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DIRETRIZES DE SEGURANÇA PARA INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E USO DE ACESSÓRIOS PARA IÇAMENTO DE CARGAS Nº: PRO 005182 Pág.: 1 de 74 Classificação: Interna Rev.: 02- 31/01/2013 Responsável Técnico: Francisco Barreto – Matricula 01043570 GAGRP-GEEIP-DIPE Código de Treinamento: NA Necessidade de Treinamento: Sim Público - alvo: Empregados da VALE e todas as empresas contratadas e subcontratadas que realizam atividades com movimentação de cargas para a VALE. Palavras-chave: Acessórios 1. OBJETIVO Estabelecer critérios necessários para assegurar o uso correto dos acessórios em içamento de cargas, sob o ponto de vista da correta escolha e da percepção do seu estado de conservação associados ao potencial de risco de acidentes que os mesmos evidenciam, quando usados nas áreas da VALE. 2. APLICAÇÃO Aplica-se a todas as atividades de guindar, transportar e movimentar cargas, quer sejam exercidas pela Pelotização, atividades do CSC no Complexo de Tubarão e atividades da DIEF no Complexo de Tubarão, por contratada ou subcontratada, quando do uso de acessórios no desenvolvimento dessas atividades. 3. DEFINIÇÕES IMPORTANTES I INS – Instrução. RAC - Requisitos para Atividades Críticas. PRO – Procedimento Operacional. PGS – Procedimento de Gerenciamento de Sistemas. NR – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego. NBR – Norma Brasileira da ABNT.

DIRETRIZES DE SEGURANÇA PARA INSPEÇÃO, IÇAMENTO DE CARGA - PRO5182

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DIRETRIZES DE SEGURANÇA PARA INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E USO DE ACESSÓRIOS PARA IÇAMENTO DE CARGAS

Nº: PRO 005182Pág.: 1 de 60

Classificação: Interna Rev.: 02- 31/01/2013

Responsável Técnico: Francisco Barreto – Matricula 01043570

GAGRP-GEEIP-DIPE

Código de Treinamento: NA

Necessidade de Treinamento: Sim

Público - alvo: Empregados da VALE e todas as empresas contratadas e subcontratadas que realizam atividades com movimentação de cargas para a VALE.

Palavras-chave: Acessórios

1. OBJETIVO

Estabelecer critérios necessários para assegurar o uso correto dos acessórios em içamento de cargas, sob o ponto de vista da correta escolha e da percepção do seu estado de conservação associados ao potencial de risco de acidentes que os mesmos evidenciam, quando usados nas áreas da VALE.

2. APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as atividades de guindar, transportar e movimentar cargas, quer sejam exercidas pela Pelotização, atividades do CSC no Complexo de Tubarão e atividades da DIEF no Complexo de Tubarão, por contratada ou subcontratada, quando do uso de acessórios no desenvolvimento dessas atividades.

3. DEFINIÇÕES IMPORTANTES I

INS – Instrução.

RAC - Requisitos para Atividades Críticas.

PRO – Procedimento Operacional.

PGS – Procedimento de Gerenciamento de Sistemas.

NR – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego.

NBR – Norma Brasileira da ABNT.

FISPQ – Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos.

ART – Análise de Risco da Tarefa.

EPI – Equipamento de Proteção Individual.

4. DEFINIÇÕES IMPORTANTES II

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ACESSÓRIOS - Peças usadas no auxilio de içamento e/ou manuseio de cargas dado à flexibilidade dos mesmos para se adaptarem a qualquer geometria/ posicionamento da carga a ser içada e/ ou manuseada.

PESO - força gravitacional da massa de um objeto.

PESO ÚTIL DA CARGA - Peso líquido do objeto que será suspenso, incluindo o peso de suportes temporários (calços, quebra-cantos, estrados).

PESO FIXO - Peso de todos os componentes que estejam entre o moitão e o peso útil da carga.

PESO TOTAL DA CARGA A SER IÇADA - Soma do Peso Útil da Carga e do Peso Fixo.

FERRAMENTARIA – Ambiente apropriado para guarda, manutenção e inspeção de ferramentas portáteis que são usadas em uma indústria, localizadas geralmente dentro de uma oficina.

FERRAMENTEIRO - Profissional habilitado que trabalha na ferramentaria e é responsável pela mesma.

5. REFERÊNCIAS

NR 01 – Disposições Gerais; NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais; NR 12 – Máquinas e Equipamentos; NR 17 – Ergonomia; NBR 6327 - Cabo de Aço para Usos Gerais; NBR 11436 – Sinalização nas Operações de Movimentação de Carga; NBR 13543 - Movimentação de Cargas; INS 0021 DECG – Instruções para Atividades Críticas – RAC’s INS 0037 DECG – Instrução para Análise e Gerenciamento de Riscos; PRO 001 DECG – Identificação de Perigos e Danos e Classificação de Riscos; PRO 05183 – Diretrizes para Operação de Equipamentos de Guindar na Montagem e Manutenção

Eletromecânica PRO 006229 – Preparação e Atendimento à Emergência em Atividades Críticas ( RAC );

