181
1l 'å. 1 ir ¡l ii ä;. ll it ißl Ê{: 6 Èt LELIA DUARTE rNSTrruro DE GEocrÊr.¡ct¡s DA UNTvERSTDADE DE sÃo PAULo i .J & DOUTORAMENTC) 197 2

DUARTE LELIA

  • Upload
    others

  • View
    12

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: DUARTE LELIA

1l'å.1

ir¡liiä;.

iìllitißlÊ{:

6Èt

LELIA DUARTE

rNSTrruro DE GEocrÊr.¡ct¡s DAUNTvERSTDADE DE sÃo PAULoi

.J&

DOUTORAMENTC)

197 2

Page 2: DUARTE LELIA

,1,)"

LELIA DUARTE

FL('RULA DA FOR¡4AçÃO PIRABAs

ESTADO DO PARÃ, BRASIL

DEDALUS-Acervo-lÖG

I ffi ilil ililffi llil llil llillilil ilil ilil |ilil ilrilil

30900004860

Tese de Doutoramento

OrienÈador:

Prof , Dr. JosuE celmnco M¡iNDES

Llfilivlììii. if,ì::,ïrii i.rt;ì j::.1 I l., I it. I$iß,1'!ü í i:{;¡1 üSiiîiìl"ii,l-

/(''¿

Instituto de Geociênci.as daUniversÍdade de São paulo

1,972

Page 3: DUARTE LELIA

À memória de meu Pai

Page 4: DUARTE LELIA

BANCA EXAI4INADORÄ:

PrOf . Dr. .JOSUÉ CA.MÄRGO ¡IENDESOrientador

Page 5: DUARTE LELIA

fworcn

Pá grin a

Lista de Figuras e euadros

SÍmbolos adotados nos Mapas de distribuiçãoCronológica e ceográfica das nspécies

CAPITULO r - TNTRODUçÃO

cApfTULo rT - coNSTDERAÇõES GEoLÕcrcAS

CAPÎTULO TTT - I{ATERTå,L E }{ÉTODOS

CAPÍTULO IV - TAXTNoMIA

composição da Fl6rul-a de pirabas 22' Lista Taxinômica 25

Descrição ZgPisonia ampL,íata n.sp. ZgGuattey'ia basiLata n.sp " 33Guatteria ackeymanníi n. sp. 36Endlichey,ia neotropíca n.sp, 39DauíLl.a de s t¿l,utd. n.Ép. -41

Bonnel: ía fz,equens n.sp. 43C a2,17 o car. necognitum n.sp. 45lliyteLLa berrgana n. sp. 48Drljp ete s capanemensís n.sp. 50Hoz,tia paraensis n. sp. 55Tt'ichiLía antecedens n.sp. 58S ez, j anía decursioa n.sp. 62Sapindus f ez,reiraú n.sp. 65Apeiba pulchra n. sp. 78149t cia pírabensís n,sp. B0

Meyiania defíciens n.sp. 84Cassipouz,ea by'asíLíensis n. sp. 9O

Dí o spy z,o s scuLpl;a n.sp. 92Faz,a.mea Lapi d.e s cens n.sp. IO2Rdpã.tea primordiaLis n. sp. ]04

cAPfTU],o V * sIGNTFIcAcÃo DA FLÓRULA 107

Análise dos caracteres fofÌares l0gPaleoc l_ imâ tologia II2

9

I2

I7

22

Page 6: DUARTE LELIA

CAPfTULO Vr -

CAPÍTULO VII *

CAPÍTULO VIIT-

RESU¡4O

APÊNDfCE

CON¡'RONTO COM A FLORA

coRREl,AÇÂo coM OUTRAS

TERC TÁRIAS

CONCI,US õES

ATUAI

FLOR]\S

Pá qi na

1L5

123

127

131

133

134

134

l-36

r37

139

157

S rNON T,¡II ZAçÂO

Sap,indus L .

lLIy z,cía DC.

Dio spg t os L.

BTBLTOGRA-F'TA

EXPITCAçÃO DAS ESTA¡íPAS

Page 7: DUARTE LELIA

LISTA DE FIGURAS E QUADROS

F" I Localidade dos vegetais da F,ormação pirabas2 Mapa de distribuição de climas cf. KOÐppEN

3 Apeíba pulchz,,{:a.r ì -_

4 n.sp" - Determfnação cla área

Pirabas.

Páqin a

2I

27

29

30

31

35

36

3',z

47

50

52

1.3

20

0. I2

3

EstatÍstica taxinômica da FlóruÌa deD':::ilylç¡o seosráfica do sênerorLsonLa plum. êx_L.rÌ.{apa dâ distrÌbuÍcão cronológica e geográficade Pi.s onia ..... ,

4 Dis tfibuição _ cronológica e geográfica, nasAmericas, de pisonza

5 Distribuição geogräfica do gêneroGuatter,äa núiz-e pav. .:. ]:.::..6 Mapa da distribuição cronológica e geográfÍcade Guatteyia .. - -

t o'i:I:?:içâo.cronol6sica e seosrãftca, nas¡!¡¡rer r cas , de Gualrte?¿a ....8 Distribuição geográfica do gêneroEndtíchey,ia Nees . ::::::...9 Idem, DauiT.La Vand. .

10 Idem, Bonnetía ¡{art. e zucc. .

11 Idem , Caz,A ocay, L .

12 ldem, Hiz.te LLa L-

13 ldem, pygp¿ú¿s Vahl14 Mapa da distrÍbuição cronológrica e geogrãficade Drupel;es

Distribuição _cronolõgica e geogrãfica, nasAmericas, de DrApetes

Distribuição geográfica do gênero Hoz,l;ia Vanã.ldem, TriehiLia p. Br. ..Mapa da distribuição cronológÍca e geogrâficade Tríchilía.,....

15

40

43

45

54

57

59

60

16

I7

t8

le "'ffåiî:å::"uE'ä7:î7ìü ? ?""n,ârica, nas61

Page 8: DUARTE LELIA

Q. 20 Dístríbuição ceográfica do gêneroS ez. j ania Schum.

2I ldem, Sapíndus I".

22 Mapa da distribuição cronológica e geogrâficade Sapindus

23-25 Distribuição cronológica e geográfica, nasÀméricas, de Sapind.us

.26 Distribuição geográfica do gênero Apeiba AubI.

27 ldem, MYt'cia DC. .

28 Mapa da distribuição cronológica e geográficade 1..'lA rc¿a

29,30 Distribuição cronológlca e geográfica, nasAmérÍcas, de lvlyt, cia

3t Distrilcuiçâo geogrãf i.ca do gênero Merianía Sw.

32 Idem, tassipoured Àub1. .

33 ldem, D¿ospA?os L.

34 Mapa da distribuição cronológica e geográficade Diospyt:o s

35-37 Distribuição cronolõgica e geogrãfica, nasAméricas , de Diospyrol ...

38 IristrÍbuição geogrâfica do gêneroî.traneq, Aubl. .

39 ldem, Rapate¿ AubI

40 Dimensões dos tipos foliares da Fl6ruta dei¡ i raba s

4I Tipos cJ-imãticos da Fl-órula de Pirabas

42 correlacão da Flórula de Pirabas com asespé"ies recentes

63

67

70

7I

80

82

84

85

89

ot

95

97

98

104

106

1r0

IL3

]-22

Page 9: DUARTE LELIA

s t¡þl "

q_¡ d "_teg-a-E_Ig "

r{apas de distr:ibuicão cronológic? e geográfíca

il.as esrléc ie s

Cretåcio

Paleoceno

Paleoceno ou Eoceno

Boceno

Ol i go ceno

l.(ioceno

¡,lioceno-P lioceno

Plioceno

Pti.oceno-P1eis toceno

Pleistoceno

Terciãrio Indeterminado

&

0

0

o

m

tr

Iv

0

^X

Page 10: DUARTE LELIA

CAPÎTULO I

INTRODUÇÃO

poucos dep6sitos fossilÍferos no BrasÍf têm mereci_do tanta atenção por parte de geólogos e paleontólogos como oda Bacia de pirabas, Estado do pará, N do Brasif,

As pesguisas paleontolõgicas, nesse depósito/ vêm

se intensificando nos últimos anos, resurtando na descobertade numerosas associações faunÍsticas, cujos componentes são

distribuÍdos aos especialistas para o devÍdo estudo.

As principais ocorrências são de moluscos que peïmi

tiram estabelecer a idade rniocênica para esses depósitos.Outras ocorrências, não menos importantes, são de

foraminlferos, l:ríozoários, crustáceos, equinodermas, peixes.r.

rêpteis e mamÍferos que foram objeto de vários trabafhos e

forneceram importantes informações, de ordern paleontolóqica e

es tratigráfica .

Ern f956, ocorreu a descoberta, na Bacia de piraLras,

dos primeiros restos de plantas, constando de folhas, numa es

cavação na localidade de Caieira (Ol,aria), Capanema.

Os vegetais coletados foram enviados ao Laboratõriode Paleobotânica - Dívisão de Geologia e ¡4ine.ralogia, do

Page 11: DUARTE LELIA

10

Departamento Nacional da Produção Mineral, para estudo, tendo

sido esse acervo encaminhado ao autor.

A riqueza do materíal e a boa fossilização dos res-

tos vegetais despertaram interesse levando o autor a dedicar

apreciável pärte do seu tempo útit de trabalho de pesquisa na

identificação e interpretação desse material. o fato de se

tratar da primeira f lórul-a miocênica do Brasil- constituiu rnais

uma motivação para o interesse de seu conhecimenùo visando'

especÍaImente, informações de ordem taxinômíca, paleoclimáti-

ca e de condições ecológfcas'

No correr desse trabalho houve a oPortunidade de

discutir a propósito das etapas já vencidas com o Prof.JOSUÉ

CAMARGo MENDES ' a esse tempo já orientador de Teses de Douto-

rado em Pal-eontologia, na Universidade de São Paulo. Nessa fa

se houve acordo em que o trabalho, com perspectÍvas de concl-u

são, poderia vir a ser corporificado na forma de Tese -a ser

defendida para um doutoramento.

Dessa foïma o trabalho sobre a Flórul-a de Pirabas -

orientou-se para a apresentação final de seus resultados sob

a forma de Tese o que ora é feito.

o naterial constante de novos "Laxa" foi devidamen-

te numerado, catalogado e incorporado às cofeções do DeParta-

mento Nacional da Produção Mineral (Pb D.G.M.*D.N.P.M.) e Mu-

seu Nacional (Pb Cot.DP-MN.).

Constando a Flóru1a de Pirabas de "taxa" com repre-

sentantes atuais ' houve a necessidade de estudos comparativos

com elementos da Flora recente guando, então, foÏam consulta

das excicatas de váríos herbãr:ios. Nesse sentido, houve cola

boração, principatmente' ¿los Herbárlos do l{useu Nacional, 'rar

dim Botânico do Río de Janeiro, da Universidade de São Paulo,

do The New York Botat:ical Garden e United States NationaL

Page 12: DUARTE LELIA

11

Museum. As excÍcatas d.essas duas últimas Institufções fo_ram examinadas por ocasíão da viagem de estudos realizadaem 1971, aos Estados Unidos da América, com esse objetivo.Âs citadas Instituições, bem como ao Departamento Naiionalda Produção Mineral, em cujos laboratórlos foram realizadasas pesouisas, na suä maioria¡ o autor expressa seus mel_ho-

res agradecimentos, estendendo-os a FRITZ ACKERMANN e CÂN-

DIDO SIMõES FERRE]RA, pelo encaminhamento do acervo aô DNPI,{"

Cabe, out.rossím, apresentar ao Dr. JOSUÉ CAMARGO

MENDES os agradecimentos que lhe são devÍrlos pela orienta -ção prestada, pela discussão de problemas crÍticos e peJ.o

interesse com que acompanhou o desenvolvimento dos trabalhcs.

Page 13: DUARTE LELIA

C.APf TITI,O TT

CO\lS IDERACõES GEOI,ÕGICA5

Os restos d"e rregretai.s estudad.os no presente traba-i ho pr:ovêem da focali'<lade rl,e Caiei.ra. (Olar j.a) , Capanema / a

5 r 4 l<rn Sr.rl de Capanema, entre 47?10 r lìJ de f onq'itude e 1ç2 Ì S

de Latitude (f " t).

o rliat-crial, constituÍd_o de fol.has, é preservado num

calcário de qi:anulaçâo muito f i.na, de cor esbranouiçada, pïo-vetr ien tc de escavações.

Os primeiros exempfares examinados foram impressões

de dois fofÍolos trazidos, em 1956, por CAI\IDTDO SIMõES FERRIT

1ì4, do Yluseu Nacionaf. Uma coleção composta de mais c1e uma

centena de exemplares f oi remetida, em 1962, por F. ACKERI\.IÄNN,

entao geologo da Superlntendência do pÌano de Valorização Eco

nômica da Amazônia, ao Laboratório de paleobotânica - Divisão

de Geologia e Míneralogia, crue os encaminhou para estudo.

A estratigrafia e a paleontologia da Bacia de pira*

bas têm sido estudadas por vãrj.os autores " Fssa Bacia ocupa,

no Estado do Parã, uma âr:ea de aproximadàmente 720 km2 nas

proxåmidades da costa paraense. a NE da cidade de Bel,ém. É

constituida por sedinentos essencial,mente marinhos, calcårì-os

Page 14: DUARTE LELIA

F" 1 - LOCALÍDADE DOS VEGETATS OA lOnNeçÄO ernaaas

Page 15: DUARTE LELIA

I4

principal-mente , encerrando uma variada fáunuIa de moluscos pe

Ia qual MAURY (154,1-55) atr:ibuiu a.os sedimentos a Idade - Mio

ceno Inferior.

<1o de um

P fRABAS ,

quencl a

A procedôncià do material estudado por MÀURY, oríun

calcário do Rio Pirabas, suscitou o nome de FORMAÇÃO

MAURY (155,p.46), com que se vem a designar toda a se

de sedimentos miocênicos, presentes nessa Bacia.

FERRBIRA (87,89) , tem ampi-iado o conhecimenLo sobre

daa ocorrência em outros estados do Brasil dos sedimentos

Formação PiLâbas,

Diferentes fácies têm sido admitidas I'ETRI (170) ,

FcRRBllìA e CUI\THA (90,91), FERREIRA (BB), entre os sedimentos

c1a Formação Pirabas " As variações faunÍsticas observadas por

MAURY (155),entre o material que lhe foi remetido da Esta*

ção Agronômica e de Castel-o foi a prirneira alusão a possíveÌ

prcscnça dc fåc;ies diferentcs nos sedimentos da Formação Pi-

r abas .

PETRI (I7O), baseado no estudo dos foraminÏferos, di

vidiu os afloramentos da Formação P1::abas em tr.ês grupos:

No pri.rnei.ro grupo inclui os sedimentos que afloram

ao longo do litoral atual, caracterizados por calcários areno

sos, parciafnìente recristafizados, duros, de dÍfíci1 desinte-

gração" Â cor: varia do cinza ao a laranj ado-amarc f ado . Esses

calcários se d.epositarain em um ambiente marÍnho normal de á-

guas rasas, porém movimentadas, como atestam as conchas muito

fragmentadas de moluscos e tambêm os restos de peixes aí en-

contrad.os constituidos quase exclusivamente de dentes. SILVA

SANTOS e SAI,GADO (188rp"10) assim se referem a esse fato "."a ra.zão do número reduzido de lleleosl-ei, os esquele'Los elîan

destruídos permanecendo apenas as partes ma.j,s duras, dentes

or.r fragmentos cle espinhos que ofer:ecem maior resistêucia ã

Page 16: DUARTE LELIA

15

destruição pelas vagas e puderam se fossÍ1Ízar. "

' O ambiente de sedimentação seria o nerÍtico. PETRI

(170) denomina essa fácies de Castel.o.

Os afforamentos cto segundo grupo são caracterizadospor calcários quase puros de granulação fina de fãcil desin-

tegração, predominando a cor creme esbranquiçada. O ambiente

de deposição desses catcários, como atestam certas espécies

de foraminÍferos, seria o marinho por6m de águas bem mais ra*sas que o ambiente da fácies Castelo"

Pouca contribuição se conhece de sedimentos conti -nentai- s nesses äfloramentos "

O transporte de material- dessa natureza é evÍdencia

do pela presença de ossos de vertebrados encontrados em Jape-

rica e pelos restos de folhas estudados de Caieira. Como ob-

servou PETRI , a pouca freqtlência desses sedimentos nesses de-

pósitos leva a se deduzir que a região onde se processou essa

deposição era baixa e quase plana. O autor (75 ) comenta que

as condições enì que se âpresentam as fòl-has, quase todas com-

pletas, atestam uma deposição em aml:iente cal-mo e que o trans

porte desse material teria se processado do um focaf não muí-

to distante daquele ern que se deu a fossilização. Poderia ter

sido carreado por: águas pluviais ou mesmo pefo vento. i{esse

caso atribuindo.-se a presença das formações vegetais de ori-gem próxíma a.o local de deposição"

PETIìI designou todos esses calcários de fácies Cane

co. FERREIRA ( 88 ) propôs, entretanto, o nome de Capanema.

O terÕei.l:o grupo de afloramentos, citado por PETRI ,

é o de Baunitha crande constítuido de um calcário finamente

estratificado com concreções de cor cinza escura contendo fô

thas de Dico Lr.,¡Iedone ae e restos de Arthropoda - Crustacea. As

diferenças Iitológicas e paleontolõgicas corresponderiam ao

Page 17: DUARTE LELIA

f6

ambiente de mangue. Toclavia, os foraminÍferos se relacionamaos encontrados na fácies Caneco, PEìT!,I (I70). Os restos de

crustáceos encontrad.os no afloramento de Baunilha Grande fo-ram recentemente estu<laclos por Bt:tITO (51, 52),

Os resultados obtidos do estudo ecol6crico dos vá_

rios grupos faunÍsticos oue ocorrem nos sedimentos da Forma-

ção Pirabas indicam um ambÌente c1e deposição em águas rasase quentes do antigo r¿ar de pÍrabas. Ä presença nesses sedi_mentos de carapaças de foraminÍferos plantônicos PETRI (170)

e restos cle certos grupos de peixes de hábitos pelágícos,SIL-/A SANTOS e TRAVÀSSOS (lB7), erzì-denciam uma livre comuni_

cação desse mar com o Oceano.

Page 18: DUARTE LELIA

CAPfTULO ITI

I,TATERIAL E ¡4ÉTODOS

Os fósseis estudados são apenas impressões foliaresque, auxiliadas pela textura muit-o fina da rocha matriz, mos-

tram, em seus mÍnimos detalhes, a norfologia externa desses

órgãos vegetais

O material- de plantas fósseis estudado compreende,

com exceção de uma bráctea, impressões de fôthas normais. A

text.ura muito fina do calcário, no qual estão contidas essas

Írnpressões, faci.litou a preservação em seus mínimos pormeno-

res da maior parte de suas características organográficas.

As impressões foliares, elnbora quase sempre comple-

tas na jazida, chegaram ao laboratório em grande número, em

estado fragmentário, em virtude dos acidentes de col-eta. Os

f6sseis quase senpre correspondem a irnpressões externas da face dorsal e respectivas contra-impressões. ¡luitas folhas apre

sentam marcas de furos, cicatrizes e pús tuì.as ( Est. I,f,'J) anáLo-

g.'s à" produzidas por j-nsetos e fungos nas fcilhas atuais.

As espécies referentes aos gôneros Sapindus L-,TvichíLia P.Br. e I(gncía DC., já descritas para o Plioceno

do Brasil, foram comparadas ao materíal de pirabas graças ao

Page 19: DUARTE LELIA

t8

retorno do material tipo de Fonseca, .¿l,ramari e Marau que se

cont.rava depositado no U. S. Ivationa.l ¡{useurn, hlashington, e

The l{ew York Botanical Garden.

Através do empréstimo do rnaterial <ie ,,5. pxesapona_yia" de Cuba, foram efetuadas as observações que possibilita_ram o esclarecinrento de problemas de ordem taxinômica e nomen_

cfatural concernentes a esse "taxon',.A comparação com material recent.e foi efetuada com

excicatas dos Herbários do The i$ev, york Botanical Gardên (Ìùy),

U. S, f¡ational lfuseum (US) , Museu Nacional (R), Jardim Botâni_co (RJ) e Universidade de São paulo (SpF).

Alguns exempl"ares, ainda recobertos pela rocha ma_

tr.iz, foram submetidos a uma preparação prévia usändo_se osprocessos mecânicos usuais, como agufhas, punções, e outrossoÌ¡ binocular de pequeno aumento.

Com a f j-nal-Ídade de proteção, e para facílitar o ma

nuseio, todas as amostras foram impermeabi l-i- zadas com ALVAR

dissolvido em acetona.

O tipo de fossitização apresentado pelo material e_

Limínou a possibilidade cle seu estud.o pelo processo de macera

ção epidérmica, ficando as pesquÍsas rimitadas aos estudosmorfológicos e de nervação. t,lo caso especial da brãctea de

Rapdl;ed pz'ímordiaLis foi utilizad.o o molde confeccionad.o com

borracha lÍguida e sua réplica em gesso.

A caracterização da nervação foi baseada no estudoterminológico de ETTINGHAUSEI\] (g6).

Para a taxinomia vegetal foi utilizado o sist.ena de

ENGLER, conforme a formulação apresentada na 12a. edição do

SyLLabus dez, P flanz enfami Líen . (S5).

Na metÕdofogia pa.leobotânica, considerando as afinidades da flora cenozóica com a atuaL, situad.o o mðterial fóssiL

en

no

Page 20: DUARTE LELIA

I9

dentro de um gênero vivente e mesmo quando se trat.a de formasespecÍficas idênticas é daclo

dade de subsistência de uma

novo. epÍteto, dada a improbabiliespécie através de milhões de a-

nos, frente as pressões genéticas e as mud.anças ambientais.Essa consideração assume um significado metoclológl_

co båsico e se encontra nagistralmente justÍficacla na citaçãoabaixo de BECKER ( I ), que por sua importância e clareza ê

aqui transcrita ao invés de apresentá-la em tradução ou re_sumo I

The writer does not agree to call_ing Terti_ary fossil species "irfentical,' with any extantspecies, and applying to it tire mod.ern ipecificepithet, especially h¡hete Mj_ocene_Oligoceire , orolder pfants are concerned. Excepting a few so_call-ed "living-fossils" (Sequoia, Metasequoía,C ez,cidiphg L Lum, Ginkgo) whose genetic variåbiIi:ty is extreme ly

_ cons ervative , no species can possibly remain ,,identical" und.er environment.al änã.genetic pressures over millions of years. In astrict sense, no individual of a moãern speciesis morphologÍca1ly or genetically identicai withanother, a fact expressed in raajor or minor vari -

ability as a phenotype. Genetiò, physiologicalland many morphological characters are usuaf l-ynot available to the paleobotanist to pronouncèa specimen identical_ or unquestionably equivalentto a modern form...The writer prefers, tËerefore,to use the terms , "sim11ar or analogousior "nearly identical", to convey clegrees of relationship vü j_ tl.ì modern, comparative máLerial. Theterms "modern equivalent,' or "counterpart" mayalso be understood to mean "identicaL', a¡d shoulåeÍther be avoided or used only in the loosestsense to suggest a great sÍmitarity or relation_ship. 'Ihe concept of simil^arity may be expresseclin a number of relevant synonylns, such ãs ana_logue, resemblance, approxirnalion, correspond_ence, general agreement, affinity, and otñers.¿'fodern polymorphic species compound the diffi_o:lties in conparì-ng fossils with such form without taking a wider range of variability of theiiown into consideration. Terminology for fossiLspecies has l¡een respectably accepted for a longtime, and their taxonomic tiansfer to so-cal-leá"identícal', modern species will only resuft inconfusion.

As considerações cJ.imatotógicas foram baseadas

KoEppEtr (I3O) (f. 2\ .

Page 21: DUARTE LELIA
Page 22: DUARTE LELIA

2l

Para a medida da área das

fôlhas foi usado o processo de CAIN

( 63 ). Este autor considera que a

superfÍcie foliar é igual a doÌs

terços do retânguJ-o circunscríto.

Assim, pr j.meiramente foi decalcado,

numa fôl-ha de papel, o contorno do

lÍmbo, excluindo o peciolo, e cir-

cunscrito a ele um retângulo (f. 3).

Medidos o comprimento e a largura

do retângulo, foí a årea foliar me-

dida classificada de acôrdo com o

sistema de RAUNKIAER (176). O méto-

do aqui usado foi preferido por ser

mais rãpido e suficíentemente acura

do.

o estudo comparativo foí auxiliado

fotogrãficas, desenhos e impressões foliares

pl-antas recentes) usando o processo descrito

TE, 73 ).

com t*pfiaçõ.s(no caso das

pelo autor (DUAR

i\as fotografias, para obLenção de maiores detalhes,

especialmente daqueles espêcimes em que a nervação se apresen

tava com maior relevo, foi empregado o m6todo do cloreto de

amônio usado por I. D. PINTO, da Universidade do Rio Gran&do

Sul" Essas fotografias foram execut.adas no Laboratório Foto-

gráfico da Seção de Paleontología e Ðstratigrafia da DGM-DNPM.

F.3 Apeiba büLchra n.slleterminação daárea foliár.

Page 23: DUARTE LELIA

CAPÍTULO IV

TAXINOlltIA

cotrPosTçÃO DA FLÕRULA DE PTRABAS

A flórula descrlta é composta exçlusÍvamen!,e deAngÍospermae e compreende 20 espécies incluÍdas em 19 gênerose 18 famÍlias. Dessas predominam as Dicotyl-edoneae com 1g gêneros e 17 famÍl_iasr sêDdo que as Archychlanydeae são ¡naioriacom 15 fanÍlias e 16 gêneros. Das Sympqtal-ae existem 2 espé_cies distribuidas em 2 gêneros perÈencentes a 2 famÍLias. asMonocotylêdoneae estão representadas apenas por 1 famÍIia, Igênero e I espécie,

A lista taxinômica, a seguir, relaclona os diferen_tes "taxa" em sua hiJrarquia sistemática. Os ,,taxa,, com a categoria de espécie, aqui relacionados, constituem em sua general-idade entidades nevas e são descriÈos com observação dasregras e procedimentos nomenclaturais.

Do ùotal de 19 gêneros tratados, g, a saber:EndLicheyia Nees, Bonnet¿a Matt. e Zucc. , Ca.?Aoca? L., Hoz,tiøAubl., Apeiba Aubl., Meniania Sw., Caseípoureq. AvbI. , Rapateq.

Page 24: DUARTE LELIA

24

O universo taxinômíco representado pelo conjur¡to èsamostras recolhidas em Pírabas permitiu uma apreciaçä de suas

correlações, tanto com a flora atual como com as flórulas terciárias americanas e acredita-se que a ocorrência possÍveJ. de

out,ros bolsões, de composição anãloga, poderia aumentar de mui

t.o o conhecimento das f lõrul-as terciãrias do continente amerÍ

cano .

A seguir é apresentada a lista taxinômica relatLva

ao material de Pirabas

Page 25: DUARTE LELIA

25

Lista Taxinômica

ANGIOSPTRIIAE

DT COTYI]EDONEAE

ARCHYCHLA¡,IIDEAÐ

CENTROSPERMAE

PHYTOLACC INEAE

NYCTAGINACEAE

Pisonía ampL¿alta n. sp.MAGNOLTALES

ANNONACEAE

Gua.tter,¿q. basiLata n. sp.G u at t e z,i a aeke rmanni in. sp.LAURACEAE

Endlicheyia neot?opltea n.sp.GUTT IFERALES

D ILLENI INEAE

DÏI-,LENÏACEAE

DauiLLa destituta n.sp.THEÏNEAE

THEACEAE

llonnetia frequens n.sp.CARYOCARACEAE

CaTyocan z'ecognítun n. sp.ROSAI,E S

ROS Ii\EAECHRYSOBALANACEAE

Ilit,l;eLLa beyry ana n. sP.GERAN IALE S

EUPHORBIINEAE

EUPHORBTACEAE

Dz'ypetes cc¿panemens¿s n. sP.

RUTALES

RUTINEA]1

RUTACEAE

I:Iot:l:ia paraensis n. sp.MELÏ ACEAE

Tr,ichilia anbecedens n. sp.

Page 26: DUARTE LELIA

26

SAPINDALÐS

SAP TÄIDINEAE

SAP INDACEAE

Senj anía decureíùa n. sP.

Sapindus ferreirai n. sP.

MAI]VALE S

ì.{AI.,VINEAE

T ILIACEAE

Apeíba puLchra n. sP.

MYRT I FLORAE

MYRT INEAE

MYRTACEAE

Myncia pinabeneís n"sp"MEIJASTOMATACEAE

Mez'iania de ficiens n. sp.RHI ZOPHORACEAE

Cassipounea braaíLiensis n. sp.SYI'{PETALAE

EBENALE S

EBEN INEAE

EBENACEAE

Diospynos sculpta n.sp.GBNTIANALES

RUBIACEAE

F aranea Lapídes cens n. sp.MO[]OCOTYLEDOiVEAE

COMMELINALE S

COMMELIN INEAE

RAPATEACEAB

Rapatea. pnimoz'diaLis n. sp,

Page 27: DUARTE LELIA

)1

QIIÄDRO l-

EstatÍstica taxinômica da

FLÓRULA DE PTRABAS

Famí lia Gênero i\¡. dee spec ime s

Porcen-tagem

THEACEAE

ANNONACEAE

EUP HORBIACEAE

LAURÀCEAE

SAP INDACEAE

MYRTACEAE

RHT Z OPHORÄCEAE

ROSACEAE

RUTACEAÐ

RUBIACEAE

CARYOCARACEAE

EBENACEÀE

MELASTOMÀTACEAN

RÀPATEACEAE

NYCTAGINACEAE

D I LI.,ENf ACEAE

MEL IACEAE

SAP INDACEAE

T 1L IACEAE

Bonnel:ia i4art. e Zucc.

Guattev,ia Ruiz e Pav.

Drvpetes VahI

End LacherLa L\'lees

Sapindus L.

Myncia DC.

Cassipounea AubL.

IIiv,t e L La L.

Hov,l:ia Yand.

F av'ame a A'obI .

CavAoca.T T".

Diospgnos L"

Mev'iania Sw.

R ap alt e q. AubL "

Pisonia P l-um ex-L.

Dauilla Yand.

Trichilia P. Br.

Serj ania Schum '

Apeiba AubL.

