Curso Intermediário-Avançado de Bateria

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  • Curso de Bateria

    A BATERIA

    um instrumento de percusso, constitudos por

    vrias peas (tambores e pratos) de timbres e

    tamanhos diferentes, tocados por uma s pessoa.

    A palavra "bateria" refere-se a um conjunto

    de instrumentos de percusso de uma orquestra

    (ou de uma escola de samba, por exemplo) tocados

    por vrias pessoas. Com base nisso, foi

    atribudo o mesmo nome ao conjunto de

    instrumento tocado por uma s pessoa, a BATERIA.

    HISTRIA

    Inspirada nos tambores africanos, a bateria surgiu com a inveno do

    pedal de bumbo e do trip de sustentao da caixa, pois com isso tornou-

    se possvel agrupar vrias peas em um nico instrumento. Isso foi nos

    Estados Unidos, em meados de 1900. Naquela poca, usava-se bumbo, caixa,

    ton-ton e prato. O chimbal s foi introduzido a bateria por volta de

    1930.

    Naquela poca, a bateria tinha pouca posio de destaque, o mximo

    que podia fazer era marcar o tempo! Essa concepo s foi mudada, graas

    a um baterista chamado Gene Krupa, que inovou a forma de se tocar

    bateria.

    PEAS DA BATERIA

    A bateria um instrumento modular, podendo conter vrios tambores e

    pratos, alm de outros acessrios (agog, carrilho, etc). Recomenda-se

    ao iniciante, uma bateria somente com as peas bsicas. Abaixo temos uma

    figura de uma bateria, com o respectivo nome de cada pea.

  • A bateria basicamente composta por pratos (ataque, chimbal e

    conduo) e por tambores (caixa, ton 1, ton 2, surdo e bumbo).

    Existem ainda outros tipos de pratos e tambores, mas geralmente se

    tratam de acessrios.

    AS BAQUETAS

    So aqueles dois "pauzinhos" que utilizamos para

    tocar bateria. Elas so as principais ferramentas do

    baterista. Quando tocamos, as baquetas so como se fosse

    nossas prprias mos, ou seja, ela ser uma continuao

    dos braos.

    Existem vrios tipos de baquetas, variando em seu

    tamanho, peso, espessura. Cada tipo geralmente indicado

    a um determinado estilo musical. Mas os tipos de baquetas

    tambm podem ser escolhidos, levando em conta o gosto

    pessoal.

    Os dois tipos de baquetas mais utilizados so os modelos 5A e 5B.

    As baquetas modelo 5A so as mais utilizadas, no so nem pesadas

    nem leves. So muitos indicados para iniciantes, e a estilos musicais

    no muito pesado (pop, rock, country, samba, reggae, etc).

    J o modelo 5B um pouco mais pesado. So indicados para prticas

    de exerccios tcnicos e a estilos de msica um pouco mais pesada (hard-

    rock, heavy-metal, etc).

    As baquetas podem ter pontas de nylon ou ponta de madeira. As

    baquetas com ponta de nylon tem um som mais brilhante, agudo". J a

    baquetas com ponto de madeira tem um som mais "macio, aveludado",

    principalmente quando tocamos nos pratos. A escolha uma questo de

    gosto, leva-se em conta tambm, o fato das baquetas com ponta de nylon

    durarem mais, alm de conservar o instrumento.

    Manuseio das Baquetas

    OL PESSOAL!!! E a, j esto com as baquetas em mos? AINDA NO??!!

    Pois ento vamos IMPROVISAR uma! Sem essa de caneta, lpis, etc... Peque

    um cabo de vassoura (infantil) e faa um par de baquetas com 40 cm de

    comprimento, e pronto! Mos a obra! (ou melhor, compre um par, no to

    caro assim, at em loja de cds voc acha).

    J com as baquetas EM MOS... Nessa pgina vamos observar

    atentamente a forma correta de segur-las e manuse-las, utilizando a

    pegada moderna (onde ambas as mos seguram a baqueta da mesma forma).

    Vale a pena lembrar que existem outros tipos de pegada (como a pegada

    tradicional), mas no recomendo aos iniciantes, pois cada mo segura a

    baqueta de forma diferente, dificultando assim a assimilao.

  • Para melhor exemplificar, vamos dividir os dedos da mo

    em duas partes: uma delas o que chamamos de pina (dedo

    indicador e polegar), e a outra chamamos de mola (dedo

    mdio, anular e mnimo).

    Veja nas figuras 1 e 2, a forma correta de segurar a

    baqueta. Note que o polegar e o indicador (pina) esto na

    mesma altura, pressionando relaxadamente a baqueta, enquanto

    os outros dedos (mola) apiam a baqueta como se fosse um

    nico dedo.

    Observe tambm que a baqueta no sai da mo, ela vai

    somente at a linha do pulso, e fica alinhada com o

    antebrao (como se fosse uma continuao dele). Isso vale

    para ambas as mos.

    Figura 2 - Manuseio correto da baqueta

    Seguindo as instrues acima de pina e

    mola, vamos incluir e observar agora, o

    posicionamento das mos, dos braos e dos

    antebraos, na hora de executar os toques.

    Veja as figuras 3 e 4. Repare que as unhas

    polegares esto uma de frente para a outra (de

    lado), os braos esto relaxados e prximos ao

    corpo (no colados), os antebraos juntamente com

    as baquetas, formam um tringulo e miram o

    centro da caixa.

    Alm disso, muito importante manter uma boa

    postura, e tomar cuidado com os maus hbitos,

    como apoiar a mo na perna, movimentar o corpo,

    etc.

    Basicamente isso pessoal...

    Dica: Observe outros bateristas tocando, v a

    shows, assista ensaios, pergunte e tire dvidas

    com quem j toca, ou seja, corra atrs!!!

    Aplicao Prtica

    Agora vamos tentar colocar em prtica, o que vimos at aqui,

    executando alguns toques na caixa da bateria, ou em uma borracha de

    estudo*, visando desenvolver a coordenao entre as mos, a qualidade,

    e a desenvoltura dos movimentos.

    Antes de comear, no esquea observar e de recordar alguns detalhes:

  • Postura;

    Posicionamento de pina e mola;

    Braos relaxados e prximos ao corpo;

    Execute os toques movimentando somente o pulso;

    Deixe a caixa (ou qualquer outro objeto em que for tocar) um pouco

    abaixo da linha da cintura (veja a figura 3);

    Comece BEM DEVAGAR, aumentando a velocidade aos poucos, na medida em

    que for dominando os exerccios.

    Afinando sua Bateria

    Conceito

    De uma grossa maneira, um tambor um casco coberto, em suas

    extremidades, por uma membrana vibratria; quando a membrana

    percutida, obtemos o som. As caractersticas desse som dependem de

    vrios fatores: o material no qual confeccionado o casco, o tipo de

    pele (membrana), a fora do impacto da baqueta na pele, a rea do

    impacto, a tenso da pele (o quanto ale est esticada), e a acstica do

    local.

    Sofrendo a influncia de todos esses fatores, a variedade de sons

    que podemos obter de um tambor ilimitada. Um fator importante que atua

    nessa variedade de sons a tenso que est sendo aplicada sobre a pele

    - que a afinao. Tanto a composio quanto s medidas de altura,

    dimetro e espessura do casco influenciam no timbre, volume e

    sustentao do som; mas a pele contribui em grande parte nas

    caractersticas do som final obtido.

    Bsico

    A pele fixada na borda do casco por um aro; o aro fixado pelas

    castanhas. Apertando os parafusos o aro pressiona a pele contra a borda

    do casco. Quanto mais apertada a pele, mais alto ser o som do tambor,

    quando percutido.

    Se voc nunca afinou sua bateria antes, a melhor coisa a fazer ,

    em primeiro lugar, tirar as peles velhas. Se voc colocar peles novas o

    resultado ser melhor. Se voc no sabe que tamanho de pele precisa,

    simplesmente voc deve medir o dimetro do tambor (geralmente em

    polegadas).

    Cheque a borda do tambor. Est limpa? Qualquer defeito na borda

    pode influenciar no som.

    Quando se coloca peles novas, alguns bateristas recomendam voc

    coloc-las no tambor, apertar bem os parafusos e deixar assim por

    algumas horas; com a pele bem esticada, para tirar as tenses da cola

    que fixa a pele no aro. Depois que fizer isso, retire a pele do tambor e

    comece o processo de afinao.

    Coloque a pele no tambor, o aro e os parafusos apertando-os com os

    dedos at onde conseguir (procure manter sempre a mesma tenso para

    todos os parafusos). A pele ainda estar frouxa. Agora voc pode usar a

    chave de afinao. Aperte os parafusos sempre em cruz. Os seguintes

    diagramas mostram a ordem de aperto dos parafusos para tambores de 4, 6,

    8 e 10 afinaes:

  • Comece pela pele de baixo (resposta). A primeira coisa a fazer

    procurar igualar a tenso em todos os pontos da pele. Conforme voc vai

    apertando os parafusos, v controlando o som, percutindo na borda da

    pele, prximo a cada parafuso, e tente obter o mesmo som de cada ponto.

    Faa o mesmo com a pele de cima (batedeira).

    A altura (afinao) da pele depende das caractersticas do casco,

    da tenso da pele de resposta e de sua relao com a afinao dos outros

    tambores.

    As Caractersticas do Casco

    Cada casco tem sua vibrao numa certa frequncia. Voc pode

    determinar essa frequncia pegando o casco sem as peles, segurando-o

    levemente, e golpeando-o levemente com uma baqueta de feltro ou

    borracha.

    Quando a pele est sendo afinada, comece por uma afinao baixa

    (pele solta) e gradativamente v aumentando a tenso. Voc vai perceber

    que em alguns nveis de tenso a pele vibra bastante, enquanto que em

    outros ela parece "morta". O que acontece que a frequncia de

    ressonncia do seu casco (a frequncia na qual o casco vibra) tambm

    contribuir para a vibrao da pele, ou poder cancelar essa vibrao. O

    objetivo encontrar aquele ponto onde a pele e o casco "trabalharo"

    juntos.

    Tenso da Pele de Resposta

    Voc tem 3 opes para a afinao da pele de resposta:

    mesma tenso do que a pele de cima

    maior tenso do que a pele de cima

    menor tenso do que a pele de cima

    Cada uma dessas opes produz diferentes resultados.

    Mesma tenso para as duas peles

    Isto produz um som com bastante "sustain" - (boom). O ataque pode

    ser preciso, depende da tenso da pele de cima (batedeira), e sua

    ressonncia ser longa. Sem uma variao de tenso entre as duas peles o

    som ficar "morto".

    Pele de baixo com menor tenso que a de cima

    O "decay" e "sustain" so diminudos. Pouca definio de timbre.

    Pele de baixo com maior tenso que a de cima

    Aqui sim as coisas se tornam interessantes. Permite um melhor

    controle da ressonncia e do timbre.

    Quando voc toca na pele de cima de um tambor, o ar contido neste

    tambor imediatamente comprimido. Isso provoca a ressonncia da pele de

    baixo. A pele de cima, por uma frao de segundo, levemente abafada

    pelo contato da baqueta. Consequentemente a pele de baixo produz o som

    completo antes que a pele de cima. Ento se a pele de baixo estiver mais

    tensionada que a de cima, voc vai certamente ouvir o som dela ressonar

  • primeiro, seguida pela pele de cima, dando o efeito de "pitch bend" - (

    bwow).

