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PUB Página 3 Conselho de Administração da ULS aprovado Página 13 Caça atraiu milhares a Monfortinho Idanha-a-Nova Página 16 Moinho de água de Foz-do-Pereiro recuperado e visitável Proença-a-Nova Misericórdia de Lisboa investe em Centro Geriátrico no concelho Página 12 Página 2 Centro Social Padres Redentoristas 35 anos a ajudar a crescer Páginas 2 e 15 Concelho promove e preserva gastronomia local Passos Coelho só falou mesmo aos militantes Página 7 Oleiros Edição 1037 Ano XX 21 de janeiro de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Na apresentação deste Jornal Ganhe em Vale de Compras! CASTELO BRANCO (não acumulável) 5 Loja de Castelo Branco Vila de Rei Fundão Saúde Página 19 BCB soma e segue na frente Desporto

Edição nº 1037

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 1·

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Página 3

Conselho de Administração da ULS aprovado

Página 13

Caça atraiu milhares

a Monfortinho

Idanha-a-Nova

Página 16

Moinho de água de Foz-do-Pereiro

recuperado e visitável

Proença-a-Nova

Misericórdia de Lisboa investe em Centro Geriátrico no concelho

Página 12

Página 2

Centro Social Padres Redentoristas 35 anos a ajudar a crescer

Páginas 2 e 15

Concelho promove e preserva gastronomia local

Passos Coelho só falou mesmo aos militantesPágina 7

Oleiros

Edição 1037 • Ano XX • 21 de janeiro de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição

Naapresentação deste Jornal

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CASTELO BRANCO

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Loja de Castelo Branco

Vila de Rei

Fundão

Saúde

Página 19

BCB soma e segue na frente

Desporto

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· 2· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037

POR CRISTINA VALENTE

Tal como POVO DA BEIRA anunciou em pri-meira mão, em abril de 2013 (edição 997) a Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei preparava-se para retomar um proje-to com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), para a criação de um Centro Geriátrico na-quele concelho do Pinhal.

Na altura Irene Barata, autarca e Provedora da Mi-sericórdia de Vila de Rei, confirmou ao nosso Jornal que, “vamos retomar um projeto iniciado em 2003, com a Santa Casa da Mise-ricórdia de Lisboa e cons-truir no concelho um Cen-tro Geriátrico, residência para idosos, que criar á numa primeira fase cerca de 50 postos de trabalho”.

O projeto surge no se-guimento do investimento realizado naquele con-celho, na área social, “a nossa rede de lares, foi

a salvação do concelho, criámos aqui centenas de postos de trabalho, que fi-xaram as pessoas” afirmou na altura Irene Barata.

O Protocolo foi assi-nado na passada semana, prevê-se que o primeiro edi-fício, de um conjunto total de três blocos, esteja con-cluído no verão de 2015 e implique um investimento global de 1,7 milhões de eu-ros, dos quais 1,5 milhões serão comparticipados pela SCML, que terá direito a uma reserva total de 20 va-gas para os seus utentes.

Esta nova resposta so-cial é destinada à prestação de cuidados de saúde para grandes dependentes e defi-cientes profundos e pessoas idosas em situação de risco ou dependência.

No protocolo, pode ler--se que a SCML justifica a participação no investimen-to "tendo em conta a atual realidade social do país e concretamente da cidade de Lisboa".

Rita Valadas, adminis-tradora da SCLM, afirmou que o acordo celebrado en-tre as duas Misericórdias é

"uma boa solução" para os utentes de Lisboa, "pelo sossego e centralidade do local, pela nova resposta

e oferta aos utentes e pela própria parceria em si, que abre novos caminhos de sustentabilidade a outra

misericórdia do país".O protocolo dá luz ver-

de à construção do primei-ro bloco de edifícios, que vai ter uma oferta global de 50 camas e criar cerca de 40 postos de trabalho.

Ricardo Aires, presi-dente da Câmara Munici-pal de Vila de Rei, destacou a importância deste pro-tocolo pelo "aumento da resposta social aos idosos do concelho e da região de Lisboa e consequente criação de mais emprego e mais riqueza" para o muni-cípio.

Atualmente, no con-celho de Vila de Rei estão a funcionar seis lares para prestação de cuidados per-manentes a idosos, uma unidade de cuidados conti-nuados e a Fundação João e Fernanda Garcia, que presta atividades de apoio social para pessoas com deficiência, o que resulta em 400 postos de trabalho diretos na prestação de cui-dados de saúde. ■

Destaque

Processo de certificação de produtos tradicionais dá o primeiro passo em Oleiros

Misericórdia de Lisboa investe em Centro Geriátrico em Vila de Rei

Apoio Social

Irene Barata já tinha anunciado em abril, projecto ao POVO DA BEIRA

Estratégia passa por agrupamento de agricultores

A diretora regional de Agricultura do Centro foi a Oleiros, na passada sexta--feira, explicar o processo de certificação de produtos tradicionais, mas alertou que a estratégia a seguir passa por agrupamentos de agricultores.

“Aquilo que a dire-ção regional veio fazer a Oleiros foi informar, partilhar e apoiar os em-presários agrícolas no sentido de encontrarem soluções e caminhos para a certificação dos produ-tos tradicionais”, disse a diretora regional de Agri-cultura e Pescas do Centro (DRAPC).

Adelina Martins expli-cou que a DRAPC tem a obrigação de “alertar” as pessoas para a existência de determinados modelos, “mais ou menos interes-santes”, que se podem

“adequar ou não à reali-dade” de Oleiros.

“Temos que apoiar e dinamizar as iniciativas, mas quem tem de dizer o que quer, têm que ser os empresários agrícolas.

Estamos aqui para apoiar e encontrar as soluções para as estratégias que numa região como esta [Oleiros], com pessoas idosas, não devem ser es-tratégias individuais”, ex-

plicou a diretora regional.Adelina Martins disse

ainda que cada vez mais, “temos que pensar em estratégias coletivas que passam por agrupamentos de agricultores”.

O próximo quadro comunitário de apoio, que está a ser desenhado, “vai diferenciar bastante os agricultores que apresen-tem os seus projetos inse-ridos numa organização de produtores, daqueles que optam por um cami-nho individual”, referiu.

“É isso que nos com-pete, definir prioridades e apontar estratégias”.

Câmara cria gabinte de apoio

Por seu turno, o pre-sidente da Câmara Mu-nicipal de Oleiros referiu que “aquilo que estamos a fazer é trazer técnicos e responsáveis políticos a Oleiros e em conjunto ver quais são as melhores so-luções” para o processo de certificação.

Fernando Marques

Jorge disse que há alguns produtos, como o cabri-to estonado ou o vinho callum “que são únicos desta região” e é “para nós muito importante promovê-los como atra-tivo turístico que gere ri-queza para o concelho”.

O autarca referiu ain-da que a câmara está a montar um gabinete de apoio aos empresários que irá ser “o elo de ligação com as estruturas nacio-nais, para conseguirmos apoios não só económicos mas também técnicos”, para que os produtos pos-sam ser produzidos com qualidade e em quantida-de.

Este foi o primeiro passo para um processo que vai ser longo e que irá abranger o cabrito estona-do, o vinho callum, a broa da Isna e o medronho. ■

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Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

A Coadoção

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Carlos CrisóstomoPedro Crisóstomo

Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

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O Governo aprovou, na última reunião do con-selho de ministros, a no-meação dos membros do conselho de administração (CA) da unidade local de saúde (ULS) de Castelo Branco, "assegurando-se a continuidade de funções de todos os membros deste órgão".

O CA da ULS de Cas-telo Branco é presidido por Vieira Pires, que assume ainda a direção clínica na área hospitalar. Os adjun-tos para a direção clínica na área hospitalar são os médi cos João Rossa e Rui Filipe. José Tavares Fer-nandes é o diretor clínico na área de cuidados de saú-de primá rios e o cargo de enfermeiro diretor é ocu-

pado por João Carlos Nu-nes. Sandra Ma ria Duarte é a vogal do CA da ULS de Castelo Branco.

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco, EPE, integra o Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco, com os agrupamentos de Centros de Saúde da Beira Interior Sul e do Pinhal Interior Sul, que incluem os Centros de Saúde de Castelo Branco; Idanha-a-Nova; Penama-cor; Vila Velha de Ródão; Oleiros; Proença -a -Nova; Sertã; Vila de Rei com 85 Extensões de Saúde consti-tuindo-se, deste modo para a sua população, como uma unidade essencial na prestação dos cuidados de saúde com qualidade.

Foca-se sobretudo, na integração dos Cuidados Primários e Cuidados Hos-pitalares, mas também dos Cuidados Continuados e Paliativos, da Emergência pré-hospitalar e da rede de Urgências respeitando e percebendo que o utente é um ser holístico e que, a compreensibilidade e a continuidade de cuidados se justificam plenamente nessa unidade e indivisibi-lidade. Visamos centralizar o utente no centro do siste-ma.

A ULSCB tem presen-te capacidades diferencia-das ao nível das tecnologias praticadas e dos seus recur-sos humanos contado com a colaboração de cerca de 1.400 profissionais. ■

Conselho de Administração da ULS aprovado pelo governo

Cavaco Silva usa dois pesos e duas medidas para as

pensões e para os salá-rios da função pública. Enquanto nas primeiras acha intolerável qualquer mexida, já na segunda percebe a sua necessidade para equilibrar as finan-ças públicas.

Cavaco mudou a sua atitude, como Passos mudou radicalmente des-de que se propôs ir mais longe que a troika. Cava-co esgota-se no segundo mandato enquanto Pas-sos, com a sua propos-ta de liderança ao PSD, se perfila às eleições, ao mesmo tempo que a sua moção determina o perfil do presidenciável supor-tado pelo partido.

Em qualquer jogo existem pelo menos duas equipas. Neste país exis-tem duas visões que se podem perspetivar da se-guinte maneira: o ponto de vista dos cidadãos e o ponto de vista do Gover-no. Enquanto os primei-ros defendem a estabilida-de do emprego, incluindo para os jovens, o Estado entende que a manuten-

ção ou criação de em-prego na causa pública depende da boa gestão das suas finanças. Para o Estado que tem uma dí-vida que se aproxima dos 130% do PIB, que man-tém um défice acima dos 5%, em que as contribui-ções apenas cobrem 40% das necessidades da segu-rança social, e em que a captação de investimentos estrangeiros não passa de uma miragem, pedir me-didas de contenção nas despesas é o mínimo que pode fazer. No entanto a pressa em mostrar serviço parece não ser bem vis-ta por quem hoje paga a fatura. Mas os interesses do país devem sobrepor--se aos problemas de uma geração. Não se tem o di-reito de endossar as difi-culdades para as gerações futuras, flexibilizando as atuais metas e pedindo mais do que conseguimos realizar.

Outras duas situações ocorridas esta semana

têm duas faces diferentes: o leitão e a coadoção. A hilariante diz respeito aos leitões: os congressis-tas pagaram a fatura que a empresa privada lhes solicitou. Uns acharam que preço era um abuso, enquanto os outros acha-ram por bem cobrar parte do que lhe tem sido reti-rado com os descontos. Enquanto uns se lamen-tam da ocorrência outros agradecem a publicidade.

A segunda situação prende-se com a atitude absolutamente lastimável do PSD sobre o projeto de coadoção por casais homossexuais. Fazer um referendo sobre este as-sunto, apresentado pelo PS, que foi aprovado há uns meses porque falta-ram muitos deputados do PSD para o inviabilizar, denota uma má derrota. Que interessa ao país, quem toma conta das crianças. Importante é que alguém se preocupe com elas.

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Page 4: Edição nº 1037

· 4· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037Castelo Branco

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“A arte e o ofício da cantaria” comemora 10º aniversário do centro cultural de Alcains

O ofício da Cantaria Artística tem raízes mile-nares. O canteiro evoluiu com as necessidades da encomenda, crescendo téc-nica e artisticamente. Do simples corte e aparelha-mento até à decoração efu-siva dos grandes templos, das memórias brasonadas de família até à saudosa recordação dos que parti-ram, a Cantaria Artística foi respondendo com uma transcendência crescente. Homens sem formação es-colástica, faziam da oficina a sua casa e a sua escola. Os Mestres acompanha-vam diligentemente e as-sim se fazia a passagem de testemunhos de saber fazer e saber ser. Esta exposição é uma homenagem a esses homens e a esses espaços, à forma como transforma-ram a natureza bruta da pedra em delicadas repre-

sentações artísticas.Integrada na comemo-

ração do 10º aniversário do Museu do Canteiro, Cen-tro Cultural de Alcains,

constitui uma oportunida-de de promover estes ho-mens e mulheres que ainda hoje continuam a manter viva esta arte. Recorda

mestres que deixaram a sua marca e ressalva jovens que hoje cimentam a sua. O calcário é a matéria--prima em destaque. Obras interpretativas de peças do Mosteiro da Batalha e do Mosteiro de Alcobaça são o reflexo do talento e rigor destes novos Mestres. Coordenada por Luíz Jor-dão, ex diretor da Escola de Cantaria da Batalha, pretende partilhar a sua visão apaixonada da Can-taria e da forma como con-sidera que esta continua a merecer um lugar de des-taque entre os ofícios e as artes. Respondendo à ini-ciativa e convite do Museu do Canteiro de Alcaíns, nela se reforça também a missão desta instituição na valorização desta arte, no passado, no presente e na sua promoção para o futuro.■

Sindicatos pedem demissão do governo para comemorar 40 anos do 25 de Abril

Assinalam-se este ano os 40 anos do 25 de abril de 1974, para os sindica-tos a situação económica e social, “marcada pela recessão, pelo desempre-go e exploração no tra-balho, por um acelerado processo de empobreci-mento e degradação geral das condições de vida de quem vive e trabalha em Portugal, exige que as comemorações do 25 de Abril e do 1º de Maio se assumam como grandio-sas jornadas de luta con-tra a política de direita e pela demissão do Gover-no PSD/CDS”.

A USCB/CGTP-IN, apela em comunicado, à participação de todos os

sindicatos e trabalhadores, nas várias ações que vai realizar, “ações comemo-rativas, mas também de luta”.

A Comissão Execu-tiva da USCB/CGTP-IN decidiu realizar iniciativas próprias e participar e ou promover comissões unitá-rias, “que respeitem os pi-lares em que assenta o re-gime democrático e que se identifiquem com a neces-sidade de interromper um processo de degradação do regime democrático e do tecido económico e so-cial que o governo PSD/CDS-PP levam à prática e que causam o empobreci-mento do país e dos por-tugueses”.

A par da participação nas tradicionais arruadas do Tortosendo e do Fun-dão e das comemorações das Minas da Panasqueira, as comemorações vão ter lugar também em Castelo Branco na Covilhã.

Quanto ao 1º de Maio as comemorações assumi-rão uma dimensão muito especial na luta dos traba-lhadores e realizar-se-ão na Covilhã, em Castelo Branco, no Tortosendo e nas Minas da Panasqueira.

Entretanto já no pró-ximo dia 1, tem lugar “O dia Nacional de Luta” que no distrito se traduzi-rá na realização de uma Manifestação, às 15h30, na Covilhã com saída da

ponte Mártir-in-colo. A 8 de fevereiro realiza-se o Congresso da USCB/CGTP-IN que se realiza no Centro cultural de Al-

cains, que contará com a presença de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN.

Como é também tradi-

ção a USCB vai assinalar o 8 de março, dia Interna-cional da Mulher e o Dia Nacional da Juventude, em 28 de Março.■

Voz do Campo promove colóquio

A revista Voz do Cam-po e a Escola Superior Agrária de Castelo Branco organizam, no próximo dia 22 de Janeiro, um colóquio cujos temas irão abranger vários setores da atividade agrícola - Recursos Flores-tais e Cinegéticos, o Olival e o Azeite, a Vinha e o Vinho, Pequenos Frutos, Queijos da Beira Baixa, entre outros.

