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Logística é desafio na Campinas do futuro A tendência são os condomínios que valorizam a flexibilidade Nota fiscal eletrônica Finanças e investimento Campinas é a mais nova cidade a implantar sistema Mercado imobiliário atrai investidores ANO IIl - EDIÇÃO 10 - MARÇO | ABRIL | MAIO 2010

Corporativa nº10

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Revista Corporatva nº 10

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Logística é desafi o na Campinas do futuroA tendência são os condomínios que valorizam a fl exibilidade

Nota fi scal eletrônica

Finanças e investimento

Campinas é a mais nova cidade a implantar sistema

Mercado imobiliário atrai investidores

ANO IIl - EDIÇÃO 10 - MARÇO | ABRIL | MAIO 2010

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EntrevistaDos gramados para a mesa de trabalho

EspecialA Campinas do futuro depende de aprofundamento logístico

Artigo JurídicoEmpresas de logística: a bola da vez

Ação SocialAjuda necessária

Mundo DigitalNota fiscal agora é eletrônica

Novos NegóciosA eficiência do gerenciamento de projetos e obras

Recursos HumanosQualificar é preciso

FinançasMercado imobiliário na mira dos investidores

ComportamentoNa crista da onda retrô

Turismo PertoAventura até para quem não se arrisca

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Editorial Indice

ExpedienteRua Dr. Sylvio de Moraes Sales, 95 Cambuí, Campinas CEP 13025-160 - Fone: (19) 3251.2388www.ini2.com.br - [email protected]

Conselho Editorial: Augusto Manarini, Beatriz Marra, Carlos F. Corsini, Denis Piassa, Guilherme Gomes, Hélio Bazílio e Henrique Cicchetto.

Projeto editorial: newslink comunicação

Jornalista Responsável: Élcio Ramos, Mtb: 27.784.

Revista Corporativa é uma publicação da INI2 Implantações Imobiliárias Ltda.

Reportagens: Lívia Mota, Carolina Pimentel, Raquel Mattos e Janaína Nascimento.

Projeto Gráfico: Charles de Souza Leite.

Fotos: Celso de Menezes. Capa e especial: Campinas Visitors Bureau.Entrevista Deco: Lana Torres.

Comercial: Talita Mollar (newslink comunicação).Fone (19) 3579.2233www.newslink.com.br - [email protected]

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Prezado Leitor,

A Revista Corporativa chega com este número à sua décima edição. O simbolismo do número 10 faz com que celebremos esta edição de forma especial, pois representa para a Revista Corporativa a superação de ter vencido o ciclo numérico e o início de um novo ciclo. Assim, como você leitor poderá veri-ficar, nesta edição inovamos em vários sentidos: mudamos o papel da revista; aumentamos o número de páginas; trocamos de editoria; realinhamos o foco em negócios; entre outros te-mas que serão verificados por você leitor nas páginas seguin-tes. Aproveitamos a ocasião para dizer o quanto você, leitor, é peça fundamental para o nosso sucesso, assim como todas as empresas parceiras que já apostaram e apostam no sucesso da publicação. Esperamos, já nas próximas páginas, fazer parte da rotina de leitura de todos que buscam a excelência em sua atividade profissional. Queremos a médio prazo ser uma impor-tante ferramenta de geração de negócios entre empresas. Logo nas primeiras páginas criamos um espaço de entrevistas com personalidades que tem know how e se destaca na área em que atua. Com a proximidade da Copa do Mundo, escolhemos o jogador brasileiro naturalizado português Deco, atualmente no Chelsea da Inglaterra e jogador da seleção de Portugal, para ser nosso primeiro personagem em destaque. Já a nossa repor-tagem de capa é sobre logística. A Revista Corporativa ouviu a opinião de especialistas que mostram Campinas como uma cidade extremamente promissora e competitiva neste aspecto dentro do cenário mundial. Na nossa coluna de Ação Social, em destaque está o Centro Corsini, que está ampliando as suas instalações para melhor atender à sociedade e precisa da cola-boração de todos. Há também uma reportagem sobre a implan-tação da nota fiscal eletrônica e suas implicações nas rotinas das empresas. Por fim, reservamos duas matérias para o deleite final dos leitores: o universo retrô, para os saudosistas e uma dica de viagem para quem quer fugir do estresse. Não deixem de participar! Sugestões e críticas podem ser feitas através do e-mail [email protected]

Desejamos a todos uma boa leitura!

Carlos F. Corsini - INI2 Implantações Imobiliárias.

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O que o esporte pode

ensinar ao mundo

corporativo? Deco,

jogador de futebol de

carreira internacional,

diz que dedicação,

competição e

determinação são

algumas das lições

Atleta e empresário. O meia Anderson Luis de Souza, o Deco, tem uma bela carreira

no futebol internacional e tam-bém investe em algumas áreas no mercado brasileiro e europeu. O camisa 20 do Chelsea de 32 anos diz que planeja sua car-reira e compara as difi culdades e desafi os dos profi ssionais do esporte às outras áreas, seja ela qual for. Diz que gostar do que se faz, dedicação e determinação são “lições” que o esporte pode dar aos profi ssionais que alme-jam sucesso em suas carreiras. Em Indaiatuba, Deco mantém o Instituto Deco 20, uma entidade sem fi ns lucrativos, que atende cerca de 300 crianças de 5 a 15 anos em alto grau de vulnerabi-lidade social, oferecendo-lhes a oportunidade de descobrir seus talentos. É sócio também de uma

escola particular na cidade, com infraestrutura e proposta peda-gógica de excelência, que iniciou suas aulas com sucesso no início desse ano. E conta que possui negócios em outros mercados também. Portanto, Deco é um empresário que traz os aprendi-zados da carreira esportiva para o mundo empresarial. E tem tido sucesso. Pelo telefone, de sua casa na Inglaterra, Deco – muito sério e concentrado - conversou com a Corporativa. Falou sobre os investimentos no Brasil, no ex-terior, sobre o que pretende fazer quando pendurar as chuteiras e como vai trabalhar o emocional na Copa do Mundo, quando jo-gará contra o Brasil pela seleção de Portugal logo na primeira fase. Conheça então, alguns segredos do profi ssional com alto desem-penho na carreira tanto de atleta como de empresário.

POR RAQUEL MAT TOS

Dos gramados para a mesa de trabalho

Entrevista

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O que o esporte pode

ensinar ao mundo

corporativo? Deco,

jogador de futebol de

carreira internacional,

diz que dedicação,

competição e

determinação são

algumas das lições

Atleta e empresário. O meia Anderson Luis de Souza, o Deco, tem uma bela carreira

no futebol internacional e tam-bém investe em algumas áreas no mercado brasileiro e europeu. O camisa 20 do Chelsea de 32 anos diz que planeja sua car-reira e compara as difi culdades e desafi os dos profi ssionais do esporte às outras áreas, seja ela qual for. Diz que gostar do que se faz, dedicação e determinação são “lições” que o esporte pode dar aos profi ssionais que alme-jam sucesso em suas carreiras. Em Indaiatuba, Deco mantém o Instituto Deco 20, uma entidade sem fi ns lucrativos, que atende cerca de 300 crianças de 5 a 15 anos em alto grau de vulnerabi-lidade social, oferecendo-lhes a oportunidade de descobrir seus talentos. É sócio também de uma

escola particular na cidade, com infraestrutura e proposta peda-gógica de excelência, que iniciou suas aulas com sucesso no início desse ano. E conta que possui negócios em outros mercados também. Portanto, Deco é um empresário que traz os aprendi-zados da carreira esportiva para o mundo empresarial. E tem tido sucesso. Pelo telefone, de sua casa na Inglaterra, Deco – muito sério e concentrado - conversou com a Corporativa. Falou sobre os investimentos no Brasil, no ex-terior, sobre o que pretende fazer quando pendurar as chuteiras e como vai trabalhar o emocional na Copa do Mundo, quando jo-gará contra o Brasil pela seleção de Portugal logo na primeira fase. Conheça então, alguns segredos do profi ssional com alto desem-penho na carreira tanto de atleta como de empresário.

POR RAQUEL MAT TOS

Dos gramados para a mesa de trabalho

Entrevista

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Gerenciar uma carreira de atle-ta de sucesso é como gerenciar qualquer outra carreira ou há al-gumas estratégias específicas?

Não dá para afirmar que uma carreira de atleta é como outra carreira. O atleta profissional pla-neja sua carreira dependendo do contrato que consegue, do salário que esse contrato estabelece. E ainda planeja em função dos anos que tem por jogar, e sempre tem que contar com fatores como le-sões por exemplo. Talvez no caso do executivo ele saiba que tem a vida profissional toda para exercer aquilo que ele estudou e se pre-parou. O tempo de vida de um jo-gador de futebol, assim como da maioria dos atletas, é curto. E isso faz com que o planejamento se torne um pouco mais difícil. Mas tenho certeza que quem conse-gue planejar tem mais sucesso.

Enquanto atleta com uma car-reira de sucesso internacional, o que você acredita que pode ensinar a outros profissionais? Que tipo de dica poderia dar àqueles que querem ter uma carreira sólida, qualquer que seja a área?

A garantia de sucesso em qual-quer carreira profissional é fazer o que gosta. Fazer o que se sabe fazer de melhor, gostando muito do que se faz. Trabalhar apenas pelo retorno financeiro não faz alguém ser bem sucedido. Acre-dito muito nisso. Quem gosta do que faz, faz com mais vontade, e esse é o primeiro ponto. Ter mui-ta dedicação e não ter medo de abdicar de coisas para se che-gar aonde se quer. Finalmente, estabelecer metas e saber aon-de se quer chegar.

Executivos se deparam diaria-mente com a necessidade de determinação, perseverança e insistência para conseguir fe-char negócios e se manter no mercado. Tudo isso também é muito comum no mundo es-portivo. O esporte, então, pode ensinar ao mundo corporativo?

Ah, sim! E mais ainda no futebol. Acho que nenhuma profissão as coisas acontecem tão rápido como no futebol. Sucesso e fra-casso estão sempre lado a lado. Um dia você está no auge, dizem

que seu desempenho é feno-menal. Na semana seguinte está sendo criticado. Então, no futebol a necessidade de se ter garra e estar sempre se superando pode servir de lição. Todo dia é preciso provar seu valor. Não dá para re-laxar. O esporte ensina isso mes-mo. E todo mundo tem que convi-ver com isso, não tem como fugir.

Você, hoje, tem 32 anos e po-deria estar trabalhando de ter-no e gravata, em frente a uma mesa e computador, com todas as características do cotidiano

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empresarial. Por mais que sua rotina seja diferente, calçando chuteiras e jogando bola, você diria que passa pelas mesmas dificuldades na carreira que passam os engravatados?

Acho que sim. Passo por confli-tos similares: a competição é di-ária. Tenho que me manter bem fisicamente, tenho que me impor dentro do time. Sei que tem muita gente boa e tenho que manter o meu lugar. Só meu local de traba-lho é diferente.

Você acha que podemos com-parar a perda de um título im-portante ou de um gol pratica-mente feito com um negócio que não se concretiza ou com a perda de uma venda impor-tante? A sensação, você diria, é praticamente a mesma?

Ah, nesse caso acho que não! Uma venda que não foi feita hoje pode ainda ser feita em outra oca-sião, quem sabe no dia seguinte, depois de uma negociação. Já o momento do gol não volta mais.

