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Superaquecido Imóvel comercial está em alta União de empresas de segurança é nova tendência Educação financeira começa em casa Superaquecido Imóvel comercial está em alta ANO IV - EDIÇÃO 13 - FEVEREIRO | MARÇO | ABRIL 2011

Corporativa nº13

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Revista Corporativa nº 13

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SuperaquecidoImóvel comercial está em alta

União de empresas de segurança énova tendência

Educação financeiracomeça em casa

SuperaquecidoImóvel comercial está em alta

ANO IV - EDIÇÃO 13 - FEVEREIRO | MARÇO | ABRIL 2011

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Editorial

Expediente

Corporativa | 03

Prezado Leitor, A Revista Corporativa abrindo o ano de 2011, em sua dé-cima terceira edição reservou aos seus leitores, um mix de assuntos de bastante relevância para o ambiente empre-sarial e para todos os profissionais que fazem parte dele. Apresentamos, nesta edição, os novos empreendimentos que passaram a ser administrados pela INI2, o Dahruj To-wer, empreendimento e que leva o nome de um dos mais importantes grupos empresariais do interior de São Paulo e o Alphabusiness, primeiro complexo empresarial verde, que obteve o Selo Procel de Eficiência Energética Nível A. Ambos representam um ganho qualitativo para o merca-do imobiliário da cidade de Campinas.

Apresentamos ainda um novo grupo empresarial, a Breico S.A., holding que passa a controlar as subsidiárias, INI2 Implantações Imobiliárias e a Qopp Incorporadora que é resultado da junção de expertises das empresas INI2 e Versa Empreendimentos. A Qopp apresenta nesta edi-ção, alguns de seus projetos e soluções para o mercado imobiliário de Campinas e região.

Outro assunto que volta a ser abordado pela Revista é a segurança empresarial. Nesta edição, um modelo de negócio que agrega empresas e soluções em uma única estrutura na tentativa de reduzir custos para os clientes, otimizar as operações e levar soluções cada vez mais efi-cazes para o mercado.

A comunicação empresarial é abordada no artigo da pro-fissional Maria Cecília de Lima. Trazemos ainda uma ma-téria sobre a invasão dos tablets como nova tendência no mundo digital e, por consequência, sua entrada no coti-diano da vida corporativa.

Para finalizar, temos ainda educação financeira, turismo e responsabilidade sócio-ambiental com um projeto de doação de restos de jardinagem, executada pela INI2 no empreendimento Globaltech, que é utilizada como com-bustível para a Maria-Fumaça de Campinas.

Desejamos a todos uma boa leitura! Carlos F. Corsini - INI2 Implantações Imobiliárias.

Revista Corporativa é uma publicação da INI2 Implantações Imobiliárias Ltda.

Rua Dr. Sylvio de Moraes Sales, 95 - Cambuí, CampinasCEP 13025-160 - Fone: (19) 3795.2388.www.ini2.com.br - [email protected]

Conselho Editorial: Augusto Manarini, Marília Pafetti,Ana Carolina Coletty, Carlos F. Corsini e Denis Piassa.

Projeto editorial: newslink comunicação.

Jornalista Responsável: Élcio Ramos, Mtb 27.784.

Reportagens: Carolina Pimentel, Janaína Nascimento, Michele Médola e Raquel Mattos.

Projeto Gráfico | Editoração: Charles de Souza Leite.

Fotos: Celso de Menezes.

Comercial: Talita Mollar (newslink comunicação).Fone (19) 3579.2233www.newslink.com.br - [email protected]

Indice

EntrevistaComunicação móvel ingressa na década dos tablets

SegurançaIntegração de sistemas chega à área de segurança

Artigo JurídicoOs benefícios da arbitragem institucional

EspecialSuperaquecido. Mercado de imóveis comerciais em Campinas ganhará novas opções

FinançasEducação financeira começa em casa

SustentabilidadePequenas ideias que transformam

Artigo de MarketingCoaching de comunicação assertiva

TurismoDescanso com bebês. É possível!

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Entrevista

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Entrar no mundo virtual apenas com um toque. Acessar e-mails, fazer anotações, ler um li-

vro, ouvir uma música, utilizar aplicativos corporativos. Esse é o universo da última gera-ção dos tablets, que com óti-ma autonomia, servem tanto para o trabalho quanto para o lazer. Somente em 2010, se-gundo estudos da IDC-Inter-national Data Corporation, foram vendidos 18 milhões de tablets, sendo 100 mil unida-des no Brasil e para 2011 es-

A jornalista

especializada em

tecnologia, Daniela

Louise Braun, acredita

que o dispositivo

chegou para ficar e

promete movimentar o

mercado dos portáteis

Comunicação móvel ingressana década dos tablets

POR CAROLINA PIMENTEL

tima-se que as vendas ultra-passem a marca de 300 mil. E seu conceito não é novo. A novidade é que os tablets de hoje são compactos, leves e rodam sistemas operacionais softs. A chegada do iPad, da Apple, movimentou o merca-do da tecnologia e o número de dispositivos tem sido am-pliado largamente. “O tablet abriu um leque de opções de computação. Ele pode ser o segundo ou o terceiro com-putador”, sublinha Daniela Louise Braun, jornalista es-pecializada em tecnologia há dez anos e editora-assistente do jornal Valor Econômico online. A intimidade com o tema fez com que a jornalista vencesse em 2009 o Prêmio Comunique-se na categoria “Melhor Jornalista de Tecno-logia”. Em uma conversa com a Revista Corporativa, Da-niela que também é colunis-ta na Rádio CBN, do quadro diário CBN Tecnologia da In-formação, no programa CBN Brasil, ancorado por Carlos Alberto Sardenberg, falou so-bre tablet, o queridinho da vez do mercado de tecnologia, que caiu no gosto dos vicia-dos no mundo digital.G

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Muito tem se falado em tablet, mas afinal, o que há de tão especial em sua tecnologia?O fato de ser portátil. Des-de o ano passado com o lançamento do iPad, da Apple, o mercado ganhou uma nova geração de dis-positivos em formatos de pranchetas que são mais leves devido à revolução tecnológica que permitiu a redução de seu tama-nho e com a facilidade da tecnologia touch screen. Isso foi um avanço impor-tantíssimo já que não pre-cisa de teclado e nem de mouse para manipular o dispositivo.

