção do Fórum fez uma forte aposta tam-bém, nas áreas de conforto e comodidade dos clientes, como cobertura do parque de estacionamento, zonas de estar, Wireless, uma

aposta que é para continua.Durante este mês abre

portas no Fórum uma nova loja, direcionada para o pú-blico jovem, "com jogos, consolas, brinquedos, que já tivemos no passado, mas que agora que atualmente não existe e faz falta no mix do centro" Vasco Va-rela destaca o facto de esta loja ser de um investidor

local.Quanto ao futuro, o

diretor do Fórum está con-fiante, afirma que o Centro tem crescido "em contraci-clo" ultrapassando momen-tos mais complicados de forma positiva e hoje "cres-ce a dois dígitos, quer em termos de vendas, quer em termos de visitantes".

Por tudo isto o diretor do Fórum antevê um 2015 muito positivo, "até por-que vejo algumas marcas de renome internacional, com interesse em estar no Fórum Castelo Branco, estamos em negociações, e acredito que vamos con-seguir reforçar o mix, com marcas importantes para o Centro e para a cidade".

A próxima grande ati-vidade do Fórum, é natu-ralmente o Natal, dia 23 chega o Pai Natal, nesse dia também estará em Castelo Branco Sónia Araújo com o espetáculo "As dicas da Sónia". ■

Castelo Branco

POR CRISTINA VALENTE

Começou na terça--feira, dia 28, no tribunal de Castelo Branco o julgamen-to de Maria Rosa, de 33 anos acusada de ter matado uma octogenária no Bairro Ribeiro das Perdizes, a 10 de fevereiro deste ano.

Maria Rosa, acusada dos crimes de homicídio qualificado e de furto, ne-gou em tribunal as acusa-ções e imputou os factos a um individuo que apenas consegue identificar por "Jorge" com quem manti-nha uma relação amorosa à cerca de ano e meio.

Segundo a acusação, no dia 10 de fevereiro, pelas 18:30 a arguida deslocou-se à mercearia com o intuito de comprar um litro de leite. Apesar de o estabelecimen-to já se encontrar encer-rado, Maria Rosa bateu à porta e a vítima, de 82 anos, após verificar quem estava a bater à porta da mercearia, acabou por a abrir.

Já no seu interior, por razões não determinadas, houve uma discussão en-

tre as duas mulheres. A arguida ter-se-á apoderado de uma faca de cozinha e dirigiu-se à vítima, que se refugiou na casa de banho, onde lhe foram desferidos vários golpes na cabeça e no pescoço.

De acordo com a acu-sação, Maria Rosa abando-nou depois o local, levando consigo 250 euros em di-nheiro, que se encontravam numa carteira e a faca do crime.

Em tribunal a arguida negou a acusação e, apesar de ter assumido o crime quando foi detido, conta agora outra versão dos fac-tos.

Segundo Maria Rosa, naquele dia, 10 de feverei-ro, combinou ir tomar café com um individuo com quem mantinha uma rela-ção, às escondidas da famí-lia, à cerca de ano e meio, e de quem apenas sabe chamar-se "Jorge", quando passaram em frente à mer-cearia, o individuo entrou e Maria Rosa ficou à porta, só entrando quando "o vi estar a mexer numas go-

mas que estavam de cima do balcão, e lhe disse para chamar a Dona".

Conta Maria Rosa, que ao entrar na mercearia viu as pernas da D. Maria Pe-res, caídas no chão, "a sair da casa de banho" aproxi-mou-se e viu que havia san-gue e que a senhora estava ferida na cabeça. Levantou--a pelos ombros, mas na al-tura "não percebi se estava viva ou morta" conta em tribunal.

Quando pediu ao com-panheiro para chamar aju-da, este ameaçou-a com

uma faca, junto ao pescoço, e ameaçou-a de morte, "a mim e aos meus filhos".

Conta também que foi obrigada a abrir gavetas, de-pois acabou por conseguir fugir, sem antes ter sido agredida na barriga e tendo sido ferida na mão esquer-da.

"Consegui fugir, fe-chei-me em casa com os meus filhos, e não o voltei a ver" afirmou em tribunal Maria Rosa.

Quanto à sua relação com a vitima, afirma "era muito boa pessoa" e che-

gava a dar-lhe alguns pro-dutos de mercearia quan-do estes estavam quase a acabar o prazo para ajudar a alimentar os seus quatro filhos.

Entretanto, segundo os dois inspetores da Polícia Judiciária (PJ), que teste-munharam em tribunal, durante a reconstituição do crime, a arguida nunca falou que esteve acompa-nhada por outra pessoa no local.

Um dos agentes que fez o relato pormenoriza-do do cenário encontrado,

afirmou em tribunal que a vitima foi agredida na casa de banho, e que depois se terá arrastado para o quin-tal, onde foi encontrada, pelo inquilino do 1º andar, já sem vida.

Segundo o agente da PJ os ferimentos na cabe-ça eram muitos e visíveis, nomeadamente pela expo-sição do osso do crânio, onde, segundo a autópsia, a idosa terá sofrido "mais de 30 incisões".

Segundo os agentes da Policia Judiciária no local foram encontrados rastos de calçado de uma só pes-soa, "um pé pequeno, in-dicando ser de mulher" no sentido casa de banho, por-ta da rua.

Augusto Murta Advo-gado da arguida, disse ao POVO da BEIRA que ape-sar de a arguida ter confes-sado os factos em sede de 1º interrogatório judicial de arguido detido, não está convencido que tenha sido ela a autora dos atos, "não me convenço que tenha sido ela, não vejo motiva-ção para o ter feito".■

Ao contrário do que tem acontecido noutras ocasiões Maria Rosa entrou e saiu do tribunal pela zona que se encontra em obras

Começou julgamento da presumível autora do homicídio da idosa do Ribeiro das Perdizes

Maria Rosa nega crime e conta outra versão dos acontecimentos

Fórum Castelo Branco 7 anos de sucesso Novas lojas abrem portas este mês

A empresa Guede-lha & Araújo, Lda é um empresa Consultoria, Outsourcing e Formação especializada na Gestão Profissionalizada de Pro-jetos.

Temos como Visão que o negócio e a estra-tégia de qualquer sector/indústria sejam suportados pelos seus Sistemas de In-formação. Os programas e respetivos projetos que os compõem são transversais a todos os departamentos.

É por isso que a Missão é levar aos nossos Clientes o melhor de dois mundos: as boas práticas de Gestão

de Projetos e o know-how tecnológico associado à complexidade e exigência dos Projetos de Sistemas de Informação dos nossos Clientes. Em suma, a nos-sa missão é acrescentar va-lor na cadeia de TI/SI das organizações, tornando-as projetivas e consequente-mente mais eficientes do ponto de vista dos custos.

Pretendemos levar de mãos dadas as práticas in-ternacionais de Gestão de Projetos e tecnologia para mudar vidas, melhorar performances e ter maior impacto nos resultados dos nossos Clientes. ■

Vasco Varela, director do Forum Castelo Branco na hora de acender as velas do 7º aniversário

Page 5: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

PUB

FITUCB trás a alegria académica à cidade

A Estudantina Aca-démica de Castelo Branco vai realizar nos dias 7 e 8 de novembro o FITUCB 2014 - 8º Festival Interna-cional de Tunas Universi-tárias da Cidade de Caste-lo Branco.

Este evento tem con-tado com a presença de al-gumas das mais reputadas Tunas de Portugal, e tam-bém Tunas Internacio-nais, que vieram a Castelo Branco mostrar um pouco das tradições do seu país de origem.

Nesta oitava edição, vão participar no FITU-CB , a concurso a Afonsi-na - Tuna de Engenharia da Universidade do Mi-nho, a Tuna TS - Tuna de Tecnologias da Saúde do Porto, a Tuna Académica da Universidade de Évora e a Estudantina Universi-tária de Coimbra.

Como grupos extra concurso, o FITUCB terá a TUSALD - Real Tuna Académica da Escola Su-perior de Saúde Dr. Lopes Dias presente na noite do Festival e na Noite de

Serenatas assim como a Estudantina Académica de Castelo Branco, mas só no Cine-Teatro.

O evento está divi-do em dois dias, no dia 7 às 22 horas terá lugar na Igreja de Santa Maria do Castelo a Serenata.

No dia 8 o Festival In-ternacional de Tunas Uni-versitárias da Cidade de Castelo Branco começa às 21 horas no Cine teatro Avenida.

Acolher e receber Tunas, que para além de inquestionável qualida-de musical, são também um exemplo em termos de companheirismo e espírito académico, é o principal objetivo deste certame, fazendo assim com que para além de um certame competitivo, seja também uma reunião de amigos.

Ao longo das suas sete primeiras edições, passaram por Castelo Branco e pelo Cine Teatro Avenida mais de 1400 Tu-nos, em representação de 38 Tunas. ■

Cargaleiro agora com visitas guiadas O Museu Cargaleiro

apresenta agora uma nova dinâmica no que respeita à programação de visitas guia-das dirigidas a todo o tipo de público.

Através do serviço edu-cativo do Museu pretende--se que novas atividades reforcem a abordagem das diversas obras do Mestre Cargaleiro e de outros artis-tas nacionais e estrangeiros, patentes na atual exposição “Manuel Cargaleiro| Vida

e Obra”.Espera-se assim desper-

tar no público uma reflexão sobre as obras em exposição nos diversos núcleos que evidenciam uma parte da ri-queza e da singularidade da Coleção de Arte da Funda-ção Manuel Cargaleiro.

As visitas guiadas pre-tendem reforçar um olhar diferente pelos espaços do Museu através de novas des-cobertas e de estímulo ao diálogo.

Privilegiando os tempos livres, aos sábados e domin-gos os visitantes podem usu-fruir de uma visita guiada de manhã, pelas 11 horas, ou

de tarde pelas 15 horas, com um custo associado median-te a tipologia de visitante, sem necessidade de marca-ção prévia.

Para grupos organiza-dos e escolares, as visitas guiadas devem ser marca-das com o mínimo de an-tecedência de 10 dias, para a respetiva articulação dos responsáveis com o Serviço Educativo.

Considerando o envol-vimento do público de uma forma interativa, através de atividades lúdicas e pedagó-gicas, haverá também a pos-sibilidade de complemen-tar a visita guiada com um

atelier, de modo a conjugar a componente teórica com momentos de experimenta-ção, sendo para tal necessá-rio o contacto prévio com o Serviço Educativo.

Para o próximo ano, estão previstas visitas temá-ticas entre outras atividades de dinamização deste espa-ço museológico de referên-cia artística e cultural de Castelo Branco, situado no Centro Histórico da cidade – Museu Cargaleiro. ■

Page 6: Edição nº 1078

· 6· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078Castelo Branco

Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco

Planet Ferrovia do Espanhol

Víktor Ferrando pela 1ª vez em Portugal

POR CRISTINA VALENTE

O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco inaugura, no pró-ximo dia 15, a exposição Planet Ferrovia Sector IV Via Lusitânea, da autoria do artista plástico espanhol Víktor Ferrando e comis-sariada por Guida Maria Loureiro.

A exposição, que aca-ba de ser apresentada na Cidade das Artes e das Ciências, em Valência (Es-panha), será exibida pela primeira vez em Portugal e integra um conjunto de instalações, bem como es-culturas de grandes dimen-sões, criadas a partir sobre-tudo de material ferroviário fora de circulação.

A utilização deste ma-terial é, aliás, uma das mais marcantes características deste artista plástico, o "escultor-soldador" como alguém já o designou.

Viktor Ferrando falou pela primeira vez a uma jornalista portuguesa, ao POVO da Beira, diz que "é uma honra apresentar os seus trabalhos em Portu-gal, e em Castelo Branco".

Quanto à escolha do material utilizado, diz que a escolha foi mutua, "Não

fui só eu que escolhi este material, acredito que foi também o material que me escolheu, o aço é um ma-terial que representa um desafio e uma missão. O seu peso e textura é um de-safio constante."

Algumas das grandes obras de Viktor Ferrando fazem lembrar naves espa-ciais e são inspiradas em planetas do sistema solar, o espaço é a sua fonte de inspiração, "É verdade, tal como fez Cristóvão Co-lombo, que o seu sentido de viver residia na busca de novos mundos, agora, já está tudo descoberto pelo homem, só nos falta conquistar o espaço" disse o escultor à nossa reporta-gem.

A grandiosidade das obras de Viktor Ferrando serão com certeza atrativos para a exposição que estará em Castelo Branco durante seis meses, as obras com vários metros e altura e pe-sos que chegam às 40 tone-ladas, demoram cerca de 9 meses a criar.

POVO da BEIRA sabe que no exterior do Centro de Cultura Contemporânea ficarão três obras, uma de-las é Agressive Xpansion.

O escultor Viktor Fer-

rando iniciou sua carreira em 2005. Desde então a sua atividade criativa tem

sido frenética . Viktor Fer-rando tem homenageado dezenas de personalidades do mundo da arte e da cul-tura , como Stanley Kubri-ck , Guillermo del Toro, Jean Jaques Annaud ou Miguel Hernández.

Já expôs as suas obras em várias cidades de Es-panha e representou o país em 2008 na Bienal Prague.

É também o primeiro escultor espanhol para ter um trabalho permanente na cidade de Cairo, com o seu "Guerrero de Lucen-tum", um colossal futurista Alexandre, o Grande, com 7 metros de altura e 4 tone-ladas .■

Rotaract e Interact Clubs apoiam Peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro

Os jovens dos Interact e Rotaract Clubs de Caste-lo Branco, mobilizaram-se, como voluntários, para au-xiliar no Peditório Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que decorreu no passado fim de semana.

Activos nos dois dias, nos períodos da manhã e da tarde, à semelhança dos demais colegas, os jovens dos clubs rotários, percor-reram a cidade, apelando à boa vontade da população albicastrense no combate ao cancro, um dos flagelos do século XXI.

Movidos pelo lema ro-tário, “Dar de Si, Antes de Pensar em Si”, foram 2 dias em que se pôde ver a bonda-de e caridade da comunida-de de Castelo Branco, que os jovens muito agradecem,

pois o seu contributo será para apoiar famílias com casos de cancro, investir na formação de médicos e enfermeiros, apoio ao de-senvolvimento na medicina contra o cancro..

O Rotaract Club é um grupo de jovens dos 18 aos 30 anos e o Interact dos 12 aos 18, ambos de ambos os sexos, que têm por objecti-vo principal o apoio à co-munidade local em todas as suas vertentes, para além da promoção do companhei-rismo e amizade entre os seus membros, bem como a formação no âmbito da liderança.

Compostos por cerca de 25 elementos, são, na-turalmente, dois grupos de jovens abertos a toda a po-pulação. ■

AlcainsTi Maria Prata completa 107 anos

Foi na passada segun-da-feira dia 27 que Maria Prata, conhecida na vila de Alcains por Ti Maria Prata, completou mais um ano de vida, 107. O que faz dela dela uma das pessoas mais idosas da região.

Maria Prata vive ain-da em sua cada, na Rua D.Dinis, sendo cuidada pe-las duas filhas vivas, a Rosá-rio e a Fátima.

Este ano, para além dos genros e das filhas, estive-ram na sua festa os seus 3 netos, o que a deixou muito feliz. Um deles veio mesmo do estrangeiro para estar cá nesta data.

Apesar dos seus 107 anos Maria Prata é ainda razoavelmente autónoma e extremamente lúcida.

Sendo muito conhecida e estimada, foi grande nú-mero de pessoas passaram pela sua casa para lhe dar pessoalmente os parabéns.

Apesar de cansada, uma vez que ficou privada da sua habitual sesta, mani-festou-se muito agradecida pelo carinho demonstra-do por todos, embora com uma lágrima ao canto do olho, devido à morte, ainda recente, de duas das suas fi-lhas, a mais velha e a mais nova. ■

Page 7: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 7·

POR CRISTINA VALENTE

Foram conhecidos no sábado os vencedores do Castelo Branco 48 Hour Film Project, a curta "Do céu já não caem lágrimas" foi a grande vencedora, para além do prémio de Melhor Filme, recebeu também as distinções de Melhor Argumento, Foto-grafia, Realização e Músi-ca Original.

A curta de João P. Nunes vai representar Por-tugal no Filmapalooza em Hollywood em Março de 2015 e vai competir com 130 cidades de todo o mun-do onde são selecionadas as 15 “curtas” para exibi-ção no Short Film Corner de Cannes de 2015 e a ven-cedora de melhor curta em 48 horas do mundo com um prémio de 5000 dóla-res.