    Afinao Relativa com Outros Tambores

    H pessoas que dizem que afinam suas baterias em intervalos de

    teras ou quintas. Mas mesmo que cada tambor esteja afinado o timbre

    obtido pode no ser agradvel. Em outras palavras, o tambor pode estar

    exatamente afinado numa nota e seu som (timbra), uma droga! O importante

    procurar manter um equilbrio; um intervalo que soe agradvel entre um

    tambor e outro. No h regras especficas quanto a isto, aja visto que

    cada estilo de msica possui seus timbres particulares. Provavelmente

    voc nunca ir ver um baterista de Reggae afinar seu instrumento como o

    Alex Van Halen afina o seu, por exemplo.

    Voc deve afinar e re-afinar sua bateria, especialmente se voc

    toca vrios gneros de msica. A experincia o melhor caminho.

    Experimente novos sons sempre!

    Bumbo

    O bumbo a "batida do corao" da bateria. O

    bumbo sempre ter duas peles - bem, porque ele tem duas

    peles se vamos percutir em uma s? E qual a funo

    daquela abertura (furo) na pele da frente?

    Todas as respostas mentem no complexo mundo da

    AFINAO. Muitos bateristas realmente no sabem como

    fazer o bumbo soar bem, eles apenas colocam um cobertor

    ou travesseiro no seu interior. A razo pela qual o

    bumbo feito de madeira, e o porque das duas peles

    esta palavra, que sempre est presente quando se fala

    de afinao de bateria: RESSONNCIA.

    Ressonncia a vibrao do tambor quando depois que voc percute

    nele com a baqueta, ou do bumbo quando percutido com o "pirulito"

    (batedor do pedal). o mesmo que pr a cabea dentro de um tambor de

    leo e gritar "Al" ( A l l , A l l ).

    A verdade que voc tem que usar algo para abafar o bumbo. O

    quanto voc vai abafar depende das dimenses do bumbo e do som desejado.

    Alguns bateristas usam um cobertor encostado na pele de trs e da

    frente, outros usam travesseiros. Existem tambm os "Muffles" de vrios

    modelos e marcas, que so abafadores desenvolvidos pelas empresas que

    fabricam as peles.

    Bem, o processo inicial de afinao o mesmo de qualquer outro

    tambor. Coloque a pele, o aro e aperte os parafusos com os dedos at

    fixar bem. Depois aperte cada parafuso em cruz, como j mostramos

    anteriormente, procurando igualar a tenso em todos os pontos da pele.

    Como nos outros tambores, voc deve experimentar vrios tipos de

    abafadores e tenso nas peles. Novamente, o timbre vai depender muito do

    tipo de msica a ser tocada e do gosto pessoal do msico.

    Tome cuidado com o assunto - ressonncia. Se seu

    bumbo tem uma "sobra" de som, seu groove pode soar

    indefinido, principalmente ao aplicar muitas notas no

    bumbo.

    Experimente, experimente, experimente!

    Caixa - Afinao da Pele Superior

    Coloque a pele e o aro. Com os dedos, aperte cada

    parafuso at que o aro faa presso sobre a pele

  • esticando-a um pouco. Os parafusos devem virar facilmente, no os force

    com a chave de afinao. Esteja certo de que todos os parafusos tm a

    mesma tenso.

    Se h algumas "ondas" na boda da pele, voc deve

    assent-la com sua mo. Coloque sua mo no centro da

    pele e force apele para baixo vrias vezes. Agora

    verifique novamente a tenso em cada parafuso.

    Afinando cada Ponto de Tenso

    Agora, com a chave de afinao, aperte levemente

    (meia volta da chave) os parafusos sempre de maneira

    cruzada. Conforme aperta os parafusos, toque no centro

    da pele para verificar o som, at que chegue numa

    tenso desejada.

    Afinando a Pele de Resposta

    A pele de baixo (resposta) muito mais fina que a pele de cima

    porque ele tem que vibrar, permitindo que a caixa responda esteira.

    Tome cuidado com a pele de resposta, muito fcil danific-la. Use o

    mesmo processo de afinao da pele superior, verificando a tenso em

    cada parafuso.

    Ajustando a Esteira

    Depois de colocadas e pr-afinadas as peles, coloque a

    esteira. Verifique se ela est centralizada, isto , o

    mesmo espao nas duas bordas.

    Ajustes Finais

    Agora voc est pronto para fazer os ajustes

    finais. Coloque a caixa na estante, e v experimentando

    - a tenso das peles, a tenso da esteira. Procure verificar o som

    obtido em vrios nveis de dinmica.

    Toque os acentos e notas suaves, verificando se a caixa responde

    bem em todas as situaes.

    Nota: como sabemos, existem deferentes tipos de caixas em

    diferentes tipos de material, diferentes espessuras de aro, casco, e

    diferentes dimenses do casco tambm. Voc deve observar estas

    caractersticas na hora de afinar sua caixa, respeitando seu "timbre

    natural".

    Acstica da Sala

    Tenha em mente que a acstica da sala onde est o instrumento um

    fator decisivo no som obtido. Algumas salas vo deixar o som de sua

    bateria realmente bom, enquanto que outras vo simplesmente te

    "irritar". Neste caso, no h o que se possa fazer.

    Lembre-se: quanto mais voc experimenta, menos medo ter do

    processo de afinao, e voc conseguir obter uma maior variedade de

    sons interessantes de sua bateria.

    Esteja aberto para mudanas sempre!

    Escolhendo as Peles

    H infinitos tipos, modelos e fabricantes

    de peles. Remo, Aquarian, Evans... cada uma com

    caractersticas distintas; pele de filme

    simples, pele de filme duplo, hidrulicas,

    porosas, clear ... Basta dar uma olhada num

    catlogo de uma dessas marcas para ver a

    infinidade e opes e ficar confuso na hora de

  • escolher. Veremos aqui alguns conceitos bsicos para ajudar a distinguir

    essas diferenas:

    peles grossas vo resultar num som mais grave que as peles finas

    peles revestidas (porosas) vo inibir os harmnicos melhor que as no

    revestidas

    peles ( com um crculo preto no centro) tambm inibem os harmnicos

    peles de filme duplo produzem um som mais "cheio" do que as peles de

    filme simples e tambm inibem os harmnicos.

    Que tipo (estilo) de msica voc toca? Talvez voc precise de um

    som leve, com mais "brilho" como no jazz. Ento use peles finas; ou se

    voc procura um som mais pesado como rock, use peles mais grossas, como

    as hidrulicas.

    claro que as regras so feitas para serem quebradas. Tente algo

    diferente; experimente. Combine os vrios tipos de peles e crie seu som.

    Abafadores

    Aqui as coisas ficam um pouco subjetivas. Atravs dos anos muitos

    bateristas vm empregando diferentes maneirar de "abafar" seu

    instrumento. As razes para fazerem isso, geralmente so:

    controlar os harmnicos

    diminuir o decay

    conseguir um som mais encorpado do tambor.

    Hoje em dia os fabricantes de peles oferecem uma variedade enorme

    de abafadores. Aros de plstico, espumas auto-adesivas, travesseiros

    para bumbo, etc. como na escolha da pele, interessante voc

    experimentar os vrios tipos de abafadores e verificar qual se adapta ao

    seu tipo de som.

    Escolhendo os Pratos

    Ride (pratos de conduo)

    Mais do que uma Simples Conduo

    O Ride parte integral de todo "set" de

    pratos, do Jazz Acstico ao Rock. Com um som

    bem claro e definido, permite uma variedade

    de sons, combinando conduo com acentos;

    oferecendo infinitas possibilidades aos

    bateristas.

    H dois tipos bsicos de Ride. Um tem

    uma ressonncia menor e oferece uma extrema

    definio das notas, enquanto que outros tm

    uma boa definio das notas, porm permitindo

    que estas soem mais "abertas"; possibilitando

    tambm que seja usado em acentuaes ou

    ataques.

    Hi Hat (chimbal)

    O Corao do seu Kit

    O Chimbal tambm um prato indispensvel em qualquer set, pois,

    assim como o Ride, ele tem a funo de conduzir o ritmo. A relao entre

    eles muito importante. Eles devem ser escolhidos juntos e devem

    completar um ao outro. O prato de baixo deve ser um pouco mais pesado

    que o de cima. Isto vai garantir um som preciso (chick) dos pratos.

  • importante que o volume do seu chimbal esteja balanceado com o volume da

    sua caixa e bumbo.

    Crash e Splash (pratos de ataque)

    Pratos com Personalidade

    Uma vez que voc escolheu seu Ride e Chimbal, voc est pronto para

    selecionar seus pratos de ataque e splashes. No h limites quanto ao

    nmero e variedade de pratos de ataque que voc possa usar no seu set.

    H uma enorme variedade de pratos de ataque. O volume, o timbre e seu

    gosto pessoal que iro determinar o tipo de prato que voc deve

    escolher.

    Efeitos Especiais

    Estes provavelmente sero os ltimos pratos que voc vai adicionar

    no seu set. eles produzem um som nico e proporcionam acentos e efeitos

    exticos e explosivos. Podemos citar o China Type (prato invertido) como

    um prato de efeito.

    A variedade de opes infinita. Teste vrios modelos e marcas e

    experimente vrias combinaes de medidas e timbres.

    Boa sorte e bons timbres!

    Vamos aos exerccios

    Para cada exerccio abaixo, temos quatro tempos (1, 2, 3 e 4), que

    serviro como referncia, e devem ser contados com cadncia e em voz

    alta, REPETIDAMENTE (dica: siga a cadncia dos segundos do relgio). E

    para cada tempo, devemos executar um toque na caixa*, utilizando a

    baqueta correspondente (D=direita ou E=esquerda).

    Exerccio 1

    Tempos 1 2 3 4

    Mos D E D E

    Exerccio 2

    Tempos 1 2 3 4

    Mos E D E D

    Exerccio 3

    Tempos 1 2 3 4

    Mos D D E E

    Exerccio 4

    Tempos 1 2 3 4

    Mos E E D D

    * Caso no possua caixa, nem borracha de estudo, pratique em

    qualquer superfcie plana (ex.: uma cadeira com uma toalha de rosto em

    cima).

    Teoria Bsica

    Ol Pessoal!!! E a, como anda o manuseio das baquetas?

    Tranqilo??!! Vale a pena lembrar que aqueles exerccios so o arroz

  • com feijo do baterista, pois so MUITO utilizados, por isso, estude-os

    diariamente. Caso precise de um estmulo motivacional, a vai um: A

    prtica a me da habilidade.

    Nesta aula vamos abordar o essencial da teoria musical, voltada ao

    estudante de bateria. A assimilao dos seus elementos fundamental

    para que possamos prosseguir com as prximas aulas. Pois ento, vamos

    dedicar uma ateno especial a essa aula.

    TEORIA MUSICAL

    Em toda prtica existe uma teoria com o intuito de

    facilitar o aprendizado; na msica no diferente, por isso

    julgo indispensvel, o estudo bsico da teoria musical, para

    que o seu desenvolvimento tenha uma base slida, pois

    facilitar a assimilao e a aplicao dos elementos

    tcnicos e prticos que veremos nas prximas aulas.

    A MSICA

    uma arte universal. a mais sublime criao humana. a arte de

    nos expressarmos atravs dos sons. Os elementos que compe a msica so:

    Som, Ritmo, Melodia e Harmonia.