Você acredita que há mais marketing do que produto?Quando se fala em inova-ção, se não tem marketing o consumidor não des-cobre o produto. O tablet

criou uma nova categoria de uso do computador e é claro, que o marketing ajudou nisso. Antes tínha-mos o PC, depois houve a evolução para a mobi-lidade com o notebook, um passo a frente veio o netbook e agora o tablet, que é a criação de mais um dispositivo portátil de uso pessoal. Obviamen-te, o marketing colabora para isso, porém, o usu-ário consegue viver sem um tablet. Se ele tiver um, sua vida vai melhorar? Dependendo do usuário vai melhorar sim. Nesse aspecto, se a tecnologia tráz uma mudança positi-va para o seu dia a dia, o marketing não tem proble-ma nenhum. O problema é quando se cria uma fal-sa necessidade de uso da tecnologia. Nesse caso, o melhor marketing ainda é o boca a boca.

Quais são as principais novidades desse mer-cado?Em 2010, foram lança-dos apenas dois modelos no mercado mundial: em abril, o iPad da Apple, e em novembro, o Galaxy Tab da Samsung. Dos mi-lhões de tablets vendidos, a Apple teve 83% desse mercado. Ela domina e recentemente lançou uma nova geração, o iPad 2. O que aconteceu é que no início de 2011 tiveram uma série de anúncios de no-vos fabricantes da tecno-logia de tablet. Exemplos: a Motorola com o Xoom, que já está no mercado, a HP, com TouchPad, o Play-Book, da RIM, fabricante do BlackBerry, a Dell, com o Streak 7, entre outros. Isso fez com que o merca-do criasse uma bolha.

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Entrevista

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Podemos dizer que é um aparelho somente para entretenimento ou sua introdução no ambiente corporativo, que ainda é bastante tímida, pode se tornar essencial? Muitos executivos já incor-poraram o tablet no seu dia a dia justamente por ele ser mais portátil que um notebook. Uma das funções do tablet é fazer rápidas pesquisas na in-ternet, fazer gerenciamen-to de e-mail, anotações de forma ágil que podem ser realizadas durante reuniões profissionais e com a vantagem de ser um dispositivo muito leve. Isso tem sido muito co-mum entre os executivos de empresas, mas ainda não há uma massificação de sua utilização no mer-cado corporativo. Hoje, os tablets possuem uma série de aplicações poten-ciais para esse segmento como, por exemplo, na medicina com prontuários de bolso eletrônico. Gran-des companhias como General Electric, Merce-des-Benz e Wells Fargo, já aderiram a sua utilização. Alguns possuem aplica-ções bem interessantes para a força de vendas.

Inclusive, um de seus modelos da HP é voltado para aplicações mais pe-sadas, mais corporativas.

Você acredita que um tablet pode satisfazer as necessidades das orga-nizações?Não acho que ele atende todas as necessidades em uma organização. Isso porque é um dispo-sitivo portátil que é uma boa solução para profis-sionais que precisam de mobilidade, que se des-locam com frequência. Se o profissional fica mais dentro da empresa e não precisa se deslocar, ad-quirir um tablet será um gasto desnecessário. As empresas continuam vi-vendo com o desktop, com o notebook e o ta-blet veio para determi-nadas funções. Ele pode ser o segundo ou o ter-ceiro computador. É um computador acessório, móvel na essência mes-mo da palavra.

A maioria dos apare-lhos não suporta certos aplicativos, como por exemplo, o Adobe Flash Player, o que significa que o tablet irá carregar

muitos sites parcialmen-te e a reprodução de vídeos em Flash é com-prometida. Este proble-ma deve ser soluciona-do em breve?Muitos desenvolvedores esperam que esse pro-blema seja solucionado em breve. A Apple tomou uma decisão radical de que a tecnologia Adobe Flash Player exige demais do processamento da má-quina e resolveu não dar suporte. Isso acaba preju-dicando o usuário e o de-senvolvedor. As empresas acabam precisando voltar para trás e criar uma ver-são do seu site em HTML para atender os usuários.

Já existem vírus ocor-rendo nestes portáteis? Já existem vírus corren-do sim e existem antivírus para eles, especialmente para os smatphones. Os tablets podem também ser alvos de softwares maliciosos e cybers cri-minosos. Os usuários de portáteis precisam ter em mente que eles acessam links, e-mails do mesmo jeito que em um PC e pre-cisam da proteção de an-tivírus. Hoje o vírus é uma ameaça digital.

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Por se tratar de uma ca-tegoria nova de produ-tos, os tablets chegaram ao Brasil com preços elevados. Isso prejudica sua introdução no mun-do corporativo? Existe uma perspectiva de bai-xar valores?A diferença de preço de um tablet no Brasil é mais do que o dobro do mer-cado internacional. Como esses dispositivos aqui ainda não são considera-dos necessários para o dia a dia existe ainda o custo do status. Outro problema é a incidência grande de impostos, que é um fator limitante para a expansão do tablet no mercado cor-porativo. O governo fede-ral já estuda colocar os ta-blets na mesma categoria dos computadores para que esses produtos pos-sam se beneficiar da isen-ção de impostos e chegar às lojas com preço mais baixo. Hoje, desktops e notebooks têm redução de 9,25% de PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento de Seguri-dade Social), dependendo do valor do produto. Mas precisa haver um esforço dos dois lados, mas quan-

do isso irá acontecer, não dá para prever.

Futuramente o smartphone será uma tablet também?A diferença hoje entre o smartphone e o tablet ba-sicamente é o recurso de voz. Se o usuário achar que com o tablet ele consegue se comunicar pela internet usando um software de telefonia IP, utilizando ví-deo conferência, ele pode descartar o uso do celular. Aliás, com as tarifas de te-lefonia que temos no Bra-sil, seria bastante interes-sante. Mas, para isso, as operadoras precisam criar pacotes de dados para os tablets. A demanda de conexão móvel realmente está mudando!

Netbook ou tablet? Eu utilizo o netbook, ainda sou muito apegada ao te-clado tradicional. Porém, o netbook é muito mais pe-sado, esquenta mais e a duração da bateria é bem menor. Os tablets até pos-suem kits com teclado. É uma questão de tempo e também de costume. Tudo na tecnologia é isso, pre-cisamos criar o hábito de uso para migrar para as novas tecnologias. Porém,

é importante avaliar a real necessidade de qualquer produto.

Há espaço para as duas tecnologias?Não. O netbook está perdendo espaço para o tablet. Os analistas de mercado já sinalizaram isso e já houve queda nas vendas dos merca-dos mais maduros, como na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, ainda há fôlego para esse seg-mento, mas a tendência é que o tablet domine o mercado.