João P. Nunes, o rea-lizar do filme vencedor , liderava a equipa Azul, composta por 15 pessoas, a

maioria de Lisboa, mas que incluía uma atriz de Caste-lo Branco, Laura Frederico.

A vontade de partici-par numa iniciativa destas já existia, "há algum tempo que queríamos concorrer, este ano, como aconteceu aqui, em Castelo Branco,

pensámos é desta, e assim fizemos" diz João P. Nu-nes.

"Do céu já não caem lágrimas" é um drama, curiosamente o género pre-ferido do realizador, "Já fiz alguns filmes antes, quero fazer alguns filmes

depois e todos nesta onda do drama. Para nós seria o drama ou o fantástico, que são as duas zonas onde estamos confortáveis, e acabámos por fazer um Drama Fantástico" afirma João P. Nunes.

As espectativas de

João P. Nunes para o Fil-mapalooza são grandes, "achamos sempre que o que fizemos é bom, mas também achamos que po-dia ser melhor, mas isso faz parte, é mesmo assim, por isso vamos confiantes e com a segurança de que o

nosso filme é um bom fil-me para representar Por-tugal e Castelo Branco".

O filme "Do céu já não caem lágrimas" foi escolhi-do pelo júri composto por Mário Augusto da Janela Indiscreta; Rui Madruga autor da curta-metragem vencedora de inúmeros prémios “A Corrida”; e o professor da ESART Car-los Reis realizador de docu-mentários sobre a região da beira baixa e prémio espe-cial do Júri no XVII Festi-val Internacional de Filmes Etnográficos de Belgrado.

"O ser da razão" da equipa McGuffin foi eleito pelo público o melhor fil-me, eleito dia 18, durante a exibição de todos os filmes no Cine-Teatro Avenida, e eleito pelo júri o 2º Melhor filme. Além disso recebeu ainda as distinções Melhor guarda roupa, Melhor edi-ção de som, Melhor inter-pretação, Melhor género, Melhor uso de persona-gem.■

Castelo Branco

E o vencedor é: Do céu já não caem lágrimas

PUB

Vencedores e organização no final da gala do 48 Film Project

Castelo Branco 48 Hour Film Project

Page 8: Edição nº 1078

· 8· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078Idanha-a-Nova

Monsanto a bordo dos aviões da TAPOutubro foi o mês em

que a aldeia histórica de Monsanto esteve a bordo dos aviões da TAP, nos voos de média e longa du-ração.

Através de um vídeo promocional, os passagei-ros da transportadora aérea tiveram a oportunidade de descobrir o património da “aldeia mais portuguesa de Portugal”, no âmbito de uma parceria desenvolvida entre a TAP e a associação de Aldeias Históricas de Portugal.

O vídeo mostra uma portugalidade que surge das belezas naturais, da ar-quitetura peculiar e, acima de tudo, do saber receber das gentes de Monsanto.

Para esta ação foram

produzidos 12 vídeos que convidam a visitar a rede de Aldeias Históricas de Portugal, nomeadamente Almeida, Belmonte, Cas-

telo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a--Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Pió-dão, Sortelha e Trancoso.■

PUB

Azinho – Carvalho – Eucalipto Vermelho ou qualquer outro tipo

LENHAPREÇOS IMBATIVEIS

(Junto ao Estádio do Valongo)Tel: 926 191 583 967 035 307

Vinhos e Licores de regresso a São Miguel de Acha

O Festival dos Vinhos e Licores está de volta a São Miguel de Acha, con-celho de Idanha-a-Nova, no fim de semana de 15 e 16 de novembro.

É já a quinta edição de um evento temático que tem conquistado o seu lugar entre os melhores e mais concorridos da re-gião.

Provas e concursos de vinhos e licores, feira de produtos regionais, um percurso pedestre pela rota das vindimas, o tradicional magusto, boa gastronomia, música e animação conta-giantes são os ingredientes de um festival acolhedor e divertido.

O certame tem inaugu-ração marcada para as 15 horas de sábado, com pro-vas de vinhos e licores nas tasquinhas que preenchem o recinto.

A edição deste ano promete proporcionar momentos únicos aos vi-sitantes. Assim, a tarde de sábado é abrilhantada por uma prova de seventre pro-

movida pela Confraria de Seventre de São Miguel de Acha, enquanto o 5º Con-curso de Vinhos e Licores e a maior sangria de licor de Portugal – confecionada no local – antecedem o ma-gusto na tarde de domingo.

Destaque ainda para a apresentação oficial da marca de licores “Acha Doce”, no sábado, e do Geo Vinho Súbito – Touri-ga Nacional, no domingo, que poderá degustar.

O festival termina com o espetáculo “Alfama, uma História de Fado”,

com a participação espe-cial da fadista Mara Pedro.

O Festival dos Vinhos e Licores é uma organiza-ção conjunta da Câmara Municipal de Idanha-a--Nova e da Junta de Fre-guesia de São Miguel de Acha, promovida pela Comunidade Intermunici-pal da Beira Baixa e pelo PROVERE Beira Baixa, e co-financiada pelo QREN, no âmbito do Programa Mais Centro e da União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvi-mento Regional.■

OuTonalidadesEmmy Curl atua quarta-feira no CCR

Revelação da nova música portuguesa, Emmy Curl vai subir ao palco do Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova, na quarta-feira, 5 de novem-bro, a partir das 21h30.

A jovem cantora e compositora tem vindo a ganhar notoriedade a nível internacional pelas suas ta-lentosas canções, com uma s o n o r i -dade e

identidade muito próprias.O concerto está inte-

grado no 18º OuTonalida-des, circuito português de música ao vivo que está a palmilhar o país de lés--a-lés, coordenado pela d'Orfeu Associação Cultu-ral.

Os bilhetes estão à ven-da no CCR. Têm o preço de 2 euros para o público em geral, de 1 euro para

utentes do Cartão Raiano +65 e é gratuito para estudantes me-diante apresen-tação na bilhe-teira do Cartão

de Estudante ou da placa com o nome de praxe

(ESGIN). ■

Festival TeatrAmador2014 com balanço positivo

O festival TeatrAma-dor2014, organizado pela Ajidanha durante o mês de outubro, contou este ano com a descentralização dos seus espetáculos por diversos espaços culturais do concelho de Idanha-a--Nova.

Aldeia de Santa Mar-garida, São Miguel de Acha, Toulões e Idanha-a--Velha aderiram ao desafio lançado pelo grupo de tea-tro local, recebendo alguns dos 10 espetáculos deste festival.

Na vila de Idanha-a--Nova decorreram espetá-culos no Centro Cultural Raiano, no Fórum Cultu-ral e no estúdio teatro da Ajidanha, espaço que sur-preendeu com uma ima-gem renovada após inter-venção.

Em jeito de balanço, a Ajidanha considera que a descentralização dos espetáculos permitiu que

fossem concretizadas as expectativas de uma exce-lente adesão do público. Este correspondeu da me-lhor forma, proporcionan-do sempre salas bem com-postas e, não raras vezes, casa cheia.

A programação do TeatrAmador2014 apre-sentou grupos de teatro

portugueses, incluindo dos Açores e da Madeira, e uma companhia espa-nhola, os quais tiveram a oportunidade de visitar o concelho.

O festival terminou com a peça “TóLôNJS”, uma produção da Ajida-nha, e a apresentação do DVD deste espetáculo.

O TeatrAmador2014 contou com o apoio do Mu-nicípio de Idanha-a-Nova e das Juntas de Freguesia e Uniões de Freguesia das lo-calidades que acolheram os espetáculos, bem como da Liga dos Amigos da Fre-guesia de Idanha-a-Velha (LAFIV) e de outras enti-dades parceiras. ■

Page 9: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 9·

Um grupo de opera-dores turísticos alemães participou, entre os dias 20 e 25 de outubro, numa “Fam Trip” (viagem de fa-miliarização) ao Geopark Naturtejo.

A iniciativa surgiu no seguimento do trabalho de promoção junto do merca-do alemão que tem vindo a ser desenvolvido após a presença na edição deste ano da Feira Internacional de Turismo de Berlim – ITB.

Os operadores visita-ram alguns dos locais mais emblemáticos do patrimó-nio histórico e natural do Geopark Naturtejo, como o Jardim do Paço, em Cas-telo Branco, ou a Cascata da Fraga da Água d’Alta, no concelho de Oleiros.

Experimentaram as mais diferenciadoras expe-riências turísticas do terri-tório, como uma oficina de olaria em Nisa, rota BTT em Monsanto, passeio de

barco no monumento natu-ral das Portas de Ródão, ga-rimpo do ouro no rio Erges, birdwatching no Castelo de Ródão, percursos pedes-tres, escavação arqueoló-gica em Proença-a-Nova e “ciência à la carte” no Centro de Ciência Viva da Floresta.

Durante a visita houve ainda a oportunidade de saborear a genuína gastro-nomia da região, incluindo um magusto tradicional com jeropiga ao som de adufeiras.

No grupo encontra-vam-se operadores espe-

cializados em Turismo de Natureza, em Rotas Me-galíticas e uma operadora responsável pelo pavilhão de ecoturismo da Feira In-ternacional de Turismo de Berlim.

Esta ação insere-se na Estratégia de Eficiência Co-letiva (EEC) do “Buy na-ture: turismo sustentável em áreas classificadas”, que permite a valorização e exploração sustentada dos recursos diferenciadores existentes na região, consi-derando-os como fatores de atração para os visitantes e turistas. ■

RegionalVila Velha de Ródão

Autarquia entrega donativo ao Núcleo de Ródão da Liga Portuguesa Contra o Cancro

No âmbito do II Festi-val das Sopas de Peixe, que aconteceu em Vila Velha de Ródão a finais de se-tembro, a autarquia entre-gou, simbolicamente, no passado dia 22 de outubro, um donativo no valor de 1.105 euros que reverteu integralmente a favor do Núcleo de Ródão da Liga Portuguesa Contra o Can-cro.

Integrado no progra-ma do II Festival das So-pas de Peixe a autarquia introduziu três atividades: percursos pedestres; pei-xada solidária e convívio de pesca, cuja inscrição re-vertia para fins solidários. Cerca de 230 pessoas con-tribuíram para reunir este montante e assim apoiar de forma solidária a causa nobre como é a luta contra o cancro.

Luís Pereira, presiden-

te do município, mostrou--se satisfeito com o sucesso da iniciativa que juntou mais de duas centenas de participantes.

“É nossa obrigação desempenhar um papel solidário, é um ato de ci-dadania, fazemo-lo com

gosto e com sentido de res-ponsabilidade. Foi impor-tante constatar a adesão das pessoas que quiseram contribuir para uma causa que juntou o fim solidário ao da prática desportiva e simples convívio”, disse o presidente da autarquia. ■

PUB

Operadores turísticos alemães no Geopark Naturtejo

Page 10: Edição nº 1078

· 10· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078Fundão

Ciclo de Cinema Português “Filmes Proibidos” na Moagem

Integrado nas VII Jor-nadas de Cinema em Por-tuguês da Universidade da Beira Interior, o Município do Fundão, a Associação Luzlinar e a Universidade Beira Interior irão promo-ver, entre esta quarta-feira e sábado, n’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, a segunda edição do Ciclo de Cinema Português designado Filmes Proibi-dos.

Este ciclo trata-se de um projeto conjunto, a de-senvolver durante os pró-ximos anos, que pretende homenagear as décadas de 1970/80/90 do Cinema Português e dar visibilida-de ao conjunto de obras produzidas e financiadas e que foram proibidas, tan-to pela censura nos quatro anos antes do 25 de abril,

mas sobretudo pelo circui-to comercial depois da re-volução.

São filmes que na sua esmagadora maioria não tiveram sequer estreia, tendo sido apresentados pontualmente na Cinema-teca Portuguesa, Museu do Cinema ou noutros es-paços em contextos muito especiais, sendo esta uma oportunidade única de ver esses filmes.

Para esta edição foram selecionados seis filmes, que irão contar com a pre-sença em sala do realiza-dor, sempre que possível, e de um convidado que irá comentar o filme, seguin-do-se um debate aberto a todos os presentes. Os bilhetes podem ser adqui-ridos na bilheteira da Moa-gem. ■

Professores finalmente colocadosCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Está finalmente re-gularizada a situação dos professores no agrupamen-to de escolas Gardunha e Xisto que contava com oito docentes em falta desde o início do ano letivo, nas áreas de matemática, edu-cação física, educação vi-sual e tecnológica, história e educação especial.

Uma situação que, ad-mite Cândida Brito, causou alguns problemas no arran-que do novo ano.

“Houve necessida-de de reajustar horários e procurarmos formas de resposta para ocupar os

alunos nos tempos em que não tinham aulas, tentar compensar logo de início a falta de professores nessas disciplinas e parecendo que não cria alguma ins-tabilidade na organização do agrupamento porque os alunos já estão habituados a não ter furos, a ter sem-pre os tempos ocupados”.

Cândida Brito, dire-tora do agrupamento de escolas Gardunha e Xisto, admite que apesar dos pro-blemas que sempre surgem no arranque do ano letivo, nunca se recorda de uma si-tuação tão complexa e que demorou tanto a ser resol-vida. ■

Jorge Gaspar recandidata-se à presidência da Santa Casa da MisericórdiaCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Jorge Gaspar recan-didata-se à presidência da mesa administrativa da Santa Casa da Misericór-dia do Fundão. O próximo mandato coincide com a abertura do novo quadro comunitário, “a última oportunidade” que o atual provedor pretende aprovei-tar candidatando a fundos comunitários a ampliação da Academia de Música e Dança, o alargamento e requalificação do antigo lar da Misericórdia e 14 resi-dências assistidas no Bairro de Santa Isabel.

“[O antigo lar] já foi requalificado exterior-mente mas no interior pre-cisa de obras que recon-vertam aquele espaço, lhes confira maior comodidade e conforto aos seus utentes e a quem nele trabalha”.

A ampliação prevista no ante projeto não será para aumentar o número de ca-mas, mas sim a qualidade e conforto do lar que ficará ligado a um outro projeto que a instituição pretende desenvolver, a transfor-mação das 14 casinhas do bairro de Sta. Isabel em re-sidências assistidas.

“São pequenos apar-tamentos T1, com um

quarto, uma sala, copa, casa de banho, espaço ex-terior de jardim, com um conjunto de serviços asso-ciados de higiene, alimen-tação, fisioterapia e que são destinados a um ni-cho de população que tem uma capacidade financeira maior e que pode pagar esses serviços, por outro lado, para pessoas com maior autonomia”.

Assim, os ante projetos estão feitos e o orçamento também, que são cerca de seis milhões de euros para os três projetos que a mi-sericórdia pretende candi-datar ao próximo quadro comunitário de apoio.

As eleições na miseri-córdia estão marcadas para dezembro e o atual prove-dor prepara-se para avançar para o terceiro mandato à frente da instituição.

“Se a irmandade con-tinuar a confiar em mim e na equipa que apresenta-rei, estou disponível para avançar com um terceiro mandato porque o tra-balho iniciado por esta equipa não está concluído e considero importante fa-zer mais um mandato para atingir os principais obje-tivos que nos propusemos atingir quando aceitámos este desafio”, disse. ■

Açúcar vai ser reduzido nas escolasCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Acabar com o açúcar nas escolas é um dos obje-tivos do protocolo assinado na abertura do XV Fórum Nacional de Apicultura en-tre a Federação Nacional dos Apicultores de Portu-gal, Pinus Verde, Câmara do Fundão, Direção Regio-nal de Agricultura e Pescas do Centro de Agrupamento de Escolas Gardunha e Xis-to. O protocolo vai colocar no terreno o projeto desen-volvido pelo agrupamento sobre o mel de ericáceas que venceu o primeiro prémio Ilídio Pinho de ciência na escola.

“Promover no meio escolar a utilização do mel nas ementas do refeitório e bufete e substituir, progres-

sivamente o uso do açúcar pelo uso do mel. Este pro-tocolo permite ainda inves-tigar com as instituições superiores os benefícios do mel e sensibilizar a co-munidade educativa para esses benefícios”, explica Cândida Brito, diretora do agrupamento de escolas Gardunha e Xisto.

