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C Y M K Setembro de 2012 - Ano 5 - Nº 66 - O Jornal que fala com o Homem do Campo - Distribuição Gratuita Auxílio aos produtores afetados pela seca Página 03 Início do período de podas de videiras no estado Página 14 Os biocombustíveis em Ijuí e região Página 12 Culturas de trigo na região noroeste Página 04

Correio Rural - Ed. 66

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jornal correio rural edição 66

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Setembro de 2012 - Ano 5 - Nº 66 - O Jornal que fala com o Homem do Campo - Distribuição Gratuita

Auxílio aos produtores afetados pela seca

Página 03

Início do período de podas de videiras

no estado

Página 14

Os biocombustíveis em Ijuí e região

Página 12

Culturas de trigo na região noroeste

Página 04

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Desenvolvimento Sustentável

Devido à diversidade de regiões ocupadas pela cultura do café, o País produz tipos variados do produto, fato que possibilita atender às diferentes demandas mundiais, referentes ao paladar e até aos preços. Essa diver-sidade também permite o desenvol-vimento dos mais variados blends, tendo como base o café de terreiro ou natural, o despolpado, o descascado, o de bebida suave, os ácidos, os en-corpados, além de cafés aromáticos, especiais e de outras características.

O setor cafeeiro conta com o Fun-do de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), criado pelo Decreto-Lei nº 2.295/86 e estruturado pelo Decreto nº 94.874/87, que se destina ao desen-volvimento de pesquisas, ao incentivo à produtividade e à competitividade dos setores produtivos, à qualificação da mão de obra e à publicidade e pro-moção dos cafés brasileiros, nos mer-cados interno e externo, priorizando as linhas de financiamento para cus-teio, colheita, estocagem e aquisição de café, entre outros instrumentos de política agrícola.

Pontos de Distribuição do Jornal Correio Rural na região

AJURICABA SINDICATO RURALMERCADO DEPIERI

FERRAGENS COTRIJUISUPERM. COTRIJUI

AGROCIAPOSTO CENTRAL

AUGUSTO PESTANAAGRIPLAN

CASA COLONIALSINDICATO RURAL

MERCADO PESTANENSELOJA JOST

SUPERM. COTRIJUIBOM GOSTOEQUIPALEITE

BOA VISTA DO CADEADOCORREIO

PADARIA BOA VISTASICREDI

POSTO IPIRANGA

BOZANOESCOLA PEDRO COSTA BEBER

COTRIJUIPOSTO BOZANO

AGRO-VETERINÁRIA BOZANO

CATUÍPEAGROP. GIRASSOLSINDICATO RURAL

CASA RURALPOSTO BURMANN

SUPERMECADO COTRISAAGROCENTRO

LOJA JOSTNEDEL DELLA CORTE

AGRO CAMPOEMATER

CORONEL BARROSCOTRIJUI

COMERCIAL KIRCHNERLOJAS JOST

EMATERCASA DO PRODUTOR

POSTO LARA

CONDORPOSTO COTRIPAL

SINDICATO RURALPOSTO LATINA DO CENTRO

MERCADO AVENIDAJOSCIL

CRUZ ALTASTARMAQCRUZAUTO

MARASCA SEMENTESCENTROSUL NEG.RURAIS

GARAFFA AGROCOM.RAZERA

REDEMAQREBELATTO FARM. VETERINÁRIA

CRUZ ALTA AGRÍCOLAAGRICRUZSUL PEÇAS

EUGÊNIO DE CASTROMERCADO FRISKEPOSTO EVERLING

MERCADO WILDNERSIND. RURAL

JÓIACOTRIJUI

POSTO STA. TEREZINHASIND. RURAL

LOJA JOSTVET. BICHO DE SETE CABEÇAS

IJUÍ SCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO ISCHULZ MAT. CONSTRUÇÃO II

ARCO ÍRISTRATOR SULREDEMACAGROVEL

IROPELCENTRAL DA CONSTRUÇÃO

FERRAGENS COTRIJUICOTRIJUÍ-ATEND. AO PRODUTOR

HORTISULSINDICATO RURAL

ASSOC. ARAIOSTER PNEUS/CHORÃO

ESCOLA BARREIROESCOLA CHORÃO

NOVA RAMADA COTRIJUI

PANAMBIVET. IVO GAERTNER

CASA PRODUTOR DE LEITECOMERCIAL TRENTINI

INNOVAPOSTO BR CENTRALSINDICATO RURAL

SEMENTES VAN ASS

PEJUÇARA COOPERLATE

SINC.DOS TRAB. RURAISSINDICATO RURAL

REBELATTO FARM. VETERINÁRIASICREDI

COTRIMAIO

SANTO AUGUSTOSINDICATO DOS

TRABALHADORES RURAISCOOMACELPLANTASUL

LUPA AGRÍCOLASUPERMERCADO PARA TODOS

AGROPECUÁRIA FORTETARUMÃ

PREFEITURA MUNICIPAL

O arroz está entre os cereais mais consumidos do mundo. O Brasil é o nono maior produtor mundial e colheu 11,26 milhões de toneladas na safra 2009/2010. A produção está distribuída nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso.

O cultivo de arroz irrigado, praticado na região Sul do Brasil contribui, em mé-dia, com 54% da produção nacional, sen-do o Rio Grande do Sul o maior produtor brasileiro. Em Santa Catarina, o plantio por meio do sistema pré-germinado res-ponde pelo segundo lugar na produção do grão irrigado, com 800 mil toneladas anuais.

As projeções de produção e consumo de arroz, avaliadas pela Assessoria de Gestão Estratégica do Mapa, mostram que o Brasil vai colher 14,12 milhões de toneladas de arroz na safra 2019/2020. Equivale ao aumento anual da produção de 1,15% nos próximos dez anos. O con-sumo deverá crescer a uma taxa média anual de 0,86%, alcançando 14,37 mi-lhões de toneladas em 2019/2020.

Conforme informações do Ministério da Agricultura, a sustentabilidade envolve desenvolvimento econô-

mico, social e respeito ao equilíbrio e às limitações dos recursos naturais. De acor-do com o relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU em 1983, o desenvolvi-mento sustentável visa “ao atendimento das necessidades do presente, sem com-prometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às próprias necessi-dades”.

A mudança de paradigmas estabele-ce um novo cenário para o processo de de-senvolvimento das atividades agrícolas, florestais e pecuárias. É, portanto, a par-tir da observação da realidade local, que o Ministério da Agricultura desenvolve e estimula as boas práticas agropecuárias privilegiando os aspectos sociais, econômi-cos, culturais, bióticos e ambientais. Nesse caso, estão incluídos sistemas de produção integrada, de plantio direto, agricultura orgânica, integração lavoura-pecuária-floresta plantada, conservação do solo e recuperação de áreas degradadas.

Para apoiar o produtor, o ministério elabora projetos e programas direcionados para a assistência técnica, financiamento e normatização das práticas rurais sus-tentáveis. É dessa forma que se pretende superar o grande desafio de manter o Bra-sil como provedor mundial de matérias-primas e alimentos aliado à necessidade da conservação do meio ambiente.

Setor altamente organizado e competitivo, a citricultura é uma das mais destacadas agroindústrias brasileiras. Responsável por 60% da produção mundial de suco de laranja, o Brasil é também o campeão de ex-portações do produto.

O cultivo de laranja no Brasil se dividide em dois períodos distintos. O primeiro, de 1990 a 1999, se carac-teriza pelo aumento da produção e conquista da posição de líder do setor. O segundo, a partir de 1999, é o perí-odo de consolidação da capacidade e desempenho produtivo. São colhidas, anualmente no País, mais de 18 mi-lhões de toneladas de laranja ou cerca de 30% da safra mundial da fruta.

Para manter a liderança do setor, o Ministério da Agricultura investe no apoio a adoção de sistemas mais efi-cientes, como a produção integrada, com medidas para reduzir os custos, aperfeiçoar e ampliar a comerciali-zação do produto. O ministério tem, ainda, ação efetiva na fiscalização e prevenção ao aparecimento de pragas e doenças.

O Brasil possui o maior rebanho de equinos na América Latina e o ter-ceiro mundial. Somados aos muares (mulas) e asininos (asnos) são 8 mi-lhões de cabeças, movimentando R$ 7,3 bilhões, somente com a produção de cavalos.

O rebanho envolve mais de 30 seg-mentos, distribuídos entre insumos, criação e destinação final e compõe a base do chamado Complexo do Agronegócio Cavalo, responsável pela geração de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos.

Quando o assunto é exportação de cavalos vivos, os números são significativos: a expansão alcançou 524% entre 1997 e 2009, passando de US$ 702,8 mil para US$ 4,4 milhões. O Brasil é o oitavo maior exportador de carne equina. Bélgica, Holanda, Itália, Japão e França são os principais im-portadores da carne de cavalo brasi-leira, também consumida nos Estados Unidos.

A maior população brasileira de equinos encontra-se na região Su-deste, logo em seguida aparecem as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. Destaque para o Nordeste, que além de equinos, concentra maior registro de asininos e muares.

EditorialAlgodão Café Arroz

Citrus Equídeos Cana-de-Açúcar

Introduzida no período colonial, a cana-de-açúcar se transformou em uma das principais culturas da econo-mia brasileira. O Brasil não é apenas o maior produtor de cana. É também o primeiro do mundo na produção de açúcar e etanol e conquista, cada vez mais, o mercado externo com o uso do biocombustível como alternativa energética.

Responsável por mais da metade do açúcar comercializado no mundo, o País deve alcançar taxa média de aumento da produção de 3,25%, até 2018/19, e colher 47,34 milhões de to-neladas do produto, o que correspon-de a um acréscimo de 14,6 milhões de toneladas em relação ao período 2007/2008. Para as exportações, o volume previsto para 2019 é de 32,6 milhões de toneladas.

O etanol, produzido no Brasil, a partir da cana-de-açúcar, também conta com projeções positivas para os próximos anos, devidas principal-mente, ao crescimento do consumo interno. A produção projetada para 2019 é de 58,8 bilhões de litros, mais que o dobro da registrada em 2008. O consumo interno está projetado em 50 bilhões de litros e as exportações em 8,8 bilhões.

O avanço da tecnologia e o aumento da produtividade permitiram ao Brasil passar de maior importador mundial de algodão para o terceiro maior exporta-dor do produto em 12 anos. A produção nacional de algodão é, prioritariamente, destinada à indústria têxtil.

A principal preocupação da cotoni-cultura é com a qualidade da fibra, para atender às exigências das indústrias nacionais e clientes externos. Técnicas avançadas de plantio, aliadas à utiliza-ção de cultivares melhor adaptadas ao tipo de solo e clima das regiões produ-toras contribuíram para o avanço da produção.

Com índice de produtividade 60% superior aos Estados Unidos, a cotoni-cultura brasileira mudou radicalmente, passando, em uma década, de lavoura manual para totalmente mecanizada no plantio, nos tratos culturais e na colheita. Mato Grosso e Bahia são responsáveis por 82% da produção nacional e se destacam pelo investimento em biotecnologia, ge-renciamento do setor e novas técnicas de manejo.

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Luiz Fernando Mainardi

Secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Estado do Rio Grandedo Sul

Projetos para o vinho gaúchoEntregamos ao governador Tarso Genro, em Pinto Bandeira,

na serra gaúcha, três projetos elaborados pela Câmara Setorial do Vinho, que buscam recursos do Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem) para dinamização do setor.

LarenUm deles, orçado em R$ 3,2 milhões, prevê investimentos

na modernização do Laboratório de Referência Enológica (La-ren). Este projeto tornará o laboratório de referência capacitado com o que de mais moderno existe no mundo no setor de con-trole e fiscalização da qualidade do vinho.

QualificaçãoO outro, em que devem ser investidos R$ 10,5 milhões,

prevê a contratação de profissionais para atuarem na área da extensão rural, atendendo 2.100 famílias de viticultores e 120 vinícolas distribuídas em mais de 100 municípios. A proposta é modernizar a atividade através de boas práticas de produção e enológicas.

Mercado e EnoturismoJá o terceiro, a quem destinamos R$ 12,5 milhões, busca

ações nas áreas de promoção de mercado e do enoturismo. Esta ação se desenvolverá para todo o Estado e abrangerá as áreas de marketing, promoção, capacitação, treinamento, enoturismo e logística.

O FocemO Focem, integrado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Para-

guai e, em breve, a Venezuela, tem como finalidade promover o desenvolvimento de setores que estão em desigualdade de concorrência no âmbito do Mercosul. O Brasil é um dos países que mais repassa recursos, mas acessa apenas 10%. Os projetos serão encaminhados pelo governador ao Ministério do Plane-jamento para análise e aprovação e, depois desta etapa, serão remetidos para o escritório sede do Focem, localizado em Mon-tevidéo. Estamos otimistas em relação a liberação dos recursos que devem ser aplicados ao longo de três anos.

Linha de crédito para o trigoEntregaremos ao governador Tarso Genro, em Passo Fundo,

durante o ato de interiorização do Governo Estadual, documen-to elaborado a partir de debates na Câmara Setorial do Trigo, em que solicitamos a criação de uma Linha Especial de Crédito para a indústria moageira. A mesma reivindicação encaminha-remos ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, em reu-nião que teremos em Porto Alegre. A indústria tem capacidade para processar 1,1 milhão de toneladas ano, enquanto o Estado, nesta safra, deve colher 2,6 milhões de toneladas. Buscamos, com este movimento, evitar o chamado passeio do trigo. Pelas informações disponíveis, cerca de um milhão de toneladas des-ta safra já foram vendidas para fora do Estado, em função do bom momento que vive o grão no mercado e porque a indústria gaúcha está descapitalizada, não tendo condições de aquisição durante a safra. Estamos sujeitos a exportar a produção local, já que os triticultores precisam de liquidez, e, depois, importar por valores mais altos. Nossa proposta é estancar esta movimenta-ção

Todos para a ExpointerDaremos início à 35ª Expointer, um momento que conside-

ro mágico para o setor primário do Rio Grande do Sul. Mais do que o comércio, que é importante, vejo na Expointer um período propício para trocas de experiências, aprendizados e de motiva-ção para os produtores. Somente da Fetag teremos mais de dez mil agricultores visitando o Parque Assis Brasil. Estarão lá para conhecer as novidades, participar de debates e voltar para casa com uma nova visão sobre as possibilidades dos seus negócios. Nós estaremos lá promovendo e incentivando as discussões, contribuindo para desenhar novos cenários para a agropecuá-ria gaúcha. Todos à Expointer.

ESTIAGEM

Auxílio aos produtores afetados pela seca

A região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, foi uma das mais afetadas pela seca que atingiu o sul do país, e para ajudar os produtores o governo

lançou o Cartão Emergencial Rural

Entretanto, três meses após o lançamento do programa, 30 mil agri-

cultores (dos 100 mil previstos) ainda aguardam para receber o benefício que deve amenizar os problemas causados pela seca, segundo estimativa do governo.

De acordo com o João Gui-lherme Kuchak, presidente do Conselho Municipal de Agro-pecuária e Desenvolvimento Rural (Comrural), alguns agri-cultores fazem suas lavouras com os recursos próprios, já que devido à estiagem eles estão se precavendo, e para conter muitas despesas con-tam com recursos do gover-no. “É preciso um mecanismo para assegurar a agricultura familiar, a renda, controlando o capital adquirido, por isso a importância de um seguro

agrícola”, afirma.O presidente salienta que

com a estiagem, automatica-mente diminuiu a renda dos produtores, porém a primeira estiagem não é tão impactan-te. “Claro que vemos os refle-xos da seca, mas o problema mesmo é se no ano posterior tiver outra estiagem como essa, pois no segundo ano con-secutivo a questão se agrava”, comenta.

Ele explica que no primei-ro ano de estiagem a receita do agricultor continua, uma vez que alguma coisa ele con-seguiu colher. “Apesar das cir-cunstâncias o agricultor está superando bem a seca de ve-rão, o tempo está favorecendo, aos poucos ele vai se estabili-zando. O agricultor passou a conter despesas, e agora espe-ra uma nova safra”, finaliza.

SECA

Conforme informações da assessora de imprensa da Ema-ter Regional, Cleusa Bruti, em função da seca, os técnicos da Emater/RS-Ascar foram à campo para vistoriar as lavouras de soja e milho, a pedido dos produtores, e, assim, os técnicos elaboraram um total de 9.843 laudos de perícia, necessária para que os pequenos agricultores pudessem receber o segu-ro agrícola oferecido pelo Programa de Garantia da Ativida-

Benefício deve amenizar problemas das seca.

Milho

No Rio Grande do SulNo Rio Grande do Sul uma área de 1.154.870 hectares foi

plantada com milho na última safra (2011/2012). Em fun-ção da seca, foram produzidos 3.046.010 toneladas do grão, ou seja, a safra ficou 42,58% MENOR que a safra anterior (2010/2011). Também em função da seca, a produtividade média das lavouras foi de 2.638 Kg/h, isto é, 42,5% abaixo da produtividade média habitual, que é de cerca de 5 mil kg/hectare.

