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Distribuição Gratuita www.hojeonline.com.br 25 de junho de 2013 Ano 9 - Nº 201 Diretor Executivo: Mário de Freitas em notícias Página 3 Em entrevista exclusiva, o taboanense Antônio Rodrigues de Nascimento fala do livro “Futebol e Relação de Consumo” que lança na Livraria da Vila, nesta sexta-feira 28, as 19 horas, na Vila Madalena, em São Paulo. O autor revela quais há incidência das normas Código de Defesa do Consumidor, combinadas ou não com o Estatuto de Defesa do Torcedor ou Lei Pelé. O livro tem apresentação do jornalista esportivo Juca Kfouri. “Futebol e Relação de Consumo” defende os direitos do torcedor da maior paixão brasileira Última página E a região parou... E a região parou... Promotora de Embu é a favor da redução da maioridade penal GCM de Itapecerica da Serra para por melhores condições de trabalho Em Taboão, é aprovada a Lei de Anistia para IPTU e ISS Fogo atinge empresa em Taboão da Serra Página 3 Página 3 Página 6 A maior manifestação na história da região paralisou a Rodovia BR-116 em pelo menos dois pontos no final da tarde de sexta-feira, 21. Um em Embu das Artes e o outro em Taboão da Serra. A rodovia ficou bloqueada por seis horas. Cerca de 11 mil manifestantes pararam Embu das Artes e Taboão da Serra e parte da capital paulista. Eles reivindicam bilhete único e redução da passagem, repudiam a corrupção, PEC 37, gastos com Copa. O protesto, pacífico na maior parte do tempo, acabou em confrontos entre os manifestantes, GCMs e Policiais Militares. Acompanhe a reportagem completa nas páginas 4 e 5.

Edição 201° - Jornal Hoje

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Distribuição Gratuita www.hojeonline.com.br

25 de junho de 2013 Ano 9 - Nº 201

Diretor Executivo: Mário de Freitas em notícias

Página 3

Em entrevista exclusiva, o taboanense Antônio Rodrigues de Nascimento fala do livro “Futebol e Relação de Consumo” que lança na Livraria da Vila, nesta sexta-feira 28, as 19 horas, na Vila Madalena, em São Paulo. O autor revela quais há incidência das normas Código de Defesa do Consumidor, combinadas ou não com o Estatuto de Defesa do Torcedor ou Lei Pelé. O livro tem apresentação do jornalista esportivo Juca Kfouri.

“Futebol e Relação de Consumo” defende os direitos do torcedor da maior paixão brasileira

Última página

E a região parou...E a região parou...

Promotora de Embu é a favor da redução da maioridade penal

GCM de Itapecerica da Serra para por melhores condições de trabalho

Em Taboão, é aprovada aLei de Anistia para IPTU e ISS

Fogo atinge empresa em Taboão da Serra

Página 3

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Página 6

A maior manifestação na história da região paralisou a Rodovia BR-116 em pelo menos dois pontos no final da tarde de sexta-feira, 21.

Um em Embu das Artes e o outro em Taboão da Serra. A rodovia ficou bloqueada por seis horas. Cerca de 11 mil manifestantes pararam Embu das Artes e Taboão da Serra e parte da capital paulista. Eles reivindicam bilhete único e redução da passagem, repudiam a corrupção, PEC 37, gastos com Copa. O protesto, pacífico na maior parte do tempo, acabou em confrontos entre os manifestantes, GCMs e Policiais Militares. Acompanhe a reportagem completa nas páginas 4 e 5.

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• Taboão da Serra, 25 de junho de 20132 www.hojeonline.com.br

EXPEDIENTE:Editor ResponsávelJosé Cássio C. Mello

Editor de ArteDouglas de Freitas

Impressão:LTJ Editora Gráfica

Departamento JurídicoOscar Ribeiro Colas

Uma publicação da empresa da Art Pro Market e Editora LtdaRedação: Praça MIguiel Ortega, 322 - cj 4 - Taboão da Serra - SP CEP.: 06754-160 - Fone: 4771- 3878email: [email protected] - Site: www.hojeonline.com.br

Diretor ExecutivoMário de Freitas

ColaboradoresMário de Freitas, Márcio Amêndola, Alexandre Oliveira, Douglas de Freitas, José Cassio C. Mello

ReportagensAlexandre Oliveira

Circula nos municípios de São Paulo, Taboão da Serra, Embu, Cotia Itapecerica, Embu-Guaçu, São Lourenço, Juquitiba e Vargem Grande Paulista

oPInIão

Bronca do leitor

Ade

Mande sua Bronca pelo telefone: (011)4771 3878

ou mande um email para [email protected]

Luciano Piress

Um jornAL qUE TEm oPInIão

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Estão me pergun-tando o que acho sobre a onda de pro-testos que se espalha pelo Brasil. Acho que ainda é cedo para explicar, mas escolhi um texto publicado num jornal, que diz

exatamente o que penso. Aqui vão os principais trechos.

“Antes de tudo, há que se questionar a validade ou não do movimento em si, tomando por base suas reivindicações e seu significado, assim como o momento em que surge. (...)

A inquietação das autoridades perante os acontecimentos, demonstrada pela inabilidade com que foram ou são trata-dos alguns problemas (vide as bombas desnecessárias, ou a proibição em péssima hora das manifestações públicas, assim como a violência adotada – violência negada pelas autoridades – para “deter” os estudantes, etc), é facilmente compre-ensível. Afinal de contas, quantas vezes houve uma contestação de tal vulto desde os idos de 68? Como aceitar passivamente o risco de uma mobilização popular de consequências imprevisíveis? Como resolver esse problema?

Se levarmos em consideração que o diálogo foi transformado em monólogo, que as vias burocráticas já provaram e comprovaram sua ineficácia (...), veremos que é plenamente justificável a saída às ruas, as concentrações estudantis e populares, como forma de expressar a inquietação popular relativa aos proble-mas que afligem a nação.

São constantes os apelos das autori-dades, alertando sobre a infiltração, ou infiltrações no movimento. Não negamos que existam infiltrações de esquerda

Indústrias químicas instaladas a montante do Condomínio Rural Jardim Iolanda-Taboão da Serra-SP, despejam criminosamente esgoto químico no Córrego do Palmital (também denominado Córrego do Cemitério ou Córrego Bananal).Várias denúncias já foram feitas em anos anteriores e a omissão dos agentes da CETESB fica claro, visto que

Fazendo históriaou direita, ou mesmo de agitadores em potencial... Onde não existe? Qual a manifestação popular em que não existe infiltração?

(...) se as infiltrações existem, estas apenas subsistirão se houver condições para tanto, o que, neste caso, não corres-ponde à realidade. Pelo contrário. É fácil perceber a disposição das lideranças em não permitir a agitação, a conturbação, a inversão de valores, a descambada do movimento para a esquerda ou a direita.

Mas se a desmoralização do movi-mento não está conseguindo bons re-sultados, menos ainda está conseguindo a repressão. Será que os responsáveis pela violência contra os estudantes não percebem que os estão transformando em heróis? (...) Será que não percebem para onde está convergindo a opinião pública? Será que não vêem a hostilidade com que o aparelho repressivo é recebido pelo povo, mesmo em campos de futebol? Será que não vêem que seus próprios filhos podem estar (se não estão) participando da movimentação?

Por isso, e depois de analisar as po-sições, é que nós (...) estaremos ao lado do movimento enquanto demonstrar maturidade e firmeza de propósito.

Conservamos, porém, a integridade e liberdade de transformar nossa posição de apoio em ferrenho antagonismo diante de qualquer tendência do movimento em deixar a bandeira das liberdades demo-cráticas, da volta ao estado de direito, optando por objetivos tendenciosos, assim como radicalismos e violências, que não coadunam com o espírito estudantil e com as formas de expressão utilizadas até o momento.

Resta-nos, finalmente, trabalhar para que toda essa movimentação atinja seus objetivos, deixando como saldo a ressur-

reição de uma classe.” Que tal? Parece um tanto óbvio, repe-

tindo vários argumentos que temos ouvido e lido por todo lado, não é? Pois é.