O Presidente da Câma-ra Municipal, Luís Correia,

participa na sessão de aber-tura que decorre, no audi-tório da Escola Superior Agrária, a partir das 8h30.

Os temas serão apre-sentados e discutidos por um painel de oradores espe-cialistas nas suas áreas.

A participação é gratui-ta, e a inscrição é realizada online através do seguinte link: www.vozdocampo.com/nos/coloquios-voz-do-campo/ ■

Reflexos falam de emoções Foi apresentado no sá-

bado o livro de Ricardo Fon-seca, Reflexos.

Esta obra é a compi-lação de diversas reflexões sobre emoções, comporta-mentos, relações e sobre o Viver. É uma viagem pelo mapa emocional do autor demonstrando a sua forma de sentir a vida e consequen-temente de viver.

Ricardo Fonseca, nas-cido em Lamego em 1982 considera que cada um de

nós é um espelho que reflete as emoções que são expres-sas através dos pensamentos e comportamentos, sendo por isso, todos nós, reflexos uns dos outros.

Com este livro, autor, pretende incentivar cada leitor a olhar para o seu in-terior, desbravando os cami-nhos que parecem bloquea-dos, escondidos de forma a atingir um conhecimento autêntico e consciente de si mesmo. ■

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Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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CARO UTENTE DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

EVITE ESPERAS /ESCOLHA O CENTRO DE SAÚDE ANTES DE SE DIRIGIR À URGÊNCIA

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Na cidade de Castelo Branco funcionam dois Centros de Saúde: O Centro de Saúde de Santiago e o Centro de Saúde de S. Miguel. Estes Centros de Saúde funcionam todos os dias úteis, entre as 8,30 e as 19,30 horas, exceto fins de se-mana e feriados. Estes Centros de Saúde prestam consultas de: Saúde Infantil e Juvenil, Saúde Materna, Planeamento Familiar e Pré-conceção, Saúde do Adulto e do Idoso, Rastreio Oncológico e Doenças crónicas.Idanha-a-Nova, Oleiros e Proença-a-Nova funcionam das 08:00h às 24:00h de todos os dias.Penamacor funciona todos os dias das 08:00h às 20:00h e sábados, domingos e feriados das 09:00h às 19:00h.Vila de Rei e Vila Velha de Rodão funcionam das 09:00h às 17:00h de dias úteis.Sertã funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano.

Agradecemos a sua colaboração!

Denúncia é feita pelo Sindicato dos Professores da Região Centro denuncia

Crianças mudam para escola encerrada há anos por falta de condições

Um grupo de cerca de 20 alunos que frequentava a escola da Horta D'Alva, em Castelo Branco, foi transferido para outra es-cola, encerrada há anos, “por falta de condições”, denuncia o Sindicato dos Professores da Região Centro em comunicado.

“Depois de há alguns anos encerrada, alega-damente por não reunir as condições mínimas de funcionamento, a escola do 1º ciclo do Matadou-ro, em Castelo Branco, voltou a receber alunos”, pode ler-se no documento enviado pela direção dis-trital do SPRC.

O SPRC explica que “sem que nada o fizesse supor, o início do segun-do período foi marcado pelo regresso a esta esco-

la”, de um grupo de cerca de vinte alunos.

Segundo o comunica-do, estes alunos frequenta-vam, até dezembro, a es-cola da Horta D´Alva que agora fica vazia e acres-centa que “esta escola [Horta D'Alva], tinha sido intervencionada não há muito tempo e reunia, ao que se sabe, as condi-ções necessárias para al-bergar quatro turmas”.

O SPRC diz que “é estranho que haja altera-ções da rede escolar, com o ano letivo a decorrer, sem aparentes motivos que o justifiquem”, bem como “estranha” que se reabra “uma escola sem condições para encerrar outra, que está pleno e normal em funcionamen-to”.

“Recorde-se que a Escola do Matadouro foi encerrada por manifesta falta de condições aquan-do da construção do Cen-tro Escolar na EBI Escola Cidade de Castelo Bran-

co”, explica o SPRC.

Pais estão de acordo

Entretanto, presidente da comissão administra-tiva provisória (CAP) do

Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, explicou que “a Câmara de Cas-telo Branco pretende rea-lizar uma intervenção na escola do 1º ciclo da Hor-ta D'Alva”.

“Em articulação con-nosco e com os pais e en-carregados de educação dos alunos foi arranjada uma solução provisória que passa pela mudança para a escola do Mata-douro.”, disse António Carvalho.

“Da nossa parte não há problemas nem da parte do pessoal docente e não docente, nem dos pais. Foram feitas duas reuniões com os pais e foram unânimes a aceitar esta transição”, explica o presidente do CAP.

António Carvalho referiu ainda que foram “feitos melhoramentos” na escola do 1º ciclo do Matadouro e que os alu-nos têm “condições nas salas de aula e onde co-mer”. ■

JS elege delegados à Convenção distrital

No passado sábado, dia 18 de janeiro, realizou--se na sede da Federação Distrital do PS em Cas-telo Branco, a eleição de delegados à X Convenção Distrital da Juventude So-cialista que irá decorrer no próximo dia 8 de fevereiro.

Nesta lista encabeçada por Gonçalo Clemente Sil-va, candidato à presidência da Federação Distrital da JS, foram também eleitos os seguintes delegados; Rita Mónica, Gonçalo Trindade, Julieta Azeve-do, Filipe Faustino, Nuno Pais, Aysha Azevedo, Ri-cardo Gonçalves, Henri-que Candeias, Rita Ferrei-ra e Gonçalo Capinha.

Para além desta elei-ção, seguiu-se ainda uma Comissão Política, a pri-meira do novo mandato, onde se aprovou a propos-ta do Presidente de Mesa, Gonçalo Clemente Silva, em relação à Mesa da Co-missão Política, também constituída por Vanessa Nunes e Gonçalo Trindade

como primeira e segundo secretário, respectivamen-te. Posteriormente, apro-vou-se igualmente a lista do Secretariado estabele-cida pelo Coordenador de Concelhia, Carlos Camões e onde também constam os nomes de: Marie de Aysha, João Vicente, Filipe Fausti-no, Rita Mónica, Henri-que Candeias, Nuno Pais, Julieta Azevedo e Ricardo Gonçalves.

Por último elegeram--se os Camaradas João Vicente, Julieta Azevedo e Vanessa Nunes como

Representantes na Comis-são Política de Concelhia do PS, juntando-se aos 3 membros inerentes: Car-los Camões, coordenador da concelhia, Gonçalo Clemente Silva, dirigente distrital do PS em repre-sentação da JS, e Mafalda Serrasqueiro, dirigente na-cional do PS em represen-tação da JS.

Esta comissão serviu ainda para a discussão de outras matérias como a calendarização das activi-dades da JS dos próximos meses. ■

Gonçalo Clemente Silva

Page 6: Edição nº 1037

· 6· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037Fundão

Inscrições até dia 22 de janeiro

Oficina “Melhorar a nossa saúde com uma dieta alcalina” na Escola Profissional do Fundão

A Escola Profissional do Fundão recebe a 25 de janeiro, às 15.00h, a ofi-cina “Melhorar a nossa saúde com uma dieta al-calina”, dinamizado pela Chef Shiila Serrano.

Esta oficina irá cons-ciencializar os participan-tes para a seleção adequa-da dos alimentos. A dieta alcalina, que nada mais é do que uma dieta alter-nativa que tenta corrigir o pH do corpo, enfatiza os alimentos que têm reações alcalinizantes no organis-mo.

O corpo humano foi feito para se manter al-calino e faz de tudo para

se manter nesse estado. Quando o consumo de alimentos ácidos é elevado e não existe a “queima” desses alimentos através de exercícios físicos, o or-ganismo é inundado por esses ácidos que são res-ponsáveis por alguns pro-blemas de saúde.

O workshop terá o cus-to de 20 euros e as inscri-ções deverão ser efetuadas, até dia 22 de janeiro, na Divisão de Ordenamento, Planeamento e Qualidade de Vida, através do tele-fone 275 779 060, do tele-móvel 969 527 918 ou do e-mail [email protected].■

Dias 22 e 23 de janeiro

Peça de teatro “Há dias assim…” na Moagem

O auditório d’A Moa-gem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão recebe, nos dias 22 e 23 , às 10.00h e às 15.00h, a peça de teatro “Há dias assim…”, da equipa artís-tica do Teatro das Beiras.

Armindo, um senhor já de idade, vai dedicando os seus dias a acarinhar a sua neta Rita, com quem vive, e a tentar convencê--la a viajar para o sítio dos seus sonhos. Rita, por seu

lado, é uma rapariga que sai todos os dias de casa à pressa para o seu emprego. O medo de o perder faz com que trabalhe acelera-da e maquinal para tentar satisfazer as vontades do patrão. Mas o cansaço e a exaustão fazem com que vá deixando para segundo plano os laços afetivos, que ficam em falta principal-mente com o seu avô.

Estes acontecimentos são presenciados pelo bo-

neco de estimação de Rita, que tinha sido oferecido pelo seu avô quando ela era criança. Quando chega o dia em que Armindo de-cide que não adiará mais a sua viagem, apenas leva consigo uma mala com recordações. O boneco, pe-rante a decisão de Armin-do, vai aparecer a Rita to-cando uma canção que ela conhece. Rita apercebe-se daquilo que está a perder e quando volta a casa pro-

cura pelo avô e não o en-contra. Rita vai então que tomar uma decisão “ficar ou ir?”.

A encenação desta peça é de Pedro Silva; a interpretação de Pedro Damião e Sara Gabriel; o cenário de Fernando Lan-deira e o desenho de luz de Jay Collin.

O espetáculo será des-tinado às escolas, às tur-mas do 9º ao 12º ano, e a entrada será gratuita. ■

Agricultores protestam contra alterações fiscais

A Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco (ADACB) anunciou o lançamento de um abai-xo-assinado para contes-tar as alterações fiscais do setor agrícola, que podem "implicar o abandono da atividade para os pequenos agricultores".

Mesquita Milheiro, presidente da associação, revelou que na região há "centenas de agricultores" dispostos a deixarem o cul-tivo dos campos por consi-derarem que as exigências fiscais são "penalizadoras" e implicam "demasiada bu-rocracia".

"Temos tido centenas de agricultores a dizer que vão desistir da atividade. Dizem-nos que preferem não receber os subsídios a terem de se registar ou a passar faturas", afirmou Mesquita Milheiro, no final de uma sessão de esclareci-mento na zona agrária do Fundão e na qual participou um técnico da Autoridade Tributária e Aduaneira.

Entre as principais preocupações dos agricul-tores está a obrigatoriedade de registo nas finança para todos, mesmo que sejam

reformados ou que não se dediquem a tempo inteiro à atividade ou que só tenham um pedaço de terra, mas para a qual tenham recebi-do apoios.

A obrigação de emitir de faturas de tudo o que seja comercializado, inde-pendentemente do valor da transação, é outra das medi-das que não está a ser bem aceite.

Os argumentos contes-tatários referem que a medi-da abrange muitas pessoas que "não sabem ler nem escrever, pelo que terão muita dificuldade para pas-sar a fatura" e que o lucro com a venda dos produtos pode não ser suficiente para fazer face à despesa com as faturas.

"Foi aqui deixado o exemplo da pessoa que vende na praça e que vai vender uma alface por 0,40 cêntimos. A lei diz que tem de passar fatura, mas o que isso custa pode não dar para a despesa", referiu Mesquita Milheiro.

Estas razões serão ex-plicadas no abaixo-assinado que, será enviado ao primei-ro-ministro e ao ministro das Finanças. ■

Escola quer formar empreendedores

O Agrupamento de Es-colas do Fundão promoveu um seminário sobre em-preendedorismo. A primei-ra de um conjunto de ini-ciativas que o agrupamento pretende realizar ao longo do ano relacionadas com a temática.

"Esta acção de hoje é o inicio de uma etapa que tem a ver com o desenvol-vimento das capacidades dos alunos e um maior en-volvimento da escola e co-munidade em geral, neste âmbito vamos ainda reali-zar trabalhos e workshops com os alunos", adianta o director do agrupamento Armando Anacleto.

Foi para uma plateia de alunos da área Econó-mico social e do último ano dos cursos profissio-nais que Paulo Fernandes deixou um conselho para o futuro "não pensem que vão ter um emprego para o resto da vida ou só naquele sítio, preparem-se mental-mente e também do ponto de vista da formação e fer-ramentas para esta ques-tão da mobilidade, porque aquilo que acontece nos outros países também vai acontecer no nosso".

Formar uma nova ge-ração de empreendedores é o objectivo do agrupamen-to de escolas do Fundão. ■

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Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 7·

POR CRISTINA VALENTE

Pedro Passos Coelho, presidente do PSD, esteve domingo no Fundão para apresentar a moção estra-tégia que vai levar ao con-gresso.

O documento que ti-nha sido entregue dia 17 na sede do partido em Lis-boa, foi subscrito por 6 mil militantes social-democra-tas.

Para a reunião do Fun-dão foram convidados os militantes dos distritos de Castelo Branco, Guarda e Portalegre. O mandatário da candidatura de Passos Coelho é José marques, ex-autarca de Oleiros.

E como a reunião era mesmo “só para militan-tes” Passos Coelho não

prestou declarações, nem à entrada nem à saída à co-municação social presente.

Recorde-se que no dia da entrega formal da moção Pedro Passos Coe-lho destacou que os dois próximos anos abrem um novo ciclo da agenda po-litica, com as legislativas no centro dessa agenda, “manter a liderança que o PSD tem exercido no governo, numa altura em que nós precisamos de recuperar, quer do ponto de vista económico quer social da crise profunda que abalou o país a partir de 2011” afir-mou na altura.

Na ocasião Pedro Passos Coelho, afirmou que é líder a presiden-te do parti- do para ser t a m -b é m c a n -d i -d a t o a pri-meiro m i -n i s t r o ,

num segundo mandato em nome da estabilidade.

“Necessitará, é mi-nha convicção, de um horizonte de muita esta-

bilidade e muita deter-minação politica como a que tivemos até hoje para que o conjun-to das reformas que temos vindo a em-

preender possam ser consolidadas e que a

recuperação do país não possa colocada em

causa”. ■

Fundão

União dos Sindicatos de Castelo Branco – CGTP-IN

Produção e Emprego em debate no Fundão

A União dos Sindi-catos de Castelo Branco (USCB) levou a cabo no auditório da Moagem do Fundão a segunda sessão da Conferência “Produção e Emprego – O Futuro do Distrito de Castelo Bran-co”.

A sessão contou com dois painéis de convidados onde o tema da Produção e o Emprego foram deba-tidos em articulação com o distrito e as recém criadas Comunidades Intermunici-

pais . O primeiro painel foi

composto pelo Presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes e o Presidente da CIM Bei-ras e Serra da Estrela Vitor Pereira com moderação de Luís Pereira Garra, Coor-denador da USCB/CGTP--IN.

O segundo painel con-tou com as intervenções do Professor Pedro Guedes de Carvalho, Presidente da Faculdade Ciências Sociais

e Humanas da UBI, de Tiago Cunha, do Gabinete de Estudos da CGTP-IN, do Professor Fernandes de Matos, professor na UBI e Armando Farias, da comis-são Executiva da CGTP--IN.