    SOM - tudo aquilo que impressiona o ouvido. o resultado da vibrao

    dos corpos. E a qualidade pela qual distinguimos os sons so: altura,

    durao, intensidade e timbre.

    altura - so os sons mdios, graves e agudos. So

    representados pelas notas musicais: d, r, mi, f, sol,

    l e si. No caso da bateria, no utilizamos notas

    musicais, e sim, peas da bateria (chimbal, caixa, bumbo,

    pratos, etc).

    durao - o maior ou menor tempo produzido pelo som.

    Na msica a durao do som representada pelas Figuras

    de Notas (veremos abaixo).

    intensidade - refere-se ao volume do som. Na msica so

    representados pelos sinais de dinmica. Veja alguns

    deles: pp (muito fraco); p (fraco); mp (meio fraco); f

    (forte); ff (fortssimo).

    timbre - a caracterstica prpria de cada

    instrumento. pelo timbre que distinguimos um som da

    mesma altura, durao e intensidade, produzidos por

    instrumentos ou vozes diferentes (se uma msica est

    sendo executada por um piano, ou por um violino, ou por

    uma flauta, etc).

    RITMO - conhecido tambm como CADNCIA. O ritmo est presente em todas

    as coisas (na batida do corao; nos ponteiros do relgio; numa marcha

    militar; no sistema solar; etc...), portanto ele uma lei universal. O

    ritmo completamente independente da msica, mas a msica no dispensa

    o ritmo.

    Para ficar mais clara a assimilao sobre o ritmo, observe, por exemplo,

    o ponteiro de segundos de um relgio, nele temos um movimento contnuo

    e uniforme. A cada segundo, o ponteiro se desloca precisamente. Agora

    tente acompanha-lo batendo palmas. Ao fazer isso, voc estar

  • acompanhando o RITMO do relgio. O ritmo pode ser lento, mdio ou

    rpido. Denominamos a velocidade do ritmo de ANDAMENTO. Por exemplo: o

    andamento dos segundos do relgio tem uma velocidade de 60 batidas por

    minuto (bpm), essa velocidade considerada lenta. O andamento pode ter

    80, 120, 200 bpm!!! Para marcarmos esses andamentos com preciso,

    utilizamos um aparelho chamado de metrnomo.

    MELODIA - um conjunto de sons sucessivos. Quando voc canta: "parabns

    pra voc, nesta data querida...", voc est cantando a melodia da

    msica.

    HARMONIA - uma combinao de sons simultneos. Por exemplo: um acorde;

    ou quando tocamos bumbo e prato ao mesmo tempo.

    NOTAO MUSICAL

    A notao musical composta por elementos que constituem a escrita

    musical, tais como: notas, pausas, claves, sinais, etc... E com esses

    elementos que escrevemos uma partitura. Mas para escrevermos uma

    partitura utilizando os elementos da notao musical, necessrio uma

    pauta, ou um:

    Pentagrama.

    O pentagrama constitudo por 5 linhas e 4 espaos, contados de

    baixo para cima, nele que escrevemos e lemos uma partitura ou um

    exerccio musical (veremos sua utilizao nas prximas aulas).

    Morfologia da palavra PENTAGRAMA: Penta (cinco), Grama (linha).

    Obs.: O pentagrama pode conter espaos suplementares inferiores e

    superiores. Antes de comearmos a tocar qualquer instrumento, devemos

    aprender a notao musical, forma universal, pela qual a msica

    escrita, e que proporciona um total aproveitamento do estudo.

    FIGURAS MUSICAIS

    Figuras musicais so valores que indicam a DURAO DO SOM. atravs

    delas que sabemos, se um determinado SOM (nota) ou SILNCIO (pausa) tem

    uma durao longa ou curta. Tambm so conhecidas como FIGURA DE

    VALORES.

    As figuras musicais podem ser FIGURAS DE NOTAS (positivas), ou

    FIGURAS DE PAUSAS (negativas).

    FIGURAS DE NOTAS, tambm so conhecidas como valores positivos, figuras

    positivas ou ainda durao, so figuras que indicam a durao do SOM.

    FIGURAS DE PAUSAS, tambm so conhecidas como valores negativos, figuras

    negativas ou pausas. Elas determinam a durao do SILNCIO, ausncia de

    som.

    Cada figura positiva (de nota) tem uma figura negativa (de pausa)

    equivalente. O nome utilizado por ambas o mesmo, a nica diferena

    entre elas que, a figura de nota exige uma execuo que emita som; j

    a figura de pausa, exige um espao de tempo em silncio, conforme o

  • valor de durao da figura.

    Veja abaixo as principais Figuras Musicais:

    Nenhuma figura tem uma durao pr-determinada, o que existe uma

    relao de "metade e dobro" entre uma figura e outra. Ex.: A semibreve

    a figura de maior durao, ela equivale a durao de 2 mnimas. A mnima

    equivale a durao de 2 semnimas, e assim por diante. Veja essa

    comparao no quadro abaixo.

    O nmero de referncia (veja no quadro acima) utilizado para

    representar a figura musical em uma frmula de compasso. Entenderemos um

    pouco melhor a sua utilidade, estudando o assunto frmulas de compasso

    (um pouco mais abaixo). essa frmula que ir determinar a durao

    exata das figuras e quantos tempos ter o compasso.

    Quadro Comparativo das Figuras:

  • Obs.: Para facilitar a leitura, podemos agrupar os colchetes das

    notas. Veja:

    COMPASSO

    uma diviso da msica em partes iguais ou variveis, e

    constitudo por tempos. O compasso o responsvel pela cadncia rtmica

    da msica.

    Quando escutamos uma msica, e a acompanhamos, batendo com o p no

    cho ou batendo palmas, ns estamos simplesmente acompanhando os tempos

    do compasso.

    Os compassos podem ser: binrios (2 tempos), ternrios (3 tempos),

    ou quaternrios (4 tempos). Existem ainda outros tipos de compassos com

    5, 6, 7 tempos, mas no so muito utilizados na msica popular.

    Ex.: Imaginem que os asterisco abaixo algo sem compasso:

    *************************************

    Agora vejam os asterisco abaixo com compasso:

    |****|****|****|****|****|****|****|****|

    Dessa forma fica mais organizado!

    Para separar um compasso do outros, utilizamos a BARRA DE COMPASSO.

    FRMULA DE COMPASSO

    um sinal que indica a unidade de compasso e a unidade de tempo. Em

    outras palavras quer dizer: quantos tempos tero o compasso, e qual

    figura de nota (ou pausa) equivaler a um tempo.

    Escrevemos a frmula de compasso geralmente no comeo da pauta. A

    frmula de compasso indicada atravs de dois nmeros sobrepostos,

    separados pela 3 linha do pentagrama.

    O primeiro nmero (numerador) indica a unidade de compasso. O

    segundo nmero (denominador), indica a unidade de tempo.

    Exemplo de uma frmula de compasso:

  • Numerador - indica quantos tempos ter o compasso.

    Denominador - indica qual figura equivale a 1 tempo. (ver n de

    referncia no quadro das figuras musicais).

    Analisando a frmula de compassos acima, podemos dizer que o

    compasso ter 2 tempos, e a figura que equivale a 1 tempo a semnima

    (o denominador "4" refere-se a semnima. Veja no quadro das figuras

    musicais).

    Exemplo: Segundo a frmula acima, cada compasso ter "2 tempos". A nota

    que equivale a "1 tempo" a semnima. Ento um compasso equivale a "2

    semnimas". Veja abaixo:

    Tambm podemos utilizar, figuras que equivalem a "2 semnimas", para

    preencher o compasso (veja o quadro comparativo das figuras musicais).

    Exemplo:

    Aps entender os exemplos acima, voc estar apto a usar qualquer

    figura, que somando-as, equivalem a 2 semnimas por compasso (inclusive

    as pausas). Veja:

    Com base na "semnima" (frmula de compasso com o denominador "4"),

    sabemos qual a durao exata das demais figuras, pois se a semnima

    equivale a 1 tempo, a nota que est acima, a "mnima", equivaler "o

    dobro, 2 tempos", e a nota que est abaixo, a "colcheia", equivaler "a

    metade, 1/2 tempo", e a "semicolcheia", "1/4 de tempo".

    Vamos tentar colocar isso em prtica!

    Imagine que os segundos do relgio seja igual a "1 tempo", a cada 2

  • segundos, temos um compasso. Tendo como base, a frmula acima, a durao

    da semnima ser de 1 segundo, a durao da mnima (que o dobro) ser

    de 2 segundos, a durao da colcheia (metade) ser de meio segundo, e

    assim por diante.

    Mas como saber a durao exata de 1/2 segundo, ou 1/4 de segundo?

    fcil! Olhe para o ponteiro de segundos do relgio, e comece a

    acompanha-lo com palmas, precisamente, contando "1 2". Fazendo isso,

    voc est tocando a "semnima" (uma nota por tempo). Agora bata duas

    palmas por segundo, ambas com o mesmo intervalo de durao, contando "1

    e 2 e" (o "e" a palma que est entre um segundo e outros). Fazendo

    isso, voc est tocando a "colcheia" (duas notas por tempo). O que voc

    fez foi simplesmente dividir a semnima por dois, resultando em duas

    colcheias. Se voc bater quatro palmas por segundo (iguais em seus

    intervalos de durao), voc estar tocando a "semicolcheia".

    Ns estudaremos um pouco melhor isso na seo de leitura rtmica.

    muito importante a compreenso da relao entre as figuras (metade

    e dobro), para que no haja dvida na parte de leitura rtmica, e

    conseqentemente na execuo.

    Existem ainda outras frmulas de compasso (veja ao

    lado), indicando outros tipos de unidade de compasso e

    de tempo. Lembre-se: O nmero de cima indica quantos

    tempos ter o compasso, e o nmero de baixo indica qual

    nota valer um tempo. No caso da primeira frmula ao

    lado, o compasso ter 2 tempos, e a nota que valer 1

    tempo ser a mnima (veja o n de referncia no quadro

    das figuras musicais).

    VAMOS PRATICAR ALGUNS EXERCCIOS

    1. Uma Semnima equivale a quantas Colcheias?

    2. Uma Colcheia equivale a quantas Semicolcheias?

    3. Quantas Colcheias eu preciso para equivaler uma Mnima?

    4. Quantos tempos tm o compasso e qual nota equivale a um tempo, em uma

    frmula de compasso 3/4?

    5. Um compasso tem quatro tempos e a nota que equivale a um tempo a

    mnima. Qual a frmula de compasso?

    Escrita da Bateria (Nomenclatura) e Exerccios Para os Ps

    ESCRITA DA BATERIA (Nomenclatura)

    Uma NOTA MUSICAL (semibreve, mnima, semnima...) contm DUAS

    informaes: DURAO e ALTURA. No caso da bateria, a altura refere-se

    PEA que ser tocada (caixa, bumbo, prato, etc).

    Abaixo, vamos conhecer as FIGURAS que REPRESENTAM as PEAS DA

  • BATERIA no pentagrama (as principais). O que determina isso, o

    ESPAO ou a LINHA do pentagrama onde a figura esta escrita. Vejamos:

    OBSERVAES:

    1. Veja na aula 1, a figura da bateria, com o nome de suas respectivas

    peas.