Agora preste atenção: esse texto foi escrito por mim mesmo, Luciano Pires, no editorial do Jornal Análise, do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Mackenzie, em Maio de 1977. É sim... 1977, quando explodia o movimento es-tudantil que levou milhares de estudantes às ruas com reivindicações de caráter político, como a defesa das liberdades democráticas, o fim das prisões e torturas e a anistia ampla, geral e irrestrita. Aquele movimento, em plenos anos de chumbo, se tornou a grande mobilização inicial do processo de redemocratização do Brasil. Ele abriu caminho para os metalúrgicos do ABC, que iniciaram as grandes gre-ves, angariando a simpatia popular que espalhou pelo país o grito de mudança. Eu era o editor do Jornal Análise e estava lá, no olho do furacão, gritando palavras de ordem contra o Coronel Erasmo Dias...

Minha experiência de 1977 se deu sob uma ditadura. No entanto... não quebra-mos bancas de jornal. Não incendiamos ônibus. Nossa energia estava canalizada para expressar nossa luta. E me lembro perfeitamente do cuidado que tínhamos em não deixar que alguns malucos se pas-sassem por estudantes e radicalizassem. Era quase uma obsessão, e com razão. Estávamos rodeados de gente interessada em usar os estudantes como bucha de canhão...

Me orgulho de ter, de alguma forma, ajudado a fazer a história do Brasil.

Agora é a sua vez.

Luciano Pires é jornalista, cartunista, palestrante, editor do Portal

www.portalcafebrasil.com.br

Córrego Palmital poluídonenhuma providência foi tomada. Veja foto da espuma oriunda provavelmente de indústrias químicas lindeiras ao Córrego do Palmital, instaladas nas imediações e adjacências do Jardim das Margaridas.Como cidadão que paga seus impostos honestamente, não entendo como um órgão como a CETESB, que emite Laudos de Operacionalização, não consiga identificar qual empresa comete crime ambiental, despejando esgoto no Córrego do Palmital, afluente do Córrego Poá que passa dentro de uma APP - Área de Proteção

Permanente no Condomínio Rural Jardim Iolanda na Cidade de Taboão da Serra - SP.Aguardamos providências e manifestação.

Nilton Benedito EstevesSíndico Condomínio Rural Jardim

Iolanda

Excelentíssimo Senhor Presidente da CETESB

Indústrias químicas instaladas a montante do Condomínio Rural Jardim Iolanda-Taboão da Serra-SP, despejam criminosamente esgoto químico no Córrego do Palmital. (Foto de Nilton Benedito Esteves)

O Brasil passa por um mar de manifestações e protestos que varreram dezenas de Estados, centenas de cidades, envolvendo milhões de brasileiros em todos os cantos do País. O que começou em São Paulo, com o protesto do Movimento Passe Livre por uma redução de R$ 0,20 nas tarifas dos Ônibus, Metrô e Trem, rapidamente espalhou-se por todo o território nacional, após a violenta reação da PM paulista a um dos primeiros protestos, realizado na quinta-feira, 14 de junho, em um local simbólico da resistência à ditadura: a esquina das ruas da Consolação e Maria Antônia, no Centro da Capital paulista.A grande imprensa - toda! - atacou os protestos, chamando os manifestantes de "vândalos", "rebeldes sem causa" e outras generalizações. O jornalista José Luiz Datena chegou a fazer uma enquete na TV Bandeirantes, perguntando: "Você é a favor das manifestações?". Diante de um resultado de quase 80% a favor, o repórter insistiu com outra pergunta: "Você é a favor da baderna?", e ainda assim, o 'sim' ganhou por margem mais estreita.E a cada ato de violência policial, mais gente ia para as ruas, através de mobilizações convocadas pelas Redes Sociais, esta nova ferramenta com a qual os velhos políticos e os velhos jornalistas ainda não estão familiarizados.Na região não foi diferente. Em Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra, milhares de jovens bloquearam a BR-116 e o Rodoanel, e foram para as portas das prefeituras protestar. No Embu o prefeito Chico Brito deu aumento de R$ 0,50 na tarifa do transporte local, cumprindo acordo com os caciques da Cooperativa de transportes que apoiou sua reeleição. Em Taboão e Itapecerica o preço do "Busão" também é proibitivo, sem contar as linhas intermunicipais, com tarifas de até R$ 6,00 ou mais, sem sensibilizar a EMTU, 'campeã' de aumentos abusivos em favor do lobby das empresas de ônibus, que prestam péssimos serviços.O governador do Estado, Geraldo Alckmin, líder da mesma PM que arrebentou muitos manifestantes e até jornalistas, com seu cacetete democrático, um mês atrás, não só não prometeu nada na área de transporte público, como adiou a abertura da Estação Vila Sônia do Metrô Linha 4-Amarela, de 2014 para 2015, e ainda abandonou qualquer discurso, promessa ou mesmo citação ao Metrô Taboão.E estamos falando apenas dos transportes públicos. O povo quer mais, muito mais, Reforma Política, mais Saúde, Educação, Segurança... As ruas estão, e devem continuar lotadas. Os políticos profissionais devem estar com as barbas de molho. A massa já sabe de sua força. Assim começaram todas as Revoluções...

o que a rua nos diz

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3 www.hojeonline.com.br• Taboão da Serra, 25 de junho de 2013 PoLíTICA

EmbU dAS ArTES

Um jornAL dE ConTEÚdo AnUnCIE: 4771 3878

Alexandre [email protected]

TAboão dA SErrA

Vereadores de Taboão da Serra aprovaram na sessão de terça-feira, 18, a Lei que sus-pende o pagamento de multas e juros do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) para aqueles que estão em débito com o tributo municipal até 31 de dezembro de 2012, inscritos ou não na Divida Ativa.

A novidade foi anuncia-da pelos representantes dos taboanenses como um alívio para aqueles que começaram a se endividar após o aumento

É aprovada a Lei de Anistia para IPTU e ISS em Taboão da Serra

do IPTU em 2010, onde ouve casos de 500% de acréscimo no Imposto.

Apesar da “boa notícia”, a Lei de Anistia em nada altera o valor dos IPTU na cidade. Os interessados em quitar seus débitos com a municipa-lidade poderão pagar o valor integral do IPTU atrasado sem a cobrança dos encargos, em parcela única, até o dia 9 de agosto.

Para aqueles que não tive-rem como quitar seu IPTU atrasado em uma única parcela até a data de 11 de novembro, poderão pagar o imposto em atraso em até 10 vezes.

Nesse caso, os descontos

de juros e multa variam entre 80 a 40 %, de acordo com o número de parcelas.

Por exemplo, se contribuin-te optar pelo pagamento em cinco vezes terá um desconto de 65% em juros e multa. Para aqueles que optarem para pa-gar em 10 parcelas terão 40% de desconto.

Contratos de parcelamento que já estão em curso serão enquadrados pela nova lei.

De acordo com a nova Lei, caso o morador faça a nego-ciação para o pagamento do imposto atrasado e não quite alguma das parcelas do acordo, pelo prazo de 60 dias, poderá perder o benefício.

Redação do [email protected]

ITAPECErICA dA SErrA

GCM de Itapecerica da Serra para por melhores condições de trabalho

Guardas Civis Munici-pais de Itapecerica da Serra iniciaram nesta segunda-feira, 24, uma greve por melhoria no trabalho. No final do dia o prefeito Ama-rildo Gonçalves, o Chuvisco (PMDB) decidiu afastar temporariamente o coman-dante da Guarda, Marques e prometeu analisar o caso. Essa era uma das principais reivindicações dos guardas, e eles, voltaram ao trabalho. Os guardas reivindicam melhorias nas condições de trabalho, renovações de convênios [como do aluguel da base e tiros] praticamente vencidos e, ainda a troca de comando.

Os guardas ficaram aquartelados na base da corporação durante o dia. Somente as emergências se-

rão atendidas e a cidade não contou com patrulhamentos.

Os guardas denunciam a falta de comprometimento do comandante, escoltas particulares obrigadas por ele como aos Correios e pa-trulhamento garantido a área rural, mas não em bairros como o Jacira, Sônia Maria e Valo Velho, por exemplo.

A GCM da cidade con-tou para a repórter Karen Santiago, do portal de no-tícias, jornalnanet.com.br; que dois dos oito veículos alugados pela prefeitura para o trabalho ficam com o comandante Marques e com o ex-secretário da pasta, Max. “Uma das Ecosports está com o ex-secretário de Segurança, Max e o outro [veículo] é utilizado pelo comandante, Marques para uso particular, como por exemplo, ir ao Rio de Janeiro”, afirmaram.

