20
PUB 19 de abril de 2012 N.º 369 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins AEBA homenageou associados AniversÆrio pÆg. 11 Petiªo na Assembleia da Repœblica pÆg. 3 Polcia pÆg. 12 GNR surpreende assaltantes PSD e CDS abandonam assembleia Trofa vai a Lisboa buscar o metro Reequilbrio financeiro pÆgs. 4 e 5 PUB

Edição 369

Embed Size (px)

DESCRIPTION

edição de 19 de abril de 2012

Citation preview

Page 1: Edição 369

PUB

19 de abril de 2012N.º 369 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

AEBAhomenageouassociados

Aniversário pág. 11

Petição na Assembleia da República pág. 3

Polícia pág. 12

GNR surpreendeassaltantes

PSDeCDSabandonamassembleia

Trofavaia Lisboa �buscarometro�Reequilíbrio financeiro págs. 4 e 5

PUB

Page 2: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt 19 de abril de 2012

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão,Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José

Moreira da Silva (C.O. 864), TiagoVasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana Assunção (T.P.E 155)Impressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 20 euros;Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40euros; Assinatura em formato digitalPDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaAvulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmáciasde Serviço

Telefonesúteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Santiago de Bougado recebe,no dia 26 de abril, um recital demúsica antiga.

Patrícia [email protected]

O Clube de Campismo daTrofa – Pedestrianismo está aorganizar um percurso pedes-tre e de BTT para o dia 1 demaio, terça-feira.

Dar a conhecer o trajeto doCaminho Português de Santiagopor Braga é o objetivo do Clubede Campismo da Trofa (CCT) aopromover um percurso pedestree de BTT.

Os 13 quilómetros deste per-curso, que atravessam as fregue-sias de S. Mamede e S. Romãodo Coronado, Covelas e S. Marti-nho de Bougado foi remarcado“com o intuito de proporcionarmais segurança aos peregrinosa caminho de Santiago de Com-postela”.

Este tem início pelas 9 horasna Trinaterra, em S. Mamede doCoronado, sendo que no final ha-

O Caminho de Santiagopelo concelho da Trofa

verá um almoço convívio denomi-nado “Traz o teu, come o de to-dos”.

A inscrição tem um custo decinco euros, que inclui seguro etransporte de regresso ao pontode início. Se for portador da Car-ta de Montanheiro, paga até 23de abril, a participação tem umcusto de três euros.

Pode-se inscrever atravésdos números 914 163 951 (Sera-fim Teixeira), 917 531 913 (Antó-nio Sá), 917 040 207 (Vítor Sá),ou através do email [email protected] ou da páginacctpedestrianismo.blogspot.com.

Para que esta atividade fos-se possível, o CCT contou como apoio da Associação para aProtecção do Vale do Coronado(APVC), da Associação Culturale Recreativa da Abelheira e dealguns populares, para a remar-cação do caminho no troço queatravessa a Trofa.

Recital de música antigaEste espetáculo musical ini-

cia-se às 21.30 horas no auditó-rio da Junta de Freguesia. S.C.

Dia 19Trofense

Dia 20Farmácia Barreto

Dia 21Farmácia Nova

Dia 22Farmácia Moreira Padrão

Dia 23Farmácia Sanches

Dia 24Farmácia Trofense

Dia 25Farmácia Barreto

Dia 1921 horas: Assembleia da Fregue-sia de Guidões

Dia 2010 horas: Debate da Petição “Me-tro para a Trofa”, na Assembleiada República, em Lisboa

Dia 2112 horas: Início das 24 horas so-lidárias, no Aquaplace14.30 horas: Conferência “O pa-pel das associações de pais nasescolas e a representatividadedos pais no conselho geral”, noauditório da Escola Secundáriada Trofa15 horas: Inauguração do percur-so interpretativo, no Castro deAlvarelhosInauguração da exposição derépteis, no Aquaplace16 horas: CAT-Câmara Lobos21 horas: Concerto dos MeninosCantores, na Junta de Freguesiade S. Martinho de Bougado

Dia 2215 horas: Ginásio Santo Tirso-CAT15.30 horas: Dia Paroquial dosFrágeis, na Igreja Nova, em S.Martinho de Bougado16 horas: Arouca-TrofenseLeões Serôa-BougadenseS. Romão-Águas Santas

Dia 2321.30 horas: Assembleia da Fre-guesia de Santiago de BougadoAssembleia de Freguesia de S.Romão do CoronadoAssembleia Extraordinária Muni-cipal, no salão nobre dos Bom-beiros Voluntários da Trofa

Dia 2421 horas: Assembleia de Fregue-sia de Covelas, na sede de Jun-ta de FreguesiaMusical Um violino no telhado, noSalão Paroquial S. José, em S.Mamede do Coronado

Dia 2515 horas: Jogo da Amizade, noParque de Jogos de S. Mamede deCoronado16 horas: Castêlo da Maia-Bou-gadenseAldeia Nova - S. Romão

O Lions Clube da Trofa realizou três colheitas na sexta-feira esábado, que contribuíram para renovar as reservas de sangue emPortugal. No total, foram recolhidas 141 dádivas de sangue.

A primeira, realizada na sexta-feira, em Fradelos, no conce-lho de Vila Nova de Famalicão, terminou com 37 colheitasregistadas, em 49 presenças.

Já no sábado, os colaboradores da empresa trofense EuricoFerreira foram solidários e das 71 presenças, foram recolhidas56 dádivas. No mesmo dia, outra brigada trabalhou na associa-ção Mundos de Vida, em Lousado, Vila Nova de Famalicão, deonde resultaram 48 colheitas de sangue, num total de 57 presen-ças. C.V.

Lions Clube da Trofapromoveu três colheitasde sangue

Stefanie Correia

A Conferência de S. Vicen-te de Paulo realiza, este fimde semana, uma festa litúr-gica no âmbito do Dia Paro-quial dos Frágeis.

O Dia Paroquial dos Frágeisé assinalado pela Conferência deS. Vicente de Paulo, em S. Marti-

Dia Paroquial dos Frágeisem S. Martinho de Bougado

nho de Bougado, no dia 22 deabril, domingo, pelas 15.30 horas.

A comunidade paroquial pre-tende, neste dia, promover umpequeno convívio entre os irmãosfrágeis numa eucaristia que serealiza antes de um lanche naCripta da Igreja Nova.

Esta atividade surge na se-quência do que foi feito no anopassado.

MANUEL PEREIRA CARNEIRO, Presidente da Assembleia deFreguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, vem, aoabrigo do artigo 19.º, alínea b) da Lei n.º 5-a/2002 de 11 de Janeiro,convidar a população desta Freguesia para a sessão ordinária, aqual terá lugar no Auditório desta autarquia, no próximo dia 23 deAbril de 2012, pelas 21:30 horas , com a seguinte ordem de tra-balhos:

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA1. Votação da ATA da reunião anterior;2. Assuntos de interesse geral para a Freguesia.

PERÍODO DA ORDEM DO DIA1. Apreciação da informação escrita do Sr. Presidente da Junta,acerca da atividade desenvolvida e da situação económica/finan-ceira;2. Discussão e Aprovação da Conta de Gerência de 2011;3. Revisão Orçamental; Introdução do saldo de 2011.

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICOEm conformidade com o regimento desta Assembleia, uma vez

encerrada a Ordem do Dia, será aberto ao público um período detempo até 30 minutos, para eventuais intervenções e solicitaçõesde esclarecimentos.

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE SANTIAGO DEBOUGADO,17 de Abril de 2012

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA,(MANUEL PEREIRA CARNEIRO)

Assembleia de Freguesiade Santiago de Bougado

Edital

Page 3: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt19 de abril de 2012 Atualidade3

Cátia VelosoPatrícia Pereira

Quatro autocarros partemda Trofa rumo a Lisboa, nasexta-feira, dia em que se dis-cute a petição do metro naAssembleia da República.

“Vamos a Lisboa buscar oMetro”. É este o sentimento queinvade algumas dezenas de mu-renses, que não desarmam nareivindicação do meio de trans-porte. No currículo da freguesiajá se contam manifestações eaté um boicote às eleições presi-denciais de janeiro de 2011. Estapopulação apenas quer ver con-cretizada uma promessa feita háuma década, aquando da desati-vação da linha de comboio queligava Senhora da Hora a Guima-rães e que servia a freguesiamurense.

Depois de uma reunião, osmurenses uniram esforços eacordaram viajar para Lisboa, nodia 20 de abril, para assistir à dis-cussão da petição do metro atéà Trofa, na Assembleia da Repú-blica.

Três autocarros têm lotaçãoesgotada e, na sexta-feira, àsseis horas da madrugada, par-

Trofenses vão a Lisboa “buscar” o metrotem da avenida da Igreja rumo àcapital. “Não podíamos deixar deestar num debate que vai ser im-portante. Não podemos deixarem branco a vinda do metro àTrofa, que é uma das coisas quetemos lutado imenso e quería-mos que acontecesse mesmo”,afirmou Fátima Silva.

Esta murense acredita que“com civismo e união” os trofen-ses “conseguem os seus inten-tos”: “Se formos amorfos e apa-gados, ninguém nos dá nada. Va-mos tentar que o metro venha atéà Trofa”.

Da Câmara Municipal da Tro-fa, parte também um autocarro,que levará presidentes das jun-tas de freguesia e outros dirigen-tes políticos de todas as forçaspartidárias do concelho. Todos oselementos do executivo camará-rio do PS e do PSD marcarãopresença no parlamento. Tam-bém os líderes das estruturaspartidárias do concelho vão es-tar presentes na Assembleia daRepública. Cerca de 200 pesso-as vão representar o concelho.

Treze anos depois, os trofen-ses “invadem” a Assembleia daRepública. Na última vez, con-seguiram “buscar o concelho”,será que desta trazem o metro?

Bloco e PCP defendemconstrução do metro

O Bloco de Esquerda prepa-rou um projeto de resolução paraa discussão da petição do me-tro até à Trofa no Parlamento, noqual “recomenda a adjudicaçãoimediata do concurso” deste pro-jeto.

Os deputados bloquistas re-lembram que, depois da “pro-messa de expansão, efetuadapelo governo PS em 2003, foi re-querido às populações que abdi-cassem do transporte anterior-mente existente (comboio)” e“desde então, e uma vez que oprojeto do metro não avançou,têm sido confrontadas com gra-ves entraves à sua capacidadede mobilidade, que afeta, inclu-

sive, movimentos pendulares”.No projeto de resolução pode

ainda ler-se que “esta exigência(para a construção da obra) éabsolutamente legítima e as vá-rias forças políticas, que anteri-ormente se pronunciaram contrao adiamento do projeto e a ine-xistência de alternativas de mo-bilidade para estas populações,têm agora a oportunidade de rei-terar a sua posição e contribuirpara que seja resolvida a situa-ção”.

Também o PCP elaborou umprojeto de resolução onde refereque a inclusão do prolongamen-to da linha Verde do Metro, entreo ISMAI e a Trofa na 2ª fase darede, é uma “questão de justiça”.“O que se pretende é contrariar

as posições recentes da Admi-nistração do Metro e de muitosoutros responsáveis pela empre-sa Metro do Porto, que defendema não inclusão da linha da Trofana 2ª fase e que defendem até asua não construção”, afirmam osdeputados comunistas.

Recorde-se que a petição vaiestar em cima da mesa do Parla-mento numa reunião com iní-cio marcado para as 10 horas desexta-feira. A discussão podeser assistida na televisão porcabo, através da ARTv.

Fernando Jesus, deputado doPS, que esteve encarregado defazer o relatório da petição parair a discussão na AR, afirmou aoNT que o partido deverá apresen-tar um projeto de resolução, noqual recomendará ao Governoavançar com a obra.

O NT sabe ainda que, na dis-cussão da petição no Parlamen-to, o PCP vai apresentar uma pro-posta para votação, que visa aadjudicação imediata do concur-so do metro para a Trofa. Contu-do, os partidos do Governo de-vem apresentar outra propostapara que as verbas do TGV se-jam canalizadas para o projetoda extensão da linha Verde en-tre o IS MAI e Paradela.

Murenses vão reivindicar metro na Assembleia da República

Page 4: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt 19 de abril de 20124Atualidade

não responder às acusações daoposição, adiantando que nãohouve “ninguém que fizesse umacrítica séria ao documento”. “Sé-ria em termos de dizer que estáerrado”, acrescentou. O autarcareferiu-se ainda ao corte dos pro-tocolos das juntas de freguesia:“O Renato do CDS fez-me lem-brar de um pormenor que até aju-da a clarificá-lo. Qual é o valorque foi cortado no orçamento paraas juntas de freguesia? A ques-tão é essa. Qual foi o valor quefoi proposto no orçamento e cor-tado para as autarquias? Aqui háum lapso de escrita, que depoislevou a um erro nos cálculos eque vos foi dito claramente olhosnos olhos qual era a nossa posi-ção. O que vocês querem é fugiràs responsabilidades. Assu-mam-nas”, desafiou.

Valor da dívidanovamente discutido

Foi na avaliação da propos-ta, que António Barbosa voltou amencionar o valor da dívida daCâmara Municipal da Trofa, que,segundo o mesmo, “está muitolonge dos falados 60 e tal mi-lhões (de euros)”.

“É mencionado neste docu-mento, e dizemos nós e bem, osmontantes globais da dívida con-solidada da Câmara, Trofáguase TrofaPark. Esse valor ascen-de, em 31 de dezembro de 2011,a 50 milhões e 800 mil euros.São valores muito consideráveis,é certo, mas muito longe dosmuito falados 60 e tal milhõesque a presidente de Câmara,Joana Lima, que não está aquipresente, andou a apregoar aosquatro ventos, por esta nossaTrofa durante estes dois últimosanos”, asseverou.

