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DEUSES LATINOS - DAS VIRTUDES VIRIS / VIRTUS & HONOS, por Artur Felisberto Figura 2: Virtus & Honor. The Roman god of courage and military prowess. Virtus (la Virilité) casquée et drapée debout à droite, tenant de la main gauche le parazonium (adaga ou punhal) et de la main droite, une haste renversée, le pied posé sur une tête ou un casque. Honos. Deus romano da ética e da hora militar. Havia vários templos dedicados a este deus em Roma. Honos era representado como um jovem guerreiro usando uma lança e uma Cornucopia ("corno da fortuna") Este deus Virtus não era senão o deus da virilidade e por isso tem na mão esquerda o parazónio, o punhal da oficialidade (símbolo fálico da virilidade que corta e penetra a ferida vaginal ou o arcaico varapau da verticalidade eréctil) e pisa com o pé esquerdo o crânio ou o casco dum vencido. Virtus standing left, holding shield and spear in left hand, in right holding up a statuette of Victory who crowns her with a wreath. - Billon antoninianus of Probus, 276-282 CE Virtus standing right, spear held behind in right hand, parazonium in left hand, left foot on helmet. -- Coin Type: Silver denarius of Caracalla, Caesar Dec 195 - 28 Jan 198 CE, Augustus 28 Jan 198 - 8 Apr 217 CE. VIRTVTI E-XERCITVS [Valor of the Army] Virtus advancing r. in military dress, r. holding transverse spear, l. shield and trophy over shoulder. -- Circa 312 A.D. IMP C FL VAL CONSTANTINVS P F AVG laureate head. Le Parazonium (parazônion) est un Glaive court attaché à un ceinturon (cinctorium), que portaient du côté gauche les tribuns et les officiers supérieurs des armées romaines, plus comme marque de distinction que pour l'usage réel tandis que le

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DEUSES LATINOS - DAS VIRTUDES VIRIS / VIRTUS & HONOS, por Artur FelisbertoFigura 2: Virtus & Honor.

The Roman god of courage and military prowess. Virtus (la Virilit) casque et drape debout droite, tenant de la main gauche le parazonium (adaga ou punhal) et de la main droite, une haste renverse, le pied pos sur une tte ou un casque.

Honos. Deus romano da tica e da hora militar. Havia vrios templos dedicados a este deus em Roma. Honos era representado como um jovem guerreiro usando uma lana e uma Cornucopia ("corno da fortuna")Este deus Virtus no era seno o deus da virilidade e por isso tem na mo esquerda o paraznio, o punhal da oficialidade (smbolo flico da virilidade que corta e penetra a ferida vaginal ou o arcaico varapau da verticalidade erctil) e pisa com o p esquerdo o crnio ou o casco dum vencido.Virtus standing left, holding shield and spear in left hand, in right holding up a statuette of Victory who crowns her with a wreath. - Billon antoninianus of Probus, 276-282 CEVirtus standing right, spear held behind in right hand, parazonium in left hand, left foot on helmet. -- Coin Type: Silver denarius of Caracalla, Caesar Dec 195 - 28 Jan 198 CE, Augustus 28 Jan 198 - 8 Apr 217 CE.VIRTVTI E-XERCITVS [Valor of the Army] Virtus advancing r. in military dress, r. holding transverse spear, l. shield and trophy over shoulder. -- Circa 312 A.D. IMP C FL VAL CONSTANTINVS P F AVG laureate head.Le Parazonium (paraznion) est un Glaive court attach un ceinturon (cinctorium), que portaient du ct gauche les tribuns et les officiers suprieurs des armes romaines, plus comme marque de distinction que pour l'usage rel tandis que le gladius, l'pe du simple soldat tait suspendue, du ct droit, un baudrier (balteus).Virtude romana aparece sempre ataviada no pleno esplendor do virtuosismo militar. Literalmente a moeda romana de Constantino refere esta alegoria como exrcito da virtude enquanto coragem, valentia e virtuosismo estratgico capaz de garantir a vitria militar. Verdadeiramente o imprio romano nasceu numa cidade de caserna que teve patrona a deusa das prostitutas que costumam seguir os exrcitos e que quanto se decidiu crescer pela via reprodutiva teve de raptar mulheres aos vizinhos e pacficos serranos e agressivos agricultores sabinos que no se sabe se seriam aborgenes plgios ou colonos gregos da Magna Grcia.Virtus teria que ser um deus da virilidade na medida em que vir significava varonia. Na sumria o termo birku significava virilidade e por uso metafrico era usado tambm para significar o pnis e os joelhos na medida em que o reconhecimento ritual da virilidade s acontecia quando o pai sentava o filho nos seus joelhos.Virtus < Wir-tu-(ish) < Wer-tu, lit. o filho do deus guerreiro Wer > birtu > Ger. berto. < *Kertu, ou seja o equivalente minico de Horus > (Mel)Kart.A estranheza que pode causar esta semntica reside apenas na ironia de o nome das virtudes crists derivar do nome do deus Wer e ter mais a ver com o poder fecundante da virilidade sexual do que com a castidade pacfica indispensvel a uma adequada vida crist. Do mesmo modo, a desonra s aparece hoje essencialmente conotada com a falta de virgindade feminina na medida em que, nos alvores do patriarcado herico, esta era um corolrio do que restava das leis do macho dominante do perodo matriarcal. A verdade que a tradio clssica grega nos apresenta a virtude e o vcio como elementos da formao militar de Hrcules. No que no seja evidente que o culto da moralidade adequada no seja til em qualquer actividade honrosa mas a verdade que historicamente as rudes e difceis civilizaes hericas, como foram quase todas as que precederam as pocas de estabilidade e prosperidade, privilegiaram os cultos das virtudes guerreiras em detrimento das religiosas e levticas. Assim, podemos suspeitar que o nome dos mosaicos levitas da tribo de Levi herdaram o nome duma antiga casta guerreira, por sinal, formada em torno de *Urki uma deusa lunar e, por isso mesmo, possivelmente patrona duma classe de amazonas guerreiras que progressivamente se tornaram em sacerdotisas guerreiras que, com o patriarcado e a com concorrncia funcional dele decorrente, vieram a ser substitudas por sacerdotes.Levi(t) < Rewi(tu) < *Urki-at *Kertu > Wertu > Virtus. < Kaur-et > Hauret > Grec. Arete, lit. esposa de Ares.Prodikos the wise expresses himself to the like effect concerning Arete (Virtue) in the essay 'On Herakles' that he recites to throngs of listeners. This, so far as I remember, is how he puts it: 'When Herakles was passing from boyhood to youth's estate, wherein the young, now becoming their own masters, show whether they will approach life by the path of virtue (arete) or the path of vice (kakia), he went out into a quiet place, and sat pondering which road to take. And there appeared two women of great stature making towards him. The one [Arete] was fair to see and of high bearing; and her limbs were adorned with purity, her eyes with modesty; sober was her figure, and her robe was white. -- Xenophon, MemorabiliaSe a virtude Arete era feminina na Grcia por ser a esposa de Ares a Virtus latina era masculina entre os romanos porque derivava do deus mesopotmicos Wer, equivalente de Marte.Notar que Virtus teria tido o nome minico de *Vertumino (literalmente o redundante deus viril que foi Min) deus de que iria derivar o primaveril deus latino Vertumno.Em contrapartida o deus da Honra era o deus do cavalheirismo, da dignidade e da justia militar que garantia o sucesso na partilha dos trofus e dos despojos da vitria e o acesso s horrias dos triunfos na carreira militar.

