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15 e 16 de Maio de 2015 Cultura Digital e Redes Sociais Cultura Digital e Redes Sociais Cultura Digital e Redes Sociais Cultura Digital e Redes Sociais - Cultura, cidadania e movimentos sociais em rede - Prof. Prof. Prof. Prof. Ms Ms Ms Ms. Rodrigo Jacobus . Rodrigo Jacobus . Rodrigo Jacobus . Rodrigo Jacobus [email protected]

#Cultura Cidadania e Movimentos Sociais Em Rede

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  • 15 e 16 de Maio de 2015

    Cultura Digital e Redes SociaisCultura Digital e Redes SociaisCultura Digital e Redes SociaisCultura Digital e Redes Sociais- Cultura, cidadania e movimentos sociais em rede -

    Prof. Prof. Prof. Prof. MsMsMsMs. Rodrigo Jacobus. Rodrigo Jacobus. Rodrigo Jacobus. Rodrigo [email protected]

  • Referencial analticoReferencial analticoReferencial analticoReferencial analtico

    John John John John B. ThompsonB. ThompsonB. ThompsonB. Thompson Socilogo :: Universidade de Universidade de Universidade de Universidade de Cambridge Cambridge Cambridge Cambridge (Reino Unido)

    Foco nas relaes da mdia com o relaes da mdia com o relaes da mdia com o relaes da mdia com o poder e as instituiespoder e as instituiespoder e as instituiespoder e as instituies

    Livro Ideologia e cultura moderna: Ideologia e cultura moderna: Ideologia e cultura moderna: Ideologia e cultura moderna: teoria social crtica na era dos teoria social crtica na era dos teoria social crtica na era dos teoria social crtica na era dos meios de comunicao de massameios de comunicao de massameios de comunicao de massameios de comunicao de massa

  • Referencial analticoReferencial analticoReferencial analticoReferencial analtico

    Dois elementos centrais para anlise:

    IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA e CULTURACULTURACULTURACULTURA

  • Referencial analticoReferencial analticoReferencial analticoReferencial analticoComecemos do essencial...

    Compreendendo a IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA...

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA concepo NEUTRANEUTRANEUTRANEUTRA :: forma de investigao social ou como um aspecto da vida social como outro qualquer, no sendo nem mais nem menos atraente ou problemtico

    fenmeno considerado ideolgico no necessariamente enganador ou ilusrio

    no precisa estar ligado aos interesses de um grupo particular

    Destutt de Tracy, Lnin, Lukcs e Mannheim (na sua formulao geral da concepo total de ideologia)

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA

    concepo CRTICACRTICACRTICACRTICA :: possui um sentido negativo, crtico ou pejorativo :: todo fenmeno ideolgico enganador, ilusrio e/ou parcial

    Napoleo, Marx eMannheim (na sua concepo

    restrita de ideologia)

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA DestuttDestuttDestuttDestutt de Tracy de Tracy de Tracy de Tracy :: CINCIA DAS IDEIAS :: anlise sistemtica das ideias e sensaes, gerao, combinao e consequncias das mesmas (1796)

    NapoleoNapoleoNapoleoNapoleo :: doutrina especulativa abstrata, divorciada das realidades do poder poltico (1800)

    Marx e EngelsMarx e EngelsMarx e EngelsMarx e Engels :: concepo polmica :: doutrina terica e atividade que olha erroneamente as ideias como autnomas e eficazes :: no consegue compreender as condies reais e caractersticas da vida scio-histrica (A ideologia alem - 1846)

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA Marx Marx Marx Marx :: concepo epifenomnica :: sistema de ideias que expressa os interesses da classe dominante, mas que representa relaes de classe de uma forma ilusria (Uma contribuio para a crtica da economia poltica - 1859)

    concepo latente :: implcita nos escritos de Marx :: sistema de representaes :: sustentam relaes existentes de dominao de classes atravs da orientao das pessoas para o passado em vez de para o futuro, para imagens e ideais que escondem as relaes de classe e desviam da busca coletiva de mudana social

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA Lenin Lenin Lenin Lenin :: IDEOLOGIA SOCIALISTA :: virada do sculo XIX para o XX

    poderia apenas ser elaborada por tericos e intelectuais que, desligados das exigncias da luta do dia-a-dia, seriam capazes de ter uma viso mais ampla das tendncias do desenvolvimento e dos objetivos globais

    Embora no produzido espontaneamente pelo proletariado, o socialismo uma ideologia do proletariado, no sentido que ela expressa e promove os interesses do proletariado no contexto da luta de classes

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA LukcsLukcsLukcsLukcs :: IDEOLOGIA DO PROLETARIADO :: 1920 :: determinao do destino da revoluo

    maturidade ideolgica :: tempo para compreender sua situao e adquirir uma verdadeira conscincia de classe

    Exige a mediao de um partido que est, organizadamente, separado da classe e capaz de articular os interesses de classe como um todo

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    IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA Mannheim Mannheim Mannheim Mannheim :: Ideologia e Utopia (1929)

    concepo total :: sistemas interligados de pensamento e modos de experincia que esto condicionados por circunstncias sociais e partilhados por grupos de pessoas, incluindo as pessoas engajadas na anlise ideolgica

    concepo restrita :: ideologias so ideias discordantes da realidade e no concretizveis na prtica :: as utopias sim, a seu tempo, so concretizadas, at certo ponto, neste mundo

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA Mannheim Mannheim Mannheim Mannheim :: sociologia do conhecimento :: sistema de pensamentos e ideias que so situados socialmente e coletivamente partilhados :: a anlise ideolgica o estudo das maneiras como esses sistemas de pensamentos e ideias esto influenciados pelas circunstncias sociais e histricas em que esto situados

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA THOMPSON THOMPSON THOMPSON THOMPSON :: concepo crtica :: sentido a

    servio da dominao :: relaes de poder sistematicamente assimtricas :: entrecruzamento entre SENTIDOSENTIDOSENTIDOSENTIDO e DOMINAODOMINAODOMINAODOMINAO

    contexto scio-histrico

    formas simblicasformas simblicasformas simblicasformas simblicas :: amplo espectro de aes e falas, imagens e textos, que so produzidos por sujeitos e reconhecidos por eles e outros como construtos significativos :: IDEOLGICASIDEOLGICASIDEOLGICASIDEOLGICAS quando estabelecem e sustentam relaes de dominao :: CONTESTATRIASCONTESTATRIASCONTESTATRIASCONTESTATRIAS quando ajudam a minar essas relaes

