Configurações de jumpers

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Configuraes de jumpersAutor: Larcio Vasconcelos maio/2004 A maioria das placas de CPU modernas so "jumperless", mas isto no uma regra geral. Muitas placas modernas ainda tm jumpers, e preciso saber configur-los. Tambm o caso das placas de CPU um pouco mais antigas, cheias de jumpers. Neste artigo discutiremos principalmente os jumpers das placas de CPU e unidades IDE, alm de alguns exemplos de configuraes em placas mais antigas.

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Jumpers de processadoresTodos os processadores modernos, com rarssimas excees, operam com duas voltagens: Interna e externa, tambm chamadas de CORE e I/O. A voltatem interna usada na maior parte dos circuitos, inclusive no ncleo do processador. A voltagem externa usada nos circuitos que fazem comunicao com a memria, chipset e com circuitos externos em geral. A maioria dos processadores modernos opera com voltagens internas menores que 2 volts. A voltagem externa em geral de 3,3 volts, mas novos modelos (ex: Pentium III Tualatin) j esto adotando o padro de 2,5 volts. A maioria dos processadores modernos configuram automaticamente sua voltagem interna, no necessitando da programao de jumpers. Outros mais antigos no possuem este recurso. A tabela abaixo mostra o modo de configurao de voltagem interna para diversos processadores: Processador Pentium 4 Pentium III Pentium II Celeron Athlon Duron K6-III K6-2 K6 Cyrix M III Cyrix M II Cyrix 6x86MX, 6x86 Configura o de voltagem Automtica Automtica Automtica Automtica Automtica Automtica Manual Manual Manual Manual Manual Manual

WinChip Pentium MMX Pentium

Manual Manual Manual

Muitas placas de CPU oferecem ao usurio a opo de configurao manual, mesmo para processadores que podem usar configurao automtica. Recomendamos que nesses casos seja usada a configurao automtica. Figura 1 Exemplo de programao da voltagem interna para o processador Athlon em uma placa de CPU. Observe a opo CPU DEFAULT, que a recomendada.

A figura 1 mostra um exemplo de configurao de voltagem interna do processador Athlon, em uma placa de CPU Asus K7V. A opo recomendada a CPU Default, que resulta na voltagem correta, informada pelo prprio processador. As outras opes so usadas pelos adeptos do overclock, e permitem utilizar voltagens entre 1.3 volts e 2.0 volts. Antes de instalar um processador devemos programar a opo automtica. As placas de CPU para processadores mais antigos que no fazem configurao automtica de voltagem possuem jumpers ou dip switches para esta configurao, que obrigatria. No manual da placa de CPU existiro instrues para esta programao, como a que vemos na figura 2. Figura 2 Programao de voltagem interna do processador em uma placa de CPU com Socket 7.

Ao programar a voltagem interna de um processador que necessite deste tipo de programao, podemos sempre consultar as especificaes indicadas na face superior

deste processador. A maioria dos processadores possui esta indicao. Nos raros casos em que no possui, possvel descobrir esta informao no manual do processador. Processadores K6-2, bastante comuns em PCs de baixo custo, possuem na sua face superior, indicaes com seu nome, clock e vrias letras adicionais. Por exemplo, AMD K6-2/550 AGR. A letra do meio no sufixo AGR pode ser F, G ou H, e cada uma indica uma faixa de voltagem: F = 2,2 volts G = 2,3 volts H = 2,4 volts Em certos processadores antigos, descobrir a voltagem correta pode ser difcil pelo fato de no existirem indicaes. Um exemplo o Pentium P54C (modelos anteriores ao Pentium MMX). Este processador era produzido em duas verses: STD e VRE. A verso VRE era programada com 3,4 volts, e a verso STD com 3,3 volts. possvel descobrir a verso atravs da numerao do chip, como mostra a figura 3. Basta verificar a letra existente aps a /. Se for S, trata-se de uma verso STD, e se for V, trata-se de uma verso VRE. Em caso de dvida, para ambos os casos pode ser usada a tenso de 3,4 volts, j que atende aos requisitos da verso VRE, e tambm da verso STD, que funciona com voltagens entre 3,1 e 3.6 volts. Figura 3 Identificando o Pentium P54C.

Configurando o clock externo do processadorEm praticamente todas as placas de CPU, o clock externo no configurado automaticamente. Cabe ao montador do PC fazer esta programao. Isto vlido tanto nas placas de CPU antigas quanto nas modernas. A figura 4 mostra a programao do clock externo em uma placa de CPU para Pentium 4. Atravs de dip switches podem ser escolhidos valores entre 100 e 133 MHz. O valor correto para este processador 100 MHz, mas os adeptos do overclock podem utilizar valores mais elevados lembramos que o uso do overclock no recomendvel.

Figura 4 Programao de clock externo em uma placa de CPU para Pentium 4.

Note que o Pentium 4 no opera com clock externo de 400 MHz, e sim com 100 MHz, mas faz 4 transferncias a cada ciclo. Para efeito de programao, o valor que vigora 100 MHz. Da mesma forma, os modelos com FSB de 533 e 800 MHz devem ser configurados como 133 e 200 MHz, respectivamente. O mesmo ocorre no caso dos processadores Athlon e Duron. Voc encontrar indicaes sobre clocks externos 200, 266, 333 e 400 MHz. Na verdade os clocks utilizados so 100, 133, 166 e 200 MHz, respectivamente. Como so feitas duas transferncias a cada clock, tudo se passa como se fossem mesmo clocks de 200, 266, 333 e 400 MHz, mas para efeito de programao dos clocks externos das suas placas de CPU, os valores que vigoram so 100, 133, 166 e 200 MHz, respectivamente. Configuraes para Pentium 4 FSB 400 MHz 533 MHz 800 MHz Clock real 100 MHz 133 MHz 200 MHz

Configuraes de Athlons e Durons FSB Clock real

200 266 333 400

MHz MHz MHz MHz

100 133 166 200

MHz MHz MHz MHz

FSB do Athlon XP Existem processadores Athlon XP com FSB de 200, 266, 333 e 400 MHz. Entretanto, o FSB desses processadors opera com DDR (duas transferncias a cada ciclo), portanto os valores que so programados pelos jumpers so 100, 133, 166 e 200 MHz. Todos os processasdores Athlon XP at 2400 tm FSB de 266 MHz, e precisam ser programados com 133 MHz. Os modelos de 2500, 2700, 2800 e 3000 tm FSB de 333 MHz, precisam ser configurados com 166 MHz. O Athlon XP 3200 e o Athlon XP 3000 tm FSB de 400 MHz, ou seja, precisam ser configurados com FSB de 200 MHz.

O Athlon XP 2600 o um dos modelos deste processador que deixa margem a dvidas. Existem dois modelos: Modelo C: FSB de 266 MHz (configurar como 133 MHz) Modelo D: FSB de 333 MHz (configurar como 166 MHz) Outro modelo que tambm deixar margem a dvidas o XP3000, disponvel com FSB de 333 e de 400 MHz. De um modo geral, todo processador Athlon, Athlon XP ou Duron tem uma letra no seu cdigo que indica o FSB B = 200 MHz (configurar como 100 MHz) C = 266 MHz (configurar como 133 MHz) D = 333 MHz (configurar como 166 MHz) E = 400 MHz (configurar como 200 MHz) fcil identificar o FSB de um processador Athlon, Athlon XP e do seu irmo mais novo, o Duron. preciso checar a numerao estampada na etiqueta identificadora do chip. No exemplo ao lado temos a indicao: AXDA3200DKV4E O ltimo dgito indica a velocidade do FSB. Temos B=200, C=266, D=333 e E=400 MHz.

Por exemplo, o Athlon XP 2600 mostrado ao lado tem o indicador D, ou seja, tem FSB de 333 MHz, que deve ser configurado na placa me como 166 MHz.

Exemplo: Placa Asus A7N266 Esta placa de CPU tem dois jumpers que indicam o clock das memrias e o FSB do processador. Os valores permitidos so 100 e 133 MHz, que levando em conta o fato de ambos serem DDR, resultarem em 200 e 266 MHz.

Note que a placa citada como exemplo suporta memrias DDR200 e DDR266, que devem ser configuradas respectivamente com 100 e 133 MHz. O FSB do processador pode ser de 100 ou 133 MHz, que correspondem a 200 (B) e 266 MHz (C). Se instalarmos, por exemplo, um Athlon XP 2000 (FSB de 266 MHz) e memrias DDR266, temos que programar: DRAM = 133 MHz CPU = 133 MHz Esta por sinal, a configurao de fbrica (default).

Note que a configurao de fbrica no exemplo desta placa para processadores com FSB de 266 MHz e memrias DDR266. Se instalarmos um processador mais lento ser prciso configurar os jumpers Ainda neste exemplo, se instarmos um processador Duron de 1.2 GHz (FSB de 200 MHz) e memrias DDR266, temos que usar: DRAM = 133 MHz CPU = 100 MHz Temos ento que reconfigurar os jumpers assim: BSEL0: ligar 3-2 BSEL1: ligar 3-2 Considere agora que estamos instalando nesta placa um Athlon XP 1900 (FSB de 266 MHz), mas estamos aproveitando antigas memrias DDR200, ou seja: DRAM = 100 MHz CPU = 133 MHz Temos ento que reconfigurar os jumpers assim: BSEL0: ligar 3-2 BSEL1: ligar 2-1 Confira os jumpers de FSB do processador (caso existam) antes de ligar o computador! Se for usado um valor mais elevado, o processador poder fritar! Clock externo do Pentium III

A figura 5 mostra um outro exemplo de programao de clock externo, o da placa P3V4X. Dependendo do processador instalado, clocks diferentes devem ser usados. Para os processadores Celeron o clock externo de 66 MHz. Para processadores Pentium III so usados 100 MHz ou 133 MHz, dependendo da verso. Valores diferentes so usados para overclock. Figura 5 Configurao de clock externo em uma placa para Pentium II / Pentium III / Celeron.