Como você vê esse mercado nos próximos dez anos?Será um mercado cada vez mais móvel, mais portátil. O ser humano vai observar cada vez mais a necessidade de ficar co-nectado o tempo todo. Haverá cada vez mais tecnologia para disposi-tivos móveis com melhor conexão. Pode ser que não tenhamos mais que usar navegadores e seja tudo através de aplica-tivos. Na verdade, não é como eu vejo os pró-ximos dez anos e sim como eu desejo!

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Segurança

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POR MICHELE MÉDOL A

Você chega na em-presa e precisa esta-cionar o carro. Uma cancela automática

se abre e um cupom é im-presso para ser retirado. Nele, constam a data e o horário de entrada. No hall, a recepcionis-ta o atende, faz uma foto sua para manter o registro no com-putador e interfona à pessoa que você procura para avisar da chegada. Ok, a recepcio-nista diz que você pode subir e lhe entrega um crachá, que deve ser passado numa ca-traca eletrônica, enquanto um segurança, munido de fone de ouvido e rádio de comuni-cação, observa e se mantém pronto para ajudar no que for necessário. Durante esse traje-to câmeras de segurança nas entradas, salas, corredores e elevadores registram toda a sua passagem, que é observa-da da sala de controle do edi-fício. Em minutos você passa por um procedimento comple-to num sistema de segurança. Atualmente, com a violência à espreita em toda esquina, especialistas e leigos sabem o quanto o aparato de prote-ção é item básico e essencial de qualquer empreendimento,

O conceito de unir

empresas de várias

áreas de segurança

privada para oferecer

serviço completo

de proteção ao

patrimônio e à vida

humana é a mais

nova tendência neste

competitivo mercado

Integração de sistemaschega à área de segurança

seja comercial ou residencial. Para isso, era necessário bus-car várias empresas do ramo para preencher todos os re-quisitos. Eis a novidade. Por necessidade do mercado, um novo conceito vem ganhando força e trazendo diversos be-nefícios a ambas as partes: a integração de sistemas. Ou seja, apenas uma empresa de-senvolve todo o processo no quesito segurança, do início ao fim. É que faz o Grupo Consis-tem, em Campinas, criado em julho do ano passado. Em con-junto, as empresas Consistem, especializada em equipamen-tos eletrônicos de segurança e telecomunicações, a Plenty Park que administra estacio-namentos e a CampSeg, que qualifica e fornece mão de obra terceirizada, se uniram com essa marca para ofere-cer ao mercado uma estrutura completa na área de seguran-ça. Conhecido por SIS – Sis-tema Integrado de Segurança – esse conceito resume justa-mente isso: integra tecnologias e equipamentos eletrônicos com os serviços da vigilân-cia patrimonial e proteção das pessoas. Desde a consultoria sobre a necessidade do clien-

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Sistema integrado de segurança

te, à elaboração do projeto, ao treinamento de funcionários e à assistência após a implantação são feitos pelo Grupo Consis-tem. “Os municípios e as em-presas já utilizam esse con-ceito que só vem ganhando força. Além dos órgãos públi-cos, empresas privadas, como construtoras e incorporadoras, exigem esse formato para sis-temas de segurança e controle de acesso de pessoas. Com efeito, condomínios e empre-sas visualizam as vantagens, que são várias, da unificação dos serviços”, comenta João Eduardo Perin Azzem, sócio e diretor de operações da Con-sistem. Segundo Azzem, a fal-ta de profissionais capacitados no mercado fez surgir a neces-sidade de empresas especiali-zadas em todos os segmentos na área de proteção. “E neste caso, três empresas individuais se uniram, trazendo o exper-tise e a excelência de presta-ção de serviços de cada uma, porque possuem a mesma fi-nalidade, que é a segurança”, completa. Nelson Santini Neto, sócio-diretor da Campseg e especialista em segurança pessoal e patrimonial, lembra que é cada vez maior o nú-

mero de quadrilhas organizadas que invadem prédios, shoppings, supermercados, entre outros em-preendimentos de grande porte, quando conseguem burlar es-quemas considerados frágeis. “O crime organizado identificou es-sas mudanças e também alterou seu modo de atuação. Percebe-ram que a maioria dos prédios re-sidenciais e comerciais não con-segue gerenciar adequadamente esquemas de segurança capazes de inibir a ação de quadrilhas es-pecializadas”, diz. De acordo com a Associação Brasileira de Em-presas de Segurança Eletrônica (Abese), o reaquecimento da eco-nomia brasileira, em 2010, ajudou a aumentar a procura de empre-sas e consumidores por sistemas de segurança, voltados à prote-ção das pessoas e do patrimô-nio. Segundo especialistas, esse mercado ganhou impulso pela expansão do PIB (Produto Inter-no Bruto) e pela difusão de novas tecnologias, cada vez mais aces-síveis e com mais recursos para quem quer se precaver contra a criminalidade. Dados da Abese apontam que, em 2010, o cresci-mento do setor foi da ordem de 12% em relação a 2009, com as empresas do ramo movimentan-do R$ 2 bilhões no ano passado.

Conhecido como SIS, o Sistema Integrado de Segurança é composto de itens como:

• Análise de risco globalizada

• Instalação de equipamento de forma racional

• Manual de procedimentos com foco na prevenção

• Monitoramento interno e externo de sinal de pânico e de imagens

• Treinamento e conscientização em segurança para usuários do sistema

• Auditoria constante

• Plano de contingências

• Interação com a comunidade

• Integração dos sistemas de segurança

Mercado movimentou R$ 2 bilhões no ano passado

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Segurança

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De toda forma, todos os ele-mentos implantados para as-segurar a proteção do patri-mônio e da vida humana são interligados. Ou seja, as infor-mações dos sistemas eletrô-nicos e as registradas pelos profissionais que os manu-seiam são transmitidas de um a outro e chegam a uma mes-ma central. Qualquer dúvida ou necessidade de assistência para lidar com equipamento, software ou funcionário, ape-nas uma empresa será acio-nada e terá ciência de tudo que acontece com o sistema completo. Assegurar os bens e as vidas está entre as priori-dades no momento de lançar um empreendimento. “Nin-guém quer entrar num lugar para ficar, seja condomínio ou empresa, sem antes ter certe-

A comunicação sempre é unificada

za de que o sistema de segu-rança está instalado. Quem se arrisca?”, comenta João Edu-ardo Azzem, da Consistem. Ele explica que o responsável por um projeto de construção deve procurar empresas qua-lificadas que desenvolvam um projeto de segurança, forne-çam e instalem os equipamen-tos necessários, preparem mão de obra especializada, dêem assistência completa sempre que for preciso. “Neste caso, não precisará lidar com um e outro porque o sistema e o atendimento são centraliza-dos em um dos supervisores do grupo, que responderá por tudo. A gestão administrativa é unificada e sempre permitirá moeda de troca”, comenta Le-onardo Yamin, sócio-diretor da Plenty Park.