Na Região de IjuíNo caso do Milho na Região de

Ijuí, as perdas chegaram a 65%. As lavouras produziram apenas 249.600 tonela-das quando deve-riam ter produ-zido 702 mil toneladas.

Dados da Seca no Rio Grande do Sul e na Região de Ijuí

de Agropecuária (Proagro). Desse total de laudos do Proagro, 7.315 laudos foram em lavouras de soja e 2.528 em lavouras de milho. Isso nos leva a deduzir que na Região de Ijuí 9.843 pequenos produtores de soja e milho perderam tudo o que plantaram em suas lavouras, lembrando que esse total se refere apenas a pequenos agricultores, a quem se destina o Proagro.

Soja

Na última safra, o Rio Grande do Sul cultivou soja em uma área de 4.107.111 hectares. Em função da seca, os pro-dutores gaúchos ainda conseguiram colher 5.858.318 tone-ladas da oleaginosa, quando esperava-se colher uma safra de 11.706 mil toneladas. Isso quer dizer que as perdas na cultura da soja no Estado foram de 43%.

Na Região de IjuíA Região de Ijuí foi a segunda mais atingida pela es-

tiagem no Estado (depois de Santa Rosa). As perdas nas lavouras de soja na Região de Ijuí che-garam a 52%. Esperava-se que a produção chegasse a 2.451.00 toneladas, no en-tanto, as lavouras produzi-ram apenas 1.162.800 tone-ladas.

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Prof°Dr. Argemiro Luís Brum

Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ

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A CHINA E A RETOMADA DA ECONOMIAPor que a China preocupa tanto o mundo econômico na atu-

alidade? Porque esse país, desde que ingressou para valer na cha-mada economia de mercado, em meados dos anos de 1980, não para de crescer e interferir no cenário internacional. Hoje, com aproximadamente 1,3 bilhão de pessoas, e um Produto Interno Bruto (PIB) que alcançou US$ 7 trilhões em 2011, colocando-a como a segunda maior economia do mundo, a China tem sido, seguida de longe pela Índia e o Brasil, o país emergente que deu certa sustentação à combalida economia mundial atingida pela grande crise de 2007/08. Foi o consumo interno chinês, representa-do por importações elevadas, que movimentou o mercado mun-dial, elevando inclusive os preços das commodities mundiais a níveis extraordinários. Seu crescimento econômico, entre 2000 e 2010, foi de 163,3% em contagem anualizada, a partir de cada primeiro trimestre finalizado. A China ocupa hoje o segundo lu-gar mundial em importações com US$ 1,4 trilhão de compras

externas em 2010, representando na oportunidade 9,1% do total mundial. A título de comparação, no mesmo ano, o Brasil ficou em 25º lugar mundial, com apenas US$ 191 bilhões de importa-ções, ou seja, 7,3 vezes a menos do que o volume alcançado pela China. Nas exportações, o quadro é ainda mais chocante. Em 2010 a China ficou em primeiro lugar mundial com US$ 1,6 trilhão de vendas externas, enquanto o Brasil registrou o 22º lugar mundial com US$ 202 bilhões de exportações, ou seja, 7,9 vezes a menos do que o resultado chinês. Em 2011, o saldo comercial chinês foi de US$ 155,1 bilhões, enquanto o brasileiro chegou a US$ 29,8 bilhões. Dito de outra forma, além de ter um imenso mercado interno, onde cerca de 700 milhões de pessoas hoje (mais de três vezes a população brasileira) consegue consumir ao ritmo de país desenvolvido, a China mantém uma agressiva participação no comércio internacional.

A CHINA E A RETOMADA DA ECONOMIA (II)Não é por acaso, portanto, que, diante do marasmo na re-

cuperação das economias desenvolvidas (EUA, União Europeia e Japão), no horizonte de 2013, o mundo se inquieta diante da de-saceleração do crescimento chinês. Em 2004, o PIB da China regis-trou crescimento de 10,4% sobre o ano anterior. Em 2007 o mesmo alcançou o auge ao bater em 13% de aumento. Mesmo durante a crise mundial, seu crescimento se manteve digno de uma lo-comotiva internacional: 9,6% em 2008; 9,2% em 2009; 10,3% em 2010; e 9,2% em 2011. Todavia, preocupado com a pressão infla-cionária, também motivada pelos absurdos preços internacionais das commodities, o governo chinês colocou o pé no freio em 2012. Com isso, a tendência da economia chinesa é de crescer “apenas” 7,5% nesse ano. Isso significa dizer que haverá menos compras externas, devido ao menor consumo interno e, portanto, menos exportações mundiais, inclusive as brasileiras. Pois ninguém fica imune a uma freada de tal

gigante que ainda busca consolidar seu novo estágio econô-mico no cenário internacional.

A CHINA E A RETOMADA DA ECONOMIA (III)Para o Brasil, o impacto é direto. A China representou 17,3%

de todas nossas exportações em 2011, ficando em primeiro lugar com US$ 44,3 bilhões, longe à frente dos EUA, o segundo colocado. O crescimento de nossas vendas externas para os chineses, no ano passado, em relação ao ano de 2010, foi de 43,9%. Além disso, o comportamento da China atinge mais diretamente ainda a saúde econômica de sua região (Ásia), para a qual o Brasil exportou 30% de todas as suas vendas externas. Ou seja, se a China consolidar realmente um crescimento menor neste ano, o que parece inevi-tável, e permanecer nessa tendência para 2013, o mundo e o Bra-sil ainda caminharão muito devagar e nosso PIB mais uma vez deixará a desejar. Nesse contexto, mais do que nunca o mercado interno brasileiro permanecerá sendo fundamental (não pode-mos esquecer que, para o tamanho do Brasil, nosso PIB precisaria crescer, no mínimo, 6% ao ano de forma sustentável). Como fazê-lo consumir mais, diante da falta de infraestrutura que suporte tal aumente de demanda, e diante do crescente endividamento e inadimplência?

Tendências

Análise EconômicaESTIAGEM

Culturas de trigo na região noroeste

Dentre essas culturas, o trigo ganha grande destaque, superando as expec-tativas dos produtores. Conforme o professor de agro-

nomia da Unijuí, Roberto Carbonera, em geral os cereais de inverno estão se desenvolvendo de forma excepcional. “As lavouras foram cuidadosamente estabelecidas, fertilizadas e encontram-se nas fases de emborrachamento, e espigamento. O momento requer monitoramento das condições fitossanitá-rias, que envolvem o manejo de doenças e insetos”, afirma.

Roberto destaca que a estiagem não teve maiores reflexos nas culturas de inverno. “As altas temperaturas ocorridas no

Após um longo período de estiagem, no primeiro semestre deste ano, o que resultou em inúmeros prejuízos para os agricultores do noroeste do estado

do Rio Grande do Sul, a atenção está voltada às culturas de inverno.

mês de agosto, estão propiciando a aceleração do crescimento, encur-tando o ciclo da cultura. A partir deste mo-mento, eventuais geadas seriam prejudiciais”, explica.

As ocorrências de elevados índices de precipitações, no período de espigamento e maturação, podem afetar o rendimento final e a qualidade final do produto. “Porém, até o momento, as culturas estão em boas condições, com expec-tativa de uma excelente safra”, conclui o professor.

O mercado imobiliário rural no Rio Grande do SulO mercado imobiliário rural pode-se dividir em duas atividades principais: para agricultura ou para pecuária. Estas atividades estão localizadas em diferentes

regiões no estado do Rio Grande do Sul, descritas abaixo:

Região Central: aptidão para agricultura, principalmente soja, ar-roz (verão), aveia e aze-vém (inverno) e pecuária extensiva. O preço destas áreas está em torno de R$6,0 mil por hectare (pecuária) e de R$8,0 mil a R$12,0 mil por hectare (agricultura);

Região Norte: esta região é em torno de 90% para agricultura, principal-mente soja, milho, trigo, aveia e azevém. O preço está em torno de R$20,5 mil a R$31,0 mil por hec-tare. Estes preços podem variar para cima em áreas irrigadas;

Região fronteira Oeste: nesta região temos agricultura, principalmente com a cultura do arroz e pe-cuária extensiva. Os valores nas áreas com aptidão para cultivo do arroz irrigado pode variar entre R$8,0 mil e R$12,0 mil por hectare e na aptidão pecuária de R$4,0 mil a R$6,0 mil por hectare;

Região fronteira Sul: nesta região temos agricultura, principalmente com a cultura do arroz e um percentual pequeno de soja e pecuária extensiva. Os valores nas áreas com aptidão agrícola estão em torno de R$8,0 mil a R$12,0 mil por hectare e na pecuária de R$3,5 mil a R$6,0 mil por hectare;

Observação - o tamanho das áreas não tem muita variabilidade de preço, o que muda nas regiões é a forma de pagamento. Na região Norte temos prazos maiores que podem variar de 3 a 4 anos e nas outras regiões a maioria é de dois anos.

ÁREA RURAL

VII JORNADA NESPRO

Nos dias 27 e 28 de setembro de 2012, acontece em Porto Ale-gre, a VII Jornada Nespro. O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro), e tem como tema: Bovinocultura de Corte: Intensificação com Equilíbrio.

A proposta é debater as perspectivas para a cadeia da carne bovina, com ênfase nas estratégias para intensificar a produção com equilíbrio (econômico, social, ambiental e tecnoló-gico). Serão abordados também temas ligados à melhoria da efi-ciência dos processos produtivos, como a gestão e capacitação de recursos humanos e o gerenciamento de tecnologias.

Buscando disseminar o conhecimento junto ao produtor ru-ral, este ano a interiorização do evento ocorrerá na cidade de Uru-guaiana, em parceria com a Associação Rural, dia 4 de outubro.

Bovinocultura de Corte: Intensificação com EquilíbrioInscrições: As inscrições são realizadas na página do evento

na internet.Contato: Para maiores informações sobre a jornada,

entrar em contato pelo telefone: (51) 3308-6958 e e-mail: [email protected]

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ESPECIAL

Pisos abrasivos como o concreto causam deformações nos cascos. Saiba como prevenir.

Quando se pensa em ma-nejo da produção de gado de leite, corte, ou seleção, é essencial pensar nas instala-ções. Conforto e sanidade ca-minham juntas. Esta é a opi-nião do médico veterinário Carlos Akira Tanabe, especia-lizado em podologia animal.

O médico veterinário afirma que um dos grandes problemas enfrentados hoje no manejo são os pisos inade-quados: “o desgaste de casco é questão de prevenção. Pisos abrasivos como o concreto causam deformações nos cascos e consequentemente nos aprumos. O desgaste cau-sa ainda doenças infecciosas nos cascos como a manquei-ra e a claudicação, além de contribuir com aparecimento de doenças como a mastite (ocasionada pelo aumento do tempo em que o animal en-contra-se deitado)”, explica.

Os problemas de cascos comprometem os animais, prejudicando seu desenvolvi-

mento e a produção o que por sua vez influência de forma negativa na saúde financei-ra da propriedade devido à alta prevalência. Estatísticas indicam que no gado de leite a queda na produção chega a 20% quando o rebanho apre-senta patologias no casco”, afirma.

Uma das formas de pre-venir o aparecimento da do-ença, segundo o veterinário é instalar um piso de borracha que seja macio e antiderra-pante em áreas por onde o gado caminham, sala de or-denha, lavador, área usada para cabrestear os animais, baias utilizadas como ma-madores, ou seja, onde o gado permanece por mais tempo são os locais mais indicados para estarmos fazendo uma prevenção”, diz.

As instalações devem es-tar mais próximas possível do habitat natural dos ani-mais, proporcionar conforto e bem estar que é definido

como o conjunto de fatores que proporcionam aos ani-mais condições apropriadas para sua longevidade produ-tiva.

De uma maneira especial o revestimento do piso deve ser estrategicamente pensa-do, resistente, confortável, ideal para locomoção dos ani-mais e que ofereça o máximo de conforto e segurança, para evitar os problemas de casco e acidentes como quedas e es-corregões.

Geneticamente os ani-mais vêm sendo melhorados para maior capacidade di-gestiva e respiratória, maior desenvolvimento da glându-la mamaria e aumento da capacidade de produção de leite, porém não houve uma preocupação para o melhora-mento de pernas e pés. Cada vez mais temos animais maiores e pesados e suas per-nas e pés não condizem com o seu tamanho e peso. Daí a importância de oferecer a

esses animais pisos que lhes proporcionem conforto nos quais os mesmos possam caminhar de formar segura e sem ocasionar lesões nos cascos.

A principal finalidade do piso de borracha é propiciar proteção aos cascos dos ani-mais, algo que para muitos é insignificante. No entanto para o animal é crucial e de vital necessidade para que os mesmos venham ter uma maior produtividade e vida útil.

Investimentos em pisos de borracha em áreas de cir-culação em conjunto com outras estratégias como pedilúvio e casqueamento realizados de forma correta são altamente compensados pois previnem problemas de cascos e doenças, melhoram o conforme e bem estar dos animais, além de contribuí-rem para o bom desempenho produtivo e evitar prejuízos financeiros.

Nelson Candido da SilvaTecnólogo do AgronegócioGestor comercial Nova Vedovati

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por Chico Schröer Sinal

VERDEEXPOINTER – Segundo resultados divulgados neste domin-

go, no Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio, o volume de ne-gócios na Expointer 2012 chegou a R$ 2,036 bilhões em vendas. O setor de máquinas contribuiu com R$ 2,020 bilhões, um aumento de 142% em relação aos R$ 834,7 milhões do evento do ano passa-do e valor recorde para a feira. Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier, o anúncio do governo de redução dos ju-ros do Programa de Sustentação de Investimento (PSI) para 2,5%, na última quinta-feira, impulsionou as vendas na reta final da feira. Para o secretário da Agricultura do Estado, Luiz Fernando Mainardi, os recordes na Expointer demonstram o entendimento entre o setor público e o setor produtivo. Para ele o resultado da feira reflete o clima de otimismo para a próxima safra gaúcha de grãos. A comercialização de animais totalizou R$ 13,6 milhões, com aumento de 15,8% em relação à feira de 2011. A agricultura familiar fechou com R$ 1, 032 milhão as vendas de produtos no pavilhão durante os nove dias de evento. Ótimos resultados para uma feira pós estiagem.

AMARELOSUINOS - Otimismo contagia região Norte de Santa Catarina

após a notícia que o Japão vai comprar carne suína daquele Es-tado. A decisão era esperada há 30 anos, vindo exatamente num momento de desalento devido aos altos custos da comida dos ani-mais – farelo de soja e milho. Logicamente faltam algumas etapas neste processo e o início efetivo das vendas deve demorar de qua-tro a seis meses, mas o parque agroindustrial de processamento de carnes de Santa Catarina vibrou com o sinal verde dado pelo Ja-pão nesta segunda. O sim nipônico vem coroar um trabalho sério e árduo empreendido em Santa Catarina, único Estado brasileiro que possui status de zona livre de aftosa sem vacinação. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Pirola Ávila, o Japão consome cortes especiais de valor agregado (como já ocorre com frangos). São produtos exclusivos para aquele país. A capacidade de o mer-cado japonês comprar carne catarinense é imensa, pois trata-se do maior importador do mundo em produtos de valor agregado. A Associação Brasileira das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Carne Suína (ABIPECS) acredita que o Brasil suprirá com apro-ximadamente 15% das importações do país asiático em 2013, ou seja, daqui a pouco. Para se ter ideia, em 2011, o Japão importou cerca de 793 mil toneladas do produto, representando cerca de US$ 5,225 bilhões. Os principais fornecedores foram Estados Unidos e Canadá. Atualmente, o Brasil é o maior exportador de carne de aves in natura congelada para o Japão, com quase 90% de parti-cipação. Muito bom, até porque, quem sabe, o Rio Grande do Sul entra nessa onda na sequência....

VERMELHOEUA - Em visita aos Estados Unidos, no “Intercâmbio da Soja”,

promovido pela Aprosoja, produtores rurais do Mato Grosso que formavam a comitiva da entidade conferiram as perdas dos pro-dutores norte-americanos devido à seca que assolou as lavouras nos últimos meses. Em conversa com o secretário de Agricultura de Iowa, Bill Northey, houve a confirmação da redução de produti-vidade das lavouras de milho. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) estima que as lavouras vão render uma média de 140 bushels por acre (medida america-na), convertido à medida usada no Brasil equivale à 147 sacas por hectare. Segundo o secretário de Iowa, na safra passada, os Esta-dos Unidos tiveram uma média de produtividade nas lavouras de milho de 170 bushels por acre ou 178 sacas por hectare. Ainda de acordo com Northey, a perda não será maior porque, entre outras coisas, a genética das sementes garantiu o mínimo de produti-vidade. Na última estiagem como a que assolou o país este ano, em 1988, os produtores colheram cerca de 80 bushels por acre. O secretário disse ainda que 90% dos produtores norte-americanos estão assegurados, com um seguro que custa US$ 40 por acre. Ou seja, temos muito a aprender com os demais agricultores mundo afora, inclusive no controle de perdas na estiagem.