Em geral quando programamos o clock externo do processador, estamos tambm programando o clock da memria DRAM e o clock do barramento PCI. O clock PCI padro de 33 MHz (existem modelos avanados com barramento PCI operando a 66 MHz), desde que o processador esteja operando com seu clock correto. Quando usado overclock, o clock PCI aumenta proporcionalmente. Tambm o clock da DRAM vinculado ao clock externo do processador, tanto que nas figuras anteriores temos indicaes de clock para CPU/DRAM. Existem entretanto placas de CPU com chipsets que permitem utilizar clocks diferentes para o processador e para a DRAM. A figura 6 mostra um exemplo de configurao de clock externo em uma placa de CPU com Socket 7, na qual vemos que permitida a operao da memria de forma assncrona, ou seja, usando um clock diferente do usado pelo processador.

Figura 6 Configurando o clock externo em uma placa de CPU com Socket 7.

Configurando o clock interno do processadorEsta uma configurao que nem sempre est disponvel, sobretudo quando so usados processadores modernos. O clock interno formado pela composio entre o clock externo e um multiplicador. Por exemplo, com clock externo de 100 MHz e multiplicador 5x, chegamos ao clock interno de 500 MHz. Nos processadores antigos, o multiplicador era sempre definido atravs de jumpers ou dip switches. Em alguns casos o multiplicador era escolhido pelo CMOS Setup. O correto escolher o multiplicador de acordo com o clock do processador. Por exemplo, em um K6-2/450, o correto usar o clock externo de 100 MHz e o multiplicador 4,5x. Dizemos que um processador travado quando utiliza sua prpria configurao de multiplicador, ignorando a configurao da placa de CPU. Dizemos que o processador destravado quando aceita configuraes de multiplicador pela placa de CPU, atravs de jumpers ou do CMOS Setup. Os processadores destravados so: AMD K6, K6-2, K6-III Cyrix M II, 6x86, 6x86MX WinChip Pentium, Pentium MMX Primeiras verses do Pentium II

Os processadores travados so: Pentium II, Pentium III, Pentium 4

Celeron Athlon e Duron

OBS: Existem algumas verses do Athlon e do Duron que so destravadas. Existem ainda mtodos para destravar processadores, mas deixamos isso para os sites e publicaes que incentivam o overclock.

Figura 7 - Programao de multiplicadores. A figura 7 mostra um exemplo de programao de multiplicadores, extrado do manual de uma placa de CPU. Podemos observar que existem configuraes para: 1.5x / 2x / 2,5x / 3x / 4,5x / 5x / 5,5x Devemos sempre programar o multiplicador de acordo com o processador a ser instalado. Por exemplo, para um K6-2/550, usamos o multiplicador 5,5x, bem como o clock externo de 100 MHz.

Mesmo quando uma placa de CPU especfica para processadores travados, sempre estaro disponveis as configuraes para definir o multiplicador, mesmo que o processador as ignore. Processadores Athlon e Duron operam com clocks externos de 100 MHz ou 133 MHz. Seus 200 MHz so obtidos pelo uso das duas transies de cada perodo de clock (Double Data Rate). Portanto a forma correta de programar um Athlon/900, por exemplo, usar o clock externo de 100 MHz e o multiplicador 9x. Verses mais novas do Athlon e do Duron usam o clock externo de 266 MHz. Na verdade este clock deve ser programado na placa de CPU como 133 MHz. Os multiplicadores atuam sobre este valor para obter o clock interno.

Outros jumpers de placas de CPUAlm dos jumpers que definem a voltagem de operao e os clocks, existem outros menos importantes, mas que tambm precisam ser revisados. Jumper para descarga do CMOS Este jumper pode ser usado para limpar o CMOS Setup, em caso de esquecimento de senha. Existem casos em que este jumper desativa a bateria do CMOS, economizando a sua carga enquanto a placa no montada em um PC. Figura 8 Jumper para descarga do CMOS.

Flash BIOS As placas de CPU modernas possuem seu BIOS armazenado em Flash ROM. Ao contrrio das ROMs comuns, podem ser reprogramadas pelo usurio, utilizando softwares apropriados, fornecidos pelo fabricante da placa de CPU. Existem Flash ROMs com voltagens de programao de 5 volts, e outras mais antigas, com voltagens de programao de 12 volts. Modelos mais novos nem necessitam de voltagens especiais: so programadas apenas com um comando de gravao, habilitado pelo chipset. No altere este jumper, deixe-o como veio de fbrica. Ele no deve ser programado pelo usurio, e sim pelo fabricante. Figura 9 Programando a voltagem de programao da Flash ROM.

Voltagem da SDRAM A maioria das memrias SDRAM opera com tenso de 3,3 volts, mas existem modelos antigos de 5 volts. Existem algumas que possuem jumpers atravs dos quais podemos selecionar entre as duas tenses possveis. A figura 16 mostra um exemplo desta programao. Figura 10 Exemplo de programao da voltagem de operao da SDRAM.

A figura 11 mostra um tpico mdulo SDRAM com encapsulamento DIMM/168. O chanfro indicado com uma seta serve para impedir que um mdulo seja encaixado em um soquete com voltagem errada. Quando o chanfro est centralizado, trata-se de um mdulo de 3,3 volts. Mdulos de 5 volts possuem o chanfro deslocado para a esquerda. Este sistema de chanfros garante que apenas o mdulo apropriado pode ser encaixado. Figura 11 Mdulo SDRAM DIMM/168 e seu chanfro indicador de voltagem.

Tipo e voltagem da DDR SDRAM Os mdulos de DDR SDRAM podem ser encontradas em verses diferentes. A maioria delas de 2,5 volts, mas existe a previso do lanamento de novos mdulos de 1.8 volts. Esses mdulos utilizam soquetes diferentes, assim como ocorre com a SDRAM. Da mesma forma, encontramos dois tipos de mdulos: Unbuffered DDR (os mais comuns) e Registered DDR. Placas de CPU que suportam DDR em geral possuem um jumper para a indicao do tipo de mdulo DDR, como mostra a figura 12. Figura 12 Indicando o tipo de DDR SDRAM.

A figura 13 mostra a diferena entre os dois tipos de mdulos DDR. A verso registered possui alm dos chips de memria, um grupo de chips (registradores) prximos ao conector. A figura mostra tambm a posio do chanfro em funo da voltagem do mdulo. Figura 13 Identificando o tipo de mdulo DDR.

Keyboard power on Vrias placas de CPU possuem um jumper que pode ser usado para manter o teclado ligado, mesmo com o computador desligado, fazendo com que a sua tecla Power possa ser usada para ligar o computador. Figura 14 Exemplo de jumper para habilitar a tecla Power do teclado.

BIOS write protect Existem vrus de computador que acessam as funes de gravao do BIOS e apagam todo o seu contedo. Milhares de computadores j foram atacados por este tipo de vrus. Felizmente vrios fabricantes de placas de CPU adicionaram jumpers para habilitar e desabilitar a gravao do BIOS.

Figura 15 Habilitando e desabilitando a gravao do BIOS.

Internal buzzer Todas as placas de CPU possuem uma conexo (PC Speaker) para o alto falante existente no gabinete. Muitas placas entretanto possuem um pequeno alto falante (buzzer) que substitui o existente no gabinete. Essas placas podem ter um jumper para habilitar ou desabilitar este alto falante. AC 97 Enable/Disable Muitas placas de CPU possuem circuitos de udio integrados, dispensando o uso de uma placa de som. Normalmente essas placas permitem desabilitar os seus circuitos de udio, permitindo a instalao de uma placa de som avulsa. CPU Voltage Setting Algumas placas de CPU possuem jumpers ou chaves adicionais para aumentar a voltagem para o ncleo do processador, e para aumentar a voltagem de funcionamento do chipset, memrias e barramentos. O aumento de voltagem usado quando feito overclock. Deixe esses jumpers ou chaves nas suas opes default (default, muitas vezes traduzido como padro, significa assumido por falta, ou seja, se no existir indicao a respeito, deixe na opo default). Os leitores que querem arriscar o uso do overclock, ensinado em www.tomshardware.com, vero que uma das providncias a serem tomadas o aumento das voltagens. Isto significa, por exemplo, usar 3,4 volts onde deveria ser 3,3 volts. Algumas placas de CPU permitem adicionar 0,1 ou 0,2 volts s tenses normais, como no exemplo da figura 31. Outras placas possuem opes de 3,3 volts, 3,4 volts e 3,5 volts para a voltagem externa, enquanto a interna deve ser aumentada manualmente. Vdeo onboard Existem placas nas quais o vdeo onboard nunca pode ser desabilitado. Existem outras nas quais ele desabilitado automaticamente quando uma placa de vdeo instalada. Existem outras onde, ao ser instalada uma placa de vdeo, podemos selecionar atravs do CMOS Setup, qual dos dois vdeos o primrio e qual o secundrio. Finalmente, encontramos placas onde o vdeo onboard pode ser totalmente desatilitado, atravs de um jumper ou do CMOS Setup. VGA frame buffer