Você manifestou vontade de voltar ao Brasil após a Copa. Mas já tem algum tempo que você investe no Brasil. Mantém o Instituto Deco 20 e, no ano passado, tornou-se sócio de um dos colégios particulares de maior infraestrutura e ensi-no de excelência de Indaiatuba. Após “pendurar as chuteiras” você pretende mergulhar no mundo empresarial?

Gosto de ser empresário! E com relação ao projeto social, isso me fascina, me dá um enorme prazer. Quero estar bem perto do Institu-to quando parar de jogar. E que-ro poder gerir minha vida e meus negócios. Penso em fazer um curso de gestão quando encerrar minha carreira de jogador. Tenho me programado para o futuro. Ao mesmo tempo em que cuido da minha carreira de atleta, fui apren-dendo algumas coisas e tendo experiências para poder investir em alguns negócios.

Essa sua característica focada no empreendedorismo e na di-

versificação já te acompanha desde que começou na carreira esportiva? Ou durante a carrei-ra você sentiu a necessidade de pensar no futuro?

Sempre pensei e sempre soube que futebol acaba. Meus filhos (Deco tem cinco filhos) vão viver com o que conquistei. Fui me planejando conforme as coisas foram acontecendo e os investi-mentos foram se concretizando. Com relação à área de educação, vimos a possibilidade de criar uma escola diferente em Indaia-tuba. Com método de ensino e infraestrutura diferenciados. Havia mercado para isso. E comprova-mos isso com o número de alu-nos que conseguimos. Vi muitos jogadores que investiram errado. Vi alguns que foram até engana-dos. O futebol acaba, mas a vida não acaba. Por isso minha preo-cupação em investir certo.

Pretende investir fora do Bra-sil também, nos locais onde já morou? Principalmente em Portugal? O Deco será também um empresário internacional?

Já mantenho algumas coisas fora do Brasil. Quando parar de jogar vou ter meus negócios no Brasil, mas vou continuar ligado à Euro-pa, principalmente a Portugal.

Na Copa do Mundo que está prestes a começar você vai jogar contra o Brasil já na pri-meira fase. É possível manter o profissionalismo e trabalhar com as emoções?

Será, sem dúvida, uma situação especial. Vou estar ansioso. Sou brasileiro, mas também amo muito Portugal. Terei que trabalhar com isso e manter o profissionalismo.

Entrevista

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Fachada de colégio em Indaiatuba: um dos investimentos do atleta

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Desafio para o crescimento sustentável, a logística e a armazenagem são assuntos do momento e geram

reflexões de que muitas das áreas disponíveis não são adequadas para operações de grande complexidade

Campinas vive o seu me-lhor momento em dé-cadas, tanto no cam-po econômico quanto

no social. A metrópole nunca es-teve tão preparada para receber novos investimentos. Além da ci-dade, seu entorno também ofere-ce toda a infraestrutura necessá-ria para operações globais e sua logística é uma das mais comple-tas do País. Para o coordenador do Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes (Lalt) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Orlando Fontes Lima Junior, o Brasil, hoje entre os quatro países emer-gentes conhecidos como Brics - Brasil, Rússia, Índia e China – é o que mais oferta promissora logística para instalações de no-vas empresas. E mais: a região de Campinas aparece no cená-rio mundial como alternativa para as empresas que necessitam de maior aptidão para operar global-mente. “Possuímos um potencial muito grande para o transporte de cargas e isso gera atividade econômica e coloca a RMC den-tre os mais qualitativos índices socioeconômicos da América

Latina. Para se ter uma ideia do que estamos falando, ela repre-senta cerca de 10% do Produto Interno Bruto do Estado de São Paulo”, contextualiza. Para Lima Junior, que também é professor da Faculdade de Engenharia Ci-vil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, a logística no setor de cargas é fundamental para a ins-talação das grandes plantas de empresas. “O aeroporto Interna-cional de Viracopos é uma por-ta para o mundo. Ele é o maior centro distribuidor cargueiro do País e também um dos alicerces que aumentam a competitividade corporativa da região. No futuro, tudo o que entrar no Brasil pelo ar vai ser por aqui. Nenhum outro aeroporto possui esse entorno tão bem estruturado”, define. De acordo com os dados da Em-presa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), as ex-portações de cargas no primeiro bimestre de 2010 no aeroporto de Viracopos somaram 11.303 toneladas, com a elevação de 35,25 % sobre igual período do ano passado. Já as importações subiram 68,11% equivalentes a 21.246 toneladas de produtos.

POR CAROL INA P IMENTEL

A Campinas do futuro depende de aprofundamento logístico

Assim como a movimentação de cargas, o setor de passageiros teve alta significativa em relação ao ano passado. A Infraero re-gistrou nos meses de janeiro e fevereiro 819.609 embarques e desembarques domésticos e in-ternacionais, batendo recordes sucessivos. Se comparado com o mesmo período em 2009, a evolução foi de 222,98%. “Esse boom de passageiros já era esperando com a chegada de novas companhias aéreas que atendem a demanda da região. Nos próximos cinco anos tere-mos uma ampliação fantástica desse aeroporto e, com a cons-trução da segunda pista, esse cenário só tem a melhorar”, afir-ma o presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau, Luiz Antonio Guimarães. Para o futuro as perspectivas de Guimarães são ainda mais oti-mistas. “Viracopos será a porta de entrada da Copa do Mundo de 2014 e a nossa região, com sua cultura bastante diversifica-da, possui um receptivo bastante atraente não só para os turistas, mas também para quem vem tra-balhar”, avalia Guimarães.

Especial

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“A grandiosidade de Campinas está sendo colocada à prova. Para crescer é necessário

uma logística eficiente e flexível”Carlos Corsini

“A grandiosidade de Campinas está sendo colocada à prova. Para crescer é necessário

uma logística eficiente e flexível”Carlos Corsini

Page 10: Corporativa nº10

“Campinas irá se transformar em algo

semelhante à um Tigre Asiático”

Lima JúniorA Região Metropolitana de Cam-pinas (RMC) é formada por 19 municípios paulistas e foi institu-ída em 2000. São aproximada-mente três milhões de habitantes que movimentam sua economia. E mais aportes devem chegar nos próximos anos. Somente em Campinas, o potencial de consu-mo da população coloca a cida-de na terceira posição do ranking estadual e 13º do Brasil, segundo dados do Índice de Potencial de Consumo (IPC) de 2009, divulga-do pela Target Marketing e Pes-quisas de São Paulo. Os motivos para tanta versatilidade em inves-timentos: infraestrutura, localiza-ção estratégica, proximidade com centro industrial e comercial de São Paulo e o fácil acesso às ro-dovias. A RMC apresenta um pa-pel relevante no desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo. Nada menos que 50 das 500 maiores empresas do mundo possuem filiais neste importante eixo das rodovias Anhanguera-Bandeirantes. A região é conheci-da como um pólo de excelência em pesquisa científica e tecnoló-gica. Suas universidades estão

entre as melhores do Brasil, o que reflete diretamente na oferta de uma mão de obra altamente qua-lificada. Seus índices de sanea-mento básico, pavimentação e energia elétrica, entre outros, es-tão no mesmo patamar que os de outras grandes metrópoles mun-diais. A logística privilegiada, que além das rodovias modernas e do aeroporto, conta com uma rede ferroviária que a conecta com o porto de Santos, o mais impor-tante do continente, torna a região uma potência para um crescimen-to global. “Nos próximos anos as maiores fábricas do mundo esta-rão instaladas na região de Cam-pinas irá se transformar em algo semelhante à um Tigre Asiático”, prevê Lima Júnior. Outro foco de atenção dos investidores é a implantação do Trem de Alta Ve-locidade (TAV) que ligará Campi-nas, São Paulo e Rio de Janeiro. Será um marco fundamental para que a região caminhe lado a lado com duas das maiores cidades do País e colocará Campinas no mesmo patamar das grandes cidades do mundo, como Nova York, Tóquio ou Paris.

Orlando Fontes Lima Júnior, da Unicamp

Especial

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“Campinas irá se transformar em algo

semelhante à um Tigre Asiático”

Lima JúniorA Região Metropolitana de Cam-pinas (RMC) é formada por 19 municípios paulistas e foi institu-ída em 2000. São aproximada-mente três milhões de habitantes que movimentam sua economia. E mais aportes devem chegar nos próximos anos. Somente em Campinas, o potencial de consu-mo da população coloca a cida-de na terceira posição do ranking estadual e 13º do Brasil, segundo dados do Índice de Potencial de Consumo (IPC) de 2009, divulga-do pela Target Marketing e Pes-quisas de São Paulo. Os motivos para tanta versatilidade em inves-timentos: infraestrutura, localiza-ção estratégica, proximidade com centro industrial e comercial de São Paulo e o fácil acesso às ro-dovias. A RMC apresenta um pa-pel relevante no desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo. Nada menos que 50 das 500 maiores empresas do mundo possuem filiais neste importante eixo das rodovias Anhanguera-Bandeirantes. A região é conheci-da como um pólo de excelência em pesquisa científica e tecnoló-gica. Suas universidades estão

entre as melhores do Brasil, o que reflete diretamente na oferta de uma mão de obra altamente qua-lificada. Seus índices de sanea-mento básico, pavimentação e energia elétrica, entre outros, es-tão no mesmo patamar que os de outras grandes metrópoles mun-diais. A logística privilegiada, que além das rodovias modernas e do aeroporto, conta com uma rede ferroviária que a conecta com o porto de Santos, o mais impor-tante do continente, torna a região uma potência para um crescimen-to global. “Nos próximos anos as maiores fábricas do mundo esta-rão instaladas na região de Cam-pinas irá se transformar em algo semelhante à um Tigre Asiático”, prevê Lima Júnior. Outro foco de atenção dos investidores é a implantação do Trem de Alta Ve-locidade (TAV) que ligará Campi-nas, São Paulo e Rio de Janeiro. Será um marco fundamental para que a região caminhe lado a lado com duas das maiores cidades do País e colocará Campinas no mesmo patamar das grandes cidades do mundo, como Nova York, Tóquio ou Paris.