António Barbosa atesta queeste documento veio comprovarque “o PSD sempre esteve certonas contas e nos valores queapresentou”, acusando Joana Li-ma de não ser “nada rigorosacom os números”. Pedro Ortigaacusou os membros da assem-bleia municipal de continuarem“a fazer batalha política barata,contradizendo números que hojesão claros”, referindo-se “a pro-cessos ainda a decorrer em tri-bunal que não estão cabimenta-dos em dívida, mas que se po-dem vir a tornar assim que assentenças sejam proferidas”.

Patrícia [email protected]

Membros da bancada so-cial-democrata e Partido Po-pular (CDS) louvam a propos-ta do Plano de ReequilíbrioFinanceiro, contudo garan-tem que o mesmo não temviabilidade, apresentando“medidas desequilibradas”.

Numa noite em que foi notó-ria a ausência de Joana Lima,presidente da Câmara Municipalda Trofa, que teve que se deslo-car a Lisboa, coube a José Maga-lhães Moreira a função de apre-sentar os pontos que iriam a vota-ção. Foi logo no primeiro ponto,apresentação do Plano de Ree-quilíbrio Financeiro, que a As-sembleia Extraordinária Munici-pal estagnou. Apesar dos votosde louvor pelo documento, os au-tarcas do PPD/PSD e CDS/PPapontaram-lhe vários erros.

António Barbosa foi o primei-ro a demostrar o seu desagrado.Apesar de considerar o plano co-mo “uma ferramenta útil”, permi-tindo o pagamento das dívidas,afirma que esta proposta é “de-sajustada e desequilibrada, nãotendo em conta o futuro do conce-lho da Trofa e podendo, eventu-almente, hipotecar o futuro dostrofenses”.

O membro da Assembleiaafirma que foi apresentado “umplano de reequilíbrio financeirocom medidas desequilibradas”,

Oposição unânime

Plano de reequilíbrio financeironão tem viabilidade

onde estão previstas “meras in-tenções”, sendo necessário uma“contenção da despesa”, tendoem conta “o que é preciso e nãoo que queremos ter”. Contençãona aquisição de serviços e rees-truturação dos serviços do muni-cípio, com a fusão das empre-sas Trofáguas e Trofapark, sãoas principais propostas apresen-tadas pelo PSD.

Na opinião de António Barbo-sa, sendo este um plano a 20anos, deveria existir um “diálogopara este propósito”, visto que o“executivo não representa a mai-oria dos trofenses e só tem legi-timidade até 2013”.

“A implementação de um pla-no deste tipo pode agilizar a ges-tão camarária e permitir fazer faceaos compromissos existentes.Mas, este plano proposto, ou ditode uma forma diferente, impostoé um sofrível plano de reequilíbrio,sobretudo na falta de equidadenos cortes da despesa e no exa-gerado período de carência decinco anos”, asseverou, apelan-do à correção do documento, pa-ra que este possa “salvaguardaro futuro da Trofa”.

António Azevedo, presidenteda Junta de Freguesia de Santia-go de Bougado, começou por di-zer que a proposta apresentadacontém “tantas falhas” que aca-ba por perder “a credibilidade emtermos técnicos”. O autarca nãoentende o porquê de “tanta pres-sa” para a aprovação do plano,quando o executivo teve “dois

anos” para o fazer, pois apresen-tou “uma clara vontade de apre-sentar um plano de reequilíbriofinanceiro, até finais de 2010, àDGAL”. Segundo Azevedo, casoeste plano siga em frente, o mu-nicípio vai entrar em incumpri-mento ao fim do primeiro ou se-gundo ano, pela inexistência de“uma restruturação nos serviçosmunicipais.”

Também Renato Pinto Ribei-ro, que substituiu Jorge Curval(pediu suspensão de mandatopor 30 dias) da bancada do CDS,considerou o documento dema-siado sério para ser apresenta-do numa Assembleia Extraordi-nária Municipal (AEM), sem an-tes ter sido discutido pelos prin-cipais partidos representados namesma.

Relativamente ao conteúdo doplano de reequilíbrio financeiro,este partido não concorda “coma existência de um período decarência de cinco anos”, poisconsidera que a autarquia apenasestá a adiar o problema para 2017.

“Se por um lado, este municí-pio e este executivo pretende umbalão de oxigénio para os primei-ros cinco anos, por outro lado,não haverá mesmo oxigénio emquantidade suficiente para fazerface ao restantes 15 anos”, sali-entou.

O aumento das taxas e im-postos foi outro dos pontos abor-dados, pois a aplicação destamedida levará, na sua opinião, aque as famílias trofenses passem“a viver com mais dificuldades”.

Relativamente ao corte nastransferências para as juntas defreguesia, o partido entende que,

caso o corte seja equacionadoem 52 por cento, será necessá-rio “equacionar a viabilidade doconcelho de continuar a ter jun-tas de freguesia”.

“O nosso concelho tem cer-ca de 13 anos e meio, o executi-vo apresenta-nos um plano de re-equilíbrio financeiro para os próxi-mos 20 anos. Alguns de nós, te-rão 60 anos, 70, 80, infelizmen-te, alguns já não estarão cá. (…)Será que devemos comprometero futuro dos trofenses com esteplano? (…) Quero também dei-xar bem claro que o CDS/PP nãoé contra um plano de reequilíbriofinanceiro. Contudo, achámosque este não serve os interes-ses dos trofenses e não terá via-bilidade no futuro principalmentea partir de 2017”, finalizou Rena-to Pinto Ribeiro.

Já Pedro Ortiga, do PS, nãodeixou de apontar o dedo aospartidos da oposição: “Eu gos-tava que alguns dos membrosque falam com leveza e esponta-neidade de um plano de reequilí-brio de 20 anos, estivessem en-volvidos na criação de um a cin-co, porque iam perceber a com-plexidade matemática, económi-ca e estatística que isto englobapara fazer algo deste género. Eque não se pode com a simplesleveza de uma borracha apagarum número e colocar outro, por-que isto tem implicações em di-versas variáveis e que, por suavez, tem complexidades acres-cidas”, acrescentou, frisando que“não há nenhum plano a 20 anosque seja concretizado no seuínfimo”.

Magalhães Moreira preferiu

Magalhães Moreira explicou a falha que existia no documento

Page 5: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt19 de abril de 2012 Atualidade5

Patrícia Pereira

[email protected]

Plano de reequilíbrio fi-nanceiro do município da Tro-fa era o ponto fulcral da as-sembleia extraordinária. PSDe CDS não concordaram comvários pontos do documentoe requerem que a sua vota-ção seja adiada, para que estepossa ser corrigido por todosos partidos.

Depois de duas horas de dis-cussão sobre o Plano de Reequi-líbrio Financeiro, a AssembleiaMunicipal da Trofa terminou deforma abrupta com os eleitos pe-las listas do PSD e CDS a aban-donarem a sessão, que foi con-vocada de propósito para discu-tir e aprovar o Plano de Reequilí-brio Financeiro da autarquia daTrofa, que permitiria que a Câ-mara pagasse parte da dívida aosseus fornecedores que esperamhá mais de três anos por paga-mento dos serviços prestados.

Ao longo da discussão daproposta do plano, primeiro pon-to, foi louvada a apresentação daproposta, mas, ao mesmo tem-po, apontados vários “erros” quepodem comprometer, segundo oPSD, “o futuro do concelho”.

José Magalhães Moreira, vi-ce-presidente da Câmara Munici-pal da Trofa, começou por assu-mir a existência de uma falha nodocumento, relativamente à per-centagem de corte nas transfe-rências para as juntas de fregue-sia. “Lapso de linguagem” entrea consultora Delloite e o vice-pre-sidente foi o que originou “o erro”,pois em vez de aparecer um cor-te de 20 por cento, aparece 40.José Magalhães Moreira explicaque este não foi alterado, devidoà urgência da entrega do docu-mento à Direcção Geral dasAutarquias Locais (DGAL), maso que foi acordado com as jun-tas será cumprido. O autarcaapelou ainda “para que cada umassuma a sua responsabilidadee que vote com consciência”.

Já António Azevedo, presiden-te da Junta de Freguesia de San-tiago de Bougado, asseverou que“a palavra não basta”, pois o pró-ximo executivo vai seguir as dire-

JOÃO LUÍS FERNANDES, Presidente da Assembleia Munici-pal da Trofa, torna público, que no uso da competência que lhe éconferida pelo disposto na alínea b), nº 1, do artigo 54º, nº3 doartigo 89º e alínea a), nº 1 do artigo 50º, ambos da Lei nº 5-A/2002,de 11 de Janeiro, conjugado com a alínea b), do artigo 14º, e oartigo 22º, ambos do REGIMENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL,que se encontra convocado o Plenário desta Assembleia Munici-pal para uma SESSÃO EXTRAORDINÁRIA , que se realizará nesta Cida-de, no próximo dia 23 de ABRIL de 2012, pelas 21h30m , noSalão Nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntári-os da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

PERÍODO DA ORDEM DO DIA1. Discussão e votação da Proposta de Plano de Reequilíbrio Fi-nanceiro do Município da Trofa - Situação de Desequilíbrio Finan-ceiro Estrutural ou de Rutura Financeira;2. Discussão e votação da Proposta de Protocolos de Delegaçãode Competências nas Juntas de Freguesia para o Ano 2012 –Deliberação com eficácia retroativa, nos termos do artigo 128º doCPA.

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICOEm conformidade com o disposto no nº 1 e nº 4, do artigo 27º,

do REGIMENTO, uma vez encerrada a Ordem do Dia, será abertoao público um período de tempo até 30 minutos, destinado a even-tuais intervenções para solicitação de esclarecimentos.

Para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão serafixados nos lugares públicos habituais.

Trofa, 16 de Abril de 2012

O Presidente da Assembleia MunicipalJoão Luís Fernandes

Assembleia Municipalda TrofaEDITAL

SESSÃO EXTRAORDINÁRIADE 23 DE ABRIL DE 2012

PSD e CDS abandonam assembleiae inviabilizam reequilíbrio financeiro

trizes presentes no plano, sen-do necessário a correção do do-cumento.

“Há dois anos que esperamospor um plano de reequilíbrio finan-ceiro, esperamos mais uma se-mana. Amanhã (sexta-feira) háreunião de câmara, atualizem ostais 20 por cento, projetem nadespesa para as juntas, verifi-quem o período de carência dedois e não de cinco anos”, finali-zou.

Em resposta, Pedro Ortiga,da bancada socialista, afirmaque “o desejável seria que a incor-reção”, relativamente ao cortedas transferências para as jun-tas, já estivesse corrigida nesteplano. Mas, mesmo assim, con-gratula o partido socialista peladecisão de reduzir apenas 20 porcento, quando a “primeira esti-mativa seria de 40”. Desta forma,o partido reconhece “o papel im-portante de proximidade e de mul-tiplicidade destes recursos na-quele que é a sua aplicação, mui-tas vezes, com a boa vontade dosseus fregueses que colaborampara que isto possa acontecer”.

Os eleitos da bancada soci-al-democrata afirmaram que oplano peca por tardio, contudo“há pontos que devem ser alte-rados, para que o documentoseja sério”.

Alberto Fonseca, da bancadasocial-democrata, apresentou umrequerimento, que previa a sus-pensão da votação do plano, paraque o mesmo pudesse ser corri-gido. Ao obterem uma respostanegativa, por parte de JoãoFernandes, presidente da Assem-bleia Municipal, que considerouque o documento “não era umrequerimento, por ter matéria paradiscussão” e porque a sessãoprevia exatamente isso, os mem-bros da bancada do PSD e doCDS/PP decidiram abandonar aassembleia, deixando a mesmasem quórum.

Em comunicado de impren-sa, a Câmara Municipal da Trofa“lamenta” a atitude dos elemen-tos partidários, que “não enten-deram a importância histórica domomento”. “Ao ausentarem-seda Assembleia, abandonaram aTrofa e os trofenses num mo-mento importante e crucial, pon-

do em causa o futuro deste con-celho”. “É curioso e até bizarroque o partido responsável pelasdificuldades que o município atra-vessa, uma vez que o governoudurante 11 dos seus 13 anos devida, tenha optado por continuara querer fazer parte do problemae não da solução. Com esta ati-tude inconsciente, os eleitos doPSD demonstram o seu desnor-te, abandonando os trofensesnum momento decisivo para o fu-turo coletivo, fugindo assim àssuas responsabilidades comopartido político. Esta atitude con-trasta em absoluto com a posi-ção assumida pelo ministro Mi-guel Relvas, quando numa des-locação partidária à Trofa, a pro-pósito das dificuldades financei-ras do município referiu que in-cumbia aos responsáveis atuaisserem capazes de resolver a si-tuação, avaliando como chega-mos a este ponto e mais impor-tante, saber como sair daqui,apelando à necessidade de umanova atitude no poder local. Aotomar esta atitude por mera tá-tica política, o PSD Trofa vê-seenredado nas suas próprias con-tradições internas, o que diz bemdo desnorte, irresponsabilidadee imaturidade dos seus atuaisresponsáveis para quem contaapenas o pequeno número polí-tico deixando em segundo planoos interesses mais profundos eestratégicos da Trofa”, podia ler-se no comunicado. A mesa deAssembleia já agendou uma novasessão extraordinária para estasegunda-feira, 23 de abril, pelas21.30 horas.

João Fernandes explicou as razões pelas quais não aceitou o requerimento apresentado pelo PSD e CDS

Page 6: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt 19 de abril de 20126Atualidade

Cátia [email protected]

Seis tarjas a condenar aconstrução do parque de es-tacionamento e edifício noprojeto da requalificação ur-bana foram colocadas no do-mingo de manhã no ParqueNossa Senhora das dores,pelo Movimento Acorda Trofa.

Luís Pinheiro é o rosto do Mo-vimento Acorda Trofa. Este gru-po, composto por “cerca de dezpessoas”, nasceu com um úni-co propósito: tentar inviabilizar aconstrução do parque de estaci-onamento e do edifício para osserviços sociais, previstos noprojeto da requalificação dos par-ques Nossa Senhora das Dorese Dr. Lima Carneiro.