A maioria das placas de CPU com vdeo onboard utiliza parte da memria principal como memria de vdeo. a chamada memria de vdeo compartilhada. Uma parte da memria DRAM que seria destinada ao processador utilizada como memria de vdeo. Algumas dessas placas de CPU podem opcionalmente utilizar chips de memria independentes para formar a memria de vdeo. Essas placas possuem um jumper para indicar se a memria de vdeo independente ou compartilhada. Freqncia do barramento AGP Sem utilizar overclock, o barramento AGP deve operar com 66 MHz. Os modos AGP 2x, AGP 4x e AGP 8x utilizam, respectivamente, 2 4 e 8 transferncias a cada clock, mas a freqncia sempre 66 MHz. Muitas placas de CPU ajustam automaticamente a freqncia do barramento AGP para 66 MHz, outras precisam que isto seja ajustado manualmente. Existem placas nas quais este ajuste feito atravs de uma frao do clock do barramento externo do processador. Para barramentos de 66 MHz, a relao de 1:1. Para barramentos de 100 MHz, a relao de 2:3, e para barramentos de 133 MHz, a relao de 1:2. Modo de segurana Algumas placas de CPU possuem um jumper chamado safe mode (modo de segurana). Quando o processador destravado, ou seja, aceita programao do clock interno, uma programao indevida dos multiplicadores atravs do CMOS Septup pode impedir o computador de funcionar, e desta forma nem mesmo o CMOS Setup pode ser utilizado. Ao ativarmos o modo de segurana, o processador ir operar com um clock baixo, e desta forma podemos ter acesso ao CMOS Setup para corrigir a programao errada. Feita a correo, desativamos o modo de segurana para que o computador volte a funcionar com a velocidade correta. No esquea do CMOS Setup Muitos dos tpicos apresentados neste artigo dizem respeito a jumpers e chaves de configurao, mas lembre-se que a maioria das configuraes de hardware tambm podem ser definidas pelo CMOS Setup. Ao montar um computador, utilize sempre a configurao default para o CMOS Setup. Sempre existir um comando para o carregamento dessas opes default. Posteriormente os itens do CMOS Setup podem ser revisados para obter mais eficincia, segurana e desempenho.

Jumpers de dispositivos IDEUm disco rgido IDE pode ter seus jumpers configurados de 3 formas: Master Esta a configurao com a qual os discos rgidos saem da fbrica. O drive est preparado para operar como Master (ou seja, o primeiro dispositivo de uma interface), sem Slave (ou seja, sem estar acompanhado de um segundo dispositivo na mesma interface). A princpio, o disco IDE ligado como Master na interface IDE primria ser acessado pelo sistema operacional como drive C. O disco rgido o Slave, ou seja, o segundo dispositivo IDE ligado a uma interface. A princpio, um dispositivo IDE ligado como Slave da interface IDE secundria, ser acessado pelo sistema operacional como

Slave

drive D. Drive is Nesta configurao, o disco rgido o Master, ou seja, o primeiro Master, Slave dispositivo de uma interface IDE, porm, existe um segundo dispositivo Present IDE ligado na mesma interface. Como vemos, no basta indicar para um disco rgido que ele opera como Master, preciso tambm avisar, atravs dos seus jumpers, que existe um Slave ligado na mesma interface. A princpio, quando existem dois dispositivos IDE ligados na interface IDE primria, o Master ser acessado pelo sistema operacional como drive C, e o Slave como drive D. Note que quando fizemos referncia s letras recebidas pelos drives, tomamos cuidado de dizer a princpio. A razo disso que essas letras podem mudar, atravs de configuraes de software. Por exemplo, um drive de CD-ROM pode ter sua letra alterada para qualquer outra, ao gosto do usurio. As configuraes de outros dispositivos IDE (drive de CD-ROM, LS-120, ZIP Drive IDE, gravadores, DVDs, etc) so parecidas, exceto pelo fato de no utilizarem a configurao Slave Present. Portanto, as configuraes vlidas para esses dispositivos so as seguintes: Master Usada quando o drive o primeiro dispositivo ligado a uma interface IDE. No caso desses drives, no importa se existe ou no um segundo dispositivo ligado na mesma interface. A configurao do Master ser a mesma, com ou sem Slave. Usada quando o drive o segundo dispositivo ligado em uma interface IDE.

Slave

Vejamos alguns exemplos de conexes de discos rgidos e dispositivos IDE e suas respectivas configuraes. Exemplo 1 Suponha que existe um disco rgido ligado na interface IDE primria, e um drive de CD-ROM ligado na interface IDE secundria. Os jumpers devem ser configurados da seguinte forma: Conexo Primary Master Primary Slave Secondary Master Secondary Slave Exemplo 2 Suponha agora dois discos rgidos IDE ligados na interface IDE primria, e na secundria, um drive de CD-ROM IDE ligado como Master, e um ZIP Drive IDE ligado como Slave. Os jumpers devem ser configurados da seguinte forma: Conexo Primary Master Primary Slave Dispositivo Disco rgido Disco rgido Configurao Drive is Master, Slave Present Drive is Slave Dispositivo Disco rgido Drive de CD-ROM Configurao One drive Only Master -

Secondary Master Secondary Slave Exemplo 3

Drive de CD-ROM ZIP Drive

Master Slave

Nesta configurao, faamos a ligao de um disco rgido IDE e um drive de CD-ROM ligados na interface IDE primria, e um segundo disco rgido IDE ligado na interface secundria. Conexo Primary Master Primary Slave Secondary Master Secondary Slave Dispositivo Disco rgido Drive de CD-ROM Disco rgido Configurao Drive is Master, Slave Present Slave One drive Only

Certas configuraes devem ser evitadas, apesar de funcionarem. Por exemplo, devemos evitar ligar um drive de CD-ROM ou outros dispositivos, na mesma interface onde est o disco rgido. Este tipo de ligao pode resultar na reduo do desempenho do disco rgido. Se voc vai ligar outros dispositivos IDE alm de discos rgidos, melhor deixar a interface IDE primria para discos rgidos, e a interface IDE secundria para os outros dispositivos. Tambm no recomendado ligar um disco rgido IDE como Slave, em uma interface na qual o Master no um disco rgido. Este tipo de configurao muitas vezes no funciona, e deve ser evitada. Todos os discos rgidos possuem jumpers atravs dos quais pode ser escolhida uma entre as trs configuraes possveis (Master sem Slave, Slave e Master com Slave). No manual do disco rgido voc sempre encontrar as instrues para configurar esses jumpers. A figura 16 mostra um exemplo de tabela de configuraes de jumpers, da forma como encontrada nos manuais dos discos rgidos. Considere esta figura apenas como exemplo, pois discos rgidos diferentes normalmente utilizam tabelas de configuraes diferentes. Tome como base as instrues de instalao existentes no manual do seu prprio disco rgido. Figura 16 Tabela de configuraes de jumpers para um disco rgido.

No exemplo da figura 16, vemos que a configurao (1) a que chamamos de Drive is Master ou One drive Only. Na figura, esta configurao chamada de Single (sozinho). Se o drive est sozinho, significa que Master, e que no existe Slave instalado. A configurao (2), indicada na figura como Dual Master, o que chamamos aqui de Drive is Master, Slave Present. Se a configurao Dual, significa que existem Master e Slave instalados, portanto, podemos dizer que existe um Slave presente. A configurao (3), indicada como Dual Slave, o que chamamos de Drive is Slave. Obviamente, s configuramos drives como Slave quando existem dois dispositivos instalados na mesma interface. A tabela da figura 21 mostra ainda uma quarta opo, que a Cable Select. Esta configurao raramente usada, e necessita de um cabo flat IDE especial. Com esta opo, no preciso alterar jumpers do disco rgido para fazer a sua instalao. Basta lig-lo na extremidade do cabo, e ser automaticamente reconhecido como Master, ou lig-lo no conector do meio do cabo, para que seja automaticamente reconhecido como Slave. Jumpers em drives de CD-ROM A figura 17 mostra os jumpers de um drive de CD-ROM IDE. Muitos drives de CD-ROM so configurados como Slave na fbrica, e portanto no funcionam ao serem instalados sozinhos, sem um Master. preciso fazer uma reviso nos seus jumpers, programando-os corretamente. Figura 17 Jumpers de um drive de CD-ROM IDE.

A figura 18 mostra as configuraes de jumpers de um drive LS-120. Assim como ocorre em qualquer dispositivo IDE, temos as configuraes Master, Slave e Cable Select.

Figura 18 Jumpers de um drive LS-120.

Na figura 19 vemos os jumpers para um ZIP Drive IDE. Observe que a configurao de fbrica Slave. Por isso, nem sempre podemos instalar diretamente um dispositivo IDE sem revisar os seus jumpers. A configurao de fbrica no funcionaria se este drive fosse instalado como Master. Figura 19 Jumpers de um ZIP Drive IDE.

Gravadores de CDs, drives de DVD, discos rgidos, drives de CD-ROM, unidades de discos removveis, enfim, diversos tipos de dispositivos IDE, so todos configurados da mesma forma. Todos possuem jumpers Master/Slave, e cada interface IDE pode controlar um (Master) ou dois (Master e Slave) desses dispositivos.