A iniciativa contou ainda com intervenções de Luís Lourenço em repre-sentação do Grupo Parla-mentar do PCP e de Paulo Cardoso em representação do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda

O evento foi aberto ao público e contou ainda com a presença de diversos dele-gados e dirigentes sindicais bem como da Diretora do Centro de Emprego da Co-vilhã.

No próximo dia 30 de Janeiro terá lugar em Idanha-a-Nova a terceira conferência deste ciclo que tem por objetivo a prepa-ração do 7º Congresso da USCB/CGTP-IN marcado para 8 de Fevereiro no Cen-tro Cultural de Alcains. ■

Associação de trabalhadores da Câmara do Fundão

Unir Sócios é principal objetivo

COM RÁDIO COVA DA BEIRA É um dos principais

objectivos da nova direcção da associação de trabalha-dores da câmara municipal do Fundão. Nelson Almei-da regressa à presidência do elenco directivo.

Apenas uma lista con-correu às eleições realiza-das no passado dia 7 de Janeiro. Nelson Almeida, que dirigiu os destinos da colectividade até 2008, volta a presidir à direcção da associação de trabalha-dores do município, para evitar um vazio directivo e unir os associados

“Com a crise as pes-soas estão cada vez menos recepetivas ao associati-vismo, porque é preciso muita carolice. Estou aqui também para unir os as-sociados. Depois de nos últimos tempos ter sido complicado gerir a casa é

preciso mantar a associa-ção que tem 27 anos de existência”, refere o novo presidente.

A direcção integra ele-mentos que conhecem bem a associação e alguns dos membros passam aqui mui-to tempo “e assim é mais fácil resolver os problemas que possam aparecer”, sustenta Nelson Almeida.

Caminhadas e outras actividades estão a ser pen-sadas no seio da direcção, a primeira iniciativa, para angariar verbas e propor-cionar aos sócios uma con-fraternização, está marca-da para o dia 31 de Janeiro, às 22:00H, na sede da asso-ciação: uma noite de fado vadio.

A associação, que tem cerca de 260 sócios, tem em Albano Soares o presi-dente da assembleia-geral e Bráz Barata no conselho fiscal. ■

Passos Coelho apresentou moção aos militantes do interior

FutsalDesportiva continua na Taça de Portugal

Desportiva do Fundão eliminou o Sporting e con-tinua na Taça de Portugal em Futsal. No final do tem-po regulamentar as equipas estavam empatadas a 4-4 e depois das grandes penali-dades a A.D.Fundão aca-bo por vencer por 1-3. Um jogo bem disputado, onde nenhuma das equipas me-

recia ficar pelo caminho.A Seleção Nacional vai

estar presente na fase final do Europeu, que se reali-za de 28 de Janeiro a 8 de Fevereiro na Belgica, com o guardião fundanense André Sousa convocado, o campeonato só regressa no dia 15 de Fevereiro e a Taça a 22 do mesmo mês. ■

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· 8· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037Regional

Penamacor

Jovens de Pedrogão de S. Pedro promovem cânticos das Janeiras

A Associação de Jo-vens de Pedrógão de S. Pedro (AJPSP), realiza no próximo dia 25 de Janeiro , pelas 16h no Salão da Jun-ta de Freguesia de Pedró-gão S. Pedro um espetáculo denominado "O Cantar das Janeiras".

Esta atividade visa rea-nimar a tradição do Cantar da Janeiras, que se tem vin-do a perder ao longo dos anos. Este espetáculo vem marcar o fim do Cantar das Janeiras, que se tem vindo a desenvolver durante o mês de Janeiro, tradição a que AJPSP não faltou e que participou nos passados dia 4 e 5 de Janeiro, cantando de porta-em-porta nas ruas da nossa freguesia.

Neste espetáculo vi-

ram atua, o Grupo de Can-tares da Ribeira da Mei-moa, o Rancho Folclórico de Penamacor, o Grupo de

Cantares de Pedrógão de S. Pedro e o Grupo Musical Tokamcá (grupo musical composto por elementos da

AJPSP, que reproduz musi-cas tradicionais do panora-ma nacional através de no-vas roupagens musicais).■

CovilhãAssociação Cultural e autarquia chegam a acordo

A Associação Cultural da Beira Interior (ACBI) chegou, ao fim de onze anos e meio, a acordo com o município da Covilhã, re-lativamente ao pagamento da dívida a que a autarquia tinha sido condenado no tempo do anterior autarca. A ACBI abdicou de uma parte dos juros até numa perspectiva de colaboração futuro, sendo que em finais de Julho de 2014 toda a dí-vida estará liquidada. Um primeiro pagamento da autarquia permitiu a regu-larização das Finanças e Segurança Social por parte da ACBI o que possibilita que esta instituição possa de novo concorrer a pro-jectos nacionais.

Só em 2013 a ACBI viu-se privada de projec-tos no valor de 100 000 € (cem mil euros) por não ter regularizada essas dívidas. A ACBI pensa que no es-paço de ano e meio terá de volta a estabilidade que o anterior executivo lhe re-

tirou podendo finalmente reencontrar o seu equilí-brio económico reflectido como é lógico nas suas prestações culturais.

A ACBI e autarquia estudam também um novo protocolo de colaboração, com vista ao retomar de-terminadas actividades que a ACBI passou a realizar em outros concelhos. Cer-to é que depois deste en-tendimento, a Covilhã terá 4 concertos do Concurso Internacional de Coros que se realiza no Fundão, em Outubro 2014 e que inicialmente não estavam previstos para a cidade.

Também o projecto Zéthoven voltará a reto-mar as actividades com crianças da cidade. O 25ª Aniversário do Coro Mis-to da Beira Interior que será comemorado a partir de Setembro, terá também na cidade o concerto co-memorativo assim como inúmeras actividades asso-ciadas à data. ■

CovilhãLewis Carroll comemorado na biblioteca

A Câmara Munici-pal da Covilhã, através da Biblioteca Municipal, co-memora durante o mês de Janeiro o 182º aniversário do nascimento de Lewis Carroll, autor de “Alice no País das Maravilhas”.

Para o efeito, na sala infanto-juvenil é apresenta-da aos leitores a obra e bi-bliografia de Lewis Carroll no âmbito da sua efeméri-de, antevendo-se um convi-te à leitura e à requisição de livros.

De referir que Lewis Carroll é pseudónimo de Charles Lutwidge, escritor e matemático, nascido em Daresbury, Cheshire, In-

glaterra. Educado no seio de uma família protestan-te, rapidamente lhe foi re-conhecido o talento para a matemática, tendo-se iniciado, anos mais tarde, como professor desta dis-ciplina na Universidade de Oxford. Apaixonado pela fotografia e escrita, tornou--se mundialmente conhe-cido através da sua obra “As Aventuras de Alice no País das Maravilhas”. De conteúdo aparentemente infantil, esta obra leva-nos numa viagem de ilusão e falsa incoerência enquanto mergulhamos num estra-nho universo habitado por criaturas surpreendentes. ■

Covilhã

Centro Hospitalar cria creche para filhos de funcionários

O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) vai criar uma creche desti-nada aos filhos dos funcio-nários, a primeira do géne-ro nesta região do interior do país, que terá horário alargado e "facilitará a vida" àqueles profissio-nais.

O presidente do con-selho de administração do CHCB, Miguel Castelo Branco, também destacou as vantagens do projeto, que surgiu depois de um repto lançado pelos pró-

prios funcionários.Na região, esta será

a primeira unidade hos-pitalar a ter uma creche, projeto que, de acordo com aquele responsável, se enquadra "na política de responsabilidade social", bem como "na estratégia de promoção da materni-dade e da paternidade, que o CHCB tem assumido".

Miguel Castelo Bran-co considerou que a nova estrutura também contri-buirá para a motivação dos profissionais abrangidos.

A estrutura ficará lo-calizada dentro das instala-ções do hospital e as obras de adaptação do espaço já arrancaram, estando a res-petiva conclusão prevista para março.

A creche terá capa-cidade para acolher 34 crianças, com idades entre os 3 e os 36 meses. Terá ainda uma valência de es-tudo acompanhado para as crianças entre os 5 e os 10 anos, bem como regime de "baby-sitting".

De acordo com o

CHCB, se sobrarem vagas, estas poderão ser ocupadas pelos filhos dos colabora-dores da Universidade da Beira Interior e restante co-munidade.

A mensalidade a pagar pelos utilizadores será cal-culada com base nos rendi-mentos familiares.

A concretização do projeto não implica custos para o CHCB, uma vez que as obras estão a ser efetua-das pela entidade parceira, que vai explorar o espa-ço. ■

Page 9: Edição nº 1037

Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

Município participa no Programa Rurban A Câmara Municipal

de Idanha-a-Nova está a colaborar na implementa-ção do programa Rurban, iniciativa da Confederação Nacional dos Jovens Agri-cultores e do Desenvolvi-mento Rural (CNJ) que pro-move estratégias de apoio à fixação, acolhimento e ins-talação de jovens em meio rural.

A criação de uma rede de parceiros, de âmbito na-cional, tem como principal objetivo apoiar a fixação dos jovens nos territórios rurais, combinando a gestão operacional da Bolsa de Ter-ras com uma plataforma de oportunidades de empreen-dedorismo de base agrícola e não só.

A participação da Câ-

mara de Idanha-a-Nova de-corre do seu papel percursor em estratégias e políticas de desenvolvimento do Mun-do Rural, que tem permiti-do captar empreendedores

oriundos de todo o país e do mundo. O concelho é reconhecido como “exem-plo das boas práticas e dos projetos inovadores que se pretendem implementar ao

abrigo do programa Rur-ban”, refere Armindo Jacin-to, presidente do Município.

Destaca-se, a este nível, o sucesso da Incubadora de Empresas de Base Rural,

na Herdade do Couto da Várzea, onde se encontram instalados vários projetos inovadores e sustentáveis, no âmbito da campanha “Não emigres, migra para

Idanha-a-Nova”.Também o projeto

Casa Sustentável – Modelo Idanha é reconhecido como mais-valia para a defini-ção do programa Rurban. Trata-se de uma solução económica e ecológica de habitação desenvolvida pelo Município de Idanha-a-No-va para jovens que queiram desenvolver um projeto em meio rural.

No âmbito do progra-ma Rurban, a Câmara de Idanha-a-Nova reuniu, no dia 9 de janeiro, com diri-gentes da CNJ, que tiveram a oportunidade de visitar a Incubadora de Empresas de Base Rural, o Centro Lo-gístico Agroalimentar do Ladoeiro e a Casa Susten-tável. ■

‘O Meu País Através dos Teus Olhos’

Exposição nos Jerónimos encerra ao som das Adufeiras de Idanha

Os tocares e cantares das Adufeiras do Rancho Etnográfico de Idanha-a--Nova ecoaram no Mos-teiro dos Jerónimos, em Lisboa, no passado dia 10 de janeiro. O grupo parti-cipou como convidado es-pecial no concerto de Ana Laíns que encerrou a expo-sição ‘O Meu País Através dos Teus Olhos’, de Cristi-na Rodrigues.

Foi um evento memo-rável que assinalou o termo de uma exposição que nas-ceu com o cordão umbili-cal ligado a Idanha-a-Nova e que esteve patente desde 19 de setembro no Museu Nacional de Arqueologia (MNA), situado no Mos-

teiro dos Jerónimos.Com curadoria de

Paulo Longo, a mostra foi constituída por seis ins-talações de arte contem-porânea concebidas pela arquiteta e artista plástica Cristina Rodrigues, todas elas produzidas em Ida-nha-a-Nova com o apoio do Município e da popula-ção local.

Temáticas como o despovoamento e a deser-tificação no mundo rural, identidade cultural e sen-tido de comunidade das gentes que o habitam, e ainda a celebração do uni-verso feminino são centrais no trabalho da artista, que homenageia ainda a obra

de José Leite Vasconcelos, fundador do MNA.

Sediada em Man-chester, no Reino Unido, onde é investigadora no MIRIAD, um centro de in-vestigação da Manchester Metropolitan University, e pertence à Manchester School of Architecture, Cristina Rodrigues visita com frequência o conce-lho de Idanha-a-Nova. Do trabalho etnográfico reali-zado junto daquela popu-lação raiana nasceu a ins-piração para peças como a 'Manta' (feita de adufes), a 'Capela', a 'Rainha' (utiliza as tradicionais flores de papel de Aldeia de Santa Margarida) e as três insta-

lações 'Mouras'. Todas as peças reutilizam objetos obsoletos recolhidos no estaleiro do Município de Idanha-a-Nova e envolve-ram a comunidade local na sua construção.

Foi precisamente como símbolo cultural da-quele concelho que subi-ram ao palco as Adufeiras de Idanha-a-Nova, convi-dadas especiais no concer-to da cantora Ana Laíns, escolhida para encerrar a exposição pelos fortes traços de portugalidade presentes nas canções que interpreta.

“Esta noite comemo-ramos Idanha, o adufe e a portugalidade”, disse Ana

Laíns, que em 2014 come-mora 15 anos de carreira, momentos antes de convi-dar as Adufeiras (e o can-tor Filipe Faria) para uma atuação que arrebatou as cerca de 400 pessoas que lotaram por completo o auditório dos Jerónimos.

Presente no concerto, o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a--Nova, Armindo Jacinto, sublinhou que o trabalho artístico de Cristina Rodri-gues pede “um novo olhar sobre o mundo rural”, en-quanto espaço de excelên-cia patrimonial, cultural e de oportunidade para gen-te jovem e empreendedora.

O diretor do Museu

Nacional de Arqueologia, António Carvalho, enalte-ceu o valor da exposição de Cristina Rodrigues e agradeceu o apoio do Mu-nicípio de Idanha-a-Nova na realização da mostra.

Encerrada esta exposi-ção, Cristina Rodrigues vai continuar a levar até aos grandes centros urbanos a memória coletiva dos portugueses, em particu-lar da população rural de Idanha-a-Nova. A digres-são mundial de exposições passa, em 2014, pelas cida-des de Berlim (Alemanha), Bucareste (Roménia), Manchester (Inglaterra) e Praga (República Che-ca). ■

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· 10· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037Educação

Docente do IPCB representa Portugal no 33º Congresso da Federação Internacional da Medalha

José Simão, escultor e docente do IPCB/Escola Superior de Artes Aplica-das (ESART), foi seleciona-do com três trabalhos para integrar a representação portuguesa ao 33º Congres-so da FIDEM-Federação Internacional da Medalha, organização mundial que congrega artistas, colecio-nadores e fabricantes, que este ano reúne, de 2 a 6 de setembro, em Sófia, capital da Bulgária.

O Júri nacional reuniu no Museu Calouste Gul-benkian no dia 10 de De-zembro, sendo constituído pelo Escultor João Oom, representante da Sociedade Nacional de Belas Artes, Escultor António Matos, re-presentante da Faculdade de Belas Artes da Universida-de de Lisboa, Carlos Batista da Silva, Ex-Presidente da

FIDEM e Membro Hono-rário da Federação, Maria João Gaiato, representante da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) e Maria Rosa Figueiredo, Delegada da FIDEM Portugal. Na se-leção e apreciação das obras a concurso, o júri louvou em critérios de qualidade, a criatividade e afirmação pessoal, bem como a ino-vação formal e experimen-talismo na utilização de materiais.

José Simão viu três obras selecionadas, “Espa-ço e Movimento I” e “II”, e "Holofote Para O Po-der". Nestes trabalhos, o es-cultor e docente do IPCB/ESART recupera a reflexão sobre elementos composi-tivos, sobre os materiais e suas propriedades visuais, tácteis e processos de pro-dução.

