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Sobrecapa Sobrecapa Sobrecapa Sobrecapa Sobrecapa N° 09 Junho/ Julho

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SobrecapaSobrecapaSobrecapaSobrecapaSobrecapaN° 09

Junho/Julho

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O turismo e outras facetas de Bento Gonçalves na

Moysés Luiz Michelon é casa do com Leonora Arioli Miche- lon há 47 anos e pai de duas

filhas, Elisabete, médica geriátrica nosEstados Unidos e Elaine, gerente dohotel Vila Michelon. Tem também umaneta chamada Isabella, mesmo nomeda empresa que projetou o então téc-nico contábil a empreendedor de su-cesso. Presidiu o Centro de IndústriaFabril (CIF), o Clube Esportivo e a pri-meira Fenavinho, todos com suces-so, dando grande contribuição paraBento Gonçalves. Hoje, é proprietá-rio e administra o hotel Vila Michelon,no Vale dos Vinhedos. Aos 75 anos,afirma que trabalhar de segunda a se-gunda no ramo de hotelaria é um pra-zer que ele nem pensa em deixar delado. Do ramo das massas e biscoi-tos ao da hotelaria e turismo MoysésLuis Michelon é um empreendedornato. Na entrevista abaixo, um pou-co de sua história.

Integração da Serra: Quais sãosuas raízes?

Moysés : Sou filho de agricultores,nascido no interior de Caxias do Sul.Meu pai nos trouxe a Bento Gonçal-ves quando eu tinha 10 anos. Sou omais velho de oito irmãos. Meu paioptou por dar estudo para os filhos,ao invés de herança em terra ou emmáquina de costura, conforme os cos-tumes da época. Viemos para BentoGonçalves pela primeira vez para aordenação de uma irmã como freira.Quando chegamos à cidade nos hos-pedamos em uma pousada que es-tava a venda. Ela ficava bem locali-zada. Perto do colégio, da igreja e dohospital. Meu pai se interessou e fe-chou negócio em 30 dias.

Integração: Começou o trabalharcom que idade?

Moysés: Na condição de filho maisvelho eu tinha alguns bônus, mas ti-nha o ônus também. Com 10 anoseu tinha que fazer serviço de garçome ainda à parte da contabilidade dohotel. Quando fiz 16, vagou numaempresa perto de minha casa umemprego de motorista. Mas comopara dirigir era preciso ter 18, neces-sitava do consentimento do delega-do. Como ele era amigo do meu pai,

prometeu fazer vista grossa. Porém,se eu me envolvesse em acidentemeu pai seria preso. Na época a psi-cologia era o do cinto para o menordeslize, imagine o que seria por oca-sionar uma prisão. Eu sempre dirigicom todo cuidado.

Integração: E de que forma o mo-torista virou empreendedor?

Moysés: Trabalheide motorista até irpara o serviço militar.Quando eu termineide servir o exército,com 19 para 20anos, entrei comosócio no armazémonde trabalhava demotorista com o s 30mil cruzeiros quehavia economizadoaté então. Lá eu fiquei até os 22 anose os 30 mil viraram 60 mil cruzeiros.

Integração: Se você estava indotão bem no armazém, por que re-solveu sair?

Moysés: Recebi um convite para

trabalhar de gerente em uma empre-sa de colchões de mola em Garibal-di. Naquela época eu já estava for-mado Técnico em Contabilidade peloColégio Marista. O investidor donegócio era o padre da paróquia. Fizalguns cálculos e vi que o custo doscolchões era maior que o preço devenda. Ao apresentar o problema,

ouvi como respostaque o pagamentodo imposto era des-necessário. Entãoeu resolvi sair daempresa, para nãocontrariar o padre,nem o aprendizadono curso de conta-bilidade, segundo oqual nenhum im-posto deve ser so-

negado.Integração: E como a Isabela en-

trou na sua vida?Moysés: Encontrei o Luis Fornazi-

er em uma festa numa noite de sex-ta-feira. Começamos a conversar e

eu contei a ele sobre a minha recen-te saída da fábrica de colchões. Se-gunda -feira ele me convidou paraser o gerente da Isabela. Eu aceitei.Na análise inicial do balanço perce-bi que a empresa estava no negati-vo. Eu então vi que a única soluçãoera ampliar o horário de trabalho e omercado. Resultado: de gerente noprimeiro turno passei a macarronei-ro no segundo. Aí a Isabela come-çou a se desenvolver.

Integração: E por que, depois detanto tempo de sucesso a empre-sa foi vendida?

Moysés: Passados 42 anos, ne-nhum dos 4 sócios iniciais estavammais a frente da empresa. O objeti-vo dos sucessores já não era osmesmos dos fundadores. Era um pa-trimônio grande dividido em 43 acio-nistas e por unanimidade decidimosvender. Entendíamos que acima dointeresse dos acionistas estava afunção social da empresa, gerandoempregos, fazendo alimentos. Evendemos.

Integração: Paralelo a direção daIsabela você obteve notoriedadeno município nas presidências deentidades e eventos. O que mar-cou dessa época?

Moysés: Nós fundamos o Centrode industria fabril (CIF), que viria aser Centro de Indústria e Comércio(CIC) e implantamos metas. Entreelas queríamos retirar o campo deaviação da cidade, sanar o proble-ma da água, que não chegava a to-das as casas, da telefonia, do trans-porte, do asfalto de Bento a PortoAlegre. O mais complicado para oCIF era ter a sede própria, pois nemo de Caxias do Sul tinha na época.Antes de entregar o mandato nósconstruímos uma sede com dois pi-sos de 300 metros quadrados e con-seguimos melhorar consideravel-mente as condições para as indús-trias. O mais impressionante é quena década de 60 todas as empresasde Bento eram associadas. Até amais modesta. Havia gente que sótinha um torno e era associado. Ou-tra experiência que marcou foi à pre-sidência do Esportivo.

Integração: E como foi essa ex-periência?

Moysés: Em 1962 recebi o convi-te de Pedro Morbini, presidente dehonra e de Sylo Michelon, na épocapresidente do Esportivo. Mesmo semnunca ter chutado uma bola eu acei-tei o desafio. Nós fizemos uma sele-ção dos jogadores de Bento e fomosjogar o estadual. As excursões eramfeitas na kombi da Isabela e no car-ro do Mário Morassuti, diretor de fu-tebol e Irineu Valenti, vice-presiden-te. Não pagávamos nada para o trei-nador. Para os jogadores eu pagava5 mil cruzeiros. O mínimo na épocaera 18. O bixo era o seguinte: se ga-nhasse tinha janta, senão cada umjantava em casa. Chegamos em 7ºlugar de 12. Passamos longe de cair.Terminando o mandato entreguei otime com todas as contas pagas ecom um desafio. Se tivesse algumaconta em aberto na praça, poderiaser cobrada de Moysés Michelon.

Integração: O senhor foi o primei-ro presidente e um dos idealizado-res da Fenavinho. Como surgiu aidéia da promoção do evento?

Moysés: No ano (1965) eram come-morados 25 anos dos Maristas na cida-de e eu, mais alguns ex-alunos, pensa-mos em um festival para comemorar. Aidéia evoluiu para a Festa Nacional doVinho. Levamos a idéia para o prefeitoMilton Rosa. Ele ficou muito interessa-do porque a cidade fazia 75 anos. Ain-da nesse ano seriam comemorados os50 anos das irmãs Carlistas. Escolhe-mos e compramos o terreno, construí-

“Para a Copa de2014 podemos

fazer umMaracanã aquino campo do 8da Graciema”

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Interpretação de um empreendedor a moda antigamos o primeiro pavilhão, e recebemos120 mil pessoas, entre elas o presiden-te Castelo Branco. Distribuímos uva,lançamos o vinho encanado e fomosnotícia na imprensa nacional. A IªFenavinho ocorreu em 1967.

Integração: Onde se encaixa aentrada no ramo de hotelaria?

Moysés: Depois que vendemos aIsabela, eu fiquei pensando no dayafter (dia depois), e dentro disso con-versei com minha família sobre o quefazer. Porque embora eu estivessecom 65 anos e com minhas filhas for-madas, eu não queria parar. Sem-pre trabalhei. Então eu pensei noVale dos Vinhedos como um póloenoturístico. E para isso só faltava osetor de hotelaria. Então nós ideali-zamos o Vila Michelon.

Integração: Quais são os diferen-ciais do Vila Michelon?

Moysés : Hoje somos muito maisdo que um hotel. Nós temos o me-morial do vinho, o museu do vinho,duas trilhas ecológicas, onde procu-ramos preservar a mata nativa. Po-mar com mais de mil pés, com fru-tas durante todo ano. Temos tambémuma fazendinha, principalmente paraa criançada, para eles terem conta-to com o coelho, a galinha, a ove-lha. Um parque, também para a gu-rizada. Um lago para dar comida aospeixes e um parreiral modelo. Sãodiferenciais para carregar o concei-to do enoturismo.