Jumpers de placas antigasAt agora mostramos neste artigo, configuraes de jumpers de placas de CPU de fabricao recente. Um tcnico de manuteno precisa entretanto estar apto a lidar com equipamentos antigos. Vamos ento apresentar novamente o assunto, porm com enfoque concentrado nos modelos mais antigos. Configuraes do Pentium II As verses antigas do Pentium II tinham algumas caractersticas que o diferenciam de modelos mais novos. Alm de operar com clock externo de 66 MHz, no tinha seus

multiplicadores travados, portanto era necessrio configurar na placa de CPU, os jumpers que definiam o multiplicador, e em conseqcia, o clock interno. Esta caracterstica era encontrada nos modelos at 333 MHz. Clocks do Pentium II As placas de CPU Pentium II equipadas com os chipsets i440FX e i440LX suportam o clock externo de 66 MHz, apesar de normalmente poderem ser configuradas para outros valores diferentes, como 75 MHz (overclock). J as placas de CPU equipadas com o chipset i440BX suportam as novas verses do Pentium II, com clock externo de 100 MHz. preciso saber o tipo de placa e o tipo de processador que voc vai utilizar. No adianta instalar um Pentium II que pode operar com 100 MHz externos em uma placa de CPU que no suporta este clock. Tambm possvel que a sua placa tenha sido lanada na poca em que o Pentium II mais veloz era, digamos, o de 300 MHz, e voc agora quer instalar um processador Pentium II com um clock mais elevado, a princpio no suportado pela placa. Clocks mais elevados podem ser usados, bastando programar corretamente o multiplicador de clock atravs dos jumpers BF0, BF1, BF2 e BF3. Mais adiante neste artigo veremos como descobrir as configuraes de clocks mais elevados que no so especificadas no manual da placa de CPU. Figura 20 Tabela de configurao de jumpers para os clocks interno e externo em uma placa de CPU Pentium II.

A figura 20 mostra o trecho do manual de uma placa de CPU Pentium II, preparada para operar com clocks internos de at 300 MHz. Seu clock externo padro 66 MHz, podendo utilizar (o que nem sempre funciona) o clock de 75 MHz, e opcionalmente, os valores mais baixos de 60 e 50 MHz (totalmente desnecessrios). Algumas placas de CPU so preparadas para chegar o clock externo mximo de 83 MHz. A chance de uma placa operar com este clock externo pequena, a menos que utilize o chipset i440BX, projetado para operar a at 100 MHz, ou ento um chipset mais moderno. Voltagens do Pentium II Voc no precisa programar a voltagem de operao do Pentium II. Ao contrrio dos processadores que usam o Socket 7, o Pentium II possui 5 dos seus pinos dedicados a informar placa de CPU, qual a sua voltagem de operao. Ainda assim, podemos encontrar algumas placas que possuem jumpers para sua configurao de voltagem. Se esta tenso for programada no modo manual, temos que saber qual a voltagem interna utilizada pelo Pentium II. A tabela abaixo indica essas tenses:

Clock 233 MHz 333, 350, 400, 450 MHz 266 e 300 MHz

Voltagem 2,8 volts 2,0 volts Existem modelos de 2,8 e 2,0 volts

Apenas os modelos de 266 e 300 MHz nos levam dvida. Para ambos os clocks, existem verses de 2,8 (CPUID=63) e 2,0 volts (CPUID=65). O Pentium II e os processadores modernos no possuem indicao externa do seu clock, j que a configurao automtica. Neste caso, melhor usar a configurao automtica da placa de CPU e verificar no CMOS Setup, a voltagem que foi configurada automaticamente. Mesmo primeiras placas para Pentium II possuem um monitor de voltagens que pode ser consultado no CMOS Setup. Sabendo a voltagem correta, poderemos usar a configurao manual, se for necessrio.

Configuraes para o Socket 7Vejamos agora as configuraes de jumpers para clock interno, clock externo e voltagens dos processadores que usam o Socket 7, como o Pentium comum, Pentium MMX, AMD K5, AMD K6, Cyrix 6x86, Cyrix 6x86MX e IDT C6. Clocks e voltagens do Pentium (P54C) Este processador pode ser dividido em duas categorias: VRE: Utiliza tenses de 3,4 a 3,6 V. Normalmente programado para 3,5 V. STD (Standard): Utiliza tenses de 3,1 a 3,6 V. Normalmente usamos 3,3 V. Para descobrir a tenso correta, basta checar a parte inferior do processador. Na quarta linha temos uma indicao como xxxxx/Sxx. A letra depois do / faz a distino entre as verses. Se a letra for S, trata-se de uma verso STD, se a letra for V, trata-se de uma verso VRE. Clocks e voltagens do Pentium MMX (P55C) A configurao de clocks do Pentium MMX similar do Pentium normal. preciso definir o clock externo e o multiplicador. A diferena est na voltagem de operao, que de 2,8 volts. O Pentium MMX utiliza duas tenses: 3,3 volts externos, e 2,8 volts internos.

Figura 21 Exemplo de programao de voltagem e clocks para o Pentium MMX.

A programao de clock para um Pentium, seja ele P54C ou P55C, baseada na escolha de um clock externo e um multiplicador. Este multiplicador aplicado sobre o clock externo, para a obteno do clock interno. Por exemplo, para programar o Pentium-200, usamos o clock externo de 66 MHz (na verdade so 66,6 MHz) e o multiplicador 3x, o que resulta em aproximadamente, 200 MHz. Alguns usurios instalam indevidamente o Pentium MMX em placas de CPU que no o suportam. Passam ento a operar com 3,3 ou 3,5 volts internos, valores que so bem altos em comparao com os 2,8 volts que o Pentium MMX exige. Em alguns casos o PC nem chega a executar o boot. Outras vezes o PC para durante o carregamento do Windows, outras vezes para aleatoriamente durante a sua operao. Clocks e voltagens dos processadores Cyrix Os processadores Cyrix 6x86 utilizam voltagens de 2,8 volts, 2,9 volts ou 3,5 volts, dependendo do modelo. Os primeiros modelos utilizavam 3,5 volts. A voltagem est indicada na face superior do processador, como o caso do 6x86L, mostrado na figura 22. Figura 22 Inscries em um 6x86L.

O curioso nos processadores Cyrix o seu sistema de clock. Por exemplo, o 6x86 PR200+ no utiliza um clock de 200 MHz. Ao invs disso utiliza um clock externo de 75 MHz (nem todas as placas de CPU o suportam), e o multiplicador 2x, o que resulta no

clock interno de 150 MHz. Entretanto, operando com apenas 150 MHz, o 6x86 possui um desempenho ligeiramente superior ao de um Pentium-200. Por isto chamado de 6x86 PR200+. A sigla PR significa Pentium Rating, e usada para comparar processadores com o Pentium, mesmo que utilizem clocks diferentes. As indicaes na face superior dos processadores Cyrix so sempre suficientes para conhecermos a voltagem interna, o clock interno, o clock externo e o multiplicador. A tabela abaixo mostra todos os modelos existentes. Modelo 6x86-PR150 6x86-PR166 6x86-PR200 6x86MX-PR166 6x86MX-PR166 6x86MX-PR200 6x86MX-PR233 6x86MX-PR233 6x86MX-PR266 6x86MX-PR266 Clock interno 120 MHz 133 MHz 150 MHz 133 MHz 150 MHz 166 MHz 188 MHz 200 MHz 225 MHz 233 MHz Clock externo 60 MHz 66 MHz 75 MHz 66 MHz 60 MHz 66 MHz 75 MHz 66 MHz 75 MHz 66 MHz Multiplicad or 2x 2x 2x 2x 2,5x 2,5x 2,5x 3x 3x 3,5x

A tabela que se segue mostra as configuraes de clocks para os processadores Cyrix M-II. Existem verses capazes de operar com clocks externos de 66, 75 e 100 MHz (as de 100 MHz no chegaram a ser fabricadas, apesar de estarem previstas nos planos da Cyrix na poca). Assim como ocorre com os demais processadores Cyrix, a indicao de performance (PR) no coincide com o clock interno. Por exemplo, o modelo M-II / 333 opera com clock interno de 250 MHz. Os processadores Cyrix M-II tambm utilizam um duplo sistema de voltagem, assim como ocorre com quase todos os processadores modernos. Externamente opera com 3,3 volts, e internamente utiliza 2,9 volts. Entretanto, convm conferir a voltagem indicada na sua parte frontal, pois novas verses com diferentes voltagens de operao podem ser encontradas. Modelo M M M M M II II II II II / / / / / 300 300 333 333 350 Clock interno 225 MHz 233 MHz 250 MHz 250 MHz 300 MHz Clock externo 75 MHz 66 MHz 83 MHz 100 MHz 100 MHz Multiplicad or 3x 3,5x 3x 2,5x 3,5x

Defeito: O erro mais comum na configurao de processadores Cyrix a confuso que muitos fazem entre o clock e o ndice PR. Como vimos, PR233, por exemplo, no significa que o clock 233 MHz. preciso configurar o clock correto para cada modelo de processador, usando as tabelas apresentadas. Configuraes dos processadroes AMD K6, K6-2 e K6-III Os processadores AMD K6 so disponveis com os clocks de 166, 200, 233, 266, 300 e 333 MHz. Diferentes voltagens de operao podem ser encontradas. A voltagem pode ser checada na face superior do chip, como mostra a figura 23. Vemos que se trata de

um K6 de 233 MHz, de verso ANR, que opera internamente com 3,2 volts (CORE) e externamente com 3,3 volts (I/O). De posse dos valores de clock e voltagem do processador, podemos configurar os jumpers. Figura 23 Este AMD K6 opera internamente com 3,2 volts.

