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Disciplina : Tecnologias Aplicadas

Curso: Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores – Turma 2A

Higiene e Segurança no Trabalho

1Professor: António Paulo SantosEmail: [email protected]

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1- Organização Industrial e Profissional

Ramos da Indústria Elétrica e Eletrónica

Elétrica:• Produção ou geração, transporte ou transmissão e

distribuição de energia elétrica;• Motores elétricos;• Instalações elétricas.

Eletrónica:• Eletrónica analógica;• Eletrónica digital;• Eletrónica de potência (também conhecida como eletrónica

industrial);• Máquinas e equipamentos eletrónicos;• Sistemas de medição e controle eletrónico; 2

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Controlo e Automação

Telecomunicações:• Telefones/Telemóveis • Computadores

A Automação e Controlo têm o objetivo de desenvolver controladores que automatizem e melhorem o desempenho de sistemas, tais como máquinas, processos, produtos, serviços para trabalharem de maneira autorregulada e auto gerida, com a mínima intervenção humana.

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1- Organização Industrial e Profissional

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• O projeto é depois implementado na prática, como de processos industriais, manufatura, controlo de servomecanismo ( robots e manipuladores), automação de serviços ( predial, bancário e hospitalar), controle embebido ( aviões, foguetões, aviões) e outros.

4Professor: Paulo Serafim

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Organização Geral de Industria Elétrica

È formada por uma série de etapas em sequência:

Industria Extrativa – responsável por arranjar a matéria-prima para fabricar o material que pretendemos;

Industria Transformadora – transforma a matéria-prima em matérias prontos a usar;

Industria de e Fabrico /Montagem de Aparelhagens através da ligação de vários materiais e obedecendo a projetos e desenhos anteriormente desenvolvidos, são construídos os aparelhos e recetores elétricos

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• Montagem de instalações – a partir dos aparelhos e recetores formam-se os circuitos elétricos e eletrónicos, interligando-se de uma forma pré-definida;

• Manutenção e Verificação - garantir ao longo do tempo, que as instalações montadas funcionem nas melhores condições e de acordo com as normas e regulamentos em vigor.

• Comercialização – entre quaisquer das etapas anteriormente referidas existe sempre uma fase de comercialização.

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Qualquer média ou grande empresa que participa em uma ou mais das etapas referidas, possuí os seguintes setores/departamentos:

– Gabinete de projeto;– Gabinetes de desenho;– Zona fabril;– Gabinetes de apoio (contabilidade; vendas e compras;

recursos humanos, controlo da qualidade, etc.)

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Profissões e níveis de qualificação inseridas na Industria Elétrica e Eletrónica

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Instalações elétricas

Profissões• Instalador de instalações de energia elétrica.• Instalador de instalações de distribuição e produção de

energia elétrica.• Fiscal de instalações elétricas.• Desenhador projetista de instalações elétricas.• Assistente de equipamentos elétricos.

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Empresas

• Empresas de produção e distribuição de energia elétrica.• Empresas de construção civil.• Empresas de construção metalomecânica.• Empresas de fabrico e comércio de equipamento elétrico.• Empresas de montagem de instalações de utilização de

energia elétrica.• Instituições públicas ou privadas de fiscalização.

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Telecomunicações

Profissões

• Instalador de instalações de telecomunicações.• Reparador de equipamentos de telecomunicações.• Fiscal de instalações de comunicação.

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Empresas

• Empresas de telecomunicações.• Empresas de fabrico e comércio de equipamentos de

telecomunicações.• Instituições públicas ou privadas de fiscalização

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Eletrónica

Profissões

• Instalador de equipamentos de áudio e de vídeo.• Reparador de hardware de equipamentos de

eletrónica digital.• Técnico de venda de equipamentos de áudio e

vídeo

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Empresas

• Empresas do ramo comercial de equipamento de áudio e vídeo.

• Empresas de prestação de serviços de reparação e assistência de equipamentos.

• Indústria de produção de equipamentos de áudio e vídeo.

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Automação industrial

Profissões• Instalador de sistemas automáticos.• Operador de comando e regulação.• Programador de HW.

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Empresas

• Empresas de produção e distribuição de energia elétrica.• Empresas com processos de produção automatizada.• Empresa de comércio e fabrico de equipamentos elétricos.

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Normas e Regulamentos aplicáveis à Industria Elétrica e Eletrónica

• Destinam-se a garantir a qualidade, segurança e eficiência do material saído de cada fábrica e das instalações em geral.

• As normas portuguesas (NP) resultam do organismo responsável pela Normalização no nosso país – a Direção Geral da Qualidade (DGQ).

