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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SEED- SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ PDE- PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
FAFI- UNIÃO DA VITÓRIA
UNIDADE DIDÁTICA
APRENDIZAGEM ESCOLAR X (IN) DISCIPLINA:
UMA RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA
MARIA HELENA KROL CHECHETTO
ORIENTADORA: PROF.Ms. VALERIA APARECIDA SCHENA
UNIÃO DA VITÓRIA- PARANÁ 2010
MARIA HELENA KROL CHECHETTO
APRENDIZAGEM ESCOLAR X (IN) DISCIPLINA: UMA RELAÇÃO ENTRE
ESCOLA E FAMÍLIA
Unidade Didática apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional para professores, oferecido pela Secretaria Estadual de Educação do estado do Paraná. Orientadora Profª Ms. Valéria Aparecida Schena. FAFI/UVA.
União da Vitória
2010
NRE: União da Vitória
Professora: Maria Helena Krol Chechetto
Colégio: Colégio Estadual Túlio de França .
Disciplina: Gestão Escolar
Título: Aprendizagem escolar X (in) disciplina: Uma relação entre escola e família.
Orientadora: Valeria Aparecida Schena.
Faculdade: Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória.
Município: União da Vitória
E-mail: [email protected]
AGRADECIMENTOS
À minha querida orientadora, Prof. Ms. Valeria
Aparecida Schena pelo acolhimento, paciência,
incentivo e, principalmente, pelas excelentes e
pertinentes contribuições e o acompanhamento
imprescindível ao desenvolvimento desta unidade
didática e demais atividades;
SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................09090909
(IN) DISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLAR(IN) DISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLAR(IN) DISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLAR(IN) DISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLAR............................................................................................................................................................11........11........11........11
A INDISCIPLINA X APRENDIZAGEM...............................A INDISCIPLINA X APRENDIZAGEM...............................A INDISCIPLINA X APRENDIZAGEM...............................A INDISCIPLINA X APRENDIZAGEM............................... ...............................................................14.......14.......14.......14
O PAPEL DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM ESCOLAR....O PAPEL DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM ESCOLAR....O PAPEL DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM ESCOLAR....O PAPEL DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM ESCOLAR........................................................18181818
SUGESTÕES DE ATIVIDADES................................................SUGESTÕES DE ATIVIDADES................................................SUGESTÕES DE ATIVIDADES................................................SUGESTÕES DE ATIVIDADES....................................................................................................................................21212121
REUNIÃO COM OS EDUCADORES, PAIS, RESPONSÁVEIS E REUNIÃO COM OS EDUCADORES, PAIS, RESPONSÁVEIS E REUNIÃO COM OS EDUCADORES, PAIS, RESPONSÁVEIS E REUNIÃO COM OS EDUCADORES, PAIS, RESPONSÁVEIS E
ALUNOS................................................ALUNOS................................................ALUNOS................................................ALUNOS............................................................................................................................................................................................................................................................................................................22222222
PALESTRAS A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS ALUNOS, PALESTRAS A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS ALUNOS, PALESTRAS A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS ALUNOS, PALESTRAS A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS ALUNOS,
PROFESSORES E COM OS PAIS OU PROFESSORES E COM OS PAIS OU PROFESSORES E COM OS PAIS OU PROFESSORES E COM OS PAIS OU RESPONSÁVEIRESPONSÁVEIRESPONSÁVEIRESPONSÁVEIS .S .S .S .........................................................................................................23232323
DEBATES...............................................DEBATES...............................................DEBATES...............................................DEBATES.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................24242424
SUGESTÕES DE LEITURA .....................................SUGESTÕES DE LEITURA .....................................SUGESTÕES DE LEITURA .....................................SUGESTÕES DE LEITURA .....................................................................................................................................................................................................25252525
SUGESUGESUGESUGESTÕES DE LEITURA ONSTÕES DE LEITURA ONSTÕES DE LEITURA ONSTÕES DE LEITURA ON----LINE.............................LINE.............................LINE.............................LINE.........................................................................................................................................................25252525
SUGESTÕES DE FILMES...........................................SUGESTÕES DE FILMES...........................................SUGESTÕES DE FILMES...........................................SUGESTÕES DE FILMES...........................................................................................................................................................................................26262626
BLOG..............................................................BLOG..............................................................BLOG..............................................................BLOG..............................................................................................................................................................................................................................................................................................29292929
REFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIAS...................................................................................................30...................................................................................................30...................................................................................................30...................................................................................................30
Caros Professores e ProfessorasCaros Professores e ProfessorasCaros Professores e ProfessorasCaros Professores e Professoras
A unidade didática aqui apresentada pretende desvelar o problema da
(in)disciplina, dando condições de analisar o que nos diz a palavra (in)disciplina,
investigando as suas causas e buscando soluções de enfrentamento, além de
apontar caminhos de como conseguir um comportamento ideal para os discentes,
sem praticar a força, ou sem ter que se acomodar com a (in)disciplina no contexto
escolar.