As palavras brancas e garra-fais “Requalificar sim, destruirnão”, numa das seis tarjas negrascolocadas na manhã de domingopor este movimento, visavam “cha-mar a atenção” para aquilo que,segundo Luís Pinheiro, é umaobra que, “conforme está planea-da, é má”. “A construção do par-que de estacionamento e do edi-fício para albergar serviços vai fa-zer com que mais de 50 por cen-to do espaço fique sem árvores,

Nos termos do Art. 24º Dos Estatutos da Associação, convocoos Associados para se reunirem em Assembleia Geral Ordináriano dia 27 de Abril de 2012, pelas 20:30 horas na Sede da Banda,sita na Rua Dr. António Cruz, nº 17 na cidade da Trofa, com aseguinte ordem de trabalhos:

- Leitura da Acta da última Assembleia Geral;- Discussão e votação do Relatório e Contas da Direcção relativoao ano de 2011;- Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório e Contas apresen-tado;- Trinta minutos para tratar de assuntos com interesse para a As-sociação;

Se à hora marcada não estiver presente na sala, o númeromínimo de Associados previsto pelos Estatutos, a Assembleia fun-cionará uma hora depois com os presentes, nos termos do dis-posto no respectivo artigo.

Trofa, 10 de Abril de 2012.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral(MANUEL DA SILVA PONTES)

Associação Musical e Cultural da TrofaBanda de Música da Trofa

Assembleia Geral OrdináriaCONVOCATÓRIA

Movimento Acorda Trofanão quer construção nos parques

apenas com os plátanos no Par-que Dr. Lima Carneiro e árvores apar da Rua D. Pedro V. Todo omiolo central fica despido”, refe-riu, em entrevista ao NT.

Para Luís Pinheiro, ainda há“outro problema” a que apelida de“descaracterização” do ParqueDr. Lima Carneiro: “Tendo em con-ta o desnível entre a alameda doDr. Lima Carneiro e a rua que vaipara Mosteirô, a conceção do jar-dim só se faz por socalcos e aqui-lo está bem, representa umaépoca e está bem conservado.Mesmo a possibilidade de teruma concha acústica é viável nazona onde está a escadaria.Gastar dinheiro para destruir esteparque é um disparate”.

Ao prescindir do parque de

estacionamento e do edifício deserviços, a autarquia, segundoLuís Pinheiro, possibilitava aconstrução de um parque comum “conjunto arbóreo contínuo”.“O que mais lá tem são estacio-namentos. Claro que não exis-tem à porta da capela, do Espíri-to Santo ou do Miranda, mas naszonas circundantes não falta es-paço. As pessoas que deixem deser preguiçosas e que, em vezde andarem dez metros, andem20 ou 50”, frisou.

O porta-voz do MovimentoAcorda Trofa garante que estareivindicação é apoiada “por umaparte significativa da população”,de acordo com o “feedback” daspessoas na distribuição de pan-fletos, que também foi feita na

manhã de domingo. No entanto,a estadia das tarjas – colocadasentre “as 7.30 e as 8.30 horas” -foi célere, já que “a partir das 13horas” foram retiradas.

“O presidente da Junta (de S.Martinho de Bougado) mandouretirar as faixas, abusivamente,porque elas estavam em terrenoprivado. Todo aquele espaço àvolta da capela, entre muros, éda Igreja, e nós tivemos esse cui-dado, porque já sabíamos que areação da Junta de Freguesia ouda Câmara não iria ser a melhor.Não houve respeito”, afiançouLuís Pinheiro. Questionado peloNT, José Sá, autarca de S. Marti-nho de Bougado, afirmou quemandou “os funcionários da Jun-ta fazer uma limpeza ao parque”.

“Havia lá muito aparato, farrapospendurados nas árvores e paraaquele espaço não estar commau aspeto, mandei os funcio-nários limpar aquilo tudo”, acres-centou. José Sá afiançou quecabe à Junta de Freguesia “ze-lar e cuidar” do parque.

Na ação de domingo, estive-ram envolvidos poucos elemen-tos do movimento que, apesar de“ter rosto”, não dá muito nas vis-tas: “Este grupo é, relativamen-te, restrito e os elementos quedão a cara ainda são menos,porque alguns têm empresas ourelações com a Câmara e nãoquerem sofrer qualquer tipo deretaliação”. Luís Pinheiro garan-tiu que “política neste Movimen-to não entra”, apesar de nele es-tarem “uma pessoa do grupo doPSD na Assembleia de Fregue-sia” e “outras com tendências so-cialistas”. “Não fazemos cálculopolítico, nem andamos a votos aninguém”, assegurou.

O desaparecimento dastarjas não desmoralizou os ele-mentos do Movimento AcordaTrofa, que vão continuar a traba-lhar “até o objetivo ser concreti-zado” ou “o ministro das Finan-ças ou Tribunal de Contas dis-serem que a obra não pode serrealizada”.

As tarjas foram colocadas pelas 8 horas de domingo, mas foram retiradas ao início da tarde

Stefanie Correia

Testemunhos literáriosatuaram como dinamizado-res da Biblioteca MunicipalProf. Doutor António Cruz.Uma iniciativa que surge daCâmara Municipal da Trofaem conjunto com o projeto“Vem conhecer a minha bibli-oteca”.

A Câmara Municipal da Trofa,associada ao projeto “Vem co-nhecer a minha biblioteca”, pro-movido pela Área Metropolitanado Porto, desenvolve, esta sema-na, sessões de leituras junto avárias escolas básicas do conce-lho da Trofa.

Estas sessões pretendemnão só estabelecer ligações en-tre bibliotecas públicas, escolase associações, como motivar há-bitos de leitura ativos.

Contos, fábulas e históriasestiveram na agenda desta ativi-dade que já envolveu a EB1

Biblioteca Municipal da Trofa dinamizada

Giesta 1, a EB1 de Paranho eos utentes da Santa Casa da Mi-sericórdia (seniores), durante ofinal da última semana e o inícioda semana corrente. As leituraspartilhadas continuam hoje, naBiblioteca Municipal da Trofa eterminam a 23 de abril com acomemoração do Dia Mundial doLivro e dos Direitos de Autor.

2012 é Ano Europeu do Enve-lhecimento Ativo e da Solidarieda-de entre Gerações e, por isso, aAutarquia trofense procurou ain-

da, através desta iniciativa, mobi-lizar um convívio de cruzamentode conhecimentos das geraçõesseniores com as dos jovens.

Outras bibliotecas munici-pais, tais como as de Arouca, Es-pinho, Gondomar, Maia, Matosi-nhos, Oliveira de Azeméis, Por-to, Póvoa de Varzim, Santa Ma-ria da Feira, Santo Tirso, S. Joãoda Madeira, Vale de Cambra, Va-longo, Vila do Conde e Vila Novade Gaia também participaramneste projeto.

Iniciativa foi lançada pela Área Metropolitana do Porto

Page 7: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt19 de abril de 2012 Atualidade7

É preciso falar verdade aos Trofenses:Na passada 5ª feira teve lugar uma Assembleia Municipal para deliberar sobre o Plano de Reequilíbrio

Financeiro para o Município da Trofa, proposto pela Câmara Socialista.

É de lamentar a ausência da Presidente de Câmara na discussão de um documento tão importan-te e fundamental para o concelho da Trofa como o Plano de Reequilíbrio Financeiro. Nada se deviasobrepor em agenda à discussão deste documento, o que demonstra a falta de responsabilidadepolítica da Presidente de Câmara que para além de não ter estado presente, delegou em dois verea-dores a assumpção de uma responsabilidade demasiado importante para o futuro da Trofa.

Será que foi estratégia política? Será que foi desconhecimento do documento? Será que foi receioe medo de assumir o documento proposto?

Que fique desde já claro que o PSD Trofa:

- É a favor de um Plano que reequilibre as Contas do Município da Trofa;- Entende que as dificuldades gerais por que passam as Câmaras Municipais no país e as exigên-

cias decorrentes da nova legislação (Lei dos Compromissos) determinam a necessidade de satisfa-zer os compromissos de curto prazo.

Mas, o PSD Trofa não pode pactuar:

- Com um Plano que a Câmara elaborou fugindo ao diálogo com qualquer outra força política,Juntas de Freguesia ou movimento Associativo do Concelho, quando são estes os principais visadosnos cortes cegos que a Câmara Municipal se preparava para fazer;

- Com uma operação para os próximos 20 anos em que durante os primeiros 5 anos só se vaipagar juros, de aproximadamente 10 milhões de euros , não havendo qualquer amortização doempréstimo.

- Com cortes nas transferências para as Juntas de Freguesia que atingiriam 48%, retirando aestas quaisquer possibilidades de efetuarem investimentos.

- Com cortes para as Associações do Concelho, no mínimo em 26%, dando assim uma macha-dada na ação altamente meritória que estas têm em termos sociais, desportivos, culturais e ambientais.

- Com a má-fé demonstrada ao colocarem no documento um corte de 48% nas transferênciaspara as Juntas de Freguesia, mas depois virem dizer que afinal o corte seria só de 20%, para tenta-rem apanhar os votos dos Presidentes de Junta na Assembleia Municipal.

- Com a ausência de qualquer reforma na organização dos serviços da Câmara. Cortar é nosoutros, pois cá dentro é manter tudo como está.

Por tudo isto, queremos deixar bem patente que na Assembleia Municipal não fugimos a qualquerresponsabilidade, antes pelo contrário, mostramos toda a responsabilidade ao apresentar um reque-rimento que possibilitava a criação de condições para evitar o colapso do Concelho daqui a meiadúzia de anos. Fomos mais uma vez confrontados com a intolerância e arrogância desta CâmaraSocialista, ao recusar qualquer proposta de melhoria. Perante tal circunstância, o PSD não viu outrasolução que não deixá-los a falar sozinhos. Talvez agora percebam que precisam dialogar connosco,porque o que nos move é apenas os superiores interesses do Concelho da Trofa.

Para concluir este episódio de falta à verdade, intolerância institucional e arrogância política, bastaolhar para o comunicado da Câmara Municipal, onde esta assume um papel de mera luta partidária,com falsidades pelo meio (exemplo 1: voltam a falar de uma dívida de 66 milhões de euros, quando oplano que eles próprios apresentaram indica o valor de 50,8 milhões de euros; exemplo 2: afirmamque só os elementos do PSD abandonaram a votação quando na realidade também os elementos doCDS o fizeram) e não o papel institucional de que está investida como entidade máxima da adminis-tração do nosso Concelho.

Caros Trofenses,Já todos percebemos que com gente desta na Câmara não vamos lá. A Trofa precisa de outra

forma de fazer política, preocupada com o futuro, com capacidade para dialogar, capaz de fazerreformas na administração do Município e sobretudo com abertura para estabelecer consensos alar-gados com as forças vivas do Concelho, sendo geradora de esperança para todos.

O PSD Trofa está convosco nesta caminhada, acautelando sempre o presente para salvaguardaro futuro. Esta é a garantia que vos damos.

Trofa, 17 de Abril de 2012O Presidente da Comissão Política Concelhia

Sérgio Humberto Silva

COMUNICADO

ARROGÂNCIA E IRRESPONSABILIDADE DA CÂMARA SOCIALISTA

Cátia [email protected]

Campanha da Cruz Verme-lha angariou “1394 bens ali-mentares”. Refeitório socialserviu mais de 480 refeiçõesno último mês.

Desde a sua criação, 13 dedezembro de 2011, o refeitóriosocial “Porta de Sabores” temalimentado cada vez mais pes-soas carenciadas. Atualmente, aCruz Vermelha, que desenvolveeste projeto em parceria com aautarquia, tem “54 utilizadores”sinalizados e 32 têm “frequênciadiária”. No último mês, foram ser-vidas 486 refeições, número que,segundo a instituição, mostrabem as necessidades de umaparte da população que crescetodos os dias com o agravamen-to da crise económica nacional.

Para fazer face às solicita-ções, a Cruz Vermelha promo-veu uma campanha de recolhade alimentos, no sábado, 14 deabril, nas lojas Pingo Doce daTrofa, na qual conseguiu “anga-riar 1394 bens alimentares”, en-tre “arroz, massa, atum, salsi-chas, leite e óleo”, afirmaram os

Cruz Vermelharecolhe alimentospara “Porta de Sabores”

responsáveis do projeto Porta deSabores. “Foi uma iniciativa muitoimportante e com um balançomuito positivo, que nos permitirásuprir muitas das necessidadesque sentimos, atualmente”, afir-maram.

No refeitório social são utili-zados, diariamente, “cerca de 2,5quilos de arroz”, pelo que a quan-tidade doada dará para “três me-ses”, preveem. Apesar de os ali-mentos doados “não suprirem asnecessidades totais dos utiliza-dores da Porta de Sabores, dadoque as refeições requerem comocomplemento carne, peixe, legu-mes e fruta”, os voluntários re-ceberam-nos “com um sorriso”.

“Foi com muita satisfação queverificamos uma adesão positivade toda a comunidade trofensepara esta causa, apoiando, den-tro das suas possibilidades. Acomunidade ainda demonstraestar envolvida nas causas soci-ais, apesar da tão falada criseque atravessamos”, atestaramsem esquecer também o apoiodos voluntários: “Agradecemos atodos os que ajudam e ajudarame que deram um pouco de si paraajudar o próximo”.

Page 8: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt 19 de abril de 20128Publicidade

Page 9: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt19 de abril de 2012 Atualidade9

A Associação de Pais daEscola Secundária da Trofaorganizou um simpósio dedi-cado à violência em contex-to escolar, que teve uma gran-de adesão dos pais.