• Redução no tempo

de implantação

• Redução dos custos

• Economia na manutenção

dos sistemas

• Mesma equipe

responsável por tudo

• Facilidade de comunicação

• Centralização

• Assistência técnica integrada

• Padrão de atendimento

• Treinamento unificado dos

funcionários terceirizados

• Maior eficiência

Vantagens da integração de sistemas

Leonardo Yamin e João Eduardo Azzem, ambos do Grupo Consistem: serviço completo na área de segurança

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Alta tecnologia em câmeras e alarmes, catracas, telefonia, cancelas, sistema informatiza-do e tudo o que há no mer-cado de segurança pode es-tar instalado num prédio, mas se os funcionários que irão operar esses equipamentos não estiverem devidamente treinados, a eficiência certa-mente será menor. Por isso, a Consistem preparou um curso para capacitar toda mão de obra que irá fornecer. “De ma-nobristas, faxineiras, recep-cionistas, todos passam a ter acesso aos mesmos procedi-mentos. Tornam-se “agentes de segurança”, um olho a mais para o cliente, porque estarão preparados para agir de acor-

Treinamento de funcionários é essencial

do com as regras e saberão usar a tecnologia a favor da segurança. As informações são passadas de um para o outro”, diz Leonardo Yamin, da Plenty Park. Para Nelson Santini Neto, diretor da Camp-seg, a terceirização é a nova realidade. “No mundo intei-ro, as organizações estão se concentrando no que sabem fazer de melhor, deixando os serviços sob responsabilida-de de empresas especializa-das, que possuem recursos próprios mais modernos”, co-menta Santini. Yamin frisa a importância de que todos os profissionais recebam o mes-mo treinamento, para que es-tejam inteirados e preparados

para lidar com todos os itens relacionados ao atendimento ao público e com os sistemas integrados de segurança. No curso preparado pela Consis-tem, os funcionários apren-dem desde como atender ao público, passando por segu-rança física, primeiros socor-ros, medidas de prevenção e combate a incêndio, seguran-ça básica e proteção de bens e pessoas, comunicação, até noções de direito penal e es-crituração. Ou seja, completo. A Consistem ministra aulas na própria sede, que tem 820 m2 de construção, sala para treinamento de 40 pessoas, showroom com alta tecnolo-gia e automação, entre outros.

Todos os funcionários precisam saber usar a tecnologia a favor da segurança

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SegurançaGR Campinas receberá certificado

de segurança internacionalO GR Campinas – Centro In-dustrial Comercial e Logísti-co, está prestes a receber o certificado de segurança pela auditoria internacional TAPA (Transported Asset Protection Association). Gilmar Lemos e Mauricio de Faria, auditores da TAPA no Brasil e consultores da MSafe Soluções em Segu-rança, afirmam que o certifi-cado é destinado a empresas que atingiram alto nível em pro-jetos de segurança. As exigên-cias da TAPA para conquistar o certificado são reservadas, por isso a consultoria prepara a empresa para se adequar aos padrões de segurança que serão auditados. “Cla-ro que há altos investimentos para promover todos os itens de proteção. No entanto, essa segurança diminui os riscos e, consequentemente, o valor das apólices de seguro”, co-menta Lemos. A TAPA é uma auditoria que segue padrões internacionais para aferir os ní-veis de segurança. Um auditor virá da Inglaterra para certificar a empresa. O GR Campinas deve ser a primeira empresa de condomínio logístico do

Condomínio

logístico da GR

Properties será o

primeiro do Brasil

a cumprir todas

as normas de

segurança exigidas

pela auditoria

internacional TAPA

Brasil a conquistar o certifica-do emitido pela TAPA. Outras duas unidades brasileiras já possuem o certificado, mas são apenas armazéns. O pla-nejamento para certificação do GR, segundo Lemos, co-meçou em outra etapa, no GR Jundiaí, que possui 21 arma-zéns logísticos em 1,4 mil m2. “A maior parte é ocupada por empresas que trabalham com logística e alta tecnologia. Isso agrega valor e exige um eleva-do nível de proteção. Fizemos as correções e em dois meses deve ser homologado no pro-tocolo TAPA”, comenta Lemos. Em Campinas, o GR está nas-cendo com todos os requisitos exigidos no protocolo TAPA. O condomínio GR Campinas possui 16 módulos, que per-mitem a ocupação flexível de áreas de 1.496 a 23.946 m2 para instalação de indústrias leves, empresas de logísti-ca, distribuidora e transpor-tadora. O condomínio é uma realização da GR Properties e INI2 Implantações Imobiliá-rias, que está em construção e tem entrega prevista para novembro de 2011.

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Artigo Jurídico

André BarabinoSócio nas áreas Contenciosa e de Arbitragem daUnidade Campinas de TozziniFreire [email protected]

Com todas as dificul-dades que temos hoje para a reso-lução de conflitos

pelo Judiciário no Brasil, a arbitragem se tornou uma opção segura, célere e eficaz, particularmente quando se trata de disputas oriundas de contratos complexos, que são cada vez mais comuns nos dias atuais, ou de documentos societários, como um estatu-to, contrato social ou acordo de acionistas. Na redação do contrato, além de escolher a arbitragem como meio para solução de eventuais conflitos, é necessário também esco-lher se ela será institucional ou não institucional (“ad hoc”). A Lei de Arbitragem faculta às partes reportarem-se às regras já estabelecidas por regulamento de um órgão ar-bitral institucional ou entidade especializada. Assim, a arbi-tragem institucional é aquela gerida por uma instituição de arbitragem ou câmara arbitral. A arbitragem “ad hoc”, por sua vez, ocorre sem a participação de uma câmara, cabendo às partes a definição das regras procedimentais da arbitragem.

