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Cyclomagazine 176

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Revista Cyclomagazine edição 176

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Conteúdo

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Especial

Tecnologia

Perfil

Curso

Produzir automóveis não é a única atividade da Audi AG

Histórias de perseverança no Interior

Mas afinal, o que é Dyna - Sys?

Atleta mostra seu potencial em provas internacionais

Centro de for-mação garante conhecimento e capacitação

36

Capa

SEÇÕESEditorial........... 06Correio............. 08Lançamentos....10

Gente....................14Internacionais.....18Nacionais.............28

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DiretoriaOsmar SilvaJosé Haroldo G. Santos

EditorOsmar [email protected]

DiretorJosé Haroldo G. [email protected]

RedaçãoHylario Guerrero (MTB 13468)Rosangela Hilário (MTB 46219)Edison Rafael (Estagiário)Murilo Amaral (Estagiário)[email protected]

Arte e DiagramaçãoBruno R. Mello dos SantosDiego Igor de [email protected]@luanda.com.br

Publicidade: Luanda BrasilServiços de publicidadeAna Paula LimaEdmar SantosJosé Ricardo GomesRaphael [email protected]

AdministraçãoJuici MonteiroFernanda OliveiraJhonnatan André[email protected]

Assessoria gráficaPavagraph

ImpressãoNywgraf

R. Joaquim de Almeida Moraes, 273 Jd. Magali - CEP 02844-000 - São Paulo/SP Tel.: +55 (11) 3461-8400 / 3461-8401 Fax + 55 (11) 3923-5374

A cyclomagazine aceita matérias técnicas como cola-boração. Os artigos deverão vir acompanhados de fotos ilustrativas com as respectivas legendas e curriculum do autor. A revista não se reponsabiliza por opiniões e arti-gos assinados que podem ou não expressar a mesma opinião do editor. As opiniões emitidas em artigos assinados são de respon-sabilidade do autor. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios veiculados, nem por aquisições em função destes. Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sob pena de procedimentos legais. A revista cyclomagazine é uma publicação mensal da Luanda Editores Associados LTDA., e tem sua marca re-gistrada no INPI sob o número 820.332.593

Os brasileiros, em particular os cariocas, celebram na Cidade Maravilhosa a rea-lização da Rio+20. Momento histórico, onde as mais influentes autoridades do mundo atual estarão discutindo as necessidades para o equilíbrio ‘eco--ambiental’. O desenvolvimento eco-

nômico sustentável. A conferência trará para o Brasil os mais importantes mandatários dos países que são as potências mundiais, emergentes e aqueles que almejam superar suas dificuldades sócio-economicas para no fu-turo proporcionar melhores condições de sobrevivência aos seus cidadãos. A chamada ‘economia verde’ é a meta maior de todos como a solução que trará benefícios inco-mensuráveis ao planeta e propiciará oportunidades igua-litárias independente da posição geográfica das nações.Há que se cuidar do nosso sofrido planeta, aterrorizado por conflitos, guerras fraticidas, emissão de poluentes na atmosfera gerados pela ganância e irresponsabilidade dos falsos líderes em detrimento da maioria esmagadora das populações indefesas. No aspecto da contribuição para a menor emissão de poluentes na atmosfera, a bike é elemento importante, pois, apresenta-se como veículo individual de locomoção isento da utilização de qualquer energia produzida por elementos fosseis. Basta a força física do ciclista, ou no caso das e-bikes, tendência iminente, de uma bateria elétrica. Então, é necessário que os integrantes deste importante segmento produtor e econômico, se façam presentes, dignamente representados e ouvidos. Reivin-dicar o espaço entre os atores de fato importantes para o cumprimento destes objetivos. Não se omitir. É válido lembrar aqui da Eco 92 que também aconteceu no Rio de Janeiro onde foram estabelecidas, afirmadas e firmadas pelos países presentes, compromissos e metas que em sua maioria não foram cumpridos.A Rio+20 não é um fórum de novas ideias, outros tratados internacionais. Ela é fundamentalmente a reavaliação daqueles compromissos de 20 anos e garantir a sua execu-ção. Não é o final do processo. É a lembrança intermitente a cobrar aqueles responsáveis por sua concretização.

Todos nós

Edição 176 - Maio 2012

Editorial

Foto capa: In Press Porter Novelli

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NITRO• Cross Country / 26”• Alumínio 6063T6 • 32 ou 36 furos • Prata ou Preto anodizado• Duplo ilhós• Peso aprox. 510 g

MX• Cross Country / 26” • Alumínio 6063T6 • 32 furos • Preto anodizado • Ilhós • Peso aprox. 510 g

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PALESTRA

BICICLETA NA TV

FALECIMENTO

NOVO TELEFONE

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

CONVITE

ELOGIOS

NASCIMENTO DE VOLTA AO SEGMENTO

Quem estiver na região de Penápolis no dia 13/06/12 está convidado para uma palestra gratuita no Cine Lúmine. Uma realização de nossos colegas entusiastas do cicloturismo. Continuem acompanhando a montagem da nossa nova casa, confiram o terceiro capítulo da trabalheira. Olinto e Rafaela.

Resp.: Caros Olinto e Rafaela, infelizmente, neste período não foi possível prestigiar a sua palestra. Tentaremos estar nas próximas.

Após uma semana de seu lançamento já podemos ver que o programa “Bike TV” está sendo muito bem aceito pelos ciclistas de todo país. Televisionado pela TV Claret (afiliada a TV Cultura) todas as terças às 19h para 43 cidades da região de Rio Claro (interior de SP), o programa também pode ser visto ao vivo na internet pelo link: www.tvclaret.com/aovivo ou após 01 semana no canal do youtube: www.youtube.com/debiketvMatéria completa sobre o programa no site da FPMTB – Federação Paulista de Mountain Bike: http://www.cbmtb.com/noticiasDentro.php?cod=OTI5Pegue esta trilha conosco!

Clayton Palomares

Federação Paulista de Mountain Bike

Diretor Administrativo da CBMTB -

Confederação Brasileira de Mountain Bike

Rio Claro-SP

(Por e-mail)

Resp.: Parabéns aos membros do programa. Desejamos sucesso. Assistam...

Estamos trabalhando para emplacar esta nossa nova empresa a Corpsoft - Soluções em Sistemas, que graças a oportunidade que vocês nos deram com a publicação na edição 173, já começamos a ter vários contatos e acreditamos que logo estaremos fechando contratos.

Jian Carlos

CORPSOFT

(Por E-mail)

Resp.: Nossa obrigação é esta: divulgar as boas iniciativas que possam trazer facilidades ao bom desenvolvimento do setor. Tomara que as previsões se concretizem.

Com pesar, informamos o falecimento de ESLI MORAES, que foi nosso televendas por um bom tempo. O que nos conforta é que sabemos que ele está na glória de Deus e lá em cima.

Ana Paula Bastos

Departamento comercial

VZAN

Fone: (43) 3302-7703

Resp.: A família e aos amigos, os nossos pêsames.

Informo o nosso novo número de telefone: (91) 3711-4016. Peço a gentileza de atualizarem o mesmo em vossos sistemas. Ao endereço continua sendo o mesmo.

Gilmar de Abreu

Nazaré Representações

Belem-PA

(Por e-mail)

Resp.: Anotem em suas agendas.

A revista Cyclomagazine Especial Nordeste ficou ótima, parabéns pelas matérias. Foi uma pena o imprevisto do acidente com o boi. Estávamos ansiosos para receber a sua visita.

Eduardo Andrade

Silver Bike

Teixeira de Freitas-BA

(Por e-mail)

Ficaram muito boas as matérias publicadas sobre o nosso evento Brasil Cycle Fair! Parabéns pelo excelente trabalho desenvolvido!

Estou muito feliz por estar com a revista Cyclomagazine em mãos.Aqui percebo quanto vale o trabalho árduo e perseverante. Estou voltando para o mercado estou em forma e pronto para as lutas que o mercado nos proporcionam. Conto com o seu apoio.

Ozeias Nascimento

Omega Representações

Rio de Janeiro-RJ

(21) 3764-3620 (com.)

7898-4238 ( Nextel)

Resp.: Nascimento receber notícias suas foi uma boa surpresa se pudermos iremos colaborar para o seu retorno ao segmento.

A Augusto Representações convida a todos os clientes, parceiros e amigos a inauguração da nossa nova estrutura.Dia 23/06/2012 à partir das 8HRua NS 03, 125 - Sala BCParque Iracema - Fortaleza / CETel.: (85) 3275-7216 / 9724-2020

Írwin César

Augusto e representações

Fortaleza - CE

(Por E-mail)

Resp.: Em função de compromissos pré agen-dados, não pudemos comparecer. Desejamos sorte na nova casa.

Correio Email: [email protected]: www.luanda.com.br

Endereço: R. Joaquim de Almeida Morais, 273 - CEP: 02844-040, São Paulo - SPInteraja com a redação

Carlos Ghiraldelli

Comunicação

Aliança Bike

São Paulo-SP

(Por e-mail)

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Lançamentos

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ELEGÂNCIA E LEVEZA

A Shimano apresentou o novo grupo Dura-Ace. O modelo está mais leve e ganhou mais uma marcha: são 11 velocidades, tota-lizando 22 marchas. A versão mecânica denomina-se Dura-Ace 9000. Serão 1.997 gramas para o mecânico e 2.047 gramas para o Di2, já com a bateria e a fiação. O grupo mecânico perdeu 77 gramas e o eletrônico 172 gramas. O novo pedivela é 52 gramas mais leve em relação ao modelo 7900 e tem quatro braços. As relações de coroas serão bem abrangentes com variadas op-ções. O câmbio dianteiro ganhou uma haste mais longa. Já as ferraduras de freios têm pivô triplo e dois rolamentos e podem atuar com aros de até 23mm. Nos trocadores, a mudança está na borracha que utiliza dois compostos. www.bikeshimano.com

CAPACIDADE COM RESISTÊNCIA

A fabricante Opel acaba de lançar um inovador suporte para bicicletas, que é integrado ao para-choque traseiro. O produto tem capacidade para transportar até três bikes e suporta até 60 quilos de carga. Quando não está em uso, é possível recolhê--lo sob o carro e deixar o suporte totalmente escondido.

BIKE COM DUAS RODAS DIANTEIRAS

A Noomad, empresa do País Basco, acaba de propor uma nova maneira de aproveitar a mobilidade que as bicicletas oferecem nas cidades. Os modelos, com duas rodas diantei-ras, prometem estabilidade e o transporte de cargas de até 25kg. A ideia é facilitar o uso das bikes para levar crianças ou fazer compras e, inclusive, incentivar seu uso nos serviços de entrega ou para atender quem tem problemas de mobi-lidade. Com 11 modelos diferentes à disposição, a empresa acaba de apresentar ao mundo suas bicicletas equipadas, em versões variadas, inclusive modelos tandem. www.noomadbike.com

FERRAMENTAS À QUALQUER HORA

A Incog promete integração de ferramentas para levar nas pe-daladas e, assim, carregar menos peso. O produto foi pensado para ser levado no guidão e carrega ao mesmo tempo várias chaves Allen e chaves de fenda. Uma segunda ferramenta com um kit de reparação do pneu pode ser armazenada no outro lado. Também é possível personalizar as ferramentas para outras necessidades.