A produção de mel em Portugal atinge os 12 mi-lhões de quilos por ano. O sector tem vindo a crescer

mas agora é preciso valori-zar a fileira, com organiza-ção e adopção de marcas, associando o mel ao territó-rio. Ideia partilhada por to-dos no XV Fórum Nacional de Apicultura que decorreu no passado fim de semana no Fundão.

Paulo Fernandes, pre-sidente da Câmara Munici-pal, deixou a cereja como exemplo daquilo que é pos-sível fazer pela valorização de uma fileira “uma marca

e alguma organização agre-gada fez com que este ano se batesse o recorde do pre-ço pago ao produtor, nós estivemos muito próximos dos 2 euros por quilo na componente da cereja que é um preço extraordinário nunca antes alcançado, porque temos uma marca, porque a valorizamos, a protegemos e porque va-mos consolidando aquilo que é alguma organização no sector”. ■

COM RÁDIO COVA DA BEIRA

A Sociedade Ponto Verde distribuiu, através da Missão Reciclar, mais de 600 ecobags no concelho para incentivar os lares que ainda não reciclam a iniciar a separação de resíduos. De acordo com questioná-rio realizado pela Missão a 672 lares, 77% dos lares in-quiridos faz a reciclagem de embalagens usadas.

Durante a ação que percorreu o município,

foram entregues, a quem não tinha o hábito de se-paração e também a quem já separava mas não tinha um ecoponto doméstico, 630 conjuntos de ecobags, constituídos por três sacos das cores dos ecopontos para separação seletiva de embalagens.

Quando questionados sobre a razão para a não se-paração doméstica do lixo produzido, 23% apontaram a falta de recipientes pró-prios para o efeito .■

77% dos lares reciclam

COM RÁDIO COVA DA BEIRA

A cidade recebeu um encontro inédito “A con-vergência de permacultu-ra” que recebeu mais de 300 pessoas de todo o país. O encontro surge na sequência de vários workshops sobre a temática organizados no

Fundão e devido à existên-cia de muitos adeptos da permacultura na região.

“Aqui especificamente na Cova da Beira quería-mos que a Permacultura fizesse cada vez mais par-te da região, por isso não estamos só neste evento, mostramos alguns filmes

à comunidade local, mas também estamos a fazer algum trabalho nas escolas e o nosso objectivo é dar continuidade a esse traba-lho aqui na região”, justi-fica Margarida de Sousa, membro da organização do Encontro.

Baseada num modo de

vida integrado entre a na-tureza e a comunidade, a Permacultura surgiu na dé-cada de 70 e assenta em três princípios “um é cuidar da terra, que é uma das partes mais visíveis, outro princí-pio é cuidar das pessoas e o terceiro é a partilha justa, a partilha de excedentes”.■

Permacultura junta 300 pessoas de todo o país

Page 11: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 11·

POR PATRÍCIA CALADO

Passaram 34 anos des-de o nascimento do Insti-tuto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), durante este tempo, muito já foi fei-to nesta instituição. Hoje, é o politécnico com mais alu-nos, uma forte referência no distrito, e apresenta um papel fundamental no de-senvolvimento económico e social da região.

Este ano letivo ficou marcado com o aumento do número de alunos co-locados no primeiro ano das licenciaturas, com o novo edifício da Escola Su-perior de Artes Aplicadas (ESART) e com o proto-colo com a Universidade Aberta. Porém, o IPCB quis mais e, como prendas de aniversário, assinou no passado dia 28 de outubro, dois protocolos, um com a Universidade de São Tomé e Príncipe e outro com o Banco Santander Totta.

“Protocolo com a Universidade de S. Tomé e Príncipe com vista à mobilidade de estudantes e docentes e à cooperação científica entre as duas instituições. E um proto-colo com Santander Totta, que será o nosso parceiro durante este quadriénio e que visa apoiar o IPCB na realização de projetos e atividades inerentes à con-cretização da sua missão”, explicou Carlos Maia, pre-sidente do IPCB.

O presidente da insti-tuição relembrou ainda os

acordos que o IPCB tem com algumas autarquias do distrito, como é o caso de Castelo Branco, Covilhã, Belmonte, Fundão, Idanha--a-Nova, Oleiros, Proença--a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão.

“E aqui saúdo os pre-sidentes de Câmara que responderam positiva-mente ao desafio por nós lançado, de apoiarem os alunos dos seus concelhos que escolham o IPCB para estudar. Esta cooperação entre os municípios e o IPCB é uma mais-valia para toda a região e para a coesão do território, além de permitir a fixação de jovens e de massa crítica”, disse.

E, tendo em conta as últimas notícias do Euros-tat que referem que o dis-trito apresenta a zona mais

envelhecida da europa, a fi-xação de jovens e de massa crítica é, portanto, crucial. Posto isto, o IPCB torna-se assim numa instituição fun-damental para a luta contra este problema social.

“As Instituições de Ensino Superior do in-terior têm sido determi-nantes para evitar que a assimetria com o litoral seja ainda mais gritante. Muitos jovens não teriam tido possibilidade de fre-quentar o ensino superior, se não houvesse uma ins-tituição de ensino superior na sua região. Os impactos de natureza económica e social que as instituições de ensino superior produ-zem nas cidades de média dimensão são bastante sig-nificativos”, elucidou.

Carlos Maia revelou ainda que pretende reestru-

turar a instituição de forma a adequar as novas reali-dades. Assim, o presidente do IPCB pretende alcançar três objetivos

“A implementação de práticas que contribuam para a elevação dos pa-drões de qualidade e de

produtividade, o reforço da coesão interna da Insti-tuição, o reforço da visibi-lidade e imagem do IPCB na comunidade”, enume-rou.

Para tal, Carlos Maia informou que vai propor ao Conselho-Geral a avaliação das vantagens e desvanta-gens do atual modelo, para que, “possa ser desenca-deado um debate aprofun-dado, e participado por todos os corpos da Insti-tuição e pelos stakehol-ders”.

“A decisão que me-lhor sirva os interesses do IPCB e da região resulta-rá, pois, da auscultação e da análise dos vários inter-venientes. Estas alterações conduzirão a uma revisão estatuária no sentido de adequar a Instituição à nova conceção organi-zacional (unidades orgâ-nicas, órgãos, serviços e competências)”, prosse-guiu.

E como nem tudo são rosas, durante a cerimónia, que teve lugar no auditório da Escola Superior Agrá-ria, Carlos Maia também não deixou de falar dos problemas que a instituição atravessa, como o financia-mento público.

“As restrições ao fi-nanciamento público das instituições de ensino superior têm gerado di-ficuldades estruturais no financiamento do IPCB e na concretização da estra-tégia institucional. Tere-mos em 2015 um orçamen-to com menos um milhão e trezentos mil euros do que em 2014”.

Esta cerimónia que as-sinalou os 34 anos do IPCB também contou com entre-ga de prémios de Mérito Escolar, Poliempreende Regional, Centro de Em-presas Inovadoras, Prémio Repositório Científico e uma homenagem aos cola-boradores do IPCB. ■

Educação

Direção da ESGIN toma posseAs professoras ad-

juntas Ana Rita Garcia e Sara Brito Filipe foram no passado dia 28 reem-possadas como diretora e subdiretora da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), respetivamente.

A cerimónia decorreu no auditório da ESGIN, na presença de colegas e dirigentes do Instituto Po-litécnico de Castelo Bran-co (IPCB), estudantes e representantes das forças vivas do concelho e da região.

No discurso de to-mada de posse, Ana Rita Garcia mostrou vontade de “salvaguardar o que

foi conquistado” pela ESGIN e de continuar a “contrariar os profetas da desgraça que vatici-

nam o fim” da escola, que este ano letivo au-mentou em cerca de 20% o número de matrículas.

“As avaliações dos alunos sobre esta escola revelam que fomos capa-zes de criar um ambiente de harmonia e fraternida-de. A solidariedade entre os colegas gera muita fé nas capacidades e poten-cialidades de muita gente que aqui trabalha”, refe-riu a diretora.

Ana Rita Garcia suge-riu a alteração da designa-ção da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova para um nome que identi-fique com maior clareza a oferta formativa, nomea-

damente os cursos na área da gestão mas também do turismo, do direito, da ho-telaria e da restauração.

O presidente da Câ-mara de Idanha-a-Nova felicitou Ana Rita Garcia e Sara Brito Filipe por “continuarem a formar a equipa dinâmica” que tem liderado a ESGIN. “Mais do que apoiar-mos a escola, hoje somos parceiros no desenvol-vimento do concelho de Idanha, desta região e do país”, concluiu Armindo Jacinto. ■

IPCB sopra 34 velas e assina protocolo com mais dois parceiros

Page 12: Edição nº 1078

· 12· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078Destaque

POR PATRÍCIA CALADO

José Alves já oficiali-zou a sua candidatura a Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Caste-lo Branco, corresponden-do à lista A, sendo esta a única que até agora deu entrada na Misericórdia.

No passado dia 27 de outubro, José Alves apresentou os membros da sua lista assim como o respetivo programa que assenta em cinco pon-tos: Plano Institucional, Plano Social, Plano da Gestão dos Recursos Hu-manos, Plano Económico e Financeiro e, por fim, Plano Religioso.

“Incrementar no Centro Medicina e Rea-bilitação, as ofertas de outras especialidade como sejam a geriatria, o tratamento das diver-sas demências, e outras especialidades médi-cas”, é uma das medidas que o candidato revelou à comunicação social. Adiantou ainda que pre-tende criar um Juvenário, de forma “a mobilizar competências e esforços para que os jovens se envolvam no voluntaria-do”, relembrando ainda que no verão passado, um grupo de alunos integrou

a equipa de voluntariado da Santa Casa da Miseri-córdia.

A criação de uma Equipa Técnica de Li-gação à Família é outro objetivo da Lista A que, com esta medida, pre-tende “proporcionar um apoio, acompanhamen-to e informação opor-tuna aos familiares dos Utentes”. Parcerias com outras organizações do âmbito social, criação de um Gabinete de Relações Públicas e realizar ques-tionários de satisfação foram outras promessas apresentadas pelo candi-dato a Provedor.

A nível financeiro, José Alves avançou ain-da que será feito, entre outras coisas, um acom-panhamento sistemático das contas da organiza-ção, quer através da rea-lização de um “rigoroso Sistema de Controle In-terno, quer através de Auditorias internas ou externas”.

No plano religioso, uma das medidas passa por retomar a “Celebra-ção Eucarística perió-dica na Igreja de Nossa Senhora da Graça e im-plementando a Celebra-ção da Palavra em todas as Estruturas Residen-

ciais Para Idosos”. Posto isto, José Alves

garantiu que estas não são promessas vãs, sendo apenas um único com-promisso: “trabalhar em prol da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco”.

“Contamos com to-dos nessa tarefa, Técni-cos e Colaboradores, no sentido de proporcionar-mos a uma franja da nos-sa sociedade mais fragi-lizada, como é o caso dos nossos idosos, Utentes da instituição qualquer que seja a resposta social em que se encontrem, as nossas crianças e agora recentemente os nossos doentes da Unidade de Cuidados Continuados Integrados, melhor qua-lidade de vida. É certo que o Programa apresen-tado desenha-se ambi-cioso, exigente e de bom senso”, explicou.

Com o atual Prove-dor da Santa Casa da Mi-sericórdia a pertencer à Lista A, como Presiden-te da Assembleia-Geral, Cardoso Martins referiu que pretende ajudar todos os membros da mesa.

“Quero deixar à vontade a mesa que vai tomar posse e que po-dem socorrer dos meus

conhecimentos que, ao longo dos seis anos, fui adquirindo”, frisou Car-doso Martins.

O atual Provedor adiantou que vão realizar uma sessão solene, ainda sem data marcada, de for-ma a esclarecer a irman-dade e os novos irmãos as razões de se voltar a realizar a cerimónia para os novos irmãos, respon-dendo assim às acusações realizadas por António Augusto, no passado dia 20 de outubro.

“Não é verdade que em 500 anos nunca se te-nha feito esta cerimónia. Fez-se, e é recomendada pelo Bispo e União de Misericórdias. É prati-cado por grande núme-ro de Misericórdias em Portugal. No ano em que comemoramos 500, decidimos que deviría-mos voltar a ter esse bom costume aos irmãos que querem entrar”.

As candidaturas para o cargo de Provedor po-dem ser feitas até à pró-xima quarta-feira, dia 5, sendo que até agora há apenas uma lista candida-ta, a Lista A encabeçada por José Alves. As elei-ções estão marcadas para o dia 13 do presente mês, das 15 às 20 horas. ■

José Alves é oficialmente candidato a Provedor

Eleições Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

Mesa AdministrativaEfetivos:

Provedor: José AlvesVice-Provedor: João Fernando

Goulão PintoFátima Maria Monteiro dos

Santos AlmeidaCarlos Joaquim Duarte Ramos

RibeiroMaria de Lourdes Ramalho

EanesArtur Alberto Martins

José Carlos Gordo Mocito

Suplentes:Rui Borges dos Santos

Luís António Dinis da RosaFrancisco José Alveirinho Correia

Membros da Assembleia-Geral

Efetivos:Presidente: Manuel Duarte

Cardoso MartinsAdelino José Caio MinhósJoão Paulo Benquerença

Suplentes:Presidente Suplente: António

Lopes Pires NunesJoão Henriques Ribeiro

Armindo Marques Matias

Conselho FiscalEfetivos:

Presidente: Jorge Manuel Vieira Neves

Alfredo da Silva CorreiaEmílio Manuel Gonçalves Ferro

Suplentes:Presidente Suplente: José Eduardo Martins de Matos

Ventura RodolfoOlga Maria Andrade Preto

João Martins Mateus

Apresentados membros da Lista A

Page 13: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 13·

POR PATRÍCIA CALADO

Foi a 29 de outubro de 1928 que o Comando Distrital da Polícia de Se-gurança Pública (PSP) de Castelo Branco iniciou a sua missão de assegurar a segurança no distrito. Pas-saram 86 anos e na passada quarta-feira, dia 29, proce-deram às comemorações desta data especial.

Como prenda de ani-versário, o comando distri-tal recebeu sete agentes de modo a reforçar os restan-tes recursos humanos.

“Durante este mês ti-vemos um reforço do co-mando distrital. Recebeu sete agentes, três deles novos e jovens. Foi uma prenda de aniversário. Em função das necessidades, são recursos necessários e possíveis. Recursos que fazem sentido na dimen-são e na procura de segu-rança nas cidades de Cas-telo Branco e Covilhã”,

disse Superintendente José Oliveira, diretor nacional adjunto da PSP.

José Pires Leonardo, comandante distrital, frisou que o Comando Distrital possui os meios suficientes, tanto humanos como via-turas, para proceder e man-ter a segurança pública nas cidades de Castelo Branco e Covilhã.

“O comando foi re-centemente reforçado. Chegaram três elementos que vão fazer aqui o es-tágio anual, uma vez que terminaram agora o cur-

so e mais quatro. Relati-vamente a viaturas, não temos problemas graves. São os suficientes para o desempenho da nossa mis-são. Este ano já recebemos três viaturas. Neste mo-mento os meios de coman-do distrital são os meios

suficientes e revelados adequados para o cum-primento dos objetivos”, contou o comandante.

Relativamente à eleva-da faixa etária dos agentes de PSP, José Pires Leonar-do acredita que o facto da média etária do comando ser de 47 anos, os agentes mais velhos continuam a “desempenhar perfeita-mente as suas funções”, argumentando que a idade também traz vantagens, como a experiência.

Neste ano que o Co-mando Distrital comemora

86 anos, José Pires Leo-nardo não quis deixar de salientar os dados da cri-minalidade relativamente a este ano. Salientou que houve uma diminuição nos primeiros 10 meses de 2014 de quase 30% na criminali-dade violenta e grave. Em

jeito de balanço, o coman-dante distrital referiu ainda que a criminalidade regis-tada e denunciada apresen-tou um decréscimo de 5% em 2013 relativamente ao ano anterior, mas, nos pri-meiros 10 meses do cor-rente ano, em comparação com igual período de 2013, aumentou 0,6%, ou seja, apenas mais cinco crimes denunciados.

“E maior parte destes crimes dificilmente podem ser prevenidos ou evita-dos, pois resultam princi-palmente das interações

entre indivíduos conheci-dos entre si, como amea-ças, difamação, calunia e injúrias. Ou das novas formas de interação social como é o caso da burla in-formática”, argumentou.