Os objetos ”Espaço e Movimento” estão exe-cutados em tubo de ferro oxidado, através de corte e rotação de seções. Neles, o autor sublinha “a criação de espaços, onde a vista e

o ar podem penetrar, as-sim como o movimento produzido pela rotação das secções produzidas”. Ainda de acordo com o escultor, “estes dois tra-balhos enquadram-se num

projeto no âmbito da me-dalhística de investigação conceptual, tanto ao ní-vel dos materiais como do processo de fabrico”. Já a peça “Holofote para o Poder”, que faz parte do

projeto no campo da co-municação "Tops, Bottles and Medals", desenvolvi-do por membros do Grupo Anverso/Reverso, do qual José Simão é fundador, é construída em madeira de oliveira, cobre e vidro e “aborda questões como a permanência no espaço comunicacional, retórica e estratégias de poder”. Este trabalho, diz José Simão, “enquadra- se numa tipo-logia de objeto-manifesto, onde a mensagem adquire um papel relevante”.

O 33º Congresso FI-DEM decorrerá, de 2 a 6 de setembro de 2014, em Só-fia, Bulgária, tem por título “ Art Medal in a Global World” e, para além das comunicações e workshops, inclui uma grande exposi-ção patente ao público, de 3 setembro a 3 de outubro. ■

CovilhãHora do conto na biblioteca

A Hora do Conto con-tinua a manter-se na Sala do Conto da Biblioteca Municipal todas as terças--feiras, às 10h30 e às 15h00, onde se faz a interpretação teatral de um livro infantil, tratando-se de uma acção entre este espaço de leitura e a imaginação dos mais pequenos, com o objectivo de chamar a atenção das crianças para os valores da leitura e da tradição oral.

Para este primeiro tri-mestre, de Janeiro a Mar-ço, o conto intitula-se “O Dono da Festa” e é da au-toria de Estêvão Bertoni.

Nesta história, dife-

rentes órgãos do corpo humano (o nariz, os pés, o rosto, as mãos, os olhos, as orelhas, a boca, os joelhos, os cotovelos, o pescoço, o tronco, o cérebro e a cabe-ça) são-nos apresentados isoladamente. Foram todos convidados para uma festa em que o anfitrião era o coração, um coração forte e corajoso, bom e sincero. Depois de ouvirem o que ele tem para lhes dizer sa-bem que apenas juntos conseguirão ajudá-lo. Um conto encantador, original e divertido com o poder de nos fascinar logo nas pri-meiras linhas. ■

CEFAS com inscrições abertasEstão abertas as inscri-

ções para a pós-graduação em “Desporto de Lazer e Turismo Ativo” e para cur-sos de formação no Centro de Estudos e Formação Avançada da Sertã.

Com início previsto para o próximo mês de fe-vereiro, a pós-graduação destina-se a licenciados nas áreas do Desporto, Educa-ção Física, Turismo, Ani-mação Sócio-Desportiva ou detentores do 12.º ano de escolaridade.

Estão também abertas as inscrições para os cursos

de formação nas seguin-tes áreas: Intervenção So-cial com Idosos, Cuidados Paliativos, Saúde Mental e Doenças Psiquiátricas, Animação de Idosos (Ges-tão e ocupação do lazer) e o curso Marketing Pessoal (dirigido a profissionais que se encontrem à procura de novo emprego, desem-pregados, estudantes do ensino superior ou recém--licenciados, interessados em melhorar a sua vida profissional e o seu desen-volvimento pessoal).

O Centro de Estudos

e Formação Avançada da Sertã resulta de uma par-ceria entre a Câmara Mu-nicipal da Sertã e a Three Believe (Training & Resear-ch), que prevê a realização de cursos de formação es-pecializada, nas modalida-

des de formação contínua e pós-graduada. Localiza-se na Escola da Abegoaria, na Sertã. Informações e ins-crições online em http://www.cefaserta.org/plano- de- formaccedi lat i ldeo.html. ■

Vila de Rei Escola de Música tem início já em Fevereiro

A Escola de Música de Vila de Rei, que surge numa iniciativa conjunta do Agrupamento de Es-colas e da Câmara Muni-cipal, irá dar início à sua actividade no dia 6 de Fe-vereiro.

Os interessados em aderir a esta iniciativa, que terá lugar nas insta-lações do Agrupamento de Escolas, poderão optar pela modalidade de “Or-questra Clássica” (ensino

de violino, violoncelo e contrabaixo, entre outros, para todos o jovens do Concelho) ou de

“ O r q u e s t r a Tradicional” (ensino de cavaquinho,

bandolim e v i o l a baixo,

entre o u -t r o s , c o m

inscrições a b e r -tas para

toda a co-munidade).

As inscrições para a Escola de Música encon-tram-se abertas até ao dia 31 de Janeiro e terão uma mensalidade de 10€. Estas podem ser efectuadas na Recepção da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei ou na secretaria do Agrupa-mento de Escolas.

Os interessados pode-rão ainda obter mais infor-mações através dos núme-ros 912 514 347, 274 890 010 ou 274 890 050. ■

Page 11: Edição nº 1037

Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 11·Educação

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Nuno Alvares vence competição POW com vídeo “Da sucata ao novo”

O Agrupamento de Escolas Nuno Alvares foi a vencedora, com o vídeo “Da sucata ao novo”, na categoria Escolas, da pri-meira fase do projeto de sensibilização POW – Dá Power ao Electrão, promo-vido pela Amb3E – Asso-ciação Portuguesa de Ges-tão de Resíduos.

O vídeo “O Comando Voador”, de Gabriel Go-mes, de Viseu, é o grande vencedor do concurso.

O Projeto POW – Dá Power ao Electrão é uma iniciativa que incentiva os jovens e as escolas nacio-nais a participarem num desafio de vídeos funcio-nando como elementos de mudança comportamental a nível ambiental. Preten-de sensibilizar os jovens de todo o país para a im-portância do encaminha-mento dos Resíduos dos

Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) atra-vés dos Pontos Electrão, permitindo assim o seu tra-tamento e reciclagem. Esta primeira fase da ação, cujo tema foi “Faz-te aos REEE lá de casa”, contou com um total de 261 participa-ções, visualizadas mais de 38 500 vezes.

Jorge Vicente, Diretor Geral da Amb3E, subli-nhou, “A Amb3E, desde a sua criação em 2006, tem vindo a apostar na sensibilização dos jovens para a importância do correto encaminhamento dos REEE, de forma a au-mentar a reciclagem deste tipo de resíduos. Neste momento, estamos muito satisfeitos pelo sucesso do Projeto POW, não só pelo número de participações que superou as nossas expetativas, mas também

pela qualidade dos proje-tos. Para as próximas fa-ses do projeto, esperamos ter ainda mais vídeos a concurso para que a men-sagem chegue a todo o país com o maior número possível de jovens envol-vidos.”

O vídeo vencedor ilus-

tra um diálogo entre dois jovens sobre a importância de colocar os equipamen-tos estragados no Ponto Electrão, para que não pre-judiquem o ambiente. Ga-briel Gomes, que o reali-zou, recebeu em direto no programa Curto Circuito, um Samsung Galaxy S4.

O segundo prémio cou-be ao projeto “Os REEEs Não Vão Para o Lixo”, de Patrícia Serra, do Bombar-ral, e o terceiro ao vídeo “A ressurreição” de Tiago Borges, do Porto. Estes vencedores ganharam uma TV LED da SAMSUNG e uma máquina fotográfica

Canon PowerShot, respe-tivamente. Quanto à es-cola vencedora irá receber 1.500 euros em Equipa-mentos Elétricos e Eletró-nicos, à sua escolha.

Os vencedores foram apurados por um júri com-posto por João Manzarra, embaixador desta fase do projeto, um representan-te da Amb3e, da APA e do IPDJ, tendo por base critérios de originalidade, qualidade e modo de apre-sentação. Neste momento, a segunda fase do projeto, cujo tema é “Faz-te aos REEE que põem em risco o teu mundo” está já aber-ta para inscrições. Esta iniciativa surge no segui-mento da promoção pela Amb3E de outros projetos como a Escola Electrão e o Quartel Electrão, bem como do apoio do Projeto 80. ■

Software inovador no controlo da dor made in UBI Um dispositivo médi-

co inovador, Doctor Mo-bille, foi apresentado por Nuno Pombo, aluno da UBI, através da defesa da sua tese de doutoramento. Esta nova invenção consis-te numa aplicação instala-da no smartphone ou tablet do paciente, onde constam os medicamentos e a hora a que devem ser tomados, confirmar a toma dos me-dicamentos e complemen-tar essa informação com

o registo de dor que está a sentir, de acordo com uma escala numérica.

Segundo Nuno Pom-bo “O sistema visa obter de forma fácil e rápida a informação inserida por cada paciente, de acordo com um protocolo de tra-tamento estabelecido pelo médico.” O software usado pelo paciente não é propria-mente uma novidade, mas aquilo que o torna único é o facto deste sistema permi-

tir a ligação do paciente ao médico, além de dispor de vários algoritmos que tra-tam a informação inserida pelo paciente e auxiliar a decisão médica.

Este projeto, desenvol-vido em parceria com a PT e a Sapo, irá permitir que os dados sejam analisados posteriormente pelo médi-co num sistema computori-zado, que foi desenvolvido igualmente no âmbito des-te trabalho, e que irá gerar

dados de apoio à decisão médica que poderá ser a mudança no tratamento do paciente, intensificar a dosagem ou alterar um me-dicamento.

O sistema já foi testado através de ensaio clínico na Unidade de Ambulatório do Hospital Sousa Martins, na Guarda, durante oito meses, e envolveu cerca de 80 pacientes com dor agu-da. “Os resultados desse estudo foram bastante ani-

madores e já estão, inclu-sivamente, publicados em revistas internacionais” salienta Nuno Pombo, acrescentando que os en-saios vão prosseguir.

Um dos objetivos é que este software (sistema) seja prescrito como é pres-crito um medicamento. Pretende-se que faça parte do protocolo de tratamento dos doentes com dor aguda e dor crónica.

O dispositivo tem um

potencial mercado de três milhões de portugueses que sofrem de dor crónica, a que podemos acrescentar as cerca de 500 mil inter-venções cirúrgicas feitas em Portugal que obrigam a um controlo da dor aguda. “E, mais do que o interesse desse mercado, é a opor-tunidade de dar melhor qualidade de vida às pes-soas que sofrem com dor aguda ou crónica”, remata o novo doutor pela UBI. ■

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Page 12: Edição nº 1037

· 12· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037

POR CRISTINA VALENTE

Fundado a 15 de janei-ro de 1979 para responder aos apelos dos pais que, ten-do filhos em idade escolar, necessitavam de um local adequado às funções de ocupação dos seus tempos livres, após o horário esco-lar o Centro Social Padres Redentoristas foi pioneira na valência de Tempos Li-vres.

Na altura com 12 crianças os Tempos Livres funcionavam em salas ce-didas pela Comunidade dos Padres Redentoristas. Os apelos eram muitos e rapi-damente o número cresceu para 72 crianças apoiadas por 4 funcionárias orienta-das pela irmã Ester Guerra Freitas da Congregação do Imaculado Coração de Ma-ria.

Os elogios ao trabalho realizado não paravam de crescer e os pedidos de ade-são também não, os respon-sáveis rapidamente percebe-ram que era preciso crescer fisicamente para conseguir dar resposta a todos os pedi-dos “Não foram momentos fáceis, mas conseguimos angariar fundos para a rea-lização da obra” recorda ao

POVO DA BEIRA o Padre José Sanches, na altura Superior da Comunidade dos Padres Redentoristas em Castelo Branco. No ve-rão de 1980 começavam as obras, “no terraço do salão paroquial, foram instala-das três amplas salas, es-critórios e casas de banho, ali passaria a funcionar a valência de ATL, contando já com 150 crianças, três professoras e mais cinco elementos do pessoal auxi-liar”.

“As mensalidades pa-gas pelos pais das crianças eram destinadas exclusiva-mente aos vencimentos do pessoal, a Comunidade dos Padres Redentoristas su-portava todas as despesas com água, luz, e limpeza” destaca o Padre Sanches.

A fama da Instituição chegou aos organismos estatais, estabelecendo-se em 1982 um acordo com o IFAS, através de uma proposta da sua então di-retora, Maria de Lurdes Pombo. Para a instituição poder beneficiar de auxílio estatal era porém necessário proceder à sua legalização estatutária. Mediante o au-xílio jurídico prestado pelo amigo e benfeitor José Ga-

briel Jerónimo, foi possível elaborar e fazer aprovar os respetivos estatutos, publi-cados em Diário da Repú-blica no dia 16 de outubro de 1981. A partir desta data o Centro Social, até aí uma iniciativa meramente par-ticular, adquiriu o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social e de Utilidade Pública.

“Graças ao subsídio que passamos a receber mensalmente, foi possível a partir de então fornecer almoço e lanche, às nossas crianças, assim como o pa-gamento do ordenado cor-respondente à categoria de cada trabalhador, segundo o previsto pelo regime ge-ral da função pública” lem-bra o Padre Sanches.

O número de ingresso na Instituição crescia de dia para dia, e a direção acor-dou fazer um novo aumento das instalações, o que viria a ser concretizado em 1983, ano em que se construíram mais quatro salas, uma co-zinha e um refeitório, en-trando em funcionamento duas valências: Jardim de Infância e Atividades dos Tempos Livres, com a fre-quência de 220 crianças. Foi ainda adquirido no mesmo ano um ginásio pertencen-te à família Frade Correia, imóvel que era confinante com as instalações do Cen-tro. Em setembro do ano se-guinte seria inaugurado um novo espaço com mais qua-tro novas, amplas e airosas salas. Na altura já 100 crian-ças frequentavam o Jardim de e 200 as Atividades dos Tempos Livres. O número

de trabalhadores era já de 4 Educadores de Infância, 4 Professores Primários e 12 funcionários auxiliares dos diversos serviços.

“O Raposinho” nasce em 1992

Considerada superior-mente como uma Institui-ção modelar, quer pelo seu empenhamento e impor-tantes serviços prestados, quer pelo elevado grau de seriedade colocado na sua gestão financeira, o Centro Social Padres Redentoris-tas de Castelo Branco era também, a maior das Insti-tuições congéneres a nível distrital. Surgiram então apelos para a construção de um novo infantário na carenciada área urbana do Bairro do Montalvão, a ins-tâncias do Centro Regional da Segurança Social de Cas-telo Branco que, através de uma verba subsidiada pelo PIDDAC, patrocinaria a obra a edificar. O terreno para a sua instalação foi ce-dido pela Câmara Munici-pal. O novo infantário, que foi batizado com o sugestivo nome de “O Raposinho”, foi inaugurado em setembro de 1992.

Dinâmico e empreen-dedor, o Padre Sanches considerou que se podia oferecer mais às famílias e às crianças e obteve junto da Direção Geral do Ensino Básico a necessária autori-zação para fazer entrar em funcionamento, em regime de paralelismo pedagógi-co, uma nova Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico, no

ano de 1995, envolvendo então 64 crianças, instala-das no edifício que havia sido adquirido à família Frade Correia.

No verão de 1996 sur-giu a ideia de contactar a comunidade das Irmãs Do-minicanas de Castelo Bran-co , que tinha à venda o seu grandioso Colégio de Nossa Senhora do Rosário, vulgar-mente conhecido por co-légio das Freiras. Um pro-cesso que não foi fácil, “foi um processo prolongado de negociações, e após obtido o aval do Superior Geral da Congregação Re-dentorista, foi finalmente possível adquirir o imó-vel, por acordo celebrado em dezembro de 1996”.

Depois das necessá-rias obras de adaptação e remodelação, passaram aí a funcionar diversas valên-cias, com 367 crianças (Jar-dim de Infância, A.T.L., 1.º Ciclo do E.B. e Centro de Explicações para jovens do 5.º ao 12.º anos de escolari-dade). Funcionam ainda no Colégio as classes despor-tivas de Judo e Educação Física.