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SPECIALIZED MCLAREN À VENDAO único exemplar faturado para venda no Brasil está na Concept Store Elite Bike, em Campinas (SP). O modelo criado em parceria com a escuderia britânica McLaren é feito de um tipo especial de fibra de carbono e pesa 6,3kg. A bike é equipada com o grupo Dura-Ace eletrônico, rodas Zipp tubulares com aros de carbono. www.elitebike.com.br

NOVA BICICLETA ELÉTRICA OFF-ROAD

Modelo full suspension de empresa norte-americana é ins-pirado no design da Ducati. Uma bicicleta elétrica off-road para enfrentar dunas de areia, neve e gelo. É o que promete a empresa norte-americana Hanebrink, que acaba de apresentar novos modelos elétricos – full suspension que garante bom desempenho em terrenos íngremes. A bike, batizada de III Hanebrink, tem um motor selado de 750 Watts de potência, câmbio de sete marchas integradas e uma bateria 36V/9.6Ah LiNMC com 32km de autonomia. A bicicleta pesa 40 quilos e está disponível nas cores preto e laranja.

MTB VENTA

A ProShock lança a Venta. Desenvolvida em parceria com a Shimano Latin America, a nova bike traz uma configuração de componentes que permite encarar tanto trilhas quanto pedaladas na cidade. O quadro é de alumínio liga 6061-T6 de tripla espessura. O câmbio traseiro é um Shimano Deore XT Shadow com relação Dyna-Sys com 30 velocidades. A suspensão, naturalmente, é uma Proshock modelo Ultra XC TSI, com curso de 100mm e trava no guidão. Os freios são a disco hidráulicos da Shimano e as rodas são Shimano modelo MT15. www.proshock.com.br

REPOSITOR ENERGÉTICO

A Probiótica Laboratórios lança no mercado brasileiro, o Waxy Whey, suplemento indicado para repor as energias perdidas durante o exercício físico. O produto é indicado tanto para atletas profissionais como para praticantes de esportes em geral, após treinos intensos, ou seja, atividades físicas, de no mínimo, 90 minutos. O suplemento é composto por proteínas de elevado PDCAAS (Escore Aminoacídico Corrigido pela Digestibilidade da Proteína), como as três proteínas do soro do leite concentrada, isolada e hidrolisada. www.probiotica.com.br

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Lançamentos

LAMBORGHINI LANÇA BIKES DE LUXO

Bicicletas terão edição limitada e já há fila de espera para comprá-las. A marca italiana Lamborghini tem agora uma linha de bicicletas, para bolsos abastados. E, é limitada a 30 peças. A exclusividade, afinal, tem preço. As bikes, que levam o nome BMC Impec Automobili Lamborghini, vão custar US$ 26 mil. O “impec”, aliás, é de impecável. As bicicletas, segundo a fabricante, são feitas à mão.

BIKE EM ALUMÍNIO PARADISE

Verden Bikes lança a Paradise. Bicicleta em alumínio, com geometria exclusiva, que proporciona extremo conforto e leveza ao pedalar. Excelente para pessoas que procuram uma bicicleta para passeio. www.verden.com.br

CAPACETES COM LUZES EMBUTIDAS

Luzes embutidas no capacete garantem mais visibilidade nas pedaladas noturnas carregadas por duas baterias, com capacidade para cinco horas de duração contínua. O ciclista e designer Nathan Wills, de Los Angeles, desenvolveu o protótipo com luzes dianteira, traseira e lateral. Batizado de Torch T1, o capacete tem luzes embutidas. Na frente, a luz é branca, as demais são na cor vermelha e cobertas por um painel que aumenta o ângulo de visão. O ciclista planeja começar a produzir o capacete em dois tamanhos e três cores. Atualmente, está em busca de patrocinadores para o projeto.

SUSPENSÃO PARABIKES ARO 29''

Utilizar as principais ca-racterísticas dos produtos ProShock em uma suspensão específica para bikes aro 29”, resultou na nova ProShock One 29er. Dotada do exclu-sivo sistema TSI de amorte-cimento, que migra das linhas Ultra, One Air e Onix de 26”, a nova suspensão chega para atender à demanda de um mercado crescente: compo-nentes para as chamadas “bi-kes de roda grande”. Além do sistema TSI, outra novidade é a trava no guidão de série, mantendo o peso extrema-mente baixo: apenas 1640g – o modelo com trava na suspen-são pesa 20g a menos. www.proshock.com.br

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Textos e imagem Renato Vasques

Gente que movimenta o mercado

Homenagem da Câmara Municipal

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David Carlos Antônio, di-retor da Dádiva, recebeu o prêm io da s mãos de Etles Maziero, diretora superintendente da Asso-

ciação Comercial de São Paulo (ACSP), distrital Jabaquara; e de Victória Ayrosa, coordenadora do Conselho da Mulher.“Quero parabenizar pela criação do ‘Dia do Meio Ambiente. Creio que todos aqui sofrem com o trânsito caótico da nossa cidade. Também objetivamos diminuir o número de carros nas ruas para que tenhamos um pouco mais de qualidade de vida. Minha empresa, a partir de agos-to do ano passado, além do vale trans-porte, vem dando outros benefícios aos funcionários que utilizam a bicicleta como meio de transporte. Aproveitamos a ocasião para pedir às autoridades que revejam a Substituição Tributária ( ST), que está muito alta”, discursou David

Antônio.

O que representa esse prêmio para a Dádiva lembrada entre as maiores empresas nacionais?É um reconhecimento pelo que nós já fazemos. A sustentabilidade é uma ne-cessidade da população, que não vê mais soluções. Os meios de transportes: me-trô, trem, o ônibus são lotados... Para se ter uma ideia, do bairro onde moro, na Zona Sul, até aqui, no centro da cidade, demorei cerca de 2h30. Isso mostra que investir na bicicleta é essencial, pois cria uma alternativa rápida e amiga do meio ambiente.

As demais empresas do setor de bicicletas estão seguindo o exem-plo da Dádiva, e estão investindo mais em ações em conjunto com o poder público e a sociedade?Sim. Todos os domingos, São Paulo recebe ciclofaixas e ciclovias. Se essas

vias fossem disponibilizadas por mais dias, teríamos um pouco mais de tran-quilidade no trânsito. As pessoas falam em rodízio... em deixar o automóvel em casa por mais tempo... Se dessem mais um dia para a bicicleta, acredito que ajudaria muito.

Os eventos que estão por vir, como Copa do Mundo e Olimpíadas, já estão trazendo frutos para o setor de bicicletas?De certa forma, estes eventos vão tra-zer frutos para todos os setores. Hoje, o Brasil é a bola da vez. Empresas estão vindo para o país mesmo com todas as dificuldades que estamos tendo de altos impostos. Inclusive, o governo está bus-cando incentivar a economia fazendo a parte dele. Entretanto, a meu ver, esse incentivo deveria ser dado também ao setor de bicicletas e há outros setores ainda descobertos. �

A Câmara Municipal de São Paulo, por iniciativa do vereador Gilberto Natalini (PV) e do Conselho da Mulher da Associação Comercial do Estado, homenageou 15 empresas de diferentes regiões da capital, que promovem ações em prol do meio ambiente e da sociedade. A Dádiva foi uma das homenageadas

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Gente que movimenta o mercado

Eddy Merckx primeiro membro do Giro d'Italia Hall of Fame

Profissional retorna ao segmentoOzeias Nascimento teve impor-tante atuação no segmento bicipe-ças durante os anos 90. Represen-tou nos Estados do Rio de Janeiro e Espirito Santo empresas líderes como a MBR-Pró, Bicicletas Ur-bano, Speed, Rodan e Armaf lex. Criou um círculo de amizades com lojistas e distribuidores, sendo até hoje lembrado com respeito por sua conduta profissional. Foram bons tempos!Movido pelo instinto de desbravar novos campos, Nascimento, como conhecido, resolveu enveredar por outras áreas e passou longo tempo atuando nos setores de cosméti-ca e construção civil. Fez sucesso. Amealhou fundos e construiu base econômica financeira. Porém, lá no fundo estava plantada as ra-ízes que lhe proporcionaram a

Eddy Merck x foi empossado como o primeiro membro do Giro d'Italia Hall of Fame em uma ceri-mônia especial no Milan. O Giro d'Italia Hall of Fame é o primeiro de seu tipo no ciclismo interna-cional e reconhece os verdadeiros grandes nomes da modalidade e os pilotos que fizeram história no Giro d'Italia.Estavam presentes no evento vários atletas antigos da era Merckx e seu ex-directeur sportif e mecânica, incluindo Al-fredo Martini, Fiorenzo Magni, Colnago Ernesto, Gianni Motta, Zilioli Italo, Albani Giorgio, Boi-fava Davide, De Ugo Rosa e Mario Molteni ( o filho do patrocinador da equipe Merckx da Molteni ).Merckx foi conhecido como o "ca-nibal" por sua voracidade e deter-

minação durante as corridas, mas foi um verdadeiro cavalheiro fora das pistas e manteve-se amigo de muitos de seus antigos rivais.Merckx é justamente considerado como o piloto mais bem sucedido de todos os tempos. Ele ganhou seu primeiro Giro d'Italia com a idade de 22 anos e um total de 25 etapas do Giro. Usou a camisa rosa do líder da corrida por 78 dias e liderou o Giro d'Italia de 1973 do começo ao fim. Ele ganhou o Giro d'Italia cinco vezes: em 1968, 1970, 1972, 1973 e 1974."Ser a primeira pessoa no Giro d'Italia Hall of Fame é uma gran-de honra para mim. Considero a Itália a minha segunda casa. Eu sou amado tanto na Itália como sou na Bélgica. Tenho muitos fãs aqui e isso é muito especial para mim " disse Merckx na ocasião. �

saudável situação. O segmento de bicipeças continuava latente. O Nascimento está de volta para reiniciar atividades onde ainda hoje é lembrado por muitos.Ele oferece boa estrutura organi-zacional, tais como: sede e veículos próprios, disponibilidade para viagens e elevado número de potenciais clientes.O mercado sempre está em busca de profissionais competentes na área de representações. Aí está um que merece oportunidades. Quem estiver necessitando de um bom representante no Rio de Janeiro e Espirito Santo, entre em contato.

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Schleck está fora do Tour de France

Janildes Fernandes na Venezuela

Nícolas Sessler em provas internacionais

Francês vence Critérium du Dauphiné Libéré

O luxemburguês Andy Schleck está fora do Tour de France. Ciclista de 27 anos de idade, sofreu uma queda durante a crono individual

na Critérium Dauphiné Libéré e fraturou a vértebra.

A seleção brasileira feminina de Es-trada participou de duas competições do ranking olímpico, na Venezuela. O destaque foi para a goiana Janildes Fernandes, e, Clemilda Fernandes foi vice-campeã da Clássica Funda-deporte. Na disputa do sprint final a vitória ficou com a mexicana Mayra Rocha, seguida por Clemilda na se-gunda colocação e Daniely Garcia em terceiro. A prova foi muito disputa-da, estavam competindo atletas de vários países como Colômbia, México, Venezuela, e todas buscando uma melhor posição no ranking olímpico. Apostando na classificação para as Olimpíadas de Londres, a Confede-ração Brasileira de Ciclismo - CBC, enviou a seleção para disputar uma maratona de provas internacionais.

O ribeirão-pretano Nícolas Sessler vai disputar mais duas provas interna-cionais. O atleta viaja para competir em Mont-Saint-Anne, no Canadá, e em Windham, nos Estados Unidos. As duas corridas são válidas pela Copa do Mundo de Mountain Bike e con-tam pontos para o ranking da UCI.

O francês Arthur Vichot ,visto como esperança da nova geração de ciclistas, venceu a quinta etapa da prova . O atleta de 23 anos de idade, já sagrou-se cam-peão em etapa da Paris-Corrèze (2010).

Rápidas Internacionais

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Daniel Dhers deixa a KHE

Christoph garante a liderança na Trans Germany

O venezuelano Daniel Dhers depois de anos representando a marca alemã KHE, defende agora as cores da Specialized. Daniel tem currículo invejável,

ele tem vários títulos dos mais importantes campeonatos do mundo, com três medalhas nos X Games, duas delas de ouro e três títulos no Dew Tour.

