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ANO 17 • Nº 848 • Gratuito 6 A 12 DE AGOSTO DE 2008 DIRECTOR: JOÃO FERNANDES Família revoltada com a Segurança Social opiniãoespecial: Esta semana ficam as melhores dicas e conselhos para aproveitar ao máximo este Verão, para quem fica por cá. pp. 21 a 23 Centro Social das Lameiras certificado Desde a semana passada que todas as valências do Centro So- cial das Lameiras estão certifica- das. O título foi entregue pela APCER e são “garantia de quali- dade” nos serviços prestados aos cerca de 400 utentes da As- sociação de Moradores das La- meiras. p.4 opiniãosport: Tiago Machado lidera ranking dos ciclistas profissionais Veterano famalicense garante medalha de prata no salto em altura Joana Sampaio tem 88 anos e reside em Delães. Recebe 299 euros de reforma, pelo que a família, ao ter conhecimento do Complemento Solidário para Idosos, resolveu candidatar-se a este apoio. Teve muito trabalho em reunir a papelada da idosa e dos seus seis filhos e teve como resultado a atribuição de um euro pela Segurança Social ao abrigo deste apoio. Joana Sam- paio e a restante família mostram-se “revoltados” com a situa- ção, alegando que o que fizeram “é fazer pouco dos pobres”. O ministério da tutela tentou justificar-se e a USB alarga a crí- tica.p.15 Dois voluntários dos Bombeiros de Famalicão foram agre- didos, à dentada, por um homem que iam socorrer. Tudo aconteceu na segunda-feira à noite, em Cabeçudos. Os bombeiros foram chamados para levar uma vítima ao hos- pital e quando os dois voluntários lá chegaram, o indivíduo estava bastante alterado e agrediu-os. Um dos bombeiros teve mesmo que receber tratamento hospitalar.. p. 3 Bombeiros atacados à dentada Nova sede da Junta vai custar 400 mil A Escola Superior de Saúde do Vale do Ave vai iniciar no próximo ano lectivo a li- cenciatura em Fisioterapia, com 40 vagas disponíveis. Entretanto, a CESPU forma- lizou uma parceria com a Universidade de Santiago de Compostela. p.5 80 pessoas realojadas em Requião e Gavião p. 10 Armindo satisfeito por entregar casas ESSVA forma em Fisioterapia Casa de Esmeriz avança em Setembro O Conselho Municipal da Juven- tude aprovou um conjunto de profundas alterações ao regula- mento municipal das bolsas de estudo. Entre elas, destaca-se o facto da bolsa passar a ser do mesmo valor da propina máxima e de depender da localização do estabelecimento de ensino. p. 8 Alterações nas bolsas de estudo A Assembleia de Freguesia de Ca- lendário rejeitou a polémica moção de censura ao presidente da Junta, Armindo Gomes, apre- sentada pela CDU, com os votos contra da coligação PSD/PP. O au- tarca considera o caso encerrado, mas a CDU vai levar o assunto ao Tribunal Administrativo. p.15 Censura rejeitada em Calendário O Governo baixou as taxas máximas do Imposto Municipal de Imóveis, mas a Câmara de Famalicão manteve-as inalteradas no concelho (0,7 e 0,4). Os socialistas queriam que o município se- guisse a trajectória do Governo, mas Armindo Costa recusou ale- gando que é preciso “verbas para fazer investimento e aumentar a qualidade de vida dos famalicenses”. p.3 p. 6 Oposição socialista queria redução Taxas do IMI inalteradas Jovens estrangeiros divertiram-se em Famalicão Jovens estrangeiros divertiram-se em Famalicão Intercâmbio da YUPI alertou para o ambiente Intercâmbio da YUPI alertou para o ambiente p. 17 IDOSA DE DELÃES RECEBE UM EURO DE COMPLEMENTO

Edição 848

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Page 1: Edição 848

ANO 17 • Nº 848 • Gratuito

6 A 12 DE AGOSTO DE 2008DIRECTOR: JOÃO FERNANDES

Família revoltada comaSegurançaSocialopiniãoespecial:

Esta semana ficamas melhores dicase conselhos para

aproveitar ao máximoeste VVeerrããoo, para quem

fica por cá.

pp. 21 a 23

Centro Social dasLameiras cceerrttiifificcaaddoo Desde a semana passada quetodas as valências do Centro So-cial das Lameiras estão certifica-das. O título foi entregue pelaAPCER e são “garantia de quali-dade” nos serviços prestadosaos cerca de 400 utentes da As-sociação de Moradores das La-meiras. p.4

opi ni ã os port:Tiago Machado lideraranking dos ciclistas profissionais

Veterano famalicensegarante medalha de pratano salto em altura

Joana Sampaio tem 88 anos e reside em Delães. Recebe 299euros de reforma, pelo que a família, ao ter conhecimento doComplemento Solidário para Idosos, resolveu candidatar-se aeste apoio. Teve muito trabalho em reunir a papelada da idosa edos seus seis filhos e teve como resultado a atribuição de um

euro pela Segurança Social ao abrigo deste apoio. Joana Sam-paio e a restante família mostram-se “revoltados” com a situa-ção, alegando que o que fizeram “é fazer pouco dos pobres”. Oministério da tutela tentou justificar-se e a USB alarga a crí-tica.p.15

Dois voluntários dos Bombeiros de Famalicão foram agre-didos, à dentada, por um homem que iam socorrer. Tudoaconteceu na segunda-feira à noite, em Cabeçudos. Osbombeiros foram chamados para levar uma vítima ao hos-pital e quando os dois voluntários lá chegaram, o indivíduoestava bastante alterado e agrediu-os. Um dos bombeirosteve mesmo que receber tratamento hospitalar.. p. 3

Bombeiros atacados à dentada

Nova sede da Junta vai custar 400 mil

A Escola Superior de Saúdedo Vale do Ave vai iniciarno próximo ano lectivo a li-cenciatura em Fisioterapia,com 40 vagas disponíveis.Entretanto, a CESPU forma-lizou uma parceria com aUniversidade de Santiagode Compostela. p.5

80 pessoas realojadas em Requião e Gavião

pp.. 1100

Armindo satisfeito porentregar casas

ESSVA forma em FFiissiiootteerraappiiaa

Casa de Esmerizaavvaannççaa em Setembro

O Conselho Municipal da Juven-tude aprovou um conjunto deprofundas alterações ao regula-mento municipal das bolsas deestudo. Entre elas, destaca-se ofacto da bolsa passar a ser domesmo valor da propina máximae de depender da localização doestabelecimento de ensino. p. 8

Alterações nasbboollssaass de estudo

A Assembleia de Freguesia de Ca-lendário rejeitou a polémicamoção de censura ao presidenteda Junta, Armindo Gomes, apre-sentada pela CDU, com os votoscontra da coligação PSD/PP. O au-tarca considera o caso encerrado,mas a CDU vai levar o assunto aoTribunal Administrativo. p.15

Censura rreejjeeiittaaddaaem Calendário

O Governo baixou as taxas máximas do Imposto Municipal deImóveis, mas a Câmara de Famalicão manteve-as inalteradas noconcelho (0,7 e 0,4). Os socialistas queriam que o município se-guisse a trajectória do Governo, mas Armindo Costa recusou ale-gando que é preciso “verbas para fazer investimento e aumentara qualidade de vida dos famalicenses”. p.3 pp.. 66

Oposição socialista queria redução

Taxas do IMI iinnaalltteerraaddaass

Jovens estrangeiros divertiram-se em FamalicãoJovens eessttrraannggeeiirrooss divertiram-se em Famalicão

Intercâmbio da YUPI alertou para o ambienteIntercâmbio da YUPI alertou para o ambiente

pp.. 1177

IDOSA DE DELÃES RECEBE UUMM EEUURROO DE COMPLEMENTO

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02 pública: 06 de Agosto de 2008 cciiddaaddee

CON SE LHO EDI TO RI AL:Ale xan dri no Cos me, An tó nio Cân di do Oli vei ra,An tó nio Jor ge Pin to Cou to, Ar tur Sá da Cos ta,Cris ti na Aze ve do, Fe liz Ma nu el Pe rei ra, Jo a -quim Lou rei ro, Jo ão Fer nan des.

DI REC TOR: Jo ão Fer nan des (CIEJ TE-95) jfer nan des@opi ni ao pu bli ca.ptCHE FE DE RE DAC ÇÃO:Cris ti na Aze ve do (CPJ 5611)cris ti na@opi ni ao pu bli ca.ptCHE FE DE RE DAC ÇÃO AD JUN TO:Cel so Cam pos (CPJ 4668)ccam pos@opi ni ao pu bli ca.pt

EDI TOR DE TUR NO: Mag da Fer rei ra (CPJ 4625)mag da@opi ni ao pu bli ca.ptEDI TOR DES POR TO:Bru no Mar ques (CPJ 8022)[email protected] DAC ÇÃO:in for ma cao@opi ni ao pu bli ca.ptAr cin do Gui ma rã es (CICR-56), Car la Ale xan -dra So a res (CICR-248), Cel so Cam pos (CPJ4668), Cris ti na Aze ve do (CPJ 5611), Mag daFer rei ra (CPJ 4625), Mar ta Mar ques (CICR-320) e So fia Abreu Sil va (CPJ 10952).DES POR TO: Bru no Mar ques (CPJ 8022),Jor ge Hum ber to, Jo sé Cle men te (CNID 297) ePe dro Sil va (CICR-220).

GRA FIS MO:Car la Ale xan dra So a res, Eli se te San tos, Pe dro Sil va.

APOIO À RE DAC ÇÃO:Jor ge Ale xan dre

OPI NI ÃO: An tó nio Cân di do Oli vei ra, Ave li noLei te, Car los Sou sa, Do min gos Pei xo to, Gou- veia Fer rei ra, J. Sil va Lo pes, Jo ão Ca si mi ro,Jo a quim Lou rei ro, Lu ís Pau lo Ro dri gues, Mi -guel Mo rei ra Sil va, Pau lo Cu nha e Vi ei ra Pin to.

GE RÊN CIA: João Fernandes

CA PI TAL SO CI AL:350.000,00 Eu ros.

DE TEN TO RES DE MAISDE 10% DO CA PI TALFe liz Ma nu el Pe rei raAn tó nio Jor ge Pin to Cou to

SER VI ÇOS AD MI NIS TRA TI VOS:Fran cis co Araú jo

TÉC NI COS DE VEN DAS:co mer cial@opi ni ao pu bli ca.ptAgos ti nha Bair ri nho, Ma ria Fer nan da Cos ta eSó nia Ale xan dra

PRO PRI E DA DE:EDI TA VE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387

SE DE, RE DAC ÇÃO E PU BLI CI DA -DE:Rua 8 de De zem bro, 214 An tas S. Ti a go - Apar ta do 4104760-016 VN de Fa ma li cãoIN TER NETwww.opi ni ao pu bli ca.pt

CON TAC TOSRe dac ção:Tel.: 252 308145 • Fax: 252 308149

Ser vi ços Ad mi nis tra ti vos: Tel.: 252 308146 / 252 308147 • Fax: 252 308149IM PRES SÃO:Na ve prin ter - In dús tria Grá fi ca do Nor te, SAEs tra da Na ci o nal, 14 - MaiaEM BA LA GEM E ETI QUE TA GEM:Al mei da Pe rei ra - Ope ra dor de Marke ting e Im pres são Do cu men tal, LdaPar que In dus tri al do Min de loVi la do Con de

TI RA GEM DES TE NÚ ME RO:15.000 exem pla res, nº 848

NÚ ME RO DE RE GIS TO: 115673DE PÓ SI TO LE GAL: 48925/91

FICHA TÉCNICA

Objectiva Pública

Questão PúblicaFamalicão tem sabido rentabilizar o seu potencial turístico?

Maria Augusta Santosprofessora

Burlão dos trocos em pprriissããoo preventivaO homem conhecido como ‘burlão dos trocos’, de nome Rui Velho, foidetido pela PSP do Porto e o Tribunal de Instrução Criminal colocou-o, segunda-feira, em prisão preventiva.

Segundo noticiou ontem o Correio da Manhã, o suposto burlão estáindiciado por vários crimes de roubo, furto e burla.

Rui, de 37 anos, manteve o esquema durante um ano. Roubava odinheiro usando um estratagema em que pedia para trocar uma notade valor elevado por moedas ou notas de menor valor.

No sábado foi apanhado por populares a tentar roubar um carro emBraga. Foi presente ao juiz e saiu em liberdade, mas pouco depois foitraído pelo sistema informático que mostrou um mandado para a suacaptura, por incumprimento de apresentações à polícia, à ordem deoutro processo. O burlão, acusado também de tentar atropelar umagente, foi outra vez detido.

Ele actuou nos distritos do Porto e de Braga e investiu também emFamalicão, conseguindo arrecadar milhares de euros. O homem, com“boa aparência e simpatia”, abordava as vítimas nos estabelecimen-tos e pedia gentilmente para trocar notas de 50, 100 e 500 euros. Ba-ralhava as vítimas e fugia com todas as notas, segundo aquele matu-tino. Furtou ainda dezenas de carros que usou nas fugas. Entre asúltimas vítimas, estão duas lojas em Landim. Em 15 minutos, extorquiu570 euros, nas duas investidas.

Festa de Verão animou a cidade

A segunda edição do Carnaval de Verão mostrou que a festa, mesmosem ser mascarada, pode estabelecer-se na cidade e na praça 9 deAbril. O evento decorreu no passado Sábado e inseriu-se no programade animação previsto para este mês de Agosto. O evento, que trans-formou aquela praça num espaço de diversão ao ar livre, incluiudesta feita, exibições de danças, moda e um desfile de penteados.Com o serviço dos vários bares presentes no recinto e com a anima-ção de um duo que interpretou temas de música popular brasileira eainda de alguns DJ’s que fecharam musicalmente a noite, o muito pú-blico que marcou presença ou passou pelas imediações da 9 de Abrilnão ficou indiferente à proposta. A iniciativa foi promovida por pri-vados com o apoio logístico do pelouro do Turismo da Câmara de Fa-malicão.

Paróquias famalicenses sem movimento eclesiástico

Este ano, o movimento eclesiás-tico não traz alterações no arci-prestado de Famalicão. O movi-mento de sacerdotes foianunciado no final do mês pas-sado, pelo arcebispo primaz deBraga, D. Jorge Ortiga, e não anun-cia nenhuma mudança para asparóquias que compõem o arci-prestado de Famalicão.Na página oficial da diocese, D.Jorge anuncia que este ano sóhouve uma ordenação presbite-ral, pelo que para prover de pá-roco algumas das 551 paróquiasda arquidiocese foi necessário“recorrer a sacerdotes de outrosarciprestados”. “Isto, para alémde ser custoso para nós, para ospárocos a quem batemos à portae para as comunidades que osvêem mudar, fez com que alguns

párocos – os vizinhos – tivessemde ficar com quatro e cinco paró-quias”, declara.D. Jorge alerta para o facto destarealidade vir a ser cada vez maisrecorrente, exigindo que “os arci-prestados se vão reorganizandopara que, no futuro, ainda pos-sam contar com menos sacerdo-tes”. Sublinhando que “os páro-cos estarão cada vez menospresentes”, o clérigo apela à ino-vação de todos, a que arrisquem“por novos e desafiantes cami-nhos pastorais”. “Esta nova pos-tura implica mais informação eformação permanente de todosnuma capacidade dinâmica deconfiar e partilhar as responsabi-lidades pastorais com os mem-bros do povo de Deus”, acres-centa.