No utilize informaes como processador X utiliza Y volts.... Os processadores sofrem alteraes no seu projeto durante o seu ciclo de desenvolvimento. A regra geral sempre consultar a inscrio de voltagem estampada no prprio chip. A tabela que se segue resume os valores de clock interno e externo, bem como os multiplicadores para todas as verses do K6. Processador AMD AMD AMD AMD AMD AMD K6 K6 K6 K6 K6 K6 PR PR PR PR PR PR 166 200 233 266 300 333 Clock externo 66 MHz 66 MHz 66 MHz 66 MHz 66 MHz 66 MHz Clock interno 166 MHz 200 MHz 233 MHz 266 MHz 300 MHz 333 MHz Multiplicador 2,5x 3x 3,5 x 4x 4,5x 5x

O AMD-K6-2, na verso de clock externo de 66 MHz, utiliza as mesmas tabelas de clock j apresentadas para o AMD-K6. A verso de clock externo de 100 MHz utiliza as mesmas tabelas usadas para o Pentium II com clock externo de 100 MHz. Por exemplo, para clock interno de 350 MHz, usamos o clock externo de 100 MHz e o multiplicador 3,5x. J a voltagem interna do K6-2 deve ser sempre configurada de acordo com as informaes indicadas na sua face superior. O K6-III foi produzido apenas nas verses de 400 e 450 MHz (100 MHz externos, multiplicadores 4x e 4,5x). As voltatens variam entre 2,2 e 2,4 volts. Consulte a indicao de voltagem inscrita na parte superior do chip. Configurao genrica de voltagem Uma das principais diferenas entre os diversos processadores a sua voltagem de operao. Considere a figura 24, onde so mostradas diversas voltagens de operao para vrios processadores.

Figura 24 Configuraes de voltagem para diversos processadores.

Voc poder precisar instalar processadores que exigem uma voltagem interna que no est indicada no seu manual. Uma forma de viabilizar a instalao consultar informaes atualizadas no site do fabricante da placa de CPU. Entretanto, mesmo que voc no consiga confirmar se um novo processador funciona na sua placa de CPU, existe uma grande chance de que funcione. Basta que voc descubra qual a voltagem de operao interna do processador, e quais os seus valores de clock interno e externo. Para descobrir como configurar uma voltagem no indicada no manual, a primeira coisa a fazer montar uma tabela como a indicada abaixo. Quando uma placa possui 4 chaves ou 4 jumpers para configuar a voltagem, muito provvel que possa gerar tenses entre 2,0 volts e 3,5 volts, mesmo que no estejam indicadas no manual. Os valores 0 e 1 usados na fomrao dos nmeros binrios da tabela abaixo correspondem a posies que cada jumper ou microchave pode ter. Uma dificuldade inicial descobrir o que corresponde ao 0 (com jumper ou sem jumper, microchave ON ou microchave OFF) e qual corresponde ao 1. Descobrir esta informao muito fcil. Comparanto a figura 24 e a tabela abaixo vemos por exemplo que 3,3 volts = ON-ONOFF-ON = 1101. Conclumos ento que ON=1 e OFF=0. Com esta informao construmos o restante da tabela. Chave Tens s o 0000 0001 0010 0011 Chave Tens s o 0100 0101 0110 0111 Chave Tens s o 1000 2,8 v 1001 1010 1011 2,9 v Chave Tens s o 1100 3,2 v 1101 1110 1111 3,5 v 3,3 v

Podemos agora completar a tabela com valores adicionais, e veremos que possvel obter todos os valores de 2,0 a 3,5 volts, em intervalos iguais a 0,1 volt. Chave Tens s o 0000 2,0 v 0001 2,1 v Chave Tens s o 0100 2,4 v 0101 2,5 v Chave Tens s o 1000 2,8 v 1001 2,9 v Chave Tens s o 1100 3,2 v 1101 3,3 v

0010 0011

2,2 v 2,3 v

0110 0111

2,6 v 2,7 v

1010 1011

3,0 v 3,1 v

1110 1111

3,4 v 3,5 v

Note que algumas placas de CPU antigas possuem apenas 3 jumpers ou microchaves, e formam tenses apenas entre 2,8 volts e 3,5 volts. Essas placas no permitem a instalao de processadores mais modernos, que operam com tenses menores. Quando existem 4 jumpers ou chaves, a tenso gerada pode variar entre 2 volts e 3,5 volts. Em certos casos, voc nem precisar ter o trabalho de construir esta tabela. Alguns manuais j a apresentam, como no exemplo da figura 25. Normalmente essas placas utilizam 4 jumpers ou microchaves para selecionamento da voltagem interna do processador, e os valores gerados vo de 2.0 a 3,5 volts. Figura 25 Tabela de configuraes de voltagem interna do processador, extrada do manual de uma placa de CPU.

Voltagens e clocks para o IDT C6 A maioria das placas de CPU no faz meno a este processador. Utiliza o mesmo sistema de clock que os chips da Intel. Por exemplo, para configurar o IDT C6 de 200 MHz, usamos o clock externo de 66 MHz e o multiplicador 3x. Sua voltagem de operao 3,3 volts. Basta ento programar a voltagem da placa como se fosse para um Pentium P54C STD. Tambm como regra geral, devemos sempre conferir a voltagem indicada na face superior do chip. As configuraes de clocks para o IDT C6 so as mesmas do AMD-K6 e do Pentium MMX.

Configurao de BF0, BF1 e BF2Placas de CPU para Socket 7 utilizam jumpers BF0, BF1 e BF2 para determinar os multiplicadores que definem o clock interno em funo do externo. Modelos mais antigos usam apenas BF0 e BF1, podendo assim gerar multiplicadores at 3,5x. Modelos mais novos utilizam ainda o BF2, e podem assim gerar multiplicadores at 6x. Se a sua placa indicar explicitamente quais so os jumpers BF0, BF1 e BF2, voc poder usar a tabela abaixo para gerar multiplicadores at 6x. Na tabela vemos ainda os clocks internos que so obtidos para cada valor de clock externo. Fato Jumpers Clocks internos e externos

rX 1,5x 2x 2,5x 3x 3,5x 4x 4,5x 5x 5,5x 6x BF2 OFF OFF OFF OFF OFF ON ON ON ON OFF BF1 OFF OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF BF0 OFF ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON 50 MHz 75 MHz 100 MHz 125 MHz 150 MHz 175 MHz 200 MHz 225 MHz 250 MHz 275 MHz 300 MHz 60 MHz 90 MHz 120 MHz 150 MHz 180 MHz 210 MHz 240 MHz 270 MHz 300 MHz 330 MHz 360 MHz 66 MHz 100 MHz 133 MHz 166 MHz 200 MHz 233 MHz 266 MHz 300 MHz 333 MHz 366 MHz 400 MHz 75 MHz 112 MHz 150 MHz 187 MHz 225 MHz 262 MHz 300 MHz 337 MHz 375 MHz 412 MHz 450 MHz 83 MHz 125 MHz 166 MHz 208 MHz 250 MHz 291 MHz 333 MHz 375 MHz 416 MHz 458 MHz 500 MHz 100 MHz 150 MHz 200 MHz 250 MHz 300 MHz 350 MHz 400 MHz 450 MHz 500 MHz 550 MHz 600 MHz

Os jumpers representam BF2, BF1 e BF0 podem aparecer com esses nomes, mas tambm podem apresentar nomes diferentes, como J40, J36, J34, por exemplo. Comparando esta tabela com as configuraes do manual da placa de CPU, descobrimos quais so os jumpers BF0, BF1 e BF2, e tambm o que significa ON e o que significa OFF. Para descobrir qual o jumper que corresponde ao BF1, basta comparar as configuraes 2x e 2,5x. A diferena entre essas duas configuraes est exatamente no BF1. Sabendo qual o BF2 e o BF1, o terceiro jumper ser o BF0. Vemos ainda que a configurao 2x tem o jumper BF1 em OFF. Desta forma descobrimos o que significa ON e o que significa OFF. Podemos agora usar a tabela a ter acesso a todas as configuraes de clock que a placa de CPU permite. Note que as placas de CPU mais modernas possuem jumpers correspondentes a BF2, BF1 e BF0. As placas um pouco mais antigas no possuem BF2. Como no podem colocar o BF2 na posio ON essas placas no podem utilizar multiplicadores 4x e superiores. Observe ainda que as configuraes para 1,5x e 3,5x so idnticas. Se voc programar OFF/OFF/OFF em um Pentium-100, ser adotado o multiplicador 1,5, resultando no clock de 100 MHz a partir do clock externo de 66 MHz. Esta mesma programao em um Pentium MMX resultar no clock interno de 233 MHz, ou seja, ser tomado como 3,5x.

Configurao de BF0-BF3Processadores para Slot 1 tm quatro dos seus pinos (BF3, BF2, BF1 e BF0) para formar multiplicadores at 9x. A tabela que se segue mostra as configuraes desses sinais de controle para obter os diversos multiplicadores possveis. Mostra tambm os clocks internos que so obtidos em cada caso, usando clocks externos de 66, 75, 83 e 100 MHz.Fator X 2x 2,5x 3x 3,5x 4x 4,5x 5x 5,5x 6x Jumpers BF3 BF2 ON ON ON ON ON ON ON ON ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF OFF ON BF1 ON ON OFF OFF ON ON OFF OFF ON BF0 ON OFF ON OFF ON OFF ON OFF ON Clocks internos e externos 66 MHz 75 MHz 83 MHz 133 MHz 150 MHz 166 MHz 166 MHz 187 MHz 208 MHz 200 MHz 225 MHz 250 MHz 233 MHz 262 MHz 291 MHz 266 MHz 300 MHz 333 MHz 300 MHz 337 MHz 375 MHz 333 MHz 375 MHz 416 MHz 366 MHz 412 MHz 458 MHz 400 MHz 450 MHz 500 MHz 100 MHz 200 MHz 250 MHz 300 MHz 350 MHz 400 MHz 450 MHz 500 MHz 550 MHz 600 MHz

6,5x 7x 7,5x 8x 8,5x 9x

OFF OFF OFF OFF OFF OFF

ON ON ON OFF OFF OFF

ON OFF OFF ON ON OFF

OFF ON OFF ON OFF ON

433 466 500 533 566 600

MHz MHz MHz MHz MHz MHz

487 525 562 600 637 675

MHz MHz MHz MHz MHz MHz

541 583 625 666 708 750

MHz MHz MHz MHz MHz MHz

650 700 750 800 850 900

MHz MHz MHz MHz MHz MHz

Note que nem todos os processadores obedecem a esta tabela. Por exemplo, um Pentium III/1000 com clock externo de 1000 MHz usa multiplicador 10x, que no indicado pela tabela. Normalmente o que o fabricante faz nesses casos trocar valores obsoletos (2x, 2,5x, etc.) por novos valores maiores. Lembre ainda que os processadores modernos, em sua maioria, so travados e ignoram a programao dos multiplicadores.