6. DEFINIÇÃO, CUIDADOS NA INSPEÇÃO, NA MANUTENÇÃO E NO USO DE ACESSÓRIOS

6.1 – REGRAS GERAIS PARA ACESSÓRIOS

Não usar acessório sem a plaqueta de identificação da cor proibida, conforme reza o RAC5;

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Não usar qualquer acessório cuja cor da plaqueta de identificação for da cor proibida do mês;

Não usar qualquer acessório metálico que tenha sido submetido a alta temperatura por longo período de tempo e em seguida tenha sido resfriado bruscamente devido à recristalização desordenada das moléculas de que é constituído o material do acessório, com conseqüente perda das suas propriedades originais;

Não usar qualquer acessório feito de polímero ( total ou parcial ), para içar ou movimentar cargas em temperatura acima de 80º C;

Não usar qualquer acessório feito de polímero ( total ou parcial ), para içar ou movimentar cargas em locais muito próximos a soldagens ou serviços que produzam fagulhas ( esmerilhamento, corte ou desbaste);

Não limpar qualquer acessório feito de polímero ( total ou parcial ) com produtos químicos tais como ácidos, aldeídos ou agentes branqueadores;

Não solicitar ou aliviar bruscamente qualquer tipo de acessório durante uma operação de içamento;

Acessórios suplementares ( esticadores, manilhas, etc. ) devem ter no mínimo 25% de capacidade a mais que o acessório principal do içamento ( estropo, cinta, etc. );

Acessórios suplementares ( esticadores, manilhas, etc ) obedecem aos mesmos cálculos feitos para estropo ou cinta em um içamento com ângulo entre as pernas destes acessórios principais;

Não usar qualquer acessório que esteja impregnado de sujeira de modo a não poder ser ler suas identificações e parâmetros de segurança;

Todo acessório selecionado ( verificação da condição de uso ) deverá ser limpo/ lubrificado e armazenado conforme as melhores práticas de ferramentaria.

6.2 – DEFINIÇÕES, CUIDADOS NA INSPEÇÃO E USO DE ACESSÓRIOS

6.2.01 - ESTROPO

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ESTROPO (strop) – Acessório fabricado com cabo de aço, de comprimento e diâmetro variáveis, com laço fechado em ambas as pontas, por entrançamento dos fios do cabo ou por fixação dos mesmos com clips adequados.

Não emendar estropo diretamente um no outro para aumentar o comprimento. Usar sempre uma manilha entre os laços;

Não dá nó no estropo na tentativa de encurtar o seu comprimento;

Não enforcar o estropo para içar cargas;

Não arrastar o estropo pelo chão;

Proteger sempre o estropo (com quebra cantos, berços, etc), quando a peça a ser içada tiver cantos vivos, cortantes ou que possam morder/ danificar o mesmo;

Observar os seguintes limites de temperatura para o uso de estropos:

Alma de fibra ou outro material sensível a calor no içamento - Maximo 100º C;

Alma de aço – Maximo 250ºC;

Estropo com os defeitos conforme abaixo discriminados não devem ser usados em hipótese nenhuma:

Fios rompidos;

Ondulações;

Desgaste/ Mordeduras nas pernas;

Nós ou dobras;

Oxidação acentuada;

Com alma saltada;

Existência de gaiolas de pássaro;

Com grampos defeituosos ou inadequados, posição ou quantidade insuficiente (cabos );

Estropos – outros problemas comuns

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Fios rompidos por fadiga ou sobrecarga ( 3 fios por perna ou 6 fios em pernas separadas no mesmo passo ).

Fios desgastados por arraste ou abrasão ( 1/3 da seção).

Dobra por contato direto com a quina de uma carga.

Esmagamento por estacionamento da carga sobre o cabo/ estropo.

Estropos – outros problemas comuns

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Gaiola de pássaro por alivio brusco da demanda.

Alma saltada por alivio brusco da demanda.

Perna de cachorro por desequilíbrio na demanda (amarração mal feita).

Cabos – emendas com clips

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Cabos – emendas com clips

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Se a emenda do cabo de aço tem menos clips que o recomendado ela norma, este tem que ser interditado até a sua regularização

Alongamento do cabo de aço por fadiga

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Estropo/ Cabo – cuidados com o uso

Os arames usados na fabricação de Cabos de Aço são normalmente feitos de aço com composição que

pol mm

1/4 6,35 0,381 5,969

9/32 7,14 0,4284 6,7116

3/8 9,53 0,5718 8,9582

1/2 12,7 0,762 11,938

9/16 14,29 0,8574 13,4326

5/8 15,88 0,9528 14,9272

3/4 19,05 1,143 17,907

7/8 22,22 1,3332 20,8868

1 25,4 1,524 23,876

1 1/8 28,58 1,7148 26,8652

1 1/4 31,75 1,905 29,845

1 3/8 34,93 2,0958 32,8342

1 1/2 38,1 2,286 35,814

2 50,8 3,048 47,752

Substituição de Cabos segundo ISO 4344 (exemplos)

Diametro Nominal

Redução maxima (6%) permitida no diametro (mm)

Se o diametro estiver igual ou abaixo da medida abaixo, descartar o cabo (mm)

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varia de 0,4 % a 0,95% de Carbono ( Alto Teor ), o que significa que o material é muito resistente à tração mas pouco dúctil, cujo comportamento pode ser lido no gráfico abaixo:

Diagrama Tensão x Deformação

Estropo/ Cabo – cuidados com o uso

Imaginemos um cabo de aço que tem eu ser dobrado para abraçar uma peça, e que este esteja sob tração

Cabo de Aço quando se deforma é porque já se encontra nesta fase, ou seja, próximo da tensão de ruptura

(r1) => perigoso de usar!