O Show de Penteados apresentado por Bertilia Cabeleireiros

Luís OliveiraFamalicão tem revelado algumas dificuldades de afirmação em termos

turísticos. Fazendo uma análise a três indicadores estatísticos edita-dos pelo INE, entre 2002 e 2006, podemos constatar que Famalicão,ao contrário de Braga e Guimarães, em dois desses indicadores (dor-midas e hóspedes, em estabelecimentos hoteleiros) evidencia uma di-minuição significativa, mantendo-se praticamente estável na capaci-dade de alojamento. Ora, para que Famalicão se torne um concelhomais competitivo em termos turísticos é essencial que se defina o ca-minho a percorrer, para ser possível equacionar as políticas que per-mitirão a sua concretização. Famalicão só se consolidará como des-tino turístico, se for capaz de valorizar as suas potencialidades,estruturar a sua oferta e integrar, de forma dinâmica e partilhada, umarede supra-municipal e regional de desenvolvimento cultural e turís-tico. E isto requer a definição urgente de uma estratégia de desenvolvimento integrado, alicerçadanuma reflexão e debate, abertos à sociedade civil e numa concertação de acções que permita a iden-tificação e valorização dos recursos e potencialidades endógenas, da estruturação da oferta e dacapacidade de planeamento e implementação de políticas geradoras de mais-valias turísticas e, con-sequentemente, de um maior desenvolvimento cultural, humano e sustentável.

Já não é a primeira vez que tra-zemos esta situação à OBJEC-TIVA PÚBLICA. Estamos na Es-trada Municipal 573, que ligaAntas a Seide, na recta queexiste antes de chegar á ro-tunda da variante, para quemsegue para a terra de Camilo.Há tempos alertamos queparte da placa de sinalização

da rotunda estava ilegível porestar atrás de um abrigo depassageiros. A referida placafoi subida e resolveu-se o as-sunto, mas agora, não apenasparte da placa que não se vê,mas sim a totalidade damesma. As árvores plantadascresceram e taparam comple-tamente a sinalização. Não

queremos o derrube das árvo-res, mas talvez uma recoloca-ção da placa em local visível.Já agora, informamos sobre oconteúdo da mesma: se seguirem frente vai para Seide, se vi-rar à direita e à esquerda entrana variante, em direcção aoPorto e a Braga, respectiva-mente.

José Clemente

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03pública: 06 de Agosto de 2008cciiddaaddee

O Partido Socialista qquueerriiaa uma redução

Famalicão mmaannttéémm taxas do IMI em 2009

A Câmara de Famalicão aprovou, asemana passada, na reunião do exe-cutivo, os valores do Imposto Muni-cipal Sobre Imóveis (IMI) para cobrarno próximo ano. Apesar da decisãogovernamental de baixar as taxasmáximas deste imposto, a medidanão afecta o município, uma vez quepraticava um valor mais baixo.

Assim, os valores a cobrar em2009 são os mesmos do ano emcurso, ou seja, 0,7% para os prédiosurbanos e 0,4% para os prédios ur-banos já avaliados.

Com estas percentagens, Fama-licão passa a ter a taxa máxima doIMI, praticando valores idênticos aosdos concelhos vizinhos. Por um lado,o município perde competitividadeeconómica, pois tinha este impostomais baixo, mas por outro não perdereceita, ao contrário dos concelhosvizinhos, forçados a reduzir este im-posto.

O assunto gerou discussão nareunião camarária, com os vereado-res do PS a votarem contra, defen-dendo uma redução nos valoresdeste imposto. Esta posição vemsendo assumida desde 2005, mastem maior pertinência nesta alturade crise económica generalizada,sustentam os socialistas. “O IMI éum encargo muito grande para asfamílias e as empresas”, pois apre-

senta “valores exagerados”, sendomesmo um “elemento de constran-gimento do sector imobiliário”, evi-denciou António Barbosa que elo-giou a medida do Governo, atento àconjuntura actual. Assim, em Fama-licão, a Câmara “devia também re-duzir as taxas, mas não, mantém eaplica a taxa máxima”.

Pelo contrário, Armindo Costa sa-lientou que o Governo “demorou trêsanos a ver que estes eram os valores

justos a cobrar”, algo já praticadoem Famalicão desde 2005. Quanto àredução proposta pelo PS, o presi-dente da Câmara diz que é com o di-nheiro dos impostos que a autar-quia “está a desenvolver oconcelho” e a realizar investimen-tos. Ironizou ainda ao atentar queos socialistas votariam contra qual-quer proposta, uma vez que o seuobjectivo era que “não houvesse im-postos, para esta Câmara não ter di-nheiro para investir”.

Barbosa não perdeu tempo e ri-postou: “Proponha taxas de 0,6%para os prédios urbanos e 0,35%para os não avaliados que nós vota-mos a favor”. A maioria não cedeu,vincando o edil, depois perante osjornalistas, que a autarquia “nãopode ser simpática para as pessoas,prejudicando as pessoas”.

No final da reunião, o socialistaAntónio Barbosa foi mais longe nascríticas e disse que a coligaçãoPSD/PP não quer perder receita“para poder continuar a gastar mal,porque o ritmo de despesas supér-fluas precisa de muito financia-mento”. “Lamentamos que se sacri-fique os famalicenses a pagar taxasmáximas para depois pagar cachetsa personalidades como a Cinha Jar-dim”, conclui.

A proposta aprovada pela Câ-mara vai agora ser submetida àAssembleia Municipal.

CCeellssoo CCaammppooss

AArrmmiinnddoo:: “PSD e PP não mandam

na Câmara”Durante a discussão das taxas doIMI, o PS atirou que o presidenteda Câmara diverge da opinião ma-nifestada pelas concelhias do PSDe do CDS/PP na questão dos im-postos.A partir desta tirada, Ar-mindo disse de forma veementeque a Câmara está “mais solidá-ria” com a posição da AssociaçãoNacional de Municípios Portugue-ses do que com as concelhias fa-malicenses do PSD e do CDS/PP.“Não somos correia de transmis-são dos partidos”, acentuou o edil,apontando que “quem manda naCâmara é o presidente e os seusvereadores”. “Não é a visão dospartidos que altera o nosso pen-samento”, concluiu.

Manuais escolares custam 230 mil euros

A Câmara de Famalicão vai investir 230 mil euros na aquisição demanuais escolares para todos os alunos do concelho do 1º ciclo doensino básico. A medida camarária em vigor há vários anos, per-mite que as crianças que frequentam este nível de ensino tenhamos manuais de forma gratuita. A adjudicação da compra dos livrosfoi feita por deliberação camarária da semana passada, sendoque, uma vez mais, os vereadores socialistas abstiveram-se na vo-tação. Entende o PS que a autarquia apenas devia oferecer os ma-nuais às crianças mais desfavorecidos, algo que a maioria contra-ria defendendo a universalidade do apoio.

Bombeiros de Famalicãoaaggrreeddiiddooss à dentada

Dois elementos dos Bombeiros Voluntários de Famalicão fo-ram agredidos à dentada, na segunda-feira à noite, quandoprestavam socorro a uma vítima em Cabeçudos.

Aquela corporação recebeu uma chamada para acudir auma vítima de doença, por volta das 19h45 de segunda-feira,na Rua da Liberdade, em Cabeçudos. Lá chegados, os doisbombeiros foram agredidos à dentada pelo homem que iamsocorrer. Um dos soldados da paz teve mesmo que ser trans-portado ao Hospital de Famalicão para receber tratamento aum dedo.

“Fomos chamados para uma doença, para transportaruma vítima ao hospital, mas quando os bombeiros chegaramao local, a vítima estava completamente alterada”, contou aoOP o comandante dos BV Famalicão, Vítor Azevedo.

A corporação viu-se obrigada a deslocar para o local outraambulância para transportar o bombeiro ferido ao hospital,sendo que apresentava alguns golpes num dedo. O outro ho-mem também foi ferido, mas sem necessidade de receber tra-tamento hospitalar.

A GNR foi chamada ao local e identificou o alegado agres-sor. No dia seguinte os Bombeiros de Famalicão formalizarama queixa no quartel da GNR.

Vítor Azevedo diz que os bombeiros já se depararam com“algumas situações complicadas” no passado, “mas nadaque chegasse a este ponto”.

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04 pública: 06 de Agosto de 2008 cciiddaaddee

Aos famalicenses acima dos 65 anos

Os idosos do concelho de Fa-malicão, com mais de 65 anos,podem aproveitar o tempoquente para viajar até à praiagratuitamente. É que a autar-quia está a oferecer, até 31 deAgosto, bilhetes de autocarropara as praias de Póvoa de Var-zim e Vila do Conde.

A iniciativa que resulta deuma parceria com a empresade transportes rodoviários co-lectivos “Arriva Portugal” – aúnica que serve as freguesiasde todo o concelho com via-gens directas para as praias –implica um investimento mu-nicipal de cerca de 55 mil euros.

Ao todo serão distribuí-dos mais de dez mil bilhetes,sendo que cada pessoa podeadquirir bilhetes para ummáximo de três viagens gra-tuitas para as cidades bal-neares, que podem ser reali-zadas em qualquer dia dasemana (fim-de-semana e fe-riados incluídos), até ao fi-nal do Verão.

A iniciativa deverá abran-ger mais de três mil idososfamalicenses e é para o pre-sidente da Câmara Municipalde Famalicão, ArmindoCosta, uma forma de a autar-quia “proporcionar aos se-

niores momentos de alegria,convívio e bem-estar promo-vendo um estilo de vida maisactivo e contribuindo para amelhoria da saúde, autono-mia e qualidade de vida dosseniores do concelho”.

Os idosos podem levan-tar os seus bilhetes, no de-partamento de Acção Socialda Câmara Municipal, sito narua Dr. Francisco Alves, n.º18, de segunda a quinta-feira, entre as 9h00 às18h00 até final do mês deAgosto, mediante a apre-sentação Bilhete de Identi-dade ou Cartão Sénior Feliz.

Seis instituições sociais ssuubbssiiddiiaaddaass

A Câmara de Famalicão aprovou, a semana passada, na sua reunião, a atribuição desubsídios a seis instituições sociais no valor global de 46,5 mil euros.Os maiores apoios – no valor de 12,5 mil euros – vão para a Liga de Profilaxia e AjudaComunitária para o desenvolvimento das actividades da associação e para o CentroSocial da Paróquia de Castelões. Neste caso, a verba destina-se a apoiar as obras demelhoramento na cozinhas e nos acesso às valências de creche, jardim-de-infância, centro de dia e serviço de apoio domiciliário das instalações da instituiçãoem Pedome, na antiga EBI da freguesia. As obras em causa ascenderam a mais de30 mil euros.Para a associação Engenho, de Arnoso Santa Maria, vão 10 mil euros para ajudar nodesenvolvimento das actividades e, concretamente, do projecto de certificação dequalidade às suas valências sociais.Contemplada com 7.500 euros foi a ACIP-Ave, Cooperativa de Intervenção Psico-so-cial, também para o desenvolvimento das suas actividades. Com o mesmo propósito,a Recreio do João – Cooperativa de Solidariedade Social, de Vermoim, e a Associa-ção de Dadores de Sangue de Famalicão, foram subsidiadas em dois mil euros.

Câmara pprroommoovvee campos de férias

O pelouro da Juventude da Câmarade Famalicão promove neste mês deAgosto, na Pousada da Juventude deFão, em Esposende, dois campos deférias. O primeiro decorre entre 10 e14 e, o segundo, entre 24 e 28 deAgosto.Os campos de férias têm como des-tinatários os jovens, de ambos os se-xos, que tenham idades compreen-didas entre os 12 e os 18 anos esejam residentes no concelho.Em Esposende, serão oferecidas“muitas e variadas actividades,desde desportivas, de orientação eexploração, lúdicas e recreativas,expressão dramática, momentos dereflexão, workshop`s entre outras”,refere a Câmara Municipal.

A implementação e monitorizaçãodas actividades estará a cargo da PA-SEC – Plataforma de Animadores Só-cio Educativos e Culturais.A taxa de inscrição é de 90 eurospara o público em geral e, de 25 eu-ros para as realizadas ao abrigo daparticipação social. Nela estão in-cluídos os serviços de alojamento,alimentação, monitorização, utiliza-ção de materiais para as actividades,seguro de acidentes pessoais etransporte (ida e regresso).As inscrições deverão ser efectuadasem formulários próprios a fornecerpelos serviços do Pelouro da Juven-tude, até ao final do dia de hoje. Para esta actividade, a autarquia ca-nalizou uma verba de 4.500 euros.

Critica a postura do governo

CDS-PP pprreeooccuuppaaddoo comdesemprego

A Comissão Concelhia do CDS/Partido Popular de Fa-malicão está preocupada com o número crescente defamílias a atravessar situações “de verdadeiro caos fi-nanceiro”. O partido, em comunicado à imprensa, co-meça por salientar a questão do aumento do desem-prego em Portugal, realidade – sublinha –particularmente preocupante no Norte, região que su-pera a média nacional e em que os ordenados sãomuito baixos, principalmente nos vales do Ave e do Cá-vado. O PP mostra-se especialmente preocupado com si-tuações em que os dois membros do casal estão de-sempregados, além de desempregados de longa du-ração e de situações em que as pessoas sãodemasiado novas para se aposentarem. Neste capítulo,o partido fala em 15% de desempregados com forma-ção superior no distrito de Braga. Assim, a estrutura fa-malicense vem “repudiar a ineficácia do Governo”que, em seu entender, não consegue “assumir medi-das concretas e com resultados que tragam alguma rés-tia de optimismo aos portugueses”. De resto, o CDS famalicense não se esqueceu de en-dereçar a todos os trabalhadores da Oliveira e Fer-reira, que encerrou a semana passada, a sua “solida-riedade com a situação difícil que estão a passar”,colocando-se à sua disposição para ajudar a ultra-passar esta fase.

No comunicado, a Concelhia de Famalicão recordaque o Grupo Parlamentar do CDS/PP na Assembleia daRepública apresentou, no mês de Abril, um projecto deresolução com “propostas concretas para a minimiza-ção da crise”, mas segundo a estrutura partidária o“Partido Socialista não só votou contra, como, pela vozdo deputado famalicense Nuno Sá, numa atitude in-classificável, tentou brincar em torno de uma propostaséria, fundamentada e relativa à situação de milharesde famílias que vivem uma situação desesperada”.