ÁGUA

População define usos prioritários e metas de qualidade na Bacia do Alto Jacuí

Ficaram definidas como utilizações preponderantes a irriga-ção, a dessedentação animal, o abastecimento urbano e a ge-ração de energia. A proposta será encaminhada ao Conselho

Estadual de Recursos Hídricos para ser homologado e, na forma de uma resolução, ter força de Lei. Esse processo faz parte da constru-ção do Plano de Bacia do Alto Jacuí.

De acordo com o técnico do Departamento de Recursos Hídri-cos (DRH), da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Rafael Caruso Erling, o processo teve uma grande participação da sociedade com manifestações conscientes e a união dos setores em benefício da melhoria das águas na bacia. “Essa será a bandeira do Comitê”, destaca. A próxima etapa do Plano de Bacia será construir as in-tervenções com as ações necessárias para atingir esta meta. A es-timativa do DRH é construir estas metas nos próximos dois anos”, frisou Erling.

O presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográ-fica do Alto Jacuí (COAJU), Claud Goellner, disse que as priorida-des de uso elencadas serão levadas em consideração na hora de licenciamentos ambientais com o objetivo de melhorar a quali-dade da água. “Isso deverá ser seguido por todos os municípios e usuários da água e irá influenciar definitivamente as atividades econômicas, a gestão ambiental nos municípios, o licenciamento ambiental, a outorga para o uso da água e os planos municipais de saneamento e diretor”, explicou Goellner. No entanto, respeitadas as prioridades, demais usos da água poderão ser feitos.

Ao todo, foram realizadas cinco audiências públicas na região para obter os desejos da população. A última consulta pública, em Ibirubá, resultou na aprovação da proposta de enquadramento da

Representantes dos setores usuários da Bacia do Alto Jacuí consolidaram, os usos e a qualidade da água para os próximos 20 anos na região.

bacia, ou seja, o estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água (classe) a ser obrigatoriamente alcançada ou mantida de acordo com os usos preponderantes pretendidos ao longo do tempo.

Segundo a engenheira ambiental da empresa Engeplus, que está elaborando o Plano de Bacia, Carolina Heck, os usuários da bacia preferiram manter ou melhorar a água escolhendo classes nobres 1 e 2 para a maior parte dos trechos do rio até 2031 e com metas intermediárias classe 3 para 10 anos em alguns pontos con-siderados preocupantes como próximo a Passo Fundo e no Rio Ja-cuizinho. “Em cada classe podem ser feitos determinados usos da água. As classes 1 e 2 são consideradas as melhores em relação à qualidade da água. Já as classes 3 e 4 são as piores”, esclareceu a engenheira ambiental.

O que é o Plano de Bacia?O Plano de Bacia Hidrográfica, segundo a Lei 10.350/94, compreende os três grandes momentos do processo de planejamento:

a fixação de objetivos e metas, a definição do conjunto de ações estratégicas para o cumprimento destes objetivos e a avaliação da viabilidade econômico-financeira de implantação destas ações. Tudo isso com o objetivo de garantir melhorias contínuas e crescentes nas condições de qualidade e quantidade dos corpos de água de uma bacia hidrográfica.

Em 2010, a empresa Engeplus foi contratada por meio de licitação pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) para elaborar o serviço de consultoria ao processo de planejamento dos usos da água na Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí. O processo foi dividido em três etapas A (diagnóstico da bacia), B (cenário de enquadramento) e C (programas de ações para atingir as metas). A empre-sa tem até de novembro de 2012 para concluir as duas primeiras etapas.

Fonte: Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí (Coaju) - Assessoria de Comunicação. Edição: Assessoria de Comunicação da Sema.

PRAGA

Sempre é necessário iden-tificar a praga para tomar as medidas corretas de combate. Contudo, como recomenda-ções básicas, é importante fa-zer rotação de cultura; evitar locais onde outros tomateiros vizinhos estejam com essas lagartas; eliminar os restos culturais; escolher épocas de plantio adequadas ou esco-lher cultivares adaptadas ao local de plantio, seguindo o zoneamento agroclimático da região.

Se forem poucos toma-

Como eliminar a presença de lagartas no tomateiro?

teiros, como uma ou duas plantas, a catação também é indicada. Caso seja uma área comercial, a sugestão é procurar assistência técnica de um engenheiro agrônomo devidamente habilitado, e o uso de inseticidas registrados para a cultura do tomate, respeitando sempre os perío-dos de carência.

Consultora: Caroline Pi-nheiro Reyes, engenheira agrônoma da área de ento-mologista da Embrapa Hor-taliças.

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AGRICULTURASAFRA

Começa o plantio da 1ª safra de feijão no Rio Grande do SulConforme o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, os agricultores iniciaram o preparo das áreas a serem implantadas com feijão para a 1ª safra anual.

A perspectiva de aumen-to de área, que ocorre em função de anos de

preços finais altos na comer-cialização anterior, pode, nes-sa safra, não ser contundente, pois recebe grande concorrên-cia da commodity soja, que extravasa lucros e mantém ótimas perspectivas de merca-do. Mantendo a tendência dos últimos períodos, o preço mé-dio da saca de feijão-preto no RS vem evoluindo, registrando pequenos aumentos semanais.

Novamente o valor médio au-mentou 0,40% sobre a anterior, chegando a R$ 102,58 a saca de 60 kg.

A chuva, embora de baixo volume, nos últimos dias está sendo decisiva para a germina-ção do milho e já se visualizam lavouras com bom estande de plantas. O preço médio da saca de 60 kg, em nível estadual, teve novo aumento durante o último período, alcançando R$ 27,18 quando negociada pelo produtor.

Bergamotas e laranjas

Na maior região produtora de citros do RS, o Vale do Caí, a colheita ganhando ritmo acelerado, estando em fase final a colheita das bergamotas das variedades pareci e ponkan. A colheita da monte-negrina, bergamota com a maior área de cultivo no Estado, já atinge 30%, e do tangor murcott (cruzamento natural de laranja e bergamota) está em início de co-lheita, com 5% das frutas colhidas.

Entre as laranjas, aumentou signifi-cativamente o volume colhido da varie-dade umbigo-monte-parnaso, fruta de mesa por excelência, graúda, e que está com excelente coloração e sabor. O per-centual colhido chega a 40%. A laranja-valência, fruta cítrica com a maior área de cultivo no RS, destinada à confecção de suco, já está com 10% das frutas co-lhidas, e a laranja-do-céu tardia, fruta de mesa, sem acidez, encontra-se com 35% colhidos.

SAFRA

Safra de Melancia Iniciam os trabalhos de campo para

implantação da nova safra de melancia, como preparo do solo, coveamento, adu-bação, transplantio e semeadura. Cada vez mais os melancicultores estão recor-rendo à técnica de produção de mudas em estufas, melhorando o estande dos melanciais e, principalmente, buscando a antecipação da colheita. Tendência de leve redução na área a ser estabelecida, face aos percalços impostos pela estiagem do último verão. Em Cacequi, município grande produtor, a intenção de plantio situa-se próxima aos 1.000 hectares, ou seja, dez pontos percentuais a menos que a última.

POLÍTICA

Educação condizente com a realidade do campo, Assistência Técnica e Social e de Exten-são Rural, opções de acesso à cultura e lazer, comunicação, internet, bem como à terra e ge-ração de renda no meio rural são os principais itens defendidos pelos jovens de diversas orga-nizações ligadas aos movimentos sociais do campo que participaram do Fórum Estadual de Juventude Rural e Políticas Públicas do RS, rea-lizado em Porto Alegre. Representantes dessas organizações entregaram ao governador Tarso Genro a Carta do Fórum, que unifica as reivin-dicações dos movimentos.

Acompanharam a entrega do documen-

Jovens entregam carta de reivindicações ao governador Tarso Genro

to o presidente da Emater/RS, Lino De David, o secretário adjunto e o chefe de gabinete da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ronaldo Oliveira e Inácio Benincá, e a assistente técnica estadu-al de Juventude Rural da Emater/RS-Ascar, Vera Carvalho. O governador se comprometeu a ler o documento e agendar um encontro com os jo-vens para compor uma estratégia para enfren-tar os temas que dizem respeito à juventude.

“Quero que os jovens assumam a compre-ensão dos limites do Governo”, disse o governa-dor Tarso Genro, ao destacar que “quando de-senvolvemos políticas sociais, os movimentos

têm que saber onde estamos e aonde queremos chegar. Só assim as demandas e reivindicações se transformam em conquistas”. Para o gover-nador, é preciso integrar de forma transversal, no Governo, as estratégias às ações, “dentro da nossa visão programática de desenvolvimen-to”.

De acordo com o presidente da Emater/RS, Lino De David, o tema da sucessão familiar ru-ral “está tomando uma dimensão assustadora, pelo tamanho do esvaziamento no campo”. Para ele, “a dramaticidade da reprodução so-cial está ligada à necessária permanência dos jovens no campo”.

AGRICULTURA

Estouros das jabuticabasFrutas nascem e se desenvolvem, mas quando estão amadurecendo

secam e caem do pé. Embora as jabuticabas nasçam sadias e apresentem bom desenvolvimento, quando estão amadurecendo as cascas se rasgam, o fruto seca no próprio pé e, em seguida, cai. Sendo assim, como é possível recuperar a jabuticabeira?

Conhecido como estresse hídrico na literatura científica, irrigações descompensadas podem ser a causa da rachadura das jabuticabas. Por vários dias a planta recebe muita água, mas depois passa por uma época prolongada de seca seguida, então, por períodos chuvosos ou, novamente, por irrigações. Deficiência nutricional e ataques por insetos também são fatores que podem facilitar o rompimento das cascas. A visita de u m profissional para analisar a jabuticabeira de perto é a reco-mendação para obter um diagnóstico mais preciso e o tratamento mais adequado.

Consultor: Diego Xavier, técnico de apoio à pesquisa do IAC (Instituto Agronô-mico de Campinas), da Secretaria de Agricultu-ra e Abastecimento do Estado de São Paulo.

AGRICULTURA

Cientistas de todo o mundo sequenciam o genoma da banana

Após dois anos de pesquisas, mais de 36 mil genes foram identificados no DNA da fruta. Uma equipe internacional de cientistas, liderados por pesquisadores franceses, anunciou o sequenciamento do genoma da ba-nana. Segundo eles, 91% do código genético da fruta já foi decifrado, o que servirá de referência para outros cientistas no futuro.

Angelique D’Hont, que chefiou os 18 grupos responsáveis pela pesqui-sa, afirmou que mais de 36 mil genes foram encontrados nos 11 cromos-somos da banana. De acordo com ela, para sequenciar o DNA da fruta foi necessário explorar a história evolutiva da banana e a sua relação com outras plantas.

Existem mais de mil variedades de bananas conheci-das. Essa fruta, que é cultivada desde os primórdios da agricultura, possui uma forma de nomenclatura úni-ca e faz parte da dieta de milhões de pesso-as em todo o mundo. Ao contrário do que

muitos acreditam a bananeira não é uma árvore, mas uma erva g i -gante.

Fonte: Globo Rural On-linehttp://revistagloborural.globo.com

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AGRICULTURASAFRA

Declaração de imposto sobre propriedade rural já pode ser entregue

Proprietários podem fazer a declaração até 28 de setembro; quem deixar de apresentar o documento, terá que pagar multa

Estão dispensados da apresen-tação do documento os imó-veis rurais imunes ou isen-

tos. As pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imóvel rural já po-dem começar a entregar a Declara-ção do Imposto sobre a Propriedade Rural (Dirt), referente ao exercício 2011. O prazo para o cumprimento dessa obrigação fiscal começou dia 20 de agosto e termina no dia 28 de setembro de 2012.

A principal novidade deste ano é que a declaração não poderá mais ser elaborada em formulá-rios, e deverá ser feita obrigatoria-mente pelo computador. O docu-mento deve ser transmitido pelo www.receita.fazenda.gov.br ou entregue em disquete nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Eco-nômica Federal, durante o horário de expediente.

Outra mudança é que estão dispensados da apresentação do

documento os imóveis rurais imunes ou isentos, desde que não tenham tido nenhuma alteração cadastral, ou que tenham tido al-teração cadastral, mas que já há tenham comunicado à Receita Fe-deral do Brasil.

Devem prestar contas do im-posto sobre a propriedade rural, de acordo com o consultor tributário da IOB Folhamatic, Antonio Teixei-ra: todas as pessoas físicas e jurídi-cas proprietárias de imóvel rural, titulares do domínio útil ou possui-dora a qualquer título, inclusive as usufrutuárias; um dos condômi-nos quando, na data da apresenta-ção da declaração, o imóvel rural pertencer a mais de uma pessoa física ou jurídica, em decorrência de contrato ou decisão judicial; e os donatários, em função de doa-ção recebida em comum.

No caso de atrasos na apresen-tação da declaração serão cobra-

Ministério da Agricultura credencia

laboratórios

Medida visa o monitoramento do mercado para garantir qualida-

de dos medicamentos veterinários. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a Ins-trução Normativa (IN) nº 20 que esta-belece os requisitos específicos para o credenciamento e funcionamento de laboratórios da Rede Nacional de La-boratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agro-pecuária.

O objetivo é a realização de controle oficial de medicamentos veterinários e fármacos e contaminantes em produtos para alimentação animal. O labora-tório que desejar ser credenciado com a finalidade de realizar análises para controle oficial deve ser previamente habilitado pelo órgão oficial reconheci-do na Norma ABNT/NBR ISO/IEC 17.025. O credenciamento será concedido por ensaio específico ou grupo de ensaios.

A técnica utilizada, o tipo de ensaio, a matriz objeto de análise e os limites aplicáveis devem ser informados por ocasião do pedido de credenciamento. O laboratório credenciado deverá manter atualizado seu cadastro junto à Coor-denação-Geral de Apoio Laboratorial da Secretaria de Defesa Agropecuária (CGAL/SDA/Mapa), devendo enviar os documentos que lhe forem solicitados a este respeito, e participará de testes de proficiência e comparações interlabo-ratoriais, organizados por provedores competentes, na frequência mínima de uma rodada a cada dois anos ou con-forme a disponibilidade de provedores, para todos os ensaios objeto do escopo de credenciamento.

A IN chama atenção ainda que o la-boratório credenciado deverá enviar à CGAL/SDA/Mapa, após o recebimento, os respectivos relatórios contendo os resul-tados de todos os testes de proficiência e comparações interlaboratoriais dos quais tenha participado. “A medida visa a garantir a qualidade dos medicamen-tos veterinários e dos produtos para ali-mentação animal. Faremos o monitora-mento do mercado para, se necessário e procederemos às correções”, salientou o responsável pela área de Medicamento Veterinário, Produtos para Alimentação Animal e Agrotóxico do Mapa, Marcelo Cláudio Pereira. O laboratório creden-ciado deverá ainda disponibilizar, por meio eletrônico, ao ministério infor-mações sobre a existência de padrões analíticos e materiais de referência, de forma a fornecer uma estimativa do es-toque de padrões do laboratório.

Fonte: Ministério da [email protected]

das multas. “Para os contribuintes que não entregarem a obrigação fiscal na data estipulada serão cobrados 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada so-bre o total do imposto devido, não podendo o seu valor ser inferior a R$ 50, no caso de imóvel rural su-jeito à apuração do imposto, além de multa e juros”. Para os casos de imóvel rural imune ou isento, que

tenha tido alteração cadastral, a não entrega também implicará em uma multa de R$ 50.

O imposto inferior a R$ 100,00 deve ser pago em quota única. A primeira quota ou quota única deve ser paga até o dia 28 de se-tembro. As demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros (taxa Selic).

Fonte Globo Rural On-line - http://revistagloborural.globo.com

POLÍTICA

Especialistas da entidade orientam produto-res que vão aumentar espaços de plantio de soja e também de milho, uma vez que com a quebra de lavouras nos Estados Unidos, a tendência no Brasil e Argentina é de expansão no plantio de soja e milho. O Brasil deve colher pouco mais de 81 milhões de toneladas de soja na safra 2012/2013, que começará a ser plantada no mês que vem para colheita no início de 2013.

Será um acréscimo de 23% em relação às 65,5 milhões de toneladas da safra anterior, im-pulsionado pela alta de mais de 100% do produ-to. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entretanto, adverte que os preços não devem se manter. Isso porque, a alta da soja no mercado mundial é provocada pela seca no Meio-Oeste norte-americano, de acordo com o vice-presidente de Finanças da CNA, José Mário Schreiner.