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Se o cabo não volta a sua linearidade original depois de cessada a tração, então a parte inferior do cabo escoou, entrou na fase da plasticidade e pode se romper, conforme mostrado no diagrama anterior.

Estropo/ Cabo – cuidados com o uso

Partindo o cabo em duas seções imaginárias, uma superior e outra inferior, conforme desenho

O cabo deverá abraçar a carga desta forma

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Não use os acessórios passando através dos olhais porque a soma física da tensão A com a tensão B criará uma tensão maior que qualquer uma das duas tensões ( tensão C ), e esta poderá causar danos ao olhal ou romper o acessório, de modo a desequilibrar/ soltar a carga!

Estropo/ Cabo – cuidados com o uso

Dependendo do diâmetro D da peça a ser içada.....

X

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D > ou = 6d D = 5d D = 4d D = 3d D = 2d D = 1d

A redução da capacidade de carga do Estropo/ Cabo poderá ser de .....

0% 15% 20% 30% 35% 50%

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CORRENTE ( lifting chain ) – Acessório constituído de elos encadeados um ao outro numa formação longilínea, fabricados em aço forjado, e que, devido à sua flexibilidade no armazenamento e fixação na carga ou gancho, pode ser usado como elemento tensionador em qualquer mecanismo motriz de acionamento.

Correntes com os defeitos conforme abaixo discriminados não devem ser usados em hipótese nenhuma:

Trinca em qualquer um dos elos;

Desgastes em qualquer um dos elos;

Mordeduras em qualquer um dos elos;

Oxidação acentuada em qualquer um dos elos;

Deformações de qualquer natureza ou intensidade, em qualquer um dos elos;

Apresentando solda diferente da original de fabrica em qualquer um dos elos;

Não emendar corrente com parafuso entre elos para aumentar o comprimento. Usar sempre

uma manilha entre os elos;

Não dá nó na corrente para encurtar o seu comprimento;

Não arrastar correntes pelo chão;

Proteger sempre a corrente (com quebra-cantos, berços, etc), quando a peça a ser içada tiver cantos vivos, cortante ou que possam morder/ danificar a mesma;

Usar sempre correntes ou lingas de corrente GRAU 8 ou superior para içamento de cargas;

Usar sempre correntes ou lingas de corrente de elo curto pra içamento de cargas;

Se a carga a ser içada estiver acima de 200ºC, usar somente corrente ou linga de corrente GRAU3.

Correntes - outros problemas comuns

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Elo esticado por sobrecarga extrema ou tranco brusco no içamento.

Elo torto por içamento com corrente passando em canto vivo

Elo com “pit” por arraste ou queda de uma carga sobre a corrente.

Elo descolorado por uso em peças acima de 200º C, afetando a capacidade de carga da corrente.

Correntes - outros problemas comuns

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Elo com salpico de solda por uso muito próximo a soldagem

Elo torto por içamento com corrente passando em canto vivo

Correntes – cuidados com o uso

Não faça içamento se a corrente estiver assim!

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O canto vivo entorta os elos da sua corrente quando ela é usada sem proteção.

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MANILHA (shackle)– Acessório fabricado em aço forjado, geralmente em forma de D ou de U, com um pino de trava unindo suas extremidades, e que é usado para transpor esforços de um acessório de movimentação de carga pra outro, preservando, no mínimo, as mesmas tensões sobre os acessórios que estão sendo unidos.

Manilhas com os defeitos conforme abaixo discriminados não devem ser usados em hipótese nenhuma:

Trincas;

Deformações de qualquer intensidade ou direção no corpo ou no pino ;

Pino empenado ou com rosca em má condição;

Pino que não enrosca completamente no furo;

Desgastes no corpo ou no pino;

Mordeduras acentuadas;

Oxidação acentuada.

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Manilha – cuidados com o uso

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Desgastes no corpo e no pino por abrasão.

Deformação no corpo por posicionamento inadequado da manilha no olhal

Tomemos duas medidas do diâmetro ( do corpo ou do pino ), somemos e dividamos por dois ( obter a média ). Se o resultado ficar menor que 90% do diâmetro original do local da medição, temos que descartar a manilha!

Manilha – cuidados com o uso

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Nunca usar com o pino solicitado desta maneira! Sempre usar assim, com o pino livre pra girar, se adaptando ao ângulo da tensão.

Manilha – cuidados com o uso

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Nº: PRO 005182Pág.: 22 de 60

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Se houver balanço no içamento, o cabo poderá desenroscar o pino e derrubar a carga!

Não colocar a barriga da manilha do gancho, pois poderá escorregar, desequilibrar a carga e sobrecarregar o pino.

Pino em cima do gancho é o melhor uso. Se necessário, usar arruelas para centralizar a manilha.

Usar uma manilha sempre que a quantidade de cabos for superior a dois.