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    IDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIAIDEOLOGIA Thompson nos permite analisar analisar analisar analisar as pessoas as pessoas as pessoas as pessoas envolvidas na envolvidas na envolvidas na envolvidas na

    produoproduoproduoproduo, transmisso , transmisso , transmisso , transmisso e recepo das e recepo das e recepo das e recepo das formas formas formas formas simblicas simblicas simblicas simblicas como agentes ativos como agentes ativos como agentes ativos como agentes ativos que, embora possam ser, at certo ponto, influenciados por essa produo, so capazes de manter certa distncia afetiva e intelectual dela. Ou seja, so capazes so capazes so capazes so capazes de ter de ter de ter de ter um pensamento crtico um pensamento crtico um pensamento crtico um pensamento crtico e e e e independenteindependenteindependenteindependente, buscando sempre compreender e reinterpretar as mensagens que recebem. E, ainda que de de de de modo modo modo modo implcito e quase que inconscienteimplcito e quase que inconscienteimplcito e quase que inconscienteimplcito e quase que inconsciente, reformar, reformar, reformar, reformar----se se se se e e e e reentenderreentenderreentenderreentender----sesesese a si a si a si a si prprios atravs prprios atravs prprios atravs prprios atravs dessas mensagensdessas mensagensdessas mensagensdessas mensagens.

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    O estudo dos fenmenos culturais pensado como o estudo do estudo do estudo do estudo do mundo sciomundo sciomundo sciomundo scio----histricohistricohistricohistrico :: campo de significadoscampo de significadoscampo de significadoscampo de significados

    As principais dimenses do conceito de cultura :: Concepo Concepo Concepo Concepo Clssica Clssica Clssica Clssica e Concepes Antropolgicas (Descritiva e Simblica)Concepes Antropolgicas (Descritiva e Simblica)Concepes Antropolgicas (Descritiva e Simblica)Concepes Antropolgicas (Descritiva e Simblica)

    Abordagem alternativaalternativaalternativaalternativa para o estudo dos fenmenos culturaisfenmenos culturaisfenmenos culturaisfenmenos culturais:: constituio significativa constituio significativa constituio significativa constituio significativa e a contextualizao social das contextualizao social das contextualizao social das contextualizao social das formas simblicasformas simblicasformas simblicasformas simblicas

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    FENMENOS CULTURAISFENMENOS CULTURAISFENMENOS CULTURAISFENMENOS CULTURAIS

    Pode ser pensado como o estudoestudoestudoestudo dasdasdasdas maneirasmaneirasmaneirasmaneiras comocomocomocomoexpressesexpressesexpressesexpresses significativassignificativassignificativassignificativas dededede vriosvriosvriosvrios tipostipostipostipos sosososoproduzidas,produzidas,produzidas,produzidas, construdasconstrudasconstrudasconstrudas eeee recebidasrecebidasrecebidasrecebidas porporporpor indivduosindivduosindivduosindivduossituadossituadossituadossituados emememem umumumum mundomundomundomundo scioscioscioscio----histricohistricohistricohistrico. Pensadodessa maneira, o conceito de cultura se refere a umavariedadevariedadevariedadevariedade dededede fenmenosfenmenosfenmenosfenmenos eeee aaaa umumumum conjuntoconjuntoconjuntoconjunto dedededeinteressesinteressesinteressesinteresses quequequeque sosososo compartilhadoscompartilhadoscompartilhadoscompartilhados porporporpor estudiososestudiososestudiososestudiosos dedededediversasdiversasdiversasdiversas disciplinas,disciplinas,disciplinas,disciplinas, desdedesdedesdedesde aaaa SociologiaSociologiaSociologiaSociologia eeee AntropologiaAntropologiaAntropologiaAntropologiaatatatat aaaa HistriaHistriaHistriaHistria eeee aaaa CrticaCrticaCrticaCrtica LiterriaLiterriaLiterriaLiterria.

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    Origem no Latim cultura-ae, cognato do verbo colo-colui-cultum-colre :: por ser usado com diversos significadosdiversos significadosdiversos significadosdiversos significados, formou uma grande famlia de palavras

    Primeiros usos em idiomas europeus :: CULTURA como cultivo ou o cuidado de cultivo ou o cuidado de cultivo ou o cuidado de cultivo ou o cuidado de alguma coisaalguma coisaalguma coisaalguma coisa, tal como grosgrosgrosgros ou animaisanimaisanimaisanimais

    No incio do sculo XVIincio do sculo XVIincio do sculo XVIincio do sculo XVI, o uso estendido da esfera agrcola para o processo do processo do processo do processo do desenvolvimento humano desenvolvimento humano desenvolvimento humano desenvolvimento humano :: do cultivo de gros para o CULTIVO DA MENTECULTIVO DA MENTECULTIVO DA MENTECULTIVO DA MENTE

    CULTURACULTURACULTURACULTURA

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoCULTURACULTURACULTURACULTURA

    Incio do sc. XIX Incio do sc. XIX Incio do sc. XIX Incio do sc. XIX :: CULTURACULTURACULTURACULTURA como sinnimosinnimosinnimosinnimo ou em contrastecontrastecontrastecontrastecom CIVILIZAOCIVILIZAOCIVILIZAOCIVILIZAO :: do latim civilis :: referindo-se ou pertencendo aos cidados

    conceitos oriundos do SC XVIIIoriundos do SC XVIIIoriundos do SC XVIIIoriundos do SC XVIII

    Frana e Inglaterra Frana e Inglaterra Frana e Inglaterra Frana e Inglaterra :: SINNIMOS :: processo progressivo de desenvolvimento humano :: um movimento em direo ao um movimento em direo ao um movimento em direo ao um movimento em direo ao refinamento e ordem, por oposio barbrie e selvageriarefinamento e ordem, por oposio barbrie e selvageriarefinamento e ordem, por oposio barbrie e selvageriarefinamento e ordem, por oposio barbrie e selvageria

    AlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanha :: CONTRASTE :: CIVILIZAO (zivilisation) como refinamento, polidez das maneiras :: CULTURA (kultur) referiareferiareferiareferia----se se se se a produtos intelectuais, artsticos e espirituais nos quais se a produtos intelectuais, artsticos e espirituais nos quais se a produtos intelectuais, artsticos e espirituais nos quais se a produtos intelectuais, artsticos e espirituais nos quais se expressavam a individualidade e a criatividade das pessoasexpressavam a individualidade e a criatividade das pessoasexpressavam a individualidade e a criatividade das pessoasexpressavam a individualidade e a criatividade das pessoas

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico CLSSICACLSSICACLSSICACLSSICA :: filsofos e historiadores alemesalemesalemesalemes :: sculos XVIII e XIX :: processo de desenvolvimento intelectual ou espiritual