O suíço Christoph Sauser conquistou sua segunda vitória conse-cutiva na ultramaratona de mountain bike Trans Germany. Com mais esse triunfo, o suíço ampliou sua vantagem na classificação

geral e agora tem 1min56s sobre o sul-africano George David.

Cláudio Clarindo na Race Across America

Contador volta para a Saxo Bank

Hincapie anuncia aposentadoria

Um dos ciclistas com mais experiência na prova de endurance mais difícil do mundo, o santista Cláudio Clarindo competirá a sua quarta Race Across Ame-rica. O desafio é para poucos,pedalando nada menos que 5 mil kms, para cortar os Estados Unidos da Costa Oeste à Leste.

O espanhol Alberto Contador voltará a competir com a sua ex-equipe Saxo Bank a partir de agosto. A equipe confirmou a volta do ciclista em seu site. O contrato terá validade de três anos. Contador, de 29 anos de idade, que estava suspenso por doping após resultado positivo para Clenbuterol no Tour de France de 2010, será liberado para voltar a competir.

O norte-americano George Hincapie vai deixar o ciclismo no mês de agosto, quando o ciclista completará 39 anos de idade. O experiente atleta já esteve em cinco Olimpíadas e em nada menos que 16 edições do Tour de France.

Rápidas Internacionais

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Vando é 4º lugar na Costa Rica Foi realizada a primeira etapa da Copa Nacional AM PM na

Costa Rica, prova válida para o ranking UCI. Está foi a primei-ra prova das oito que a delegação brasileira de XCO vai disputar neste início de ano em busca da vaga olímpica para o Brasil. Edi-

vando de Souza Cruz, o Vando, foi o quarto colocado na com-petição, marcando 25 pontos no ranking internacional.

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Russo vence a Volta da Suíça O russo Vladimir Isaichev venceu , a quinta etapa da Vol-ta da Suíça. Essa foi a primeira vitória de Isaichev, de 26

anos, em seu currículo de profissional. Foram 192,7 quilô-metros percorridos entre Trimbach/Olten e Gansingen.

Rápidas Internacionais

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Reportagem: Hylario GuerreroFotos: Divulgação

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Per� l //Maitê Barreto e Thaynara Morosini

Atleta mostra seu potencial em provas internacionais

A atleta Maitê Naves Bar-reto, com apenas 12 anos de idade, pertencente à Equipe de Bicicross Petrobrás/Pau-línia vem conquistando tí-

tulos em torno do mundo, um dos desta-

ques da proeza desta atleta foi conquistar o tão sonhado título, na categoria até 12 anos, em Birmingham, na Inglaterra, se estabelecendo como campeã mundial do esporte.

Maitê foi vice-campeã, em Copenhague, na Dinamarca. O evento foi organizado pela União Ciclística Internacional (UCI). A atleta foi considerada uma das gran-

des revelações do bicicross, ganhando a medalha de prata na primeira partici-pação em campeonatos mundiais e em sua estreia em provas fora do Brasil. A garota revelação teve uma batalha acirrada em sua categoria, tendo que enfrentar 25 meninas dos cinco continentes, num campeonato que teve número recorde de participantes de mais de mil atletas em

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Aos 12 anos de idade, Maitê Barreto, mostra disciplina, liderança e muita garra, esses são os ingredientes necessários, para uma atleta se tornar uma estrela do esporte, e, é com esta garra, esta vontade de vencer que Maitê tem aquilitado títulos e prêmios por todo o mundo, representando nosso País no cenário internacional do bicicross

Josenaldo lembra que desde quando Maitê começou a praticar o bicicross, aos cinco anos de idade, a mini atleta vem colecionando títulos numa longa lista que inclui, entre outros, cinco Brasileiros, seis Copas Brasil, seis Pan-Americanos, seis Sul-Americanos, seis Paulistas e seis Regionais. “Maitê começou a praticar o bicicross motivada pelo irmão Matheus, cinco anos mais velho, que, com dez anos de idade, começou a frequentar as aulas na Escola de Bicicross de Paulínia. A emoção de pular uma rampa, voar com a bike, num esporte individual e de muita explosão e concentração, fez Maitê se apaixonar á primeira vista pelo bicicross. É uma coisa muito forte que está no seu DNA. Acredito que esta veia radical dos meus filhos foi herdada de mim, que, nos momentos de folga, sempre pratiquei o motocross e o surfe”.

O pai lembra que a filha sempre de-monstrou ser corajosa. “Veja bem, aos 11 anos estar num país totalmente estra-nho para ela, em sua primeira viagem no exterior, sem saber inglês, sem os pais e parentes por perto, acompanhada apenas por colegas de equipe, comissão técnica e dirigentes, e ainda assim demonstrar segurança e calma o tempo todo não é para qualquer um”.

A mãe, Fabiana Naves Barreto, relutou no começo da carreira da filha preferindo que ela se dedicasse ao ballet, ou ginástica olímpica, mas, no final, toda família deu

36 categorias. A final da categoria 12 anos feminina foi bastante equilibrada e, na última curva, Maitê quase ultrapassou a francesa Matilde Bernard, que ficou com o título de campeã.

Mas isso não desanimou esta batalha-dora que vive uma fase ascendente. Em seu invejável currículo, no exercício passado a atleta acumulou os títulos de vice-mun-dial e campeã latino-americana. Neste ano, Maitê já faturou, praticamente, todas as competições disputadas e finalizadas das quais já participou, como a Copa Inter-nacional de Paulínia, o Campeonato Pan--americano da Bolívia, em Santa Cruz de La Sierra, e, o Brasileiro em Leme. Como

se pode ver, na temporada 2012, a jovem atleta revelada na Escola de Iniciação de Bicicross de Paulínia, teve 100% de aproveitamento nos títulos disputados.

“Maitê estava muito confiante quando saiu do Brasil. A competição deste ano, na Inglaterra foi bastante difícil. Teve mais concorrentes que o esperado, e Maitê competiu com mais de 30 atletas na sua categoria. Demonstrou amadurecimento, frieza e personalidade. Encarou as ‘grin-gas’ americanas e europeias sem medo, e sagrou-se campeã”, afirmou orgulhosa-mente Josenaldo Barreto, pai de Maitê, um dos incentivadores para ela começar a praticar o bicicross.

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apoio incondicional ao talento de Maitê para o bicicross.

“Quando ela compete, ainda bate um gelo na barriga de todo mundo, mas, no final, é gratificante ver Maitê se superar a cada dia. Esta experiência dá uma dose de autoconfiança que será fundamental em sua vida. Isso sem contar o clima de camaradagem de toda equipe, e a pos-sibilidade dela conhecer sempre gente nova e culturas diferentes”, comentou Fabiana Naves.

“Atualmente estou na liderança da ca-tegoria feminino até 12 anos do Campe-onato Paulista. E agora, acredito, estou chegando ao momento mais especial de minha carreira conquistando este título na Inglaterra, o país, sede dos Jogos Olímpi-cos. Sei que se continuar neste ritmo, serei um dos grandes nomes do BMX feminino brasileiro em busca do ouro olímpico”, diz Maitê, confiante, sem falsa modéstia, acreditando em suas conquistas, e acres-centa: “Quando completar 18 anos quero ingressar na categoria Elite, disputar uma Olimpíada pelo Brasil, o que acredito ser possível”, enfatizou.

Atualmente o técnico da equipe de Pau-línia é Daniel Jorge, que acredita nesta atleta que usa a disciplina como ponto de partida para suas conquista. Daniel já viu muitas outras estrelas aparecerem, crescerem dentro do esporte e partir para conquistar o mundo do esporte. Maitê é uma revelação da qual Daniel Jorge se orgulha em fazer parte de sua história.

A mesma dedicação e concentração de-monstradas nos treinos e competições, Maitê apresenta nos estudos, com notas altas em todas as disciplinas, o que é uma exigência do clube para que o atleta possa disputar campeonatos. “Não tenho dúvi-das de que ela vai longe, e deverá se tor-nar um dos grandes nomes do Bicicross, representando e defendendo o País pelo mundo. Este ano, nas Olimpíadas será um grande desafio, mas estamos confiantes de que Maitê se sairá bem, conquistando mais uma medalha para sua carreira”, afir-mou Daniel Jorge. �

Após vencer o Pan-Americano de Bici-cross, na Bolívia, a atleta mineira, Thay-nara Morosini, conquistou o título de Campeã Brasileira Junior, a competição nacional considerada mais importante da modalidade. O campeonato foi dispu-tado em etapa única na cidade de Leme (SP), e reuniu 416 atletas nacionais em 31 categorias.

Durante as classificatórias, Thaynara venceu a prova contra-relógio, realizada pela primeira vez no Brasil. Residindo em

Per� l // Maitê Barreto e Thaynara Morosini

Betim/MG, pratica uma rotina de treina-mentos na pista da cidade para as com-petições de alto nível. Nos últimos meses vem disputando provas junto das atletas da seleção brasileira, e se firmando como uma das grandes promessas do bicicross brasileiro para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

A atleta esteve em duas etapas do Su-percross na Europa, em Papendal, na Ho-landa, e em Birmingham, no Campeonato Mundial na Inglaterra, onde se classificou no Time Trial para as finais, chegando na 6ª posição.

Atualmente, ela é líder do ranking bra-sileiro, latino americano e 4ª no ranking mundial da categoria Junior. No Campeo-nato Paulista, está disputando na catego-ria “Elite”, ocupando o terceiro lugar. �

Embalada pela vitória no Pan-Americano, Thaynara conquista ‘ouro’ na mais importante competição nacional. E participou de competições na Europa

Thaynara Morosini outra promessa do bicicross

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Cross Triathlon

Campeões brasileiros de Contra-relógio

O triatleta Alessandro Pimentel, de Taubaté, SP, segue para Fortaleza para disputar o título nacional de Cross Triathlon, modalidade que com-bina natação, mountain bike e trekking, ou seja, triathlon fora de estrada.

Os ciclistas Douglas Ribeiro, da equipe de Iracemápolis, e Wellyda Rodrigues, da Lidra-Americana, foram os mais rápidos da categoria Júnior na prova de contra-relógio do Campeonato Brasileiro Junior que está sendo disputado em Maringá, no Paraná. A prova de contra-relógio disputada, exigiu o máximo dos atletas, devido ao seu longo percurso. Uma batalha de superação para conquistar o menor tempo.

Rápidas Nacionais

Copa do mundo de SupercrossA seleção Brasileira de Bicicross disputou a terceira etapa da Copa do Mundo de Supercross, realizada em Papendal, na Holanda. A melhor atleta brasileira foi Priscilla Carna-val, conseguindo classificação para as quartas de final. O clima atípico dificultou bastante o desempenho da seleção brasileira de Bicicross que disputava a prova. Atual campeã brasileira de Time Trial, foi a única a conseguir classificação para as finais.

Campeonato Escolar em Ribeirão PretoA cidade de Ribeirão Preto recebe o II Campeonato Estadual Escolar de Ciclismo. Os jovens de 12 a 17 anos participarão da palestra e bate-rias da competição. Realização do Governo do Estado de São Paulo,

com organização e administração da Federação Paulista de Ciclismo.

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Abertas as inscrições para Copa Xbikers

Celsinho é bicampeão da Marathon Cup

Triatletas ASICS querem pódio no Ironman

Estão abertas as inscrições para a segunda etapa da Copa Xbikers de Cross Country (XCO). A competição será no Horto Florestal de Tupi,

distrito de Piracicaba (SP), A prova é homologada pela Federação Pau-lista de Mountain Bike e soma pontos para o ranking estadual. Para

se inscrever, o atleta deve acessar o site www.xbikers.com.br.