34

25

14

7

7

7

7

5

5

4

3

3

2

2

I1

I1

I130

26.rs

19 .23

I0.77

5.38

5. 38

5.38

5. 38

3.85

3. 85

3.08

2.31-

2.3L

1. 54

1. 54

0.77

0.77

0.77

0.77

0.77

100.00

Page 28: DUARTE LELIA

28

Descrição das Espécies

Familía NYCTAGINAcEAE

Gênero Pisonia Plum' ex-L '

Pis onia anPLíal;a n'sP'

(Fìçlt. l, f .2 ,3')

nolótipo Nq I315-Pb D.G.M. -D'N'P'M'

DescriÇão: Fó1ha incompleta' com contra molde' (Nq

I3I5) , com 16 cm de comprimento total da parte conservada e

715 cm de largura, elÍLica, base atenuada sol:re um pecíolo lon

go, alado, com 4,5 cm de comprimento e 6 cm de largura' margem

inteíra.Nervação camptódroma, nervura rnediana forte ' de onde

emergem, num ângulo de 609, até a região mediana do limbo'e de

5OQ no terço superj-or da folha, 11 nervuras secundárías do Ia-

do esquerdo e 12 do lado direíto formando respectivamt"tä ft "12 espaços .internervosos " Essas nervuras têm disposição opos-

ta na base tornando-se alternas tla parte superíor do terço ba

sal e na região mediana, sendo no terço superior do limbo sub-

opostas' quase retas ' anas Lomosando- se bem próxirno ã margem'

Nervuras terciárias tênues' No contra molde elas estão melhor

conservadas mostrando sua posição pêrpendicular às nervuras se

cundárias "

Diagnose especÍfica: Folha inteÍra' com 16 cm de com

primento e 7,5 cm de largura, elítica' margem ínteira' base a-

tenuada, pecíolo longo, alado, cÔm 4'5 cm de comprimento e 6

cm de largura "

Nervação camptódromar nervura mediana larga' II-12 -

nervuras secundárias, saindo da principal num ângulo de 50-609'

opostas na base e alteì:nas na região mediana' e subopostas no

Page 29: DUARTE LELIA

29

terço superior da fôlha, ascendentes, quase retas, dicotomÍ -zando-se próximo à margem. Nervutras terciárias tenues, peq)en

diculares à secundária.

Observações: O ìnateriaL fóssil foi comparado com os

espécimes recentes do gênero pisonia e a espécie que mais se

assemel-ha a este é P. aculeata L., do Rio de Janeiro. (Est.t f3)

Pisonia Plum"exil,. é um gênero pantropicaJ- (gUaORO Z¡

SCHMTDT ( 180,p.351-364), TJETMERL (105,p.29-30) , PRAIN

(171), ENGLER's (85rp.85), possuindo 30 espécies, sendo a mais

difundida P. aculeata L. É um gênero muito f reqtiente no Bra-sil- e sua distribuição cobre todo o território nacionaL.

OUADRO 2

Distribuição geográfica do gênero pisonia pl.um, ex-L.

Em estado fóssil já foram descrj.tas 16 espécíes das

AmérÍcas.

O gênero vem do Cretáceo BERRY ( 23,p.402) e conti-nua até ho je , No Terc. f nd. 6 conheci<j.a I esr:écie RERRY ( 26, p. Il9).

No Paleoceno 6 pouco representado LESQUEREUX (I39,

"tII

. î,i,1, i

I

I

Page 30: DUARTE LELIA

l0

p.400) (I42,p.209),

No Eoceno, com B espécies, BERRY (13,p.140) (14,p.213-4) (3f,p.162) (39,p,68), BALL (6,p.152-3).

No ¡,lioceno o gênero está representado por 3 espê_cj-es, BERRY (I5,p.49) (25,p.5-6) (48,p.I09).

No Mioceno-pl-ioceno está representado por J. espê_cie' BERRY (37,p.104), e no plioceno por 2, BERRy (27rp.I71-2)r HOLLICK e BERRY (115,p.50-I) (QUADROS 3-4).

P. by,annez,i Hollick e Berry (II5,p.50) é conhecldano Brasil, na Bacia pliocênìca de Aramari e Marau.

A esp6cie descríta foi comparada com material f6s-si1 já conhecido, porém dele difere completamente,

QUADRO 3

Mapa da distribuição cronolóqica e qeoqráfica de

Pisonía PIum. ex*L.

rî¿/r¡c:t, !/,, C¿ncêl

, -' ---, ^ì;'*^!,fnii)'\:

.ii''*\ t? (:ti\\U\

Page 31: DUARTE LELIA

31

QUADRO 4

Distribulção cronológica e geogrãfica, nas emérlcas' de

Pisonia PIum' ex-L'

I * B1ack creek, prox. Dunbars Bridge' Tar River' ¡I'car'

2 - Black Buttes I I¡lYo .

3 - I^lelLborn, Brazos Co. , Texas

4 - Allum Creek, Brazos Co., Texas

5 - Hurley, Benton Co., Miss'

6 - Jackson, Miss.

7 - Columbia, Caldhtell ParÍsh, La.

EspéciesK

3Pal-ec-cenc

Eoc . ¡fioc. Iltioc . -P1ioc. Plioc. T

Ind.

P. ampLiata n.sP.

P. apøchicoLensís

P. balli

P, branneri

P, chLor,ophy Lloides

P. c7,aíb ornensie

P. cond1,tL

P, c?etdcea.

y, eo LLgnLtl'cd

P. fPuct¿ feraP. j acka oniana

P. Longì foLiafotmes

P. pLíocenica

P. praej acks oniana

P . purg eaz,ens í s

P. Tacemosa

P, ú'ttt1,

I

2

3r4

5

7r8

9

IO

4r6,1t

L2

I

I7

13

l4

I5

I6

19

I8

20

Page 32: DUARTE LELIA

32

I - Phínizy GulLy, Col-umbla co.; Macon, T\^tiggs co. ' Ga.

9 - Puryearr Henry Co.

l-0 - Shandy, Hardeman co,, Tenn.

11 - corona, Tipton co.t Unlon city, obion co., Tenn.

12 - crable Pit, Henry co., Tenn.

13 - Alum Bluff, Liberty Co., Fla.

14 - Artibonite, Haltl

15 - Rio Yumuri, Matanzas' Cubä

16 - Bacj-a de Loja, Eguador

I7 - capanema (Caieira), Parâ, Brasil (Fm. Pfrabas)

18 - NE Serra de cochabamba, BolÍvia

19 - Aramari, l4arau, Bahfa, Brasil

20 - Sanchez, Dist. Samana, São Domingos

Page 33: DUARTE LELIA

33

Discussão: BERRY (3I,p.162) (I4,p.2L4), quando des-

creve diversas espécies de Pisoni4 Plum. ex-L. compara-as com

P, acuLeataL. Estas porém diferem completamente do material

descrito; BERRY (31,p.61) descreve P' cl'aib ov'ní an¿ Eerryrquan

do em (13,p.140-2) havia descrito P. cLaibornensis Berry. No

texto da descrição da primeira (13,p.61) se refere por6m a es

pécie como P. cLaiboz'nensís e na p.162 como P' cLaíbov'niana.

Berry em (14,p.214) torna a se referir como P- cLaiboz'neneis

Este erro tipográfico persistiu em BALL (6, p.153)

que identifica P. cLaíbornianc¿ Berry para Barnwell (Eoceno Su

perior) Ga., por6m, citando o trabalho de BERRY (13) como P-

cLaiborniana. Berry e não como P. claibornensis Berty.

LAMOTTE (f35,p"258) sinonimizou P. cLaiborniana"

Famí1ia ANNONACEAE

Gônero GuatteYia Ruiz e Pav'

Guat teY'ia basiLata n.sP.(Est. 2, f. r-4 )

HoIótipo Nq 1399-Pb D.G.l'1.-D.N.P.M.

earátipos NQs 1398, I4OO-I402-Pb D.G.M.-D-N.P.M'

Descrição: Cinco exemplares incompletos, variando -

as dimensões de 5r5 cm a 6,2 cm, de comprimenLo ' e 3'2 cm a

6r3 cm, de largura, na porção conservada' No exemplar N9 1402

falta o terço superior da fôlha e a parte conservada mede 5'5

cm, de compr:imento, e 4,6 cm, de largura' ldo exemplar Nç 1400

falta a metad.e de um dos lados da fôtha e o ápice, medindo a

porção conservada 5r7 cm, de comprì-mento, e 3,2 cm' de largu-

ra. No exemplar Nq 1401, com contra molde, falta o terço supe

ríor da fôlha e a parte conservada mede 6 cm de comprimenLo e

Page 34: DUARTE LELIA

34

5 cm de largura. No de N9 1399 falta o terço superior da fô_tha e a porção conservada mede 6n3 cm de comprimento e 4,g cm

de largura. No de Ne l39B falta o terço superior da fölha e

a part.e conservada mede 6,2 cm de comprimento e 613 cm de largura .

Fôlhas inteiras, ovadas, pecioJ-adas, varj_ando o pe_

cÍolo de l cm a 1,3 cm de comprimento e 2 mm de largura, de

b,rse cuneada. Nervação camptódroma (broquidõdroma) , nervuraprincipal- reta e forte, nervuras secundárias em número de 6 a

8, subopostas, divergindo da principal num ângulo de 67e30r _

formando 5 a I espaços internervosos, reguLares e estreitos .

Essas nervuras são pouco ascendentes em direção ã margem, di_cotomj.zando-se no primeÍro terço lateral do tlmbo. Nervurasterciárias f j-nas e pouco nftidas na ¡naioria dos espécimes, No

exemplar Nq 1400 (Est.2 f.3)elas estão bem conservad.as mostran_

do sua posição perpendicular em relação ãs nervuras secundâ-

rias como no exempLar recente (ESt.2 f.5).

Diagnose especÍfíca: Folhas inteiras, com 5,5 cm a

6,7 cm de comprimento e 3,5 cm a 5,2 cm de largura. Margem inteira, base cuneada, pecioladas.

Nervação camptódroma (broquidódroma) . Nervura prin-cipal reta e forte. Nervuras secundárias em número de 6 a g.

subopostas, divergindo da principal num ânguJ.o de 67930,,poü-co ascendentes, dicotomi zando-se a 2 mm d.a margem. Nervuras

terciárias finas, perpendiculares às nervuras secundárias.

ObservaÇões: O material- fóssil foi comparado com es

pécimes recentes de Guattez,ia Ruiz e pav. e a espécie maj-s

se assemelha à descrit.a ê C. scyt,ophylla DieLs. (Est.2 f"5).Gud,tteríq. RuÍz e Pav., com cerca de 245 espécies,

distribul-se do SuI do México e Äntilhas até o BrasiL PRAIN,

Page 35: DUARTE LELIA

35

(I71) ¡ PRANTL. (I72,p.3I-2) ; ENGLER (85,p.I15)

No Brasil_ o gênero está" distribuÍdo do Amazonas

São Paul-o. MARTIUS (153, p.25-38).

Guattez,ia ecytophyLLa DíeLs provénr da Jtmazônia. _

(ouADRo 5).

0UADRO 5

Distribuição CggSI_eÉ!çg do gênero Guattez,ia Ruiz e pav.

O gênero aparece no Cretáceo Superior dos Estados U_

nidos da América - Guattez,ia cretacea lloLlick HOLLICK (109,p.

731 , e continua pelo paleoceno, do Chil-e, - G. tenuinet,uísEngelh. ENGELHARDT, (79 ,p.656-71 , G, cuTebz,ensís do Ol-igoceno

e Mioceno do panamã, BERRY (Ì9,p.27), e no Mioceno Superior do

Peru, BERRY (24,p.288). (QUADROS 6.7).

â,,¡r.-c.,.i:J Ll,;'-q co7ie.i-ì l_JìJn\"

,scf..Y

¿1. . ¡'3l)

Page 36: DUARTE LELIA

.1t'

QUADRO 6

Mapa da dj,strÍbuição cronolócrÍca e oeoqráfica de

Guattenia. Fuiz e pav.

f5(-/

'-! á!!":....o-,- .9:!a! a

FamÍ]-ia ANNoNACEAE

Gênero Guatl;ez,ia Rui.z e pav_

Guatl:etia aekermannii n. sp.(Est. 3, f" I-5)

Holõtipo NC 1404-pb D.c.t4,-D.N.p.¡f ,

Parátipos N9s.1403, I405-18-pb D,. c. tlr. -D, N. p. ¡.{.

N9s tII2 , ltt5_17_pb col, DP_MN.

Descrição: Vinte exemplares, incompletos, variand.o otamanho de 3,2 cm a l_2 cm de comprimento e 2 cm a 3,g cm de lacgura .

él PrB.F-.1lu)\.t) \.c-:i J (\J.rbriç( {\T\

,.-'.AáL -1. tlrD ,'Èt*c

I

r-\---\.\,/? '.'.J-\--\ì"1

I

Page 37: DUARTE LELIA

37

QIIADRO 7

DistribuiÇão cronológica e çreocrrâf ica, nas Amêricas, de

Guatteria Ruiz e pav.

1 * Glen Cove, Long fsland, Ne\d york

2 - Gay Head, Marthas Vineyard, I\Tew England3 - Coronel, Chile

4 - Bejuco, Panamá

5 - Gaillard Cut, panamá

6 - Panamá (Gatun)

7 - Rio Tumbez, peru

8 - Capanema (Caieira) pará, Brasil (nm. pirabas)

Espêc íe s Cre täcio Pa leoc . OI igoc , Lqiôc.

ackez'mannii n.sp.

basilata n.sp.

cretd.cea

cuLebyensis

tenu,inez,uts

G.

G,

l, 2

3

4

8

I

5.6 t7

Page 38: DUARTE LELIA

38

Descrição: Sete fôlhas, praticamente completas, variando o comprimento de 4,9 cm a,11,6 cm e 2,7 cm a 4t6 cm

de largura, Na de N9 13g0 faLta a base e a porção conservadamede 4,8 cm de comprimento e 2,7 cm de largura.Na de Nò l-377

falta o ãpice e a porção conservada mede 10,4 cm de compri_mento e 4,4 cm de largura, possuindo um pecÍolo curto, de 6

mm de comprìmento e 2 mm de largura. Na de Ng 1376 falta o á

pice e a região basaI, medindo a porção conservada II ,6 cm

de comprimento e 4,5 cm de largura. Na de N9 I37g falta o terço inferior da folha, medindo a porção conservada g,2 cm de

comprimento e 4 cm de J.argura. I,Ia de N9 1379 falta o ãpice,oterço de uma região lateral e a porção basal. a porção con_

servada mede 1l/3 cm de comprimento e 4,2 cm de largura. Na

de NQ 1II0 falta o terço superior l_ateraÌ e a regão trasalrmedindo a porção conservada l0 cm de comprimento e 4 cm de Iâr.gura. Na de N9 1381, com conera moLde, falta o pecÍoì:o,medindo a porção conservada 6 cm de comprimento e 2,7 cm de largu

Fôlhas inteiras, largamente lanceoladas, pecioladas,de base obtusa e ápice agudo. Nervação acródroma atÍpica,nervura principal- forte e reta, afilando no ter:ço superior do

limbo, nervuras secundárias em número de 4, alternas, diver_gindo da principal num ângulo de 40-509, formando 5 espaços

internervosos praticamente regulares. Essas nervuras são as_

cendentes ern direção ao ãpíce, porém não o atingem, dicotomizando-se no primeiro terço fateral do limbo, Do ponto de en_

contro dos ramos dicotômicos d.e 2 nervuzas consecutivas par_te uma nervura terciária em arco, terminando no encontro com

o ramo ascendente da nervura superior. Nervuras terciáriasdos espaços internervosos pouco nítidas.

Page 39: DUARTE LELIA

39

Fôl-has inteiras, lanceoladas a ob longo-lanceoLadas

brevemente pecioladasf com pocÍoLo ile 5 mm de comprimento e 2

mm de largura¿ d.e base obtusa e ãpice acumlnado. Nervação camp

tódroma, Nervura princÌpa1 forte e retä, secundárlas pouco visÍveís. No esp6cime de 12 cm de cornprimento el_as se apresen-tanr em nümero de 10, alternas, ascendentes, dLcotoml zando-sepróximo a,margem. o ângulo de nervação formado com a princípalé de 45e. os espaços internervosos são estreitos e regulares.

Diagnose e,specÍfÍca: FöIhas inteiras, l-anceoLadas,

a oblongo-lanceoladas, com 3,2 cm a 12 cm de comprimênto e 2

cm a 3r8 cm de largura. lt{argem inteira, base obtusa e áplceacuminado, brevemente pecioladas.

Nervura principal forte e reta, Secundãrlas pouco

evidentes, divergindo da principal num ângulo de 459,pouco as

cend.entes, em número de 10, aLternas.

ObservaÇões: O maÈerial fóssil foi comparado "o. ",

pécimes recentes de Gudtter¿a Ruiz e pav. e a esp6cie que maisse assemelha à descrÍta ê C. duckeana R.E. Fr., do Amazonas.

A nova espécie foi dedicada a FRITZ ACKER¡{ANN da então SPVEA, o coletor da maíoria dos exemplares.

FamÍ1ia LAURACEAE

Gênero EndLiehey,iaI Ne"=

End.1.ðcheria ne otroptca n. sn.

(Est. 4, f. t-3)Hol6tipo N9 1376-pb D.c.M.-D.N.p.¡{.ParátÌpos N9s t377-I3gl-pb D.c.M.-D.N.p.14.

Nç 1Ì10-pb Co1 . Dp*MN.

lNo*. cor,".trr. (cod. Tnt. Nom. 136,p.261)

Page 40: DUARTE LELIA

40

Diagnose especÍfica: Folhas inteiras, largamente

fanceoladas, com 4r8 cm a 1116 c$ de comprimento e 2r7 cm a

4,5 cm de largura. Margem inteira. Base obtusa e ãpice agudo,

pecíolo estreito.

Ner\rura acródroma atÍpica, nervura principal fortee reta, 4 nervuras secundárias, alternas, divergindo da prin-

cipal num ângulo de 40-509, ascendentes, en direção ao ápice,

dicotomi z ando-se a 3 mm da margem. Nervuras tercíárias muito

tênues .

ObservaÇões: O material fóssil foi comparado com es

pécimes recentes de Endliche¿.ia Nees e a espécie que mais se

assemelha à descrita ê E. paniculata (Spreng) Macbride. (Est.

4 f. 5 ).Endlícheyia Nees, com cerca de 40 espécies, está dj-s

tribuida nas fndias Ocidentais, Panamã., BolÍvia e Paraguai.

PRAIN (171), ENGLERTS (85,p.126). (QUADRO 8).

OUADRO 8

Distribuição qeográfica do gênero EndLíchez:ia Nees

i\lr.ro,." *.u"..\t--I

t- ----.. --" -

V

i,-rrnuo n, urr,,

I

I

IL___

Page 41: DUARTE LELIA

t1

End,Líchería panícuLal:a (Spreng) Macbride estã dis_tribuÍda no Brasil (Rio de Janeiro, EspÍrito Santo, Minas ce_rais' Mato Grosso, são paulo, paranã, santa catarina e RioGrande do Sul-) e no paraguai, peru e Equador. VATTIMO (I92rp.49-s1) .

O gênero é pela primei.ra vez assinaLado em estad.ofóssi f.

FamÍLia DTTTLENIACEÄE

Gênero DauiLLa Vand.

DauiTLa destituta n.sp.(Es t, 8, f. 5-6)

Holótipo Nq l_3 S 9 -pb D.c.l,t._D.N.p.M.

DescriÇão: Uma fôl_ha incompleta (Ne 1359), com mol-_de e contra molde, com 6 cm de comprimento e 3,g cm de ìurn.r_ra na porção conservada. Falta o ápice e dois terços de um lado do limbo. pecÍofo ausente.

!'ôlha inteira, e]Ítica, de margem inteira e basec*ordada. Nervação camptódroma (broquidõdroma) . Nervura prin_cipaL espessa e reta, nervuras secundárias fortes, alternas r_pouco ascendentes, em número de 6, formando 7 espaços inteï _

nervosos regufares. ?\s 3 primeiras nervuras secundárias ba_saÍs partem da principal num ângu10 de goe, as outras num ân_gulo de 78545t mantendo este angul_o até . próximo ã margem on_de se dÌcotomÍza a Ì,5 mm da margem. Nervação terciária per_pendicular à nervura secundária formando retÍcul-os uniformes,e unindo duas secunrlárias consecutivas. No espaço compreendÍ_do entre a base e o primeiro par de nervuras secundãrias erassão perpendiculares às nervuras principais.

Page 42: DUARTE LELIA

42

Diagnose especÍfica: Fôl-ha inteira, e1Ítica, margem

inteira, base cordiforme.

Nervação camptódrona (þroquidródoma) . Nervura prin-cipal espessa e reta. Seis nervuras secundãrÍas, al-ternas, pou

co ascendentes partindo as três primeiras basais da principalnum ângulo de 909, as outras nurn ängulo de 7g945r. Este ângu-

loé mantido até próximo à margem onde aÍ se dicotomiza a um a

distância de 1,5 mm, Nervuras terciárias perpendiculares à se

cundárÍa, formando retÍculos uniformes e unj.ndo duas secundå-

rias consecutivas. No primeÍro espaço internervoso basal. elassão perpendiculares ã principal ,

Observações: O material fóssil comparado com espe-

cimes recentes do gênero DauiLLa e a espécie que mais se asse

melha a este é D. multif Loira St. H j"1. (Est. B f . 7l .

o gênero, com 35 espécies, está dÍstribuido na Améri

ca do Sul tropical . ENcLnR'S (85,p.I58); GILG (95,p.ffi*¡l ;

PRAIN (171) .

As espécies brasj.leiras ð,e DauiLLa Vand. distribuemda região amazônica a Santa Catarina. pRAfN (I7I) (QUADRO 9)

DaoiLLa nuLtifLora St.Hi1. ocorre no Amazonas, pi-

aui, Goiás e Minas cerais. EICHLER (78,p.94-108).

Uma espécie - D, intez'media p otbury é conhecida em

estado fõssil, de La Porte, Plumas Co., California, do Eoceno

POTBURY (169,p.76-7), e difere da espécie descrita de Capane-

ma pela morfofogia e nervação.

Page 43: DUARTE LELIA

QUADRO 9

-'. l'- '. -,1;

'íL;

1;t'l

,

., 'i

l.- ¡'

I)

'

t ', ",

l,-) .'.'".' (-''

\) '',r.¡ ,"r i,.

'li'r ii. ,1

t .¡ l, \ /', ,.-t_;

\\ /

' . r, '1.. l,

'i,l -\,,i'l2

Í I'i ),.-... ': ¡' \

''..,;' ;1';;' ..;;,.1. ,i,.,/ "'\"\.: / ',¡'; .'. ly'

i Y..j'

i,,'

l\,.t,,,..''1

ì.,' ..

!r

;r

!)u I

I

l

I

' ,.1l

f,i

li,/i' ,- " )l" , ',,' ,'"'').1.',,,.,1i'.,

¡'..'i;;' 'iÍ

i', \::;:-.\ì\,"'\,,

i )tl

//j-.',,2 \/ .) )

,", l/lt,/

i1 '1 : J

)/r, (l-.' e,

1,,,..) ¡,,,('.'r. ..,' ì ,. .,i-,,..,.J:.rr,Ë,.,...

+,¡:i: o r '..._)'+

. ,"1-"''t'Ì '',\)!..-' \ / a\'l

t,) /)/''/lt'i,/"i.,

ramÍ].ia THEACEAE

Gênero Bonnet,ía Mart. e Zucc.

Bonnel;ia frequens n. sp.(Est.l, f .I; Est.5, f.l_ll; EsÈ.6, f.l_4)

HoL6tipo Ne t3lB-pb D. c. M. -D. N. p.¡4.

Parátipos N9s f3f9-f347-pb D.c.M._D"N.p.M.

N9s. tlO5_tL07, lll8_pb Col. DP_MN.

DescriÇão: Espécie mais frequente na Bacia de pira-bas' com 34 espécimes, cerca de 26,r52 da totafidade de fós-seis daquela j azida.

O materÍaL se apresenta em todos os estágios de crescimento, desde fôlhas jovens - 2,g cm de comprlmento e t,fde largura (Nç, 1347) até as folhas maiores com .l- 5 cm de com_primento e 3,5 cm de largura (Lfg 13lg). Muitas delas com

Page 44: DUARTE LELIA

44

contra molde. (Est.6 fs. 2,3,41 .

Fölhas inl-eiras, compl_e!as, inequÍlåteras, obovadas,

com bordo inteiro e base atenuadaf ápice agudo. Nervação camp-

tõdroma, pouco aparente, podendo-se ol¡servar alguns pares de

nervuras faterais. Nervuras l"aterais saindo da principal num

ânguJ-o de 309 e se anastomosando com a precedente no terço ex-terno da área foliar. Nervura mediana expandida na base da fotha afifando gradativamente para o ápíce. As evidências quanto

å textura fol-iar sugerem a presença de um mesofilo desenvol-vi-

do.

Diagnose especÍfica: Folhas inteiras, inequílateras,com 2rB cm a 15 cm de comprimento e lrl a 3,5 cm de largura.Margem inteira, base atenuada, ápice agudo.

lrlervação camptódroma, pouco aparente. Nervura principal reta e forte, expandida na base, nervuras secundãrias di-vergindo num ânguto de 309. Mesofifo desenvolvido.

ObservaÇões: Bonnet.ia frequens é pela primeira vez

assinalada em estado fõssil. O materiaf descrito foi compara-

dc com os espêcimes da flora atuaL exístentes no "The New york

Botanical Garden". Das espécies recentes a que maís se asseme

tha ã descrita é ã. pan.icula'ba Spr., espécie amazônica FERNSEE

(92,p.323-71. (Est. 5 . f.. L2l "

O gênero Bonnetia Mart. e Zucc. compreende 15 espé-

cies, ENGLER'S (85,p"168) distribuidas pelas regiões tropicaisda América do SuÌ, cÒm 1 espócie segregada na Ilha de Cuba.

(QUADRO 10). No Brasit são conhecidas 8 espécies, das quais s

hileianas, a saber: B" panicuLata Spr", B, dínizii Huln", B.

sessiLis Benth, B. holosl;gla Hub" , B. r'onaímae OIi-v. , e 3 da

costa oriental: B, dnceps M. e 2., B. stz'ic¿-d Nees e Mare. e

B. ÐenuLosa Mez. MELCHIOR (156,p.149-51) .

Page 45: DUARTE LELIA

45

QUADRO 10

DistribuiÇão geográfica do gê,nero Bonnetia Mart. e zucc.

FAMÍliA CARYOCARACEAE

Gênero Caryocaz, L.Cc¿loAocay recognitum n.sp.

(Est. 7, f. l.-3 )

Holótipo N9 l34B-pb D. c. ¡{. _D. N. p . M.

ParátiposNg s I349-1350-pb D.G,M. -D.N.p.M.

Descrição: Esta espécie está representada por 3 e_xemplares incompletos (Nqs. 134g, I34g e 1350), de g cm a l0cm de comprimento e 5,5 cm a 7 cm de largura. Fol_Íol-os de g

cm de comprimento e 7 cm de largura na porção conservad.a do exemplar Nç 1349, faj-ta o ãpice e a base. No de N9 1349, comcontra molde, falta a região basal e o terço exterior de umadas regiões laterais, de g cm de comprimento e 6,5 cm de Lar_gura. No de N? 1350, com contra moLde, falta a base, parte

Page 46: DUARTE LELIA

46

das reglâes laterais e o terço superior, a porção conservad.a

mede 10 cm de comprimento e 5,5 cm de largura. FolÍolo ovad.o.

Ápice acuminado, margem crenada.

Nervação camptódroma, nervura principal proeminente,

nervuras secundárÍas em número de 11 pares divergindo da ner-

vura prÍncipal num ânguto de 459, prôximo a base e ao ápice,

e de 67930t na porção mediana. Nervuras secundárias subopos-

tas, ascendentes, anas tomosando-se bem próxino à margem.Essas

nervuras delimitam áreas uniformes, As nervuras terciárias es

tão bem marcadas e unem 2 secundárias, send.o sua posição per*

pendÍcular a estas, formando ligeira curvatura na região medi

ana do espaço delimitado pelas nervuras secundárias.O ângulo

de nervação formado com a secundária de onde se origina é ¿e

909. A ligação do espaço inLernervoso se faz pela dicotomiza-

ção das nervuras terciãrias.

Diagnose especÍfica: FolÍoÌo ovado, de 8 a 10 cm de

comprimento e 5,5 cm a 7 cm de largura, ápíce acuninado, mar-

gem crenad.a.

Nervação camptódroma, nervura principaL forte. Ner-

vuras secundárias em número de 1l pares, subopostas, ascenden

tes, divergindo da princÍpaI num ângu1o de 459 próximo ã base

e ao ápice e de 67930' na porção mediana do linbo. Nervuras

terciárias bem marcadas unindo duas secundárias e pe rpen-

dicular a elas, formando uma ligeira curvat.ura na região medi

ana do espaço internervoso delimitado pelas nervuras secundá-

rias, O retÍculo formado é uniforme e se faz pel-a dicotomiza-

ção das nervuras terciárias.

observações: o materíal fóssil

espécímes recentes do gônero Caz,yocan L.

foi

ea

comparado com os

especle que ma.rs

Page 47: DUARTE LELIA

47

se assemeLha a este é C, ù¿LLosum Pers. d,a região amazônlca.

SzYSZYLowIcz (190,p.156-7). (Est.7 f .41 .

CapAoca.T é um gênero do tÉopico da Amêrica do Sul- e

Antilhas, possuindo 19 espécies' ENGLER'S (85,p.168) ' PRAIN

(I7l). No Brasil está distribuido pelas regiões amazônicarcen

tral e costeira até São Paulo. WITTMACK (195,p.342-55). (oUA-

11).

QUADRO I1

oistribuição geográfica do gênero Cat'yocaz' L.

tosst-I.

o gênero é pela primeira vez assinalado em êstado

Page 48: DUARTE LELIA

48

r.amÍlia CHRYSOBALANACEAE

Gênero HíyteLLa L.

Híz.te LLa b ez,z,g ana n. sp.(Est. 4, f. 7-B )

HolóÈipo N9 1360-pb D.c.M.-D.N.p.tf .

Parátipos N9s 1361-1363, IA2Z-pb D.c.M.-D.N.p.M.

Des,criÇão: A presente espécie estã baseada em 5 e_

xemplares guase completos. O de N9 1360 apresenta-se completo,com 8r5 cm de comprlmento e 3,5 cm de 1argura. No de Np 136Ifalta a base e uma porção lateral basal-, medindo a porção conservada 7 cm.cle comprimento e 3r7 cm de largura. No de Np 1362

falta também a base e um fragmento lateral, medÍndo g cm de

comprimento e 3,4 cm de largura" No de N9 1363, com contmmoLde, o comprimento é Ae 4r2 cm e a largura 2,3 cm. No exempl,arNe L422 o compriment.o 6 de 5.2 cm e a 1argura 2,4 cm.

Fô1has Ínteiras oblongo-agudas, d.e base atenuåarsobre um pecÍoi.o curto com 6 mm de comprimento e 2 mm de J.argu_ra, ápice acuminaclo e margem inteira.

O materjal se apresenta em estado jovem (gxemplares

Nqs. 1363 e 1422) e ern estado a¿lulto (exemplares N9s. 1360

1362).