Luís Correia, Presi-

dente da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco, e Vítor Pereira, Presidente da autarquia da Covilhã, também marcaram presen-ça na cerimónia. Ambos estão em concordância ao afirmarem que tanto na

cidade albicastrense como na Covilhã, pode-se viver em tranquilidade e em se-gurança.

O autarca albicastren-se frisou ainda a boa rela-ção entre o município e a PSP, relembrando as novas instalações do Comando Distrital.

“Os munícipes reco-nhecem o trabalho dos agentes. Este dia permitiu reforçar o contacto direto com os agentes de segu-rança, com os quais man-temos relações de coopera-ção. A Câmara Municipal procura colaborar sempre com a PSP, as novas ins-talações do Comando Dis-trital são o exemplo mais recente que se prima pelo diálogo franco e coopera-ção mútua. Mais agentes na rua é sinónimo de mais segurança na rua, este é um valor fundamental para uma cidade”, referiu Luís Correia. ■

Destaque

Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública de Castelo Branco comemora 86 anos

PUB

Várias entidades estiveram presentes na cerimónia

Page 14: Edição nº 1078

· 14· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078Vila de Rei

Formação de Voluntariado reúne 60 pessoas na Biblioteca Municipal

Sessenta pessoas esti-veram presentes na Forma-ção de Voluntariado, uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal, pelo CLDS+ e pelo Banco de Voluntariado de Vila de Rei, que teve lugar na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, no passado dia 25 de outubro.

Durante a sessão, os participantes puderam as-sim obter as principais bases para exercer o trabalho de voluntariado com o máxi-mo de responsabilidade e conhecimento, possibilitan-do-lhes um desempenho mais consciente e eficiente.

Na iniciativa, que teve como oradora a Conselhei-ra Nacional para a Promo-

ção do Voluntariado, Maria Elisa Borges, foram aborda-das os conceitos de volunta-riado, o seu percurso histó-rico e o seu enquadramento jurídico.

O Presidente da Autar-quia, Ricardo Aires, refe-re que “com a realização

desta Formação, que vai permitir aos participantes uma mais fácil adaptação a diferentes contextos e pú-blicos durante os seus pos-síveis trabalhos enquanto voluntários, está dado um importante passo na con-solidação do Banco Local

de Voluntariado de Vila de Rei, onde as pessoas inte-ressadas em desenvolver trabalho de voluntariado podem, agora com um maior conhecimento sobre a área, oferecer a sua dis-ponibilidade para este tipo de ações”.■

IV Mercadinho dos Santos repete sucessoA quarta edição do

“Mercadinho dos San-tos”, realizado no dia 26 de outubro, voltou a levar um grande número de pes-soas ao espaço anexo ao Mercado Municipal, para a iniciativa organizada pela Biblioteca Municipal José Cardoso Pires em parceria com a Biblioteca Escolar da E.B.I. do Centro de Por-tugal.

O evento, de mostra e venda de produtos gastro-nómicos Vilarregenses re-lacionados com o “Dia de Todos os Santos”, voltou a contar com a presença e dinamização da comunida-de escolar e das IPSSs do Concelho, bem como com a atuação da Escola de Mú-

sica de Vila de Rei.Jorge Tavares, Verea-

dor do pelouro da Cultura, esteve presente no evento e salientou “o sucesso de uma iniciativa que juntou

a Biblioteca Municipal, comunidade escolar e IPS-Ss Vilarregenses, num tra-balho de parceria que vol-tou a correr na perfeição. O ‘IV Mercadinho dos

Santos’ voltou a contar com um grande número de visitantes, interessados em adquirir os tradicio-nais produtos de doçaria da época”. ■

Teatro Solidário regressa ao Auditório Municipal

Todas as emoções das artes teatrais vão estar de regresso ao Auditório Mu-nicipal Monsenhor Dr. José Maria Félix nas noites de 15, 22 e 29 de novem-bro, com a realização da X Quinzena do Teatro.

As sessões terão início pelas 20 horas, sendo o pú-blico presente convidado a doar um género alimentí-cio para apoio às famílias Vilarregenses mais caren-ciadas.

Durante as três noites de espetáculos, Vila de Rei vai revestir-se de pequenas histórias e cenários, numa

iniciativa que contará com a apresentação da peça “Romeu e Julieta dos Tempos Modernos”, no dia 15 de novembro, já no dia 22 será a vez de assistir ao teatro infantil “Yulé – A Árvore de Natal”. Por fim, no dia 29 de novem-bro, será a vez de assistir a “Harpagão, o Velho Ava-rento”.

Organizada pela Au-tarquia, a Quinzena do Teatro tem contado sem-pre com bastante público que acaba por não resistir às gargalhadas provocadas pelos atores em cena ■-

Biblioteca Municipal promove novo concurso “Ler a 4 mãos”

A Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires or-ganiza mais uma edição do concurso “Ler a 4 mãos”.

A iniciativa apresenta como principais objetivos a promoção e do livro e da leitura junto das crianças e jovens acompanhados por um adulto, o fortaleci-mento dos laços familiares e anímicos e o desenvolvi-mento da competência e gosto pela leitura.

Assim, até dia 30 de dezembro, os participan-tes serão desafiados a ler

e a realizar a respetiva fi-cha de leitura, de modo a conseguirem concluir o Diário de Leitura que lhes é entregue no momento da inscrição.

Cada leitor participan-te receberá um Certificado de Participação, havendo ainda prémios para os par-ticipantes que concluírem a leitura de, pelo menos, 5 obras.

Inscrições e mais in-formações na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires.■

Aprovado por maioria orçamento de 5,4 milhões de euros COM RÁDIO CONDESTÁVEL

A Câmara Municipal aprovou, por maioria, as Grandes Opções do Pla-no (GOP) e Orçamento para 2015, uma verba de 5,4 milhões de euros, a mais baixa da última dé-cada, num contexto que o presidente da autarquia, Ricardo Aires, diz ser de grandes restrições orça-mentais e que decorre de cortes nas transferências do governo central para as autarquias, a par de

uma diminuição da ca-pacidade de poupança e investimento dos particu-

lares.A edilidade prevê a

conclusão do projeto de

construção e infraestrutu-ras de um centro geriátri-co no concelho, a constru-

ção de um parque urbano ambiental na Eirinha/Carrascal, a reabilitação da antiga cadeia para fins culturais, a criação de uma quinta pedagógica em São João do Peso, um parque de campismo em Fernandaires e um parque aventura em Água For-mosa, bem como a cons-trução de um edifício para a instalação de um lagar e destilaria, com zona de embalamento e aquisição de respetivo equipamen-to, a construção de um

heliporto, a requalifica-ção do Parque de Feiras municipal, e a beneficia-ção do acesso ao centro geodésico de Portugal, entre outros.

“A concretização de muitas destas ações, e de outras, está dependente da operacionalidade dos diversos programas de financiamento”, no âm-bito do próximo quadro comunitário de apoio, fri-sa Ricardo Aires, em de-clarações à comunicação social.■

Page 15: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 15·Oleiros

PUB

Concluído edifício de apoio ao Jardim Municipal

As obras de construção do edifício de apoio ao Jar-dim Municipal estão a ser concluídas com a coloca-ção da estrutura em vigas de madeira lamelada - co-lada que caracteriza aque-le imóvel. A construção pretende dar mais vida ao espaço-verde, ao mesmo tempo que se destina ao pleno usufruto pelas várias camadas etárias da popula-ção. O edifício é composto no seu interior por um bal-cão, copa, arrumos e ins-talações sanitárias. No seu exterior situa-se o espaço de esplanada.

Recorde-se que esta intervenção se enquadrou no âmbito do projeto de

Requalificação do Jardim Municipal, o qual contem-plou a introdução de novo mobiliário urbano (bancos, papeleiras e bebedouros de água), a requalificação do coberto vegetal (com novos relvados e canteiros abertos), a beneficiação das construções existentes, como é o caso do coreto e do lago, e a substituição do pavimento e da ilumina-ção. Com esta construção pretendeu-se dotar o Jar-dim com uma componente funcional, dentro de uma envolvente com aspeto contemporâneo, de linhas simples e sóbrias, dentro da linguagem de todo o espa-ço envolvente.■

Medronho e Castanhas atraíram visitantes à vila oleirensePOR PATRÍCIA CALADO

A 8.ª edição da Mostra do Medronho e da Casta-nha atraiu oleirenses e turis-tas à vila. Com um progra-ma recheado de atividades e de receitas de nove restau-rantes aderentes, que deli-ciaram com pratos como sopa de castanhas, chanfa-na com castanhas, semifrio de frutos do bosque com medronho, polvo à lagarei-ro com castanhas, gelatina com medronho, frango com marmelos e castanhas, maranho com castanhas e salada de medronhos, entre outros.

Para os mais curiosos acerca do medronheiro e como esta árvore frutí-fera pode ser uma janela de oportunidades, a Casa da Cultura recebeu um workshop logo no primei-ro dia do certame. Neste workshop, que durou duas horas e meia, foram abor-dadas questões como a importância da seleção e propagação na produção do medronho e as técnicas de cultura deste arbusto, complementadas com ca-sos práticos e de sucesso de plantação e de produção de aguardente de medronho e compota.

A animação musical esteve a cargo do grupo JASPE, do acordeonista Abílio Alves, da Socieda-de Filarmónica Oleirense e Sociedade Filarmónica Veirense. O grupo de teatro voluntário da Casa da Cul-tura que, com o tema “Ma-ria das Castanhas”, impro-visava junto dos visitantes no recinto da Mostra.

Apresentado livro sobre Comendador José Marques

Um dos momentos altos da 8.º Mostra do Me-dronho e da Castanha foi a apresentação do livro “José Santos Marques – Uma vida dedicada ao concelho de Oleiros”. João Carre-ga, autor da publicação, glorificou o trabalho do Comendador ao longo dos anos à frente do concelho oleirense.

“Comendador José Santos Marques levou

uma vida dedicada ao con-celho de oleiros. Agradeço ao Comendador por ter aceitado a realização deste livro até porque a histó-ria deve ser escrita e não escondida, e acredito que o concelho fica agradeci-do”, disse o autor.

João Carrega explicou na apresentação do livro que esta é uma obra “que retrata alguns aspetos do percurso autárquico do Comendador”, um percur-so ilustrado pelo fotógrafo Alberto Ladeira que, de

acordo com o autor, sempre “esteve nos sítios nas ho-ras certas”. A obra aponta os “momentos mais in-teressantes” do percurso do autarca e todos os sa-crifícios feitos em prol do desenvolvimento do con-celho. João Carrega recor-dou ainda que José Santos Marques esteve “16 anos sem um único vereador a tempo inteiro na Câmara Municipal de Oleiros”, o que consequentemente fez com que o autarca despen-desse menos tempo para a sua outra paixão, a família.

O jornalista não quis deixar de referir o apoio e empenho do atual Presi-dente do Município, Fer-nando Jorge, que “desde o início sempre incentivou este projeto”.

Fernando Jorge apro-

veitou a apresentação do livro para frisar o trabalho feito por João Carrega e Al-berto Ladeira.

“João Carrega habi-tuou-nos a escrever bio-grafias com muito amor e isso vem de encontro àqui-lo que o Presidente fez ao longo da vida… Trabalhou em prol da população, sempre com muito amor pelas pessoas, pelas coisas e pela terra”, disse Fernan-do Jorge.

Acrescentou ainda que esta obra “é uma pequena

história, um resumo da vida de José Marques ao longo destes anos à frente do concelho de Oleiros”.

A última palavra per-tenceu ao protagonista, José Santos Marques, que relembrou o seu percurso durante os anos que esteve à frente da autarquia olei-rense. Recordou as prin-cipais dificuldades que o concelho atravessou como o caso dos incêndios em 2003 e como os oleirenses conseguiram recuperar des-ta tragédia.

“Passado um ano dos incêndios em 2003, as pessoas desalojadas esta-vam a viver nas suas ha-bitações. Com a ajuda de todos, conseguimos fazer este trabalho em tempo record. Esta obra retrata bem aquilo que foi o meu

trabalho enquanto autarca nestes 28 anos”, concluiu o Comendador.

BTT Rota do Medronho contou com quase duas centenas

No segundo e último dia do certame, a Associa-ção Pinhal Total organizou a 8.ª Maratona de BTT Rota do Medronho, uma prova inserida no I Troféu de Maratonas da Beira In-terior.

Com a partida mar-cada para as 9 horas, os participantes partiram em frente à Câmara Municipal e realizaram uma maratona e uma meia maratona.

“Recebemos um Fee-dback positivo por parte dos participantes e foi para isso que trabalhámos, por isso faço um balanço positivo. Contámos com 186 participantes…”, dis-se João Paulo Carmo, or-ganizador da iniciativa, ao POVO DA BEIRA.

De acordo com João Paulo Carmo, “a meia ma-ratona e a maratona coin-cidiram na mesma volta, a primeira volta era em for-ma de oito, que tinha 35 km. A segunda volta per-tencia apenas à maratona para dar o total de 70 km”.

Sendo a Pinhal Total uma associação natural de Oleiros, João Paulo Carmo acredita que a organização dinamiza a vila, atraindo igualmente gente a Oleiros.

“O nosso objetivo é trabalhar para isso, temos vários eventos desde o TT, BTT, Trail, caminhadas, entre outras. O principal objetivo é mesmo dinami-zar Oleiros, trazer gente à vila, uma vez que estamos aqui nesta localização”, concluiu. ■

Apresentado livro sobre vida do comendador José Santos Marques

Alguns elementos do grupo de teatro que animou a feira

Page 16: Edição nº 1078

· 16· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078Proença-a-Nova

Incubadora INOVA estabeleceu parceria com o Sabor de Perdição

A INOVA Startup Proença, incubadora de em-presas de Proença-a-Nova, estabeleceu uma parceria com a equipa responsável pelo conceito Sabor de Per-dição, um mercado que se destina a promover a pro-dução portuguesa na área gourmet. Apresentam-se a título de exemplo produtos como chás, chocolates, azei-tes, compotas, conservas, doçaria, especiarias, fumei-ro, licores, mel, pão, patés, queijos e vinhos.

Este mercado acontece nos primeiros sábados de cada mês no Jardim do Prín-cipe Real, em Lisboa. Esta parceria poderá em breve alargar-se a outros domínios e mercados, uma vez que a equipa que gere o Sabor de Perdição também dinamiza a marca Portugal Real, que abraça a gastronomia, mas também o artesanato por-tuguês, e é, igualmente, res-ponsável pela organização de feiras temáticas no Cam-po Pequeno. Esta equipa tem cerca de 10 anos de ex-periência na organização de feiras e eventos deste cariz.

Os incubados na INO-VA Startup Proença benefi-

ciam de condições especiais de acesso e acima de tudo de um canal de comunica-ção privilegiado que pode facilitar o seu posiciona-mento neste tipo de even-tos. Recorde-se que alguns dos incubados na INOVA desenvolvem projetos cuja produção poderá ganhar visibilidade acrescida nes-te tipo de meios, como a Branquinha (produção de cosmética natural baseada em produtos endógenos), os Figos de Proença (pro-dução de Figos da Índia) ou a Alanco (produção de plantas aromáticas e medi-cinais).

Através destas e de outras parcerias, a INOVA Startup Proença vai dando corpo à sua missão de pro-mover o desenvolvimento de ideias e de projetos de ne-gócios e, simultaneamente, de apoiar as empresas exis-tentes, contribuindo para a melhoria destes projetos ao nível da inovação e susten-tabilidade, ao mesmo tempo que se estabelecem pontes para a promoção da sua expansão, bem como para a comercialização dos seus produtos e serviços. ■

CARTÓRIO NOTARIAL - CASTELO BRANCO

NOTÁRIA LIC. MARIA FERNANDA CORDEIRO VICENTE

JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO que por escritura de vinte e oito de Outubro de dois mil e catorze, lavrada a folhas cento e quarenta e quatro e seguintes, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e Sessenta e Oito, do Cartório Notarial, sito na Rua Cadetes Toledo, Lote Cinco-C, rés-do-chão, em Castelo Branco, da Notária Lic. Maria Fernanda Cordeiro Vicente:

Álvaro Fernandes Vaz e mulher Maria do Carmo Calmeiro, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco, residentes na Rua Infanta Dona Teresa, Lote 138, - Granjas Novas, Ramada - Odivelas, NIFs 115 369 252 e 119 421 747, justificaram por não possuírem título a aquisição por usucapião dos prédios a seguir identificados, com o valor patrimonial tributário e atribuído total de quinhentos e sete euros e dezasseis cêntimos:

Número um: prédio rústico, sito em Vale das Covas, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, com a área de dezoito mil metros quadrados, a confrontar do norte com Rodrigo Luís Gomes Magueijo, Barbara da Conceição Gomes e outros, sul com Herdeiros de António Gomes dos Santos, nascente com Herdeiros de António Gomes dos Santos e outros e do poente com Maria do Carmo e outros, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 42 secção CT, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e dezassete euros e oitenta e dois cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Que este prédio não corresponde nem faz parte do descrito na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob o número três mil e setenta e seis / da freguesia de São Vicente da Beira.