Conheça as demais reivindicações da corporação

Base própria, renovações dos exames psicológicos, reciclagem, Pronasci, e ainda, de tiros, servidor administrativo na base (não Guardas), central de rádio junto ao monitoramento, frente de trabalho na corporação, substituições de viaturas (em péssimo estado de uso), compra de equipamentos de CDU (Controle do Distúrbio Urbano), criação do conselho administrativo, estatuto próprio, uniformes para que o GCMs não utilizem dinheiro próprio, melhorias no sistema de rádio, atualização do Infoseg, troca de coletes balísticos, reativação do número de emergência de forma gratuita e arma carga.

Alexandre [email protected]

No debate realizado pelo deputado estadual, Geraldo Cruz, para a discussão sobre o polêmico tema da redução da maioridade penal, convidados para o evento como o padre Júlio Lancelotti e a promotora de justiça de Embu das Artes, Fabiana Sabaine, se colocaram em lados oposto da questão. O evento, realizado na Câmara Municipal de Embu das Artes, na quinta-feira, 20, serviu para a população, que lotou o plenário, esclarecer dúvidas, ou aumentá-las.

De acordo com o presidente da Ordem dos Advogados da subseção de Embu das Artes, o Sr. Carlos Alberto Cardoso, até mesmo os próprios advogados divergem nessa questão. “Eu tomei a liberdade e fiz uma pesquisa informal perguntando aos advogados da cidade qual proposta eles defendiam. A resposta ficou em 50% para ambos os lados”, disse.

Apesar do impasse na opinião dos advogados, o presidente da OAB de Embu se disse contra a medida que cogita diminuir a maioridade penal. “essa medida não re-solve. Você só irá lotar mais os CDPs e não recuperará os

Promotora é a favor da redução da maioridade penalAdvogados do município ficam em cima do muro e padre é contra

menores”, disse.Para a promotora de justiça

do município, Fabiana Sabai-ne, é preciso separar a questão sobre a redução da maioridade penal, do atual estado do sis-

tema penitenciário no país. Segundo a promotora, uma reflexão muito grande sobre o tema deve ser feito. “A questão é se rever o conceito de jovem infrator. Hoje em dia

não se coaduna mais, com o conhecimento que os jovens tem hoje, se considerar um adolescente de 16, 17 anos como jovem infrator. Não, ele é um maior imputável que

deve ser colocado sim no sis-tema penitenciário”, sustenta Fabiana.

Contrário a posição de Fa-biana, o padre Júlio Lancelotti, da pastoral do menor (Igreja

Católica), demonstrou seu pesar sobre o posicionamento da promotora. Para ele, os jovens já são penalizados por sua realidade e pelo sistema atual de reinserção de me-nores infratores à sociedade. Segundo o clérigo, a redução da maior idade penal apenas iria aumentar a sanha de vingança da sociedade contra os menores. “O que será que foi roubado desses meninos? Quem é que roubou deles a infância? Quem roubou deles o sonho de criança? Será que ele já nasceu bandido?”, indagou o padre Júlio.

Segundo suas palavras, se a redução da maioridade penal foi posta à sociedade, crianças negras, pobres e que nasçam na periferia irão ganhar um “carimbo” de perigosos. “É muito fácil um jovem entrar no tráfico, mas ele tem muito mais dificuldade em entrar nos programas sociais, nos direi-tos, naquilo que a constituição o assegura. Isso é uma cortina de fumaça”, afirmou.

A polêmica é evidenciada pelo alto índice de violência cometido por menores infra-tores nas cidades brasileiras.

O Código Penal brasileiro, instituído em 1940, define como menor adolescente, jovens até a idade de 18 anos, não podendo assim ser tratados como criminosos comuns.

Um jovem infrator, ao ser condenado pela justiça, cumpre pena socioeducativa, tendo a Fundação Casa (antiga FEBEM) a incumbência de reinseri-lo no convívio com a sociedade.

“Não, ele é um maior imputável que deve ser colocado sim no sistema penitenciário”Promotora de justiça do município de Embu, Fabiana Sabaine

“O que será que foi roubado desses meninos? Quem é que roubou deles a infância?”Padre Júlio Lancelotti, da pastoral do menor (Igreja Católica)

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Fotos: Alexandre Oliveira

A vida da aposentada Fa-tima Regina de Souza, de 68 anos, pode mudar. As horas de espera por atendimento no Pronto Socorro do Antena está no fim. Dona Fatima vai pelo menos duas vezes por mês no pronto socorro com problemas de pressão. “O remédio que o médico me dá no posto não funciona. A pressão sobe e eu tenho que vim correndo para cá”, afirma a aposentada.

Um Projeto de Lei foi apro-vado na Câmara de Taboão da Serra a construção de um Hospital Geriátrico (hospital do idoso). O documento foi

Vereadores aprovam a construção do Hospital do Idoso

votado em regime de urgência e aprovado por unanimidade durante a sessão de terça-feira, 18.

O autor do projeto, vereador Luiz Lune (PCdoB) comenta que a ideia surgiu após algu-mas visitas que fez ao Pronto Socorro Antena, quando ele pode perceber que havia mui-tos idosos internados num am-biente pouco apropriado. “Vi muitas pessoas da 3ª idade com doenças crônicas, hipertensão, doença pulmonar, enfim, do-enças corriqueiras da idade. Essas pessoas ficam lá por vários dias e sofrendo devido

ao local, que não é adequado, e fazendo sofrer também os familiares. Acho que esse projeto vem de encontro com essa população e é uma questão mais humanitária”, declarou Lune.

“A ideia é que se crie um es-paço como o PSI, devidamente direcionado, capacitado e com um ambiente agradável, que possa favorecer a 3ª idade e as pessoas que ficam do lado do idoso. Tem que ser em um lugar de acesso não muito difícil, arborizado. Hoje temos vários locais, a prefeitura pode locar ou construir”, disse.

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• Taboão da Serra, 25 de junho de 20134 www.hojeonline.com.br

5 mil protestam portransporte e contra

CIdAdES

em notícias

Anuncie: 4771 3878

Ação violenta da GCm e da Pm põe fim a manifestação

Após seis horas em clima pacífico,

o protesto que parou a rodovia Régis Bitten-court, na sexta-feira, dia 21, acabou depois da repressão violenta da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar, no centro de Taboão da Serra. Sem terem sido agredidas, a GCM avan-çou sobre manifestantes e lançou gás de pimenta, e a PM atirou bombas de gás lacrimogêneo em um grupo.

Por volta das 23h30, quando a BR-116 era bloqueada, diante da praça Nicola Vivilechio, por apenas um grupo de cerca de 200 pessoas que tinham restado de 5 mil manifestantes, os PMs deixaram de acompanhar o protesto da calçada e foram até os jovens. “Vocês têm 5 minutos para deixar a pista. Se não obedecerem, vou dar ordem para liberar”, disse o tenente Aycard.

Quando policiais rodoviários federais tentavam fazer o grupo sair, GCMs com capacetes e escudos surgiram de trás e avançaram contra os jovens, que correram para a praça. Alguns poucos objetos foram jogados na direção dos guardas. Apesar do risco de serem atingidos, motoristas receberam sinal para passar do coman-dante da GCM, Leonel Vieira, e de agente de trânsito.

Logo manifestantes surgiram e ergueram os braços em gesto de paz, quando a maioria já se dispersara. Os GCMs, porém, avançaram pela praça, batendo nos escudos, como se fossem a Tropa de Choque da PM, e toparam com jovens diante de bar na esquina da rua Levy de Souza e Silva que tinham deixado

o ato antes e bebiam no local. Eles atiraram gás de pimenta no grupo.

O pelotão se postou lateralmente, impe-dindo que manifestan-tes corressem, quan-do viaturas da Força Tática chegaram e os cercaram pelo outro lado. Um PM chegou na frente do grupo e bateu com o cassetete em um rapaz. Outro PM não tolerou que jovem de skate na mão passasse ante a ação e também o golpeou.

“Sem violência, sem violência!”, gritavam as pessoas no bar.A PM lançou bomba de gás no grupo, mas um rapaz a jogou

de volta. Outra foi lançada, mas no interior do bar e causou correria entre os clientes, em que se ouvia o barulho de garrafas e copos caindo. “Jogaram duas bombas na gente aqui dentro, e eu vinha era de um sarau”, disse a professora Cyntia Silva, 30. “Sem polícia, não tem isso”, protestou o estudante Victor Hugo, 17.