Orlando Fontes Lima Júnior, da Unicamp

Especial

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Mercado imobiliário aposta na flexibilidade

A área de armazenagem não acompanhou a expansão pro-gressiva da região de Campinas, que, segundo o professor Lima Júnior, não possui áreas adequa-das para armazenamentos. “A área de armazenagem é cruel na RMC. Atualmente, existem mui-tos espaços de armazenamento ociosos na região, mas não estão nem na característica e nem nos locais adequados para as opera-ções logísticas. Hoje, as empresas buscam por esse tipo de espaço para sua instalação e é nesse tipo de empreendimento que estão as apostas do mercado imobiliá-rio”, explica. O setor tem buscado soluções inovadoras para atender as demandas crescentes por es-paços empresariais onde as áreas possam se adaptar às necessida-des específicas de cada ocupante

e às suas expansões futuras. Uma tendência no mercado são os con-domínios corporativos e logísticos, que ganham a preferência das empresas pelo custo vantajoso, segurança e pelas facilidades que oferecem. “Para serem funcionais, esses condomínios devem ser projetados dentro de um conceito no qual o recorte de sustentabili-dade tem que estar muito alinha-do com o recorte da operação logística. Hoje, existem grandes questões de sustentabilidade que esbarram diretamente na logística”, afirma Lima Júnior. De olho neste mercado e utilizando referências já consolidadas nos EUA e Europa, dois empreendimentos realizados pela INI2 Implantações Imobiliárias com parcerias da iniciativa privada são destaques na região. Com um investimento de R$ 19 milhões, o

Untitled-1 1 19-03-2010 16:52:25

Carlos Corsini da INI2

Mercado imobiliário aposta na flexibilidade

A área de armazenagem não acompanhou a expansão pro-gressiva da região de Campinas, que, segundo o professor Lima Júnior, não possui áreas adequa-das para armazenamentos. “A área de armazenagem é cruel na RMC. Atualmente, existem mui-tos espaços de armazenamento ociosos na região, mas não estão nem na característica e nem nos locais adequados para as opera-ções logísticas. Hoje, as empresas buscam por esse tipo de espaço para sua instalação e é nesse tipo de empreendimento que estão as apostas do mercado imobiliá-rio”, explica. O setor tem buscado soluções inovadoras para atender as demandas crescentes por es-paços empresariais onde as áreas possam se adaptar às necessida-des específicas de cada ocupante

e às suas expansões futuras. Uma tendência no mercado são os con-domínios corporativos e logísticos, que ganham a preferência das empresas pelo custo vantajoso, segurança e pelas facilidades que oferecem. “Para serem funcionais, esses condomínios devem ser projetados dentro de um conceito no qual o recorte de sustentabili-dade tem que estar muito alinha-do com o recorte da operação logística. Hoje, existem grandes questões de sustentabilidade que esbarram diretamente na logística”, afirma Lima Júnior. De olho neste mercado e utilizando referências já consolidadas nos EUA e Europa, dois empreendimentos realizados pela INI2 Implantações Imobiliárias com parcerias da iniciativa privada são destaques na região. Com um investimento de R$ 19 milhões, o

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Carlos Corsini da INI2

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rança total, com câmeras, alarmes e portaria 24h. Entregue em janei-ro, o empreendimento está apto para receber novas empresas. Outra aposta de empreendimento corporativo da INI2 Implantações Imobiliárias em parceria com a GR|Properties, é o condomínio fechado de galpões modulares GR|Campinas – Centro Industrial Comercial e Logístico. Com previ-são de entrega para o primeiro se-mestre de 2011, o empreendimen-to modular diferenciado possui 16 módulos, que permite a ocupação flexível de áreas de 1.496 a 23.946 m², com possibilidades de ope-rações cross docking, ou seja, é ideal para instalação de indús-trias leves, empresas de logística, distribuidoras e transportadoras. Para Guilherme Rossi, diretor da GR|Properties, a principal vanta-gem da instalação de uma empre-sa no empreendimento é o rateio das despesas comuns. “O custo da segurança, que nos dias hoje representa um preço muito eleva-do, são divididos entre as compa-nhias e ainda, uma empresa dentro de um condomínio fechado passa ter um “endereço” forte e conheci-

do, que ajuda a alavancar os seus negócios”, afirma. Um dos grandes diferenciais do GR|Campinas são os conceitos de sustentabilidade. Durante a fase de construção será feito o controle da emissão de po-luentes e de sedimentos e da efi-ciência energética, com a redução do consumo de água, através do reaproveitamento de águas cinzas (esgoto sanitário) para irrigação das áreas verdes, entre outros. “São conceitos que agregam va-lor à imagem dos futuros inquili-nos e, ainda, geram uma redução dos custos operacionais”, explica Rossi. Com investimento de R$ 37 milhões, o GR|Campinas conta com amplo estacionamento para visitantes, condôminos e carretas, conceito também muito forte nos empreendimentos dos Estados Unidos. “Detectamos na região a carência de empreendimentos desse tipo e passamos a buscar áreas para o desenvolvimento de um centro logístico, nos mesmos moldes do que está sendo cons-truído em Jundiaí, o GR|Jundiaí”, explica Rossi, se referindo ao em-preendimento que será entregue em maio desse ano, em Jundiaí.

Condomínio Empresarial Flex Buil-dings localizado nas margens da rodovia Campinas-Mogi Mirim, é o primeiro empreendimento que reúne a atratividade estética e o conforto dos corporativos e a flexi-bilidade e baixo custo dos condo-mínios de galpões. Para o diretor da INI2, Carlos Corsini, o empre-endimento é inovador e irá colabo-rar com o crescimento da região. “O Flex Buildings traz ao mercado de Campinas e região um novo conceito que vai ao encontro das necessidades das empresas que, de certa forma, estão desatendi-das pelo fato de não encontrarem áreas flexíveis de uso e ocupação e, com isso, acabam se instalando em imóveis inadequados por falta de opção”, explica. O complexo de três edifícios verticais, divididos em 12 módulos, que vão de 840 a 1.258 metros quadrados, com pé direto de 10 metros e flexibili-dade de uso e ocupação através a expansão do mezanino de acor-do com a necessidade do cliente, possui restaurante com capaci-dade para 500 almoços por dia e estacionamento com 272 vagas. E ainda com um sistema de segu-

GR|Campinas

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Especial

rança total, com câmeras, alarmes e portaria 24h. Entregue em janei-ro, o empreendimento está apto para receber novas empresas. Outra aposta de empreendimento corporativo da INI2 Implantações Imobiliárias em parceria com a GR|Properties, é o condomínio fechado de galpões modulares GR|Campinas – Centro Industrial Comercial e Logístico. Com previ-são de entrega para o primeiro se-mestre de 2011, o empreendimen-to modular diferenciado possui 16 módulos, que permite a ocupação flexível de áreas de 1.496 a 23.946 m², com possibilidades de ope-rações cross docking, ou seja, é ideal para instalação de indús-trias leves, empresas de logística, distribuidoras e transportadoras. Para Guilherme Rossi, diretor da GR|Properties, a principal vanta-gem da instalação de uma empre-sa no empreendimento é o rateio das despesas comuns. “O custo da segurança, que nos dias hoje representa um preço muito eleva-do, são divididos entre as compa-nhias e ainda, uma empresa dentro de um condomínio fechado passa ter um “endereço” forte e conheci-

do, que ajuda a alavancar os seus negócios”, afirma. Um dos grandes diferenciais do GR|Campinas são os conceitos de sustentabilidade. Durante a fase de construção será feito o controle da emissão de po-luentes e de sedimentos e da efi-ciência energética, com a redução do consumo de água, através do reaproveitamento de águas cinzas (esgoto sanitário) para irrigação das áreas verdes, entre outros. “São conceitos que agregam va-lor à imagem dos futuros inquili-nos e, ainda, geram uma redução dos custos operacionais”, explica Rossi. Com investimento de R$ 37 milhões, o GR|Campinas conta com amplo estacionamento para visitantes, condôminos e carretas, conceito também muito forte nos empreendimentos dos Estados Unidos. “Detectamos na região a carência de empreendimentos desse tipo e passamos a buscar áreas para o desenvolvimento de um centro logístico, nos mesmos moldes do que está sendo cons-truído em Jundiaí, o GR|Jundiaí”, explica Rossi, se referindo ao em-preendimento que será entregue em maio desse ano, em Jundiaí.

Condomínio Empresarial Flex Buil-dings localizado nas margens da rodovia Campinas-Mogi Mirim, é o primeiro empreendimento que reúne a atratividade estética e o conforto dos corporativos e a flexi-bilidade e baixo custo dos condo-mínios de galpões. Para o diretor da INI2, Carlos Corsini, o empre-endimento é inovador e irá colabo-rar com o crescimento da região. “O Flex Buildings traz ao mercado de Campinas e região um novo conceito que vai ao encontro das necessidades das empresas que, de certa forma, estão desatendi-das pelo fato de não encontrarem áreas flexíveis de uso e ocupação e, com isso, acabam se instalando em imóveis inadequados por falta de opção”, explica. O complexo de três edifícios verticais, divididos em 12 módulos, que vão de 840 a 1.258 metros quadrados, com pé direto de 10 metros e flexibili-dade de uso e ocupação através a expansão do mezanino de acor-do com a necessidade do cliente, possui restaurante com capaci-dade para 500 almoços por dia e estacionamento com 272 vagas. E ainda com um sistema de segu-

GR|Campinas

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Especial Trip desembarca no Flex Buildings

A Trip, maior empresa de trans-porte aéreo regional do Brasil, procurou a versatilidade do Flex Buildings para alojar o escritório de sua nova sede administrativa. Para Evandro Braga de Oliveira, diretor de qualidade da empresa, foi fator determinante na esco-lha a localização estratégica e a visão dos empreendedores ao adaptar um espaço previsto para armazenagem para utilização no formato escritório. “A INI2 conse-guiu agregar um excelente custo

benefício e versatilidade frente aos concorrentes analisa-

dos”, completa. Se-gundo o diretor, a

expansão de Viracopos, quando virar realidade, poderá propor-cionar um aumento dos voos da Trip na região, mesmo não sendo este o motivo que levou a expan-são das instalações para o Flex Buildings. Apesar de ser uma empresa de atuação nacional, a Trip nasceu em Campinas e man-terá na cidade a sua sede admi-nistrativa. A empresa tem experi-mentado um intenso crescimento, até mesmo acima das próprias expectativas, ritmo que, segundo Braga, será mantido nos próxi-mos anos. “O conceito modular do Flex Buildings poderá nos aju-dar acomodar as necessidades de ampliação futura”, analisa.

Flex Buildings

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Trip desembarca no Flex Buildings

A Trip, maior empresa de trans-porte aéreo regional do Brasil, procurou a versatilidade do Flex Buildings para alojar o escritório de sua nova sede administrativa. Para Evandro Braga de Oliveira, diretor de qualidade da empresa, foi fator determinante na esco-lha a localização estratégica e a visão dos empreendedores ao adaptar um espaço previsto para armazenagem para utilização no formato escritório. “A INI2 conse-guiu agregar um excelente custo

benefício e versatilidade frente aos concorrentes analisa-

dos”, completa. Se-gundo o diretor, a

expansão de Viracopos, quando virar realidade, poderá propor-cionar um aumento dos voos da Trip na região, mesmo não sendo este o motivo que levou a expan-são das instalações para o Flex Buildings. Apesar de ser uma empresa de atuação nacional, a Trip nasceu em Campinas e man-terá na cidade a sua sede admi-nistrativa. A empresa tem experi-mentado um intenso crescimento, até mesmo acima das próprias expectativas, ritmo que, segundo Braga, será mantido nos próxi-mos anos. “O conceito modular do Flex Buildings poderá nos aju-dar acomodar as necessidades de ampliação futura”, analisa.

Flex Buildings

Corporativa | 13

Trip desembarca no Flex Buildings

A Trip, maior empresa de trans-porte aéreo regional do Brasil, procurou a versatilidade do Flex Buildings para alojar o escritório de sua nova sede administrativa. Para Evandro Braga de Oliveira, diretor de qualidade da empresa, foi fator determinante na esco-lha a localização estratégica e a visão dos empreendedores ao adaptar um espaço previsto para armazenagem para utilização no formato escritório. “A INI2 conse-guiu agregar um excelente custo

benefício e versatilidade frente aos concorrentes analisa-

dos”, completa. Se-gundo o diretor, a

expansão de Viracopos, quando virar realidade, poderá propor-cionar um aumento dos voos da Trip na região, mesmo não sendo este o motivo que levou a expan-são das instalações para o Flex Buildings. Apesar de ser uma empresa de atuação nacional, a Trip nasceu em Campinas e man-terá na cidade a sua sede admi-nistrativa. A empresa tem experi-mentado um intenso crescimento, até mesmo acima das próprias expectativas, ritmo que, segundo Braga, será mantido nos próxi-mos anos. “O conceito modular do Flex Buildings poderá nos aju-dar acomodar as necessidades de ampliação futura”, analisa.