Número dois: prédio rústico, sito em Barroca Torta, na freguesia de São Vicente da Beira, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, com a área de dezoito mil trezentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim dos Santos Barata, outros e Cami-nho Público, sul com Herdeiros de Eduardo dos Santos e Caminho, nascente com José Freire e do poente com Herdeiros de José Ivo Martins, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 25 secção CP, com o valor patrimonial tributário e atribuído de sessenta e três euros e cinquenta e oito cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Número três: prédio rústico, sito em Porto da Vila, na freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco, que se compõe por cultura ar-vense, com a área de mil quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Domingos Inês e outros, sul com Ribeira e José Francisco, nascente com António Domingos e do poente com Maria da Conceição Jacinto e outros, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 80 secção G, com o valor patrimonial tributário e atribuído de dois euros e setenta e três cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Número quatro: prédio rústico, sito em Barreiro, na freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, cultura arvense, oliveiras e cultura arvense de regadio, com a área de dez mil e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Martins Afonso e Ribeiro, sul com João Francisco Esteves, nascente com João Francisco Esteves e outros e do poente com José Joaquim Ivo e outros e Caminho, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 347 secção H, com o valor patrimonial tributário e atribuído de quarenta e quatro euros e cinquenta e oito cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Número cinco: prédio rústico, sito em Pereiro, na freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco, que se compõe por oliveiras, cultura arvense em olival e mato, com a área de setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Silvino de Jesus Marques, sul e poente com Barbara de Jesus Gomes Freire e do nascente com Albano Martins Simão e outros, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 162 secção AI, com o valor patrimonial tributário e atribuído de dois euros e trinta e nove cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Que este prédio não corresponde nem faz parte dos descritos na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco sob os números três mil seiscentos e trinta /da freguesia de Almaceda e três mil oitocentos e quarenta e cinco / da freguesia de Almaceda.

Número seis: prédio rústico, sito em Quintal, na freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco, que se compõe por olival e cultura arvense em olival, com a área de cento e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Antunes Carvalho, sul com Francisco Marques Martins, nascente com Caminho e do poente com José Joaquim Ivo, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 241 secção H, com o valor patrimonial tributário e atribuído de oitenta cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Número sete: prédio rústico, sito em Vale de Gárras, na freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco, que se compõe por mato e pinhal, com a área de sessenta e oito mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Antunes dos Santos e outros, sul com Maria do Nascimento e outros, do nascente com João Fernandes Esteves e do poente com José Antunes dos Santos, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 10 secção M, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cento e trinta e dois euros e oitenta e três cêntimos, omisso na Con-servatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Número oito: um terço do prédio rústico, sito em Escorreguinha, na freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco, que se compõe por pinhal, mato, uma construção rural, cultura arvense, oliveiras e leitos de curso de água, com a área de cento e treze mil e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria do Prazeres Fernandes e outros, sul com Francisco João Antunes e outros, nascente com Domin-gos Inês e outros e do poente com Joaquim Ivo e outros, inscrito na matriz cadastral sob o artigo 29 secção G, com o valor patrimonial tributário e atribuído correspondente à fração de cento e um euros e vinte e dois cêntimos, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco.

Está conforme o original.Castelo Branco, vinte e oito de Outubro de dois mil e catorze.

A Notária,(assinatura ilegível)

PUB

O Parque Eólico do Pinhal Interior é um dos maiores projetos eólicos nacionais

O Parque Eólico do Pinhal Interior evita anualmente a importação de 110 mil toneladas de fuel e uma emissão de 194 mil toneladas de CO2.

"A produção anual de 336 Gwh [gigawatt--hora] de eletricidade limpa do Parque Eólico do Pinhal Interior terá benefícios ambientais na redução de importação de fuel (110 mil tonela-das/ano) e na redução de emissão de CO2 (194 mil toneladas/ano)", anun-ciou a Generg durante a visita de um grupo de 40 engenheiros da Ordem dos Engenheiros da Re-gião Sul (OERS).

Estes dados foram apresentados durante a visita ao Parque Eólico do Pinhal Interior, que contou com a presença do

presidente do Conselho Diretivo da OERS, Carlos Aires, e do presidente da Generg SGPS, João Bár-tolo.

O projeto, que arran-cou em setembro de 2004, implicou um investimento

de 154 milhões de euros e iniciou a produção de energia eólica em dezem-bro de 2005. Contudo, só ficou totalmente concluí-do em junho de 2007.

Com uma potência instalada de 146 megawat-

ts (MW), as 64 turbinas eólicas produzem 336 gi-gawatts/hora (Gwh) por ano, o equivalente ao con-sumo doméstico de 155 mil habitantes.

O Parque Eólico do Pinhal Interior, que abran-

ge os concelhos de Proen-ça-a-Nova, Oleiros, Sertã e Vila Velha de Ródão, tem ainda um importante papel na economia local.

A título de contra-partidas locais, a Generg distribui anualmente pelas

autarquias um valor pró-ximo dos 725 mil euros.

A este montante pago às câmaras municipais é acrescido ainda um paga-mento de contrapartidas pelas juntas de freguesia para a concretização de obras de interesse social estimado em 1,8 milhões de euros.

A empresa paga ainda rendas anuais aos cerca de 400 proprietários rurais dos terrenos onde está im-plantado o projeto, no va-lor de 300 mil euros.

Em 2013, o investi-mento total da Generg situou-se nos 901 milhões de euros e o volume de ne-gócios da empresa atingiu os 172,5 milhões de euros, sendo que tinha ainda pro-jetos em desenvolvimento no valor de 124,9 milhões de euros.■

Page 17: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

Auditório do Edifício do GAT recebe workshop de PME Digital

Realiza-se na próxima quinta-feira, no Auditó-rio do Edifício do GAT, o workshop de apresen-tação do Programa PME Digital, promovido pelo IAPMEI (Agência para a Competitividade e Ino-vação) com o apoio do Município da Sertã. Este workshop pretende divul-gar um conjunto de so-luções, para pequenas e médias empresas, na área da economia digital e das tecnologias de informação e comunicação aplicadas à gestão de negócios, com contributos no reforço da

capacidade competitiva das empresas.

Integrado na Agenda Portugal Digital, o progra-ma PME Digital assenta numa parceria do IAP-MEI com a ACEPI (Asso-ciação do Comércio Ele-trónico e da Publicidade Interativa), com o objetivo de criar condições para o acesso mais facilitado pe-las empresas a ferramentas digitais ajustadas à especi-ficidade do seu negócio e das suas necessidades.

O workshop, com en-trada livre, e está agenda-do para as 14 horas.■

CCD Sertã já iniciou épocaA equipa de natação do

Centro de Cultura e Des-porto do Pessoal da Câmara Municipal da Sertã realizou a primeira prova de natação pura desta época, que se realizou no passado dia 19 de outubro na Piscina Mu-nicipal de Castelo Branco e que registou a participação de 77 nadadores em repre-sentação de seis clubes.

O CCD Sertã esteve representado neste por 16 nadadores que revelaram já um bom nível de condição física, após sete semanas de treino, tendo obtido, na maioria dos casos, tempos equivalentes, ou melhores

que os realizados na época passada.

No total, os nadadores do CCD Sertã registaram

22 recordes pessoais e cinco novos recordes de clube que ficaram a cargo de Fran-cisco Pereira (100 e 400

livres), Tiago Rodrigues (100 bruços e 100 costas) e Luís Pedro Farinha (800 livres).■

Biblioteca acolhe nova edição do workshop “Introdução ao Coaching”

Após o sucesso da pri-meira edição, a Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes acolhe nova edi-ção do workshop “Introdu-ção ao Coaching”, no pró-ximo sábado a partir das 15H30.

A Master Coach Trai-nee Joana Moreira regressa assim à Sertã para dinami-zar este workshop criado por Daniel Sá Nogueira,

autor do best-seller “Trate a vida por tu”, e divulgar o que é o Coaching, dando a conhecer aos participantes ferramentas simples e pode-rosas para tornar a sua vida mais simples, mais fácil e sobretudo mais feliz.

As inscrições são gra-tuitas e realizam-se até esta quarta-feira, na Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes. ■

Município recordou antigo autarca Ângelo Farinha

Na passada quarta--feira, dia 29, cumpriram-se 20 anos após o falecimento de Ângelo Pedro Farinha, autarca sertaginense, Verea-dor e Presidente da Câmara Municipal da Sertã entre 1977 e 1994.

A autarquia assinalou esta data com a colocação de uma coroa de flores jun-to ao jazigo do antigo au-tarca com uma mensagem escrita por José Farinha Nunes, presidente do mu-nicípio, em que recorda o seu desaparecimento. Aos familiares e amigos, o Pre-sidente da Câmara Munici-pal deixa palavras de con-forto, “lembrando a pessoa que continuará sempre presente em nós”.

Os anos em que Ângelo Pedro Farinha permaneceu aos comandos da autarquia foram de grande desenvol-vimento para o concelho, tendo concretizado obras há muito reclamadas pela população, a maior parte delas financiadas por fun-

dos comunitários: Palácio de Justiça da Sertã, quartel dos Bombeiros Voluntários de Cernache do Bonjardim, mercado municipal de Pe-drógão Pequeno, Centro de Saúde da Sertã, Escola C+S da Sertã, edifício do Gabinete de Apoio Técni-co, Centro de Coordenação de Transportes da Sertã, zo-nas industriais das vilas da

Sertã e Cernache do Bon-jardim, entrou outras. Em 1993 inaugurou o trajeto Sertã – Pedrógão Pequeno no IC8, um dos projetos para os quais mais traba-lhou.

As suas iniciativas in-dustriais imprimiram ele-vada dinâmica ao desen-volvimento económico da Zona do Pinhal, entre elas

a FAFIC (Feira Agrícola, Florestal, Industrial e Co-mercial da Sertã), assim como os primeiros passos no Turismo, com a associa-ção do Concelho da Sertã à então Comissão Regional do Turismo dos Templá-rios. Como Presidente de Câmara, ficou por cumprir o seu sonho de elevar Sertã a cidade. ■

Furto de cerca de 400 litros de gasóleo em Cernache do BonjardimCOM RÁDIO CONDESTÁVEL

Várias máquinas in-dustriais ficaram sem com-bustível no passado dia 27 e 28 em Serra da Menina (Sambado) na União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais.

O furto aconteceu por meio de arrombamento das tampas do combustí-vel, entre as 19 horas do dia 27 e as 7H30 do dia 28, em duas máquinas de uma empresa de exploração flo-restal.

De acordo com o Co-mandante do Destaca-

mento da Sertã da Guar-da Nacional Republicana (GNR), Tenente Sérgio Mendes, “quando os tra-balhadores deram conta já tinham começado a tra-balhar com as máquinas, tendo sido impossível re-colher provas”.

No total foram furta-

dos cerca de 400 litros de gasóleo.

Atendendo a que não é a primeira queixa do gé-nero reportada à GNR nos últimos tempos, o Tenente aconselha a que “as má-quinas não fiquem atesta-das de combustível duran-te o fim de semana”. ■

PUB

Page 18: Edição nº 1078

· 18· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078Desporto

Edição 1017 • 3 de setembro de 2013 • Povo da Beira

· 1·

Baja TT Proença-Oleiros no fim de semana

Páginas 19

Escuderia de Castelo Branco garantiu presença de

Miguel Barbosa

Edição 1017 • Ano XIX • 3 de setembro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Castelo BrancoFilarmónica de Tinalhas comemora 185 anos no domingo

PUB

Ganhe um livro

nesta edição!

Temos 2 para oferecer

Página 20

BE lança a Obra esquecida...Da obra feita

Página 6

Castelo Branco

Página 2Autárquicas 2013Cristina Granada apresenta candidatura a Alcains

Página 5

Foto: www.miguelbarbosa.com

Senhora do Loreto juntou profissionais da aviação

Página 9

Idanha-a-NovaBenfica CB entra a vencer na Taça de Portugal

Página 19

Desporto

Russos podem ocupar ex-instalações da SteiffPágina 15

Oleiros

Treino Associativo com clubes do Distrito em Castelo Branco

No passado dia 25 de Outubro, nas instalações da Academia de Judo Gi-násio de Castelo Branco, decorreu o Treino Asso-ciativo Distrital.

Neste treino estiveram presentes cerca de 50 judo-

cas de iniciados a seniores, representando os seguin-tes clubes do Distrito: Atlético Fundanense, Aca-demia de Judo de Castelo Branco, Escola João Roiz, Escola de Judo Ana Hor-migo e Vitória de Santo

António da Covilhã.Os judocas do distrito

aproveitaram esta opor-tunidade para aprender novas técnicas e realizar diversos randoris com ju-docas dos diversos clubes.

Estes treinos têm

como principal objetivo desenvolver o judo prati-cado por cada judoca do distrito tanto ao nível téc-nico como competitivo, não descurando a vertente de sociabilização que estes treinos permitem.■

Nacional de Futsal2ªDivisão-Série D 14/15

Vila Verde Fátima Amarense Bairro Boa Esperança Eléctrico Olho MarinhoAssociação Soujovem Casal Velho Acad. Caranguejeira CP Miranda Corvo

5555555555

Jgs Pts15121212663333

6ª Jornada - 8/11/2014

123456789

10

B. B. Esperança - Olho MarinhoFátima - Ass. Soujovem

Amarense - CP Miranda CorvoAcad.Caranguejeira - Eléctrico

Casal Velho - Vila Verde

5ª Jornada - 1/11/2014

Ass Soujovem 7-3 CP M. CorvoFátima 1-0 B. B. Esperança

Olho Marinho 3-4 AmarenseAcad. Caranguejeira 1-4 Vila Verde

Casal Velho 7-3 Eléctrico

A ARB Boa Esperança deslocou-se ao terreno do cd Fátima e saiu derrotado por uma bola a zero, num jogo extremamente nem disputado e com variadis-simas ocasiões de golo em ambas as balizas. Entrou melhor a Boa Esperança, que através de rápidos con-tra atraques pôs em sentido a defesa contrária. No en-tanto, à passagem do dé-cimo minuto da primeira parte, os visitados adian-taram-se no marcador com um golo contra a corrente do jogo numa perda de bola da boa esperança no seu meio campo ofensivo.

Na segunda parte as-sistiu-se a um autêntico fes-tival de golos falhados por parte da equipa visitante, numa exibição portentosa do guarda redes do cd fati-ma. A fraca finalização foi responsável por se ter che-gado ao final do jogo com 0 golos no marcador. Foi, no entrando, um extraor-dinário jogo de futsal, ao qual assistiu inclusivamen-te o selecionador nacional

Jorge Brás. Arbitragem de excelente nível.

No próximo dia 8 de novembro, a ARB Boa Es-perança irá colaborar para a causa do jovem Pedro Roma, que sofre de compli-cações de visão derivadas da diabetes mellitus tipo 1 e que necessita de fundos para se deslocar a Barcelo-na, onde será operado para que possa recuperar parte da visão e fazer a vida o mais normal possível. Nes-se sentido, a ARB Boa Es-perança irá contribuir com a totalidade da receita de bilheteira do jogo da 6ª jor-nada entre a nossa associa-ção e a UA Olho Marinho, pelas 17h de sábado dia 8. Quem quiser contribuir para a causa pode fazê-lo no nosso pavilhão ou atra-vés do nib 0035 0223 0000 3671600 17. Mais informa-ções no f a c e -b o o k d a -B o a E s p e -rança■

Boa Esperança sofre 1ª derrota

Piloto Albicastrenses André Mendes 4º na geral

O jovem piloto Albi-castrense André Mendes conseguiu um 4º lugar na geral de Quad na Baja de Portalegre.