CINTA DE POLIÉSTER (webbing sling) – Acessório fabricado em fibra entrançada de poliéster ( ou nylon ), utilizado normalmente

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Classificação: Interna Rev.: 02- 31/01/2013

em peças polidas, pintadas, frágeis ou delicadas, que não podem sofrer danos. O uso das cintas evita machucados, deformação ou arranhões nas peças sob içamento, enquanto asseguram uma firme e apertada envoltura da carga.

Cintas de poliéster com os defeitos conforme abaixo discriminados não devem ser usadas em hipótese nenhuma:

Cortes na superfície ou nas bordas;

Furos na sua superfície;

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Queimaduras por fogo ou produtos químicos na superfície ou bordas;

Costuras do laço soltas;

Sem etiqueta do fabricante ou com esta ilegível.

Com barrigas ( caso de laços ).

Não emendar cintas na tentativa de aumentar o seu comprimento;

Não dá nó na cinta para encurtar o seu comprimento;

Não arrastar a cinta pelo chão;

Proteger sempre a cinta (com quebra cantos, berços, etc), quando a peça a ser içada tiver cantos vivos,

cortante ou que possam morder/ danificar a mesma;

Cinta - cuidados com o uso

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Superfície ou borda cortadas: içamento feito com a cinta passando por cantos vivos, cortantes, sem proteção.

Superfície furada: movimentação de carga com a cinta sobre-passando por um ponto perfurante.

Abrasão na superfície: cinta arrastada por debaixo de uma carga e/ou arrastada em superfície rugosa.

Queimadura por calor ou produto químico: cinta usada em carga com temperatura acima de 1000C e/ou em carga química incompatível com o poliéster/ nylon

Cinta - cuidados com o uso

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Laço descosturado: cinta arrastada por debaixo da carga, onde o laço passou enforcado/ apertado.

Nó: usado para ajustes de comprimento: ação humana que pode reduzir em até 50% a capacidade de içamento da cinta.

Etiqueta ilegível ou extraviada: descaracterização da etiqueta com arranhões, produtos químicos e/ ou posicionar cargas muito próximas da etiqueta.

Barriga na Cinta Redonda é provocada por alongamento excessivo nos fios da alma ou, no pior caso, por ruptura desses mesmos fios.

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Classificação: Interna Rev.: 02- 31/01/2013

CINTA DE AÇO (wire mesh sling) – Acessório fabricado em aço galvanizado ou inox, com terminais em aço alloy. É amplamente usada em metalurgia e l=almoxarifado de metálicos, onde cargas são abrasivas, quentes ou que possam cortar uma cinta de poliéster.

Cintas de aço com os defeitos conforme abaixo discriminados não devem ser usadas em hipótese nenhuma:

Qualquer solda ou desgaste em qualquer das suas laterais;

Fio rompido em qualquer parte da trama;

Deformações na sua largura ou comprimento originais;

Perda de flexibilidade devido a distorções na sua malha;

Com deformações/ desgastes ou quebras nos seus terminais;

Com sujeira de modo que não permita vislumbrar nenhum dos defeitos acima.

Não solicitar ou aliviar bruscamente a cinta de aço durante uma operação de içamento;

Não arrastar a cinta pelo chão;

Proteger sempre a cinta (com quebra cantos, berços, etc), quando a peça a ser içada tiver cantos vivos,

cortante ou que possam morder/ danificar a mesma;

Cuidados com o uso

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Fios Quebrados/ Soldas Rompidas Malha Rompida

Alça Quebrada, Torta, Desgastada Distorções em qualquer das dimensões

Distorções no comprimento Distorções na largura

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GANCHO (hook) – Acessório em forma de um anzol, fabricado em liga de aço liga, é utilizado para unificar várias solicitações de tensão originadas por um içamento ou deslocamento de uma carga em um só elemento ligado ao mecanismo motriz.

Ganchos com os defeitos conforme abaixo discriminados não devem ser usados em hipótese nenhuma:

Sem a trava de segurança ou com a mesma apresentando defeitos que impedem a sua perfeita atuação.

Trincas

Com deformação qualquer da abertura da sua garganta (distancia entre a ponta do gancho e sua perna);

Com deformação qualquer da abertura da sua garganta;

Com deformação qualquer no seu comprimento;

Com deformação de qualquer intensidade na geometria do seu olhal;

Oxidação acentuada;

Mordeduras acentuadas;

Com o tornel (peça que permite o giro) deformado ou que não esteja girando normalmente.

Ganchos que fazem parte de outro acessório ( patescas, esticadores, lingas, etc. ) ou de um equipamento qualquer deverá seguir obrigatoriamente este PRO.

Não usar gancho em um olhal que não se encaixe com folga na sua concavidade.

Gancho - cuidados com o uso

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Olhal do gancho com pits: por uso em cargas extremas ou trancos. Nessa situação a peça tem que ser descartada.

Corpo do gancho empenado: gancho submetido a um momento lateral no içamento. Se o ângulo com o plano horizontal já estiver mais que 10º graus, descartar a peça.

Olhal do gancho com garganta aberta: se a abertura já estiver com mais que 10% da original, descartar a peça.

Gancho - cuidados com o uso

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Nº: PRO 005182Pág.: 31 de 60

Classificação: Interna Rev.: 02- 31/01/2013

Corpo do estropo direto no gancho pode provocar desgastes como o da foto

Assim o gancho só suporta 40% da sua capacidade nominal, além de provocar a abertura da boca do gancho!