• As normas internacionais resultam da CEI ( Comissão Eletrónica Internacional), sendo que existem ainda o CENELEC ( Comissão Europeia de Normalização Eletrónica).

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Além destas normas as relativas ao fabrico dos materiais, cada país tem ainda regulamentação para a instalação e a utilização da energia elétrica.

Assim, em Portugal temos os seguintes regulamentos, que todas as instalações têm de seguir:

• Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização da Energia Elétrica (RSIUEE);

• Regulamento de Segurança de Instalações Coletivas de Edifícios e Entradas (RSICEE).

• Para além de outros mais específicos, destinados à produção e distribuição de energia elétrica em alta tensão.

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2 - Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho (HSST)

Regras de Higiene e Segurança de acordo

com a legislação: • Código do Trabalho

Lei 7/2009 de 12 de Fevereiro • Promoção e Prevenção de Segurança e Saúde no Trabalho

Lei 102/2009 de 10 de Setembro• Ficha de Aptidão - Portaria 299/2007 de 16 de Março

Adaptada de acordo com a Portaria nº 299/2007 de 16 de Março de 2007 tem como base os resultados dos exames médicos

O médico do trabalho preenche e assina a respetiva ficha de aptidão remetendo-a posteriormente para a entidade empregadora.

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• Anexo D – Relatório Único

Portaria 55/2010 de 21 de Janeiro• Avaliação de Riscos

Art.º 98 da Lei 102/2009 de 10 de Setembro

Diretiva 89/281/CEE• Movimentação manual de cargas

DL Nº 330/93 de 25 de Setembro• Equipamentos dotados de visor

DL Nº 349/93 de 01 de Outubro

Portaria 989/93 de 06 de Outubro• Iluminação

ISO 8995:2002

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• Lista de doenças profissionais (altera o Decreto Regulamentar n.º6/200).

Decreto Regulamentar n.º76/2007 de 17 de Julho

• Regras técnicas das instalações elétricas de baixa tensão.

Portaria nº 949-A/2006 de 11 de Setembro

• Regras técnicas aplicáveis às instalações elétricas de alta tensão.

Decreto-Lei nº 226/2005 de 28 de Dezembro

• Condições de segurança a que deve obedecer o equipamento elétrico em corrente alternada (50V a 1000V) ou em corrente contínua (75V a 1500V).

Decreto-Lei nº 117/88 de 12 de Abril

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• Regulação de segurança de instalações de utilização de energia elétrica.

Decreto-Lei nº 303/76 de 26 de Abril

• Instruções para os primeiros socorros em acidentes pessoais produzidos por corrente elétrica.

Portaria nº 37/70 de 17 de Janeiro

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• Ruído

DL Nº 182/2006 de 6 de Setembro• Sinalização de segurança

DL Nº 141/95 de 14 de Junho / Portaria 1456-A/95 de 11 de Dezembro

• Segurança contra Incêndios

DL 220/2008 de 12 de Novembro

Portaria 1532/2008 de 29 de Dezembro

Portaria 1532/2008 de 29 de Dezembro

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O que é Higiene no Trabalho?A H.T. ,é a área da saúde ocupacional que integra um conjunto de metodologias não médicas necessárias à prevenção das doenças profissionais.

– Atividade da higiene no trabalho;

– Metodologia da Higiene no trabalho;• Monitorização Ambiental;

• Monitorização Biológica;

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Higiene no Trabalho

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• Risco/Perigo

Risco

• …”Probabilidade de ocorrência de um evento negativo...”

Perigo

• “…Situação que prenuncia um mal para alguém ou para alguma coisa. Risco inconveniente…” (MICHAELIS,2002)

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Tipos de Riscos

• Os principais tipos de risco que afetam os trabalhadores, de um modo geral, estão separados em :

• Riscos físicos

• Riscos químicos

• Riscos Biológicos

• Riscos Ergonómicos

• Riscos Mecânicos

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• Ao estudar cada um dos fatores/riscos apresentados a seguir, pensem no vosso próprio local de trabalho.

• - A QUE RISCOS ESTÃO SUJEITOS?

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• RISCOS FÍSICOS• Todos nós, ao desenvolvermos o nosso

trabalho, gastamos uma certa quantidade de energia para produzir um determinado resultado.

• Quando dispomos de boas as condições físicas do ambiente, como, por exemplo, o nível de ruído e a temperatura são aceitáveis, produzimos mais com menor esforço.

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Mas, quando essas condições fogem muito aos nossos limites de tolerância, atinge-se facilmente o incómodo e a irritação. Isto leva ao aparecimento de cansaço, a queda de produção, falta de motivação e desconcentração .

Por outras palavras, os fatores físicos do ambiente de trabalho interferem diretamente no desempenho de cada trabalhador e na produção obtido, pelo que se justifica a sua analise com o maior cuidado.