Idosos famalicenses podem ir à praia gratuitamente

Câmara ooffeerreeccee10 mil bilhetes para a praia

Entregue certificado da AAPPCCEERR para todas as suas valências

“Quisemos que os nossosutentes não tivessem dúvi-das da qualidade dos nos-sos serviços”. Foi desta for-ma que o presidente da As-sociação de Moradores dasLameiras (AML), Jorge Fa-ria, se referiu à entrega docertificado de qualidade,emitido pela AssociaçãoPortuguesa de Certificação(APCER), ao seu centro so-cial.

A cerimónia decorreuna terça-feira da semanapassada, na instituição. Naocasião, Jorge Faria lem-brou que em Setembro doano passado, o centro so-cial recebeu a primeira cer-tificação, relativa às valên-cias de Serviço de ApoioDomiciliário a Idosos e doCentro de Actividades dosTempos Livres para crian-ças e jovens. A semanapassada recebeu idênticacertificação para as restan-tes valências do centro so-cial, ou seja, creche, pré-escolar, centro de dia paraidosos e lar de idosos.

Esta certificação temagregados os serviços decozinha, lavandaria, higie-

nização e gestão, que tive-ram como consequênciaimediata “a prestação deserviços de qualidade a to-dos os utentes, com a apli-cação e certificação de umsistema de gestão da quali-dade”. “Montar e colocar afuncionar este sistema comtal dimensão, não foi fácil,diria mesmo foi um traba-lho difícil”, reconheceu Jor-ge Faria.

As primeiras certifica-ções decorreram em parce-ria com mais cinco institui-ções famalicenses, no âm-bito do projecto Equalida-de. Por isso, “foi muito im-portante o trabalho dos

técnicos que, com a sua ex-periência, partilha de von-tades e num esforço levadoquase ao limite, souberamresponder aos desafios dadirecção”, salienta a AML.A propósito, o presidenteda AML homenageou publi-camente os 72 técnicos,funcionários e colaborado-res do Centro Social daAML, que prestam serviço aum total de 400 utentes.

Na ocasião, o presiden-te da Confederação Nacio-nal das Instituições de Soli-dariedade, o padre LinoMaia, referiu que o mo-mento comprova que aAML “procura sempre estar

à frente na área social, sen-do um exemplo de em-preendedorismo a nível na-cional” e acrescentou queexiste um grande movi-mento de instituições desolidariedade social a pre-pararem-se para a certifica-ção.

Também o vice-presi-dente da Câmara de Fama-licão se congratulou com aobra social qualificada quea AML vem desenvolvendo.Durval Tiago Ferreira sa-lientou que a associaçãoconseguiu “transformar acarga negativa associadaao bairro social das Lamei-ras, num projecto de refe-rência e de sucesso paratodo o concelho”.

Na cerimónia marcaramainda presença ManuelLomba, presidente daUnião Distrital das Institui-ções de Solidariedade So-cial; Carla Vasconcelos, daAPCER; Manuel Araújo, daMundos de Vida, em repre-sentação da “FamalicãoSocial”; e o padre José Car-los Veloso, da Engenho, emrepresentação do projecto“Equalidade”.

Momento da entrega do certificado

Centro Social das Lameirascceerrttiifificcaaddoo

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05pública: 06 de Agosto de 2008cciiddaaddee

Estabelecida parceria com a Universidade de SSaannttiiaaggoo ddee CCoommppoosstteellaa

A Escola Superior de Saúde doVale do Ave (ESSVA), sediadaem Famalicão, vai iniciar nopróximo ano lectivo2008/2009 uma nova licencia-tura em Fisioterapia.

O anúncio foi feito em notaà imprensa, sexta-feira, pelaCooperativa de Ensino Supe-rior Politécnico e Universitário(CESPU), entidade que detém aESSVA.

O curso de Fisioterapiaabre no próximo ano lectivo,com 40 vagas, tendo sido re-centemente homologado peloMinistério da Ciência, Tecnolo-gia e Ensino Superior. A ESSVAaumenta, assim, a sua ofertapara um total de sete licencia-turas, pois já ministra os cur-sos de Análises Clínicas e deSaúde Pública, Cardiopneumo-logia, Enfermagem, Farmácia,Marketing Farmacêutico, Neu-rofisiologia e Podologia.

Do curso faz parte forma-ção nas áreas científicas deBiologia e Bioquímica, Estatís-tica, Psicologia e Fisioterapia,propriamente dita. Aí, os futu-ros terapeutas poderão contarcom Investigação em Fisiotera-pia, Fisioterapia e Fisioterapianas áreas neuro-músculo-esquelética, de neurologia,cardiorespiratória, em pedia-tria e na comunidade, distri-buídas pelos três primeiros

anos. O último ano da licencia-tura é dedicado à tese, semi-nários e ensino clínico.De sa-lientar que os alunos terão, aolongo do curso, contacto com oambiente real de trabalho nasunidades de saúde do grupoCESPU, entre os quais o Hospi-tal de Famalicão, que deveráestar pronto em 2010.

PPaarrcceerriiaa ccoomm uunniivveerrssiiddaaddee ggaalleeggaa

Entretanto, a CESPU e aUniversidade de SantiagoCompostela estabeleceramuma parceria para a formaçãoe investigação nas Ciências daSaúde. O acordo foi assinadorecentemente pelo reitor dauniversidade espanhola, Se-nén Barro, e pelo presidenteda CESPU, Almeida Dias, e pre-vê o intercâmbio de docentes edesenvolvimento de trabalh-conjuntos.

A ligação da CESPU comSantiago de Compostela não énova, pois já há alunos a fazerdoutoramentos e mobilidadede alunos em termos de Eras-mus, mas pretende ser aumen-tada. Almeida Dias disse ao OPser um “orgulho” protagonizareste acordo, uma vez que San-tiago “é uma referência naárea da saúde no âmbito doensino universitário espa-nhol”. A propósito, diz que auniversidade galega foi o úni-co grupo espanhol que esteve

no mega projecto da descober-ta do genoma humano. “Esta-mos a trabalhar com os melho-res”, acentua Almeida Dias.

A parceria é válida por seisanos, renovável, envolvendoos três grandes ciclos de for-mação de acordo de Bolonha,ou seja, a licenciatura, o mes-trado e o doutoramento nas di-ferentes áreas de Saúde, parti-cularmente na Medicina, Medi-cina Dentária, Ciências Farma-

cêuticas, Psicologia, Enferma-gem e Podologia.

A parceria com a Universi-dade de Santiago de Compos-tela insere-se, no entanto,num projecto mais vasto, dedimensão europeia, que pre-tende juntar além da CESPU edeste parceiro galego, aindaas Universidades de Barcelonae Valência.

Este “agrupamento euro-peu” deverá ser formalmente

anunciado até Outubro, masdestina-se à prestação de ser-viços à comunidade nas áreasde Saúde onde cada uma des-tas instituições faz investiga-ção e onde são prestigiadas. Oprojecto terá uma “configura-ção empresarial”, anuncia Al-meida Dias, evidenciando quepretende ser uma entidade“para vender serviços à comu-nidade e produzir conhecimen-to”.

CCeellssoo CCaammppooss

Almeida Dias e Sénen Barro assinaram parceria

ESSVA com licenciatura em FFiissiiootteerraappiiaa

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06 pública: 06 de Agosto de 2008 cciiddaaddee

Homenageados no 23º aniversário da cidade

JJoosséé BBoommtteemmppooMedalha de Mérito Municipal Cultural

CCaassaa AAllcciinnoo FFrreeiittaassMedalha de Mérito

Municipal Económico

Organizado pelo novo grupo de jovens de Ruílhe

Saldou-se num sucesso o pri-meiro “Alpha Tournament”,um torneio de Counter-Strike.Trata-se de um dos jogos decomputador mais conhecidose jogados no mundo. O tor-neio, realizado nos dias 26 e27 de Julho, foi promovidopelo grupo de jovens de Ruí-lhe, com a colaboração da Al-facoop – Cooperativa de En-sino, CRL, da ADESTE(Associação de Desenvolvi-mento Educativo, Social e Cul-tural das Terras do Este) e daJunta de Freguesia de Ruílhe.

O torneio registou um totalde 20 equipas inscritas, pro-venientes de vários pontos dopaís, entre os quais, Porto,Guimarães, Viseu, Torres Ve-dras, Aveiro, Vizela, Famali-cão, Braga e Barcelos. Cadaequipa era constituída porcinco elementos que durantedois dias se instalaram no es-

paço do grande auditório doExternato Infante D. Henriquepara aí se divertir e conviverdurante dois dias.

Esta actividade envolveuuma complexa organização aonível de recursos informáticose electrónicos que foram ce-

didos pela Alfacoop. Por outrolado, serviu para dar a conhe-cer publicamente, segundo aorganização, “o primeirogrupo de jovens que nasceuna Freguesia de Ruílhe e que édinamizado por cerca de 20elementos”.

Segundo os jovens orga-nizadores, há muito tempoque havia a tentativa de moti-var os jovens de Ruílhe e dasfreguesias vizinhas a teremum papel mais activo e parti-cipativo na região. E face aosucesso da primeira ediçãodo torneio, a organizaçãoacredita que há a “possibili-dade de fazer de Ruílhe numlocal de renome em torneios equalificações deste jogo”.

Os prémios para este tor-neio de Counter-Strike tam-bém eram aliciantes: 400 eu-ros para a equipa classificadaem primeiro lugar: “DeniedSkills”, uma equipa mista deGuimarães e Barcelos; 150 eu-ros e servidor durante 3 mesespara a segunda classificada:“Skins”, do Porto; e 100 € eservidor durante um mês paraa equipa classificada em ter-ceiro lugar: a “MKF” de Viseu.

Jovens de vários pontos do país estiveram em Ruílhe

CCaassaa MMaarriinnhheeiirrooMedalha de Mérito

Municipal Económico

Nasceu no dia 3 de Março de 1969. Iniciou a sua carreiraprofissional no mundo da publicidade em 1989. Passoupela Cineponto/Leo Brunet, COX, FCB, DSM/Brasília. Em1998, regressa a Portugal e ingressa na EPG/TBWR. Em2000, muda para a BBDO onde, em Janeiro de 2001, as-sume funções de director criativo. Desde 2003, é di-rector criativo da McCann Erickson. Ao longo do seu per-curso profissional, o seu trabalho tem sido reconhecidonos principais festivais nacionais e internacionais depublicidade. Entre vários prémios internacionais queconquistou, destaca-se o “Young Criative of Cannes”,“Profissional do Ano” da TV Globo Brasil, e o “Art Di-rectors Clubs of Europe”, tendo sido diversas vezes ArtDirector do ano em Portugal.

Fundada no período entre guerras, em 1920, este es-tabelecimento representa um caso raro de longevi-dade económica. Criada por Alcino Rodrigues de Frei-tas (pai do actual proprietário), esta loja mudou deinstalações em 1927, para o edifício pertencente a JoséBarracão, na Rua Adriano Pinto Basto, uma cavalariçaonde eram guardados os cavalos dos carros de bom-beiros e onde os viajantes guardavam as suas monta-das. Ao longo dos tempos, esta casa de ferragens sem-pre ocupou um lugar especial na vida dosfamalicenses, mantendo ainda hoje essa ligação deproximidade e disponibilidade com os clientes.

Fundada em 1936, num edifício localizado junto à IgrejaMatriz, esta loja é, desde meados dos anos 30, um dosprincipais pontos da moda em Vila Nova de Famalicão.Frequentada, na sua origem, por senhoras da alta so-ciedade famalicense, foi adquirindo ao longo dos tem-pos o estatuto de qualidade e excelência.Depois damorte do seu fundador, José Rodrigues de Carvalho, em1971, passou a chamar-se José Veloso Carvalho, Her-deiros.Entre os registos históricos deste estabeleci-mento consta um violento incêndio que assolou a Ruade Santo António, em 25 de Outubro de 1951, e quequase destruía a loja. Só graças ao empenho e dedi-cação dos seus proprietários foi possível recuperaro edifício, mantendo a traça praticamente original.

Torneio de CCoouunntteerr--SSttrriikkeefoi um sucesso

IInntteerrccââmmbbiioo internacional organizado pela YUPI decorreu em Famalicão

Jovens eessttrraannggeeiirrooss levam boas recordações

Satisfação e diversão. Foram as pala-vras de ordem no balanço do intercâm-bio internacional de jovens que decorreuem Famalicão, organizado pelo grupoinformal de jovens famalicense, YUPI.

Terminou segunda-feira, com o re-gresso dos 37 estrangeiros a fazer-seno dia ontem. A fechar os sete dias deconvívio, os participantes mostraramum pouco do trabalho realizado à po-pulação famalicense. Foi ao final datarde, no centro da cidade, com váriasperformances, danças e workshops,tendo como fio condutor, o tema do in-tercâmbio, a preservação do ambiente.Antes fizeram jogos, caminhadas noc-turnas, workshops, acções intercultu-rais, além de várias visitas.

“Estão todos satisfeitos”, apontouMariana Barbosa, da YUPI, na hora dobalanço, evidenciando que os jovens“levam boas memórias” de Famalicão,do Minho e da cidade do Porto, que vi-sitaram.

“Passámos um tempo muito diver-tido, aprendemos algumas coisas unscom os outros e isso é muito impor-tante”, evidenciou o Luís, que veio daCatalunha, para quem é “maravilhosohaver esta possibilidade de encontrar-mos num local gente de vários países,confrontando diversas maneiras de vi-ver e de pensar”.

Diz-se “enamorado com Portugal”,não só ele, como a generalidade dosparticipantes oriundos, além dos donosso país e dos espanhóis, vieramainda do País de Gales, Itália, Hungria eEslováquia, num total de 48 pessoas. Aeslovaca Sasha disse ao OP que “foimuito bom estar aqui”, destacando quedepois de sete dias de convívio “já nãohá diferenças de países e de culturas”,entre os participantes.

Todos dizem maravilhas do nossopaís e de Famalicão. “Gostei muito e émuito parecido com a Eslováquia”, dizSasha, que ficou muito “impressio-nada” com a cidade do Porto. Logo no

segundo dia, o italiano Daniel falavanas terras famalicenses como “um localmaravilhoso”, mostrando-se surpreen-dido com a sua dimensão. A Adriana,também eslovaca, evidenciou o “bomtempo, com muito sol e uma naturezamuito bonita”, além de Famalicão seruma cidade “pequena, mas muito bo-nita e com pessoas muito educadas esimpáticas”.