Pensa-se em outra forma de trabalho pedagógico, em que os conteúdos
curriculares tenham como base a temática dos direitos humanos e a prática
pedagógica priorize o diálogo, o debate, a participação, a motivação, a
problematização e a crítica. Desta forma, o estudante é sujeito ativo e produtor do
seu conhecimento, o professor é mediador entre o conhecimento e os alunos e a
escola é espaço de exercício permanente dos direitos humanos e da democracia.
Educar é entender que os direitos humanos significam prática de vida em
todas as áreas de convívio social dos sujeitos: na família, na escola, no trabalho, na
comunidade, na igreja, ou seja, na sociedade como um todo.
Este material é uma produção resultante dos estudos realizados no
Programa de Desenvolvimento Educacional- PDE e visa à melhoria da qualidade de
ensino embasada no enfrentamento de uma das problemáticas mais recorrentes no
cotidiano de nossas escolas: a aprendizagem escolar e a (in)disciplina em sala de
aula.
Apresentaremos a seguir alguns textos sobre o tema, porém não se
pretende esgotar a discussão, pois se trata de um assunto extremamente
complexo. Temos como intenção servir de referência e estímulo aos educadores na
grande tarefa de conduzir os alunos ao conhecimento e a uma formação cidadã.
Desejamos a você, educador, uma ótima leitura e excelentes resultados
com a utilização deste material didático na sua escola.
MAS...
COMO FALAR DA (IN) DISCIPLINA ESCOLAR SEM FALAR...
Da Violência social que permeia a população;
Da violência das gangues de rua que se enfrentam por
motivos banais;
Da violência do trafico e das drogas que desestruturam
famílias inteiras;
Da violência de algumas seitas religiosas que levam seus
adeptos ao genocídio;
Da violência no futebol quando jogadores e torcidas
organizadas se enfrentam em lutas mortais;
Da violência do transito que estressa as pessoas no seu
dia a dia;
Da violência do desemprego que deixa milhares de
famílias passando fome;
Da violência contra os excluídos que são marginalizados
por essa sociedade classista e preconceituosa;
Da violência da mídia com programações que
incentivam a agressão, o sensacionalismo e o sexo entre
adolescentes...
Maria Izete de Oliveira
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Educar é entender que os direitos humanos significam prática de vida em
todas as áreas de convívio social dos sujeitos: na família, na escola, no trabalho, na
comunidade, na igreja e no conjunto da sociedade. É trabalhar com a formação de
hábitos, atitudes e valores baseados nos princípios de respeito ao outro, de
alteridade, de solidariedade em todos os níveis e modalidades de ensino.
A complexidade de se estabelecer limites na escola gera a discussão e
motivo de preocupação constante para muitos pais e educadores, pois em nossa
sociedade hipercinética observa-se que nada de mais complexo se constrói sem
organização e sem um mínimo de disciplina.
Dando ênfase à disciplina e mais precisamente aos limites que o aluno deve
abstrair para si em sua formação, os quais prevalecerão em toda sua vida, na
caminhada em busca de autoconhecimento e conhecimento de mundo, cabe a nós,
analisarmos e termos claro que tipo de cidadão pretendemos formar.
Evidencia-se, que grande parte da (in)disciplina e a falta de limites estão
associados a mimos e a desobediência de um modo geral por parte dos pais para
com os alunos, este é um assunto que gera polêmica também na sociedade em que
estão inseridas, passando então, de um problema familiar a um problema geral,
devido a intensidade com que acontecem.