Mas a expansão da obra continuaria, já que em 2003 era criado um novo equipamento, a piscina cli-matizada. Impulsionada pela instituição, a infra-es-trutura foi subsidiada maio-ritariamente pelo Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, tendo ainda o contributo da Câmara Municipal, na pessoa do seu Presidente, Joaquim Morão, a quem se ficaria a dever um gran-

de impulso à ambicionada obra. Para além de servir os alunos do Centro Social, este equipamento possui ainda um horário de funcio-namento extralaboral desti-nado ao público em geral. Desde o ano de 2007 está em funcionamento uma Es-cola de Música que ensina, além da formação musical, vários instrumentos.

Atualmente o número de colaboradores é de 97 e frequentam a instituição 546 crianças.

“Nunca vivi tão preo-cupado com o futuro” – Padre Sanches

Os últimos anos não têm sido fáceis para nin-guém, e a Instituição, para além de fazer frente aos problemas, diários, com que se debate, é muitas vezes so-licitada pelas famílias que vivem dificuldades.

“Nunca vivi tão preo-cupado e angustiado como nestes últimos 2 ou 3 anos, em que se tem sentido mais a crise. Olhamos para o futuro com muita incerte-za. Não temos garantido o apoio estatal e as famílias estão a passar por dificul-dades e optam por exemplo quando chega a idade esco-lar, por uma escola publi-ca, em detrimento da nossa escola” afirma preocupado o responsável da Instituição.

Os pedidos para fre-quentar a creche e Jardim de Infância não faltam, as-sim como também não fal-tam pedidos de compreen-são para uma mensalidade mais atrasada. ■

DestaqueCentro Social Padres Redentoristas

35 anos a ajudar a crescer

Face ao seu meritório desempenho, em 5 de março de 1993 o Centro Social foi agraciado com a Medalha de Ouro da Cidade de Castelo Branco, pelos relevantes serviços prestados à comunidade.

Page 13: Edição nº 1037

Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 13·Destaque

Caça é importante “alavanca” para o concelho de Idanha

Termas de Monfortinho

POR CRISTINA VALENTE

Num concelho com uma área ordenada de 120 mil hectares e 88 zonas de caça, a atividade ganha uma importância enorme.

A Feira de Caça & Gastronomia, que decor-reu durante o fim de sema-na em Termas de Monfor-tinho, proporcionou aos visitantes um vasto pro-grama de atividades que aliaram o sector cinegético ao turismo e à gastronomia regional.

O tempo até ajudou e esta foi uma grande cele-bração do mundo rural, da sua cultura, gastronomia e tradições.

Armindo Jacinto, au-tarca Idanhense, destacou na sessão de abertura a im-portância do sector na eco-

nomia do concelho, “este é um património muito importante, e o objetivo deste festival, é precisa-mente dinamizar, promo-ver e divulgar este sector.”

A autarquia tem pro-gramadas várias estraté-gias para que o sector con-tinue a ser uma mais valia para o concelho.

O autarca destacou ainda o papel “prepon-derante” das áreas de caça na preservação da biodiversidade, “no nos-so concelho tem sido este sector, estas áreas turísti-cas, associativas e muni-cipais que têm feito com que o nosso património da biodiversidade se tem preservado” as zonas de caça têm ajudado a preser-var espécies, “é o caso da águia imperial ibérica, e

do abutre negro” acres-centou o autarca.

A Gastronomia é uma atividade económica que também no concelho está muito relacionada com a caça, “temos vindo a re-cuperar alguns pratos típi-cos da região, e que estão intimamente ligados com a caça, como a perdiz de escabeche” afirmou Ar-mindo Jacinto.

Mundo Rural, porque sim!

Durante a inaugura-ção do certame Armin-do Jacinto anunciou a realização de um estudo, “partindo de Idanha, mas estendendo-se a todo o país” para que o Mundo Rural seja uma realidade económica, para criação

de riqueza e emprego.“O mundo rural em

Portugal representa, dois terços desse território, cerca de 163 municípios com características de ruralidade, acredito que este é um estudo que vai dizer que em Portugal, ilhas incluídas, há muito para crescer, muita rique-za para criar, muito para produzir, para criar em-prego” afirmou o autarca Idanhense.

A tarde de domingo a festa foi ainda maior, com a presença do programa da SIC “Portugal em Fes-ta” que durante seis horas transmitiu em direto das Termas de Monfortinho, e que serviu também de mais um atrativo a que centenas de pessoas passassem pelo recinto. ■

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· 14· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

Vila de Rei recebeu mais uma edição dos “Quintais nas Praças do Pinhal, visitada por largas centenas de pessoas.

Ao longo do dia, o Grupo de Concertinas da Casa do Benfica de Vila de Rei e o Grupo de Cantares da Serra, de Mação, foram os responsáveis pela ani-mação do Mercado.

O evento, organizado pela Pinhal Maior com o apoio dos Municípios de Mação, Oleiros, Proença--a-Nova, Sertã e Vila de

Rei, tem como objectivo o aproveitamento dos ex-cedentes agrícolas dos pe-quenos produtores da zona do Pinhal, oferecendo-lhes a possibilidade de os co-mercializarem em merca-dos periódicos, realizados nos cinco concelhos.

Ricardo Aires, Presi-dente da Câmara Munici-pal de Vila de Rei, referiu que “as largas centenas de pessoas que visitaram esta terceira edição do merca-do «Os Quintais nas Pra-ças do Pinhal» em Vila de Rei confirmaram o suces-so desta iniciativa.” ■

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No ano de 2013Milhares de pessoas visitam infra-estruturas culturais e desportivas de Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

Os equipamentos cul-turais Vilarregenses rece-beram milhares de visitan-tes durante o último ano.

A Biblioteca Muni-cipal José Cardoso Pires continua, com sucesso, a sua missão de promover e apoiar a leitura no Conce-lho, tendo, no ano de 2013, alcançado o seu número máximo de utilizadores, com um total de 9.266 vi-sitantes.

O Museu da Geodesia, situado no Centro Geodé-sico de Portugal, continua a ser a infra-estrutura que mais visitantes recebe, as-sumindo-se como um pon-to de referência para todos os que visitam o Concelho de Vila de Rei. No ano de 2013, contabilizou 16.564 visitantes.

Equipamentos desporti-vos com muitos visitan-tes

As Piscinas Municipais e o Ginásio Municipal de Vila de Rei registaram, ao longo do ano de 2013, a en-trada de milhares de utiliza-dores nestas infra-estruturas.

O complexo de Piscinas de Vila de Rei foi utilizado, ao longo do último ano, por 11.057 pessoas. Este núme-ro divide-se em 3.155 visi-tantes da Piscina Descober-ta, aberta ao público durante os meses de Verão, e 7.902 utilizadores da Piscina Co-berta de Aprendizagem.

O Ginásio Municipal, por sua vez, atingiu o nú-mero máximo de usuários, contabilizando 3.813 utili-zadores em 2013. O recorde anterior era de 3.712, atingi-do no ano de 2012. ■

Executiva aprova vários apoiosPOR PAULO JORGE MARQUES

Liga de Amigos de Vilar do Ruivo

A Câmara de Vila de Rei vai conceder um apoio imediato à Liga Cultural dos Amigos de Vilar do Ruivo, no sentido de esta fazer face às despesas a ter com o evento desportivo que vai organizar, integra-do nas Jornadas Desporti-vas de Vila de Rei.

O executivo aprovou também a concessão de um apoio à Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Vila de Rei para a criação do projeto “segu-rança onl-ine das crianças e jovens de Vila de Rei”

Atribuição do serviço de teleassistência

São já três os muní-cipes Vilarregense que re-quereram o serviço de te-leassistência. O executivo camarário aprovou em reu-nião a atribuição do serviço

aos três requerentes.Relembre-se que este

serviço visa melhorar a qualidade de vida e segu-rança dos seus utilizadores. É suportado por equipa-mentos disponibilizados ao utilizador de forma a assegurar o pronto auxílio.

Destina-se a pessoas a residirem sós ou cujos ele-mentos do agregado fami-liar esteja em situação de dependência .

Município apoia Vilar-regense futebol clube

O município de Vila de Rei e o Vilarregense Fute-bol Clube celebraram um protocolo, também aprova-do em reunião do executi-vo. Pesaram nesta decisão diversos fatores, desde logo ser atribuição do município a promoção e salvaguarda dos interesses dos cidadãos, no domínio dos tempos li-vres e desporto. Por outro lado, teve-se em conta que o desporto e o futebol po-dem assumir um papel im-

portante na formação dos jovens de Vila de Rei.

Em reunião do execu-tivo foi ainda aprovado o protocolo celebrando entre a Câmara e a Associação de bombeiros Voluntário

de Vila de Rei. Pesou para tal o facto da associação ter poucos recursos; e desen-volver um trabalho de gran-de relevância humanitária, de socorro social, em parti-cular no concelho. ■

Colheita de Medula Óssea em Vila de ReiPOR PAULO JORGE MARQUES

O Município de Vila de Rei e a Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação organizam uma colheita para dadores voluntários de medula.

A acção destina-se a pessoas entre os 18 e os 45 anos e inclui o preenchi-mento de um questionário clínico e, caso não haja contra-indicações, a reco-lha de uma amostra de san-gue. ■

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Page 15: Edição nº 1037

Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Agrupamento de Escolas promoveu Festa da Paz

POR PAULO JORGE MARQUES

O Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade levou a efeito no passado dia 15 de janeiro, no Pavilhão Gimnodes-portivo de Oleiros, a Festa da Paz, a qual tem sido dinamizada nos vários

agrupamentos de esco-las do país no âmbito da operação “10 Milhões de Estrelas – um Gesto pela Paz”. A iniciativa desti-nou-se à população em geral. Na mesma data fo-ram entregues os prémios do concurso “A melhor estrela”, no qual partici-

param todos os alunos, do ensino pré-escolar ao se-cundário. O objetivo deste concurso consistiu no es-tímulo da criatividade das crianças e jovens, os quais “construíram uma estre-la com uma mensagem de Paz, capaz de mudar o mundo”. ■

PUBNo Pavilhão Gimnodesportivo

Requalificação da Circular Externa de Oleiros em concurso

POR PAULO JORGE MARQUES

Está a decorrer o con-curso público para a re-qualificação da Circular Externa de Oleiros, cor-respondente ao troço da E.N. 238, entre os quiló-metros 68,1 e 70. Com esta intervenção, pretende-se melhorar as condições de

circulação viária no troço em causa, com o aumento da mobilidade e segurança de piões e ciclistas, ao mes-mo tempo que se pretende potenciar as condições de fruição do espaço público, introduzindo-lhe uma com-ponente de embelezamento paisagístico e funcionalida-de, garantindo o bem-estar

da população. O projeto que compreende uma ex-tensão de 1.400 m, contem-pla ainda a valorização de alguns elementos existentes com valor patrimonial.

Nos próximos dias sairão novos concursos, os quais serão oportunamente divulgados por este municí-pio. ■

Melhorar as condições de circulação viária

Município Oleiros pretende criar Confraria Gastronómica do Cabrito Estonado

POR PAULO JORGE MARQUES

Durante a sessão de esclarecimento sobre a qualificação dos produtos endógenos de Oleiros, o Presidente da Câmara, Dr. Fernando Jorge, anunciou que irá ser criada a Confra-

ria Gastronómica do Cabri-to Estonado, uma iniciati-va que também havia sido referida na última edição (5.ª) do Festival Gastronó-mico do Cabrito Estonado. Nesse sentido, tem havido no terreno um considerável trabalho de recolha de in-

formação, nomeadamente ao nível da elaboração dos estatutos da dita confraria e na qual o Capitão Piloto Aviador António Fernan-des, natural de Oleiros e grande entusiasta desta ini-ciativa, tem tido um envol-vimento importante. ■ Siga o nosso jornal em recortes.pt

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Page 16: Edição nº 1037

· 16· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037Proença-a-NovaAberto a quem queira visitá-lo

Recuperação de moinho de água em Foz-do-PereiroPOR PAULO JORGE MARQUES

Com o apoio inestimá-vel do município de Proen-ça, que reconstruiu o telha-do, (vigamento, reboco de paredes, entre outros...) e desasoreou a levada, foi possível recuperar o moi-nho de água, junto à po-voação de Foz-do-Pereiro. Erguido há mais de 100 anos por António Mar-ques, sofreu diversos con-tratempos, nomeadamente a destruição parcial em vir-tude das cheias, em 1935. Foi reerguido. Funcionou durante largas décadas. Estava inativo há 23 anos, quando os netos de An-tónio Marques(abastado agricultor) decidiram me-ter mãos à obra. O moi-nho já funciona, faz uma excelente farinha, quer de milho, trigo, aveia ou centeio. Vai funcionar ininterruptamente(assim o caudal da ribeira de Sarze-

dinha o permita), uma vez que há na aldeia muitos ce-reais para moer. A farinha destina-se a fazer pão quer a alimentar os animais, com os suínos em lugar de destaque. O moinho fica aberto a quem quiser visitá--lo e vê-lo a funcionar. Para tal, basta solicitar junto de qualquer dos elementos da família Marques. A Câma-ra Municipal pode usar o moinho para fins pedagó-gicos, visitas guiadas, entre outros.

O moinho tinha fama de fazer a melhor farinha da região. Os promotores da sua recuperação espe-ram que consigam afinar o engenho para voltar ao ní-vel exibido no passado.

Quanto a obras, no aspeto técnico e mecânico, foi preciso substituir o rodí-zio e o veio, bem como afi-nar as mós(picar as mós), o aliviadouro e a segure-lha; substituir o aguilhão

e recolocar a moega, entre outros. Para tal, foi neces-sário fazer alguma pesqui-sa e ouvir os mais idosos, no sentido de perceber o funcionamento destes en-

genhos, simples, mas com os seus segredos.

A recuperação deste moinho teve outros obje-tivos, além do já referido, tais como preservar a me-

mória e o património; co-locá-lo ao dispor de quem quiser visitá-lo, além do aspeto utilitário, é claro: moer cereais para fazer pão, bem como alimentar

os animais. Escusado é dizer que

quem o recuperou fica dis-ponível para prestar apoio técnico na recuperação de outros moinhos. ■

POR PAULO JORGE MARQUES

Seis grupos de aldeias do concelho de Proença--a-Nova juntaram-se para cantar as janeiras. Alvito da Beira, Caniçal e Vale da Carreira, Corgas, Cunquei-ros, Pergulho e São Pedro do Esteval, há décadas que mantêm vivo o cantar das Janeiras.

Dar a conhecer esta tradição e proporcionar o convívio entre os janei-reiros, foi o objetivo deste encontro promovido pela Câmara Municipal de Proença.

Enquanto alguns gru-pos são mistos, noutros a participação é exclusiva-mente masculina. Apenas o grupo do Alvito é constituí-

do só por mulheres.Em diversas localida-

des os janeireiros subdivi-dem-se em dois grupos, aos quais é dada a designação de “pernas”. As duas “per-nas” cantam alternadamen-te, uma lançando o mote e a outra em resposta.

Estes grupos cantam de porta em porta para de-sejar prosperidade no início de um novo ano, anunciam ainda o nascimento de Jesus e pedem aos residentes as sobras das festas natalícias.