O grupo YUPI pretende que este sejaapenas o primeiro de outras organiza-ções do género, trazendo mais jovens

estrangeiros a Famalicão. O evento foico-financiado pela Comissão Europeia,ao abrigo do programa Juventude emAcção. Segunda-feira, no encerramento,esteve em Famalicão a sub-directoradeste programa. Maria Manuel Silva dizque a YUPI “conseguiu pôr em práticaos objectivos do programa”. Anual-mente, há 3 milhões de euros para estetipo de actividades, havendo cincooportunidades de candidatura.

**CCoomm CCaarrllaa AAlleexxaannddrraa SSooaarreess

Um dia depois de chegarem, na passada quarta-feira, o presidente da Câ-mara Municipal recebeu os jovens participantes. Armindo Costa recebeuos jovens no salão nobre da Câmara Municipal, onde lhes apresentou omunicípio famalicense, numa cerimónia descontraída e bem-humorada.Armindo apresentou a cidade de Famalicão, que todos desconheciam,como sendo apetecível para se viver. “A nossa estrutura económica as-senta numa forte diversificação industrial, com empresas que são refe-rência nacional e internacional nos sectores do têxtil, calçado, da ali-mentação, das obras públicas e da produção de pneus”, salientou o edilfamalicense acrescentando que “Famalicão oferece aos jovens um sistemaeducativo integrado, desde a escola básica até à universidade. Por isso,Famalicão é uma boa cidade para viver e consolidar um projecto de vida”.

Jovens recebidos por Armindo Costa

CCeellssoo CCaammppooss

O intercâmbio terminou com uma apresentação no centro da cidade

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07pública: 06 de Agosto de 2008ppuubblliicciiddaaddee

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08 pública: 06 de Agosto de 2008 cciiddaaddee

Esta é uma das aalltteerraaççõõeess ao regulamentoaprovadas pelo CMJ

BBoollssaass passam a depender

da localização da universidade

O Conselho Municipal da Ju-ventude (CMJ) aprovou umconjunto de alterações pro-fundas ao Regulamento Mu-nicipal de atribuição de bol-sas de estudo ao ensinosuperior e politécnico.

As mudanças foramaprovadas numa reunião da-quele órgão de consulta daCâmara Municipal realizadano passado dia 24 de Julho,após a discussão se ter pro-longado por três sessões. Ostrabalhos centraram-se naspropostas globais de altera-ção subscritas pela Juven-tude Social Democrata (JSD),autora da iniciativa do agen-damento da matéria, peloBloco de Esquerda e pelo pe-louro da Juventude, emboratodas as estruturas partidá-rias e associativas que com-põem o CMJ tenham partici-pado “activamente nadiscussão”, como sublinhao vereador da Juventude,Jorge Paulo Oliveira.

As alterações aprovadas– que serão levadas à pró-xima reunião, marcada parao dia 18 de Agosto – pren-dem-se, essencialmente,com o número e montante fi-nanceiro de bolsas a atribuir,as condições de candidatura

e os mecanismos de cálculodos rendimentos familiares.

A inovação que mais sedestaca prende-se com a di-ferenciação dos montantesa atribuir anualmente con-forme a localização do esta-belecimento de ensino. As-sim, ao valor da bolsaacresce 10% quando o esta-belecimento ficar fora do mu-nicípio, mas no distrito deBraga; 20% quando se situarem qualquer outro distrito; e30% se ficar localizado nasregiões autónomas.

Além disso, o número debolsas atribuídas anual-mente vai passar de 10 paraum mínimo de 50 e um má-ximo de 100, sendo que vaicessar a renovação automá-tica. Depois, o valor da bolsapassará a coincidir com o va-lor máximo da propina apli-cada ao ensino superior pú-blico, actualmente cerca de940 euros, passando tam-bém a idade máxima admis-sível para a apresentação decandidatura dos 20 para os23 anos. Outra alteração pro-posta tem a ver com a aferi-ção dos rendimentos fami-liares, que passarão a ter porbase os rendimentos efecti-vamente auferidos no mo-mento da apresentação dacandidatura e não os cons-

tantes da declaração de IRS.O vereador Jorge Paulo

Oliveira considera que estaspropostas vão “alterar com-pletamente o regime de fun-cionamento, de confirmaçãoe de justiça” deste regula-mento de atribuição de bol-sas, além de que “tornaráainda mais forte este instru-mento de intervenção social”da autarquia, adequando-oà realidade, uma vez que foicriado há 18 anos e a sua úl-tima revisão ocorreu há 12.

Em comunicado de im-prensa, a JSD congratulou-se “pelo facto de ter lan-çado este debate,acreditando que uma vezconcluído, trará mais van-tagens e melhores apoiosaos estudantes famalicen-ses do ensino superior”, re-cordando que foi ela quemprimeiro propôs um con-junto de alterações ao re-gulamento municipal debolsas de estudo. Mos-trando ainda satisfação por“os princípios orientadorespropostos pela JSD” teremsido, “na globalidade, tidosem conta”, a estrutura par-tidária considera que “estádado o primeiro passo nosentido de se concretizar atão pretendida actualiza-ção do regulamento”.

MMaaggddaa FFeerrrreeiirraa

PS acusa Câmara de aassfifixxiiaarrfamílias com impostosA Concelhia do Partido Socialista de Fa-malicão acusa a Câmara de estar a asfixiaras famílias famalicenses com impostos.Em nota à imprensa, os socialistas criticamas taxas do Imposto Municipal sobre Imó-veis (IMI) que vão ser cobradas no pró-ximo ano, e que foram aprovadas na últimareunião de Câmara, com os votos favorá-veis da coligação PSD/PP [Ver notícia napágina 3].

Agora, à semelhança dos vereadores, aConcelhia do PS lamenta que a Câmarafixe as taxas do IMI no limite máximo defi-nido, entretanto, pelo Governo de José Só-crates, “fazendo com que milhares de fa-mílias vejam a antiga ‘ContribuiçãoAutárquica’ triplicar ou quadriplicar”.

Na mesma nota, o PS acusa ainda a au-tarquia de não ter cumprido até agora umadas suas promessas eleitorais: a abolição“imediata” da derrama sobre o IRC. As-sim, os socialistas lamentam que, “pas-sados sete anos no poder, nem a derramafoi abolida, nem tão pouco teve uma re-dução gradual, conforme também foi pro-metido posteriormente”.

“O apetite da Coligação PSD/PP pelodinheiro dos famalicenses é voraz e nadalhe escapa”, continua o PS, que acres-centa ainda que “uma parte substancialdestas receitas municipais é gasta em des-pesas correntes, em detrimento das des-pesas de investimento geradoras de maisqualidade de vida para os famalicenses”.

Feirantes famalicenses ddeettiiddooss em Santo TirsoA PSP de Santo Tirso deteve, segunda-feira de manhã, três feirantes famali-censes armados. A força policial deteve os feirantes na cidade de Santo Tirso,numa operação em que foram apreendidas três armas de calibre 6,35 mm, 41munições do mesmo calibre e três armas brancas, noticiou a Agência Lusa.

Os três indivíduos têm idades entre 23 e 42 anos, sendo todos residentesem Famalicão. As detenções ocorreram cerca das 07h45, tendo os três homenssido interceptados quando conduziam os respectivos veículos ligeiros demercadorias.

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GGrruuppoo ddee ttrraabbaallhhoo criado a nível de organismo distrital

Autoridades vão analisar ssiinniissttrraalliiddaaddee

no concelho

A sinistralidade no concelhode Famalicão vai ser analisadanum grupo de trabalho, cons-tituído no âmbito do Conse-lho Coordenador de Segu-rança Rodoviária Distrital. Adecisão foi anunciada no finalda última reunião deste orga-nismo, realizada na quinta-feira passada.

O CCSRD decidiu criar di-versos grupos de trabalho,sendo um deles constituídopela PSP e pela GNR e desti-nado a analisar a sinistrali-dade que se registou nos con-celhos de Famalicão eGuimarães, “de modo a, even-tualmente, propor soluções”,anuncia o Governo Civil, emnota à imprensa. Foram cria-dos ainda mais dois grupospara continuar a fazer face à si-nistralidade: um para analisaras consequências do interna-mento dos feridos graves noshospitais do distrito, de modoa acompanhar os primeiros 30dias após o acidente; e um ou-tro que tem como objectivo aanálise dos acidentes comtractores e respectivas vítimas.

Naquela reunião foi igual-mente aprovada a criação doCentro de Observação Distrital

de Segurança Rodoviária, quevai ter como principais eixosde actuação: a vertente peda-gógica; e acções de sensibili-zação, de fiscalização e de in-tervenção. Neste sentido, esteCentro de Observação vai reu-nir duas vezes por mês e deuma forma descentralizadapor concelho, “de modo a me-lhor conhecer e analisar osprojectos do município para aárea da segurança rodoviária”.

É também objectivo pro-curar, em articulação com osrespectivos municípios, “tiraro melhor proveito possível”das Escolas Fixas de Trânsitoinstaladas no distrito (Braga,Cabeceiras de Basto e Fafe),estando a ser encarada a pos-sibilidade de serem instaladasEscolas Móveis de Trânsito“para sensibilizar o maior nú-mero possível de alunos, tantodos infantários como das es-colas de ensino básico”. Alémdisso, vão também ser insta-lados no distrito cartazes como objectivo de sensibilizar oscondutores durante este pe-ríodo de Verão.

MMeennooss 1122 aacciiddeenntteess eemm FFaammaalliiccããoo

No final desta reunião, oCCSRD apresentou ainda os

dados da sinistralidade nosprimeiros seis meses desteano, comparados com omesmo período de 2007. EmFamalicão, de Janeiro e Junhodeste ano ocorreram 225 aci-dentes nas estradas do con-celho, menos 12 que nos mes-mos meses de 2007. No querespeita a vítimas, ocorreramquatro mortes, o mesmo nú-mero que nos mesmos mesesdo ano transacto. Nos feridosgraves registou-se um au-mento: foram 5 em 2007 e 13neste ano.

No que respeita ao distrito,entre Janeiro e Junho, houvemenos mortos, menos vítimase menos contra-ordenações,quando comparados os nú-meros com os de igual períodode 2007. Este ano registaram-se 1.193 acidentes de viaçãonas estradas do distrito deBraga, que causaram 23 víti-mas mortais. O ano passado,ocorreram mais seis aciden-tes e mais dois mortos.

O CCSRD ressalva tambémo aumento do número de via-turas fiscalizadas. Nestes pri-meiros seis meses de 2008,as autoridades fiscalizarammais de 107 mil viaturas, o quetotaliza mais seis mil que noano passado.

MMaaggddaa FFeerrrreeiirraa

Na reunião foi também anunciado que será criado o Centro de Observação Distrital de Segurança Rodoviária

“DDiiáállooggoo IInntteerrccuullttuurraall” na Casa da Juventude

Jovens eexxpplloorraammdiferentes culturas

A propósito das comemo-rações do Ano Europeu doDiálogo Intercultural, su-bordinado ao tema “Juntosna Diversidade”, instituídopela União Europeia, a Câ-mara Municipal de Famali-cão, através do pelouro daJuventude, promoveu du-rante o mês de Julho a ini-ciativa “Interculturalidadesna Casa”, dedicada aosmais novos.

A iniciativa teve comoprincipal objectivo incenti-var os mais novos a explo-rar as diferentes herançasculturais, levando-os a co-nhecer diversos aspectosda vida europeia, nomea-damente a educação, a re-ligião, a juventude, o des-porto e a cidadania. Contoucom a entusiástica partici-pação dos jovens e decor-reu na Casa da Juventude,em Brufe.

Das várias actividadespromovidas, destaque paraa construção de um planis-fério em plasticina e paraos jogos, as sopas de le-tras, as palavras cruzadas,

o jogo da glória, os ques-tionários, a leitura de his-tórias tradicionais, entreoutras.

Realce ainda para oconcurso “Descobre o teuMundo” que incitou a ex-ploração das diferentes cul-turas, conduzindo à criaçãode um cartaz ilustrativo re-ferente a um país, con-tendo elementos tais comoa sua capital, a língua, amoeda, a bandeira, a po-pulação, a comida e as

danças típicas. Concorreram seis jovens,

com seis países diferentes,que utilizaram os mais va-riados meios de recolha deinformação, desde jornais,revistas, Internet, livros epintura. O vencedor, autordo cartaz referente ao paísde Malta, foi o jovem Do-mingos, reconhecido pelasua originalidade na esco-lha que decidiu retratar. Ostrabalhos estão expostos naCasa da Juventude.

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Jorge Paulo Oliveira, entregou os prémios aos vencedores

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10 pública: 06 de Agosto de 2008 ffrreegguueessiiaass

IIddeeiiaass FFoorrmmaaddaass entrega certificados em Riba d’Ave

15 formandas receberam, na pas-sada quinta-feira, os certificadosde formação profissional doCurso de Auxiliar de Acção Edu-cativa, promovido pela entidadeformadora Ideias Formadas, se-gundo uma nota enviada à im-prensa.

A cerimónia teve lugar nasede da Junta de Freguesia deRiba d`Ave que juntou cerca demeia centena de pessoas, entreas ‘alunas’, familiares e amigosrepresentantes das instituiçõeseducativas onde as formandasexercem funções, nomeada-mente, o Instituto S. José em Oli-veira S.Mateus, a Casa do Povode Serzedelo, o JI/EB1 de Eirinhaem Serzedelo, Guimarães, e o JIde Boavista em Pedome.

Jorge Remondes, docenteuniversitário no IPAM em Matosi-nhos e no Instituto Miguel Torga,em Coimbra, salientou a impor-tância da formação na qualifica-ção dos profissionais em Educa-ção. Por seu turno, FernandoSousa, da direcção das IdeiasFormadas, felicitou as formandaspresentes e reforçou a disponibi-lidade da entidade, para conti-nuar a promover a (re)qualifica-ção profissional.

Finalmente, Armando Carva-lho, presidente da Junta de Fre-guesia, aproveitou para lembrar adisponibilidade da autarquia noapoio a outras ofertas formati-vas, lembrando que a populaçãode Riba d’Ave ainda não aderecom facilidade à formação.

Animação na festa do Recreio do João

O Recreio do João, sedeado em Vermoim, realizou, na quinta-feira dasemana passada, a sua festa de final de ano lectivo. Com muita mú-sica, as crianças que frequentam aquela Instituição Particular de So-lidariedade Social animaram os muitos pais, amigos e familiares queassistiram à festa, que teve lugar no salão paroquial de Vermoim. Osbebés abriram as hostilidades com a música da “Carochinha” e foramseguidos à letra pelas crianças das salas de 1/2 anos e de 2/3 anos,bem como pelas do ATL. A festa encerrou com todos no palco, a dan-çar ao som do “Biquini”, das Docemania. De referir que o vestuário detodos os participantes foi produzido na escola, dando seguimento aotema do projecto educativo: a reciclagem.