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Ruído

Quando um de nós se encontra num ambiente de trabalho e não consegue ouvir perfeitamente a fala das pessoas no mesmo recinto , isso é uma primeira indicação de que o local é demasiado ruidoso.

O RUIDO É TODO O SOM QUE CAUSA SENSAÇÃO DESAGRADÁVEL AO HOMEM.

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As perdas de audição são derivadas da frequência e intensidade do ruído.

O ruído é pois um agente físico que pode afetar de modo significativo a qualidade de vida. Mede-se o ruído utilizando um instrumento denominado medidor de pressão sonora, e a unidade usada como medida é o decibel ou abreviadamente dB.

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• Para 8 horas diárias de trabalho, o limite máximo de ruído estabelecido é de 85 decibéis.• Exemplo: O ruído emitido por uma britadeira é equivalente a 100 decibéis.• O limite máximo de exposição contínua do trabalhador a esse ruído, sem proteção auditiva, é de 1 hora.

Sem medidas de controlo ou proteção , o excesso de intensidade do ruído, acaba por afetar o cérebro e o sistema nervoso .Em condições de exposição prolongada ao ruído por parte do aparelho auditivo, os efeitos podem resultar na surdez profissional cuja cura é impossível, deixando o trabalhador com dificuldades para se aperceber da movimentação de veículos ou máquinas , agravando as suas condições de risco por acidente físico.

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Ambiente Térmico

• Frio ou calor em excesso, ou a brusca mudança de um ambiente quente para um ambiente frio ou vice-versa, também são prejudiciais à saúde.

• Nos ambientes com certo tipo de material utilizado e características das construções (insuficiência de janelas, portas ou outras aberturas necessárias a uma boa ventilação), pode ser prejudicial à saúde do trabalhador.

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Os ambientes térmicos podem ser classificados como :

• Quentes (Fundições, Cerâmicas , Padarias)• Frios (armazéns frigoríficos, atividades piscatórias)• Neutros (escritórios)

As situações mais preocupantes ocorrem em ambientes térmicos frios e quentes ou sobretudo quando as duas possibilidades existem na mesma empresa ou no mesmo posto de trabalho .

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• OUTROS RISCOS FÍSICOS:

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• VIBRAÇÕES

• ELÉCTRICOS

• ILUMINAÇÃO

• RADIAÇÕES

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ILUMINAÇÃO

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RISCOS QUÍMICOS

Certas substâncias químicas, são lançadas no ambiente de trabalho através de processos de pulverização , fragmentação ou emanações gasosas. Essas substâncias podem apresentar-se nos estados sólido, líquido e gasoso.

No estado sólido, temos poeiras de origem animal, mineral e vegetal.No estado gasoso, como exemplo, temos o GLP (gás liquefeito de petróleo), usado como combustível , ou gases libertados nas queimas ou nos processos de transformação das matérias primas .Quanto aos agentes líquidos, eles apresentam-se sob a forma de solventes, tintas , vernizes ou esmaltes.

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Esses agentes químicos ficam em suspensão no ar e podem penetrar no organismo do trabalhador por:

Via respiratória :essa é a principal porta de entrada dos agentes químicos, porque respiramos continuadamente, e tudo o que está no ar acaba por passar nos pulmões.

Via digestiva: se o trabalhador comer ou beber algo com as mãos sujas, ou que ficaram muito tempo expostas a produtos químicos, parte das substâncias químicas serão ingeridas com o alimento, atingindo o estômago e podendo provocar sérios riscos à saúde.

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Epiderme : essa via de penetração é a mais difícil, mas se o trabalhador estiver desprotegido e tiver contacto com substâncias químicas, havendo deposição no corpo, serão absorvidas pela pele.

Via ocular: alguns produtos químicos que permanecem no ar causam irritação nos olhos e conjuntivite, o que mostra que a penetração dos agentes químicos pode ocorrer também pela vista.

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As medidas ou avaliações dos agentes químicos em suspensão no ar são obtidas por meio de aparelhos especiais que medem a concentração, ou seja, percentagem existente em relação ao ar atmosférico.

Os limites máximos de concentração de cada um dos produtos diferem de acordo com o seu grau de perigo para a saúde .

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• Poeiras

• Fibras • Fumos

• Aerossóis

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RISCOS QUÍMICOS

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RISCOS BIOLÓGICOS

Estes tipo de riscos relaciona-se com a presença no ambiente de trabalho de microrganismos como bactérias , vírus, fungos normalmente presentes em alguns ambientes de trabalho, como :

• Hospitais,• Laboratórios de análises clínicas,• Recolha de lixo,• Indústria do couro ,• Tratamento de Efluentes líquidos.