InTImIdAÇãoUm PM tentou intimidar repórter

do site “Taboão em Foco” para não gravar a ação. Com cassetete apontado para o jornalista, gritou: “Não é para filmar! Não é para filmar!”. Sem prender ninguém, a PM foi embora sob vaias.

Após a polícia se retirar, uma “granada de luz e som” foi encontrada no local, ainda lacrada, por uma adolescente, que disse que a levaria para casa. (Adilson Oliveira)

Fotos: Alan dos Reis/Taboão em Foco

O secretário de Segurança de Taboão da Serra, Gerson Brito, diz que a Guarda Civil Municipal usou a força neces-sária contra manifestantes que bloqueavam a rodovia Régis Bittencourt, no fim da noite de sexta-feira, dia 21, e que os “agentes foram violentamente atacados”, conforme resposta enviada ao HOJE. O comando da 4ª Companhia da PM não se pronunciou.

Nota do secretário de Segurança de Taboão da Serra:

“Relatórios preliminares e filmagens feitas ao longo da via mostram que, após haver cessado os protestos considerados legítimos e pacíficos, isto por volta das 22h30, um grupo de aproximadamente 200 participantes, a maioria vindo de outras regiões, se mantive na BR no Centro da cidade, onde, de acordo com denúncias de transeuntes, havia menores abusando de álcool e drogas.Consta ainda que, quando

Prefeitura diz que ação foi correta; PM não responde

a Polícia Rodoviária Federal (PRF) começou a liberação do trânsito, os agentes foram violentamente atacados por integrantes do grupo, que se esconderam no meio dos demais, para que não fossem repreendidos. Contra os GCMs que faziam a segurança dos bens públicos nas proximidades foram lançadas pedras e garrafas, das quais os agentes se defenderam com o uso dos escudos.No caso descrito, os guardas são regidos pelo Procedimento Operacional Padrão (POP), que dentre outras orientações, estabelece o uso moderado dos meios necessários para repelir ações violentas, resguardando a integridade física dos envolvidos. Os fatos são apurados pela Corregedoria, que determinará se o POP fora cumprido à risca. – Gerson Brito”

Maior manifestação da história da cidade paralisa a BR-116 por 6h para cobrar bilhete único e repudiar corrupção, PEC 37 e gastos com Copa

Com o rosto pintado em verde e ama-relo, centenas de

cartazes com reivindicações e protestos e gritos de convoca-ção para a mobilização, cerca de 5 mil pessoas bloquearam a rodovia Régis Bittencourt por seis horas e causaram congestionamento de cerca de 10 quilômetros nos dois sentidos da estrada na maior manifestação da história de Taboão da Serra, que deu um nó no trânsito na região central da cidade, no fim da tarde e noite de sexta-feira, dia 21.

Os manifestantes, a maio-ria de jovens, protestaram

contra a tarifa e a qualidade do transporte na cidade, mas elegeram como alvo “tudo que está errado” como corrupção, PEC 37 (proposta que tira poder de investigação criminal do Ministério Público), gastos com a Copa do Mundo e até projeto da “cura gay”.

O ato parou a BR-116 de forma pacífica até quase o final, quando acabou em violência com ação da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar (leia abaixo).

O protesto começou pelas 17h30 em frente à praça Nicola Vivilechio (centro) com 1.500 manifestantes, que cantaram

o Hino Nacional, em direção à avenida Francisco Morato, que também ficou parada com imensas filas de veículos. Sentados no chão, receberam apoio de caminhoneiro. Os motoristas, entre conformados e simpáticos ao ato, manobra-ram em plena BR para fugir do bloqueio. As vias laterais foram acessadas e igualmente ficaram intransitáveis.

Comércios baixaram as por-tas. “Sou a favor do protesto, mas alguns no meio fazem baderna”, disse Miguel Nunes, 31, balconista de uma padaria. Mas os manifestantes se porta-vam contra o vandalismo. “Es-

tou aqui contra toda corrupção no Taboão, no Brasil. Estamos cansados de ser enganados pelos políticos. Precisamos de educação, saúde, e acaba-mos pagando por isso, mas já pagamos imposto suficiente para ter gratuitamente”, disse a empresária Leda Matias, 32.

Os manifestantes decidi-ram dar meia volta e seguir até a frente de shopping na BR, cerca de 4 km distante, quando o ato foi engrossado por participantes da capital. “O shopping tá muito longe? Sou do Campo Limpo, mas tô junto, tudo é brasileiro”, disse o representante comercial

Luciano Silva, 22, enquanto caminhava pela rodovia vazia que se transformou em uma grande passarela. Moradores de prédios residenciais na rodovia piscavam as luzes em apoio à marcha.

A alça ao shopping foi ocu-pada, além da própria BR, que teve a inusitada cena de pes-soas jogando futebol. “Você vai ter de vir aqui me salvar”, disse uma jovem ao telefone ao se deparar com os portões do shopping fechados. Pelas 20h30, chegaram pela rodovia milhares da cidade vizinha. “O Embu chegou!”, gritavam.

Após uma hora, os mani-

festantes retornaram ao centro e voltaram a ocupar a praça central por mais de duas horas, até a repressão policial.

BILHETE ÚNICO

O movimento “Vem pra rua, Taboão” pontuou o ato. “Que-remos que o prefeito tenha vergonha na cara de convocar o povo para uma reunião para fazer a inclusão do bilhete único no Taboão. A gente paga o mesmo valor [da tarifa] de São Paulo sem integração ne-nhuma”, disse Amanda Conde, um dos líderes. A prefeitura não respondeu.

Reportagem de Adilson OliveiraQue colaborou para o Hoje

5 mil protestam portransporte e contra‘tudo errado’ em Taboão da Serra

Pai leva o filho em manifestação pacífica em Taboão da Serra

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A maior manifestação na história da região paralisou a Rodovia BR-116 em pelo menos dois pontos no final da tarde de sexta-feira, 21. Um em Embu das Artes e o outro em Taboão da Serra. A rodovia ficou bloqueada por seis horas. Cerca de 11 mil manifestantes pararam Embu das Artes e Taboão da Serra.

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Alexandre [email protected]

A exemplo das ma-nifestações, que ocorrem por grande

parte das cidades brasileiras, moradores de Embu das Artes, em sua grande maioria adoles-centes fizeram um grande ato contra o aumento da passagem municipal, que no inicio do mês de abril subiu 22%, pas-sando de R$2,30 para R$ 2,80. A manifestação, que aconteceu na sexta-feira, 21 de junho, também exigiu melhoras na Saúde e Educação.

Quem imaginou que seria

6 mil manifestantes 6 mil manifestantes em Embu das Artes

apenas um ato isolado e com poucas pessoas, se surpreen-deu. Mobilizados pela onda de protestos que acontece nas principais capitais do país, os jovens de Embu das Artes se utilizaram da rede-social para orquestrar o que foi considera-do o maior manifesto público da história da cidade. O movi-mento – Vem Pra Rua – reuniu cerca de 6 mil pessoas para protestar contra o aumento da tarifa do transporte público municipal e de melhores con-dições na Saúde e Educação

da cidade. Munidos de faixas, cartazes

e máscaras, jovens, crianças e adultos tomaram a Rua Andrô-nico Dos Prazeres Gonçalves, em frente à prefeitura por volta das 16h, gritando palavras de ordem e manifestando toda sua indignação. “Eu tenho que participar disso né. Eu tenho uma filha que é jovem”, disse a senhora Joana D’ Arc que protestava por mais verbas para a Saúde e Educação.

A adolescente Tauani Ra-mos, de 16 anos, apesar da

pouca idade demonstrou ter conhecimento sobre os proble-mas do município. “As nossas escolas não tem professor. O pronto Socorro do Embu é uma porcaria, não tem atendimen-to, funcionários e os médicos são negligentes. A condução eles aumentam e a gente não vê mudar nada. Essa Copa do Mundo estão gastando bilhões e bilhões nisso e para o brasileiro que é pobre e tem um monte de criança passando fome? Então eu não acho justo. Eu acho que tem que olhar mais

pra gente, do que para o povo de fora”, disse.