Ao detetarem alguns “com-portamentos inadequados” nosúltimos meses na escola, a As-sociação de Pais da Escola Se-cundária da Trofa (APEST) deci-diu promover um simpósio intitu-lado “Os porquês e consequên-cias da violência em contexto es-colar”. A iniciativa, que decorreuna sexta-feira, dia 13 de abril,teve como oradores convidadosFernanda Silva, psicóloga da es-cola, um agente da Polícia Mu-nicipal, e João Amaro, juiz do Mi-nistério Público.

Fernanda Silva apresentoudetalhadamente uma perspetivapsicológica dos vários atores in-tervenientes na violência escolar,também apelidada de bullying.Esta referência só se aplica quan-do perpetrada entre alunos.

“O agressor e a vítima nãosão os únicos intervenientes nas

“O papel das associações depais nas escolas e a represen-tatividade dos pais no conselhogeral” é o nome da conferênciaque a FAPTROFA (Federaçãodas Associações de Pais da Tro-fa) está a promover, com o intui-to de contribuir para um maior es-clarecimento dos pais e encarre-gados de educação. A iniciativarealiza-se no sábado, dia 21 deabril, pelas 14 horas, no auditó-rio da Junta de freguesia de San-tiago de Bougado.

A Câmara Municipal daTrofa recebeu, na quarta-fei-ra, a visita de um grupo dealunos do curso de Técnico deGestão de Eventos da EscolaSecundária da Trofa.

Com o intuito de conhecer osprocedimentos legais necessá-rios para a organização de even-tos como festas, concertos, fei-ras, um grupo de alunos do cur-so de Técnico de Gestão deEventos, da Escola Secundáriada Trofa, visitaram, nos dias 11e 18 de abril, a Divisão Adminis-trativa da Câmara Municipal.

Na iniciativa, que surgiu no

Bullying em discussão na Secundária

agressões. Também o especta-dor passivo, o colaborador ativo,o espectador que não reage pormedo, o incentivador, que gostado que vê, os agentes educativossuperiores com dever de ação,são os principais fatores que le-vam a que existam vítimas eagressores”, explicou a psicóloga.

O agente da Polícia Munici-pal, focalizou a sua intervençãona ação dos agentes da autori-dade. Segundo o próprio, o poli-ciamento de proximidade, nos lo-cais e horários mais suscetíveis,e a sua intervenção policial, em-bora limitada em vários aspetos,

tinha um carácter dissuasivo epreventivo nesta problemática.

Já João Amaro e as auditorasde justiça centraram as suas in-tervenções, principalmente, noenquadramento jurídico, desdeos vários crimes que podiam es-tar em causa até às consequên-cias advindas desses comporta-mentos. Além disso, apresenta-ram também, em formato de aulaa todo o auditório, algumas pos-síveis situações concretas, daqual tiveram uma enorme intera-ção com a plateia. João Amaroexplanou o carácter comporta-mental específico do mundo das

crianças, que é diferente dosadultos.

“O mundo das crianças émais físico, mais energético, àluz da lei tem uma leitura e apli-cação diferenciável. Nem tudo oque as crianças fazem pode serconsiderado crime, como aconte-ce no mundo dos adultos”, asse-verou João Amaro.

Denis Rio, diretor da escola,apreciou a pertinência do tema,tendo convidado os juízes do Mi-nistério Público para uma açãode formação a ministrar ao pes-soal docente e não docente.

“Este tipo de formação deviaser efetivado em contexto de salade aula, pois ficou bem evidenci-ado que a área de abrangência econsequências do bullying éenorme. A Polícia Municipal e aCâmara Municipal estão à intei-ra disposição para, de sala a sa-la, fazer uma ação pedagógica”,afirmou Edgar, presidente daAPEST. No final foi oferecido aosoradores o livro “Algo mais quesimples palavras - Poesia” escri-to por Mónica Azevedo, aluna daescola. P.P.

Simpósio versou sobre o bullying

Alunos visitam autarquia trofenseâmbito das disciplinas de Produ-ção Técnica de Eventos e deGestão de Eventos, alunos e pro-fessores “puderam simular osvários pedidos necessários paraos casos práticos que coloca-ram”.

Além disso, puderam apre-sentar as suas dúvidas e testar,na prática, os conhecimentosadquiridos nas disciplinas deProdução Técnica de Eventos ede Gestão de Eventos.

De acordo com fonte da au-tarquia, a Câmara Municipal daTrofa continua “a sua política detransparência, de proximidade ede abertura às escolas locais”.

FAPTROFA organizaconferência dedicada aos pais

Albino Almeida, Presidenteda CONFAP (Confederação Na-cional das Associações dePais), e Manuela Cunha Perei-ra, Presidente do Conselho ge-ral do Agrupamento de escolasde Gondifelos, vão falar “sobre opapel das associações nas es-colas”, onde Joana Lima, presi-dente da Câmara Municipal daTrofa e Teresa Fernandes, verea-dora do pelouro da Educação,vão marcar presença.

P.P.

Alunos testaram conhecimentos adquiridos

Page 10: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt 19 de abril de 201210Atualidade

Cátia [email protected]

Há 12 anos a dirigir a AEBA, Manuel Pontes asseguraque a associação empresari-al “é respeitada e tem conse-guido impor-se em várioscampos”.

Manuel Pontes lembra-se co-mo se tivesse sido há poucosdias, o nascimento da Associa-ção Empresarial do Baixo Ave(AEBA). Mesmo passados 12anos, o presidente da AEBA con-tou ao NT todos os pormenoresque levaram à formação desta as-sociação empresarial, que con-ta, atualmente, com 500 associ-ados. No dia 12 de abril, numaentrevista dada uma hora antesda cerimónia de celebração do12º ano desta estrutura, ManuelPontes assegura que a AEBA“tem pernas para andar”.

Com “a emancipação admi-nistrativa”, deixava de fazer sen-tido os empresários da Trofa es-tarem ligados à ACIST (Associa-

“Trofa pode orgulhar-se da AEBA”ção Comercial e Industrial deSanto Tirso), pelo que a indepen-dência motivou a criação da as-sociação empresarial, através de17 fundadores que, “na altura, en-traram com 100 contos (cerca de500 euros)” para conseguiremcriar esta estrutura.

Contando com a experiênciade empresários de renome comoJosé Manuel Fernandes (admi-nistrador da Frezite) e Luís Por-tela (chairman da Bial) – que ain-da fazem parte dos órgãos soci-ais - a AEBA tinha uma base sus-tentada, mas precisava de “al-guém que, profissionalmente, ti-vesse mais experiência” na áreadas associações empresariais.“Indicaram-me a Mafalda (Cunha)que tinha estado muito ligada amuitos programas da ACIST.Consegui contratá-la e ela veiocom alguma ambição e começoucom o trabalho de angariação desócios”, recordou Manuel Pon-tes.

O “ritmo ambicioso” impres-so pela diretora-geral fez comque a AEBA crescesse a um

ponto que o presidente não acre-ditava ser possível chegar. “Cres-cemos sempre ligados a gran-des instituições, o próprio Gover-no foi reconhecendo o nossomérito e isso foi um incentivo”,acrescentou.

A evolução “obrigou” a apos-tar em novas instalações. Em2009, a associação empresarial“mudou-se” para o Edifício NovaTrofa, num espaço de 500 me-tros, que acolheu os mais varia-dos serviços.

Manuel Pontes e todos osresponsáveis da AEBA têm sen-tido “na pele” as consequênciasda atual conjuntura económica

nacional. No entanto, o presiden-te faz um “balanço positivo” dos12 anos da associação. “Sintoum certo gozo por termos criadouma associação empresarial quea Trofa se pode orgulhar, poistem nível, é respeitada e temconseguido impor-se em várioscampos”, sublinhou.

Manuel Pontesnão se recandidata

Após 12 anos à frente daAEBA, Manuel Pontes não pen-sa apresentar recandidatura àdireção. “Está na hora de pas-sar o testemunho”, afirma e, com-

parando a AEBA a um barco,destacou que a vai deixar “a flu-tuar”. O mandato termina dentrode dois anos, mas o trabalho derenovação já está a ser feito. Adireção que tomou posse em2011 conta com “membros jovensde empresas com visão interna-cional, com muita qualificação equalidade”.

Exportar é a soluçãopara “fintar” a crise

No que diz respeito à criseeconómica, a situação “ainda éde inclinação”, afirmou ManuelPontes. No entanto, a soluçãoparece estar na exportação, cu-jos números “são positivos”. “Eupróprio, nunca tinha exportadoum grama de fio, mas ainda hojevão duas ou três toneladas parafora, para França”, contou. “Va-mos ter um ano muito duro, mascomo o que desce acaba porsubir, temos a esperança que acurto prazo as coisas comecema modificar. Estou convencidoque as empresas vão deixar dedespedir e começar a admitir”,sublinhou.

O mercado externo surge en-tão como “plano B” para a recu-peração da economia portugue-sa e atenta a essa realidade, aAEBA tem promovido palestras,nas quais incentiva as empresasassociadas a exportar.

José Manuel Fernandes e Manuel Pontes, 2 dos fundadores da AEBA

Page 11: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt19 de abril de 2012 Atualidade11

A AEBA apostou fortemente na com-ponente da formação para aumentar qua-lificações das empresas. O presidente daassociação empresarial considera que “oencerramento das escolas comerciais” foium erro, pois “os grandes pilares das gran-des empresas eram quase todos alunosdesses estabelecimentos”. “O grande pro-blema que havia nos variados setores eraa falta de formação adequada. Atualmen-te, estamos a fazer um trabalho muitoimportante nesta área”, sublinhou.

Muitos alunos com insucesso esco-lar acabam por ser deslocados para aAEBA para completarem um curso de for-mação. “O resultado tem sido excelente,porque os miúdos estão aqui uns mesese recuperam”, frisou.

Cátia [email protected]

12º aniversário da AEBA foiassinalado com uma cerimóniasimples. Associação empresa-rial distinguiu associados.

Para quem tem estado aten-to à atualidade portuguesa, Mi-guel Gonçalves dispensa apre-sentações. Com uma atitude pe-culiar, este “empreendedor” quetem o sonho de mudar Portugalfoi uma das figuras na cerimóniaque assinalou o 12º aniversárioda AEBA, no dia 12 de abril, noauditório da associação empre-sarial.

AEBA distingue associados fiéis e PME ExcelênciaO discurso inflamado e enér-

gico, acompanhado por um zi-guezaguear pelo palco, “arran-cou” gargalhadas e aplausos. Mi-guel Gonçalves é responsável pe-la Spark, agência de Braga, quedesenvolve ações de formação,palestras e sessões de geraçãode ideias para empresas. Consi-dera que “o que nos distingue nãoé sermos pessoas criativas, massermos rotweillers, aqueles queladram e mordem com muita for-ça e que nunca largam”, referin-do-se à motivação.

Também Paulo Pereira da Sil-va, presidente da Renova, foi umdos testemunhos por ter um ne-gócio de sucesso, ao conseguir

exportar papel higiénico.Outro dos momentos altos da

cerimónia foi a entrega de pré-mios às empresas associadashá uma década e às que conse-guiram o estatuto de PME Exce-lência. Quanto aos primeiros, aAEBA pretendia “homenageá-lospela dedicação e fidelidade”. Jáa distinção para as outras visava“reconhecer o dinamismo e a ino-vação e incentivar os outros a es-forçar-se para conseguir o mes-mo”.

Associados da AEBA foram distinguidos

Cerimónia contou com o auditório cheio

“Um dos grandes problemasera a falta de formação”

Outro dos projetos que enche ManuelPontes de orgulho é o denominado “PMEFormação”. A associação empresarial de-safia “uma pequena empresa, malestruturada, a ser alvo de um diagnósticogratuito por parte de técnicos qualifica-dos, que vão sugerir aspetos a melhorarna sua gestão, a fim de evoluir”. “Para alémde ser gratuita, esta é uma dupla forma-ção, para os trabalhadores, mas tambémpara o empresário. Temos alguns casosde empresas que, com meia dúzia de ope-rários, já são internacionais, exportam ederam o salto em frente”, afiançou.

A AEBA conta com muitas mais áre-as de formação e, segundo Manuel Pon-tes, esta vertente já “foi distinguida pelaAssociação Empresarial de Portugal”.

Manuel Pontes orgulha-se com projetos como o PME Formação

Page 12: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt 19 de abril de 201212Atualidade

Patrícia PereiraA.Costa

Cristãos ortodoxos celebra-ram a Páscoa na madrugadade domingo, 15 de abri. Umacerimónia que se prolongadurante três dias.

A Igreja Matriz de S. Martinhode Bougado foi palco da celebra-ção da festa da Páscoa dos cris-tãos ortodoxos, oriundos da Trofae dos concelhos vizinhos.

É entre cânticos próprios alu-sivos à Páscoa e imensas velas,que os cristãos ortodoxos cele-braram a Páscoa, na madruga-da de domingo. Esta é “a festamais importante” para esta co-munidade, pois marca a Ressur-reição de Cristo.

Luz e produtos da terra mistu-raram-se na noite mais importan-te para estres cristãos, que seprepararam durante 40 dias, comjejum e abstinência, em que acarne não fez parte da ementa.

Patrícia PereiraA.Costa

A Igreja de Jesus, em Ro-ma, foi palco da ordenação doportuguês Marco Cunha, nodia 10 de abril.

Marco António da Costa Cu-nha é o nome do diácono trofen-se, que foi ordenado na Igreja deJesus, em Roma. A cerimónia deordenação diaconal foi presididapelo arcebispo titular de Tolemai-de, D. Cyril Vasil, que ordenouseis novos diáconos, sendo queum deles era português e da Trofa.

Marco Cunha, nascido em1975, é natural de S. Martinhode Bougado. Estava a estudarEngenharia Civil, na Faculdadede Engenharia da Universidadedo Porto, quando conheceu oCentro Universitário dos Jesuítas(CREU-IL), onde favoreceu o sur-

Ortodoxos da Trofa celebram a Páscoa

A cerimónia, com a duraçãode três horas, tem início à meianoite, com a entrada do Padrecom três velas e água benta, se-guido pelos cristãos, que se fa-zem acompanhar por cestas.