Gancho - cuidados com o uso

Se o gancho está suportando vários laços e o ângulo entre os dois laços extremos que estão suportados no gancho

< 90°< 90°< 90°

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Nº: PRO 005182Pág.: 32 de 60

Classificação: Interna Rev.: 02- 31/01/2013

for maior que 90º, está caracterizada uma superpopulaçãode laços e nesses casos é melhor usar uma manilha direto no gancho e os laços todos dentro da manilha.

Não force o gancho pela lateral!

Não force o gancho por trás! Não force o gancho pela ponta!

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Nº: PRO 005182Pág.: 33 de 60

Classificação: Interna Rev.: 02- 31/01/2013

LINGA (sling)– Acessório composto de um anel, uma a quatro pernas pendentes feitas de correntes, cintas de poliéster ou cabo de aço, com um gancho em cada extremidade da perna. As lingas são usadas em içamento em que a carga, para manter o equilíbrio durante a operação, exige ser ancorada em mais de um ponto da sua geometria.

Lingas – cuidados com o uso

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Nº: PRO 005182Pág.: 34 de 60

Classificação: Interna Rev.: 02- 31/01/2013

Lingas feitas de cabos de aço devem ter os mesmos cuidados que ganchos e estropos;

Lingas feitas de cintas devem ter os mesmos cuidados que ganchos e cintas de poliéster;

Lingas feitas de correntes seguem os mesmos cuidados que ganchos e correntes.

A ponta dos ganchos devem estar sempre voltadas pro lado de fora!

Ângulo Interno 90° 75º 60º 45° 30°

Correção que deve ser aplicada sobre

a Capacidade Nominal do Acessório na Pega

Direta Vertical

usar acessório com no minimo

10% a mais da

capacidade necessária.

usar acessório com no minimo

20% a mais da

capacidade necessária.

usar acessório com no minimo

30% a mais da

capacidade necessária.

usar acessório com no minimo

50% a mais da

capacidade necessária.

usar acessório com no minimo

100% a mais da

capacidade necessária.

Nunca usar com

ângulo menor que 30° em um

içamento!

Usar a capacidade nominal dos acessórios complementares a serem usados no içamento (ganchos, manilhas, etc.) com no minimo 25% acima do resultado da correção!

Maneira de Usar

Acessóriosde

1 ou 2pernas

Lingas – cuidados com o uso

3 Pernas 4 Pernas

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Ângulo mais desfavorável (menor) = 60º

Usar acessório com no mínimo 30% a mais da capacidade necessária.

Ângulo mais desfavorável (menor) = 45º

3 Pernas 4 Pernas

Usar acessório com no mínimo 50% a mais da capacidade necessária.

3 Pernas 4 Pernas

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Nº: PRO 005182Pág.: 36 de 60

Classificação: Interna Rev.: 02- 31/01/2013

Ângulo mais desfavorável (menor) =30º

Usar acessório com no mínimo 100% a mais da capacidade necessária.

Atenção:

1 – O calculo normal da capacidade de uma linga deve ser igual ao peso, dividido pelo total de pernas como se tudo estivesse na vertical, aplicar o fator de correção conforme o ângulo apresentado na amarração pretendida.

2 - Numa linga de 4 pernas, a 4ª perna serve apenas como equilíbrio e o calculo deve ser feito como se a língua tivesse apenas 3 pernas!

3 – Em todos os exemplos mostrados estamos considerando cargas simétricas. Cargas assimétricas necessitam um estudo de rigging dedicado a cada caso.

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Nº: PRO 005182Pág.: 37 de 60

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TALHA MANUAL – Acessório que, devido a um sistema de engrenagens montadas dentro de uma carenagem sólida e compacta , minimiza o esforço necessário para içar uma carga. A talha manual geralmente é disponibilizada em dois tipos conforme pode ser visto à direita. Acionada por correntes ou por alavanca, o princípio e o fim são os mesmos.

Talha Manual acionada por Corrente(Manual Chain Hoist)

Talha Manual acionada por Alavanca(Manual Lever Puller)

Não usar talhas apresentando os seguintes problemas:

Com defeito na corrente de içamento ( vide item Corrente, acima );

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Com alavanca empenada;

Com chave de reversão inoperante;

Com defeito no gancho ( vide item Gancho, acima );

Com sistema de travamento inoperante;

Sem a trava de segurança ( ou esta mal fixada ) na corrente de içamento;;

Com o corpo estrutural desalinhado;

Com ruído excessivo;

Usar preferencialmente talhas cujo manipulo ( punho ) seja de aço recartilhado e soldado na própria alavanca, quando o trabalho for em área onde a temperatura possa passar dos 40°C .