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Penetrando no organismo do homem por via digestiva,

respiratória, olhos e pele, são responsáveis por algumas

doenças profissionais , podendo dar origem a doenças menos

graves como infeções intestinais ou a simples gripe, ou mais

graves como a hepatite ou a meningite.

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Como estes microrganismos se adaptam melhor e se reproduzem mais em ambientes sujos, as medidas preventivas a tomar terão de ser relacionadas com:

• A rigorosa higiene de Locais de trabalho,• A rigorosa higiene de Corpo e das roupas;• Destruição por processos de elevação da temperatura (esterilização) ou uso de cloro;• Uso de equipamentos individuais para evitar contacto direto com os microrganismos;• Ventilação permanente e adequada;• Controle médico constante,• Vacinação sempre que possível

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A verificação da presença de agentes biológicos em ambientes de trabalho é feita por meio de recolha de amostras de ar e de água, que serão analisadas em laboratórios especializados.

PERANTE A EXISTÊNCIA DE RISCO BIOLÓGICO, O EMPREGADOR DEVE TOMAR AS MEDIDAS

NECESSÁRIAS PARA EVITAR A EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES

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MEDIDAS PARA REDUZIR OS RISCOS DE EXPOSIÇÃO

• Limitar ao mínimo o número de trabalhadores expostos;

• Modificar os processos de trabalho e as medidas de controlo no sentido de evitar ou minimizar a propagação dos agentes no local de trabalho;

• Aplicar medidas de protecção colectiva e individual quando a exposição não puder ser evitada de outra forma;

• Aplicar medidas de higiene adequadas;

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• Utilizar o sinal indicativo de perigo biológico;

• Elaborar planos de ação em caso de acidente que envolvam estes agentes;

• Utilizar meios de recolha, armazenagem e evacuação dos resíduos, após tratamento adequado, o que inclui o uso de recipientes seguros e identificáveis sempre que necessário;

• Utilizar processos de trabalho que permitam manipular e transportar, sem risco, riscos biológicos.

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VIGILÂNCIA DA SAÚDE• Exames médicos de admissão, periódicos e ocasionais;

• Compete ao médico do trabalho determinar a periodicidade dos exames subsequentes;

• Incluir os seguintes procedimentos:

• Registo do historial clínico e profissional do trabalhador

• Avaliação individual do estado de saúde do trabalhador

• Vigilância biológica sempre que necessária

• Rastreio de efeitos precoces e reversíveis

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MEDIDAS DE HIGIENE E DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

• Impedir que o trabalhador fume, coma ou beba nas zonas de trabalho com risco de contaminação por agentes biológicos;

• Fornecer ao trabalhador vestuário de proteção adequado;

• Assegurar que todos os equipamentos de proteção são guardados em local apropriado, verificados e limpos, se possível antes, e obrigatoriamente, depois de cada utilização;

• Assegurar que todos os equipamentos de proteção são reparados ou substituídos se tiverem defeitos ou estiverem danificados.

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• Colocar à disposição dos trabalhadores instalações sanitárias e de vestuário adequadas para a higiene pessoal;

• Assegurar a existência de antissépticos cutâneos em locais apropriados, quando se justificar;

Antes de abandonar o local de trabalho, o trabalhador deve retirar o vestuário de trabalho e os equipamentos de proteção individual que possam estar contaminados por agentes biológicos e guardá-los em local separados previstos para esse efeito.

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O empregador deve assegurar a descontaminação, a limpeza e, se necessário, a destruição dos equipamentos de proteção individual.

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FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

• Riscos potenciais para a saúde;

• Precauções a tomar para evitar a exposição aos riscos existentes;

• Normas de Higiene;

• Utilização dos equipamentos e do vestuário de proteção;

• Medidas que devem tomar no caso de incidentes e para a sua prevenção.

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RISCOS ERGONÓMICOS

• Verifica-se que algumas vezes que os postos de trabalho não estão bem adaptados ás características do operador, quer quanto à posição da máquina com que trabalha, quer no espaço disponível ou na posição das ferramentas e materiais que utiliza nas suas funções .

Para estudar as implicações destes problemas existe uma ciência que avalia as condições de trabalho do operador , quanto ao esforço que o mesmo realiza para executar as suas tarefas .

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Os agentes ergonómicos presentes nos ambientes de trabalho estão relacionados com:

• exigência de esforço físico intenso,• levantamento e transporte manual de pesos,• postura inadequada no exercício das atividades,• exigências rigorosas de produtividade,• períodos de trabalho prolongadas ou em turnos,• atividades monótonas ou repetitivas

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• Movimentos repetitivos dos dedos, das mãos, dos pés, da cabeça e do tronco produzem monotonia muscular e levam ao desenvolvimento de doenças inflamatórias, curáveis em estágios iniciais, mas complicadas quando não tratadas a tempo, chamadas genericamente de lesões por esforços repetitivos.