O ciclista Celsinho de Figueira venceu a Marathon Cup de Mountain Bike, que aconteceu em Santana do Deserto, MG. O atleta de Petrópolis, vencedor da categoria Junior em 2011, manteve o título de campeão da prova com 48km de trilha de mata fechada, single track. Na classificação geral, Celsinho foi o quinto colocado de 150 participantes, ficando à frente de atletas renomados no cenário nacional.

A ASICS, marca esportiva global, tem em seu time importantes triatletas brasileiros. Entre eles, Guilherme Manocchio, Santiago Ascenço, Ana Lídia Borba e Vanessa Gianinni, que competiram na 12° edição do Ironman Brasil, que aconteceu em Florianópolis, SC.

Rápidas Nacionais

Spokes realizou corrida "Rush Hour"

Campeões brasileiros de Triathlon

A Spokes, loja especializada em produ-tos esportivos voltados para o público urbano e ciclistas, realizou na capital paulista, a corrida Rush Hour no tão conhecido modelo Alleycat - pro-va idealizada dentro dos padrões de competição dos "bike messengers". No ranking dos melhores tempos, entre as quatro etapas da competição, o atleta que cumpriu todos os "checkpoints" com mais eficiência foi recompensado com premiação especial.

Aconteceu na Ponte JK, no Lago Paranoá em Brasília/DF, a segunda e última etapa do Campeonato Brasileiro de Triathlon Standard. Os grandes campeões do dia foram Reinaldo Colucci e Luísa Duarte, que ficaram com os títulos.

Ainda sobre o Brasileiro de Ciclismo JúniorApós cinco dias de muita competição na cidade de Maringá (PR), foi finaliza-do o Campeonato Brasileiro Júnior de Estrada e Pista 2012. As últimas com-petições disputadas foram de resistência que consagraram Rodrigo Quirino

e Caroline Borges como campeões brasileiros de estrada na categoria Júnior. No masculino, prevaleceu a experiência da equipe Hidroperell que neutra-lizou as fugas dos seus adversários finalizando os 100 km após Caio Godoy

chegar isolado na reta de chegada, conquistando a primeira colocação.

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Clemilda Fernandes na Clássica Fundadeportelemilda Fernandes foi a segunda colocada na Clássica Funda-deporte. Na disputa do sprint fi nal a vitória fi cou com a me-

xicana Mayra Rocha, e Daniely Garcia em terceiro.

Rápidas Nacionais

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4 .1

Brasil terá maior delegação de ciclismo

Kléber Ramos no Giro de São Paulo

Rubens Donizete em Londres

O Brasil vai levar a Londres a maior delegação do ciclismo nacional em Jogos Olímpicos. Serão nove atletas, já que o País garantiu as últimas três vagas no ciclismo de estrada. Além das seis vagas da prova de estrada, o ciclismo nacional terá dois represen-tantes no bicicross – Renato Rezende, que recebe o benefício do programa bolsa-atleta do Ministério do Esporte, e Squel Stein. E, no mountain bike, o bolsista Rubens Donizete.

O paraibano Kléber Ramos, ciclista da equipe Real Cycling Team/Céu Azul, venceu a última etapa do Giro do In-terior de São Paulo. Mais conhecido no pelotão pelo apelido de “Bozó”, fechou as 30 voltas no circuito de 2 kms de extensão montado nas avenidas Pedro Ometto e Rosa Zanella Petri em Sorocaba. A corrida foi realizada junto a comemoração de aniversário de 129 anos do município.

O mineiro Rubens Donizete do moun-tain bike estará nos Jogos Olímpicos de Londres. O atleta conquistou a vaga na quarta etapa da Taça Brasil de MTB, em Rio das Ostras (RJ), ao fi car na segunda colocação. A prova foi vencida por Henrique Avancini. O evento foi coordenado pela Asso-ciação da Bike de Rio das Ostras e supervisionado pela Federação de Ciclismo do Estado do RJ e pela UCI.

Rosinha no auge Ex- cobrador de ônibus, onde trabalhou por sete anos, nascido em Pedra Azul-MG, Rosinha, anseia com o título no mundial de MTB Máster. O atleta mineiro Edicarlos Silva, há seis anos, pertencente a equipe Brou Aventuras, já competiu na categoria Elite e hoje é um dos grandes nomes da Sub-35 – atualmente está na segunda colocação da Copa Internacional de MTB. Seu objetivo é ser campeão brasileiro e fi car no top 3 do Mundial de XCO, que acontece no Balneário Camboriu-SC em setembro.

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Texto Técnico DivulgaçãoReportagem Osmar SilvaFotos Divulgação

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Capa // E-bike Audi

Produzir automóveis não é a única atividade da Audi AGA tradicional marca automobilística alemã, Audi, mostra sua preocupação com os problemas provocados pelo mundo moderno, em especial com a mobilidade urbana e os efeitos no meio ambiente dos resíduos poluentes expandidos pelos combustíveis fosseis A

e m p r e s a e s t á promovendo a segunda edição do prêmio Audi U r b a n F u t u r e Award. Interes-s a n t e e v e n t o , onde arquitetos

e estudiosos de urbanismo e meio am-biente apresentaram soluções futuras, tendo como base as atuais situações das grandes metrópoles do mundo. A confe-rência "Diálogo sobre Metrópole e Mobi-lidade", mostra as primeiras percepções sobre as mudanças na mobilidade.

Seis renomados escritórios de arqui-tetura e urbanismo participaram, Ur-ban Tink (São Paulo), Junya Ishigami + Associados (Tokyo), CRIT (Mumbai), Node Architecture & Urbanismo (Pear River Delta), Superpool (Instranbul) e Howeler + Yoon Architecture (Boston/Washington).

Rupert Stadler (Presidente mundial da AUDI AG), Heinrich Welfing (moderador e editor do jornal alemão "Die Zeit") e Peter Schwarzenbauer (vice-presidente mundial de marketing e vendas da AUDI AG), debateram com os arquitetos, que apresentaram ao público participante, espaços urbanos extremamente diferen-tes - geográfica, histórica e culturalmente. Mas, eles também têm algo em comum: apresentam uma mudança de paradigma na mobilidade, já iniciada em algumas re-giões e cada vez mais presente na consci-ência pública. Movimento ou mobilidade – conforme os arquitetos expuseram –, hoje integram as mega cidades. Assim, a imagem de uma comunidade urbana dinâmica projetada, se distanciou da tradicional ideia de cidade.

A vida dinâmica de São Paulo; uma colorida tapeçaria urbana de Boston a Washington; o alto potencial ener-gético de Istambul; Mumbai – sendo agradavelmente suja, e a grande opor-tunidade para o Pearl River Delta fo-ram os títulos apresentados com as soluções encontradas na visão dos profissionais de cada escritório com-ponente do fórum.

Assim, a poderosa marca Audi evi-dencia seu desejo de cumprir sua res-ponsabilidade social em vários níveis. Proteção ambiental, conservação dos recursos, competitividade internacional e uma política prospectiva de recursos humanos formam a base do comporta-mento politicamente correto da Audi. Um exemplo do seu compromisso com as questões ambientais é também a recém-criada ‘Fundação Audi do Meio Ambiente’. Sob o título de ‘Mobilidade Audi Equilibrada’, a companhia está di-recionando suas atividades para um ob-jetivo maior – a mobilidade com emissão de CO2 neutralizada.

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Paralelamente a estas elogiáveis ações institucionais, a empresa desenvolveu ambicioso projeto para a criação de um veículo de transporte individual com ca-racterísticas e funcionamento que tor-nasse realidade o discurso de preservação ambiental proclamado.

A E-bike WörtherseeWolfgang Egger, chefe de design da AUDI

AG, ao participar da apresentação do pro-tótipo em Carintia, na Áustria, comentou: “Como uma e-bike, de alto desempenho para o esporte e para acrobacias – a bici-cleta combina as competências chave da Audi: design, as tecnologias ultra, e-tron e connect”.

O dinamismo da bicicleta protótipo é totalmente visível logo à primeira vista. "Ao desenvolver a Audi e-bike Wörther-see, nos inspiramos nos princípios de de-

sign da marca no automobilismo", explica Hendrik Schaefers, designer do Concept Studio, de Munique. "A e-bike é incrivel-mente precisa, altamente emocional e ex-tremamente funcional. A funcionalidade do equipamento esportivo foi o foco do projeto. Por isso, todos os elementos de design estão alinhados às características técnicas”, completa.

Especificações técnicas daE-Bike Wörthersee

Fabricada em fibra de carbono, o quadro proporciona um centro de gravidade baixo e um volume compacto. Dessa forma, a e-bike é ágil em situações extremamente esportivas. A bateria de ions de lítio fica instalada no quadro e precisa de duas horas e meia para ser completamente carregada. Em passeios longos, o ciclista, com rápidos e simples procedimentos,

consegue remover e substituir a bateria por uma carregada.

O quadro e o braço oscilante que man-tém a roda traseira são de fibras de car-bono (CFRP). O mesmo material é utili-zado nas rodas aro 26”, que apresentam o inovador ‘Audi ultra-lâmina’ design com raios amplos e planos. "Na escolha dos materiais, fomos capazes de mostrar o quão interligados estão o design e a nossa competência tecnológica de construção ultra-leve”, comenta Hendrik Schaefers.

Tiras de luz em LED completam as es-truturas do quadro que podem ser iden-tificadas como a assinatura de luzes da Audi, característica nos veículos da marca. Para manobras extremas, o assento pode ser integrado à estrutura do quadro. Ao pressionar um botão, o banco volta ime-diatamente à posição original.

Os diferentes modos de condução e inú-

Capa // E-bike Audi

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meras outras funções podem ser defini-das através de um simples toque na tela ‘touchscreen’ do computador de bordo da bicicleta. O ciclista pode ainda conectar seu ‘smartphone’ com o computador via ‘wireless’. Dessa forma, por exemplo, ele pode desativar o imobilizador quando começar a pedalar. Mensagens podem ser enviadas e recebidas pelo ciclista através da rede social ‘facebook’, sendo exibidas na tela da e-bike Wörthersee.

Através de seu smartphone ou direta-mente na e-bike, o ciclista pode escolher ao todo entre cinco diferentes modos de condução: apenas por força humana, to-talmente elétrica, ou pedalar com o su-porte do propulsor elétrico. No modo ‘Pure’, a força motriz da bicicleta depende totalmente das pernas do ciclista. Já no modo ‘Pedelec’, as pedaladas são supor-tadas pelo motor elétrico. A bicicleta

pode atingir velocidade de até 80 km/h e percorrer entre 50 e 70 quilômetros. Ao selecionar a opção ‘e-Grip’, a e-bike Wörthersee da Audi funciona apenas no propulsor elétrico, e chega a uma veloci-dade máxima de 50 km/h. Aqui o condu-tor controla o movimento da bicicleta através de um botão e pode configurar a potência desejada usando o computador de bordo. Caso o ciclista queira manter seu desempenho constante, ele seleciona o modo ‘Training’.

No modo ‘Wheelie’, quando o ciclista executar manobras e acrobacias, um sis-tema de controle eletrônico suporta a roda traseira da bicicleta. Ainda neste modo, o ciclista pode optar pelo ‘Power-Wheelie’, que proporciona um ângulo ajustável, e é ideal para pilotos menos experientes. Ou também o ‘Balanced Wheelie’, que é voltado para desafios mais esportivos: o

sistema eletrônico de controle mantém o equilíbrio do condutor, compensando os movimentos do ciclista. Assim, ele pode mudar a velocidade da bicicleta deslocando seu peso: se o esportista se inclinar para a frente, ganha velocidade, se inclinar para trás, reduz.