Integração: Existem projeçõesque dizem que o turismo em Ben-to irá sobrepujartanto o setor viníco-la quanto o movelei-ro. Você concorda?

Moysés: Eu achoque são atividadescomplementares. Eucreio que realmentea indústria do turismotem bastante a avan-çar. Nós temos al-guns produtos inte-ressantes. O Cami-nhos de Pedra. O Vale das Antas,que é pouco explorado. O Vale dosVinhedos esta muito concentrado emcima de vinícolas. Temos que diver-sificar. O melhor dos produtos comcerteza é a Maria fumaça. Mas hojeela está no sistema bate e volta. Osturistas vêm de manhã e vão embo-ra à tarde. Quando resolvermos oentrave que impede a retomada dotrajeto da Maria Fumaça entre BentoGonçalves – Jaboticaba, no Vale doRio das Antas, teremos um produtomuito superior a qualquer outro.

Integração: O que falta para oVale dos Vinhedos ser um desti-no completo?

Moysés: Imagine se no Vale dos Vi-nhedos conseguíssemos montar umparque de diversões. Porque o que fazo pai? Vai levar a criança no colo e le-var para dentro de uma cantina? É com-plexo. Se nós tivéssemos um parquetemático. E temos espaço físico paraisso. Nós temos aqui em Bento Gon-çalves cerca de 2,4 mil leitos. Não émuito. Temos potencial para aumentar.

Integração: Qual é sua opiniãosobre o atual momento da vitivi-nicultura nacional ?

Moysés: O vinho elaborado agoraé muito melhor que o feito há 10anos. Eles estão passando por umacrise, mas a crise acaba sendo umproblema externo não controlável.Não são as vinícolas que vão con-trolar o problema do contrabandonas fronteiras. Não cabe a elas tam-

bém resolver o pro-blema da tributa-ção. Eu não enten-do porque em al-guns países doMERCOSUL o vi-nho tem incentivosfiscais e aqui exis-te uma tributaçãode cerca de 50%.Essa tributação re-solve o problemada receita do go-

verno federal ou estadual? Não re-solve. O setor vinícola é muito im-portante para nossa região. São 300mil famílias dependendo disso.

Integração: Onde você vê maio-res dificuldades? No turismo, nasvinícolas ou no setor moveleiro?

Moysés: A dificuldade maior é exa-tamente no setor moveleiro. O prin-cípio do empreendedorismo é mon-tar o pólo onde tem mercado ouonde há matéria prima. O setor mo-veleiro de Bento Gonçalves sobrevi-veu inicialmente da Movelsul e pos-teriormente da FIMMA. A Movelsulcriou competitividade entre os fabri-cantes. A FIMMA trouxe a tecnolo-gia e junto eles trouxeram o financi-amento, os bancos que criaram al-ternativas para o crescimento. Sóque tecnologia se esconde por umtempo, depois os outros copiam.

Integração: Alguma sugestãopara o setor moveleiro?

Moysés: Eu sugiro que setor mo-veleiro se incorpore ao turismo. Aspessoas que entram em cantinas po-dem muito bem entrar em showrooms. Por que não fazer um shop-

ping dos móveis em Bento Gonçal-ves? E nós temos produtos para to-dos os segmentos de mercado. Oshopping dos móveis é interessantepara o turismo epara as empresas.Hoje temos algumasempresas com showrooms, mas no finalde semana, quandohá movimento de tu-ristas, eles fecham.

Integração: Quan-to a Copa de 2014,a concorrência deCaxias do Sul paraser sub-sede preocupa?

Moysés: Nós estamos melhorespreparados. A sub-sede tem de ficar150 quilômetros da sede, e longe dosgrandes centros. O Vila Michelon seencaixa nisso. Claro que teremos quefazer alguns ajustes, mas o Prefeitoesta muito interessado. Eu disse a eleque podemos fazer um Maracanãaqui no campo do 8 da Graciema. Acomunicação externa precisa melho-rar muito por causa da imprensa. En-tão me perguntam: Mas dá retorno fi-nanceiro? E não é essa a questão. Oimportante é colocar Bento Gonçal-ves no mapa do mundo.

Integração: Quais as diferenças doempreendedorismo em Bento deagora para quando você começou?

Moysés: Há 50 anos não tínhamosacesso tão facilita-do como é hoje.Desde a instrução.Íamos mais na ins-piração e na cora-gem. Hoje temosacessoria em tudo.E não se pode hojedispensar a ajudado SEBRAE. Não ésó vontade. Vonta-de é a primeira coi-

sa, mas é preciso pesquisa, contro-le e estudo também.

Integração: Quais os conselhospara um novo empreendedor?

Moysés: O empreendedor nato co-meça na fase do delírio. Depois elepassa para o sonho. Mas em algummomento é preciso ter m projeto. Énecessário buscar aquele delírio eaquele sonho e trazer para a reali-dade. Embora hoje 80 a 90% dos no-vos empreendimentos fracassemnos dois primeiros anos nós temoscomo minimizar essas chances, des-de que tomem consciência de queesse ramo não é para amadores.

“Na primeiraFenavinho

recebemos 120mil pessoas, entreelas o presidenteCastelo Branco”

“O Vale das Antasé muito poucoexplorado, nós

ainda nãovalorizamos o

suficiente o seupotencial turístico”

Fotos: Alexandre Brusamarello/Integração da Serra

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Centro de Bento Gonçalves 54 anos depois.

Visão da Praça Valter Galassi em direção a Via Del Vino em 1955 (acima) e em 2009 (ao lado)

Acervo Ernani Cousandier

Tati Mocellin

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ANO 9 | Nº 97 | JUNHO/JULHO 2009 | WWW.INTEGRACAODASERRA.COM.BR

“Empresas de Bento Gonçalvesque se enquadram no sistema deLucro Real, em 2006 e 2007 paga-ram R$ 38.280.000,00 de Impostode Renda (IR). Pessoas físicas resi-dentes no município, também em2006 e 2007, pagaram de IR a im-portância de R$ 12.714.000,00.Desses montantes, poderiam tersido doados para a Cultura R$1.531.200,00 pelas Empresas e R$762.840,00 pelas Pessoas Físicas.Mas, os recursos doados em 2006

Empresas e pessoas físicas de Bento Gonçalves estãodoando pouco Imposto de Renda para causas locais

e 2007 não passaram de R$250.000,00”. A afirmação é da em-preendedora cultural e social Mari-lene Reckziegel. Segundo ela, oSantuário Santo Antônio já poderiaestar restaurado somente com im-postos dos últimos 24 meses quenão foram doados. Acrescenta que,além disso, o Conselho Municipalda Criança e do Adolescente(Comdica) e associações esportivaslocais poderiam buscar recursos deoutras fontes, desonerando a res-

ponsabilidade única da prefeitura.Marilene salienta que essa si-

tuação pode ser revertida com oapoio e assessoria dos Contado-res. “O processo é muito simples.Não é necessário fornecer ne-nhum documento, apenas deixarde pagar no DARF e depositar nascontas do Ministério da Cultura”.Ela observa que a manutenção dosrecursos no município farão a di-ferença tanto na área social e cul-tural como na esportiva.

Fluxo de Turistas no Vale dos Vinhedos aumenta 12%

Tombamento do município deSanta Tereza previsto para breve

No Especial Inverno na Serra, página 04

página 05

Bento Gonçalves espera cerca de mil comerciantespara a 40ª Convenção Estadual Lojista

página 12

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02 Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

| Opinião

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRAPeriodicidade: MensalTiragem: 12.000 exemplaresCirculação: Bento Gonçalves, Santa Tereza,

Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira, SãoPedro, Vale dos Vinhedos, São Valentim,Tuiuty e Faria Lemos.

Propriedade:Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda

Diretora e Jornalista responsável:Kátia Bortolini - MTB 8374

Área Comercial: Moacyr RigattiDiagramação: Robson Berlatto OliveiraColaboradores e Colunistas:

Alexandre Brusamarello, Ancila Zatt, BrenoMarzola, Ernani Cousandier, Simone Serafini.

Endereço: Rua Refatti, 101 - Maria GorettiBento Gonçalves/RS

Fone: (54) 3454-2018Site: www.integracaodaserra.com.brE-mails:

[email protected]@integracaodaserra.com.br

Filiada à ADJORI.