• As doenças que se enquadram nesse grupo caracterizam-se por causar fadiga muscular, que gera fortes dores e dificuldade de movimentar os músculos atingidos.

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• Contra os males provocados pelos agentes ergonómicos, a melhor arma, como sempre, é a prevenção , o que pode ser conseguido a partir de:

• Rotação do Pessoal• Intervalos mais frequentes• Exercícios compensatórios frequentes para trabalhos repetitivos;• Exames médicos periódicos• Evitar esforços superiores a 25 kg para homens e 12 kg para mulheres• Postura correta sentado, em pé, ou carregando e levantando pesos

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• A análise e intervenção ergonómica traduz-se em:

• Melhores condições de trabalho

• Menores riscos de incidente e acidente

• Menores custos humanos

• Formação com o objetivo de prevenir

• Maior produtividade

• Otimizar o sistema homem / máquina

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RISCOS MECÂNICOS

MÁQUINAS

Muitos processos produtivos dependem da utilização de máquinas , pelo que é importante a existência e o cumprimento dos requisitos de segurança em máquinas industriais ou a sua implementação no terreno de modo a garantir a maior segurança aos operadores.

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Os Requisitos de segurança de uma máquina podem ser identificados , nomeadamente o que diz respeito ao seu acionamento a partir de Comandos:

• Devem estar visíveis e acessíveis a partir do posto de trabalho normal• Devem estar devidamente identificados em português ouentão por símbolos

• O COMANDO DE ARRANQUE: a máquina só entra em funcionamento quando se aciona este comando, não devendo arrancar sozinho quando volta a corrente• O COMANDO DE PARAGEM: deve sempre sobrepor-se ao comando de arranque • STOP DE EMERGÊNCIA: corta a energia, pode ter um aspeto de barra botão ou cabo

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O LOCAL DE TRABALHO

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MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

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Analise seu ambiente de trabalho e faça uma lista dos fatores de risco existentes.

Depois, classifique-os de acordo com o quadro abaixo.

• Riscos Físicos • Riscos Químicos • Riscos Biológicos• Riscos Ergonómicos• Riscos Mecânicos

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Equipamento de Protecção Individual

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Obrigatoriedade:

• A empresa é obrigada:

• Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco;

• Em perfeito estado de conservação e funcionamento;

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Obrigatoriedade:Nas seguintes circunstâncias:

Sempre que as medidas de protecção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa protecção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho;

Enquanto as medidas de proteção colectiva estiverem a ser implementadas;

Para atender as situações de emergência.

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Principais EPIs:

• Calçado de Segurança:

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Principais EPIs:

• Luvas de Segurança:

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Principais EPIs:

• Cintos de Segurança:

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Principais EPIs:

• Capacetes:

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Principais EPIs:

• Protector Auricular:

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Principais EPIs:

• Protector Facial:

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Principais EPIs:

• Protector Respiratório:

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Principais EPIs:

• Óculos:

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Principais EPIs:

• Vestuário:

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Iluminação

Iluminação correta: no local de trabalho contribui para que as condições do mesmo sejam de modo a não provocar tensões psíquicas e fisiológicas aos trabalhadores, proporcionando dessa forma um aumento da produtividade, motivação, desempenho geral, etc.

– A visão• A Acomodação

• A adaptação à iluminação Ambiente

• Fadiga Visual

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Níveis de iluminância recomendados de enquadramento de situações

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Classes de tarefa visualNíveis de

iluminância (LUX)Classe 1Tarefas variadas e simples

250 (500)

Classe 2Tarefas requerendo observação continua.Detalhes finos -médios

500 (1000)

Classe 3Tarefas requerendo observação contínua e precisa (desenho)

1000 (2000)

Classe4Tarefas de elevada exigência. Trabalho muito fino.

>2000

Iluminação geralpara as áreas

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– Ergonomia da iluminação• iluminação natural num espaço confinado

0,33< <0,50 o sistema de iluminação natural está adequado.

• Iluminação e a idade;

• Iluminação localizada;

• Medição das iluminâncias;

• medição de fatores de reflexão (luxímetro);

• principais tipos de lâmpadas;– Lâmpadas incandescentes;

– Lâmpadas fluorescentes;

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Choque Eléctrico

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• É o conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido pela corrente eléctrica.

• As manifestações, dependendo das condições e intensidade da corrente, podem ser desde a sensação de “formigueiro” pela superfície da pele, até uma violenta contração muscular que pode provocar a morte.