“Todas as pessoas trazem

cestas com alimentos, que sãobenzidas, para trazer felicidade.Nesse dia, pouco comemos,sendo que a primeira refeição éconstituída pela pã (género deum pão feito com ovos, açúcar euvas passas), ovos, manteiga,

queijo fresco e chouriço caseiro.Trabalhamos toda a noite parapreparar este pã e quando vai aoforno e vemos que os riscos quecolocamos abrem-se, acredita-mos que isso trará sorte. Já osovos, que no final são benzidos,

representam a nova vida. A velausada nesse dia é guardada paradepois ser utilizada em dias detempestade”, contou IanaShpilka, cristã ortodoxa, frisan-do que as decorações usadas nacesta, não podem ser deitadasao lixo, mas sim queimadas.

Este é o único dia que os or-todoxos usam o ícone de CristoRessuscitado, que é beijado logono princípio da celebração. Du-rante a mesma, todos os íconessão incensados, mais do queuma vez, e repetido 'Cristo Res-suscitou, Aleluia, Aleluia'.

A igreja ortodoxa celebra aPáscoa, segundo o calendárioJuliano, instituído por Júlio César,no ano 46 antes de cristo.

Entretanto a Páscoa ortodo-xa, tal como a católica, prolon-ga-se por 50 dias, terminando noDia de Pentecostes, sendo estátambém uma das grandes fes-tas, com direito a três dias decelebração.

Cristãos ortodoxos celebraram a Páscoa

Assaltantes apanhadosa furtar ferro

Ordenação diaconalde Marco Cunha

gimento e desenvolvimento dasua vocação. Depois de concluiro curso, ainda chegou a desem-penhar funções de engenheiro ci-vil até julho 2002. Dois mesesmais tarde entrou para o novicia-do da Companhia de Jesus emPortugal, Coimbra.

Depois de três anos de estu-do de filosofia em Braga, foi en-viado para a Cidade da Beira, emMoçambique, onde ensinou ma-temática no seminário diocesanoe colaborou na formação de novi-ços. Desde 2009 que vive noCollegio Internazionale del Gesù,em Roma, onde estuda teologiana Pontifícia Universidade Grego-riana.

Com esta ordenação, eleva-se para três o número de diáco-nos na paróquia de S. Martinhode Bougado. No dia 8 de julho,serão ordenados mais dois pa-dres, na Sé do Porto.

Marco Cunha, terceiro à esquerda em baixo, é da Trofa

Patrícia PereiraHermano Martins

A Guarda Nacional Repu-blicana da Trofa interceptouquatro indivíduos a furtar fer-ro, em Covelas.

Uma casa desabitada, situa-

da na Rua de Lemende, em Co-velas, foi o local escolhido pelosassaltantes, para procederem aofurto de ferro.

Os militares da Guarda Naci-onal Republicana da Trofa (GNR)surpreenderam-nos em flagrantedelito, acabando por deter os in-

divíduos.Tudo terá acontecido pelas

18.30 horas, quando a GNR re-cebeu uma denúncia.

De imediato seguiram paraCovelas, onde intercetaram qua-tro indivíduos. Um deles aindatentou fugiu, mas acabou por serpreso.

O carro, onde os “amigos doalheio” seguiam, além de ferrocontinha artigos de bijuteria eprodutos têxteis.

O caso foi participado ao tri-bunal, estando de momento aGNR a investigar as origens dosprodutos têxteis e bijuterias quepoderão ter sido furtadas. O au-tomóvel Renault Express, foiapreendido.

Moradia de Lantemilassaltada

Uma moradia foi assaltada, nodia 16 de abril, na Rua do Monte,em Lantemil, Santiago de Bou-gado. Ouro, máquina fotográficadigital, playstation, um computa-dor portátil Magalhães, entre ou-tros artigos, foram os objetos fur-tados do interior da casa.

Os assaltantes para teremacesso ao interior da casa, te-rão arrombado uma janela.

GNR surpreendeu ladrões

Page 13: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt19 de abril de 2012 Atualidade13

Comissão de festas do Di-vino Espírito Santo promoveuuma garraiada.

O Parque de Jogos de S. Ma-mede do Coronado recebeu a pri-meira garraiada da freguesia.Uma iniciativa com o intuito deangariar verbas para a realizaçãodas festas do Divino Espírito San-to.

A garraiada começou pelas22 horas, onde três touros puse-ram à prova a valentia das pesso-as que ali se encontravam. Mui-tos jovens e adultos corresponde-ram ao desafio, entraram dentroda arena e desafiaram os touros.À medida que se ia trocando otouro, o risco também ia aumen-tando. No final foi entregue umprémio para a melhor pega.

A ideia surgiu na visita à Fei-ra Anual da Trofa, devido ao “enor-me sucesso” e à grande adesãona iniciativa da comunidade ma-medense. Infelizmente, a comis-são de festas não teve a mesmasorte. “Tivemos algum público,mas não aquela afluência que es-távamos de facto à espera. Atéretardamos o início para que che-gassem mais algumas pessoas”,afirmou Miguel Teixeira, vice-pre-sidente da Comissão de Festas

1ª Garraiada em S. Mamede

do Divino Espírito Santo.Segundo Miguel Teixeira, o

frio e o jogo de futebol, a contarpara a Taça da Liga, poderão tersido as causas para a poucaadesão. As atividades começa-ram às 15 horas, de sábado, dia14 de abril, com jogos de malha,dominó, damas, cartas e umapartida de futebol. Para acompa-nhar a comissão de festas haviaum bar a funcionar, com porcono espeto.

A comissão de festas já temem vista novas atividades paraangariação de verbas. A próximaé no dia 25 de abril, quarta-feira,onde o parque de jogos de S. Ma-mede vai acolher o Jogo da Ami-zade entre as Comissões de fes-tas do Divino Espírito Santo e ade S. Bartolomeu, de S. Romãodo Coronado, que relembra “a já

antiga rivalidade entre S. Romãoe S. Mamede do Coronado”. Osvencedores deste jogo vão rece-ber prémios oferecidos pelo “Cafédo Manel”. A iniciativa contou ain-da com o apoio do Supermerca-do S. Bartolomeu e da Funeráriade S. Mamede. Fora das quatrolinhas, vai ter em funcionamentoum bar com bebidas e bons pe-tiscos. Já no dia 20 de maio, re-aliza-se uma Corrida de Galgos,a contar para uma prova do Cam-peonato Nacional.

Miguel Teixeira aproveitou pa-ra deixar uma mensagem para acomunidade: “Quero mais umavez apelar às pessoas para com-parecerem, para ajudarem a co-missão de festas e para virem emforça apoiar a comissão de fes-tas no jogo contra S. Bartolo-meu”. P.P.

Patrícia PereiraHermano Martins

Um homem seguia no seuautomóvel, na Avenida de S.Cristóvão, no Muro, quando sedistraiu com um garrafão deágua, despistou-se e caiu den-tro de um terreno.

A Avenida de S. Cristóvão, noMuro, foi palco, na manhã desexta-feira, de um despiste au-tomóvel. O condutor seguia numautomóvel Ford Focus, quandose distraiu e acabou por cair numcampo.

Os Bombeiros Voluntários daTrofa receberam o alerta pelas8.20 horas, tendo-se deslocado

Carro despista-see cai num campo

para o local três elementos dacorporação, com um veículo dedesencarceramento para retiraro condutor, e outros dois numaambulância de socorro.

Tudo aconteceu quando umhomem, com 63 anos, passavapor uma lomba. Ao ver que a tam-pa do garrafão de água, que iano lado do passageiro, estavamal fechada, esticou o braço di-reito para a apertar. Nesse mo-mento, com o outro braço virouo volante para a direita, levando-o a cair no terreno, que estavavedado por uma rede.

O homem, que vive em S.Mamede do Coronado, não tevequalquer ferimento, não havendoa necessidade de ser assistido.

Garraiada visava angariar fundos para a festa do Divino Espírito Santo

Page 14: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt 19 de abril de 201214Atualidade

A Polícia Municipal da Tro-fa tem levado a cabo váriasoperações stop. “Mais proxi-midade do policiamento” é oobjetivo.

“Mais proximidade do policia-mento” é objetivo principal da Po-lícia Municipal da Trofa, que temorganizado várias operaçõesstop pelo concelho.

A primeira ocorreu na manhãde sexta-feira, dia 13, e come-çou pelas 7.30 horas na Rua dasIndústrias, na Estrada Nacional14, em frente ao hipermercadoIntermarché. Daí seguiram paraa saída de auto-estrada númerotrês, em Ervosa, onde estiveramaté às 11 horas.

Patrícia [email protected]

Aquaplace convida a po-pulação a conhecer as suasinstalações e as várias ati-vidades disponíveis numamaratona de 24 horas, que de-corre nos dias 21 e 22 de abril.

Aliar o exercício físico à soli-dariedade é o mote lançado pelaAcademia Municipal da Trofa, queconvida todos os trofenses a mar-carem presença nestas 24 ho-ras solidárias.

Depois do sucesso das edi-ções anteriores, a Câmara Muni-cipal da Trofa lança novamenteo convite à comunidade para par-ticipar nestas 24 horas solidári-as dentro e fora de água. Para

O Salão Paroquial S. José,em S. Mamede do Coronado,acolhe, no sábado, a 3ª elimina-tória dos Novos Talentos da Mú-sica em Karaoke. Uma iniciativaorganizada pelo grupo ParoquialJovens Unidos e pela Comissãode Festas em honra do DivinoEspírito Santo, que já vai na sex-

Jovens Unidos promovem iniciativasta edição.

A entrada tem o custo de trêseuros, que reverterá a favor dafesta mamedense. O bilhete po-derá ser adquirido no próprio dia,a partir das 20.30 horas. Já nodia 24 de abril, pelas 21 horas, omusical “Um Violino no Telhado”volta a estar em cena no Salão

Paroquial de S. José. O valor dobilhete é de três euros e poderáadquiri-lo através do número967410514, de Vitor Correia. Areceita de bilheteira será, umavez mais, a favor da Festa emhonra do Divino Espírito Santo.

P.P.

A comissão de festas emhonra a Nossa Senhora das Do-res promoveu uma noite dekaraoke, no sábado à noite, 14de abril. Os participantes de to-das as idades mostraram os seusdotes vocais e deram música aquem visitou o bar da Capela.Este sábado, o espaço desafiaos amantes do futebol a assistira uma noite desportiva.

24 horas solidáriasisso, basta que todos os partici-pantes doem um euro, que re-verterá a favor da Associação deSolidariedade e Acção Social(ASAS).

O “tiro de partida” será dadopelas 11.50 horas, com a atua-ção da Fanfarra de Santa Mariade Alvarelhos. Deep water e bodyvive são as primeiras atividadesda manhã.

Já a partir das 18 horas háaulas de kickboxing, spinning,jump, hidro kids estafetas, karatée batismo de mergulho.

Com o anoitecer voltam a de-correr aulas de spinning, bodypump, novo batismo de mergu-lho, judo, hidroginástica, locali-zada, hidroginástica plataforma,ritmos calientes e aqua versa

training.Com as 12 badaladas chega

uma aula de watsu e novas au-las de spinning, kickboxing,hidro step, step, mix, hidrokaraté, hidro rave, body pump e

novo batismo de mergulho. Jádepois das 4 horas decorremaulas de spinning e hidro local.

Com o nascer de domingochegam novas aulas de bodycombat, deep water, pilates e hi-

droginástica, pelas 8 horas. Umahora depois, os presentes serãoconvidados a participar num tor-neio de natação, praticar yoga eparticipar na masterclass ou as-sistir ao judo kids.

A par das atividades despor-tivas, o palco exterior vai rece-ber uma exibição de danças desalão, a atuação do Conjunto Típi-co do Val, os Alvadance, os Sonse Cantares do Ave e, ao terminarestas 24 horas solidárias, o Gru-po Juventude em Força marcarápresença na cerimónia de encer-ramento.

Simultaneamente vão decor-rer rastreios de saúde gratuitos.Também o Aquabar receberá Dj’se concursos de karaoke, de for-ma a animar todos os presentes.

Spinning é uma das modalidades em cartaz

Polícia Municipal fiscalizou condutores

Cerca de dez elementos daPolícia estiveram a fiscalizar asviaturas e detetaram “infraçõesgraves”. No total os agentes le-vantaram 14 contraordenações,pelo facto de os seguros e inspe-ções dos veículos não estaremem dia. Outras duas devido à fal-ta da regularização da carta de

condução. O comandante SérgioInverneiro afirma que esta forçapolicial vai “estar mais presente”,promovendo “mais fiscalizações”e vai “atuar em casos pontuais”,estando “mais atenta aos esta-cionamentos mais graves, comopor exemplo em cima dos pas-seios e junto das passadeiras”.

Karaoke no bar da capela

JOSÉ MAGALHÃES MOREIRA, Vereador da Câmara Muni-cipal da Trofa, no uso de competência delegada por despa-cho n.º 19/P/09, de 10 de novembro, da Senhora Presidenteda Câmara, publicado pelo edital n.º 117/09, de 13 de no-vembro, com a última alteração introduzida pelo Despachon.º 59/P/2011, de 27 de setembro, da Senhora Presidente daCâmara, publicado pelo edital n.º 86/2011, de 3 de outubro:

Torna público, nos termos e para efeitos da alínea a) do n.º2 do artigo 53.º e do n.º 1 e 2.º artigo 91.º, da Lei 169/99, de 18 desetembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, conju-gado com a alínea e), n.º 1 do artigo 49.º, da Lei das FinançasLocais, aprovada pela Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, que, aAssembleia Municipal em sede de Reunião Ordinária, sob propos-ta da Câmara Municipal, de 29/02/2012 e de 03/02/2012, respecti-vamente, foi aprovada a 1.ª Alteração à Tabela de Taxas Munici-pais.

Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se opresente edital, e outros com igual teor, que vão ser afixados noátrio dos Paços do Município e demais lugares de estilo, bemcomo será publicado no jornal local e no sítio da internet – www.mun-trofa.pt.

E eu, Carlos Abel Almendra Frias Vieira, Chefe da DivisãoAdministrativa, o subscrevo.

Sede do Município, 28 de Março de 2012.

O Vereador com competência delegada por despacho n.º 19/P/09, de 10 de Novembro, da Senhora Presidente da Câmara,publicitado pelo edital n.º 117/09, de 13 de Novembro, com a últi-ma alteração introduzida pelo Despacho n.º 59/P/2011, de 27 deSetembro, da Senhora Presidente da Câmara, publicitado peloedital n.º 86/2011, de 3 de Outubro.

Ass: José Magalhães Moreira, Dr.

CâmaraMunicipalda Trofa

EDITAL Nº 21/2012Polícia Municipal vai estar “mais atenta”

Bar da capela continua muito concorrido ao fim de semana

Page 15: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt19 de abril de 2012 Região15

Miguel MascarenhasMarco Monteiro

A dupla Diogo Gago e Jor-ge Carvalho venceram pelaterceira vez consecutiva, oDesafio Modelstand ao termi-naram em 6º lugar da geral oRali do Vidreiro, que se dis-putou no sábado, 14 de abril,na zona da Marinha Grande.No Open de Ralis, FernandoPeres voltou a não ter concor-rência e venceu pela quartavez esta época.

O Rali do Vidreiro, que maisuma vez foi organizado pelo Clu-be Automóvel da Marinha Gran-de (CAMG), foi na generalidadedo agrado dos pilotos.

O CAMG montou um esque-ma de troços muito compacto nointerior do Pinhal de Leiria que

Técnico de Gestão, Técnicode Eletrónica, Automação e Co-mando e Técnico de Processa-mento e Controlo da QualidadeAlimentar são os cursos dos 15finalistas que estão em estágio,em Barcelona, até ao dia 12 demaio.

Integrados em empresas ouinstituições relacionadas com acomponente técnica dos seuscursos, 15 alunos da Forave vãoter a oportunidade de colocar emprática conhecimentos adquiri-dos ao longo dos três anos decurso. Os finalistas, além de con-tactarem com novas tecnologias

Stefanie Correia

A agenda de primavera doHotel Cidnay arrancou estefim de semana com um pro-grama de musicais ao vivo,aberto ao público.

O Bar do Hotel Cidnay, emSanto Tirso, um espaço informal

Stefanie Correia

A área da restauração noLago Discount disponibilizanovos espaços, fieis ao senti-do low-cost. Veleiros e Marcosão destinos económicos.

O Lago Discount, em Ribei-rão, Vila Nova de Famalicão,

Stefanie Correia

Recessão económica é con-trariada no “The Style Outlets”,em Vila do Conde. Vendas su-biram 10 por cento no primei-ro trimestre deste ano, para13,4 milhões de euros.

Ao contrário do que se verifi-ca nos centros comerciais doPaís, o “The Style Outlets” emVila do Conde, Mindelo, registouno primeiro trimestre deste ano

Alunos da Forave fazemestágio em Barcelona

e novos métodos de trabalho, es-tão a adquirir competências e ati-tudes em contexto de trabalho,que contribuirão para um melhordesempenho na futura profissão.

Será ainda facultado aos alu-nos envolvidos o acesso aoEuropass, o que lhes aumenta-rá a mobilidade e as perspetivasde emprego dentro do espaçocomunitário.

“Agarrar o Futuro com Com-petências Europeias” é o nomedo projeto de mobilidade de pes-soas para a formação profissio-nal, no qual estes estágios es-tão abrangidos. P.P.

Subida nas vendasdo outlet de Vilado Conde em 10%

uma subida de 10 por cento nasvendas.

Desde a ampliação da áreacomercial de 12 para 26 mil me-tros quadrados em 2010, as ven-das deste espaço subiram para13,4 milhões de euros.

Com mais de cem lojas demarcas prestigiadas com des-contos desde 30 a 70 por centoao longo de todo o ano, restau-rantes e zonas de conforto, o“The Style Outlets” é o únicooutlet no Norte do país.

Mais um “tri”unfopermitiu que os pilotos tivessemum rali fácil e barato de treinar. Achuva intermitente que foi cain-do durante o dia tornou as espe-ciais muito traiçoeiras, obrigan-do os pilotos a cautelas redobra-das e as escolhas dos pneusforam uma autêntica lotaria.

Diogo Gago, que é navegadopelo trofense Jorge Carvalho (pai),voltou a surpreender toda a con-corrência no Desafio Modelstand,após uma luta gigantesca comGil Antunes. Gago passou todoo rali na 2ª posição do troféu,sempre a escassos segundos docomandante Antunes. Mas naúltima especial do rali o peque-no Peugeot 206 GTI de DiogoGago, pura e simplesmente,“voou” e não só recuperou os setesegundos de atraso que tinhapara Gil Antunes como ainda lheganhou outros sete que foram

suficientes para carimbar maisuma vitória no Desafio Modelstand.

Além desta vitória que cimen-tou a liderança no troféu, Diogo /Carvalho ascenderam a 3º dageral do Campeonato Open deRalis e ainda continuam na lide-rança do Campeonato Júnior.

Fernando Peres é que conti-nua a não dar hipóteses à con-corrência. Aliando a sua enormeexperiência à rapidez e fiabilidadedo seu Mitsubishi Evo 7, Peresvenceu a prova com toda a natu-ralidade e garantiu a 4ª vitória daépoca consolidando ainda maiso 1º lugar no Open de Ralis.

João Barros que tripula umfantástico Citroën Saxo Kit Car,terminou em 2º a mais de umminuto de Peres e CarlosMartins em Mitsubishi Evo 7 fe-chou o pódio.

Noites de música no Hotel Cidnaycom vistas panorâmicas, promo-veu, nos dias 13 e 14 de abril,noites de piano ao vivo. Parale-lamente, havia ainda uma promo-ção de 50 por cento de descon-to nos Whiskys novos.

Nos próximos meses (maioe junho), este espaço proporcio-na ainda uma série de eventos,entre eles sons do Brasil, em

maio, momentos de Jazz, emjunho, e vários workshops e bu-fetes especiais. Sublinha-se arealização de um workshop dedecoração de bolos, a 28 deabril. As muitas novidades com-plementam-se brevemente comuma Carta de Tapas e um Espa-ço “Feeling”. A descobrir em http://www.hotel-cidnay.pt/.

Lago Discount com novos espaçosconta, desde 31 de março, comum novo espaço na área da Res-tauração – o Veleiros. Refeiçõesdiárias a partir de cinco euros eum cardápio composto por pra-tos da cozinha tradicional portu-guesa, com destaque para o “Ba-calhau à Veleiro”, a “Posta à Ve-leiro” e o “Naco de vitela à Velei-ro” são alguns dos pontos fortes

deste estabelecimento.Já o Marco, conhecido pelo

seu snack-bar e serviço decafetaria, adiciona agora à sualista de serviços, menus econó-micos a partir de 3,40 euros,com duas a três opções diárias.O número de negócios de restau-ração aumenta, desta forma, pa-ra três.

Alunos estão a estagiar em Barcelona

Page 16: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt 19 de abril de 201216 Desporto

Patrícia [email protected]

O Atlético Clube Bouga-dense venceu, no domingo, 15de abril, o Caíde Rei por 3-1,com hat-trick de Tó Maia.

Num jogo a contar para a 30ªjornada da 1ª Divisão da Associ-ação de Futebol do Porto (AFP),o Atlético Clube Bougadensedefrontou o Caíde Rei. A vitóriapertenceu à equipa da casa.

A primeira parte foi poucoaguerrida por parte das duas equi-pas e um dos maiores obstácu-los era o vento forte.

O primeiro golo surgiu aos 11minutos da partida e nasceu naconversão de um canto. Nenépontapeou em direção ao posteesquerdo da baliza, onde TóMaia cabeceou para o interior dabaliza.

Aos 15 minutos, Tó Maia feznovo remate à baliza, com o es-férico a sair por cima.

Na primeira parte, Caíde Reiteve várias oportunidades de che-gar ao golo, mas não as conse-guiu concretizar. Aos 26 minutos,na baliza de Gabriel houve umagrande tensão. Nuno rematou àbaliza, tendo o guarda-redes con-seguido desviar o esférico porcima.

A segunda parte começoucom uma oportunidade de Álva-ro, que mandou a bola por cimada baliza defendida por Leão.

Os juniores do Bougadense iniciaram a fase dos quintos classi-ficados, na 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, com umaderrota diante do Serzedo por 0-1.

Na fase dos sextos, os juvenis do emblema de Santiago deBougado bateram o Ataense por 0-2, ascendendo ao 3º posto, comsete pontos.

No escalão de iniciados A, na fase dos segundos, o Bougadensenão conseguiu somar pontos na receção ao Colégio Ermesinde (3-4), mas manteve o 8º lugar, com seis pontos.

Já os infantis 7 A venceram o Estrela de Fânzeres por 3-2 e comcinco pontos ocupa o 5º posto da segunda fase do campeonatodistrital.

Menos sorte teve a formação B do mesmo escalão, que perdeucom o Foz por 6-2, ocupando a 4ª posição, com quatro pontos. C.V.

Os juniores do Trofense empataram a duas bolas com oBarroselas na 5ª jornada da fase de manutenção da 2ª DivisãoNacional, ocupando o 3º lugar, com 23 pontos.

Já os juvenis A, a disputar o apuramento de campeão da 1ªDivisão do escalão da Associação de Futebol do Porto, que dáacesso aos campeonatos nacionais, empataram com o Amarante1-1. Na fase dos terceiros, a formação B dos juvenis venceu oAtlético de Rio Tinto por 0-1, subindo ao 4º posto, com sete pon-tos. No escalão de iniciados, o Trofense A venceu o Padroense noprimeiro jogo do apuramento de campeão da 1ª Divisão distrital.

A equipa B perdeu com o Gandra por 0-1 e desceu à 9ª posi-ção, com oito pontos. A disputar a Taça Joaquim Piedade, a for-mação de infantis 11 defrontou o Vila Meã e venceu por 0-3.

No escalão de escolas, a formação A foi goleada pelo Canelaspor 7-1, mantendo o 10º lugar, com 14 pontos. C.V.

Na retoma dos campeonatos federados distritais de futsal, nasérie 1 da 1ª Divisão de seniores masculinos, a Associação Re-creativa Juventude do Muro venceu a Juventude de Gaia por 3-1escalando uma posição para o 9º lugar, com 30 pontos.

Já os juniores da mesma coletividade foram goleados pelo RealSenhorense por 1-6 e ocupam o 14º lugar da série 1 da 2ª Divisãodistrital, com 18 pontos. C.V.

A Sociedade Columbófila Trofense realizou, no domingo, dia 15,mais um concurso. Desta vez foi a localidade Canal Caveira, noconcelho de Grândola, a receber esta atividade.

Nesta 7ª edição, 795 pombos foram largados a 356 quilómetrosda Trofa. O primeiro pombo a ser constatado foi de José M.&PauloM., seguido dos pombos de Araújo&Filhos (2º lugar) e Asas do Ave(3º). A classificação geral é liderada por Daniel Moreira. VTS Padrãoe Carvalheira SAC ocupam o 2º e 3º lugares, respetivamente.

No dia 21 de abril, sábado, a prova realiza-se a 560 quilómetros,em Montelano, Espanha, a contar para categoria de fundo. P.P.

Hat-trick de Tó Maiadá vitória ao Bougadense

Mas aos 57 minutos, Tó aprovei-tou o cruzamento de Ricardinho,desviando de cabeça a bola paradentro da baliza, aumentando avantagem para 2-0.

Aos 59 minutos, depois deLeão ter dado o pontapé de bali-za, o vento atraiçoou o guarda-redes bougadense, que se che-gou à frente para apanhar a bola,mas esta passou por cima e se-guiu em direção à baliza. Porsorte esta bateu no poste, dan-do tempo a Gabriel de a agarrar.

Três minutos volvidos, oCaíde Rei teve a oportunidade demarcar, através de uma grandepenalidade assinalada a seu fa-vor. Nuno aproveitou para pontu-ar, fazendo o único golo da parti-da da equipa de Lousada.

O último golo surgiu, aos 71minutos, uma vez mais, por TóMaia, que rematou do lado es-querdo da baliza, fixando o re-

sultado em 3-1 e fazendo o hat-trick

Para Pedro Pontes, treinadordo Bougadense, esta foi “umapartida difícil”, em que, na primei-ra parte, o “muito vento que sefez sentir, no recinto, tornou com-plicada a tarefa dos atletas, tan-to do Caíde Rei como do Bouga-dense”.

“Acabamos por concretizarum golo e, a partir dos 20 minu-tos de jogo, a nossa equipa foi-se abaixo, conformou-se um pou-co por estar a vencer, por 1-0. OCaíde Rei é uma equipa que con-tinua em apuros na tabela clas-sificativa. Nós demos um poucode ânimo, deixamos jogar e elesacabaram por equilibrar um pou-co a partida. Na segunda parte,a equipa bougadense foi sempresuperior em todas as alturas dojogo e penso que o resultadoacaba por se enquadrar bem”,afirmou Pedro Pontes, salientan-do que a “equipa e o clube estãode parabéns”, pois ficou pratica-mente garantida a fuga à despro-moção.

Já José Maria, treinadorCaíde Rei, é da opinião que a suaequipa entrou “muito mal nojogo”, tendo o sintético prejudi-cado nos primeiros 20 minutosda partida. Segundo o técnico,devido ao seu desempenho naprimeira parte, o resultado ao in-tervalo deveria ser um empate.Apesar de achar o resultado fi-nal exagerado, José Maria reco-nhece a vitória à equipa da casa.