EXPEDIENTE As cartas e artigos publi-cados com assinaturasão de inteira responsa-bilidade do autor e nãotraduzem, necessaria-mente, a opinião do Jor-nal. Suas publicaçõesobedecem ao propósitode refletir as diversastendências e estimular odebate dos problemas deinteresse da sociedade.

|Editorial

Ano a ano cresce o turis-mo em Bento Gonçalves e re-gião. Turistas têm lotado arede hoteleira de Bento Gon-çalves e região em busca debons vinhos e farta gastrono-mia. Eles vêem, gostam e elo-giam. Ressaltam que o vinhoestá ficando cada vez melhor.Também gostam dos restau-rantes e cantinas familiares edos estabelecimentos dos Ca-minhos de Pedra, do distritode São Pedro. O atendimentofamiliar nesses restaurantes ecantinas e as histórias da imi-gração contada por descen-dentes encantam os visitantes.

Gramado, segundo ele,está ficando muito fake. Ain-da sobre Gramado e Canela,reclamam de filas nos restau-rantes e outros estabeleci-mentos comerciais nos finaisde semana e feriadões desseinverno. Ruim para Gramadoe Canela, bom para BentoGonçalves, Garibaldi, CarlosBarbosa, Veranópolis e outrosmunicípios da região de cul-tura italiana predispostos aterem no turismo uma ótimafonte de renda.

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Medo da nova gripe e ocancelamento das viagens

* Advogada - OAB/RS 32072 - Escritório profissional naGaleria Solar, sala 14, Centro - Fone/Fax (54) 3055.4453

Várias pessoas com viagem marcada e paga, para a Argentina e Chilenão sabe o que fazer. Divididos entre o medo de pegar a gripe (vírus AH1N1) e ficar doente num país estranho e o de perder todo dinheiroinvestido. Quem tomar a decisão de cancelar ou adiar a viagem terá a legis-lação brasileira a seu favor.

De acordo com os órgãos de defesa Fundação Procon-SP e Pro Teste- Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, o consumidor tem o di-

reito de alterar a data ou cancelar em definitivo a compra da viagem. Esta orientação se baseia no Códigodo Consumidor, que estabelece a proteção a vida, saúde e segurança. Cancelar a viagem para evitar umapandemia é uma opção que o consumidor tem como prevenção da doença.

O consumidor terá garantido o direito à restituição do valor do pacote ou a troca do destino ou da datasem pagamentos de multas, tarifas ou taxas. O Ministério da Saúde advertiu a população, para que eviteviajar para a Argentina e Chile, por causa do risco de transmissão da doença, isso por si só caracteriza odireito de desistência. O consumidor deve guardar todos os comprovantes de pagamentos e a empresade viagem deverá avisar por escrito qual o prazo para remarcação da viagem. Quer dizer, qualquer queseja a alteração do contrato como, por exemplo, o cancelamento ou mesmo a mudança de data daviagem, a empresa prestadora do serviço não poderá cobrar multas.

Entretanto, o consumidor deve estar atento às mudanças de datas e destinos, pois estão sujeitos areajuste de preços em função do tipo de pacote e do valor da passagem que varia de acordo como operíodo do ano. As companhias aéreas TAM e Gol afirmam não cobrar taxa de cancelamento e remarca-ção de passageiros com viagens para a Argentina ou Chile. No entanto, a Gol só considera as passagensadquiridas até 24 de junho.

O presidente da Associação Brasileira de Agência de Viagens (Abav), Carlos Alberto Amorim Ferreira,destacou em comunicado oficial:

“A ABAV recomenda aos seus associados que procurem negociar com os passageiros, suge-rindo adiamento ou troca do destino.” Agora vai prevalecer o bom senso de cada um e a torcida paraque esta nova gripe não passe de uma mais uma marolinha...

* Simone M. [email protected]

Não é só turistas que gos-tam de comer e beber bem. Osmoradores de Bento Gonçal-ves e região também gostam.Por isso, nesta edição desti-namos espaço no Jornal In-tegração da Serra para di-vulgar as delícias gastronômi-cas do inverno na serra, repre-sentadas por polenta, queijo,pizza e vinhos, entre outrosalimentos e bebidas.

No especial Inverno naSerra informações sobre oFestiqueijo e o Polentaço, doiseventos imperdíveis. Para con-trabalançar, informações tam-bém sobre a importância da ma-nutenção dos exercícios físicosna estação mais fria do ano.

Esta edição do Jornal In-tegração da Serra foi im-pressa em papel Hi-Bright, 55gramas. A inovação qualificaainda mais o nosso produto.Ela será mantida para fazer adiferença visual e tátil. Poressa e outras melhorias agra-decemos aos nossos leitores,por justificarem nossa exis-tência e nossos colunistas eanunciantes, pela parcerianessa caminhada.

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| Geral

03Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

Em Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores no dia 23/06,foram aprovados os seguintes projetos:

De origem Executiva:-Projeto 86/2009, que firma convênio com a ATUASERRA,

repassando o valor de R$ 1.500 mensais, de junho a dezembro,para o desenvolvimento de ações conjuntas com a finalidade deplanejar o turismo no município e região.(Votação Única/Regi-me de Urgência)

-Projeto 87/2009, que autoriza o município a firmar convêniocom o Centro de Tradições Gaúchas Paisanos da Tradição re-passando R$ 12 mil para despesas de participação no ENART-Encontro de Arte e Tradição Gaúcha, que ocorre de julho a no-vembro deste ano.(1ª Votação)

-Projeto 88/2009, que firma Acordo de Geminação e Coopera-ção com o Município de Cartaxo, Portugal, que objetiva o inter-câmbio econômico, social e cultural entre os municípios.(VotaçãoÚnica/Regime de Urgência)

-Projeto 89/2009, que acresce no calendário de eventos do mu-nicípio na primeira quinzena de outubro, o Interplay no Dia In-ternacional da Paz”.(1ª Votação)

-Projeto 90/2009, que institui o Programa de RecuperaçãoFiscal no Município, que objetiva a recuperação de créditos ins-critos em dívida ativa.(Votação Única/Regime de Urgência)

-Projeto 91/2009, que prevê a abertura de um crédito especialde 800 mil reais na unidade da Secretaria Municipal de Educação,para a regularização do pagamento dos professores da Educaçãode Jovens e Adultos-EJA.(Votação Única/Regime de Urgência)

De origem Legislativa:-Projeto 20/2009, que institui o Programa “Escola Sem Vio-

lência”, de ação interdisciplinar e de participação comunitáriapara prevenção e controle da violência nas escolas públicas domunicípio. (1ª votação)

-Projeto 24/2009, que institui no município permissão para es-tacionamento especial em padarias, pelo tempo máximo de quinzeminutos.(votação final)

-Projeto 26/2009, que institui o Programa Antidrogas na RedeMunicipal de Ensino de Bento Gonçalves”.(votação final)

-Projeto 27/2009, que institui o “Dia do Taxista” no Municí-pio de Bento Gonçalves, a ser comemorado na data dos festejosem Honra a Nossa Senhora Mãe Rainha e Vencedora Três VezesAdmirável de Shoenstatt, que ocorre anualmente na comunida-de do Bairro Fenavinho.(votação final)

-Projeto 31/2009, que denomina de Videlvina Zaccaron Pérti-le a rua paralela(ao norte) a Rua Angelina Tomasi Fracalossi, noDistrito de Tuiuty.(votação final)

-Projeto 32/2009, que institui o Programa de Prevenção de Aciden-tes e Primeiros Socorros na Rede Municipal de Ensino.(1ª votação)

-Projeto 33/2009, que dispõe sobre a criação do “Dia do Moto-boy”, a ser comemorado anualmente em 06 de outubro.(1ª votação)

-Projeto de Resolução 018/209, que institui o prêmio Jorna-lismo Jornalista Fernando Rachelle, destinado a homenagear pro-fissionais da imprensa que tenham realizado trabalhos jornalís-ticos importantes e de destaque na região.(votação final)

PROJETOS APROVADOS PELO LEGISLATIVO

A Secretaria de Saúdede Bento Gonçalves, atra-vés do Departamento Muni-cipal de Vigilância Sanitá-ria, promove nos dias 10, 17,24 e 31 de julho, das18h30min às 22h30min, umcurso gratuito de capacita-ção em boas práticas paraserviços de alimentação. O

Vigilância sanitária promove curso gratuitode boas práticas na manipulação de alimentos

curso, com 16 horas/aula,seráministrado pelo Senac, que for-necerá o certificado exigido naportaria 78/09. A apresentaçãodeste certificado de Boas Prá-ticas ainda não é cobrado pelaVigilância, mas a intenção é deque, até o final do ano, a equi-pe solicite o documento paraos responsáveis dos estabele-

cimentos de alimentos.Os interessados podem

se inscrever até o dia 7 dejulho no departamento, loca-lizado junto a sede da Secre-taria, no bairro Botafogo.Mais informações com o de-partamento pelo telefone (54)3055.7277 ou com o Senac,através do (54) 3452.4200.