Tanto os comportamentos adequados quanto aos inadequados dependem de suas conseqüências. Se um comportamento é reforçado, é provável que se mantenha no futuro; se não é reforçado ou, pelo contrario , é punido, é provável que desapareça do repertório comportamental da criança. Os modelos desenvolvidos para explicar os comportamentos de desobediência mostram com clareza que eles se mantêm porque são reforçados na interação pais-filhos, tanto positivos como negativamente. (LARROY, 2000, p 34)
Deste modo, existe a necessidade de oferecer uma leitura ampla das
causas de indisciplina, tentar reconhecer a indisciplina como aliada? do processo
ensino aprendizagem, dando aos envolvidos condições de analisar o que nos diz a
palavra “indisciplina”. Sendo assim, o objetivo dessa reflexão é discernir e examinar
a indisciplina no contexto escolar, compreendendo qual é a percepção dos
professores, alunos e família , sobre a indisciplina e suas implicações, analisando a
importância da integração escola e família no processo educativo dos educandos e
quais os benefícios que esta parceria pode trazer para a aprendizagem,
professores, alunos, família e a sociedade em geral, averiguando, a influência dos
valores familiares na performance escolar; apontando aos responsáveis que o
apoio educacional ao aluno vai além de matricular o aluno na escola. Busca-se,
enfim, conscientizar a todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem a
necessidade de linhas claras para as ações ocorridas dentro do ambiente escolar,
construindo relações de respeito.
A A A A (IN(IN(IN(IN) DISCIPLINA) DISCIPLINA) DISCIPLINA) DISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLARNO CONTEXTO ESCOLARNO CONTEXTO ESCOLARNO CONTEXTO ESCOLAR
Se a indisciplina produz efeitos negativos em relação à socialização e aproveitamento escolar dos alunos, ela produz igualmente efeitos negativos em relação aos docentes. Embora menos evidentes e imediatos esses efeitos não são menos nocivos, pelo que a indisciplina constitui hoje, juntamente com o insucesso escolar, o problema mais grave que a escola de hoje enfrenta em todos os países industrializados (ESTRELA, 1994, p. 97).
A palavra disciplina vem do latim “discipulus”. Assim sendo, o discípulo
(aluno) é que vai ate o mestre para receber o conhecimento e o resultado deste
contato é a aprendizagem. A ausência de disciplina, do conhecimento trazido pelo
mestre e a falta de educação daquele que não recebeu a educação devida é
chamada de (in) disciplina. (LEBSCH, 2005)
Algumas formas disciplinares estiveram presentes na história da educação
brasileira, tanto no discurso quanto na prática pedagógica, guiadas por diferentes
tendências educacionais; cada uma delas trazia um novo modelo para a prática
pedagógica, e para as maneiras de lidar com a (in) disciplina.
Conforme Dermeval Saviani (1983) descreve predominou no Brasil até
1930 uma visão “humanista” de educação na qual tinham duas vertentes: a vertente
religiosa e a leiga. A tendência humanista tradicional tem base fundamentalmente
religiosa e tem suas origens na Idade Média, chega a nosso país por meio da
Companhia de Jesus, criada por Inácio de Loyola.
Pode-se afirmar segundo o autor que este é o contexto educacional
brasileiro até 1930, caracterizado pela antiga educação acadêmica e aristocrática e
também pela pouca importância atribuída à educação popular, o que refletia na
estrutura e organização da sociedade.
O período compreendido entre meados de 1945 a 60, segundo Saviani
(1983) apresenta predominantemente a tendência humanista moderna, é assinalado
pela alteração do modelo econômico foi influenciado pela internacionalização
econômica. Neste momento, existiu um grande debate educacional com base no
anteprojeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Apenas em 1961 é que foi promulgada a Lei Federal nº 4.024, a primeira
LDB brasileira, que passou por uma extensa tramitação no Congresso Nacional,
durante mais de dez anos. Ela tratava de todos os níveis de ensino, porém
praticamente cultivou a estrutura já implantada e privilegiava, de forma acentuada,
os interesses do setor privado em educação, fato este que ocasionou grande
frustração aos setores sociais mais progressistas. Essa lei garantiu, da mesma
forma, por parte do poder público, a distribuição de recursos aos estabelecimentos
de ensino oficiais e aos particulares.
Os conceitos de disciplina e de (in) disciplina escolar neste período – até
quando se sobressai na educação o que Saviani (1983) denomina de “tendência
humanista moderna” – relacionam-se com os princípios de respeito ao
desenvolvimento da criança. O conceito do “aprender fazendo” muda o lugar
principal dos processos de ensino e de aprendizagem do professor para o aluno,
incumbindo ao primeiro o papel de,
[...] auxiliar no desenvolvimento livre e espontâneo da criança; se intervém, é para dar forma ao raciocínio dela. [Nesta perspectiva] a disciplina surge de uma tomada de consciência dos limites da vida grupal; assim, aluno disciplinado é aquele que é solidário, participante, respeitador das regras do grupo. Para se garantir um clima harmonioso dentro da sala de aula é indispensável um relacionamento positivo entre professores e alunos, uma forma de instaurar a “vivência democrática” tal qual deve ser a vida em sociedade (LUCKESI, 1994, p. 58).