Nervação camptôdroma (broquidódroma ) , nervura prÍn_cipal pouco inclinada, fina, estando ben asslnalada e, como

nas demais espécies recentes (Est. 4, f. 7 ) é mais espessana base em continuação ao pecÍolo, afilando no terço superiorda fôIha, e subopostas no restante do 1imbo, formando espaçosinternervosos regulares (Est. 4, f..4,7,A). As secundárias di_vergem da prlncipal. num ângu1o de 509, ascenrlenLes, anasÈomo_

sando-se entre elas em laços nftidos próximo à margem.

Nervação terciãria fina formand.o malhas irregulares

Page 49: DUARTE LELIA

49

não observando um padrão comum em relação às nervuras secundá

rias.

Diagnose especÍfica: Fôlhas intel-ras, de 4,2 cm a

8r5 cm de comprlmento e de 2,4 cm a 3,7 cm de largura' margem

inteira, oblongo-agudas, base atenuada, ápice acuminado, pe*

cíolo curto. Nervação campt6droma (broquidódroma) , nervura

principal levernente sinuosa' mais espessa na base em continua

ção ao pecÍoIo. oito nervuras secundárias, opostas, divergin-

do ila principal num ângulo de 509, ascendentes, anastomosando

se em Iaços nÍtÍdos a If5 rrun da margem. Nervação terciåria fi

na formando um retÍcuIo irregular e não observando um padrão

comum em relação ãs nervuras secundárÍas.

gÞE-grre: o mat.eríal f6ssiL foi comparado com os

especimes recentes ð,e Hiv,teT,La L. e a espécie que mais se as-

semelha ã descrÍta 'e H. braeteata l4art. e zucc., espëcfe ama-

zônica. HooKÐR (1L6,p.27-4o) (Est.4 f .6,g,

o gênero, com 50 espécies, esÈá distribuldo na re-

gÍão tropical e subt,roplcal dos continentes ametricano e afri-

cano (OUADRo 12 ). ENGLER'S (85,p.220), FocKE (94,p.59) ' PRI\IN

( 17r) .

Hit,l;eLLa I-.,. foi assinal-ad-a em estado fôssil para o

Terclário dÒ Equador - H. Lojana BERRY (50,p.124-5), porém

BERRY ao descrever esta nova espécie não a figura e, de acôr-

do com o Art. 38 do Cõdigo Internacional de Nomenclatura (136

p"37), é um "nonen invalidum". No Brasll também há referência

a este gênero em estado fõssil - Hiz,teLLa hussakii Kr' é con-

siderada "nomem nudum" uma vez que KRASSER (132) publicou uma

lista taxinômica de vegetais fósseis com várias referências a

espécies recentes porém sem descrição ou iLustr:ação.

A espécie é uma homenaEem póstúrna ô EDWARD WILBER

BERRY pel"os primeiros estudos de vegetais terciáriosdo Brasil.

Page 50: DUARTE LELIA

50

oirADRo 12

Distríbuição qeográfÍca do qênerq Hírtel,La L,

r.ò Dt.ó cc C¿ülc¿tniô

FamÍ1ia EUPHORBIACEAE

Gênero Drgpel;es Val;'I

Dz'ype te e capanemensís n"sp

(Est. 8, f .1-3)

uo16tipo Nç 1386-Pb D.c.,Ì,r.-D.N.P.¡f .

Parãtipos Nçs 1387-1397-Pb D.G.14.-D.N.P.¡4.

Ngs 11f3-1114-Pb col. DP-MN.

Descri,Ção; Quatorze fothas incompl-etas ' variando de

4r5 cm a 9r7 cm de comprimento e 1r8 cm a 4¡7 cm de largura.

No exemplar tipo falta o ãpice.

Folhas inteiras, largamente LanceoLadas' com base a

guda, pecÍolo curto medindo 0,8 mm de comprimento a 2 mm de Lar

gura. Nervação camptódroma, nervura principal reta, forte,afi^

lando no terço superior da folhâ, 5 a 7 nervuras secund.árias,

v vow > ( (:,

â.s .-úJ \^!v\^\

/ Þ^n ntl,r.9.Y\-)-,r\-.,1\,-- Y/ / )

iirVl\J^tI t;È

Page 51: DUARTE LELIA

51

subopostasf ascendentes, formando 5 a 6 espaços Ìnternervosos

írregulares. o ângulo formado com a principal 6 de 459 na ba

se da folha, passando a 67930r na parte mediana. A dicotomiza

ção das nervuras secundárias se faz a 2 a 3 mm d.a margem ila

folha. Nervuras terciárias pouco preservadas, porém nos exem-

plares Nes 1386' 1389 aparentes,mostrando ter a mesma dire-

ção das secunclârias e formando um retÍculo fino'

Diaqnose especÍfica: Fol-has inteiras,largamente lan

ceoladas, base agud.a, pecío1o curto' Nervação camptódroma,ner

vura principal reta e forte. Nervuïas secundárias, 5 a 7, sub

opostas, ascendentes, divergindo da principal num ângulo de

459 na base do limbo, passando a 67930r na parte mediana' A

dicotomização das nervuras se Íaz a 2 ' 3 ûm da margem' Nervu

ras terciårias muito finas, seguindo a mesma orientação das

secundárias e formando um retÍculo fino e sem padrão def,ini&.

observaÇões: o materiaf descrito foi comparado a ma

terial atual do gênero Drypetes sendo D. cyathophora Mull.Arg .

a gue se revelou com maior grau de semelhança (Est.8 f.4).

DvApetes \/ahl' com 140 espécíes, esÈá largamente

distribuÍdo nas regiões tropicais, PAX e HOFFI4ANN (f67,p"229-

279), ENGLER'S (85,p.257) (QUAÞRO I3). Divide-se em nove sec-

ções:

Secção I - Spht'agidia (T'lnwaLl.) Pax e Hoffm. - ,África.

tropical, SuI da lndia,regj-ão das Monsões'

Ir ' 7Tígand,r,ae Pax e Hoffm. - África e Amêrica

tropicais e reqião das Monsões.

llr - StipuLares Pax e Hoffm. - ÃfrÍca tropical .

TV - HumbLol;ia (P,aiLI. ) Pax e Hoffm. - Ãfrica

trop j.caI e região Mafgache.

Page 52: DUARTE LELIA

* Stenonodisczls pierre - África tropical.- Hemicy clia .(I\tigth e Arn. ) pax e Eof fm.

AmérÍca e .Âfrica tropicais, Su1 da fndia,região das Monsões.

VTI - Stenoggnium l"lüll_. Arg, - Á,frica tropical,Madagascar, reqião das Monsões.

VIII - Sprucena pax e Hoffm" - Região amazônica.

IX - PAcnosandz,a (Bl-ume ) pax e Hoffm. - Timor"

OUADRO ].3

Distribuição qeogrâfica do qênero ,ï,i/p¿¿¿s Vahl

No Brasil o gônero está restrito a 3 espécies,

MIIEI,IER (161rp.78-9): D. sessiLífLora Er. Alfem" (HemicgcLia) ,

do Rio de Janeiro; D. sprueeand Mtlll. Arg. (spnuceana) e

cyal;hophona I4t111. Arg. , do Alto Amazonas .

Quanto a D, cgathophoz,a, sua posição não é precisa*

mente determinada. PIERRE d.esl-ocou-a para um novo gênero,

Secção V

VT

Page 53: DUARTE LELIA

53

moriotÍpico, Chonocentz,urz pierre, o gue pAX e HOFFMA){N (167)ad

mitem. EntTetantof essa posição pode ser considerada provisó_ria e carente de um tratamento taxinômico mais acurado. (Est.8 f . 4).

BERRY (I4rp.25B), por eguÍvoco, refere gue o gênero

está confinado ã América trôpicaL, na flora atual, e compreen

de t2 espécies com distrtbuição do su1 da Flórida aèravés das

AntÍlhas ao norte do Bras-i1.

Em estado fóssiL está distribuido no Eoceno da Amó_

r.ica Central, BERRY (29,p.15) (48,p.121). (OUADROS I4,15).

QUADRO 14

Mapa da djstriL¡uicãÕ cronol_óqica e geogrãfica de

Dz,llpetes \f ahl

t

r/ópiêo d6 Cônêèt

ñ

óo

Na A. do Su1 e assinal,ado peJ.a primeira vez em estáão f óssil.

Page 54: DUARTE LELIA

Distribuição cronolóqica e qeoqráfica, nas Àméricas, de

Dz,gpetes VahI

QUADRO l-5

D, capanemensis

D. eLLiptíca

D. Latez,í fL orafornis

D, pt ekeyensis

D. pz,e Laterí f Loz'a

Espécles

54

Eoceno

t-2-3-4-5-6-7-

Wickliffe, BafLard Co. , Ky.

Viola, Graves Co., Boaz, Ky.

H. Springs, Marshall Co., Tenn,

Puryear, Henry Co., Tenn,

Yumuri River Gorge, Matanzas, Cuba

Pafomares , Oaxaca, Mex.

Capanema (Caieira) Pará, BrasiI (Fm,

Mioceno

4

I r2,3

7

6

5

P i rabas )

Page 55: DUARTE LELIA

FamÍ1ia RUTACHAE

Genero Horti,a V and

Hortia pa?aens¿s n. sP.

(Est. 9 , f..I,2lHo1õtipo N9 1354-Pb D.G.t4.-D.N.p.14.

earátipos N?s 1355-135?-pb D,c.À,r.-D.N.p.¡tt.

Ngs 1108-Pb Col. Dp-t4N.

DescriÇão: Clnco fothas incompletas, faltando no e-xemplar N9 1354 o ápice e a porção mediana lateral, com con-

tra molde. A parte conservad,a mede 15 cm de comprimento e 3,5cm de largura. No exemplar Ne 1355 falta o ápice e a porção

conservada mede 7,5 cm de comprimento e 2,4 cm de largura. No

exemplar Nq 1108 falta o terço superior e a porção conservada

¡nede 7,5 cm de comprimento e 2,4 cm de 1argura¡no exemplar Ng

1356 faLta a porção mediana superior e a parte conservada me-

de 7,8 cm de comprimento e 3rL cm de largura; no exempl; Nq

1357 falta a base e o terço superior, medindo a porção conser

vada 615 cm de comprimento e 3r8 cm de largura.Folhas inteiras, lanceoladas, de margem intefra, ba

se cuneiforme, pecÍolo curto, estreito e reto, variando de g

mrn de comprimento e 0,L5 mm de largura (exemplar N9 1353) a Icm d.e comprimento e 0,02 mm de largura (exemplar Ng 1356) sa-indo diretamente da nervura mediana. Nervação camptódroma,

nervura principal forte, reta (em alguns exemplares -Nqs 1353

e L355 - em conseq{lência da fossilização se apresenta encurva

da), afilando a medida que se aproxima do ãpice. As neïvuras

secundárias, em número de 11 pares, subopostas, d.ivergem da

principal num ânguLo de 459 no terço inferior do limbo e

67930r no restante da fo1ha, pouco a scendentes , d.Ícotomi zando-

se próximo ã margem em nervuras anastomosantes, formando um

55

Page 56: DUARTE LELIA

56

cordão senoidal" Nervuras terciårias ouase imperceptÍveis, po

dendo ser observadas na sextaf sêtima e oiLava ãreas interse_cundärias onde se verifica ser sua orientação a mesma d.as se-cundárias, partindo da mediana e encaminhando-se para a nervura secundária.

DÍagnose especÍfica: FÕlhas j.nteiras, lanceoladas,de margem inteìra, base cuneiformen pecíoIo curto e estreito.

Nervação camptódroma, nervura princlpat forte,reta,11 nervuras secundårias, subopostas, divergindo da principalnum ângulo de 459, no terço infêïior do J-imbo, e 67930', no

restante da folha, pouco ascendentes, di cotomi zand.o-se próxi_mo a margem e confluindo na forma de um cordão senoidal. Ner_

vuras secundárias muito tênues, com a mesma orientação das se

cundárias, partindo da principal e encami.nhando-se para a nêrvura secundäria precedente.

ObservaÇões ¡ O material acÍma descrito foi compara-

do com matetiaf atual do gênero Hoytía Vand, e a espécie que

maÍs se Lhe assemelha é ä. bz.asiLiana Vand. (Est,. 9,f. 3).

O gênero, com 5 espêcies, está distribuÍdo peLa re-gíão amazônica, Guianas e pefo Brasif leste meïidiona1. ENGLER

(83,p.18L), PRATN (171) . (SUADRO 16). Três de suas espécies

são amazônicas ENGT ER (84rp.3J.1-2).

Íloz,tía byasiliana r"/and. ocorre em Goiás, Minas ce-rais e Bahia. ENGLER (81,p.161-4¡.

Page 57: DUARTE LELIA

DÍ stribuição gCggá Ëgg__qg_Sê!ç r" H o 1" t ¿ a v and .

OUADRO 16

I

I

I

l

:i'. ,/ |l'- -\,.i /

i

(.)

O gênero é pela prÍmeira vez assinaLado em estado

fóssi1.

Page 58: DUARTE LELIA

Famí1Ìa MELTACEAE

Gênero Tz,i. ch'i Lía P. Br.

Iz,ichiLia antecedens n. sp.

(Est. 7, f. 5)

Holótipo Ne 1358-Pb D.G.M.-D.N.P.14.

DescriÇão: Fo1Íofo incompleto fattando a região ba-

sal, com 7r7 cm de comprimento e 316 cm de largura na porç ão

conservada. Fo1ÍoIo inteiro' tanceol-ailo-ovado, de margem in-

teìra e åpice acuminado.

Nervação camptódroma, nervura me¿liana forte e um

pouco arqueada no terço superior do l-imbo. Nervuras secunclã-

rias maÍs finas e aparentes, divergíndo da mediana num ângulo

de 67930', em número de 8, alternas. Oito espaços internervo-

sos regulares e estreitos são formados por essas nervuras que

se anastomosam a I mm da margem. Nervuras terciárias pouco vi

vÍveis.

Diagnose especÍfica: FolÍolo inteiro, lanceolado-

ovado, margem Ínteira, ápice acuminado, nervação camptódroma,

nervura med.iana forte e um pouco arqueada no terço superiordo

limbo. Oito nervuras secundãrias, alternas, divergindo da me-r.

d.íana num ângulo de 67930' , ascendenLes ' se dÍcotomizam a 1 mm

da margem. Nervuïas terciárias tênues.

observações: O material fóssí1 foi comparado com eq

pécimes do gênero TrichiLia L. e a que mais se the assemelha

ê r. d.auisíi Sandw., da Amazônia. o gênero, com 230 espécies,

é pantropical, ENGLER'S (85,p.2?2). PRAIII (17L), e está ¿livi-

dido em 7 secções, HÀRMS (100,p.305-7) . (QUADRO 17) (8st.7,f.6).

Secção I - Chor,íopetion- Brasíf centro oriêntaf

II ^ EutY'ichilía - PantroPical

58

Page 59: DUARTE LELIA

59

Secção IIf - Lepidotz.i chilia - África tropicalIV - AsttotyichiLía -, r,ladagascar

V - Apotz'ichiTia - África tropicalVI - I4oschoæylun - América e A,frica troplcais

VII - Pterotz'ichiLia - Á,frica do Sul

TrichiLía P. Br. está representado no Brasil, da A-mazônia a santa Catarina. DECÄNDOLLE (70,p.199-222).

9TJADRO 17

DistribuÍÇão geoqráfíca do gênero Tz,iehiLia p. Br.

It,íchilia p. Br. aparece pela primeira vez em esta_do fóss1I no Oligoceno dos Estados Unidos da Arnérica, Mac-GINITE (151,p.132) e em porto Rico, HOLLTCK (lf2rp.20g_210),continua no l4ioceno de Cuba, BERRY (4g,p.L19), no ¡4ioceno_p1j.oceno de Trinidad e Equador, BERRY (44,p.77) (50.,.,p.132_133),

no Plioceno do Brasil, HOLLTCK e BERRY (1I5,p.72*3) e no pleistoceno de.. Trinidad, BERRY,p.10l--2) ( O(,ADRoS 18,19) .

Page 60: DUARTE LELIA

OTJADRO 18

Mapa dã distriþuição c.ronológtca e qeoqráfica de

?t,íchíLia p. Br.

Page 61: DUARTE LELIA

DislríbulÇão c{onolóqlca e qeoqráfica, nas Am6riggs, de

Iz.íchíLia P. Br.

T. anteceden s n. sp.

T . b rannez,i

L eoidens

L floriss antá

I. hiz,tafoxmis

T. pnebakez,í

T. pseudobakez,i

T. pseudohiz,ta

T, spatuLata

Espé c íe s

QUADRO 19

¡{ioc . -Plioc.

61

1-2-3*4-5-6-7^8-

Florissant, Colo.

Co11azo, Lares, p. Rjco

Rj-o Yumuri, Matanzas, Cuba

Capanema (Caieira) , parâ, BrasiI (Fm. pirabas)

Mud Plant, Forest Reserve, Trinidad, West IndiesBacía de Loja, Equa¿lor

Aramari, Bahia, BrasifLlanos (SÍparia) Trinidad

PLeisL

Page 62: DUARTE LELIA

FamÍ]-ía SAPTNDACEAE

Gênero Sez'i ania, Schum"

Seni ania de cursíua n. sP.

(Est. 1, f. 4)

Holótipo NQ 1314*Pb D.G.l{. -D.N.P.M.

Descrição: Fotíolo apical íncompleto, (NQ 131-4) ' de

6,3 cm cle comprimento e 2r9 cm de largura, lanceolado, ãpice

fal-tanclo, base atenuada, krordo crenado, espaçado e não unifor

me, surgíndo a primeira crena acima do terço basâ1 do folíoIo

Raquis presente, forLe, incompleto.

A nervação é do tipo caspedódroma. Nervura medLana

forte, Secundárias opostas, em número de 5, menos proeminen -

tes com espaços ínternervosos secundários regulares, em núme-

ro de 4, divergindo da nervura mediana num ângulo de 459 em

ambos os lados ilo limbo. Nervuras terciárias finas ligando 2

nervuras secundárias e formando um ânguto de 909 com a iìnedia

tamente inferior. Esta espécie está representada por apenas I

exemplar, incompleto, que mostra ser o foliolo apical'

Diagnose especÍfica: Fol-íolo apical , lanceolado,mar

gem crenad.a, espaçada e não uniforme, com a primeira crena a-

cima do terço basal do lifibo, base atenuada, raquís alado'

uervação caspedódroma. Nervura principal forte' cin

co secundárias, opostas, divergindo da mediana num ângu1o de

459. Nervuïas terciárias finas ligando 2 secundárias consecu-

tivas e perpendiculares a estas.

62

Observações: O mateïiaf descrito foi comparado com

material atual do gênero Setianda Schum', sendo que S' sphae-

Tococca Racllk., com ocorrência no Peru oriental e região sub-

andina, RADLKOFER (174,p. Lg'2I9\ se ÏevelÔu com maior grau de

Page 63: DUARTE LELIA

semefhãnça. (Est. I f.5) .

O gênero, com cerca de 220 espécies, ENGLER¡S (85,

p.283), está distribuido na Amêríca tropical e subtropical,(QUADRO 20) , sendo que o maior número de espécÍes ocorre no

Bras i l- .

OUADRO 20

Distribuição qeoqráfica do qênero

RADTKOFER (174) dividiu o grênero Se:rjania Schum. em

12 secções, sendo S. sphaerococc¿ Radlk" situada na Secção IV

- Eucoceus Radlk.

Secção 1 - Platgcocc?.ls - Brasitf América continental-

II - Ceratococct)s- Brasi.I, Peru, Panamá

TII - Euz,Aeoccus - Brasil, Peru, BolÍvia, Guatema

l-a, Guiana, Anti thas

Tv - EucoccLts - Brasj-l, Cuba, Am6rica meridio-

nal e central, Peru, Venezuela

Panamá.

ItÚ.,r/" )i

J '',,'

Page 64: DUARTE LELIA

Secção V -VÏ-

Pachgcoccus -HoLoco ceus

VTI - Dì cty oeo cc?,t s -

VIII- Símococcus

IX - Oococcus

X - Phaeoeoccus -

XT - Phgsococcuts -

XII - SAno co c cus

Brasil, Peru

Bra si l-, Guiana¡ ì4éxíco, Argen-

tina, Peru, Equador, BolfviaMéxíco, Columbia, Venszuela, -cuba, Panamá AntilhanalBrasÍ1, Guiana, Peru, BolÍvia,Colombia

Brasil, Peru, BolÍviaBrasil, M6xico, Venezuela, An-

tÍlhas, Peru, Equador, Texas,

México, CalÍfórnia, peru, Egua

dor, Panamã, Guatemala, BolÍviaBrasil, Bolívia, Antilhas, Gua

temala, Iléxico, Argentinä, pa-

raguaí, Colombia, Jamaica, pa-

namá, Peru, Equador, Venezuela.

BERRY (37,p.114) é extïemament.e sumárÍo ao tratar da

distribuição do gênero Senjania ao afirmar: "FarÈher souththe genus is confÍned to the region è,ast of the Andes, but Ihave no informatlon respecting its dlstribution in the Ecua *

ilorian or Columbian Andes. I would expect it to readily range

upward to the present al"titude of t,he Loja basin." Evídente-mente, trata-se cle uma extTema slmplificação porquanto nessa6poca, pelas espécies até então publicadas, jã se tornara evidente a distrtbuÍção d,e Sez,jania Schum. obeclecend.o a um pa-drão comum a muitos outros gêneros neotropicais.

Em estado fóssil é conhecido S, teyl;ðaria BERRy (32,

p.113-5) do Mioceno-Pl ioceno da bacia do rio Loja, Equador. A

espécie descrita difere desta pela forma e nervação.

64

Page 65: DUARTE LELIA

Famflia sÀpTNDACEAE

Gênero Sapindus L,.

Sapdnd.ua f ez,neínai n. sp .

(Est. 10, f . j-.-41

Hol6tipo NP 1308-pb D.G.M.-D.N.p.t.r,

earátipos Nes 1309-1313-pb D.G.M.-D.N.p.¡{.

NQ L104-pb Col .Dp-t\tl.

DescriÇão: Sete folfolos aproxlmadamente cornpletos,de 4 cm a 7r5 cm de comprimento e l-r3 cm a 2,9 cm de largurana porção congervad.a. FoLÍolos assimétricos, de margem intei*ra, base inequilátera e ápice acuminado, sêsseis. No exemplar

NP 1312, com contra moIde, faLta o terço superior e a porção

conservada mede 4 cm de comprirnehto e 1,9 cm de largura. No

exemplar N9 1311 falta o ápice e a parte conservada mede 4,3cm de comprÍmento e Ir3 cm de largura. No exemplar Nç 13IO falta a base e a parte conservaala mede 4,8 cm de comprlmen€o e

1r7 cm de largura. O exemplar N9 1104, completo, mede 5,5 cm

de cornprlmento e 2r5 cm de largura. o exemplar Nc 1309, compje

to, mede 5r8 cm de comprimento e 1rg cm de largura. o exem_

plar NQ 1313, completo, mede 6 cm de comprlmento e ZrZ cm de

largura. O exemplar N9 1308, completo, mede 7,5 cm de compri-mento e 2r8 cm de largura.

A nervação está melhor conservada no ho}õtipo, ner-vura ¡r.ecìiana proeminente, reta no hol6tipo e ligeirtmente cuï¡¡a.da nos parátipos. Nervação broqufdódroma, nervuras secundâ-rias em número de I a l0 pares, diverglndo num ângulo de 67e,

opostas, pouco ascendentes e bifurcanilo-se antes de chegar ã

margem onde se anastomosam com as nervuras precedentes. Nervuras terciárias numerosas, seguind,o a mesma oríentação das se_

cundárias. As áreas formadas pelas nervutras terciãrias são

65

Page 66: DUARTE LELIA

regulares .

Diagnose gg-æ-ç.If¿-ca: Folfolos , assf métricos , com

4 cm a 7¡5 cm de comprimento e I,3 cm a 2r8 cm de largura.¡largem inteira, base inequilãtena e ápice acumlnad.o, sêsseis.

Nervação broquidódroma, nervura principaL pronuncia

da e fina. Secundãrfas dfvergindo da princÍpal num ângu1o de

679, opostas, I a I0 paresr pouco ascendentes. Dlcotomização

a 2 mm da margem. Nervuras terclärlas finas, numerosas, seEuin

do a mesma orientação das nervuras secundártas.

Observaeõep: o materiaL aclma descrito fof compara-

do com material atual de Sapindua L. sendo que ,S, sdpona!¿a L.

(Est. I0 f.5 ) se revelou com maior grau de semelhança.

Na coleção os folfolos achavam-se todos isolados.

A nova espécie foi dedlcada a CANDÍDO SIMõES FERREÍ

RA, do Museu NacÍonal (RJ), que nos entregou para estudo os

ilois prlmeiros exemplares da coleção de pirabas.

Sapindus L. pôssul 16 espécies, RADLKOFER (174, p.

630-668), PRAIN (171), distribuldas nas Am6rlcas, Ásfa e oce-

ania, não ocorrendo na Austrál-1a, Ãfrlca e Europa. RADLKOFER

(174) dlvide o gênero Sapindus em 4 secções:

Secção I - Eusapindus - é a sçcção com o maior número

de espécies gue se dfstrlbuem

pelas 2\mêricas, Ásia e Poltné-

sia.TI - DasAsdpindus - com 2 espécies distribuldas na

fndla e Nova Guiné .

III - Sapindastrun - com 1 sõ esp6cie, nas ILhas

Havai .

lV - D¿tteLcrsmd, - com 3 espécÍes distrlbuidas em

Burma, Tlhas de Sonda e chlna.

66

Page 67: DUARTE LELIA

67

Somente a Secção T - Eusapíndzrs apresenta interessepara a flora americana.

S, saponaníd L. RADT.KOFER (174), PRAIN (t21)ENGLER'S

(85,p.283) está dist-ribuÍda em Timor, Ðilipinas, Flórida, ¡4é_

xico, América Central, Antilhas, Cuba, Guianas, Venezuela, Co

lombia, Equador¡ peru, paraguai, Bo1Ívla, Argentina, Brasil_(Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato crosso, pará, Alto Amazo_

nas , Bahia) .

Modificamos a distribuição geogrãfica de LAIVÍOTTE

(133'p.33rf .1) uma vez que ¡g. saponaz,ía L. ocorre tamt¡6m em

Minas Gerais, Mato Grosso, Bâhia, Rio de Janeiro, BolÍvia, pa

raguai e Argentina RADLKOFER (174,p.639-651) (QUADRO 2I).

OUÀDRO 21

DÍstribuição geoqráfÍca ilo gênero Sapindus L.

I i) ''ì. r ^l L'

I I './1,.r,"" ,.,,,YW-.T(r '-.<'f'ì\l . ," ,:. ,7),\1l Yvi/1)

l r.;,'",,¡".¡-,".,.;,",,, . \ Yi "'qe' lV';'i l,'l\¿

..) ,. ^l

.-,)i ,/'',) ì r -./¡- -.':, \l',.---,--r" $ l')

")(/ ', " .-( t:¿-'."t12\ \\ .,/ \\- ,.:' r_-, \1.\-.--,.

r\ ,/r\ (

i ( ll\ JW

) \,/I

i

O gênero em questão é muito difundido em estado fóssí1 e numerosas espécies foram descritas i estas necessitariamde uma revisão, pois determinadas espécies parecem não pertencer a este gênero, por deficiêncj.as d.ecaracteres morfolögiccs,

'\]. .: l

;', 1., : lll ',', '', z: l

7.iri;;' Iì",\.i

" ' t'' "Ll'-"' (2''l,,:,: ;. , l*.i"

I/"''l\ I( \ Iì".._r.._/ q,i,.) .1t, 1.I

__ __i

Page 68: DUARTE LELIA

68

de nervaçãor,por d.escrições baseadas apenas em fragmentos praticamente indeterminåveis e tambÇm freqüentemente por ilustrações pouco elucidativas, äs vezes um rápido esboço da forma.

O gênero aparece no Cretáceo Superior, HOI,IICK (l0gp.415) (113,p.101), BERRY (l-1,p.396-7) (2I,p.111) (2B,p.t6B),BROWN (59rp.265), SHOEMAKER (186,p.70), continuando-se at6 o

atual-.

Do paleoceno citam-se: NEI{BERRY (165,p.I16_7) r

KNOWLTON (I22,p.738) (125,p.331), BERRY (42,p.44), HOTI,TCK _

(114,p.137), BROWN (62,p.761 , tfOI,FE (197,p.I1).

Do Eoceno, ITESoUEREUX (140,p.388) (I42,p.265) (I44,p.181), KNOWI-,ToN (I22,p.738) (I27,p.L61,166),BERRY (13,p.I43)(I4tp.272-61 (T.,p"72-4,117) (33,p.208) (39,p.101-2) (40,p.7I72', (41,p.12), BALL (6,p.87-9,124,I5g) (7,p.3I-2), BRot^lN (55,p.61) r DUCKWOTH (77,p.85) .

Do Oligoceno, I,ESQUEREUX (142 ,p.2641 (144rp.191,265)

KNOWI,TON (123,p.78) (124,p.283), CocKEREr.,L (68,p.101), Mac_

GINITIE (151,p.146*71, BECKER (8,p.116), HOLLTCK (I11 ,p.307) ¿

(112,p.211-3) .

Do Mioceno, BERRY (46,p.92) .

Ðo plioceno, BERRY (20,p.6321 , CHÂNEY e ELIAS (66,E'43), AXE],ROD (2,p.I42,164) (4rp.I12 ,I52, .

Do pleistoceno, HOt L]CK (110rp.234).

Do rerciário rnd., BERRY (26,p.1221 . (OUADRoS 22_25).

Discussão,: Sapindus pz,esaponaz,ãø (Est.10,f .7_6) foidescrito como tlpo por HOTLTCK e BERRY (I15,p.g2-3), do ÞIigceno da Bahia, Brasil, e novamente por BERRY (4g.p,123_4)pro¡.

Matanzas, Cuba (Est.Iof.6). No trabalho nais antigo são citados 2 espécimes como tipos (Est.g fs.6,7 - 115) e no posteri*or, ¿listj-ngue-se outro espêcime como tÍpo (4g - EsÈ.16 f.12).

Page 69: DUARTE LELIA

69

Desta foïma o epÍteto S. pnesaponaría" (4g,) , 'e um ',nomen invalidum" por prê-ocupado. Ouanto ao (ll5) , é também inváLido,porque: 1) Os 2 espêcimes figurados e sue serviram de base àdescrì.ção são diferentes (Est.l0, f,.7-g); 2) Nenhum dos doisespêcimes se assemefha a S. saponar,ia L- (Est.l0 f. 5 ) o espó-cime d.a (115 * Est. I f.6) estå incompleto e sua nervação não

se assemel-ha a de S. saponaz,ia¡ 3) Os espécimes não coinci-<lem com a descrição de HOI,LICK e BERRY ".. fanceofate-fa lcateand ineguilateral in general ouùl.j-ne i .