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04 Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

| Agricultura

Elivaeli lança concentrado de louro para uso culinário e medicinalEmpresa, de Santa Tereza, está atuando no promissor mercado de óleo essencial

A Elivaeli Comércio, Indústria e Agri-cultura Ltda, de Santa Tereza, está lançan-do um óleo concentrado de louro para usoculinário e medicinal. O produto, pioneirono mercado, está sendo comercializado emembalagem de 10 miligramas em váriospontos de vendas. Na culinária, o concen-trado é indicado para feijão, arroz, macar-rão, galeto e churrasco, entre outros alimen-tos, sempre após o cozimento. Na área dasaúde, utilizado com orientação de nutrici-onistas, aromaterapeutas ou médicos, é in-

Kátia Bortolini/Integração da Serra

dicado como bactericida,fungicida, analgésico, mu-colítico, antipasmódico,anticoagulante e neurotô-nico. É indicado aindacomo descongestionantedo sistema linfático e har-monizador do sistema ner-voso vegetativo.

De acordo com o sócio gerente da em-presa, Valter José Barlette da Silva, o con-centrado de louro, além de manter as pro-priedades químicas da planta, é extrema-mente econômico. “A embalagem de 10miligramas serve para mais ou menos cin-qüenta paneladas de feijão, enquanto a fo-lha desidratada pode ser usada em duas outrês”, acrescenta ele. Também ressalta quea folha de louro seca ao sol ou em estufaperde suas propriedades, permanecendo so-mente o aroma.

A Elivaeli, também gerenciada porSolange Ceriotti Zílio e Paulo Ferronatto,iniciou atividades em março deste ano como foco na elaboração de óleo essencial.Paralelo ao concentrado de louro a Elivae-

li está elaborando o óleo de “Tea Tree”, daMelaleuca alternifólia e o óleo de citrone-la. O óleo essencial é utilizado para a fa-bricação de alimentos, cosméticos, perfu-mes e medicamentos. Cerca de 97% do óleoessencial consumido no Brasil é importa-do. A previsão, tanto de Silva como de So-lange e Ferronatto, é de expansão da em-presa, tanto pelo lançamento inédito doconcentrado de louro como pelo promis-sor mercado nacional para óleo essencial.Eles prevêem que em cerca de dez anos aElivaeli vai estar gerando cerca de cem em-pregos diretos em Santa Tereza. Quemquiser mais informações ou adquirir osprodutos da Elivaeli pode fazer contatopelos fones (54) 3456 1209 ou 9919 3741.

Valter José Barlette da Silva, Solange Ceriotti Zílioe Paulo Ferronatto

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| Geral

05Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

O Ministério do Turismo, dentro doPlano Nacional de Turismo e do pro-grama dos 65 destinos indutores nacio-nais, escolheu Bento Gonçalves comoprojeto piloto na Gestão em Turismodos 65 destinos. A partir das diretrizesdo projeto voltadas a construção damarca do turismo de Bento Gonçalveso município marca presença, de 1 a 5de julho, no Salão Brasileiro do Turis-mo, em São Paulo. O projeto está sen-do desenvolvido em parceria entre aSecretaria de Turismo de Bento Gon-çalves (SEMTUR, Sindicato de Hotéis,Restaurantes, Bares e Similiares da Re-gião Uva e Vinho (SHRBS), Conselho

Bento Gonçalves sedia projetopiloto do Ministério do Turismo

Municipal de Turismo (COMTUR),Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin)e Bento Convention. Os encontros sãorealizados bimensalmente e contamcom a utilização da metodologia docliente oculto.

A participação do município noSalão Brasileiro do Turismo é a pri-meira ação promocional do projetopiloto. O salão faz parte da estratégiade mobilização, promoção e comerci-alização dos roteiros desenvolvidos apartir do Programa de Regionalizaçãodo Turismo - Roteiros do Brasil, pro-movido pelo governo federal atravésdo Ministério do Turismo.

Processo de tombamento do municípiode Santa Tereza está em sua fase final

O prefeito de Santa Tereza, Diogo Se-gabinazzi Siqueira e o presidente da As-sociação do Patrimônio Histórico, Artís-tico e Turístico de Santa Tereza (APHAT-ST), César Augusto Prezzi, dizem que oprocesso de tombamento histórico parao município de Santa Tereza está em fasefinal. A informação foi repassada a elesem reunião em Porto Alegre, no dia 10de junho, nas dependências do Institutodo Patrimônio Histórico Artístico Naci-onal (IPHAN), pela diretora estadual doórgão, Ana Lúcia Goelzer Meira e pela

gestora do Ministério de Planejamento,Martha Xavier. De acordo com ela, oConselho Consultivo do IPHAN está fa-zendo os últimos ajustes no processo.

O Prefeito está buscando informa-ções junto aos municípios que já estãocom o processo de Tombamento con-cluído, para esclarecimentos sobre osbenefícios e obrigações do patrimônio.“Após, vamos consultar a população co-lhendo subsídios para administrar otombamento com benefícios para to-dos”, acrescenta Siqueira.

Divulgação/Integração da Serra

César Augusto Prezzi, Martha Xavier, Diogo Segabinazzi Siqueira e Ana Meira

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06 Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

| Economia

“O setor moveleiro precisa deincentivo do governo federal pararetomar as exportações, que en-frentam queda de 30%, e aquecero mercado interno, sob pena dosetor iniciar grandes demissões”.A afirmação, da presidente da As-sociação das Indústrias de Móveisdo Estado do Rio Grande do Sul(Movergs), Maristela Longui, foifeita para o ministro do Desenvol-vimento Econômico, Indústria eComércio Exterior (MDIC), Mi-guel Jorge, em audiência em Bra-sília no último dia 18 de junho.

Maristela, mais o presidente daAssociação Brasileira das Indústri-as do Mobiliário (Abimóvel), JoséLuiz Diaz Fernandez e o presiden-

Moveleiros reivindicam redução doIPI a zero pelo prazo de seis meses

te da Frente Parlamentar em Defe-sa do Setor Coureiro- Calçadista eMoveleiro, deputado federal Rena-to Molling (PP/RS), esteve em au-diência com o ministro solicitan-do a redução para zero do ImpostoSobre Produto Industrializado(IPI) que incide sobre móveis e ospainéis de madeira, por um perío-do de seis meses. Segundo Fernan-dez, as isenções de IPI concedidaspelo governo federal a outros seg-mentos fizeram com que as ven-das da indústria de móveis dimi-nuíssem e, conseqüentemente,agravassem a crise do setor. A ca-deia móvel-madeira congrega maisde 15 mil indústrias e gera 260 milempregos formais.

Divulgação/Integração da Serra

O Parque de Eventos de Ben-to Gonçalves sedia de 4 a 8 deagosto de 2009 a segunda ediçãoda Casa Brasil, evento que pro-move o design e a inovação dasindústrias moveleiras e de aces-sórios de todo o País. Organizadapelo Sindicato das Indústrias doMobiliário de Bento Gonçalves(Sindmóveis), a Casa Brasil foipensada para preencher uma la-cuna no mercado de feiras e even-tos nacional, com ênfase paramóveis de alto padrão, com de-sign inovador. Além de mobiliá-rio, estarão expostas as últimasnovidades no segmento de ilumi-nação, decoração e complemen-tos para ambientes residenciais ecorporativos. A primei-ra edição, reali-zada em 2007,

reuniu mais de 15 mil visitantes.“A estimativa de geração de ne-gócios durante a Casa Brasil 2009é da ordem de R$ 150 milhões”,destaca Henrique José Bertolini,presidente do Sindmóveis e daCasa Brasil. O evento contará comcerca de 150 expositores.

A Casa Brasil é a primeira fei-ra do segmento a contar com umacuradoria técnica especializada,coordenada pela jornalista MariaHelena Estrada, editora da revistaArc Design, e composta pelas ar-quitetas Maria Cristina de Azeve-do Moura, Ana Luisa Lo Pumo e

pelo supervisor de educação e tec-nologia do Senai/Cetemo (CentroTecnológico do Mobiliário, no RioGrande do Sul), Renato Bernardi.Também contribuem com a cura-doria a coordenadora do SalãoDesign, Cica de Freitas, e a con-sultora Ana Cristina Schneider. NaCasa Brasil, são aceitos, apenas,produtos com design original.