O motor elétrico fica no ponto mais baixo da armação e impulsiona, direta-mente, o eixo de suporte inferior. O torque máximo da roda traseira é de 250 Nm. O motor elétrico produz 2,3 kw de potência máxima, a melhor no mundo das e-bikes. A bicicleta, excluindo os componentes elétricos, pesa 11 kg, isso equivale a uma relação potência-peso de 9 kg por kilo watt ou 7 kg por cv, outro valor recorde.�

www.audi.com.br

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Textos e imagem Divulgação

Tecnologia // Shimano

Mas afinal, o que é Dyna-Sys?

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Com o objetivo de aper-feiçoar os desempenhos básicos e funções avan-çadas dos componentes da bicicleta, a Shimano desenvolveu o Dyna-Sys,

uma tecnologia que visa mais estabilida-de, eficiência e durabilidade nos siste-mas de transmissão para Mountain Bike. Agora, a tecnologia existente desde 2010 nos melhores grupos da Shimano, como o XTR, passa a estar presente também no novo Deore de 10 velocidades. O Dyna-Sys é uma tecnologia aplicada

câmbio traseiro mais curto, protege o sistema contra contaminação, vibra-ção dos braços e perda da eficiência da pedalada causada pelo movimento da suspensão traseira. O câmbio traseiro mais compacto e a coroa externa menor possibilitam menos elos de correntes, e consequentemente uma transmissão mais silenciosa e estável. Resumindo: os amantes de Moutain Bike que desejam melhorar seu desempenho precisam aderir à tecnologia Dyna-Sys. Obs: é importante ressaltar que esse sistema não é compatível com 9 velo-cidades.Você entendeu o que é a tecnologia Dyna--sys? Não? Então vá fazer uma trilha com subidas de verdade. Se você entendeu, vá assim mesmo! �

Saiba sobre o sistema de transmissão que é um benefício para ciclistas de Mountain Bike

exclusivamente para o ciclismo de mon-tanha e seus diferentes terrenos, com pedras, cascalhos, lama, etc. Para ser mais eficiente, a transmissão foi redese-nhada com um cassete de 10 velocidades de 11-36 “CloseStep” (uma relação de transmissão mais próxima, que limita os saltos entre as marchas, gera um movi-mento de corrente mais eficiente e reduz a possibilidade de queda da mesma em condições adversas) e pedivela duplo ou triplo. Essa mudança suaviza a pedalada e melhora a transferência de potência em subidas, trazendo mais estabilidade. A corrente HG-X direcional nova de 10 velocidades faz trocas mais suaves, mais leves e com melhor performance geral. A rota do cabo foi redesenhada, tem for-ma direta e é mais eficiente, e o novo

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Textos e imagem Divulgação

Curso // Proparts

Centro de formação garante conhecimento e capacitação

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Através de treinamento técnico pioneiro, esta formação permite aos revendedores autorizados se tornarem oficinas certifi-cadas, agilizando o processo de garantia e manutenção, e, ampliando a gama e a qualidade dos serviços prestados pelas lojas em todo o Brasil. Como se não bastasse a capacitação do profissional e o desenvolvimento de di-versos segmentos dentro de uma loja, o Centro de Formação também possibilita mais uma forma de receita ao lojista.

no seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=BNCmG1wQq1g. O próximo treinamento acontecerá em Vinhedo/SP, nos dias 25, 26 e 27 de Junho de 2012. Durante o ano, o treinamento deve percorrer demais regiões do país. É importante que todo lojista ou mecâ-nico, de qualquer região do Brasil, tenha a oportunidade de conhecer o que está por trás desta formação, basta entrar em contato com a Assistência Técnica Proparts, pelo e-mail: [email protected] ou através do telefone (11) 5180 – 4838. Mais informações aces-se o site: http://www.proparts.esp.br �

A Proparts inaugurou o ‘Centro de Formação Técnico’ para apoiar o desenvolvimento de lojas e capacitar os profissionais do mercado de bicicletas

O treinamento técnico é oferecido atra-vés de um intensivo de três dias com 20 horas/aula, compostas por apresenta-ções teóricas sobre as tecnologias das marcas representadas, e muita prática na manutenção de transmissões, freios, suspensões e caixas de direção. Atualmente, o treinamento já passou por 12 estados brasileiros e mais de 60% dos revendedores autorizados já estão certificados, com oficinas adequadas e ferramental necessário para prestar os serviços técnicos de manutenção. Conheça mais sobre o ‘Centro de Forma-ção Proparts’ através do vídeo disponível

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Especial // Interior

Histórias de perseverança no Interior São histórias que se diferem e se fundem ao mesmo tempo. Todos os entrevistados começaram praticamente sozinhos acreditando num ideal, e hoje, eles têm suas lojas com diversos diferenciais, como a entrega rápida, a diversidade de itens nacionais e importados, e um pós venda levado a atender com maestria qualquer problema que possa ocorrer na compra de um produto

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Areia BikeWellington Willian Schibuola Alves é o proprietário da Areia Bike. Sediada em Ribeirão Preto, há 9 anos, com fi lial na mesma cidade. A história de Wellington, é igual a de muitos outros idealizadores. Persistência e perseverança sempre fi ze-ram parte do seu vocabulário.

Ele lembra que desde criança seu pai já tinha uma loja de bike, o que lhe despertou a vontade de entrar no segmento, embora não fosse trabalhar diretamente na loja da família. Wellington trilhou outro caminho, passando a trabalhar em diversas lojas de bike da cidade, terceirizando seus serviços, até juntar capital e montar a sua loja.

“Iniciamos em três elementos, eu, minha esposa e um mecânico. Ocupávamos uma área de 90 m2. Hoje, contamos com onze funcionários e três representantes em uma área de 800 m2, sendo um galpão de 300 m2 de nossa propriedade, e o restante é alugado. Atendemos cerca de 70 cida-des em torno da região, num raio de 220 quilômetros, entregando as mercadorias pedidas em até 24h”, conta Wellington.

“A principal difi culdade que enfrentamos durante esse período de atuação foi com o capital de giro. O início foi bem difícil, e

muitas crises e difi culdades foram supera-das. Começei a sair pelas cidades vizinhas procurando vender minhas mercadorias, e, no dia seguinte eu entregava os pedidos feitos na véspera. Sempre contei com a ajuda de minha esposa que fi cava na loja. Contei também com a colaboração de alguns representantes que procuravam fechar boas compras”, desabafa.

Trabalham com diversas marcas de peças, tanto nacionais, quanto as importadas, em torno de 15%, lembrando que os produtos de maior venda são pneus, câmeras, e bi-cicletas. “A marca mais procurada pelos ciclistas é a Pirelli. Hoje há uma demanda de bicicletas de alto valor agregado. Perce-bemos que nos últimos dois anos a bicicleta comum perdeu mercado para as chamadas ‘intermediárias’ com valores de R$ 500 a R$ 1.000,00. E, temos visto que este mercado vem aumentando ”, disse Wellington, que afi rma que, a prefeitura da cidade tem in-centivado o uso da bike criando ciclovias, e, além de alguns passeios ciclísticos no período noturno, o que tem intensifi cado o uso e a compra de produtos.

Atacadão das BikesParece que Ribeirão Preto, é a capital do ci-clismo, porque juntamente com o destaque para as pedaladas, estão as lojas que fazem tanto sucesso. Esse é o caso do Atacadão das Bikes, que tem Rodrigo Luiz Cristovão Guilherme como seu diretor comercial.

Não é atoa que o Atacadão das Bikes está no mercado há 20 anos, repleta de novida-des e as últimas tendências do setor. Seus diretores fazem questão de atender com maestria seus exigentes clientes.

A loja não possui fi liais, o que a torna ainda mais competitiva.

A ideia de ingressar no setor surgiu devido o pai de Rodrigo já pertencer ao segmento, -

� Wellington Alves

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era representante comercial de uma grande montadora, “então meu pai resolveu mon-tar sua própria empresa. Vendemos para todo o Estado de São Paulo, contamos com sete vendedores, e nosso principal foco é oferecer toda gama de produtos que o cliente pedir e entregar no mais curto prazo possível”, disse Rodrigo.

Perguntado sobre quais as principais difi culdades que enfrentaram nesse pe-ríodo de atuação no mercado, Rodrigo responde de pronto: “a inadimplência, a batalha de preços onde se pratica margens muito baixas, a falta de material humano capacitado, e sem dúvidas a alta carga tri-butária, o grande número de impostos que enfrentamos ano após ano”.

E, perguntado como essas difi culdades foram superadas, Rodrigo pensa para res-ponder: “Hoje procuramos selecionar mais os clientes, vamos atrás de boas parcerias com fornecedores, e para nossos clientes objetivamos servi-lo da melhor forma pos-sível, ter sempre o maior número de varie-dade e qualidade, para fi delizarmos este cliente num mercado tão competitivo”.

O Atacadão das Bikes conta com 15 fun-cionários, “o que denota crescimento, pois, no início de nossas atividades éramos apenas em três. Nossa sede própria está instalada em 1300 m2, começamos com 400 m2”, lembra Rodrigo.

A loja comercializa produtos nacionais e importados. Os produtos de maior venda são: correntes, conjuntos de câmbio, pneus, câmaras e aros, e uma marca de destaque é a Levorin, segundo o diretor.

“Hoje, nossos clientes que são as ofi cinas procuram produtos competitivos que te-nham tanto qualidade quanto bom preço. Nossas maiores vendas são as bicicletas

intermediárias. O cliente percebeu que as bicicletas comuns não satisfazem as suas necessidades, sem contar que elas têm uma durabilidade menor. Em Ribeirão Preto, andar de bicicletas está na moda. Temos grupos de ciclistas que pedalam à noite, e o mercado está crescendo. Nossas vendas, que antes eram sazonais, hoje se mantém estáveis”, afi rma Rodrigo, que faz questão de frisar o incentivo que há ao ciclista da cidade. “A prefeitura tem criado ciclovias e ciclofaixas. Ainda é pouco, precisamos de mais ciclovias e ciclofaixas em todo o município”, fi naliza.

Central Bike Itapira é a sede da Central Bike. Uma loja que criou seu estilo próprio de entrega rápida, e fez do pós venda o seu maior di-ferencial, fi delizando sua clientela. Seu diretor, Carlos Roberto de Godoi apostou no atendimento, para se manter há 15 anos com sucesso no mercado local. Ainda não possui fi liais, mas é parte dos seus planos estender sua rede de lojas. Carlos diz que, na época que iniciaram o atacado não ha-via entrega de mercadoria para o cliente com rapidez. Então, ele resolveu aproveitar esse nicho em uma área de 100 km com entregas diárias.

Ao citar as principais difi culdades que enfrentou em todo esse período de atua-ção no mercado, Carlos enfatiza que foi o acesso ao crédito. “É sempre uma difi cul-dade, os novos empresários, conseguirem crédito. Mas superamos esta fase junto aos distribuidores, fortalecendo o nosso relacionamento ”.

“Comecei a trabalhar sozinho, trilhei mi-nhas próprias estratégias, e hoje somos em cinco. Eu e mais quatro funcionários

na empresa. Estamos situados em sede própria de 210 m2”, afi rma Carlos.

Comercializam produtos nacionais e im-portados contando com uma variedade de mais de 2 mil itens, e os produtos de maior revenda são os pneus e as câmaras, e detaca as seguintes marcas:Levorin; Vzan e WG. “Há grande procura por produtos importa-dos em nossa loja, principalmente as cor-rentes, rodas livre, e câmbios. Lembramos que a maior demanda de vendas ainda são as bicicletas de baixo valor agregado, mas temos percebido que o mercado de peças top está crescendo, e temos projetos para aumentar nossa linha de produtos para atender esse mercado”, explica.