Ele adverte, porém, que “é preciso muita cautela na hora de dimensionar o aumento da área a ser plantada com soja para aproveitar o bom momento de preços internacionais da soja”, uma vez que a tendência é de recuperação da produção dos Estados Unidos.

Além do mais, o dirigente disse que a ele-vação de preços em decorrência da quebra de safra norte-americana já aconteceu e pode até se sustentar até a próxima colheita brasileira, mas a safra brasileira que virá maior concorre-rá para possível redução de preços, juntamente com maior safra também na Argentina – tercei-ro maior produtor mundial.

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil pede cautela aos sojicultores que vão ampliar área de cultivo

A redução de colheita nos EUA é extensiva também ao milho, cuja produção foi de 313,9 mi-lhões de toneladas na safra passada, e o próprio Departamento de Agricultura (Usda, na sigla em inglês) estima quebra em torno de 40 milhões de toneladas. Situação que também favorece o pro-dutor brasileiro, que na safra 2011/2012 colheu 69 milhões de toneladas, para consumo interno de 54 milhões de toneladas. Do excedente, dois terços foram exportados e o resto entrou na composição de estoques oficiais.

A alta dos preços de commodities agrícolas já fortaleceu a carteira de encomendas externas de fertilizantes e pressionou um pouco os preços de alimentos agropecuários no mercado interno, com repercussão no Índice de Preços ao Consu-

midor Amplo (IPCA). A elevação dos preços de soja e milho, muito utilizados na ração de ani-mais e aves, aumentou os custos de produção de suínos e frangos em mais de 30%, depois da seca no Meio-Oeste dos EUA.

A pressão inflacionária, no caso brasileiro, só não é maior porque nossa produção de soja e de milho garante o abastecimento interno e ainda sobra para exportações, segundo Schreiner. O país, entretanto, sempre sofre influências de fora porque a produção de etanol de milho, nos EUA, tem sido o principal fator de formação de preços do milho, da soja e do trigo. Além disso, particularmente o mer-cado de grãos de soja é balizado pela China, que absorveu 57 milhões de toneladas (64%) de todas as exportações do produto no ano passado.

Fonte: Agência Brasil

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SUSTENTABILIDADE

Biocombustiveis´Também chamados de agro combustíveis são alternativas de combustível de origem biológica, e geralmente são produzidos a partir de plantas ou grãos

Todo material orgânico gera energia, mas o bicombustível é fabricado em escala comercial a

partir de produtos agrícolas, como cana-de-açúcar, mamona, soja, canola, babaçu,

mandioca, milho, beterraba e algas. No inte-rior do estado do Rio Grande do Sul as opções melhores aproveitáveis são a canola e a soja.

Os desafios econômicos observados des-de o início de sua implantação perpassam

questões ambientais vinculadas às práticas. Porém, falar em sustentabilidade no interior é tarefa difícil quando se tem na balança per-das econômica decorrentes de uma postura favorável à natureza. Apesar de serem perce-bidas melhoras na questão de aproveitamen-to de grãos para a produção de bicombustí-veis em Ijuí e região, ainda são detectados obstáculos a serem ultrapassados quando o assunto é sustentabilidade e preservação

ambiental. O debate sobre o uso de bicombustíveis

está cada vez mais em voga, já que os com-bustíveis fósseis, os mais utilizados, são fini-tos e as reservas terrestres só tendem a dimi-nuir e terminar, sem renovação. Além disso, são extremamente poluidores e causam sé-rios desequilíbrios no ambiente. É preciso re-pensar atitudes e valores econômicos, sociais e ambientais.

CanolaA canola é uma cultura de inverno, assim

como o trigo, é uma boa alternativa para a rota-

ção de culturas. Produz grãos que podem ser des-

tinados para a produção de óleo comestível, ou

também farelo para rações. Tem boa adaptação as

condições normais do clima da nossa região.

Segundo a professora do curso de agro-

nomia da Unijuí, Cleusa Bianchi Krü-

ger, a canola pode atingir uma

produtividade média de 1800

quilos por hectare. “No

entanto ainda apre-

senta dificulda-

des em seu

manejo, no que se refere à semeadura, por ter se-

mentes muito pequenas, e também na colheita, os

grãos podem cair da planta antes mesmo de ela ser

colhida, mas técnicas de manejo, como o ajuste do

espaçamento entre linhas de cultivo e densidade

de plantas podem ajudar nesse sentido”, destaca.

Cleusa afirma que a canola é produzida geral-

mente em pacotes tecnológicos, com associações

ou cooperativas, o produtor adquire os insumos

e depois vende o produto diretamente para essas

empresas, as quais em sua maioria destinam a ca-

nola para a produção de óleo.

A região noroeste tem se destacado, assim

como a região do planalto médio, sendo as que

mais produzem canola no estado. “A canola tem

muito a crescer, penso eu, o que acontece é que

muitas vezes os produtores preferem cultivar o

trigo, ou a aveia, que são culturas mais tradicio-

nais para essa época do ano, e também, como

falei a canola tem estes problemas de manejo,

principalmente da colheita, que deixam os

produtores algumas vezes receosos em adotá-

la”, relata a professora.

É importante destacar que na maioria

das vezes, a venda da canola, é feita através

das empresas esmagadoras de grãos, que

vão processá-la em grande parte para óleo

comestível e algumas fábricas de ração. Biodiesel O biodiesel é uma alternativa aos com-

bustíveis derivados do petróleo, que pode ser

utilizado em veículos com motor diesel. É fa-

bricado a partir de fontes renováveis, como

girassol, soja, dendê e mamona, sendo um

combustível que emite menor quantidade de

poluentes que o diesel.

Há mais de um século o biodiesel vem

sendo pesquisado, e passou a ser conhecido

primeiramente na Europa. De acordo com

registros históricos, o Dr. Rudolf Diesel desen-

volveu o motor diesel, em 1895, tendo levado

sua invenção à mostra mundial em Paris,

em 1900, usando óleo de amendoim como

combustível. No Brasil, visando à agricultura

familiar de regiões mais carentes, o biodiesel

está cada vez mais em foco.

O biodiesel assume uma postura muito

sólida perante os outros combustíveis no

Brasil, as energias renováveis, se compara-

das com o etanol, por exemplo, é um progra-

ma que tem vinte anos, e o biodiesel tem seis

anos, hoje já representa um terço do consu-

mo brasileiro de biocombustíveis. O biodiesel

transponde a escala de teste e passa a uma

escala totalmente comercial, uma vez que

consumimos mais de 700 mil metros cúbicos

de biodiesel por trimestre.

Importância da Camera na região noroeste do estado do RS

Tendo a fábrica Camera, em Ijuí, a qual é vol-tada para a produção de biodiesel, é notável que a mesma abre uma grande oportunidade de ne-gócios, o que facilita a cultura de soja na região, já que as demais empresas ainda não têm uma estrutura adequada, a não ser para a canola, re-presentada na região, pela BSBIOS, localizada em Passo Fundo.

De acordo com o Agrônomo Volnei Righi, em informações concedidas ao documentário Biocom-bustíveis: desafios da aplicabilidade no interior, realizado por acadêmicos de jornalismo da Unijuí, é possível inserir outras possibilidades de mercado, tendo em vista que os pequenos agricultores tam-bém estão se inserido nessa realidade. “Eles não estão fora, porque não difere o sistema produtivo pelo tamanho da propriedade, difere às vezes pelas questões mais climáticas de impedimentos ren-táveis da próprias culturas, do que em relação a

infraestrutura presentes nessas propriedades”.Com base ainda no documentário dos acadê-

micos, o engenheiro João Artur Manjabosco, geren-te da Unidade de Negócios Biodiesel da Camera em Ijuí, destaca que a fabrica acabou decidindo pelo investimento da usina de biodiesel no município para dar mais uma passo na sua cadeia produ-tiva. “A Camera origina o grão, armazena, faz o transporte, e o esmaga. Antes vendíamos o óleo farelo, hoje vendemos o farelo, e muitas vezes até a nutrição animal, pois temos a fabrica de rações e acabamos vendendo também o biodiesel que é o combustível, o destino final”.

O gerente ressalta que há algum tempo o óleo degomado, conhecido como bruto, não era o desti-no final, e o objetivo da Camera é aumentar sua produção industrial com destino final, ao invés de ser simplesmente um processo de compra e venda. “O biodiesel tem muito incentivo tributário, hoje

você tem o chamado selo social, ele te dá um incentivo na casa de mais de 150 reais por metro cúbico, em tributo de Pis e Cofins. Além disso, ele permite participar do leilão, já que todo biodiesel hoje no Brasil é vendido através de leilões. A mistu-ra que nós temos vigente hoje ela é B5, ou seja nós temos 5% de biodiesel no diesel”.

A usina em Ijuí, existe porque existe o biodie-sel, o que mudou o quadro do PIB local, o qual era centrado praticamente só em serviços, pelo fato de ter poucas indústrias no município, entretanto, a Camera mudou esse quadro. “Essa mudança nos deixa muito felizes, muito comprometidos com a cidade”, finaliza o engenheiro.

A ABRASCANOLA - Associação Brasileira dos Pro-dutores de Canola, BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S.A. e as entidades abaixo relacio-nadas, convidam para a Abertura Nacional da Safra da Canola 2012 e para o IV Dia de Campo da Cultura da Canola, a ser realizado no dia 18 de Setembro de 2012, a partir das 12h30min, no Distrito de Vista Ale-gre, no município de Colorado, Rio Grande do Sul.

O objetivo do evento é demonstrar a nível na-cional os trabalhos de fomento à cultura da cano-la, sua importância regional, impactos econômicos proporcionados, inserção nos sistemas produtivos e a atuação conjunta das diversas entidades no desen-volvimento desta cultura, bem como as inovações tecnológicas de manejo da cultura, com ênfase ao ma-nejo de corte e enleiramento e recolhimento da cul-tura da canola, onde os participantes terão a oportu-nidade de acompanhar a dinâmica de equipamentos.

O evento contará com a participação de repre-sentantes do poder público e privado, órgãos de pesquisa e extensão rural, representantes do setor agrícola, estudantes de colégios agrícolas e facul-dades técnicas ligadas a área do agronegócio, coo-perativas e empresas envolvidas no processo, com um público participante estimado de 500 pessoas.

O ato oficial da Abertura Nacional da Safra de Ca-nola 2012 ocorrerá a partir das 15h30min, com as exposições das autoridades e demais representantes das entidades presentes e participantes deste projeto.

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AGRICULTURA

Início do período de podas de videiras no estado

A poda compreende um conjunto de operações que se efetuam na planta e que consistem na supressão parcial do sistema vegetativo lenhoso (sarmentos, cordões e, excepcionalmente, tronco)

ou herbáceo (brotos, inflorescências, cachos, bagas, folhas, gavinhas).

A videira, em seu meio natural, pode atingir grande desenvolvi-mento. Nessas condições, a produtividade não é constante, os cachos são pequenos e a uva é de baixa qualidade. Ao limitar

o número e o comprimento dos sarmentos, a poda seca proporcio-na um balanço racional entre o vigor e a produção, regularizando a quantidade de uva produzida. A poda verde constitui-se num impor-

tante complemento da poda seca para melhorar as condições do dos-sel vegetativo do vinhedo e, consequentemente, da qualidade da uva.

Poda seca - Os principais objetivos da poda seca são: a) propiciar que as videiras frutifiquem desde os primeiros anos de plantio; b) li-mitar o número de gemas para regularizar e harmonizar a produção e o vigor, de modo a não expor as videiras a excessos de produção que

podem levá-las a períodos de baixa frutificação; c) melhorar a quali-dade da uva, que pode ser comprometida por uma elevada produção; d) uniformizar a distribuição da seiva elaborada para os diferentes órgãos da videira; e) proporcionar à planta uma forma determinada que se mantenha por muito tempo e que facilite a execução dos tra-tos culturais.

Principais fundamentos da poda

Mesmo que os sistemas de poda sejam transmitidos durante gerações, de forma empírica ou intuitiva, é impor-tante que o podador conheça as bases racionais nas quais se sustenta a difícil técnica de podar. Os princípios da poda são os seguintes:

A videira normalmente frutifica em ramos do ano que se desenvolvem de sarmentos do ano anterior.

• O sarmento que proporcionou um broto frutífero não produz novamente, por isso deve ser substituído por outro que ainda não tenha produzido. A preocupação deve ser o presente (próxima safra), mas não se pode esquecer o futu-ro (safras subseqüentes).

• A frutificação é em geral inversa ao vigor, pois a pro-dução de uva reduz a capacidade da videira para a próxi-ma safra ou safras. As videiras com altas produções apre-sentam menos vigor e terão menor produtividade no ano seguinte ou nos anos seguintes.

• O vigor individual dos ramos de uma videira é inver-samente proporcional ao seu número.

• Quanto mais o ramo se aproximar da posição verti-cal, maior será o seu vigor. A brotação inicia pelas gemas das pontas das varas ou esporões (brotação mais precoce e mais vigorosa); as gemas da parte mediana e da base das varas brotam posteriormente e algumas delas, muitas ve-zes, nem brotam. A curvatura da vara, as amarrações e o uso de reguladores de crescimento alteram essa dominân-cia.

• Uma videira só tem condições de nutrir e maturar de forma eficaz uma determinada quantidade de frutos.

• Os ramos mais afastados do tronco são, em igualdade de condições, os mais vigorosos. As gemas mais afastadas da base do ramo têm, em geral, maior fertilidade.

• O tamanho e o peso dos cachos, nas mesmas condi-ções de cultivar, solo, clima e poda, aumentam quando se faz desbaste de cachos após o pegamento do fruto.

• Para continuar um braço, se elegerá o sarmento situ-ado mais próximo da base.

• Qualquer que seja o sistema de poda aplicado, o viti-cultor deverá vigiar para que a futura área foliar e a pro-dução tenham as melhores condições de aeração, calor e luminosidade.

Tipos de poda da videira: implantação, formação, frutificação e renovação, realizadas em função da idade da videira.

• Poda de implantação: efetuada na muda, antes do plantio. Consiste no encurtamento das raízes que se quebra-ram durante o transporte e na poda do enxerto a duas ou três gemas.

• Poda de formação: tem por finalidade dar a forma adequada à planta, de acordo com o sistema de sustentação adotado. A poda de formação consiste em podar os futuros braços das videiras deixando no máximo seis gemas.

• Poda de frutificação: a poda de frutificação, também chamada de poda de produção, tem por objetivo preparar a videira para a produção da próxima safra. Deve ser feita através da eliminação de sarmentos mal localizados ou fra-cos e de ladrões, a fim de que permaneçam na planta somen-te as varas e/ou esporões desejados.

• Poda de renovação: a poda de renovação consiste em eliminar as partes da planta, principalmente braços e cordões, que se encontram com pouca vitalidade devido a acidentes climáticos, danos mecânicos, doenças ou pragas, e substituí-los por sarmentos mais jovens. É utilizada, também, para rebaixar partes da planta que se elevaram em demasia em relação ao aramado, bem como às partes que devido a sucessivas podas se dis-tanciaram dos bra-ços ou cordões.

Planta antes da poda, mostrando

os sarmentos originados dos

esporões e varas deixados no ano

anterior

Planta mostrando

as varas e os esporões deixados

após a poda

Brotação das duas gemas do esporão

Detalhe indicando a posição dos

cortes na poda mista de inverno

Detalhe mostrando a vara e o esporão

após a poda

Desenhos: Adriano Mazzarolo

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Poda de frutificação

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(N1DEE-4) Vendo área de 52ha de terra em Ijuí, toda cultivada, com sede. Fone:(55)9127-7682.

(N1DAB-9) Vendo terre-no medindo 13mx44m, R$ 20.000,00 entrada + parce-lamento, sit na rua Wences-lau Novaginski, esquina com Visconde de MAuá, bairro Storch. Escriturado em dia. Fone:(55)8431-0893.

(N1D5D-3) Vende-se um ter-reno medindo 396 m² (12x33 ), bairro Gloria, R$ 41 mil, fi-nancia. Fone:(55)9203-8800.

(N1D46-7) Vendo terreno no Cond. Burtet, excelente locali-zação, 680m² Fone:(55)8126-5928.

(N1D42-3) Vende-se uma área de 110ha de terras em Jóia, toda mecanizavel e com todas as estruturas. Fone:(55)9683-1264.

(N1CE9-4) Vendo terreno no bairro Modelo para investi-mento 12x31m R$ 19.000,00 Fone:(55)9159-0641.

(N1CCA-9) Vende-se varias áreas de terra na região de Santiago. Fone:(55)9683-1264.

(N1CB9-1) Vendo terreno no Parque Aquático Hawai, medidas 12x24, ótima loca-lização de esquina. Valor de ocasião R$ 6.500. Negocia-se. Fone:(55)3332-2932.