Flex Buildings

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Com a inevitável expan-são do aeroporto de Viracopos a ponto de tornar-se o maior aero-

porto de movimentação de carga do País, inegável que as empre-sas especializadas em logística adquirirão, também, um inequívo-co impulso e deverão, cada vez mais, buscar uma estruturação ideal. Essas empresas são verda-deiras “faz tudo”, pois colocam à disposição dos seus clientes des-de mão de obra a equipamentos dos mais variados evitando, as-sim, que os tomadores dos seus serviços necessitem realizar vul-tosos investimentos e dediquem-se, cada um, ao seu “core busi-ness”, certos de que encontrarão na empresa de logística tudo que necessitam para colocar o seu produto à disposição do merca-

do, a tempo e hora. Com estru-tura complexa, a empresa de lo-gística requer do profissional do direito que prestar-lhe assessoria jurídica profundo conhecimento do Direito das Obrigações, pois terá que elaborar ou examinar um sem número de contratos das mais variadas espécies. Além de dominar referido segmento do direito, referido consultor deverá ser um autêntico generalista com conhecimento pleno das demais áreas que integram o chamado Direito Empresarial. Ao elaborar os contratos, o profissional deve ter sempre em mente o mandamen-to do artigo 421 do Código Civil que dispõe que “a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato”. E, também, o artigo 422 do mesmo Código que reza:

Empresas de logística: a bola da vez

“Artigo 422: Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios da probidade e boa-fé.”

A liberdade de contratar é um prin-cípio que se harmoniza com ou-tro, qual seja a função social do contrato. Ao lado da liberdade de contratar, que significa escolher o parceiro com quem pretende contratar, há a função social do contrato que também constitui um princípio que deve ser observado. Assim, a liberdade de contratar não é ampla e irrestrita. As partes estão vinculadas à referida função social que impõe-lhes, como bali-za, o interesse social que blinda a liberdade contratual das cláusulas ofensivas da ordem pública, moral e bons costumes. Face ao acima, não se admite mais um contrato alicerçado apenas no axioma de que “o contrato faz lei entre as par-tes” ou “pacta sunt servanda”.Não pode ser esquecido, também, que se o contrato for de execu-ção continuada ou diferida, se o mesmo se tornar excessivamen-te oneroso para uma das partes, com extrema vantagem para a ou-tra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis no momento da formação do ajuste, a parte prejudicada pode pleitear a revisão judicial do contrato ou até mesmo o distrato do mesmo. In-questionável, portanto, que o pro-fissional do direito terá um amplo mercado de trabalho junto às em-presas de logísticas.

Ar thur Pinto de Lemos Net toSócio do escr i tó r io LEMOS E ASSOCIADOS ADVOCACIA

14 | Corporativa

Artigo Jurídico

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Referência nacional e internacional no tratamento da AIDS, o Centro Corsini precisa de doações para a concretização de um espaço multiuso

Dra. Silvia Bellucci

Hoje, por conta dos avanços no tratamento dos sintomas, a AIDS não é mais sinônimo

de morte iminente. Entretanto, segue como uma doença sem cura, fazendo com que medos e mitos continuem latentes. Se-gundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,7 milhões de novas infecções pelo vírus HIV ocorrem por ano. Em Campinas há 23 anos, o Centro Corsini é referência nacional e internacional

no tratamento da AIDS. Em 2008, iniciou uma reforma para criação do espaço multiuso, um local de apoio para crianças e adolescen-tes fazerem atividades extracurri-culares como reforço escolar, au-las de artes, informática, música e teatro. “Precisamos do envol-vimento da iniciativa privada, de ajuda para a compra de material para construção e da contrata-ção de mão de obra especiali-zada para a finalização da obra”, explica a Dra. Silvia Bellucci,

POR JANA ÍNA NASCIMENTO

Ajuda necessáriapresidente do Centro Corsini. Vale lembrar que o Corsini pas-sou a ser uma referência também na disseminação de informação. “Começamos a desenvolver pa-lestras, o tele AIDS e preparação de pessoal para trabalhar com pacientes com o vírus”, diz. O im-portante, ressalta ela, é que não existe mais o tratamento de uma pessoa. “É preciso abordar a fa-mília toda. Cada paciente você multiplica, em média, por cinco pessoas”, explica.

Ação Social

16 | Corporativa

Referência nacional e internacional no tratamento da AIDS, o Centro Corsini precisa de doações para a concretização de um espaço multiuso

Dra. Silvia Bellucci

Hoje, por conta dos avanços no tratamento dos sintomas, a AIDS não é mais sinônimo

de morte iminente. Entretanto, segue como uma doença sem cura, fazendo com que medos e mitos continuem latentes. Se-gundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,7 milhões de novas infecções pelo vírus HIV ocorrem por ano. Em Campinas há 23 anos, o Centro Corsini é referência nacional e internacional

no tratamento da AIDS. Em 2008, iniciou uma reforma para criação do espaço multiuso, um local de apoio para crianças e adolescen-tes fazerem atividades extracurri-culares como reforço escolar, au-las de artes, informática, música e teatro. “Precisamos do envol-vimento da iniciativa privada, de ajuda para a compra de material para construção e da contrata-ção de mão de obra especiali-zada para a finalização da obra”, explica a Dra. Silvia Bellucci,

POR JANA ÍNA NASCIMENTO

Ajuda necessáriapresidente do Centro Corsini. Vale lembrar que o Corsini pas-sou a ser uma referência também na disseminação de informação. “Começamos a desenvolver pa-lestras, o tele AIDS e preparação de pessoal para trabalhar com pacientes com o vírus”, diz. O im-portante, ressalta ela, é que não existe mais o tratamento de uma pessoa. “É preciso abordar a fa-mília toda. Cada paciente você multiplica, em média, por cinco pessoas”, explica.

Ação Social

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Referência nacional e internacional no tratamento da AIDS, o Centro Corsini precisa de doações para a concretização de um espaço multiuso

Dra. Silvia Bellucci

Hoje, por conta dos avanços no tratamento dos sintomas, a AIDS não é mais sinônimo

de morte iminente. Entretanto, segue como uma doença sem cura, fazendo com que medos e mitos continuem latentes. Se-gundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,7 milhões de novas infecções pelo vírus HIV ocorrem por ano. Em Campinas há 23 anos, o Centro Corsini é referência nacional e internacional

no tratamento da AIDS. Em 2008, iniciou uma reforma para criação do espaço multiuso, um local de apoio para crianças e adolescen-tes fazerem atividades extracurri-culares como reforço escolar, au-las de artes, informática, música e teatro. “Precisamos do envol-vimento da iniciativa privada, de ajuda para a compra de material para construção e da contrata-ção de mão de obra especiali-zada para a finalização da obra”, explica a Dra. Silvia Bellucci,

POR JANA ÍNA NASCIMENTO

Ajuda necessáriapresidente do Centro Corsini. Vale lembrar que o Corsini pas-sou a ser uma referência também na disseminação de informação. “Começamos a desenvolver pa-lestras, o tele AIDS e preparação de pessoal para trabalhar com pacientes com o vírus”, diz. O im-portante, ressalta ela, é que não existe mais o tratamento de uma pessoa. “É preciso abordar a fa-mília toda. Cada paciente você multiplica, em média, por cinco pessoas”, explica.

Ação Social

16 | CorporativaUAI: falta ajuda também de mão de obra especializada

Unidade de Apoio Infantil

Vamos ajudar?

Conhecida como UAI, a Unida-de de Apoio Infantil é um abrigo criado para para acolher crianças e adolescentes afetados pela AIDS. Na década de 90, com a feminização da AIDS, começa-ram a nascer muitas crianças com HIV. “As mães não tinham remédios e morriam. O número de órfaos aumentou. Eram crian-ças filhas de mãe portadoras que poderiam ser ou não portadoras também. A situação era difícil e devido ao preconceito, a criança seria discriminada para o resto da vida e, assim, nasceu a idéia do UAI”, conta Bellucci. As crian-

Todo o trabalho realizado no Centro Corsini se deve ao apoio de parceiros, colaboradores e voluntários, que por meio de doações, garantem a qualidade e continuidade das atividades.

• Socio-contribuinte: Ficha de adesão que é preenchida no Centro Corsini na qual você determina o valor que pode contribuir mensalmente. Sendo socio-contribuinte você ganha um cartão que obtém descontos em empresas parceiras.

• Doações: Cada doação no valor de R$100,00 você escolhe um livro entre as opções:

- Lisboa/Campinas - Olhares Cruzados - Fernando Kassab.

- Diante dos Outros - Miklós Naday.

• Cartões Postais de Campinas: R$1,99 ou Cartão Comemorativo: R$2,80.

• Cestas Básicas, produtos como luvas descartáveis e leite NAM.

• Trabalho voluntário: acesse o site e se inscreva para apoiar essa causa.

Tele Corsini: 0800.111213.

Conta bancária:

Banco do BrasilAgência: 2913-0 C/C - 16000-8

BradescoAgência: 0310 C/C - 70000-2

www.centrocorsini.org.br

ças e adolescentes chegam à UAI encaminhados pela Vara da Infância e da Juventude, Conse-lhos Tutelares e outros abrigos do município. Hoje, se encontram abrigadas 20 crianças e adoles-centes. “A manutenção de um trabalho de qualidade neste tipo de abrigo é bastante dispendio-sa, e por isso, necessitamos de muito apoio material, financeiro e voluntário”, completa. Após esse periodo no abrigo, o principal objetivo da UAI é trabalhar para a reinserção em um ambiente familiar, seja a família de origem, família extensa ou substituta.

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Page 18: Corporativa nº10

O sistema está

disponível desde

março em Campinas

e será um

instrumento eficiente

de administração

tributária.

Porém, atenção!

Treinamento é

essencial

As 14h36 do dia 09 de março, terça-feira, o portal da prefeitura municipal de Campi-

nas registrava 66.947 notas fis-cais eletrônicas emitidas pelos prestadores de serviços da ci-dade. Nesse mesmo dia, 2.269 empresas estavam autorizadas a emitir o documento pelo novo sistema desenvolvido pela ad-ministração municipal. A meta é que até o mês de julho deste ano, 42 mil empresas sejam in-corporadas. “A nota fiscal eletrô-nica é um instrumento tributário eficiente que vai nos permitir me-lhor fiscalizar as empresas. Nós saberemos exatamente qual é o volume de serviços prestados e, consequentemente, quanto de imposto vai ter que pagar”, ava-lia Paulo Mallmann, secretário de finanças de Campinas. Segundo Mallmann, as empresas presta-doras de serviços terão uma re-dução no custo operacional do processo de emissão e registro de notas, redução no uso de pa-

pel e este novo sistema permiti-rá maior integração entre o setor de contabilidade da empresa e a administração municipal. “Agora há melhores condições da admi-nistração tributária avaliar o exa-to pagamento dos compromis-sos das empresas prestadoras de serviços no que diz respeito ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Te-remos certeza de que não ha-verá evasão fiscal com esse ins-trumento”, completa o secretário. Acompanhando as inovações tecnológicas, os talonários de nota fiscal são, agora, um docu-mento digital no espaço da web. O sistema desenvolvido, por me-lhor das intenções que tenha, ao ser colocado em prática, traz à tona muitas dúvidas, incertezas e dores de cabeça para quem vai utilizá-lo. Para implantar o progra-ma, a prefeitura dividiu as empre-sas em cinco grupos, de acordo com as atividades desenvolvi-das. O primeiro, com mais de 6,5 mil contribuintes das áreas de

POR L ÍV IA MOTA

Nota fiscalMundo Digital

O sistema está

disponível desde

março em Campinas

e será um

instrumento eficiente

de administração

tributária.