'I'he se foss:i1 leaflets are practically indis tingui shab le from

those of the existing Sapindus saponaria Linn6 ..."; 4) Uma

comparação d.e ambos os espécimes mostra uma completa diferen-ça cLe nervação com S. saponaz,ia L. (Est. 10,f . 5 ). No exem-

¡:lar (115 - Est.8 f.6) BERRY não mostïa um fongo eixo com 2,7

cm de colnprimento existente no fóssif e não fìgurad.o, d.espro-

vido de inserções laterais I o que indica sua natuïeza de pe-

cÍo-ì"o e não de raquis (Est . t0 ,f . g ) .

As espécies recentes de Sapíndus são em número de

16 e não de 40 segundo HOLLICK e BERRY (115,p,83). HOLI,ICK e

B!ìRRY se referem a S, saponayia L" como "a sma.ll_ tree " quando

RAD1 KOFIJR (175rp.516) inicia sua descrição da esp6cie comof'arbor sat atta" " S) saponay'ía L. é espécie comum no Rio de

Janej.To sempre em condição de árvore bem desenvolvída.

Diversas esp6c.ies (5. argenLinus, BERRY (33, p.20g)(46,p"92.) , s. gcorgianr"? sn*ou (13,p.143) (3I,p.177) , S. oæ-

fot,cl,znsí.s BERRY (14,p.2731 , S. brittonii HOLLICK (112,p,21I),

f oran comparadas com a espéc.ie recente S . sapona:r,ia 1,. , por6m

'"ilEfìRY (I3) quandogeorg'iana, porêm

designa o novo epÍteto o faz como

em (31) denomina-o S, geoz,gianus.

Page 70: DUARTE LELIA

70

todas estas diferem do material descrito quer por deficlênciade caracteres comparativos, quer por morfologia, nervação, e

outros .

L.,

da,

SinonimizaÇão: A complexa sinonimização de Sapind,us

levantada na elaboração do presente trabalho 6 apresenta-em reIação, no "Apêndice ".

QUADRO 22

l¡gpe*da distribuiÇão cronológica e geográfica de

Sapindus L.

I

i,r

i,)

['.

I

i

I

I

1i.

,(r.

Page 71: DUARTE LELIA

Distribuição cronológica e geográfica, nas Am6ricas, de

Sapindus L.

Þ, o,Il'LnLs

Espécies

'Þ aJ r LnLs

S, ap'?'cuLaltus

S, bas iLicus

S. cyetaceous

S, cz:e ta.c e ous ?

S, engeLhaz,dti.

S, gnandi foLí oLoi de s

S, hispanioLa

S, ímpez,f ect.us

S , moz,y,i s on,í

S, z,ocklandens isS, uariabàLis

S , ut ay'di i

QUADRO 23

Cret.sup.

Terc.Ind:

I

77

Pa 1e oceno

8,10r1If12r13,14rI5,L6,I7,18,19,20,2It22

I

2

3

1*

3-4-5-6-7^8-9^

6

rr4

5

24

Yucon R., Melozi, Alaska

He1l Creek, Glendive, Mo.

Bug Creek, Mount, ¡Io.

Arthurs BJ-uf f , Texas

7

18

Shirleys Mi11 e Glen A]len, Fayette Co., Ala.Manhasset Neck, l,ong Is1and, N. y.

Republíca Dominicana

Cook fnlet, Àlaska

Hamilton Bay, Alaska

23

18

Page 72: DUARTE LELIA

l0 - M. Ravenscrag, S. Sascatchvran, Canada

11 - Seven Mil-e Creek, Glendive, Mo.

12 - Mouth Yef lo\n/stone River, Mo.

13 - Moon Creek, Miles City, Mo.

14 - Svreet Grass, Mo.

15 - Fort Union, Badl-ands r N.D.

16 - Gladstone, N. D.

I7 - Armstrongr N.D.

18 - Yell-o\4rstone National Park, Wyo.

19 - Black Buttes , lnlyo.

20 - Rock Springs, Wyo.

2I - Antelope Butte, Wyo.

22 - Primero, Colo.

23 - tr{alsenburg, Cofo.

24 - Coronel, Chile

Page 73: DUARTE LELIA

Distribuição cronol_óqica e qeoq.ráf.iça, nas Américqs, ileSapindus !..

Þ, al lLnLs

Þ. DA L L?-

S. b entonensis

S. eoushatta

S. dentoni

S, e oLigniticusS. fornosus

S, frueti ferusS. georgiana

S, gnandí fo Lí oi de s

S. íntez,medius

S, knoaltoni

S. Linearí foLius

S. mississippiensis

S, obtusi foLíusS. onf oz'densis

S, ps eudoaffínis

S, uínchestez,i

S, uynnei

S, y e guamus

Esp6cÍes

QUADRO 24

Eoceno

73

I,27 t2g t33, 34r39, 39, 41

40

15, L6, 2I ,26 ,36 ,37

3

17

23 | 32 ,39

19,20, 24,29, 32 | 34,39, 41,42

19,25, 26, 27, 29, 30, 3l-, 32,35 ,38 , 42

4, 5, 10

27,29

l3, L8

6,11

18r30

12,16,2I ,22r30

Page 74: DUARTE LELIA

1 * fdalia, Montana

2 - Coushatta Red River parish, La.

3 - Yelfowstone Natíonal park, Wyo.

4 - Lenore, Wyo.

5 - Lys i te , trVind R . Bas in , V,tyÕ .

6 - Bridger, Typperary, htyoming

7 - creen Rivel, i{yo.

B - Mouth of whj_te River, utah

9 - Green River F1., DeBeque, Colo,

10 - Meeker, Co1o.

11 - Greasewood Creek, Rio Blanco Co., Colo.

1.2 - Turkey Creek, Brazos Co., Texas

f3 - Little Sandycreekf Bastrop Co., Texas

14 - Miraflores, Webb Co., Texas

15 - Palestine, Anderson Co., Texas

16 - Cedar Creek e Antioch, Houston Co., Texas

17 - Athens, Henderson co., Texas

18 - Wynne Quarry Wafker Co., Texas

1.9 - Barton Ranch, Bastrop Co., Texas

20 - Calaveras Creek, Wilson Co., Texas

2I - Nevilrs Prairie, Houst,on Co., Texas

22 - Rock Creek, Brazos Co,, Texas

23 - Benton, Safine Co., Arkansas

24 - Boydsville Clay Co., Ark.

25 - Bolivar Creek, Poinsett Co., Ark.

26 - Lexíngton, Holmes Co., Mississippi27 - Grenada, Grenada Co., Miss.

28 - Ho11y Springs, l4arsha1l Co., Miss.

29 - Oxford, Lafayette Co., Miss,

30 - Nev¡ton, Newton Co., Miss.

31 - Claiborne landing, Ala.

Page 75: DUARTE LELIA

32 * Wickliffe, Ballard Co., Ky.

33 -. Campbell. euarry, Caddo parish, La.

34 - Mansfíeld e Naborton, De Soto parish,

35 - Shreveport Caddo parish, La.

36 - phinÍzy Gully, Columbia Co., Ga.

37 .* Puryear, Henry Co., Tenn.

38 .. H" Springs, Mandy, Madison Co., Tenn.

39 * Mill Creek¡ Hardeman Co., Tenn.

40 * Boaz, Graves Co., Ky.

41 ^. Vio:l.a, Graves Co., Ky.

La.

Page 76: DUARTE LELIA

OUADRO 25

Distriþuição cfonol,óqica e geoqrâfica, nas Américas, de

Sapíndus L.

.Ejspecres

S, argenl;inus

S. by'ittoniíS, co Lo r,adens i s

S. f erreír'ai

S. gracíLentus

u. utt J ùee4Þ

S, narA Landicus

S, meryóani

S , mor,y,is oni

S, obesus

S, ob tus i fo Litts

S. okLahonensis

S, p s e udonan gin al;us

S. steLlaniae foLius

oligcen

Mio*ceno

7

o

I

10

1,

76

Pl-ioceno

7

4

2

4

7

J

7

/lÊ

Pleistoceno

1*

2-

3-

^-5-

6-

7-

8-9"

IO

Beaverhead Basins , Shr Mo.

Briclge Creek, Grant Co,, Oreg.

12 Miles W Mount Vernon, Grant Co., Oreg.

Florissant, Colo.

South Park prox. Florissant, Co1ó.

Prox. Castello rs Ranch, Cofo.

Rio Collazo, Lares, P. Rico

Elko Station, Nevada

Rio Pi.chi f euf u, Arg.

Capanema (Caieira) , Pará, Brasil (Fm" Pirabas)

r1,12,13 ,14,15,16

L7

Page 77: DUARTE LELIA

11 - Hale Co., A1a.

72 - Rocky Point, Sumter CÕ., S. Car.

13 - Middendorf, chesterfield Co., S. car.

1.4 - Langl-ey, Aiken Co., S. Car.

15 - Gfen Cove, Long Tsfand, N.Y.

16 - Tottenvifle, Staten Island

17 - Deep Cut, Del.

l.B - crove Point, Md.

19 - Chappaguidali ck, Marthas Vineyard

20 - Gay Head, l.larthas Vineyard

2I - Elk Crêek , Yellowstone Natl . Park, I¡fyo .

22 - Gofden, Co1o.

23 - S. Table Mt., Golden, colo.

24 - Mosby, Co1o.

25 - Sedalia, Colo.

26 - Nenil-tschik, Al-aska

27 * Cook In1et, Alaska

28 - English Bay, Cook fn1et, Alaska

29 - Port Graham, Penins. Kenai, Alaska

30 - Kootznahoo, Admiralty L., Alaska

31 - Yellowstone National Park, Wyo.

Page 78: DUARTE LELIA

Holötipo Nç, 1419 -Pb

ÐgËçt¿çêo r uma folha completa (Ng 1419)medindo 72

cm de compri.mento e 5"4 cm de Ìargura. PecÍolo fort.e, incom -pleto, I cm de comprimento e 4 mm c1e lar:gura"

Fôlha inteira, elitica, de margem inheira, base e

äpice agudos. Nervação camptõdroma. Nervuras bem pronunciadas.

Nervura principal forte e reta, nervuras secundárÍas também

fortes, di-vergi.ndo da principal num ângu1o de 459, opostas a-

tê o terço do limbo, passando a subopostas daÍ para o åpice.

Dez nervuïas secundárias, ascendentes, formando 10 espaços internervosos regulares. A primeira nervura secundãría, basa1,

parte da mediana juntamente com a segunda e se dicotomiãa con

L.-inì-ramente a l mm da margem, até seu encontro com a segunda

secundåria. As outras nervuras secun<1árias se dicotomizam pró

xlmo à nìargem formando festões trem pronunciados e uniformes .

As nervuras terciárías, bem evicìentes, partem da nervura prín

cipal num ângulo de 909, arqueando-se em direção a nervura se

cunclåri.a inferior, at6 o limj.te formado pela secundáría sub-

seqtlente, quando ent-ão parte desta secundåria num ângulo de

709 indo se .l.igar com a secundária imediatamente inferior. Os

reLiculos formados por essas terciårias são retangulares em

arranjo paralelo e as nervuras de quarta categoria locafiza -

das nesses retangulos se dicotiomízam formando um retículo uni

forme quadrangular ou polígonal .

FamÍ1ia TTLTACEAE

Gênero Apeibn A:ubL.

Apeiba puLchra n.sp"(Est. 6, f. 5)

D. G" M. _D.N. P. M.

t<)

Diqg[gse especÍflca: Fðfhä inteira, elitica, de ]-2

cn cle cômprimento e 5r4 cm de largura, margem inteì.ra, båse e

Page 79: DUARTE LELIA

ãpice agudos . Pecíofo forte,' Nervaçäo camptôdroma " Nervura prÍncipal forte e re-

ta, nervuras secundárias bem pronunciadas dÍvergindo da prin-cipal num ângu1o de 459. Dez nervuras ascendentesf opostas a-

té o terço do fimbo quando passam a subopostas no restante d.a

fotha, Primeira nervura basal secundáría parte da principal- -juntamente com a segunda secundãria. As outras se dicotomizam

a 1 mm da margem formando festões bem pronunciaclos e unifor -mes (Est. 6f f. 5). As primeiras nervuras tercíárias são per

pendicul-ares ä príncipal arqueand.o-se em direção a secundãria

inferior. O restante do espaço internervoso compreende nervu-

ras terciârias que 1i9am 2 secundárias fimitantês e partem da

superior num ângulo de 709. O retÍcufo formado é uniformerqua

drangular ou poligonal.

Ob.servações: O material fóssil foi comparado corn

espäci.mes recentes do gênero Apeí.ba Aub1. e a espêcie què mais

se assemelha a este ê A. echina¿¿ Gaeïtn. fEst.6 f.6 ). Esta

com um reticulo de maior altura entre a primeira e a segunda

nervura secundária.

O gênero incfui 6 espécies distribuídas na América

tropicalr PRÄIN (171) , ENG],ERTS (85,p.309) " A, echina¿d catrtrl.

ð originåria da Amazônia. (QUADRO 26).

No BTasil está di.stribuida da Amazônia ao Rio de Ja

neiro, SCHUMANN (18t_,p.142-7') (182,p.17-g).

A,peàbd é pela primeira vez descrito em estado fõs -sil.

"

79

Page 80: DUARTE LELIA

Distribuíção geogqãf j-ca do qênero Apeiba Aub1.

OUADRO 26

FamíIia MYRTACEAE

Gônero Mgncía DC.

Myrcía pirabens ís n, sp.(as t. 9, f. 4-61

Hol6tipo N9 l37O-Pb D.G.t4.-D.N.P.¡4.

Parátipos N9s f 37f -1375-Pb D. G. M. -D.N.p.r,t.

NQ ll09-Pb Cof . DP-14N.

Descrição: Sete fdfhas incompletas meclindo 5r2 cm a

12 cm de comprlmento e 3,2 cm a 5,2 crn de larqura na porçâo

conservada. Na de Ng 1109 falta a metade cla fôlha e a porção

conservada mede 5,5 cm de comprimento e 3,7 cm de largura. Na

de NP f372, cÕm contra mofde, falta o terço do l-imbo ea porção

Page 81: DUARTE LELIA

81

conservada mede 7,5 cm de comprimento e 3,2 cm de farguïa. pe

cÍolo presente, fragmentado, medindo a porção conservada 7 mm

de comprimento e I mm de largura. Na de N9 1370 falta o ápicee um quinto de um dos 1ados do liml:o; a porção conservada me_de l1r5 cm de comprimento e 4r1 cm de largura, com um pecÍo1oque mede 2 cm de comprimento e 0,15 mm de largura. Na de N9

1373 falta o ápice e a metade de um dos lados do limbo, a porçâo conservada mede grg cm de comprÍmento e 3,7 cm de largu.a.Na de N9 f375 falta o ápice e um terço externo de um dos fa_dos do fimbo, a porção conservad.a mede 9,5 cm d.e comprimento e3,2 cm de largura; o mateïia1 encontra*se ¿lobrado sobre a ro_cha. Na de N9 1374 falta o ápice e um lado do ]Ì¡rùo e a por_ção conservada mede 12 cm ile comprimento e 2 cm de largura.Nade N9 1371 falta a porção supeúior e a metade das regiões J-a_

terais e a parte conservada mede 9r3 cm de comprÍmenÈo e 5 cm

de largura.pecÍofo fragmentado com I cm de comprímento e I mm

de largura na porçäo conservada.

Folhas inteiras, oblongo_ lanceoladas , com base agu_da a obtusa. Nervação camptódroma, nervura prÍncipal reta eforte, 14 nervuras secundárias subopostas partindo da princi_pal num ângulo de 67930r, pouco ascenalenÈes indo se dicotomi-zar a f mm da margem da fôtha. Espaços internervosos unifor_mes e estreitos (6 run de altura). Nervuras terciãrias muitofinas acompanhando a direção das secundárias, o retÍculo for_mado está mal preserva¿lo, notando-se, porém, que é muito finc.

Diagnose especÍfica: Fólha inteira, obfongo_lanceo_1ada, base aguda a obtusa.

Nervação camptódroma. Nervura principal_ reta e forte, 14 nervuras secundárias subopostas divergindo da princÌ_pal num ângul0 de 679309, pouco ascendentes, dicotomi zando- se

Page 82: DUARTE LELIA

82

a I nm da margem. Espaços internervosos uniformes e estreitos(6 mm de altura). Nervuras terciárias finas acompanhando a

direção das secundãrias. RetÍcuLo muito ffno.

ObservaÇões: O material fóssil foí cornparado com espécimes recentes do gênero Myrcia DC. e os que mais se assefte

tham ao descrito pertencem a Myrcia pubipetaLa Ml-.q. (fst. g

fs.7-8 ). o gênero, com L00 espécles, 6 restrito ãs Américase se distribui do chile ao t{éxico e Flórida. ENGLERTS (g5, p.352), \]IEDENZU (166rp.75-6). (OUADRo 27).

QUADRO 27

DistribuiÇão qeoqráfica do crênero Myrcia DC.

) t.tîr ' tlt

150-2r0).

o gênero é representado em estado fóssil do Cretá-cio Superior ao pleistÕceno. Assim são conhecidas no Cret,áci.o

Superior 4 espécies, BERRY (30,p.245) (3 ,p.81-2) (43,p.30-1).

O gênero se distribui por todo o Brasil, BERG (9,p.

--lI

I

..- n-/' t','-./ li'li, l// t:,

1/¡:L,t\,i..,1i i''"

\. ) l't

,;, ,':' "'\-i' '': ' i¡ -\ -', -..t-r.ì !, n ..-l t

1.. \

( \.,

L.--- -..'. / 11.

i

-,1III

I

I

I

,I'

Page 83: DUARTE LELIA

83

Do pafeoceno, 4 esp6cies, EITIGELHARDT (79rp.679_g0).Do Eocenof 1--r- esp6cies,, BERRY (l_4,p.3i.4_7) (3Irp.g7

191), (33,p.223) (39,p.118) (49,p.83_4), BALL (6,p.100,166_71,FïoRf (93,p.102-4)

"

Do Oliqoceno, 2 esp6cies, HOLLICK (111,p.310) (LI2,p.2I7).

Do Mioceho, 5 espécies, BERRY (I4,p.242) (29,p.2I),(36,p.23) (48,p.I27) .

Do Mi oceno-p I ioceno, 2 esp6cÍes, ENGELHARDT (gO,p17) | BERRY (50,p.142-3).

Do pfioceno, 2 espécies, BERRY (27,p.i-gl_2), I{OLLïCKe BERRY (l_t5,p.91-3) .

Do plioceno ou pleistoceno, I espécie, BERRY (27rp.132).

Do pleistoceno, f espécie, HOLLICK (111¡p.309).(QUADROS 28, 29, 30).

Page 84: DUARTE LELIA

Itapa da distribuição cronolóqica e qeográfíca de

Myrcia DC.

OUADRO 28

l:a!::!!,:

¿\ 'Tfru' ¡'I

f''N:,i:-,((\r,- \'1 *5oo

7.o/)tco ¿î C 0p¡ictir /o

FamÍ1ia MEL/\STO.MATACEAE

Gênero Met'íania S¡¡.

Meríania de ficiens n.sp.(Est. 1I, f . I,2l

1316-Pb D.G,M. -D.N.P.M.

I317-Pb D.c.M.-D.N.P.[1.

Ho 1ó tipoPará tipo

Descrlção: Dois espécimes incompletos, o de N9 1316

faltando o terço superj.or e o de N9 1317 faltando a base e o

N9

Àto

Page 85: DUARTE LELIA

OUADRO 29

DistribuiÇão cronolõqica e qeosráflca, nas Américas, de

M. ambíguaformis

M. andina

M. b entonensis

M. caj amarea

M, catahouLensis

M. chubutensis

M, cosl;at;oides

M. deLtoidea

M. dubia

M, grenadensis

M. hauanens isM. nítens

M. paz:oi f olíaM . put g eaz,ens isM. y'e tí cul,a'b o-ùeno s a

M. s qnta.c?uzens'?: s

M, 1;r'oubt'í dgi

M, ÐeTa

-Ejspecae s

Myrcia DC,

C re táceosup. Pa leoc .

85

5

12,16

33

L8,2r,23,26,29,29 ,30, 31

9,13,l-4,L7

32

Eoceno

3

I,2 ,4

7

30

33

26

26

7

Ripley prox. Camdem, Tenn.

Henry, McNairy e Carroll Co., Tenn.

Henry e Carroll Co., Tenn.

Havana, Hale Co, , Ala.

Cajamarca, Peru

Cerro BaguaIes, Patagonia, Ärg.

6

B

10 , f1 ,12

L5 , J_g ,20 ,22 ,24 ,25 ,26 ,27 ,28 , 29

Page 86: DUARTE LELIA

7 - Coronel, ChileB - Lota, Chi te

9 - Mi]lican, Brazos Co., Têxas

f0 - Palofax, tr{ebb Co., Texas

fl - Turkelt Creek, Brazos Co., Texas

12 - Boggy Creek, Brazos co., Texas

13 - Trinity Co., Texas

14 - Rock creek, Trinity co., Texas

15 - La pryor, Zava1a Co., Texas

16 - Wellborn, Brazos Co., Texas

I7 - Barrera League, Brazos Co., Texas

18 - New Ec1inbg., Cleveland Co., Ark.19 - Boydsville, Clay Co., Ark.20 - Nevada Co., Ark.

2I - Benton, Saline Co., Àrk.

22 - Boaz, Graves Co., Ky.

23 - Wicktiffe, Bätlard Co., Ky.

24 - Lagrange, Fayette Co., Tenn.

25 - McKenzie, CarrolL Co., Tenn.

26 - Puryear, Henïy Co., Tenn.

27 - Cottage Grove, Henry Co., Tenn.

28 - Grand Junctíon, Fayet.te Co., Tenn,

29 - Oxford, Lafayet.te Co., Miss.

30 * Grenada, Grenada Co., ¡Ííss.31 - Hurley, Benton Co., f{iss.32 - Mirador ¡4irhoja, Ar9.

33 - PatagonÍa, Chenque-NÍyéu, Arg.

86

Page 87: DUARTE LELIA

Distribuicão cronolõgica e geoqrãfica, nas Américas, <te

M. anl;edeLut:iana

M. cajamaz'ca

M, catahouLensis

14, denunl:ial;iua

M, eugenoide s

M, minoy'

M, nitens

M. pírabensis n. sp

M. pLíocenica

M. pne:nos trataM, pseudot'ost?aLd,

M, r'e tícuLato-ueno s d.

M, r,o s ltrato f ornis

M. saz,aÐíana

¡;specae s

oUADRO 30

cligo- ceno

My z'cia DC.

Ivtf o-ceno

¡4ioc . -PIioc .

Plio-ceno

I

I

7

I2

87

Pfioc . ouPleistoc.

4

5

6

Pleis-toceno

1

2

4

5

6

7

A

9

10

1f12

Collazo, Lares, P " Rico

Chalk Hi11s, Rosefield, La.

Palomares, Oaxaca, ¡{ex.

Rio Yumuri, Matanzas, Cuba

4

9

Lago Nahuel, Huapi, Rio Negro, Arg.

Capanema (Caieira), Pará, Brasil (Fm. Pirabas)

Bacia de Loja, Equador

Las Pitas, Bacia de Loja, Eguad.

Entre Cochabarnba e Santa Cruz, Boliv.Marau e Aramari, Bahia, BrasiLRios Mine, curani laue, ChifeLlanos (Síparia) Triniclad

3

10

11

T2

Page 88: DUARTE LELIA

88

ápice" Föfhas com 5,5 cm de compïinìento e 4 cm de largura,na parte conservada, ovais, de þase cÕrdiforme e maïgem in_teira, faltando o peciolo, A nervação, melhor conservada noexempfar N9 f316, apresenta 5 nervu.ras primárias, incluindoa submarginal, ascendentes, acródromas, fortes, partindo to_das do mesmo ponto da base da fô1ha. As primeiras nervurasprimárias faterais divergem da mediana num ângulo de 409.

Nervura mediana reta, mais forte gue as laterais.As nervuras primårÍas acompanham o contorno da folha. As la_tera.is são da mesma largura, sendo a submarginal mais fina.De cada fateraf partem nervuras secundárÍas ascendentes queanastomosam com a precedent.e próximo a margem. Estas formamum ângulo de 609 cm a fateraf. Ligando em toda a superfÍ.ciedo limbo a nervura med-iana com a pri.meira nervura primária,estão nervuras secundárias oblÍquas, retas, que formam um ângulo com a mediana de 7O9,prõximo å base e 609 na parte me_

diana do l.imbo.

Dia.gnose específica: Fotha intei::ao oval, base cordiforme, margem inteir:a. Nervação acrödroma, foïte, 5 nervurasprimår:i,as, ì.ncluindo a submarginal, ascendentes, partindo todas do mesmo ponto da base da folha. Neïvura mediana reta,mais forte que as laterais" As prÍmeiras nervuras primâriaslateraÍs dive::gem da mediana num ângulo de 409 e acompanham

o contorno da fôlha. Nervuras faterais da mesma largura, submarginaÌ mais fina" o retÍcuro compreendido entre a nervuramediana e as faterais é uniforme e formado .pol: nervuras se_

cundárias oblÍquas, retas, oue formam um ângulo com a media-na de 709 próximo a base e 60q na parte mediana do limbo.

Page 89: DUARTE LELIA

89

Observações: O gênero, com 55 espécíes, ENGLERTS -(85) estã distribuirlo na Àmérica. centrar, Antilhas até o Brasi1 (Amazonas, Bahia, ¡4inas Gerais, RÍo de Janej-ro, São pau-

1o, Roraima) COGNIAUX (69,p.23-34), KRASSER (l3I,p,l:67_g), _

PR-AIN (171). (OUADRO 31) .

,) I /l! t)

i

Lt'le rLdn'L o. St¡i .

O material fóssi1 foi comparado com materíaf recente do g6nero Meyianía S\¡r. e M. ut,ceola.ta Tr. foi a que se

mostrou mais semelhante (Esl. 11 f. 3 ). Esta espécie estädistribuÍda no peru Ocidental, Guiana Inglêsa e Alto Amazo_

nas.

Mez,íanía Sw. 6 pela primeira vez identíficada em

estado fóssil.

Page 90: DUARTE LELIA

FamÍ1ia RHIzoPHoRAcEAE

Gênero C as s ip auz,e a AubI.

Cassipourea byasilíensis n. sp.(Est. 11 , f, 4,5)

Holótipo NP 1364-Pb D.c.l',I.-D.N.P.l],1.

Parátipos N9s f365-1369-Pb D.G.¡11.-D.N.P.¡4.

NQ 1111-Pb Cof . DP-¡4N.

DescriÇão: Sete fcjl-has incompletas varíando as di-mensões de 5r3 cm a 9r5 cm de comprimento e de largura, de

3r4 cm a 5r8 cm na porção conservada. Na de N9 1366, com con

tra molde, faLta o terço inferior da fcilha e mede 7 cm de

comprimento e 4,4 cm de largura. Na de Ng 1369 falta a meta-

de superior e a porção conservada mede 6 cm de comprimento e

4r5 cm de largura, Na de N? 1367, com contra motde, falta a

base e mede 615 cm de comprimento e 316 de largura. Na de NQ

1365, com contra molde, falta a base e o terço superioï e me

de 7,7 cm de comprimento e 5,8 cm de largura. Na de Nq 1368

fafta o ápice e mede 8,3 cm de comprimento e 3r3 cm cìe largu

ra. Na de Nq 1111 falta o ápice e mede 8,3 cm de comprimento

e 3r9 cm de largura. Na de Nç 1364, com contra mo1d.e, faltaa base e o terço fateraf inferj.or e mede 9,5 cm de comprimen

to e 4r1 cm d.e largura.

Folhas inteiras, lanceofadas, de margem inteira e

base e ãpice acuminados. Nervação camptódroma (broquidródcrnal

Nervuras bem evidenciadas. Nervura principal forte e reta, -nervuras secundárias também fortes, divergindo da principalnum ânguÌo de 67930t. Nervuras secundárías ascendentes for-mando 6 espaços internervosos regulares, anas tomosando-se djs

tante da nargem onde as nervuras terciárias formam arcos a-

companhando a forma da margem, unindo 2 secundárias conse-

cutivas e formando um festão sobre os aïcos formados pelas

Page 91: DUARTE LELIA

91

secundãrias. Nervuras terciårias bem visÍveis, perpendicul-a-

res ã príncipal seguindo a me6ma direção das secundárias. O

retÍcuLo formado é regular.

Dlaqnose específicg: Fôlha inteira, Ianceolad.a,mar

gem inteira, base e ápice acuminados.

Nervação camptódroma (broquidródoma ) . Nervura principal forte e reta, nervuras secundárÍas fortes, em número

de 6, ascendentes, anas tomosando-se de 2 a 3 mm da margem,on

d.e as nervuras terciárias formam ârcos acompanhando a forma

da margem unindo duas secundárias consecutivas e formand.o um

festão sobre aqueles arcos. Nervuras terciárias da ãrea in-ternervosa perpenaliculares ã principal seguindo a mesma dire

ção das secundárias. RetÍcuIo regular.

ObservaÇões: O material aqui descrito se apresentä

em todos os estágios de crescimento e foi comparado com espé

cimes recentes alo gênero Cassipouz,ea Aubl., sendo a que maís

se Lhe assemelha C. guiiznensls Aubl-. (Est.1l f.7).o gênero está distribuido na Amêrica e África tro-

pical, CeÍ1ão e sul da fnclia, PRAIN (171), SCHIMPER (178, p.

54), com cerca de 70 espêcies, ENGLER'S (85,p.356), (OUADRO

32) .

C. guianensis Aubl. é urna espécie dístribuÍdamAmazônia, cuianas e Roraima, ENGLER (82,p.427-430).

O gênero é pela primeira vez citado em estado fós-si1,

Page 92: DUARTE LELIA

Distribuicão oeoqráfica

QUÀDRO 32

do gênero Cassìpout,ea Aubl..

FamÍ1ia EBENACEAE

Gênero Díospynos L.

Dí ospy z,o s scuLpta n"sp,(Est. f2,f.. I,2l

Holótipo Nq 1351-pb D.c.M.-D.N.p.M.

Parátipos N?s 1352-1353-pb D.G.M.-D.N,p,M.

DescriÇão: três fôl-has incompletas com comprimento

variand,o de 5r5 cm a 9 cm e 4,4 cm a 5,6 cm de largurarna por

ção conservada. Na de Ne 1351, com contra molde, falta a re-gião basal e o ápice, a porção conservada mede 9 cm de cornprj.

mento e 5,4 cm de largurai na de Ng 1352 fal-ta a região basale o terço lateral e a porção 'Jonservada med_e 615 cnr cle compri

mento e 3r8 cm de largura¡ na de N9 1353 falta o terço da

a ñl//t'lj

Page 93: DUARTE LELIA

93

reglão lateral e o áplce e mede 6 cm de comprimento e 4r2 cm

de largura.

