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Composição química dos fluidos biológicos: Plasma, líquido cefalo- raquídeo, urina Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Bioquímica I - 1º Ano Turma: 1 Seminário Orientado Adriana Sarmento Adriana Martins Adriano Grangeia Adriano Agostinho Alberto Marques Alexandra Dias Alexandre Afonso Alice Longras

Composição química dos fluidos biológicos: Plasma, líquido cefalo-raquídeo , urina

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Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Bioquímica I - 1º Ano Turma: 1 Seminário Orientado. Composição química dos fluidos biológicos: Plasma, líquido cefalo-raquídeo , urina. Adriana Sarmento Adriana Martins Adriano Grangeia - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Composição química dos fluidos biológicos: Plasma, líquido  cefalo-raquídeo , urina

Composição química dos fluidos biológicos:

Plasma, líquido cefalo-raquídeo, urina

Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraBioquímica I - 1º Ano

Turma: 1 Seminário Orientado

Adriana SarmentoAdriana MartinsAdriano GrangeiaAdriano AgostinhoAlberto MarquesAlexandra DiasAlexandre AfonsoAlice Longras

Page 2: Composição química dos fluidos biológicos: Plasma, líquido  cefalo-raquídeo , urina

Plasma Sanguíneo Constituinte g/100ml plasma Origem Significado e FunçãoÁgua 90 Alimentos ; metabolismo

celular.Solvente; envolvido nas reacções celulares.

Proteínas 7 Fígado; linfócitos.

•Fibrinogénio•Albumina •Globulinas

•Coagulação sanguínea•Transporte de substâncias•Osmolaridade•Anticorpos

Glucose 0.08 Alimentos ; fígado. Nutrientes para as células.

Aminoácidos 0.03 Alimentos, tecidos.

Lípidos 0.75 Alimentos; fígado; tecido adiposo.

Hormonas vestígios Glândulas endócrinas. Transporte no sangue até aos tecidos-alvo.

Ureia Ácido úrico Creatina

0.03 Tecidos. Produtos do metabolismo a ser transportados para os rins.

Iões inorgânicos 0.9 Alimentos e outras substâncias armazenadas.

Manter a osmolaridade do sangue, dos líquidos intersticiais e das células ; manter constante a composição do ambiente interno; tampões ; transporte.

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Análise do plasma sanguíneo

• Uma porção de sangue é recolhida para um tubo com anticoagulante que posteriormente se centrifuga de modo a que as células sanguíneas se depositem e o sobrenadante seja o plasma.

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Alterações patológicas associadas ao plasma

• Hipogammaglobulinemia => descida na concentração das imunoglobulinas => perda anormal de proteínas (síndroma nefrótico) ou quebra na produção de imunoglobulinas.

Quebra primária =>falta de anticorpos

• Gammopatias monoclonais => aumento de uma única imunoglobulina => devido ao imunocitoma => clone das células produtoras => aumento de IgG (25% dos casos) e IgA (25%)• Gammopatias policlonais => aumento das imunoglobulinas heterogéneas => estimulação antigénica múltipla em infecções generalizadas

Quebra secundária:-leucemia-indução por drogas

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Volume plasmático Volume globular

Sobrecarga devido a transfusão.

Normal Edema. Sobrecarga de líquido no decurso de uma reanimação.

Normal ou Doença de Vaquez. Insuficiência respiratória crónica.

Volume plasmático Volume globular

Hemorragia recente.

Normal Desidratação.

Normal Hemorragia em via de compensação. Anemias diversas.

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Utilidade do seu estudo para o futuro médico

• Entre as proteínas circulantes no plasma encontram-se enzimas que podem ser específicas do plasma sanguíneo ou que resultaram de algum órgão ou tecido e que passaram para o sangue => enzimologia clínica .

Diagnóstico de diversos estados patológicos e seguir a sua evolução.