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d.d.p

correnteelétrica

A condição básica para se levar um choque de origem eléctrica é estar

submetido a uma diferença de potencial (d.d.p) suficiente para fazer circular uma corrente que provoque efeitos no organismo.

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O corpo humano, não só pela natureza dos seus tecidos como pela grande quantidade de água que contém, tem comportamento semelhante a um condutor eléctrico, ou seja, conduz corrente eléctrica.

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Assim como todo elemento condutor, o corpo humano também apresenta valores de resistência eléctrica – R (resistência óhmica).

O valor da resistência óhmica do corpo humano varia de pessoa para pessoa e depende de alguns fatores:

R• área de contacto;• pressão de contacto;• resistência da pele;• humidade da pele.

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A resistência eléctrica depende também da trajectória da corrente eléctrica pelo corpo humano:

mão/pémão/mão tórax/pé

pé/péPonto Escoando Energia

Eléctrica para a terra

V4

V3

V2

V1

Vn

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No momento do choque, a resistência total ( R ), ou seja, aquela

que é determinada pelas características da pessoa, pelas

condições do contacto e pelo trajecto da corrente pelo corpo, varia

continuamente, dificultando o cálculo mais preciso do seu valor.R

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Pela 1ª Lei de Ohm:

I =U

R

onde: I = intensidade da corrente eléctrica;U = tensão eléctrica (d.d.p.);R = resistência eléctrica.

U

IR

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• Quanto maior a tensão ( U ), maior será a intensidade da corrente ( I ) que circula pelo corpo;

• Quanto menor a resistência ( R ) do corpo e dos pontos de contacto, maior será a intensidade da corrente ( I ) que circula pelo corpo.

Quanto mais intensa for a corrente eléctrica ( I ) mais graves serão os efeitos fisiológicos.

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Para efeito prático, a tabela abaixo mostra alguns possíveis valores da intensidade da corrente eléctrica ( I ) em função da tensão de toque ( U ) e do trajecto pelo corpo:

Observaçãoos valores foram calculados para uma pessoa com peso acima de 50 Kg

Trajecto da corrente pelo corpo Tensão ( U ) e corrente ( I )

127 V 220 V

Entre as pontas dos dedos de ambas as mãos (secos) 8 mA 14 mA

Entre as palmas de ambas as mãos (secas) 140 mA 244 mA

Mão com ferramenta e pés calçados (secos) 7 mA 12 mA

Mão com ferramenta e pés calçados (molhados) 211 mA 366 mA

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A tabela a seguir mostra alguns possíveis efeitos que a corrente eléctrica pode provocar no corpo humano.

É importante lembrar que o tempo de exposição ao choque eléctrico agrava consideravelmente os efeitos descritos na tabela.

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Nota: A intensidade da corrente e o tempo de exposição, são factores determinantes.

PERTURBAÇÕES POSSÍVEISDURANTE O CHOQUE

NENHUMA.

SENSAÇÃO CADA VEZ MAIS

DESAGRADÁVEL, À MEDIDA QUE

A INTENSIDADE AUMENTA.

CONTRACÇÕES MUSCULARES..

SENSAÇÃO DOLOROSA.

CONTRACÇÕES VIOLENTAS.

ASFIXIA. ANOXIA.

ANOXEMIA.

PERTURBAÇÕES CIRCULATÓRIAS.

SENSAÇÃO INSUPORTÁVEL.CONTRACÇÕES VIOLENTAS.

ASFIXIA. ANOXIA.

ANOXEMIA.

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR.

ASFIXIA IMEDIATA.

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR.

ALTERAÇÕES MUSCULARES.

QUEIMADURAS.

ASFIXIA IMEDIATA.

QUEIMADURAS GRAVES.

1 miliampere

1 a 9 miliampere

9 a 20miliamperes

20 a 100 miliamperes

Acima de 100 miliamperes

Vários Ampères

ESTADOPOSSÍVEL

NORMAL.

NORMAL.

MORTE APARENTE.

MORTE POSTERIOR

OU IMEDIATA.

SALVAMENTO

____

DESNECESSÁRIO.

RESPIRAÇÃOARTIFICIAL.

MUITO DIFÍCIL.

PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL.

RESULTADO FINAL

NORMAL.

RESTABELECIMENTO.

MUITAS VEZES NÃO HÁ TEMPO DE SALVAR E A

MORTE OCORRE EM POUCOS MINUTOS.

MORTE.

INTENSIDADE DA CORRENTE ALTERNADA (50 / 60 HZ) QUE PERCORRE O CORPO

MORTE APARENTE.

MORTE POSTERIOR

OU IMEDIATA.