Dezenas de pessoas marcaram presença no Parque Urbano, no sentido de assistir às atuações dos vários grupos. No final foi oferecido o jantar a todos os janeireiros, que merecem o nosso apreço.■

O esquema de fun-cionamento do moinho de água é simples: a água é encaminhada por uma levada de forma a ficar num plano mais elevado que o edifício, e depois é despejada num canal vertical, que a afunila e conduz de forma a que o jacto assim criado inci-da nas penas do rodízio, provocando-lhe m movi-mento giratório. Esse mo-vimento giratório é trans-mitido por um veio à mó andadeira.

Desta forma a cada volta do rodízio corres-ponde uma volta da mó.

A mó gira sobre o pé da mó, que fica estático, provocando uma fricção no cereal que é introdu-zido nesse intervalo pela moega.

Estes moinhos são construções colectivas - uma vez que cada moi-nho é de um conjunto determinado de proprie-tários e não de toda a comunidade – e a posse do moinho é medida em termos do número de ho-ras de utilização, pelo que um proprietário diz que tem x horas de utilização e não que é dono de x por cento do moinho. ■

Funcionamento

Grupo de Teatro Aldeia Verde de Lazarim, Lamego atuou

Festival de Teatro de Proença-a-Nova começa com casa cheiaPOR PAULO JORGE MARQUES

Começou com casa cheia mais uma edição do Festival de Teatro de Proença-a-Nova. "É a Cri-se, que Criséria", foi leva-do à cena pelo grupo de Teatro Aldeia Verde de La-zarim, Lamego. Mais um sucesso. O grupo de Laza-rim, além de ser amador, esteve muito bem, numa peça que tem muita crítica social e política pelo meio. Desde logo, o aspeto da crise que o país atravessa, com a falta de perspetivas de vida; muitas famílias na quase miséria; a falta de trabalho e o sonho de ter uma profissão digna, se possível do Estado. Além de outras críticas mais sub--reptícias, como a falta de respeito dos alunos pelos professores; os falsos pro-fissionais e o apego exa-gerado ao fenómeno das estrelas de futebol, etc…

Desde miúdos a graú-

dos, foi interessante ver uma casa cheia, o que de-monstra que o teatro veio para ficar em Proença. Na verdade, há quem prefira um espetáculo diferente, com raízes na Grécia an-tiga, mas que não perdeu

impacto e não passou de moda.

No final da sessão, o encenador e diretor da Companhia de Teatro de Montes da Senhora, que organiza este festival, agra-deceu ao grupo presente,

destacando a qualidade do espetáculo.

A próxima sessão, a número 98, conta com a atuação da Universidade de (terceira Idade) da Casa do Professor de Vale de Cambra. ■

Dar a conhecer a tradição Encontro de janeireiros em Proença

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Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

POR PAULO JORGE MARQUES

A Assembleia Muni-cipal da Sertã aprovou o plano de atividades e or-çamento para 2014. José farinha nunes, presidente da autarquia, disse que o Plano é um documen-to que reflete a delicada conjuntura económica. Por outro lado, é realista, ponderado e com sentido de responsabilidade mas, apesar de tudo contem-pla a criação de emprego como prioridade contri-buindo para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar das populações do Concelho da Sertã.

“È uma previsão que reflete a atividade municipal para 2014. A receita está ao nível do ano de 2004. O executi-vo pretende valorizar os seus recursos, na requa-lificação e valorização ambiental, numa políti-ca de acreditação flores-tal, visando a promoção do sector florestal da madeira e do sector do turismo, prosseguindo a sua política no apoio à inclusão social”, desta-cou o autarca.

Quanto ao orçamen-to referiu que este dimi-nuiu em termos globais, por várias razões, nomea-

damente porque também diminuiu a dívida-sendo um dado relevante-não havendo agora necessida-de de a acomodar, e por haver agora menos receita do que anteriormente. A receita do município da sertã depende em cerca de 60% das receitas do Orçamento do Estado e 40 % de receita direta.

Estas realidades, de menos receita e grande esforço orçamental, não implicam que se obser-ve um cenário de me-nor investimento. “Pelo contrário. Desenhado de acordo com as pre-tensões das juntas de fre-guesia e com a ambição de dar prioridade à cria-ção de emprego e mais desenvolvimento para o concelho da Sertã, o Plano e Orçamento pre-tendem atingir objetivos concretos e define prio-ridades visando atingir patamares de progresso e de sustentabilidade para o futuro”, realçou o Pre-sidente da Câmara.

Assim, é propósito do executivo apostar na valorização dos seus múl-tiplos recursos, na requa-lificação e valorização ambiental, numa política de acreditação florestal, visando a promoção do

sector da madeira e do turismo.

O orçamento para 2014 ascende a 16.521.872 euros, apre-sentando uma redução de cerca de 24 por cento comparativamente ao ano transacto.

As despesas com o pessoal, com uma dota-ção de 3 milhões e 898 mil euros representam 23% do total da despesa estimada. As despesas de correntes devem ascender a 10 milhões e 4335 mil euros e as despesas de ca-

pital 6 milhões de euros. As receitas de capital 4 milhões e 746 mil euros e as receitas correntes 11 milhões e 775 mil euros.

Plano plurianual de investimentos

O plano plurianual de investimentos foi orçado em 5 milhões e 250 mil euros, o que corresponde a 32 % das despesas pre-vistas realizar em 2014. No Plano encontram-se as obras e projetos em curso e cuja conclusão e

respetiva despesa transi-tam para o ano de 2014 e ainda novos projetos rele-vantes para o concelho.

De modo a criar em-prego, pretende o muni-cípio dotar as zonas in-dustriais com valências específicas que encorajem o aparecimento de novos e reais postos de trabalho vocacionados para a in-dústria e serviços à volta do sector da floresta e da madeira.

Um desses projetos é o Centro de Inovação e Competências da Flo-

resta, que custará 1,3 mi-lhões de euros.

Outros objetivos pas-sam por promover o co-mércio local e tradicional, aproximando tanto quan-to possível os mercados municipais e recintos de feira e mercado do con-ceito económico e social que tão bem os caracteri-zou . Pretende-se executar obras estruturais de bene-ficiação nestes espaços por forma a revitalizar o comércio e o centro das vilas onde estão inseridos.

O executivo propõe--se também esbater dis-tâncias, melhorar as aces-sibilidades e assegurar o alargamento da zona industrial da Sertã. Está contemplada uma verba de 1,5 milhões de euros para o corredor de ligação entre os Faleiros, no Ca-beçudo, à Zona Industrial da Sertã.

Está também previs-to o abastecimento de água a várias localidades do Concelho, bem como uma aposta na melhoria das acessibilidades e a sua conservação.

Em termos urbanísti-cos estão previstas verbas para várias requalifica-ções, com prioridade para equipamentos e espaços coletivos. ■

POR PAULO JORGE MARQUES

A Biblioteca Munici-pal Padre Manuel Antu-nes, na Sertã, recebe uma sessão dirigida a pais inti-tulada “Desenvolvimen-to de uma autoestima saudável dos filhos”.

As opiniões das crian-ças sobre si próprias têm um grande impacto no de-

senvolvimento da sua per-sonalidade, em especial no seu estado de ânimo habitual. Assim, no dia 24 de janeiro, a partir das 21 horas, serão expostas diversas dúvidas, assim como a partilha de saberes e experiências, tendo em vista o aumento do coefi-ciente de amor-próprio e autoestima dos filhos. ■

“Documento realista, ponderado e com sentido de responsabilidade”, diz José Farinha Nunes

Orçamento para 2014 ascende a 16.521.872 euros

Na Biblioteca

Desenvolvimento de uma autoestima saudável dos filhos

POR PAULO JORGE MARQUES

A Biblioteca Muni-cipal Padre Manuel An-tunes, na Sertã, preparou uma série de desafios para o público juvenil: a “Tar-de de Jogos Mentais” inicia-se, naquele espaço, às 15h30m do próximo dia 22 de janeiro.

A “Tarde de Jogos Mentais” pretende esti-mular o raciocínio dos jovens de uma forma di-vertida, onde não faltarão jogos lógicos e psicotécni-cos, problemas e quebra--cabeças como o Sudoku,

o Jogo do 24, entre outros. Podem participar jovens

com idade superior a 11 anos. ■

Jogos mentais na biblioteca

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· 18· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

No âmbito da forma-ção, Joaquim Salgueiro participou, na celebração dos 50 anos da Carreira de Treinador de Karaté em Portugal. O realizou-se no Pavilhão Meo Arena em Lisboa, onde os objetivos da ação foram: enquadrar o nascimento e desenvolvi-mento da figura de Treina-dor de Karaté em Portugal; Perspetivar a figura de Trei-nador de Karaté no futuro e marcar simbolicamente os 50 anos da carreira de Treinador de Karaté, onde os antigos mestres, ainda no ativo, tiveram oportunidade de contar as suas histórias.

A título de curiosidade, a 8 de Janeiro de 1964, ini-ciou-se formalmente a car-reira de treinador de Karaté em Portugal com a atribui-ção do título de “Professor de Karaté”.

Já este fim-de-semana, e continuando a apostar na

sua formação e acreditando que o futuro do Karaté, na cidade e no país, passa pelas crianças, Joaquim Salguei-ro participou em mais um estágio que se realizou no Seixal, no Pavilhão Despor-tivo do Torrense. Este foi di-vidido em duas partes, uma para alfabetização motora direcionada para crianças e a outra orientada por anti-gos mestres direcionada aos adultos. Este estágio teve ainda o intuito de promover o Campeonato Europeu de Karaté de cadetes, juniores e sub-21 que será realizado por Portugal, em Lisboa nos dias 7, 8, 9 de Fevereiro de 2014.

A Associação de Kara-té Wado de Castelo Branco acaba de fazer um proto-colo com a Fisioterapeuta Catarina João Carvalho da Fonseca, cédula profissio-nal n.º C-043480071, sendo esta uma mais valia para os quadros técnicos da Asso-ciação. ■

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O atleta natural da Bouça, Samuel Barata, em repre-sentação do SL Benfica, foi campeão nacional de estrada no escalão de sub-23. A prova disputou no passado domingo, em El-vas, e o Benfica foi tam-bém o grande vencedor coletivamente, classifican-do-se com quatro atletas nos 10 primeiros lugares. Ao pódio subiram também as formações do Maia AC, com 28 pontos, e do CUA Benaventense, com 51 pontos.No setor feminino, o Ben-fica também venceu co-letivamente, somou 25 pontos, contra 31 da UD

Várzea e 43 da Adercus.O jovem atleta beirão, vê assim compensado todo o seu trabalho, dedicação e sacrifício que investe na modalidade, em que mui-tas das vezes as expetativas criadas face ao empenho diário nos treinos não são realizadas. Mas quem se empenha como Samuel Barata sabe que mais dia menos dia os resultados aparecem, como aconteceu com este título alcançado.Recorde-se que este atleta "todo o terreno" tem títu-los nacionais em várias disciplinas do Atletismo - montanha, corta-mato, pista e desta vez em estra-da.■

Desporto

Rafael/João 3-1 Luis/TiagoJorge Tito 3-0 Tiago RodriguesRafael Pedra 3-0 Alfredo Silva João Melim 3-1 Luis AntunesA.A.T.M.R.C 4-0 C.D.Alcains

Resultados:AATMRC - CDA

Samuel Barata campeão nacional de estrada em sub 23

Ação de formação

Samuel Barata

Foto

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Karaté

Ténis de MesaResumo da 5ª Jornada - A.A.T.M.Região Centro vs C.D.Alcains

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do C.D.Alcains deslocou-se a Coimbra para disputar a 5ª jornada do Campeonato Nacional de Ténis de Mesa 2ª Divisão serie 4 onde de-frontou a equipa da casa A.A.T.M.Região Centro. Este encontro sempre foi vis-to como o mais fácil da épo-ca devido à enorme qualida-de desta equipa coimbrense que ate ao momento se tem limitado a passear nesta se-

rie 4 do Campeonato Na-cional. Para alem de ser composta na totalidade por jogadores que já militaram na primeira divisão, esta equipa tem a vantagem de poder contar com excelentes atletas que ali se encontram a estudar. Perante este ce-nário e contra uma equipa que só pensa no play off de acesso a primeira divisão os estreantes alcainenses nada conseguiram fazer para evi-tar a enorme supremacia da equipa adversária.■

Equipa do CDA

Judo

Zona para o Nacional de CadetesPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O apuramento zonal para o Nacional de Cadetes decorreu, no passado dia 18 de janeiro, na Academia de Judo de Castelo Branco. A prova com a organização da Associação Distrital de Judo, integrou judocas dos distritos de Castelo Branco, Portalegre e Évora, cujos vencedores das categorias de peso conquistaram o ti-tulo de Campeões Zonais, conseguindo o apuramento direto para o Nacional a realizar no inicio de feve-reiro.

As cores da Academia foram muito bem repre-sentadas, classificando-se Ingride Fernandes -44kg (1º), Inês Faustino +70kg (1º), André Pinho -60kg (2º), João Lopes -66kg (2º), Filipe Lopes -73kg (1º), Guilherme S. Pedro -81 kg (2º); Do Externato de Apedrinha também sob a alçada dos treinadores Jor-ge Fernandes e Nuno Rosa, Daniel Campos -55kg (3º) e Afonso Quelhas +81 kg (1º).

Foi uma grande presta-ção dos albicastrenses, tal como aconteceu com Ma-nuel Almeida -100kg ( 3º)

que participou nos Masters em Odivelas no dia 19 de janeiro. Este tipo de pro-va inédita em Portugal e a primeira de 2014, foi orga-nizada pela Federação Por-tuguesa de Judo (FPJ) jun-tando os melhores judocas do ano anterior. Um dos objetivos foi elevar o espi-rito competitivo e manter a incerteza quanto ao vence-dor até ao último combate.

A medalha de bronze conquistada por Manuel Almeida no último nacio-

nal (2013), tornou possivél a sua participação neste Masters, estando apenas em competição os seis me-lhores do nacional e mais dois convidados pela FPJ. A prova teve um regula-mento próprio disputando--se por eliminatórias dire-tas até aos quartos-de-final, sendo as meias finais e final disputadas à melhor de três vitórias, vencendo o primeiro atleta que triun-fe em dois combates. Estas carateristicas privilegiam a

regularidade enaltecendo o espirito de sacrificio e com-petitivo.

O excelente nivél dos judocas e o muito público presente foi encorajador para a continuidade da or-ganização .