(N1C20-1) Vendo terreno medindo 360 m2 (12x30m), localizado no lote nº 19, rua Alcides Weber Bairro Novo Leste ( matricula nº 41.479) no valor de R$ 45.000,00. Fone:(55)9976-8642.

(N1BE6-6) Vendo um terreno c/ 600m² localizado na linha 3 oeste (korb) R$ 35.000,00 Fone:(55)9608-9209.

(N1C74-4) vendo um terreno no parque aquático Havai ou troco por material de constru-ção. Fone:(55)3332-4279.

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(N1E52-5) Vendo Fusca, ano 80, motor 1300, em ótimo esta-do de conservação R$ 2.500,00. Fone:(55)9121-0727.

(N1E2C-3) Parati 1.6, flex, ano 2006, ar quente, direção hidráulica, vidro elétrico, tra-va elétrica, interface, roda aro 15’, pneus novos R$ 22.000,00. Fone:(55)8426-0063.

(N1E23-3) Vendo Gol, ano 98, 1.0, cor vermelho, 2P, R$ 9.000,00. Fone:(55)8114-5075.

(N1E22-2) Vende-se Gol G5, ano 2011/2012, modelo Trend, completo, cor prata, com 36mil km, impecável, único dono, es-tepe nunca rodou, todas as revi-sões feitas na Mecautor, placa I, 8v, IPVA 2012 ok, R$ 30.000,00 Fone:(55)8439-4731.

(N1E1F-8) Vendo Spacefox, Confort Line, ano 2008, com-pleta, cor preto, air bag frontal, 50mil km. Troco por Saveiro de menor valor. Valor R$ 33.000,00. Fone:(55)8407-6830.

(N1E1D-6) Vendo Fusca, ano 81, cinza perfeito estado de conservação, 4 pneus novos convencionais. Fone:(55)9175-0893.

(N1E11-3) Vendo Gol (qua-drado) ano 93, 1.6, gasoli-na, cor verde claro metálico, IPVA 2012 pago, bom esta-do. R$ 8.500,00 (a negociar) Fone:(55)9155-8086.

(N1E10-2) Parati, ano 2000, 1.8,8V, prata, 4 portas, ar condicionado, alarme e trava elétrica, direção hidráulica, vi-dros elétricos, super inteira. R$ 15.900,00 Fone:(55)9963-6292.

(N1E0D-8) Vendo Gol qua-drado, ano 94, 1.6, ap, cor branco R$ 9.000,00 acei-to moto. (55)9189-0128 Fone:(55)9189-0128.

(N1E09-4) Vendo ou troco uma parati cl atlanta 91/92, motor 1.6, muito boa de me-cânica, com nota das revisões, por veiculo de maior valor até R$ 15.000. Preço da Parati a vista R$ 9.000, no brique R$ 10.000. Fone:(55)9951-7472.

(N1DFC-9) Vendo Gol 87 AP 1.6 gasolina, cinza, susp ros-ca, para choques envolventes. R$ 6.000,00 aceito proposta. Fone:(55)9184-6181.

(N1DFB-8) Vendo Gol hi-ghway G III, ano 2003, 2 p, original sem retoques, manual

e chave reserva. R$ 16.200,00. Fone:(55)9993-3214.

(N1DEC-2) Vendo gol BX ano 85 modelo 86, cor branca ro-das esportivas. Doc tudo em dia. Valor de R$ 2.600,00. Fone:(55)9168-3564.

(N1DE9-8) Vendo Voyage 1.6, ano 95, cor branco, ex-celente estado R$ 11.500,00. Fone:(55)9146-8605.

(N1DE5-4) Barbada! Vendo Saveiro, 2005, básica, com RLL. Fone:(55)9629-5094.

(N1DCE-8) Vendo Kombi, ano 89, reformada, super inteira Fone:(55)9175-4270.

(N1DCA-4) Gol special 2004 branco, 2 portas, básico sem troca, R$ 12.500,00 carro encontra-se em Uruguaiana. Fone:(55)9670-0609.

(N1DC8-2) Impecável, Gol G3 1.0 ano 2005 com 2 portas, 8 válvulas, cor cinza, completinho de tudo, bom de pneus, nada pra fazer, apenas R$16.900,00 sem troca. Fone:(55)3332-5437.

(N1DC7-1) Vendo Parati 1.0 16v Turbo, Completa, Ex-celente Estado. Por apenas R$19.000,00. Na troca preço à combinar. Tratar com Luis. Fone:(55)9138-8351.

(N1DC2-5) Vende-se San-tana 1989 4P completo, ga-solina, motor 1.8, doc 2o12 ok, rebaixado c/ laudo 50cm, som (caixa+módulos). Fone:(55)9144-2241.

(55) 3331.6000

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(N1E47-3) Fiat Stilo 2006 flex completo, computador de bor-do, piloto automático, o carro atende seu celular, abertura do porta mala e abre e fecha os vidros tudo na chave, 1.8 8v bege, R$ 26,000,00, acei-to proposta. Fone:(55)9191-4909.

(N1E0A-5) Vendo pálio 96, azul, com ar condiciona-do, travas e vidros elétricos, pneus novos com suspensão revisada. Valor R$11.000,00 Fone:(55)9675-0359.

(N1DF1-7) Vendo Fiat Uno

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Mille EP 96 Azul 4P, todo ori-ginal, vidro elétrico, desem-baçador e limpador traseiro, alarme, som, ar quente. IPVA 2012 pago. Fone:(55)8121-6548.

(N1DEB-1) Vende-se Palio, ano 2003, 4P, com som, alar-me, trava elétrica e pneus no-vos. Fone:(55)9194-5686.

(N1DD5-6) Vende-se Uno, ano 96, 4P, VE, ótimo estado, preço de oferta R$ 8.500,00 Fone:(55)9927-2129.

(N1DC0-3) Vende-se Uno MIlle EX 1999, 4 portas, vi-dros dianteiros, trava elétri-ca, alarme com interface, cor verde metálico. Aceita-se ma-terial de construção e moto. Fone:(55)9945-9488.

(N1DB9-5) vende-se fiat uno smart ano 2001 em óti-mo estado valor R$ 10.000,00 Fone:(55)9117-3120.

(N1DA0-7) Vendo Palio, ano 98, cor branco, 2P, bá-sico. Barbadão R$ 9.500,00. Fone:(55)8143-0444.

(N1D9F-6) Vendo UNO MILLE WAY, 2010, cinza, 4p. ar-quen-te, lim. desem., chave reserva, manual proprietário, aceito tro-ca de menor valor sob avaliação e a negociar. Fone:(55)9622-7842.

(N1D8D-6) BARBADA - VEN-DE-SE UNO MILLE 1991, exce-lente estado, somente alguns reparos na lata, R$ 4.800,00 Fone:(55)8136-7904.

(M1CDE-2) Vendo Uno SX, ano 97, verde escuro, 4P, vi-dro e trava elétrica, desemb e limpador traseiro R$ 9.000,00 Fone:(55)9958-1147.

(M1CC5-4) Vendo UNO MIL-LE WAY, 2010, cinza, 4p. ar-quente, lim. desem., chave re-serva, manual proprietário, R$ 21.000,00 à vista, aceito tro-ca de menor valor a negociar. Fone:(55)9622-7842.

(M1C98-4) Vendo lindo Pa-lio Weekend 98 com VE .LD Traz., Ar condicionado, 4 pneus novos, todo revisado e do-cumentos 2012 pagos. Pre-ço de ocasião R$13.000,00, aceito trocar por carro de até R$7.000,00 ou moto Fazer 250. Fone:(55)9944-2707.

(M1C89-7) Vendo Strada Ad-venture Treking CE 1.8 Flex, ano 2009, coir vermelha, vi-dro, travas e retrovisor elé-trico, teto solar 50.200km. Fone:(55)9932-0030.

(M1C77-7) Vende-se Fiat Brava SX,2001,completa, Ar cond.trio elet. motor 1.6, 16v, roda de liga, ótimo estado. Fone:(55)9989-2045.

(M1C25-6) Vendo fiat Palio 1997/1.0, cor azul ar quente/ar frio, em ótimo estado de conservação, documentos ok. R$ 12.000,00 Fone:(55)9122-8270.

(L1AB3-5) Vendo Palio We-ekend completa, ano 98. Aceito corsa. Fone:(55)9681-2976.

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(N1E39-7) Vendo corcel ii, ano 80, gasolina r$ 2.500,00 Fone:(55)3333-0564.

(N1E33-1) Vende-se uma belina ano 1982 cor cinza em bom estado R$ 3.000,00. Aceito material de construção. Fone:(55)9957-5862.

(N1E16-8) Vendo Courier sport 2001, prata, com dh, vi-dros, alarme, ac. Ótimo preço Fone:(55)9934-6095.

(N1E00-4) Parati Track Field, ano 2008, completa, R$ 26.000,00, aceito carro de menor valor. Fone:(55)9165-6836.

(N1DF0-6) Vende-se um Es-cort 97, branco, 4 porta, em ótimo estado, documentação em dia. R$4.000,00 e assu-me parcelas de R$ 350,00, aceita-se carro ou moto, ne-cessário transferir financia-mento. (prestações em dia) Fone:(55)9130-8743.

(N1DE6-5) Vendo F-1000, ano 90, cor cinza, motor MWM, todo reformado motor, parte elétrica, lataria e estofamento. Fone:(55)9963-3100.

(N1DDA-2) Vendo Escort Europeu, ano 98, 1.8, cor branco, em ótimo estado R$ 4.000,00 + parcelas. Neces-sário transferir financiamento. Fone:(55)8432-6972.

(N1DCB-5) Vendo ou troco escort xr3 motor cht com vi-dro elétrico teto solar desem-baçador traseiro ano 85 valor R$ 4.300,00 Fone:(55)9723-0648.

(N1DAA-8) Vendo ou troco um fiesta 95 com os docu-mentos ok.. e uma moto Biz 100, Dou os dois por um carro mais novo. tratar com Rosa. Fone:(55)9136-4770.

(N1DA1-8) Vendo Courrier, ano 99, cor prata R$ 13.500,00 Fone:(55)9184-1552.

(N1D96-6) Vende-se cami-nhonete F1000 ano 94 Mo-tor diesel MWM, Rodas aro 15 Com ar condicionado, ar quente, alarme com travas elétricas e insufilm. Com baú revestido e refrigerado.Tam-bém vendo só o baú. Carro em excelente estado de conserv. Fone:(55)9961-1020.

(N1D90-9) Vendo Fiesta, ano 96, segundo dono, tenho manual do proprietário e NF R$ 9.000,00. Fone:(55)9672-4151.

(N1D7A-5) Vendo ou tro-co Fiesta GL ano 1997, bor-do, motor na garantia, sus-pensão nova, 4 pneus novos, lataria boa R$9000,00 ou troca-se por carro financiado com prestações até $450,00. Fone:(55)9204-3446.

(N1D28-4) Vende-se um ford ka ano 1998, vidro elé-trico, trava elétrica e cor ver-melha. Valor: R$: 9.000,00. Fone:(55)8429-1415.

(N1E4F-2) Vendo Corsa, cor bordo, 1.0, ano 97, MPFi, roda esportiva aro 15, laudo para rebaixado. Valor a combinar. Fone:(55)9958-0861.

(N1E4B-7) Vende-se Cheve-te 1.6, ano 87, trava elétrica e alarme, roda esportiva, cor ver-de metálico R$ 5.500,00 aceito troca. Fone:(55)9116-1262.

(N1E43-8) Vendo Kadett SL 1.8, chumbo, ano 93, VE, TE, RLL 14”, carro em bom estado. Fone:(55)9956-1028.

(N1E35-3) Vende-se um corsa wind 2 portas ano 1995 cor azul em bom estado documenta-ção em dia e motor reformado R$ 9.000,00. Fone:(55)9957-5862.

(N1E32-9) Vende-se Vectra 98 GLS R$ 16.000,00, aceita-se proposta. Fone:(55)9623-2439.

(N1E31-8) Vende-se Astra 1.8, Sedan, ano 2000, cor pra-ta, completo, em ótimo estado. Fone:(55)9159-8229.

(N1E29-9) Barbada! Vende-se Prisma MAX, 1.4, ano/mod 2007/2007, cinza, c/ trio elétri-co, desemb. traseiro, ar quente R$ 19.000,00. Tratar com Van-derson. Fone:(55)8114-2162.

(N1E27-7) Vende-se Astra Ha-tch, 2.0 Total Flex, dourado, ano 2008, completo, segundo dono, com manual do proprietário, roda aro 15’ R$ 14.500,00 + prestações de R$ 400,00. Acei-to proposta. Fone:(55)9170-0799.

(N1E21-1) Vende-se Prisma Joy, ano 2009, vermelho, 4

pneus novos, roda aro 16’, farol mascara negra R$ 24.000,00 Fone:(55)9672-5656.

(N1E20-9) Vende-se Chevet-te 1.6, ano 84, cor branco, a gasolina, 5m em ótimo estado. Fone:(55)9710-9420.

(N1E13-5) Vende-se ou troca-se Caravan, ano 90, gasolina, direção hidráulica, RLL, engate de reboque R$ 5.000,00, recebo troca. Fone:(55)9107-1005.

(N1E05-9) Vendo Omega CD 3.0, gasolina, ano 93/94, bran-co, com cambio manual, ar condicionado, direção hidráuli-ca, vidros elétricos, trava elétri-cas, ABS, direção escamoteável, computador de bordo, RLL aro 16, R$ 15.000,00, sem troca. Fone:(55)9136-2345.

(N1DFD-1) Vendo Corsa, ano 98, já financiado, prestação de R$ 307,00. Fone:(55)9110-5615.

(N1DF2-8) Vendo GM Zafira 2004 completa, cor branca, super inteira. Fone:(55)9120-8293.

(N1DDE-6) Vendo Vectra, ano 99, cor prata, ar digital. Fone:(55)9926-9805.

(N1DD8-9) Vendo Corsa MPFI, ano 96, alarme e trava elétrica, cor verde, ótimo estado. Ou tro-co por moto. Preço a combinar. Fone:(55)9166-8631.

(N1DD7-8) Vendo S10, ano 98, 2.2, gasolina, cor prata, completa, com sto antonio, ca-pota marítima, cabine simples. R$ 20.000,00. Fone:(55)9122-1037.

(N1DC1-4) Vectra GL ano 1998/99 completo Motor 2.2 ro-das de liga leve. Aceita-se moto/carro de menor valor e material de construção. Fone:(55)9945-9488.

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Máquinas Implementos

Agrícolas

Caminhões

(N1E37-5) Vende-se uma ga-reli ano 1971 original R$900,00. Aceito material de construção. Fone:(55)9957-5862.

(N1E0C-7) Vende-se uma moto som equipada, pronta para sono-rização de rua, moto YBR Factor 125, ano 2010. Fone:(55)8409-1350.

(N1D99-9) Vendo Ybr 125k, preta, ano 2005, aro esportivo preto, doc Ok. Valor R$ 2900,00 à vista. Fone:(55)9972-5490.

(N1D7E-9) Torro!! RX 135 2 stroke para andar em interior ou mesmo na cidade com farol de Cg velocímetro da Suzuki carbu-rador novo Apenas 650,00 aceito troca por som Valor de troca R$ 750,00 moto andando vale con-ferir! Fone:(55)9159-7700.

(N1E14-6) Vendo Honda CG 125 Titan KS, ano 2003, cor azul R$ 2.300,00. Fone:(55)9195-6183.

(N1E02-6) Vendo Honda Titan KS, ano 2001, em ótimo estado, IPVA 2012 pago, R$ 2.700,00. Somente a vista. Fone:(55)9193-3756.

(N1DF5-2) vendo Twis-ter amarela, impecável, ano 2007, completa vendo, troco ou dou como entrada por carro. Fone:(55)9191-7120.

(N1DF4-1) Vendo moto para

(N1E34-2) Vendo 680T, ano 78 com baúe 6 pneus novos R$ 34.000,00 Fone:(55)9114-3691.

(N1DBF-2) Vendo caminhão 1113 ano 73, motor caixa dife-rencial novos, turbo, levante do truck, rodoar, carroceria grane-leira, assoalho novo, excelen-te estado, aceito troca por 608 ou veiculo de meu interesse. Fone:(55)9176-7120.

(N1DB8-4) Vende-se Mercedes 708, ano 87, todo revisado em ótimo estado, carroceria 4,5m, aceito carro ou caminhão de menor valor; Vende-se vw 7.90 ano 88, carroceria 5.40m revisa-do em ótimo estado aceito troca de menor valor. Fone:(55)9117-3120.

(N1D5E-4) Vendo carreta ca-çamba graneleira, trabalhan-do com motor novo e revisado. Fone:(55)9944-1505.