    ANTROPOLGICASANTROPOLGICASANTROPOLGICASANTROPOLGICAS :: DESCRITIVADESCRITIVADESCRITIVADESCRITIVA :: variado conjunto de valores, crenas, costumes, conjunto de valores, crenas, costumes, conjunto de valores, crenas, costumes, conjunto de valores, crenas, costumes, convenes, hbitos e prticas convenes, hbitos e prticas convenes, hbitos e prticas convenes, hbitos e prticas caractersticas de uma dada sociedade caractersticas de uma dada sociedade caractersticas de uma dada sociedade caractersticas de uma dada sociedade especfica ou de um perodo histrico especfica ou de um perodo histrico especfica ou de um perodo histrico especfica ou de um perodo histrico :: SIMBLICASIMBLICASIMBLICASIMBLICA :: fenmenos culturais como fenmenos simblicos :: estudo da cultura estudo da cultura estudo da cultura estudo da cultura est essencialmente interessado na est essencialmente interessado na est essencialmente interessado na est essencialmente interessado na interpretao dos smbolos e da ao interpretao dos smbolos e da ao interpretao dos smbolos e da ao interpretao dos smbolos e da ao simblicasimblicasimblicasimblica

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoCONCEPO DESCRITIVACONCEPO DESCRITIVACONCEPO DESCRITIVACONCEPO DESCRITIVA

    Historiadores culturais do sec. XIX, interessados na descrio etnogrfica descrio etnogrfica descrio etnogrfica descrio etnogrfica de sociedades de sociedades de sociedades de sociedades nononono----europiaseuropiaseuropiaseuropias :: cultura como objeto de pesquisa cientfica :: cientifizaocientifizaocientifizaocientifizao do conceito de cultura do conceito de cultura do conceito de cultura do conceito de cultura :: enfoque na anlise, anlise, anlise, anlise, classificao e comparao dos elementos constitutivos da culturaclassificao e comparao dos elementos constitutivos da culturaclassificao e comparao dos elementos constitutivos da culturaclassificao e comparao dos elementos constitutivos da cultura

    EVOLUCIONISTAEVOLUCIONISTAEVOLUCIONISTAEVOLUCIONISTA :: Gustav Klemm discusso ampla e sistemtica do desenvolvimento gradual da espcie humanadesenvolvimento gradual da espcie humanadesenvolvimento gradual da espcie humanadesenvolvimento gradual da espcie humana, por meio do exame dos costumes de povos e tribos costumes de povos e tribos costumes de povos e tribos costumes de povos e tribos :: E.B. Tylor estudo voltado para a reconstruo do desenvolvimento humanoreconstruo do desenvolvimento humanoreconstruo do desenvolvimento humanoreconstruo do desenvolvimento humano, tendo em vista reorganizar reorganizar reorganizar reorganizar os passos que o levaram da selvageria vida civilizadaos passos que o levaram da selvageria vida civilizadaos passos que o levaram da selvageria vida civilizadaos passos que o levaram da selvageria vida civilizada

    FUNCIONALISTAFUNCIONALISTAFUNCIONALISTAFUNCIONALISTA :: Malinowski fenmenos culturais analisados em termos da satisfao das necessidades humanas satisfao das necessidades humanas satisfao das necessidades humanas satisfao das necessidades humanas :: tentativa de formular formular formular formular estgios de desenvolvimento social e dos esquemas evolucionistasestgios de desenvolvimento social e dos esquemas evolucionistasestgios de desenvolvimento social e dos esquemas evolucionistasestgios de desenvolvimento social e dos esquemas evolucionistas

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoCONCEPO DESCRITIVACONCEPO DESCRITIVACONCEPO DESCRITIVACONCEPO DESCRITIVA

    CULTURA de um grupo ou sociedade o conjunto de crenas, costumes, ideias conjunto de crenas, costumes, ideias conjunto de crenas, costumes, ideias conjunto de crenas, costumes, ideias e valores, assim como, os artefatos, e valores, assim como, os artefatos, e valores, assim como, os artefatos, e valores, assim como, os artefatos, objetos e instrumentos materiais objetos e instrumentos materiais objetos e instrumentos materiais objetos e instrumentos materiais adquiridos pelos indivduos enquanto adquiridos pelos indivduos enquanto adquiridos pelos indivduos enquanto adquiridos pelos indivduos enquanto membros de um grupo ou sociedademembros de um grupo ou sociedademembros de um grupo ou sociedademembros de um grupo ou sociedade

    CRTICACRTICACRTICACRTICA :: foco nos pressupostos ligados foco nos pressupostos ligados foco nos pressupostos ligados foco nos pressupostos ligados ao estudo da cultura e no na ao estudo da cultura e no na ao estudo da cultura e no na ao estudo da cultura e no na concepo de cultura em si concepo de cultura em si concepo de cultura em si concepo de cultura em si :: para Thompson, a essncia dessa concepo era definir uma variedade de fenmenos que poderiam ser analisados de uma maneira cientfica, sistemtica

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoCONCEPO SIMBLICACONCEPO SIMBLICACONCEPO SIMBLICACONCEPO SIMBLICA

    L. A. White em A Cincia da Cultura (1940) :: recentemente colocada no centro dos debates antropolgicos por Clifford Geertzem A Interpretao das Culturas

    Os seres humanos no apenas Os seres humanos no apenas Os seres humanos no apenas Os seres humanos no apenas produzem e recebem expresses produzem e recebem expresses produzem e recebem expresses produzem e recebem expresses lingusticas significativas, mas lingusticas significativas, mas lingusticas significativas, mas lingusticas significativas, mas tambm conferem sentido a tambm conferem sentido a tambm conferem sentido a tambm conferem sentido a construes noconstrues noconstrues noconstrues nolingusticas lingusticas lingusticas lingusticas aes, obras de arte, objetos aes, obras de arte, objetos aes, obras de arte, objetos aes, obras de arte, objetos materiais de diversos materiais de diversos materiais de diversos materiais de diversos tipostipostipostipos

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoCONCEPO SIMBLICACONCEPO SIMBLICACONCEPO SIMBLICACONCEPO SIMBLICA

    Clifford Clifford Clifford Clifford GeertzGeertzGeertzGeertz :: preocupao dominante operava em torno de significado, significante e significado, significante e significado, significante e significado, significante e interpretaointerpretaointerpretaointerpretao

    O homem suspenso em teias teias teias teias de significadode significadode significadode significado tecidas por ele mesmo :: a anlise da cultura anlise da cultura anlise da cultura anlise da cultura se volta para essas teias em se volta para essas teias em se volta para essas teias em se volta para essas teias em busca de significadosbusca de significadosbusca de significadosbusca de significados