A manifestação que se iniciou em frente ao portão principal da prefeitura seguiu em passeata pelas ruas do centro histórico expandido, até se concentrarem na BR 116, pelo acesso da Rua Padre João Alvares. O momento da toma-da da Rodovia se deu as 18h, bloqueando ambos os sentidos da via, na altura do Km 286. De forma exemplar, assim como no início da manifestação, a Polícia Militar que escoltou

os manifestantes organizando o trajeto da passeata, também bloquearam a passagem de veículos nos dois sentidos da Regis, capital e interior, e pacientemente aguardaram por 4hs até a dispersão do ato.

A polícia que manteve a ordem e a paciência até os momentos finais do primeiro ato, utilizou de bomba de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar cerca de 70 manifestantes que ainda insistiam em bloquear a via, por volta das 22 horas.

Estudantes de Embu das Artes pintam a cara para a manifestação, em frente a prefeitura

passagem municipal, que no inicio do mês de abril subiu 22%, passando de R$2,30 para R$ 2,80.

Na tarde de segunda-feira, 24 de junho, o

prefeito da cidade de Embu das Artes, Chico Brito, recebeu 12 integrantes da coordenação do movimento intitulado “Vem Pra Rua Embu”, que realizou uma manifestação na sexta-feira, 21, protesto que reuniu cerca de cinco mil pessoas em frente à prefeitura. Na reunião, a portas fechadas para a imprensa, o pre-feito refutou a possibilidade de revogar o decreto que aumentou a passagem de ônibus em 1° de Abril, passado de R$ 2,30, para R$ 2,80 – aumento de 22%. A proposta, apresentada por Chico Brito, é a definição de um índice que determine o reajuste da passagem no município.

De acordo com o prefeito, foi agendada uma nova reunião com os líderes do movimento “Vem Pra Rua”, onde serão apresentados três índices que deverão determinar o reajuste da passagem. “Nós não temos como revogar o aumento dado no valor da tarifa simplesmente, mas nós vamos, por meio do novo índice, reajustar o valor praticado sobre o valor de R$ 2,30 – passando assim a praticar esse índice para os próximos reajustes”, afirmou o prefeito.

A passagem que subiu há dois meses deverá ser reduzida sobre a definição do novo índice que também será encaminhado

Chico brito acena para redução da passagem em Embu das Artes

a Câmara Municipal para que se torne Lei e passe a reger os próximos reajustes.

Segundo um dos organiza-dores do movimento que tomou às ruas do centro expandido da cidade, Willian Lima, a posição do governo demonstrou uma vi-tória parcial para o movimento que pretende a revogação por completo do aumento prati-cado na passagem das linhas municipais. “Não atingimos o nosso objetivo, mas essa posição já se demonstrou uma

vitória. Agora, nós iremos discutir e amanha apresentaremos uma contra proposta. Não vamos desistir do nosso objetivo, simplesmente”, disse.

Em questão ao valor que a prefeitura repassa a Coopercav, para cobrir o transporte de pessoas com necessidades especiais e estudantes que pagam meia-passagem, Chico Brito disse que o reajuste da tarifa não irá influenciar o subsídio. “Já estamos no nosso limite, esse reajuste não irá alterar isso”, afirmou.

A reportagem tentou acessar as informações sobre o valor do subsídio repassado a cooperativa, mas o site da transparência da prefeitura, que deveria conter a informação do montante repassado à Cooperativa estava fora do ar até o fechamento desta edição. (Alexandre Oliveira)

Fotos: Alexandre Oliveira

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Circulares de Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra continuam na mesma

As passagens de ônibus intermunicipais gerenciados pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) terão desconto a partir de 1º de julho. A in-formação foi divulgada na noite de segunda-feira, 24 pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) de São Paulo. Em nota, a pasta afirma que o preço das passagens de ônibus da Grande São Paulo e da Baixada Santista terão desconto médio de R$ 0,15, enquanto a tarifa das linhas que atendem o ABC caiu R$ 0,20. A notícia beneficiará diretamente os municípios de Embu das Artes, Taboão da Serra e Itapecerica da Serra que integram o Consórcio Intermunicipal Região Sudoeste de São Paulo (Conisud). Os circulares ficam como estão.

Nesta segunda, composições do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e coletivos municipais da capital tiveram queda na tarifa, passando de R$ 3,20 para R$ 3,00. A tabela com os novos valores ainda não foi divulgada.

As tarifas dos ônibus municipais, do Metrô e da CPTM voltaram a custar R$ 3,00 nesta segunda, após a série de manifestações ocorridas na capital paulista contra o aumento das passagens. O anúncio da revogação do aumento foi feito pelo prefeito da capital, Fernando Ha-ddad (PT), e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) na quarta (19). (Alexandre Oliveira)

EMTU diz que só vai reduzir tarifa a partir de julho

O movimento “Vem Pra Rua Taboão” voltou a se reunir na noite de terça-feira, 25, para reivindicar a redução da tarifa que é cobrada no município de Taboão da Serra, que atualmente está no valor de R$ 3 reais. Esvaziado devido às chuvas, os manifestantes se concentraram na Praça Nicola Vivilechio, no centro da cidade, e caminharam rumo a Câmara para protestarem e exigirem uma agenda junto ao prefeito Fernando Fernandes, onde poderão apre-sentar outras reivindicações do movimento.

Com uma pauta de exigências, três organizadores do movimento

movimento comanda pauta da Câmara em Taboãofalaram em tribuna direcionando seus pedidos aos vereadores da casa e ao prefeito.

Fernando, primeiro manifes-tante a usar da palavra, citou a importância do movimento e evocou suas raízes, a rua. “O que está acontecendo na rua hoje não é surpresa de para ninguém”, disse. Ele também citou que por duas outras vezes o movimento Passe Livre, que também engrossa a lista de grupos que hoje atuam para levarem pessoas às ruas, já con-seguiu por pressão baixar a tarifa no município, sendo a última ação no início do ano quando a tarifa que custava R$ 3,30 passou para

o patamar de R$ 3,00.Além da redução da passagem

de ônibus da cidade, Fernando elencou outras pautas como a necessidade de adotar o cobrador no transporte público municipal. “Transporte tem que servir a população e não o lucro das em-presas, o lucro da Pirajuçara que detém o monopólio da cidade explorando trabalhador. Nome fantasia para uma segunda em-presa não ilude ninguém aqui. Todo mundo sabe que a Pirajuçara detém o monopólio da cidade”, protestou.

Para Amanda Carvalho, segun-da manifestante a usar a tribuna

popular, o valor que é pago no transporte municipal de Taboão da Serra não condiz com a qualidade do serviço prestado. “O povo pre-cisa da melhoria significativa na qualidade dos ônibus que prestam serviço em nossa cidade, levando em consideração a demora nos pontos de ônibus, os poucos carros que tem e quando chove você pre-cisa abrir o guarda-chuva dentro do ônibus porque se não você não para seco. A Pirajuçara cobra um valor absurdo e os caras não estão nem ai pra gente”, disse. A manifestante também reivindicou a volta dos cobradores nos ônibus municipais de Taboão. “Eles

tiraram o emprego de vários pais de família, o sustento de várias crianças. Duplicaram as tarefas dos motoristas, colocando a vida de todos em risco”, protestou.

Fernanda também levantou a questão do transporte alternativo na cidade. “A gente também quer que a prefeitura dê uma posição para Taboão referente ao trans-porte alternativo. A gente já tem péssimas condições de transporte e ainda tiraram as lotações das ruas. Tiraram o emprego de várias pessoas”, disse.

Ao final das falas dos mani-festantes, o presidente da Casa, o vereador Eduardo Nóbrega,

informou que uma agenda com o prefeito Fernando Fernandes foi marcada para a sexta-feira, dia 28, as 14h na prefeitura para tra-tarem de todas as reivindicações do movimento e chegarem a um consenso.

Segundo Vinicius, que também faz parte da organização do movi-mento “Vem Pra Rua Taboão”, se os objetivos não forem conquista-dos novas ações serão promovidas nas ruas do município. Uma das reivindicações que deverá ser levada ao prefeito é a questão do Bilhete Único Municipal, propos-ta de campanha do prefeito.

(Alexandre Oliveira)

Eles reivindicam bilhete único e redução da passagem, repudiam a corrupção, PEC 37, gastos com Copa. O protesto, pacífico na maior parte do tempo, acabou em confrontos entre os manifestantes, GCMs e Policiais Militares.