Configuraes para 486 e 586Vamos agora estudar a configurao de jumpers dessas antigas placas de CPU, atravs de exemplos. Uma grande dificuldade com essas placas que naquela poca os fabricantes no davam seus nomes s placas. Eram em geral produzidas sem nome, mesmo tendo sido produzidas por fabricantes famosos. Nesses casos torna-se mais importante ainda conseguir o manual da placa de CPU para poder programar os jumpers. Placa de CPU 486/586 VIP Este um tipo de placa chamada VIP, j que possui slots VLB, ISA e PCI. Placas assim foram muito vendidas em 1996 e 1997. As figuras que se seguem so pginas do seu manual. A figura 26 mostra o layout da placa, que tem interfaces IDE, interface para drives, seriais e paralela. Existem 3 slots PCI e 4 ISA, sendo um deles ISA/VLB. Existem 3 bancos de memria, sendo um deles formado por 4 soquetes para mdulos SIMM de 30 pinos, e dois deles formados por soquetes para mdulos SIMM de 72 pinos. Figura 26 Parte do manual de uma placa de CPU 486/586.

Figura 27 Parte do manual de uma placa de CPU 486/586.

Na figura 27 temos a descrio de vrios jumpers e conectores: J3 - Power Supply Connectors. So os dois conectores de 6 pinos existentes na placa de CPU, prprios para a ligao na fonte de alimentao AT. J12 - Turbo Switch Connector. Deve ser ligado ao boto Turbo, existente no painel frontal do gabinete. Observe que de acordo com o manual, a placa opera em modo

normal (baixa velocidade) quando existe um jumper instalado (Short), e opera em velocidade Turbo quando no existe jumper instalado (Open). Consulte o manual da sua placa de CPU para verificar qual a forma correta de configur-la permanentemente como Turbo, se com ou sem jumper instalado. J11 - Reset Switch. Para o boto Reset do painel frontal do gabinete. J14 - Suspend Switch Connector. Nem todas as placas de CPU possuem este recurso, e nem todos os gabinetes possuem o boto apropriado para esta conexo. Cada vez que feito um contato entre esses dois pinos (para isto deveria ser usado um boto similar ao Reset), o computador entra ou sai do modo de espera. Para que este recurso funcione corretamente preciso suporte do sistema operacional. J8 - Keylock & Power LED. Este conector de 5 pinos permite a ligao do Keylock e Power LED, ambos localizados no Painel frontal do gabinete. J9 - Speaker. Ligamos aqui o PC Speaker, o pequeno alto-falante existente no painel frontal do gabinete. J10 - Turbo LED Connector. Ligamos aqui o Turbo LED, ou ento o display digital existente no painel frontal do gabinete. J13 - Hard Disk LED Connector. Ligamos aqui o LED indicador de acesso ao disco rgido, existente no painel frontal do gabinete. JP2 - Flash EPROM BIOS Jumper. Muito cuidado, pois ao contrrio dos demais jumpers e conexes mostrados at agora, este apresenta muitas diferenas de uma placa para outra. No nosso exemplo, o jumper serve para indicar a tenso de programao da Flash ROM. Modelos antigos usavam +5 volts ou +12 volts. No altere este jumper, caso contrrio voc corre o risco de danificar a Flash ROM. Na figura 28 temos a descrio de outros jumpers desta placa:

Figura 28 Parte do manual de uma placa de CPU 486/586.

J4 - CMOS RAM Discharge jumper/External Battery Connector. Quase todas as placas de CPU apresentam o mesmo tipo de configurao para este jumper. Trata-se de um grupo de 4 pinos, atravs dos quais podemos selecionar entre o uso de uma bateria interna (o mais comum) ou externa, e ainda fazer a operao Clear CMOS, que consiste em apagar toda a configurao do Setup, recarregando os seus valores default. Esta operao normalmente feita quando o usurio ativa uma senha e a esquece. Quase sempre este jumper configurado na fbrica ligando os pinos 3 e 4. Desta forma, o CMOS Setup estar apagado, e a bateria interna estar desligada. Para ativar a bateria interna, devemos ligar o jumper entre os pinos 2 e 3. Podemos ainda

optar pelo uso de uma bateria externa, bastando lig-la entre os pinos 4 (negativo) e 1 (positivo). CPU Type Jumpers. Esta placa possui uma srie de jumpers usados para configurar o tipo do processador e o clock utilizado. Existem ainda outras opes de configurao, mostradas na figura 29. Voc precisar identificar qual o processador a ser usado, bem como o seu fabricante. Figura 29 Parte do manual de uma placa de CPU 486/586.

Na figura 29 vemos outros jumpers bastante importantes:

JP3A, JP3B, JP3C - CPU Speed Jumpers. Esses jumpers definem o clock externo do processador. As opes so 25, 33, 40 e 50 MHz. A escolha deve ser feita em funo do clock do processador utilizado. Processadores da classe 486DX operam com valores iguais para o clock interno e externo. Portanto, para esses processadores, basta obedecer o valor do clock estampado na sua parte superior. Processadores da classe DX2 possuem o clock interno igual ao dobro do seu clock externo. Por exemplo, um 486DX2-80 deve ter o seu clock externo programado com 40, para que o interno seja igual a 80. O 486DX4-100 pode operar com clocks externos de 25, 33, 40 ou 50 MHz, sendo que a opo 33 MHz a mais indicada. O 5x86-133 da AMD em geral programado com o clock externo de 33 MHz. Quanto ao 586 da Cyrix, a programao depender do clock interno. Para o modelo de 100 MHz, o clock externo poder ser 25 ou 33 MHz (o fator multiplicador para o clock interno dever ser 4x e 3x, respectivamente). Para o modelo de 120 MHz, devemos usar o clock externo de 40 MHz, e programar o fator multiplicador como 3x. JP5A, JP5B, JP5C, JP5D, JP4 - CPU Voltage Jumpers. Os processadores 586, assim como as verses mais recentes do 486, operam com 3,3 volts. Nesse caso JP5A, JP5B, JP5C e JP5D devem ter jumpers ligados entre seus respectivos pinos 1 e 2. Alm disso, JP4 deve ter um jumper conectado. Processadores mais antigos, como por exemplo o 486DX-33 da Intel, operavam com 5 volts. De qualquer forma, voc sempre encontrar estampado na parte superior ou inferior do processador, a sua voltagem de operao. Lembre-se ainda que os modelos mais recentes, com 75 MHz ou mais, operam com 3,3 volts. Os modelos mais antigos, operando com 25 ou 33 MHz, operam com 5 volts. Modelos de 40, 50 e 66 MHz podero ser encontrados com diferentes voltagens, e esses requerem maior cuidado. O manual desta placa de CPU traz ainda uma tabela como a que se segue, na qual mostrada a programao dos jumpers que definem o fator multiplicador do clock externo para obter o clock interno. CPU INTERNAL CLOCK SPEED DX4 DX4 5x8 6 5x8 6 X5 X5 DX4 2x 3x 3x 4x 3x 4x 2x JP6 JP6 JP6 JP6 JP6 JP6 JP6 JP6 JP8 A JP8 A ON OFF OFF ON OFF ON ON OFF 1-2 2-3

Intel Cyrix

AMD AMDEnhance d AMD

DX4 3x DX4 2x DX4 3x

Observe que na tabela no mostrada a configurao para o 486DX, que usa o fator 1X. Nesse caso no precisamos programar esses jumpers, pois o 486DX os ignora,

usando sempre valores iguais para seus clocks interno e externo. Da mesma forma, no preciso fazer uma configurao especfica para o 486DX2, j que sempre utilizar o fator 2X sobre o seu clock externo para obter o clock interno, sendo portanto esses jumpers ignorados. Esta placa permite usar para o 486DX4, os multiplicadores 2X ou 3X, dependendo da programao de JP6. Um 486DX4-100 pode ser portanto programado com o clock externo de 33 MHz e um fator 3X (o que mais seguro), ou com o clock externo de 50 MHz e um fator 2X. O AMD 5x86-133 (tambm chamado de AMD-X5) opera normalmente com o clock externo de 33 MHz e o fator 4X. Tambm pode usar o clock externo de 40 MHz e o fator 3X, mas isto resulta em um clock interno de apenas 120 MHz. Observe ainda que na tabela, assim como na figura 49, feita distino entre dois tipos de 486DX4-100, fabricados pela AMD: comum e Enhanced. Para configurar corretamente os jumpers desta placa, ser preciso distinguir entre os dois modelos. Devemos verificar o que est escrito na parte superior do chip. Por exemplo: A80486DX4-100 NV8T Observe a indicao NV8T. Atravs dela podemos distinguir se o Am486DX4 ou no do tipo Enhanced. Quando tivermos NV8T, ou simplesmente V8T, significa que se trata de uma verso comum. Quando a indicao for SV8B, significa que se trata de uma verso Enhanced. Placa de CPU 486/586 ISA-PCI A prxima placa de CPU a ser exemplificada chamada no seu manual como I/O Built-in 486 PCI Local Bus System Board. Vejamos antes de mais nada as informaes que o fabricante apresenta sobre as suas caractersticas.System Board Specifications: IBM PC/AT Compatible. Supports Intel 486 SX/DX/DX2/DX4, P24D, P24T, CYRIX DX2/DX4/5X86, AMD486DX/DX2/DX4 and Enhanced AMD 486DX4 CPU. Supports L1 Cache Write Back CPU system. Direct Mapped L2 Cache controller. Up to 64 MB Memory on board using 72pin SIMM, totally 2 banks. Built in two channel IDE controller ATA mode 4 compatible. Enhanced multi-I/O on board-Floppy interface, 2 x 16550 COM port, Enhanced parallel port and Standard game port. 3 x PCI master slots and PCI specification version 2.0 compliance.