Os benefícios da arbitragem institucionalEssa modalidade, em tese, pode implicar em redução de custos, uma vez que seus usuários não precisam arcar com os gastos da adminis-tração do procedimento por uma câmara. Entretanto, as vantagens teóricas associadas a um procedimento “ad hoc” acabam não sendo verificadas na prática, por isso, essa mo-dalidade não é muito utilizada. Quanto à festejada liberdade de escolha das regras proce-dimentais, é importante ressal-tar que partes em conflito difi-cilmente chegam a um acordo sobre a forma de condução da arbitragem. Tal impasse exige a intervenção do Poder Judi-ciário, retardando a resolução da disputa. Nossa experiência também revela que a econo-mia com as taxas de adminis-tração das câmaras arbitrais acaba, na verdade, aumen-tando consideravelmente os custos com os honorários dos próprios árbitros, que passam a acumular a função de administração do proce-dimento arbitral, majorando o custo total da arbitragem “ad hoc” em comparação à arbitragem institucional. Nesse

sentido, a atuação da câmara arbitral, com seu regulamento próprio e secretaria executiva altamente qualificada, torna a arbitragem institucional uma opção de resolução de con-flitos mais ágil em relação à arbitragem “ad hoc”. Além disso, os regulamentos das principais câmaras expressam soluções consistentes para problemas comuns que sur-gem rotineiramente em proce-dimentos arbitrais. Em outras palavras, são regulamentos “testados e aprovados” que garantem a fluidez do procedi-mento. Citem-se, por exemplo, as regras que determinam a escolha do árbitro pela câma-ra arbitral em caso de desídia da parte. Vale lembrar, por fim, que é perfeitamente possível a realização de arbitragens no Brasil, administradas por instituições estrangeiras e conduzidas de acordo com os respectivos regulamentos. Exemplo disso são as arbitra-gens conduzidas no Brasil de acordo com o regulamento de câmaras internacionais como a Corte Internacional de Arbi-tragem da Câmara de Comér-cio Internacional (ICC).

Fernando Eduardo SerecSócio responsável pelas áreas Contenciosae de Arbitragem de TozziniFreire [email protected]

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Especial

14 | Corporativa

POR JANAÍNA NASCIMENTO

Oinvestimento em imó-veis comerciais no Brasil está em alta, tanto que chegou a

atingir o volume recorde de US$ 3,4 bilhões no último trimestre de 2010, segundo dados do Secovi-SP (Sindicato da Habi-tação). Grandes incorporado-ras e investidores, antes acos-tumados a outros mercados, estão muito otimistas com o futuro promissor dos empre-endimentos comerciais. Na região de Campinas não será diferente e a INI2 Implantações Imobiliárias está cada vez mais atuante. Tanto que acaba de formar uma sociedade promis-sora com a Versa Empreendi-mentos, empresa patrimonia-lista, dando origem a um novo grupo, a Breico S.A. - Brasilian Real Estate Investiment Com-pany. A holding tem como ob-jetivo iniciar um novo ciclo de expansão imobiliária através da captação de novos negócios e investidores, segmentando a sua atuação em empresas subsidiárias: a INI2, nas áreas de gestão de projetos e obras e gestão de propriedades imo-biliárias, e a Qopp Incorpora-ções. “Além do lançamento de unidades imobiliárias no varejo,

Mercado de imóveis comerciais em Campinas ganhará novas

opções, garantindo futuro promissor e grandes benefícios

Superaquecido

a Qopp Incorporações oferece linhas de investimentos imo-biliários focadas para médios e grandes investidores. Nes-tas linhas, os investidores têm acesso a oportunidades exclu-sivas, rendimentos superiores e um relacionamento perso-nalizado, com relatórios perió-dicos e atendimento especial”, afirma o engenheiro Augusto Manarini, diretor da INI2 Im-plantações Imobiliá-rias. Segundo ele, os empreendimentos da Qopp terão seus pro-jetos de obras geren-ciados pela INI2, es-pecialista em Project Management, para a área de construção civil, garantindo um alto nível de controle de qualidade, cus-tos e cronograma de suas obras. Contando com uma equipe de engenheiros, arquitetos, administradores, advogados e profissionais de marketing, a Qopp mantém uma linha de produção de estudos de novos empreen-dimentos, com foco no qua-drilátero paulista, formado pelos vértices Ribeirão Preto, Taubaté, Botucatu e Santos,

tendo Campinas como centro geográfico. “Este quadrilátero concentra a maior potência econômica do Brasil. Somen-te como exemplo deste po-tencial, o quadrilátero paulis-ta produz mais carros que a Itália e se fosse um país, teria o 27º maior PIB do mundo”, finaliza o diretor.

Perspectivas: acima, GR Campinas II. Na página ao

lado, imagens do Office Viracopos e Flex Buildings II

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Corporativa | 15

Tendência alia

logística e

armazenamento em

duas novas fases de

empreendimentos

A Qopp oferece diversas opor-tunidades de investimento na RMC (Região Metropolitana de Campinas). Um deles é o GR Campinas II, repetindo o modelo de sucesso dos ante-cessores, o GR Jundiaí e o GR Campinas I. O novo empreen-dimento é composto por 21 galpões com vocação logística e industrial. São 1.726 m² em cada galpão, implantados em uma área de 72.604 m². A lo-calização é estratégica, próxi-mo ao entroncamento das ro-dovias Anhanguera e D. Pedro I. Outro importante empreendi-mento é Flex Buildings II, con-ceito de sucesso que também herda os diferenciais de seu antecessor, o Flex Buildings. Trata-se de um empreendi-mento com um conceito ali-

cerçado em áreas flexíveis, em edificações e tipologia cons-trutiva que remete aos amplos espaços industriais, porém com o acabamento de em-preendimentos corporativos. A flexibilidade é um grande diferencial pela possibilidade dos espaços serem amplia-dos em módulos de estrutu-ra de mezanino metálico. Sua área total é de 13.104 m² e os espaços privativos estão dis-poníveis a partir de 546 m². O Flex Builings II possui estacio-namento, restaurante, sala de convenções em condomínio fechado e ótima localização: na Anhanguera, altura do km 88, no entroncamento do anel viário Magalhães Teixeira (que interliga as rodovias D. Pedro I e Anhanguera).

Perto do maior

Aeroporto de cargas

da América Latina

Para as empresas que procu-ram por escritórios no entor-no do Aeroporto Internacional de Viracopos, o Office Vira-copos atende perfeitamen-te esta demanda. Trata-se de um condomínio fechado, com completa infraestrutura de serviços, salas com áreas médias de 41 m², estaciona-mento com 244 vagas, sala

de convenções e restauran-te implantado em edificação com térreo mais três pavimen-tos com área total construída de 13.448 m². Mais uma vez o destaque fica por conta da lo-calização estratégica pelo fácil acesso pelas quatro das prin-cipais rodovias de São Pau-lo: Anhanguera, Bandeirantes, Santos Dumont e D. Pedro I.