“Em nossa cidade o mercado é estável. Já o uso da bike tem aumentado muito nos últimos tempos. Embora a prefeitura tenha criado uma ciclovia apenas”, o que não sig-nifi ca nenhum incentivo para o mercado.

Edu BikeÉ na cidade de Bauru que está sediada a Edu Bike, o nome advém do seu proprietário Eduardo Massaki Ishihara. A loja conta com oito anos e não tem fi liais.

Ishihara nos conta como surgiu a ideia de ingressar no setor: “Foi através do con-vite de um amigo que já estava no ramo há muitos anos. Hoje atuamos num raio de 250 km de Bauru, e é claro que temos a intenção de aumentar essa área de dis-tribuição. Nossas entregas são feitas com frota própria”.

“As principal difi culdade que enfrenta-mos nesse período de atuação no mercado é com a concorrência desleal. Alguns que não conseguem fazer boa negociação aca-bam atrapalhando . Muitos destes concor-rentes não sobreviveram, não souberam

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trabalhar o mercado. Procuramos sem-pre fi delizar o cliente e ter credibilidade. Entregar o produto correto, quanto aos fornecedores, quando estamos insatisfei-tos mudamos de fornecedor ou o tipo de produto”, enfatiza.

Quando a empresa foi fundada contava com cinco funcionários, hoje são dez. O estabelecimento ocupa uma área total de 1 mil m2, sendo sede própria. Ishihara lembra que iniciaram num espaço de ape-nas 165 m2. “Trabalhamos com produtos nacionais, quadros, bicicletas elétricas, cubos, raios e suportes. As e-bikes hoje têm grande representação em nosso volume de vendas. E entre as marcas de destaque podemos citar os Aros Vzan”.

Já entre os produtos importados, Ishihara cita a linha Shimano.

“A demanda para bicicletas de alto va-lor agregado tem aumentado bastante, mas, em nossa região continua sendo a bike comum que comanda o mercado, que está aquecido. O incentivo por parte da prefeitura é fraco pois faltam ciclovias e ciclofaixas”, conclui.

Extreme BikeCom apenas dois anos no mercado, a Ex-treme bike já desponta com força, serie-dade e competência na cidade de Bauru. Marcelo Takatoshi Tamura é o proprie-tário juntamente com Gilberto Mitiaki Tamura. A loja não possui fi liais. A ideia de Marcelo ingressar no setor começou com o fato dele já ter trabalhado com seu cunhado como funcionário. E, depois de algum tempo , ele o chamou para montar a empresa. Hoje atingem um raio de 250

km com frota própria.“Iniciamos com oito funcionários na em-

presa, em 150 m2, e hoje contamos com dez funcionários, em nossa sede própria instalada numa área total de 1 mil m2”, diz Marcelo.

“Trabalhamos com produtos nacionais como aros, câmaras, quadros de alumínio e guidões. Entre os produtos de maior re-venda estão os aros e as câmaras. A marca mais procurada é Vzan. Trabalhamos tam-bém com importados, principalmente os câmbios” afi rma.

O incentivo ao ciclista na cidade é bem inexpressivo, agora é que estão começando a construção de ciclovias e ciclofaixas, mas ainda é pouco, segundo Marcelo.

Ele reitera que tem aumentado a demanda por bicicletas de alto valor agregado, mas que ainda trabalham com as bikes comuns de transporte. E que o número de usuários na cidade está em crescimento.

Guará BikeA Guará Bike está com 13 anos no mercado, seus diretores são Vitor Emídio de Souza Lima e Andreia Rodrigues Pereira Lima. A loja nasceu na cidade de Guararapes, onde está até hoje, e possui uma fi lial localizada no centro da cidade.

A ideia de ingressar no setor surgiu do fato de Vitor e Andreia serem envolvidos com o ciclismo, e ter uma loja especializada era o sonho deles. “E hoje podemos dizer que nossos objetivos foram alcançados, mas, isso não é motivo de comodismo pois sempre trabalhamos e nos reciclamos atra-vés de treinamentos que abrangem desde a parte mecânica até os vendedores, e o

administrativo, sempre visando atender com excelência”, visa Vitor.

As principais difi culdades que enfren-taram no mercado são semelhantes a de outros lojistas: “Impostos muito altos. A concorrência desleal com algumas lojas virtuais e regionais. As superamos da se-guinte forma: adotamos uma nova política comercial oferecendo serviços especializa-dos e mercadorias de alta tecnologia, sendo exclusivas em algumas marcas, e sempre inovando e trazendo muitas novidades”, explicita Vitor.

“No início tínhamos um funcionário, hoje, contamos com dez. Ocupávamos uma área de 75 m2, agora, 518 m2”, diz or-gulhoso. Em sua loja é possível encontrar as marcas, Shimano; Sram; Specialized; Scott; WRP; Kenda; Vzan; Viper; Soul e outras. "Gosto de enfatizar que a cada ano o mercado de bikes de maior valor agregado vem aumentando vertiginosamente, mas as bikes comuns, as de baixo valor agre-gado ainda são o carro chefe em vendas. Todos os produtos que comercializamos têm boa aceitação no mercado. As marcas que os ciclistas mais procuram são Vzan; Specialized; WRP e Soul”, diz.

Segundo Vitor há muita procura por pro-dutos importados, entre os itens que mais vendem no segmento de importados são as correntes e câmbios.

“O mercado de bicicletas em nossa ci-dade está muito aquecido. Somos a cidade que mais tem bikes bikes no Estado de São Paulo, em proporção de habitantes, se-gundo pesquisas do site Terra, e da rede de TV SBT, inclusive demos diversas en-trevistas a este respeito”, comenta.

� Vitor Emídio e Andreia Rodrigues

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“Há grande incentivo ao ciclista por parte da prefeitura local, como a construção de ciclovias e ciclofaixas, utilizadas tanto no transporte quanto no lazer, além da prática do ciclismo”, conclui Vitor.

Total PartsArnaldo Arantes Marques é o proprietário da Total Parts , em Americana, há 23 anos no mercado.

“Não temos fi liais, ainda. A ideia de mon-tar a empresa surgiu da seguinte maneira: meu cunhado trabalhava numa bicicletaria, e me deu a ideia de montar um atacado para vender a pronta entrega”, comenta Arnaldo Arantes.

“O início foi bastante difícil, como em todo negócio a que se aventura. Falta de capital de giro para investimento, falta de conhecimento administrativo para gerir o negócio, pois, a empresa cresceu bastante. Mas suprimos essas difi culdades, a do ca-pital foi com o próprio lucro do negócio, sempre reinvestindo. E quanto a parte ad-ministrativa voltei à faculdade”, explica.

“Fundei a empresa sozinho, e hoje conto com onze funcionários. Ocupamos uma

área de 300 m2, ainda em espaço alugado. Comecei em 40 m2, e logo de início já co-mercializava produtos nacionais e impor-tados. Não saberia dizer se há um produto específi co que venda mais, temos uma di-versidade de produtos, e todos têm boa saída. Posso afi rmar que uma das marcas mais procurada é a Shimano”, afi rma.

Segundo Arnaldo, na Total, há muita pro-cura por produtos importados, “é uma ten-dência que acontece devido o crescimento do mercado. Então, tanto os produtos na-cionais quanto os importados têm grande revenda. Há demanda para bicicletas de alto valor agregado tem tido grande pro-cura, mas noto maior crescimento na venda da linha intermediárias”.

Explicita que o mercado na cidade é es-tável, com muitos usuários. “O incentivo ao ciclista é muito pouco. Existem boatos, mas ações são poucas”, fi naliza.

World BikeWorld Bike , foi assim que Tiago Brusadin da Silva, decidiu chamar a sua loja, que está no mercado à 6 anos e com a ajuda do diretor Dejair José da Silva, conseguiram inaugurar mais uma loja em Ribeirão Preto , comandada pelo irmão Lucas Brusadin que gerencia e 2 funcionários. Tiago in-gressou no mundo das bikes, por gostar de bicicletas e também pela participação de seu pai por 22 anos no mesmo ramo. A difi culdade principal no começo da sua carreira como proprietário, foi conse-guir credito, pois no inicio os fornecedo-res ,exigem o pagamento a vista. Ele cita também a concorrência que tiveram, mas com muito trabalho, compras planejadas e com estratégia de vendas, a World Bike, conquistou o seu espaço.Com 400 m2 para 4 funcionários , uma vitória, pois iniciaram as atividades com 80 m2 e somente o dono

no comando. A loja trabalha com produtos nacionais e importados, tem a maior venda de pneus e câmaras e as marcas mais pro-curadas, Shimano e a Pirelli. O comércio em Ribeirão Preto ,esta muito aquecido, com bastante vendas de bicicletas com o preço intermediário, consequentemente faz com que a Prefeitura trabalhe para agra-dar a sociedade.

Street BikeHá 24 anos na área de bicicletas, Rogerio Martins, proprietário da loja Street Bike, que se encontra em Mogi Guaçu, um ho-mem que começou desde pequeno traba-lhando em bicicletaria, e resolveu montar seu próprio negocio. Para o dono da em-presa, a maior difi culdade que tiveram até hoje, são os impostos e foram superadas com uma fi losofi a bem simples: trabalho. A empresa de 120 m2 foi fundada com ele e mais um ajudante, a evolução foi grande. A Street possui oito funcionários que traba-lham em um prédio alugado. Mas em breve estarão em um galpão de 500m, que está em construção. Produtos nacionais e interna-cionais compõem o estoque da bicicletaria. Como na maioria das lojas os produtos mais procurados são os pneus, câmaras, câmbios, correntes e ele comenta também que além das pessoas se interessarem mais, pelas marcas importadas, a marca Shimano é a elogiada pelos clientes. Perguntado se bicicletas de alto valor são mais desejadas

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� Tiago BrusadinWorld Bike

� Rogerio MartinsStreet Bike

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do que as bicicletas comuns, Rogerio disse que devido a facilidade em comprar pela internet, os usuários compram essas bi-cicletas mais ‘’tops’’ de fora do pais e que na região ,onde a loja se situa, eles vendem bicicletas de até R$ 1.200. O crescimento de usuários de bicicleta e vendas de produto, sobe cada dia mais em Mogi Guaçu.

Tika Parts Desde 1994,em uma parceria que vem de família ,Valdemir Godoy mais conhecido como Tika e Valmir Godoy, vem tocando a ideia que começou lá de baixo , passando por difi culdades como o credito com for-necedores, concorrentes, entre outras bar-reiras ultrapassadas com confi ança dos fornecedores e parcerias com clientes. O atacado que tinha 80 m2, agora com 400 m2, tem o objetivo de suprir as necessi-dades dos pequenos lojistas da região, e atender clientes até 400 km de Cotia. A empresa conta com oito funcionários, o que afi rma o seu crescimento, já que no inicio eram apenas quatro funcionários. Com a maior venda de pneus e câmaras, itens como correntes, câmbios, freios em geral, de marcas nacionais e importadas, sendo que a mais procurada pelos consu-midores é a Kenda.

Trabalho sério e com as mais diversas peças sofi sticadas, as vendas estão divi-didas, em itens de bikes de altos valores e bikes mais simples. Apesar de não existir em todos os lugares, ciclovias e ciclofaixas ,o aumento do uso de bicicletas em Cotia, vem crescendo, e o mercado só tende a crescer a cada ano que passa.

