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Com o foco no controle de plantas daninhas e … do Milho Tiguera RR_site.pdfGT Produção Milho • Controle de gramíneas perenes e anuais em pós-emergência. • Seletivos às

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Com o foco no controle de plantas daninhas e lagartas, as culturas

geneticamente modificadas têm ganhado espaço na preferência do

produtor rural, pela redução nos custos de produção, comodidade e

boas respostas em produtividade. No entanto, quando o assunto é o

milho RR, uma preocupação cerca as discussões técnicas com relação

ao controle do milho RR voluntário ou tiguera que poderá infestar a

lavoura de soja subsequente.

Devemos lembrar que o manejo integrado de plantas daninhas na

cultura da soja compreende não só o controle de espécies

normalmente identificadas como daninhas, mas também o controle de

plantas voluntárias de culturas anteriores, conhecidas como tigueras,

que eventualmente podem ocorrer durante o ciclo da cultura.

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Um dos grandes benefícios que as tecnologias Roundup Ready® trazem para as culturas é o manejo eficiente das plantas daninhas, reduzindo o risco de perda de potencial produtivo em razão da matocompetição e apresentando seletividade à aplicação em pós-emergência do herbicida glifosato, sem provocar estrago à cultura. Na lavoura de soja convencional (sem a tecnologia Roundup Ready®) o controle do milho tiguera e das plantas daninhas de folhas estreitas sempre foi realizado utilizando herbicida de ação graminicida (inibidores da ACCase). O produtor estava acostumado e era uma operação relativamente simples. Porém, com a rápida adoção da soja Roundup Ready®, o produtor passou a utilizar somente o glifosato em pós-emergência da cultura para controle das plantas daninhas e consequentemente do milho tiguera.

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• Controle de gramíneas perenes e anuais em pós-emergência.

• Seletivos às culturas dicotiledôneas como a soja e algodão.

• Herbicidas Sistêmicos.

• Algumas dicas para o correto funcionamento dos graminicidas: − Chuvas ocorridas entre 1 a 2 horas após a aplicação não afetam a

eficácia;

− As plantas daninhas devem apresentar alto vigor vegetativo;

− Evitar períodos de estiagem, horas de muito calor e UR <60%;

− Baixa atividade no solo ou nula, no entanto, deve-se respeitar: Intervalo entre aplicação dos graminicidas e o plantio de trigo ou milho de 7 dias para os herbicidas dims (clethodim) e 15 dias para os fops (haloxyfop).

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• Antagonismo com latifolicidas: − Intervalo de 7 dias entre aplicações dos graminicidas com

imazetapyr (ALS) e de 3 dias com os protoxs.

• Precisam de adjuvantes: − Utilizar 0,5% v/v de óleo mineral (Consultar bula);

− Utilizar o óleo recomendado pelo fabricante.

• Sintomas:

− Descoloração e arroxeamento, parada de crescimento, necrosamento na base das folhas e murcha da planta.

• Velocidade de Controle: − Morte em 1 a 3 semanas após a aplicação.

Morte dos pontos de crescimento

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Quais herbicidas podemos escolher para fazer o manejo das plantas voluntárias de Milho RR?

Ingrediente ativo Nome Comercial Dose (L/ha)

Clethodim Select/Poker (240) 0,35 a 0,45

Tepraloxydim Aramo (200) 0,375 a 0,5

Haloxitope-p.metílico Verdict R (120) 0,4 a 0,5

Fluazifope-p-butílico Fusilade EW (250) 0,5 a 0,75

Quizalofope-p-tefuril Panter EC (120) 0,6 a 1,0

Principais momentos de manejo das plantas tigueras de milho:

Opção A Opção B

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• Comunicar, no momento da venda do produto, a necessidade de

fazer o manejo das plantas voluntárias;

• Fazer constantemente o monitoramento da área para indicar o

momento apropriado do manejo das plantas voluntárias de milho;

• Respeitar as normas de coexistência;

• Fortalecer as recomendações de implementação, condução e

colheita da cultura do milho para evitar problemas com plantas

voluntárias;

• Fazer o manejo das plantas voluntárias considerando os programas de

manejo, utilizando diferentes herbicidas, aplicados no momento, dose

e adjuvantes corretos;

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• Os herbicidas do grupo dos graminicidas são a principal ferramenta

de manejo das plantas voluntárias;

• Realizar o controle das plantas voluntárias até o V3/V4 para obter

controles consistentes;

• Evitar a matocompetição com a cultura subsequente;

• Fazer o manejo de plantas v oluntárias em função do sistema de

produção (Sistema Roudup Ready plus).

Mesmo diante de todas as questões em debate, as vantagens de se cultivar o milho toleranteao glifosato são muito maiores do que as restrições (excelente controle de plantas daninhas, flexibilidade com a adubação nitrogenada, possibilidade de aplicação sequencial para controle de escapes ou ervas de difícil controle, menor fitotoxicidade ao milho e maior produtividade). O que vai fazer diferença nesse contexto é o preparo do agricultor, do agrônomo, do técnico, entre outros. Quando mais planejada a sua atividade estiver, melhores serão os resultados. E isso vale não só para o cultivo de milho RR, mas para todas as atividades que o produtor conduz no seu dia a dia. O homem do campo ganha ao usar a tecnologia de forma adequada. Referências Bibliográficas: POWLES, S.B.; PRESTON, C.; BRYAN, I.B.; JUTSUM, A.R. Herbicide resistance: Impact and management. Advances in Agronomy, v.58, p.57-93, 1997.

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