Conto Redondo

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  • 7/30/2019 Conto Redondo

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    PROJETO DE ARTICULAO HORIZONTALDEPARTAMENTO DE EDUCAO PR-ESCOLAR

    AGRUPAMENTO DE ESCOLAS PROFESSOR ABEL SALAZARANO LETIVO 2012/2013

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    Era uma vez um peixinho azul muito pequenino, que nadava

    no fundo do mar e tinha muita fome, procurou a me e o pai, no

    os encontrou, no desistiu, continuou procura por todo o lado,

    procurou nos buracos das rochas, debaixo da areia, foi quando viu

    um tubaro.

    -Ah, um tubaro! Que medo, to grande! E escondeu-se no

    meio das conchas prateadas que se amontoavam no meio da areia

    e de algumas plantas, e o tubaro foi-se embora.

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    Entretanto continuou procura dos pais, passou pelas casas

    dos seus amigos, mas no viu ningum. Estava triste e s! No

    desistiu, e continuou procura, nadando, nadando, por entre as

    algas verdes, e foi a que encontrou a me, que no o via h algum

    tempo.

    -Ol filhinho!

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    - Oh me, estou to

    contente j h muito

    que no te via!

    - Ol filho, estava

    to preocupada

    contigo!

    - Sabes me, eu

    encontrei um

    tubaro, fiquei toassustado que tive

    que me esconder.

    - Onde est o pai? Estou

    com tantas saudades

    dele! Disse o peixinho

    azul.

    -Olha filho, tenho uma

    triste notcia para te dar,

    o pai, quando andava

    procura de comida teve

    um acidente!

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    - Ento, mas o que aconteceu? Perguntou o peixinho azul.

    - O teu pai ficou

    preso numa rede

    de pesca, e ao

    tentar sair ficou

    magoado numa

    barbatana e

    levaram-no para o

    hospital.

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    O peixinho azul decidiu ir ao hospital para ver o seu pai. Pelo

    caminho encontrou os seus amiguinhos: o cavalo-marinho, o

    caranguejo, a estrela-do-mar, o polvo e outros peixinhos.

    Peixinho Azul! Peixinho Azul! Disseram os seus amiguinhos. Vem,

    vem ver o que descobrimos no fundo do mar.

    Vamos, Vamos. Diziam os seus amiguinhos sempre a nadar.

    Mas, o que foi que

    descobriram?

    Perguntou o

    peixinho Azul muit

    curioso.

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    Quando chegaram perto o

    peixinho Azul disse muito

    admirado:

    - Oh! um barco velho. Quem

    viver nele? J foram perto do

    barco? O que ter l dentro?

    No, no fomos. Estvamos

    tua espera. Disseram os seus

    ami uinhos.

    Nesse momento

    aproximaram-se do barco,

    devagar, devagarinho e

    espreitaram, com muito

    cuidado, para dentro do

    barco. Foi quando viram

    uma linda sereia de

    cabelos loiros e

    compridos que cantava ao

    mesmo tempo que

    guardava um pequeno

    tesouro.

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    Esta linda Sereia estava escondida

    nas runas daquele barco de piratas.

    Era muito bonita. Tinha o cabelo

    longo e doirado, os olhos eram

    grandes e azuis, como o peixinho

    Azul. Ela cantava msicas

    estranhas e quando via algum

    ficava muito assustada.

    Os peixes olharam muitoadmirados e exclamavam:

    - Que menina linda aquino fundo do mar!

    - Oh, mas . No

    uma menina. Tem umrabo de peixe. Atparece uma barbatanacomo a nossa!

    - O que ests aqui a fazer? Perguntaram todos

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    - Andava a passear por entre as

    algas deste mar to lindo

    quando senti uma onda

    gigante. Olhei para trs e vi um

    monstro marinho. Era muito

    grande. Vinha com a boca

    aberta e via-se uns dentesmuito afiados. Tremi de medo e

    nadei. Nadei at que

    encontrei este barco. Escondi-

    me e o monstro procurou,

    procurou at que desistiu e

    foi embora.

    A Sereia, receosa, respondeu:

    - Deve ser aquele tubaro que eu vi! Disse o peixinho.