Fôlhas inteiras, lanceoladas, de margem inteira e

base aguda. Nervação camptódroma (broouidódroma ) . Nervuras

bem pronunciadas. Nervura principal forte e retarnervuras se

cundárias tambérn fortes, dÍvergindo da principal num ângu1o

de 509. Sete nervuras secundárias, subopostas, ascend.entes 'formando 7 espaços internervosos regulares. A dicotomização

se dá no terço externo lateral do 1imbo, onde uma terciária

partindo de uma secundáría precedente une-a com a anterior

formanilo um arco (Est.l2, f, 2 ). Nervação terciária bem vi-

sÍveI, perpendícular ãs secundárias. As prímeiras partem da

principal num ângu1o de 909, distal-mente arsueancìo-se em di-

reção a nervura secundáría posterior, ouÈras lígam 2 secundá

rias consecutivas de modo aproximadamente perpendicular. En-

tre 2 nervuras terciárias encontra-se um retículo uniforme

formad.o por nervuras de quarta categoria gue se dicotomizam,

unind.o-as.

Diagnose especÍfica: Eôfhas inteiras, Ìanceoladas,

margem Ínteira, base aguda.

Nervação camptóilroma (broquidódroma) , nervura prin

cipa.L forte e reta. nervuras secundárias bem pronunciadasrem

número de 7, divergindo da principal num ânçrulo de 509, sub-

opostasf ascendentes em direção à margem oncle se dícotomizam

a 2 mm de distância. Nervuras terciárias bem pronunciadas,

perpendiculares às secundãrias ' as primeiras partindo da prin

cipal num ângulo de 909, distalmente arqueando-se em direção

ã nervura secundári.a posterior, outras ligam cluas secundá-

rias consecutivas formanclo um ângu1o c1e 709. RetÍcuLo uni-

forme,

Page 94: DUARTE LELIA

94

ObservaÇões: O material fóssil foi comparado com

espãcimes recentes do gênero D4ospynos L. ea espécie gue mais

se assemelha a este ê n, bulLata A.C. Smith (Est.12 f..4) .

O gênero íncLui 15 secções¡ GLIRKE (99,p.L61),assim

distribuidos geograficamente :

Secção I - IteLonia

IÍ - Ebenus

- Á.frica tropical , Arábia, l4ada-

gascar, fndia, Ceilão e Indo-

nésia.

- ÁfrÍca tropicaL, Indon6sia, fndia, u¿6ug^scar, r J.has Mascare

nhas.

- Ãf ríca ocidental , rtlad.agascar,

fndia, cei 1ão, Indonésfa.

- .África tropical, l.Íadagascar, f n

dia, Ilhas Mascarenhas.

- Ãfrica tropícaI, ttadagasËar, fn

dia, Indon6sia.

- Ãfrica tropicat e Filipinas.- Ãfrica tropÍcal, fndia, Indoné

sia, su1 c1a China, Filipinas,Nova Caledonia, Antilhas, Amé-

rica tropical.- Ãfrica oriental, fndia, Ceilão,

Fi J.ipinas , ¡,talaya , Nova Guiné ,

Austrália, colombia, Guianas .

' Madagascar, fndia.- Ásia Central até norte da fn-

dia e Madagascar, Conores, Chi-

na, Austrá1ia, Inclochina , .,1mé -rica do lllorte, ì)1éxi co , Guianas .

ÍII - NoLtl:a

w - Gunisanthus

Y - Guaíacana

vI - CunaLonia

vIÍ - Ez:meT,Linus

VIII -. Pa Lonia

IX - Leucorylum

X - Danzlenía

Page 95: DUARTE LELIA

Secção XL - paz,alea

XII - Çqygi,lliq

XIrI - Rospidios

95

- lndia, Indonêsia, Mauricios r A-

mêrica tropical, Nova Cal_edo -nia, Oceania, América do Norte,

Am6rica do Sul , tropical,- Flllplnas, AustrãIía.- Ãfrica ocidental, peru, Amérl-

XIV - Cq,ÐaníL|ea -

O material estudado por sua afinidade cöm D. buL,a,ta A. C. SmÍth foí situado na Sêcção XIII _ Eospidios.

Díospyz'os L. é um gênero das regiões tropicais e

subtropicaís, pRArN u.71), cttRKE (99rp.L6l), com cerca de400 espécies, ENGLER,S (85rp.400). (OUADRo 33).

OUADRO 33

Distribuição qeográfica do qênero Diospyvos L.

XV - Amuri.s

ca do Sul .

África tropical, fndia, rndon6

s ia, Fflipinas, Maurlcios, Sey

cheLles. Brasil-.

fndla.

JO

--\ B

/ -.\ n/-) r i,,(

)iíþ

Page 96: DUARTE LELIA

As espécies brasileiras de

tram-se na região amazônica, CA\/ALCANTE

3-8).

Diospgz,os bullata ¿\.C. Smith é espécie amazônica.o gênero é largamente representado em estado fós_

sil desde o Cretácio até o ¡,lioceno. Nas Amêricas sua maiordistribuição se verj.fica no Cretácio SuperÍor e no Eoceno,sendo seus restos fósseis (folhas, cãIices e frutos) presen_tes em mu-itas locatÍdades fossÍ1íferas.

Assin, são conhecidas do Cretåcio Super:íor J.0 espécies, BERRy (13,p.61) (21,p.134..5) (2B,p.I7B_9), BROI.¡N (59,p.275), GREss (98,p.325-6), HoLLrcK (r09,p.103-4) (1L3,p.1r4),KNoT,JLTON (I25,p.275), LESQUEREUX (148,p.109_f3) .

Do paleoceno, KNOWLTON (I22,p.752) (I29,p.121),LES_

OUEREUX (I42,p.232).

Do pal_eoceno..Eocenô, HOLLICK (114,p.I01,16I_?) , _

KNOI4TLTON ( 118,p, 224, 582) ( 120, p. 886-7 ),I',ESQUEREUX ( 143,p. 261 )

(145,p.448), HEER (102,p.35).

Do Eoceno tamb6m são conhecidas 13 espêcies, BALL

(6,p.104,170), BERRY (14,p.333-4) (22,p.4I\ (31,p.9I,195 (35,

p.115) (39,p,1261 (40,p.76) (4I ,n.721 (49,p.84) r CHANEy e

SANBORN (67,p.921 , KNoWIToN (I22,n.75J,) (123,p.83), ^rac*

GïNrTrE (150,p.154) .

Do OLlgoceno, apenas 2 espécies, KNOI1¡LTON (124,p.

285) , LESOUEREUX (I46,p.4I).

Do ¡,liocenô, 3 espêcies, BECKER (g,p.l2l_2), BERRY,

(15,p.52) (22,p.4I-2), CHANEY e AXELROD (65,p.200), GRAHAI4,

07,p.75), MacGINITIE (152,p.117) (OUADRoS 34-37).

No Pleistoceno I espécie BROLÌIrI (5g,p.92).A espécie descrita difere Þelas caracterÍstÍcas <le

nervação e forma das espêcies enumeradas.

96

Diospytos L. concen-

(64), ¡{rOuEL (157,p.

Page 97: DUARTE LELIA

¡lePå da d i s t r i-Þu+_çcg_-g rs!919c¿sê__e_-geoqrá¡[! cq ce

Díospyros 1,"

OUADRO 34

Ë"'*i;.tp

97

Itiscussão_l As espécies fõsseis descritas têm sido.recentemente objeto de revisão, CHA¡.tEy e ELLAS (66), CHANEV

e AXEI,ROD (65¡, 6ps1,¡¡ (62) , Hoy,pE ¡196¡.D. Lesquez,euæi R. e cocl<. é "nomen nuduml uma vez

que foi considerado como novo epÍteto num catál0gc, KI\tror{LToN

(126), sem descrição e sem ilustração. Os autores havi.am_nocolocado em sinonimizacão ¿ìe D, r,ot.und.ífolia Lesq. (139) (t4g)BERRY (I0) (18) e (21), homônimo de D. r,obund.ifoLic Hiern.

Page 98: DUARTE LELIA

Distribuicão cronol-óqica e. qeooráfi.ca. nas Àmãrir:as. rìe

D,

D.

D.

Espécies

a1. askana

amb og ens í s

anc ep IapicuLata

b e t,z.y ana

brachy sepaLa

? ce Las tv,oi de s

corni f oLt'.us

haguei

! LEEL

pninaeua

QUADRO 35

Di ospg t'os ¡..

Cre tãci o

D. pt,ouecta

D, ps eudoanceps

D, stenosepa1,aD. sl:enstnttpí

Pa leocenoou Eoceno

26 ,27

27 ,30

I - chignik Bay, AJ-aska

2 - clendive, Mo.

3 - Parclue Vermejo, N. Mex.

4 - De]phos. Ka.

5 - Ellsworth Co., Ka.

6 - Ialoodbine Sand, Arthurs Bluf f , Te:<as

7 - Big Cottonr,¡ood River, Ne\^¡ Ulm. , I'tj.nn.

I - Coffee Bluff, Harditn Co., Tenn.

9 - Shirleys ¡,liIl, Fayette Co. I Al-a.

I0 - Shi::leys !4i11 e Glen Al-Ien, Fayette Co., A-r.a.

22,23,24,25

5, 6, 8, I0, 1112,13,14 .1512,13,14,I

L6, 19 , 20

5, 7, 15

3I

26,28,29

Page 99: DUARTE LELIA

Distritruicão cronolóqica e geoqráfica, nas Américas, de

D, askana

D. bz'achy sepaLa

D. dau s oni

D, e oLignil;ica

D. Lamarensí.s

D. nacdonaldi

D. nadis onensis

D. miz,a

D, miz'afLoníana

D. cf, miraflor'íanun

D. oregona

D. Ye ctLneTÐ L s

D. uiLcoæiana

SUADRO 36

Di o spll t:o s L.

2

8, 9, r0, \6, 17,

1

18

5

.' .,

19

6, 7

l, t_

I2

3

4

13, 14, 1"5, t.6,20,

Eoceno

99

l-

3-4-5-ã,-

7-

ð-9-

l-0

1t

,foseph Creek, Chu Chua Dist., Brit. Co1 .

Cherry Creek, Crool< Co., Oreg.

Goshen, Lane Co. , Oreg.

Chall< Bluf f s, Nevada C0. , Calir8 "

Lamar R. , Fossí1 Forest, Ye1lo\^rstoj-ìe Natl . Park, lnlyo,

Bridger, Tipperary ¡ l{yo.

Lysíte, t¡lind R. Basin, Ì{yo.

Calaveras Creek, Wilson Co,, Texas

Rabb Creek, Fayette Co., Texas

Calaveras Creek, ,tndio, l.¡ilson Co. , Texas

Miraf 1ores, I,lebb ,'o. , Texas

Page 100: DUARTE LELIA

I2

13

14

15

16

I7

18

19

20

2l

22

23

l,exington / Lee Co., Texas

Barton Rânch, Bastrîop Co., Texas

Mansfiefd, La.

Boaz, Viola, Graves Co., Kr¿.

Puryear, Henry Co. , Tenn.

Somerville, Fayette Co., Tenn.

Grabfe Pit, Henry Co., Tenn.

Mandy, Madison Co. , Tenn.

Bol-ivar, Hardeman Co. , Tenn.

I{cKenzie, Carroll Co. , Tenn.

LexinfJton, llof mes co. , l4iss .

Rio Tonosi, Panama

100

Page 101: DUARTE LELIA

Distríbuíção cronológica e geogrãfica, nas Amérlcas, de

D. ancep s

D. br.achy sepala

D. miol;erana

D, oregoníana

D, s cuLpt.a n.sp.

D. uirginiana

E spéc ie s

QUADRO 37

Dí o spy t'o s L.

O 1i goceno

I

1I

1-2-3-4-5-6-7-8-9-

l-0

t1

t0.t

l\4ioceno

I.Jh i te RÍver, Wyo.

Spokane, Grand Coulee, trtlhiÈehird, Wash.

Sucker Creek, Trout Creek, Oreg.

Mascal, Oreq.

Latah, Vlash. , Irìaho

Beaverhead Bas in , Sf^l ¡lontana

KiLgore I NE Nebraska

ö

7

2 .3, 4,5 ,6

9

Pleisto-ceno

Alum Bluff, Liberty co., FIa.

Capanema (Caieira) , Pará, Brasil (Fn. Pirabas)

Percy Bluff, St. Francisville, La.

Elorissant, Cofo.

10

Page 102: DUARTE LELIA

IO2

BERRY descreve ,. mirifLoníana (3L). ¡m (49), quaq

do descreve D. cf.. D. mínifLoz,ianzr? BSRRY diz que comparou o

material com D. miri f Loz,ianzr¿. Evidentemente, BERRY avaLiou

incorretamente o gênero do epÍteto específico cle \tez que

Diospyros pertence ao sexo feminino.

Sinonimização: Vide 'rApêndice " .

FamÍ]-ia RUBTACEAFì

Género Fayamea AuhI.

I ay'ame a l,api de s c ens n. . sp .

(lrst. 12, f. 5,6)

Hofótipo Ns 1382-Pb D.c.M.-D.N.P.u.

Parátipos Nqs 1383-1385-Pb D.c.M. -D.t!.P.r,4.

DescriÇao: Quatro folhas incompletas¡ med.in<1o de

5r5 cm a I cm de comprimento e 3 cm a 3r5 cm de largrura. No

exemplar Nq 1384 falta o terço j_nferior da folha e o ápice e

a. porção conservada mede 5r5 cm de comprimento e 3 cm de l"ar

gura. No exemplar NQ 1382, com contra molde, falta o terçoinferior e a porção conservada mede 6 cm cle comprimento e 3r5

cm de largura. Na de Nq f3B3 falta o ápice e o pecÍolo e a

porção conservada mede 716 cm de comprímento e 3 cm de largura. Na de NP 1385 fafta o ãpice e a porção conservaala mede

I cm de comprimento e 3r2 cm de largura.

Fó1has inteiras, oblongo-tanceoladas, ile margem in-teira, l:ase obtusa e ápice acuminado, pecÍolo com 1r2 cm de

comprimento e 2 run de largura. Nervação camptódroma (Lrroqui-

dódroma) . Nervuras finas, visÍvej,s. Nervura principal reta

Page 103: DUARTE LELIA

103

fina. Nervuras secundárias também finas, divergindo da prin-

cípal num ângulo de 78945'. sete nervuras secundárias, pouco

ascendentes, formando I espaços internervosos, regulares. A

dicotomização se dá a 2 mm da margem. Nervação terciárÍa vi-

sÍve1, perpendiculares å principaL, seguind.o a nesma direção

das secundãrias. No terço externo do retlculo formado por 2

secundãrias consecutivas, elas se dicotomizam indo um dos ra

mos se ligar ao arco formado pela nervura secundárÍa e o ou-

tïo se une ã nervura secundária superior. o retÍculo é forma

do de aréo1as poligonais.

Diaqnose especÍfica: Fôlha inteira, oblongo-Ianceg

1ada, de margem inteira, base obtusa e ãpice açJudo.

Nervação camptódroma (broguÍdódroma) . Nervuras fi-

nas. Nervura principal reta. Sete nervuras secundãrias pouco

ascendentes, diverginrlo da principal num ângulo de 78945'. A

dicotomização se dá a 2 mm da margem. Nervuras terciãrias

perpendÍculares ã principal, seguin¿lo a mesma c1Íreção das se

cundãrías. o retÍculo não é uniforme e é formado de aréol as

poligonaÍs.

observações: o material fóssil foi comparado com

espécimes recentes do gênero lvaranea Aubl. e a espécie que

mais se assemelha ê f, canpane|La llue1l. (Est.12,f..7\.

O gênero, com I50 espécies, se distribui na Arnérica tropical

e por todo o Brasil, ¡4LLLER (162,p.105-162), SCHUMÄNN (183 '

p.135) , ENGLER'S (85 ,p.42r) . (qUÀDRO 38) ,

Taramea campaneLLa Muel1. está distribuida no Bra-

si1 oriental , no Espírito Santo e Rio de Janell:o.

A espécie fóssil referida a este gênero ê Faramea

mioceníea BERRY (33 ,p,228-230), de llirhoja, provÍncia do Rio

Page 104: DUARTE LELIA

104

Chubut, Argentina. Este está representado por apenas um fragmento e dífere cla espécie aoui descrita pela nervação, uma -vez que a forma estã apenas esbocada.

QUADRO 38

DistribuiÇão qeoqráfica do gênero ltayanea AubL.

Iv

FamÍ1ia RAPATEACEAE

Gênero Rapated. AtJbI .

Rapal;ea, primoz,dia|is n. sp.(Est. L2, f.6-B)

SÍntipos NPs 1420-1421-pb D.G.t4.-D.N.p.M.

s\\--,-.-')t^") \/"\

Descrição: Fragmento de fil6dio medind_o 5,5 cm

comprimento e 2,3 cn de largura (Ne 1420).

Margem j_nteíra, nervação fina, paralelinêrvla,uma nervura central mais espessa e pronunciada.

de

Page 105: DUARTE LELIA

105

Uma impressão de brãctea, incompleta, de margem 1n

teira, meclinclo 7r3 cm de comprimento e 4 cm de largura, com

contra moLde (Nq I42I) . o material se apresenta com a base

convexa, l-arga, que vai se afinanilo e culminando num ápice -fino. Em sua superfÍcie ocorrem costelas longitudinais, para

lelas .

Diaqnose especÍfíca: Fit6dio de margem Ínteira,com

nervura central alta e pronunciaila. Nervuras paralelinervias

finas. Brãctea de margem intèirâ e com costelas paralelÍner-

vias, d,e base convexa, largâ, afinando em direção ao ápice -que é muito estreito.

obserr¡aÇões: o material descríto foi comparado com

espêcimes recentes do gênero Ra,pd.bea AubI. sen<fo a que mais

se lhe assemelha R, paLud.osa Aubl,. (Est.2 fs.9-10).

R, paLudosa Aul>I .

ana a Bahiar nos brejos das

L29l .

o gênero está disÈribui¿lo na am6rica do Sul tropi-

cal, com cerca de 20 esp6cies, ENGLERTS (85'p.554)' PRAIN

(171). (ouADRo 39).

o gênero é pela primeira vez assinal-ado em estado

toss].-1.

é uma espécle dlstribuida da Gui

florêstas, SEUBIìRT (184,p. 127 -

Page 106: DUARTE LELIA

QUADRO 39

Di stri bui cão cêoqráfíca do.crênero

1

\\n

rrdpr j d¡, Li¡L¡' \\

I

I .rt',t'!t, . .

l

III Tt¿t;.o .lt '.r:ttc'it 1t.

I

,,: T,- --:--..ïi,- ;--- Iír'i, {- ^*i=_, !,'-\"' ,^r,'1 '-t

'

Rapa.tea \ubl

Page 107: DUARTE LELIA

A Flórula de Pirabas, por sua composição florÍstica

submetida ã anãtise dos caracteres foliares e à avaliação da

significação climatológica de seus componentesD permite levan

tar indicações quanto ao paleoclima regional na idade que the

é atribuida.

EvÍdentemente,. tais considerações deverão semple ser

examinadas a 1uz dos dados fornecidos pelo exame da fáunufa e

jã devidamente publica<ìos.

Sua maior importância decorre de ser, dentro das

flórulas da região amazônica até aqui conhecidas, a mais rica

ern espécimes e por uma circunstância favorãvel ter tido todos

os seus componentes em condições de permitir sua identÍfica-

ção.

Ademais, a Ftórula de Pirabas se apresenta igualmen

te como a única flórula miocênica devidamente estudada do Bra

siL e uma rlas mais ricas f1órulas miocênicas sul-americanas'

No decorrer da iilentificação dos componentes des-

sa flórula foi feito um exaustivo trabalho de busca de fós-

seis de natuïeza palinológica nas amostras sedimentares '

SIGI\IIFICAÇÃO DA FLÓRULA

CAPfTULO

Page 108: DUARTE LELIA

108

Infelízmente taf pesquisa ensejou t,ão somente resultados nega

tivos, impedindo que o estudo dos pólens fóssels permitísse

uma maior ampliação das correlações entre as floras terciá-

rias e recentes.

Bastante indicativa ê a verificação de ocorrôncia

pela primeira vez em estado fóssil de 2 famílias das quais 1,

endêmica do complexo hileiano (Rapateace?e) ' e outra neotropi

cal (Caryocaraceae), cada uma defâs representada por f gênero.

No total I gêneros são descritos.pela primeira vez

na condição f 6ssil- (End'l,i chez,ia ñe-es , Bonnal;ia I4att. e zvcc. 'Caryocar L., Hoz,tia Aubl., Apeiba Aubl., Metianía Sw., Cassi-

pourea Aubl. , Rapatea Aub1.).

Dessa forma a Flóru1a de Pírabas propiciou uma

pliação dos registros de ocorrência dos "taxa" da flora

ária.

A seguir serão devittament,e abordados os ele¡nentos

morfológicos sob o ponto de vi.sta de sua signíficação ecológi

ca e a aná1ise das correlações de área e clima, permitindo u-

ma avaliação das condições reínantes na Bacia de Pirabas, ao

tempo da fossilizaçâo, com a extrapolação de dados reLativos

a evolução do próprio clíma regional .

Com base na distribuição das pl-antas atuais, forte-

mente determinada petos fatores climáticos, as pl-antas fós-

seis terrestres tôm sido consideradas como indicadoras dos pa

Ieocl-imas.

No quaternário, o método aplicado é quase que intei

ramente o estudo dos microfósseis, enquanto que para o Cretáceo

Análise dos caracteres foliares

am-

terci

Page 109: DUARTE LELIA

109

Superior e Terciário este estudo está baseado mais nos mega-

fósseis, isto ó, no estudo das impressões foLiares de angios-permas. A esse respeito os restos dos Dlcotvledoneae são su-períores aos dos Monocotvled.oneae DORF (72).

O meio influi de maneira fundamental no desenvolví-mento de determinados caracteres cujo estudo ð o objeto da

organografia e da anatomia ecológica.

RAUNKIAER (176) estabeleceu que a superfícle do limbo e a altura das espécies estavam relacionados ao clima.Criou como método de Èrabalho uma classificação relaclonada a

área foliar e a altuïa dos vegetais em função do clima.Os cÕnceitos de RAUNKTAER duanto às correlações en-

tre a área fol-iar e o meio não têm sido, no dizer de CAIN,

(63) empregados na escala c¡ue seria de desejar.

cAfN (63), baseando-se na correlação entre a fisio-nomia da vegetação e seu meio, estudou a composição e estru-tura das florestas pluviais do Brasil, empregando o méÈodo de

RAUNKfAER, e concluiu qué as folhas menores crue as mesófilas

são melhores representadas nos estratos mais altos das florestas do que nos mais baixos. As florestas pluviais fanerofÍticas são fortemente mesófilas.

T4OUTON (158-159), baseado no mêtodo de RAUNKTAER,

estudou a flora da Costa ¿lo ¡,tarfim e estabeleceu a percenta-gem dos tipos. biológicos dos fanerôfitos em função do clima.

Aplicando-se o mêtodo de RAUNKIAER, modificado por

CAIN (vide "¡{étodos"), para a FÌórula de pirabas, ter-se -áas seguintes dimensões foliares (QUADRO 40):

Page 110: DUARTE LELIA

OUÀDRO 4O

Dimensões dos tipos foliares da

FLÓRULA DE PTRABAS

Cary ocaz, re cognitun n. sp.

Pisonía amplíata n.sg.

Hortía paraensis n.sp.

Diospgt os scuLpta n.sp.

Mgncia pðrabensis n. sp.

Cassipourea brasilieneís n. sp.

EndLicheria neotropica n.sp.

Apeiba pulchz,a n.sp.

Guattev,ia basilata n. sp.

Bonnetia frequens n.sp.

DrApetes capanenensis n" sp.

Gual:teyia ackermanníí n. sp.

Mev,íania de ficiens n. sp.

Hirl;elLa benryana n. sp.

Tt'i chilia anl:e cedens n.sp.

! az'ame a Lapidescens n.sp.

Da¡¿iLLa des 1;ituta n.sp.

Sapindus ferneíz,ai n,sp.

Serjania decursioa n.9p.

Comp l exi dadefo11ar

compos Èa

s imple s

s impl"e s

s impl"e s

simples

simples

simples

símp1es

simples

s imp les

simples

simples

s imp 1es

sÍmpIes

compos t a

s impfe s

s imples

c ompos t a

compos ta

Área foliar(cm2)

r04,49

L00,00

81,50

78 r0O

72,39

6L,44

60,72

60 ,48

58,90

52,50

48,60

45,60

39,15

31, 54

29 ,52

29,40

28,00

2I ,75

18,56

Pelo exposto,

raLras estão enquadradas

RAUNKIÀER (área foliar182,25 cn2 ) .

pode-se concluir que as fôlhas de Pi-

exclusivamente no tipo niesóf ílo de

enquadrarla nos limit.es <1e 20,25 cm2 a

Page 111: DUARTE LELIA

111

BATLEY e SINI{OT ( 5 ), estudando a distribuÍçâo dos

DicotyLedoneae nas principais regiões ff togeográfl-cas do mun-

do, encontraram correlações interessanLes entre os caracteres

estruturais e o clima, dando uma siqnificação particularã distribuição climática dos dois tipos de fcjlhas, com margem in-teira ou não. As primeiras, predominantes nos trópicosr r€-giões árticas e alplnas, pântanos, estepes, desertos e ouÈros

ambientes secos (as pJ-antas das florestas pluviais tropicaise outras comunidades tropicais que vivem en meios úmldos ernbo

ra de tamanho relativamente grande são semÍ-xeroffticas na es

trutura) . As outras, com as margens recortadas, são maís freqllentes nas regiões Lemperadas úmidas. Estabelecem a porcenta

gem das folhas inteiras de acôrdo com as regiões, sendo que

para o Brasil essa porcentagem 6 de 79?.

Margem inteira é caract,erÍstiÇa das fôlhas de acima

de 758 das esp6cies de Dicotylsdoneae arbõreas, recentes, prõ

prias dos meios úmidos das florestas tropicaís de plpnície.

Aplicando as observações acima para a. Flõrula de pí

rabas, notar-se-ã gue das 19 espécies estudadas duas possuem

margem crenada e 17 margem inteira, numâ porcentagem de 898.

DORF (72), opina que certos caracteres foliares têm

sido de maior va.lor para a pal.eoclimatologi a do que outros.Dentre esses caracteres ressaltar 1) rnargem, 2) comprlmento,

3) nervação, 4) ápice. Esses caracteres já foram testados na

vegetação recente.

Fo1has de tamanho grandè, acima de 10 cm, com mar-

gem inteira e nervação pinada, ocorrem mais abundantemerÈe nas

pJ-anÍcies dos trópicos e decrescem proporcionalmente nas ter-ras altas das regiões tropicais e nas planÍcies das regiões

temperadas.

I'Ia Fl6rula de Pirabas 55? das espécies posËuem

Page 112: DUARTE LELIA

folhas de acima de 10 cm.

I¡JOLFE (197) OBSER\/OU que as folhas de Dícotyledoneae.

das regiões tropicais têm uma pronunciada tendência para um

limbo com nuítas nervuras, resultand.o um reticulo fechado com

muitas aréo1as, ao conÈrãrío das de regiões temperadas, cujo

nûmero de nervuras é recluzido e o retÍculo ê aberto com nervu-

ras terciãrias de terminações }Ívres. Na }îlórrr1a de Pirabas

os espécimes, que tiveran sua conservação rrermitindo observar

o retículo nervosor demonstram ser este com mul-tas âréolas e

fechado .

ÃpÍces aguçados são co¡nuns nr¡s Dicotvledoneae de re-

giões tropicais baixas e úmidas. CHN\IEY (67), observou a pre-

sença de 76? de Dicotylecloneae clas irlanÍcies tropicais com ápi

ces acuminados em contraste corn 93 das planÍcies das regiões

temperadas do centro r:este da Califórnia.

Na Flórula de Pirabas são encontrarìas 7OZ <le espé-

cies com fotha de ápice acuminado.

r]-2

De acordo com GooD (96), o gênero é mais importante

sob o ponto de vista geográfj.co, pois a esp6cÍe seria Llma indí

cação muito pecuena para se levar em consider:ação o rrrobl-ema

da dispersão.

À distrik,uiÇão geogrâfj.ca atual clos gêneros presen-

tes na F1órula de Pirabas (QUADROS 2,5,8,I3-f6,17,20,2I ,26,27,

31-33,38-39) foí superposta ao mapa de distriL¡uição de climas

de KOEPPEN (f. 2) e os rêsultados vão exposlos no ouadro se-

guinte.

!e-Leee-l-!mqle-ieslc

Page 113: DUARTE LELIA

OI]ADRQ 41

Tipos climêlir-g_s cla FLqRULA DE PIRABÆ

Gêner os Clima

Písonio. Plum. ex-L. I Af , Av/ ' cf , C!'t, BS, Bw

Gual;ter,ia Ruiz e Pav. I Af ' Aw' Cf, Cw

Dnd.Líchey'ia iiees I nt , A\'r, Cf,/, Ct{

Da,¡iLLa Vand. I Afn Aw' Cw

Bonnebia ¡larE, e Zucc. | /\f' Aw

Cat'yocar L. I Af , ^w, cl',

IIiv,teLLa L. I Af ' Aw' cw

Dz'gpetes Vahf I nf , niv, cf , Cw, ES , Bw

llorL¿a Vand. I Af , C\,v

Tr'íchilia P. Br. I af' ew' Cf, C\{, BS

Serjanía Schurn. I af. nw, cf, Cw

Sapindus L. I ar" , aw ' cf , cw, BS ' Bw

Apeiba Aubt. I Af' Aln¡

Mgz,cia DC. I nf, Av/ ' Cf' Ch/

Meyiania Svr. I af, aw, Cf, Cw

Cassipounca AubI. I Af ' A\./

Diospgt,os L. I af , aw, Cf , c$'

Fanamea Aubl. I af, Aw' Cf' Cw

Rapatea AubÌ. I Af' Aw' Cv¡

VaIe salientar que as evidências aqui demonstradas

falam em favor da asserção de que a floresta amazônica com o

seu carãter e com as suas relações com o clima já se apresen*

tava constituída no Mioceno e daÍ até o recente se manteve '

bem como se mantiveram estáveis as condições climátÍcas com o

predomÍnio de um clima com as características do tipo Af e Aw

Page 114: DUARTE LELIA

11" 4

da cfassificação de KOEPPEI¡, isto é, climas de selva e savana.