Prêmio Salão Design

O Salão Design é realizada há21 anos pelo Sindmóveis. Desdeo surgimento da Casa Brasil, foiincorporada ao evento. Em 2009,foram cerca de mil trabalhos ins-critos, vindo de 14 países, dosquais 148 foram classificados paraa fase final. Os vencedores nas ca-tegorias indústria, estudante e pro-fissional, além de prêmio em di-nheiro, ganham uma grande divul-gação de seu trabalho, afora a pos-sibilidade de parcerias com em-presas e profissionais com nomejá consolidado. Os finalistas fo-ram avaliados nos dias 23, 24 e25 de março, em Bento Gonçal-ves, por designers em destaque nocenário internacional.Cadeira Donna Cadeira

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Segunda edição da Casa Brasil de4 a 8 de agosto no Parque de Eventos

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Social07Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

Social

Vera Teixeira Gomes demonstrando toda sua habilidadeartística na tela de pintura de um de seus quadros

Divulgação/Integração da Serra

Luciano Poletto, representante da Ditália recebeu o prêmio Empresa deGrande Porte, categoria Valor Exportado, do representante da FiergsKurt Ziegler, no Prêmio Excelência Exportação Moveleira da Movergs

André (Real Color)/Divulgação Integração da Serra

Foto Pavan Estúdio/Divulgação Integração da Serra

Os gêmeos Marco Antônioe Camile Vitória Fornasiercompletaram 5 anos nodia 5 de maio

Em celebração no dia 30 demaio, ocorreu o enlace do belocasal Nelson Casarin e VanessaFarias, escolheram a Igreja SãoRoque para a parte religiosa.

André (Real Color)/Divulgação Integração da Serra

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08 Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

| Empresas e Cia

Versatilidade é destaque namoda inverno Drops de Menta

A coleção outono-inverno/2009 da Drops de Menta é com-posta por quatro tendências queirão marcar esta estação. Repletade conceitos e estilos a moda éversátil e traduz tendências decapitais mundiais.

A tendência Retro Alta-Cos-tura, por exemplo, ganhou inspi-ração na Índia e conta com peçase vestidos amplos e com um to-que de exotismo. A elegância dostailleurs e os casacos com golasestruturadas também fazem partedessa tendência.

Blazers masculinos em ve-ludo são as peças-chave da linhadenominada Romantismo Étni-

co Folk. Na coleção, os marronse os tons de verdes misturados

resgatam a arte dos anos 60, ofolk dos anos 70 e o estilo coun-try. Para quem gosta de viajar notempo, as tendências Arty e Eva-são do Rock passeiam por esti-los que vão do período medie-val às tecnologias futuras. Feitapara agradar públicos diferenci-ados e ecléticos, a moda outo-no-inverno da Drops traduz asprincipais influências globais.

Quem quiser conferir as novi-dades da estação, a Drops de Men-ta localiza-se na rua Cândido Cos-ta, 22. Informações adicionais tam-bém podem ser obtidas através dotelefone (54) 3454.5188 ou no sitewww.dropsdementa.com.br.

Divulgação/Integração da Serra

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| Empresas e Cia

09Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

Ganhe um H2O pedindo tele-entrega da Sapore di FiorenzaA Pizzaria Sapore di Fioren-

za, desde o último dia 19 de ju-nho, está brindando com refrige-rante H2O os clientes da tele-en-trega de pizzas nos tamanhos mé-dio e grande. Além disso, a Pizza-ria Sapore di Fiorenza oferece deterças a domingos rodízio de pi-zzas, massas e batatas fritas emsua sede, situada na rua HernyHugo Dreher, bairro Planalto, emfrente ao Hotel Dall’Onder. A em-presa, que iniciou atividades em24 de agosto de 2005, tem con-quistado muitos clientes em Ben-to Gonçalves e região pela quali-dade de seus produtos e serviços.Contatos, tanto para reservas na Sa-pore di Fiorenza como para o ser-viço de tele-entrega grátis da pizzaria, podem ser feitos pelos fones (54) 3452.7152 e 3453.7697.

Divulgação/Integração da Serra

Alem Guerra, que há mais de 30anos atua nas áreas de marketing evendas da Vinícola Aurora, é o novodiretor geral da cooperativa. Ele foiindicado para o cargo pelo Conse-lho de Administração, presidido porZeferino Riboldi. Guerra assume acooperativa em um momento de re-organização de sua estrutura.

Alem Guerra assume direção geralda Cooperativa Vinícola Aurora

Divulgação/Integração da Serra

A Eiffel Citroën, concessionária da marcafrancesa para a Serra Gaúcha, com sede em Ben-to Gonçalves, Caxias do Sul e Gramado, foi avencedora do Prêmio Totalité 2008, alusivo aexcelência no pós-vendas. O prêmio foi entre-gue no último mês de junho pelo gerente de pós-

Concessionária Eiffel recebe prêmio pelo pós-vendasvendas da Citroën do Brasil, Elcio De Araújo,ao gerente de pós-vendas da Eiffel, RodrigoFoscarini.O ranking Totalité analisa aspectoscomo relação com o cliente, qualidade e assis-tência técnica, treinamento da equipe e garan-tia de produtos, entre outros.

No Armazém das Conservasvoce encontra conservas compreços especiais, geléias, azeites,vinhos nacionais e importados,queijos, especiarias, grãos agranel, bacalhau, chocolates,cestas para presentear, pão deforno a lenha além de muitasoutras coisas boas.E AGORA CONVIDA VOCEPARA CONHECER A LEGÍTI-MA TAPIOCA CEARENSE

(54) 3452.3031Av. Guilherme Fasolo, 1013Bento Gonçalves - RS

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Janete e Marceli Leal com Ronaldo Gomes e Pedro Dorneles Edília

Rech

Débora

Diretores da Benfor destacam que a empresa alia segurança a dedicação

10 Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

| Segurança

Bento Gonçalves registra aumento de demanda por segurança privadaA demanda por serviços de se-gurança privada au- mentou sig-nificativamente nos últimos anosem Bento Gonçalves em conse-qüência do acréscimo de regis-tros criminais, ocasionado porvários fatores, entre eles a disse-minação do uso do crack. A se-gurança a cargo do Estado, atra-vés da Brigada Militar e da Poli-cia Civil, ficou defasada no mu-nicípio porque não houve emigual período aumento significa-tivo do efetivo. A lacuna está sen-do preenchida por empresas desegurança. É o caso da BenForServiços, contratada por empre-sas e moradores do LoteamentoBertolini e dos bairros Panorâmi-co e Ouro Verde.Em maio desteano a BenFor começou a zelarpor 120 imóveis situados no Lo-teamento Bertolini e no bairroPanorâmico e pela integridadefísica de seus ocupantes. No mêsseguinte estendeu o mesmo ser-viço a mais 80 imóveis do bairroOuro Verde. Já neste mês de ju-lho começou a atuar também narua Ângelo Marcon, bairro SãoRoque e no Ouro Verde III.

A empresa, de Janete e Mar-celi Leal, está inovando no mer-cado por ampliações no atendi-mento, que incluem desdeacompanhamento ao transportea pessoas que trabalham no tur-no da noite até cuidados com aresidência e animais domésticospor ocasião de viagens dos mo-radores. Além disso, estudantesdesses bairros que freqüentamuniversidades de outros municí-pios na volta da faculdade no

turno da noite, são recebidos napraça da Igreja Matriz São Ro-que por funcionários da empre-sa que os acompanham até suascasas. Leal acentua que a Ben-For se disponibiliza a ser a fa-mília dos clientes da porta dacasa deles para fora.

Fim da bagunça nas noitesde sextas e sábados

Pessoas abrangidas pela se-

gurança domiciliar da BenForestão satisfeitas com a empresa.É o caso do empresário JaimirRech, dos Transportes JP e da in-dustriária Débora Carvalho, mo-radores do Loteamento Bertoli-ni e também da secretária EdiliaAlves Pereira, que reside no bair-ro Panorâmico. Rech relata quesua casa foi assaltada no Nataldo ano passado por ocasião deuma viagem da família cerca deum mês após a mudança para a

nova residência. “A tranqüilida-de em relação a não repetição doassaltou voltou após a contrata-ção da BenFor, que também re-solveu outro problema caracteri-zado por bagunças e pegas deveículos nas ruas em torno denossa casa nas noites de sextas esábados”, acrescenta Rech.

Débora, juntamente comduas vizinhas, trabalha no turnonoturno de uma empresa do mu-nicípio. Elas embarcam emtransporte locado pela empresapor volta das 1h45min, a duasquadras de suas residências. Otrajeto delas entre as casas e otransporte é acompanhado porum vigilante da BenFor. “Antes,sentíamos muito medo. Agoraestá ótimo”, afirma ela. Já a se-cretária Edilia diz que a Benforsolucionou um problema fami-liar. “Nossa residência foi assal-tada durante o dia na presençada minha mãe. Ela ficou trauma-tizada, não conseguia mais dor-mir. A questão foi superada coma contratação dos serviços daBenfor”, diz ela.