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoCONCEPO SIMBLICACONCEPO SIMBLICACONCEPO SIMBLICACONCEPO SIMBLICA

    CRTICA CRTICA CRTICA CRTICA :: nfase no significado significado significado significado e no no poder e significados e no no poder e significados e no no poder e significados e no no poder e significados divergentes e conflitantes que os indivduos possuem sobre o divergentes e conflitantes que os indivduos possuem sobre o divergentes e conflitantes que os indivduos possuem sobre o divergentes e conflitantes que os indivduos possuem sobre o fenmenofenmenofenmenofenmeno :: negligencia os contextos sociais em as formas simblicas esto inseridas :: desconsidera o sentido do texto desconsidera o sentido do texto desconsidera o sentido do texto desconsidera o sentido do texto para os sujeitos envolvidos em sua criao e consumo e os para os sujeitos envolvidos em sua criao e consumo e os para os sujeitos envolvidos em sua criao e consumo e os para os sujeitos envolvidos em sua criao e consumo e os prprios sujeitos que tornam este sentido uma forma prprios sujeitos que tornam este sentido uma forma prprios sujeitos que tornam este sentido uma forma prprios sujeitos que tornam este sentido uma forma simblica simblica simblica simblica significativa significativa significativa significativa :: para Thompson, os fenmenos culturais so vistos como expresso das relaes de poder expresso das relaes de poder expresso das relaes de poder expresso das relaes de poder situados em contextos sociais situados em contextos sociais situados em contextos sociais situados em contextos sociais estruturadosestruturadosestruturadosestruturados

  • CONCEPO ESTRUTURALCONCEPO ESTRUTURALCONCEPO ESTRUTURALCONCEPO ESTRUTURAL Thompson prope, assim, uma concepo concepo concepo concepo estrutural estrutural estrutural estrutural da cultura :: nfase tanto ao nfase tanto ao nfase tanto ao nfase tanto ao carter simblico dos fenmenos culturais carter simblico dos fenmenos culturais carter simblico dos fenmenos culturais carter simblico dos fenmenos culturais como no fato de estarem sempre inseridos como no fato de estarem sempre inseridos como no fato de estarem sempre inseridos como no fato de estarem sempre inseridos em contextos e processos socialmente em contextos e processos socialmente em contextos e processos socialmente em contextos e processos socialmente estruturados estruturados estruturados estruturados :: desenvolve sua abordagem baseando-se na concepo simblica de Geertz, mas evitando as dificuldades e evitando as dificuldades e evitando as dificuldades e evitando as dificuldades e limitaes identificadas no trabalho do limitaes identificadas no trabalho do limitaes identificadas no trabalho do limitaes identificadas no trabalho do referido autorreferido autorreferido autorreferido autor

    Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico Os fenmenos culturaisfenmenos culturaisfenmenos culturaisfenmenos culturais devem ser entendidos como formas simblicas em formas simblicas em formas simblicas em formas simblicas em contextos estruturados contextos estruturados contextos estruturados contextos estruturados e a anlise cultural anlise cultural anlise cultural anlise cultural como o estudo de sua constituio estudo de sua constituio estudo de sua constituio estudo de sua constituio significativa e da contextualizao socialsignificativa e da contextualizao socialsignificativa e da contextualizao socialsignificativa e da contextualizao social

    O estudo das formas simblicas isto , aes, objetos e expresses significativas de vrios tipos em relao a contextos e processos historicamente especficos e socialmente estruturados dentro das quais e por meio das quais essas formas simblicas so produzidas, transmitidas e recebidas

  • Referencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial AnalticoReferencial Analtico

    Thompson desenvolve uma concepo diferenciada de cultura Thompson desenvolve uma concepo diferenciada de cultura Thompson desenvolve uma concepo diferenciada de cultura Thompson desenvolve uma concepo diferenciada de cultura na qual enfatiza a contextualizao das formas simblicasenfatiza a contextualizao das formas simblicasenfatiza a contextualizao das formas simblicasenfatiza a contextualizao das formas simblicas

    Essa orientao deve ser articulada com uma abordagem abordagem abordagem abordagem sistemtica do modo como as formas simblicas esto inseridas sistemtica do modo como as formas simblicas esto inseridas sistemtica do modo como as formas simblicas esto inseridas sistemtica do modo como as formas simblicas esto inseridas em contextos sociais estruturadosem contextos sociais estruturadosem contextos sociais estruturadosem contextos sociais estruturados

    justamente a partir desse estudo que podemos estabelecer a estabelecer a estabelecer a estabelecer a interpretaointerpretaointerpretaointerpretao da ideologia, dado que a singularidade dessa da ideologia, dado que a singularidade dessa da ideologia, dado que a singularidade dessa da ideologia, dado que a singularidade dessa interpretao est precisamente na conexo entre os sentidos interpretao est precisamente na conexo entre os sentidos interpretao est precisamente na conexo entre os sentidos interpretao est precisamente na conexo entre os sentidos mobilizados pelas formas simblicas e as relaes de mobilizados pelas formas simblicas e as relaes de mobilizados pelas formas simblicas e as relaes de mobilizados pelas formas simblicas e as relaes de dominao que estes sentidos ajudam a estabelecer e sustentar dominao que estes sentidos ajudam a estabelecer e sustentar dominao que estes sentidos ajudam a estabelecer e sustentar dominao que estes sentidos ajudam a estabelecer e sustentar nos seus contextos de produo, transmisso e nos seus contextos de produo, transmisso e nos seus contextos de produo, transmisso e nos seus contextos de produo, transmisso e receporeceporeceporecepo

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

    Conceitos e definiesConceitos e definiesConceitos e definiesConceitos e definies

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

    ConceitoConceitoConceitoConceito

    aes sociais coletivas de carter sociopoltico e culturalsociopoltico e culturalsociopoltico e culturalsociopoltico e culturalque viabilizam formas distintas de a populao se populao se populao se populao se organizar e expressar suas organizar e expressar suas organizar e expressar suas organizar e expressar suas demandasdemandasdemandasdemandas

    na ao concreta, essas formas adotam diferentes estratgias que variam da simples dennciadennciadennciadenncia, passando pela presso direta presso direta presso direta presso direta (mobilizaes, marchas, concentraes, passeatas, distrbios ordem constituda, atos de desobedincia civil, negociaes etc.) at as presses presses presses presses indiretas indiretas indiretas indiretas (GOHN, 2011)

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

    ConceitoConceitoConceitoConceito

    uma ao coletiva de carter ao coletiva de carter ao coletiva de carter ao coletiva de carter contestadorcontestadorcontestadorcontestador, no mbito das relaes sociais, objetivando a transformaotransformaotransformaotransformaoou a preservaopreservaopreservaopreservao da ordem estabelecida na sociedade (AMMANN apud S; CABRAL, 2009)