Trabalharam na reportagem: Mário de Freitas, Adilson Oliveira e Alexandre Oliveira.

Page 6: Edição 201° - Jornal Hoje

• Taboão da Serra, 25 de junho de 20136 www.hojeonline.com.br

Redação do [email protected]

CIdAdES

Alexandre [email protected]

Caso de Polícia

DIsquE DEnúnCIA: 181

suA IDEnTIDADE sERá PREsERvADA

Os soldados PM Milhareze, e PM Eliel atenderam uma ocorrência na terça-feira, 18 de junho, onde a vítima, Simone R. do Nascimento, teria sofrido um corte profundo no antebra-ço esquerdo devido um golpe de machado proferido pelo indiciado, Erich E. C. Lima, que não negou o fato.

Na ocorrência, registrada no 1° DP de Itapecerica da Serra, os policiais encontraram o infrator na porta da casa, no Parque Paraíso, eufórico e apresentando sintomas de embriagues.

Homem ameaça invadir casa com caminhão

Alan M. Fernandes foi preso em flagrante após tentar invadir a casa de sua ex-mulher com um caminhão VW, mode-lo 2004, no Parque Jandaia, em Itapecerica da Serra. A ocorrência, registrada no 1° DP de Itapecerica da Serra, aconteceu no dia 16 de junho, por volta das 9h.

Os policiais que atenderam a ocorrência estavam em pa-trulhamento de rotina quando foram acionados pelo Copom. No local, constataram que o in-frator estava bêbado e tentava invadir a casa de sua ex por meio da força e ameaças. Allan foi casado com a vítima por três anos, tendo sua separação

motivada pelo vício em álcool. Na ocorrência os policiais

militares informaram que o acusado tentou invadir a casa com socos na porta. Não ten-do êxito em sua ação, ele que tinha ido ao local de caminhão entrou no veículo e começou a ameaçar invadir a residência. Os policiais interceptaram a ação e não permitiram o arrom-bamento. Ao ser abordado pe-las autoridades ele se rebelou e não aceitou o impedimento contra seus atos. O indicia-do ainda tentou correr dos policiais sob ameaça de que “traria uma arma para mata-los”. O infrator foi algemado e encaminhado a Delegacia da cidade. Ele responderá por ameaça, dano, violência doméstica, desobediência, e desacato.

mulher acusa marido de cárcere privado

Simone F. da Silva registrou o Boletim de Ocorrência no último sábado, dia 15 de junho, alegando que seu marido, com quem convive há 10 anos, a impediu de sair de casa com seus dois filhos, um casal, para irem a uma festa junina no Parque Paraiso, em Itapecerica da Serra.

A vítima informou aos poli-ciais do 1° Distrito Policial da cidade que seu marido, José A. Santana teria ameaçado com uma faca impedindo que ela

saísse com os filhos do casal. José estava bêbado e descon-trolado, segundo o relato da vítima. Simone, com medo da ameaça, preferiu cancelar o passeio e permaneceu em casa. No dia seguinte, o infrator saiu da residência dizendo que iria para um bar e que ao voltar se a esposa não estivesse em casa iria lhe procurar e a mataria.

Na delegacia ela foi orien-tada a representar ação contra o infrator, com apoio na Lei Maria da Penha.

Homem tenta matar esposa com machado

Erich teria atingido a esposa com um machado e tentando se explicar as autoridades po-liciais, para atenuar sua culpa, disse que se batesse com mais força arrancaria o braço da mulher.

A polícia acredita que o indi-ciado fez uso de drogas e álcool por apresentar comportamento característico e forte cheiro de bebida alcoólica.

O infrator se encontra a dis-posição da Polícia que deixou de aplicar fiança criminal para proteger a vítima de novas ocorrências.

Alexandre Oliveira - Hoje

Um incêndio de grandes proporções atingiu na ma-nhã de quarta-feira, 19, a empresa Essencis Soluções Ambientais, que divide uma área industrial com a indús-tria farmacêutica Novartis e a fabricante de produtos químicos, Huntsman, em Taboão da Serra.

O fogo que começou por volta das 10h30, em um dos incineradores da empresa, se alastrou por toda a fábrica em poucos minutos. O local fica na Av. Ibirama, no Pi-rajuçara. Não houve feridos no acidente.

Fogo atinge empresa em Taboão da Serra

Incêndio começou em incinerador e se alastrou em poucos minutosAlexandre [email protected]

Aproximadamente 200 funcionários que trabalha-vam nas três companhias foram retirados pela brigada de incêndio no momento em que o fogo não poderia ser mais controlado.

De acordo com alguns trabalhadores que se aglo-meraram em frente ao primeiro portão de acesso às fábricas, o principio do incêndio aconteceu em um dos incineradores da empresa.

Informações dão conta de que caso o fogo atingisse o reator da companhia poderia causar danos até 4 km de distância, comprometendo

Ainda no início deste ano, em fevereiro, um dos laboratórios da empresa Novartis pegou fogo após um problema de curto-circuito com o rompimento de um produto químico em cima de um teclado de computador.

Na época foi apurado que houve o rompimento de um frasco de solvente Aceto Nitrila em cima de um computador de um dos laboratórios da empresa. Nessa ocorrência a brigada de incên-dio da Novartis conseguiu combater as chamas. Na ocasião o Corpo de Bombeiros também foi acionado. No momento do acidente havia quatro pessoas no local.

Não foi a primeira vez

estruturas de casas, comér-cios e até mesmo o Hospital Geral do Pirajuçara que fica próximo à região.

Para conter as chamas, cerca de 20 carros do Corpo de Bombeiros de Cotia, Ita-

pecerica e Embu das Artes foram acionados.

Um caminhão pipa da prefeitura de Embu também ajudou na contenção das chamas. O fogo foi controla-do por volta das 1h da tarde.

O Jardim Jacira, em Itapeceri-ca da Serra, é um bairro cortado com o resto do munícipio pelo Rodoanel. Muitos dizem esque-cidos pelas autoridades políticas da cidade.

Recentes fatos ocorridos na área da saúde levou um morador, líder religioso a levantar a ban-deira da manifestação. José Pires de Almeida, 57 anos entrou em contato com a redação do jornal Hoje e denunciou o descaso do poder público com o bairro. “Falta médico, medicamentos, melhor atendimento no Pronto Socorro e nas UBSs. É um descaso total”, denúncia Pires.

Para o Pastor Pires, o prefeito ainda não mostrou a que veio. Segundo ele, os postos de saúde do Jacira e Analândia estão às traças. “Já tem quase seis meses de governo e esse prefeito ainda não olhou para o Jacira. Os postos estão praticamente fechados, sem médicos e remédios”, ataca.

Fúria dos PacientesO Pronto Socorro do Jardim

Jacira foi alvo de ataques de pa-cientes que cansaram de esperar melhores atendimentos. Rosana Lopes Jerônimo, de 33 anos foi acusada de entrar no PS, no dia 16 de junho, à tarde, portando uma faca, e ameaçou uma enfer-

o jardim jacira pede socorroO bairro é afastado do centro de Itapecerica da Serra e rachado pelo Rodoanel

meira. A acusada entrou fora de si e revoltada no local exigindo atendimento médico, segundo tes-temunhas. Rosana foi detida pelos guardas municipais. Com ela, foram encontradas várias facas. A acusada foi levada à Delegacia central da cidade, um Termo Cir-cunstanciado foi assinado por ela de desacato (artigo 331). Rosana responde em liberdade.

No dia 25 de março, uma pa-ciente também em ataque de fúria, destruiu computadores, telefones, impressoras e todo material ad-ministrativo do Pronto Socorro. A porta interna da emergência também foi quebrada por outros pacientes, que achavam que a mulher estava sendo agredida por funcionários. A paciente foi contida por funcionários e guardas municipais, instantes depois.