No prologo André Mendes conseguiu, mes-mo tendo deixado parar o Quad, antes da ribeira, fa-zer um muito bom 4º lugar da geral tendo o melhor tempo sido alcançado pelo Ruben Alexandre.

No sábado e ao longo dos 380 Km o André pas-sou por diversos proble-mas, primeiro nas mãos pois ao 78km já levava al-guns dedos esfolados, de-pois o cansaço físico e psi-cológico e mais tarde com

perto de 3 horas e meia de corrida veio uma queda

que danificou o guiador do Quad e mudou algu-

mas peças de sitio, mesmo assim conseguiu levar a sua Suzuki Ltr, até ao fim num muito bom 4º lugar da geral e a mais de 7 mi-nutos do 5º classificado .

" No sábado apesar de ter sofrido uma queda que danificou um bocado o guiador da minha mota e além de todos os erros e sustos normais de uma corrida tão longa conse-gui fazer uma prova com um ritmo certo e acabar em 4º Lugar da Geral em-bora a falta de treino e de ritmo competitivo me tivessem afetado bastan-te fisicamente" afirma o piloto.■

Clube de Futebol Veteranos de Castelo Branco 2 - Associação Desportiva Desportiva de Mação 1

Veteranos Albicastrenses vencem Desportiva de Mação numa segunda parte decisiva

No passado sábado, defrontaram-se O Clube de Futebol Veteranos de Cas-telo Branco e a Associação Desportiva de Mação, num jogo que já se esperava difícil para os Albicastrenses, pois os veteranos de Mação são demais conhecidos por pos-suírem um plantel recheado de bons valores individuais, bem dotados fisicamente, que não viram a cara à luta e disputam os seus jogos com muita intensidade.

O factor casa e as duas vitórias alcançadas nas jornadas anteriores “pesa-vam” a favor dos veteranos de Castelo Branco, bem como a qualidade, acima da média, de alguns jogadores do seu plantel, que podiam fazer a diferença em qual-quer momento, decidindo a partida a seu favor.

Na primeira parte o jogo decorreu de forma agra-dável e aberta, com o tempo

de pose de bola a ser repar-tido por ambas as equipas, com muita “luta” no meio campo e com os avançados a não encontravam o cami-nho para o fundo das redes das balizas, ainda que, os da casa estivessem sempre mais perto deste objetivo; mas, a falta de alguma confiança

nos momentos cruciais não permitiu esse desidrato, pelo que o nulo acabava por se aceitar.

Os veteranos de Castelo Branco iniciaram a segunda parte mais afoitos, mais cria-tivos, confiantes em querer somar os três pontos em dis-puta, pelo que, numa jogada

de insistência, Luís Cunha, descobriu o “buraco da agu-lha” e, por entre as pernas de vários adversários, fez o golo inaugural.

Os forasteiros não de-sarmaram e, através de uma grande penalidade, iguala-ram a partida, já para além do meio da segunda parte, pelo que se esperava um fi-nal cheio de emoção.

Os albicastrenses “ar-regaçaram as mangas”, “carregaram” com os seus “criativos”, que surgiam destemidos junto à área ad-versária, só sendo travados com o recurso à falta e foi de uma falta com o conse-quente livre, que Vítor Sal-vado marcou um golo de antologia contra a incerteza, que determinou mais uma vitória, a terceira consecuti-va, para as cores de Castelo Branco.

João Andrade estreou--se neste jogo como orienta-

dor da equipa, cargo que vai ocupar até final da época, substituindo Nuno Fonseca que, por motivos pessoais, declinou o lugar, segundo apuramos junto do Presi-dente da Comissão Coorde-nadora Luís Barroso.

Na próxima jornada os Albicastrenses viajam até Alter do Chão, para defron-tarem a Associação Despor-tiva de Alter.

Os Albicastrenses apre-sentaram: Luís Barroso, Luís Pinheiro, António Hen-rique, Rui Delgado (Cap.), Hélder Barreto, Francisco Lopes, Carlos Ventura, Joa-quim Vieira, Vítor Salva-do, Francisco Neves e Luís Cunha e ainda Luís Batista, João Andrade, Mário Vale, João Alfredo e João Maga-na

Orientador: João An-drade

Golos: Luís Cunha e Vítor Salvado ■

João Andrade novo técnico dos Albicastrense

Baja de PortalegreFutsal

Page 19: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

Tourizense

Árbitro: Daniel CardosoAuxiliares: João Silva e Pedro Ribeiro (AF Aveiro)

Tourizense: Bruno Pinto, Gerson, Jomo (46, Miguel Galeão), Bosiwgua (73, Pedro Costa), Cafu, Amar, Mataus, Tiago Dias, César, Claúdio e Pule (67, Rui Sérgio).Treinador: Tó MargaridoCartão amarelo: Jomo (17) Tiago Dias (33) e Bosiwgua (35).Cartão vermelho: Tiago Dias (80)

Benfica CB0

Campo de Jogos Visconde de Vinhal

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, Vasco Matos (10, Telmo), Chileno, Sebastien (65, Filipe Fernandes), Job, Fábio Marinheiro, Fábio Santos, Marocas (76, Fábio Brito), Dani Matos e João Rui.Treinador: Ricardo António Marcador: João Rui (36)Cartão amarelo: Sebastien (18), Dani Matos (40), Job (51 e 60), Filipe Fernandes (75) e Chileno (90+1).Cartão vermelho: Job (60)

1

10999654330

Jgs Pts

4444444444

Campeonato Distrital

Águias do Moradal AD Estação Ac. Fundão Alcains Pedrogão BelmonteARC Oleiros Proença-a-Nova Atalaia do Campo Vila Velha de Ródão

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Benfica C.Branco SourensePampilhosaNaval Oliv. HospitalVit. Sernache Sp. PombalTourizense AD NogueirenseMortágua

8888888888

Jgs Pts

181713111098885

8ª Jornada - 9/11/2014

Benfica C.Branco -NavalMortágua- Oliv. HospitalSp. Pombal - Sourense

AD Nogueirense -PampilhosaVit. Sernache-Tourizense

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série F

Mafra U. Leiria Caldas Eléctrico SertanenseTorreense Alcanenense Fátima At. Riachense Atl. Ouriense

Jgs Pts

9ª Jornada - 9/12/2014

Sertanense - TorreenseAlcanenense - FátimaEléctrico - Atl. Ouriense

Mafra - CaldasAt. Riachense - U. Leiria

123456789

10

8888888888

19181612121010722

5ª Jornada 16/11/2014

Vila Velha de Ródão -Ac. Fundão Atalaia do Campo -Á do Moradal ADC Proença-a-Nova - Belmonte

AD Estação - PedrogãoARC Oleiros - Alcains

Atl. Ouriense 0-1 MafraU. Leiria 2-1Sertanense

Torreense 3-1 Alcanenense Fátima 1-1 Eléctrico

Caldas 2-1 At. Riachense

Campeonato Nacional Seniores

Vitória suada em campo difícilPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Previa-se um jogo complicado para o Benfi-ca e Castelo Branco, dado que a exemplo de partidas anteriores em Touriz, a pressão do público sobre a arbitragem e os jogadores adversários torna-se por vezes bastante polémica. Assim aconteceu nova-mente neste jogo, em que o ambiente hostil perma-neceu. No entanto, nunca os encarnados se deixa-ram amedrontar, bem pelo contrário foi a equipa que melhor desempenho teve ao longo do encontro.

Começando por criar perigo logo no primeiro minuto, os donos da casa poderiam ter inaugurado o marcador, valendo Hi-dalgo, para uma excelente defesa, aliás o guardião in-ternacional foi o esteio da

equipa, efetuando defesas de alto gabirito. Aos 36 minutos, num livre direto apontado por João Rui, foi inaugurado o marca-dor, num remate bem co-locado. O intervalo che-gou com os encarnados a vencerem pela margem

mínima.Na etapa complemen-

tar, intensificou-se a tal pressão que já falamos, mas eram de facto os en-carnados da capital da Beira Baixa que senhores de uma maior experiên-cia, perante uma equipa

jovem, conseguiram domi-nar até ao final, vencendo com inteira justiça a equi-pa de Touriz, que nunca facilitou.

A arbitragem teve mo-mento que se deixou afetar pelo ambiente, mas o seu trabalho foi regular.■

Taça Distrital A.F.C.B. Juvenis 14/15 série A Desportivo goleia Estação Associação desportiva Estação “B” 0 Desportivo Castelo Branco 4

Num campo impró-prio para a prática de fute-bol, as equipas em confron-to tentaram proporcionar um bom espetáculo a quem se deslocou ao campo de treinos do complexo des-portivo, no entanto, cedo se percebeu que a diferença de argumentos de uma e outra equipa eram bastante dife-rentes com clara superiori-dade para a equipa de Cas-telo Branco. Assim foi sem surpresa que Pacau inaugu-rou o marcador aos 13´e a partir dai deu-se início a um autentico festival de golos

perdidos por parte dos al-bicastrenses com destaque para Pombo, Pacau, João Diogo e Cardoso que ape-

nas com Moura pela frente em nenhuma ocasião conse-guiram materalizar em golo as oportunidades criadas.

Destaque para moura que se opôs ainda de forma su-perior a um bom pontapé de Capinha. Neste periodo apenas por duas vezes os Jo-vens da ADE se acercaram com algum perigo da área albicastrense, a primeira através de um pontapé de canto inconsequente e a se-gunda através de um remate sem direção de Bernardo. A fechar a primeira parte exce-lente arrancada de Marques pela direita com assistência para João Diogo que depois de controlar a bola fuzilou Moura sem apelo nem agra-

vo. Na segunda metade o dominio albicastrense acen-tuou-se ainda mais voltando a pecar na finalização, mas ainda assim a conseguir obter mais dois tentos por intermédio de Pacau, que assim bisava no jogo, e por Marques que fechava as contas do jogo. Resultado justo que peca por escasso da equipa que melhores e mais argumentos apresen-tou neste encontro.

Num jogo correto e sem casos a equipa de arbi-tragem realizou uma atua-ção bastante positiva. ■

Carapalha promove Caminhada

A Associação Cultural e Desportiva da Carapalha, é uma instituição sem fins lucrativos, que tem como principal objetivo contribuir para a qualidade de vida dos seus associados e da po-pulação de Castelo Branco em geral.

Em ordem a este fim promovemos ao longo do ano diversas iniciativas que visam contribuir para o são convívio e para o estímulo de hábitos de vida saudável.

No próximo dia 9 de novembro irá realizar a 3.ª Caminhda de São Marti-

nho.Esta atividade terá o

seu inicio pelas 9h30 com o percurso de 12km, ao qual se seguirá um almoço con-vívio. ■

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Realizou-se este sába-do, dia 01 de Novembro, no campo estádio do Valongo em Castelo Branco o jogo a contar para a 2ª jornada do Campeonato distrital de In-fantis “A” entre A.D.R.C.B Valongo e Desportivo de Castelo Branco.

O encontro iniciou--se com uma entrada forte do Desportivo e ao minuto 8, num canto ensaiado, Lucas Pires inaugura o marcador. O Valongo despertou com o golo sofrido, e ao minuto 17

numa transição rápida, An-tónio Magalhães iguala mes-mo o marcador. Passados 8 minutos, o mesmo António Magalhães, aproveita uma desatenção da defesa alvine-gra e coloca a sua equipa em vantagem até ao intervalo.

A segunda parte co-meçou á imagem da primei-ra, entrando a equipa alvi-negra decidida a correr atrás do prejuízo, e decorridos 17 minutos do segundo tempo, numa boa jogada coletiva, Lucas Pires conclui com um remate fortíssimo e bisa as-sim na partida. O “puxão

de orelhas” de Nuno Dias aos seus pupilos ao interva-lo parece ter surtido efeito, e passados 4 minutos, Rodrigo Passos faz a reviravolta no marcador com um portento-so remate de longa distância sem qualquer hipótese de de-fesa para o guardião da equi-pa da casa, assinalando assim o momento alto do encontro. Ao minuto 25 o Desportivo aumenta a vantagem por par-te de João Baltazar, num re-mate idêntico ao de Rodrigo Passos, estabelecendo assim o resultado final em 2 – 4 para a equipa forasteira.■

Desportivo consegue reviravolta no segundo tempo

4ª Jornada 2/11/2014

Ac. Fundão 1-0 Atalaia do CampoÁ do Moradal 4-1 Proença-a-Nova

Belmonte 0-0 ARC Oleiros Pedrogão 5-2 Vila Velha de Ródão

Alcains 0-1 AD Estação

8ª Jornada - 2/11/2014

Naval 3-0 Mortágua Tourizense 0-1 Benfica C.Branco

Oliv. Hospital 3-0 Sp. PombalSourense 3-1 AD NogueirensePampilhosa 0-1 Vit. Sernache

8ª Jornada - 2/12/2014

Page 20: Edição nº 1078

· 20· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078Cultura

Livros & Leituras

O LIVRO DO CHOCOLATE

N.º de páginas: 136 PVP: 18,90€

Quando Joanne Harris escreveu o romance Choco-late, tinha como metáfora central o conceito de co-mida como redenção, mais precisamente, o Chocolate. Acabou por lançar sobre to-dos os amantes de chocolate do mundo um encantamen-to único, afinal, o chocolate tem a capacidade de se transformar e de evoluir, tendo um envolvimento emocional muito forte, algo que transcende o mero sabor e que se pode tornar numa viagem espiritual.

Na obra “O Livro Do Chocolate”, o leitor pode deliciar-se com magníficas receitas de bolos, bolachas, mousses, biscoitos, gelados, bebidas e muito mais. Uma verdadeira celebração do chocolate. Nestas páginas vai en-contrar uma variedade de dicas para tirar o maior proveito desta iguaria. As receitas são deliciosas e as fotografias que vai encontrar, vão fazê-lo viajar por este mundo encantado e mágico que é o Chocolate.

Ao comprar o livro, numa das lojas online – Leyaonli-ne, Wook e Fnac.pt, receba uma caixa de chocolates arte-sanais da Arcádia e ponha à prova as suas papilas gustati-vas. A Arcádia, marca portuguesa por excelência, situada em pleno coração do Porto, assume-se como uma fábrica de confeitaria artesanal, mantendo a tradição nas suas re-ceitas e processos de fabrico onde são utilizados somen-te produtos naturais seleccionados. Pertencente à família Bastos desde 1933 e sendo na época uma importante refe-rência da cidade do Porto, a Arcádia é hoje famosa pelos seus deliciosos bombons e línguas de gato de chocolate, entre várias outras especialidades

Joanne Harris e Fran WardeJoanne Harris nasceu no Yorkshire, de mãe france-

sa e pai inglês. Estudou Línguas Modernas e Medievais em Cambridge e foi professora durante quinze anos. Du-rante este período publicou três livros: Maligna (1989), Valete de Copas e Dama de Espadas (1993) e o marcante Chocolate (1999), um retumbante sucesso internacional que a adaptação ao cinema (com Juliette Binoche e Jo-hnny Depp) veio intensificar. A sua obra está atualmente publicada em quarenta países e foi galardoada com inú-meros prémios literários internacionais.

Fran Warde formou-se como chef. Trabalhou em restaurantes, num barco australiano de pesca de cama-rão, dirigiu a sua própria escola de cozinha e dedicou-se depois ao food styling e a escrever sobre culinária, sendo editora na revista Red. Vive em Londres com o marido e dois filhos.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Vila de Rei

A oitava edição do Con-curso de Presépios, dividido nas categorias de Presépios Tradicionais e Presépios de Montra, está de regresso a Vila de Rei, devendo os inte-ressados realizar a sua inscri-ção até 7 de Novembro.

O Concurso, organiza-do pela Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, apresen-ta como principal objetivo a recuperação de antigas tradições natalícias e a revi-talização do simbolismo dos presépios, incentivando a sua construção através de mate-riais recicláveis e matérias--primas tipicamente regionais.

Os interessados deverão assim efetuar a sua inscrição durante a próxima semana, mediante preenchimento da

respectiva Ficha de Inscrição (disponível em www.cm-vila-derei.pt) e entrega da mesma na receção Geral da Câmara Municipal de Vila de Rei ou na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires.

Os presépios inscritos no VIII Concurso de Presépios, na categoria de Presépios Tradicionais, ficarão depois expostos na Biblioteca Muni-cipal José Cardoso Pires, en-tre os dias 1 de Dezembro de 2014 e 6 de Janeiro de 2015.