Talhas cativas a um equipamento devem seguir as mesmas regras e orientações preconizadas neste procedimento;

x

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PATESCA – Acessório composto de uma roldana montada num garfo de forma elíptica, com olhal, gancho ou manilha acoplada para fixação ao apoio,fabricada em aço forjado, usada para redirecionar tensões para uma posição onde se possam utilizar mecanismos adequados ao içamento ou deslocamento de cargas.

com Gancho

com Olhal

com Manilha

Não usar patesca apresentando os seguintes problemas:

Com a roldana com a canaleta gasta ou desalinhada;

Com o eixo desalinhado ou solto;

Com defeito no gancho ( vide item Gancho acima );

Com defeito no olhal ( vide item Olhal abaixo );

Com defeito na maninha ( vide item Manilha acima );

Com o corpo estrutural desalinhado;

Com ruído excessivo

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Nº: PRO 005182Pág.: 40 de 60

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BLOCO MAGNÉTICO (lifting magnets) – Acessório usado para pega de peças sem olhais ou pontos ideais para ancorar outros acessórios de levantamento de carga. Pode ser encontrado em dois tipos.

Imã Permanente

Eletroimã

Não usar blocos magnéticos apresentando os seguintes problemas:

. Com zumbido excessivo ( eletroímã ); . Com sobreaquecimento ( eletroímã ); Com desalinhamento na alavanca de ativação/desativação do imã; Com indícios de desmagnetização ( possível quando o bloco sofre muito pancada ); Com os olhais de pega deformados ou com fixação anormal..

Não usar blocos magnéticos em peças com temperatura muito acima da natural;

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Nº: PRO 005182Pág.: 41 de 60

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É necessário testar a sensibilidade do material quanto a magnetização, antes de iniciar o içamento.

Atentar para o fato de que apenas o Aço Carbono, o Cobalto, o Níquel e o Gadolínio são metais Magnetizáveis ( o Aço inox comum e o Ferro Fundido não são magnetizáveis! ).

CILINDRO/ BOMBA/ MACACO HIDRÁULICO – Acessórios utilizados para pequenos deslocamentos horizontais ou verticais de carga. O cilindro é usado em conjunto com a bomba, normalmente onde há restrição de espaço para movimentar a alavanca de um macaco tipo garrafa.

Cilindro Hidráulico

Bomba Hidráulica

Macaco Garrafa

Não usar Cilindro/ Bomba/ Macaco apresentando os seguintes problemas:

Com vazamentos; Com amassados; Com empenos ou folga na haste; Faltando tampões; Com válvula de alívio inoperante; Com plug de óleo folgado, sem ajustes; Com o braço da alavanca desalinhado ou sem manipulo ( bombas ).

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Nº: PRO 005182Pág.: 42 de 60

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Não usar cilindros/ bombas/ macacos hidráulicos sem que esteja certo que o óleo está no nível.

TIRFOR (pulling winch) –. É um mecanismo usado para içamento ou arraste de cargas, constituído de um sistema de grampos móveis montados internamente numa carenagem que, quando acionados manualmente por uma alavanca externa, agarram e soltam alternadamente um cabo de aço que passa através do mesmo, promovendo neste um deslocamento longitudinal com força adequada à carga.Por ser operado manualmente, é um mecanismo de ação lenta e, por exigir muito esforço do operador, é recomendado apenas para pequenos deslocamentos.

Não usar o Tirfor apresentando os seguintes problemas:

Com o cabo defeituoso ( vide item Cabo acima );

Com defeito na alavanca de operação;

Com gancho defeituoso ( vide item Gancho acima );

Com agarramento das mandíbulas anormal ( não segura/não solta como deve operar normalmente);

Com corpo estrutural desalinhado;

Com ruído excessivo;

É recomendável que se use apenas a metade da capacidade nominal do tirfor quando a operação for de deslocamento vertical da carga. Assim, se a carga a içar pesa 1,0 t., deve – se usar um tirfor com capacidade para 2,0 t, preferencialmente.

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TROLLEY – Acessório em forma de um carrinho cujos rodízios se encaixam sobre a parte interna inferior da mesa de uma Monovia ( geralmente perfil I ), e que permite o movimento longitudinal da peça içada por qualquer mecanismo tensionado atrelado ao mesmo.

Movimento livre ( push-trolley)

Movimento por correntes (geared trolley)

Não usar o Trolley apresentando os seguintes problemas:

Com desgaste excessivo em qualquer das rodas de acoplamento na viga;

Com defeito na olhal de sustentação da carga ( vide item Olhal abaixo );

Com defeito do ajuste das rodas na aba da viga;

Com corpo estrutural desalinhado;

Com ruído excedente;

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Nº: PRO 005182Pág.: 44 de 60

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SUPORTE PEGA-CHAPAS ( plate clamp) - Acessório fabricado em aço, apropriado para agarrar a chapa por mordedura da mesma, a qual é acionada quando existe tensão no cabo se suspensão.

Não usar suporte Pega-Chapas apresentando os seguintes problemas:

Com articulações defeituosas;

Com mandíbulas muito gastas;

Com defeito no olhal de sustentação da carga ( vide item Olhal abaixo );

Com corpo estrutural desalinhado;

Não usar Suporte Pega-Chapas vertical para içamento de chapas de aço lisas ;

Não usar Suporte Pega-Chapas vertical para içamento de aço de alta dureza;

Não usar Suporte Pega-Chapas horizontal para içamento de cargas na vertical nem vice versa.

Pega-Chapas – Cuidados com o uso

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Nº: PRO 005182Pág.: 45 de 60

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Não faça assim! Faça assim!

Não faça assim! Faça assim!

Não faça assim! Faça assim!

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Nº: PRO 005182Pág.: 46 de 60

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Não faça assim!

Faça assim!