Diante dessa discussão fica claro o papel do professor na formação da
disciplina dentro do contexto escolar.
É curioso notar que todas essas tendências pedagógicas, adotadas com o
objetivo de fazer transformações, não aparecem como fases de um processo, onde
a etapa posterior é qualitativamente superior àquela que a antecedeu, mas sim
justapostas ou simplesmente quase que como concepções em disputa.
Saviani, ao indicar a organização da história da educação em correntes ou
tendências, alerta para esse risco ao fazer referência às mudanças da década de
cinqüenta e sessenta:
[...] é importante reiterar aqui a observação contida no quadro teórico: a sucessão de diferentes fases com o predomínio, também sucessivo, de diferentes concepções, não significa que a fase anterior esteja, de fato, superada. A maior parte das escolas da rede oficial continua sendo do tipo convencional, regendo-se, em conseqüência, em seus traços distintivos, pela concepção “humanista” tradicional (SAVIANI, 1983, p. 38).
Percebe-se que se faz necessário repensar para diferentes concepções
de educação, historicamente construídas uma vez que em cada momento histórico
formou-se um tipo de sujeito para a sociedade.
A INDISCIPLINA X APRENDIZAGEMA INDISCIPLINA X APRENDIZAGEMA INDISCIPLINA X APRENDIZAGEMA INDISCIPLINA X APRENDIZAGEM
Observa-se na realidade escolar a retórica da “inclusão social” ressaltada
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), ou seja, predomina
a padronização do conhecimento e a não contextualização dos mesmos, o que
contribui para as mais variadas formas de exclusão humana.
Segundo Freire há uma concepção de educação conhecida como: à
educação “bancária” em que se funda na compreensão dos homens como seres
vazios a quem o educador encha de conteúdos, em uma consciência
mecanísticamente compartimentada e analisa que: “Conteúdos que são retalhos da
realidade desconectados da totalidade em que se engendram e em cuja visão
ganharia significação. (FREIRE, 1999, p.57).
Zabala (1998) afirma que mesmo em um ensino estruturado
disciplinarmente, podemos desenvolver trabalhos com enfoque globalizador, se
tivermos a base em um ensino que seja voltado para os questionamentos dos
alunos, para a problematização da realidade e que considerem os conteúdos
específicos. A finalidade é a de potencializar nos educandos as capacidades que
lhes permitam responder aos problemas reais em todos os âmbitos de
desenvolvimento pessoal, sejam sociais ou emocionais.
O enfoque globalizador faz com que na organização dos conteúdos, seja
qual for à disciplina em que se trabalhe se apresenta em uma situação mais ou
menos próxima da realidade do estudante e em toda a sua complexidade.
Paulo Freire (1983) dizia que não há relação de verticalidade entre o aluno
e o professor onde um era o sujeito (professor) outro era o objeto (aluno). Para ele a
pedagogia é dialógica, pois ambos são sujeitos do conhecimento. Acontece o
“aprender ensinando e o ensinar aprendendo”.
Enfatizou em seus estudos que o homem é um ser inacabado, que os
homens se fazem e refazem interagindo com o mundo. Segundo ele, a prática
pedagógica passa a ser uma política de transformação. Deixou como legado
conteúdos interdisciplinares, necessidade de unir a teoria e a prática, iniciou a
democracia como modelo de gestão. Teve sua maior preocupação com o social.
Portanto esta pedagogia exige um professor problematizador, buscando
elucidar a criticidade do educando, criatividade e ação diante do que está sendo
dado. Pedagogia da pergunta que obriga diretividade
A produção do sentido não é uma construção isolada, é uma produção
histórica realizada em um contexto histórico e coletivo, a partir das “relações que se
dão não apenas com os outros, mas se dão no mundo, com o mundo e pelo mundo”
(FREIRE, 1983, p.30).