O judoca Manuel Al-meida a representar a Aca-demia de Judo albicastren-se, mesmo a ressentir-se de uma lesão relativamente recente, saiu bastante satis-feito fazendo assim parte dos Masters Portugueses. ■

Judocas presentes no zonal

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Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

Benfica CB

Árbitro: Gonçalo MendesAuxiliares: Valter Rufo e Ricardo ferreira (AF Évora)

Benfica CB: André Raposo, Vasco Guerra, João Afonso, Nuno Marques, Graça, Fábio Brito (77, Hugo Seco), Patas Moreno (38, Ricardo Carvalho), Bruno Santos (72, João Henriques), Marocas, Esquivas e Dani Matos.Treinador: Ricardo AntónioMarcadores: Fábio Brito (5), Marocas (29), Bruno Santos (45) e Graça (gp 81)Cartão amarelo: João Henriques (90)

AD Manteigas4

Estádio Municipal de Castelo Branco

AD Manteigas: Nuno Morais, Carvalhinho (69, Jean), Fábio Matos, Tiago Barra, André Barra, Fábio Sousa (75, Mateus), Nuno Antunes (69, David Reis), Fábio Nogueira, Ricardo, Ruben e Nuno Oliveira.Marcador: Ricardo (13)Cartão amarelo: Tiago Barra (45) e Ricardo (72)

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Jgs Pts252419191615131010106

Campeonato Distrital

Vit. Sernache Alcains AD EstaçãoProença-a-Nova Atalaia do Campo ARC Oleiros Teixosense Vila Velha de Ródão Ac. Fundão Belmonte Pedrogão

123456789

1011

13ª Jornada 2/2/2014ADC Proença-a-Nova - Ac. Fundão

Alcains - BelmonteVila Velha de Ródão - TeixosensePedrogão - Atalaia do Campo

AD Estação - Vit. Sernache

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Campeonato Nacional Seniores - Série E 13/14

Benf.C.Branco Sertanense Pampilhosa Tourizense AD Nogueirense Águias do Moradal Carapinheirense SourenseNaval Manteigas

17171717171717171717

Jgs Pts40332724232018171612

18ª Jornada - 26/1/2014Carapinheirense -Tourizense

Sertanense -PampilhosaManteigas - SourenseNaval - Benf.C.Branco

Águias do Moradal -AD Nogueirense

123456789

1011121314

Nacional de Futsal3ªDivisão-Série C 13/14

B.Boa Esperança Retaxo Eléctrico Olho Marinho Alhadense MTBA Achete Quiaios Caldas Os PatosGARECUS GR Vilaverdense São Bento Belhó

1112121212121112121212121212

Jgs Pts27252525241918181313121090

13ª Jornada - 25/1/2014Belhó - AlhadenseOs Patos - Achete

Bairro Boa Esperança- Retaxo Caldas - São Bento

MTBA - GR VilaverdenseEléctrico - Quiaios

GARECUS -Olho Marinho

12ª Jornada - 11/1/2014GR Vilaverdense 3-3 Caldas

São Bento 2-6 GARECUSRetaxo 7-1 Belhó

Quiaios 6-0 Os PatosAlhadense 6-3 MTBA

Olho Marinho 5-3 EléctricoAchete ADI B. Boa Esperança

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A razoável assistência presente no Vale do Ro-meiro, teve mais uma vez o ensejo de assistir a uma boa partida de futebol, pelo menos até ao primei-ro quarto de hora, altura em que a marcha do mar-cador registava um empate (1-1). Iniciando o jogo ao ataque, foi sem surpresa que aos cinco minutos, Fábio Brito faria o pri-meiro golo, após uma boa incursão, driblando dois adversários, e rematando para o fundo da baliza ad-versária. Não baixando os braços, a equipa de Man-teigas viria a empatar aos 13 minutos por Ricardo. Assistiu-se a seguir a um certo equilíbrio, com os visitantes a quererem au-mentar a vantagem, mas com alguma ineficácia na concretização das oportu-

nidades criadas. Ao minu-to 29, Marocas, o melhor goleador da série E, viria a fazer o segundo tento para os encarnados. Ainda antes do intervalo, seria a vez de Bruno santos, au-mentar para 3-1, resultado final dos primeiros 45 mi-

nutos.Para a etapa comple-

mentar, domínio completo dos albicastrenses, que po-deriam ter marcado dois ou três golos, apontando apenas um tento aos 81 minutos, através de uma grande penalidade. Gra-

ça chamado a sancionar o castigo, não perdoou. Na reta final, os donos da casa ainda tentaram au-mentar a vantagem, mas o guardião visitante tudo fez para evitar que funcionas-se a marcha do marcador.

Boa arbitragem. ■

Líder soma e segue

Torneio Wild Card Internacionais de Ténis de Castelo BrancoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Gonçalo Pereira, cam-peão nacional absoluto na variante de pares e núme-ro 3 do ranking nacional do escalão sénior, venceu, pelo segundo ano consecu-tivo, o torneio Wild Card Internacionais de Ténis de Castelo Branco promo-vido, pela Academia de Ténis Colina do Castelo realizado, nos campos da unidade hoteleira albicas-trense.

Tendo como prémio a atribuição de um convite para o torneio Internacio-nal de 10000 dólares que o Riba Clube e a Zonamee-ting vão promover em Cas-telo Branco no segundo tri-mestre de 2014, o torneio contou com a presença de atletas de vários pontos do país, na esperança de con-quistar uma entrada direta para o quadro principal do torneio internacional pontuável para o ranking do Circuito Profissional de Ténis (ATP).

A prova contou com

vários atletas da Academia de Ténis Colina do Castelo, destacando-se a presença nas meias-finais dos atletas albicastrenses Guilherme Rosa e Rodrigo Ramalho.

Rodrigo Ramalho, depois de ultrapassar nos quartos de final o atleta João Reis de Oliveira de Azeméis pelos parciais 6/1 6/2, perdeu na meia-final com Gonçalo Pereira do

Clube Escola de Ténis de Oeiras.

Guilherme Rosa, de-pois de vencer nos quar-tos de final o atleta Vasco Rasemann do Boavista FC pelos parciais 6/3 6/3, de-frontou na meia-final Má-rio Costa, do Clube de Té-nis de Oliveira de Azeméis, vencendo pelo resultado 6/0 6/3.

A final foi então dispu-

tada pelo experiente Gon-çalo Pereira, tenista profis-sional com vários títulos a nível nacional, e pelo albi-castrense Guilherme Rosa. Fazendo valer a sua expe-riência e ritmo competiti-vo, Gonçalo Pereira levou a melhor sobre o jovem da Academia de Ténis Colina do Castelo conquistando o ambicionado convite para o torneio internacional.

Na variante de pares, a final foi disputada entre os atletas Pedro Ramalho e Rodrigo Ramalho que treinam na Escola de Ténis Colina do Castelo e pelo par João Reis e Mário Sou-sa do Clube de Ténis de Oliveira de Azeméis. O par albicastrense acabou por ceder perante a dupla de Oliveira de Azeméis pelos parciais de 6/4 6/3. ■

Nuno Piçarra, juiz árbitro, Guilherme Rosa, Gonçalo Pereira e representante do hotel colina

12ª Jornada 19/1/2014ARC Oleiros 2-0 Proença-a-Nova

Ac. Fundão 1-0 Alcains Belmonte 2-1 Vila Velha de Ródão

Teixosense 1-0 Pedrogão Atalaia do Campo 2-2 AD Estação

17ª Jornada - 19/1/2014Tourizense 0-2 Águias do MoradalPampilhosa 0-0 Carapinheirense

Sourense 4-3 Sertanense Benf.C.Branco 4-1 ManteigasAD Nogueirense 2-0 Naval

Campeonato Nacional Seniores - Série E

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· 20· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Livros & Leituras

Geniozinhos – Se és tão esperto porque é que não sabes escrever “sussurrar”?

Género: PuericulturaTradutor: Sofia GoesN.º de páginas: 32PVP: 7,70€

A Catarina está estudar para o teste de ortografia e, quando chega à palavra «sussurrar», fica com dúvidas. Afi-nal como é que se escreve? Então, pede ajuda ao pai – que é a pessoa mais esperta que ela conhece – e, para sua surpre-sa… o pai não sabe! “Como é possível?”, pensa ela. “As pes-soas espertas sabem tudo e não têm dificuldade com nada, sobretudo ler e escrever, não é?” O pai fala-lhe então de uma coisa chamada «dislexia» e a Catarina, que adora investigar, vai chegar a uma conclusão interessante...

Castelo Branco – Fórum Castelo BrancoAté 9 de fevereiro

Está patente até 09 de Fevereiro no Fórum Caste-lo Branco uma exposição fotográfica de António Ma-teus.

“Esta Jangada” tem no seu ser um projeto em que o autor se comprome-teu durante o passado ano de 2013, publicar na rede social Facebook, uma foto, um texto, um desenho, uma música, um link da Inter-net, todas as semanas. São as 52 fotografias resultado deste trabalho. O autor nas-ceu em Vila Velha de Ró-

dão e é sobre este contexto paisagístico que aludem algumas das fotografias, mas também os momentos, os sentimentos e as desco-bertas são retratados, pelo olhar do artista.

Esta é sem dúvida uma exposição a visitar, Antó-nio Mateus é um artista que “Gosta de criar, ensi-na/motiva a criar, é profes-sor. Gosta das artes, e entre elas, cabe a fotografia. No sentido mais profundo da palavra é um amador, ama a fotografia.”

“Esta Jangada”

Barbara Esham

Sempre pensou por «livre associação»; para ela, a vida era sempre mais interessante sob a forma de pensamento abstrato. Vive na Costa Leste dos Estados Unidos com as três filhas. Em conjunto, à boa maneira de Piaget, exploram as ideias e teorias subjacentes às definições de inteligência, criatividade, aprendizagem e sucesso. Barbara escreve e faz a sua investigação a partir de casa, no tempo que sobra en-tre levar as crianças à escola, fazer os trabalhos de casa e pô-las a dormir.

A série de livros «Geniozinhos» recebeu o Parent’s Choice Award de 2008, foi distinguida na revista Booklist da American Library Association e na Reading Rockets Recommended Readings. Barbara Esham é conferencista em diversas palestras e conferências educativas, incluindo a National Association of Gifted Children Conference, SENG, e o State of Maryland International Reading As-sociation Council.

Alpedrinha - Palácio do PicadeiroAté 23 de fevereiro

Está patente no Palá-cio do Picadeiro, em Alpe-drinha, a exposição de foto-grafia Aníbal Sequeira. Esta exposição assume-se como uma pequena aproximação ao amplo universo físico e humano imagéticos de Aníbal Sequeira, enquadra-dos numa matriz territorial bordejada pelos horizontes da Gardunha. Aníbal Se-queira nasceu na Lardosa, em 1937, e é dos fotógrafos mas premiados nacional e internacionalmente, tendo realizado mais de cem ex-

posições individuais e orga-nizado eventos de referência como a Bienal Internacional de Fotografia de Lisboa. É membro de várias entidades internacionais de promoção e afirmação da arte fotográ-fica, estando representado em coleções de museus por-tugueses, europeus e ameri-canos.

A exposição estará pa-tente até dia 23 de fevereiro, de terça-feira a domingo, das 10.00h às 13.00h e das 14.00h às 18.00h. A entrada terá o custo de um euro.

Exposição de fotografia de Aníbal Sequeira

Fundão - A MoagemDia 24 às 21:30

O Município do Fun-dão irá promover, no dia 24 de janeiro, sexta-feira, às 21.30h, n’ A Moagem – Ci-dade do Engenho e das Ar-tes, no Fundão, a exibição do filme “De Bicicleta com Mo-lière”, de Philippe Le Guay.

Com mais de um mi-lhão de espectadores em França, “De Bicicleta com Molière” é uma comédia charmosa e espirituosa, que conta a história um célebre ator de televisão, Gauthier Valance, que tenciona mon-tar uma produção de “O Misantropo”, uma das mais famosas peças de Molière. Com o papel de Alceste já preenchido por si, Gauthier viaja para a ilha de Ré, a fim

de convencer o seu amigo Serge Tanneur, um aclama-do ator reformado, a contra-cenar consigo como Filinto. No entanto, Gauthier não esperava ter de travar o que vem a ser uma autêntica ba-talha pelo papel principal.

Esta comédia conta com a participação de Fabri-ce Luchini, Lambert Wilson, Maya Sansa, Camille Japy e Ged Marlon.

Os bilhetes poderão ser adquiridos na bilheteira da Moagem. O seu custo será de quatro euros para o pú-blico em geral, havendo um desconto de 25% para estu-dantes e portadores do Car-tão Social Municipal e do Cartão Moagem.

Exibição do filme "De Bicicleta com Molière”

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 24 às 21:30

O mundo enigmático das emoções, que juntou os dois personagens, assim como o amor incompreendido e im-pedido por terceiros, onde muitos de nós encontramos identificação.Foi a base e a inspiração para este “Romeu e Julie-ta”.O encontro, o desencontro, o baile, as famílias antagô-nicas, na cena do balcão (noite de amor), o desgosto e, no final, a cripta.

Um Romeu e Julieta onde os elementos da natureza, desde paisagens alenteja-nas ao crepúsculo, a flores, assim como imagens de auroras boreais estão bem presentes.Onde um dos símbolos mais marcantes é a Rosa e que a sua beleza jamais feneça: “quanto mais a desabro-chada rosa se desfolhar sob a ação do tempo, ao menos que a tenra herdeira possa perdurar na sua saudade”.

Companhia de Dança Contemporânea de Évora apresenta “Romeu e Julieta”

Geniozinhos é uma coleção de livros para crianças, pais e educadores, que mostra que uma aprendizagem de sucesso está ao alcance de todos: basta descobrir o método certo.Castelo Branco – Cine-Teatro Avenida

Dia 22 às 21.30

“PIANORDEÃO, com Daniel Schvetz, no piano e Pedro Santos no acordeão, num diálogo en-tre estes dois instrumentos em que transitamos por varias épocas do repertó-rio tangueiro, em que há um oscilar entre o arran-

jo e o improviso, sempre guardando as caracterís-ticas da música e estética urbanas, no fraseado, ex-pressão, harmonia e ca-racterísticas distintivas. A fusão deslumbrante entre o Tango e a Musica Portu-guesa.”

PIANORDEÃO Com Daniel Schvetz e Pedro Santos

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Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 21·LazerAr

Água

Terra

Fogo

Carneiro

Carta Dominante: O Papa, que significa Sa-bedoria.Amor: Aposte na sua relação. Que o Amor e a Felicidade sejam uma constante na sua vida!Saúde: Não se desleixe, cuide de si.Dinheiro: Pense bem antes de investir o seu dinheiro.Números da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 49Pensamento positivo: Sigo a minha intuição, pois sei que ela é a minha mais sábia conse-lheira.

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão, Negociação Difícil.Amor: Diga a verdade, por mais que lhe cus-te. Tome a iniciativa, é você que cria as opor-tunidades!Saúde: Cuide dos seus pés.Dinheiro: Poderá planear uma viagem ao es-trangeiro.Números da Sorte: 5, 25, 36, 44, 47, 49Pensamento positivo: O diálogo ajuda a re-solver todos os conflitos.

21/1 a 19/2Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez.Amor: Tendência para viver bons momen-tos a dois. Apesar das contingências, supere sempre as dificuldades, vença os obstáculos e construa o seu caminho!Saúde: Sem surpresas.Dinheiro: Trabalhe com afinco para atingir os seus fins.Números da Sorte: 1, 3, 24, 29, 33, 36Pensamento positivo: Construo o meu cami-nho com otimismo e sinceridade!

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: Cavaleiro de Copas, que significa Proposta Vantajosa.Amor: Um amigo pode declarar-lhe uma pai-xão. Que os seus desejos se realizem!Saúde: Vigie a sua alimentação.Dinheiro: Pode ter uma nova proposta de trabalho.Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48Pensamento positivo: Acredito que os meus desejos se vão realizar, porque eu mereço!

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: 8 de Copas, que sig-nifica Concretização, Felicidade.Amor: Momentos escaldantes a dois. Saúde: Não coma demasiados doces.Dinheiro: Não gaste além das suas pos-sibilidades.Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45, 48Pensamento positivo: praticar a arte de ser feliz é muito divertido!

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor: Controle a impulsividade, meça as suas palavras. Procure gastar o seu tempo na realização de coisas úteis a si e aos outros. Saúde: Dê mais atenção aos seus pulmões, não fume.Dinheiro: Ponha em marcha um projeto antigo.Números da Sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42Pensamento positivo: Planto hoje sementes de otimismo, e amanhã colherei frutos de felicidade.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: Os Enamorados, que signi-fica Escolha.Amor: Siga com convicção o que o coração lhe diz. Que a compreensão viva no seu coração!Saúde: Faça uma alimentação rica em vitami-nas.Dinheiro: Momento favorável a nível profis-sional.Números da Sorte: 3, 7, 11, 18, 22, 25Pensamento positivo: Oiço o meu coração e escolho o melhor para mim.