As regiões de clima. Af, de selvas tropicais, cons -tantemente úmidas estão cobertas de árvores altas de folhas pe

renes com uma grande variedade de espécies. As regiões de

clima Aw, com chuvas periódicas, (na América como na Africa),são constituÍdas parte, por savanas com poucas árvores dispersas - os chamados campos do Brasil, part.e por aglomerados de

ãrvores baixas, de fothas caducas que perdem a folhagem duran

te a temporada seca - as chamad as caatingas do Brasil.

Page 115: DUARTE LELIA

É uma verificação bem fundamentada a de que a floraatual , em sua composÍção e em sua diferenciação, se mostracom elevado grau de correlação quanto as flóruLas terciáriasde todo o mundo até aqui levantadas.

ì{ão obstante o fato, também bem conheciclo, de que

as áreas de distribuição' dos gêneros foram afetadas noquad.rodas variações cr-imãticas ocorrid.as do inÍcio do Terciãrio atéo presente é patente que as massas neotropicais uma vez estabelecídas se mantiveram, ora avançando ora recuand.o nas zonasperiféricas, enquanto que o seu núcleo evoluia ao longo do

tempo pelo jogo antagônico das forças da especiação e da con_

servação genética.

O estudo das correlações entre as áreas dos diferentes gêneros presentes e¡n pirabas, feito a seguir, j-rã permi_

tir o levant.amento de umas poucas concl_usões relativas ao tó_pico abordado,

COI.JF¡ÌOI{TO CCI1I A FLOllA ATUAL

CAPfTULO VT

Bonnebia:.lart. e Zucc. é gênero tropícal integrantecomplexo florÍstico neotropical- freqüente na faixa marÍti-do Brasil B. frequens com sua espécíe equival-ente

do

ma

Page 116: DUARTE LELIA

B, panículata Spr. é uma inclicadora d.e

correspondentes a uma f ort,e i,nsolação sobre o substrat.o arenoso e humoso com abundância de suprimento de água representadopor um lençol freático prõximo a superfÍcie, E sabido que as

Bonnetia, cobiçãveis pela beleza de suas fLores como plantasornamentais, até o presente não foram domesticadas e incluÍ-das no tesouro de plantas cultivadas a dispor d.o homem exata_mente por possuirem exlgências ecológicas muito restritas possivefmente ligadas ã posse de sÌmbioses micorrÍzicas.

Guat-bey,ía Ruiz e pav. é gênero neotropical- rico em

espécies amazônicas. Esse gênero é o único até o presente representado na F1órula de pirabas por duas espécies distÍntase com elevado grau de diferenciação int.erespecÍ fica. À riclueza em espécimes de Guatt,eria (Annonaceae) merece cotejo com oque diz DUCKä e BLACü ( 26, p. 3) ', In the hytaea, &egrg"eg",Anonaceae and Burseraceae are probably more numerous i1 q)eciesthan in any other part of America, in Èhe virgin forest as

well as in second.ary for.est;,'.DpApetes Vah1, gênero pantropical, é port,anto capaz

de ocorrer em sítuações muito diferencÍadas dentro do comple_xo ecolõgico que reune os trópicos de ambos os hemisférios. ,ìespécie d.escrita, D. capanemensís, bem corno a espëcÍe equiva.-lente, D. agathophora IIJIIJI. ,\rg., se enquaclram nessa faixa deexigências ecológicas de grande ampfitude. lÍsse gênero é re_presentado no Amazonas na flora atua}, por d.uas espécies e noBrasif extrahileiano por uma outra, na região fluminense.

Endlichenia l\¡ees com distribuição neotropical cobreuma área que compreende äs peguenas AnÈilhas, panamá e a Amõ_

rica do Suf equatorial e tropical , evitando as regiões semi_áridas do i{ordeste.

E. neotnopic¿ bem como a espécie equivalente, g.

116

condições ecológicas

Page 117: DUARTE LELIA

I17

pan¿cuLa'bq. (Spreng) ir4acbride, são espécies próprias cle comunidades arbóreas conforme a anáfise ecológica de seu tipo fo_liar. Uma vez mais cabe notar que, como jã foi comentad.o, afamÍfia a que pertence - Lauraceae, apresenta uma concentra-ção de espécies na floresta hÍleiana.

Sapindus f erneír.ai igualmente ocorre na área do gô_

nero que aliás tem uma curiosa distribuição recobri.ndo espa_

ços geográficos tropicais e intertropicais do ¡lovo e do velhoMundo, e\¿itando os continentes africano e austra.Liano e com

disjunções insul_ares no pacÍ fico.a espõcie afim ,9. saponaz,ia 1,. é árvore que pelo

cultivo se esparhou por quase toda a área genérÍca inclusiveultrapassando-a e aparecendo cultivada no prõprio continenteafricano.

Myt,cia piz,abensís correlaciona_se com M. pubipetaLart{iq., da flora atual, permitindo assin atribuir-lhe o caraterheliófi10 e arbust.i.vo, peculiär ao gênero, cujos locais de o_

corrência exemplificam formações arbustivas dependentes <te um

solo lixíviadÒ ou na periferia de formações lenhosas arbõreas,em relação com solos de pouca profundidade e de supriment.o hídrico irregular.

Cassipourea Aubl. possue uma clistrÍbuição tropical-com ocorrêncÍas disjuntas na América, na África e no Sul- dosubcontinente indiano. Suas espéej-es assumem o papel de vicariantes ecológicos em situações intracontinentais. O grossodelas se concentra na área Afri cano-Malgache , sendo o conÈin:gente hileiano representado por um pequeno grupo <te espéciesde acentuado enclemismo, a que pertence C. guíanensis Aubl.,esp6cie eguivalente.

Ilír,teLLa L. tem uma distribuiçâo neo e paleotropi_cal, neste último caso com ocorrôncj-a disjunta na Serra Leoa

Page 118: DUARTE LELIA

rL8

e numa faixa que vai do Congo a ¡{adagascar. EcologicamenteÍlírteLLa L. ê elemento freqüente.nos locais expostos, beirasde rio, florestas em galeria ou comunidades lenhosas do tipodegcrito por DUCKE (76 ) sob a denominação de ,,campinasr,.

Aespécie equivalente I!. brq,ctea.ta .ì"!,art-. e Zucc. ocorre em mar_gens florestais, nos arredores de ì,4anaus.

Ílo?tía V arrd, é gênero predominan temente hil_eianocom expansão para o tsrasil leste meridional. A espécie equi_valente , l.l . byasí|,iana V and ocorre no Brasil centr.rl em con_dições intermedÍárias entre o contingenÈe hileiano de uma parte e de outra 11. arborea ilngl . própria das florestas justa_atlânticas clo BrasÍf leste meridional.

Faramea Aub.l". , com Llma distribuição do tipo inÈer_tropical , é gênero exclusivamente amer.icano e acompanha em suadistribuição a outros gôneros como: DauiLLa Vand Cd.y!y'oca.TI'., Ìlorl;¿a Vand Senjania Schum. , Apeiba Aul¡f ., Ilet,ia.nia Sw.que recobrem as árèas de florestas tropicais e subtropicaisdo continente.

Car!/oca.T L. tem disÈriLruição neotropicaL sinilar aaqui referida a propõsito de þ-az,anea AubI. Ä espécie equiva_lente C. uillosurt pers., amazônica, é notävel ;Dor ser um dosgigantes da floresta hiteiana, cujos especinìes de grande ancianidade exibem troncos dentre os de maior diâmetro.

Diosp!,Jros L., gênero pantropical, tem particular vaIor por ser um dos que, pela freqtlência de representantes,constituem uma das características clo complexo vegetaL da hi_l-eia.

inez,íania Sv/. cornpreende árvores e arbustos tropi_cais, com ocorrência das Àntilhas ao BrasiÌ meridionaf e comdistribuição coincidente com a assinalada para Id:lanea AublA espécie equivalente M. u?ceoLt¿l;a pr. tem larga <listrÍbuição

Page 119: DUARTE LELIA

na Bacia do Amazonas.

Rapabea Aub-r. õ gônero. hir-eia'o e sua ocorrência naárea úmida do sul da Bahia, anLes conf ii:ma d.o que invalida essa asserção porquanto a rigueza em elementos hiLeianos nessaregíão justifica sua caracterização cono a disjunção hileianado su1 da llahia" Sua preferência pelos sol-os arenosos possuisignificado ecolögico" R. prímorcliaLis por sna afiniclade aR. paLudasa Aub1", cspócj.e eguivalcntc, deveria condlzer quanto as exigências alnbientais com a espécie atual . Flssa é trma

erva paludosr corn uma lar-ga dÍsh.ribuj.ção quc recobre aproximadamente a ärea do gênero.

písonia pfum" ex.-L. tem distribuição pa.Ieo e neo_tropical com ocorrôncia em Serra Leoa, I,4adagascar, fndia, Ma_laya, rndonésia e papuasia. ÀTa Amõrica sua ã.rea recobre todoo espaço intertropical com exceção das vertentes pacíficas dosAndes " A espêcie equivafente p. aculeata L" é espécie extra_hilelana das f l.orestas costais clo Brasil mericlional"

DauiLLa Vand " compreende arl¡rrstos geralmente trepadores da América tropical , c1e folhas e sc abras , encontraclos nascomun.idades primårias e secundãrias. Z\ espécie equivalenteD" nuLt,íf Lo¡¿ St" Hi.l. possui extensa área que va_i do BrasilCentraf ao Alto Amazonas

"

Tr'íchí.Lía p " Br. é urn gênero pantropical.. As ¡{eliaceae são reconheciclalnente mais abundantes na hi.Ieía ocidentalsendo que o gênero ?rí.cy'tíL.ía õ pa'ticurarmenLe abundante nosudoeste da área. Z\ espécie equivalente T. d.aoísii Sandru. éhiÌeiana a rbó r:e a -

Serjanía Schun, 6 um gênero de planf:as tr:epadei*ras cujð. área recobre ent sua maÌor parte o espaço geográfl-cocorrespondente a América intertropical.. O gônero Sat,janíaSchum. ð ocorr:ente tanto nas comunidades primárias como nas

1Ì9

Page 120: DUARTE LELIA

120

secundárias resu.rtantes do processo de reconstituição natu-ral "

Ape¿bc¿AD6I. pertence a uma famÍlia cuja freqllênciade representantes arbóreos 6 tida como um dos comportamentos

característicos do complexo vegetar hi]eÍano. suâ dÍstribui-ção 6 do tipo laranea Aub]. A espécie equivalente A, echinal;aGaert. pertence ao grupo de espécies amazônicas do gênero.

Analj.sando quanto à distribuição de seus elementos

comparatj_vamente ê. sua distribuição atual (QUADRO 42), veri_fica-se que a Flóru1a de pirabas é essenciatmente uma f lórur.aamerÍcana, tipicamente tropical" llenhum dos gêneros encontrados está ausente na ffora amazônica cuja correlação ao nÍvelde gênero e de espécie com o material de pirabas 6. eviden_te"

Dos l9 gôneros cncontrados 3 apresent.am dis.tribuição pantropical - Drgpebes VahI , Tz:ichilia p, Br. e Díospyz,os

L., 4 têm distribui.ção neo e pafcohropical, send.o que desses,

2 são predominantemente africano neotropicais, respectivamen-

1ce, t:Lír,teLl,a L. e CassipouTea AwbI. I um terceiro, Sapíndus L,,

Èêni uma distribuição pecufiar pela América trop.ical e subtro-pical e pelo sudeste da Ãsia, pela Indonõsia e por dÍsjunçõesinsufares no pacÍf1co e, por fim, o último, pí.sonia plum. ex*

L., tem uma distribuição predominan temente neotropical com o-corrências restritas. cìescontínuas, no resto do cinturão tro-pical . Os restantes, a mai_oria, são gêneros excl-usiva men È e

neotropicais com áreas recobrindo, em maior ou menor extensã,a América intertropj-cal e subtropicat - Gual;teria.iìLliz e pav.,

EndLíchería \Iees, DaoíLLa Vand., Bonne.l;ía lr'r&r{--. e Zucc. , Cang-

ocdr L., tlartia Vand., Sexjaníct Schum. , Apeiba ?\ub1.", t4gz,cia

DC. , Mería.nla Sw. , Lvaramea AubL

Apenas um gênero, Rd.pated Äubt., represenLado por 1

Page 121: DUARTE LELIA

espécie, tem o carater excfusivamente hiLeiano.Assim, 58å dos gôneros são exclusivamente neotropi

cais; 2I3 correspondem aos elementos neo e paleotropical;168ao elemento pantropical e 5? ao contingente hil_eiano endê_

mico.

Isto pode sugerir que a Flórula de pirabas foÍ idêntlca a que hoje existe na região e que a maÍoria dos gêneïos

especÍficos eram muito similares a espécies hileianas atuais,e indica, conclus ivamente , que as condições clímáÈicas devem

ter sido uniformes através do l4ioceno e pratÍcamente as mes_

mas que são encontradas atualmente.

127

Page 122: DUARTE LELIA

Pisonia ampliata n. sp.

Guat bez'ia basíLat;a n.sp.Guatl,eria ackez'manií n. sp.

Endlichenùa ne ot.nopica n. sp -

DauiLLa destítuta n, sp.

Bonnetía fnequens n. sp.

Ca:ny ocan z'ecognitum n.sp.Híi"te L La benz:yana n.sp.Dt Apetes capanementís n.sp.

Ilor,l;ía paz,aensis n. sp,

Tr'íchíLia antecedens n. sp.

Serjania decursiua n. sp.

Sapindus f e z'z'eiz,ai n.sp.Apeiba puLchna n. sp.

Mgt,cía pinabensís n,sp.Meriania de ficiens n. sp.

Cas sipounea brasiLíensis n.sp.

Díospgros scuLpta n. sp.

Faz,amea Lapides cens n. sp.

Rapatea pz,inordialis n. sp.

Espécies fósseis

CorrelaÇão da. FI.,ORULA DE PTRABAS

com as espécies recentes

OUADRO 42

Pi s on.í a aculeai;a L.

Guat bez'ia s cg t ophg 7. La DielsGuattez'ia duckeana R. E. Fr.EndLi chería paniculata (Sprerg)

l,lacbri-de

D aIiLT.a muLtiflooa St. Hil.Bonnetía pani cuT,ata Spruce

Espécies recentesequi valen tes

122

Caryocar uiLLosum pers.

Hiy,te LLa bracteata Mart. e

DrApetes cyathophoz,a l4üll. Arg.

Il or,1;4a bras¿Liana Vand,

Tz,ichilí a dauisii Sandw .

Serj ania sphaez,o cocc¿ Radlk.

Sapindus saponaz,ia L.

Apeiba echinata Gaertn.

M yz,cia pubípetaLa Miq.

l,:leyiania urceo 1.ata Tr.Cas síp ouz'e a guíanensis AubI.

Diospgt:os buLLa.ba A. C. Smith

l! az,ame a c amp q,ne Lt a LulueII.

Rap ated. p aludos a AubL.

Page 123: DUARTE LELIA

Como referiu TAKHTAJAN (191), nu¡nerosos paleobotâ-

nicos concluiram que uma zona de veget,ação puxamente tropicalnão chegou a ocorrer na Europa ou no norte da Ásia, uìobort

tenham sido assinafados aIÍ elementos tropicais isofados que

penetraram profundamente para o norte, atingindo mesmo o suL

da Ingl-aterra no Eoceno. i\ão haveria, assim, motivo maior pa

ra. confronto das espécies da !'ormação Pira]:as com os clas ftó-rulas contemporâneas da Ásia ou da Europa.

Por outro fado, a comparação entre a Flórula de pi-

rabas e as outras flórulas terciárias americanas é ainda limitada devido ã escassez dos dados disponíveis, especialmente ,

com referência ãs flõru1as sul-americanas.

Contudo, alguns fatos falam por si nesmos e merecem

ser comentados.

Sabemos que alguns gêneros são comuns a outras fló-rutas já estudadas. Assiin, as ffõrulas americanas abrangem

Pisonia L. que aparece no Cretáceo Superior e Eoceno com o

CoRRELAçÃO COi.l OUTRAS FLÓRULÀS TERCIÁRIAS

CAPfTULO VII

Page 124: DUARTE LELIA

124

malor número de espécies (9) conhecidas para as flõrulas ame-

ricanas. Na Amórica Central tem.seu aparecimento no l4ioceno,

com 2 espécies, e Terciárío Indet,erminaclo de São Domingos. Na

I\mérica do SuÌ surge no i¡lioceno-P lioceno do Equador e plioce-

no do Brasil. e BolÍvia.

Guatteria Ruiz e Pav. tem seu apareci¡nento no Cretá

ceo Superior da A¡néríca do llorte, com.,ocorrência de I espé

cÍe. Na América Central está representada por uma espécieno

Oligoceno e Mioceno. t¡a Anérica do SuI surge com ì. espécie no

Paleoceno do Chile e possui out,ra espêcie no i4ioceno do peru.

DauiLLa Vand., com 1 único representante, teve seu aparecimento no Eoceno da América do Norte.

Drgpetes Vahl estã representado nas paleoflórulasda América do t'lorte por 2 espécies do };oceno, e na América

Cent.ral ocorre também com 2 espécies, 1 em Cuba e outra no l4é

xico.

Ty'íchilía P.Br. surge no Oligoceno da América do

i'¡orte e Antilhas com ocofrências no Mioceno (cuba), Iqioceno-

Pl-ioceno (Trinidad) e Plelstoceno (Trinidad) . Esse mesmo gê-

nero ocorre na Ainérica do SuI na faixa do Mioceno-P lioceno (E

quador e Brasil).

Serjania Schum. é conhecído em estado f6ssil do Mio

ceno-Plioceno do Llquador.

Sapindus l. é dos gêneros representado na flórulabrasileira de malor amptitude específica cronólogica (desde o

Cretáceo Superior) e de maior faixa de dispersão.

Surge no Cretáceo Superior da América do NorÈe com

6 espécies, continuando com o mesmo número no Paleoceno (5

norte-americanas e 1 sul-amerlcana). No Eoceno atínge suaple

nitude com 20 espécies na América do irlorte para daí decrescs,

no Olígoceno (I0 espécies - 6 norte-ameri canas e 4 de Porto

Page 125: DUARTE LELIA

r25

Rico) r Mioceno da América do Sul, Argentlna, Plloceno e Pleis

toceno da À¡nêrlca do Norte e Terciário Indetermina,lo da Amérí

ca central (Repúbl1ca Dominicana), com apenas I representante.

Myrcía DC. é encontrada já desde o Cretáceo onde

surge com 4 espécies (2 da América do l'üorte e 2 da América do

SuI (Peru e Argentina). No Paleoceno com 4 gspécles, da Amé-

rica do SuI. o númerg de suas espëcies cregce aÈé o Eoceno,

oncle alcança seu apogeu com 9 espécies da Arnðrica do Norte, e

I para a América do SuI (Argentina) , e daÍ, embora semPre pre

sente, vai se reduzindo. No oligoceno com 2 espécies da Amé-

rica central- (Porto Rico), no i'dioceno com 5 espécies assim

distribuidas: 3 para a América central (t{éxicq, Cuba), I para

a América do SuI (Argentina) e J. para a A¡nérica do i\¡orte. l'lo

¡4ioceno-P l-ioceno e no Plioceno se apresenta com 2 espêcies na

Arnérica do Sul (Equador, BolÍvla, Brasfl) | e P lioceno-P Ìelsto

ceno com 1 espécie da A¡nérica do Sul (chile) e, ffnalmente, -

com I para o PleÍstoceno da Amértca central (Trinldad) .

Diospgros r,. eétã confinado quase gue exclusivamen-

te as flõrulas americanas (apenas 1 espécie no Eoceno do Pana

má). seu aparecirnento se cleu no Cretáeeo, coml0 espécies, de

cresce no Paleoceno (2 espécies) , novamente se amplia no Pale

oceno-Eoceno (4 espécies), torna-se abundante nq Eoceno (I2

espécies na AmérÍca do Norte e 1 na Àmérica cenÈral) ' quase

desaparecendo no Oligoceno com 2 espéciqcresce no Mloceno (3

espécles da Amérlca do Norte) e decresce novamente no Plelsto

ceno (I espécte).

Fatdmea Àubl. est.á representada por apenas l" espé-

cie sul-americana (Mloceno).

DORF (72) opina que há concordância geral quanto à

uma troca ampla de climas quentes para frios do Terciário rn-

ferior ao Superj-or com um perÍodo de n.ráximo calor no Eoceno

Page 126: DUARTE LELIA

Inferior ou Oligoceno Superior.

Poucas famÍlias tropicais produziram espécies que

adquiriram tolerâncias climáticas permitindo víver sob condí-

ções temperadas como, por exemplo, Diospgnos oíngöníana, L., no

NE dos Estados Unido6 da América.

As comunidades de plantas estão aptas a migrar nais

rapÍdamente do que a se adapt.ar a trocas de condiçõçs do meio,

incluindo o clima. Um exemplo foram as migrações das maiores

comunídades de plantas do Oeste dos Estados Unidos da América

durante o Terciário, isto é, floras subtropicais do Eoceno e

Oligoceno cederam lugar a florestas temperadas.

As variações do conteúdo específico dos gêneros tratados, ao longo do tempo geoÌógico, retratam a influência das

variações mais intensas do Eoceno, influlndo no avanço desses

gêneros sobre ãreas perdidas em épocas subseqtlentes, quando o

clima se fez mais quenhe.

Um aumento subsidiãrio do número de espécies na faixa do Mioceno-P lioceno pod.e ser tentativamente expLj.cado por

uma regressão das condições climãticas eocênicas do l]emisfé-

rio Norte para o ¡lemisfério Sul.

Essa possibilidade é bern ilustrada peJ.os casos de

Pisonía L., Saþ¿ndus I'. , lrlyt,cia DC. e Diospgz,os L.

l-26

Page 127: DUARTE LELIA

1. a Flórula de pj.rabas, constante de 20 espécies,de19 gêneros, pertencentes a 18 famí-Iias, tod.os os ,'taxa,, de nÍvel específj.co sendo descritos pela prj_meird vez, consideradade idade .t)4iocênica, e, até o presente, a única, dessa idade,conhecida no Brasil.

2" Dos 1"9 grêneros tratados, g, a saber: nnd.LicheniaNees, Bonnetia ltarL. e Zucc. , Cd.T?locaz, f,. , Hoy,i;ia \/and. ,Ap,eiba Âub1. , I4eriania Svl . , Cassí.pôuz,e(j AuL)f. " , Rapatea AubJ..

sãc pela primeira vez reconhecÍclos em es Lado fóssif.3. Das fB famÍlias estucladas, 2, são pela prineira vez

identificadas em estado fóssil, re spect ivar,tente Caryocaraceaer

neotropical e Râpateaceae, híleiana endêrnica. cada uma delasrepresentada por um gênero,

4, A avaliação do significado estïatigráfico e ecológico da Flórula de pirabas considera-a signifÌcativa, cle vezgue, como um critério já adotaclo no estudo dos clepósitos cenozóicos VTOLFE (198) todas as flórulas pliocênicas, supeïioresa 10 gêneros, e mioc6nicas, superiores a 15 1¡6neros, são as_

sim consideradas.

CÄ,P f TTTI,O VI T I

CO¡ICLTISõES

Page 128: DUARTE LELIA

r28

5. Até o presente a jazida de Capanema se revelou ca_rente de fósseis de natureza pari,noJ.õgica o que constitu¡r um

dado negativo no levantamento das corre.lações entre as florasterciárias e recentes.

6. A análise dos efementos morfológicos estudados nasfolhas fósseis cle Pirabas, sob o ponto <1e vista de sua signi_ficação ecológica, juntamente com a anáfise das correlaçõesentre área e c1ima, permitiu uma avaliação das condições reinantes na Bacia luliocênica de pirabas, ao tèmpo da fossiliza_ção, possibifitando aincla a ext.rapolação de dados rel-ativos a

evolução do próprio clima regional,7. O estudo da área foliar, efetuado com a aplicação

do ¡nétodo de RÄUI{KIAER, demonstrou pertencer o conjunto das

fôIhas de pirabas ao tipo mesófilo.

8. A aplicação das observações anteriores de BAfLEv e

S]NNOT, refativas a correlação entre caracteres estruturais e

clima, baseada na distribuição climática das fólhas de margem

inteira ou não, à ¡'lórul_a de pirabas, levou ã conclusão de

que estaria efa correracionada ã existência de um ambiente ú-mido revestido por uma floresta tropical de planície. A pre_sente conclusão é reforçada pel_as verificações quanto ao ta_manho das folhas e quanto a presença de ápices aguçados, em alta porcentagem na Ftórula de piLabas.

9. A comparação entre a área atual- e a distribuição dos

cl"imas para os gêneros presentes na Flórula de pirabas conduz

ao e stabe.lecimentô de determinaclas asserções quanto ao pafeo_

cÌima que, en suas linhas gerais, deveria enquadrar-se em con

dições análogas às que no tempo presente são denominadas Aw e

Af, da classificação de XOBppEN.

10. Consideraçõesda mesma ordem das acima apresentatlas,geram evidências em favor de admitir-se gue a floresta

Page 129: DUARTE LELIA

129

âmazônj.ca, com o seu caráter peculiar e com as suas retações

com o clima regional, jã estar,.a constituÍda na época do Mioce

no, mantendo-se com relat.iva estabilidade da mesma forma que

se mantiveram estáveÍs as condiçõeg clináticas.11. Um dado do estudo ftorístico da região amazônica,in

dividualizado por DUCKE e BLÀCK (7b) est,atuj. que na hileÍa as

Lauraceae, Annonaceae e Burseraceae são, co¡ir probabilfdacle,

mais numerosas em espécies do que em qualquer outra parte da

América, tant,o na comunidacle prtmária quanto na comunidade se

cundãría. Condiz com esta verificação o fato de que no mate-

rial fóssi1 de Plrabas o gênero Guattenia (Annonaceae) se des

taca d.os demais por possuir maior número de espéiies.

12. A discussão das correlações enÈre a Flórula de plra

bas e a flora hileiana atual leva ã conclusão de que a Ftõru-Ìa de Pirabas era uma flóruLa americana tipicamente tropical .

13. Dos 19 gêneros presentes na FlóruLa de pirabas, 3

têm distribuição pantropical, 4 distribuição neo e paleotropicaÌ, a maioria, lJ., são exclusivamente neotropicais e apenas

f é hileiano endêrnico (Rapatea). I\¡enhum dos gêneros reconhe-

cidos é extra-l¡ileiano na flora atual.f4. A ausência na Fl-õruLa de pirabas cle espécies megá-

filas (superfÍcie foliar mâior que 1600 cm2) pode ser inter -pretada como slgnificativa de que o processo de fossilizaçãol-ocal não foi propÍcio à conservação de õrgãos dessa natureza,

antes que admitir que possa significar a ausência desses eIe-mentos na flõrula miocênica.

15. o predomínio nas fôIhas fõsseis de Dicstyledoneae

da Fl-órula de Pírabas da nervação camptõdroma, conjuntamente

com o tipo reticular fechado, equivale MOUTON 1160,p.209) ã

indicação ecolõgica da interferência de um cl"ima quente.

ifOt. n anáIise das correl-ações entre a Flórula de Pirabas

Page 130: DUARTE LELIA

1"30

com as demais floras terciárias, especiãlmente ilustrada pordeterminados casos como sejarn os . cl.e r pisonia plum. ex_L,. ,

Sapind.us L., !(Urcía DC. e L)¿ospplro,s L., confirma os daclos quanto ao balanço cJ.imáticor 9ue se estenderia do pal_eoceno aoPfioceno no conti.nente americano.

f7. Os achados da Fl6rula de pirabas , e speciaÌmente quanlo a Bonnet¿a la.art. e Zucc . , Hol,i;ia \,/and. e Rapatea Altb1,, justificam a posÍção atual de considerar a flora peculiar do Su1

da Bahia como uma <ìisjunção hÌleiana dentro da flora geral ouextra-hileiana.

18. O levantamento da FIóruIa cle pirabas, especialmentese correlacj-onado aos achados faunÍsticos, representa uma am_

pliação dos conhecimentos sobre a bi.ota miocêníca e se constitui num polo de interesse para a pesquisa de novas ocorrên_cias na vasta área recoberta por esse tipo de calcário.

19. A reconstituição do complexo mesológico que Þresi_diu aos fenômenos de fossitização na Bacia de pirabas indicaque nela predominavam cohdiÇões particula:Les, t):aduzÍdas napresença de um contingente endêm-ico ¡nais acentuaclo nos acha-dos faunÍsticos que nos t.estemunhos vegetais.

Page 131: DUARTE LELIA

I'FLÓRUI-A DA FORI{AçÃO PIRABAS, ESTADO DO PARÃ,

BRASIL" compreende o estudo dos primeíros vegetais coletadosnos sedÍmentos miocênicos d.a Formação pirabas, A coleçâo in_cl-ui restos foliares, bem preservad.os, em calcário, proceden

tes de uma escavação na localidade de Caieira (Olaria), Capa

nema" Na metorlol-ogia paleobotânica, consÍderando as afinidades da Ffora cenozóica com a atual, as pesquisas foram basea

das no estudo comparativo, visto ter sido eLiminada a possi-bilidade do estudo Þelo processo de maceraçäo epidérmica, d.a

do o carater da fossifizacão.

A Flórufa é composta exclusivamente de Anqiospermae,

compreendendo 20 espécies incluídas em 19 gêneros e lg famÍ-lías, das quais apenas uma, com um gênero e uma esp6cierpertence a Mo{rocotyl,edoneae . As Dicotirledoneae distríbuei-seqtre as Archychlamydeae , com 15 famÍ1ias e 16 gêneros, e as

Svmpetalae, com 2 famíl"ias, 2 gêneros e 2 espócies. Os "taxa"côm categorías de espécj.es constituem em sua genorafidade en

tidades novas, descri.tas com observância das regras e proce-dímentos nomencfaturais. Duâs famÍLias ôcorrem pela primeiravez em estado f6ssi1, das quais uma endêmica do complexo hl-l-eiano - Rapateaceae, e outra neol-ropÍcat - çaryocaraceae,cada qual representada por um gênero. Oito gêneros são des_

critos pela primeira vez na condição fóssil (EndLichez,ia Nees,

Bonnel;ia ¡.1lart. e ZD.cc,, Caz,yocan L., Hoz,tia \/and., Apeíba

Aubl. , Mez'iania Sw , , Cassipounea AubJ. r Ra.pd.tea AubI. ) .

A Flôrufa de pirabas é até o presente a única co -nhecida Íro Brasil de ídade MiocênÍca. a anålise dos eLemen-

tos morfoló9icos e das correlações entre área e cl_Ìma índicam

RESU¡{O

131

Page 132: DUARTE LELIA

132

per:tencer ao tipo mesóf i_l_ó o conjunto de folhas d.e pírabas eque a Flõru]a em questão estaria correlacLonad.a à existênciade u¡n 'rmbiente úmi<lo revestído <le f loresl:a tfopicaL de ptanÍ-cie. Dcì:erminadas infornaçõe!ì, ..ruanto ao paleoclima, resultaram da comparacão da área atu"1i à.)s fêner:os cÕnstantes na Flói:ufa de PiÏabas corn a Cfstribuição clos cLimas da classifica-ção de KOEPPEN. A ausência de espécies rnegãfitas na F1órulade Pirabas é J.nte::pre i::.r.àa corno uma def iciência do processo de

f os si Li '¿¿.çãc^.