O professor, ao se entender como parceiro privilegiado neste processo de
criação e transformação trabalha com as relações que o sujeito (aluno) faz com o
objeto (ou situação) e com sua existência, tanto passada (experiências,
representações prévias), quanto presente (situação de conhecimento) e futura
(desejos e aspirações)
Percebe-se que a (in) disciplina como propósito tem o significado de
aceitar que a passagem de milhares de alunos pela escola sem obter nenhuma
instrução, o que importa e aproximar-se do que chamamos de “civilizados” ao final
do trajeto isto é, correspondendo ao processo histórico e social que tem como
conseqüência a sua exclusão.
O modo de viver em sociedade torna necessária a construção, o cumprimento
de regras e preceitos capazes de encaminhar as relações e tornar possível o
diálogo, a cooperação e a troca entre indivíduos deste grupo social. A escola
também necessita da construção de regras e normas estabelecidas por todos para
orientar o seu funcionamento e a convivência entre os diferentes sujeitos. A partir do
momento que os alunos entendem a importância da aprendizagem, as normas
deixam de ser vistas somente como determinações autoritárias e passam a ser
compreendidas como condição necessária ao convívio social. (JESUS, 2007)
O modo como os educadores explicam a (in) disciplina determina muitas
consequências à prática pedagógica, uma vez que sob essa visão existem
elementos que podem intervir não apenas, conforme pontua Rego (1996, p. 87),
“nos tipos de interações estabelecidas com os alunos e na definição de critérios para
avaliar seus desempenhos na escola, como também no estabelecimento dos
objetivos que se quer alcançar”. Na relação professor-aluno, a escola enquanto
instituição educativa possui um papel fundamental, é espaço das diversas situações
que proporcionam esta interação, sobretudo no que se refere ao seu aspecto de
socialização, o qual prepara os sujeitos para a convivência em grupo e em
sociedade.
Para Teresa Cristina Rego (1996), os envolvidos no processo de “(in)
disciplina escolar” apresentam uma visão parcial e pouco fundamentada sobre o
problema. Os educadores colocam a influência das características pessoais dos
alunos num primeiro plano como resultado de fatores próprios de cada aluno ou de
pressões do universo social, situando o problema da (in) disciplina como fora do seu
alcance.
Na maioria das vezes, ao observar os alunos considerados (in)
disciplinados em uma situação fora da sala de aula, em um jogo coletivo, por
exemplo, é possível constatar que ele conhece muito bem as regras desse jogo e as
respeita. Nesse sentido, é possível afirmar que, quando entram na escola, os
estudantes têm capacidade de conhecer as regras de funcionamento dela, assim
como se informado, de qualquer outra instituição de caráter coletivo. Mesmo porque
elas são intrínseca a toda atividade humana e a qualquer tipo de relação em grupo.
Outra coisa é se elas serão ou não respeitadas por eles, dependendo do teor dessas
regras.
Assim, não se pode afirmar que os estudantes pura e simplesmente não
têm limites, apesar desta concepção estar presente no ambiente escolar. Entretanto,
a inquietação e a curiosidade dos estudantes são características essenciais para o
trabalho de sala de aula.
Além disso, é curioso verificar que os próprios alunos demonstram uma
clareza impressionante com relação a essas regras da ação pedagógica. Eles
sabem reconhecer quando o professor está desempenhando democraticamente
suas funções e seu papel.
Essas possíveis explicações entendem a disciplina como condição para a
ação pedagógica, quando, de fato, a disciplina escolar é um dos produtos ou
resultado do trabalho cotidiano de sala de aula.
Ao entender a (in) disciplina como um problema necessariamente
pedagógico, talvez possamos, percebê-lo como um indício de que a intervenção
docente não é satisfatória, ou seja, de que algo da perspectiva pedagógica e, mais
especificamente, da sala de aula, não ocorre de acordo com as expectativas de
todos os envolvidos.
O PAPEL DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEMO PAPEL DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEMO PAPEL DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEMO PAPEL DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM ESCOLARESCOLARESCOLARESCOLAR
A maneira como os pais educam, relacionam e se socializam com seus
filhos é muito importante para promover comportamentos adequados ou
inadequados, conforme consideração de familiares e professores, sendo de suma
importância a presença dos familiares para o desenvolvimento do aluno.
As práticas de educação e a socialização das crianças começam na
família, a qual é responsável por ensinar e adaptar os filhos a viverem em sociedade
e também a criarem valores, normas e regras de conduta.
Quando se fala em práticas de educação, é preciso considerar as
transformações pelas quais as famílias passaram ao longo da história, pois essas
mudanças irão refletir no momento de educar os filhos.