    2. Geralmente, escrevemos a cabea da nota com um "X", quando a pea da

    bateria de metal, tais como pratos e aros.

    3. Existem ainda, outras peas de bateria, como pratos de efeitos

    (splash, chinas), agogs (cowbell), e conseqentemente cada pea tem sua

    respectiva representao no pentagrama. Mas primeiramente vamos nos

    acostumar com as peas bsicas da bateria.

    Vamos analisar um exemplo prtico de escrita da bateria, utilizando

    peas diferentes, conforme a nomenclatura acima.

    Abaixo temos uma batida de bateria em um compasso 4/4. Como todas as

    notas abaixo so semnimas, segundo a frmula de compasso, teremos uma

    semnima por tempo (dvida sobre isso consulte a aula anterior).

    Porm, em cada tempo, temos duas notas que esto sendo executadas

    simultaneamente.

    No PRIMEIRO tempo temos: chimbal e bumbo; no SEGUNDO: chimbal e

    caixa; no TERCEIRO: chimbal e bumbo; e no QUARTO: chimbal e caixa. Veja:

    Deu pra sacar a importncia da nomenclatura, sem ela no saberamos em

    que pea tocar!

    EXERCCIOS UTILIZANDO OS PS

    Como j vimos alguns exerccios envolvendo as mos (aula2) nesta aula

    vamos observar e praticar alguns exerccios envolvendo os ps, mas

    antes, veja nas fotos ilustrativas ao lado, o posicionamento correto dos

    ps nos pedais (OBS: CHIMBAL com p esquerdo. BUMBO com ps direito.

  • Para os canhotos s inverter). A princpio, movimente os pedais sem

    tirar o apoio do calcanhar sobre o pedal.

    Abaixo temos alguns exerccios que esto representados conforme a

    nomenclatura acima. Pratique-os primeiramente lento e com cadncia

    (acompanhe algo que tenha ritmo: exemplo: os segundos do relgio, o

    ritmo de alguma msica, ou utilize um metrnomo, caso tenha

    dificuldades, consulte a aula anterior).

    Se voc ainda no possui bateria, pratique os exerccios batendo os

    ps no cho, sem levantar o calcanhar. (o importante o desenvolvimento

    da cadncia e da coordenao entre os ps).

    Vamos a eles:

    RESPOSTAS DOS EXERCCIOS DA AULA ANTERIOR

    1. DUAS Colcheias.

  • 2. DUAS Semicolcheias.

    3. QUATRO colcheias.

    4. TRS tempos, e a nota que equivale a um tempo a SEMNIMA.

    5. A frmula de compasso 4/2.

    Preparao Para Batidas

    Bem, vamos l. Nesta aula vamos praticar alguns exerccios para o

    desenvolvimento da coordenao, com o intuito de facilitar a execuo

    das futuras batidas de bateria que iremos aprender. Vale a pena lembrar

    que uma aula complementa a outra. Caso tenha dificuldades, volte a aula

    anterior.

    Abaixo temos alguns exerccios utilizando apenas dois membros. Um deles,

    a MO DIREITA (destros) executar toques com a baqueta no CHIMBAL

    (mantenha-o fechado pressionando-o com o p). O outro membro ser: P

    ESQUERDO (bumbo) ou a MO ESQUERDA (caixa). Para os canhotos, s

    inverter tudo. Veja a nomenclatura abaixo:

    COMO EXERCUTAR OS EXERCCIOS

    Analisando os exerccios abaixo, note que a MO DIREITA (no chimbal

    fechado) est marcando todos os tempos (1, 2, 3, 4), isso em todos os

    exerccios. Essa marcao deve ser precisa (conte os tempos em voz

    alta), ou seja, todas as notas de chimbal tm que ter o mesmo intervalo

    de durao (assim como o exemplo dos segundos do relgio - aula 3).

    As notas que estiverem abaixo do chimbal, devero ser tocadas

    simultaneamente (ao mesmo tempo), podendo ser: chimbal e bumbo; ou

    chimbal e caixa.

  • Como exemplo, vamos analisar o primeiro exerccio:

    No 1 tempo, temos: chimbal e bumbo ao mesmo tempo; e no 2, 3 e 4

    tempos, temos somente o chimbal.

    Pratique de preferncia em um andamento lento. Vamos aos exerccios:

    Obs.: No caso de no possuir bateria, improvise as peas utilizadas

    nesses exerccios. Exemplo: Chimbal por tampa de panela; Caixa por

    balde ou lata; Bumbo por um movimento do p tocando no cho. O que

    vale a inteno. Muitos bateras comearam assim!

    isso a galera, por hoje s! Se a princpio tiver dificuldades,

    no se preocupe, isso mais do que normal, v com calma, comece por

    partes, tocando somente um dos membros (comece com o chimbal) e depois

    acrescente o outro. E como diz o meu amigo Chiquinho: Vamosimbora

    Lembre-se que errando que se acerta. Pratique um pouco por dia, at se

    sentir confortvel.

    Preparao Para Batidas (continuao)

  • Antes de praticar, ANALISE primeiramente cada exerccio, comece

    SEMPRE em um andamento LENTO (isso muito importante!), no esquecendo

    da CADNCIA e do SINCRONISMO dos toques. Caso tenha dificuldades, comece

    por partes, tenha pacincia, seja persistente. errando que se acerta!

    Exerccios:

    Repita o mesmo exerccio vrias vezes, um pouco por dia, at se sentir

    confortvel.

  • Leitura Rtmica

    Ol pessoal! O assunto hoje saber ler msica. Na

    minha opinio, tocar algum instrumento e no saber ler e

    escrever msica como se voc no soubesse ler e escrever

    o idioma que fala. Voc fica limitado. Voc pode at falar

    ou tocar bem sem saber ler e escrever, mas fica limitado. E

    eu posso te garantir que saber ler e escrever msica

    muito fcil, muito fcil mesmo!!! Se voc estudou e

    assimilou os elementos da teoria bsica (aula 3), essa aula

    vai ser baba!

    Esse estudo ir facilitar muito na leitura dos

    exerccios que veremos mais pra frente, tais como: batidas

    e viradas. Lembre-se que voc precisar saber ler para

    entend-los.

    A Leitura Rtmica, refere-se a leitura das notas e

    pausas existente em uma determinada pauta ou partitura, de

    acordo com a sua durao. Antes deste estudo, fundamental

    a compreenso da teoria bsica (aula 3).

    COMO PRATICAR?

    1 ESTUDO: Primeiramente, vamos praticar CANTANDO as notas em voz alta

    (taaaa) e marcando os tempos do compasso (1, 2, 3, 4) com PALMAS. Esse

    estudo chamado de solfejo rtmico. Veja a representao abaixo:

    Obs.: Quando aparecer as pausas, a marcao do tempo deve continuar

    normalmente, porm devemos respeitar a sua durao em silncio, pois

    como o prprio nome diz: so PAUSAS.

    2 ESTUDO: Depois de assimilar e praticar o 1 estudo (solfejo

    rtmico), vamos estudar a leitura rtmica executando as notas com as

    baquetas na caixa (ao invs de canta-las) usando toques alternados e

    contando os tempos dos compassos em voz alta (ao invs de bater palmas).

    Lembre-se que as pausas so pausas, a contagem dos tempos continua

    normalmente.

  • LEITURA RTMICA 1 - EM SEMNIMAS

    Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMNIMAS

    (pausas e notas). Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente aps

    se sentir confortvel com a leitura, pratique do comeo ao fim, sem

    parar. Comece marcando os tempos com cadncia, em um andamento

    (velocidade) lento!

    Leitura Rtmica 2 (Colcheias)

    vamos com nossos estudos de leitura rtmica. Essa aula uma continuao

    da aula passada, pois ento vamos seguir a mesma forma de estudo e as

    recomendaes da aula anterior.

    LEITURA RTMICA 2 - EM COLCHEIAS

  • A partir dessa aula vamos comear a dividir os

    tempos do compasso, utilizando figuras com duraes

    diferentes.

    De acordo com a frmula de compasso do exerccio

    (4/4), a COLCHEIA preencher apenas MEIO TEMPO, ou

    seja, para preencher um tempo inteiro precisamos de duas

    delas. Veja o quadro ao lado.

    Vamos aos estudos:

    Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMNIMAS e

    COLCHEIAS. Pratique primeiramente uma linha por vez. Somente aps se

    sentir confortvel com a leitura, pratique do comeo ao fim, sem parar.

    Comece marcando os tempos em um andamento (velocidade) lento!

    Batidas 1

    COMO PRATICAR

    1. Primeiramente, comece tocando

    somente as notas de CHIMBAL (mo

    direita), em um andamento LENTO,

    contando os tempos do compasso em VOZ

    ALTA (1 e 2 e 3 e 4 e). Veja a

    representao ao lado.

  • 2. Ao se sentir confortvel com a

    conduo do chimbal, acrescente mais um

    membro, o BUMBO. Veja como exemplo a 1

    batida, o bumbo ser executado

    simultaneamente com as notas de chimbal

    nos tempos 1 e 3.

    3. Aps passar pelas duas etapas

    acima, toque a batida acrescentando o

    terceiro membro, a CAIXA. Pronto! J

    est tocando a batida.

    BATIDAS 1

    Descrio dos Exerccios:

    Pratique primeiramente de uma forma

    lenta. No tenha pressa. A qualidade e mais

    importante do que a quantidade ou

    velocidade! Siga as orientaes acima e

    Mos a Obra!

  • Pratique repetidas vezes cada batida, de preferncia um pouco por

    dia. Aps domina-las, tente acompanhar o ritmo de alguma msica,

    utilizando qualquer uma das batidas acima.

    Dvidas:

    Em relao a leitura, consulte a aula 3 (teoria bsica).

    Em relao a execuo das batidas, reestude as aulas 5 e 6 (exerccios

    preparatrios).

    Exerccios Rtmicos (colcheias)

    T chegando pessoal!!! Como que vai o batuque a? Tudo OK com a

    aula passada? Espero que sim!!! Continue praticando as batidas at se

    sentir confortvel. Tente acompanhar alguma msica, com levadas simples

    de bateria, de preferncia com andamento lento. Experimente alguma

    msica do U2, ou algo parecido, mesmo que no seja muito o seu estilo

    musical.

    E paralelo a isso, vamos continuar com outros estudos... Nesta aula

    vamos praticar alguns exerccios rtmicos enfatizando a aplicao das

    COLCHEIAS. Mas a propsito, vocs lembram o que so Colcheias? Sim??!!

    No??!! Mais ou menos??!! OK! S pra tirar a dvida, Colcheias nada mais

    so do que Figuras Musicais (assim como a Semibreve; Mnima;

    Semnima...) utilizadas para representar a durao do Som ou do Silncio

    (no caso das pausas). Esse som pode ser de Caixa, Bumbo, Chimbal, Ton-

    ton, etc... isso depende da posio onde a figura se encontra, pra isso

    que serve as linhas e os espaos do pentagrama, lembra? OK! Qualquer

  • dvida em relao a isso s consultar a aula 3 (teoria bsica).

    Os exerccios a seguir tm como objetivo desenvolver a coordenao,

    a cadncia, o sincronismo dos toques e a desenvoltura rtmica. Antes de

    comear, vamos aprender...

