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vuonghanh
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MT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Agregados – análise granulométrica Norma Rodoviária DNER-ME 083/94
Método de Ensaio
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RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, apresenta o procedimento para a determinação da granulometria de agregados miúdos e graúdos e prescreve a aparelhagem, amostragem e as condições para obtenção do resultado. ABSTRACT This document presents the procedure for determination of fine and coarse aggregates, by sieving. It considers requirements concerning apparatus, sampling and calculation. SUMÁRIO 0 APRESENTAÇÃO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 APARELHAGEM 4 AMOSTRA 5 ENSAIO 6 CÁLCULOS E RESULTADOS
0 APRESENTAÇÃO Esta Norma decorreu da necessidade de se adaptar, quanto à forma, a DNER-ME 083/63 à DNER-PRO 101/93, mantendo-se inalterável o seu conteúdo técnico.
1 OBJETIVO Esta Norma fixa o modo pelo qual se procede à análise granulométrica de agregados.
2 REFERÊNCIAS 2.1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
No preparo desta Norma foram consultados os seguintes documentos:
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a) DNER-ME 083/63, designada Análise granulométrica de agregados; b) ABNT MB-7, de 1987, registrada no SINMETRO como NBR-7217, designada Agregado –
determinação da composição granulométrica.
3 APARELHAGEM A aparelhagem necessária é a seguinte: a) peneiras de 76 – 50 – 38 – 25 – 19 – 12,7 – 9,5 – 4,8 – 2,4 – 2,0 – 1,2 – 0,6 – 0,42 – 0,30
– 0,18 – 0,15 e 0,075 mm, inclusive tampa e fundo, conforme ABNT EB-22, de 1988, registrada no SINMETRO como NBR-5734, designada Peneiras para ensaio;
b) agitador para peneiras, com dispositivo para fixação desde uma peneira até seis, inclusive tampa e fundo;
c) repartidores de amostras; Nota : Usualmente são empregados repartidores de amostras com as aberturas de 1,3 cm e 2,5 cm.
d) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 1 g; e) escovas próprias para limpeza de peneiras; f) tabuleiro de 50 x 30 x 6cm.
4 AMOSTRA A amostra para o ensaio é obtida por quarteamento ou pelo uso do repartidor de amostras e nas quantidades aproximadas conforme a Tabela.
TABELA – PESO DA AMOSTRA PARA O ENSAIO
Amostra Peso (kg)
agregados miúdos 1
agregados graúdos:
- diâmetro máximo = 9,5 mm 5
- diâmetro máximo = 25 mm 10
- diâmetro máximo = 38 mm 15
- diâmetro máximo = 50 mm 20
5 ENSAIO
5.1 Pesa-se a amostra do material seco em estufa a 105ºC – 110ºC com aproximação de 0,1% sobre o peso da amostra.
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5.2 Peneira-se a amostra na série de peneiras especificada e ao caso pertinente. 5.3 O peneiramento deve ser continuado até que não mais que 1% do peso total da amostra
passe em qualquer peneira durante 1 (um) minuto. 5.4 Não se deve forçar a passagem das partículas do agregado através da malha da peneira. 5.5 Pesa-se, com aproximação de 0,1% sobre o peso da amostra total, o material retido em cada
peneira, juntamente com aquele que porventura tenha ficado preso nas malhas e que se retira com a escova.
6 CÁLCULOS E RESULTADOS
6.1 Somam-se os pesos retidos em cada peneira e compara-se este total com o peso inicial da amostra seca; havendo diferença superior a 0,5%, repete-se o ensaio.
6.2 Percentagem da amostra total seca retida em cada peneira – com o peso retido em cada uma das peneiras, obtido conforme o item 5.1, calcula-se a percentagem em relação ao peso da amostra total seca.
6.3 Percentagem acumulada de material seco em cada peneira – obtém-se a percentagem
acumulada em cada peneira, somando-se a percentagem retida nesta peneira às percentagens retidas nas peneiras de aberturas maiores.
6.4 Percentagem de material seco passando em cada peneira – obtém-se subtraindo de 100 a
percentagem acumulada em cada peneira, obtida conforme o item 6.3. 6.5 Quando houver total impossibilidade de se realizar o ensaio com a quantidade especificada
no Capítulo 4, considera-se como resultado final de duas determinações. Havendo variação de 2% ou mais em qualquer peneira, repete-se o ensaio. As percentagens devem ser expressas pelos números inteiros mais próximos.