    Sendo assim, os movimentos sociais, em sua maioria, lutam por melhorias sociais (de bens, equipamentos e servios), e no pela tomada do poder (do Estado) (S; CABRAL, 2009)

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

    CaractersticasCaractersticasCaractersticasCaractersticas

    Diferenciam-se das organizaes no governamentais, por possurem identidadeidentidadeidentidadeidentidade, opositoropositoropositoropositor e articular-se ou fundamentar-se em um projeto de vida e de projeto de vida e de projeto de vida e de projeto de vida e de sociedadesociedadesociedadesociedade

    realizam diagnsticos sobre a realidade socialdiagnsticos sobre a realidade socialdiagnsticos sobre a realidade socialdiagnsticos sobre a realidade social, constroem constroem constroem constroem propostaspropostaspropostaspropostas

    atuando em redes, constroem aes coletivas que agem como resistncia resistncia resistncia resistncia excluso e lutam pela incluso excluso e lutam pela incluso excluso e lutam pela incluso excluso e lutam pela incluso socialsocialsocialsocial

    constituem e desenvolvem o chamado empowermentempowermentempowermentempowerment de de de de atores da sociedade civil organizadaatores da sociedade civil organizadaatores da sociedade civil organizadaatores da sociedade civil organizada medida que criam sujeitos sociais para essa atuao em rede

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

    CaractersticasCaractersticasCaractersticasCaractersticas

    movimentos sociais dos anos 1980 como os atuais tm construdo representaes simblicas afirmativas por representaes simblicas afirmativas por representaes simblicas afirmativas por representaes simblicas afirmativas por meio de meio de meio de meio de discursos e prticasdiscursos e prticasdiscursos e prticasdiscursos e prticas :: criam identidades para grupos antes dispersos e desorganizados

    ao realizar essas aes, projetam em seus projetam em seus projetam em seus projetam em seus participantes participantes participantes participantes sentimentos sentimentos sentimentos sentimentos de pertencimento socialde pertencimento socialde pertencimento socialde pertencimento social. Aqueles que eram excludos passam a se sentir includos em algum tipo de ao de um grupo ativo

    Historicamente, observa-se que tm contribudo para tm contribudo para tm contribudo para tm contribudo para organizar e conscientizar organizar e conscientizar organizar e conscientizar organizar e conscientizar a sociedadea sociedadea sociedadea sociedade

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

    CaractersticasCaractersticasCaractersticasCaractersticas

    apresentam conjuntos de demandasconjuntos de demandasconjuntos de demandasconjuntos de demandas via prticas de presso/mobilizao

    tm certa continuidade e continuidade e continuidade e continuidade e permanncia permanncia permanncia permanncia :: no so s reativos, movidos apenas pelas necessidades (fome ou qualquer forma de opresso); podem surgir e desenvolver-se tambm a partir de uma reflexo sobre sua prpria experincia

    na atualidade, apresentam um iderio civilizatrio que iderio civilizatrio que iderio civilizatrio que iderio civilizatrio que coloca como horizonte a construo de coloca como horizonte a construo de coloca como horizonte a construo de coloca como horizonte a construo de uma sociedade uma sociedade uma sociedade uma sociedade democrticademocrticademocrticademocrtica :: hoje em dia, suas aes so pela sustentabilidadesustentabilidadesustentabilidadesustentabilidade, e no apenas autodesenvolvimento

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

    CaractersticasCaractersticasCaractersticasCaractersticas

    lutam contra a exclusocontra a exclusocontra a exclusocontra a excluso, por novas novas novas novas culturas polticas de inclusoculturas polticas de inclusoculturas polticas de inclusoculturas polticas de incluso, pelo reconhecimento da diversidade reconhecimento da diversidade reconhecimento da diversidade reconhecimento da diversidade cultural cultural cultural cultural :: questes como a diferenadiferenadiferenadiferenae a multiculturalidademulticulturalidademulticulturalidademulticulturalidade tm sido incorporadas para a construo da prpria identidade dos movimentos

    h neles uma ressignificao dos ressignificao dos ressignificao dos ressignificao dos ideais clssicos de igualdade, ideais clssicos de igualdade, ideais clssicos de igualdade, ideais clssicos de igualdade, fraternidade e liberdadefraternidade e liberdadefraternidade e liberdadefraternidade e liberdade

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

    CaractersticasCaractersticasCaractersticasCaractersticas

    a igualdadeigualdadeigualdadeigualdade ressignificada com a tematizao da justia tematizao da justia tematizao da justia tematizao da justia socialsocialsocialsocial :: a fraternidadefraternidadefraternidadefraternidade se retraduz em solidariedadesolidariedadesolidariedadesolidariedade :: a liberdadeliberdadeliberdadeliberdade associa-se ao princpio da autonomia princpio da autonomia princpio da autonomia princpio da autonomia da constituio do sujeito, no individual, mas autonomia de insero na sociedade, de incluso social, de autodeterminao com soberania

    Finalmente, os movimentos sociais tematizam e redefinem tematizam e redefinem tematizam e redefinem tematizam e redefinem a esfera pblicaa esfera pblicaa esfera pblicaa esfera pblica, realizam parcerias com outras entidades da sociedade civil e poltica, tm grande poder de controle grande poder de controle grande poder de controle grande poder de controle socialsocialsocialsocial e constroem modelos de inovaes sociaisconstroem modelos de inovaes sociaisconstroem modelos de inovaes sociaisconstroem modelos de inovaes sociais

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS AntiguidadeAntiguidadeAntiguidadeAntiguidade :: destacam-se o movimento de escravos e religiosos

    Baixa Idade Baixa Idade Baixa Idade Baixa Idade MdiaMdiaMdiaMdia :: movimentos camponeses e servis os camponeses tinham poucos direitos, viviam quase completamente a merc de seus senhores, pagando taxas abusivas :: os nobres dominavam a terra, detendo todo poder poltico, econmico, judicial e militar, formando a classe dominante na Europa por aproximadamente 400 anos

    Histrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e Exemplos

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS IluminismoIluminismoIluminismoIluminismo (sc XVIII) :: todo o pensamento do movimento movimento movimento movimento social contemporneo encontra a social contemporneo encontra a social contemporneo encontra a social contemporneo encontra a sua origem nas grandes ideias da sua origem nas grandes ideias da sua origem nas grandes ideias da sua origem nas grandes ideias da Filosofia do Iluminismo Filosofia do Iluminismo Filosofia do Iluminismo Filosofia do Iluminismo :: pela primeira vez na histria do mundo, traou a imagem de uma humanidade libertadahumanidade libertadahumanidade libertadahumanidade libertada, levando criao e realizao de utopias, a busca por realiz-las

