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Design instrucional contextualizado na prática Baseado nas publicações Design Instrucional contextualizado:educação e tecnologia e Design Instrucional na prática ambos de Andrea Filatro. Projeto Leituras comentadas Sandra Helena Rodrigues COLAB/FUNDAJ

Design Instrucional Contextualizado

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Apresentação dentro do projeto Leituras Comentadas realizado da publicação Design Instrucional Contextualizado de autoria da educadora Andrea Filatro.O texto foi comentado pela educadora Sandra Helena Rodrigues da Fundação Joaquim Nabuco.

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Design instrucional contextualizado na prática

Baseado nas publicações Design Instrucional contextualizado:educação e tecnologia e Design Instrucional na prática ambos de Andrea Filatro.

Projeto Leituras comentadasFundação Joaquim Nabuco

Sandra Helena RodriguesCOLAB/FUNDAJ

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Fio condutor

Diante das transformações e potencialidades decorrentes da revolução tecnológica, como os princípios teóricos se relacionam à prática educativa para possibilitar um processo de ensino-aprendizagem de qualidade que atenda às demandas do mundo do trabalho e de uma realidade cada vez mais digital? (Filatro, 2004)

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Do que vamos tratar especificamente?

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Design instrucional

É a ação intencional e sistemática de ensino que envolve o planejamento, o

desenvolvimento e a aplicação de métodos, técnicas, atividades, materiais,

eventos e produtos educacionais em situações didáticas específicas, a fim de

promover, a partir dos princípios de aprendizagem e instrução conhecidos, a

aprendizagem humana.

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Tecnologias

No aprendizado eletrônico, mediado por tecnologias, é importante entender como

os diversos tipos de tecnologias disponíveis podem atender a

necessidades educacionais variadas.

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Tecnologias

E, para alcançar esse entendimento, é imprescindível saber que há certo

consenso em agrupar as tecnologias de informação e comunicação em grandes

três categorias com diferentes aplicações educacionais. São elas:

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Distributivas: do tipo um-para-muitos, pressupõem um aluno passivo diante de um ensino mais diretivo. As tecnologias distributivas são muito empregadas quando o objetivo é a aquisição de informações. Por exemplo: rádio, televisão, podcasting.

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Interativas: do tipo um-para-um, pressupõem um aluno mais ativo que aprende, no entanto, de forma isolada. As tecnologias interativas são bastante usadas quando o objetivo é o desenvolvimento de habilidades. Por exemplo: multimídia interativa, jogos eletrônicos de exploração individual.

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Colaborativas: do tipo muitos-para-muitos, pressupõem a participação de vários alunos que interagem entre si. As tecnologias colaborativas são apropriadas quando o objetivo é a formação de novos esquemas mentais. Por exemplo: salas de bate-papo, fóruns, editores colaborativos de texto.

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Contexto da Web 2.0

Conteúdo aberto (open content): universidades e outras instituições de ensino disponibilizam on-line, gratuita-mente, seu material acadêmico e didático para qualquer pessoa utilizar.

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Contexto da Web 2.0

Código livre (free source): além de uma arquitetura de software aberta baseada em padrões, trata-se de uma filosofia de acoplar e desacoplar facilmente ferramentas produzidas por diferentes fornecedores e configuradas de modos diferentes para diferentes contextos de uso.

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Contexto da Web 2.0

• Aproveitamento da inteligência coletiva: os usuários deixam de ser meros consumidores e passam a ser produtores individuais e coletivos por meio de criação dinâmica de conteúdos via blogs, wikis e softwares de relacionamento

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Contexto da Web 2.0

Compartilhamento: os usuários consultam repositórios de informação para compartilhar experiências, boas práticas e expertise acumulada por meio de upload e dowload de conteúdos, ferramentas e componentes.

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Estrutura e fluxo da informação no aprendizado eletrônico

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Estrutura linear ou seqüencial de organização da informação

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Estrutura hierárquica de organização da informação

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Estrutura em mapa ou rede de organização da informação

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Estrutura rizomática de organização da informação

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Modelos de design instrucional

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Design instrucional fixo

O design instrucional fixo (ou fechado – DI fixo) é também referenciado como ‘modelo de engenharia ou pré-engenharia’. Ele se baseia na separação completa entre as fases de concepção (design) e execução (implementação), envolvendo o planejamento criterioso e a produção de cada um dos componentes do design instrucional antecipadamente à ação de aprendizagem.

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Design instrucional fixo

Isso significa que um especialista em design instrucional começará a trabalhar em uma tela vazia e tomará decisões relacionadas às partes do fluxo de aprendizagem que serão ‘automatizadas’, às regras de seqüenciamento/estruturação, às interações sociais (se é que elas ocorrerão) e ao grau de intensidade dessas interações. O resultado desse trabalho é um design instrucional fixo e inalterável.

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Design instrucional fixo

Em geral, o produto resultante desse tipo de design instrucional é rico em conteúdos bem estruturados, mídias selecionadas e feedbacks automatizados. Em muitas ocasiões, dispensa a participação de um educador durante a execução e é dirigido à educação de massa.

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Fases do processo instrucional no DI-fixo

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Design instrucional aberto

O design instrucional aberto (DI aberto), também chamado modelo bricolage ou design on-the-fly, envolve um processo mais artesanal e orgânico, no qual o design privilegia mais os processos de aprendizagem do que os produtos. Em geral, os artefatos são criados, refinados ou modificados durante a execução da ação educacional. Para muitos, esse é o modelo que mais se aproxima da natureza flexível e dinâmica da aprendizagem.