    COMO PRATICAR

    Primeiramente, comece tocando somente as notas de CHIMBAL (com p),

    contando os tempos do compasso (1 e 2 e 3 e 4 e) em VOZ ALTA, em um

    andamento lento (acompanhe os segundos do relgio). Veja:

    Aps se sentir confortvel com a marcao do chimbal, acrescente as

    notas de CAIXA. Veja:

    Reveja tambm a aula (leitura rtmica colcheias).

    VAMOS AOS EXERCCIOS

    Caixa em Colcheias

    Caixa em Semnimas e Colcheias (muita ateno com os exerccios

    abaixo, pois no primeiro compasso temos notas de caixa em SEMNIMAS, e

    no segundo compasso temos notas de caixa em COLCHEIAS, porm a marcao

    do CHIMBAL a mesma).

  • Caso no tenha uma bateria, pratique as notas de caixa em alguma

    superfcie, de preferncia em uma borracha de estudo, marcando o p

    esquerdo no cho (simulando o chimbal).

    Acentos e Notas Fantasma Aplicadas ao Groove

    Conceito de dois nveis de dinmica

    Introduo

    H trs tipos de "sons" na bateria contempornea - a caixa, o

    bumbo e o chimbal. Estes componentes da bateria requerem muita ateno

    porque a maior parte da msica moderna baseada nestas trs vozes. Os

    exemplos que daremos aqui so baseados em bumbo, caixa, chimbal e prato

    de conduo, mas voc pode expandir as possibilidades de cada exerccio,

    aplicando outros timbres como cowbells, ton tons, blocks, pandeiros,

    etc. O objetivo principal desenvolver dois nveis de som - as notas

    acentuadas e as no acentuadas. Na execuo da bateria h mais que dois

    nveis de som, mas para os propsitos do nosso estudo, usaremos apenas

    dois nveis.

    No se trata somente do que tocamos, mas tambm de onde tocamos,

    visto que os instrumentos acsticos oferecem diferentes timbres

    dependendo do ponto onde se percute(toca).

    Caixa

    Notas acentuadas - voc pode usar o rimshot para acentuar a caixa.

    Toque no centro caixa com a ponta da baqueta e, ao mesmo tempo, no aro

    com o corpo da baqueta. Essa tcnica produz um som mais forte e mais

    "encorpado" da caixa.

    Notas no acentuadas - tocadas com extrema suavidade, chamadas

    tambm de notas fantasma. Para execut-las, os dedos, pulsos e braos

    devem estar livres de qualquer tenso. So tocadas geralmente no centro

    da pele.

    Chimbal

    Notas acentuadas - toque na borda do chimbal com o corpo da

    baqueta.

    Notas no acentuadas - toque no "corpo" do chimbal (no na cpula)

    com a ponta da baqueta.

    Bumbo

    Para o bumbo esse conceito de dois nveis de dinmica no ser um

    problema porque a maior parte do tempo ele solicitado a tocar notas

    acentuadas. A distancia entre os nveis de dinmica usados no bumbo so

    menores que os requeridos pela caixa e outras vozes. Estamos falando

  • aqui dos bumbos aplicados aos grooves. Para outros estudos, de

    improvisao por exemplo, sero aplicados todos os nveis de dinmica no

    bumbo. Por isso no devemos negligencia esse instrumento to importante

    que o corao da bateria.

    Prato de Conduo

    Notas acentuadas - toque no prato uns 25 cm abaixo da cpula. Isso

    produz um som mais controlado e evita que o prato "abra" demais. Para

    destacar ainda mais as acentuaes no prato de conduo, voc pode toc-

    las com o corpo da baqueta na cpula do prato.

    Notas no acentuadas - toque com a ponta da baqueta no corpo do

    prato uns 25 cm abaixo da cpula.

    Leitura Rtmica 3 (Semicolcheia)

    Ol Pessoal! Aqui estou eu novamente, sendo convidado a entrar em

    seu computador. Legal, vamos l com mais uma aula. Mas a propsito,

    continue estudando os exerccios anteriores, principalmente as batidas.

    Voltando ao assunto leitura rtmica, nesta aula vamos dar

    continuidade aos exerccios de leitura rtmica das aulas 7 e 8 (

    essencial o domnio dessas aulas), enfatizando a aplicao da

    semicolcheia.

    S para exemplificar, imagine que UM TEMPO seja

    igual a UM SEGUNDO. Tendo como referencia a frmula

    de compasso em estudo (4/4), a SEMNIMA equivaler a

    um segundo; a COLCHEIA, meio segundo; e a

    SEMICOLCHEIA, um quarto de segundo. Veja o quadro ao

    lado.

    Obs.: Caso tenha dificuldades na assimilao,

    reestude as aulas 3, 7 e 8.

    VAMOS AOS EXERCCIOS

    Abaixo, temos uma pauta com 20 compassos, com figuras de SEMNIMAS,

    COLCHEIAS e SEMICOLCHEIAS. Pratique primeiramente uma linha por vez.

    Somente aps se sentir confortvel com a leitura, pratique do comeo ao

    fim, sem parar.

    Comece marcando os tempos (contando em VOZ ALTA) em um andamento

    (velocidade) LENTO!

  • Aula 12 - Batidas 2

    BATIDAS 2

    Descrio dos Exerccios:

    Batidas com o chimbal em colcheias.

    Notas de caixa e bumbo em semnimas (com pausas).

    Dicas:

    Siga as mesmas orientaes dos exerccios da

    AULA 9 (Batidas 1).

    Pratique os exerccios por partes. Ex.: toque

    somente as notas de chimbal. Depois acrescente a

    caixa. E por ltimo, acrescente o bumbo.

    Comece primeiramente de uma forma lenta. No

    tenha pressa. A qualidade e mais importante do

    que a quantidade ou a velocidade!

    Se tiver dificuldades, reestude os exerccios da aula 9.

  • Vamos aos Exerccios:

    Pratique repetidas vezes cada batida, de preferncia, um pouco por

    dia. Aps domina-las, tente acompanhar o ritmo de alguma msica,

    utilizando qualquer uma das batidas acima.

    Dvidas:

    Em relao a leitura, consulte a aula 3 (teoria bsica).

    Em relao a execuo das batidas, reestude as aulas 5 e 6 (exerccios

    preparatrios).

    Dvidas? Sugestes? Comentrios? Clique aqui.

    Exerccios Rtmicos (semicolcheias)

    VAMOS AOS EXERCCIOS

    Pratique-os, primeiramente lento. Note que o chimbal est marcando

    todos os tempos do compasso, pois ento acompanhei-o tocando as notas de

    caixa com sincronismo e cadncia.

  • Caixa em Semicolcheias:

    Caixa em Colcheias e Semicolcheias:

    Dvidas:

    Em relao a leitura, consulte a aula 3 (teoria bsica).

    Viradas 1 (semnimas)

    VIRADAS so passagens executadas pela bateria utilizadas para

    destacar ou dar algum efeito em determinadas partes da msica.

    Geralmente so executadas no quarto compasso, ou mltiplos de quatro

    compassos (oito, doze, dezesseis, etc).

  • A princpio vamos praticar

    algumas viradas com notas em

    "semnimas", ou seja, uma nota por

    tempo. Pode parecer um pouco lento,

    e bem diferente daquelas viradas que

    estamos acostumadas a ouvir nas

    msicas, mas lembremos, ns estamos

    comeando a estudar-las, vamos

    comear devagar, pois o importante

    perceber a cadncia das notas que

    esto sendo executadas, para depois

    tentar tocar notas um pouco mais

    rpidas.

    Pratiquemos da seguinte forma: TRS compassos de BATIDA" e UM

    compasso de VIRADA, e assim sucessivamente:

    Dicas:

    Pratique tambm os exerccios acima, substituindo as batidas por

    outras j estudadas at aqui.

    Tente criar e praticar outras viradas, seguindo como modelo os

    exerccios acima, e usando outras batidas.

    Estudos de Tercina

    Tercinas em Bumbo e Caixa

    Este exerccios vo nos ajudar a desenvolver uma coordenao entre

    as mos e ps, usando as tercinas. Repita cada exerccio quantas vezes

    for necessrio, at obter contrle sobre ele. Trabalhe inicialmente num

    andamento moderado e tente manter as duas vozes(bumbo e caixa)

    equilibradas. Esteja certo de que o bumbo no est nem mais alto(forte),

    nem mais baixo(fraco) que a caixa.

  • Acentuando as Tercinas

    Temos aqui, alguns exemplos de acentuaes em tercinas. Note que o

    chimbal est marcando a cabea dos tempos. Preste ateno nas

    manulaes, e procure manter um equilbrio entre as notas. Estes

    exerccios so usados para o desenvolvimento de fills e improvisao, e

    proporcionam uma "limpeza" na tcnica.

  • Acentuando as Tercinas

    Pratique estes exerccios prestando ateno nas manulaes e

    procurando "tirar" o mesmo som das duas mos, tanto nas notas acentuadas

    como nas notas no acentuadas.

  • Acentuando as Tercinas

    Batidas 3

    Nesta aula, prosseguiremos com os exerccios da aula 12 (batidas 2),

    s que agora praticando as batidas com notas de caixa e bumbo em

    COLCHEIAS. Vamos la!

    BATIDAS 3

  • Descrio dos Exerccios:

    Batidas com o chimbal em colcheias.

    Notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS

    Dicas:

    Siga as mesmas orientaes dos

    exerccios das AULAS 9 e 12 (Batidas

    1 e

    2).

    Pratique os exerccios por partes.

    Ex.: toque somente as notas de

    chimbal. Depois acrescente a caixa.

    E por ltimo, acrescente o bumbo.

    Comece primeiramente de uma forma

    lenta. No tenha pressa. A qualidade

    mais importante do que a

    quantidade ou a velocidade!

    Se tiver dificuldades, reestude os

    exerccios da aula 9 e 12.

    Vamos aos exerccios:

    Pratique repetidas vezes cada batida, de preferncia um pouco por

    dia. Aps domin-las, tente acompanhar o ritmo de alguma msica,

  • utilizando qualquer uma das batidas acima.

    Dvidas:

    Em relao a leitura, consulte a aula 3 (teoria bsica).

    Em relao a execuo das batidas, reestude as aulas 5 e 6 (exerccios

    preparatrios).

    Escrevendo uma Batida

    Nesta aula vamos aprender a ESCREVER UMA BATIDA no pentagrama, pois

    vamos l!

    ESCREVENDO UMA BATIDA

    Sem sombra de dvidas a LEITURA MUSICAL tem uma funo muito

    importante no aprendizado e no desenvolvimento musical. Imaginem vocs,

    uma pessoa que sabe falar, mas no sabe ler e escrever, isso o limita

    bastante no ? O mesmo acontece com o instrumentista, ele pode saber

    tocar, e no saber ler e escrever msica, isso tambm o limita bastante!

    J que praticamos, e conseqentemente adquirimos uma boa noo sobre

    a LEITURA MUSICAL, vamos ento desenvolver a mesma habilidade em relao

    a ESCRITA MUSICAL, pois ela to importante quanto a leitura, e como

    no existe habilidade sem pratica, vamos aos estudos.

    Quando escreve-mos uma

    levada, ge-ralmente comeamos

    pelo CHIMBAL. E para que as notas

    fiquem justificadas no com-passo,

    fica mais fcil seguir a ordem ao

    lado para escrev-las.