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Nº: PRO 005182Pág.: 47 de 60

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SUPORTE PARA IÇAR TAMBOR - Acessório que consiste de uma garra que, prendendo na borda de um tambor, permite iça – lo com segurança, evitando rolamento e/ou tombamento do mesmo.

Não usar suporte pega-tambor apresentando os seguintes problemas:

folgas nas articulações;

corpo estrutural desalinhado;

elementos de pega/contato com o tambor gastos ou soltos.

SUPORTE PEGA TRILHO - Acessório

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que consiste de duas garras que se encaixam por baixo do boleto do trilho, permitindo o seu içamento com segurança, sem permitir o seu tombamento.

Não usar suporte pega-trilho apresentando os seguintes problemas:

folgas nas articulações;

empenos na estrutura;

nos elementos de pega/contato com o trilho gastos ou soltos.

BALANCINS - São peças

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Nº: PRO 005182Pág.: 49 de 60

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normalmente fabricadas em perfil laminado (viga I) , com olhais de pega soldados em pontos simetricamente afastados do centro, ideal para movimentação de peças de grandes extensões longitudinais, assim transferindo para o .gancho do equipamento de guindar o centro de gravidade da carga sob içamento

Não usar suporte balancim apresentando os seguintes problemas:

desalinhamento horizontal ou vertical;

torção;

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corrosão acentuada;

má qualidade na solda ( na viga ou nos olhais );

sem identificação explícita do responsável técnico pelo balancim.

Balancim – Cuidados com o uso

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Nº: PRO 005182Pág.: 51 de 60

Classificação: Interna Rev.: 02- 31/01/2013

Não faça assim!

Faça assim!

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Nº: PRO 005182Pág.: 52 de 60

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OLHAL - Acessório suplementar usado no içamento de uma carga, servindo como conexão entre o acessório propriamente dito e a carga a ser içada.

Não usar olhais roscados ( macho ou fêmea ) apresentando os seguintes problemas:

A

A

A

A

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Nº: PRO 005182Pág.: 53 de 60

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Com rosca defeituosa;

Com deformação na sua geometria;

Com trinca;

Com oxidação acentuada;

Com desgastes internos ou externos no seu corpo.

Não usar olhais ( macho ou fêmea ) diretamente no gancho.

Só usar olhais fabricados na área se o mesmo estiver embasado por um projeto elaborado por uma projetista ( com engenheiro mecânico responsável e ART correspondente ).

Para usar um olhal fabricado na área, além do responsável técnico pelo projeto, os seguintes cuidados devem ser tomados/ observados:

Escolher a dimensão correta do olhal em função do peso da carga;

Determinar os pontos corretos para fixação dos mesmos na peça a ser içada, levando – se em conta a rigidez estrutural do local de fixação do olhal, bem como o centro de gravidade da peça;

Checar a compatibilidade do metal base com o eletrodo a ser usado, bem como a necessidade ou não de executar um tratamento diferenciado no processo de soldagem;

Fidelidade/ qualidade da solda executada em relação ao projeto de fixação do olhal;

Olhais corretamente calculados e fixados à peça devem lá serem deixados (pintados/ protegidos),para uso futuro, desde que não atrapalhem a operação da qual a peça faça parte, não atrapalhe a manutenção e nem ofereça perigo potencial ao trabalhador transeunte.

Olhais – Cuidados com o uso

Não faça assim! Faça assim!

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Não faça assim! Faça assim!

ESTICADORES – São acessórios fabricados em aço forjado ou galvanizado, com parafusos em cada extremidade, os quais têm roscas contrárias, objetivando tensionar um cabo.

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Nº: PRO 005182Pág.: 55 de 60

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Não utilizar esticadores apresentando os seguintes problemas:

Trinca ou desalinhamentos no corpo ou parafusos;

Rosca defeituosa em qualquer dos parafusos;

Oxidação acentuada;

Deformação/ desgastes nos pontos de pega dos cabos ( olhal/gancho/manilha ), os quais devem ser checados conforme recomendações descritas anteriormente.

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Guincho Hidráulico -Acessório fabricado em estrutura de aço, deslocamento horizontal manual, deslocamento vertical auxiliado por um cilindro hidráulico e usado normalmente para fazer içamentos em oficinas e instalações congêneres, de pequeno porte (< 3,0 t. ) e pequena altura ( < 4,0 m ).

Com extensor,

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Nº: PRO 005182Pág.: 57 de 60

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sem correntes

Sem extensor, com correntes

Não utilizar guincho hidráulico que apresentem problemas tais como:

Braço e/ou extensor com desalinhamentos;

Extensor sem pinos e/ou pinos sem travas;

Corrente de içamento com problemas ( vide Correntes, acima );

Gancho de içamento com problemas ( vide Gancho, acima );

Cilindro hidráulico com problemas ( vide Cilindro acima );

Estrutura da base desalinhada e/ ou com rodas em mal estado;

Alça para movimentação empenada ou mal fixada;

Sem informações sobre extensão do braço/ capacidade de carga..