PPaarraabbéénnssAN TÓ NIO GO MES

DE FREI TASco me mo ra o seu 91ºani ver sá rio no dia 15 de Agos to.Fa mi lia res e ami gos de se jam-lhevo tos de fe li ci da de e mui tos anos de vi da.

“Um dia muito importante”. As-sim classificou o presidente daCâmara a entrega das chaves dascasas de habitação social de Ga-vião e Requião, uma cerimóniaque decorreu quinta-feira, no sa-lão nobre dos Paços do Concelho.

Armindo Costa entregou aschaves das habitações: 11 na Ur-banização das Austrálias, em Re-quião (de um total de 12, sendoque uma casa ficará, para já,vaga, onde a Câmara vai instalarprovisoriamente o serviço deacompanhamento social); e qua-tro na Urbanização da Gábila, emGavião, no Bairro de S. Vicente. Ascasas estavam prontas há maisde um ano, mas o Instituto da Ha-bitação e da Reabilitação Urbana,que financiou a construção em50% - o investimento global foide um milhão de euros –, sóagora libertou a verba, permitindoa entrega das chaves.

As escrituras das moradias fo-ram assinadas na quarta-feira,tendo a autarquia realizado deimediato a cerimónia de atribui-ção das mesmas. Assim, naquinta-feira as famílias, num totalde 80 pessoas, já passaram anoite nas suas novas residências.Todas ficam a pagar ao municípiouma renda mensal calculada emfunção dos rendimentos de cadaagregado.

Na sua intervenção, o presi-dente da Câmara declarou que

aquele era um dia “importante”,porque ficava resolvido “o pro-blema de 16 famílias”, mas tam-bém “um problema que nós nãoconseguíamos ultrapassar”, refe-rindo-se à demora por parte doIHRU. “As verbas disponíveis noInstituto não eram suficientes etivemos que fazer a travessia dodeserto com muita dificuldade”,disse Armindo Costa, mostrando-se aliviado por “ir de férias commenos um problema por resol-ver”.

AAuuttaarrccaass aauusseenntteess ddaa cceerriimmóónniiaa

Estas habitações sociais per-mitem realojar, entre outras, a to-talidade das famílias que viviamem barracas, naquela que ficouconhecida como a “ilha Re-quião”, bem como outras famí-lias que tinham necessidade deuma habitação condigna. Entreelas e para a Urbanização dasAustrálias vão três famílias de et-nia cigana. Quando essa decisãofoi conhecida, em finais do anopassado, o presidente da Juntade Requião, Augusto Pereira, la-mentou-a, afirmando que contra-riava o que foi garantido à popu-lação da freguesia ao seremdeixadas de fora do realojamentofamílias de Requião.

Segundo informou o presi-dente da Câmara, em resposta auma questão dos jornalistas nofinal da sessão, o autarca de Re-quião foi convidado para a ceri-

mónia da semana passada, masnão marcou presença, assimcomo o seu colega de Gavião. Ar-mindo Costa disse compreender“as dificuldades” dos autarcasperante a população das suas fre-guesias, mas ressalva que impõe-se a necessidade de realojar aspessoas: “Tínhamos a necessi-dade de realojar três famílias ci-ganas, bem comportadas e nãopodemos sequer pensar em ra-cismos, temos que nos respei-tar”, afirmou, tendo desafiado es-sas famílias a colocarem os filhosna escola e a manterem as casaslimpas “para que as pessoas queforam contra esta situação digam:‘afinal não tínhamos razão’”. Con-tactado pelo OP, o presidente daJunta de Requião confirmou o con-vite, mas disse não querer co-mentar este assunto.

Maria do Carmo, com 68anos, é uma das pessoas de etniacigana que vai viver na Urbaniza-ção das Austrálias. Está satisfeitapor ir para uma casa nova, poisdiz que “vivia na miséria”, antesde ir para a ex-Fundação Salazar,onde partilhava a casa com qua-tro famílias. Para a nova habita-ção vai ela, uma neta e um filhosolteiro, que tem uma filha, eainda um casal que ficará lá tem-porariamente até a Câmara lhearranjar uma casa. “Somos muitolimpos, os nossos vizinhos nãotêm queixa da gente, nunca fo-mos malcriados para ninguém”,assegura.

Casas de RReeqquuiiããoo e GGaavviiããoo finalmente entregues

Câmara rreeaalloojjaa80 pessoas

MMaaggddaa FFeerrrreeiirraa

Maria do Carmo vai viver para a Urbanização das Austrálias

António Freitas

Obras na rua do Olheiro, em Santa Eulália

A Câmara de Famalicão vaicanalizar uma verba para aJunta de Freguesia de ArnosoSanta Eulália, mediante pro-tocolo, para a beneficiação

da rua de acesso ao Olheiro.O apoio camarário é no va-lor de 20 mil euros, aproxi-madamente o valor global daempreitada.

Protocolo para o LLoouurrooA Rua Comendador Cupertino de Miranda, no Louro, vai serobjecto de obras. Estão orçadas em quase 49 mil euros,sendo que a Câmara de Famalicão vai transferir para a Juntade Freguesia, mediante protocolo, um total de 45 mil euros.Esta via faz a ligação entre o Louro e as freguesias de Leme-nhe e Mouquim e regista um grande volume de tráfego. A in-tervenção prevê o alargamento e pavimentação da via.

Rua da Quintela,em SS.. CCoossmmee,, aarrrraannjjaaddaa

A Junta de Freguesia de Vale S.Cosme pretende pavimentar aRua da Quintela. A obra está or-çada em cerca de 58 mil euros,

pelo que a autarquia solicita aajuda da Câmara Municipal. Estapropõe-se comparticipar com 35mil euros, mediante protocolo.

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11pública: 06 de Agosto de 2008ffrreegguueessiiaass

Inauguração foi na terça-feira, da semana passada

Abriu ao público, na passadaquarta-feira, o Modelo Famali-cão, em Ribeirão. No entanto,o novo espaço comercial foiinaugurado no dia anterior,terça-feira, com as presençasde Nuno Jordão, da Sonae Dis-tribuição, e também do presi-dente da Câmara de Famali-cão, Armindo Costa.

O Modelo Famalicão estáinstalado no Lago Discount etem uma área de 3.700 metrosquadrados, contando paraalém do hipermercado, comduas lojas, Modalfa e Worten;além da cafetaria Bom Mo-mento.

O novo espaço comercialrepresenta um investimentosuperior a 4 milhões de euros epermitiu a criação de 126 pos-tos de trabalho. Da parte daSonae, Nuno Jordão falou numespaço moderno que irá con-ferir um novo impulso ao Lago

Discount. “Julgo que é umaboa notícia a Sonae fazer uminvestimento com esta dimen-são para que o parque, comoum todo, ganhe uma dinâmicaacrescida”.

Aquele responsável lem-brou que este e o próximo anoserão períodos caracterizadospor um “consumo privadomuito calminho”, lembrando,no entanto, que não se podeconfundir essa acalmia com“dramas”, até porque, comoanunciou, o segundo semestrepara a Sonae será “fortíssimo”com aberturas de várias lojas.

À autarquia foram tambémendereçadas palavras de agra-decimento pelo facto do in-vestimento ter sido feito den-tro de “um ambienteprofissional, pragmático e po-sitivo”.

Já aos clientes, Nuno Jor-dão deixou a garantia de que oModelo dará razões para ser apreferência de quem faz compras.

CCââmmaarraa ssaattiissffeeiittaa ccoomm nnoovvoo eessppaaççoo

Armindo Costa, que cortou a fitainaugural com Nuno Jordão, deuos parabéns à Sonae pelo investi-mento em Famalicão, sustentandoque este “vem responder às ne-cessidades do mercado” e “relan-çar a actividade comercial e lúdicadas empresas e instituições queestão presentes no Lago Dis-count”.

O autarca famalicense afirmouque estão criados novos postosde trabalho directos e indirectos,sendo por isso de “destacar esteinvestimento da Sonae como umacto de justiça e não de preferên-cia”.

Armindo lembrou ainda que aCâmara, pela sua parte, manteveo seu compromisso de não per-mitir novas grandes superfícies co-merciais no perímetro urbano dacidade de modo “a garantir con-dições de viabilidade para o co-mércio tradicional, que será sem-pre a alma de um centro urbano”.

Nuno Jordão, da Sonae Distribuição e Armindo Costa

SSoofifiaa AAbbrreeuu SSiillvvaa

A Câmara de Famalicão vai in-vestir 140 mil euros na aquisi-ção de um terreno necessário àconstrução do novo centro es-colar da vila de Joane. A com-pra foi aprovada, por unanimi-dade, na reunião do executivocamarário da semana passada.Em causa está uma área de2.800 m2, que se junta ao ter-

reno com 5.600 m2 que serádoado ao município, mediantedeliberação camarária já apro-vada em Julho de 2007. O pagamento será feito em trêsprestações, sendo pagos cincomil euros este ano, aquandoda escritura; 70 mil euros, atéfinal do próximo ano; e 65mil euros, até Junho de 2010.

Os escuteiros de Lousado vão ocupar um espaço municipalexistente na freguesia, para aí instalar a sua sede. Trata-se, no entanto, de uma cedência provisória feita por su-gestão da Junta de Freguesia.O espaço é cedido em regime decomodato por quatro anos, podendo ser automaticamente re-novável se nenhuma das partes se opuser.

Está aprovado o projecto eaberto o concurso públicopara as obras de ampliação daescola de Agra Maior, em Ver-moim. Mediante deliberaçãocamarária da semana pas-sada, a autarquia decidiu abriro concurso com uma base delicitação de 230 mil euros. Oprazo de execução das obras é

de 270 dias e contempla aconstrução de um refeitório,copa, sanitário para deficien-tes ao nível térreo, biblioteca,sala de professores, sala poli-valente ao nível do andar, in-cluindo remodelação da caixade escadas. A empreitadaprevê ainda a pintura geral doedifício e arranjos exteriores.

Estão orçadas em 300 mil euros as obras de ampliação da es-cola do Louredo, em Calendário. O projecto foi aprovado a se-mana passada, pela Câmara Municipal, que autorizou a aberturade concurso público da empreitada. As obras têm um prazo deexecução de 270 dias e contemplam a construção de um edifí-cio anexo para refeitório, onde será instalada a sala de refeiçõese dos professores, além da copa, sanitários para os docentes,para a generalidade das crianças e para os portadores de defi-ciência. A empreitada inclui ainda os arranjos exteriores.

As obras relativas à primeirafase da envolvente à igreja eao cemitério de Gondifelosvão avançar. A edilidade fa-malicense aprovou o pro-jecto, na reunião da verea-ção da semana passada, eautorizou a respectiva aber-tura de concurso público. As

obras estão orçadas em 168mil euros e têm um prazo deexecução de 120 dias. A reabilitação do espaço pre-tende dar maior dignidade auma zona nobre da freguesiade Gondifelos, proporcio-nando maior comodidade ebem-estar.

Modelo quer ser factor de dinamização

Câmara compra terreno para centro escolar de JJooaannee

Espaço cedido aos escuteiros de LLoouussaaddoo

Aberto concurso para obrasem escola de Vermoim...

… e na de Louredo, em CCaalleennddáárriioo

Adro da Igreja de GGoonnddiiffeellooss em concurso

António Freitas

Page 12: Edição 848

12 pública: 06 de Agosto de 2008 ppuubblliicciiddaaddee

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Resposta a este Jornal ao nº 848

EDITALCITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA

(ARTIGO 244º E 248 DO C.P.C)

Tribunal Judicial de Vila Nova de FamalicãoEXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA

VALOR : 1.356,87 €Exequente(s): Editave – Comunicação, Publicidade e Promo-

çõesExecutado(s): Têxteis Pimenta e Rosário, Lda

OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃOCorrem éditos de 30 (dias), contados da data da segunda e última pu-blicação do anúncio, citando o ausente Magno André Ribeiro Pereira,com última residência conhecida na Rua António José Lisboa, 239, 4ºD, freguesia de Real, concelho de Braga, na qualidade de legal repre-sentante da empresa Têxteis Pimenta e Rosário, Lda. com últimasede conhecida na Av. Dr. Carlos Bacelar, Centro Comercial Aro, nº 26,da freguesia e concelho de Vila Nova de Famalicão, para no prazo 10(*) dias, decorrido que seja o dos éditos PAGAR OU DEDUZIR OPO-SIÇÃO À EXECUÇÃO OU INDICAR BENS PARA A PENHORA, nostermos do nº 5 do Artigo 833º do Código Processo Civil, com a adver-tência das consequências de uma declaração falsa ou da falta de de-claração, nos termos do nº7 do citado artigo 833º, ou seja, se não in-dicar quaisquer bens à penhora e posteriormente se verifique quetinha bens penhoráveis, fica sujeito a sanção pecuniária compulsória,no montante de 1% da dívida ao mês desde a data da omissão até àdescoberta dos bens.(*) requerimento executivo e respectivos anexos encontram-se à dis-posição do citando na Secretaria do Tribunal.

MEIOS DE OPOSIÇÃONos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. e tendo em considera-ção o do processo, para se opor à execução é obrigatória a constitui-ção de Advogado.

COMINAÇÃO EM CASA DE REVELIACaso não se oponha à execução no prazo supra indicado consideram-se confessados os factos constantes do requerimentoExecutivo, seguindo-se os ulteriores termos do processo.

PAGAMENTOS, DESPESAS E HONORÁRIOSPoderá efectuar o pagamento da quantia exequenda mediante o le-vantamento de guia de depósito junto do escritório do signatário nos diase horas constantes do rodapé. À quantia exequenda acrescem, paraalém dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa de justiça ini-cial no montante de 24,00 € e os honorários e despesas do Solicitadorde Execução, que nesta data ascendem a 350,00 €. Após a realizaçãoda penhora o valor de honorários e despesas sofrem agravamento.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESSendo requerido benefício de apoio na modalidade de nomeaçãodo patrono, deverá o citando juntar aos autos, no prazo da con-testação, um documento comprovativo da apresentação do refe-rido requerimento, para que o prazo em curso se interrompa aténotificação de apoio judiciário.Artigo 144º do C.P.C. – 1. O Prazo processual, estabelecido por lei oufixado por despacho do juiz, e continuo, suspendendo-se, no entanto,durante as férias judiciais, salvo se a duração for igual ou superior a seismeses ou se tratar de actos a praticar em processos que a lei consi-dere urgente. 2. Quando o prazo para a prática do acto processualterminar em dia que os tribunais estiverem encerrados, transfere-se oseu termo para o primeiro dia útil seguinte. 3. Para efeitos do dis-posto no número anterior, considerando-se encerrados os tribunaisquando for concedida a tolerância de ponto.Artigo 252º do C.P.C. (Dilação) 1. Ao prazo de defesa do citandoacresce uma dilação de cinco dias quando: a) A Citação tenha sido rea-lizada em pessoa diversa do réu nos termos do nº2 do artigo 236º e dosnºs 2 e 3 do artigo 240º; b) O réu tenha sido citado fora da área da co-marca sede do tribunal onde pende a acção, sem prejuízo do dispostono número seguinte.2. Quando o réu haja sido citado para a causa no território das regiõesautónomas, correndo a acção no continente ou em outra ilha, ou vice-versa, a dilação é de 15 dias.