“O guarda-redes do Bouga-dense, na primeira parte, fez trêsdefesas excelentes, o meu nãofez nenhuma”, frisou.

Com esta vitória o Bougaden-se mantém a 14ª posição da ta-bela classificativa, com 33 pon-tos. No domingo, dia 22, a equi-pa de Bougado desloca-se aoComplexo Desportivo de Serôa,em Paços de Ferreira, para de-frontar os Leões de Serôa.

Ricardinho fez o passe para o segundo golo

DuasequipasdoBougadensevencem

Juvenise iniciadoscomeçamapuramentodecampeão

EquipasdoMurocomsortesdiferentes

SociedadeColumbófilaemGrândola

O pavilhão Acácio Rosa, em Restelo, foi palco do confrontoentre Belenenses/Blue e o Clube Académico da Trofa (CAT). Umjogo a contar para 7ª jornada da fase dos últimos da 1ª Divisão doCampeonato Nacional, onde a equipa de Belém saiu vitoriosa pelamargem máxima, tendo os parciais ficado em 25-16, 25-6 e 25-15.

Neste fim de semana é de jornada dupla para a equipa trofense.No sábado, 21 de abril, pelas 16 horas, o pavilhão gimnodesportivoda EB 2/3 de S. Romão do Coronado vai receber a 8ª jornada,disputada entre o CAT e Câmara de Lobos. Já no dia seguinte,domingo, pelas 15 horas, o CAT desloca-se ao pavilhão gimnodes-portivo de Santo Tirso, para defrontar a equipa tirsense. Ainda háuma réstia de esperança que a equipa trofense não desça da 1ªDivisão, para isso, terá que vencer os últimos jogos. P.P.

CAT com rédea curta

Page 17: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt19 de abril de 2012 Desporto 17

Patrícia [email protected]

As associações de pais dasescolas da Lagoa, Bairros eCedões promoveram uma tar-de desportiva, com o objetivode angariar fundos para o Clu-be Desportivo Trofense.

“Vamos todos ajudar o nos-so clube”. Este foi o motivo paraa organização do Jogo de Solida-riedade, promovido na tarde desábado, dia 14 de abril, no Com-plexo Desportivo do Clube Des-portivo Trofense. Esta iniciativavisava a angariação de verbas“para ajudar o clube trofense”,através de uma inscrição de cin-co euros. “O Trofense está a pas-sar muitas necessidades, entãoesta é uma maneira de tambémcontribuirmos, ao mesmo tempoque movimentámos também ospais para a prática desportiva”,afirmou Pedro Carvalho, presiden-te da Associação de Pais daEB1 Lagoa.

Uma ideia que surgiu, em con-versa, entre os elementos da As-sociação de Pais da EB1 Lagoae que contou com a colaboração

O estádio do Clube Desporti-vo Trofense recebeu, ao início datarde de sábado, as SeleçõesNacionais da Geórgia e da Sér-via, que se defrontaram num en-contro relativo à última jornadado 30º Torneio Internacional doPorto de Sub-19. Um confrontomuito disputado, onde a SeleçãoNacional de Geórgia sagrou-sevencedora, tendo o resultado fica-do em 3-2.

O torneio, que já conta com30 edições, teve início no dia 11de abril, com Portugal a vencera Geórgia por 5-0, em Marco deCanaveses, terminando no sába-do, dia 14 de abril, com o jogoentre a Geórgia e a Sérvia.

No final houve a entrega deprémios. José Leitão, presiden-

Diana Azevedo

O forte vento que se fezsentir no terreno do Raimondadificultou o jogo de domingo,provocando constantes desvi-os na bola. O Raimonda foi oprimeiro a chegar ao golo,mas na segunda parte, um S.Romão mais aguerrido conse-guiu equilibrar a partida e con-quistar o empate.

Mais um jogo com uma equi-pa vizinha na tabela classificativae em aberto a possibilidade deconquistar pontos e sair do “tei-moso” 9º lugar, onde a equipa dePedro Ribeiro se encontra hávárias jornadas.

Os visitantes entraram con-victos nas quatro linhas e con-seguiram intimidar o adversário,com constantes subidas até àárea do Raimonda, mas semchegarem à finalização.

Quem não marca, sofre, eaos seis minutos, numa das pou-cas investidas à baliza de Marafo-na, o visitado marcou. Pepe ten-tou dominar a bola na sua pe-quena área, mas o excesso deconfiança do capitão, que não

Empate em Paços de Ferreira“aliviou” o esférico, foi um erro eFilipe Lopes ganhou o duelo emarcou.

O S. Romão sentiu um goloperdido, a caminho dos 25 mi-nutos, ao ser assinalado um forade jogo a Filipe, que interceptouum passe do defesa adversárioe rematou para a baliza de LuísManuel.

O desenrolar do jogo desmo-tivava os romanenses, que se fo-ram apagando progressivamente.

A equipa de Pedro Ribeiroparece ter recebido uma brisa demotivação no balneário e, comalgumas alterações no 11, viu-sena segunda parte um S. Romãomais aguerrido.

Araújo, que entrou após inter-valo, necessitou apenas de trêsminutos para empatar o jogo:progrediu até perto do guardiãodo Raimonda, pelo lado esquer-do, e finalizou para o segundoposte.

Cinco minutos volvidos, osromanenses podiam ter feito bis.Araújo repetiu a jogada anteriormas, desta vez, hesitou, pare-cendo querer deixar a finalizaçãopara o colega Paulinho, que pe-netrava para o segundo poste.

Para desalento dos vermelhos,o passe foi mal calculado e des-perdiçado.

Esta tentativa de supremaciade jogo por parte dos forasteiroselevou a competição dentro dasquatro linhas. Assistiam-se a tro-cas de bola constantes, contu-do ambas as equipas pecavampor fazerem um jogo muito con-centrado e não aproveitarem alargura do campo para criaremdesequilíbrio no adversário.

Caminhando para o final dapartida, a pressão do resultadofazia exaltar os ânimos dentro efora de campo. Depois de umacumular de situações mais per-missivas que a arbitragem nãoconseguiu controlar, o Raimondaperdeu Pedrosa com vermelho

directo aos 86 minutos, na se-quência de uma falta sobre Ara-újo.

Pedro Ribeiro referiu que:“Perdermos a concentração emmomentos determinantes dojogo e quando isso acontece háprejuízo”.

O treinador romanense expli-cou que, no final da primeira par-te, o jogo podia estar empatado,porém o golo foi anulado “erra-damente, visto que foi o adver-sário que dá a bola” ao jogadorde S. Romão.

“No fim do jogo o bandeirinhaadmitiu que errou naquela situa-ção, é um árbitro muito novo,consigo compreender, e comolhe disse os erros acontecem eservem para aprender”, frisou.

Já na segunda parte, com as“substituições e alterações naestrutura de jogo”, a equipa con-seguiu desenvolver o seu desem-penho, sendo que já estavam“embalados para a vitória”. Sóque “a pressão de querer ganhare o comportamento do árbitrotornou o jogo mais quizilento evoltou-se a perder o foco no finaldo jogo”.

“O S. Romão é uma boa equi-pa, já o sabíamos da primeiravolta, pelo que esperávamos umjogo bem disputado, que acaboupor acontecer. Por isso as duasequipas estão de Parabéns, já omesmo não posso dizer sobre aequipa de arbitragem. Quanto ànossa actuação, estivemos me-lhor na primeira parte e depoisdo intervalo o S. Romão acaboupor se sobrepor, pelo que achoque o empate acaba por ser oresultado mais justo”, admitiuAbílio Brandão, treinador dacasa.

O ponto conquistado aindanão retirou o S. Romão do nonoposto, esperando-se agora quea recepção ao Águas Santas nodomingo, dia 22, seja o momen-to para tal.

Trofense recebeu TorneioInternacional do Porto

te da comissão administrativa doTrofense, foi nomeado pela Fede-ração Portuguesa de Futebol epela Associação de Futebol doPorto, para entregar o PrémioFair Play à Seleção Nacional deFrança.

Agostinho Cá, médio luso, foieleito o melhor jogador desta edi-ção.

A Seleção Nacional Portugue-sa Sub-19 venceu dois jogos eempatou um, somando os setespontos, que lhe garantiu a 14ªconquista na competição e a re-validação do título alcançado naedição do ano passado.

A Seleção Nacional Portugue-sa Sub-19 prepara-se agora paraparticipar na Ronda de Elite, quecomeça no dia 26 de maio. P.P.

Associações de pais organizaramJogo de Solidariedade

das associações de pais dasEB1 de Bairros e Cedões.

“O tempo não ajudou”, o quelevou a aparecerem apenas 21participantes. Mesmo assim fo-ram feitas duas equipas, que pas-saram uma tarde desportiva ani-mada. Além disso, o blogueSouTrofense mobilizou 12 pes-soas que, mesmo não jogando,também contribuíram para ajudaro clube. Pedro Carvalho estavaum “pouco pessimista” com esta

atividade, devido à pouca adesão.Porém frisou que quando as coi-sas são feitas “com bom fim ésempre bom”. “Este jogo tambémserviu mais para vermos a ade-são das pessoas. Já estamos apensar na organização de umnovo jogo, que será organizadocom mais antecedência”, afirmou.

No final, houve um lanche en-tre os participantes, onde foisorteada uma camisola do Clu-be Desportivo Trofense.

Jogo convívio visava angariar fundos para ajudar o Trofense

Equipa romanense somou um ponto

Page 18: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt 19 de abril de 201218Atualidade

Santiago de BougadoMário de Azevedo CarneiroFaleceu no dia 9 de abril, com 61 anosCasado com Maria Alice Moreira Reis Car-neiro

BrufeAntónio da Silva AzevedoFaleceu no dia 10 de abril, com 73 anosViúvo de Albina Soares da Costa

FradelosMaria da Glória Monteiro de AraújoFaleceu no dia 11 de abril, com 53 anosCasada com Carlos Alberto Borges MonteiroOlindina Correia da SilvaFaleceu no dia 14 de abril, com 86 anos

Viúva de Adelino da Silva Carvalho

Funerais realizados por FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

S. Martinho de BougadoMaria Alice da Silva Rosa CarvalhoFaleceu no dia 14 de abril, com 94 anosViúva de José da Silva

Maria Cecília Vieira AlvesFaleceu no dia 15 de abril, com 74 anosSolteira

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

Abril, maio e junho são meses preen-chidos no Espaço t. Entre 20 de abril e15 de junho, a Galeria Itinerante do Espa-ço t recebe a exposição de AlexandreRola, que pode ser vista de segunda asexta-feira das 10 às 13 horas e das 14às 18 horas.

Já entre 2 de maio e 27 de junho édisponibilizado ao público em geral umworkshop de formação pedagógica inicialde formadores, no Espaço t. O horário épós-laboral (19 às 22 horas) e a inscriçãotem um valor de 250 euros. Em foco es-tão o papel do formador no sistema ondedesenvolve a sua atividade e a definição

Espaço t encheagenda de primavera

do respetivo perfil de competências de-sejável. Os ateliês que decorrem no Es-paço t são o ateliê de teatro (segundasdas 9 às 10 horas), de informática (ter-ças das 11 às 12 horas), de ExpressãoPlástica (terças das 15 às 17 horas), deFotografia (terças das 17 às 19 horas),de Sensibilização para as Artes (quartasdas 14 às 17 horas), de Guitarra (quartase quintas das 17 às 19 horas e sextasdas 18.30 às 19.30 horas), de Escrita Cria-tiva (quintas das 15 às 17 horas) e de Ar-tes Decorativas (sextas das 15 às 17 ho-ras). O Espaço t comemora este ano 18anos de existência. S.C.

Necrologia

Para a vida eterna não ser só para alguns, a Jeová pertenceu assaídas da morte. Sal.102.20. 68.20. Is.53.1-12. Os 6.2-3.

Para isso Jeová rompeu e desfez o velho pacto concluído comtodos os povos, para entrar novo pacto. Is.55.3-4. C.5.7,24-26.Za.11.9-11. Mat.21.42-44. Lu.16.16. Assim os fiéis de Jeová são li-vres. Is.42.6-7. Mar.12.30-31. Jo.8.36. Ga.5.1,13. De seguir o eternoreino do Altíssimo no novo pacto. Dan.2.44. C.7.13-14,18. Lu.1.33.C.16.16. C.17.20-21. C.12.32. 2Pe.1.11 Col.1.13.