Porém, atenção!

Treinamento é

essencial

As 14h36 do dia 09 de março, terça-feira, o portal da prefeitura municipal de Campi-

nas registrava 66.947 notas fis-cais eletrônicas emitidas pelos prestadores de serviços da ci-dade. Nesse mesmo dia, 2.269 empresas estavam autorizadas a emitir o documento pelo novo sistema desenvolvido pela ad-ministração municipal. A meta é que até o mês de julho deste ano, 42 mil empresas sejam in-corporadas. “A nota fiscal eletrô-nica é um instrumento tributário eficiente que vai nos permitir me-lhor fiscalizar as empresas. Nós saberemos exatamente qual é o volume de serviços prestados e, consequentemente, quanto de imposto vai ter que pagar”, ava-lia Paulo Mallmann, secretário de finanças de Campinas. Segundo Mallmann, as empresas presta-doras de serviços terão uma re-dução no custo operacional do processo de emissão e registro de notas, redução no uso de pa-

pel e este novo sistema permiti-rá maior integração entre o setor de contabilidade da empresa e a administração municipal. “Agora há melhores condições da admi-nistração tributária avaliar o exa-to pagamento dos compromis-sos das empresas prestadoras de serviços no que diz respeito ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Te-remos certeza de que não ha-verá evasão fiscal com esse ins-trumento”, completa o secretário. Acompanhando as inovações tecnológicas, os talonários de nota fiscal são, agora, um docu-mento digital no espaço da web. O sistema desenvolvido, por me-lhor das intenções que tenha, ao ser colocado em prática, traz à tona muitas dúvidas, incertezas e dores de cabeça para quem vai utilizá-lo. Para implantar o progra-ma, a prefeitura dividiu as empre-sas em cinco grupos, de acordo com as atividades desenvolvi-das. O primeiro, com mais de 6,5 mil contribuintes das áreas de

POR L ÍV IA MOTA

Nota fiscalMundo Digital

Page 19: Corporativa nº10

O sistema está

disponível desde

março em Campinas

e será um

instrumento eficiente

de administração

tributária.

Porém, atenção!

Treinamento é

essencial

As 14h36 do dia 09 de março, terça-feira, o portal da prefeitura municipal de Campi-

nas registrava 66.947 notas fis-cais eletrônicas emitidas pelos prestadores de serviços da ci-dade. Nesse mesmo dia, 2.269 empresas estavam autorizadas a emitir o documento pelo novo sistema desenvolvido pela ad-ministração municipal. A meta é que até o mês de julho deste ano, 42 mil empresas sejam in-corporadas. “A nota fiscal eletrô-nica é um instrumento tributário eficiente que vai nos permitir me-lhor fiscalizar as empresas. Nós saberemos exatamente qual é o volume de serviços prestados e, consequentemente, quanto de imposto vai ter que pagar”, ava-lia Paulo Mallmann, secretário de finanças de Campinas. Segundo Mallmann, as empresas presta-doras de serviços terão uma re-dução no custo operacional do processo de emissão e registro de notas, redução no uso de pa-

pel e este novo sistema permiti-rá maior integração entre o setor de contabilidade da empresa e a administração municipal. “Agora há melhores condições da admi-nistração tributária avaliar o exa-to pagamento dos compromis-sos das empresas prestadoras de serviços no que diz respeito ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Te-remos certeza de que não ha-verá evasão fiscal com esse ins-trumento”, completa o secretário. Acompanhando as inovações tecnológicas, os talonários de nota fiscal são, agora, um docu-mento digital no espaço da web. O sistema desenvolvido, por me-lhor das intenções que tenha, ao ser colocado em prática, traz à tona muitas dúvidas, incertezas e dores de cabeça para quem vai utilizá-lo. Para implantar o progra-ma, a prefeitura dividiu as empre-sas em cinco grupos, de acordo com as atividades desenvolvi-das. O primeiro, com mais de 6,5 mil contribuintes das áreas de

POR L ÍV IA MOTA

Nota fiscalMundo Digital

agora é eletrônica

Para mais informações sobre a Nota Fiscal de Serviço Eletrônica acesse o site: nfse.campinas.sp.gov.br

Nilceia Marques - Tok Contábil - Praça Capital

Paulo Mallmann - secretário de fi nanças de Campinas

informática, pesquisas e desen-volvimento, saúde e medicina e assistência veterinária, iniciou em 1º de março a emissão das notas fi scais pela internet. “Es-sas empresas só souberam que estavam no programa no dia pri-meiro de fevereiro, que é um mês curto, ou seja, tiveram menos de vinte dias para se adequarem ao novo sistema”, relata a contadora e sócia proprietária da Tok Con-tábil, com sede no condomínio corporativo Praça Capital, Nilcéia Marques. Com isso, segundo ela, os clientes tiveram muitos problemas para acessar o site e aprender a trabalhar com o novo formato. Para a contadora, a prefeitura deveria também ter se integrado ao formato de nota fi scal eletrônica nacional. “O pro-jeto perde a efi cácia, pois cada município desenvolve um layout próprio de nota, então o que era para ser simplifi cado, torna-se mais burocrático. Por exemplo, uma empresa que possui fi liais em diferentes cidades deve-se

adaptar ao sistema específi co de cada município”, argumen-ta Nilcéia. Outro ponto negativo discutido é em relação aos pe-quenos prestadores. “É o caso de estacionamentos. Em muitos, não há computador ou acesso à internet. Agora, os proprietários terão que adquirir uma máquina, pagar um provedor, enfi m, terão gastos extras para emitirem a nota fi scal”, expõe a contadora. Sobre a questão de redução no uso de papel, Nilcéia acredita que isso não será relevante, pois o profi ssional em muitos casos irá imprimir e arquivá-la com o boleto de pagamento. Mas, em médio prazo, a empresária acre-dita que o sistema poderá trazer benefícios aos prestadores, já que será um meio mais efi caz de cobrança tributária. “Com a pre-feitura mais próxima das cobran-ças, ela poderá rever as alíquo-tas que recolhe e, quem sabe, rever a carga tributária cobrada de alguns serviços que está mui-to elevada”, comenta Nilcéia.

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Page 20: Corporativa nº10

Eng. Augusto Manarini, PMPDi reto r da IN I2 Imp lantações Imob i l iá r ias

ento de projetos e obrasde prazos, mitigação de riscos e garantia da qualidade. Para em-preendedores ou investidores acostumados com o ramo da construção civil, o gerenciamento terceirizado evita que a empresa aumente sua estrutura e custos indiretos. Além disso, pode tra-zer para os seus clientes as ex-periências acumuladas em outras obras. Uma outra grande vanta-gem é que, com uma empresa de gerenciamento tocando o dia a dia, o contratante pode dar ênfa-

se na sua atividade fim (seu “core business”), maximizando seus re-sultados. Portanto, todo esse tra-balho envolve confiança e relacio-namento de longo prazo. Por isso, as referências de idoneidade, faci-lidade de trato, presteza no aten-dimento e competência são itens a serem pesquisados antes da contratação. Deve-se verificar se o gerenciador dispõe de equipe treinada para seguir as técnicas de Project Management. A certi-ficação PMP também é sempre

um diferencial. Há muitos profis-sionais no mercado que se inti-tulam gerenciadores, mas sequer dominam as técnicas básicas de Project Management. Também não se deve confundir o gerencia-mento de projetos e obras, que é abrangente, com um mero servi-ço de fiscalização de obras, que é bem mais restrito.

Toda construção precisa ter um processo de ge-renciamento muito bem estruturado, para que

uma ideia ou necessidade vire realidade. Este processo envolve inúmeros participantes, tais como projetistas, órgãos públicos, em-preiteiros, fornecedores, consulto-res, dentre outros profissionais. E a equipe precisar ser gerenciada para produzir o resultado final que é a construção pronta e funcio-nal, dentro do prazo, do custo e

da qualidade desejados. Mesmo as construtoras e incorporadoras precisam de processos de gestão de projetos e obras. Não há como uma construção acontecer auto-maticamente. É pelos processos de gestão que os envolvidos em uma construção atuam coorde-nadamente. Até mesmo essas experientes empresas, muitas vezes, preferem terceirizar o ge-renciamento de projetos e obras. As vantagens da contratação são muitas. Para empresas que não

A eficiência do gerenciam são do ramo, se aventurarem em uma construção, investindo quan-tias significativas do seu capital disponível ou até absorvendo fi-nanciamentos, pode ser muito arriscado. Com um gerenciador, a realidade é outra. Ele defende seus interesses e o dono da obra poderá contar com a experiência de quem respira o ramo da cons-trução civil e encurtar a curva de aprendizado. O resultado pode ser visto através de economias no orçamento da obra, cumprimento

Novos Negócios

O Project Management Institu-te (PMI), com mais de 500.000 membros em 185 países, é hoje a maior entidade mundial sem fins lucrativos voltada ao Gerenciamento de Projetos. O profissional que conquista a Certificação Project Manage-ment Professional (PMP), com-partilha dos mesmos padrões, princípios e ideais que norteiam a atuação global da entidade na busca pelo aprendizado e desenvolvimento do profissio-nalismo do Gerenciamento de Projetos como ciência e arte.

Eng. Augusto Manarini

20 | Corporativa

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Eng. Augusto Manarini, PMPDi reto r da IN I2 Imp lantações Imob i l iá r ias

ento de projetos e obrasde prazos, mitigação de riscos e garantia da qualidade. Para em-preendedores ou investidores acostumados com o ramo da construção civil, o gerenciamento terceirizado evita que a empresa aumente sua estrutura e custos indiretos. Além disso, pode tra-zer para os seus clientes as ex-periências acumuladas em outras obras. Uma outra grande vanta-gem é que, com uma empresa de gerenciamento tocando o dia a dia, o contratante pode dar ênfa-

se na sua atividade fim (seu “core business”), maximizando seus re-sultados. Portanto, todo esse tra-balho envolve confiança e relacio-namento de longo prazo. Por isso, as referências de idoneidade, faci-lidade de trato, presteza no aten-dimento e competência são itens a serem pesquisados antes da contratação. Deve-se verificar se o gerenciador dispõe de equipe treinada para seguir as técnicas de Project Management. A certi-ficação PMP também é sempre

um diferencial. Há muitos profis-sionais no mercado que se inti-tulam gerenciadores, mas sequer dominam as técnicas básicas de Project Management. Também não se deve confundir o gerencia-mento de projetos e obras, que é abrangente, com um mero servi-ço de fiscalização de obras, que é bem mais restrito.