Zagury (2004) nos coloca que antigamente, o grupo familiar era bem
definido, sendo predominante o modelo nuclear. Porém, com todas as mudanças
sociais que ocorreram nas últimas décadas, como o divórcio, o fato de a mulher
passar a trabalhar, os pais terem dupla carreira, a estrutura da configuração familiar
foi alterada, pois as crianças passaram a ter menos contato com os pais, a
qualidade do relacionamento entre eles foi afetada pela falta de tempo e, desta
forma, os pais passaram a ter menos disponibilidade para educar seus filhos.
Surge, nesse momento, um segundo socializador – a escola, pois as
crianças, a cada dia que passa, ficam mais tempo em contato com professores e
amigos de escola do que com os próprios pais.
Para Nogueira (2005) faz-se necessário redefinir os papéis das duas
agências socializadoras, escola e família, na moderna sociedade. As funções
desempenhadas pelas duas instituições são complementares, um não anula o outro.
A família é responsável pela educação básica das crianças, ou seja, pelos
primeiros ensinamentos, pela transmissão de afeto, amor, confiança, gerando um
ambiente estável e amoroso, necessário ao desenvolvimento de uma personalidade
saudável. A escola deve dar continuidade à educação oferecida pela família,
complementando-a com a introdução da criança na construção do saber formal,
integrando-a ao mundo da comunicação escrita e às exigências postas pela vida em
sociedade e, como conseqüência, à formação profissional.
Muito se tem discutido da aproximação entre família e escola objetivando
alcançar um ensino mais produtivo. As mudanças na sociedade de modo geral e a
consequente concepção de educação escolar não efetivaram o objetivo. Ao
contrário, a parceria escola-família é composta de rivalidades e acusações mútuas
Na sociedade contemporânea a família atribui à escola a responsabilidade
por instruir e educar seus filhos e a escola por sua vez almeja que a família
compreenda e apóie o trabalho dos professores,
A desobediência e os transtornos de comportamento são sem dúvida, um
problema muito comum na adolescência (fase específica dos sujeitos da pesquisa) e
podem ser perturbadores se não se lida com eles de forma adequada, já que supõe
um desafio à autoridade dos pais e de professores desta faixa etária. Quanto aos
pais, essas atitudes, podem em muitos casos, provocar um clima de coerção e de
conflito no relacionamento de pais e filhos. De acordo com Larroy (2000, p.16):
“A desobediência é um problema que pais e professores enfrentam no dia-a-dia. É evidente que todos sabem o que é desobedecer; contudo, às vezes torna-se difícil um consenso sobre o que constitui exatamente um comportamento de obediência. Defini-lo com clareza é o primeiro passo para modificá-lo. Além disso, sabe-se que desobedecer é algo que as crianças fazem com frequência [...].”
Nesse sentido evidencia-se que atualmente, professores, relatam que se
perde muito tempo em sala de aula com a questão da (in) disciplina, e em
conseqüência, o aluno não consegue realizar a interação do conhecimento.
Na adolescência o individuo necessita de amor, simpatia, de confiança em
si mesmo, ambiente familiar sereno, amizades, privacidade e respeito, projetos e
objetivos, compreensão e liberdade, valores éticos, etc. Diante destas questões os
pais necessitam nesta fase, premiar e recompensar as condutas adequadas,
responsabilizando-os por atos inadequados, dar afeto escutá-los, etc.
Percebe-se em nossas experiências do dia-a-dia, que irritar aborrecer,
perder a calma diante da (in) disciplina e comportamentos inadequados de nossas
crianças, além de não ajudar, agrava ainda mais o problema, impedindo que se
pense numa solução eficaz.
Antes de intervirmos para modificar os comportamentos inadequados dos
alunos, é necessário que tenhamos definido com clareza e precisão qual o
comportamento que queremos modificar e como se dará essa modificação. Por essa
razão faz-se necessário propor mais discussões que possibilitem uma análise do
fazer pedagógico, suas implicações.
SUGESTÕES SUGESTÕES SUGESTÕES SUGESTÕES
DE DE DE DE
AAAATIVIDADESTIVIDADESTIVIDADESTIVIDADES
REUNIÃO COM OS EDUCADORES, PAIS, REUNIÃO COM OS EDUCADORES, PAIS, REUNIÃO COM OS EDUCADORES, PAIS, REUNIÃO COM OS EDUCADORES, PAIS,
RESPONSÁVEISRESPONSÁVEISRESPONSÁVEISRESPONSÁVEIS EEEE ALUNOSALUNOSALUNOSALUNOS
Segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases-Lei 9.39496) “a educação
abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na
convivência humana...”.