Eventos

Leal ressalta que a BenFor,nos últimos dois anos, prestouserviços de segurança em várioseventos. Desses clientes ressaltaos rodeios de Lagoa Vermelha,Garibaldi, Veranópolis, Marau,Nova Roma do Sul, Cotiporã,São Marcos, Flores da Cunha eas feiras Expomarau, Expobas-sano, Expoaraça e Expoáguasan-ta. Destaca também a prestação

de serviços a Associação Bento-gonçalvense de Centros de Tra-dições Gaúchas (ABCTG), aconvite do CTG Presilha da Ser-ra, do bairro Vila Nova, a tradi-cional Festa dos Motoristas deGaribaldi e a encontros de mo-tociclistas nos municípios deMarau e São Marcos. Salientaainda que a BenFor trabalha paraa Danceteria DC3 e Bombonie-ra, de Bento Gonçalves e Socie-dade Alfredo Chavense (SOAL),de Veranópolis. Ele atribui a boacarta de clientes ao trabalho daequipe da BenFor “desempenha-do com amor e dedicação”. Maisinformações sobre os serviços daBenFor pelos telefone (54)3452.0957 e 9937.4579.Fotos: Kátia Bortolini/Integração da Serra

Divulgação/Integração da Serra

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| Esportes

11Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

Tudo indefinido para Esportivo eBento Vôlei no segundo semestre

Enquanto no voleibol criam-se novasequipes com orçamentos milionários e nofutebol as principais equipes do interior pre-param-se para jogar a Copa RS, que esteano homenageará Arthur Dallegrave, oBento Vôlei e o Esportivo seguem sem sa-ber se participarão ou não das competições.

No Bento Vôlei, a participação naSuperliga 2009/2010 continua indefinida.Segundo o presidente do clube Guilher-me Lovera, a equipe espera conseguir todoo dinheiro de um orçamento que ainda nãoestá definido para pensar na confirmaçãoda participação. “Nós temos o convite dafederação, mas continuamos buscando pa-trocínio dentro e fora da cidade”, afirmaLovera.

No Esportivo, enquanto ninguém con-firma a participação ou não na Copa RS, jácomeçam os rumores de contratações. Se-gundo informações de bastidores Juninho,ex-Grêmio e Brasil de Farroupilha já esta-ria acertado com o clube.

A grande força das duas modalidadesdeverão ser mesmo as categorias de base.Enquanto o Bento Vôlei acerta uma parce-ria com o SESI e projeta jogar apenas oestadual das categorias infantil e infanto-juvenil, o Esportivo espera pelo dinheiro

da venda do imóvel para começar a cons-trução dos campos suplementares e dos alo-jamentos para a base.

O atleta de base do alviazul Everaldo,que estava na Espanha fazendo testes, re-tornou ao Rio Grande do Sul e já treina noGrêmio há 40 dias. O gerente de futebolWolnei Caio espera um posicionamento dotricolor de Porto Alegre para definir a situ-ação do garoto. Vinícius, que por mais deum mês fez testes no Santos também retor-nou e treina com a base do Esportivo.

• A ABGF está com algumas dificuldades na Segundona, com uma vitória em 6 jogos a equipejá está ameaçada de não classificar. O destaque é o goleiro Tiago, que além de salvar aequipe debaixo das traves ainda arranja tempo para ser o goleador do time junto de Nata com4 gols. Os reforços ainda chegam. Bom sinal. Eles são extremamente necessários.

• O Esportivo, por sua vez, encontra as já famosas dificuldades financeiras para viabilizar aparticipação na Copa RS, diga-se de passagem, o caminho mais fácil para jogar uma compe-tição nacional no ano que vem. O presidente quer, mas infelizmente querer não é poder. Eleprecisa encontrar uma contrapartida de quem possa bancar tudo isso. Seria interessantebuscar investimentos fora da cidade, já que é notório que as quase 15 mil empresas de Bentonão tem vontade de ajudar.

• Eu até não as culpo. Afinal, o clube deveria rever seu quadro de dirigentes. Há alguns que láestão faz muito tempo e além de não acrescentar nada ao clube ainda querem sugar o poucoque o alviazul tem a oferecer. Que tal dar espaço para novas ideias e novas mentalidades?Tem gente que não para de mamar nem quando o leite acaba.

• Para o Bento Vôlei então, até o mercado de atletas conspira para dificultar a participação doclube na Superliga 09/10. Com o retorno das estrelas da seleção e a criação dos times doPinheiros e do SESI, em São Paulo e da FUNADEM de Montes Claros (MG), sobem oscustos da montagem de uma equipe competitiva.

• Especula-se que no projeto Pinheiros/Sky, por exemplo, estejam sendo gastos de R$ 10milhões a 15 milhões por 3 temporadas. O Bento Vôlei, somando todos os custos dos últimos10 anos de Superliga, não gastou esse dinheiro todo. Com toda a certeza a Superliga desteano será a melhor competição do mundo, disparado. E o Bento corre risco de ficar de fora.

por Alexandre BrusamarelloEsportes da Terra

Divulgação/Integração da Serra

e-mail/msn: [email protected]

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12 Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

| Eventos

CIC comemorou 95 com intensa programação

Promoções voltadas à confra- ternização, educação e espor- te marcaram o aniversário de

95 anos do Centro da Indústria, Co-mércio e Serviços (CIC) de BentoGonçalves, comemorado no últimodia 24 de junho.A programação alu-siva à passagem começou com umcafé para autoridades, convidadose imprensa, que reuniu cerca de 120pessoas no salão de eventos da en-tidade. Na ocasião, o presidente doCIC, Ademar Petry, salientou que aentidade trabalha em prol de milha-res de pessoas, buscando a soluçãoou melhorias para as mais diferen-tes questões. O prefeito RobertoLunelli ressaltou que o CIC é umaentidade que está sempre prontapara lutar pela causa de todos. “Sãopessoas ilustres, que se doam pelosseus associados e pela comunida-de”, acrescentou. Após o pronunci-

amento, foi efetuado o descerra-mento da placa comemorativa aos95 anos, seguida de benção do pa-dre Izidoro Bigolin.

Finalizando o café da manhã,um grupo de pessoas, lideradaspelo presidente Petry e pelos dire-tores Alexandre Michelin, DiogoParisotto e Daiane Predebon, sedeslocou até a Escola Municipal deEnsino Fundamental Fenavinho,onde a diretora Maria HelenaVi-nhas Fracalossi aguardava por umadas ações beneficentes do dia: adoação de 95 materiais escolares,simbolizando os 95 anos do CIC.

Em momentos de solidariedadetodos são vencedores

Prosseguindo com a progra-mação do, às 16 horas iniciaram,no Ginásio Municipal, os jogos de

vôlei do Troféu CIC 95 anos. Nonaipe feminino o confronto foientre as escolas Mestre Santa Bár-bara e Bom Retiro. A equipe doMestre venceu por dois sets azero.Já no naipe masculino, aequipe do Mestre venceu por trêssets a zero e levou o Troféu.

primeiros sets e no terceiro, quan-do o placar estava 24 a 24, parti-da foi encerrada, mostrando queem momentos de solidariedade,todos são vencedores. No decor-rer de 2009, muitos eventos ain-da serão realizados, em comemo-ração aos 95 anos do CIC.

À noite, foi a vez de autori-dades, atletas e ex-atletas de vo-leibol entrarem em quadra, junta-mente com os ídolos do voleibolBernard, Cebola e Renan.

Na hora do jogo, entre brin-cadeiras e momentos de serieda-de, as equipes empataram nos dois

Fotos: Alexandre Brusamarello/Integração da Serra

O aniversário foi marcado por evento social, educacional e esportivo

Lideranças políticas, empresariais e atletas de renome no cenário nacional prestigiaram o evento

Café da manhã reuniu cerca de 120 pessoas no Salão de Eventos do CIC

A classe lojista gaúcha se prepara pararealizar o seu maior evento. É a 40ª Con-venção Estadual Lojista, que aconteceráde 9 a 11 de julho no Pavilhão E do Par-que de Eventos de Bento Gonçalves, coma expectativa de reunir mil empresáriosdo setor em torno de uma programaçãoque contempla seminários, palestras epainéis com especialistas do varejo. Oevento é promovido pela Federação dasCDLs do Rio Grande do sul (FCDL-RS)e pela Câmara de Dirigentes Lojistas deBento Gonçalves (CDL-BG).

Com o tema “O varejo em constantemudança. O jeito é planejar, criar, ino-var – sempre”, o evento contará com apresença de renomados profissionais eespecialistas do varejo. Cerca de 700pessoas já se inscreveram para o encon-tro, que também será marcado pela rea-lização do 39º Seminário de SPC’s e o10º Encontro de CDL’s Jovem, ambos no

40ª Convenção Estadual Lojista deverá reunir mil lojistas em Bento Gonçalvesdia 9 de julho. Apresentando o tema “Ca-minhos do Sucesso / Atitudes Empreen-dedoras”, Erik Penna será a grande atra-ção do 10º Encontro de CDL’s Jovem.