Carta Dominante: 4 de Espadas, que signifi-ca Inquietação, agitação.Amor: Pode sentir que o seu amor não é cor-respondido, mas é uma fase passageira. Que a sabedoria infinita esteja sempre consigo!Saúde: Tenha cuidados com os olhos.Dinheiro: Possível aumento inesperado.Números da Sorte: 1, 8, 17, 21, 39, 48Pensamento positivo: Encontro a serenidade dentro de mim.

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade.Amor: Tudo na vida tem uma solução, não desanime. Que a serenidade e a paz de espírito sejam uma constante na sua vida!Saúde: Evite enervar-se.Dinheiro: Situação financeira sem sobressal-tos.Números da Sorte: 7, 11, 18, 25, 47, 48Pensamento positivo: Tenho força e coragem, eu sei que sou capaz!

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 9 de Ouros, que significa Prudência.Amor: Controle a sua agressividade. Procure ter pensamentos positivos e não se deixe inva-dir por sentimentos ou pensamentos negativos. Saúde: Dê mais atenção à sua saúde.Dinheiro: Período favorável.Números da Sorte: 4, 6, 7, 18, 19, 33Pensamento positivo: Sou prudente e sei que dessa forma alcançarei a vitória.

Carta Dominante: Rainha de Ouros, que sig-nifica Ambição, Poder.Amor: acredite que é uma pessoa com um potencial enorme. Aprenda a soltar toda essa Força e Luz interior que desconhece.Saúde: Cuidado com quebras de tensão.Dinheiro: Momento favorável.Números da Sorte: 1, 8, 42, 46, 47, 49Pensamento positivo: Mostro ao Mundo toda a luz que existe em mim.

Carta Dominante: A Roda da Fortuna, que significa Sorte.Amor: Preste mais atenção à sua família. A fe-licidade na sua casa depende da educação que der aos seus filhos, por isso, preste atenção à for-mação que lhes dá. Saúde: Vigie a tensão arterial.Dinheiro: Não faça gastos supérfluos.Números da Sorte: 7, 13, 17, 29, 34, 36Pensamento positivo: Sei que a Vida me reser-va surpresas maravilhosas.

Correio do Leitor

Exmo. Senhor Pre-sidente do Con-gresso.

Exmos Senhores mem-bros do Governo

Exmos Senhores Con-gressistas

O meu nome é José Valente Pires, professor profissionalizado e em-presário, estou ligado ao ramo da hotelaria, tenho quatro estabelecimen-tos na cidade de Castelo Branco e só num estabe-lecimento investi quase 1 milhão de euros.

“Não vim aqui à procu-ra de emprego!”

Quando estive no con-gresso em Matosinhos, tive o cuidado de chamar a atenção dos Srs. mem-bros do governo que os apoios que estavam a ser dados pela comunidade Europeia teriam que ser controlados, acompanha-dos e fiscalizados.

Resultado:Campos de futebol a

mais, autoestradas, bar-cos de pesca abatidos,

subsídios para a agricul-tura que não foram con-trolados etc. etc. etc.

Neste momento ao fim de 10/12 anos continua-mos todos a pagar a fa-tura.

Quando sai desse con-gresso de Matosinhos, fui entrevistado pelos Srs. Jornalistas e pergunta-ram-me o que pensava do

Dr. Paulo Portas, disse--lhes que era dos políticos mais inteligentes do País. Veio publicado mais tar-de na imprensa escrita.

II Questão

É sobre a S.P.A. e Pas-se Música. Eu sou Presi-dente da Comissão Insta-ladora da Associação de

Empresários da Industria Hoteleira no Distrito de Castelo Branco. Sei bem do que estou a falar.

Como é possível duas empresas privadas em Portugal com o mesmo objetivo, SPA e Passe

Música, ou seja, em Por-tugal pagamos de licen-ças por mês aquilo que qualquer empresário em Espanha, França, Itália paga por ano.

O mais caricato é que o Estado apenas só recebe o dinheiro do IVA e ain-da por cima os estabele-cimentos são supervisio-nados, fiscalizados pela PSP, GNR e ASAE, utili-zando os serviços do Es-tado? Sem passar nada?

Como é que isto é pos-sível.

Felizmente já houve pelo supremo jurispru-dência para as taxas de televisão.

Eu pergunto, Portugal não pode ser a Republica Dominicana?

Gostava também de agradecer ao Dr. Pires de Lima pela sua interven-ção na televisão sobre os empresários Portugueses que pagam juros de 5 e

6 % e as multinacionais pagam 0,5%, dando ori-gem a uma concorrência desleal.

III Questão

Vou falar sobre a juven-tude, que são o futuro do nosso País.

Fui 1º Presidente da Juventude Centrista em Castelo Branco e 1º coor-denador da AD no distri-to de Castelo Branco.

Sou do tempo do Dr. Sá Carneiro, Professor Freitas do Amaral, Dr. Adelino Amaro da Costa e Arquiteto Ribeiro Tel-les.

O Dr. Sá Carneiro no comício em Proença-a--Nova volta-se para mim e disse-me o seguinte :

Quero aquele miúdo ao pé de mim!

Hoje já tenho 61 anos!Viva o CDS!Viva Portugal !

José Valente Pires enquanto usava da palavra no congresso do CDS-PP

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· 22· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037Lazer

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Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

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Modo de preparação:Pré-aqueça o forno a 220ºC., coloque uma das folhas de massa folhada no ta-

buleiro de ir ao forno, com a outra folha corte tiras a todo o comprimento, pincele a

placa inteira com ovo e coloque em cima das extremidades as tiras cortadas da outra

folha. Leve ao forno a cozer, cerca de 12 minutos, até ficar dourada e estaladiça.

Corte o frango em pedaços, frite no óleo, junte o alho, espalhe por cima da massa

folhada. Cubra com queijo ralado, corte os pimentos assados em tiras, os tomates

em quartos, coloque-os também por cima e leve ao forno a derreter o queijo. Retire e

finalize polvilhando com salsa picada. Corte em fatias e sirva.

Ingredientes:

300g.de peito de frango6 Dentes de alho1 Raminho de salsa picada30ml.de óleo2 Folhas de compra

de massa folhada2 Pimentos verdes e 2 vermelhos assadosUma embalagem de queijo raladoTomates q.b.

POR MÁRIO MARINHO - chef

Frango com pimentosEm massa folhada

Page 23: Edição nº 1037

Edição 1037 • 21 de janeiro de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CARLOS VALE *

Os “poderes” da pedra…

POR CRISTINA GRANADA

Bullying … Um drama escolar!

POR RICARDO PORTUGAL - professor de matemática

Jogo do Kakuro

Esta semana vou-lhe apresentar um jogo chamado kakuro.

Apesar das semelhanças com o famoso sudoku este é bastante mais exigente do ponto de vista matemático. Trata-se de um desafio arit-mético bastante interessan-te de fazer. Mas vou passar rapidamente à explicação e apresentação do jogo, espero que se divirta! Um

kakuro é composto por uma grelha que contém conjuntos de quadrados e somatórios para cada um dos conjuntos. Os somató-rios são exibidos nos círcu-los à esquerda dos conjun-tos horizontais e em cima dos conjuntos verticais. Para solucionar o Kaku-ro terá de preencher cada conjunto utilizando os nú-meros de 1 a 9 de forma

que a soma dos quadrados desse conjunto seja idênti-ca ao total. Neste jogo ape-nas não poderá repetir o uso de um número no mes-mo conjunto; por exemplo, dois quadrados com o to-tal de 4 deverão conter os números 1 e 3 e não 2 e 2. Pode repetir o mesmo nú-mero em conjuntos sepa-rados numa mesma coluna ou linha

Em 2008, ano em que Castelo Branco entrou no “Reinado da Pe-

dra”, a cidade foi totalmente atulhada por carradas e car-radas de calhaus. Nem os jar-dins, que deviam ser verdes e floridos, escaparam à grande invasão, ou seja, aos grandes poderes da pedra. A polémi-ca estalou e foi avassaladora. Desde das gerações mais jo-vens até à “brigada do reumá-tico”, que, justiça lhe seja feita, prestou relevantes serviços à cidade, devido à sua notável experiência e do saber acu-mulado. Enfim, quase toda a população estava preocupada. E não se calou, mesmo quan-do as obras pareciam estar prontas. Tanto assim foi, que mais tarde, os bancos de pedra do Parque foram retirados e substituídos por outros mais apropriados. Que, ainda no Parque, muita da pedra apli-cada acabou substituída por canteiros de flores e de relva. Que, perante o deserto de pe-dra em que se tinha transfor-mado o Largo de S. João, pro-cederam à colocação de vasos com ”árvores” para disfarçar o erro cometido. Igualmente, pelas mesmas razões, o “Pas-seio Verde” foi contemplado (e bem), com faixas relvadas e canteiros de flores em todo o seu comprimento. Anula-ram-se inúmeras barreiras arquitectónicas causadoras de arreliadoras quedas e graves ferimentos. Enfim, o que es-tava certo para os adeptos do “pensamento único” ou dos “salta-pocinhas”, mais papis-tas que o próprio “papa”, afi-nal, acabou emendado. Não só, nos locais referidos, mas um pouco por todo o lado. Conclusão: a massa crítica é necessária e benéfica. Mérito, também, para quem soube ou-

vir e corrigir (remendar). Foi em Novembro de

2008 que escrevi no “Povo da Beira” a crónica “Jardins de Pedra”. Seis anos depois, os “Poderes da Pedra” ainda têm muita força. Por precipitação, erros de avaliação técnica ou outras causas, as placas de granito aplicadas não terão a espessura suficiente para “aguentar” a pressão do mo-vimento viário, partindo-se com relativa facilidade como é visível há já muito, muito tem-po, tanto, que já choca tanta demora. Problemas que já na crónica de 2008 tinha referido, curiosamente, até a situação da rua dos Prazeres. Hoje, pode afirmar-se que o estado irregular e feio do piso das ruas e passeios envolve toda a zona. Aliás, o “Reconquista” de 9/01/2014 coloca, justa-mente, a situação caótica que ali se vive, com “ratoeiras” por todo o lado, que põem em causa a segurança dos cida-dãos. Nas abordagens de 2008 também incluí os famigera-dos “pinocos”, cuja “morte” antecipadamente anunciei. Conclusão: toda a zona que vai das traseiras da Sé e da antiga Quinta Nova, ruas dos Prazeres, Damas, Santo Antó-nio, Largo de S. Marcos, etc. precisa urgentemente de ser intervencionada.

Repare-se que apenas passaram seis anos, tempo relativamente curto. E nestes seis anos já foram substituí-dos os pisos de várias vias, Avenida 1º de Maio, Alameda da Liberdade, Rua Cadetes de Toledo, Rua da Sé, Largo Rainha D. Leonor, Avenida Álvares Cabral e muitas ou-tras. A substituição de placas de granito partidas e rachadas, por outras de espessura mais resistente é sinal claro da de-

ficiente avaliação técnica do material aplicado. O mesmo aconteceu com a substituição de grande parte dos parale-los em ruas e passeios, o que também causou alguma polé-mica. Pelo que se sabe, outras reparações vão ser necessárias e urgentes, o que vai obrigar a mais gastos em reparações de obras recentes, caso dos indí-cios de degradação revelados no piso da Praça Camões e áreas limítrofes, com as placas de granito e paralelos a solta-rem-se. Mais remendos, mais custos. Os preços das placas são elevados…

Em abono da verdade, diga-se, que o fenómeno da utilização dos novos produ-tos da pedra não é exclusivo de Castelo Branco. A dinâ-mica do “Franchising” destes produtos oriundos da pedra trabalhada é uma epidemia. A “Nova Idade da Pedra” é um negócio de milhões. É um “Lobby” poderosíssimo que teve a “arte” e o “engenho” de penetrar em boa parte dos mu-nicípios. Uma parte significa-tiva do “embelezamento” das cidades e localidades é uma infeliz e enfadonha repetição de processos. Quase não se diferenciam umas das outras.

Mais do que nunca, as cidades têm que pensar. As que não pensarem terão mais dificuldades em se imporem. Mas, o seu pensar terá que envolver as pessoas. Por cá, há quanto tempo as pessoas não são envolvidas? Talvez, desde que o Plano-Estratégico foi debatido com as então chamadas “forças vivas” da cidade, ainda no mandato de Vila Franca. Pensar a cidade tem que ter uma estratégia. Ela existe, falta o envolvimen-to dos cidadãos. Mãos a obra. Certo?

Sim, verdadeiramente, por-que é difícil lidar com esta realidade. E raramente se

consegue debelar a tempo de prevenir sequelas para a vítima. Por uma ordem de raciocínio muito simples, acontece no bullying aquilo que acontece em todas as formas de violên-cia em que o agredido convive diariamente com o agressor. O mecanismo é igual às situações de maus tratos em caso de vio-lência doméstica. A vítima tem medo de denunciar, e os atos, em contexto escolar, são reali-zados (quase sempre) fora do olhar dos adultos. O bullying acontece entre crianças ou jo-vens de idades próximas, o que acrescenta complexidade. São

crianças… Sempre houve (o que não

significa que toleremos que con-tinue a haver) crianças e jovens com mau comportamento, ou crianças e jovens maltratados fora da escola, em casa, nos seus bairros, etc. que transferem para os seus colegas de turma ou de escola, a violência e agres-sividade de que são vítimas.

Bullying, termo inglês, re-mete para práticas de violência psicológica ou física, intencio-nais, repetidas, de que um indi-víduo ou um grupo usa contra terceiro. O bullying procura a obtenção do poder por parte de quem agride ou assedia e pro-voca angústia e dor na vítima, que frequentemente aceita essa

sujeição, como quem se vê en-redado num ciclo sem fim, de medo de dizer para não vir a sofrer as consequências da sua denúncia. Acontece até que os adultos/ ou pais também incor-ram no mesmo erro, do medo de denunciar, para que o jovem não venha a sofrer retaliações.

E o que fazer? Não sei! Mas sei que não fazer nada é impossível; e não será certa-mente solução. Se o agressor for simultaneamente vítima (noutro contexto), é provável que algo deva ser feito no meio em que vive (fora da escola, em casa…). Quando o agredido es-conde o seu mau estar, será ne-cessário estar atento a sintomas, sem os menosprezar. Cruzar

informação entre escola e lar. Encontrar formas de dialogar entre pais e filhos. Encontrar formas de diálogo entre comu-nidade escolar e comunidade educativa. Dar-se a conhecer e querer saber. Vencer medos e preconceitos.

O que não se pode é virar costas ao outro, competir de-senfreadamente, querer tudo só para si, acreditar que o mal está sempre nos outros, continuar a promover uma sociedade de ga-nância e de “chico-espertismo”;

isto não ajudará em nada a ge-rações futuras a crescerem num clima de respeito e confiança, de autoestima e esperança.

Um ser agressivo foi ví-tima de violência (com toda a probabilidade), sendo que isto não o alivia da sua quota de responsabilidade. E quando vi-vemos num clima de descrença, de perda de confiança coletiva, de baixa autoestima não se con-seguimos preservar os valores da solidariedade, fraternidade, igualdade e equidade. A solu-

ção contra o bullying pode não estar só numa intervenção no local em que ele é praticado (es-cola e/ou sala de aula). Com-bater o bullying é combater a inveja, a mesquinhez, o precon-ceito, é erradicar a intolerância, é ver no “outro” um outro “eu”, com direitos e deveres. A liber-dade, a cidadania, a democracia obrigam-nos a manter a crença nas sociedades humanas e para tal a promover valores impres-cindíveis: respeito e responsa-bilidade.

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· 24· Povo da Beira • 21 de janeiro de 2014 • Edição 1037ÚltimaPUB