Page 133: DUARTE LELIA

acrcNg¿rv

Page 134: DUARTE LELIA

134

S INONÏMT ZÀÇÃO

I. Srtpindus

A í L an t h u s i n di an a

:* ::::::::;,"';:,:. :, ;:_,::;".te,, e 3 5 ),est.l f.5; est.2 f .3, est.3 f.4 (56)

Banístenia uiLeoriana Beïry, 1916 (14)

= s. dubíus trnsren, (em Lesg., lggg) (em parte)Cedyela Lanc,ifol,ía (Lescr. ) Brown, 1937 (57) (I47)

= s. lancifo-Lius Lesg., lgg3 (em parte, f.3_6)Cedy,eLa ptez,afoz,nís (eerry) Brov!,n, 1935 (56) (143)

=,9. az,nsl;nongi Berry, 1929 (3g)Cedrela traíníi Ärnold, 1936 (t)

= S, af finis [¡e\,¡b. ? (em l4acGinitie, 1933) (I49)= Í;, oregonianus Know., (em La¡ttotte, 1935)

est,l f .2; est.2 f .I,2,4; est.3 f .2 (56)Cedz,eZa sp. (em ¡,taccinite, 1953) (t5l)

= S. dngustifoLius tesg., IgB3, f.g (143)IlngeLhaz,dtia ettingshausòní Berry, ir916 (I4)

= S. dubius Unger, (em Lesg., lggg) (em parte)Eugenía hilgaz,d.íana Berry, 1916 (14) (747)

= S, undulc¡¿&s Braun, (em Lesq., Ig69 (137)Fícus uiLeorensís Berïy, t916 (14)

="s. dubius unger, (em Lesq.,lggg) (em parte)rz,aæinus eoceníea Lesq., l"B7g (I42) (1471

= S. caudat¿rs l_,esq. , IgTg (I42)= S. caudab¿¿s Lescr. r (e¡n Know. , t930) (I2g)

Ngssa al,at;a (Ward) Brown, Ig62 (62)

= S - alat.us t,rard, IggT (somente f . 4) (Ig4)= ? S, ob.LusífoLius\esq., (e¡o Know.,1930),f .3

Que z,cus d.ay ana Knornr . , 19 02 (f Z, (I29)

= S. oz,egoniana Rno¡^t -, 1902 (lZ3)

Page 135: DUARTE LELIA

135

Suercus sínuLata Know., lBgB (121)

= S. idahoensio SmiÈh, 194I (189)

= S . oyegoníanus Know., (en Lal,totte, 1935). ,

est. I f.3; est. 3 f.S (53)

= S. ore(Jonianus Know., (en Brooks, 1935) (53)

Quercus ¡ULLA¿ ¡Iew., IBB3 (164)

= S. undula¿u s Brîor^rn, (ern Heer, Igg3) (104)

Rhus s t e llariae fol,ía (Leso. ) MacGinitie, 1953 (I51)

= S. angustCfoLíus Lesq. , lgTg não I,la1lick(em parte, f..3.4.7) (I4?')

Rhus sp. em Maccinitie, 1953 (Ì51)

= S. dngustùfoLíus Lesq., l-883, f.1 (143)

Sapíndus af finís (Newb. ) Bro\^rn, Ig62 (62,)

= S. affínís r¡rewb., 1868 (163)

= S, affínis Newb., (e¡n Ward, LggT) (194)

= S. alatus r¡lard, l"gg7 (somente f .3) (194)

= S. angustifoT.íus Lesq., (em ltrard, lggT) (194)

= S. l¡erz,Aa.nus l<Írow., I930 (I29)

= S. glendirensís Know., I9I9 (126

= S. grandílolius hrard, IBgT (I94)

= S. ? membyanaceozs Ner,r¡t). , lgg8 (çomente f . 2)

= S. obtusífoLíus Lesq.,tBZg,I8B3(I42,143Í165)Sapíndus coloradensís Cock., l90B (68)

= S , dngu,etìfoI.íus Less. , lgTg não t^IaltÍck

(em parter L .2 ,5 ,6, (742)

= S, Leonis cock., L90g (6g)

= S. spokanensis Berry, 1929 (3g)

Sapíndus fot'nosus Berry, 1916 (I4)

= S. angustifo1.íus Less., IBgS (em parte) (I47)Sapindus okLahomensis Berry, j.9lB (20)

S. Lanottei Axelrod, j.944 (2)

S, angustífoL¿us !",esq., lggT (146)

Page 136: DUARTE LELIA

136

Sapotacítes coy'iaaeus (Lesq. ) Knovr., 1919 (I26)

= S, coy.íd.c¿u.e T,esg. , 1gZ4 (I39)

Vív,bunum cupanoides (1.1e\,rb. ) Brot^¡n, 1962 (62)

= {;. ? metnbz,anaeet¿s }TewL:. , 1g9g (somente f .3)(16s)

Espécies reieitadas: 3

= S. angust.ifolius J.esq., I888 (147)

= S. angustífoLíus 7 ¡(¡qrdl.r (em 1902) (123)

= S, obtusífolius Lesq., (em Kno\^r., 1902) (123)

SaTiæ uoz,thenií

= M, uot'thenií (Lescr. ) Berrv, 1916 (f4)

Espécie rejeitada:

M. ha.Ða.nensis Betry, 1916 - no¡¡e inval. (17)

2 . I\t z,cía

3cf. cnnunv e AxELRoD (G5,p.2211

Page 137: DUARTE LELIA

CaLycLtes heæaphyLla Lesq., l8?3 (I3B)

= D. heæaphyLLa (Lesq.) (em Know.1919) (126)

= D. uod.aní Ung., (9m Lesq., \87 gl (J,421

Cotinus fnatenna (Lesq., Cock. ) l4acGinítie, 1953 (l5l)

= D. copeana l_,esq. ,1828 (parte da f . 3) (142)

DaLbergítes bonealis (HeeF) Seward, t926 (l85)

= D. y'oþundífalia (não Lesq. ) HoIlÍck,Ig94 (f06)

Dalbergites simpLes (Uewb.) Seward, 1926 (185)

= D. pr.od{omus lleer

Diospyros aLlskanq Schirn¡rer, 1872 (1791

- D. LanciioLia Lesq., 1869 (102)

Diospyros oregoníana (Lesq. ) Chaney e Axclroclr 1959 (65)

= D. andensonae Know.,1926.; (em Brownrtg3T) (45)

Iagus aspera (Berry) Brotrn, 1944 (49a)

= D. aspe? Ilerry, l93O (39)

Lìndeya obtusatd. (tùard) Bro$rn. 1962 (621

= D. ? ficoúdea Lesq., (em Ward, IBg5,I887)(193)

= D, ? obtusata lrrard, 1BBZ (194) (194)

Nordenskiol.día borealís Heer, 1870 (I03)

= D. bpachAsepaLa Br.,(em lleer, 1.869) (l0l)Nyssa alata (Ward) Itrown, L962 (62)

= D. brachllsepa-l.a Braun (em ward,1gg7) 1194¡

(enì l(nohr. , f930) (129)

Populus crassd (Lescj.) CocJ<.r I90e (68)

* D. cusp¿daú¿ Kirchner, tggg (lI)

Suez,cus dagana l(now,, 1902 (123)

= D. eLLípLí.ca Rnow. , l-902 (f23)

Quercus hannóbal.i Dorf, 1930 (71)

= D. eLLíf¡tica Know. (em Smith, I94l) (189)

3. Dio o pg z,os

Page 138: DUARTE LELIA

f38

Robinia okLahonensis (Berry) Brown, 1940 (60)

= D. preteûana Cþaney e Elias, 1936 (66)

SøLiæ confiv,mata (HoIl-Íck ) iVo1fe, 1966 (196)

- D. anceps (não lleer) Ho]_l., 1936 (114)

SaLíx ninilchikensis -rVo1fe¡ 1966 (I97)

= D. Lancifolia (não Lesq. ) I1eer, 1869 (IO2)

Tt:íchilia flonissanti (Les,1 . ) l'laccinitie, 1953 (151)

= D, by,acl,tusepala (não ¡\1. Ilraun) Lesq.,1883(144 )

= D. pz,incel;oniana Cock, L908 (68)

Vibuv,nun antíquum (i.llewb. ) tloll.r 1898 (165)

= D. ft)cot)dea. Lesq. (em lVard, 1887) (194)

Viburnum comstock¿ (Sanborn)r 1935 (177)

= D. or,ientalis Sanborn, j.935 ( j_77)

ïncertae sedis

= D. ? microca'l.yx Know., 1926 (128)

Page 139: DUARTE LELIA

( 1) ARNOLD, C.A. The Occurrence of CeCrela in the I\{iocene

of I,¡estern Ànerica. Àner. ¡(íc1.1 . naturalist, Notre

Dame, 17 (6); Ì0IB-21, 11 fs., 1936.

( 2) AXELROD, D.I. The ¡'lulholfa.nrL Flora (California). car-

negj.e Inst. Ilash. Publ. , l,iashington, 553: L03'46,

1944.

( 3) __. The O.rkclale Ffora (Cal-ifo::ni-a) . Ibicleq z 1-47-65,

L944.

(4) _. Further Sbudies of the l{ount Eden ¡'lora' s;outhern

California. IÞf{e¡1, 590 (3) z 73-rL7, 1950.

( 5) BATLEY, I.vf . & SfNNOTT' E.if . Ä. Botanical Inclex of Cre-

taceous and Tertiary Climates. Science, n.s. ' New

York, 4l: 83I*4, 1915

( 6) B7\I,L, o"¡4. Â contrj.bution to the Paleobotany of the

Eocene of Texas. B. Texas agric. an<1 mech. Coll .,

College Station, 4th ser. 10 (3) : L-54.

( 7) _. IÌ:idem, I0 (3) ; 1-54 | 1939.

( 8) BECKER, H.F. Fossí1, Plants of the Tertiary Beaverhed

Basins in southwestel:n ¡'lontana. Fa laeontographi ca 'Stuttgart 8"I27, Àbt.B ; I-I42 î est.44, 1969.

( 9) BERG, O. ¡fyrtaceae T.n: Flora Brasiliensís, Leipzig,

14 (I) z 2-656 | est.I-82, 1857.

(10) BERRY, E.r^I. Contrj-butions to the Mesozoj,c Flora of the

Atlantic Coastal Plaj.n, I. .. Torrey bot. Club' New

York, 3 3 : f63-82, est'79, 1906.

(11) Ibidem, VITI. 39 (8) ; 387-406. est.30-32, I9I2.(12) Ik¡idem, rX. 40t 567-74, l-9L3.

3 T?T,TOGRAFTA

139

Page 140: DUARTE LELIA

140

(13) BERRYf E.I^1. The Upper Cretaceous an¿l Eocene Floras of

South Carolina and Georg j-a . U. s. ,qeol ' Surv ' Prof '

Pap,, t{ashington, B4: 1-200, est.1-29, L9l4 '

(14)

-.

The Lower Eocene Fl-oras of Southeastern North

American' Ibid.em, 91: 1-481, est.l-117, 191-6 '

(15) The Physicaf Conditions and' Age rndicated by the

Flora of f-he Alum Bluff Formation. Ibidemf 98-E;41-

59, est.7-10, 1916 '

(16)

-.

The Flora of the Catahoula Sandstone' Tbidem, 98

2227-5I , I9L6.

(17) Contributions to the ¡4esozojc Flora of the Atlan

tic Coastaf Plain, Xr. R . Torrey bot. CIub, lr'lew

York,43:83-304, 1916 .

(IS)

-.

Tn: clark' fd.B., The Upper cretaceous Fl-oras of

the World. Md. geol. Surv. spec. Publ' from the Re-

port t9l-6 : 1-986, 1916

(19) The Fossil I'ligher Plants from the Canal zone ' U"

S. nat. I\4us ', Wãshington, 1031 15-44, est'12-18r1916

(20') Fossil Plants from the Late Tertiary of oklahoma'

rbidem, 542 627-36 ' ]918.

(2Il Upper cretaceous Floïas of Eastern GuIf Regíon in

Tennessee' Mississippi, Alabama ancl Georgia' U' S'

geol. surv ' Prof ' Pap ' , l¡trashingtÕn ' II2: I-I'77 I êst '

1-33, 19I9.

(22\

-.

The Fossil Higher Ptants from the canal Zone'B'U'

S. nat. ¡{us. ' Washington' 103: 15-44, est-12-18r 1919'

(23) Contributions to the l4esozoic Flora of the Atfan

tic coastal P1ain, XIII. B. Torrey bot' Club'472402,1920.

(24) Míocene Fossil Plants from Northern Peru" U' S'

nat. Mus. , Proc. ' l'lashj-ngton, 55: 219-294 r €st'I4-I7 '

1919.

Page 141: DUARTE LELIA

141

(25) BERRY, 8.I.7. Tertiary Fossil Plant,s from the RepubJ-íc

of Haiti. Proc. U.S. nat. Mus., I'Iashington, 62 ll4) z

r-!0, 1922.

(26) _. Tertiary Fossil Plants from the Dominican Repu

blic. Ibidem,59: II7-27, 1922.

(271 _. contributions to the PaleobÒtany of Peru, Boliviaand chile. Johns Hopkins Stud. Geo1., Baltimore, 4:

73-202, est.1-8, 1922.

(28) _. the Fl"ora of the r¡loodbine Sand at Arthurs Bluff ,

Texas. U.S. geol. Surv. Prof. Pap., f{ashington, l-2 9G

: 153-180, est.36-40, 1922.

(29) _. Miocene Plants f rom Southern l4exico . Proc . U. S .

nat. ¡4us., I^lashington, 62 (I9l z I-27, est.1-7, 1923.

(30)

-.

Tertiary Plants from the Andes o:f caj amarca, Pe¡:u.

Amer. J. Sci., Ne}, flaven, 5: 239-46, 1923.

(31) _. The Mid¿lle and Upper Eocene Fl-oras of Southeast-

ern North Ameríca" U.S. geol. Surv. Prof . Pap.,l¡tash

ington, 92: 1-206, est.I-65, 7924.

(32)

-.

The Tertiary Flora of the Istancì of Trinidad, B.

Vü.I. In3 ContriL'utions to the Geology and Pal-eonto-

logy of South AmeLica. Johns Hopkins Univ. St,ud.

Geol., Baltimore, 6 z 7I-160, est.I-16, Ig25.(33) ---. A ¡liocene Flora from Patacfonía. Ibirlem, 183-250f

est.1-9, 1925.

(34) _. The Flora of the Rip1ey Formation. U.S. geol .

Surv. Prof. Pap., I\tashington, 136,. 94, 1925.

(35)

-.

Tei:tiary Floras from British Colurnbia. Dep.Lqines

geol. Surv., Canada, ottawa, 42: 9L-l_I6, est.I-II ,1926.(36) _. Tertiary Fossil Pfants from the Ar:gentínè Repu -

, blic. Proc. U.S. nat. r'lus., I,Jashington, 73 (22):l--

27, esL.l-5, 1928 "

Page 142: DUARTE LELIA

r42

(37) BERRY, E.W. The Fossif Flora of the Loja Basin ln Sorth

ern Ecuador. Johns Hopkins Univ. Stud. Geol ., Balti-

, motser Iot 79-134, est.l-6, L929-

( 38 )

-.

A Revis ion of the Flora of the Latah Pormation .

u.S, geol. Surv. Prof. Pap., l^¡ashingtoh' 154-Hz 225-

65, 1929.

(39)

-.

F.evisíon of the Lower Eocene !'li lcox Flora of the

Southern Statest wlth d-escrlptlons of lqe\" SpecÍes'

chiefty from Tennessee and Kentucky. Ibidern, 156¡ l--

I96, est.1-50, L930.

( 40)

-.

A Flora of the Green River Age in the Wind River

Basin of I'¡yoming ' Ibl9-em, 165: 55-81, est.l-10,1930a.

(41)

-.

Eocene PLants from Inlyoming. Amer. Mus. Novit. rNew

York, 527: I-I3, 2 f., ]-932.

(421 _. A Prel,iminary contributfon to the Floras of the

Mud and Ravenscrag Formations. Mem. canada DeF.

Mines , geol. Surv ' ' otta\,¡a ' 182 : l-107, 19 35 .

(43)

-.

/\n Upper Cretaceous Flo::a f rom PatagonÍa ' Johns

Hopkins Univ. SÈud. Geo1., Baltimore, 12: 30-I,f937'

(44)

-.

À Late Tertiary Flora from Trinidad, B.W'I'

Ibidem, 269-79 ' 1937.

(45)

-.

AddítÍons to some Éiossil Floras of the Unitecl Sta

tes . U. S . geol. Surv. Prof . Pap. ' '¡iashinç¡ton , 186 :

163-206, 1937 .

(46)

-.

Tertiary Flora from the rio Pichileufu' Argentina'

geo1. Soc. America spec. Pap., Baltlmore, l.2¿ 92,1938'

(47)

-.

Addit.lonal ¡ltiocene Plants f rom Grand couLee ' B'

Torrey bot. Ctub, Neht York, 65: 97t 1938'

(4 8)

-.

Ä lli.ocene Flora f rom the Gorge of the Yumuri River

¡{atanz.ascuba. Johns Hopkins Univ' Stud' Geol', Balti

more, 13 : 95-135, 4 est. 1939'

Page 143: DUARTE LELIA

r43

(49) BERRY, E.I,I. Additions to the tiifcox f¡lora from Kentu_

cky and Texas. U.S. geol. Surv, prof. pap., lvashing

ton, 193-E: 83-99, est.l-5, 1941.

(50) _. Fossil Floras from fjor¡thern Ecuad.or. Johns Hop_

kj.ns Unir¡. _qtud. Geol ., Raltimore, 14: 93_150, est.6-10 , 19 45 .

(5r) BRrrof J.lll. contribuicão ao conhecimento dos crustáceosDecápodos da For:nacão pirabas. I. qr" e cbyg¡a Brachy_

fbynç¡ê. An. Ã.cad. brasil.. Cíenc. SupI., Rj.o de Ja_

neiro, 43 t, 489-98 , 3 ests., IgjI.(52') _. Contribuição ao Conhecimento dos Crustáceos Decá-

podos da Formação piral:as. If. O Gênero Uca (Brachy_

ura - ocypodidae) . IÞ-LCgm, 44 (I): 95-8,9 f .-text.,r972.

(53) BROOKS. B. t¡J. Fossil pl-ants from Sucl<er Creek Tdaho.

Ann. Carneqie qus

(54) BROM| R.Ì.tr. A.dditians to the paleobotany of the Cïeta-ceous Formation j_n Long Isfand, New yo::k, B.New york

bot. Gcln., ¡tet^, yot:k, 3 (lI) ¡ 403-lgf est.70_9, f905.(55)

-.

The Reco$nizabÌe Species of the Green River Flora.U.S. geof . surv. prof . pap., f,Jashincrton, l-g5_C: 45 _

77, est.8-15, 1934.

(56)

-_. t{iocene Leaves, Fruíts ancl Seeds frorn Ïdaho, Ore-

gon, and Triashington. J. pateont. , T¡lashinçf ton, 9 (7) :

572-87 | est-6 7-9 | l_935.

(57)

-.

Additions to some llossil Fforas of the rn/estern

United States. U.S. qeof . Surv. pr:of . pap . , r^:rash_ing-

ton, J.B6-J;163-206, est.45-63. 19 37.

Page 144: DUARTE LELIA

r44

(58) BROIdN, R.W. Contributions to the Pleistocene History

of the F1Õrida Parishes of Louisiana. B. Geol.Surv.

geol., New OTfeans , 12: 59-96, est.l-10, 1938.

(59) _. Fossil- Plants from the Colgate t{ember of the Fox

Hiffs Sandstone and adjacent Strata. tI.S. geol.Sur:v.

Prof. Pap,, I{ashington, 189-I:. 239-75, est.4B-63,1_939,

(60)

-.

Ne\.¡ Species and changes of Name in some Ameri-can

I-¡ossi1 Floras. J. Washinqton Aca-d. Sci., Trlashington,

30 (8): 344-56, L940.

(61)

--. Temperate species in the Eocene Flora of the

Southeastern United States . l{ash. Acad. ScÍ " , lrlash-

ington, J. 34 (11): 349-51, 1944.

(62) Paleocene Flora of the Rocky l4ountains and creat Plains.

U.S. geoI. Surv. Prof . Pap., rdashington, 375: l--119,

est. l-69, 1962.

(63) CArN, A.S. et afii. Application of some phytosociolo -gical Techniques to Brazilian Rain Forest. f. Forest

Composition of Arapari Island, Para. Amer. J. Bot.,

Baltj.motîe, 43 (10) : 911-41, 1956.

(64) CAVALCANTE, P.B. Contribuiçâo ao Conhecimento do Gône-

ro Diospyros Dalech. (Ebenaceae) na Àmazonia. B. l4us.

Para. Enifio coe]dir Il.s., Botánica, Parâ, 20: f-53,

1963.

(65) CHANEY, R.l¡¡. e AXEL:IìOD, D.I. Ir{íocene lrlor:as of the Co

fumbia PIateau. Carnegie fnst. r¡Iashington Pubf.,

Washington, 617: I-229, est,l-43, f959.

(66) CHANEY R.trV. & ELTAS, ìr.K. Late Tertiar)¡ Fforas from

the High Plains. Ih¡idern, 476-r.: 1-46, 1936.

167 ) CHANEY, R.IV. & S1\NBOI?N, E, I . The Goshen Ff ora of r.^trest

Central Oregon. Ibidem, 439¡ f-103, est,f-40, L933.

Page 145: DUARTE LELIA

145

(68) COCKERELL, T.D.A. The Fossil Fl"ora of F lori ssant, Colo-

rado. B. Amer. l1us. (Nat. I{ist.) r New York, 24 (4) :

71-l-10, 1908.

(69) COGNTAL'X, A. UCIgSlSEq3Sgggr þ; Flora BrasíliensÍs'

Lei.pzig, XIV (4) I l-209, 1886.

(70) DECANDoLLE, C. l4eliaceae, In; Ibi,dem, xI (1): 166-288'

est.50-65 ' 187I '(71) DORF, E. Pliocene Fl-oras of Cal_ifornia, carnegie Inst.

Vùash. PuL¡f . , ll¡ash_ì_ngtont 4I2 (I) : l-IOB, 1930.

(72')

-.

Paleobotanicaf Evidence of llesozoic antì Cenozoic

Climatic Chançres. Proc. North Amer. Paleont. Con -vention, Çhicago , Ill., 1969 Proc. Pt. D,323-46,1970.

(73') DUARTE, L. Sôbre urn processo para obtenção cle Impres-

sões Foliares. An. Acad. trrasÍ1. Cienc., Rio de Ja

neiro, 29 (3): 437-6, 2 ests., 1957.

(7 4)

-r

Annonâceae fõsseis da Racia Terciária de Forisec.,

I"Iinas cerais. B. Div. Geol. MíneraI. D.Al.p.¡4., Río

de Janeiro, 178t 8-I2, ::,st.I-3, 195g.(75)

-.

contïibuição à Paleontologia do Estado do Pará:

Flórul..a Fóssi1 <1a Formação Pirabas " f n: Atas Simp.

Biota 1\mazônica (Geociências) , lìio de .faneiro:Ì45-9,

2 fs. , 1967 ,

(76) DUCKE, À, & BLACK, c.A. Phytogeographical Notes on the

Brazil-ian 1\mazon. An. Àcad. brasil. Cienc., Rio de

JaneÍro, 25 (1): l-46, 1953.

(77) DUCKWoRTH, ^.S.

Fossil Leaves from Southest ¡4issouri.proc. Missouri Acad. Sci.,Cofumbia, 6(4): g4_6,1941.

(78) ETCHLER, A.c. Dilleniaceae In: pl_ora Brasiliensis,Leipzig, XIII (t): 66-120, est.16-24, 1863.

Page 146: DUARTE LELIA

146

(79) ENGEI,HARDT, H. Ueber tertiårpftanzen von Chile. Abh'

Senck. Naturf. Gesell., Frankfurt, l-6: 629-92, L4

ests. , 1891.

(80)

-.

über neue Tertíarpf lanzen Sud-¡nerikas. IÞ!4e4,

l-9z I-47, 9 ests., 1895'

(81) ENGLER, À. Rutaceag In: Flora Brasiliensis, Leipzí9,

xII (2): 78-196' est s. 14-39, I8'l 4.

(A2\ . Rhizophoraceae In: rbicìem, 12 (2) z 425-31r êst'

90-9I, r876 .

(83) .--. Rutaceae In s Die natllrlichen Pf lanzenf amilien,

Leipzig, III Teit 4 Abt.: 95-2ol' f897.

(84) . Rutaceae In: Ibidem, auf. Bd. I9a., 2a'ed',1931-'

(S5) ENGLER'S A. Syllabus der Pf lan zen:Eami lien , Berlim,

II.: 1-666, 2a.ed. , 1964.

(86) ETTINGSHAUSEN' R.I(' von. Die Blatt-skel-ette der Di-

cotyledonee, \tien, XLVI + 308, 273 f.-text', 95 ests't

1861.

(87) FERREIR-¡\, c.S. contribuição ã Geologia e Paleontologia

do Baixo ParnaÍba, no Estado do Piaui. R' Mus ' Para'

EmÍlio Goeldi, lì. s. , Geol . , Betém, 9: 1-51-, 3 ests ' 'I mapa, 1964.

(88) FERREIRA, C.S. Caracterlsticas lito-pa leontológica s da

Formação Pirabasr Esta¿lo clo Parâ. \¡f Conferência geo

lógica das Guianas. Avulso Div. Geol. Mineral'

D.N.P.l'1., Rio de Janei-ro, 41: l-01'-l-l' 1966'

(BS¡

-,

l'lol-uscos do Tercíário nllarinho, na Baia de São Itlar

cos, Maranhão, Fornação Pirabas, ¡'tioceno Inferior'

B. ¡4us. Para. Emil-io GoeÌc] j-r n.s., Geol', Be16m, l-5:

1-30' f maPa, 13 fs., 1970'

Page 147: DUARTE LELIA

t47

(90) FERRETRA, C.S. & CUNHA, O.R. Contribufçâo ä paleontol_o

gia do Estado do pará. 1.. (l4olLusca - Gastropoda).

B. Mus. Para. EmÍIio Goeldi, n.s., Geol . 2t I-6I, 3

ests. 3 fs., I mapa, 1957.

(91)

-.

Contribuição ã Paleontoloçria do Estado do pará.

V. (ì4o11usca - Pelecypoda). fbldem, 8: 1-75, 4 ests.1959.

(92\ FERNSEE, H.r.d. Eq. de. TernstroemiaceSe Int Flora Bra_

siliensis, L,eipzig, 12 (1) z 262-334, est.5Z, Igg6.(93) FfORr, A. I'i1lit.i terziaria deI1a patagonÍa fII -

Filliti di Chenque-Niyéu . c. ceol ., BoÌogna, 14-L:

102-3, 1940.

(94) FOCKE, W.O. Rosaceae In: Die natürlichen pflanzen-

familien, ".t*"

fr, t.if 3 Abt.: 1-6J., 1g94.

(95) GILG, E. Dilleniaceae In: IbideJn, 6 HåIf : 100-2g,

1895.

(96) GOOD, R. The Geography of the Florreríng plants. London,

Longmans, creen ând Co. , l-g53, p.L-452.(97) GRAHAM, A. The Sucker Creek ltfiocene Floras of South

Eastern Oregon. Kent State Uni¡¡. r Ohio. B. Res. Ser.

IX, 53 (12): l--103, est.l-22, 1965.

(98) GRESS, E.¡4. ^¿ln .Annotated List of Fossil plants of the

Dakota Fm. (Cretaceous) in the Collections at the

Carnegie ¡{useum, fncluding Descriptions of Three New

Species . Ann. Carneçrie ¡4us . , tr\tashington, l3: 27 4-332,

L922.

(99) GüRKE, ¡4. Ebeneceae In: Die natürlichen pflanzen-

,u*rrr".,, i.l*, * rur, I Abr.:153-1"65 , rss7.(100) HARMS, H. Meliace4e In3 lbidem, rfl TeÍl 4 Àbt.: 25g-

,or, tun;-.(101") HEER, o. Flora Fossilis Arctica, zurich., l: I17, l_g6g.

Page 148: DUARTE LELIA

148

(102) gEnn, O. Flora Fossilis Alaskana, fn; Flora FossilisArctica, Zurich, 2 (2) z ]5, est.g, 1g69.

(103) _. Ibidem, (3) : 65, 1870.

(104) _. Die tertiäre Flora von Grönland; Die Fossile FLora

crönlânds , pL. 2, 2; fbidem, 7 (21 : 47_142, est,66_t09, 1883.

(105) HET]ITERL' A. NvctagÍnaceae rn3 Die natürlÍchen pflanzen

familien, Leipzig, fII TeiI Ib Hälf: 14_32, i.gg4.(106) HOLLICK, A. Ad.ditÌons to the paleobotany of the Cre_

taceous Formation on Long f s f ancl . B. Torrey bot . CLr:l: ,

Neh/ york, 2I (2): 53, 1994.

( 10 7 )

--.

\./i de NEr,atBERp3 ( 16 3 ) .

(108)

-_. Additions to the paleobotany of the Cretaceous

Formation on Long f s tand. II. B. lile\,ù york Botanicalcdn., New York, 3 (ll) : 403-1g, est.7O-79, IgO4.

(109) _-, The CLetaceous Ffora of Southern Ne\,/ yorl< anq Ne\^,

EngLand. Monogr. U.S. geof . Surv., I^fashington, 50:

I-2I9 , est. 1-40, 1906.

(110)

-'

Systematic Paleontof ogy, pleistocene: ptericlophyta

and Spermatophyta. ¡,taryland geol. Surv., pliocene andp:Le j.stocene, Ba.ltimore , t2I7-37 , 19O6 .

(lf 1) _-. A Reviev¡ of the Fossil Flora of the ¡tes t rndies,with Descriptions of Nev/ Species. B. Nev, yoïk bot.cdn., New York, 12 (45): 259-323, est.I-IS, 1924.

(112)

-.

Paleobotany of Porto Rico.and the \/irçrin Islands.New York Acad. Sci. Surv. of porto Rico, New york, 7

(3): Ì77-393, est.51-BB, 1928.

(I13)

-.

The Upper cretaceous Floras of Alaska, u.S, geol.Surv. Proi. Pap., I,.Jashington, 159: f -l-23, est.L_g7,1930.

Page 149: DUARTE LELIA

I49

(114) HOLLICK, A. The Tertiary Floras of Alaska. U.S. geol .

Surv. Prof. Pap,, Washington, 182: t-185, est.l-122,1936.