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  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

    em termos gerais, decorrem das desigualdades de classes ao longo da histria e modernamente, do avano do processo urbano-industrial, que no incio do sculo XX, compreendia quase exclusivamente a organizao do proletariado organizao do proletariado organizao do proletariado organizao do proletariado industrialindustrialindustrialindustrial, isto , os sindicatossindicatossindicatossindicatos

    mais modernamente, mais precisamente nas ltimas duas ltimas duas ltimas duas ltimas duas dcadasdcadasdcadasdcadas, so referenciados como novos movimentos novos movimentos novos movimentos novos movimentos sociais sociais sociais sociais :::::::: incorporam segmentos da classe mdia e pessoas margem do mercado de trabalho e da sociedade :: articulao por redesredesredesredes

    Histrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e Exemplos

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS fim da dcada de 1970197019701970 e parte dos anos

    1980198019801980 :: movimentos sociais populares articulados por grupos de oposio aos oposio aos oposio aos oposio aos regimes militaresregimes militaresregimes militaresregimes militares (Amrica Latina), especialmente pelos movimentos de base movimentos de base movimentos de base movimentos de base cristoscristoscristoscristos, sob a inspirao da teologia da teologia da teologia da teologia da libertaolibertaolibertaolibertao

    No Brasil, contriburam decisivamente, via demandas e presses organizadas, para a conquista de vrios direitos sociaisconquista de vrios direitos sociaisconquista de vrios direitos sociaisconquista de vrios direitos sociais, que foram inscritos em leis na nova Constituio Federal de 1988Constituio Federal de 1988Constituio Federal de 1988Constituio Federal de 1988

    Histrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e Exemplos

  • MOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

    Histrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e Exemplos

    1990s1990s1990s1990s :: surgimento de outras formas de organizao popular, mais institucionalizadas Fruns NacionaisFruns NacionaisFruns NacionaisFruns Nacionais

    Oramento Participativo Oramento Participativo Oramento Participativo Oramento Participativo :: participao dos cidados na gesto dos negcios pblicos

    tica na Poltica tica na Poltica tica na Poltica tica na Poltica :: contribuiu decisivamente para a deposio via processo democrtico de um presidente da Repblica por atos de corrupo :: ressurgimento do movimento ressurgimento do movimento ressurgimento do movimento ressurgimento do movimento dos estudantes dos estudantes dos estudantes dos estudantes com novo perfil de atuao, os caras-pintadas

  • indgenas na Bolvia e no Equadorindgenas na Bolvia e no Equadorindgenas na Bolvia e no Equadorindgenas na Bolvia e no Equador, associados ou no a movimentos nacionalistas como o dos bolivarianosbolivarianosbolivarianosbolivarianos, na Venezuela

    retomada do movimento popular urbano de bairrosmovimento popular urbano de bairrosmovimento popular urbano de bairrosmovimento popular urbano de bairros, ou movimento comunitrio barrial, especialmente no MxicoMxicoMxicoMxico e na ArgentinaArgentinaArgentinaArgentina

    piqueteirospiqueteirospiqueteirospiqueteiros na Argentina, cocaleiroscocaleiroscocaleiroscocaleiros na Bolvia e Peru e zapatistaszapatistaszapatistaszapatistas no Mxico

    Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil e a Via CampesinaVia CampesinaVia CampesinaVia Campesina, alm da CoordinadoraCoordinadoraCoordinadoraCoordinadoraLatinoamericanaLatinoamericanaLatinoamericanaLatinoamericana de de de de OrganizacionesOrganizacionesOrganizacionesOrganizaciones deldeldeldel Campo Campo Campo Campo (CLOC)

    Histrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e ExemplosMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

  • Frum Social MundialFrum Social MundialFrum Social MundialFrum Social Mundial

    luta contra a instalao de papeleiraspapeleiraspapeleiraspapeleirasno UruguaiUruguaiUruguaiUruguai

    luta contra empreendimentos de empreendimentos de empreendimentos de empreendimentos de minerao a cu aberto minerao a cu aberto minerao a cu aberto minerao a cu aberto na regio de Mendoza, na ArgentinaArgentinaArgentinaArgentina

    Revolta dos Pinguins Revolta dos Pinguins Revolta dos Pinguins Revolta dos Pinguins no Chile

    movimento movimento movimento movimento negronegronegronegro ou afrodescendente, afrodescendente, afrodescendente, afrodescendente, mulheresmulheresmulheresmulheres e o LGBTTTSLGBTTTSLGBTTTSLGBTTTS lsbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, trangneros e simpatizantes, em diferentes formatos e combinaes

    Histrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e Exemplos

  • buenbuenbuenbuen vivirvivirvivirvivir, oriundo dos povos andinos da Bolvia e do Equador, e vem transformando-se em propostas de gesto propostas de gesto propostas de gesto propostas de gesto do Estadodo Estadodo Estadodo Estado :: tempo livre para a contemplao e a tempo livre para a contemplao e a tempo livre para a contemplao e a tempo livre para a contemplao e a emancipao emancipao emancipao emancipao :: liberdades, oportunidades, capacidades e potencialidades reais dos indivduos se ampliem e floresam de modo que permitam lograr simultaneamente aquilo que a sociedade, os territrios, as diversas identidades coletivas e cada um visto como um ser humano universal e ser humano universal e ser humano universal e ser humano universal e particular ao mesmo tempoparticular ao mesmo tempoparticular ao mesmo tempoparticular ao mesmo tempo valoriza como objetivo de vida desejvel (tanto material como subjetivamente e sem material como subjetivamente e sem material como subjetivamente e sem material como subjetivamente e sem produzir nenhum tipo de dominao de um sobre outroproduzir nenhum tipo de dominao de um sobre outroproduzir nenhum tipo de dominao de um sobre outroproduzir nenhum tipo de dominao de um sobre outro)

    Histrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e ExemplosHistrico e ExemplosMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAISMOVIMENTOS SOCIAIS

  • origemorigemorigemorigem :: ligada ao desenvolvimento social grecogrecogrecogreco----romanoromanoromanoromano (plites-cives, scio da polis-civitas), a partir do sculo VIII a.C. :: homens que participam do funcionamento da cidade-Estado, titulares de direitos polticostitulares de direitos polticostitulares de direitos polticostitulares de direitos polticos

    vrios sculos de supresso da cidadania :: nova organizao social, baseada em ideais de fidelidadeideais de fidelidadeideais de fidelidadeideais de fidelidade, tornou a participao poltica um assunto participao poltica um assunto participao poltica um assunto participao poltica um assunto secundriosecundriosecundriosecundrio