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Alphabusiness

Especial

16 | Corporativa

Empreendimento

com foco na

sustentabilidade

O Alphabusiness, primeiro complexo empresarial verde, está localizado dentro de Al-phaville, no km 117 da Rodovia Adhemar de Barros (Campinas - Mogi Mirim) e oferece 332 salas distribuídas em cinco blocos. É o primeiro comple-xo empresarial verde de Cam-pinas e primeiro edifício não governamental ou particular do Brasil a obter o Selo Procel de Eficiência Energética, Nível A. Em 2009, o Brasil lançou o Selo Procel de Eficiência Ener-gética, inspirado nas normas americanas voltadas para a realidade brasileira. Ele conce-de três certificados: instalação elétrica, certificação do envol-tório e o sistema de ar con-dicionado. “O selo tem como objetivo orientar o consumidor no ato da compra, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiên-cia energética dentro de cada categoria. Isso proporciona economia na sua conta de energia elétrica. Também esti-mula a fabricação e a comer-cialização de produtos mais

eficientes e contribui para o desenvolvimento tecnológico e preservação do meio ambien-te”, explica Jair Soave, diretor comercial da Átria Engenha-ria, responsável pela incorpo-ração do empreendimento. O Alphabusiness tem sistemas modernos de reaproveitamen-to e economia de água e de uso racional de iluminação, um projeto paisagístico singular e um bicicletário, inspirado nas normas americanas. O custo do projeto foi maior para gerar economia permanente, o que ocorre com toda a geração de prédios sustentáveis. “O inves-timento na construção de um empreendimento desse tipo é bem mais alto em relação aos prédios convencionais em vir-tude de infraestrutura especia-lizada e de alto padrão”, diz o diretor. Uma grande vantagem é o retorno, com manutenção mais barata. “Só na economia diária de energia, o compra-dor já percebe o benefício”, finaliza. O empreendimento é administrado pela INI2 Implan-tações Imobiliárias.

Novas opções para omercado corporativo

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Dahruj Tower O principal alvo dos novos empreendimentos em Campi-nas tem sido a Avenida José de Souza Campos (Norte-Sul), um local de grande visi-bilidade e potencial imobiliário. O empreendimento Dahruj To-wer que fica na avenida, pos-sui 14 pavimentos de escritó-

rios com salas de 93,45 m2 a 634,79 m2, com 271 vagas de estacionamento, sendo de três a 15 vagas por sala. A mais alta tecnologia está pre-sente em todos os detalhes: automação, sistemas avan-çados de hidráulica, elétrica e materiais de última geração, que proporcionam agilidade aos núcleos de circulação e serviços do empreendimento, otimizando os benefícios ofe-recidos. O empreendimento também é administrado pela INI2 Implantações Imobiliárias.

Imponente fachada do Dahruj Tower: novo ponto de

localização da Norte-Sul

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Finanças

18 | Corporativa

POR JANAÍNA NASCIMENTO

Finanças não são ape-nas atividades das empresas. Elas come-çam em casa, com a

escolha de hábitos que pre-servam a qualidade de vida do seu bolso. E foi pensando em facilitar a programação do orçamento familiar, racio-nalizar gastos e otimizar os investimentos que nasceu o The Money Camp, traduzi-do como “Acampamento do Dinheiro”. Trata-se de uma metodologia de educação fi-nanceira criada nos Estados Unidos em 2002 por Elizabeth Donati e trazido ao Brasil, em 2006, pela empresária Silvia Alambert. “Após ler uma re-portagem sobre o The Money Camp me interessei pelo as-sunto e viajei para os Estados Unidos para conhecer pesso-almente o trabalho feito por Elisabeth”, conta a empresá-ria que foi treinada, certificada e licenciada para ministrar o curso no Brasil. O programa The Money Camp Brasil traz como proposta a educação financeira de crianças, jovens e adultos, trabalhando para formar cidadãos conscientes, capazes de compreender e transformar a realidade, atu-ando na superação das de-sigualdades e do respeito ao ser humano. “Tudo é feito de

Método The Money

Camp, que chegou a

Campinas este ano,

ensina crianças,

jovens e adultos a

compreender de

forma fácil o mundo

dos investimentos

através de

atividades lúdicas

Educação financeiracomeça em casa

forma lúdica e através de di-nâmicas com atividades inte-rativas de fácil compreensão, o que descomplica o mundo dos investimentos”, diz Silvia que já trabalha com o pro-jeto em São Paulo há cinco anos. Para ensinar, é usada uma metodologia inovado-ra, conhecida no Brasil como Emotopedia (ensinar mobili-zando as potencialidades das pessoas) alinhada à aprendi-zagem acelerativa. “O aluno passa a ter um novo olhar com relação ao seu planeja-mento de vida futuro e recebe conhecimentos necessários para que passe a realizar es-colhas financeiras de forma inteligente e saudável; ele vai trazer algo do inconsciente para o consciente”, completa ela. Em janeiro deste ano, o método chegou também em Campinas, sob a coordena-ção do professor de finanças da PUC - Campinas, IBE-FGV e Unip Eli Borochovicius. “Eu noto que meus alunos confun-dem educação financeira com investimento em bolsa e esse método vem justamente para alinhar e desmistificar muitos conceitos”, diz Eli. São trans-mitidas ideias que ajudam as pessoas a entenderem me-lhor os conhecimentos sobre finanças, além de mostrar os

The Money Camp, trazido ao Brasil em 2006 pela

empresária Silvia Alambert

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Corporativa | 19

Como funciona?

vários tipos e formas de inves-timentos e a refletirem sobre escolhas de vida. Além do en-sino para crianças e jovens o programa também atinge as empresas. “O departamento de Relações Humanas das companhias tem procurado o The Money Camp para, atra-vés de atividades, mostrar ao funcionário endividado, por exemplo, a importância do planejamento, e para que isso não se torne um problema na produção do funcionário”, conta Silvia. Um exemplo do método utilizado em Campi-nas, aponta Eli, foi uma em-presa que solicitou um jogo sobre fundos imobiliários. “O resultado foi um sucesso”, enfatiza o professor. O pro-

A metodologia utilizada no pro-grama The Money Camp está alinhada com as modernas des-cobertas no campo cognitivo (En-sino para a Compreensão, Teoria das Múltiplas Inteligências), com as diretrizes da Unesco em seus quatro pilares da educação no século XXI: aprender a ser, apren-der a aprender, aprender a fazer e aprender a conviver. A aborda-gem é multidisciplinar: Economia, Inteligência Emocional, Psicologia e Sociologia. “É muito gratifican-te ver que o trabalho já começou a dar resultados nas crianças e principalmente nas famílias”, con-ta Silvia. Ela faz questão de deixar claro que o programa não tem a intenção de ensinar a rasgar car-tões ou deixar de viver para eco-nomizar dinheiro, a ideia é ensinar a gastar com consciência para não chegar nas temidas dívidas. Trata-se, portanto, de um projeto diferenciado de educação para a participação e reflexão coletiva sobre um novo olhar para a rea-lidade financeira de nosso País, dando oportunidades de escolha às crianças e jovens.