Page 22: Corporativa nº10

Empresas têm

investido cada vez

mais em programas

para aprimorar

o potencial dos

funcionários e abrir

novas oportunidades

Segundo uma pesquisa divulgada pelo IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada,

18% das empresas do Estado de São Paulo investem na educa-ção dos seus funcionários para melhorar a qualidade e efi ciên-cia de seus serviços. O número ainda é tímido perto de países europeus, Estados Unidos e Ja-pão que tem a qualifi cação dentro das empresas como premissa de crescimento das próprias corpo-rações. “No Brasil, o IPEA fala de todo o universo de empresas, a maioria micro e pequenas. No caso das médias, a porcentagem sobe para o dobro disso, e nas grandes empresas, principalmen-te as multinacionais, 90 % delas oferecem algum tipo de bolsa de estudo. Há também as que pos-suem suas próprias estruturas de universidade corporativa, ou seja,

cursos feitos sob medida para seus funcionários”, afi rma Adilson Mirante, diretor da Korum Con-sultoria em Transição de Carreira. O investimento na educação dos funcionários é importante porque, além da empresa qualifi cá-lo para a função que ocupa, acaba não trocando e fortalecendo sua equi-pe. “Nos próximos anos haverá um problema sério de qualifi ca-ção. O Brasil não está preparado para crescer em ritmo de 5 a 6% ao ano. Resta às empresas bus-carem profi ssionais nos concor-rentes ou investirem em cursos de formação de mão de obra”, afi rma Adilson. A vantagem para as empresas, segundo Mirante, é que o custo de contratação e re-posição é muito menor. E, para os funcionários, é um atrativo que os mantém mais satisfeitos e, dessa forma, permanecerão mais tem-po na empresa.

POR JANA ÍNA NASCIMENTO

Qualifi car é preciso

Recursos Humanos

22 | Corporativa

suem suas próprias estruturas de universidade corporativa, ou seja,

Page 23: Corporativa nº10

Clóvis de Oliveira - Diretor da Unidade de Negócios AviculturaEmpresa: Merial Saúde Animal

“Faço MBA Executivo Empresarial na Fundação Dom Cabral, em Belo Horizonte, e acredito que esse inves-timento da empresa só vai agregar melhorias das competências neces-sárias para a gestão empresarial. Estou no primeiro ano do curso que vai até fevereiro de 2011 e a empresa investe 80% do valor, um diferencial enorme para o meu futuro que pre-tendo reverter para a empresa”.

Tarcisio Teixeira FernandesIT Project ManagerEmpresa: DHL

“A DHL investiu em mim pensando em obter resultados financeiros alinhados com seus objetivos corporativos. Os dois módulos do curso LEP (Leader-ship Enrichment Program) melhoraram o meu entendimento sobre qual o mo-delo de liderança esperado pela em-presa. Identifiquei meus pontos fortes e fracos e quais elementos que motivam as pessoas. Assim, o objetivo de mon-tar um time de alta performance torna-se uma consequência”.

Rodrigo PizaniAuditoria ContábilEmpresa: Deloitte

“Na Deloitte, o treinamento é pra-ticamente o coração da empresa que subdisia 100% da faculdade e dependendo da condição do profis-sional também um curso de inglês. Alguns anos atrás optei por fazer uma MBA In Company, na FGV em SP, classe exclusivamente de profissio-nais da Deloitte. Esse MBA me tornou um profissional com uma visão mais ampla das condições da empresa e melhorou o dia a dia de trabalho”.

Page 24: Corporativa nº10

Para o presidente

da Master Minds,

Juliano Graff, os

Fundos Imobiliários

são vantajosos ao

investidor de menor

porte que passam

a ter acesso a

imóveis normalmente

disponíveis somente a

grandes investidores

As expectativas para 2010 continuam con-dicionadas à crise eco-nômica que atingiu o

mercado financeiro nos últimos anos. As melhores perspectivas para esse ano estão no setor imobiliário, que é um dos seg-mentos, segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo, que estima um crescimento de 10% a 15% em todo o País. O merca-do imobiliário brasileiro contrariou as previsões depois do estouro da bolha nos Estados Unidos e vive em brilhante fase. Para os próximos anos, a tendência é que continue aquecido, já que é uma das alternativas mais segu-ras diante das incertezas políticas e econômicas. De acordo com Juliano Graff, administrador de empresas e presidente da Master Minds Investimentos, grandes fa-tores impulsionam o setor imobili-ário, que com a crise obteve certo favorecimento nas estratégias da diversificação de investimentos. “Com a constante queda da taxa de juros nos últimos anos, o au-mento do crédito, a volatidade do

mercado de capitais, o elevado déficit habitacional, os incentivos do próprio governo, a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e, principalmente, por causa dos investidores estran-geiros que estão entrando Brasil, não dá para imaginar que esse mercado não será promissor nos próximos anos”, explica. Não são somente os imóveis residenciais que estão em alta, existe certa expectativa para os imóveis co-merciais alternativos. “Vejo muito potencial nesse tipo de imóvel ainda mais em condomínios fe-chados, pois o Brasil ainda tem um problema de segurança muito sério. A tendência é que se criem condomínios logísticos e até mesmo industriais para que cus-tos altos como o de segurança, manutenção e administração de propriedade sejam compartilha-dos. Investir nesse tipo de imóvel é acertar em cheio”, enfatiza Graff, que também é pós-graduado em Logística Empresarial pela Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro e ainda em Gestão pela Harvard Business School.

POR CAROL INA P IMENTEL

Mercado imobiliário na mira dos investidores

Finanças

24 | Corporativa

Page 25: Corporativa nº10

Investimento certo

Recomendações

Para àqueles dispostos a apos-tar no setor imobiliário, há vá-rias alternativas de investimen-to. Apenas atente-se para uma característica do mercado de imóvel: sua baixa liquidez. “O in-vestidor em imóveis deve adotar uma postura de longo prazo”, re-comenda Graff. Existem alguns estudos que apontam que o imóvel comprado na planta com-parado ao lançamento e ao imó-vel entregue, oferece ganho de aproximadamente 40% na média histórica. Para o presidente da Master Minds, o segredo é estar por dentro de novos lançamen-tos imobiliários. “É fundamental que faça antes do lançamento, pois há uma valorização obvia-mente grande do imóvel lançado e pronto”. Uma moderna forma de investimentos no setor imobili-ário, que são recomendados por Graff, são os Fundos Imobiliários. Esses fundos são administrados por gestoras que fazem investi-mentos diversificados. O investi-

dor adquire quotas que são emi-tidas para subscrição mediante ofertas públicas e comercializa-das no mercado secundário, em mercado de balcão. “A vantagem desses fundos é que o investidor de menor porte pode ter acesso a imóveis normalmente disponí-veis somente a grandes investi-dores e dessa maneira, diversi-fica seu risco, co-investindo em diversos empreendimentos de uma só vez, com retornos rele-vantes”, explica.O diferencial competitivo do Fun-do Imobiliário em relação às de-mais alternativas de investimento coletivo em imóveis é a sua liqui-dez, que é decorrente da possi-bilidade da venda parcial ou total das quotas representativas do investimento no mercado de bal-cão sem as complicações ope-racionais inerentes às transações imobiliárias. Outra característica positiva é que os fundos são isentos de impostos. Nos últimos anos muitas empresas da cons-

trução civil abriram seus capitais na bolsa de valores para se ca-pitalizarem com recursos, princi-palmente, oriundos do exterior. Essas empresas utilizam esses capitais para aplicar recursos em diversas regiões do País. “Com a crise muitas ações se derreteram e houve muita perda de investi-mentos, mas já houve uma recu-peração. Porém, há pouco espa-ço para que ações do segmento se valorizem muito mais no mé-dio prazo já que muitas empresas estão com suas ações sobreva-lorizadas”, avalia Graff. Na ava-liação do especialista, o cenário imobiliário atual vai continuar “fer-vendo” e a tendência é que os preços dos imóveis subam mais no médio prazo, devido à grande movimentação nesse setor aliada à abundância de capital, inclusi-ve estrangeiro. Sem contar com a vinda de eventos esportivos. Essas são razões que justificam porque se investir em imóveis. O momento de investir é agora!

• Atentar-se para incorporadoras que possuam histórico, melhor estruturadas e especializadas. • Focar em empresas de desenvolvimento imobiliário que tem expertise para obtenção de licenças para construção já é uma redução na velocidade com que o seu projeto é entregue e vendido. • É muito importante conhecer o local onde o imóvel está instalado ou vai ser construído.• Ter uma assessoria financeira para compra, avaliação e vendas de ativos é um grande diferencial.

“O diferencial do Fundo Imobiliário em relação às demais alternativas de investimento coletivo em imóveis é a sua liquidez”Juliano Graff

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Para o presidente

da Master Minds,

Juliano Graff, os

Fundos Imobiliários

são vantajosos ao

investidor de menor

porte que passam

a ter acesso a

imóveis normalmente

disponíveis somente a

grandes investidores

As expectativas para 2010 continuam con-dicionadas à crise eco-nômica que atingiu o

mercado financeiro nos últimos anos. As melhores perspectivas para esse ano estão no setor imobiliário, que é um dos seg-mentos, segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo, que estima um crescimento de 10% a 15% em todo o País. O merca-do imobiliário brasileiro contrariou as previsões depois do estouro da bolha nos Estados Unidos e vive em brilhante fase. Para os próximos anos, a tendência é que continue aquecido, já que é uma das alternativas mais segu-ras diante das incertezas políticas e econômicas. De acordo com Juliano Graff, administrador de empresas e presidente da Master Minds Investimentos, grandes fa-tores impulsionam o setor imobili-ário, que com a crise obteve certo favorecimento nas estratégias da diversificação de investimentos. “Com a constante queda da taxa de juros nos últimos anos, o au-mento do crédito, a volatidade do

mercado de capitais, o elevado déficit habitacional, os incentivos do próprio governo, a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e, principalmente, por causa dos investidores estran-geiros que estão entrando Brasil, não dá para imaginar que esse mercado não será promissor nos próximos anos”, explica. Não são somente os imóveis residenciais que estão em alta, existe certa expectativa para os imóveis co-merciais alternativos. “Vejo muito potencial nesse tipo de imóvel ainda mais em condomínios fe-chados, pois o Brasil ainda tem um problema de segurança muito sério. A tendência é que se criem condomínios logísticos e até mesmo industriais para que cus-tos altos como o de segurança, manutenção e administração de propriedade sejam compartilha-dos. Investir nesse tipo de imóvel é acertar em cheio”, enfatiza Graff, que também é pós-graduado em Logística Empresarial pela Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro e ainda em Gestão pela Harvard Business School.

POR CAROL INA P IMENTEL

Mercado imobiliário na mira dos investidores

Finanças

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Investimento certo

Recomendações

Para àqueles dispostos a apos-tar no setor imobiliário, há vá-rias alternativas de investimen-to. Apenas atente-se para uma característica do mercado de imóvel: sua baixa liquidez. “O in-vestidor em imóveis deve adotar uma postura de longo prazo”, re-comenda Graff. Existem alguns estudos que apontam que o imóvel comprado na planta com-parado ao lançamento e ao imó-vel entregue, oferece ganho de aproximadamente 40% na média histórica. Para o presidente da Master Minds, o segredo é estar por dentro de novos lançamen-tos imobiliários. “É fundamental que faça antes do lançamento, pois há uma valorização obvia-mente grande do imóvel lançado e pronto”. Uma moderna forma de investimentos no setor imobili-ário, que são recomendados por Graff, são os Fundos Imobiliários. Esses fundos são administrados por gestoras que fazem investi-mentos diversificados. O investi-

dor adquire quotas que são emi-tidas para subscrição mediante ofertas públicas e comercializa-das no mercado secundário, em mercado de balcão. “A vantagem desses fundos é que o investidor de menor porte pode ter acesso a imóveis normalmente disponí-veis somente a grandes investi-dores e dessa maneira, diversi-fica seu risco, co-investindo em diversos empreendimentos de uma só vez, com retornos rele-vantes”, explica.O diferencial competitivo do Fun-do Imobiliário em relação às de-mais alternativas de investimento coletivo em imóveis é a sua liqui-dez, que é decorrente da possi-bilidade da venda parcial ou total das quotas representativas do investimento no mercado de bal-cão sem as complicações ope-racionais inerentes às transações imobiliárias. Outra característica positiva é que os fundos são isentos de impostos. Nos últimos anos muitas empresas da cons-

trução civil abriram seus capitais na bolsa de valores para se ca-pitalizarem com recursos, princi-palmente, oriundos do exterior. Essas empresas utilizam esses capitais para aplicar recursos em diversas regiões do País. “Com a crise muitas ações se derreteram e houve muita perda de investi-mentos, mas já houve uma recu-peração. Porém, há pouco espa-ço para que ações do segmento se valorizem muito mais no mé-dio prazo já que muitas empresas estão com suas ações sobreva-lorizadas”, avalia Graff. Na ava-liação do especialista, o cenário imobiliário atual vai continuar “fer-vendo” e a tendência é que os preços dos imóveis subam mais no médio prazo, devido à grande movimentação nesse setor aliada à abundância de capital, inclusi-ve estrangeiro. Sem contar com a vinda de eventos esportivos. Essas são razões que justificam porque se investir em imóveis. O momento de investir é agora!