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Page 13: Edição 848

13pública: 06 de Agosto de 2008ffrreegguueessiiaass

Rua da CCaarrrreeiirraa melhoradaA Rua de Lamas, na Carreira, vai ser alvo de obras, mediante celebração de um pro-tocolo entre a Junta de Freguesia e a Câmara, no valor de 30 mil euros, correspon-dente ao valor aproximado total da construção.

Rua do Lamas, em NNoovvaaiiss, pavimentadaEstão orçadas em cerca de 25 mil euros as obras de repavimentação da Rua do Lamas,em Novais. A Câmara vai ajudar na empreitada e atribuiu, via protocolo, 20 mil eurosà Junta de Freguesia.

Cemitério de Abade Vermoim ampliado…A Câmara de Famalicão vai canalizar 25mil euros para a primeira fase das obras deampliação do cemitério de Abade Ver-moim, sendo que o valor global da inter-venção está orçado em pouco mais de27.500 euros. A empreitada contempla a

construção do muro de vedação da área aampliar e recuperação do muro existente,movimentação de terras, pavimentos, redede abastecimento de água e drenagemdas águas pluviais e infra-estruturas parailuminação

… e de Antas tambémA Junta de Freguesia de Antas vai receber 45 mil euros da Câmara Municipal para proce-der às obras relativas à primeira fase do alargamento do cemitério. O valor global da em-preitada é de 53 mil euros e prevê a construção de muros de suporte e vedação do ter-reno, movimentação de terras, construção de escadas e tubagens para as váriasinfra-estruturas de águas, águas pluviais e iluminação. Está ainda prevista a reparaçãodo muro em pedra no extremo norte do cemitério.

Escola de S. Mateus em obras…A cobertura da escola do 1º ciclo de OliveiraS. Mateus vai ser substituída. O estabeleci-mento de ensino possui cobertura ainda emplacas de fibrocimento, pelo que vão sersubstituídas por chapas com isolamento tér-mico. Além disso, será instalada uma cober-tura entre a entrada da escola e a entrada noedifício. As obras estão orçadas em 25 mil eu-

ros, uma verba que será transferida via pro-tocolo da Câmara para a Junta de Freguesia.

Entretanto, a autarquia de Oliveira S. Ma-teus pretende fazer ainda obras na rua de S.Mateus. Os trabalhos estão orçados em 38mil euros, sendo que a Câmara de Famalicãovai contribuir, mediante protocolo, com 25mil.

… e a da Avenida, em Riba d’Ave, tambémA escola primária da Avenida, em Riba d’Ave, vai ser objecto de uma remodelação interior. Asobras estão orçadas em 52 mil euros, sendo que a Câmara de Famalicão vai contribuir com essevalor, mediante protocolo a ser celebrado com a Junta de Freguesia. Em causa está a substituiçãodo soalho, tectos falsos, rodapés, portas, bem como a reparação de portas, de escadas, dosestrados em madeira das salas de aula. A intervenção prevê ainda a pintura das paredes e tec-tos interiores e colocação de grelhas para ventilação natural das salas, além de colocação decorticite nas paredes. A instalação eléctrica deverá ser também totalmente substituída.

Rua arranjada em MMooggeeggeeA Junta de Freguesia de Mogege vai re-ceber, via protocolo municipal, umaverba de 118 mil euros, necessária paraa intervenção na Estrada Municipal

574/2, entre a igreja e a Via Intermunici-pal. Os trabalhos prevêem obras na redede saneamento básico, águas pluviais ea repavimentação da estrada.

V Festival Nacional em DelãesO Rancho Folclórico Divino Salvador de De-lães vai levar a efeito no próximo domingo,o seu quinto Festival Nacional de Folclore.Irão marcar presença além do rancho dacasa, o Grupo Etnográfico de Danças e Can-tares “Planície Alentejana”, o Rancho Fol-

clórico e Etnográfico de Granja do Ulmeiro(Coimbra), o Rancho Folclórico da Citânia deSanfins, o Rancho Folclórico de Sobrado (Va-longo) e o Grupo Folclórico A.C.R. Conde S.Martinho (Guimarães). O espectáculo co-meça às 20h30.

Assaltante da mota aattaaccoouu farmácia de Fradelos

Depois de Bairro e de Joane, o assaltante damota voltou a atacar e a assaltar mais umafarmácia, desta vez em Fradelos.

Segundo avançou o Jornal de Notíciasna edição de 30 de Julho, um indivíduo ar-mado e disfarçado com um capacete assal-tou, ao final da tarde de segunda-feira da se-mana passada, a farmácia “Marques”,situada na freguesia de Fradelos. Como decostume, o suspeito levou apenas as notase saiu do estabelecimento fugindo numamota de baixa cilindrada.

Eram cerca das 17h30 de segunda-feira,dia 28 de Julho, quando o assaltante entrou

na farmácia, apontou uma pistola ao fun-cionário e exigiu-lhe que abrisse a caixa re-gistadora, retirando as notas, cerca de 500euros. Depois, fugiu de mota em direcção àPóvoa de Varzim. O suspeito aparentava terentre 20 e 25 anos e vestia blusão e calçasescuras.

A GNR de Famalicão esteve no local e ocaso está agora a ser investigado pela Polí-cia Judiciária. Este método já foi já utilizadopara assaltar outras farmácias do concelho,nomeadamente em Bairro e em Joane. Osuspeito usa sempre capacete, leva apenasas notas e foge de mota.

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14 pública: 06 de Agosto de 2008 ffrreegguueessiiaass

FFaa llee ccii mmeenn ttooss

CCaarroolliinnaa MMeennddaannhhaa FFeerrrreeiirraa,, no dia 31 de Jul-ho, com 58 anos, casada com Augusto deAraújo Torres, da freguesia de NNiinnee..

JJooaaqquuiinnaa ddaa CCoossttaa ee SSiillvvaa,, no dia 4 de Agosto,com 63 anos, casada com Joaquim GonçalvesCerqueira, da freguesia de AArrnnoossoo SSaannttaa EEuu--lláálliiaa..

MMaarriiaa ddaa CCoonncceeiiççããoo FFeerrrreeiirraa ddaa SSiillvvaa,, no dia 5de Agosto, com 87 anos, viúva de Casimiro deAraújo Coutinho, de CCoouuttoo ddee CCaammbbeesseess((BBaarrcceellooss))..

Agência Funerária Armando Cunha PereiraArnoso Santa Eulália – Tel.: 252 961 428

MMaannuueell DDiiaass ddaa CCoossttaa CCaanncceellaaAgradecimento

e Missa de 7º Dia

Sua família agradece a todas as

pessoas que participaram no Funeral

do seu ente querido e aproveita para

comunicar que a Missa de 7º Dia será

celebrada quinta-feira, dia 7, pelas

19:30 horas na Igreja Paroquial Santiago de Bougado, o

que desde já antecipadamente agradece a quem se

digne estar presente.

Santiago de Bougado, 6 de Agosto de 2008

Desde já, antecipadamente agradeceA Família

Funerária Ribeirense - Telef. 252 491 433

RRuuii FFrraanncciissccoo ddee MMaattooss4º Aniversário de Falecimento

A Ge rên cia do Opi ni ão Pú bli ca e da Rá dio Di gi talvem, por es te meio, lem brar o 4º ano de fa le ci men -to de Rui Fran cis co An tu nes de Ma tos, fi lho do só- cio-ge ren te do Res tau ran te Dra gão.Lem bra a in da que a mis sa do 4º ani ver sá rio se re- a li za no Do min go, dia 10 de Agos to, às 09:15h, na

Igre ja de S. Pedro, Por te la-Ama res.A Gerência

Castelões abre iinnssccrriiççõõeess para passeioA Junta de Freguesia de Castelões tem abertas as inscrições para o seu passeioanual, que terá lugar a 6 de Setembro, tendo como destino cidades como SantaMaria da Feira, S. Pedro do Sul e Viseu. O passeio destinado aos idosos da freguesia(pessoas com mais de 55 anos) ou reformados tem um custo de 12,50 euros, es-tando incluído a viagem, o almoço, a animação e o lanche. As inscrições estão aber-tas na sede da Junta de Freguesia até 27 de Agosto.

Jesufrei acolheu ssaarraauu culturalA igreja da fre-guesia de Jesu-frei acolheu, nopassado dia 25de Julho, umconcerto musi-cal que contoucom a partici-pação do corode professoresda Didáxis, dogrupo coral deJesufrei e aindada cantora líricaMónica Pais. Aigreja encheu-se de gentepara presenciareste evento cul-tural na fregue-sia.

PPaallmmiirraa ddaa SSiillvvaa,, no dia 3 de Agosto, com 82anos, viúva de Francisco Sousa Carneiro, dafreguesia de SSeeqquueeiirrôô ((SSaannttoo TTiirrssoo))..

Agência Funerária de BurgãesSede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

AAnnttóónniioo MMaacchhaaddoo,, no dia 4 de Agosto, com 77anos, viúvo de Deolinda Gomes da Costa,LLoouurroo..

Agência Funerária de CalendárioCalendário – 252 3772 07

JJooaaqquuiimm ddee OOlliivveeiirraa FFeerrnnaannddeess,, no dia 30 deJulho, com 72 anos, casado com MariaMendes da Fonte, da freguesia de RRuuiivvããeess..

MMaarriiaa ddaa CCoonncceeiiççããoo SSiillvvaa MMiirrrraa,, no dia 2 deAgosto, com 64 anos, solteira, da freguesiaRReeqquuiiããoo..

Agência Funerária da LagoaLagoa – Telf. 252 321 594

JJooaannaa MMaarrqquueess GGuuiimmaarrããeess,, no dia 29 de Jul-ho, com 69 anos, viúva de António Ramos, dafreguesia de VViillaa NNoovvaa ddee FFaammaalliiccããoo..

AAllcciinnoo ddee SSoouussaa MMaaggaallhhããeess,,no dia 5 de Agos-to, com 89 anos, viúvo de Joaquina de AraújoPinto Guilherme, da freguesia de VViillaa NNoovvaa ddeeFFaammaalliiccããoo..

Agência Funerária Rodrigo Silva, LdaVila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

AAllffrreeddoo NNoovvaaiiss CCaarrvvaallhhoo,, no dia 1 de Agosto,com 91 anos, viúvo de Maria da ConceiçãoMendes Teixeira, da freguesia de VViiaattooddooss((BBaarrcceellooss))..

Agência Funerária PalharesBalazar– Tel.: 252 951 147

AAbbíílliioo ddee AAzzeevveeddoo OOlliivveeiirraa,,no dia 29 de Julho,com 79 anos, viúvo de Maria Antónia AzevedoMoreira, da freguesia de FFrraaddeellooss..

MMaannuueell DDiiaass ddaa CCoossttaa CCaanncceellaa,, no dia 31 deJulho, com 93 anos, viúvo de Ermelinda Rosade Sá, da freguesia de SSaannttiiaaggoo ddoo BBoouuggaaddoo((TTrrooffaa))..

CCaarrllooss AAllbbeerrttoo AAllvveess ddaa SSiillvvaa,, no dia 1 deAgosto, de 37 anos, marido de FilomenaMaria Pedrosa Arantes, da freguesia de EEss--mmeerriizz..

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JJooããoo AAllvveess MMaarrttiinnss,, no dia 2 de Agosto, com80 anos, da freguesia de RRiibbaa dd’’AAvvee..

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Page 15: Edição 848

15pública: 06 de Agosto de 2008ffrreegguueessiiaass

CDU diz que assunto vai prosseguir no Tribunal Administrativo

A Assembleia de Freguesia (AF) deCalendário rejeitou, na terça-feirada semana passada, a moção decensura ao presidente da Junta, Ar-mindo Gomes, apresentada pelaCDU. A moção foi colocada à vota-ção pelo presidente da Mesa da AFe mereceu o chumbo da maioriaPSD/PP. Aliás, os eleitos do PSD/PPforam os únicos a votar, já que oeleito da CDU, Barbosa da Silva, e oseleitos do Partido Socialista aban-donaram a sala, nessa altura. De-pois de duas sessões atribuladas,que não chegaram ao fim, o presi-dente da Junta considera que o casoestá agora encerrado, mas a CDUcontinua a dizer que a moção já ti-nha sido votada e que o assunto vaiprosseguir no Tribunal Administra-tivo. A moção de censura a ArmindoGomes e ao seu executivo foi apre-sentada, pela primeira vez, a 30 Ju-nho, pelo facto de o presidente daJunta se recusar a fornecer à CDUfotocópias dos documentos dasobras lançadas a concurso e reali-zadas em 2007. Na versão de Bar-bosa da Silva, a mesma foi votada eaprovada com o voto favorável daCDU e abstenção dos restantesmembros, incluindo os da coliga-ção PSD/PP, algo, porém, desmen-tido por Armindo Gomes. Certo éque essa sessão terminou por faltade quórum. Foi marcada nova reu-nião, para 7 de Julho, que acabou de

forma abrupta face aos protestos daoposição quando o presidente daAF decidiu colocar a moção à vota-ção. No passado dia 29, a sessãodecorreu sem incidentes e a moçãoacabou por ser rejeitada pela maio-ria, com a oposição abandonar asala. Para Armindo Gomes, o casoestá encerrado: “Fomos eleitos pormaioria, temos um projecto para Ca-lendário e vamos continuar a gover-nar da mesma forma que temos feitoaté agora”. O autarca diz ainda que“aceita algumas recomendações daoposição, mas não aceita tentativasde invasão da Junta de Freguesia,como Barbosa da Silva tentou fa-zer”. E concluiu: “A Junta de Fregue-sia tem que ser ganha nas urnas,no voto popular das pessoas, equem for eleito deve governar”. Jápara o eleito da CDU, o que se pas-sou na AF foi uma repetição da vo-tação, “o que põe em causa a pró-pria dignidade do órgão”. Por isso,Barbosa da Silva decidiu abandonara sala em sinal de “protesto, repúdioe indignação”. E continua: “Ficouclaro que o acto decorrido hoje [29Julho] é uma tentativa de alterar avotação anterior e de lavar com umamão aquilo que a outra sujou”. Oeleito comunista entende ainda queeste caso “demonstra que o execu-tivo da Junta tem algo a esconder” e,por isso, promete continuar “a pug-nar pela legalidade”, anunciandoque vai recorrer para o Tribunal Ad-ministrativo.

