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Dorothea Lange
Universidade de Trás-os-Montes e Altor Douro
História das Artes Visuais e Contemporâneas
Docente: Pedro Rosário
Aluno: Joel Sousa Nº 53967
2012/2013
Biografia
Dorothea Margaretta Nutzborn, nasceu em 1895, na cidade de Hoboken, New Jersey, nos EUA, ela foi vítima de paralisia infantil, o que a deixou manca pelo resto da vida. Mais de uma vez, Dorothea afirmou que isto a deixou mais sensível em relação ao sofrimento alheio, aspecto fundamental no seu trabalho. Encorajada pelo fotógrafo Arnold Genthe, que lhe deu a primeira câmara, Dorothea começou como autodidacta e mais tarde estudou fotografia na Columbia University Monteu o seu próprio estúdio em 1919, em Berkeley, na Califórnia.
Biografia• Depois de mais de uma década fazendo retractos de estúdio, Dorothea não resistiu
ao “chamado das ruas” e começou a documentar o povo de San Francisco. Isto a
levou para o Centro de Reabilitação e depois para a Farm Security Administration
(FSA), onde fotografou as ondas de migrantes rurais vítimas das péssimas
condições económicas da época.
• As fotos de Dorothea Lange diferenciaram-se basicamente pela sua postura de
honestidade. Eram homens e mulheres pobres e desempregados na maior parte das
veze sem esperanças mas continuava sempre presente a dignidade, até mesmo um
certo orgulho interior que se revelava sem pudor para as lentes de Dorothea,
mostrando inequívoca empatia entre fotógrafo e fotografado.
• Até hoje as suas imagens são consideradas fiel retracto dos EUA pós-depressão.
Tipo de Fotografia
• Foto documental da grande depressão da década de 30
• Fotografia de trabalhadores migrantes em condições precárias
• Capturava o físico emocional e aparência das pessoas
Câmara Fotográfica
• Graflex Series D
Mãe Migrante
Dorothea Lange denunciava as
condições de vida nas zonas rurais dos
EUA, de uma forma inflexivelmente
directa, documentava a pobreza
amarga dos trabalhadores migrantes e
das suas família. Uma das fotografias
mais famosas do projecto FSA é a “Mãe
Migrante”. Esta imagem,,
extremamente concentrada e
rigorosamente composta, fez de
Dorothea Lange um ícone da fotografia.
Trabalhadora das plantações de algodão no Mississipi – 1937.
Em Oklahoma, família abandona a fazenda por causa da seca – 1938.
Garota em acampamento na cidade de Oklahoma – 1936
Grupo reunido em loja na Carolina do Norte – 1939
Reflexão
• A dor da infância, deu-lhe um sentido mais amplo do que significava sofrimento, e
mais tarde, enquanto documentava os efeitos da depressão, aprofundou a sua
compaixão para com a miséria e desespero do que viu ao seu redor.
• As suas fotografias conseguem entrar na consciência de qualquer pessoa, ninguém
consegue ficar indiferente a tais fotografias.
• Ela captura a emoção das pessoas, mesmo elas não falando, nós conseguimos
perceber perfeitamente o que eles nos estão a dizer
Conclusão
“A câmara é um instrumento que ensina as pessoas a ver sem uma câmara”
Dorothea Lange
Webgrafia
• http://www.masters-of-photography.com/L/lange/lange_articles.html
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Dorothea_Lange
• http://www.ocaiw.com/galleria_fotografi/index.php?lang=pt&page=bio&autho
r=lange
• http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/mulheres/dorothea-lange/