• Atentar-se para incorporadoras que possuam histórico, melhor estruturadas e especializadas. • Focar em empresas de desenvolvimento imobiliário que tem expertise para obtenção de licenças para construção já é uma redução na velocidade com que o seu projeto é entregue e vendido. • É muito importante conhecer o local onde o imóvel está instalado ou vai ser construído.• Ter uma assessoria financeira para compra, avaliação e vendas de ativos é um grande diferencial.

“O diferencial do Fundo Imobiliário em relação às demais alternativas de investimento coletivo em imóveis é a sua liquidez”Juliano Graff

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Elvis não morreu. Nem os Mutantes, Raul Seixas, He-Man, Itubaína ou a Sete Belo. Os ícones das décadas passadas estão mais vivos do que

nunca para alguns nostálgicos, assumidos ou não

As décadas de 60, 70, 80 não saíram de moda. Estão mais pre-sentes nos dias atuais

do que se imagina. Alguns ícones desse tempo, não tão remoto, continuam a fazer a cabeça de muitos “antiquados”. Os dese-nhos animados He-man e Caver-na do Dragão continuam em exi-bição em alguns canais de TV, o refrigerante Itubaína, lançado nos anos 50, ganhou uma nova ver-são, a Itubaína Retrô, em garrafas long neck de 355 ml, e as ban-das Capital Inicial, Paralamas do Sucesso e U2 continuam a arre-batar milhares de fãs. “Uma forma de pensar, um estilo de vida, um estado de espírito são expressos pelo consumo de produtos que, no universo simbólico, trazem a referência de uma época, um ro-mantismo, valores e crenças”, ex-plica o sociólogo e professor de Ciências Sociais da PUC – Cam-pinas, Duarcides Ferreira Mariosa. A expressão nostalgia, de acordo com o nosso dicionário de língua portuguesa, significa melancolia, tristeza causada pela saudade de sua terra, saudade do passado

e de um lugar. No caso, podem-se excluir as palavras tristeza e melancolia. É justamente a lem-brança de momentos alegres e memoráveis que levam milhares de “nostálgicos” à procura desen-freada de sabores, cheiros e sons que fizeram parte de sua infância e juventude. Para Ferreira, essa referência ao passado é uma seleção de coisas que interessa para a pessoa e ela as transfe-re para o presente. “É como se as coisas existissem simultane-amente e cada um escolhe seu estilo de vida. Por exemplo, um cowboy com sua caminhonete importada, seu iphone, celular e notebook que ouve no rádio do carro música caipira da época do seu avô”, completa o professor. O amante de cinema, histórias em quadrinhos, vídeo games e café, Arian Carneiro de Mendonça, 31, é publicitário e, nas horas vagas, se dedica a descobrir e colecio-nar objetos, brinquedos, doces, discos e gibis que fizeram parte de sua vida. O saudosista e nos-tálgico assumido garante que ao saborear um “Chocolapis” ou uma bala “Sete Belo” sente o sabor da

POR L ÍV IA MOTA

Na crista da onda retrô

infância novamente. “A memória funciona por um estímulo e nos remeter ao passado é muito gos-toso. É um momento só seu, que te relaxa”, garante. Fã de Guerra nas Estrelas, Caverna do Dragão, He-Man, Ultraje a Rigor, Blitz e Magazine, Arian é um almana-que ambulante dos anos 80. Em um rápido passeio pelo centro de Campinas, foi possível viajar no tempo. “Aqui no Mercado Cam-pineiro, na banca do seu Adriano (Bomboniere Riviera), eu encontro os doces que comia quando ia ao cinema na infância, como os chocolates em formato de moe-da e lápis e as balas Chita”, con-ta enquanto aponta para outros produtos da barraca que fizeram sucesso no passado e, hoje, con-tinuam à disposição dos saudo-sistas. Logo adiante, à rua Ferreira Penteado, uma simples portinha é a entrada para um “mundo encan-tado”. A loja Folha Solta, do pro-prietário Claudinei Garbin, mais conhecido como Nei, é um dos lugares onde Arian passa horas. Cercado pelo vilão Esqueleto, pelo herói He-Man, pelo Gorpo e pelos mais de 500 bonecos de perso-

Comportamento

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nagens do sebo, ele relembra a infância com alegria. “Nostalgia para mim não tem nada de triste. É só coisa boa”, afirma. Segundo Nei, que também é apaixonado pelas raridades do passado, aos sábados, dia de mais movimento na loja, passam em média 50 pes-soas, e a procura pelos objetos é maior por parte dos coleciona-dores. “Mas muitos pais passam com o filho pela loja e acabam comprando um brinquedo que não puderam ter na infância. Isso acontece comigo, pois quando ti-nha 12 anos, o dinheiro não dava para comprar os brinquedos que queria. Agora, mais velho e traba-lhando, posso fazer isso”, filosofa o dono da loja. A última parada é na mesma Ferreira Penteado, número 720, no reduto dos fliperamas, o World Game, da proprietária Geni de Melo Scremim. “Agora o que está na moda são as coisas an-tigas”, responde ela quando inda-gada sobre o número de pesso-as que param ali para jogar. A R$ 1,00l a ficha, os jogos de pinball desafiam Arian. “Sempre joguei e até hoje dou uma escapada para brincar”, conta.

Claudinei Garbin

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nagens do sebo, ele relembra a infância com alegria. “Nostalgia para mim não tem nada de triste. É só coisa boa”, afirma. Segundo Nei, que também é apaixonado pelas raridades do passado, aos sábados, dia de mais movimento na loja, passam em média 50 pes-soas, e a procura pelos objetos é maior por parte dos coleciona-dores. “Mas muitos pais passam com o filho pela loja e acabam comprando um brinquedo que não puderam ter na infância. Isso acontece comigo, pois quando ti-nha 12 anos, o dinheiro não dava para comprar os brinquedos que queria. Agora, mais velho e traba-lhando, posso fazer isso”, filosofa o dono da loja. A última parada é na mesma Ferreira Penteado, número 720, no reduto dos fliperamas, o World Game, da proprietária Geni de Melo Scremim. “Agora o que está na moda são as coisas an-tigas”, responde ela quando inda-gada sobre o número de pesso-as que param ali para jogar. A R$ 1,00l a ficha, os jogos de pinball desafiam Arian. “Sempre joguei e até hoje dou uma escapada para brincar”, conta.

Claudinei Garbin

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“No Mercado

Municipal,

na banca do

seu Adriano

(Bomboniere

Riviera), eu

encontro os

doces que

comia quando

ia ao cinema na

infância como

os chocolates

em formato de

moeda e lápis e

as balas Chita”

Arian Carneirode Mendonça

Comportamento

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“No Mercado

Municipal,

na banca do

seu Adriano

(Bomboniere

Riviera), eu

encontro os

doces que

comia quando

ia ao cinema na

infância como

os chocolates

em formato de

moeda e lápis e

as balas Chita”

Arian Carneirode Mendonça

Comportamento

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“Eu sempre fui antiquado”

O jornalista Fábio Bonillo, 22, não se considera um nostálgi-co. Ele ouve Bob Dylan ou Villa-Lobos sem saudosismo e sem pensar que aquela época é que era boa. “Só acho que é impor-tante conhecer a cronologia das coisas, sou um pouco obce-cado com isso”, revela. Guiado por essa obsessão, ele não se rendeu as facilidades e econo-mia de tempo e dinheiro da câ-mera fotográfica digital. “Eu achei melhor começar do começo, ou seja, aprender primeiro o que é fotografia (desenho que a luz

faz nas superfícies). E com uma câmera digital não se consegue isso”, explica Bonillo. Os discos de vinil que coleciona não são para tocar na vitrola, mas sim para apreciar a arte das capas e os filmes mudos que gosta de assistir, ironicamente, são vistos pela Internet ou no DVD. Leitor dos clássicos “Ilusões perdidas”, do francês Honoré de Balzac, e de “Moby Dick”, do americano Herman Melville, Fábio acredita que esses autores do século XIX têm mais a ensinar para os dias de hoje do que os escritores que

vivem o presente. “Eu sempre fui antiquado e sempre achei que tudo que é muito recente, sal-vo raras exceções, é um lixo, no quesito cultural”, assume o jornalista, que reconhece o lado bom das evoluções tecnológi-cas. “Gosto de viver na era da tecnologia justamente porque ela permite juntar tudo o que já foi e estudar quase tudo o que já passou. Eu nunca usei máquina de escrever para fazer matérias porque isso é coisa de quem parou no tempo, mas tenho uma em casa, confessa”.

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Uma mistura de boas sensações. Adrenalina e ansiedade a mil. Um frio na barriga que logo

é substituído por boas gargalha-das. Muita força nos braços e nas pernas. Assim é se aventurar pe-las corredeiras rio abaixo em um bote inflável. Assim é praticar o rafting ao longo de 8 km no Rio Jacaré Pepira, um dos poucos não poluídos no Estado, localiza-do na cidade de Brotas, que nas-ce no município de São Pedro, na Serra de Itaqueri, e após percor-rer 174 Km, desagua no rio Tietê, na represa de Ibitinga. O percur-so com duração de aproximada-mente três horas mescla trechos de remanso e muitas corredeiras, que causam certo frio na barriga, mas que vale a pena, e muito!A aventura é recomendada tanto para quem já é craque no espor-te como para quem não se con-sidera um aventureiro nato. Uma

das agências responsáveis pelo rafting é a Brotas Aventura, que fornece os equipamentos, se-guro, transporte interno, instruto-res, colete salva-vidas, capacete e lanche para os que chegam famintos depois de gastar muita energia remando. O preço, por pessoa, é R$ 75,00.Eleita, em 2009, como o segun-do melhor destino de ecoturismo do Brasil, pela revista Viagem e Turismo, da editora Abril, Brotas possui infraestrutura completa para receber, acomodar e satisfa-zer os turistas. A um km do cen-tro da cidade, encontra-se uma

POR L ÍV IA MOTA

Aventura até para quemárea de 32 alqueires que reúne todos os itens para lazer, aven-tura, diversão e conhecimento. O Eco Brotas Resort, com ca-pacidade de hospedagem para aproximadamente 300 pessoas, oferece atividades para crian-ças e adultos, acomodações em apartamentos e chalés, boa co-mida, parque aquático, parede de escalada, campo de paintball, ginásio poliesportivo, bicicross, arvorismo, tirolesa, mini fazenda e uma hospitalidade sem igual. Além de um refúgio de tranquili-dade e descanso, as empresas podem utilizar as ferramentas do ecoturismo, oferecido pelo hotel, para treinar e unir os funcionários, pois as atividades se ampliam para uma dinâmica que exercita o trabalho em equipe, assim como em um ambiente corporativo. O valor da diária com três refeições por pessoa é de R$ 185,00 mais 10% de taxa de serviço.