WM PeçasHá 40 anos no mercado, mas com 2 anos de existência, a WM Peças de Campinas, comandada pelo diretor Carlos Luís da Silva, entrou no mercado para apoiar os

familiares que já estavam na área de bikes há muitos anos. No começo tiveram um certa difi culdade para conseguir parcerias. O tempo passou e com alguns investimen-tos particulares, conseguiram superar os desafi os. No início com seis e atualmente com dez funcionários, exercendo as ati-vidade em um estabelecimento de 500m quadrados . Com a venda mesclada em itens nacionais e internacionais, e com a procura maior por itens para bikes comuns. Rodas montadas, câmara e pneu são os produtos mais vendidos, com duas mar-cas que são queridas pelos clientes, Vzan e Viper. O mercado de bicicletas começa a crescer de produção, tanto no valor de venda para os lojistas, como o numero de usuários de bicicletas.

Zetty Bike ( ZTS)Começando com dois funcionários em 30 m, atualmente com dez em 400 m2 ,uma mudança ,de quem quer ter sucesso na vida, 18 anos dirigida por Donizeti da Silva, o gerente Diego dos Santos nos conta deta-lhes da loja Zetty Bike, situada em Ribeirão Preto. ’’ Após se aposentar meu pai abriu uma loja para completar a renda, aproveitei a chance e comecei a trabalhar nessa área

‘’,diz o gerente. As principais difi culdades que a enfrentadas nesse período foram a oscilações de preços e a qualidade dos produtos que eram bem fraca.Partindo para uma linha com maior valor agregado e atingindo outro perfi l de cliente, foi a tática que a Zetty escolheu para crescer no mercado.Com venda maior de produtos importados, mas comercializando também peças nacionais, as bicicletas montadas de alumínio e produtos da marca Gallo ,são as peças mais desejadas pelos clientes. São 10% a procura de bicicletas chamadas ‘’populares’’ e o restante de bicicletas in-termediarias e tops. O mercado está em constante crescimento.

Cicles AvilaSer proprietário em Ribeirão Preto requer estratégia e disposição. A concorrência se faz muito presente e inovação foi a dife-rença para se ter um negócio de sucesso.

Luiz Antônio de Avila está no mercado há 23 anos, comercializando as mais variadas peças de bicicletas e contando com uma fi lial, a Avila Bikes, para poder atender to-dos os tipos de clientes e suas exigências.

Com o crescimento do mercado, em Ri-beirão Preto, a Cicles Avila, nos últimos

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� Tika PartsValdemir (Tika) e Valmir GodoyTika Parts

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dois anos vem investindo em infraes-trutura. O proprietário tem se intei-rado de novidades, informações sobre tecnologia, produtos em geral, tudo para obter o conhecimento necessário para poder desenvolver uma melhor forma de trabalho.

Com sua experiência, em anos de estudos, até chegar em uma estratégia de vendas foi preciso algumas tentati-vas ousadas, e atualmente tem as bici-cletas intermediárias como principal produto. Considerando que entre os produtos nacionais e os importados, os importados são os mais vendidos por serem mais baratos, em contra partida, os produtos nacionais ofe-recem margem de ofertas e promo-ções.

Segundo o próprio Avila, a empresa sempre se manteve estável, desde o início. Nunca existiu um momento de crise, a ponto de terem que se desfazer de alguns negócios.

“No início, não era difícil por que tínhamos problemas, por ser uma loja nova, mas devido outros moti-vos, como captar clientes e fi rmar um negócio de acordo com o que estava

programado. Hoje temos um atacado com vendas no balcão, e uma loja que visa o cliente fi nal.” Conta Avila.

No início, nunca imaginaram que sairiam de dois colaboradores para sete e com espaço físico próprio.

Hoje, a prioridade é investir ao má-ximo, para que os negócios se tornem mais dinâmicos e para isso, estar atu-alizado sobre as informações do mer-cado se torna uma condição básica. Dessa forma, os resultados serão os melhores possíveis e abrirão portas para mais investimentos.

Ciclo BikeHá nove anos, na cidade de Bauru, Iraci Omati comanda a Ciclo Bike, uma loja segmentada especifi camente para o mercado de bicicletas. Uma his-tória de família que se iniciou em 1982 com uma ofi cina no interior de São Paulo, até chegar ao resultado atual.

Ainda em processo de alocação, a intenção é obter um local fi xo, pois assim será mais fácil manter um projeto de decoração e afins, tudo para o melhor atendimento de seus clientes. Por enquanto, não há essa

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� Luiz Antônio de Avila - Cicles Avila

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necessidade.Em uma variação de produtos, a loja tem

como os mais vendidos, câmara e aros, também em várias marcas e modelos. Deve-se destacar, também, os produtos importados, pois são peças com valores consideráveis para os rendimentos da empresa.

Mesmo tendo linhas mais sofi sticadas de bicicletas, a preferência regional é para modelos mais simples, que não tenham uma manutenção complexa. As bicicletas mais simples, são as que tem mais saída, mas não quer dizer que seja o produto mais vendido, até porque o mercado está estabilizado, e não tem aumentado o uso de bicicletas.

Existe um projeto de incentivo, na região, para que a população utilize bicicletas. A partir de ciclovias e locais de recreação, a prefeitura de Bauru está aos poucos im-plantando serviços que possam viabilizar o uso das “bikes”, promovendo qualidade de vida e saúde.

O fato é, que a Ciclo Bike estará sempre à disposição da população e da comunidade. Divulgando seus produtos, promoções e ofertas, com a fi nalidade de estar sempre ao lado de seus clientes.

Martins BicicletasEm uma época em que muitas coisas não andavam bem em Mogi Mirim, devido a falta de oportunidade, de emprego e ou-

tras necessidades, José Martins Filho abre uma bicicletaria e começa uma jornada empresarial.

Dessa forma foi criada a Martins Comér-cio de Bicicletas.

Atualmente com doze colaboradores, com local próprio com uma área de 400 m2 a empresa trabalha com todos os ti-pos de peças e assistências, atendendo um grande número de cliente.

Tendo como os produtos mais procura-dos, câmbio, alavancas e correntes, a pre-ferência ainda é pelos importados devido o preço ser mais competitivo nesse mer-cado. Para José Martins Filho, o ramo de bicicletas está estável, não há um declínio considerável que prejudique os negócios.

Ele esclarece também que, a maioria de seus clientes, não vão à sua loja procurando certos produtos específi cos ou até marcas específi cas, mas o que mais interessa são preços baixos. “Existe uma certa confi ança na comunicação entre nós e nossos clien-tes”, conta José.

Um dos setores da loja que tem tido cres-cimento é o de bicicletas “top”, a procura está sendo grande, por parte de atletas e apreciadores, então há uma atenção maior nessa área da empresa.

O mercado de bicicletas tem sido uma boa alternativa para muitos microempresários,

e com a Martins Comércio de Bicicletas não foi diferente. Hoje a loja atende a to-das as necessidades de seus clientes com a qualidade e precisão de uma grande rede, e dessa forma pretendem continuar por muitos anos.

Nivair Distribuidora de PeçasCom infl uências de seus locais de trabalho, abrir um comércio no ramo de bicicletas, de certa forma não foi um tiro no escuro para Nivair da Silva. Com a parceria de amigos e profi ssionais da área, pôde por em prática todo seu conhecimento com a comercialização de bicicletas.

E para comportar todo esse legado pro-fi ssional, foi criada a Nivair Distribuidora de Peças para Bicicleta.

Com sede em Araçatuba, a distribuidora atende quase todo o Estado e também o triângulo mineiro. Com uma equipe com doze vendedores e uma frota própria para entrega, dessa forma, o atendimento se torna mais efi caz viabilizando melhor lo-comoção e segurança para o transporte de produtos.

Nesse time inteiro, existem cinquenta pessoas envolvidas, que se empenham ao máximo para um bom atendimento, rapidez e para manter uma variedade de itens em estoque.

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� Iraci e Kenji Omati - Ciclo Bike Iraci

� Nivair da Silva - Nivair Distribuidora de Peças

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A sede conta também, com uma fi lial em Birigui para atender um maior alcance, a Nivair Bicicletas e Peças.

Com tanta concorrência, em alguns mo-mentos de crise, a distribuidora se sente desconfortada quanto a discrepância dos impostos que são cobrados para algumas empresas e quanto as empresas que se re-cusam a pagar e burlam o sistema para de alguma forma levarem vantagens.

Todo esse projeto empresarial está dis-tribuído em 3100m² só para o atacado, a loja de Araçatuba em 1000m2 e a loja em Birigui em 200m2. O atacado e a sede são alocados em prédios próprios, somente a de Birigui é alugada. Hoje Nivair da Silva, o proprietário, pode se sentir confortaveldo com seu estabelecimento comercial, pois no início, tudo se resumia a 16m2 apenas.

A distribuidora trabalha com todas as marcas nacionais e importadas, tendo como produtos principais, catracas e câm-bios. Em relação as bicicletas, as vendas são boas e as que saem mais são as bici-cletas “top” e no atacado são as peças de bicicletas comuns.

Nivair tem pretensões de contribuir com projetos de incentivo ao uso de bicicletas, pois entende que elas estão em expansão, pois o uso delas para exercícios, tem aque-cido o mercado.

Tudo isso com parceria com a prefeitura, se tudo der certo, pois a maioria das cidades estão construindo ciclovias, ciclofaixas, etc.

O bom empreendimento da distribui-dora, se dá a partir de uma boa prestação de serviço e com bons companheiros para completar todo um trabalho de logística e obter os lucros compatíveis.

Hobby CicloEm Jaboticabal, os fabricantes de bicipeças Regiane e Felipe Ramazzotto resolveram também abrir uma loja para atender aos

consumidores, ampliando os negócios onde acreditavam ter bons conhecimentos, e, a cidade, em sua opinião, estava carente de atendimento de qualidade para uma clientela mais exigente. Produtos e marcas de excelência e variedade são a principal alternativa que colocam à disposição dos ciclistas nestes dois anos de existência da Hobby Ciclo. Confi rmando as expectati-vas do projeto que norteou a criação da loja, os produtos com maior índices de comercializações são das marcas Giant, Caloi, Gallo, Monaco, GTS, Venzo, Mosso, e, complementando, as peças e acessórios das listas das distribuidoras LM e Isapa. Pneus e câmaras são os itens mais procu-rados segundo Claudio Ramazzotto, que ocupa o cargo de gerente de compras, e simultaneamente, vendas. Ele coloca que as difi culdades enfrentadas neste novo empreendimento, são as comuns em todo início de atividades: “Nada demais, pois co-meçamos já com boa credibilidade obtidas por nossa atuação na cidade”, explica.

A empresa tem nove funcionários em atividade, sendo que ocupam 300 m2 na loja matriz e 100 m2 na fi lial. Espaços que ainda são alugados, porém, já mantém ne-gociações para adquirir as propriedades. Sinal evidente do sucesso do empreendi-

mento e confi ança no futuro dos negócios, pois a prefeitura local tem dado suporte para o uso das bikes no município com a criação de ciclovias e promoção de eventos de ciclismo, sejam esportivos ou lazer.

Ciclo Peças AvenidaDuas décadas é o tempo de atividades da ‘Ciclo Peças Avenida’ na cidade de Birigui, sob a direção de Luis Eduardo dos Santos que herdou do pai o gosto pelo segmento. Ele possuía uma loja em outra cidade há aproximadamente 30 anos. Tentou mu-dar para outra atividade, porém, resolveu voltar para Birigui e montar uma ofi cina. Luis Eduardo foi auxiliá-lo, até que há onze anos assumiu a empresa. Cresceu, ganhou novos contornos comerciais e atualmente atende clientes num raio de 50 km, além de lojas especializadas em móveis na região.

Não foi com facilidade que atingiu o atual estágio da empresa. Obter capital de giro para qualquer empresa iniciante signifi ca superar muitos obstáculos. Não foi dife-rente para Luis Eduardo, e a sua Ciclo Pe-ças Avenida. A política implementada pelo empresário foi a de aplicar os seus poucos recursos - segundo ele, sempre pagando a vista os seus fornecedores. Deu certo!