    Aps seguir o processo "passo a

    passo" ao lado, agora s agrupar as

    notas por tempo:

    Legal!!! Agora vamos tentar

    escrever algumas batidas j estudadas

    nas aulas anteriores (batidas 1, 2 e

    3), s pra praticar, usando as

    regrinhas que aprendemos nesta aula.

    Comece pelo chimbal, e depois pela

    caixa e bumbo.

    Lembre-se: haste para a direita quando

    para cima, e haste para esquerda quando

    para baixo.

    Veja o Exemplo: Levada da msica

    "HELP",

  • Escreva as Suas Batidas Aqui:

    Dvidas:

    Em relao a leitura, consulte a aula 3 (teoria bsica).

    Batidas 4

    Nesta AULA, prosseguiremos com os exerccios da aula 15 (batidas 3),

    continuando com as batidas com notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS.

    BATIDAS 4

    Descrio dos Exerccios:

    Batidas com o chimbal em colcheias.

    Notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS

    (continuao)

    Dicas:

  • Pratique os exerccios por partes. Ex.: toque somente as notas de

    chimbal. Depois acrescente a caixa. E por ltimo, acrescente o bumbo.

    Comece primeiramente de uma forma lenta. No tenha pressa. A qualidade e

    mais importante do que a quantidade ou a velocidade!

    Se tiver dificuldades, reestude os exerccios da aula 9, 12, e 15.

    Vamos aos Exerccios:

    Dvidas:

    Em relao a leitura, consulte a aula 3 (teoria bsica).

    Em relao a execuo das batidas, reestude as aulas 5 e 6 (exerccios

    preparatrios).

    Batidas 5

    Continuando com os estudos de batidas, nesta aula vamos enfatizar a

  • aplicao das PAUSAS nas notas de BUMBO. Antes de comear a praticar,

    analise atentamente cada exerccio. Recomendo at que escutem a msica

    citada como exemplo em um dos exerccios, para que no haja dvidas

    quanto a execuo. Vamos l!!!

    BATIDAS 5

    Descrio dos Exerccios:

    Batidas com o chimbal em colcheias.

    Notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS

    (com pausas).

    Dicas:

    Pratique os exerccios por partes. Ex.: toque somente as notas de

    chimbal. Depois acrescente a caixa. E por ltimo, acrescente o bumbo.

    Comece primeiramente de uma forma lenta. No tenha pressa. A qualidade e

    mais importante do que a quantidade ou a velocidade!

    Se tiver dificuldades, reestude a aula anterior.

    Obs:

    Vamos aos Exerccios:

    Pratique repetidas vezes cada batida, de preferncia, um pouco por

    dia. Aps domin-las, tente acompanhar o ritmo de alguma msica,

    utilizando qualquer uma das batidas acima.

    Dvidas:

    Em relao a leitura, consulte a aula 3 (teoria bsica).

  • Em relao a execuo das batidas, reestude as aulas 5 e 6 (exerccios

    preparatrios).

    Batidas 6

    Vamos continuar com nossos estudos de BATIDAS!!! Nesta aula

    enfatizaremos a aplicao da CAIXA em CONTRA-TEMPO (no "e").

    Analise atentamente cada exerccio, qualquer dvida, siga as

    orientaes da folha, se a dvida persistir, eu estou a disposio.

    BATIDAS 6

    Descrio dos Exerccios:

    Batidas com o chimbal em colcheias.

    Notas de caixa e bumbo em COLCHEIAS

    (com pausas).

    Dicas:

    Pratique os exerccios por partes. Ex.: toque somente as notas de

    chimbal. Depois acrescente a caixa. E por ltimo, acrescente o bumbo.

    Comece primeiramente de uma forma lenta. No tenha pressa. A qualidade e

    mais importante do que a quantidade ou a velocidade!

    Se tiver dificuldades, reestude a aula anterior.

    Vamos aos Exerccios:

    Pratique repetidas vezes cada batida, de preferncia, um pouco por dia.

    Aps domin-las, tente acompanhar o ritmo de alguma msica, utilizando

    qualquer uma das batidas acima.

    Dvidas:

  • Em relao a leitura, consulte a aula 3 (teoria bsica).

    Em relao a execuo das batidas, reestude as aulas 5 e 6 (exerccios

    preparatrios).

    Viradas 2 (colcheias)

    Nesta aula vamos dar continuidade aos exerccios de VIRADAS da aula 14

    (se possvel, revise essa aula), enfatizando a aplicao de viradas com

    notas em COLCHEIAS, utilizando algumas batidas j estudadas.

    COMO PRATICAR?

    Toque TRS compassos de "batida" e UM compasso de "virada", e em

    seguida, volte ao primeiro compasso do exerccio, e assim

    sucessivamente. Veja a representao abaixo:

    EXERCCIOS

    Antes de tocar cada exerccio por completo,

    analise-o primeiramente, comece por partes,

    tocando somente a batida e depois o exerccio por

    completo. OK?!

    DICAS DE ESTUDO

  • Pratique os exerccios acima tambm substituindo as batidas por outras

    j estudadas at aqui.

    Tente criar e praticar outras viradas, seguindo como modelo os

    exerccios acima.

    Procure assimilar e praticar bem cada aula, para evitar dvidas e

    dificuldades na aula posterior.

    Batidas 7 (conduzindo em semnimas)

    Nesta aula vamos deixar um pouco de lado a "conduo em colcheias" e

    praticar algumas batidas conduzindo em SEMNIMAS (um toque por tempo).

    Esse tipo de conduo muito utilizado nos mais variados estilos

    musical, pois com ela podemos tocar as batidas em andamentos mais

    rpidos, ou ainda, deixando a msica mais "leve", com pouco

    preenchimento.

    CONDUZINDO EM SEMNIMAS

    Batidas 8 (conduzindo em semnimas 2)

  • Nesta aula vamos continuar com os estudos da aula anterior, (batidas

    conduzindo em semnimas), s pra lembrar, conduzindo em "SEMNIMAS" quer

    dizer: conduzir a batida tocando UMA NOTA POR TEMPO (frmula de compasso

    4/4) no CHIMBAL ou no PRATO DE CONDUO (com a baqueta direita).

    Muita ateno com os exerccios abaixo, tenha absoluta certeza de

    que dominou a aula anterior para poder prosseguir com os estudos sem

    dificuldades.

    OBSERVAO

    Note na figura ao lado, e repare que temos uma nota

    de BUMBO que deve ser executada entre um toque e outro

    do CHIMBAL, ou seja, no CONTRA-TEMPO (no "e"). Comece

    BEM DEVAGAR para que voc possa ter certeza de que est

    praticando certo. Use a conduo do chimbal como uma

    referencia de tempo para as outras peas (caixa e

    bumbo). Procure tocar com CADNCIA. BATIDAS

    Batidas 9 (conduzindo em semnimas 3)

  • Vamos l! Ainda continuando com o estudo anterior (batidas conduzindo em

    semnimas), nesta aula vamos enfatizar a utilizao das PAUSAS, com

    notas de BUMBO no CONTRA-TEMPO ("e").

    Muita ateno com os exerccios abaixo, tenha absoluta certeza de que

    dominou a aula anterior para poder prosseguir com os estudos sem

    dificuldades.

    Antes de comear analise com muita

    ateno os exerccios para que no haja

    dvidas em relao a execuo. Pra

    facilitar a compreenso observe o quadro

    ao lado. Obs.: Siga as mesma orientaes

    das aulas anteriores.

    BATIDAS

    Batidas 10 (colcheia pontuada)

    Nesta aula vamos comear a estudar algumas batidas com notas de caixa em

  • colcheia pontuada. Esse tipo de batida muito interessante! Mas antes

    de detonar os exerccios, vamos conhecer um pouco mais sobre esse

    "negcio" chamado ponto de aumento:

    O PONTO DE AUMENTO utilizado para aumentar a metade

    do valor da nota, ou seja, numa frmula de compasso 4/4,

    a COLCHEIA equivale a tempo, com o ponto de aumento ela

    passa valer de tempo (veja ao lado), o mesmo acontece a

    qualquer nota, no caso da SEMNIMA que vale UM tempo, com

    o ponto de aumento passe a valer UM tempo de MEIO.

    Obs.: Na figura ao lado, note a linha curva sobre as

    cabeas das notas (ligadura), ela indica que a nota de

    ser executada como se fosse apenas uma. exatamente isso

    que o ponto de aumento quer dizer, uma forma de

    simplificar a escrita e a leitura.

    Nas batidas abaixo vamos tocar algumas notas com ponto de aumento,

    mas antes vamos analisar duas formas de escrita de uma mesma batida:

    BATIDAS

    Antes de comear, a vai uma DICA: note que o ponto de aumento

    deslocou a nota seguinte, ela deve ser tocada ENTRE um toque e outro do

    chimbal, procure tocar as notas de caixa e bumbo acompanhando a cadncia

    do chimbal, lembre-se, ela quem est CONDUZINDO a batida!

  • Batidas 11 (colcheia pontuada II)

    Vamos l com nossa aula! Ela uma continuao da aula anterior, trata

    do mesmo assunto, "colcheia pontuada", porm enfatizando a aplicao do

    BUMBO.

    Antes de comear, analise primeiramente o exerccio,

    comece BEM LENTO, isso muito importante, pois voc pode

    estar tocando errado sem perceber, siga as mesmas

    orientaes da aula anterior, pois se trata do mesmo

    assunto (colcheia pontuada), s aumente a velocidade na

    medida em que for dominando as batidas!

    BATIDAS

  • Batidas em dois compassos

    Nesta aula iremos tocar algumas batidas em dois compassos, utilizando

    grupos de caixa e bumbo j estudados at aqui.

    Esse tipo de batida muito interessante, pois a concluso da batida

    mais longa, e geralmente as notas de bumbo acompanham a linha rtmica do

    contra-baixo, alm do mais esses exerccios so timos para a

    concentrao e para a fluncia na leitura. Antes de comear a praticar,

    note na figura ao lado, o sinal que est dentro do crculo vermelho.

    Esse sinal significa que devemos tocar no "Crash", ou seja, no "Prato de

    Ataque", ao invs de tocar no chimbal como as outras notas. Procure

    movimentar o mesmo brao que est conduzindo a batida no chimbal at o

    prato de ataque, sem perder a cadncia. Toque no "crash" fazendo um

    movimento com a baqueta em forma de "U", e nunca em forma de "V". No

    esquea de observar que o "crash" deve ser tocado juntamente com o

    bumbo!

    BATIDAS

  • A batida 4 um trecho de introduo da msica: "HAVE YOU EVER SEEN THE

    RAIN", do Creedence.

    Batidas 12 (colcheia pontuada III)

    Voltando aos exerccios de batidas utilizando colcheia pontuada, nesta

    aula vamos dar seqncia aos exerccios da aula 25.

    Note que ainda utilizaremos a nota de BUMBO executada fora do toque

    de chimbal, porm logo em seguida teremos outro toque de BUMBO.