Turismo Perto

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Uma mistura de boas sensações. Adrenalina e ansiedade a mil. Um frio na barriga que logo

é substituído por boas gargalha-das. Muita força nos braços e nas pernas. Assim é se aventurar pe-las corredeiras rio abaixo em um bote inflável. Assim é praticar o rafting ao longo de 8 km no Rio Jacaré Pepira, um dos poucos não poluídos no Estado, localiza-do na cidade de Brotas, que nas-ce no município de São Pedro, na Serra de Itaqueri, e após percor-rer 174 Km, desagua no rio Tietê, na represa de Ibitinga. O percur-so com duração de aproximada-mente três horas mescla trechos de remanso e muitas corredeiras, que causam certo frio na barriga, mas que vale a pena, e muito!A aventura é recomendada tanto para quem já é craque no espor-te como para quem não se con-sidera um aventureiro nato. Uma

das agências responsáveis pelo rafting é a Brotas Aventura, que fornece os equipamentos, se-guro, transporte interno, instruto-res, colete salva-vidas, capacete e lanche para os que chegam famintos depois de gastar muita energia remando. O preço, por pessoa, é R$ 75,00.Eleita, em 2009, como o segun-do melhor destino de ecoturismo do Brasil, pela revista Viagem e Turismo, da editora Abril, Brotas possui infraestrutura completa para receber, acomodar e satisfa-zer os turistas. A um km do cen-tro da cidade, encontra-se uma

POR L ÍV IA MOTA

Aventura até para quemárea de 32 alqueires que reúne todos os itens para lazer, aven-tura, diversão e conhecimento. O Eco Brotas Resort, com ca-pacidade de hospedagem para aproximadamente 300 pessoas, oferece atividades para crian-ças e adultos, acomodações em apartamentos e chalés, boa co-mida, parque aquático, parede de escalada, campo de paintball, ginásio poliesportivo, bicicross, arvorismo, tirolesa, mini fazenda e uma hospitalidade sem igual. Além de um refúgio de tranquili-dade e descanso, as empresas podem utilizar as ferramentas do ecoturismo, oferecido pelo hotel, para treinar e unir os funcionários, pois as atividades se ampliam para uma dinâmica que exercita o trabalho em equipe, assim como em um ambiente corporativo. O valor da diária com três refeições por pessoa é de R$ 185,00 mais 10% de taxa de serviço.

Turismo Perto

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Page 31: Corporativa nº10

Para aliviar o estresse do dia a dia e extravasar

a adrenalina, a cidade de Brotas, no interior do Estado, é um recanto de

tranquilidade, diversão e aventura em meio à natureza preservada

A jornalista Lívia Mota foi conferir de perto a estrutura do

Brotas Eco Resort

não se arriscaNas alturas

Andar por cabos de aço, atravessar um obstáculo com ripas de madeira, escalar uma teia feita de cordas e depois se jogar numa tirolesa. Tudo isso a uma altura de seis a oito metros. O desafio pode parecer simples na teoria, mas na prática é preciso concentração, equilíbrio, força e coragem. Esse é apenas um trecho do circuito de arvorismo que conta com 19 estações e uma tirolesa de 180 metros de comprimento que o Brotas Eco Resort possui. Se aventurar por entre as árvores com os pés um tanto quanto distantes do chão é um desafio pessoal. Vencer a altura e encarar os obstáculos rende uma sensação única de prazer e liberdade.

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Uma mistura de boas sensações. Adrenalina e ansiedade a mil. Um frio na barriga que logo

é substituído por boas gargalha-das. Muita força nos braços e nas pernas. Assim é se aventurar pe-las corredeiras rio abaixo em um bote inflável. Assim é praticar o rafting ao longo de 8 km no Rio Jacaré Pepira, um dos poucos não poluídos no Estado, localiza-do na cidade de Brotas, que nas-ce no município de São Pedro, na Serra de Itaqueri, e após percor-rer 174 Km, desagua no rio Tietê, na represa de Ibitinga. O percur-so com duração de aproximada-mente três horas mescla trechos de remanso e muitas corredeiras, que causam certo frio na barriga, mas que vale a pena, e muito!A aventura é recomendada tanto para quem já é craque no espor-te como para quem não se con-sidera um aventureiro nato. Uma

das agências responsáveis pelo rafting é a Brotas Aventura, que fornece os equipamentos, se-guro, transporte interno, instruto-res, colete salva-vidas, capacete e lanche para os que chegam famintos depois de gastar muita energia remando. O preço, por pessoa, é R$ 75,00.Eleita, em 2009, como o segun-do melhor destino de ecoturismo do Brasil, pela revista Viagem e Turismo, da editora Abril, Brotas possui infraestrutura completa para receber, acomodar e satisfa-zer os turistas. A um km do cen-tro da cidade, encontra-se uma

POR L ÍV IA MOTA

Aventura até para quemárea de 32 alqueires que reúne todos os itens para lazer, aven-tura, diversão e conhecimento. O Eco Brotas Resort, com ca-pacidade de hospedagem para aproximadamente 300 pessoas, oferece atividades para crian-ças e adultos, acomodações em apartamentos e chalés, boa co-mida, parque aquático, parede de escalada, campo de paintball, ginásio poliesportivo, bicicross, arvorismo, tirolesa, mini fazenda e uma hospitalidade sem igual. Além de um refúgio de tranquili-dade e descanso, as empresas podem utilizar as ferramentas do ecoturismo, oferecido pelo hotel, para treinar e unir os funcionários, pois as atividades se ampliam para uma dinâmica que exercita o trabalho em equipe, assim como em um ambiente corporativo. O valor da diária com três refeições por pessoa é de R$ 185,00 mais 10% de taxa de serviço.

Turismo Perto

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Para aliviar o estresse do dia a dia e extravasar

a adrenalina, a cidade de Brotas, no interior do Estado, é um recanto de

tranquilidade, diversão e aventura em meio à natureza preservada

A jornalista Lívia Mota foi conferir de perto a estrutura do

Brotas Eco Resort

não se arriscaNas alturas

Andar por cabos de aço, atravessar um obstáculo com ripas de madeira, escalar uma teia feita de cordas e depois se jogar numa tirolesa. Tudo isso a uma altura de seis a oito metros. O desafio pode parecer simples na teoria, mas na prática é preciso concentração, equilíbrio, força e coragem. Esse é apenas um trecho do circuito de arvorismo que conta com 19 estações e uma tirolesa de 180 metros de comprimento que o Brotas Eco Resort possui. Se aventurar por entre as árvores com os pés um tanto quanto distantes do chão é um desafio pessoal. Vencer a altura e encarar os obstáculos rende uma sensação única de prazer e liberdade.

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Pelo espaço

Em Brotas, nem o céu é o limite. O Centro de Estudos do Universo (CEU), localizado ao lado do Eco Brotas Resort, é uma estrutura de primeiro mundo que agrega planetário, observatório, caverna cinemato-gráfica, base de lançamento de foguetes, estação meteorológica e as réplicas de um alossauro, dinossauro do período jurássico, e das ruínas de Stonehenge. “O CEU é um lugar de ensino e divulgação de astrono-mia, ciência, geologia e meio ambiente”, apresenta o físico e professor do CEU, Denis Eduardo Peixoto. Na noite da visita, o céu estrelado de Brotas, permitiu a visão, por meio dos modernos telescópios, da nebu-losa do cinturão de Órion e do planeta Saturno.

Turismo Perto

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Centro de Estudos do Universo (CEU)

Pelo espaço

Em Brotas, nem o céu é o limite. O Centro de Estudos do Universo (CEU), localizado ao lado do Eco Brotas Resort, é uma estrutura de primeiro mundo que agrega planetário, observatório, caverna cinemato-gráfica, base de lançamento de foguetes, estação meteorológica e as réplicas de um alossauro, dinossauro do período jurássico, e das ruínas de Stonehenge. “O CEU é um lugar de ensino e divulgação de astrono-mia, ciência, geologia e meio ambiente”, apresenta o físico e professor do CEU, Denis Eduardo Peixoto. Na noite da visita, o céu estrelado de Brotas, permitiu a visão, por meio dos modernos telescópios, da nebu-losa do cinturão de Órion e do planeta Saturno.

Turismo Perto

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Centro de Estudos do Universo (CEU)

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Pelo espaço

Em Brotas, nem o céu é o limite. O Centro de Estudos do Universo (CEU), localizado ao lado do Eco Brotas Resort, é uma estrutura de primeiro mundo que agrega planetário, observatório, caverna cinemato-gráfica, base de lançamento de foguetes, estação meteorológica e as réplicas de um alossauro, dinossauro do período jurássico, e das ruínas de Stonehenge. “O CEU é um lugar de ensino e divulgação de astrono-mia, ciência, geologia e meio ambiente”, apresenta o físico e professor do CEU, Denis Eduardo Peixoto. Na noite da visita, o céu estrelado de Brotas, permitiu a visão, por meio dos modernos telescópios, da nebu-losa do cinturão de Órion e do planeta Saturno.

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Centro de Estudos do Universo (CEU)

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No coração do Estado

A 242 km da capital e a 140 km de Campinas, sob um clima de calmaria, vive a cidade de Brotas. Localizada no centro do Estado de São Paulo, a considerada capital nacional do esporte de aventura, nasceu por volta de 1839. Brotas tem como principal fonte de renda a agricultura (ca-na-de-açúcar, laranja e eucalipto) seguida pela arrecadação pro-veniente da atividade turística. A posição geográfica estratégica e privilegiada, com grande manan-cial hídrico e uma considerável área de mata nativa são respon-sáveis pela bela paisagem que emoldura o município de 22 mil habitantes, segundo estimativas de 2009 do IBGE. O local, refe-rência para a prática de esportes de aventura aquáticos, como raf-ting, o bóia-cross, a canoagem e o canyoning, é uma válvula de

escape para quem vive o estres-se da cidade grande e a correria do dia a dia.“Brotas está muito ligada à água, que é um dos principais motivos que o ecoturista e o turista de aventura procuram. As rodovias de acesso e a posição geográ-fica são fatores favoráveis”, des-taca Tomás Santo André, técni-co da Secretaria de Turismo de Brotas. Para receber os turistas, a cidade conta com uma infraes-trutura de mais de 30 opções de hospedagem, 14 agências para prática dos esportes de aventura, 25 restaurantes, além de casas de artesanato, museus e o Cen-tro Cultural. “Ao chegar, no portal de entrada da cidade, o turista recebe um mapa e um folder ins-titucional com o contato de todos os empreendimentos turísticos”, completa Tomás.

Brotas Eco Resort

www.brotasecoresort.com.brRua Emilio Dalla Dea Filho, s/nº Portão 3, Brotas - SPFone: (11) 3812-2106

Brotas Aventura

www.brotasaventura.com.brAvenida Mario Pinotti, 113 Centro - Brotas - SPFone: (14) 3653-8000

Centro de Estudosdo Universo (CEU)

www.fundacaoceu.org.brRua Emilio Dalla Dea, s/nº Campos Eliseos - Brotas, SPFones: (11) 3812.2112(14) 3653.4466

Turismo Perto

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