RESPIRAÇÃOARTIFICIAL.

NORMAL.

MORTE.

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Te

mp

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-pu

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na

r

Probabilidade de recuperação da vítima de choque eléctrico após a paragem respiratória

0

Hipótese de recuperação da vítima (%)

20 40 60 80 100

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

0%

5%

10%

15%

25%

60%

75%

90%

95%

100%

Tem

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os

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Os efeitos do choque eléctrico no corpo humano variam e dependem principalmente dos seguintes factores:

Intensidade da Corrente

Quanto maior for a intensidade da corrente que percorrer o corpo, pior será o efeito sobre o mesmo. As correntes eléctricas de baixa intensidade provocam a contração muscular, situação em que a vítima muitas vezes não se consegue libertar do objecto.

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Tempo de Duração

Quanto maior for o tempo de exposição à corrente eléctrica, maior será seu efeito danoso no organismo.

Frequência

As correntes eléctricas de alta frequência são menos perigosas ao organismo humano do que as de baixa frequência.

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Natureza da Corrente

O corpo humano é mais sensível à corrente alternada de

frequência industrial (50/60 Hz) do que à corrente contínua. O

limiar de sensação da corrente contínua é da ordem de 5

miliamperes, enquanto que na corrente alternada é de 1

miliampere. A corrente eléctrica passa a ser perigosa para o

homem a partir de 9 miliamperes, (corrente alternada), e 45

miliamperes (corrente contínua).

CA

CC

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Condições Orgânicas do Indivíduo

Os efeitos do choque eléctrico variam de pessoa para pessoa, e dependem principalmente das condições orgânicas da vítima. Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, mentais, deficiência alimentar, etc., estão mais propensas a sofrer com maior intensidade os efeitos do choque eléctrico. Os idosos submetidos a uma intensidade de choque elétrico relativamente fraca, podem sofrer sérias consequências.

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Resistência do Corpo

Também a resistência óhmica do corpo varia de indivíduo para indivíduo. A epiderme seca tem uma resistividade que depende do seu estado de endurecimento (calosidade). Esta é maior nas pontas dos dedos do que na palma da mão, e maior nesta do que no braço. A pele molhada diminui a resistência de contacto, permitindo assim a passagem de maior intensidade de corrente eléctrica.

R

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Percurso da Corrente

Os efeitos fisiológicos da corrente eléctrica dependerão, em parte, do percurso por onde ela passa no corpo humano, isso porque na sua passagem poderá atingir centros e órgãos de importância vital, como o coração e os pulmões. Esses percursos podem ser esquematicamente demonstrados conforme as seguintes figuras:

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Ligação de dois pontos com diferença de potencial eléctrico por intermédio de dois dedos de uma mesma

mão. Neste tipo de percurso, denominado

pequeno percurso, não há risco de vida; poderá no

entanto, sofrer queimaduras ou perda dos

dedos.

Fase

Neutro

Isolado

Percurso 1

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A corrente entra por uma das mãos e sai pela outra, percorre o tórax e atinge a região dos centros nervosos que controlam a respiração, os músculos do tórax e o coração. É um dos percursos mais perigosos.

Dependendo do valor da corrente produzirá asfixia e fibrilação ventricular, ocasionando uma paragem cardíaca.

Percurso 2

Neutro

Fase

Material Isolante

Terra

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1º GrauQuando atingem a camada mais superficial da pele, causando ferimentos leves, vermelhidão e ardor.

2º GrauComprometendo a superfície e a camada intermediária da pele (epiderme e derme) e provocando bolhas e dor intensa.

3º GrauQuando ocorre lesão da epiderme, derme e de tecidos profundos (músculos, nervos, vasos etc.). A pele fica carbonizada ou esbranquiçada e há ausência de dor.

Conforme a intensidade do choque, as queimaduras resultantes poderão ser:

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Sintomas do Choque Elétrico • Contracções musculares; • Tetanização dos músculos; • Aquecimento do músculo, órgão e sangue; • Queimaduras dos ossos, músculos, órgãos, pele, etc..• Paragem respiratória;• Paragem cardíaca;• Problemas mentais; • Perdas de memória; • Problemas renais;• Retenção sanguínea; • Outros.

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Paragem Respiratória

A paragem respiratória pode ocorrer directa ou indirectamente devido ao choque eléctrico.

Choque com corrente eléctrica menor do que a do limite de fibrilação ventricular do coração, produz comprometimento na capacidade respiratória do indivíduo, devido a fadiga e tensionamento do músculo diafragma.

Se o choque for maior, o tensionamento exagerado produz a tetanização do diafragma, e em consequência a paragem respiratória. Se o coração continuar a funcionar, a circulação será só de sangue venoso, o que deixa a vítima em estado de morte aparente.