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Design instrucional aberto

No aprendizado eletrônico, isso significa que o especialista em design instrucional ou o educador começará a trabalhar a partir de um ambiente virtual de aprendizagem (ou LMS) com um conjunto de opções pré-configuradas, mas terá liberdade de reconfigurá-las, adaptando-as no decorrer do percurso a partir do feedback obtido junto aos alunos.

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Design instrucional aberto

Em geral, esse tipo de design instrucional produz um ambiente menos estruturado, com mais links encaminhando a referências externas. Também implica menor sofisticação em termos de mídias, já que estas exigem condições diferenciadas, além de extensos prazos e elevados custos de produção. Por outro lado, o design instrucional aberto privilegia a personalização e contextualização.

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Design instrucional aberto

Pelo menos enquanto não há sistemas adaptativos inteligentes o bastante para serem usados nos processos de ensino/aprendizagem, esse tipo de design instrucional pressupõe a participação de um educador durante a execução.

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Fases do processo instrucional no DI-aberto

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Design instrucional contextualizado

O design instrucional contextualizado (DIC) busca o equilíbrio entre a automação dos processos de planejamento e a personalização e contextualização na situação didática, usando para isso ferramentas características da Web 2.0.

.

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Design instrucional contextualizado

O DIC se aproxima bastante do design instrucional aberto, visto que considera central a atividade humana, porém não exclui a possibilidade de utilização de unidades fixas e pré-programadas, conforme objetivos, domínio de conhecimento e contextos específicos

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Design instrucional contextualizado

Em outras palavras, o DIC reconhece a necessidade de mudanças durante a execução levadas a termo pelos participantes, contudo admite que a personalização e flexibilização também podem ser asseguradas por recursos adaptáveis previamente programados.

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Design instrucional contextualizado

Na verdade, o que se faz no DIC é gerar um plano, um ambiente ou uma base para o processo de ensino/aprendizagem, o que não pode ser confundido com o processo de ensino/aprendizagem em si. Implementar uma ação educacional implica, na realidade, lidar com incertezas, agir individualmente e reagir espontaneamente às influências do contexto – fator cuja importância vem sendo cada vez mais reconhecida nas diversas comunidades ligadas ao aprendizado eletrônico..

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Fases do processo instrucional no DIC

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Na práticaDIC

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Dada a natureza dinâmica do DIC, a identificação das necessidades de aprendizagem, a

caracterização dos alunos e o levantamento de restrições constituem apenas um foco inicial de

trabalho, que deve ser aprimorado paralelamente à participação dos alunos.

A fase do Análise

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O designer instrucional especifica o cenário no qual ocorrerá a aprendizagem, incluindo

elementos como título, autor ou instituição responsável pela oferta, abordagem pedagógica, objetivos de aprendizagem, papéis, conteúdos,

mídias e ferramentas e outros requisitos específicos do contexto.

A fase do design

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O designer instrucional faz a programação de atividades, interações e regras de adaptação a serem aplicadas durante a fase de execução. Como resultado, gera um pacote com toda a

informação que é necessária para a execução das unidades descritas.

A fase do desenvolvimento

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O DIC pressupõe participação dos alunos na (re) definição de objetivos, bem como na seleção de

estratégias de aprendizagem e mecanismos avaliativos. Por essa razão envolve uma carga

maior de metacognição (pensar sobre os próprios processos de aprendizagem) para tomada de

decisões individuais ou colaborativas relacionadas ao design.

A fase da implementação

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Considera-se métodos alternativos e perspectivas de longo prazo, tais como projetos, portfolios,

analise de desempenho, estatísticas sobre percurso da aprendizagem diferenciados, reflexão na ação e auto-avaliação em contextos autênticos.

A fase da avaliação

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[Unidade ] [objetivos] [ papéis] [ atividades] [ ferramentas ] [ conteúdos] [ avaliação]

Matriz de design instrucional

UNIDADES ELEMENTARES DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

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[Unidade ] [objetivos] [ papéis] [ atividades] [ ferramentas ] [ conteúdos] [ avaliação]

Matriz de design instrucional

O QUE SE ESPERA DE CADA ATIVIDADE

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[Unidade ] [objetivos] [ papéis] [ atividades] [ ferramentas ] [ conteúdos] [ avaliação]

Matriz de design instrucional

QUEM FAZ O QUE AFIM DE ALCANÇAR OS OBJETIVOS

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[Unidade ] [objetivos] [ papéis] [ atividades] [ ferramentas ] [ conteúdos] [ avaliação]

Matriz de design instrucional

DURAÇÃO E PERÍODO

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[Unidade ] [objetivos] [ papéis] [ atividades] [ ferramentas ] [ conteúdos] [ avaliação]

Matriz de design instrucional

A SEREM UTILIZADAS DURANTE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

ambiente

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[Unidade ] [objetivos] [ papéis] [ atividades] [ ferramentas ] [ conteúdos] [ avaliação]

Matriz de design instrucional

OBJETOS DE APRENDIZAGEM, URLS E ARQUIVOS EXTERNOS

ambiente

Page 46: Design Instrucional Contextualizado

[Unidade ] [objetivos] [ papéis] [ atividades] [ ferramentas ] [ conteúdos] [ avaliação]

Matriz de design instrucional

MECANISMOS PARA AVALIAR E VERIFICAR AAPRENDIZAGEM

ambiente

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Vamos conversar sobre o assunto?