A empresa conta com a mão de obra de

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� Loja Hobby Ciclo

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13 funcionários. Marcante evolução, pois quando iniciou, ele mesmo e apenas mais um colaborador ‘toca-vam’ todos os afazeres. Confi rmando o progresso, a loja está estabelecida em prédio próprio em uma área de 350 m2, contrastando com os 25 m2 de seu início.

Luis Eduardo diz que na sua loja, os produtos de maior rotatividade são os de grandes marcas nacionais e importados e as bicicletas em maior número. “Hoje os clientes priorizam os preços que estão dentro de seus orçamentos, sem muita preocupação com marcas, deixando a nosso cargo orientá-los neste quesito”, explica.

“Desta forma, os conjuntos Shimano e os quadros Mosso, são os mais ad-quiridos por nossos clientes. Sendo que, as bicicletas de modelos comuns ainda são o carro chefe. Embora as linhas intermediária e top, estejam crescendo muito em função dos passeios ciclísticos que temos pro-movido. Isto auxilia no incremento das vendas”, acentua Luis Eduardo.

Em Birigui a prefeitura já tem reser-vado espaços nas ruas para o tráfego mais adequado das bikes, principal-mente nos fi nais de semana, quando funcionam as ciclo faixas, além do que a empresa realiza passeios ciclísticos incentivando os iniciantes que peda-lam aos sábados, enquanto os mais experientes o fazem aos domingos.

Chico Bike PeçasCom oito anos de idade Walmir Lazari já 'brincava’ seriamente consertando bicicletas e quando atingiu os 18 anos, montou sua ofi cina. Progrediu, mon-tou um atacado de bicipeças. Evoluiu para uma montadora a qual atende às necessidades dos lojistas da região de Penápolis, tanto as bicicletarias quanto as moveleiras. Já são 40 anos completos de atividades, e possui uma loja de varejo chamada Coco Bike na mesma cidade. Para atender os clientes que estão localizados em um raio de 300 km de Penápolis tem dois representantes de vendas e frota própria para os serviços de entrega. Walmir trabalhou muito para superar os problemas e as difi culdades ineren-tes ao começo de todo empreendedor. Concorrência forte e capital reduzido, também atrapalharam. Mas, nada que este confi ante empresário não supe-rasse. Viajou demais. Enfrentou todo o tipo de estrada e distância e conquis-tou o seu espaço. A empresa está ins-talada em prédio próprio , ocupando 300 m2, com quatro funcionários. Quando iniciou eram apenas 16 m2, e 2 funcionários.

A tradicional bike aro 26” com 18 marchas é o produto mais comercia-lizado pela empresa no mercado que está bem aquecido, segundo Walmir, pois a população tem andado bastante de bike, mesmo sem contar com apoio

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CR6.1W Full Carbon Tubular700C Three Spokes Wheel SetRim depth:70mmShimano compatibleWeight:1,830g/pair

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� Lurdes e Luis Eduardo

- Ciclo Peças Avenida

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ofi cial. “A prefeitura não incentiva nada”, reclama veemente.

Ciclo IndependênciaOs produtos importados obtém maior giro na Ciclo Independência, da cidade de Ribeirão Preto, conhecida com a ‘Cali-fórnia Brasileira’, por ter maior número de itens disponíveis nas prateleiras, segundo informa Rose Meire Tonelli de Carvalho diretora da loja.

Inaugurada há 15 anos, tem como sócio proprietário André Gustavo de Carvalho, que aprendeu os mistérios do setor com o pai que era vendedor e com quem iniciou a empresa, juntamente com a sua mãe. Eles tiveram persistência, priorizaram o aten-dimento com qualidade para conquistar os clientes e hoje contam com mais nove funcionários desempenhando funções em 250 m2 de um prédio próprio. As atividades abrangem os setores de atacado e varejo e os itens com maior circulação são os pneus e câmaras em geral, sendo que a marca mais solicitada de peças e acessórios é a Shimano. “O consumidor está mudando. Está mais seletivo e procurando bicicletas com mais qualidade. Houve uma melhora signifi cativa no mercado e um grande au-mento de usuários de bikes”, explica An-dré Gustavo, continuando: “ Foram feitos alguns trechos de ciclovias na cidade e os ciclistas têm buscado fazer passeios e tri-lhas. Infelizmente, o poder executivo tem feito muito pouco para aumentar o hábito de pedalar”, lamenta.

BracicloEm Lagoa da Prata, MG, as marcas de bi-cicletas Braciclo e Zyon são sobejamente conhecidas, pois a sua produção já conta com onze anos.

Leonardo Bernardes de Castro e Ru-bens Norberto Wolf são os proprietários da montadora, que ingressaram nesta atividade por consequência da paixão familiar pela bike, dos eventos e compe-tições, principalmente de mountain bike, que frequentavam com assiduidade”. Em 2001surgiu a oportunidade de ingressar na sociedade de uma fábrica, vindo então a concretização da intenção de participar do

segmento”, explica o gerente Uirá Ribeiro de Castro.

Também no caso da montadora, a grande incidência de tributos estaduais e federais no produto, além da sazonalidade de ven-das e a concorrência acirrada com outras fábricas que gozam de benefícios fi scais, são complicadores para a sobrevivência da empresa, reclama taxativo o gerente.

As alternativas encontradas pela em-presa para a superação destes incidentes, foi manter a competitividade e oferecer produtos diferenciados e reduções nos custos diretos e indiretos.

Para a produção dos 50 modelos manti-dos em catálogo, a empresa emprega 60 funcionários em uma área de 10mil m2 em prédio próprio, inaugurado recentemente, em janeiro de 2012. Bicicletas infantis e modelo MTB são as líderes de venda, “A procura por bikes comuns ainda predo-mina. Mas este quadro está mudando, e torcemos que continue nesta tendência onde o cliente prioriza a qualidade an-tes do preço”, argumenta Uirá. Ainda segundo o gerente, a cidade de Lagoa da Prata tem muitos usuários de bicicletas e está ganhando espaço como fonte de la-zer, esporte saudável e integração social. Apenas a lamentar o desuso como meio de transporte diário. Talvez, até pela falta de infraestrutura viária adequada”, analisa.

Bike Oeste Barueri é uma cidade muito próxima da capital, São Paulo, tem uma das maiores arrecadações do Estado em função do con-domínio/bairro de Alphaville, modelo para outros tantos disseminados para o resto do País, com perfil habitacional e de negó-cios de altas camadas sociais. É nela que Orlando Bento da Silva, juntamente com os sócios Edineide Ribeiro França, Orlando

Bento da Silva Júnior e Everton Luiz Ri-beiro da Silva, instalou a Bike Oeste. Uma empresa familiar, como pode-se obser-var. O começo, há 18 anos, foi em Osasco, município limítrofe e onde ainda mantém uma filial. Comerciantes natos atuavam em diferentes segmentos, mas com o incentivo de familiares que atuavam neste setor, re-solveram também seguir por este caminho. Feliz decisão, mesmo que tenham, como tantos outros, enfrentado dificuldades inerentes do mercado. Nada que o trabalho incessante e com criatividade não supe-rasse. Haja vista, que no início apenas um funcionário exercia funções na empresa. O número cresceu para 16, e são 920m2 a área ocupada em prédio próprio, com excelente diversidade de produtos e mar-cas. “Frequentemente trabalhamos com Shimano, Viper, Monaco, Kalf, Levorin, Little Boy, Peixinho, Premium, Projema, WG, Kenda, Tubo Cross, Circuit, Wester, Wendy Bike, Duque, AMR, DDL, Gios, e Vzan, sendo que os produtos Premium,

Especial // Interior

� Equipe Biciclo

� Chico Bikes Peças- Walmir Lazari

� Equipe Ciclo Independência

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Logan, Kenda, Vzan, Viper e Shimano.são os que obtém maior rotatividade.”,

informa Orlando. Quanto a constante disputa entre impor-

tados e nacionais nas prateleiras e na pre-ferência do consumidor, Orlando emite a seguinte opinião: Os produtos importados já fazem parte do cotidiano de vendas, em média a quantidade de produtos vendidos gira em torno de 50% de cada categoria. As bicicletas que vende são as de baixo e médio valor. As mais básicas.” "O uso das bicicletas está em pleno desenvolvimento, porém o incentivo para alavancar seu uso é pouco divulgado por parte da prefeitura municipal e seus dirigentes. Os usuários mais comuns são pessoas que usam a bi-cicleta para o lazer, e poucos que as usam como meio de transporte em suas ativida-des normais” coloca enfático.

Mister Bike Comércio de Bicicletas Apresentando história em muitos tópicos semelhantes aos muitos outros empresá-rios do segmento, Cesar Tiburcio e Rosa Maria T. Santos são sócios da Mister Bike na cidade de Cotia, na Grande São Paulo. Dificuldades imensas no princípio e supe-radas em 19 anos, com trabalho, dedicação e empenho foi também a receita aplicada em mais este caso, cuja origem se deu por força dos exemplos de pais que deixaram um legado profissional de 30 anos de exer-cício profissional na área. “Na época, o segmento bicipeças era uma ótima opção de mercado”, afirma Fernando José dos Santos, gerente da empresa.A Mister Bike emprega 10 funcionários e ocupa uma sede própria com 500 m2, onde comercializa no atacado as linhas de produtos das empresas Levorin, RoyalCi-clo, Unicicli, Vzan, DNZ, Belumi, Tecind, Monaco, BS Bikes, Peixinho, Câmaras Pre-mium, Wendy Bike, Gilmex, Giro Parts en-tre outras fábricas e também vários outros de importados. Atingem um número de mais de 1.200 itens relacionados, geral-mente kits de bicicletas, pneus, câmaras, peças e acessórios. A sua área de atuação

abrange lojas em bairros de Cotia e cidades vizinhas num raio de 60 km, onde realizam entregas com veículos próprios.

BicicloO mineiro do Vale do Jequitinhonha, Josi-val Antunes Pinheiro até os seus 20 anos de idade, chamais havia dado um simples pedalada em uma bicicleta. Mas, foi nesta época que resolveu iniciar nesta prática. Gostou. Nesta mesma oportunidade, per-cebeu a ausência de profissionais compe-tentes para efetuar os serviços de manu-tenção da sua bike e das muitas outras da cidade. Encontrou aquela que seria a sua profissão. Abriu uma pequena oficina em um salão de apenas 04 m2. Era o ano de 1985. Há 23 anos está residindo e exercendo seu trabalho na cidade Serrana, próxima a Ribeirão Preto onde é proprietário da Biciclo Bike, juntamente com a esposa, Juliana Garavazzo Pinheiro. Possuem uma filial na mesma cidade, sinal que os negó-

cios foram tão bem que até expandiram. Isto não quer dizer que não enfrentaram dificuldades. Isso é plenamente normal. “ Não havia na minha cidade, nenhuma loja de bicicletas antes da nossa, por isso quase não tinha bicicletas para concertar. Foi então que decidi que tinha que tam-bém que vender bicicletas. Começamos a montar bicicletas, para depois termos o que concertar. Esta foi uma das grandes dificuldades, porque não havia bicicletas, quanto mais incentivos para o setor”, conta Josivaldo, continuando “Então, comecei a incentivar as pessoas a usarem a bici-cleta, promovendo grandes eventos, como passeios ciclístico e muito investimento no setor”. Inteligente iniciativa que gerou bons frutos. São 10 funcionários nas duas lojas, sendo que uma tem 320m e a outra 270m, ambas em prédios próprios, em um mercado próspero. �

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� Equipe Bike Oeste

� Equipe MisterBike

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