Figura 3: O prmio da Virtude era a Honra do triunfo que dava acesso s horrias militares e a fortuna dos despojos de guerra. O culto da hora cvica decorre assim duma apropriao burguesa de valores que foram inicialmente abstraces psicolgicas do chicote e a cenoura que determinavam a lgica da vida militar. A Virtude & Honra so inicialmente valores estruturantes da nobreza que acabam, com as necessrias adaptaes de tica evolutiva, em valores cvicos pela relao mtua entre a tica de coeso do grupo e sucesso na vida! As virtudes crists aparecem assim como contraponto desta tica de sucesso social pela via da negao do valor do mrito e da riqueza que, os judeus nunca deixaram de cultivar com sucesso e esmero, mas que os catlicos s toleraram pela separao do reino dos cus em relao ao poder temporal.

O acesso a bens de fortuna pela via do trofu de guerra e das honrarias militares fs do corno da cornucpia, passe o pleonasmo, um smbolo flico permitindo que na origem a honra fosse uma questo de bravura blica de que o machismo, masculinidade e virilidade por exibio da potncia sexual explcita seria componente indispensvel. Como Pan prximo de Phanes, o deus protgono *Dionisho filho de Diana Lcia, deus da luz e do amor solar primordiais, Fauno era um dos nomes do deus masculino primordial, natural seria que tivesse uma evoluo semntica ligada Deusa Me da cornucpia.Pan < Phanes > Fauno < Kauanus > *Konus > Honos. Gnio < Ki-anius < KoniusOu seja, impossvel saber se foi o erre da corno-copia que emudeceu ou se sempre houve nos primrdios da linguagem permutabilidade do nome do deus menino entre Cono / Corno, entre o filho de Ki-Ana / Diana e o Sr. do Kur (Kaurano). A verdade que tem a forma, muitas vezes alada, dos latinos gnios, (lit. os espritos alados da sabedoria de Enki, o deus que ensinou os ms das tcticas e estratgias militares a Atena, me de Eritnio, ou Honos (ou seria Kornos ou Cronos?), deus menino das honras militares, que sempre fez a fortuna de muita gente de virtude e esperteza saloia para o saque e a rapina. Ver: JUNO / GENIUS (***) Na verdade, sendo o aparecimento das castas guerreiras uma exigncia da defesa dos cultos religiosos emergentes o primordial mandamento dum guerreiro deveria ter sido desde sempre o de estar pronto e sempre ao dispor da defesa das necessidades da Deusa Me, incluindo a suas emergncias de fertilidade e fecundidade, razo pela qual os deuses marciais comearam sempre por ser deuses de fertilidade agrcola. Notar ainda que a guerra psicolgica teria comeado muito cedo desde logo pelo recurso a maquilhagem de guerra e por praticas de exibicionismo teatral com postios que exageravam o tamanho dos genitais masculinos com cornos, presas de animais ou canios (etc), estratagema usado ainda por muitos homens de tribos primitivas actuais ou de pocas recentes. Ver: ATENA OBTIMOPATER (***) & VERTUMNO (***)A TEORIA UM MITO IV - A CAUSA FINAL, por Artur Felisberto.