A reunião escolar deve propiciar alternativas para a melhoria da realidade
escolar dos alunos, devem-se instituir parcerias entre a escola e os pais ou
responsáveis, para que haja uma condução positiva dos possíveis problemas
enfrentados dentro da escola, alem disso propicia aos professores interagirem com a
realidade que vive os alunos, conhecendo a sua família.
A reunião deve de ter seu foco na troca de informações para poder elaborar
de forma conjunta uma solução para os problemas enfrentados, as reuniões devem
fazer parte da realidade escolar como algo harmonioso e um centro de soluções
para vida escolar dos alunos, deve ser organizada com a efetiva participação dos
pais ou responsável.
A reunião terá inicio com a apresentação do projeto.(PDE)
Será entregue o questionário e então será aberta a discussão
sobre os temas que o projeto desenvolverá.
PALESTRAS A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS PALESTRAS A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS PALESTRAS A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS PALESTRAS A SEREM DESENVOLVIDAS COM OS
ALUNOS,ALUNOS,ALUNOS,ALUNOS, PROFESSORES E COM OS PAIS OU PROFESSORES E COM OS PAIS OU PROFESSORES E COM OS PAIS OU PROFESSORES E COM OS PAIS OU
RESPONSÁVEIS RESPONSÁVEIS RESPONSÁVEIS RESPONSÁVEIS
As palestras educativas têm como objetivo, informar, esclarecer e
conscientizar os indivíduos acerca da realidade que os rodeia. É um momento em
que se passa orientações sobre os problemas do cotidiano, a convivência em grupo,
o relacionamento com os pares, o respeito, a solidariedade, a cooperação entre
tantos outros
Essa atividade possibilita a mediação do projeto com os problemas da
comunidade, favorecendo reflexões e tomadas de atitude frente às demandas
identificadas.
Para cada palestra será chamado um especialista na área, para
sanar dúvidas.
Temas abordados:
ÉTICA E VALORES NA SOCIEDADE ATUAL
ESCOLA SEM VIOLÊNCIA
PAIS NA ESCOLA
(IN) DISCIPLINA NA ESCOLA
DEBATESDEBATESDEBATESDEBATES
O Debate consiste em uma discussão amigável entre duas ou mais pessoas,
com o intuito de apenas colocar as suas idéias em questão ou discordar das demais
idéias, sempre buscando que se sobressaia a sua própria opinião ou então que seja
convencido pelas opiniões opostas colocadas no debate.
Na maioria das vezes os debates são longos, muitas vezes nãos se chega a
nenhuma conclusão, mas é considerada uma pratica saudável onde se consegue
saber a opinião de todos os envolvidos.
Debates ou discussões amigáveis pode ser a respeito de temas diversos,
como ética, futebol, política, etc. Não se pode confundir um debate como brigas , na
maioria das vezes eles são precisos em tem como objetivo a troca de idéias sem
que aconteça ofensas para ambos os lados.
Os debates iniciarão sobre uma explicação sobre o tema e os
dados atuais de acordo com o tema a ser debatido e então
todos poderão expor suas opiniões.
Temas a serem trabalhados:
Exclusão educacional e social
Inclusão
Valores
(in)disciplina e limites na educação
SUGESTÕES DE LEITURA SUGESTÕES DE LEITURA SUGESTÕES DE LEITURA SUGESTÕES DE LEITURA
Esta Unidade Didática pretende, indicar algumas leituras pertinentes ao
tema como forma de esclarecer o fenômeno que se apresenta devido as inúmeras
contradições, dilemas que cercam sua base empírica
Indisciplina Escolar determinações, conseqüências
e ações
Maria Izete de Oliveira ( 2005)
Como enfrentar a Indisciplina na escola
Silvia Parrat-Dayan ( 2009)
SUGESTÕES DE LEITURA ONSUGESTÕES DE LEITURA ONSUGESTÕES DE LEITURA ONSUGESTÕES DE LEITURA ON----LINELINELINELINE
TEMA: A indisciplina como aliada
Reportagem sobre como trabalhar a indisciplina de forma adequada, desde os primeiros dias de aula, e fazer desse
tipo de comportamento um aliado para você. SITE: revistaescola.abril.com.br//indisciplina-como-aliada.
TEMA: Indisciplina: Como se livrar dessa amarra e ensinar melhor.