Para Jeová remir o povo da morte, e ser conhecido por todos naterra como as águas cobrem o mar. Os.13.14. Jer.31.33-34. Is.49.6.C.11.9. Is.55.3-4. Disse ao Pai eis-me aqui, envia-me, vai.Deu.18.15,18-19. Is.6.5,8. C.17.7. C.25.8-9. C.40.3-5,9-10. Za.2.10.Mal.1.5. C.3-1. Jo.1.19-23,29-30. C.8.23-24,51. C.10.7-18,27-30.Mat.3-3.C.11.2-6,28.C.27.46.Sal.22.C.2.12. No novo pacto Jeovárecebeu um nome que está acima de todos os nomes, nele está asalvação do mundo, sem ele nada se pode fazer. Jo.12.47. C.15.5.C.3.35-36. Deu.18.15,18-19. Re.6.16-17. Is.52.6. C.62.2. Za.14.9.Mat.1.21,23. Fi.2.6-11. Re.3.12. C.22.16. Is.55.3-4. At.4.12. Vivossempre pela fé no único nome dado por Deus para toda a humanida-de, felizes todos disse o Pai os que se refugiam nele, chamado oDeus de toda a Terra. Sal.2.6-9,12. Is.25.8-9. C.35.4. C.40.9.C.54.5,13. Jo.6.45. C.8.51. C.20.27-29. C.1.14. Re.19.11-13.Tito.2.13. Is.9.6. At.4.12. Só Jesus dá vida eterna aos mortos, e ossantifica pela fé no seu nome. Da.7.18. Jo.20.31. At.4.12. C.16.30-31. C.26.18. 1Cor.1-2. Col.1.12-14. 1Pe.2.9. Re.20.6. Jo.5.21-24.C.8.51. C.11.26. C.17.17-19. C.14.6,23. Sal.101.6. Santos filhos deDeus e da luz pela fé em Jesus. Ga.3.26. Jo.1.9-13. C.12.36. Todosherdeiros da nova terra da felicidade eterna, nela não há mar, morte,dor, tristeza, fome, sede, nem sol. Há rios e árvores da vida, a luz éDeus e o cordeiro e todos os seus fiéis são luz no reino eterno doPai. Is.33.15,17. 2Cor.12.2-4. Re.7.9-10,16. C.21-27. C.22-2.Mat.17.2. C.13.43. Todos os mestres religiosos que não ensinam osseus fiéis a fé só em Jesus, bloqueiam com joio o caminho da verda-de e da vida. Mat.13.37-42. Jo.14.6. 2Pe.2-2.AP.17.14. Para a fé e aluz da salvação de Deus não chegue a todas as extremidades daTerra. Is.49.6. Lu.2.26-32. Jo.8.12,51 Mat.24.10-14. C.28.18-20. DisseJesus examinais as escrituras que dão testemunho de mim, estaistodos cegos. Is.42.6-7. Jo.9.39. C.5..21-44. Quem não é por mim, émeu inimigo. Sal.110.1,5. Lu.19.27,38. Espalha a fé noutros nomes,agradando a Satanás, tirando a fé dos povos em mim. Sal.2.12.Mat.12.30. Ef.4.4-5. Heb.10.26-31. 1Tim.4-2. 1Cor.1-3. At.26.18.C.16.30-31. C.4.12. Re.17.14.Mat.13.37-42. É neste século que to-dos os inimigos do filho de Deus, rei do novo pacto, ficam debaixodos seus pés, ele é o juiz de todos os povos cara a cara. Sal.50.4-6.110.1,5. Ez.20.35. C.39.21. Mal.3.5. Mat.7.22-23. Jo.5.21-23.Re.6.15-17. Todos os da larga estrada, Mat.7.13. Serão lançados nofogo a ranger os dentes até ficarem em pó. Re.20.11-15. Mat.13.41-42. C.21.42-44. Is.33.12. O mesmo sucede à velha e podre Terra.Sal.102.25-26. Is.51.6. Re.20.11. 2Pe.3.7,10-12. Sofonias 1.18. C.3.8.Mar.13.31. C.12.31. Tiago.5.19-20.

Luz que salvao mundo

PUB

Page 19: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt19 de abril de 2012 Atualidade19

Em Portugal, as Autarquias Locais têm, desde 1976, dignidade constitucional.Segundo a lei fundamental, a organização democrática do Estado compreende aexistência de Autarquias Locais, sendo estas pessoas colectivas de população eterritório, dotadas de órgãos representativos, eleitos democraticamente, que visam aprossecução dos interesses próprios, comuns e específicos das respectivas popula-ções.

As Autarquias Locais são, no continente, as Freguesias, os Municípios e as Re-giões Administrativas, estas últimas ainda por instituir, embora consagradas na Cons-tituição da República Portuguesa. Atualmente, existem, em Portugal, 308 Municípi-os, dos quais 278 no continente e 30 nas Regiões Autónomas dos Açores e daMadeira. O País comporta ainda 4 260 Freguesias, das quais 4 051 no Continente,155 na Região Autónoma dos Açores e 54 na Região Autónoma da Madeira.

Após a implantação da Democracia, em 1974, as Autarquias Locais voltaram aadquirir uma imagem muito positiva junto das populações. O Estado entrou em ruptu-ra completa devido às mudanças políticas e, graças à ação de muitos dos novosautarcas, as autarquias mobilizaram os seus cidadãos, reuniram meios e resolveramproblemas que se arrastavam há muito tempo. A sua força foi crescendo à medidaque no Estado foi aumentando a ineficácia e ineficiência dos serviços.

A solução para muitos dos problemas do país passou então pela transferênciapara as Autarquias de muitas das competências do Estado central. Foi umadescentralização, que se revelou muito positiva.

As atribuições das Autarquias Locais e a competência dos seus órgãos, estandoassociadas à satisfação das necessidades das comunidades locais, respeitam, no-meadamente, ao desenvolvimento socioeconómico, ao ordenamento do território, aosaneamento básico, ao abastecimento público de água, à saúde, à cultura, à educa-ção, ao ambiente e ao desporto. O autarca eleito para gerir os destinos do seu terri-tório, tem muitos desafios, isto se gostar de trabalhar em prol dos cidadãos. É neces-sário planear, implementar e desenvolver as obras que se podem ver, que são “palpá-veis” (infraestruturas básicas, por exemplo) até às obras que não se vêem, mas quese sentem, que são do foro educativo ou social.

Ser autarca é um desafio permanente na procura do bem-estar dos seus cidadãose do desenvolvimento harmonioso da terra, que tem por missão governar. Sempredeveria ser assim, mas, infelizmente, a realidade tem mostrado precisamente o inver-so. Muitos autarcas, para além da incompetência, o compadrio, a corrupção, que sãomuitas vezes as suas características, estão mais preocupados com a sua qualidadede vida e com o crescimento da sua conta bancária do que com a qualidade de vidados cidadãos, do seu bem-estar.

É verdade que uma obra iniciada, nem que seja um fontanário, um calcetamentoou um pavilhão gimnodesportivo, faz com que as opiniões se dividam: uns quantos afavor e outros tantos contra, mas não tendo bem a ideia do que são a favor. Por isso,feliz do autarca que nada faz, pois assim sabe que não tem ninguém contra. Assim,nem sequer falam dele; passa por entre os pingos da chuva sem se molhar.

[email protected]

www.moreiradasilva.pt

Feliz do autarcaque nada faz

Por estes dias assistiu-se a mais um triste espetáculo político que se não fossedramático, seria uma verdadeira comédia.

Na última Assembleia Municipal, e na ausência da Presidente da Câmara, o Vice-Presidente, Magalhães Moreira, apresentou um plano de endividamento reequilibraras finanças da Câmara Municipal com o seguinte teor:

- 34 Milhões de euros de endividamento mais 10 milhões de juros, que totaliza 44Milhões de euros;

- Corte das despesas com as freguesias, passa para metade, e associações em26%;

- Pagar aos fornecedores;- Tentar diminuir as despesas de funcionamento da Câmara;- Duplicar os preços praticados pela Trofáguas aos domésticos e triplicar os das

empresas e associações.Ao mesmo tempo, o estudo apresentado por Magalhães Moreira reconhece que a

dívida da Trofa era de cerca de 45 milhões de euros em Dezembro de 2009 e de cercade 50 milhões em Dezembro de 2011. Isto é, Joana Lima endividou a Câmara em 5milhões de euros em apenas dois anos sem qualquer tipo de obra digna de registo.Conhece alguma? Fazendo contas, se Joana Lima governasse o nosso Concelhodurante 11 anos, endividaria a Trofa em quase tanto como o PSD, mas com umadiferença muito grande – O PSD fez obra, Joana Lima não!

Resumindo, Joana Lima quer acrescentar dívida e exigir sacrifícios aos Trofenses,prometendo tentar diminuir a despesa de funcionamento da Câmara.

Pelo prometido em campanha eleitoral e pela obra que realizou nestes dois anos,acredita que Joana Lima vá diminuir as despesas da Câmara? O conteúdo desteplano é mau e pior foi a forma de o apresentar em Assembleia Municipal da semanapassada.

Sabia que Joana Lima não esteve presente na Assembleia Municipal para “dar acara”? Pois não esteve e foi o Vice-Presidente, Magalhães Moreira, quem apresentouo Plano aos trofenses. Não me parece que haja desculpa válida para não estar pre-sente ou adiar a Assembleia, de forma a Presidente explicar aos trofenses um assun-to de tal importância. Aliás, esta atitude revela falta de respeito político pelos trofenses.

Mas, a Trofa necessita de um Plano de reequilíbrio financeiro? Parece-me que sim.A Trofa necessita de um plano que reequilibre as contas, porque foi necessário

fazer obra em tempo record, coisa que Joana Lima não faz ideia do que é, uma vezque a Trofa pouco tinha. Por outro lado, a crise económica que se instalou em Portu-gal fez diminuir as receitas da Câmara, coisa que o PSD Trofa é completamentealheio. Quem esteve presente na Assembleia, pôde comprovar a vontade do PSD edo PP em colaborar com Joana Lima. O PSD e o PP tentaram que a votação doPlano apresentado pela Câmara fosse adiado para permitir que fossem alteradasalgumas medidas, de modo a repartir os sacrifícios por todos. Ou seja, o PSD e o PPqueriam que a Câmara desse o exemplo no corte das despesas e não ficasse pormeras intenções. Infelizmente, os socialistas não quiseram, teimando nos sacrifíciosdos que menos podem. Perante mais esta atitude de intolerância, o PSD e PP foramobrigados a abandonar a Assembleia. Assim, pode ser que na próxima sessão desegunda-feira, 23 de Janeiro, Joana Lima pense mais na Trofa e menos na sua vaida-de política. Por fim, e apesar de também concordar com um plano que permitareequilibrar as dívidas da Câmara, o comportamento político de Joana Lima até à datadeixa-me preocupado se lhe forem disponibilizados 34 milhões de euros de uma sóvez. Quem gastou 5 milhões de euros, em apenas dois anos, sem fazer obra elamentando-se que a Câmara não tem dinheiro para nada, o que vai fazer com tantodinheiro? Como escreveu Camões, e parafraseou o seu colega de partido CarlosZorrinho, um Rei fraco faz fraca a sua forte gente.

Devido às inúmeras solicitações deassociações, escolas e jovens trofenses,a Câmara Municipal da Trofa decidiu alar-gar o prazo de entrega das propostas aoOrçamento Participativo Jovem da Trofa(OPJ), edição 2012, até 4 de maio de 2012.

Com este alargamento, a autarquia de-monstra “o quanto valoriza este projeto ea opinião de todos os jovens envolvidos,que solicitaram um alargamento dos pra-zos para poderem estruturar e consolidaras suas propostas.

O OPJ da Trofa foi criado em 2010 paraos jovens dos dez aos 30 anos que vi-vam, estudem ou trabalhem no concelho.

Um Rei fraco faz fracaa sua forte gente

Prazo de participação na OPJ alargadoTodos os envolvidos neste projeto, devemestar, obrigatoriamente, inscritos para po-derem concorrer, apresentando ideias eprojetos, e votar na Assembleia Munici-pal Jovem, que está agendada para 26 demaio. As inscrições devem ser efetuadasna página oficial do OPJ em http://opjdatrofa.com/. O Município da Trofa foiapresentado como caso de sucesso ecomo exemplo de modelo a seguir, no-meadamente no campo da atuação juntodos mais jovens já que, no segundo anoda iniciativa de OPJ, a Câmara Municipalda Trofa reestruturou o projeto indo aoencontro dos anseios e das ideias pro-

postas pelos próprios jovens.Este projeto é deliberativo, já que as

propostas apresentadas e votadas pelosjovens participantes integram o Plano eOrçamento da Câmara Municipal para oano seguinte. Em causa estão 20 mileuros anuais dedicados a estes projetos,sendo que 12 500 euros são para projetosde âmbito geral e 7500 euros são desti-nados a projetos apresentados pelas es-colas.

A iniciativa tem o apoio do Centro deEstudos Sociais da Universidade deCoimbra, que permite assim, a fundamen-tação científica de toda a iniciativa.

O OPJ da Trofa permite aos cidadãosmais jovens participarem ativamente noprocesso de decisão dos investimentospúblicos municipais. Deste modo, a ela-boração do Orçamento Municipal passaa ser partilhada com os jovens, que sãoconvidados a participar sobre a definiçãode prioridades, nas mais diversas áreas,como por exemplo, equipamentos soci-ais, projetos escolares, espaços verdes,desporto, ambiente, entre outras.

A autarquia emprega assim um me-canismo de democracia participativa emque o contributo de cada um é essencialpara o futuro do concelho. P.P.

Page 20: Edição 369

www.onoticiasdatrofa.pt 19 de abril de 201220Atualidade

Stefanie Correia

O Dia Nacional dos Moinhos assi-nalou-se no dia 17 de abril. A Juntade Freguesia de S. Martinho deBougado não deixou passar a datadespercebida e promoveu uma visitaao Moinho da Abelheira.

Cerca de 150 alunos de quatro esco-las básicas de S. Martinho de Bougado,visitaram na quinta-feira, 12 de abril, oMoinho da Abelheira, no Largo da FonteFria. Esta iniciativa partiu da Junta da Fre-guesia de S. Martinho de Bougado comum propósito educativo, na qual as crian-ças aprenderam a importância desta es-trutura na produção de farinha noutrostempos.

Durante a visita, José Sá, presidenteda Junta de Freguesia, explicou que “esta

Crianças de S. Martinhovisitam Moinho da Abelheira

visita serve para as crianças se envolve-rem e conhecerem melhor o monumento,ficando mais inteiradas sobre o que é oMoinho da Abelheira, o que é este local eo que é esta cultura”.

Depois desta oportunidade que segun-do José Sá “é ao mesmo tempo um moti-vo de orgulho”, os alunos vão poder mos-trar o que aprenderam sobre o funciona-mento deste moinho num concurso depostais de Natal.

“Quando requalifiquei este espaço foiprecisamente para estas situações. Paradar oportunidade às crianças e aos adul-tos de conhecerem como era antigamen-te”, reforçou o autarca em relação àrequalificação deste Largo em 2009, emresposta ao apelo dos populares da fre-guesia, que queriam a renovação desteespaço já tão importante há cerca de meioséculo.