    - Sabem o que encontrei neste barco? - Disse a Sereia Um tesouro!

    - Um tesouro? Numa Arca? Uau! Vamos abrir? O que ter l dentro?

    Um mapa? Um tesouro? disseram todos.

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    Eu ando procura de um mapa! - Disse o peixinho azul.

    -Ser que o encontraste Sereia? A minha me disse-me que o meupai est no hospital, na gruta dos bzios, mas para l chegar

    precisava de seguir as pistas que esto num mapa

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    -Podes ajudar-me? - Disse o peixinho.

    -Claro que eu te posso ajudar! Todos juntos vamos descobrir o teumapa. - Disse a Sereia.

    -Porque no abres a arca? - Disse o peixinho muito impaciente.

    -Abre! - Disseram todos.

    -Queria partilhar esta aventura com algum, querem fazer esta

    descoberta comigo? -Disse a sereia

    Ansiosos todos aceitaram.

    O peixe-serra que era corajoso, com os seus dentes

    afiados serrou a arca, mas ela no abriu.

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    O polvo que era muito forte meteu os seus tentculos em vrios

    lados da arca ao mesmo tempo.

    O cavalo-marinho cheio de coragem deu-lhe um coice. O

    caranguejo usou as suas tenazes como se fossem um abre-latas.

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    A estrela-do-mar tambm quis ajudar e procurou buraquinhos

    na arca onde pudesse enfiar os seus tentculos, mas a arca

    continuou fechada, ningum a conseguiu abrir

    Ento o peixinho azul disse assim aos seus amigos:

    - Talvez esta arca seja mgica. Algumas arcas podem ser mgicas.

    S se poder abrir com umas palavras mgicas.

    Tive uma ideia: vamos colocar-nos todos em fila e cada um diz

    umas palavras mgicas disse a sereia.

    O primeiro foi o peixinho azul:

    Abracadabra, abracazul

    Est aqui o peixinho azul.

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    O segundo foi o a estrela-do-mar:

    -Abre-te arca, a estrela vai-te iluminar

    e a sereia vai cantar.

    O terceiro foi o caranguejo:-abre-te arca da gruta da sereia,

    que to bonita e brinca na areia.

    O quarto foi o polvo:

    - Abracadabra, sopa de conchas e de ovo

    Eu sou o amigo polvo.

    O quinto foi o cavalo-marinho:

    Abracadabra, abre devagarinho,

    Eu sou o cavalo-marinho, amigo do peixinho.

    O sexto foi o peixe-serra:

    - Abracadabra, por cima do nariz,

    o peixe azul ficar feliz.

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    E no fim disseram todos em coro:

    Abre-te arca, ningum te faz mal,

    Abre-te arca para irmos ao hospital.

    Ento a arca fez um barulho estranho e abriu.

    O peixe azul pegou no mapa e a arca fechou-se.

    Foram todos ao hospital, a sereia tambm foi.

    No mapa tinha muitas setas e nmeros para eles seguirem e

    tambm tinha a primeira letra do hospital, o H.

    Quando l chegaram o peixinho azul deu muitos beijos e

    abraos ao pai e ficou feliz para sempre.

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    Considerando a literatura infantil como a arte de criar e recriar histrias, as

    nossas crianas tiveram a oportunidade de viajar no mundo da imaginao, dos

    sonhos e da fantasia. A partir da frase: Era uma vez um peixinho azulas

    personagens mgicas surgiram e despertaram a curiosidade e o encantamento

    das crianas. Assim nasceu o conto redondo que, ao longo do ano, passo a

    passo, foi construdo por todas as crianas que integram os Jardins-de-infncia

    do nosso agrupamento de escolas.

    Autores e ilustradores:Crianas dos Jardins de Infncia de :

    Poas -Airo Santa Maria,

    Roupeire -Airo S. Joo,

    Calada Vermil,

    Casais-Brito.

    Educadoras:Alice Maria,

    Joaquina Barbosa,Maria da Conceio,

    Maria das Dores,Maria de Ftima,

    Maria Jos,Maria Teresa.