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7. CONSIDERAÇÕES/ CUIDADOS ESPECIAIS

A ferramentaria não poderá disponibilizar para uso qualquer acessório de movimentação de carga que não esteja com a plaqueta de identificação do Sistema de Inspeção da Cor Proibida, assegurando que este acessório está inspecionado e com dados de capacidade máxima;

Em toda ferramentaria deverá estar exposto à vista dos solicitantes de acessórios, em quadros fixados em parede ou em pasta apropriada, todas as tabelas de carga máxima de cada tipo de acessório, bem como as variações em função de ângulos de pega da carga;

Todo içamento e movimentação de cargas efetuado dentro da área da VALE deverá usar preferencialmente acessórios próprios da VALE, solicitados no início dos serviços e devolvidos ao final dos mesmos, pelo fiscal de serviço VALE;

Fica terminantemente proibido dentro da área da VALE:

o o uso de acessórios de terceiros nas operações de movimentação de cargas sem que os mesmos tenham sido inspecionados/ liberados previamente pelo fiscal de serviço da VALE;

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o a fabricação de qualquer acessório/ suporte para içamento que não seja baseado em projeto feito por profissional habilitado e com emissão de ART correlata (evidência presente em local de uso do mesmo), além de ter a identificação gravada conforme Anexo II deste PRO;

o o uso isolado de corrente como dispositivo de içamento e movimentação de cargas;

o o uso de acessórios de içamento para outro fim que não seja para o qual foi fabricado;

o alterar/ adaptar/ modificar acessórios de içamento e movimentação de cargas, não importando o objetivo;

o soldar olhais em cargas a serem movimentadas ou içadas sem que as dimensões dos olhais (área e espessura – caso de chapa, diâmetro – caso do vergalhão,etc), o comprimento, a profundidade, tipo de chanfro e a qualidade de solda não sejam projetados/ calculados por profissional devidamente habilitado/ autorizado ( empregado da VALE ou preposto, com CREA ) para exercer tal tarefa.

o A liberação dos olhais para uso só será possível após aprovação da operação de fixação dos olhais na carga por checagem dimensional dos olhais e por constatação da qualidade da solda em toda a sua extensão dos cordões ( fazendo uso de líquido penetrante ), pelo mesmo profissional VALE responsável pelo içamento.

O uso de suportes especiais próprios da contratada estará passível de comprovação de responsabilidade técnica para sua liberação ao uso dentro da área da VALE;

Todo acessório fornecido pela VALE, ou pela Contratada, que receber o diagnóstico de Não Conformidade pelo gestor da operação deverá ser retirado da área e inutilizado imediatamente, constituindo falta grave a disponibilização desse acessório para uso qualquer dentro da área da VALE;

8. PLANO DE ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA

Para o atendimento durante as situações de emergência nas unidades do Complexo de Tubarão no Espírito Santo, deve -se cumprir o Plano de Atendimento à Emergência conforme PRO - 000504, executando os procedimentos de maneira a minimizar os impactos ao meio ambiente e/ ou danos às pessoas e ao patrimônio.

9. RESPONSABILIDADES

GERENTES DE ÁREA/ SUPERVISORES

o Disponibilizar os meios para implantação e manutenção deste PRO na sua gerencia;

o Disciplinar o uso deste procedimento para seus subordinados VALE, bem como para empregados das contratadas cujos serviços estejam vinculados à sua gerência;

o Mapear/ Disponibilizar seus subordinados para treinamento deste procedimento;

o Executar periodicamente auditoria para certificação da aplicação deste procedimento e identificar oportunidade de melhoria, informando ao responsável pelo PRO para a inserção, quando devida.

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GESTORES/ FISCAIS DE CONTRATOS

o Providenciar cópia do PRO antes do inicio dos serviços contratados;

o Certificar se o preposto da contratada sob sua gestão tem o domínio necessário do conteúdo deste PRO, dirimindo as dúvidas ainda remanescentes;

o Inspecionar periodicamente a contratada nos locais de prestação dos serviços com o objetivo de assegurar o fiel cumprimento desse PRO quando sua aplicação for necessária.

SESMT

o Capacitar a Linha de Comando da VALE e Contratadas, assim como agentes multiplicadores deste procedimento;

o Auxiliar quando necessário a auditoria visando identificar oportunidades de melhoria;

o Receber sugestões das áreas para modificação deste procedimento, informando ao responsável pelo PRO para revisões, quando devidas;

FERRAMENTARIA/ FERRAMENTEIRO

o Fazer inspeção de todos os dispositivos de movimentação de cargas que estiverem sob guarda e/ ou responsabilidade da ferramentaria;

o Armazenar adequadamente todos os dispositivos de movimentação de cargas conforme recomendado pelos fabricantes desses dispositivos;

o Manter atualizado/ arquivado em local seguro os certificados de garantia de qualidade do material de fabricação dos acessórios, bem como as fichas atualizadas das inspeções/ testes feitos nos mesmos;

EMPREGADOS DA VALE

o É responsabilidade dos empregados da VALE, independente do seu cargo ou função, garantir, divulgar e atentar para o cumprimento do presente PRO, paralisando tarefas de movimentação de cargas quando condições de risco forem identificadas na execução do trabalho, quer seja este sendo desenvolvido por corpo próprio da VALE, por contratadas ou por sub-contratadas.

10. ANEXOS

Anexo I - Checklist de Acessórios;

Anexo II – Cronograma da Cor Proibida;

Anexo III – Norma de Teste;

Anexo IV – Padrão Fixação do Lacre.