SITE:revista Nova Escola , 21 Oct 2009 mundoencantado-educacao.blogspot.com/.../indisciplina-como-se-livrar-dessa.
TEMA: O professor contra a parede Entrevista com TANIA ZAGURY,
SITE:http://www.sinprors.org.br/extraclasse/ago06/entrevista asp
SUGESTÕESSUGESTÕESSUGESTÕESSUGESTÕES DE FILMESDE FILMESDE FILMESDE FILMES
O filme consiste em uma ótima alternativa educacional no tratamento
pedagógico da prevenção, desde que seja abordado numa visão critica, histórica e
pedagógica
Os filmes podem contribuir para o aprendizado, ele possibilita a
compreensão dos significados e das relações sociais, políticas, econômicas, que
acontecem na sociedade.
A atividade pedagógica que envolve o filme deve ser muito bem planejada,
acompanhada de perto pelo professor, principalmente quanto o assunto em questão
é polemico, onde necessita da intervenção do professor.
Os filmes podem ser utilizados em todos os níveis escolares. Prendem a
atenção facilitando a compreensão do assunto em foco. Além disso agradam as
pessoas apresentando fatos, aproximam locais distantes, levantam problemas e
transmitem informações.
Ao mestre com carinho
Sementes da violência
O preço do desafio
No coração da sala de aula
Juventude rebelde
Escritores da Liberdade
Coração Selvagem.
RESUMO
Ao mestre com carinho
Um jovem professor enfrenta alunos indisciplinados, neste filme Clássico que refletiu
alguns dos problemas e medos dos adolescentes dos anos 60. Ano de Lançamento:
1967
Sementes da violência
Richard Dadier quer ajudar a mudar o seu pequeno canto do mundo. Alguns acham
que a sua é uma causa perdida. Dadier é o novo professor da escola secundária
North Manual, num bairro degradado da cidade: tensões raciais, violência, gangs e
apatia são o pão nosso de cada dia. E os temas deste filme ainda ressoam nos dias
de hoje. Ano de lançamento: 1955
O preço do desafio
“O Preço do Desafio” nos conta a história de um grupo de estudantes de origem
hispânica que, confinados a uma escola sucateada nos subúrbios de Los Angeles,
superou as mazelas impostas pelo sistema para demonstrar que a etnia não é fator
decisivo para o sucesso ou para o fracasso. Ano de lançamento: 1988
Juventude Rebelde
Para Trife, um garoto de 15 anos, a vida é uma luta. Perdido entre seus diversos
mundos os amigos de escola, a garota de seus sonhos e a pressão de seu perigoso
tio, ele precisa escolher qual caminho seguirá: aquele que sabe ser certo ou uma
vida de drogas, armas e violência.
Ano de lançamento: 2006
Escritores da liberdade
“Escritores da Liberdade”, baseado em história real, nos coloca em contato com uma
experiência das mais enriquecedoras e necessárias. Sua trama gira em torno da
necessidade de criarmos vínculos reais em sala de aula, conhecendo nossos
alunos, despertando para suas histórias de vida, entendendo o que os motiva a ser
as pessoas que são.
Ano de lançamento: 2007
Entre os muros da escola
Começo de ano letivo. François, professor de língua francesa, prepara-se para
enfrentar uma sala de aula da sétima série em uma escola da periferia de Paris.
Alunos indisciplinados, diferenças culturais, problemas de aprendizado.
Ano de lançamento: 2008
BLOGBLOGBLOGBLOG
Blog é uma abreviação de weblog, qualquer registro frequente de informações pode
ser considerado um blog.
Blog é um site cuja estrutura permite atualizações rápidas a partir de acréscimos de
artigos ou posts, tem como foco a temática proposta no blog.
Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular;
outros funcionam mais como diários online. Um blog pode combina texto, imagens e
links para outros blogs, páginas da web e mídias relacionadas a seu tema. A
capacidade de leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor e
outros leitores é uma parte importante de muitos blogs.
A maioria das pessoas tem utilizado os blogs como diários pessoais, porém um blog
pode ter qualquer tipo de conteúdo e ser utilizado para diversos fins. Uma das
vantagens das ferramentas de blog é permitir que os usuários publiquem seu
conteúdo sem a necessidade de saber como são construídas páginas na internet, ou
seja, sem conhecimento técnico especializado.
ENDEREÇO DO BLOG SOBRE ( IN) DISCIPLINA
http://aprendizagemescolarxindisciplina.blogspot.com/
REFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIAS
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