3 x ISA 16-bit bus slots. Board size 220mm x 170mm. Infra-Red port for serial infrared communication. PS2 mouse interface. * NOT all models support the Infra-Red and PS2 mouse interfaces.

Na figura 30 vemos o layout da placa. Existem 3 slots ISA e 3 slots PCI, mas no possvel utilizar todos simultaneamente. Quando instalamos uma placa no terceiro slot ISA, no poderemos usar o primeiro slot PCI, e vice-versa (so chamados de slots compartilhados). A placa possui uma grande quantidade de jumpers, caracterstica comum nas placas de CPU que suportam diversos processadores. Para isso ser preciso configurar diversos jumpers (figura 31). Ser preciso consultar a indicao do nome completo do processador, o que est estampado na sua parte superior, e inferior. Figura 30 Layout de uma placa de CPU 486/586.

Ainda na figura 31 existem instrues para programar a voltagem do processador. Como vimos, as verses mais modernas do 486 operam com 3,3 volts, e apenas alguns modelos antigos, sobretudo de 25 e 33 MHz, e ainda alguns de 50 e 66 MHz, utilizam alimentao de 5 volts.

Figura 31 Trecho do manual de uma placa de CPU 486/586.

Na figura 32 temos as instrues para configurar os jumpers JP20 e JP21, que definem o tamanho da cache externa. Esta cache formada pelos chips U7, U31, U32, U33 e U34. Dependendo das capacidades desses chips, pode ser formada uma cache com 128 kB, 256 kB ou 512 kB. Esta placa fornecida com uma cache de 256 kB j instalada e configurada, mas o usurio pode optar por uma expanso para 512 kB, tomando como base as instrues apresentadas na figura 32. Ainda nesta figura vemos as instrues para a configurao de JP19, um grupo de jumpers que define o clock externo do processador, que poder ser de 25, 33 ou 40 MHz.

Figura 32 Trecho do manual de uma placa de CPU 486/586.

J6 um grupo de 4 pinos, relacionados com o CMOS e a bateria. Em operao normal, deve ser colocado um jumper ligando os pinos 1 e 2. Para apagar os dados do CMOS, ligamos um jumper entre os pinos 3 e 4. Placa de CPU 486 ISA/VLB Esta uma placa de CPU que foi bastante comum em 1995. A seguir, temos a lista de suas caractersticas.Overview The OPTi 82C895 provides a highly integrated solution for fully compatible, high performance PC/AT platforms. The chipset supports 486SX/DX/DX2, P24C and P24D microprocessors in the most cost effective and power efficient designs. It offers optimum performance for systems runing up to 50 MHz. System features Supports INTEL 486SX/DX/DX2, DX4, P24D. AMD DX/DX2. CYRIX M6,M7. Supports 3 stages of power saving: AUTO GREEN/SMI/Disabled. Supports L1/L2 Write Back/Write Through cache features. Supports 2 Master / 3 Slave 32 bits VESA Bus I/O Slots. Supports 64/128/256 KB cache size. Supports 30 pin / 72 pin dual type of SIMM modules.

Esta placa chamada de OPTI-895 Green 486 WB (figura 33). Suporta chips 486, at o mximo de 100 MHz. Sendo uma placa relativamente antiga, no possui slots PCI, tendo apenas ISA e VLB. Permite a instalao de memrias SIMM de 30 ou de 72 vias, uma caracterstica comum nas placas de CPU daquela poca. No possui interfaces IDE, para drives, seriais e paralela, como ocorre nas placas de CPU mais modernas. No est explcito, mas esta placa, assim como muitas de sua poca, e todas as de fabricao anterior, no possui no seu BIOS a funo LBA, que d suporte a HDs com mais de 504 MB. Figura 33 Layout de uma placa de CPU 486.

A figura 34 traz as instrues para configurar os jumpers que definem o tipo de processador utilizado. Sendo uma placa antiga, nem todos os processadores 486 so suportados, j que muitos deles no existiam na poca do seu lanamento. Algumas vezes, processadores no suportados podem funcionar, a partir de configuraes baseadas em outros modelos suportados. Por exemplo, um Am486DX4 poder funcionar com o uso da mesma configurao do Intel 486DX4. Entretanto preciso que tenhamos certeza de que a voltagem fornecida ao processador est correta. Figura 34 Parte do manual de uma placa de CPU 486.

Na figura 35 vemos as instrues para o selecionamento do clock do processador. Tanto o 486DX-25 como o 486DX2-50 utilizam a mesma configurao, com um clock externo de 25 MHz. O mesmo podemos dizer sobre o 486DX-33 e o 486DX2-66, operando externamente com 33 MHz. J o 486DX-40 e o 486DX2-80 operam externamente com 40 MHz. O 486DX4-75 opera com a mesma configurao do 486DX-25 e do 486DX2-50, ou seja, com um clock externo de 25 MHz. Apesar de operar externamente com 33 MHz, o 486DX4-100 configurado de forma diferente do 486DX-33, como mostra a tabela. A figura 35 indica ainda o modo de configurao da voltagem do processador, atravs de JP18, indicando a voltagem de 5 volts ou 3,3 volts. Figura 35 Parte do manual de uma placa de CPU 486.

Placas SVGAAs placas SVGA modernas no utilizam jumpers. J os modelos antigos, sejam ISA ou VLB, possuem em geral diversos jumpers que devem ser configurados. preciso ter o manual da placa para fazer a configurao correta. Sem o manual, a operao se transforma em jogo de adivinhao. Como no podemos apresentar manuais de centenas de placas diferentes, mostraremos aqui o exemplo de uma placa SVGA ISA e de uma placa SVGA VLB. Os jumpers que voc vai encontrar so muito parecidos com os das placas dos nossos exemplos, mas tero nomes e posies diferentes. Placa SVGA VLB

A figura 36 mostra uma placa SVGA baseada no chip Trident 9400. Trata-se de uma placa SVGA VLB, bastante utilizada nos PCs 486 entre 1994 e 1995. Possui 2 MB de memria de vdeo, podendo operar nos modos Hi-Color e True Color. Assim como ocorre com a maioria das placas SVGA, sua configurao bastante simples. Possui apenas dois conectores: VGA Connector. usado para a conexo com o monitor. Feature Connector. usado para a conexo com placas especiais, como digitalizadoras de vdeo. Figura 36 Uma placa SVGA VLB.

Alm desses dois conectores, presentes em todas as placas SVGA, existem ainda dois jumpers, JP1 e JP2, descritos na figura 37. JP1 - Monitor Type. Este jumper usado para definir a freqncia horizontal a ser usada na resoluo de 1024x768. Nos monitores mais simples, que chegam a uma freqncia horizontal mxima entre 35 e 38 kHz, devemos deixar que seja usada a varredura entrelaada na resoluo de 1024x768. Este o caso do monitor Samsung SyncMaster 3. Devemos ento ligar o jumper entre 2-3. Os monitores modernos, como o Samsung SyncMaster 3NE e superiores, so capazes de operar com no mnimo 48 kHz de freqncia horizontal. Assim, a resoluo de 1024x768 pode utilizar a varredura no entrelaada. Devemos ento ligar um jumper entre 1-2. Se voc no tem certeza sobre a freqncia horizontal mxima suportada pelo seu monitor, escolha a opo entrelaada. Posteriormente voc pode consultar o manual do seu monitor para verificar se a varredura no entrelaada suportada na resoluo de 1024x768. Para isto, basta checar se a mxima freqncia horizontal suportada pelo monitor igual ou superior a 48 kHz. Note que nas placas de vdeo modernas este ajuste feito por software, atravs das configuraes do sistema operacional, mas nos modelos antigos isto feito por jumpers. JP2 - VESA Clock. Este jumper deve ser configurado de acordo com o clock utilizado pelo barramento VLB, que igual ao clock externo do processador. Para clocks de 33 MHz ou inferiores (486DX-25, 486DX-33, 486DX2-50, 486DX2-66, 486DX4-75, 486DX4-100), deve ser ligado um jumper entre 1-2. Quando o clock do barramento VLB for superior a 33 MHz (486DX-40, 486DX-50, 486DX2-80), o jumper deve ser colocado entre 2-3.

Figura 37 Descrio dos jumpers de uma placa SVGA VLB.