Novos que não funcionamO Pasto Pires disse que os pré-

dios são novos, mas sem médicos e remédios não adiantam. “O novo Pronto Socorro foi inaugurado

no final de 2011, para melhorar o atendimento e a Unidade Bá-sica de Saúde do Analândia, em fevereiro de 2012. Mas, até agora nada. Dizem que a Unidade do Crispim está fechada”, afirmou

O que diz a prefeituraA Autarquia Municipal de Saú-

de, através de assessoria diz que de fato existe carência de médicos na rede básica de saúde do Muni-cípio, porém a assessoria afirmou que esse não é um problema só de Itapecerica, uma vez que a “falta de médicos foi apontada como o maior problema do Sistema Único de Saúde (SUS) no país”, de acordo com pesquisa do Siste-ma de Indicadores de Percepção Social (SIPS), divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Com objetivo de suprir essa carência, a Autarquia Municipal disse ter realizado, em janeiro deste ano, um processo seletivo para contratação de 79 médicos, para o qual foram classificados

54 profissionais. Destes, porém, apenas 17 tiveram interesse em assumir as vagas.

Um novo Processo Seletivo, para o preenchimento de 83 vagas para início imediato, com remuneração de R$ 61,67/hora foi aberto na cidade.

A UBS Crispim atende no horário das 7 às 17 horas. O Dispensário de Medicamentos da unidade trabalha com uma grade de remédios padronizada pelo Município. Caso haja eventual falta de algum item, imediata-mente é feita a reposição. Vale esclarecer que os medicamentos de alto custo são fornecidos por um programa da rede estadual de saúde que atende no CEM (Centro de Especialidades Médicas).

Já os medicamentos controla-dos, que necessitam de receitas especiais, são dispensados apenas nas unidades de saúde do Jd. Jacira e Salvador de Leone. O Município conta, ainda, com a Farmácia Popular, localizada na Rua São Paulo, 39 – centro.

Pastor Pires quer mais atenção para o Jardim Jacira

Trabalhadores foram dispensados pela Brigada de Incêndio e ficaram aglomerados em frente ao portão da fábrica

Três pessoas morreram e quatro ficaram feridas em um atropelamento na madrugada de domingo, 23, na rodovia Régis Bittencourt, no km 274, em Taboão da Serra, na altura da Vila Indiana.

Um grupo de evangélicos caminhava pelo acostamento da estrada, após a realização de uma vigília, quando um carro, em alta velocidade, perdeu o controle e atropelou as sete pessoas.

Segundo a Autopista Ré-gis Bittencourt, os quatro ocupantes da Chevrolet Ipa-nema que atropelou o grupo ficaram feridos no acidente, mas o estado de saúde deles não foi revelado. Eles foram socorridos para o HGP e para o Hospital Geral de Itapecerica da Serra. As três vítimas fatais morreram no local, as pessoas atropeladas foram transferidas para os Pronto Socorros Akira Tada e Antena e as que estão

Atropelamento na br deixa três mortos e quatro feridos

em estado grave, transferidas para o HGP.

O acidente aconteceu por volta das 4h50, em frente ao Rancho da Costela, na Vila Indiana. O grupo de evan-gélicos havia realizado uma vigília em um morro ao lado do Posto 23, em Embu das Artes, e voltavam para a Igreja, que fica no Saint Moritz. Segundo Joel Marco Félix, membro da igreja, o grupo voltava a pé, pelo acostamento, porque na-quele horário não havia ônibus circulando.

De acordo com Félix, o gru-po se reunia constantemente no local onde foi feita a vigília. “A gente ia pra lá para cantar e orar; tinha vez que mais de mil pessoas participavam dessas vigílias”, disse ele que não participou do culto deste sábado, dia 22. “Eu estava ruim da garganta, fui para a igreja, mas decidi não ir até o monte participar da vigília”.

Alexandre Oliveira - Hoje

Page 7: Edição 201° - Jornal Hoje

• Taboão da Serra, 25 de junho de 20137 www.hojeonline.com.br

roteiro Cultural com entrada gratuíta para o final de semana

No geral, os as-suntos judiciais ou burocráti-cos por fim ve-rão algum tipo de resolução o que o deixará

muito aliviado. Tente levar a semana de maneira relaxada...

Horóscopo semanal

previsão para 25 a 30 de junho

Esta será uma semana muito tranquila e re-laxada para si, aproveite para estar mais com a sua família e

amigos. Lembre-se que a sinceri-dade é sempre a melhor opção...

No geral, se-mana na qual se sentirá muito bem com vida que tem, o que lhe permitirá ver as coisas da

maneira mais positiva e feliz...

No geral, será uma semana com uma certa ins tabi l idade sobretudo no que se relacio-na com assun-

tos familiares e de amizades, de todas formas os problemas serão facilmente resolvidos...

No geral, esta se-mana vem com muitas mudan-ças para a sua vida e deverá se preparar para isto. Tente ser

o mais flexível para que possa beneficiar-se das novidades...

Tente ser mais aberto com a sua fa-mília esta se-mana. Apesar da sincerida-

de trazer pequenos proble-mas, a medio largo prazo é o melhor para todos...

Não será uma das suas me-lhores semanas, irá sentir que necessita fazer uma série de mudanças na sua

vida para que se encontre bem...

No geral, será uma semana de mudanças a ní-vel emocional, pois terá mui-tos sentimen-tos no seu inte-

rior que não saberá como interpretar corretamente...

No geral, esta será uma sema-na em que pode-rá ver finalmente os resultados de muita buro-cracia que teve

de tratar nos últimos tempos.

No geral, esta será uma semana que poderá tra-zer algumas difi-culdades a nível de saúde. Cuide mais o seu cor-

po e evite cometer excessos...

No geral, esta será uma se-mana comple-xa em vários aspetos da sua vida, pois pode-rá perder o con-

trole sobre alguns assuntos e ficará muito nervoso por isto...

Será uma se-mana bastante agradável para si, ainda que possa ser algo instável no que se refere a rela-

ções com a família e amigos...

VArIEdAdES

Horizontais

CRuZADAs DE HOJEVerticais

4 Disfarçado, oculto6 Concedido, facultado, lícito, permitido11 Escondido, oculto12 Coberto de esmalte13 Brilhante, luzidio15 Dividido em graus16 Emproado17 Empacotado19 Em que não há glória20 Em forma de ovo

1 Coberto de farinha2 De ação lenta: memória, pessoa etc3 Dividido em ramos5 Diz-se do cavalo de pêlo amarelo-avermelhado7 Desocupado, vazio8 Disperso, difundido9 Condenado ou absolvido por sentença10 Campestre14 Com forma de esfera18 Diz-se daquele que não tem ordens sacras

As respostas das Palavras Cruzadas estão na página 2.

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Veículos Seminovos e OKMNacionais e Importados

Rua Francisco Celso, 231 - Vilas das Oliveiras CEP 06765-430 - Taboão da Serra – SP

Vivá Automóveis

A cidade de Itapecerica da Serra vai parar para re-ceber a 35ª Festa do Peão de Boiadeiro entre os dias 5 e 14 de julho. O evento acon-tece no Ginásio Municipal de Esportes de Itapecerica da Serra.

Para esse ano estão con-firmados grandes shows com Munhoz e Mariano, que interpreta o sucesso Camaro Amarelo, Gusttavo Lima, Fernando & Sorocaba e Jorge & Mateus entre outros.

De acordo com os orga-nizadores da festa, durante os sete dias de festa, os visitantes terão a disposição parque de diversões e praça de alimentação.

Todas as noites, após o show, o público terá a dis-posição às danceterias ele-trônica e ao ar livre, além do palco com artistas regionais

ITAPECErICA dA SErrA SE PrEPArA PArA A GrAndE FESTA

todas as noites.Durante a festa, o público

poderá acompanhar também rodeio profissional como o Rodeio de Touros pela etapa da PBR (Professional Bull

Riders) entre os dias 5 e 8 de julho e Rodeio em Cavalos e Prova do Tambor no dia 14 de julho.

A festa que estará repleta de atrações com shows, ex-

posições, estandes e muito mais.

A 35ª Festa do Peão de Itapecerica da Serra é uma realização da Sâmor Promoções, Organização

Estrela Som e Companhia Verde Amarelo e conta com o apoio da Prefeitura Muni-cipal de Itapecerica da Serra e patrocínio da Brahma.