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Paragem Cardíaca

O choque pode produzir a tetanização das fibras musculares do tecido do coração. Este estado exagerado do tensionamento das fibras deixa o coração preso. É a paragem cardíaca.

Prolapso

Prolapso é o deslocamento, com mudança definitiva de órgão ou músculos, devido à passagem da corrente eléctrica. O corpo sofre uma convulsão. Os músculos contraem-se.

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Eletrólise no Sangue

No caso específico do corpo humano, que é constituído por 70% de matéria líquida, este possui vários tipos de sais minerais. O choque com corrente contínua provoca a eletrólise no sangue e no plasma de todo o corpo. Este efeito pode ocasionar:

• Mudança da concentração de sais minerais, produzindo desequilíbrio, gerando mau funcionamento de outros elementos;

• Aglutinação de sais, provocando coágulos no sangue. Estes coágulos aumentam ou aglutinam-se com outros, aumentando o tamanho, provocando tromboses nas artérias, veias, vasos, etc..com a consequente morte da pessoa.

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Perda da coordenação motora

O Choque pode prejudicar a coordenação motora da pessoa, principalmente por:

• Atrofia muscular;

• Danos neurológicos;

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Danos no Cérebro

Muitos acidentes ocorrem com choque na parte superior da cabeça e com a corrente a passar através do cérebro, produzindo efeitos diversos, com sequelas graves, inclusive a morte.

Os efeitos são:

• Inibição do cérebro;• Dessincronização nos seus comandos;• Edema;• Isquemia;• Aquecimento;• Dilatação.

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No caso da isquemia as sequelas podem ser:

• Perda da memória;• Perda do raciocínio;• Perda da fala;• Comprometimento nos movimentos;• Perda da visão;

O choque na cabeça ou pescoço, inevitavelmente atingirá o bulbo, produzindo consequências no centro cárdio-respiratório.

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Danos na Visão

Os danos, decorrentes do choque, causados no olho humano, podem ser directos ou indirectos, podendo prejudicar a visão.

Danos Renais

A corrente eléctrica, ao passar pelos rins pode comprometer o funcionamento deste órgão, geralmente produzindo os seguintes efeitos:• Insuficiência renal;• Enuresia (incontinência urinária)

Os problemas renais geralmente aparecem depois de um certo tempo, tornando difícil fazer a correlação do efeito com choque elétrico.

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Estado de saúde da pessoa

É claro que a reacção do corpo humano ao choque vai depender do estado de saúde da vítima.

• Estado físico;• Estado psicológico;• Idade, tamanho, peso, sexo, etc..

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Primeiros Socorros

Frequência de aplicação:Sozinho: Duas ventilações e de dez a doze massagens cardíacas.

Em dupla: Uma ventilação e cinco massagens cardíacas.

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3- Qualidade

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O que é a Qualidade?Gestão de QualidadeQuais os Princípios da Qualidade.

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ISO 9000:2000 DEFINE A QUALIDADE COMO:

“Grau de satisfação de requisitos (implícitos e explícitos) dado por um conjunto de características intrínsecas”.

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A norma utilizada para o sistema de gestão da qualidade é norma ISO 9001:2008.

Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming:

Modelo de gestão da qualidade que permite uma melhoria contínua

Atuar Planear

EfetuarVerificar

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• A palavra “Qualidade” é cada vez mais utilizada nas empresas, quer seja no sector alimentar, industrial ou mesmo no sector dos serviços, e em especial no mundo informático.

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• No conjunto deste processo, o termo “empresa” designa independentemente qualquer empresa, organização ou associação do sector público ou privado.

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•O QUE É GESTÃO DA QUALIDADE ?

“Atividades coordenadas para controlar e direcionar uma organização no que respeita à qualidade”

• O QUE É A GARANTIA DA QUALIDADE ?

“Parte da gestão da qualidade orientada no sentido de gerar confiança quanto à satisfação dos requisitos da qualidade”

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O QUE É CONTROLO DA QUALIDADE ?

“Parte da gestão da qualidade orientada para a satisfação dos requisitos da qualidade”

• A certificação da qualidade faz com que os clientes tenham confiança e satisfação, reduz os custos internos, melhorar a imagem continuamente…

• Uma organização que se propõe a uma gestão voltada para a qualidade, tem consciência de que a sua trajectória deve ser reavaliada.

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Os princípios de qualidade são:DesempenhoConfiabilidadeConformidadeDurabilidadeEstéticaQualidade observada

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DisponibilidadeAtendimentoPrazo de entregaExatidãoContinuidade no atendimento

capacidade de reacção frente a problemas.