Serviço:www.themoneycamp.com.brUnidade Campinas:(19) 8187.9176campinas@ themoneycamp.com.br

O método chega em Campinas sob a coordenação do professor de finanças Eli Borochovicius

grama já vem sendo reco-nhecido e está se tornando referência em todo Brasil. Ri-beirão Preto-SP e Franca-SP foram pioneiras em implantar na grade curricular de um co-légio referência da região, a fim de beneficiar as crianças e jovens. A primeira unidade implantada fora de São Paulo foi João Pessoa, na Paraíba. O programa está também nos Estados Unidos, México, Ca-nadá, Singapura, Polônia, Ja-maica, Espanha, Reino Unido, Austrália e Bahamas. “Educar financeiramente é muito mais do que somente ensinar sobre dinheiro”, ensina Silvia.

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Sustentabilidade

20 | Corporativa

POR CAROLINA PIMENTEL

Uma iniciativa da INI2, no empreendimento GlobalTech,

reaproveita restos de jardinagem que servem como

combustível utilizado para o funcionamento da Maria-Fumaça

Pequenas ideiasque transformam

AB

PF

Cam

pina

s

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Corporativa | 21

Pelos trilhos da antiga Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, fundada em 1872 e

desativada a partir de 1971, percorre a Maria-Fumaça de Campinas, um dos poucos passeios que restam no Bra-sil. Uma iniciativa da INI2, no empreendimento corporativo GlobalTech, localizado no Polo II de Alta Tecnologia de Cam-pinas, colabora para que os passeios perdurem por mui-to tempo. A ação sustentável utiliza restos de jardinagem do GlobalTech como combustí-vel para o funcionamento da locomotiva. São aproxima-damente 100 mil m2 de área verde somente no empreen-dimento. Os troncos e galhos de madeira são doados para combustão nas caldeiras da Maria-Fumaça, produzindo o próprio combustível. Com isso, menos eucalipto é utiliza-do. O objetivo é que a ação sir-va como exemplo e que mui-tas outras empresas passem a participar também. Segundo José Vitor Ferreira, funcionário da INI2 no GlobalTech, a ideia surgiu da própria empresa de jardinagem. “O volume de ma-terial colhido é muito grande e, na tentativa de diminuir o cus-to do s eu manejo, resolvemos fazer essa doação. O material é separado cuidadosamente para a Maria-Fumaça e quan-do estamos com um volume alto o pessoal da Associação Brasileira de Preservação das Ferrovias (ABPF) vem buscar”, explica. A Maria-Fumaça é re-

ferência em passeio turístico sobre trilhos com uma grande movimentação aos finais de semana. Ela percorre 24,5 km de extensão e parte da Esta-ção Anhumas, em Campinas, onde encontra-se o Museu Dinâmico Viação Férrea Cam-pinas - Jaguariúna, uma exce-lente opção de lazer cultural. O trem passa pelas estações de Pedro Américo, Tanqui-nho, Desembargador Furtado, Carlos Gomes, todas cons-truídas em meados de 1920, até chegar em Jaguariúna. O tempo de viagem é de 3h30, entre ida e volta, oferecendo um cenário inesquecível para aqueles que apreciam a na-tureza. Além da paisagem, os passageiros também podem se deliciar ouvindo o guia tu-rístico contar a história desta antiga ferrovia, por onde es-coava a produção de café do fim do século 19 e que foi re-centemente restaurada. Bem conservada, a Maria-Fumaça já foi inúmeras vezes utilizada como cenário de novelas de época das emissoras brasilei-ras, como Terra Nostra, Sinhá Moça, Cabocla, entre outras. “Para nós que administra-mos a Maria-Fumaça, doa-ções como esta fazem com que consigamos deslocar in-vestimento para a preservação dos vagões ao mesmo tempo em que as empresas conse-guem, na prática, desenvolver programas de responsabili-dade socio-ambiental”, expli-ca Hélio Gazetta Filho, diretor presidente da ABPF.

Serviço

Interessados em fazer doação de material devem entrar em contato com Wanderlei, nos telefones (19) 3207.3637 ou 3207.4290 ou através do email [email protected]

Horários dos passeios da Maria-Fumaça

O passeio sai apenas aos finais de semana da estação Anhumas (em Campinas) e também de Jaguariúna.

• Para Jaguariúna, com duração de 3h30:sábados às 10h10, e domingos, às 10h10 e 14h30.

• Para Tanquinho, com duração de 1h30: sábados, às 15h e domingos às 16h30.

Partindo de Jaguariúna (ida e volta):• Para Tanquinho, duração de 1h30: sábados às 15h e domingos às 10h e 14h.

• Para Anhumas, duração de 3h30: domingos somente às 12h30 com duração de 3h30.

Para outras informações, ligue:(19) 3207.3637 ou pelo site: www.mariafumacacampinas.com.br. Endereço: Av. Antônio D. da Conceição, s/n° (ao lado do Carrefour D. Pedro).

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Artigo de Marketing

22 | Corporativa

Imagine uma pessoa que compra algo e, na hora de receber o troco, percebe que está faltando dinheiro e

não tem coragem de falar. Sai do lugar sentindo-se muito mal, pois não foi capaz de dizer algo que a incomodava e nem de defender um direito seu. Agora imagine outra pessoa que, na hora que percebe que o troco está errado, grita com a pes-soa do caixa e diz à mesma: “Se vocês pegarem R$ 5,00 de cada cliente que passar por aqui, no fim do dia ganharão um bom dinheiro”. O que você acha dessas situ-ações? Na primeira situação, nota-se que a pessoa pode apresentar uma dificuldade para expor seus pensamentos, de-sejos e opiniões e prejudica a si própria para preservar o relacio-namento com o outro. Ela não atinge seu objetivo e sente-se mal consigo mesma. Um com-portamento passivo perante situações de conflito.No segundo momento descrito, observa-se que a pessoa con-segue expor seu pensamento e defende seu direito, contudo, ofende o interlocutor com tom de voz elevado e ofensa. Ela consegue atingir seu objetivo, mas não preza pelo relacio-namento interpessoal. Um comportamento agressivo em situações conflitantes. É possível notar que em nenhu-ma das duas situações ocorreu