  • BATIDAS

    Estudos de Bumbo Se considerarmos os estudos de tcnica para bateria, e

    analisarmos onde os esforos e a ateno concentrada, vamos

    descobrir que, geralmente o bumbo negligenciado quando comparado

    com as outras vozes(instrumentos) da bateria. H algumas razes

    provveis para isto. Primeiramente pelo nfase que damos aos

    Rudimentos e combinaes possveis entre as mos. Outro aspecto

    que, quando somos iniciantes, somos solicitados a tocar(aprender)

    padres rtmicos simples entre a caixa, chimbal e bumbo. A,

    acrescentamos variaes de pratos, fills na caixa e tambores,

    acentuaes, etc. Isto bom, pois as mos so muito importantes, mas

    os bateristas geralmente se esquecem da importncia dos ps, at que

    um dia, geralmente numa "gig" eles deparam com uma situao onde vo

  • descobrir que seus ps no esto to desenvolvidos quanto as mos.

    Para evitar isso, importante que o baterista, desde os primeiros

    passos, procure dar importncia tanto aos pedais quanto aos

    rudimentos; e ainda, combinao entre eles.

    Pedal Simples

    Faremos aqui alguns exerccios para o desenvolvimento do bumbo, com

    variaes de semicolcheias. Na segunda parte temos uns exerccios em

    12/8. Procure pratic-los com bastante ateno verificando se o bumbo e a

    caixa esto no mesmo volume. Comece lento, dando prioridade para o

    equilbrio entre as notas e no a velocidade.

    Parte 1

    Pedal Simples

  • Parte 2

    Pedal Simples

  • Abertura de Chimbal - Conceito

    Quando colocado um "O" acima da nota do chimbal, indica que ele

    deve ser tocado com a baqueta enquanto o p esquerdo um pouco

    levantado, fazendo com que os pratos do chimbal vibrem enter si.

    Entretanto, se abrirmos demais o chimbal, o som ficar "sujo" e se no

    abrirmos o suficiente, o som ficar fraco. Por isso devemos praticar

    bastante at encontrarmos a abertura ideal para cada som desejado.

    Lembre-se:

    O indica abrir chimbal

    + indica fechar chimbal

  • Nora: mantenha o chimbal firmemente fechado com o p esquerdo em todas as

    notas sem o "O".

    Exerccios de Abertura de Chimbal com Bumbo

    Pratique devagar no comeo. Procure tocar todas as notas no mesmo

    volume.

    Primeiro pratique os exerccios sem o bumbo, depois de domin-los,

    coloque o bumbo em semnimas.

    Exerccios de Abertura de Chimbal com Caixa

    Agora coloque a caixa nos tempos 2 e 4.

  • Exerccios de Abertura de Chimbal com Bumbo e Caixa

    As mesmas aberturas de chimbal com o bumbo nos tempos 1 e 3.

  • Exerccios de Abertura de Chimbal e Bumbo simultneos

    Nos prximos exerccios, temos a abertura de chimbal e o bumbo

    tocados ao mesmo tempo.

    Viradas 3 (semicolcheias)

    Nesta pgina, vamos praticar algumas viradas com notas em

    "semicolcheias", utilizando algumas batidas j estudadas.

    COMO PRATICAR

    Para executar as VIRADAS dos exerccios, antes de qualquer coisa

    indispensvel a compreenso dos elementos bsicos da TEORIA MUSICAL e dos

    exerccios de LEITURA RTMICA, e do domnio prtico da BATIDAS

    anteriores, caso tenha dvidas, revise essas aulas!

    Comece tocando a levada por trs compassos, ao entrar no quarto

    compasso, executamos as notas, cada uma em seu respectivo tempo, seguindo

    o mesmo pulso da batida. E em seguida, volte ao primeiro compasso dos

    exerccios. Veja a representao abaixo:

  • DICAS

    Nos exerccios abaixo, as viradas so compostas por notas em

    "SEMICOLCHEIAS", ou seja, QUATRO toques por tempo (pois o compasso est

    em 4/4).

    Use TOQUES ALTERNADOS (direita, esquerda, e assim sucessivamente).

    Tente execut-los de preferncia em um andamento um pouco mais LENTO,

    para no comprometer a QUALIDADE dos toques da virada.

    Pratique utilizando outras batidas j estudadas at aqui.

    Invente suas prprias viradas!!!

    PEAS DA BATERIA UTILIZADAS NAS VIRADAS

    EXERCCIOS DE VIRADAS

  • Esta seo dedicada ao estudo dos ritmos.

    Rock

    Samba

    Rock e suas variaes.

    Introduo ao Rock

    O Rock tem constantemente mudado e contribudo para o aparecimento

    de novos estilos desde que ele apareceu. Assim como outros estilos, o

    Rock tembm tem, atravs dos anos, mantido certos elementos. Durante os

    ltimos 20 anos a maioria dos rtmos de Rock tem se baseado numa

    combinao de colcheias e semicolcheias. Hoje em dia h dezenas de tipos

    de Rock, todos com um nome e um " feeling" diferente: Disco, Funk Rock,

    Jazz Rock, Country Rock, Acid Rock, Punk Rock, etc. Cada uma dessas

    variaes contm elementos que a classificam como Rock, mas cada uma tem

    tambm algo que difere uma da outra.

    O baterista deve conhecer essas diferenas e possuir habilidade para

    express-las. Muito bateristas inexperientes acham que eles sabem como

    tocar Rock porque eles ouvem isso no rdio todos os dias e parece um

    tanto simples. Mas eles no percebem que por trs destes arranjos

    simples, h um trabalho duro, com muitos anos de pesquisa e dedicao;

    que exige muito estudo e preparao da parte dos msicos. claro que

    estamos falando aqui de Rock de Qualidade!

    Por isso vamos encarar os estudos com muita seriedade e disciplina,

    para mais tarde podermos desfrutar deles!

    ndice

    Variaes de Bumbo e Caixa em colcheias

  • Pgina 1 de 3

    Num padro bsico de Rock, a mo direita toca colcheias no chimbal

    fechado. A mo esquerda toca os tempos 2 e 4 na caixa. Para completar

    esse padro, o p direito toca uma variedade de figuras rtmicas no

    bumbo. Se houver dificuldade de coordenao, deve-se diminuir o andamento

    at que fique confortvel.

    Variaes: repetir os exerccios anteriores com a mo direita no

    prato de conduo;

    alternar a mo direita no chimbal e no prato de conduo (4 x para cada).

    Variaes de Bumbo e Caixa em colcheias

    Pgina 2 de 3

    Faremos agora algumas variaes na caixa:

  • Variaes: repetir os exerccios anteriores com a mo direita no

    prato de conduo;

    alternar a mo direita no chimbal e no prato de conduo (4 x cada).

    Variaes de Bumbo e Caixa em colcheias

    Pgina 3 de 3

    Esta reviso deve ser feita do comeo ao fim sem nenhum erro. Se

    houver dvida em algum dos rtmos, deve-se estud-lo separadamente.

    Observe que h um Ritornello no final do compasso 16. Isso significa que

    devemos repetir o exerccio todo. Faa a 1 vez com a mo direita no

    chimbal e a 2 (repetio) com a mo direita no prato de conduo

  • Variaes de Bumbo e Caixa com Chimbal em semicolcheias

    Em um compasso de 4/4, temos duas colcheias para cada tempo, como j

    foi visto anteriormente.

    Exemplo:

    Estudaremos alguns rtmos agora, com o chimbal em semicolcheias.

    Neste caso, temos 4 semicolcheias para cada tempo, cada uma valendo de

    tempo. Devemos prestar bastante ateno em qual das quatro semicolcheias

    "cai" o bumbo e a caixa.

    Exemplo:

  • Variaes de Bumbo e Caixa com Chimbal em semicolcheias

    Estudaremos aqui algumas variaes de bumbo com o chimbal em

    semicolcheias. Comece devagar e preste ateno em qual chimbal "cai" o

    bumbo e a caixa. Procure contar os tempos em voz alta.

    Variaes: passar a mo direita para o prato de conduo; alternar a

    mo direita no chimbal e no prato de conduo.

    Variaes de Bumbo e Caixa com Chimbal em semicolcheias

    Estes exerccios so semelhantes aos anteriores, porm com as

    variaes para a caixa.

  • Variaes: passar a mo direita para o prato de conduo; alternar a

    mo direita no chimbal e no prato de conduo.

    Variaes de Bumbo e Caixa com Chimbal em semicolcheias

    Esta reviso deve ser feita do comeo ao fim sem

    nenhum erro. Se houver dvida em algum dos rtmos, deve-se

    estud-lo separadamente. Observe que h um ritornello no

    final do compasso 16. Isso significa que devemos repetir o

    exerccio todo. Faa a 1 vez com a mo direita no chimbal

    e a 2 com a mo direita no prato de conduo.

  • Variaes de Bumbo e Caixa em semicolcheias

    Faremos agora alguns exerccios com variao do bumbo em

    semicolcheias. Procure prestar ateno no som de cada clula rtmica, e

    tente memoriz-lo. Comece lento e v aumentando o andamento aos poucos.

  • Variaes de Bumbo e Caixa em semicolcheias

    Estudaremos aqui algumas variaes de caixa em semicolcheias.

    Mos Alternadas no Chimbal

    Quando tocamos um rtmo com as mos alternadas (DEDE) em

    semicolcheias no chimbal, devemos observar que:

    a mo direita "sai" do chimbal para tocar os tempos 2 e 4;

    a mo direita toca as primeiras e terceiras semicolcheias;

    a mo esquerda toca as segundas e quartas semicolcheias.

    Devemos observar tambm qual das mos toca simultaneamente com o

    bumbo.

    Exemplo:

  • Estudaremos mais tarde, a caixa na 2, 3 e 4 semicolcheias. Por

    isso importante "sentir" as 4 semicolcheias que temos em cada tempo.

    ndice Prxima Pgina

    Mos Alternadas no Chimbal

    Temos aqui alguns exemplos de rtmos com as mos alternadas em

    semicolcheias. Verifique qual chimbal coincide com o bumbo. Pratique

    devagar no comeo e procurando memorizar os rtmos.

    Mos Alternadas no Chimbal

  • Deslocamento das Mos em Chimbal Alternado

    Nestes exemplos, vamos deslocar a caixa na 2, 3 , 4 semicolcheia

    de cada tempo e outras combinaes. Observe que ao tocarmos a 1 e 3

    semicolcheia, usaremos a mo direita; j na 2 e 4 semicolcheias,

    usaremos a mo esquerda. Procure contar os tempos em voz alta e, se

    possvel, usando um metrnomo. Comece lento e aumente o andamento somente

    depois de ter dominado cada exerccio.

  • Deslocamento das Mos em Chimbal Alternado

  • Fills com Mos Alternadas

    Veremos aqui alguns exemplos simples de fill com as mos alternadas.

    Em outra seo, estudaremos mais profundamente esse assunto.

  • ndice

    Acentuaes com Mos Alternadas

    Aplicaremos aqui algumas variaes de acentos com as mos alternadas

    no chimbal. Como nos exerccios de deslocamento da caixa, aqui devemos

    nos lembrar que a mo direita acentua a 1 e 3 semicolcheia e a mo

    esquerda acentua a 2 e 4 semicolcheia de cada tempo. Pratique devagar,

    procurando manter um mesmo nvel (dinmica) e diferenciando bem as notas

    acentuadas das no acentuadas. Priorize a "limpeza" e igualdade entre as

    notas e no a velocidade.

  • Aplicao do Chimbal com o P Esquerdo

    Nesta seo vamos aplicar o chimbal com o p esquerdo (para os

    destros) na cabea dos tempos e nos contra tempos. Vamos comear

    revisando as 8 variaes de bumbo em colcheias vistas anteriormente.