Vá ao teatro com “A velha Casa”

A Companhia Corpo de Luz fará duas apresentações na cidade de Embu das Artes. Com um elenco primoroso, o espetáculo reflete a possibilidade de realidades paralelas, passado, presente e futuro num mesmo instante e qual nossa capacidade de percepção para romper com uma forma de vida única e previsível.O teatro acontece nos dia 28 e 29 de junho, no Centro Cultural Mestre Assis. As apresentações tem início às 21hs. Não há cobrança de ingresso, mas o local do espetáculo é limitado pelo número de acentos.O Centro Cultural que recebe o espetáculo fica na praça central do município de Embu das Artes, com endereço: Largo 21 de Abri, 29 – CentroPara mais informações: (11) 4781-4462 Zumaluma apresenta “Vai ter BO” com o grupo Mal Amadas O espetáculo acontece no dia 29 de junho, às 13hs, na sede do Núcleo de Hip Hop enraizado na periferia de Embu das Artes. O dia também terá o lançamento do livro: “ Perifeminas”, projeto idealizado pela Frente Nacional de Mulheres no Hip-Hop. O evento ainda conta com um desfile de moda, workshop de turbantes exposição de telas e muitas intervenções de Mcs e Djs.Vale a pena conferir. Local: O projeto Zumaluma fica na Rua Cerqueira César, 703 – No Jardim Santa Tereza | Embu das Artes – SP. Sarau Palmarino

O Circulo Palmarino realiza mais uma dos seus famosos saraus na periferia de Embu das Artes. A nova data para o encontro é dia 29 de junho, sábado, com início as 20hs.A sede do Circulo Palmarino fica na rua Campos Sales, 43 (antigo 12) – no Jardim Presidente Kennedy – Embu das Artes.Informações: (11) 99840-7244 – Falar c/ Juninhoe-mail: [email protected]

Um jornAL dE ConTEÚdo

AnUnCIE: 4771 3878em notícias

Page 8: Edição 201° - Jornal Hoje

• Taboão da Serra, 25 de junho de 20138 www.hojeonline.com.br ESPECIAL

O livro “Futebol e Rela-ção de Consumo” (Editora Manole), do advogado, professor de Direito e tabo-anense Antonio Rodrigues do Nascimento, é uma publicação inovadora que relata e analisa com rigor a dura trajetória para fazer valer os direitos do consu-midor brasileiro enquanto torcedor, atualmente alvo das intensas campanhas de marketing dos clubes e empresas beneficiadas pelos negócios do futebol. Para o jornalista Juca Kfouri, que faz a apresentação do livro, o leitor “tem em mãos uma obra que defende uma pos-tura contemporânea e ataca a falsidade. Que constrói um futebol que não dribla o espírito esportivo e destrói o liberalismo de fachada dos que jogam na retranca fin-gindo ser meio campistas”.

O estudo pode ser visto ainda como um guia das leis que garantem a defesa do torcedor brasileiro, cria-das e modificadas ao longo dos anos, como o Código de Defesa do Consumidor,

Livro defende os direitos do torcedor da maior paixão brasileira“Futebol e Relação de Consumo” tem apresentação do jornalista esportivo Juca Kfouri e será lançado no próximo dia 28, na Livraria da Vila, Vila Madalena

Mário de [email protected]

Lei Pelé e principalmente o Estatuto do Torcedor. Nes-se sentido o livro serve de referência para torcedores que apoiam ou acompanham qualquer modalida-de esportiva. Em tempos de Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas, “Fu-tebol e Relação de Consumo” abre am-plamente as portas para que o torcedor/consumidor possa defender seus di-reitos e exigir sua proteção.

O trabalho de-monstra claramente que a longa perma-nência dos clubes de futebol com o carimbo de “asso-ciações sem fins lucrativos” serviu, antes de tudo, para proteger seus diri-gentes de processos trabalhistas, cíveis e até criminais, tanto por parte de funcionários, atletas, como dos próprios torcedores.

O autor alerta que “após

uma década de vigência do Estatuto do Torcedor, quinze anos de Lei Pelé e mais de vinte anos de Código de Defesa do Consumidor” a

aplicação e a efetividade dessas normas ainda são “baixíssimas, quase zero”. Para o professor Antonio

Rodrigues do Nascimento, uma das razões desse fenô-meno estaria na pouca divul-gação e, portanto, na falta de conhecimento dos direitos

já assegurados pela legislação protetiva do torcedor pagante dos produtos e servi-ços originários dos eventos esportivos.

O LivroFutebol & relação

de consumo trata da relação jurídi-ca entre entidades desportivas de orga-nização e prática do futebol profissional, torcedores e demais indivíduos ou cole-tividades que inter-vêm nessa relação. A primeira parte é dedicada à contex-tualização do tema a partir de breve panorama histórico e social do futebol, desde antecedentes

remotos até o surgimento do football association; a in-trodução desta modalidade no país; sua popularização e negócios.

De maneira fluente e clara o autor tece uma exposição crítica das contradições do desenvolvimento ins-titucional da organização desportiva brasileira, desde a primeira regulamentação legal do sistema desportivo nacional (1941) até o adven-to do Estatuto de Defesa do Torcedor (EDT, 2003). A segunda parte é aberta com a descrição das principais características do Direito do Consumidor, contrastado ao Direito contratual herdado do liberalismo. Os conceitos de vulnerabilidade do con-sumidor, responsabilidade objetiva do fornecedor e os elementos da relação de consumo (sujeitos, objeto e finalidade), são descritos de forma fluente e clara.

Por fim, o autor define a chamada relação de con-sumo do futebol. Identifica e analisa seus elementos peculiares no contexto de hipóteses e fatos nos quais há incidência das normas Código de Defesa do Con-

Jornal Hoje: Por que misturar Futebol com Direito do Consumidor?

Antonio Rodrigues do Nascimento: Devolvo com outra pergunta: Mário, você acha que o futebol não é também uma atividade econômica, um negócio no mercado de consumo? Claro que é! Porém, após mais de 20 anos de vigência do Código de Defesa do Consumidor e 10 do Estatuto de Defesa do Torcedor, os torcedores brasileiros, especialmente aqueles que compram ingresso e vão aos estádios, não recebem um tratamento decente das entidades desportivas do futebol profissional que se beneficiam diretamente dos resultados financeiros do negócio.

JH:E o quê tem a ver o negócio do futebol com o Direito?Antonio: Todo e qualquer produto ou serviço colocado no mercado de consumo em nosso país deve se submeter às normas legais de proteção e defesa do consumidor. É um fato que a maioria dos torcedores, apaixonados por seus clubes, não percebem que os dirigentes do futebol não cumprem as

Serviço:Lançamento: Dia 28/06/2013Horário: 19 às 22hLocal: Livraria da VilaFradique CoutinhoEndereço: Rua Fradique Coutinho, 915, Pinheiros São Paulo - SPMais informações: (11) 7880-6048

Antônio Rodrigues foi secretário de Assuntos Jurídicos

da Prefeitura de Taboão da Serra durante o governo Evilásio, entre 2005 e 2007. É especialista em Direito das Relações de Consumo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

sumidor, combinadas ou não com o Estatuto de Defesa do Torcedor ou Lei Pelé, de-monstrando os instrumentos normativos disponíveis para a proteção e defesa de direi-tos individuais, coletivos e difusos dos torcedores e de coletividades de pessoas afetadas, direta ou indire-tamente, pela relação de consumo do futebol. (veja entrevista abaixo)

regras que regulam as atividades econômicas, ou seja, apesar de praticarem negócios com fins lucrativos, os clubes fingem ser “associações sem fins lucrativos”, isentas de responsabilidades tributárias, administrativas e civis, inclusive aquelas relacionadas aos direitos do consumidor.

JH: O torcedor é um mero consumidor?Antonio: Jamais! Eu diria que o torcedor é também um consumidor. A relação entre o torcedor e seu clube não deve ser simplificada como simples relação de consumo. Tanto assim que o Estatuto de Defesa do Torcedor prevê direitos específicos do torcedor que não estão ligados ao Código de Defesa do Consumidor, como por exemplo, direito ao acesso à súmula do jogo e à Justiça Desportiva, à escalação da arbitragem, etc… As leis de proteção ao consumidor e ao torcedor se complementam. Os dirigentes do futebol têm de aprender que antes de ser torcedor ou consumidor todos somos cidadãos, com direitos à proteção à saúde, segurança, dignidade e patrimônio.

e Direito do Consumidor e Processos Coletivos pela Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil (ESA-OAB/SP). É professor do Curso de Direito das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), advogado e consultor em Direito Público, com foco em Direito Administrativo. Também foi coordenador do Procon de Ribeirão Pires - SP (1998-2000).

Sobre o autor

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