Coaching de comunicação assertiva

comunicação assertiva. Mas, afinal, o que é assertividade? Assertividade é a habilidade de comunicar honestamente sen-timentos e opiniões próprias, preservando o relacionamento com as pessoas envolvidas na situação. É o meio termo entre agressão e submissão. É saber dizer “sim” e “não” com a mes-ma segurança e tranquilidade. A comunicação assertiva envol-ve avaliação correta de si próprio e das situações, autoconfiança, controle das emoções e, além disso, habilidade de argumentar e influenciar pessoas. A habili-dade de comunicar-se asserti-vamente pode ser desenvolvida através do coaching.O Coaching de Comunicação é um processo de aceleração de objetivos com foco na desco-berta do potencial comunicativo existente dentro de cada ser hu-mano. O treinador, chamado de coach, auxilia o cliente a trilhar um caminho de autoconheci-mento, autogerenciamento das emoções e descoberta de pos-sibilidades e habilidades comu-nicativas antes desconhecidas. Ao longo da vida, o indivíduo desenvolve características, aprende comportamentos e adquire crenças que podem atrapalhar sua capacidade de ter comunicação assertiva no seu meio pessoal e profissional. Em muitos casos, isso pode gerar insatisfação e projetar uma imagem negativa da pes-

soa. Contudo, todo ser humano carrega dentro de si o potencial para comunicar-se de forma clara, defender seu ponto de vista e argumentar, seja em um diálogo, em situação de reunião com diversas pessoas ou em apresentações em público. É explorando esse potencial que o trabalho visa atingir os objetivos de comunicação do indivíduo em um curto espaço de tempo.Talvez, com assertividade, a situação descrita no primeiro parágrafo seria resolvida da seguinte forma: “Acredito que você tenha se enganado com o troco. Pelo meu cálculo estão faltando R$ 5,00. Você pode conferir?”.

Maria Cecília de LimaDirige a Comunicação em Foco, comunicação humana e estratégica

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Turismo

24 | Corporativa

POR ÉLCIO RAMOS

Primeiro o réveillon, de-pois o Carnaval. Mui-tas famílias acabam por abdicar das datas

óbvias de viagem para ne-gociar em seus trabalhos as merecidas férias em épocas alternativas. E a responsável por toda essa mudança, ge-ralmente, é uma criança que também irá fazer o seu pri-meiro grande passeio. A Re-vista Corporativa, após uma extensa pesquisa, encontrou alguns roteiros interessantes, mas nenhum deles se com-para ao Complexo Iberostar Praia do Forte, localizado a menos de uma hora de Salva-dor, na Bahia. A começar pela estrutura. Trata-se de um dos maiores e mais conceituados resorts do País e, para crian-ças, não é diferente. A come-çar pelo principal diferencial para crianças até 3 anos de idade, a copa do bebê. Duran-te todo o período de estadia, o hóspede conta com o espaço que tem de tudo: leite em pó para todas as faixas de idade, água potável, microondas, ge-ladeira, papinhas salgadas e doces (além de outras feitas pelo hotel), sobremesas e uma variedade de frutas. Há tam-bém o Mini Club da Lucy que, embora seja para crianças de 4 a 12 anos, os bebês podem utilizá-lo com a presença de

Muitos pais aproveitam

datas menos agitadas

para viajar com crianças,

principalmente nenês de

até 3 anos de idade.

Mas o que fazer?

Existe algum roteiro que

seja inesquecível?

Iberostar Praia do Forte

Descanso com bebês. É possível!

acompanhante responsável, entendem-se pai, mãe, avós... No espaço, há diversas brin-cadeiras e jogos com monito-res especializados, oficinas de pintura, massinha de modelar e sessões “pipoca” de cine-ma com filmes infantis. Já o berçário é equipado com três berços, à disposição do hós-pede pelo custo de R$ 15,00 a hora. Babás experientes para cuidar dos pequeninos com mais de dois anos po-dem ser contratadas por R$ 25,00 a hora. Outras ativida-des para crianças acima de 4 anos, como futebol de sa-lão, caça ao tesouro e peças de teatro são proporcionadas, sempre com a supervisão dos monitores treinados. Para os pais esportistas e que querem interagir com seus filhos, brin-cadeiras e provas em família como o torneio de futebol pais e filhos e o water festival (jogos na piscina) são as opções ide-ais. Depois de tanta atividade é chegada a hora do descan-so. Nos quartos, há também tudo que é necessário para crianças: TV a cabo com ca-nais de desenho, carrinho de bebê, banheira e berço. So-bra, então, tempo para curtir a beleza da região e das ins-talações que conta com exce-lentes restaurantes temáticos, piscinas e shows noturnos.

Diferenciais: Sistema all inclusive, no qual todas as despesas com hospedagem,

alimentação, bebidas, taxas e gorjetas já estão inclusas no valor da diária. Crianças

até 3 anos e 11 meses não pagam e crianças de 4 a 11 anos e 11 meses

pagam metade da tarifa praticada no período em que for realizada a viagem

Central de Reservas:Telefone: (71) 3676.4300

[email protected] www.iberostar.com.br

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Corporativa | 25

Passeio Imperdível:Na Praia do Forte, além da charmosa vila repleta de lojas, há também o Projeto Tamar. A crian-çada adora a variedade de tartarugas gigantes, arraias e o tubarão lixa, que deixa os pequenos com olhares curiosos e desconfiados.

Você sabia? O nome Tamar foi criado a partir da combinação das sílabas iniciais das pala-vras tartaruga marinha.

Telefone: (71) 3676.0321 [email protected]ário de visitação: diariamente, das 9h às 17h30

Cenário paradisíaco alia atendimento all inclusive e opções para crianças de todas as idades

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Nilton - Coordenador de Vôo

[email protected]

Rua Sylvia da Silva Braga, nº 415 - Hangar 38Aeroporto dos Amarais - Campinas-SP

Telefone: (19) 8211.8296

Rua Cândido Ferreira de Camargo, 57 - CambuíCampinas-SP - Fone: (19)3579.2233

[email protected] www.newslink.com.br

Denis Piassa Marketing

Rua Dr. Sylvio de Moraes Sales, 95Cambuí - Campinas-SP - Fone: (19) 3795.2388

[email protected] www.ini2.com.br

Elcio Ramos Assessoria de Imprensae Projetos Editoriais

Business Card

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