MMaaiioorriiaa rreejjeeiittaa mmooççããoo ddee cceennssuurraa

eemm CCaalleennddáárriiooCCrriissttiinnaa AAzzeevveeddoo

Verba atribuída pela Segurança Social rreevvoollttaa família

Idosa de Delãescontemplada com

uumm eeuurroo de complementoA Segurança Social atribuiu maisum euro à reforma de Joana Sam-paio, de 88 anos de idade, resi-dente em Delães, ao abrigo doComplemento Solidário para Ido-sos (CSI).

O euro é atribuído mensal-mente e apesar de a prestaçãoter sido aprovada em Março,Joana Sampaio ainda não rece-beu nada, porque, tendo emconta o valor reduzido da presta-ção, a Segurança Social informoua idosa que só ao fim de cincomeses é que receberá o apoio,juntando cinco euros. Assim, sóem Setembro, espera receber oseu CSI.

A reformada recebe de re-forma 299 euros e candidatou-se ao Complemento Solidáriopara Idosos com a ajuda de umgenro que preencheu os impres-sos e reuniu toda a papelada. En-tregou tudo em Fevereiro, mas sóem Maio recebeu a carta a infor-mar da ajuda suplementar.“Quando recebi a carta disse quemais valia espetá-la na cara dapessoa que a mandou”, revelouao OP. “Quem a mandou está afazer pouco de nós”, lamentouainda Joana Sampaio, lembrandoo “muito trabalho” do genro em“reunir todos os documentos”.

Armindo Machado, o genrode Joana Sampaio, teve de reunircópias de declarações de IRS dosseis filhos e os restantes docu-mentos. “Quando recebemos acarta, fiquei chocado porque pe-rante o trabalho todo que tive-mos e apesar de a minha sograter uma pensão de miséria,acaba por só ter direito a umeuro”, disse, acentuando aindaque, “para o receber tem de acu-mular cinco euros, por isso temde esperar cinco meses”. “Espe-ramos receber no próximo mês”,ironiza Armindo Machado.

Joana Sampaio é viúva e viveusempre da agricultura, aliás, falacom orgulho da sua pequenahorta nas traseiras de casa. “Te-

nho pena de já não poder tra-balhar nela”, lamenta, apesarde ainda tirar de lá algum sus-tento, bem como das árvores defruto.

A idosa diz que a sua re-forma “não chega” para tudo oque precisa, pois toma “muitosmedicamentos”. “Tenho osmeus filhos e todos me vãodando alguma coisa”, adianta,reforçando ainda no meio daconversa que “entre dar maisum euro e não dar, mais valianão dar nada”.

O Complemento Solidáriopara Idosos é uma prestaçãomonetária que se destina a ci-dadãos nacionais e estrangeiroscom baixos recursos, com mais

de 65 anos.Na reacção a esta notícia, di-

vulgada a nível nacional atravésda Agência Lusa, a rádio TSF con-seguiu uma reacção do Ministé-rio do Trabalho e da Solidarie-dade Social que esclareceu que aSegurança Social atribuiu o com-plemento de reforma no valor deum euro, porque esse era o valorque faltava para atingir os 400euros de reforma. No entanto, se-gundo diz a família, a pensão daoctogenária é de 299 euros.

O ministério liderado porVieira da Silva acrescenta que aidosa beneficia ainda de des-contos na compra de medica-mentos e de isenção nas taxasmoderadoras.

A União de Sindicatos de Braga (USB) afirma que o Governo e a di-rectora regional da Segurança Social de Braga “continuam diaria-mente a divulgar publicidade enganosa”. Em causa o discurso deque está a ser feito um esforço para fazer chegar a todos os idososo “complemento de reforma” para que nenhum idoso receba me-nos de quatrocentos euros.

A USB diz que a realidade e os factos “demonstram bem amentira que está subjacente a esta publicidade”, evidenciandoque não há apenas o caso de Joana Sampaio, cuja reforma continuainferior a 300 euros. “É o drama social dos reformados e pensio-nistas cuja média das pensões no distrito de Braga é de 316 euros”,refere a estrutura.

USB indignada

CCeellssoo CCaammppooss

A horta de Joana Sampaio continua a ser parte do seu sustento

Celso Campos

A Junta de Freguesia de Nine vai receber 18 mil euros para procedera obras de remodelação do jardim-de-infância de Fonte Cova. Averba será transferida pela Câmara Municipal, mediante protocolo.As obras em causa são a execução de pavimento em betonilha, paraposterior colocação de um parque infantil, fechar a área de recreiocoberto, sala de actividades polivalente, desmontar parques infantisexistentes, colocação de prumos na vedação existente, substituiçãode lajetas pré-fabricadas em betão dos passeios por blocos de ci-mento. Está ainda previsto o levantamento e reposição do cubo nopavimento da zona de acesso à cozinha e pintura de vedação e por-tões exteriores.

Infantário de Nine remodelado

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16 pública: 06 de Agosto de 2008 ppuubblliicciiddaaddee

EM PRE SA DE GRAN DE EX PAN SÃO NA ÁREA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

AD MI TE TÉC NI CO/A CO MER CIAL

- Boa apre sen ta ção- Fa ci li da de de co mu ni ca ção- Ha bi li ta ções ao ní vel do 12º ano(Pre fe rên cia Cur so Pro fis si o nal ou formação na áreaco mer cial)- Car ta de con du ção- Dis po ni bi li da de ime di a ta

- Ven ci men to: Ordenado base + comissões- Vi a tu ra da em pre sa- Pos si bi li da de de evo lu ção na car rei ra- For ma ção con tí nua

Res pos ta a es te jor nal ao anún cio nº 848/1

EXIGE-SE:

OFERECE-SE:

Page 17: Edição 848

17pública: 06 de Agosto de 2008ffrreegguueessiiaass

NNoovvaa sseeddee da Junta de Freguesia deve ser lançada em Setembro

Casa de Esmeriz com arquitectura aarrrroojjaaddaa

A primeira pedra da futura Casa deEsmeriz deve ser lançada em Se-tembro. É essa a expectativa do pre-sidente da Junta, tendo em conta ocalendário do concurso público. Aabertura das propostas deve acon-tecer em meados deste mês, peloque Jorge Silva acredita que a adju-dicação e posterior lançamento daobra possa acontecer no próximomês.

A nova sede da Junta de Fregue-sia de Esmeriz adopta o nome de‘casa’ porque pretende-se que sejaum espaço com uma relação muitopróxima junto da população. “Que-remos que todos os esmerizensessintam aquele edifício como a suacasa e não apenas a casa da Juntade Freguesia”, evidencia o autarca,ouvido pelo OP.

Orçada em 400 mil euros, a Casade Esmeriz pretende um espaço po-livalente e multifuncional. Terá tudoo que tem uma Junta de Freguesia(secretaria, gabinete do presidente,sala de reuniões), mas também umauditório, com capacidade para 150pessoas sentadas, “que ficaráaberto a toda a comunidade”, no-meadamente para as escolas, as-sociações e empresas. O hall do edi-fício fará a separação entre as áreaspúblicas e as mais reservadas, po-dendo ainda dispor de serviço debar ou funcionar como bilheteirapara um qualquer espectáculo a de-correr no auditório.

“Este é um edifício para o sé-culo XXI, onde a funcionalidade temao mesmo tempo de garantir um as-

pecto visual agradável”, evidenciaJorge Silva comentando assim a ar-quitectura arrojada de João Pestana.O projecto foi sendo desenvolvidoao longo de um ano, numa parceriaenvolvendo o arquitecto, a Junta deFreguesia e a Câmara Municipal, queé quem vai construir e custear aobra.

O autarca reconhece que Esme-riz não tem grande história nem no-mes sonantes do passado, pelo que“vale pelas suas pessoas de hoje epor aquilo que é”, vincando que aintenção da Junta é fazer obras“úteis, mas que marquem estetempo”.

O projecto da Casa de Esmerizfoi apresentado, recentemente, àpopulação. Recordando esse dia,Jorge Silva diz que as pessoas fica-ram “atónitas”, pois “não contavamcom um espaço com esta dimen-são e com este arrojo arquitectó-

nico”. O edifício vai nascer no centro da

freguesia, no âmbito de uma novaurbanização com mais de 90 fogos,também ela concebida “com bas-tante bom gosto”. Ficará junto daescola, da igreja, da capela S. Mar-çal, do caminho-de-ferro e do centrosocial, ou seja, “é uma excelente lo-calização”, atesta o autarca.

A obra tem um prazo de execu-ção de 300 dias, pelo que deverá es-tar pronta no final de 2009. Ques-tionado sobre o significado destaconstrução como trunfo eleitoral,Jorge Silva esclarece que ainda nãodecidiu quanto a uma eventual re-candidatura. “Posso dizer ‘sim’, mastambém posso dizer ‘não’”, lem-brando ter dado 12 anos da sua vidaa esta causa, pelo que se sair, “saiocom a consciência de que dei o meumelhor e que deixo a freguesia me-lhor do que a encontrei”.

CCeellssoo CCaammppooss

Futura Casa de Esmeriz vai ter auditório para 150 pessoas

Rancho de S. Miguel-o-Anjo festejou aniversárioO Rancho Folclórico de S. Miguel-o-Anjo co-memorou, no passado sábado, o seu 33º ani-versário. A festa começou com a concentraçãodos agrupamentos a quem foram entregueslembranças tendo-se realizado de seguidaum jantar convívio.

A noite terminou com o festival de fol-clore que teve a participação do grupo dacasa, e dos Rancho Regional Folclórico deCandosa (Tábua); “As Paliteiras de Chelo”(Lorvão – Penacova); Santa Cruz de Vila Meã(Amarante); e do Rancho Folclórico de Seixas(Caminha).

Na ocasião realizou-se o sorteio do festi-val: o primeiro prémio (uma televisão) foipara o número 2460; o segundo prémio (umtelemóvel) foi para o número 3222 e o terceiroprémio (uma bicicleta) fica para o número1029.

A freguesia de Delães estáeste fim-de-semana emfesta com a celebraçãodas festividades em honrado Divino Salvador. As ce-lebrações começam nasexta-feira, às 21 horas,com as actuações doGrupo Tocadores e Canta-dores de Delães e de Fran-cisco de Sousa. No sá-bado, às 20 horasiniciam-se as cerimóniasreligiosas, com a procis-são. Às 22h30 entra empalco a “Orquestra Arco-íris” para um espectáculomusical, havendo, no final, fogo-de-artifício.No domingo, destaque para a missa da festa às 11 horas, en-quanto que às 15h30 tem lugar a procissão, seguida das actua-ções do grupo de música popular “Cantares do Cávado” de Bar-celos e da Banda Musical de Vila do Conde. Às 20 horas vaidecorrer um Festival de Ranchos e os festejos terminam comuma sessão de fogo-de-artifício. Os eventos da festa decorremjunto à Igreja Paroquial.

Festa do DDiivviinnoo SSaallvvaaddoorrem Delães...

É com uma missa solene, às 21horas, em honra do PadroeiroDivino Salvador, que arrancamhoje em Bente as grandiosasfestividades do Padroeiro. Afesta prossegue sexta-feira, às21 horas com missa, a que sesegue uma procissão de velasem honra da Nossa Se-nhora do Rosário. Nosábado, a festa abre às21 horas com a actua-ção da banda “ArteNova”, seguindo-se às23 horas o espectáculode Mário Gil. Às 24 ho-ras há fogo-de-artifício para apreciare no final a música continua. No domingo, a festa chega ao seu último dia com eucaristia,acompanhada pelo Grupo Coral de Bente, às 10 horas. Da parteda tarde, às 17 horas inicia-se a oração Mariana, seguida daprocissão em honra do padroeiro, com andores e figurantes. Às18h30 actua o rancho Folclórico de Oliveira de Santa Maria. A en-cerrar as festividades será lançada uma sessão de fogo-de-artifício.

...e em Ruivães

Senhora da Guia em Outiz

...em Bente...

A freguesia de Ruivães celebrou, no passado fim-de-semana, asfestas em honra do Divino Salvador. As festividades arrancaramna sexta-feira, com a actuação do grupo típico “Voz do Povo”, deBraga. Já a noite de sábado foi animada pela banda musical Im-pério Show, de Arcos de Valdevez, (na fotografia), encerrando anoite com uma sessão de fogo-de-artifício. O domingo foi maisdedicado às cerimónias religiosas, com a realização da missa so-lene com sermão pela manhã, tendo a procissão saído da parteda tarde, percorrendo alguns lugares da freguesia. Seguiu-se ofestival de folclore, que contou com a actuação dos seguintes gru-pos: Rancho Folclórico da Casa do Povo de Ruivães, Rancho Fol-clórico do Arneiro das Milhariças (Santarém), Rancho Folclóricode Santa Cristina de Longos (Guimarães) e Rancho Folclórico deSão Pedro de Torrados (Felgueiras).

O grupo MP3, de Ílhavo, e o cantor Luís Ma-nuel animaram a noitada de sábado das fes-tas em honra de Senhora da Guia, que se co-memoraram no passado fim-de-semana nafreguesia de Outiz. Como habitualmente,nesse dia as festas terminaram com “umagrandiosa sessão de fogo-de-artifício”. Já nodomingo decorreram as celebrações religio-sas, com a procissão a sair da igreja paro-quial de Outiz, acompanhada pela Fanfarrados Bombeiros Amarelos de Santo Tirso, comdestino à capela da Senhora da Guia, onde serealizou a Missa em honra da Santa. Da parteda tarde teve lugar nova procissão, mas emhonra de S. Tiago.

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18 pública:06 de Agosto de 2008 pprraaççaa ppúúbblliiccaa

O presidente mentiroso

De vez em quando

BBaarrbboossaa ddaa SSiillvvaa

O Urbanizador!

Pelos quatro cantos da ca(u)sa

DDoommiinnggooss PPeeiixxoottoo

“Quer queiram quer não, na sequênciada proposta (…) para repetir a votação damoção de censura apresentada pela CDU,ela vai ser votada de imediato”. Foi assim(textualmente e está gravado) que o Pre-sidente da Assembleia de Freguesia deCalendário anunciou e reconheceu napassada 3ª-feira, 29 de Julho, que a refe-rida moção tinha sido votada em 30 de Ju-nho de 2008, com o voto favorável doeleito da CDU e a abstenção dos 5 (em 7)eleitos presentes da coligação PSD/CDS-PP e dos 4 (em 5) do Partido Socialista.

À votação desta terça-feira (acto in-digno de quem devia prezar a verdadedas suas decisões) compareceram os doiseleitos faltosos à sessão de 30 de Junhopara vergonhosamente juntarem os seusaos votos daqueles que passaram a su-jeitar-se à vontade do chefe. Votaram so-zinhos porque os eleitos da oposição (5do PS e 1 da CDU), não pactuaram comesta enormidade e retiraram-se da sala.