(11-5) HOLLICK, A. & BEI:,RY, E.¡J. À Late Tertiary Ffora from

Bahia, Brazil-. JÕhns Hopl<ins thiv. Stucl. Geol. ,

Baltimore, 5r 11-1,36, 13 ests., 192-4.

(116) HOOKER, J.D. BgÊggg e9 Tn: Fl-ora Brasiliensis, Leipzig,

XIV (2) z 2.-'16 | est.l-22t 1867.

(f17) KfRCHIIER, I{,C.c. Contributj-on to the Fossif Flora ofFlorissantf Colorado. Trans, Acâd. Sci., St. T,ouis,

8 (9): l-6f-88' est.1l.-15. 1898.

(118) KNOI.iLTON, F.H, Fossil Ffora of Alaska. B. ceof. Soc.

Amer. , Rochester, 5: 573-90 . 1,894.

(119 ) _. A Review of the Fossi.I Flora of Alaska, with des

criptions of Ne\^, SÞecies . Proc. U. S . nat. ¡fus . ,

Washington, 17: 207-40, I89 4.

(I20)

-'

Report on the Fossil Plants collected in l\laska

in 1895 as wefl as Iìnumeration of Those Previously

Known f rom the same Region, \^rith a Table Sho\,ring

Their Relative Distribution. U.S. geol. Surv.,hlash-

ington, 17th A.R. I ; 886-92, 1896.

(121) _. The Fossil Pf ants of the Pays¿¡. Formation . Ibidem

18th A.R. Pt. 3 : 72I-744 | est.99-102, 1898.

(722') _. Fossil Flora of the Yelf or,¡stone National Park.

¡4onogr. U.S. geol. Surv., f¡lashington, 32 (21 : 651-

882, est.77-I2I, 1899.

(I23) _. FossiL Flora of the "Tohn Da:/ Basin, Oregon. B.

U.S. geoÌ. Surv., Washinoton, 2o4: f-153, 1902.

Page 150: DUARTE LELIA

150

(124) KNOV,ILTON, F.H. A Revjew of the Fossil plants in theUnited States National Museum from the FlorissantLake Beds aÈ Florissant, Colorado, roith Descriptionsof New Species and LÍst of Type Specimens. proc. U.

S. nat. Mus., Idashington, SI: 24I-97, est.L2-27,1916.(125) _. FosslÌ F loras of the Verme jo and Raton Formations

of Colorado and New Mexico. U. S. geol . Surv. prof.Pap., Washington, I0]-l. 223-455, 1917.

(126) Catalogue of Mesozoic and Cenozoic plants of North Amer

ica. B. tt.s.geol. Surv., I{ashington, 696: t_g15, J.919.

(127¡ g..r1"ion of the Flora of the Green River Formation r¡¡ithDescrfptions of New Species. U.S.. geol. Surv. prof.Pap., Washington, 131_-F¡ 133-g2, est.3g, L923.

(f 28)

-.

Flora of the Latah Formation of Spokane, Washing

ton, ¿¡fl Coeur drAlene, fdaho. Ib1dem, I4O-A: l7_g],1926

(L29) _. The Flora of the Denver and AssocÍated Format,ions

of Colorado. ,IÞidem, 155: I-L42, est.L_59r 1930.(130) XOnppEN, W. Climatologia. Version de pedro R. HendriclË

Pérez, t¡lexico, Fondo de Cultura Economica, Ig4g,47gp"(13t¡ ¡¡¡1558R, F. Ug_1_gËlggargçggg rn: Die nar¿rtichen

Pflanzenfami I ien, Leipzig, JII Teil- 7 Àbt,.: 130-99,

1898.

(132)

-.

Konstantin von Ettingshausen's studien {lber diefossíle Flora von Ouricanga in Brasilien. K. Akad.

Wiss. V,Iien, math.-nat. Kl., Sitzungsb., LL2: g52-60,

1903.

(L33) LA¡4OTTE, R.S. Cfimatic ImpLications of Sapindus orego-

nianus. Carnegie fnst. Vüash. publ., 455: 3L-39, 3

ests. , 1935.

Page 151: DUARTE LELIA

151

(f34) LÄMOTTE, R-S. Supplernent to Catalôgue of ^4esozoic and

Cenozoic Plants of NÕrth Amerlca, I9I9-L937, B. U.S.

geof. Surv.

(135 )

-.

catalogue of the

through f9 50. ¡{em.

r-378, 1952 .

(136) LAN,JOIJI¡/, J. International Code of Botanical Nomencl_a-.

ture ,

(137) ¡¡S9UEREUX, L. On S,oecies of Fossil plants from the

Tertiary of the State of i4ississippi . Trans. .A.mer.

Philos. Soc., Phil-adelphia, 13: 41I-30, est.14 -22,1869.

(138)

-' Ilnumeration ancl Description of Fossil Plants

from l^Iestern Tertiary Formations. +n! Hayden, F. V.

U.S. geol. Surv. Terr, À..R., hTashington, 6: 37I-427,

r873.

(139)

-.

The Lignitic Formation and its FossiL Flora. u.s.geogr" geol. Suïv. Terr. A.R. I873, I,¡ashington, 7 :

365-425 , r87 4,

(140)

-.

on some neto Species of Fossil Ptants from the

Lignitic I'ormations. U.S. geogr. and geoI. Surv.

Terr., I^lashington, 2nd ser., I (5) : 363-89 , 1876.

(141) _. on the Tertiary FLora of the North American Lig -nitic Considered as Evidence of the Age of the Forma

tion. U.S. geogr. and geol. Surv. Terr, 8ur A. R.

1874, Irüashington, 7: I-366, est.l-65, I826.

lL42l

-.

contrlbutions to the Flora of the Ivestern Terri-toi:Ìes, P.IT. The Tertiary Flora. U.S. GeoI . Surv.

Terl:. R., hlashj.n.rton, 7 t 209-264, I878.

CenozoÍc Plants c't North Anerica

geol . Soc. .A.nêr. , Baltimore, 51:

Page 152: DUARTE LELIA

L52

(143) LESOUEREUXT T,. contribution to the ¡{iocene Fror:a ofAfaska : Contributions to the Fossi.l_ Flora of theI^Testern Territories. pt. l_f I. U.S. geof. Surv.Terr.R., I¡¡ashington, B: 257-63r est.IOg*26, lgg3.

(144) _. The Flora of rhe Gr.een River Group. lþ i_QCp, fZZ_2L7, esL.2l-45A.

(145) _. Contributions to the l{iocene Ffora of Alasl<a.proc. U.S. nat. :ìilus., IVashingtonf 5: 443_9, est.6_10,f883.

(146) _. List of Recentfy Identified Fossil plants belong-ing to the Uníted States lvational ¡Juseum with Des_

criptions of Severaf Species. Ibidem, L0: 2I_46,est.l-4, 1887.

(I47)

-.

Specimens of FossiÌ Plants Collected at colden,CoÌorado, 1883, for the l{useum of Comparative Zoc_

logy at Cambridge. l4ass., examÍned and deter¡nined.

Harvard Coff. B. llus. comp. ZooI., Harvard, lf: 43_

59 | 1888.

(148) _. The Flora of the Dakota croup. l{onog'r, U.S. geol.

Surv., Washinçrton, 17: l-400, est..l-66, I992.(149) MaccINITfE, H.D. The Trout Creek FLora of Southeastern

Oregon. CarnegÍe Inst. lvash. publ. | !.lashington, 4J-6

(21 : 2I-68, .16 ests. , 1933.

(150) _. A middfe Eocene Flora from the Centraf Sierra ¡tre

vada. Ibidem, 534: f-f78, est.I-47, 194I .

(151) _. Fossif Plants of the Florissant Beds, Colorado.

Contr. Pafeont. Ibide[, 599: 1-j_89, est.L-75, 1962.

(152) _. The Ki1çore t¡'Iora. À Late Miocene F1ora fïom

Northern Nebraska. Univ. Catif. publ. geoI. Sci.,Berl<eley, 35 (2) : 67-J.58, est.I-16, 1962.

Page 153: DUARTE LELIA

t53

(153) MARTIUS, C.F.P. de. Anonaceae In". Flora Brasillensis,Leipzig, XIfI (1) : 2-64,. esl-"1*I3, 1.941.

(154) tvlAURY, C.J" A new Marine Tertiary Horizon in South

America. Science, New york, 48t 14, 19lg.(155) _, Fosseis 'Ierc iarj_os do Brasíl com Descricão de No

vas Formas Cretaceas. l4onogr. Serv. Geol. ¡.,lineral.

Brasil, Rio de ,Janeiro, ïV. : I-'705, esl-.I-24, 1924.

(f56) I4ELCHIOR, H. Theaceqg In: Die natllrLj,chen pflanzen-

familien, Leipzig, XXf Teil: 149-89, 2a.ed. I 1925.

(157) MIQUELf F.1\.c. Eþgrlggggg I-n: Ffora Brasiliensis,Leipzig, VlIÍ2 2-20, est. t-7, 1856.

(158) MOUTON/ J,A. De fa Possibilitê d'identifier les feiril-fes des Bspèces <1es phanérogames Ligneuses de Côte

d'rvoire. ¡{ém. inédit z 357 , l_I2 fs . , 1963.

(159 ) _. Sur f a Systémat j.que Foliaire en paléobotanigue .

B. Soc. bot, Fr,, Paris, 113 (9): 492*502, 197Q,

(160) _" Contribution de 1a L{orpholoç¡íe Fofiaire å 1a efry-

logénì.e des AnçJiospermes. In_i Compte-rendu 93ç Congr.

nat. Soc. Savantes. Sec" Sci. Aiol-. vóg., paris, 3:

199-209, 2 ests., 1972 "

(161) MUELLER. J" Flupho.r:b j. aceae Tn: Ffora Brasiliensis,LeipzLg, XI (II) z 2-'752, est,f-f04, 1873.

(162)

-.

Rubiaceae rl , IþideT, \./r (V): 2-486 ¡ êst.l-67, 1881.

(163) NEWBERRY, J.S, Notes on the Later Extinct Fforas ofNorth America, with Descriptions of some Ne\,¡ Species

of Fossil Plants from the Cretaceous ancì TertiaryStrata, Pt. 2. The Tertiary Flora of North America.

Ann" New York Lyceum of nat, Hist", Nev/ York, 9: 2"7 -76 , 1868 ,

Page 154: DUARTE LELIA

154

(164) NEWBERRY / J.s' Brief Descriptions of Fossil prants,Chiefly Tertiary frorn t{estern North Âmerj_ca. proc,

U.S. nat, Mus., I^/ashington, 5: 502_14, lgg3"(165)

-_. The Later Extinct lrLoras of North America;a post-

humous work eclitecl b,y Arthur Holli,ck, U.S. geol.Surv. ¡4onogr. , tr{ashíngton, 35: 1-295, 1g9g.

(166) NIEDENZU, I:'" Mvrtãceae fn: Die natürlichen pflanzen-

familien, LeipziqT, IIt Teif 7 Abt.: 57_I05, 1g93.(167) PAX, F. & IIOFFMANN, K. Euphorbiaceae Tn; Das pffanzen-

reich, Wiesbaden, 147 Abt. Heft. gI: l_34g, Ig57.(1"68) PfLGER, R. Rapateaceâe I-n: Die natürlichen pflânzen -

familien, Leipzig, 2a. ed., XVA: Sg-62, Ig30.(169) POTBURY, S.S. The La porte Flora of pfumas County, Ca-

lifornia . Carnegie f nst. I.Jash. pub1. , I^.rashington,

465 (2): 29-BL, 19 ests. | 1935.

(170) PETRI I S. ForaminÍferos ¡4iocenicos da Formação ejrabas.B. Fac, Fil. Ci. Letr. U.Sp, GeoÌ., S. paul-o, 216

(f6)r 1-79, 9 ests., 1 rnapa, 1957.

(171) PRAIN, D. Index Ker^/ensis plantarum phanerogamarum,

London, 1B86*1965.

(172) PRANTL, K" A{lqneeeee fn: Dj.e nat{lrfichen pffanzen-

fami.l_ien, Leipzig, TII Teil Hälf 2: 23-39 | Igg7.(173) RADLKOI¡IIR. L. Sapind.aceae In: Ibidem, 5 Abt. : 277-366,

1897.

(I7 4') _, 9ggr !f]g!ggg In; Das pf lanzenreich, idiesbaden. IV.f65 Bd. 1: f-10l8f 1956.

(I75) _. Sapindaceae Tn: Flora Brasiliensis, Leipzig, t3(3); 510-18, est. f09, f900.

(176) RAUNKIT\ER / C. 'Ihe use of l,eaf Size in Biological plant

Geography. In: The Life Forms of pl_ants and Statis-ticaf Plant Geography, London, Cfarendon pressrI934,

p. 368-378.

Page 155: DUARTE LELIA

155

(177) SANBORN, E.I The Comstrock Flora of West Central Oregon. Carnegie Inst. Wash. publ_., Washington, 465: 1

-28, 1935.

(178) SCHII4PER, A.F.W. gb_f_Z9pþgIg-gge9 Tn: Die natllrlÍchenpf lan zenfâmi lien I Leipzig, fTf Teil 7 Abt. z 42_56,

1898.

(179) SCHÌ¡4PER, Ì{.ph. paf6ontologíe Végétale, paris, II: 1_

999, I872

(180) SCHMIDT, J.A. Nyctaqinaceae In: Flora Brasiliensis,Leipzig, XTV (II) : 345-76, est.gI_8, 1972.

(I8t) SCHUMANN, C. Tiliaceae In: rbidem, XII (Itï) 3Ilg_200,1886.

(182)

-.

Tiliaceae rn¡ Die natür.richen pf r.anzenf ami r j.en ,

Leipzig, rÏr Teil 6 Abt.: B-30, f995.(183) _. Rubiaceae rn; rbidem, IV TeÍI 4 Abt. : l--156,

1897.

(184) SEUBERT, M. Rapateaceae In: Floïa Brasiliensis,T,eipzig, III (T) : 126-32, est.I7-g, 1g47.

(185) SEWARD, A.C. The Cretaceous plant Bearing Rocks ofVfestern Greenland. Trans. Roy. Soc. London phifos.ser.B, London, 2I5t 57*I'15, 1926.

(186) SHOEMAKER, R.E. Fossil Leaves of the HeIf Creek and

Tullock Formations of Eastern Lvtontana. pa.laeonto_

graphica, Stuttgart, I19-B z 54-75, est.J-2_2I, J.966.

(187) SILVA SANTOS, R. & TRAVASSOS, H. ContrÍbuição à paleon

toloqia do Estado do pará. peixes FósseÌs da Forma _

ção pirabas. Monogr. Dív. ceol . ¡4ineral. Brasi1,Rio de Janeiro,. 16: 1-35, 5 est,s., f960.

(188) SILVA SÀNTOSf R. & SALGÄDO, M.S. Contribuição å paleon

tologia do Estado do parã. Novos restos de peÍxes daForrnação pirabas. B, Mus. para. EnÍIio Goeldi n,s.,geof., Belém, 16: l-13,2 ests.,Ig7I.

Page 156: DUARTE LELIA

156

(l-89) SMITH, H.V. A Miocene Flora from Thorn Creek, Idaho.Amer. Midl . naturalj-s t, " Notre Dame, 25 (3): 473_522,

est.13-4, 19 47.

(190) SZYSZYLOWICZ, I. Carvocaraceae In: Die natürlichenPflanzenfami lien , LeÍpzig, IIï Teil_ 6 Hål_f : I53-7,1895.

(191) TAKHTAJAN, A. I'lowering plants Origin and Dispersal.Trad. de ,Jeffrey, C., Smithsonian Inst. press, Wash_

ington, 1-310.

(192) VATTTMO, T. de Lau.r.aceae do Itatiaia. Separata R. Ro -driguesia, Anos l_8 e 19, 30 e 31, Rio d.e Janeiro,239-7!, 1956.

(193) WARD, I-,.F. Synopsis of the Flora of the Laramie croup.

U.S. geol. Surv. 6th A.R., Washington, 554: 399-557,

1885.

(194) _. Types of the Laramie Flora. B. U.S. 9eo1. Srrv.,Vlashi.nrlton, 37 I 1-117 , 1887.

(195) WITTMACK, L. Rhizoboleae In3 Flora BrasillensÍs,Leipzig, XtI (t): 338-62, est.69-74, 1886.

(196) hlOI-,FE, J.A. Tertiary Pl-ants from the Cook Inlet Region,

Alaska. U.S. geol . Surv. prof. pap., Washington,

398-B:1-32, est. t-8, 1966.

(197) _. Paleogene Floras from the Gul-f of Alaska region.

U.S. geof. Surv., Open FÍ1e R., Washlngton, :l-l-I0,1969.

(198) h/0l,FE, J.A. & BARGIIOORN, E.S. ceneric Change in Tert-iary Floras in Relation to Age. Amer. J. Scí., New

Have, 258-A: 388-99, 1960.

Page 157: DUARTE LELIA

EXPLICÀçÃo DAS ESTAMPAS

Page 158: DUARTE LELIA

43F.

28F.

29F.

62

ESTAMPÀ

Bonnetda fnequene n.sp.Parãtlpo NQ 1118-Pb Col.DP-MN, Írostrandoas marcas de fufosf efcatrizes e pústulas.

Pdeonia anpï¿dtd n.sp.Hol6tlpo Ng 1315-pb D.G.M.-D.N.p.M.

pileoni,a 'aouî,eata !r., para conparaç5o comP. ampl.íata' ll. sp. ¡Herbårlo ltueeu Nacloftdl lR!

Serìan'ia deours|ûo n.sp.Holóttpo Ue 1314-Pb D.G.M.-D.N.P.M.

Serjania ephaetocoeed Radlk., para comparaçãoeom É. deounetua n.sp. r

Herbärio dlardLm Botânlco (Rit)

Pã91na

63

F.

F.

*

Page 159: DUARTE LELIA

IiJ .IAMPA 1

l.,\

l.

,I

1

I

I

Page 160: DUARTE LELIA

ESTAIìTPA

F.

F.

F.

F.

F.

El

Guattetia baedlata n,sp. .

Holõtlpo uQ L399-Pb D.G.M.-D.N.P..ltll.

Cuatteria baeiLata n.sp.Paråtipo NQ 1398-Pb D.G.l{. -D.N.P.!4. ¡

contra impressão

Guattetía baeilata n.sp. 33

Paråtipo NQ I40o-Pb D.G.M.-D.N.P.M.mostrando o detalhe da netrvação.

Guattería basíLata n.sp. - 33

Parätlpo w9 1398-Pb D.G.M.-D.N.P.M. ¡

lmpressão externa.

Guatteria eeytophylla Diels 34

para comparação com G, baeíLatan.8p.¡Herbârlo NYBG (WV¡

Rapatea prímotclialie n.sp 104

sfntlpo Ng L4ztit-pb D.G.M.-D.N.P.M., fllõdlo.Rapatea prímordialia n.sp. -104

Sfntlpo N9 I42l-Pb D.G.M.-D.N.P.¡{., bråctea.

Rapatea palud,oea Aubl-. I05

Exemplar completo, do Herbårlo do

Museu NaclonaL (R)

Rapatea paLucloea n.sp. 105

Detalhe da bráctea, para cornparação com

R. prínordiaLis n.sp.

Pãgfna

33

33

F.

F.7-8

F. t0

Page 161: DUARTE LELIA

I/.1" 'l{

'...;,)

ft

{ra

':Í¿

rT

l

#r#,lr+'

Í

t. ,

'¿__--)f-,:t r

,1.'q

11.1+[

li t

])

Ii

I,/.

/ \.t ,

,".'.î-'';,ùU:/, .ì'Si! í1! ?'i ,

/ '-;*l*tutr' '/ ",rru/ )þ :r "/ ) . i:;¿ri_./ . .YX:..l; , .. tt.',.lr-' '-**l :

' 11

I

ot

tl:Ìf

Page 162: DUARTE LELIA

F.

F.

F.

F.

ESTA!,!PA

Guatteri.a aokermanní¿ n.sp.Parãtipo N9 1¡!05-pb D;G.M.-D.N:p.!,t.

Guatterùa aoke?manní,i n.sp.nolõtlpo N9 I4q4-pb D.Glt.t. -D'.N.p.M.

Guatteria aoke?mdnn¿í n.sp.Pafãttpo Nç l¿O{-Fb D.G.ll. -D.N.p.M.

Guattetíd aoke?mannd¿ n.Bp.parátlpo Ng 14l0-pb D.G.M.-D.N.p.M, ¡exemplar jovem.

Guatterla aokermqnn¿,í D.9prParáttpo Ng 1403 pb D.G.M.-D.N.p.M.

Guatterùa duekeaza R.E.F!. ¡ para cotqraraçãocom (¡. a,eke?manniC n.sp.¡Herbärio USNM (US)

Pã91na

36

36

36

36

36F.

39F.6-8

Page 163: DUARTE LELIA

ESTAMPA

'\r

.l^,

fII

Ít

', l''--

¡¡

I

Page 164: DUARTE LELIA

Ei

F.

F.

F.

F.

ESTA¡,IPA

EndLíehería neotropiea n.sp.ParätÍpo xe 1377-Pb D.c.!4.-D.N.P.M.

EndLiehería neotropíea n. sp.Parátipo tt9 1380-Pb D. c.14. -D.N. P.M. ,exemplar jovem.

Endliehería neotropiea n. sp.Holótipo N9 1376-pb D.c.M. -D.N.P.M.

HirteLLa berrAa,na, n. sp.Hol6tipo ne 1360-Pb D.G.M.-D.N.P.14.

EndLícheria paníeulata (Spreng) Macbride,para comparação com E. neotropiaa n.sp.Herbårio Museu Nacional (R)

HirteLLa bracteata ¡4art. e Zucc. ¡ paracomparação com II. berryana n.sp.,Herbãrio Museu Nacional (R)

HírteLLa berrAq,na n. sp.Parátipo NQ 1362-Pb D.c.M.-D.N.P.M.

HirteLla b erry ana, n. sp.Parátipo NQ 1363-Pb D.c.M.-D,N.P.M.

Pägtna

39

39

39

48

40

49

48El

48F.

F.6,g

Page 165: DUARTE LELIA

ESTAM PA

Page 166: DUARTE LELIA

F.

F.

F.

F.

F.

F.

ESTAMPA

Bonnetía frequens n.sp.Parátipo NQ 1347-pb D.G.M.-D.N.p.t4.

Bonnetía frequens n.sp.Parátipo N9 1340-Pb D.G.M.-D.N.p.M.

Bonnetía frequens n.sp.Parátipo NP 1346-pb D.c.M.-D.N.p.M.

Bonnetía frequens n.sp.Parátipo trlg I337-Pb D.c.M. -D.N.p.M.

Bonn¿tía frequens n.sp.Paråtipo N9 1325-pb D.c.M. -D.N.p.tÍ.

Bonnetia fnequens n.sp.Parãtipo NQ I324-pb D.c.M.-D.N.p.M.

Bonnetia frequens n.sp.Parãtipo NQ ]-322-Pb D.c.M. -D.N.p.M.

Bonnetía frequens n.sp.Parätipo NP 1323-pb D.c.M.-D.N.p.M.

Bonnetía frequens n.sp.Parátipo NQ L338-pb D.c.M. -D.N.p.M.

Bonnetía frequens n.sp.Parãtipo NP 1336-Pb D.G.M.-D.N.p.M.

Bonnetía fnequens n.sp.Parátipo NQ L327-Pb D.c.M.-D.N.p.M.

Bonnetía paníeuLata Spr., para comparaçãocom B. frequens n.sp.,Herbário The New York Botanical Garden

Pãgina

43

43

43

43

43

-43

43Er

F.

Er

43

43

43F. 10

F. 11

F. L2

43

(NY)

44

Page 167: DUARTE LELIA
Page 168: DUARTE LELIA

ESTATI{PA 6

Bonnetia frequens n.spParãtipo NQ 1321.Pb. D.G.M. -D.N.p,M.

Bonnetia frequene n.sp.tarâttpo Ue 1319-Pb D.G.M. -D.N.P.M.

Bonnetda frequene n.sp,Parátipo we 1320-Pb D.G.M.-D.N.P.M.

Bannetia fnequena n.sp. '

Holõtipo N9 13l8-pb D.G.M.;D.N.p.t[.

Apeiba pulch?a n.sp.Holõtlpo ne l419-pb D.G.M.-D.N.P.M.

Apeiba edúnata Gaertn. r para corçaraçãocom A. puLehna tì. sp. ¡Herbärio lr[useu Nacfonal (R)

Pã9tna

43F.

43F.

43F.

43F.

78F.

79F.

Page 169: DUARTE LELIA

STAMPA

Page 170: DUARTE LELIA

Er

ESTAMPA

Cargoea? reeognítum n.sp

HolóÈípo I\Te l34B-pb D.c.t4. -D.N.p.M.

Cargoean necognitum n.sp.Paråtípo w9 135o-pb D.c.M.-D.N.p.M.,

(impressão externa e contra fmpressão)

cargoean uíLLosum pers., para comparaçãocom C, reeognitum n sp. ¡

Herbãrio Museu Nacional (R)

Tríehilía anteeedens D,sp.Holõtipo N9 1358-pb D.c.M. -D.N.p.¡4.

TniehíLía dats¿sii Sandw., para comparaçãocom I. anteeedens n.sp.¡Herbário Museu Nacional (R)

Päglna

45

F.2-3 45

47F.

58Er

58F.

Page 171: DUARTE LELIA

frJ

oqÀ\,- .. l"+'.'' .r.1

tt

,"4 ." ' ."

Page 172: DUARTE LELIA

F.

ESTAMPA 8

Drypetes eapa,nemensis n.sp.Parãtipo ue 1388-pb D.G.M.-D.N,p.M.

Dnypetes eapa,nemensde n. sp.Holõtipo ne 1386-pb D.G.M.-D.N.p.M.

Drypetes eapanemeneie n.sp.Parátipo Ng 1389-pb D.G.M.-D.N.p.M.

Drypetee egathophora Mull. e Arg,., paracomparação com D. eapanemeneia n.sp.Herbãr1o trSMl (uS)

DaoíLLa destituta n.sp.Holótipo N9 1359-pb D.G.M.-D.N.p.M.,

(contra fmpressão e impressão externa!

ltauíLLa multiflora St. Hil_., paracomparação com D. destituta n.sp.,Herbãrio The New york Botanical Garden (Ny)

Pä91na

50

50

50

F.

F.

51F.

F. 5-6 41

P. 42

Page 173: DUARTE LELIA

r \lv¡ l)/ì I

i.If

'f;,*

. - 1.

+ ¡iI

.. l.i+;';i$t"I

iifÌp*:i#¡i,iÌ

-J

Page 174: DUARTE LELIA

F.

ESTAMPÀ

Hortía paraeneia n.sp.HoJ.õttpo we 1354 Pb D.c.M.-D.N.p.M.

Hontta paraeneís n.sp.Parãtlpo lu? 1108-Pb Col.-DP-!!N.

Hortía braaíLíana Vand.,para comparaçãocom I/. paraeneis n.sp.,Herbãrio Museu NacÍonal (R)

Myreia pinabeneís n. sp.Hot6tipo N9 1372-pb D.G.M.-D.N.p.M.

Myneia pinabeneío n.sp.Paråtipo NQ 137l-Pb D.G.M.-D.N.P.M.

Myreia pinabeneie n.sp.Hol6tipo N9 1370-Pb D.c.14. -D.N.P.14.

Mgneia pubípetala \LLq., para comparaçãocom M. pirabeneis n.sp.,Herbãrlo Museu Nacional (R).

Pãgtna

55

55

56

82

F.

F.

80F.

80F.

80F.

F. 7-8

Page 175: DUARTE LELIA

ìl'A 9

I

', -.'1,

., -q.h.ü*.^

'I

,1r

1

I

,J

Page 176: DUARTE LELIA

F.

F.

F

F.

ESTAMPA 10

Sapindue ferreínai n.sp.Holótipo N9 l3n8-pb D.c.M.-D.N,p.M.

Sapindus fennedra.! n. sp.Parã,típo N9 Lt0r-pb Col.DP-MN.

Sapindus ferreina.zl n.sp.ParátÍpo Ng l30g-pb D.G.M.-D.N.p.M.

Sapínd,us fenrednai n.sp.Parãtipo Ne 131.3-pb D.G.M.-D.N.p.¡f.

Sapínd,ue aaponaría L., para comparaçãocom ,S. fenreínaí n.sp. r

Herbário Museu ltacional (R)

ttsapindus presa.ponaría[ Berry, materlal deProv. l.Íatanzas, Cuba (nomen invalidum),Col. USNM (Us).

ttsapindus pyesa,ponctriatt Berry, materiald,o Plíoceno da i?ahia, Brasil,Col. Pb D.c.t,t.-D.N.p.M.

Päglna

65

65

-65

65

Er

66F.

68

68F.7-g

Page 177: DUARTE LELIA

ESTAMPA 1O

Page 178: DUARTE LELIA

ESTA¡lPA I1

I,lerianía de fieiens n. spHolótipo N9 13I6-Pb D. G. 14. -D.r.tr. p.l/i.

Meriania defíeíens n.sp.

Parãtipo u9 1317-pb D,c.t,t.-D.l{.p.}!.

Itrerianía u?eeolata Tr., para comparaçãocom /t/. defíeíens n. sp.tlerbärÍo Jardim Botânico (F.J)

Cassípounea brasiliensie n.sp.narãtipo tle 1366-pb D.c.t4. -D.¡J.p.¡.1.(impressão externa e contra impressão)

Cassipourea brasiLiensís n.sp.I.lolótipo Ne 1364-pb D.c.14.-D.N.p,u.

Cassipourea guianensis Aubl., paracomparacão con C, brasíLiensís n.sp.Herbário The lTer.¡ york Botanical Garden (Ny)

Página

84F.

F.

F.

84

89

90F.

9lF.

F.4-5 _90

Page 179: DUARTE LELIA

FS ÏAMPA

Page 180: DUARTE LELIA

F. I-2

ESTA},ÎPA 12

Diospyros I eulpta n.sp.Holõtipo ¡rQ 1351 pb D.c.M.-D.N.p.l,t.

(contra impressão e impressão externa)

Diospynos seuLpta n.spParãtipo N9 1353-pb D.c.M.-D.N.p.t4.

Díospyros bullata A.C. Smithr paracomparação com D. eeulpta n.sp.Herbario Museu Nacional (R)

Fapamea Lapideseene n.sp.,narâtipo Ne 1383-pb D.c.M.-D.N.p.t4.

Earamea Lapídeseens n.spHolótlpo Ne 1382-pb D.c.M.-D.N.p.M.

Faramea eampa,neLLa !.trueLL. ¡ para comparaçãocom F. Lapideseefta n.sp. ¡

Herbärio Museu Nacional (R)

Página92

102

I(t2

103

F.

F.

92

94

F.

Et

tr.

Page 181: DUARTE LELIA

T S TAMPA