DescartesNewton

MovimentoEra a transferncia do corpo, ou uma parte deste, de uma vizinhana para outra, sendo que estas vizinhanas eram outros corpos que estariam em repouso com relao ao corpo que se moveriaEra a mudana de lugar.Quando uma transladada de uma parte do espao para outro, poderamos dizer que ocorreu ummovimento absoluto, independentemente de vizinhanas em repouso.

As grandes diferenas entre Descartes e Newton vo comear a d a diferenciao entre movimentos relativos de movimentos absolutos por fora de concepes diversas de espao.Em resumo:DescartesNewton

SubstanciaEra a primeira categoria de "ser"existente no mundo. Existiriam dois tipos de substncias: a corprea ou extensa e a espiritual ou pensante.Era tudo aquilo que fosse capaz de agir ou forar.

CorpoEra a substancia extensa, que se revelava atravs de sua largura, altura e profundidade.Era aquilo que preenche um lugar.

LugarEra a superfcie que circunda o corpo.Era uma parte do espao que uma coisa preenche adequadamente

ExtensoEra o principal atributo da substancia corprea ou extensa. Uma no poderia existir sem a outra.Confundia-se com o espao. A extenso no requereria um sujeito ao qual ela fosse inerente, como uma substancia corprea ou uma propriedade do corpo. Ela poderia ser concebida como existente sem que fosse necessrio pressupor alguma coisa em particular

EspaoEra relativo, isto , os acontecimentos fsicos no o influenciavam.No teria existncia prpria.S seria detectado atravs da presena das substncias extensas. Seria plenum de substancia extensa. Estaria prximo de ser um acidente.Era absoluto, isto , os acontecimentos fsicos no o influenciavam. Existia independentemente dos corpos que o ocupavam. Se retirados os corpos, o espao ou extenso permaneceria. No poderia, ser um acidente j que de nos poderamos conceber sua existncia sem a presena de um sujeito. Estaria prximo da natureza da substancia.

MovimentoEra a transferncia do corpo, ou uma parte deste, de uma vizinhana quantidade de matria era para outra, sendo que estas vizinhanas eram outros corpos que estariam em repouso com relao ao corpo que se moveriaEra a mudana de lugar. Quando uma transladada de uma parte do espao para outro, poderamos dizer que ocorreu ummovimento absoluto, independentemente de vizinhanas em repouso.

ForcaEra a forca do corpo em movimento: massa multiplicada pela velocidade, mg.Havia vrios tipos de forcas distintas: inercial, de percusso presso, centrifuga, centrpeta e a forca do corpo em movimento.

VcuoEra uma ideia incoerente, pois se o corpo extenso, o espao sou existe em funo desse corpoEra uma ideia coerente. No espao,Existiriam lugares vazios e lugares ocupados. A existncia destes lugares vazios permitia o movimento dos corpos, pois fazia com que o espao fosse malevel.

A RELIGIO ROMANA E A LEGALIDADE RITUAL, por Artur Felisberto.Figura1:Lararium, local de culto da religio privada e domstica romana.Para Geertz, los smbolos sagrados tienen la funcin de sintetizar elethosde un pueblo, que define como el tono, el carcter, la calidad de su vida, su estilo moral y esttico y su cosmovisin, es decir, el orden general de la existencia en que ese pueblo se encuentra, formulando una congruencia bsica entre un determinado estilo de vida y una metafsica especfica. La religin, segn Geertz, no slo sirve como fuente de concepciones generales del mundo y de la sociedad, sino que, a su vez, ese marco de ideas y significados contribuye a modelar la propia sociedad. Sahlins tambin constat la estrecha relacin entre religin y cultura y las llev al campo de la mitologa.La religin se constituye, pues, como un indicador de primer orden desde los puntos de vista social y cultural. --EL DIOS AERNUS Y LOS ZOELAS, Juan Carlos Olivares Pedreo,Universidad de AlicanteReligion= according to Cicero, derived fromrelegare"go through again, read again," fromre-"again" +legere"read" (seelecture). However, popular etymology among the later ancients (and many modern writers) connects it withreligare"to bind fast" (seerely), via notion of "place an obligation on," or "bond between humans and gods." Another possible origin isreligiens"careful," opposite ofnegligens.Link (n.)= elo < Lat.an-ellu, anelFr.Lien Norw.lenke,) < P.Gmc.*kh-lank-ijaz(Ger.lenken"to bend, turn, lead,"gelenk"articulation, joint, link < ???O.E.hlencan(pl.)"armor"), from PIE