Desta actuação dos eleitos da coliga-ção, pelo menos, duas conclusões se po-dem tirar: a primeira, é a de que não con-seguem honrar e dignificar o seu própriovoto, não podendo por isso ser levados asério em todo e qualquer compromissopolítico para com a população de Calen-dário; a segunda, é a de que o presidenteda Junta mentiu descarada e desavergo-nhadamente quando veio dizer para osÓrgãos de Comunicação Social que a Mo-ção de Censura não tinha sido votada.Basta ver o jornal Povo Famalicense de8/7, o Opinião Pública de 9/7, bem comoo Jornal de Famalicão de 11/7, para não fa-lar nas rádios locais para as quais debitou

de viva voz tal mentira. Não restam dúvi-das, o presidente da Junta é mentiroso! Eé mentiroso porque, quando convidadopela CADA, entidade pública indepen-dente, a pronunciar-se sobre o requeri-mento da CDU, mentiu ao responder quesobre as fotocópias das propostas de atri-buição de subsídios às escolas e asso-ciações não havia quaisquer restriçõesde acesso. Até hoje tem-se recusado afazê-lo.

Mas este presidente da Junta mentiue mente quando diz que os concursostêm milhares de folhas. Não é verdade! Emesmo que o fosse, a freguesia nunca fi-caria a perder porque há uma tabela pú-blica que estabelece o preço a cobrar porcada fotocópia. Nunca faríamos como fezo Presidente do CDS-PP, Paulo Portas,chefe do partido do presidente da Junta,que, antes de sair do governo, mandoucopiar mais de 60 000 papéis do Minis-tério da Defesa (foi notícia dos jornais).

Estamos num Estado de direito de-mocrático e este presidente da Juntanunca percebeu nem percebe nadadisso. Comporta-se como se tivesse o reina barriga. Mas como diz o povo: se elenão dá e tem de dar “coisa grossa há” ehá de certeza. À imagem do ditado po-pular que diz: “apanha-se mais de-pressa um mentiroso do que um coxo”,também este presidente da Junta foi eserá apanhado porque sempre acredi-támos e continuamos a acreditar que háLeis neste País e a legalidade e a trans-parência dos actos públicos, bem comoos superiores interesses da freguesia,exigem-no.

A história das dinastiasque antecederam a repú-blica apodou, cada umdos monarcas, de acordocom um dos seus feitosmais relevantes.

Em meu entender, trêstiveram especial relevân-cia para a causa pública:O Conquistador, o Lavra-dor e o Descobridor!

D. Afonso Henriquesconquistou, a partir do“berço”, sucessivas terrasaos Mouros até ao Al-garve, legando-nos o Por-tugal Continental de hoje!

D. Dinis, com a Lei dasSesmarias e o Pinhal deLeiria, deixou o exemplodo que deveria ser o de-senvolvimento da agricul-tura e protecção da natu-reza e do ambiente!

D. João I deu início aoque viria a ser, durantemuitos anos, o ImpérioPortuguês, que passou adesintegrar-se na inde-pendência do Brasil,prosseguindo nos anossessenta com a perda deGoa, Damão e Diu e ter-minou (não irá também aMadeira?) com a indepen-dência ou autonomizaçãodas restantes colónias, nasequência do 25 de Abril!

É possível hoje, em Fa-malicão, um só homemdesenvolver um projectoque abarque todas aque-las capacidades!

Os tempos tambémsão outros. Há mais e me-lhores meios. Melhores

“acólitos”.Mais “vontade de ser-

vir”. E a justiça – ao con-trário do que impunha omonarca – tem regras queo “interesse público” ali-menta, mas que pouco,ou nada, contribuem parao desenvolvimento e me-lhoria das condições devida dos famalicenses!

Conquistam-se novasquintas, novos empreen-dimentos imobiliários,mais posições dominan-tes em sociedades co-merciais ou anónimas!

Retiram-se, qual garrado predador, cada vezmais parcelas às ReservasAgrícola e Ecológica Na-cionais, destrói-se flo-resta e enterram-se linhasde água, num ataque fe-roz à agricultura promo-vendo a degradação domeio ambiente!

Descobrem-se novasformas de enriqueci-mento sem causa e de re-ceber mais milhões dosfundos comunitários;descobre-se mais um pe-queno espaço entre a“floresta de betão” ondese implanta mais um lu-crativo prédio; descobre-se forma de inviabilizarum projecto antigo comprevisão de regularizaçãourbana da zona, para não“tapar a vista” a um pré-dio ainda não totalmentecomercializado; desco-brem-se artifícios paraalienação de parcelas pú-

blicas com projectos deescolas e centros desaúde, transferindo-se aprojecção destes para ter-renos contíguos para per-mitir a sua urbanização!

Tudo como nos bonsvelhos tempos dos sobe-ranos citados, mas aocontrário! Enquanto esteso fizeram por Portugal,hoje, em Famalicão, faz-se por um reduzido grupode interesses ao serviçodo capital e do lucro des-mesurado!

Talvez seja por issomesmo que se desvelaum Urbanizador!

P.S.: Associo-me aosparabéns ao OP, do qualfui assinante até passar àdistribuição gratuita. Che-gam-me ecos da sua lei-tura nos algarves, sinaldo interesse que despertanos famalicenses disper-sos. Mais me associo nosparabéns a este projectode informar com isençãoe rigor, pela oportunidadeque me dá de emitir opi-nião sobre a nossa terra,os nossos costumes, anossa vida colectiva naóptica de uma “corrente”de opinião só possível emdemocracia. Não enten-der isto é um sinal de me-nosprezo por esses mes-mos valores, ainda que sepossa ser um insuspeitocrítico fotográfico.

Parabéns OP.

Apesar de existir uma leique proíbe o abandonode animais domésticos(Dec.Lei nº276/2001, de17/10), onde está defi-nida uma coima quepode atingir o valor de44.891,81 €, continua aser muito comum, espe-cialmente nesta épocado ano, um aumento sig-nificativo de animais er-rantes, abandonados pe-los seus proprietários.

Infelizmente, e ape-sar de todas as campa-nhas de sensibilizaçãopara evitar este fenó-meno, as férias conti-nuam a ser o motivomais comum de aban-dono de cães e gatos,mas está longe de ser oúnico…

Entre as diversas cau-sas de abandono de ani-mais, para além da sim-ples dificuldade deencontrar um modo decuidar do animal de

companhia durante asférias, estão:

- o animal larga muitopêlo ou suja tudo emcasa

- cresceu mais do queo esperado

- estraga o jardim- faz muito barulho- não é obediente- é agressivo- enfim, dá muito tra-

balho…

Para evitar estes pro-blemas, que quasenunca são da responsa-bilidade dos animais,mas sim suas caracterís-ticas inerentes, a deci-são de adquirir um ani-mal de estimação deveser muito bem ponde-rada.

Devemos ter semprepresente que um cão ouum gato tem uma espe-rança de vida que podeultrapassar os 10 anos,necessitam de atenção e

educação, ou seja: al-gum tempo disponívelpor parte dos seus do-nos!

Nunca adquira umanimal de companhia deuma forma impulsiva,reúna a sua família epese todas as vantagense desvantagens, avaliebem se dispõe de todasas condições necessá-rias para passar a termais um elemento na fa-mília…

Um animal de esti-mação pode ser uma ex-periência fantástica einesquecível, os nossosbichos de companhia en-chem a nossa vida e tor-nam-nos melhores sereshumanos, e nunca,nunca merecem a des-prezível atitude de se-rem abandonados!

Dúvidas e sugestõespodem ser enviadas para:[email protected]

Consultório Veterinário

PPaauullaa RRoommããoo

Abandono

O alicerce

D’ Esguelha

GGoouuvveeiiaa FFeerrrreeiirraa

Nas férias aceleradas que venho desfru-tando, quando se me meteu na cabeçaque o FAC é uma instituição sem para-lelo, no concelho, com uma inesgotávelpotencialidade de se tornar um centrode atracção da juventude, quer nocampo desportivo, quer no cultural, querno artístico, encontrei, finalmente, coma ajuda dos familiares de alguns sóciosfalecidos, um documento, que, ilustrabem a recapitulação dos tempos. Passoa citar:

Falou em seguida o Relator do Con-selho Fiscal, senhor José Mesquita, quesugeriu que a primeira coisa a fazer seriaa compra do terreno, depois fazer aplanta do edifício, e o caderno de en-cargos, e depois fazer todas as festaspossíveis.

Falou em seguida o Senhor José Hen-rique Ferraz de Castro Leite Vasconcelose Corte Real, o qual sugeriu a organiza-

ção de um grupo cénico, que levaria aefeito várias récitas, e entre as terrasque deveriam ser visitadas, indicou oPorto com uma récita no Coliseu dos Re-creios daquela cidade, falou ainda sobreo mesmo assunto o sócio Sr. José Piresde Melo o qual indicou que se consti-tuíssem várias comissões para angariarfundos, tendo falado em seguida sobre omesmo assunto o senhor Presidente daDirecção senhor Álvaro Gil Areias Mar-ques, o qual mandou para a mesa a se-guinte proposta: A nomeação de uma co-missão angariadora de fundos, a qualdepois de debatida por várias opiniõesde sócios foi eleita por unanimidade aseguinte: Senhores Álvaro Gil Areias Mar-ques, Raul Álvaro Bezerra seara Leitão eDoutor José Folhadela de Oliveira.

(in Acta da Assembleia Geral Ex-traordinária de 7 de Dezembro de 1951,do Famalicense atlético clube)

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19pública: 06 de Agosto de 2008pprraaççaa ppúúbblliiccaa

O Arranjo do Largo 3 de Julho (Campo da Feira)ALUGA-SE

Loja em RibeirãoEdif. das Oliveiras(frente às escolas

/ Piscinas)Contacto. 966 448 871

PASSA-SE BAR

Centro da CidadeContacto: 919 491 529

Alguns FactosA Junta de Freguesia

de Joane tem, desde hámuitos anos, pressionadoa Câmara para efectuar oarranjo condigno do cen-tro de Joane. Dado queexiste um problema comos terrenos a poente, aJunta pressionou a Câ-mara para que esta avan-çasse com o arranjo daparte que desde a décadade 40, é propriedade daJunta.

Assim, no último tri-mestre de 2007, efectuou-se o arranjo da parte infe-rior do Campo da Feira eneste ano de 2008, pre-tende a Câmara avançarcom o arranjo da parte su-perior.

Ora, para que tal ar-ranjo ocorra no último tri-mestre de 2008, foi ne-cessário elaborar oprojecto que foi iniciadoem Dezembro de 2007,facto do qual dei conhe-cimento aos senhoreseleitos da Assembleia deFreguesia, na sessão de14 de Dezembro de 2007(ver acta).

Desde então, tal pro-jecto foi sendo elaboradotendo a Junta procuradoresolver a questão das lo-jas, que ali se encontram,

por autorização unânimede todos os eleitos quefaziam parte da Assem-bleia de Freguesia nomandato de 1986 a 1989.

Da actualidade dosfactos

Depois das conversasrealizadas, o executivopor mim presidido, deci-diu propor que o projectocontemple a construçãode lojas que alberguemos actuais lojistas. O pe-dido das indemnizaçõesapresentadas pelos lojis-tas, era considerável enalguns casos inaceitá-vel, razões que levaram oexecutivo a propor a in-clusão das lojas no pro-jecto.

Agora que a Câmara,na sua reunião quinzenal,deliberou aprovar o pro-jecto e abrir concurso pú-blico, a Assembleia deFreguesia debateu e pro-pôs-se dar contributospara enriquecer o pro-jecto.

Contudo e depois dodebate em Assembleia,as propostas apresenta-das em nada resolvem oproblema de fundo.

Da oposiçãoO PSD de Joane diz

que está contra a cons-trução de novas lojas. Oraa actual Junta, tambémpreferia não ter novas lo-jas, mas porque não en-contra outra solução,muito gostaria de saber oque sugere o PSD sobrecomo resolver o pro-blema. Sobre isto o PSDsó sabe dizer que estácontra e para quem anun-ciou que iria avançar comideias, o PSD foi um“flop” pois percebe-seque não quer nem as lo-jas, nem a obra. Ora oPSD, pouco lhe importase há lojistas com direi-tos. Pouca lhe importa sehá quem peça elevadasindemnizações. O PSD oque diz é que está contra.Com contibutos destesnão precisamos destaoposição.

Do que queremosNós PS queremos o ar-

ranjo e lutaremos paraque a Câmara o concre-tize e se há alguém commelhor solução do queaquela que a Câmara pro-põe, que avance. Estare-mos de braços abertospara receber soluçõessensatas e exequíveismas nunca a ideia de co-locar as lojas por baixo da

plataforma superior dafeira como propôs o PSD.Esta ideia, já antes doPSD a ter pensado, haviasido estudado pela Câ-mara, mas foi recusadadadas as dificuldadestécnicas da sua realiza-ção, como de resto foi ex-plicado, pelo Sr. Arqui-tecto Jorge Maia (Arq.Paisagista da Câmara), nasessão da Assembleia.

Praça para os cida-dãos ou Parque de Esta-cionamento?

Outra crítica que seescutou era a de que oprojecto não contemplavamuitos lugares de esta-cionamento. Ora afinal oque querem os joanen-ses? Uma praça para opúblico usufruir, comomuitas praças por essepaís fora ou um parquede estacionamento?

Então não existe oparque em volta da igreja.E mais a poente da actualfeira não há estaciona-mento?

Os lugares de aparca-mento previstos no es-tudo global são conside-ráveis e se tivermos emconta os espaços na en-volvente, julgamos que apraceta deve apenas ser

destinada aos joanensesque poderão usufruir doespaço tranquilamentesem o incómodo dos au-tomóveis.

Da nossa concordân-cia

De facto agradar a to-dos não é fácil e por issoa Junta deu o seu aval aoprojecto apresentadopela Câmara, pois paraalém de garantir o asseiodo espaço disponível, emnada compromete, donosso ponto de vista, ofuturo de Joane. Quandoos terrenos ficarem juridi-camente livres (já há no-ticias frescas), o espaçoterá uma leitura, do pontode vista da arquitecturapaisagística, uniforme ecoerente.

Daqueles que queiramajudar opinando

Temos todo o gosto emreceber opiniões sobre oarranjo do espaço, masconvém não esquecer quehá lojistas que ali traba-lham e que todas as solu-ções a propôr não podemignorar essa realidade.

À consideração de todos

IIvvoo SSáá MMaacchhaaddoo

Carta ao Director

TTIITTUULLOO

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Preencha es te cu pão, de vi da men te, e en vie pa ra a nos sa mo ra da

DIAS DE PU BLI CA ÇÃO

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EN VI AR PA RA A SE GUIN TE MO RA DA: Jornal OPINIÃO PÚBLICARua 8 de Dezembro, nº 2144760-016 Antas S. Tiagoou Apartado 410 VN Famalicão

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