Novidade na programação

O ex-capitão do Batalhão de Opera-ções Especiais (BOPE), Paulo Storani,fará a palestra de encerramento, às 19horas do dia 10 de julho. Ele ficou co-nhecido por ser consultor de OperaçõesEspeciais do longa-metragem, dirigidopor José Padilha. Em suas palestras,questiona os participantes se eles são umaoperação especial (‘caveira’) ou um con-vencional na sua atividade. Enfatiza quecada um precisa construir a sua tropa deelite. No caso do varejo, diz que são ne-cessários cuidados com a seleção, trei-namento e controle rígidos da performan-ce individual e da equipe.

Dia 09/07/2009 (quinta-feira)• 08 horas - Abertura da Secretaria e Credenciamento• 10 às 12 horas – 39º Seminário de SPC’s• 12 às 14 horas - Intervalo para Almoço• 14 às 17 horas – 39º Seminário de SPC’s• 17 horas - 10º Encontro de CDL’s JovemCaminhos do Sucesso/Atitudes EmpreendedorasPalestrante: Erik Pena• 20 horas - Evento de Abertura 40ª ConvençãoEstadual Lojista

Dia 10/07/2009 (sexta-feira)• 9 horas - O consumidor mudou, e você?Palestrante: Zeca Honorato• 10h30min - Intervalo• 11 horas - O que ativa o consumidor no ponto-de-venda?Palestrante: Simone Terra• 12h30min - Intervalo para Almoço• 14 horas - Novo Mercado, Novas CompetênciasPalestrante: Cláudio Tomanini

Programação• 15h30min - Painel: Medidas e Ações para o Comba-te ao Comércio Informal, Feiras Itinerantes e PiratariaPainelistas (a confirmar): Secretário da Indústria e Co-mércio de Porto Alegre, Idenir Cechin; Vereador dePorto Alegre, Adeli Sell; Deputada Federal e Relatorada Comissão Parlamentar de Combate à Pirataria,Maria do Rosário, Diretor Adjunto do Departamentoda Receita Pública Estadual, Paulo Fernando Silvei-ra de Castro; Deputado Estadual, Luciano Azevedo.Mediador: Lasier Martins• 17 horas - Intervalo• 17h30min – Estratégia competitiva para Atendi-mento, Motivação e VendasPalestrante: Dalmir Sant’Anna• 19 horas – Palestra Especial – Como fazer desua equipe uma verdadeira tropa de elitePalestrante: Paulo Storani

Dia 11/07/2009 (sábado)Programação de TurismoInformações no site www.convencaolojista.com.br

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01

O Vale dos Vinhedos, situado entreos municípios de Bento Gonçalves, Ga-ribaldi e Monte Belo do Sul, nos três pri-meiros meses de 2009 recebeu 49.536 tu-ristas. O número é 12% maior ao regis-trado no mesmo período de 2008, quan-do o destino recebeu 44.215 visitantes. Ainformação é da Associação dos Produ-tores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhe-dos (Aprovale)

As vinícolas, queijarias, restaurantese hotéis situados nos cerca de 80 quilô-metros do Vale dos Vinhedos apostam nacriatividade e na preservação dos costu-mes da imigração italiana para atrair vi-sitantes de vários estados do Brasil edo exterior. Passados mais de 130 anosda chegada dos primeiros imigrantes ita-

Enoturismo atrai mais de 49 milvisitantes ao Vale dos Vinhedos

lianos, muitos moradores do Vale dos Vi-nhedos ainda comunicam-se em dialetovêneto, constituindo uma atração à par-te ao turismo.

O crescimento no número de visitan-tes vem motivando também o surgimen-to de novos negócios no Vale dos Vinhe-dos. No embalo do enoturismo, a regiãoacaba de ganhar três novos empreendi-mentos que já despontam como novosatrativos do Vale. Com a adesão das em-presas Couros do Vale, Famiglia Geremia– Churrasco e Menarosto e Cogumelosda Serra, a Aprovale passa a contar com66 associados. Do total, 30 são vinícolase os demais são de segmentos diversifi-cados como restaurantes, hotéis, pousa-das, artesanatos e queijarias.A polenta, prato típico da imigração

italiana no sul do Brasil, é a estrela da festaque acontece em Monte Belo do Sul de24 a 26 de julho deste ano. O alimento,apreciado por muitos no inverno, será ce-lebrado no 7º Polentaço e 5ª Festa do Agri-cultor, promovido pelo Centro de Tradi-ções Italianas do município, com o apoioda prefeitura de Monte Belo do Sul. O pre-sidente do evento, Álvaro Manzoni, res-salta que a polenta tem tudo a ver com acultura gastronômica da região. Ele tam-bém salienta que a polenta deixou de servista no sentido pejorativo e hoje é reve-renciada como o alimento que sustentouas famílias de imigrantes italianos e asgerações seguintes.

A polenta vai ser a matéria prima deesculturas, que ficarão expostas no salãoparoquial, juntamente com a Feira de Ar-tesanato e Agroindústria, da noite de 24 a

Monte Belo do Sul promove o PolentaçoEvento, de 24 a 26 de julho, valoriza pratotípico da região de descendência italiana

de 26 de julho. Também será o destaquena praça de alimentação, das 19 à 1 horasde sábado (25) e das 11 às 20 horas dedomingo (26). Será homenageada aindano domingo (26), a partir das 18 horas,na Sociedade 24 de Maio, com o Baile daPolenta e Premiação do Concurso de Es-cultura de Polenta. A programação tam-bém será marcada por jogos rurais, sho-ws na praça Padre José Ferlin, torneio debochas e show baile com Ragazzi DeiMonte e Ballo D’Itália.

Para a Exposição de Polentas e Fei-ra de Artesanato a entrada é franca. Osshows na praça são gratuitos. O valor doconvite individual para o jantar de sába-do, com show e baile, é R$ 25,00 e parao almoço de domingo, também comshow, é R$ 28,00. Mais informaçõespelo fone (54) 2457.1324, ou pelo e-mail: [email protected].

Exposição deesculturas depolenta

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20ª Festiqueijo com o sabor de uma grande históriaEvento é a pedida para esquentar os fins de semana de julho com shows e farta gastronomia

“O Sabor de uma grande his-tória”, é o slogan dessa 20ª edi-ção do Festiqueijo, de CarlosBarbosa, que iniciou em 1976como Festa do Leite e hoje é con-siderado o maior festival gastro-nômico da Serra Gaúcha. O even-to, nos fins de semana entre de 2a 26 de julho, promete movimen-tar Carlos Barbosa e esquentar oinverno de muitos visitantes dagrande Porte Alegre e de váriosmunicípios do Estado com fartagastronomia, regada a vinhos, es-pumantes e shows para os maisvariados gostos. A expectativa dadiretoria executiva dessa ediçãodo Festiqueijo, presidida por Dar-ci Garcia da Silva, é que a festareceba 20 mil visitantes.

O cardápio, composto porgaleto, salsichão, polenta brusto-lada, pastel de queijo, pizza doce,pizza salgada, cuca, grostoli, pe-pino, azeitona, pão de queijo, pãocaseiro, canapé festiqueijo e pãofestiqueijo, segundo visitantes, épara esquentar os mais frioren-tos. Além do cardápio na mesaprincipal, muitas das 22 empre-sas expositoras oferecem mais

guloseimas harmonizadas com aproposta gastronômica da festa.A infra-estrutura do salão é do-tada de fraldário, espaço para re-creação infantil e ambulatório.

O evento é promovido pelaprefeitura de Carlos Barbosa,com apoio de várias empresas.

A festa gastronômica, que acon-tece Salão Paroquial da IgrejaMatriz, no centro da cidade,pode ser prestigiada nas sextas-feiras, das 18 às 22 horas, nossábados, das 10 às 22 horas e nosdomingos, das 10 às 18 horas.Em paralelo acontece o Varejo

do Festiqueijo, as Feiras daAgroindústria e de Compras daAssociação Comercial do Muni-cípio, Mostra de Arte L’ArteNostra, Torneio de Bochas,Campeonato Aberto de TrucoCego, Campeonato Festiqueijode Futsal e a rota turística Via

do Leite, com o melhor da pro-dução leiteira da região.