  • Aplicao do Chimbal com o P Esquerdo

    Se voc j dominou os exerccios anteriores, o prximo passo passar

    a mo direita para o prato de conduo e aplicar o chimbal com o p

    esquerdo na cabea dos tempos. Inicialmente se houver uma dificuldade

    neste exerccio, experimente tocar o chimbal com o p somente nos tempos

    2 e 4, junto com a caixa; depois nos tempos 1 e 3 com o bumbo. E

    finalmente coloque o chimbal com o p nos quatro tempos.

  • Aplicao do Chimbal com o P Esquerdo

    Vamos agora, colocar o chimbal com o p nos contra tempos. Lembre-se

    de comear devagar, dando prioridade ao equilbrio e igualdade entre as

    notas, no simplesmente correndo atravs dos exerccios. Procure perceber

    onde "cai" cada nota, contando os tempos em voz alta.

    Aplicao do Chimbal com o P Esquerdo

    Vamos fazer agora uma pequena reviso dos exerccios anteriores.

    Colocaremos as 3 variaes em sequncia. Pratique cada exemplo

    separadamente, depois faa o exerccio todo, do comeo ao fim sem

    interrupo.

  • Samba

    Estudaremos aqui alguns exerccios para o

    desenvolvimento da coordenao no rtmo de SAMBA. Usaremos

    as folhas de leitura como variaes de mos e ps.

    1. exerccio: os ps fazem o padro de SAMBA, a mo

    direita faz a conduo em semicolcheias no Ride e a mo

    esquerda toca as figuras da folha de leitura no aro da

    caixa.

    Exemplo:

  • 2. exerccio: os ps fazem o padro de SAMBA, as mos

    tocam as figuras da folha de leitura em unssono no Ride e

    na caixa.

    Exemplo:

    3. exerccio: os ps fazem o padro de SAMBA e as mos

    tocam grupos de semicolcheias alternadas, acentuando as

    figuras da folha de leitura.

    Exemplo:

    4. exerccio: para andamentos mais rpidos, os ps

    fazem o padro de SAMBA, a mo direita toca um grupo de 3

    notas no Ride e a mo esquerda toca as figuras da folha de

    leitura no aro da caixa.

    Exemplo:

    Obs. O ritmo de samba originalmente escrito em 2/4. Em

    nossos exemplos o samba est escrito em 4/4 para ser

    utilizado juntamente com as folhas de leitura que sero

    utilizadas para estudos de outros ritmos

    Conceito de Fill

    O fill uma pequena combinao de notas usadas para enfatizar as

    diferentes partes de uma pea musical. Ele pode variar de meio tempo at

    dois compassos completos.

    Inicialmente, h uma tendncia de se acelerar o andamento quando se

    usa o fill. Para corrigir isso, necessrio pratic-lo com ajuda de um

    metrnomo e contando os tempos em voz alta.

  • Groove

    Manter um groove slido o elemento mais importante para a execuo da

    bateria, no importando se um padro rtmico simples ou complexo, e nem

    o andamento que est sendo executado.

    A maneira pela qual o tempo percebido, muito importante. Ed

    Soph, um grande baterista e professor, diz que "um andamento consistente

    produzido por notas e pausas colocadas exatamente cada uma nos seus

    respectivos lugares. As pausas ou silncios entre as notas devem ser

    percebidas, assim como as notas que so tocadas". Isto uma questo de

    treino, aprender a perceber os intervalos existentes entre as notas.

    Trabalhar com um metrnomo ou um sequenciador pode ser de grande

    benefcio neste processo de aprendizagem. Tocar os padres rtmicos at

    obter um bom "feel" pode ser um tanto tedioso, mas compensador. Gravar

    a si mesmo para observar os erros de andamento tambm muito til. A

    falta de concentrao tambm um fator que influencia na variao do

    andamento. Vejamos agora, algumas sugestes para a prtica dos

    exerccios:

    pratique com um metrnomo ou sequenciador;

    esteja certo de que cada exerccio foi praticado lentamente no comeo.

    Comece com 60 bpm, ento aumente gradativamente o andamento;

    pratique cada exerccio por 5 minutos sem interrupo, mantendo um groove

    constante. Enquanto toca, focalize cada membro e relaxe, lembrando-se que

    a tenso inibe a execuo.

    sem tocar nenhuma nota, mentalize o que cada membro tem que fazer, esteja

    certo da funo de cada um e como eles iro contribuir para a formao do

    groove completo.

    Isto uma das coisas mais importantes a fazer para o

    desenvolvimento da coordenao. Se voc est tendo problemas para

    coordenar suas mos e ps, uma tima coisa a se lembrar que coordenao

    basicamente organizao.

  • Pratique cada exerccio prestando ateno s notas acentuadas e s

    no acentuadas. Quando houver exerccios com manulaes que voc nunca

    viu, procure domin-las primeiro, depois voc as aplica aos ritmos.

    Notao vlida para todas as partituras:

    Trabalhando a Mo Fraca

    por Adalberto Brajatschek

    Os bateristas destros tm problemas com a mo

    esquerda, enquanto que os bateristas canhotos tm

    problemas com a mo direita. Sua "mo fraca" pode

    impedir que voc trabalhe com todo o potencial que

    possui. Muitos bateristas profissionais aconselham a

    fazermos todas as atividades dirias com a "mo fraca";

    como abrir a porta, carregar livros, operar o controle

    da TV, segurar o copo ao beber algo, etc (apenas tome cuidado com coisas

    perigosas). Enfim, o que voc normalmente faz com uma mo, faa com a

    outra. Isso ajuda a desenvolver a memria muscular e a sensibilidade da

    sua "mo fraca".

    Veremos agora alguns exerccios que voc pode fazer num pad. Use

    sempre o metrnomo, pois alm de assegurar um andamento constante, a

    melhor maneira de voc averiguar seu desenvolvimento.

    Combinaes em semicolcheias

    Note que os 4 primeiros exerccios trabalham mais com a mo

    esquerda, e os 4 ltimos trabalham mais com a mo direita. Assim,

    independentemente se voc canhoto ou destro, vai desenvolver sua "mo

    fraca" e manter em forma sua mo mais forte:

    Combinaes em tercinas

    Idem ao anterior, porm com trs notas para cada tempo:

  • Nota: Aqui esto os pontos em que voc deve se concentrar ao

    praticar estes exerccios:

    Permanea relaxado o tempo todo;

    Ajuste seu metrnomo num andamento em que voc se sinta confortvel;

    No aumente o andamento at que voc possa fazer os exerccios

    facilmente;

    Esteja certo de que voc est tocando todas as notas no mesmo volume;

    No tenha pressa, so os msculos que vo te dizer quando aumentar o

    andamento e no a sua vontade.

    Boa prtica!

    Pedal Duplo

    Antes de comearmos os exerccios, vamos pensar em alguns conceitos

    bsicos. Primeiro voc pode fazer os exerccios de rudimentos com os

    ps. Mas voc pode dizer - "Eu no tenho pedal duplo". Bem, mas voc

    pode usar o seu chimbal. Isso pode ajudar voc a desenvolver grande

    habilidade com os ps e te dar algumas idias para diferentes variaes

    rtmicas.

    Ok, vamos comear com alguns exemplos de aplicao dos rudimentos

    nos pedais. Procure fazer os exerccios num andamento lento, com o

    acompanhamento do metrnomo.

  • Estudos de Bumbo

    Obs: Para no congestionar a partitura no utilizaremos as

    indicaes D e E nos bumbo. Ao invs disto, utilizaremos o primeiro

    espao do pentagrama para o p direito e a primeira linha para o p

    esquerdo.

    Pedal Duplo

    pgina 3 de 5

    Sugestes - comece praticando cada padro de pedais at que voc

    possa toc-los sem dificuldades. Depois pratique cada padro de mos da

    seo 1 com cada padro de bumbo da seo 1. Comece devagar. Esteja

    certo de que os membros esto em sincronismo uns com os outros antes de

    aumentar o andamento. Algumas combinaes de mos e ps sero mais

    difceis que outras, e vo exigir muita prtica e pacincia. Siga o

    mesmo procedimento com as sees 2 e 3.

    O prximo passo tocar todos os padres de mos sem interrupo,

    repetindo 8 vezes cada um, enquanto toca uns dos padres de pedais. Os

    vrios padres de mo e cada seo vo ajudar no somente na

    coordenao, mas vo dar a impresso de diferentes "feels" de Rock,

    tornando os exerccios mais prticos e musicais.

    Para ajudar na resistncia, pratique cada exerccio o mximo que

    puder sem interromp-lo. Use o metrnomo para verificar sua preciso e

    progresso. Nunca pratique alm dos seus limites, comece devagar. Se

  • possvel procure gravar sua prtica para uma melhor anlise do seu

    desenvolvimento.

    Seo 1

    Padres de bumbo

    Padres de mos

  • Pedal Duplo

    Seo 2

    Padres de bumbo

    Padres de mos

    Pedal Duplo

    Seo 3

    Padres de bumbo

  • Padres de mos

    Fortalecendo o groove

    Introduo

    Manter um groove slido o elemento mais importante para a

    execuo da bateria, no importando se um padro rtmico simples ou

    complexo, e nem o andamento que est sendo executado.

    A maneira pela qual o tempo percebido, muito importante. Ed

    Soph, um grande baterista e professor, diz que "um andamento consistente

    produzido por notas e pausas colocadas exatamente cada uma nos seus

    respectivos lugares. As pausas ou silncios entre as notas devem ser

    percebidas, assim como as notas que so tocadas". Isto uma questo de

    treino, aprender a perceber os intervalos existentes entre as notas.

    Trabalhar com um metrnomo ou um sequenciador pode ser de grande

    benefcio neste processo de aprendizagem. Tocar os padres rtmicos at

    obter um bom "feel" pode ser um tanto tedioso, mas compensador. Gravar

    a si mesmo para observar os erros de andamento tambm muito til. A

    falta de concentrao tambm um fator que influencia na variao do

    andamento. Vejamos agora, algumas sugestes para a prtica dos

    exerccios:

    pratique com um metrnomo ou sequenciador;

    esteja certo de que cada exerccio foi praticado lentamente no comeo.

    Comece com 60 bpm, ento aumente gradativamente o andamento;

  • pratique cada exerccio por 5 minutos sem interrupo, mantendo um

    groove constante. Enquanto toca, focalize cada membro e relaxe,

    lembrando-se que a tenso inibe a execuo.

    sem tocar nenhuma nota, mentalize o que cada membro tem que fazer,

    esteja certo da funo de cada um e como eles iro contribuir para a

    formao do groove completo.

    Isto uma das coisas mais importantes a fazer para o

    desenvolvimento da coordenao. Se voc est tendo problemas para

    coordenar suas mos e ps, uma tima coisa a se lembrar que

    coordenao basicamente organizao.

    Pratique cada exerccio prestando ateno s notas acentuadas e s

    no acentuadas. Quando houver exerccios com manulaes que voc nunca

    viu, procure domin-las primeiro, depois voc as aplica aos ritmos.

    Tocando em Casa

    Aps termos visto que para o som rolar numa boa o ideal

    entrar em obras, apresentaremos alguns produtos como

    opo que vo facilitar e, de certa forma, resolver o

    problema de estudar em casa. Vamos comear pelos pads que

    so ideais para o desenvolvimento da tcnica, leitura e

    coordenao. Eles podem ser