Os três presépios mais votados pelo público e por um júri nomeado para o efeito, em cada uma das categorias, serão premiados com 100€ para o primeiro classificado, 75€ para o segundo e 50€ para a terceira posição.

Inscrições para o VIII Concurso de Presépios decorrem na próxima semana

LAMA é composto pelo contrabaixista e líder do projecto, Gonçalo Almeida, Susana Santos Silva (trom-pete) e o Canadiano Greg Smith (bateria), fazendo se acompanhar desta vez pelo o convidado belga Joachim Badenhorst (clarinetes / sax tenor).

Relativamente á mú-sica, os LAMA desempe-nham uma ampla gama de jazz contemporâneo, do mainstream ao mais "extre-mo", a partir de uma sono-ridade mais peculiar até há mais internacional, tudo em combinação de uma verten-te artística expressiva que facilmente ultrapassa os ró-

tulos e classificações banais.Ìsso é o que encontra-

mos nos dois álbuns dos Lama, "Oneiros" e o dis-co ao vivo "Lamaçal", que apresentam uma grande variedade de música que poderíamos descrever como "música de câmara eletro acústica".

O Jazz faz Amigos Lama + Joaquim Badenhorst

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 5 às 21:30 - Música

Sugestões de Cristina Valente

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 4 às 21:30 - Cinema maiores de 12

Antoine d’Anthac, célebre dramaturgo, con-voca, depois da sua morte, todos os seus amigos que interpretaram a peça Eu-ridíce. Estes actores têm como missão ver uma en-cenação desta obra por um

novo grupo, a Compagnie de la Colombe. O amor, a vida, a morte, o amor de-pois da morte ainda têm lugar num palco? São eles que têm de decidir. Mas as surpresas ainda agora co-meçaram…

Vocês ainda não viram nada

Dedicado aos viciados em chocolate de todo o mundo.

Neste espetáculo cru-zam-se três textos de Frank Kafka, um dos autores mais importantes (e perturban-tes) da literatura ocidental: “Carta ao pai”, “Relatório a uma Academia” e “Pequena fábula”.

“Carta ao pai” - Em 1919, Franz Kafka escreveu ao seu pai, o comerciante judeu Hermann Kafka, uma longa carta. Na missiva, que nunca chegou a ser enviada, o escritor exprime a sua má-goa em relação a um pai se-vero e dominador, que o au-tor apelida de “autoritário”, “tirano”, “rei” e “Deus”. Esta peça literária é, sobre-tudo, uma obra de auto--análise. Kafka escreve sobre a educação perversa que re-cebeu, considerando que lhe destruiu a auto- estima

e o condenou ao medo de nunca corresponder às ex-petativas. Uma sinceridade extrema trespassa esta carta que nos fala, implacavelmen-te, da nossa fragilidade como humanos.

“Relatório a uma Aca-demia” - Kafka narra a história de um macaco que decidiu tornar-se humano,

através de um processo de imitação; fumar cachimbo, cuspir, falar, etc. Depois de domesticado o macaco en-trou para um teatro de varie-dades e chegou a tornar-se uma vedeta no mundo dos espetáculos. Aos sérios dou-tores de uma Academia reve-la, no entanto, que “no sexo” continua a ser um macaco. O percurso do símio e da sua transformação são contados de

forma “científica”, com toques de cariz rocamboles-co plenos de comicidade.

“Pequena fábula” - Para o rato não há escolha, ou melhor, ele só tem duas alternativas: submeter-se à violência da ratoeira ou à violência do gato.

Mas era proibido roer os ossos

Dia 7 às 21h30 - TeatroBilhete: 5 euro | menores de 25, maiores de 65, estudantes: 4 euro

Page 21: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 21·PublicidadeAr

Água

Terra

Fogo

Carneiro

Carta Dominante: o Carro, que significa Sucesso.Amor: Sentir-se-á um pouco apático. Preste mais atenção ao que o seu coração lhe tem transmitido, não fique indiferente.Saúde: O seu descontentamento com a silhueta levá-lo-á a pensar em fazer uma dieta. Dinheiro: É importante que faça uma análise onde destaque os seus últimos investimentos, de modo a determinar que rumo dar à sua vida financeira. Aja com prudência e sabedoria.Pensamento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço! Números da Sorte: 15, 20, 24, 36, 45, 49

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: O Louco, que significa Excen-tricidade.Amor: Tenha cuidado para não magoar o seu par numa discussão insignificante e sem fundamento.Saúde: Tendência para a depressão, combata-a tendo pensamentos mais optimistas.Dinheiro: Poderá ter dificuldade em fazer-se ouvir numa importante reunião de negócios. Não desista perante as dificuldades.Pensamento positivo: Eu acredito nos meus so-nhos!Números da Sorte: 07, 22, 23, 28, 33, 39

21/1 a 19/2Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Per-da de OportunidadesAmor: Um amigo muito querido pode precisar da sua ajuda. Esteja disponível e seja um bom ouvinte.Saúde: Poderá notar algum cansaço fora do vulgar. Dinheiro: Período muito favorável no sector financeiro. Invista nesta área.Pensamento positivo: Acredito em mim, sei que sou capaz!Números da Sorte: 08, 09, 20, 24, 26, 33

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: Rei de Paus, que significa Força, Coragem e Justiça.Amor: Corte com as coisas do passado. Alimentar paixões antigas só vai fazer com que se sinta nostál-gico e deprimido.Saúde: Cuidado com o stress. Dinheiro: Tenha atenção ao seu trabalho, pois é possível que alguém procure desfazer aquilo que lhe levou tanto tempo a conseguir.Pensamento positivo: Eu procuro ser justo e correc-to para com todos os que me rodeiam.Números da Sorte: 01, 04, 13, 24, 28, 29

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Amor: Alguns contratempos podem pôr em causa o seu relacionamento amoroso. Mantenha a calma e não permita que comentários de pessoas maldo-sas e invejosas prejudiquem a sua relação.Saúde: É possível que tenha alguns problemas cir-culatórios. Dinheiro: Esteja consciente das suas capacidades e lute por conseguir atingir os seus objectivos.Pensamento positivo: Com determinação consigo concretizar os meus objectivos.Números da Sorte: 05, 09, 17, 20, 39, 49

Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão.Amor: Um acontecimento inesperado fará com que se sinta muito querido e desejado pelos seus amigos.Saúde: Seja mais consciencioso e não coma em de-masia pois, para além de engordar, pode correr o risco de sofrer de colesterol e problemas cardiovasculares.Dinheiro: Durante este período poderá andar mais nervoso do que o habitual, pois terá uma certa difi-culdade em cumprir os seus compromissos. Contudo poderá ver a sua situação melhorar.Pensamento positivo: Sou leal às minhas convicções!Números da Sorte: 10, 20, 24, 27, 29, 36

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 5 de Ouros, que significa Perda/ Falha.Amor: Não se iniba de demonstrar o tamanho do seu amor, contudo evite ser demasiado exigente com o seu parceiro.Saúde: Concentre a sua atenção e energia na cura de um problema de saúde.Dinheiro: O laço que mantém com o seu actual em-prego vai fazer com que tenha de fazer uma escolha difícil.Pensamento positivo: Aprendo com os meus erros.Números da Sorte: 5, 15, 26, 29, 38, 39

Carta Dominante: A Imperatriz, que significa Reali-zaçãoAmor: Passará momentos muito felizes junto da sua família. Aproveite para passear e fazer programas di-ferentes e divertidos.Saúde: É possível que uma corrente de ar lhe provo-que uma constipação.Dinheiro: Grandes oportunidades esperam por si. Saiba aproveitá-las!Pensamento positivo: Eu sei que consigo realizar os meus projectos, acredito em mim!Números da Sorte: 17, 18, 19, 26, 29,38

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 5 de Espadas, que signi-fica Avareza.Amor: Andará um pouco frio e distante. Saúde: Sentirá muita vitalidade. Aproveite para se inscrever numa modalidade despor-tiva.Dinheiro: O seu poder de iniciativa vai ser notado pelo seu superior hierárquico que o saberá recompensar da melhor forma.Pensamento positivo: Sorrio mais vezes e dessa forma a minha vida é mais rica.Números da Sorte: 4, 9, 15, 19, 36, 48

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Dis-cussão, Negociação Difícil.Amor: Poderá voltar a sentir-se apaixonado.Saúde: A sua família poderá requisitar tanto a sua presença que irá sentir-se esgotado e sem energia. Apoie os seus entes queridos mas pense também um pouco mais no seu bem-estar.Dinheiro: Período muito favorecido, contudo não coloque em risco a sua estabilidade finan-ceira.Pensamento positivo: Com respeito e sabedoria superam-se todas as diferenças.Números da Sorte: 25, 31, 32, 39, 42, 43

Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho.Amor: Não crie barreiras entre si e um amigo muito querido. Um pequeno desentendimento poderá fazer com que ponha em risco uma amizade de longa data.Saúde: Deve consultar o seu médico de modo a acon-selhá-lo sobre as melhores formas de prevenir uma alergia. Dinheiro: Um colega de trabalho pode dificultar-lhe a vida ao falar com o seu chefe, no sentido de ficar com uma tarefa que lhe tinha sido atribuída a si.Pensamento positivo: Ganho o respeito e a admira-ção dos outros através da minha honestidade.Números da Sorte: 5, 6, 18, 22, 31, 34

Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que signifi-ca Guerreiro, Cuidado.Amor: Procure entender os actos da sua cara-metade. Lembre-se que nem todas as pessoas são iguais e que deve aceitar a pessoa amada tal como ela é.Saúde: Evite comer alimentos demasiado pesados pois a tendência é para digestões difíceis.Dinheiro: Período favorável a iniciar um curso de for-mação profissional. Vá em frente, aposte em si mesmo.Pensamento positivo: Tenho cuidado com o que digo e com o que faço para não magoar as pessoas que amo.Números da Sorte: 08, 19, 22, 26, 31, 39

Povo da BeiraSempre à sua beira

PUB

PUB

PUB

Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

Adeus Casimiro "Diabo"POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Faleceu no passado dia 28 de outubro, Joaquim Casimiro da Silva, carinho-samente tratado pela alcu-nha de "Diabo". Natural e residente em Castelo Bran-co, tinha 83 anos, tendo o seu funeral constituído uma manifestação de pesar pelo elevado número de pessoas presentes.

Ao longo da sua vida, "Diabo" trabalhou como torneiro mecânico na an-tiga empresa Auto-Mecâ-nica da Beira, sendo um

exímio artista na arte do ferro, saindo das suas mãos autênticas obras de arte que fizeram deslumbrar todos aqueles que tiveram o privilégio de apreciá-las. Foi também elemento fun-dador da Orquestra Típica Albicastrense e ainda can-tou e encantou várias noi-tes de fado onde a sua voz era inconfundível. Com raro sentido de humor, "Diabo" teve na história da sua vida passagens que foram comentadas pela comunidade, pela forma como proferia várias frases

que provocavam raros mo-mentos de alegria entre os amigos.

POVO DA BEIRA apresenta à sua família as mais sentidas condolên-cias.■

Page 22: Edição nº 1078

· 22· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão TeixeiraCarlos AlmeidaFrancisco Pombo Lopes

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaRua Nova ConselheiroAlbuquerque BL 3, Lj.76000- 252 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Telem: 962 221 308

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

PUB

ARRENDA-SE 3 assoalhadas na Cruz de Montalvão, em Castelo Branco - Recentemente

remodelada - Renda mensal 170,00 € Informa: 272 343 493 - 933 302 088

Casa de habitação (1º Andar)

ARRENDA-SE Devidamente remodelado e legalizado à beira

da estrada nacional nº18, na Cruz de Montalvão em Castelo Branco, com entrada (portão) automatizada, com bom acesso e amplo parque de estacionamento

privado - Renda mensal 500,00€Informa: 272 343 493 - 933 302 088

Armazém com 500m2 (25x10)

PUB

PUB

Senhor com carro e casa procura senhora séria

entre 55 e 59 anosTelm: 968 527 844

PUB

SUSANA LOURO SOLICITADORA

Praceta Ruivo Godinho lote 3 R/C Dto 6000-126 Castelo Branco

Mail: [email protected]: 968 667 047

PUB

272 654 517 / 960 206 268

Jovem 36 anosProcura trabalho qualquer ramo

Carta ligeiros e pesadosAlcains / C. Branco

PUB

ALUGAM-SE 2 QUARTOS

961 807 077- 272 083 271

Mobilados e com serventia de cozinha completamente equipada

Quinta Pires Marques(Junto ao CALL CENTER/ ESCOLA AGRÁRIA)

A RAPAZES OU RAPARIGAS

CLASSIFICADOS

PASSATEMPOSPreencha usando os números de 1 a 9. Grau de dificuldade: Fácil

SOLU

ÇÕES

Sudo

ku

ANEDOTAS

Na aula de biologia a professora pergunta para o Zezinho:- Zezinho, onde podemos encontrar as baleias? Aí ele respondeu :

- São bichos tão grandes que é impossível perdê-los!

84

79

23

56

16

92

71

54

38

15

36

48

27

94

71

25

68

93

28

53

79

61

49

36

48

17

52

71

98

62

34

53

68

59

41

27

52

41

37

98

6

4 7 9 39 1 4 8

6 8 2 71 5 6 9

2 8 3 1 46 4 5

7 9 8 2 4 53 65 7 8 6

ADIVINHAS1 -Somos filhos do mesmo pai e da mesma mãe, mas não somos irmãos. O que é que somos?

1 -Mentirosos

Modo de preparação:Cozinham-se os peitos de frango temperados com sal,

alho e pimenta. Desfiam-se. Num tacho deixa-se refogar a cebola com a manteiga, acrescenta-se o frango e deixa--se apurar. Misturar as gemas e a maisena no copo de leite, junta-se no tacho o milho, as ervilhas e a mistura do leite. Desliga-se o fogão acrescentando as natas.

Coloca-se num pirex de ir ao forno, barrar por cima com as claras batidas, e polvilhar com o queijo ralado. Vai ao forno a gratinar.

Ingredientes:4 Peitos de frango

1 Pacotinho de natas

1 Lata de ervilhas

2 Colheres (sopa) de

manteiga

150g.de queijo ralado

1 Lata de milho

2 Cebolas bem picadas

1 Copo de leite

1/5 Colher (sopa) de

maisena

2 Ovos

Pimenta moída

Sal e alho

POR MÁRIO MARINHO - chef

Patê de abacaxi

A professora pergunta para o Jorge:- Onde fica a América?

E o Jorge responde apontando no mapa.A professora então pergunta para o Pedrinho:

- Quem descobriu a América?E Pedrinho responde:

- Foi o Jorge, professora!

PUB

272 654 517 - 960 206 268

Vende-se casa em pedra xisto,

com terreno 2300m2, com muitas oliveiras

e árvores de fruto

Concelho de Oleiros

PUB

[email protected]!

Este espaço pode ser seu

Telefone: 272 324 432Telmóvel: 962 221 308

PUB

Senhor 36 anos divorciado honesto procura senhora

em Castelo Branco, Alcains e arredores

Contactar: 960206268

Page 23: Edição nº 1078

Edição 1078 • 4 de novembro de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião

www.ipma.pt/pt/

MeteorologiaTerça-Feira Dia 4

Quarta-Feira Dia 5 Quinta-Feira Dia 6 Sexta-Feira Dia 7

Domingo Dia 9

Dia 16ºC

Noite11ºC

Sábado Dia 8

Dia 17ºC

Noite11ºC

Dia 19ºC

Noite11ºC

Dia 19ºC

Noite15ºC

Dia 16ºC

Noite11ºC

Dia 15ºC

Noite11ºC

Dia 18ºC

Noite12ºC

Segunda-Feira Dia 10

* Por

dec

isão

pes

soal

, o a

utor

do

text

o nã

o es

crev

e se

gund

o o

Nov

o A

cord

o O

rtog

ráfic

o

POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

PÃO & CIRCOPOR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

“Fantasmas de Halloween”

POR FRANCISCO POMBO LOPES

Breves notas 1.ª - Mais preocupan-te que a sombra ain-da visível dos Tupo-

lev que voaram no nosso espaço aéreo, é a consta-tação de uma União Eu-ropeia que se tem mostra-do incapaz de se afirmar internacionalmente como uma união económica e política, supranacio-nal, que seja respeitada. Como se não fosse sufi-cientemente grave o pro-gressivo desvirtuamento do projeto europeu, que tem conduzido a UE ao retrocesso, temos agora

problemas nas relações com a Rússia, a qual tem vindo a investir (estima-se 25% do seu Orçamento de Estado) na modernização das suas forças armadas.