(M1CD0-6) Compro caminhão MB 1618 ou 1620, ano de 2002 a 2007, de preferência cor ver-melha ou azul. Fone:(55)9952-6807.

(M1BE0-9) Vende-se cami-nhão Ford 350, ano 1962, mo-tor diesel, carroceria de madei-ra, ótimo estado. R$ 21.000,00. Fone:(55)9101-6890.

Outras motos(N1E1C-5) Vende-se moto Web Sundown, IPVA e doc em dia, ano 2006, cor vermelha, 12.500km. Estudo proposta. Fone:(55)9156-2189.

(N1DEF-5) Vende-se uma moto Fly, 125, 2008, vermelha em ótimo estado, ipva 2012 ok, aceita-se carro ou moto menor. Fone:(55)9637-7653.

Colheitadeitras

SLC 6200, ano 87, cabinada.SLC 6200, ano 85, cabinada.SLC 7200, ano 92, cabinada

MF 5650, ano 85 TC 57, ano 98

NH 5050, ano 85, cabinada.

Valores a Combinar

Tratar: (55) 9122.7243

trilha ou cidade - stx 200 ano 2007 com documentos para andar na cidade ou interior. Fone:(55)9159-1149.

(N1DD9-1) CBX 250 Twister ano 2002, cor azul, acompanha: dois capacetes, bagageiro e baú (35 litros). Vlr R$ 5.400,00. Fone:(55)9920-5437.

(N1D82-4) BARBADA Hon-da CG 125 FAN Ano 2006 Pre-ta ,Doc.2012 Pagos, Fipe R$ 3.300,00 Vendo por R$ 2.900,00 Fone:(55)9103-1634.

(N1D81-3) BARBADA Titan 150 KS Ano 2009 Cinza Metálica, Km 14000, Doc. 2012 pagos, com Alarme, Fipe R$ 5.200,00 Vendo R$ 4.800,00. Fone:(55)9103-1634.

(N1D33-6) Vendo clio Hatch, 2 portas, 1.0 8v. Ar condiciona-do, vidro elétrico, trava elétrica, alarme, interface, som, segun-da dona, chave reserva, cor cinza escuro. Fone:(55)9654-4875.

Adubo em sacos de 50kg ou big bag

Materias primas

Sulfato de amônia

Adubo muito usado em pastagem, plantio de milho e soja

Cai bem na plantadeira

Qualidade excelente

Ótimo custo benefício

Acima de 5 toneladas - entrega na propriedade (Ijuí e Catuípe)

Carga de 15 toneladas - bom desconto

Adubo seco e limpo

Tratar pelo telefone 55 9613.9375 - Mauro

Veículos outros(N1E4D-9) C4 PALLAS exclusi-ve 2.0 Mec. 2º dono, revisões em autorizadas, pneus novos, AC digital dual zone, comp. de bordo, ABS, AIR BAG, controle de tração, sensor de estac., de chuva e crepuscular, bancos de couro, comandos no volante, retrovisor foto crômico, contro-le eletr. de estabilidade, VTE, porta luvas refrigerado, faróis com regulagem de altura, piloto autom. R$ 18.900,00 + cons. BB 56 X R$557,00. Sem troca. Fone:(55)9161-6868.

(N1E03-7) Audi A3, 2004, ver-melho, completíssimo, direção, ar, trio elétrico, teto, bancos em couro, Air Bags, pneus no-vos, todo revisado, IPVA pago. R$ 27.000,00. Fone:(55)9616-7538.

(N1E01-5) Vendo retro es-cavadeira 580L, ano 2000 R$ 90.000,00. Fone:(55)9165-6836.

(N1DDF-7) Vendo Trator Mas-sey Fergunson, 265, ano 86, série 300000, em bom estado Fone:(55)9639-0203.

(N1DCD-7) Vende-se Trator Walmet, ano 76, modelo 85. Fone:(55)9142-0876.

(N1D97-7) Colheitadeira MF 310 com plataforma flexível, barra de corte, cx de nava-lha, esteira e peneiras novas, boa de pneus, em ótimo esta-do. Aceito troca por veículo ou caminhão, estudo proposta. Fone:(55)9961-1020.

(M1CEE-9) Vende-se trator Deutz,motor MB, DH pneus tra-seiros 28.1x26, com concha p apr1500kg levante 3.2mt altura R$21000,00. Fone:(55)9174-7706.

(M1C64-6) Vende-se uma Se-meadeira Plantio Direto 5 linhas, Vence Tudo planta soja e milho. em ótimo estado troco novilhas ou gado. Fone:(55)9642-6094.

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Mercado do leite

Patrocínio

Mercado do leite: aumento da oferta no Sul do paísA pressão de baixa sobre os preços do leite pago ao produtor continua, porém,

na prática, os recuos têm sido pequenos.

No pagamento de agosto, que remunera a produção entregue em julho, o preço do leite caiu 0,7% em relação ao pagamento

anterior. Desde o pagamento realizado em maio

Preço do leite ao produtor (média nacional ponderada), valores nominais – em R$/litro.

Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

O preço atual está 4,8% me-nor que vigente no mesmo perío-do de 2011, em valores nominais.

As quedas refletem a maior disponibilidade de leite no Sul do país e a concorrência com produ-tos lácteos oriundos desta região.

Importações em volumes ra-zoáveis e demanda aquém do esperado são outros fatores que pressionam o mercado de leite.

Com relação aos preços, o valor médio pago aos produtores ficou praticamente estável em São Paulo. Em Minas Gerais e Goiás os preços ca-íram 0,6% e 1,9%, respectivamente.

No Sul do país, houve li-geira alta (0,5%) no Paraná.

No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a maior disponibilidade lei-te para os laticínios falou mais alto. Os preços caíram, em média, 1,0% e 0,7%, respectivamente no paga-mento de agosto (produção de julho).

Além da oferta crescente de leite nos últimos meses, a região

o leite se desvalorizou 2,6%, ou pouco mais de R$0,02 por litro, considerando a média nacional.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, o produtor recebeu, em média, R$0,799 por litro.

Sul sofre maior pressão dos pro-dutos importados de países vi-zinhos, apesar da redução nas compras brasileiras desde maio.

Na tabela 1 estão pre-ços médios pagos em agosto nas principais bacias leiteiras.

Para o pagamento a ser rea-lizado em meados de setembro, a expectativa é de manutenção dos preços em 72% das indústrias con-sultadas. Em 14% dos laticínios a expectativa é de queda e nos 14% restante a previsão é de alta.

A maior parte dos laticínios que apontaram para aumento de preços está nas regiões Nordeste e Nordeste.

Preço do leite ao produtor – em R$/litro.Tabela 1

Rafael Ribeiro de Lima FilhoScot Consultoria

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SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE IJUÍ

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí ainda tem 15% de sementes de

milho do programa Troca-TrocaO Sindicato dos Trabalhadores Rurais de

Ijuí ainda possui cerca de 15 por cento das sementes de milho do sistema troca-troca para distribuição aos produtores inscritos no programa para este ano. São produtos das va-riedades Agreceres, Agroeste, Sempre, Guerra

e Coodetec.Os agricultores devem comparecer no

sindicato para fazer o contrato e retirar as sementes no prédio da entidade situado à Avenida 21 de Abril. Até o momento foram repassadas cerca de mil e 700 sacas de milho.

Sindicato dos Trabalhadores Rurais recebe 200 pedidos de Financiamento

para safra 2012/2013O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de

Ijuí registra movimento para encaminhamen-to de propostas, por parte de agricultores, para financiamentos à safra de verão 2012/2013.De acordo com o presidente da entidade, Car-los Karlinski, já foram recebidos cerca de 200

pedidos.Karlinski salientou, inclusive, que já mui-

tos produtores tiveram liberação de verbas por parte das agências bancárias para compra de insumos, dentre outros produtos.O valor mé-dio via pronaf é de 800 reais por hectare.

Convênio vai beneficiar mais de 3 mil produtores de trigo

Um convênio entre BRDE, Banrisul e a Co-operativa Tritícula de Sananduva (Cotrisana), vai possibilitar um investimento de R$ 25 milhões nos negócios de quase três mil e 500 produtores de trigo. No financiamento serão repassados R$ 15 milhões do Banrisul, sendo R$ 11 milhões para capital de giro. Os outros R$ 4 milhões vindos do banco serão destinados para custeio dos associados e ainda devem ser somados aos R$ 10 milhões financiados pelo BRDE.

De acordo com secretario do Desenvolvi-mento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pa-

van, o sistema financeiro está à disposição dos agricultores da região e os recursos devem ser liberados com agilidade. Para o presidente do Banrisul, Túlio Zamin, esta operação deve re-estruturar a economia da cooperativa. O BRDE também reafirmou a confiança no desenvolvi-mento da Cotrisana.

A cooperativa pretende repassar os valores para agricultores associados, de mais de 20 municípios da região noroeste do Estado. Se-gundo o presidente da entidade, Sérgio Davi, a meta é que até 2020 a Cotrisana seja referência em cooperativismo no Rio Grande do Sul.

Ministério lança duas comissões da Produção Integrada

Conforme informações da Fetag (Fe-deração dos Trabalhadores na Agricultu-ra do Rio Grande do Sul), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, anunciou a instala-ção de duas comissões nacionais da Pro-dução Integrada Agropecuária (PI Brasil). O evento aconteceu na Casa de Tecnolo-gia do Ministério da Agricultura (Mapa) e da Embrapa, na 35ª Expointer.

A Comissão Nacional de PI Brasil fará articulações interinstitucionais sobre esse tipo de produção no Brasil, contando com 13 representantes de entidades pú-blicas e privadas. Já a Comissão Técnica Nacional da Cadeia Agrícola deve avaliar e homologar as Normas Técnicas desse tipo de produção.

O ministro Mendes Ribeiro enfatizou a importância da produção integrada, um meio de agricultura sustentável, para que “possamos avançar na busca por qualidade”. Ele ainda destacou a impor-

tância da constante discussão do tema entre governo e iniciativa privada para o aprimoramento das normas técnicas.

Os palestrantes discutiram formas de aumentar a divulgação da produção integrada no Brasil. Para o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, o selo Brasil Certificado – criado pelo Ministério da Agricultura – é uma das principais ações de apoio. “É necessário dar prioridade às ações de marketing e incentivar a adesão cada vez maior do selo. Precisamos divul-gar a importância tanto para consumi-dores quanto produtores de diferenciar esses produtos”, afirmou.

“O produtor precisa ser capacitado para entender como agregar valor a par-tir da produção integrada, para que esse produto seja reconhecido como diferente no mercado”, acrescentou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Coope-rativismo (SDC) do Mapa, Erikson Chan-doha.

Saiba maisA Produção Integrada foca na adequa-

ção de sistemas produtivos para geração de alimentos e outros produtos agropecuários de alta qualidade e seguros, mediante a apli-cação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes, garantindo a sustentabilidade e viabilizando a rastreabilidade da produção agropecuária.

Trata-se de um processo de certificação voluntária no qual o produtor interessado tem um conjunto de normas técnicas espe-

cíficas (NTE) a seguir, as quais são auditadas nas propriedades rurais por certificadoras acreditadas pelo Instituto Nacional de Me-trologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Ao certificar, os produtores rurais têm a chancela oficial de que seus produtos estão de acordo com práticas sustentáveis de pro-dução e consequentemente mais saudáveis para o consumo, garantindo ainda menor impacto ambiental do que produtos con-vencionais e a valorização da mão de obra rural. Fonte: http://www.fetagrs.org.br

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Um novo conceito em Auto Center

ARoda Bem é um novo conceito em Auto Center em nosso município. Depois de uma longa jor-nada desde o ano 1992, quando começou suas

atividades como borracharia na Rua 13 de Maio hoje, é uma excelente opção para o que você precisa para seu carro no quesito pneus, rodas, acessórios, balanceamen-to, geometria, suspensão, freios escapamentos, amorte-cedores e borracharia em geral.

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GALERIA DE NEGÓCIOS

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SAFRAARROZ

Primeira estimativa para a safra 2012/2013A Emater/RS-Ascar divulgou, durante a 35ª Expointer, o primeiro

Levantamento sobre Intenção de Plantio para a Safra de Verão 2012/2013.

Os números, analisados de maneira preliminar, indicam que o Estado

deverá ter pouca variação em relação à área a ser plantada com as principais culturas de verão (arroz, feijão 1ª safra, mi-lho e soja), na comparação com o semeado no ano anterior. No caso, a variação foi de +2,55%, se considerado o total semeado com essas culturas. Analisando as culturas individualmente, identificou-se uma variação de -2,90% na área do arroz, -6,01% na área do feijão 1ª sa-fra, -5,55% na área do milho e +6,22% para a área da soja. Os dados foram contabilizados pelo Núcleo de Informações, Análise e Planejamento, da Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar.

Participaram da apresen-tação o presidente e o diretor técnico da Emater/RS, respecti-vamente, Lino De David e Ger-vásio Paulus, o secretário do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, o secretário adjunto da Agricul-tura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, os presidentes da Ceasa e do Irga, Paulino Do-natti e Cláudio Pereira, e im-prensa.

“A primeira projeção é extremamente positiva, favo-recida pelo crédito abundante e subsidiado pelos governos es-tadual e federal, o que permite investimento em tecnologia. Há ainda expectativa de clima favorável e os preços das com-modities estão acima da média histórica. Nossa expectativa é

Expectativas para os grãos

No arroz, altos estoques, dificuldades durante a comercialização da safra passada e preços defasados em relação às médias históricas, apesar da recente re-cuperação, parecem ter causado um desestímulo entre os plantadores. Além disso, tem-se que considerar os problemas com as barragens, que ainda não atingiram suas cotas máximas nas principais regiões produtoras, aumentando a apreensão dos produtores quanto a uma falta de água para irrigação. Na safra 2012/2013, o arroz deverá ocupar uma área de 1.006.216, o que representa uma redução de 2,9% em relação à anterior (1.036.234).

No feijão, nem mesmo a expressiva valorização do produto nos últimos meses foi capaz de frear a diminui-ção da área cultivada com esse importante alimento, marcando uma tendência observada desde 1995, que faz com que a área destinada à cultura diminua ano a ano. Além disso, para esta safra, a concorrência com a soja se mostrou favorável a esta última, com os produtores optando pela oleaginosa. O feijão irá ocupar uma área de 55.359, 6,01% inferior a safra 2011/2012, quando o Estado contou com 58.899 hectares com o grão.

O milho é outra cultura que este ano terá área “rou-bada” pela soja, uma vez que, na comparação entre as duas culturas, em termos de preço e rentabilidade, a soja leva grande vantagem sobre o milho. O levanta-mento indica que, para a safra 2012/2013, o milho terá uma redução, apontada até o momento, de 5,55% em relação à safra passada. Mesmo assim, o total ainda fi-caria ao redor de um milhão de hectares. Os produtores de milho devem plantar uma área de 1.056.730 hectares, contra os 1.118.730 da safra 2011/2012.

No sentido inverso à tendência apresentada pelas demais culturas, a soja parece confirmar o que era espe-rado por todos os integrantes da cadeia agrícola. Preços em alta, demanda aquecida e os problemas enfrentados com as safras de outros importantes países fazem com que os produtores tenham interesse pela produção da oleaginosa.

O aumento de 6,22% em relação à safra passada re-presenta, em termos absolutos, uma ocupação de mais 258 mil hectares com soja no Estado. Destes, cerca de 150 mil hectares são de áreas novas, tradicionalmente ocu-padas pela pecuária (campo nativo/pastagens), ou mes-mo pelo arroz, nas regiões Sul (região de Pelotas: 33,4 mil hectares), Campanha (região de Bagé: 55 mil hectares) e Centro-Oeste (região de Santa Maria: 63 mil hectares). O RS deverá ter uma área de 4.404.044 hectares com a oleaginosa, contra os 4.145.975 hectares.

Quanto à produção e baseando-se em rendimentos iniciais, que são obtidos a partir da tendência apresen-tada pelos rendimentos médios municipais nos últimos dez anos, o Estado poderá colher 24.063.097 de tonela-das de grãos de verão em 2013, sendo 7.592.901 de arroz, 67.989 de feijão, 5.054.643 de milho e 11.347.564 de soja.

que a produção ainda possa ser maior, garantindo a recupera-ção financeira dos produtores”, avaliou o presidente De David. O secretário Pavan também credi-tou o aumento da área cultivada com soja ao preço, ressaltando ainda que é importante o produ-tor diversificar a produção para ter mais estabilidade. “E o Plano Safra, tanto estadual como fe-deral, contempla isso. Esses nú-meros são animadores e isso faz com que as cadeias representem aproximadamente 50% do PIB gaúcho”, destacou Pavan.