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• Líquido orgânico produzido no rim e excretado pelas vias urinárias

• Principal via de eliminação de electrólitos, de água, de hormonas, de produtos de metabolismo e de substâncias anómalas

• Forma de regulação da homeostase e do equilíbrio ácido-base do meio interno

Urina

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Formação da urinaFiltração Produção de um fluído semelhante ao plasma sanguíneo, isento de proteínas e lípidos, com células em quantidades limitadas;

ReabsorçãoRetorno aos capilares de substâncias necessárias aos processos metabólicos (ex: glicose, sódio, fosfatos, bicarbonatos, corpos cetónicos e aminoácidos)

SecreçãoExcreção de substâncias desnecessárias e/ou tóxicas para o organismo (iões de hidrogénio e de potássio, ureia, creatinina, medicamentos e seus metabolitos)

ComposiçãoValores médios

Sódio 3-7 g

Potássio 2-4 g

Cálcio 100-400 mg

Cloro 4-9 g

Ácido úrico 0,35-1 g

Ureia 10-35 g

Creatinina 0,5-2,5 g

Urobilina 0,2-3,5 mg

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Patologias associadas à análise da urina

A análise da urina é uma forma muito comum de diagnóstico médico que é realizado em muitos laboratórios e hospitais. Esta pode revelar muitas doenças, mesmo na ausência de quaisquer sintomas.

Exemplos de doenças detectadas através de análises à urina:

-Pielonefrite-Glomerulonefrite-Diabetes-Insuficiencia Renal Aguda-Insuficiencia Adrenal-Acidose Tubular Renal-Sindrome Nefrítica-Necrose Tubular Aguda-Infecções -Gota

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hematúria, proteinúria, piúria, cilindrúria

Insuficiência Renal Aguda

Algumas outras patologias também podem ser detectadas através de anomalias:•Na cor•No volume•No pH•No odor•Na composição química

Consequência da Insuficiência Renal

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Liquido cefalo-raquídeo (LCR)• Fluído semelhante ao plasma e ao líquido intersticial que banha e circula no encéfalo (mais concretamente no espaço subaracnóide das meninges) e a medula espinal.

• Fluido inodoro e incolor

• Volume total de LCR : 150 ml no adulto ; 10 a 60 ml nos bebés

Funções do líquido

• Nutrição e protecção mecânica do cérebro;• Actua como lubrificante • Elimina substâncias produzidas pelo metabolismo cerebral (resíduos)

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Produção de LCR

É produzido pelas células ependimárias que se encontram nos ventrículos laterais e por células semelhantes no terceiro e quarto ventrículo

Ritmo de Produção 430 a 450 ml/dia Renovado a cada 6 horas (absorção)

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O LCR é composto essencialmente por água, proteínas, glicose, ureia e sais.

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• Concentração normal • Alterações

• Proteínas totais:• Albumina e Globulina

• 0,4 g/L (Albumina) • Hiperproteinorraquia: meningites, doenças neurológicas, hemorragias, tumores,…

• Glicose • 0,5 a 0,7 g/L • Hipoglicorraquia: meningites bacterianas, tuberculosa e fúngica

• Hiperglicorraquia: não possui significado clínico

• Cloro • 690 a 780 mg/L • Hiperclorraquia: meningite, impermeabilidade renal

• Hipoclororraquia: meningite tuberculosa e bacteriana

Patologias associadas à análise do LCR

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Bibliografia e Cibergrafia• STRASINGER, Susan K, Uroanálise e Fluidos Biológicos, São Paulo, SP: Editorial Médica Panamericana, 2a edição, 1991• HENRY, John B, (ed). Clinical Diagnosis & Management by Laboratory Methods. USA: Saunders, 20th Edition, 2001• TIETZ, Norbert W (ed), Clinical Guide to Laboratory Tests, USA: Saunders, Third Edition, 1995 • BURTIS C.A., Ashwood E.R (ed). Tietz Textbook of Clinical Chemistry. USA: Saunders, 2nd Edition, 1994• ROZMAN, Farreras, Medicina Interna, Editorial Marlin, Espanha, 1985• FAUCI, BRAUNWALD, ISSELBACHER, WILSON, MARTIN, KASPER, HAUSER, LONGO; Harrison medicina Interna, 1998, McGraw-Hill

http://coursejournal_medicina.blogs.sapo.pt/2007/10/ http://www.cerebromente.org.br/n02/fundamentos/circulation.htm http://www.mhhe.com/maderap5http://www.pubmed.comhttp://www.abcsaude.br