2.ª- O Instituto Poli-técnico de Castelo Bran-co vai funcionar em 2015 com menos 1, 3 milhões de euros no seu orça-mento. As transferências do Orçamento de Esta-do para a Educação têm vindo a sofrer uma acen-tuada redução. Só nos en-sinos básico e secundário

prevê-se um corte de 704 milhões de euros. Preo-cupante esta contínua desconsideração deste Governo pela Educação, área social, essencial e de-cisiva no futuro do país.

3.ª - A Câmara de Castelo Branco prestou homenagem ao grande poeta e albicastrense An-tónio Forte Salvado. A sua obra é de importância e relevância reconheci-das no nosso país e além fronteiras, o poeta repre-senta a nossa cidade pelo

Mundo. São várias as distinções nacionais e in-ternacionais que obteve, entre estas a comenda da Ordem de Santiago de Es-pada atribuída em 2010. A sua poesia está tra-duzida para castelhano, francês, italiano, inglês, alemão, búlgaro e japo-nês, merecendo a mesma destacado reconhecimen-

to internacional, com an-tologias poéticas editadas em Espanha e França. Destaca-se ainda a obra “Outono”/ “Outoño do poeta, contemplada com o prémio internacional 2010 “Lyad de Almeida” da União Brasileira de Escritores do Rio de Ja-neiro.

4.ª- Para o próximo ano o Orçamento da Câ-mara Municipal de Cas-telo Branco será de 50 milhões de euros. A con-tinuidade das políticas de dinamização da econo-mia, permitindo condi-ções para o investimento e criação de mais empre-go, um dos principais ob-jetivos.

Este, é um estado de circo permanente, onde não faltam

os irmãos “Brother”, as irmãs “Sister, a mulher barbuda, os cães amestra-dos e, claro está, o presti-digitador mor, que faz da arte da ilusão o seu modo de vida e, de todos nós, espectadores. Senhoras e senhores, menina e meni-nos, é entrar, é entrar!

Já não sei o que real-mente aprecio mais: se o número propriamente dito; o último mortal de costas, que finaliza a ac-tuação, ou o rufo de sus-pense que antecede tama-nha acrobacia.

Passaria muito bem sem palhaços, este circo. Mas tem-nos, e dos me-lhores do rankin europeu.

Para quê o Carnaval, se a farsa, a máscara, os confetis e até os vidrinhos de mau cheiro fazem par-te deste circo(lo) vicioso que montou arraiais em Portugal, com sessões contínuas, incluindo aos domingos e feriados?

Se fazem birra e di-zem que vão pregar para outra freguesia, não tem importância, é a brincar;

se delatam, mentem, cos-pem no prato da sopa, não há perigo, é palhaçada; se roubam, corrompem e manipulam, não é para crer: é batota. O marketing do espectáculo faz apare-cer auréolas florescentes e asinhas de penas brancas, que logo ali denunciam a candura dos artistas e nos impelem, ingenuamente, a voltar para a segunda par-te, ainda mais surpreen-dente e ousada.

E o que há na segunda parte? O melhor do maior espectáculo do mundo!

Entram os trapezistas. Não saberemos que o são pelos fatos de lycra com desenhos de lantejoulas, não, não é por aí. Sabê--lo-emos porque voam de trapézio em trapézio, como notas de quinhentos euro, dos nossos bolsos para fora e de fora sabe-se lá para onde…

Senhoras e senhores, meninos e meninas, é en-trar, é entrar!

Funciona, em feed-back, uma gravação de aplausos para chamariz dos espectadores mais incrédulos. É o momen-to em que o domador de

leões introduz a cabeça na boca escancarada de um dos ditos. Não acon-tece nada; é um número ensaiado mil vezes. Serve apenas para suster a res-piração do público que pensa sempre o pior e é capaz de incriminar o leão, apesar de saber que se o fizesse seria por fome, e louvaminhar o domador pela coragem de tão arro-jada façanha.

E a música, é a músi-ca agora. Musica de circo: um pasodoble com instru-mentos de sopro, de tirar o fôlego a qualquer especta-dor enfeitiçado com o arti-fício das cores em círculo, com a destreza dos artistas e com a magia da função.

O pano nunca cai. O espectáculo tem que conti-nuar e entra o gorila de bi-cicleta, o cão travestido, o papagaio mudo e o anão, e o gigante e o bode ex-piatório, com as bandeiras garridas por si engendra-das. Aplaudimos! Aplau-dimos! Aplaudimos!

Quando o pão acabar entrarão os obesos do ca-pital acumulado, de chico-te em punho, mas já esta-remos mortos de tanto rir.

À poucos dias atrás, passou-se mais um “Halloween”, e o

que antes não passava de um “Dia de Todos os Santos”, com as “típicas” visitas aos cemitérios, nos dias de hoje graças a uma espécie de “importação dos E.U.A.”, celebra-se mais com abóbo-ras e crianças vestidas de fan-tasmas. Perde-se o tom mais “lúgubre” do dia e ganham as crianças em divertimento, com os seus “doces ou tra-vessuras”!

O certo é que, nos dias anteriores ao “Halloween”, pululavam nos jornais notí-cias que mais pareciam “co-memorações” antecipadas do que é típico nesse dia!

Por exemplo, durante três meses, os cadáveres que chegaram ao Hospital de Aveiro depois das 17h30m, entravam pela Urgência e passavam pela triagem, rece-bendo a pulseira preta! "Uma situação macabra e surreal", afirma Germano Couto, bastonário da Ordem dos Enfermeiros. Bem…se por um lado é normal que não ti-vessem propriamente “prio-ridade” no atendimento…por outro mais parece uma brincadeira de “Halloween” bastante arrojada!

Mas houve mais quem fizesse “brincadeiras” arro-jadas! Por exemplo, também em Aveiro (deve ser a nova “meca” do “Halloween”!) os inspetores das Finanças, do distrito, aproveitaram os dias dedicados aos finados para levar a cabo uma ope-ração de fiscalização…nos cemitérios! Bem, mas o certo é que, segundo o Jornal de Notícias, cerca de 75% dos

comerciantes de velas e flo-res abordados estava a fugir ao Fisco. E se é normal dizer que desta vida nada se leva-…o fisco aproveita e leva ele!

Mas, continuando em notícia recentes, sabe-se que há mais quem ainda queira levar em vida o que acha seu por direito, e falo de…Manuel Pinho! Sim, o antigo ministro da econo-mia, socialista, famoso por ter confundido uma sessão na Assembleia da Repúbli-ca com uma garraiada de touros no campo pequeno, quer receber o valor de uma reforma antecipada que lhe terá sido prometida por Ri-cardo Salgado e vai avançar com processo judicial contra o “defunto” Banco Espírito Santo. Segundo noticiado no “Expresso”, quando falta-vam cinco anos para Manuel Pinho, em 2013, ano de pre-juízos históricos para o BES, o banco promoveu altera-ções no Regulamento do Re-gime de Pensões de Reforma dos Administradores. Aí ele, que recebia um salário men-sal bruto de 39 mil euros (14 meses por ano) como admi-nistrador de uma “holding” sem atividade, a BES África, questionou o banco sobre a sua situação e tentou rece-ber o valor que faltava. De preferência, à cabeça. Mais de dois milhões de euros!!! O “Expresso” diz que Rui Sil-veira, antigo administrador do BES, recusou... Agora Manuel Pinho, que não teve a sua “doçura”, ameaça com “travessura” em tribunal! Cúmulo da lata, não..? E já que se fala em “travessuras” socialistas, já nem vou falar de como o projeto dos socia-

listas que acompanhou a dis-cussão da petição “Preparar a reestruturação da dívida para crescer sustentadamen-te” - vertida do Manifesto dos 74, assinado pelo líder parlamentar do PS, Ferro Ro-drigues, e outros deputados como João Galamba, Pedro Nuno Santos, Pedro Delga-do Alves e Eduardo Cabrita – não referia em momento algum a palavra reestrutura-ção e era mais recuado que a petição! Obviamente tal facto mereceu a resposta, da parte do CDS que logo fez questão de frisar que o PS, “em cuja bancada se sentam peticionários, se esqueceram de uma parte da petição”, “Ganham o prémio do ano da má memória”!

Falo do presidente da bancada socialista, Ferro Ro-drigues, que no seu discurso de encerramento no debate do Orçamento, resolveu in-cluir elogios ao ex-primeiro--ministro José Sócrates, a propósito de ele ter resistido até ao fim à questão da neces-sidade de uma intervenção do Fundo Monetário Inter-nacional (FMI) e do conjun-to da ´troika' em Portugal! O quê? Ele “faliu” o país, trouxe o FMI…e agora os socialistas acham que isso foi bom? Mas elogiarem o “fan-tasma político” Sócrates, foi brincadeira de “Halloween” ou falam a sério?

Se foi a sério, se pen-sam mesmo que o que ele fez foi o correto e estando as sondagens a favor do PS…corremos é o sério risco de ver muitos “fantasmas” de “Halloween” a fazerem-nos “travessuras” ao bolso…no-vamente!

Page 24: Edição nº 1078

· 24· Povo da Beira • 4 de novembro de 2014 • Edição 1078Última

Laboratório da LUPA convida a conhecer Monte de S. Martinho

O 19º Laboratório LUPA – Laboratório Urba-no Pela Arte vai ter o monte de S. Martinho como palco.

A iniciativa propõe uma visita seguida de uma conversa aberta e magusto onde se analisem as rela-ções entre tradição, paisa-gem, a memória e a iden-tidade de um sítio que já significou muito para Cas-telo Branco.

No próximo sábado, dia 8, pelas 10 horas, o per-curso parte de junto da As-sociação da Carapalha.

Manuel Costa Alves, Júlio Vaz de Carvalho, Síl-via Moreira, José Lagiosa, Manuela Catana. Joaquim Batista e Pedro Salvado serão alguns dos interve-nientes já confirmados na conversa.

A atividade para os or-ganizadores será também a ocasião para a apresentação publica de alguns projetos de design de comunicação relacionados com a riqueza cultural que o monte pos-sui, realidade ainda muito pouco conhecida pela co-

munidade.A visita tem o apoio da

Câmara Municipal de Cas-telo Branco, da Socieda-de dos Amigos do Museu Francisco Tavares Proença Júnior e da pastelaria “Pão de Leite”.

Sabia, e como escreveu o monógrafo de Castelo Branco António Roxo, em 1890: «S. Martinho é para o Povo um curandeiro de febres intermitentes. (…) O paciente vai em romaria à ermida do santo e ofere-ce-lhe um pão de farinha de centeio e uma cabeça de alhos. Em seguida, o

paciente retira trazendo a oferta, que entrega à pri-meira pessoa que encon-tra.»

São estas memórias que a LUPA quer que se-jam redescobertas e recon-textualizadas nos dias de hoje.

Para o historiador Pe-dro Salvado, “O monte de S. Martinho é um lugar fundacional da paisagem cultural albicastrense. Para além da ancestral e curiosa lenda das origens da cidade, a arqueologia e a história confirmaram a relevância desta peculiar

orografia nas dinâmicas, expressões e calendários das geografias religiosas que, durante milénios, aqui se sucederam. Foi um dos lugares de povoamen-to mais antigo da região, um local de cultos pré e proto – históricos, um sí-tio de conjugação religiosa durante o período roma-no, um horizonte onde se recitou o Alcorão, uma das primeiras capelas cris-tãs do alfoz albicastrense. É, sem dúvida, o berço da nossa identidade que tem de ser preservado pra as gerações vindoiras". ■

Centro Artístico AlbicastrenseVitória ganhou quadro de Fernando Raposo

POR CRISTINA VALENTE

Foi sorteado no sábado o quadro, "Gardunha lá ao fundo" que Fernando Rapo-so doou ao Centro Artístico Albicastrense.

"Esta minha oferta ao Centro Artístico, é apenas um gesto de gratidão por aquilo que esta coletivida-de tem feito ao longo dos anos pela cidade de Castelo Branco. Vivi aqui momen-tos muito felizes, fiz aqui teatro, e esta oferta é apenas um gesto de gratidão" afir-mou Fernando Raposo.

Paulo Afonso, presi-dente do Centro, mostrou--se satisfeito com a adesão à iniciativa, "as rifas que fizemos foram quase todas

vendidas" a verba vai ajudar a coletividade a continuar a sua programação cultural de forma gratuita.

A vencedora foi a pe-quena Vitória, que tinha a se-nha com o número vencedor.

O sorteio realizou-se após uma noite de festa com um sarau Cultural, onde foram apresentadas demos-trações das várias atividades que decorrem nas instala-ções do Centro.

AIKIDO, Chi-Kung, Guitarra, Pilates, Zumba, Step, Cozinha Macrobióti-ca, Tricot e Crochet, Teatro, Danças de Salão e um mini--concerto da Banda SAM, foram algumas das ativi-dades que preencheram a noite. ■

O que é o Testamento Vital?O Testamento Vital

é um documento onde o cidadão pode inscrever os cuidados de saúde que pretende ou não receber e permite também a no-meação de um procura-dor de cuidados de saúde.

Como preencher o Testamento Vital?

Para simplificar o processo, o cidadão pode aceder ao Portal do Utente, descarregar o formulário com o mode-lo de diretiva antecipada de vontade, preencher e entregar no agrupamen-to de centros de saúde, ou na unidade local de saúde, da sua área de re-sidência.

Desta forma, o Tes-tamento Vital será re-gistado num sistema informático da saúde, o RENTEV.

O RENTEV é o Re-

gisto Nacional do Tes-tamento Vital e mantém atualizada a informação relativa aos testamentos vitais, assegurando a sua disponibilização atempa-da, quando for necessá-rio.

Como consultar o Testamento Vital?

Num contexto de ur-gência ou de tratamento específico, o médico as-sistente poderá consultar o Testamento Vital do utente, através do Portal do Profissional, garantin-do assim que a vontade anteriormente expressa é cumprida.

O próprio utente pode, através do Portal do Utente, verificar se o seu Testamento Vital está correto, ativo, dentro do prazo, acompanhando to-dos os acessos feitos pelos médicos. ■ Fo

nte

: Por

tal d

a Sa

úde

Testamento Vital, cidadão escolhe que cuidados de saúde quer ou não receberPOR CRISTINA VALENTE

O Núcleo Diocesano Portalegre-Castelo Branco da Associação de Médicos Católicos Portugueses, rea-lizou em Castelo Branco uma conferência sobre o tema "Testamento Vital", que juntou dezenas de pro-fissionais de saúde.

O Testamento Vital é uma nova ferramenta dis-ponível para todos os ci-dadãos, mas ainda pouco conhecida e divulgada.

Laureano dos Santos, médico e um dos convida-dos da conferência, explica que a tecnologia bio médi-ca criou uma "multidão" de instrumentos que per-mite manter as funções que permitem a vida, mesmo quando a esperança de vida é muito precária, podendo haver a tentação de utili-zar a técnica para manter a vida "porque existe no nosso inconsciente coleti-vo quase a ideia de imor-

talidade".Laureano dos Santos,

assegura que os médicos têm muito cuidado para não fazer isso, e "quando a esperança de vida é muito

pequena, e quando conhe-cemos muito bem a histó-ria natural das doenças, tentamos que as pessoas tenham o mínimo sofri-mento no último período

da vida".Laureano dos Santos

defende que "todas as pes-soas" devem ter consciên-cia que existem hoje ins-trumentos que permitem "manter quase indefini-damente a vida" é portan-to útil que os Portugueses tenham consciência desta realidade e que, "percebam que quando estão cons-cientes são elas os titula-res da sua própria vida e devem dar o seu consen-timento informado para praticar ou não praticar os atos médicos. Quando estão inconscientes devem ter um instrumento que manifeste a sua vontade, esse instrumento é o testa-mento vital" explica Lau-reano dos Santos.

Isabel Jorge, da Asso-ciação de Médicos Cató-licos Portugueses, diz que ainda há muitas dúvidas em relação a esta ferramen-ta, e daí a importância de espaços para refletir. ■

Laureano dos Santos esteve em Castelo Branco para abordar o tema " Testamento Vital"