Em relação ao avanço da área de soja sobre regiões que tradicionalmente contavam com o plantio de milho, o diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus, afirmou que este fato é consequência dos preços acima

EXPOINTER

Diferenciado e 100% artesanal, Queijo Serrano foi apresentado no Pavi-lhão da Agricultura Familiar. O projeto de Qualificação e Certificação do Queijo Artesanal Serrano foi apresentado, no Pavilhão da Agricultura Familiar, du-rante a Expointer, que aconteceu nos dias 28 de agosto até 02 de setembro de 2012, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Com o objetivo de valorizar a produ-ção artesanal do queijo, preservando a cultura do pecuarista familiar serrano, participaram da apresentação os pre-sidentes da Emater/RS, Lino De David, e da Epagri/SC, Luiz Hessmann, a de-legada federal do Ministério do Desen-volvimento Agrário, Dalva Schreiner, o superintendente regional do Ministério da Agricultura, Francisco Signor, entre outras autoridades, como prefeitos de municípios da região dos Campos de Cima da Serra, onde é produzido o Quei-jo Serrano.

Considerado mais antigo do Rio Grande Sul, o Queijo Serrano é 100% artesanal. A característica que o difere é ser feito a partir do leite de vacas de corte, alimentadas com pastos nativos. Sua produção no RS envolve 1.800 famí-lias de pecuaristas familiares de 11 mu-nicípios da região dos Campos de Cima da Serra e, em Santa Catarina, são 18 os municípios produtores do Queijo Serra-no localizados no planalto catarinense. Todos mantêm a tradição na fabricação do produto, responsável por 50% da ren-da dessas propriedades.

Projeto de Qualificação e Certificação do Queijo Artesanal Serrano é apresentado na Expointer

da média pagos à oleaginosa. Paulus destaca ainda que o mi-lho é uma cultura bastante sen-sível a determinadas alterações climáticas, como a escassez de água. “Historicamente, há um avanço da soja sobre áreas de milho, em especial para a Meta-de Sul do Estado”, diz o diretor técnico da Emater/RS.

Conforme Paulus, este dado é bom para o produtor, mas, do ponto de vista ambiental, há prejuízos sobre os campos nati-vos do Bioma Pampa. “E ainda mais porque estas áreas da re-gião Sul, onde há o plantio de soja, são, em geral, arrendadas, o que, de certa forma, apresenta uma tendência de menor preo-cupação por parte do produtor com a manutenção a médio e longo prazo”.

Valorização cultutal

O Queijo Serrano tem iniciado o re-gistro de Indicação Geográfica junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), que visa à denominação de origem, como a conquistada pelo arroz do Litoral Norte gaúcho. “Preci-samos valorizar a diversidade no Esta-do, entendida como um bem cultural”, defendeu Jaime Riess, agrônomo e um dos responsáveis pelo projeto do Queijo Serrano pela Emater/RS-Ascar.

No Estado, o Queijo Serrano é pro-duzido nos municípios de Bom Jesus, Cambará do Sul, Caxias do Sul, Jaqui-rana, Muitos Capões, Campestre da Serra, Monte Alegre dos Campos, Vaca-ria, Ipê, São Francisco de Paula e São José dos Ausentes. A Emater/RS-Ascar trabalha para o reconhecimento do Queijo Serrano como um produto ar-tesanal, oriundo da pecuária familiar da Serra.

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AUGUSTO PESTANA

Encontros da Rede Leite em Derrubadas,

Augusto Pestana e Panambi

Produtores de leite, extensionistas municipais e pesquisadores da Rede Leite tiveram a possibili-dade de participar de mais um momento de apren-dizado e troca de experiências e conhecimentos.

Foram realizados três encontros em Unidades de Observação (UO), como são chamadas as 67 pe-quenas propriedades acompanhadas pelo progra-ma. O primeiro encontro ocorreu no município de Derrubadas, no dia 29 de agosto. A UO que sediou o encontro foi do produtor João Pedro Tamioso, loca-lizada na Esquina Colorada, interior do município.

Na sexta-feira 31 de agosto, ocorreram outros dois encontros. Um deles em Augusto Pestana, na propriedade de Gilson Rhoden, localizada em Bom Princípio, e o outro em Panambi, na propriedade de Karim Krambeck dos Santos, localizada em Li-nha Maranei, interior do município.

Os encontros da Rede Leite são momentos em que se reúnem em uma UO as famílias das UOs mais próximas pertencentes a uma mesma mi-crorregião, extensionistas municipais e pesquisa-dores, visando à troca de experiências na gestão dos sistemas produtivos. Conforme a engenheira agrônoma da Emater/RS-Ascar, Áuria Schröder, a programação dos encontros consiste em uma vi-sita estruturada, neste caso, em três Unidades de Observação de diferentes microrregiões, o que pos-sibilita a troca de conhecimento e debate entre os integrantes da Rede Leite.

PANAMBI

Investimentos no meio rural

O município tem uma baixa população ru-ral, são cerca de 3.600

pessoas no interior, quando a população total passa dos 38.000. Mesmo assim não se deixou de investir no meio rural. A Patrulha agrícola e a construção de redes de água são os gran-des investimentos no setor.

A Patrulha agrícola é constituída de 3 retroes-cavadeiras, 4 tratores, 3 arados (goble) e 2 ensila-deiras, fora as máquinas

emprestadas para coope-rativas que fazem mesmo esse serviço. São realizados diariamente mais de 10 serviços no interior com as diversas máquinas.

No ano são realizados cerca de 500 procedimentos de retroescavadeira, desde enterrar animais mortos até abrir bebedouros ou serviços em lavouras. Os arados e ensiladeiras são cedidos diariamente para a população rural, totali-zando um número de 650

atendimentos por ano.Na estiagem que asso-

lou a região neste início de ano, a patrulha agrícola atuou abrindo bebedouros para sanar a falta de água. Deixando, também um ca-minhão pipa a disposição dos agricultores, o qual realizou em torno de 5 via-gens por dia, abastecendo propriedades no interior.

As redes de água cons-truídas até agora beneficia-ram cerca de 150 famílias, foram feitas nestes últimos

anos 5 redes de água novas, além das que estão sendo finalizadas. Em cada loca-lidade de 25 a 30 famílias são atendidas com abaste-cimento de água. As redes de água são construídas desde a perfuração dos po-ços até os encanamentos, bem como as entradas das propriedades rurais, tota-lizando um investimento de mais de R$ 50.000,00 em cada obra. Foram utili-zados recursos do governo do estado e do município.

BOZANO

Boas expectativas para a colheita de trigo em Bozano

As lavouras de trigo e aveia do município de Bozano apre-sentaram um bom resultado em relação às culturas de inverno. Se-gundo o técnico agrícola da Ema-ter de Bozano, Vito Cembranel, “os agricultores estão controlando bem as pragas e doenças, já que usaram a tecnologia adequada no trigo, o que aumenta as expec-tativas para uma boa colheita”.

Em Bozano, foram plantados

cerca de quatro mil hectares com trigo, sendo que boa parte da cul-tura está em emborrachamento e formação de cachos. A plantação de aveia também apresentou uma bom desenvolvimento, cabe destacar ainda, que os produtores já estão fazendo silagem e feno de aveia e azevém.

Em consequência das últimas chuvas as pastagens se desenvol-veram bem para o gado leiteiro e demais animais.

IJUÍ

Cursos do Sindicato Rural de Ijuí e Senar para o mês de setembro

Coronel barros Curso: Artesanato – macrameData: 25 a 28/09/2012Local: Centro de convivên-cias.As inscrições podem ser feitas com Mauricio, na secretaria de agricultura de Coronel Barros.

Ijuí

Curso: Aproveitameto inte-gral de alimentosData: 17 a 19/09/2012Local: Casa do produtor.O curso será realizado com a turma de alfabetização do Programa Alfa, da linha 06 leste, com a professora Josélia.

Curso: Manejo de forragei-ras de verão – bovinos de leiteData: 24 a 25/09/2012Local: Escola Técnica Imeab.O curso vai ser realizado com os alunos da escola.

Curso: AssociativismoData: 27 a 28/09/2012Local: Vila Floresta

As inscrições podem ser fei-tas com Porazzi, na secreta-ria de agricultura de ijui.

Curso: Manejo de forragei-ras de verão – bovinos de leiteData: 27 a 28/09/2012Local: Escola Técnica Imeab

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Cláudio de Jesus

Presidente daAPROMILHO

Projeto visa dobrar a produção de milho

A Associação Nacional de Produtores de Milho e Asso-ciações Estaduais, no caso o Rio Grande do Sul estão ela-borando um projeto que possui entre os objetivos apontar os principais gargalhos para a produção de milho.

No RS, por exemplo, possui uma média por hectare de 4.500 kg, enquanto em Fortaleza/CE tem uma área de 900 mil hectares possuem uma média de 600 kg por hectare. Estes dados já integram o diagnóstico.

O levantamento das informações sobre a produção de milho será apresentado as autoridades nacionais ligadas a agricultura, estaduais e municipais para diminuir esses gargalhos e duplicar a produção de milho nos próximos 10 anos, a nível de Brasil. Isto é, sairá de um patamar de 60 milhões de toneladas e passar para um patamar de 120 milhões de toneladas, esse é o desafio.

O projeto está sendo elaborado por uma empresa de pesquisa de São Paulo e pela Embrapa. A previsão é que o diagnóstico seja concluído em 90 dias. Após apresenta-do às autoridades poderá ter respaldo para implementar como política de desenvolvimento para a cultura de mi-lho.

O Rio Grande do Sul por sua parte vem fazendo algu-mas ações que consideramos fundamentais para aumen-tar a produtividade de milho no Estado e dar sustentabi-lidade para o consumo deste grão. Um dos gargalhos é a irrigação, o qual os gaúchos já discutiram e possuem um projeto. O segundo gargalho é a questão do seguro agríco-la específico para a cultura de milho, no qual a Apromi-lho no RS possui um projeto experimental em discussão para se somar ao projeto nacional. Outro gargalho é a estabilidade de preço para milho quando há super oferta no mercado não caia o preço o que serve de desestímulo para a produção.

As tecnologias têm evoluído e sido aceitas no Estado. A expectativa é que se continue nesse nível e assim de-mandar novas tecnologias em termos de biotecnologias de sementes para os próximos anos.

Em termos de tecnologia de campo, o produtor do RS e também de assistência técnica tem necessidade em avan-çar principalmente no sentido de melhorar a produção. A ideia inicial é que o projeto seja apresentado para o Mi-nistério da Agricultura e para presidente da República e depois seja mostrado a nível de Estados onde a produção tenha importância e possam ir diminuindo esses garga-lhos para a produção de milho.

O Rio Grande do Sul deverá plantar a área que plan-tou no ano anterior. A partir de 20 de julho algumas regiões já começam a plantar milho. No mês de agosto, principalmente na região mais Sul e Noroeste estabelece o plantio de milho.

JÓIA

Escola do meio rural de Jóia prioriza agroecologia e gestão

As disciplinas são ministradas no turno in-verso ao período normal de aula e come-çaram a fazer parte do currículo a partir

de 2002, em razão da parceria com a Emater/RS-Ascar. “Somos educadores do campo e queremos que nossos alunos entendam as coisas do campo”, justificou a diretora Elaine Libardoni Andreatta. “Se a escola está no campo, teria de ter uma pro-posta de trabalho que se preocupasse em com-preender os agricultores familiares”, completou o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar, Jair Bazzan, filhos de agricultores familiares, muitos deles, assentados da reforma agrária, os alunos estão aprendendo a utilidade prática do conhecimento.

Na apresentação que fizeram, mostraram que sabem calcular quanto custa produzir um litro de leite e quais produtos da cesta básica são produzi-dos em casa. “A mesa do agricultor deve ser o re-trato do que ele faz e não uma extensão do super-mercado”, disseram. Eles também sabem avaliar o lado bom e ruim de atividades econômicas que geram renda, como a monocultura da soja e a pro-

Alunos da sétima e oitava séries da

Escola Estadual de 1º Grau Dr. Edmar Kruel,

localizada no interior de Jóia, apresentaram,

aos pais, professores e

colegas, os trabalhos que

realizam nas disciplinas de agroecologia, gestão rural e

segurança alimentar e nutricional

dução de leite, por exemplo. “Devemos ter equilí-brio entre a entrada e saída dos recursos da unida-de familiar”, disse uma estudante da oitava série.

Na minuciosa pesquisa que fizeram, identifi-caram o resultado de políticas públicas - estradas, energia elétrica, transporte escolar - e, ainda, a origem da renda dos seus pais: produção de leite e soja, serviços autônomo e assalariado, aposen-tadoria e, em menor número, o Programa Bolsa Família. “Ao chegarmos na casa dos agricultores, queremos ser recebidos por estes jovens e quere-mos que eles nos digam como é e como não é a propriedade em que vivem”, disse a extensionis-ta de Bem-Estar Social da Emater/RS-Ascar, Ká-tia Sassi, uma das responsáveis pelas atividades juntamente com as professoras Eloisa Secco Bi-niek, Neusa Andreatta e Iara Padilha de Oliveira.

A Emater/RS-Ascar desenvolve trabalho seme-lhante em outras três escolas de Jóia. “Eu não tinha experiência em trabalhar com o público jovem, mas estou me surpreendendo”, disse o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar, Rodimar dos Santos.

SANTA ROSA

Lazer e recreação no meio rural são debatidos por extensionistas do noroeste gaúchoDesde o início da década de 1980, extensionistas da Emater/

RS-Ascar da região administrativa de Santa Rosa promovem os Jogos Rurais Sol a Sol como forma de incentivar o lazer e a recreação no meio rural. Diante desse contexto, foram debati-das as alternativas de lazer e recreação para o desenvolvimen-to no campo, em encontro de extensionistas no centro admi-nistrativo do Parque Municipal de Exposições de Santa Rosa.

O maior dos eventos esportivos do noroeste gaúcho, o Jogos Rurais Sol a Sol surgiu em 1982 a partir de demandas levanta-das junto ao público beneficiário que reivindicava melhores alternativas de lazer. Em 2012, quando o evento chega a sua 31ª edição, a meta é que participantes de 550 comunidades rurais, dos 45 municípios da região, se envolvam no evento.

Entre as modalidades disputadas nas fases municipais e na final regional do torneio, estão o futebol cinco, o bolãozinho de mesa, a bocha, o voleibol, a canastra, o cabo de guerra, o corte de lenha, o milho no buraco, a corrida, o salto em distância, a corrida do saco, o chute de pênalti, a bocha tiro 48, a debulha de milho, o tricô, o crochê, a batida de prego, o tiro na lata e o chute no pneu.

Segundo o assistente técnico regional da Emater/RS-As-car, Jorge João Lunardi, o lazer e a recreação são necessidades cada vez mais sentidas no meio rural, já que com a moder-nização dos equipamentos de trabalho, sobra mais tempo livre. “E esse tempo precisa ser preenchido com atividades

prazerosas que gerem bem-estar social”, completa Lunardi.Para a realização dessas atividades, de acordo com o professor

e doutor em educação Cênio Back Wey, que também palestrou du-rante o evento, é preciso respeitar a construção histórica e os sabe-res existentes nas comunidades. “Também é preciso encontrar as razões que levaram os jovens a permanecer no campo para com-partilhar com os outros que já perderam as esperanças”, destaca.

Neste ano, a expectativa é que 30 mil atletas da região se inscre-vam para participar das fases municipais dos Jogos Rurais Sol a Sol. A exemplo de edições anteriores, os municípios poderão realizar o desfile do Mais Belo Atleta, nas categorias feminino e masculino.

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CATUÍPE

Raiva HerbivoraO vírus que matou animal em Vila Santo Antônio pode ser transmitido ao homem e levá-lo a óbito, sem tratamento.

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A confirmação laboratorial de que a morte de um animal em Vila Santo Antônio, foi devido à Raiva Herbívora –Lyssara, vírus

transmitida por morcegos hematófagos, que ali-mentam-se de sangue, deixa mais uma vez a classe pecuarista em alerta. Os frequentes casos de febre aftosa e carbúnclo já oneram muito a classe, e des-ta vez a raiva transmitida por morcegos pode ter levado a morte mais de quarenta animais em Vila Santo Antônio, Águas de Santa Tereza e Três Vendas. Estes dois últimos casos, no município de Catuípe, abrange cerca de dez animais, ainda estão sob aná-lise laboratorial.

O animal teria apresentado o sintoma no dia 07 de agosto, no dia 09 foi sacrificado e coletado o material, com o resultado definitivo no dia 16. Os sintomas do animal infectado são a perda do ape-tite, comportamento de assustado, isolamento, sa-livação intensa baba, dificuldade em levantar, indo a óbito de quatro a cinco dias de sua manifestação.

A Secretaria da Agricultura recomenda que os produtores rurais não entrem em contado com ani-mais suspeito, para evitar o vírus, o que poderá le-var à morte humana, transmitido principalmente pela salivação baba dos animais em contato com boca ou olhos das pessoas. O descarte do animal morto por este mal deve ser feito com maquinário em valas profundas, evitando contato humano.