Nas noites de sexta-feira, ovalor do convite é R$ 40,00 a par-tir de 13 anos, e R$ 20,00 de 6 a12 anos. Nos sábado e domingos,é R$ 48,00 a partir de 13 anos eR$ 20,00 de 6 a 12 anos. Meno-res de seis anos não pagam. O vice- presidente de Relações Institu-cionais, Bolívar Zuanazzi, obser-va que os valores dos convites nãosão elevados uma vez que inclu-em alimentação, bebidas e shows.“O gasto por pessoa num restau-rante com almoço ou jantar, maisbebida e couver é bem maior”,observa ele. “Além de não ser caroem relação ao praticado no mer-cado gastronômico o Festiqueijooferece a alegria e a descontraçãotípicas das festas de inverno danossa região serrana compartilha-das entre moradores de CarlosBarbosa e municípios vizinhoscom visitantes de diversas cida-des do Rio Grande do Sul e deoutros estados do país”, acrescen-ta ele. Mais informações pelo fone(54) 3461.8893 ou pelo sitewww.festiqueijo.com.br.

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04

Inverno x exercícios físicos* Rudimar Dalla Pozza

Sabe-se que o exercício físico (principalmente os ae-róbios) são grandes aliados para combater a obesidade,doenças crônico-degenerativas, cardíacas, musculares,doenças estas que estão muito ligadas ao sedentarismo, áinatividade física, que atualmente são o grande mal dapopulação.Contudo, com a chegada do inverno, prati-cantes assíduos de academias ou de caminhadas corri-queiras, ficam, no entanto “preguiçosos” em se desloca-rem para a sua atividade física ou para a academia.Ospraticantes simplesmente trancam a mensalidade só voltan-do na entrada do verão nos meses de agosto, setembro eoutubro. A academia tem uma baixa de 30% no inverno.

À não prática nestes meses pode acarretar um au-mento de peso, principalmente pelo excesso na ingestade calorias nesta época. O comodismo, as temperaturasadversas (frio), as comidas mais apetitosas, são os prin-cipais fatores que tornam a maioria das pessoas seden-tárias. As pessoas devem praticar exercícios físicos demaneira correta e com acompanhamento de profissio-nais formados na área de Educação Física e credencia-dos no conselho regional.

A profilaxia (aplicação de meios tendentes a evitaras doenças ou a sua propagação) do exercício, quandocorriqueira (todos os dias, no mínimo uma hora), ajudaa combater diversos males no organismo humano, sema prescrição de medicamentos farmacêuticos para ate-nuar as enfermidades.

Divulgação/Integração da Serra

* Formado em Licenciatura Plena em Educação Física.Responsável técnico da academia República do Corpo . CREF Nº. 011313 e res

Turismo tenta superar o frio doinverno nos Caminhos de Pedra

Aquele que pensa em passarmais um inverno sem sair de casapode estar perdendo o que a esta-ção mais fria do ano tem a ofere-cer. Algumas rotas turísticas deBento Gonçalves, como o Cami-nhos de Pedra, reúnem em um úni-co lugar a história, a arquitetura, apaisagem a gastronomia e os vi-nhos característicos da estação.

Porém, nem todas as varieda-des de vinho combinam com o in-verno. Aqueles que acompanhampratos quente são os mais reco-mendados. O Cabernet Sauvig-non, o Barbera Piemonte e prin-cipalmente o Tannat são bonsacompanhantes para carnes ver-melhas, queijos, embutidos, feijo-ada e churrasco.

A temperatura ideal de consu-mo dos vinhos também é uma par-ticularidade dos vinhos. Enquantono verão a temperatura de varieda-des como Peverella, Mascato Secoe Goethe giram em torno de 8º a10ºC, os vinhos de inverno devemser consumidos entre 16º e 18ºC.

A vinícola Salvati e Sirena,localizada no agora patrimônio his-tórico rio-grandense, segundo a lei13.177, os Caminhos de Pedra, afaz o lançamento da safra 2005 davariedade Tannat. “Para esta vari-edade, buscamos as matrizes noUruguai, onde é feito o melhor vi-nho do mundo da variedade”, afir-ma o enólogo Silvério Salvatti queainda completa “nosso calor huma-no supera qualquer frio”, finaliza.

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www.ernanicousandier.com.br

15

• 1ª parte •

A história “Peleias e Fandangueios”, come-

çou a ser contada no Suplemento de Quadri-

nhos Tchê e Tchó número 7 e teve sua continua-

ção interrompida devido a problemas judiciais.

(ver Tchê e Tchó número 8 e 9). Portanto, vou

retomar a aventura e contá-la em capítulos.

Tchê vai visitar um primo na fronteira e se

depara com o exagero e o desperdício. Paralela-

mente, o bagual urbano vai realizar um sonho pes-

soal que terá conclusão nas próximas edições.

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02 SUPLEMENTO DE QUADRINHOS | Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

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SUPLEMENTO DE QUADRINHOS | Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009 03

É, parece que o Tchê não está sendo levado à sério. Não perca a

continuação da aventura Peleias e Fandangueios no Suplemento de

Quadrinhos Tchê e Tchó número 16.

Continua na próxima edição.

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Artistas da Terra04 Jornal Integração da Serra | 30 de junho de 2009

Artistas da TerraEvandro Demari - 22 anos de música de Bento Gonçalves para todo o Brasil

Quando saiu do antigo Cine Marcopoloem 1979, depois de ver um filme com o showdo AC/DC, o garotinho Evandro Demari, naépoca com 8 anos, tinha a certeza do queseria no futuro: guitarrista. Com o passar dotempo, a vontade foi ficando maior, princi-palmente depois do Rock in Rio em 1983.“Depois disso, o rock nacional ficou muitovalorizado”, afirma Demari.

Inspirado no próprio AC/DC, LedZeppelin, Queen, Jimmy Cliffy, BB King,entre outros, o guitarrista afirma que quemlhe ensinou a tocar foi seu professor Re-nato Gabriel. “Uma vez ele me disse paraeu sentir a música. Na hora não entendi,até desisti das aulas. Seis meses depois medeu aquele estalo e então eu comecei a to-car de verdade”, comenta.

Em 1989, Demari começa a tocar pro-fissionalmente na Tribo junto com AndréPolli, Ernani Cousandier e Volnei Masso-lini. Com essa formação o grupo inovou efez o primeiro vinil independente da SerraGaúcha e um dos primeiros do Estado em1990, o “Muito Mais Rock’n Roll”, commil exemplares.

Depois de ganhar um festival especial

da RBS em 1991, a Tribo levou como prê-mio a gravação de um clipe. A música es-colhida acabou sendo a de mais sucessoda banda, Bar Fly Blues. Dois anos de-pois, a banda foi convidada para o Festi-val Internacional de Blues em um dos pal-cos mais tradicionais do Brasil, O CircoVoador no Rio de Janeiro. Além disso, fo-

ram inúmeros shows em São Paulo.Em 1997, a então Elétrica Tribo lança o

CD “Tupi ou não Tupi”, que segundo De-mari é o disco que mais marcou, sendo co-mentado até hoje. “As pessoas às vezes meparam na rua para comentar que nós estáva-mos corretos. Eu apenas respondo: eu sei”,afirma ele. Já em 2002, o guitarrista concluiseu primeiro disco solo e em paralelo faz sho-ws com a banda Nacional Kid. Demari, quejá tocou para cerca de 10 mil pessoas em umshow na cidade de Farroupilha, ainda comentaque “é preferível tocar para quem sente amúsica do que para os críticos que entendemda parte técnica de seu som”.

Segundo Demari, para uma banda darcerto é necessário ter sintonia entre os inte-grantes e mais que isso, que todos toquemcom sentimento, que sintam a música.“Quando fazíamos shows com a NacionalKid, usávamos quase o mesmo repertórioque qualquer outra banda e ganhávamos 4ou 5 vezes mais. A diferença é que nós to-cávamos com o coração”, lembra.

Conforme o músico, as bandas hojenão se valorizam o bastante. “Falta com-

prometimento. As bandas entram no pal-co pensando em mil coisas diferentes e nãose concentram em fazer o melhor lá emcima. É preciso respeitar a própria arte”,alerta. Ainda de acordo com ele, às vezesé mais proveitoso a banda sentar e con-versar do que propriamente ensaiar.“Quando eu vejo 4 ou 5 garotos semprejuntos eu penso: esses caras são uma ban-da. Podem não tocar, mas tem a essênciade uma verdadeira banda”, afirma.

Atualmente, ele dedica-se exclusiva-mente á confecção de seu novo CD solo,que será lançado em agosto deste ano. Odisco, que será apenas instrumental, pro-mete uma mistura de Blues e Rock, bemao estilo do guitarrista. Segundo Demari,trata-se de sua melhor criação. “É o maisverdadeiro”, conclui.

Ao fundo Ernani Cousandier eVolnei Massolini, a frente André Pollie Evandro Demari, na formação queo incluiu da banda Tribo, em 1989

Fotos: Divulgação/Integração da Serra