OBS: O erro na programao do jumper que define o modo entrelaado o principal responsvel por imagens sem sincronismo que ocorrem quando o monitor trocado, ou quando selecionada uma resoluo mais alta. Se um PC utiliza um monitor no entrelaado (ou seja, que suporta freqncias horizontais acima de 48 kHz), est com a placa de vdeo configurada desta forma, e feita a troca do monitor por um modelo entrelaado (ou sejam onde a freqncia horizontal mxima igual ou inferior a 38 kHz), como o Samsung SyncMaster 3, a imagem perde completamente o sincronismo. A melhor soluo alterar este jumper para modo entrelaado, permitindo assim operar com o monitor mais simples. OBS: Placas de vdeo VLB podem ficar malucas quando so instaladas em um barramento de 40 MHz (exemplo, no 486DX2-80). preciso atuar sobre o jumper que gera wait states, caso contrrio, ocorrero problemas na imagem, como troca de cores, modos grficos que no funcionam, imagens com partes ausentes, etc. Placa SVGA ISA Vejamos agora o exemplo de uma placa SVGA ISA (16 bits). Este tipo de placa foi muito comum at o final de 1993, quando comeou a dar lugar s placas VLB, e posteriormente s placas PCI. A placa do nosso exemplo utiliza o chip grfico Trident 8900. A seguir, temos a descrio de seus jumpers:Jumper Setting JP1 Close* Open Close* Open Close* Open Close* Open Open* Close Configure for 16-bit slot Non-Interlaced Display, Scan rate up to 48.7 KHz. Interlaced Display Enable autodetect 8 or 16 bits BIOS Disable autodetect Enable Zero-wait state Disable Zero-wait state Enable IRQ9 Disable IRQ9

JP2

JP3

JP7

JP4 JP5

JP6 JP4 JP5 JP6

Close Close Close Close * Default Settings Configure for 8-bit slot

Esta placa possui muitos jumpers, o que era comum nas placas SVGA ISA. J as placas VLB possuem em geral menos jumpers, e as placas PCI normalmente no possuem jumper algum. Os jumpers existentes na placa do nosso exemplo so os seguintes: JP1 - Serve para ativar e desativar a varredura entrelaada em 1024x768. Em monitores mais simples (35-38 kHz), deve ficar OPEN (sem jumper). Nos monitores que suportam 48 kHz ou mais, deve ficar CLOSED (com jumper). JP2 - Esta placa, apesar de ser ISA de 16 bits, pode ser conectada tanto em slots de 16 como de 8 bits. Em geral placas com esta caracterstica podem ser configuradas para detectar de forma automtica o tipo de slot no qual so conectadas. Este jumper, ao ser programado na opo CLOSED, habilita a deteco automtica do tipo de slot. Na opo OPEN, este recurso desabilitado, sendo preciso definir o tipo de slot atravs dos jumpers JP4, JP5 e JP6. JP3 Deve ser ajustado em funo da velocidade do processador. Placas de vdeo antigas podiam apresentar problemas de funcionamento ao serem usadas em conjunto com processadores muito rpidos. Para solucionar este problema, essas placas podiam operar com wait states (estados de espera). Desta forma, o processador espera um pouco mais nos acessos placa. Para habilitar a espera, o jumper deve ser instalado. Para fazer com que os acessos sejam normais, sem wait states, basta remover o jumper. JP7 - As placas VGA originais (assim como ocorre com as SVGA) eram totalmente compatveis com a placa EGA (Enhanced Color Graphics Adapter). Essas placas utilizavam a interrupo 9 (IRQ9), e muitos programas antigos contavam com esta caracterstica. Placas modernas no precisam mais utilizar a IRQ9, e oferecem a opo de usar (para manter compatibilidade com programas antigos anteriores a 1990) ou no usar a IRQ9. A princpio, devemos deixar a IRQ9 na placa SVGA desativada, assim poderemos us-la na instalao de outras placas (fax/modem, por exemplo). Para desativar a IRQ9 nesta placa SVGA, basta remover o jumper JP7. JP4, JP5 e JP6 - Esses trs jumpers, em conjunto, definem o tipo de slot no qual a placa ser encaixada. Apesar desta placa SVGA ser de 16 bits, podemos conect-la em slots de 16 ou de 8 bits.

Placas IDEPLUSAssim como ocorre com outros tipos de placas, absolutamente necessrio ter o manual para configurar corretamente os jumpers de uma placa IDEPLUS. Comparando modelos diferentes, constatamos que os jumpers dessas placas so mais ou menos

parecidos, mas no tm os mesmos nomes nem a mesma localizao na placa. Mostraremos aqui dois exemplos para que voc saiba os jumpers que poder encontrar. Placa IDEPLUS VLB Esta uma placa IDEPLUS VLB, indicada no seu manual como DTC 2278S/D LocalBus to IDE and Super I/O Controller (figura 38). Voc encontrar muitas semelhanas entre os jumpers existentes nesta placa e os existentes em outros modelos de placas IDEPLUS VLB. Seus jumpers so os seguintes: Figura 38 Uma placa IDEPLUS VLB.

W5, W6 - Definem o endereo que ser ocupado pela primeira porta serial. O default COM1, mas as placas IDEPLUS tambm permitem configurar esta porta como COM3. A placa do nosso exemplo permite, alm dessas duas opes, configurar esta porta como COM4. Temos ainda uma quarta opo, que a de deixar esta porta desabilitada. W3, W4 - Permitem configurar o endereo da segunda porta serial. O default COM2, mas esta placa ainda permite configur-la como COM4 ou COM3. Podemos ainda deixar esta porta desabilitada. W1, W2 Placas IDEPLUS permitem escolher o endereo da porta paralela, entre 278, 378 e 3BC. Podemos ainda deix-la desabilitada. O default 278. W7 - Este jumper usado para habilitar ou desabilitar a interface para drives de disquetes. A opo default deixar esta interface habilitada.

Figura 39 Parte do manual de uma placa IDEPLUS VLB.

W8 - Game Port - Usado para habilitar ou desabilitar a interface para joystick. Caso o PC no possua uma placa de som, devemos deixar este jumper habilitado. Quando instalamos uma placa de som, podemos desabilitar a interface de joystick existente na placa IDEPLUS, e utilizar a interface existente na placa de som. Em alguns casos, a interface para joystick existente na placa IDEPLUS apresenta problemas de incompatibilidade, dependendo da placa de CPU utilizada. A interface para joystick existente na placa de som menos problemtica, e por isto deve ser dada preferncia ao seu uso. W9 a W16 - Esses jumpers servem para selecionar as interrupes utilizadas pelas interfaces seriais e paralelas. Por default, a COM1 usa a IRQ4, a COM2 usa a IRQ3, e a

LPT1 (porta paralela) usa a IRQ7. Existem entretanto casos em que precisamos fazer um remanejamento de interrupes, visando a instalao de novas placas. A placa IDEPLUS do nosso exemplo permite escolher entre a IRQ3, IRQ4 ou IRQ5 para a primeira porta serial, IRQ3, IRQ4 ou IRQ5 para a segunda porta serial, e entre IRQ7 ou IRQ5 para a porta paralela. W17 - As portas paralelas das antigas placas IDEPLUS operavam exclusivamente no modo SPP (Standard Parallel Port), que era unidirecional, ou seja, eram usadas apenas na transmisso de dados. A placa IDEPLUS do nosso exemplo pode operar no modo bidirecional, no qual dados podem ser transmitidos ou recebidos. Figura 40 Parte do manual de uma placa IDEPLUS VLB.

Placa IDEPLUS ISA Vejamos agora o exemplo de uma placa IDEPLUS ISA (16 bits). Voc poder observar que muitas de suas configuraes so semelhantes s mostradas na placa IDEPLUS VLB do exemplo anterior. Esta placa chamada no seu manual de Multi I/O Plus IDE Card. Seu manual mostrado nas figuras 41 e 42. Os seus conectores so os mesmos existentes em qualquer placa IDEPLUS. So os conectores da interface IDE, da interface para drives, das portas seriais, da porta paralela e da interface de joystick. Todos os jumpers desta placa so aplicados sobre grupos de 3 pinos. Em cada um deles, as configuraes possveis so 1-2 e 2-3. Seus jumpers so os seguintes:

J1 - Usado para habilitar ou desabilitar a interface para drives de disquete (FDD). Por default, esta interface deve ficar habilitada (1-2). J2 - Indica se a interface para drives de disquete ir operar como primria ou secundria. O default primria. J3 - Usado para habilitar (default) ou desabilitar a interface IDE. J4 - Seleciona a interface IDE como primria (default) ou secundria. Desta forma possvel ter duas interfaces IDE, sendo uma primria e outra secundria. Para isto, basta instalar duas placas IDEPLUS. Observe que na placa IDEPLUS cuja interface IDE opera como secundria, as demais interfaces devem ser desabilitadas ou remanejadas para que no entrem em conflito com as interfaces da primeira. Figura 41 Parte do manual de uma placa IDEPLUS ISA.

J5 - Usado para habilitar ou desabilitar a primeira porta serial. Por default, esta porta fica habilitada, e nela conectado o mouse. Existem entretanto casos de instalaes nos quais temos que desabilitar uma ou ambas as interfaces seriais. J6 - Com este jumper selecionamos se a primeira porta serial ir operar como COM1 (default) ou como COM3.

Figura 42 Parte do manual de uma placa IDEPLUS ISA.

J7 - Possui a mesma funo que J5, exceto que se aplica segunda porta serial. Com ele podemos habilitar ou desabilitar a segunda porta. J8 - Indica se a 2a porta serial ir operar como COM2 (default) ou COM4. J12, J13, J14 e J15 Usados para escolher as interrupes usadas pelas portas seriais. Para cada uma delas, as opes so IRQ2, IRQ3, IRQ4 e IRQ5. Por default, a primeira porta deve usar a IRQ4 e a segunda porta deve usar a IRQ3. J9 - Usado para habilitar ou desabilitar a porta paralela. J10 - Indica o endereo a ser usado pela porta paralela. As opes oferecidas por esta placa so 378 e 278, mas existem placas que ainda oferecem 3BC. J11 - Serve para habilitar ou desabilitar a interface para joystick.

Modems, placas de som e placas de redeVoc tambm encontrar jumpers em placas de modem, som e rede antigos, bem como em outros tipos de placas. O entendimento das configuraes depende de conceitos especficos sobre esses dispositivos, portanto deixamos a discusso sobre jumpers para os demais artigos deste site onde estudamos esses assuntos.

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