Pessoas que estiveram manuseando animais suspeitos devem procurar a Secretaria de Saúde e ser imunizado contra o vírus da raiva herbívora. Casos de morte de animais sob suspeita devem ser comunicado a Inspetoria Veterinária, para colher material para análise, que será enviado à exame laboratorial. A Secretaria da Agricultura está orien-tando os produtores para que vacinem o seu reba-nho evitando complicações com humanos e a perda dos animais.As vacinas são encontradas nas agro-veterinárias, onde podem receber orientações sobre o manuseio e aplicação das doses.

Estes morcegos assim como os demais vivem em colônia, buscando lugares escuros em rochas, paus podres, casas abandonadas, igrejas e furnas, mas são diferentes dos morcegos frugívoros e inse-tívorus, não visualizados pelo homem no final da tarde. Das mais 1.000 espécies existentes no mundo, apenas três se alimentam de sangue. Na América do Sul existem 137 espécies, em sua maioria se

alimentam de frutas e insetos. Por serem cegos, os morcegos usam o som conhecido como ultrassons, como forma de encontrar o seu alimento, insetos, filhotes e seu esconderijo, não reconhecida pelos hu-manos, exceto o insetívoro que usa da visão.

Os morcegos vampiros têm dentes muito pe-quenos e afiados e por serem pequenos e de pouco peso, em torno de 40g, podem morder a presa ador-mecida sem que sejam sentidos em um ataque mui-to sutil e sua mordida é superficial, por isso é difícil que as acorde. Os morcegos vampiros têm ainda um sétimo sentido, a termopercepção, que funciona através de mecanismos fisiológicos finamente ajus-tados e os auxilia a descobrir os vasos sanguíneos mais superficiais, propiciando assim uma mordida mais rasa e, portanto, menos dolorida.

Morcegos vampiros não têm anestésico na sali-va, ao contrário do que algumas pessoas acreditam. Porém, eles têm um forte anticoagulante na saliva, que retarda a cicatrização da ferida, permitindo que se alimentem por mais tempo. Essa substância tem sido estudada para a elaboração de remédios para a circulação. O morcego infectado morre em quinze dias após a manifestação do vírus em seu organismo. Assim como os cães nem todos possuem o vírus. Em uma noite chega a viajar 150 km em busca do seu alimento.

Na próxima semana a Secretaria da Agricultu-ra do Município estará imunizando cães e gatos nas comunidades lindeiras do foco, Vista Alegre, Santa Tereza e Ilha Grande, para que evite a proliferação do vírus.”Não há necessidade de pânico, mas é pre-ciso estar atento ao sintoma dos animais. Prestar atenção ao comportamento deles e principalmente vacinar todos os animais, para garantir a proteção enquanto a Secretaria da Agricultura Pecuária e Abastecimento (SEAPA), estará realizando o contro-le dos morcegos”, declara o Médico Veterinário da Secretaria da Agricultura do Município Cleo Rittes.

A Secretaria da Agricultura do Estado esta ma-peando a manifestação dos morcegos e deve criar armadilhas para detê-los, armando redes aplicando inseticida no seu dorso e soltando os novamente para que haja a intoxicação da colônia infectada, já que os morcegos têm como hábito lamber o dor-so uns dos outros, buscando com isso o controle da raiva. Após a imunização dos animais, carne e leite podem ser consumidos normalmente.

ESTEIO

Expointer 2012No espaço Caminhos da Integração, na

Expointer 2012, a Emater/RS-Ascar demons-trou que é possível desenvolver, em um mes-mo espaço e ao mesmo tempo, várias ati-vidades de produção de alimentos, geração de renda e conservação do meio ambiente.

A proposta apresentou os sistemas agroflo-restais silvipastoris e biodiversos. Segundo o assistente técnico estadual em Florestamento, Dirceu Slongo, são sistemas que associam os cultivos agrícolas e/ou animais, buscando a melhor utilização dos recursos naturais dispo-níveis, como a água, o solo e a luminosidade.

“Os sistemas agroflorestais se constituem em ótimas alternativas de manejo sustentável porque possibilitam a otimização dos fatores de produção, como a mão de obra familiar, os recursos naturais e econômicos existen-tes nas propriedades rurais”, destaca Slongo.

O manejo agroflorestal busca incrementar a vida dos solos, através da integração de plantas de ciclos de desenvolvimento e portes diferen-ciados, incorporando plantas melhoradoras do solo, culturas anuais, frutíferas, plantas medi-cinais e madeiráveis no sistema de produção.

De acordo com Slongo, são muitos os be-nefícios desses sistemas, pois eles permitem o ingresso de receitas anuais da agricultura e da pecuária, ao longo do tempo em que a flo-resta está se desenvolvendo; proporcionam mais conforto térmico para os trabalhadores e animais; favorecem o controle integrado de pragas e doenças; contribuem para a me-lhoria da fertilidade e a conservação do solo; promovem a melhoria do ecossistema local e a fixação de carbono na atmosfera, além de contribuírem para a qualidade e aumento da disponibilidade de água nas propriedades.

SAÚDE

Rio Grande do Sul utiliza mais agrotóxico em alimentos do que a média nacional

Com base em informações do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE), consta-ta-se que o Rio Grande do Sul utiliza mais agro-tóxico em alimentos do que a média nacional. Especialistas no assunto alertam para o uso irracional de produtos, já que o estado usa mais de 4 kg de agrotóxico por hectare, o que corres-ponde a cerca de 16% a mais que a média nacio-nal, que é de 3,6 kg para a mesma proporção.

De acordo com a nutricionista Cybelle Lu-nardi, o uso de agrotóxico pode causar doenças como câncer. No entanto, os especialistas garan-tem que o consumo racional evita problemas. A quantidade de agrotóxico varia de acordo com o tipo de cultura e a área cultivada. Os padrões são definidos com base em estudos feitos por instituições de pesquisa privadas e públicas, como a Embrapa. Só depois de registrado pelo ministério da Agricultura, o produto é liberado para o consumo.

O agrônomo Jairton Dezordi explica que, desta forma, há segurança no produto que vai para o mercado. “O uso em si, de forma racio-nal, nos deixa em uma condição tolerável, tanto as plantas quanto os humanos. O que nos preo-cupa é o uso feito de forma irracional, de forma errada, com certeza nós poderemos ter algumas consequências”. Quando o agrônomo se refere à forma errada, também alerta sobre o uso de produtos contrabandeados sem registros ofi-ciais no Brasil e sem orientação técnica.

O prejuízo pode ser muito maior do que a economia feita em alguns frascos de agrotóxi-co. Mas há quem considere o uso de agrotóxico essencial. É o caso do agricultor Oldemar Henri-que, que se utiliza de produtos específicos para combater pragas, doenças e plantas invasoras. Segundo ele, só assim é possível garantir a boa produtividade das safras de soja e trigo. Na pro-priedade com cerca 50 hectares, no interior de Santa Rosa, ele garante que toma cuidados ne-cessários e só aplica produtos legalizados e com acompanhamento técnico.

Nem todos os produtos cultivados com agro-tóxico chegam contaminados ao consumidor. É o que afirma a nutricionista Cybelle Lunardi. O óleo de soja, por exemplo, perde todos os resí-duos no processo de industrialização. O mesmo não se pode dizer dos grãos como feijão, que normalmente mantêm um pouco de resíduo. O que também acontece com legumes, verduras e

frutas. “Com certeza é assustador porque, in-felizmente, a grande quantidade de câncer que nós temos, principalmente no estado, tem mui-to a ver com o uso de agrotóxico. Na verdade, não é apenas um setor da sociedade que tem que passar a ser racional, é do começo ao fim, é toda a cadeia produtiva e consumidora que tem que passar a ser racional”.

Na hora de comprar, muitas vezes, fica di-fícil saber a quantidade de agrotóxico de cada produto. Porém, o consumidor já encontra produtos sem agrotóxico, ou com pouca quan-tidade, mas paga mais caro por isso. Em um su-permercado de Santa Rosa, por exemplo, um pé de alface cultivado de forma diferenciada pelo produtor, no sistema de hidroponia, dentro da água, em estufas, custa 28 centavos a mais.

Nutricionista dá dicas para evitar consumo excessivo

de agrotóxicos- Higienize o produto antes de guar-

dar na geladeira. Para diminuir o agro-tóxico no alimento, use bicarbonato de sódio. Em um litro de água, dissolva uma colher de chá rasa, deixe de molho por meia hora, lave novamente e só depois, em embalagem fechada, leve para a ge-ladeira;

- Escolha produtos da época. Uma me-lancia no inverno certamente foi cultiva-da com agrotóxico;

- Tirar a casca na maioria das vezes resolve. Mas antes disso lave bem. Só as-sim é possível evitar a contaminação;

- Nem sempre o agrotóxico fica depo-sitado na casca. Na maçã, por exemplo, o agrotóxico está na semente. Basta tirar o caroço;

- Mesmo com doses de agrotóxicos, verduras, legumes e frutas são recomen-dados pela grande quantidade de vitami-nas que possuem.

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IJUÍ

Rede Leite dá início à construção da cartilha ambiental

Um mês após terem aprovado a criação de uma cartilha am-

biental, representantes do Grupo Temático Ambiental do Programa em Rede de Pesquisa-Desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no Noroeste do Estado (Rede Leite) reuniram-se para dar andamento ao projeto.

No encontro, que ocor-reu em Ijuí, foi realizado um cronograma de ações. A primeira atividade será

elaborar uma planilha que seja capaz de fornecer o desejado Diagnóstico Am-biental das 67 proprieda-des rurais que integram a Rede Leite. De acordo com o engenheiro agrôno-mo da Emater/RS-Ascar, Volnei Righi, até o fim do mês de setembro deverá ser finalizada a planilha.

Com isso, quer-se obter um protocolo mínimo para avaliação ambiental nas Unidades de Observação (UOs), que são as pequenas

propriedades rurais que fazem parte da Rede Lei-te. O manual deve servir para avaliação ambiental nas propriedades a par-tir do conhecimento dos técnicos que trabalham no programa Rede Leite.

Os avanços verificados com esta metodologia de trabalho serão avaliados pelos extenionistas dos 47 municípios que integram a região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, no mês de dezembro.

A cartilha terá a finalidade de auxiliar os extensionistas da Emater/RS-Ascar no trabalho ambiental que

desenvolvem nas pequenas propriedades rurais

IJUÍ

Itaí recebe reunião sobre Plano Safra

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Emater e agências bancárias realizam mais um encontro no interior do Município para discutir o plano safra 2012/2013, crédito agrícola, dentre outros temas ligados às políticas públicas de crédito. A reunião aconteceu na Vila Itaí, e contou com os agricultores das co-munidades do citado distrito.

Patrulha Agrícola em IjuíIJUÍ

Desde o mês de agos-to, Ijuí conta oficialmente com Patrulha Agrícola Municipal vinculada a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (SMDR). A Patrulha insti-tuída após aprovação pelo

Legislativo, visa incenti-var a produção agropecu-ária no município, bem como atender a demanda de infraestrutura da pro-priedade para os peque-nos produtores rurais.

Com a mediação da Pa-

trulha Agrícola Municipal ficam disponibilizados aos produtores rurais maqui-nas agrícolas, equipamen-tos e utilitários para auxi-liar nos serviços que serão desenvolvidos nas proprie-dades agrícolas de Ijuí.

INSENTIVO

Capacitação para Manipuladores de Alimentos em BPF

UNIJUÍ

Nos dias 24 a 27 de setembro de 2012, acontece no campus da Unijuí, a capacitação para Manipu-ladores de Alimentos em BP, no turno da tarde, das 13h30min às 17h30min. O evento visa atender os res-ponsáveis pela manipulação dos alimentos, proprietários de Serviços de Alimentação, Nutricionistas, Engenheiros de Alimentos, Técnicos em Nutrição, estudantes de Graduação e demais profis-

sionais/ operadores do setor de alimentos.

Conteúdo:•Legislação vigente;•Documentação e Registros;•Papel da Visa – Vigilância Sanitária;•Conceito de Saúde;•Princípios básicos de higie-ne dos alimentos;•Garantia do controle de qualidade e conservação dos alimentos do preparo à distribuição;•Procedimentos de higieni-

zação.Professores: Karina Ribeiro Rios e Gislaine Hermanns

Coordenação: Karina Ribeiro Rios.

Carga Horária: 16 horas aula.

Inscrição: Até 16 de setembro de 2012, no ende-reço eletrônico: http://www.unijui.edu.br/educacao-con-tinuada/extensao/274-capa-citaco-para-manipuladores-de-alimentos-em-bpf-iju, com o valor de R$160,00.

Produtores gaúchos terão juros mais baixos para investir em irrigação

Quatro convênios foram assinados na Expointer. Empréstimos serão para compra de máquinas

e construção de açudes

Os produtores gaúchos que quiserem investir em irrigação poderão tirar fi-nanciamento com juros mais baixos. Quatro con-vênios foram assinados na Expointer, em Esteio, entre o governo do estado, Banrisul, Badesul, BRDE e Banco do Brasil, tota-

lizando quase R$ 2,5 bi-lhões em linhas de crédito.

O foco são as lavou-ras de soja, milho, trigo e pastagem, que estão se-cas devido à estiagem. Os empréstimos serão para compra de máquinas e construção de açudes.

Segundo a Secretaria

Estadual da Agricultura, atualmente apenas 2% das propriedades gaúchas utili-zam alguma técnica de irri-gação. Em 2012, a produção agrícola perdeu 8 milhões de toneladas com a estia-gem. Em 25 anos, foram quase 60 milhões de tonela-das consumidas pela seca.

SANTO ÂNGELO

Acadêmicos da URI realizam projeto para coletar materiais prejudiciais ao meio ambiente

A universidade está organizando o Dia da Co-leta que será em 8 de outubro. Os acadêmicos do 3º semestre do curso de Engenharia Civil da URI, estão desenvolvendo na disciplina de Engenharia Ambiental, um projeto com o objetivo de coletar materiais descartados de sua utilização. A finali-dade é que os mesmos possam ser reciclados e reu-tilizados, minimizando o descarte incorreto que acarreta em inúmeros danos ao meio ambiente.

Foram coletados pneus, computadores, óleo de cozinha, pilhas e baterias. Estes materiais, após a coleta, serão enviados ao Departamento de Meio Ambiente (DEMAM) de Santo Ângelo para que sejam devidamente encaminhados para a reutilização.

Várias ações de mobilização já fo-ram realizadas na universidade. Já no dia 8 de outubro, será realizado o Dia da Cole-ta, onde os acadêmicos estarão durante o dia recebendo os materiais na universidade.

Segundo a professora coordenadora do projeto, Janice Zulma Francesquett, “a ideia

é mobilizar os alunos e a comunidade em ge-ral, para que todos tenham a oportunidade de fazer a sua parte em prol do meio ambiente, com atividades simples, mas que com certeza são extremamente importantes para a con-servação do ambiente”, explica a professora.

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IMASA, 90 Anos!

Comemorar 90 anos de história é sem dúvi-da um momento especial. Para uma em-presa então, é um verdadeiro desafio! De-

safio que a Imasa cumpriu com louvor, no dia 10 de agosto de 2012. Recepcionando os convidados no pavilhão 5, do parque de exposições Wander-ley Burmann, comemorou seus 90 anos de trajetó-ria, recebendo e prestando homenagens.

Foi uma noite para lembrar de pessoas que foram fundamentais na história da empresa, den-tre elas funcionários, ex-funcionários, revendas, fornecedores, clientes, veículos de comunicação, entidades de classe e instituições financeiras, so-mando mais de oitenta homenageados, que rece-beram de representantes da empresa, o troféu “90 Anos”.

Em diversos momentos, durante o cerimo-nial, a empresa também foi lembrada pela sua importância e pela identificação que possui com a vida de muitos ex-funcionários, representantes e fornecedores, que na oportunidade fizeram suas homenagens à empresa, dirigidas ao seu diretor-presidente Jalmar Martel. Martel agradecendo as homenagens recebidas, não furtou-se em declarar “Acredito no fato de que empresas fortes perma-necem ao longo dos tempos, enquanto nós, somos apenas os atores que conduzem as ações destas”.

Durante o cerimonial, foram destaques, além das homenagens prestadas, o vídeo institucional da empresa, produzido especialmente para a oca-sião e os pronunciamentos das autoridades pre-sentes, Auri Braga, representante da Associação Comercial e Industrial de Ijui e Fioravante Balin, prefeito municipal de Ijui.

O evento prosseguiu com um coquetel cam-peiro, servido aos cerca de quinhentos convida-dos, acompanhado do show musical do conjunto “Bem Campeiro”.

Fotos: Queli Rieth

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