    Conceito e OrigensConceito e OrigensConceito e OrigensConceito e OrigensCIDADANIACIDADANIACIDADANIACIDADANIA

  • IluminismoIluminismoIluminismoIluminismo :: cidadania individualista :: autonomia perante o Estado :: ruptura entre cidadania civil e polticaruptura entre cidadania civil e polticaruptura entre cidadania civil e polticaruptura entre cidadania civil e poltica

    nova cidadania :: sociedade de massas :: scscscsc XX XX XX XX :: um cidado deve atuar em benefcio da sociedadedeve atuar em benefcio da sociedadedeve atuar em benefcio da sociedadedeve atuar em benefcio da sociedade, bem como esta ltima deve garantiresta ltima deve garantiresta ltima deve garantiresta ltima deve garantir----lhe os direitos bsicos lhe os direitos bsicos lhe os direitos bsicos lhe os direitos bsicos vida vida vida vida :: direitos humanos

    tendnciatendnciatendnciatendncia crescente crescente crescente crescente :: sociedade civil substituir o carter representativo por presses em prol de atuao legtima e atuao legtima e atuao legtima e atuao legtima e direta dos direta dos direta dos direta dos cidados nos mais diversos mbitos da cidados nos mais diversos mbitos da cidados nos mais diversos mbitos da cidados nos mais diversos mbitos da sociedade civilsociedade civilsociedade civilsociedade civil

    Conceito e OrigensConceito e OrigensConceito e OrigensConceito e OrigensCIDADANIACIDADANIACIDADANIACIDADANIA

  • PolticoPolticoPolticoPoltico----eleitoraleleitoraleleitoraleleitoral :: cidado nacional com direitos polticos perante o Estado (votar, ser votado e concursos pblicos)

    Fiscal Fiscal Fiscal Fiscal :: dever de pagar tributos ao Estado e receber a contrapartida

    PenalPenalPenalPenal :: imputabilidade penal (a partir dos 18 anos) :: medidas socioeducativas para menores

    TipificaoTipificaoTipificaoTipificaoCIDADANIACIDADANIACIDADANIACIDADANIA

  • o acesso do cidado aos meios de acesso do cidado aos meios de acesso do cidado aos meios de acesso do cidado aos meios de comunicao comunicao comunicao comunicao na condio de condio de condio de condio de protagonista protagonista protagonista protagonista fundamental para ampliar ao poder de comunicar :: quando esse protagonismo desenvolvido pelas organizaes de interesse social, ocorre uma possibilidade maior de se colocar possibilidade maior de se colocar possibilidade maior de se colocar possibilidade maior de se colocar os meios de comunicao a servio do os meios de comunicao a servio do os meios de comunicao a servio do os meios de comunicao a servio do desenvolvimentodesenvolvimentodesenvolvimentodesenvolvimento

    Comunicao ComunitriaComunicao ComunitriaComunicao ComunitriaComunicao Comunitriae Participao Populare Participao Populare Participao Populare Participao Popular a valorizao do local valorizao do local valorizao do local valorizao do local e do comunitriocomunitriocomunitriocomunitrio na sociedade globalizada evidencia a busca pelo exerccio da cidadania exerccio da cidadania exerccio da cidadania exerccio da cidadania que est ao alcance de qualquer cidado

  • acesso aos canais de informao e comunicao acesso aos canais de informao e comunicao acesso aos canais de informao e comunicao acesso aos canais de informao e comunicao rdio, televiso, Internet, jornal, alto-falantes etc. enquanto emissores enquanto emissores enquanto emissores enquanto emissores de contedosde contedosde contedosde contedos, com liberdade e poder de deciso sobre o que veiculado :: o cidado se torna sujeitocidado se torna sujeitocidado se torna sujeitocidado se torna sujeito, assumindo um papel ativo no processo de comunicao

    os meios de comunicao so bens pblicos meios de comunicao so bens pblicos meios de comunicao so bens pblicos meios de comunicao so bens pblicos constitudos pelo conhecimento acumulado pela humanidade

    o controle oligrquico controle oligrquico controle oligrquico controle oligrquico dos meios de comunicao, como o impedimento ao acesso amplo das comunidades aos canais de comunicao, decorrem de contingncias histricas que podem ser transformadas pela ao dos prprios cidadostransformadas pela ao dos prprios cidadostransformadas pela ao dos prprios cidadostransformadas pela ao dos prprios cidados

    Comunicao ComunitriaComunicao ComunitriaComunicao ComunitriaComunicao Comunitriae Participao Populare Participao Populare Participao Populare Participao Popular

  • a valorizao do local valorizao do local valorizao do local valorizao do local e do comunitriocomunitriocomunitriocomunitrio na sociedade globalizada evidencia a busca pelo exerccio da cidadania busca pelo exerccio da cidadania busca pelo exerccio da cidadania busca pelo exerccio da cidadania que est ao alcance de qualquer cidado

    o acesso do cidado aos meios de comunicao na condio de protagonista fundamental para ampliar ao poder de ampliar ao poder de ampliar ao poder de ampliar ao poder de comunicarcomunicarcomunicarcomunicar :: quando esse protagonismo desenvolvido pelas organizaes de interesse social, ocorre uma possibilidade maior de se colocar os meios de comunicao a servio do colocar os meios de comunicao a servio do colocar os meios de comunicao a servio do colocar os meios de comunicao a servio do desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento (PERUZZO, 2005)

    Comunicao ComunitriaComunicao ComunitriaComunicao ComunitriaComunicao Comunitriae Participao Populare Participao Populare Participao Populare Participao Popular

  • Incorporada pelas cincias sociais desde a dcada de dcada de dcada de dcada de 1940194019401940, a interpretao e a utilizao dada noo de rede tem sido polissmicapolissmicapolissmicapolissmica (diversos significados)

    geografiageografiageografiageografia :: redes tcnicas e redes de produo administraoadministraoadministraoadministrao :: redes empresariais economiaeconomiaeconomiaeconomia :: redes de consumo antropologiaantropologiaantropologiaantropologia :: redes de vizinhana, parentesco sociologiasociologiasociologiasociologia :: articulao poltica, ideolgica e simblica.

    abordagens cada vez mais abordagens cada vez mais abordagens cada vez mais abordagens cada vez mais MULTIDISCIPLINARESMULTIDISCIPLINARESMULTIDISCIPLINARESMULTIDISCIPLINARES

    Movimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em Rede

  • a sociedade civilsociedade civilsociedade civilsociedade civil a representao de vrios nveis de como os interesses e os valores da cidadania se organizam em cada sociedade, para encaminhamento de suas aes em prol de polticas sociais e pblicas, protestos sociais, manifestaes simblicas e presses polticas

    Movimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em Rede

  • a noo de rede vem sendo muito utilizada utilizada utilizada utilizada pelos movimentos pelos movimentos pelos movimentos pelos movimentos sociaissociaissociaissociais, como conceito propositivo, para referir-se a uma estratgia de ao coletivaestratgia de ao coletivaestratgia de ao coletivaestratgia de ao coletiva, baseada numa cultura solidarsticasolidarsticasolidarsticasolidarstica, cooperativacooperativacooperativacooperativa, horizontalizadahorizontalizadahorizontalizadahorizontalizada e mais democrticamais democrticamais democrticamais democrtica, para uma nova forma de organizao da sociedade

    o movimento social, se constitui em torno de uma se constitui em torno de uma se constitui em torno de uma se constitui em torno de uma IDENTIDADE IDENTIDADE IDENTIDADE IDENTIDADE ou ou ou ou IDENTIFICAOIDENTIFICAOIDENTIFICAOIDENTIFICAO, da definio de adversrios definio de adversrios definio de adversrios definio de adversrios ou opositores e de um projeto ou utopiaprojeto ou utopiaprojeto ou utopiaprojeto ou utopia, num contnuo processo em construo :: as diferentes formas de associativismo percebem cada vez mais a necessidade de articularnecessidade de articularnecessidade de articularnecessidade de articular----se com outros grupos de mesma se com outros grupos de mesma se com outros grupos de mesma se com outros grupos de mesma identidade social ou polticaidentidade social ou polticaidentidade social ou polticaidentidade social ou poltica, como forma de ganharem visibilidade na esfera pblica

    Movimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em Rede

  • O Frum Social Mundial Frum Social Mundial Frum Social Mundial Frum Social Mundial (FSM) bem como outros fruns e redes redes redes redes transnacionais de organizaes transnacionais de organizaes transnacionais de organizaes transnacionais de organizaes tm sido espaos privilegiados para a articulao das lutas por direitos humanos em suas vrias dimenses sociais :: atravs dessas articulaes em rede de articulaes em rede de articulaes em rede de articulaes em rede de movimento movimento movimento movimento observa-se o debate de temas transversaistemas transversaistemas transversaistemas transversais, relacionados a vrias faces da vrias faces da vrias faces da vrias faces da excluso socialexcluso socialexcluso socialexcluso social, e a demanda de demanda de demanda de demanda de novos direitosnovos direitosnovos direitosnovos direitos

    Movimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em Rede

  • pergunta: nos movimentos sob a forma movimentos sob a forma movimentos sob a forma movimentos sob a forma de redesde redesde redesde redes, as estruturas de poder se estruturas de poder se estruturas de poder se estruturas de poder se dissolvemdissolvemdissolvemdissolvem?

    pressupe-se que os centros de poder centros de poder centros de poder centros de poder se democratizamse democratizamse democratizamse democratizam, ou, como h muitos centros (ns/elos), o poder se redistribui

    isso parcialmente verdadeiroparcialmente verdadeiroparcialmente verdadeiroparcialmente verdadeiro, porm, mesmo em uma rede h elos mais fortes elos mais fortes elos mais fortes elos mais fortes (lideranas, mediadores, agentes estratgicos, organizaes de referncia, etc.), que detm maior poder de detm maior poder de detm maior poder de detm maior poder de influnciainflunciainflunciainfluncia, de direcionamento nas aes, do que outros elos de conexo da rede

    Movimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em Rede

  • tais elos so, pois, circuitos circuitos circuitos circuitos relevantes para relevantes para relevantes para relevantes para o o o o empoderamentoempoderamentoempoderamentoempoderamento das redes de das redes de das redes de das redes de movimento movimento movimento movimento :: as redesredesredesredes, assim como qualquer relao social, esto esto esto esto sempre impregnadas pelo podersempre impregnadas pelo podersempre impregnadas pelo podersempre impregnadas pelo poder, pelo conflitoconflitoconflitoconflito, bem como pelas possibilidades de solidariedadesolidariedadesolidariedadesolidariedade, de reciprocidadereciprocidadereciprocidadereciprocidade e de compartilhamentocompartilhamentocompartilhamentocompartilhamento. Portanto, o que interessa saber como se d o equilbrio entre equilbrio entre equilbrio entre equilbrio entre essas tendncias antagnicas essas tendncias antagnicas essas tendncias antagnicas essas tendncias antagnicas do social e como possibilitam ou no a autonomia dos sujeitos possibilitam ou no a autonomia dos sujeitos possibilitam ou no a autonomia dos sujeitos possibilitam ou no a autonomia dos sujeitos sociaissociaissociaissociais, especialmente os mais excludos e que, frequentemente, so as denominadas populaes-alvo desses mediadores.

    Movimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em Rede

  • Preparar os sujeitos para se tornarem atores de novas novas novas novas formas de formas de formas de formas de governanagovernanagovernanagovernana requer a participao em diversos espaos:

    mobilizaes de base local base local base local base local na esfera pblica

    empoderamento atravs dos frunsfrunsfrunsfruns e redes da sociedade redes da sociedade redes da sociedade redes da sociedade civilcivilcivilcivil

    participao nos conselhos setoriaisconselhos setoriaisconselhos setoriaisconselhos setoriais de parceria entre sociedade civil sociedade civil sociedade civil sociedade civil e EstadoEstadoEstadoEstado

    e, nos ltimos anos, a busca de uma representao ativa representao ativa representao ativa representao ativa nas conferncias nacionaisnas conferncias nacionaisnas conferncias nacionaisnas conferncias nacionais e globaisglobaisglobaisglobais de iniciativa governamental em parcerias com a sociedade civil organizada

    Movimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em RedeMovimentos Sociais em Rede

  • BBC. How How How How Facebook Changed the World Facebook Changed the World Facebook Changed the World Facebook Changed the World ---- The Arab The Arab The Arab The Arab SpringSpringSpringSpring. [Filme-video]. BBC, 2011.

    WAINER, Joo. Junho Junho Junho Junho ---- O Ms que Abalou o O Ms que Abalou o O Ms que Abalou o O Ms que Abalou o BrasilBrasilBrasilBrasil. [Filme-video]. So Paulo. Folha de So Paulo, 2013.

    KNAPPENBERGE, Brian. WE ARE LEGION WE ARE LEGION WE ARE LEGION WE ARE LEGION ---- The Story of The Story of The Story of The Story of the the the the HacktivismHacktivismHacktivismHacktivism. [Filme-video]. 2012.

    Referncia DocumentriosReferncia DocumentriosReferncia DocumentriosReferncia Documentrios